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Dinâmica de Grupo Profª: Daniela Campos Bahia Moscon [email protected] Dinâmica de Grupo As contribuições de Kurt Lewin

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Dinâmica de Grupo

Profª: Daniela Campos Bahia Moscon

[email protected]

Dinâmica de Grupo –As contribuições de Kurt

Lewin

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Nasceu em 1890 na Prússia;

Seu interesse pela psicologiaapareceu gradualmente(inicialmente estudouquímica e física e depoisfilosofia);

Começa a atuar em 1914 naUniversidade de Berlim masserá convocado para aguerra;

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Retorna às suas atividades acadêmicas em 1921 ondefica até a tomada pelos nazistas em 1933;

Exilado, vai ensinar na Universidade de Stanford(Califórnia) e depois outras Universidades Americanas;

O termo “dinâmica de grupo’ aparece pela primeira vezem um artigo, no qual Lewin estuda as relações entre ateoria e a prática em psicologia social.

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Em 1945 funda um centro de pesquisas em dinâmica degrupos: Research center for group dynamics.

De 1939 a 1947 redireciona seus estudos da psicologiaindividual para a psicologia dos grupos que seja aomesmo tempo dinâmica e guestáltica, isto é, articulada edefinida por referência constante ao meio social no qualse formam, integram-se, gravitam ou se desintegram osgrupos;

Morreu prematuramente, em 1947, aos 56 anos;

Para Lewin suas descobertas constituiam hipóteses detrabalho a explorar;

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Principais contribuições de Lewin à psicologia social

Ocorreu uma diversificação de

interesses das ciências sociais

Desenvolvimento dos estudos de

comportamento de grupo: psicologia coletiva (macro-

grupos) e dinâmica de grupo (micro-

grupos.

Distinção entre sócio-grupos e psico-grupos

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O QUE SÃO GRUPOS ( características):

Tipos de metas a serem

atingidas

Tarefa sócio-grupo

Sociaispsico-grupo

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Somente por etapas Lewin chegará a definir o que são adinâmica e a gênese dos grupos;

Através dos estudos das minorias, ele começou aquestionar as teorias e as metodologias tradicionais daPsicologia Social;

Ao final destes estudos ele chegou a duas conclusõesmetodológicas:

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Os reflexos e as atitudes dos grupos minoritários não se

tornam inteligíveis senão em referência ao contexto

sócio-cultural em que se inscrevem

Para ser válida, toda exploração científica de problemas

relativos ao campo da psicologia das relações

intergrupais deve operar-se em constante referência à

sociedade global na qual esses fenômenos de grupo se

inscrevem, isto é, em referência às interações e às

interdependências que toda minoria estabelece

forçosamente com a maioria pela qual é discriminada.

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As realidades sociais são sempre multidimensionais e,

por conta disso, a pesquisa de laboratório se mostra

inadequada.

Para abordar e interpretar cientificamente fenômenos

desta magnitude, e desta complexidade, somente uma

aproximação complementar de todas as ciências do

social ofereceria alguma possibilidade de identificar

corretamente as constantes e variáveis em causa.

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Dois objetivos indissociáveis para todas as pesquisas em ciências sociais, que se fundem e se complementam

Não há diagnóstico de uma situação social concreta sem

a exploração da dinâmica própria do grupo implicado

por ela

A dinâmica própria de um grupo não se revelará realmente senão ao

pesquisador que conseguido assimilar todos os dados

concretos da vida deste grupo

A pesquisa em Psicologia Social deve originar-se a partir de uma

situação social concreta a modificar e deve inspirar-se

constantemente nas transformações que surgem durante e sob a

influência da pesquisa.

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Para Lewin os fenômenos sociais não podem serobservados do exterior; o pesquisador precisa participardo seu devir;

Não se revela, senão ao pesquisador disposto a engajar-se em sua marcha – assumir o papel constante departicipante e observador.

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Campo Social

:

É uma totalidade dinâmica constituída por entidades sociais

coexistentes, não necessariamente integradas entre si – é a

distribuição de forças em todo o campo que determinará o

comportamento social.

Podem coexistir no mesmo campo social grupos, sub-grupos ou

indivíduos separados por barreiras sociais ou ligados por redes de

comunicações.

O campo social é uma gestalt – um todo irredutível, onde não

podemos supor a dinâmica dos laços do grupo a partir da análise

dos subgrupos.

Assim como o indivíduo em seu ambiente formam o campo

psicológico, o grupo e seu ambiente formam o campo social.

O campo social é um instrumento indispensável para a análise da

vida no grupo.

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Hipóteses sobre os grupos:

O grupo constitui o terreno sobre o qual o indivíduose mantém;

O grupo é para o indivíduo um instrumento;

O grupo é uma realidade da qual o indivíduo fazparte, mesmo aqueles que se sentem ignorados,isolados ou rejeitados – a dinâmica do grupo temsempre um impacto social sobre os indivíduos queo constituem;

O grupo é para o indivíduo um dos elementosdeterminantes de seu espaço vital (onde sedesenvolve a existência de um indivíduo).

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A influência de cada grupo que o indivíduo pertencesobre o comportamento do indivíduo depende dasituação, do momento, o que caracteriza a atmosferado grupo.

O seu grau de concordância com os objetivos do grupopode variar. Quanto mais o indivíduo concorda com osvalores do grupo, mais ele adquire valência positiva emrelação a esse grupo;

Se a valência negativa for muito forte, o indivíduoprecisa locomover-se para outro grupo;

Essa locomoção é sempre geradora de conflitos.

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O grupo não é, portanto, uma realidade estática – éum processo em desenvolvimento chamado quase-estacionário;

Só poderia ser observado no contexto dos pequenosgrupos (face-to-face groups), cuja configuraçãodeveria ser tal que permitisse a seus participantesexistirem psicologicamente uns para os outros e seencontrarem em uma situação de interdependência einteração possível no decurso da experiência.

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Elementos fundamentais

para a sobrevivência de um grupo:

Existência

InterdependênciaContemporaneidade

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Dava grande importância a existência da autencidadena comunicação que pode ser considerada como a raizdos trabalhos de sensibilização atualmente realizados;

Para ele, a existência de bloqueios cria “zonas desilêncio” que comprometiam a comunicação e,consequentemente, a realização da tarefa;

Foi a primeira vez em que um grupo de pessoasimplicadas na realização de uma tarefa centroudiscussões acerca dos seus processos de troca;

Para ele a autentidade se dá por aprendizagem, não éum dom inato.

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Esquemas de aprendizagem – os T-Groups:

Os grupos se reuniam e admitiam a presença deobservadores de outros grupos;

Cada grupo de discussão com seu respectivoobservador foi denominado basic skill traininggroup (BSTG);

Após a morte de Lewin, esses grupos desensibilização passaram a se chamar T-Groups (quedepois virou grupo-F);

Os coordenadores desses grupos devem funcionarcomo catalisadores do processo grupal.

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Dinâmica de Grupo

•Osório, Luiz Carlos (2003). Psicologia Grupal: uma novadisciplina para o advento de uma era. Porto Alegre:ARTMED.

•Mailhot, G.B. (1998). Dinâmica e Gênese dos Grupos:atualidades das descobertas de Kurt Lewin. São Paulo:Duas Cidades.

•Minicucci, A. (2007). Dinâmica de Grupo: teorias esistemas. São Paulo: Atlas.

- BIBLIOGRAFIA