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AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA PANDEMIA CAUSADA PELA COVID-19 NOS PROCESSOS DE TRABALHO DOS TRIBUNAIS

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA PANDEMIA CAUSADA PELA...Gabriela Moreira de Azevedo Soares Gabriela Teixeira da Cunha Lobo Igor Tadeu Viana Stemler Departamento de Pesquisas Judiciárias

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AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA PANDEMIA CAUSADA PELA COVID-19 NOS PROCESSOS DE

TRABALHO DOS TRIBUNAIS

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Brasília, 2020.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

PresidenteMinistro José Antonio Dias Toffoli

Corregedor Nacional de JustiçaMinistro Humberto Eustáquio Soares Martins

ConselheirosMinistro Emmanoel Pereira

Luiz Fernando Tomasi KeppenRubens de Mendonça Canuto Neto

Tânia Regina Silva ReckziegelMário Augusto Figueiredo de Lacerda Guerreiro

Candice Lavocat Galvão JobimFlávia Moreira Guimarães Pessoa

Maria Cristiana Simões Amorim ZiouvaIvana Farina Navarrete Pena

Marcos Vinícius Jardim Rodrigues André Luis Guimarães Godinho

Maria Tereza Uille Gomes Henrique de Almeida Ávila

Secretário-GeralCarlos Vieira von Adamek

Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica

Secretário EspecialRichard Pae Kim

Juízes AuxiliaresCarl Olav Smith

Dayse Starling MottaLívia Cristina Marques Peres

Diretor-GeralJohaness Eck

2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

SAF SUL Quadra 2 Lotes 5/6 – CEP: 70.070-600Endereço eletrônico: www.cnj.jus.br

C755i Conselho Nacional de Justiça

Avaliação dos impactos da pandemia causada pela covid-19 nos processos de trabalho dos tribunais / Conselho Nacional de Justiça – Brasília: CNJ, 2020.

37 f.

1. COVID-19, Brasil. 2. Pandemia, Brasil. 3. Poder Judiciário, diagnóstico. I. Título.

CDD: 340

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AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DA PANDEMIA CAUSADA PELA COVID-19 NOS PROCESSOS DE

TRABALHO DOS TRIBUNAIS

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Grupo de Trabalho instituído pelaPortaria CNJ n. 74, de 06 de maio de 2020.

CoordenadorConselheiro Luiz Fernando Tomasi Keppen

IntegrantesConselheira Candice Lavocat Galvão Jobim

Conselheira Maria Tereza Uille GomesJuiz Richard Pae KimJuiz Carl Olav Smith

Camila da Silva BarreiroFabiana Andrade Gomes e Silva

Gabriela Moreira de Azevedo SoaresGabriela Teixeira da Cunha Lobo

Igor Tadeu Viana Stemler

Departamento de Pesquisas Judiciárias

Diretora Executiva Gabriela de Azevedo Soares

Diretor de ProjetosIgor Caires Machado

Diretor TécnicoIgor Guimarães Pedreira

PesquisadoresDanielly Queirós

Elisa ColaresIgor Stemler

Isabely Fontana da Mota

EstatísticosFilipe PereiraDavi Borges

Jaqueline Barbão

Apoio à PesquisaAlexander Monteiro

Cristianna BittencourtPâmela Tieme Aoyama

Pedro AmorimRicardo Marques

Thatiane Rosa

RevisoraMarlene Bezerra

Estagiário Rodrigo Ortega Tierno

Departamento de Gestão Estratégica

DiretoraFabiana Andrade Gomes e Silva

AssessorasCristina de Oliveira Winckler

Thaislana Marina Lima dos Santos

Secretaria de Comunicação Social

Secretário de Comunicação Social Rodrigo Farhat

Projeto gráficoLaianny Mangabeira

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................7

2. RESULTADOS...............................................................................................................................................................9

2.1 Gestão Administrativa........................................................................................................................................9

2.2 Gestão processual e atendimento ao público..............................................................................................23

2.3 Percepções sobre impactos e dificuldades em razão da pandemia.......................................................27

3. CONCLUSÃO..............................................................................................................................................................32

ANEXO – Lista de Figuras e de Tabelas....................................................................................................................33

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1. INTRODUÇÃO

Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII)1. No dia 11 de março de 2020, a OMS declarou que a covid-19 tornou-se uma pandemia2.

A primeira normativa a alertar toda a população brasileira acerca de emergência de saúde pública nacional em decorrência de infecção humana pelo novo coronavírus foi promulgada em 3 de fevereiro de 2020, com a publicação, pelo Ministério da Saúde, da Portaria n. 188/20203. Em 11 de março de 2020, o Ministério da Saúde publicou a Portaria n. 3564, a qual dispunha, entre outras ações, sobre as medidas para enfrentamento da pandemia de covid-19.

O Conselho Nacional de Justiça, por sua vez, tomou providências sobre o assunto a partir da Portaria n. 52, de 12 de março de 20205, na qual são estabelecidas medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus – covid-19. Tal portaria foi seguida de uma série de outros atos relativos ao acompanhamento, à regulamentação e à supervisão das medidas de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus tomadas pelos tribunais brasileiros, conforme Portaria CNJ n. 53, de 16 de março de 20206; ao estabelecimento de regime de plantão extraordinário para uniformizar o funcionamento dos serviços judiciários, com o objetivo de prevenir o contágio pela covid-19 e garantir o acesso à justiça nesse período emergencial (Resolução CNJ n. 313, de 19 de março de 20207); à realização de perícias em meios eletrônicos ou virtuais em ações em que se discutem benefícios assistenciais ou previdenciários por incapacidade, enquanto durarem os efeitos da crise ocasionada pela pandemia (Resolução CNJ n. 317, de 30 de abril de 20208); à adoção de medidas de urgência, durante a pandemia, para a proteção da integridade física, psíquica e da vida de vítimas de violência doméstica e familiar contra a mulher (Recomendação CNJ n. 67, de 17 de junho de 20209), dentre tantas outras.

Para abrigar todas as iniciativas do CNJ desde o início da pandemia, foi criada uma página na internet com a consolidação das normativas, notícias, painéis públicos e atendimento ao cidadão. A página, acessível em www.cnj.jus.br/coronavirus, abriga 53 atos normativos10 para orientação e organização do trabalho no âmbito do Poder Judiciário no cenário de pandemia:

• 28 atos normativos da Presidência do CNJ, sendo 8 Resoluções, 8 Recomendações, 11 Portarias e 1 Nota técnica;• 22 atos normativos da Corregedoria Nacional de Justiça, sendo 10 Provimentos, 2 Recomendações, 9 Portarias e 1 Orientação; e• 3 Portarias da Diretoria-Geral.

A página também fornece ampla transparência das atividades do Judiciário no período da pandemia, com painéis e relatórios sobre os assuntos:

1. Declaração da OMS, disponível em: https://nacoesunidas.org/oms-declara-coronavirus-emergencia-de-saude-publica-internacional/

2. Declaração da OMS, disponível em: https://news.un.org/pt/story/2020/03/1706881

3. Portaria MS n. 188/2020, disponível em: http://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-188-de-3-de-fevereiro-de-2020-241408388

4. Portaria MS n. 356/2020, disponível em: http://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-356-de-11-de-marco-de-2020-247538346

5. Portaria CNJ n. 52/2020, disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/3231

6. Portaria CNJ n. 53/2020, disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/3241

7. Resolução CNJ n. 313/2020, disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/3249

8. Resolução CNJ n. 317/2020, disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/3302

9. Recomendação CNJ n. 67/2020, disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2020/06/Recomendacao67-2020_17062020_DJE190_19062020.pdf

10. Situação em 9 de agosto de 2020.

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• Estatísticas de utilização da Plataforma Emergencial de Videoconferência para Atos Processuais – Cisco Webex;• Estatísticas da produtividade semanal, com número de sentenças, despachos, decisões e valores destinados ao combate à pandemia, decorrentes do cumprimento de penas de prestação pecuniária;• Ações judiciais com assunto “covid” no Poder Judiciário;• Situação dos municípios, indicando se os prazos processais estão suspensos ou fluindo normalmente para os processos físicos e eletrônicos; • Contaminações, óbitos e situação no sistema prisional e socioeducativo; e• Processos no CNJ sobre o assunto “covid”.

Assim, considerando os esforços para manter as funções do Poder Judiciário em atividade, monitorar suas tarefas e dar suporte aos tribunais de todo o Brasil, foi criado um Grupo de Trabalho (GT) para avaliar os impactos da covid-19 no cumprimento das metas nacionais do Poder Judiciário. O grupo foi instituído por meio da Portaria CNJ n. 74, de 6 de maio de 202011.

O GT considerou pertinente solicitar informações a todos os tribunais, exceto os pertencentes à Justiça Eleitoral, acerca dos impactos da pandemia causada pela covid-19 em suas atividades. Um questionário, dividido em três blocos, foi encaminhado no período de 4 a 19 de junho, considerando os aspectos da gestão administrativa, gestão processual e atendimento ao público e percepções sobre os impactos e dificuldades encontradas na pandemia. O questionário aplicado pode ser consultado no link https://www.cnj.jus.br/formularios/avaliacao-impacto-covid-19-no-trabalho-dos-tribunais/.

Dessa forma, no bloco da gestão administrativa, as questões eram voltadas ao cumprimento das normativas criadas em razão da pandemia; controle e mensuração de produtividade; regime de trabalho dos servidores; formas de acesso às redes virtuais dos tribunais; plataformas para realização de atividades, como videoconferências; equipamentos e ferramentas utilizados pelos servidores e magistrados; gestão de contratos e de Tecnologia da Informação; acompanhamento das metas nacionais e das estatísticas sobre dados processuais do tribunal. Já no bloco referente à gestão processual, as perguntas estavam dirigidas às quantidades de processos pendentes e de processos que tramitam eletronicamente; e no último bloco, relativo às percepções de impactos e dificuldades em razão da pandemia, as questões eram sobre orçamento e possibilidades de implementação de medidas adicionais de que o CNJ poderia valer-se para apoiar os tribunais.

11 Portaria CNJ n. 74/2020, disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2020/05/Portaria74_2020-GTMetasNacionais-DJ127.pdf

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2. RESULTADOS

Apresentam-se a seguir as informações prestadas pelos 62 tribunais que participaram da pesquisa: Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Superior Tribunal Militar (STM), 27 Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, 5 Tribunais Regionais Federais, 24 Tribunais Regionais do Trabalho e 3 Tribunais de Justiça Militar acerca dos impactos da covid-19 nos processos de trabalho dos tribunais.

2.1 Gestão Administrativa

Este bloco está relacionado ao impacto na gestão administrativa dos tribunais devido à pandemia da covid-19. O objetivo deste bloco é identificar como o tribunal reagiu após a pandemia, por exemplo, qual o regime de trabalho dos servidores, se é possível acessar aos sistemas dos tribunais, se há disponibilização de equipamentos e mobiliários, entre outras medidas.

A Figura 1 demonstra que 98% dos tribunais que responderam à pesquisa editaram normas para regulamentação do trabalho remoto durante a pandemia, apenas um tribunal não editou norma regulamentadora: TJM-MG.

Figura 1 - Percentual de tribunais que editaram normativas internas para regulamentação do trabalho remoto durante a pandemia

Não: 1

Sim: 61

2%

98%

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Verifica-se, nos dados da Figura 2, que 64% das normativas não estabeleceram critérios de mensuração ou controle de produtividade. Dos 36% dos órgãos que regulamentaram uma forma de mensuração/controle de produtividade, 23% determinou a obrigatoriedade para todos os magistrados e servidores do órgão; em 10% a normativa estabelecida foi aplicada apenas para servidores e em 3% a normativa estabeleceu obrigatoriedade para magistrados e servidores da área judiciária.

Figura 2 – Alcance das normativas implementadas pelos órgãos em relação à mensuração e controle da produtividade de magistrados e servidores

26

14

39

3%10%

23%

64%

Legenda

A normativa estabelece a obrigatoriedade para os magistrados e servidores que atuam na área judiciária

A normativa estabelece a obrigatoriedade para os servidores, mas não para os magistrados

A normativa estabelece a obrigatoriedade para todos os magistrados e servidores do órgão

A normativa não estabelece critérios de mensuração/controle da produtividade

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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Com relação aos tribunais que regulamentaram mensuração/controle da produtividade, a Justiça Estadual e a Justiça Federal apresentam índice de cerca 40% dos tribunais respondentes. Na Justiça do Trabalho, foram 29% dos respondentes; na Justiça Militar 50% dos respondentes e nos Tribunais Superiores 33% dos respondentes.

Destaca-se a Justiça Estadual, que apresentou maior número de tribunais com alguma forma de obrigatoriedade de controle/mensuração a todos os magistrados e servidores, correspondendo a 33% do segmento de justiça, conforme Figura 3.

Figura 3 – Alcance das normativas implementadas pelos órgãos em relação à mensuração e controle da produtividade de magistrados e servidores, por segmento de justiça

11

9

16

4%4%33%

59%

1 150% 50%

1

2

33%

67%

1

13

20%

20% 60%

3

4

17

12%

17%

71%

Legenda

A normativa estabelece a obrigatoriedade para os magistrados e servidores que atuam na área judiciária

A normativa estabelece a obrigatoriedade para os servidores, mas não para os magistrados

A normativa estabelece a obrigatoriedade para todos os magistrados e servidores do órgão

A normativa não estabelece critérios de mensuração/controle da produtividade

Estadual Federal Tribunais Superiores

Militar Trabalho

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Com relação à forma de controle da produtividade (Figura 4), a maior parte dos respondentes, 61%, definiu que cabe ao gestor de cada unidade fazer esse controle, sem obrigatoriedade de apresentar relatórios. Dos tribunais participantes, 26% informaram que o gestor da unidade faz o controle em relatórios automáticos emitidos pelo sistema.

Dos 31% dos participantes que indicaram outras formas de controle, cabe destacar algumas indicadas pelos tribunais: extração de relatórios de diferentes sistemas; controle híbrido entre relatórios extraídos de sistemas e relatórios definidos pelo gestor; acompanhamento por painéis eletrônicos; elaboração de planos de trabalho.

Figura 4 – Formas de controle da produtividade no período de trabalho remoto

38 (61%)

5 (8%)

6 (10%)

16 (26%)

19 (31%)

Cabe ao gestor de cada unidade fazer o controle da produtividade, não sendo obrigatório apresentar relatórios

O gestor da unidade faz o controle da produtividade e envia relatórios periódicos, em padrão predefinido pelo

tribunal, e os remete para um setor que centraliza as informações

O gestor da unidade faz o controle da produtividade em relatórios periódicos, em padrão definido por ele, e os remete

para um setor que centraliza as informações

O gestor da unidade faz o controle da produtividade por meio

de relatórios automáticos emitidos pelo sistema

Outras formas

0 20 40 60Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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11

De acordo com as respostas, apenas 5% da força de trabalho dos tribunais participantes desta pesquisa estavam em regime de trabalho remoto antes da pandemia do coronavírus. Após o início da pandemia, 79% dos servidores teve o regime de trabalho alterado para remoto, somando então 84% da força de trabalho12.

Ainda, estão exercendo suas atividades de forma presencial em sistema de rodízio 10% da força de trabalho dos tribunais participantes; e somente 6% do total estão com as atividades suspensas em razão da incompatibilidade com o regime de trabalho remoto.

O resultado desmembrado por segmento de justiça é apresentado graficamente na Figura 5.

Figura 5 – Regime de trabalho adotado para os servidores do Poder Judiciário

12. Somam-se os servidores do quadro efetivo, cedidos ou requisitados para o tribunal, ou comissionados sem vínculo.

10.023

157.077

19.747

11.4365%

79%

10%

6%

Servidores

Estão atualmente em regime de trabalho remoto

Estão com as atividades suspensas em razão de incompatibilidade com o regime de trabalho remoto

Estão exercendo suas atividades de forma presencial em sistema de rodízio

Estavam em regime de trabalho remoto antes da pandemiado coronavírus

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Depreende-se dos gráficos da Figura 6, que apenas a Justiça Militar não possuía força de trabalho em regime de trabalho remoto previamente à pandemia, entretanto 83% de seus servidores se encontram atualmente nesse regime e 17% em forma presencial no sistema de rodízio.

A Justiça Estadual apresentou percentual de 78% dos seus servidores em regime de trabalho remoto, 12% em revezamento na forma presencial em sistema de rodízio e 7% com atividades suspensas devido à incompatibilidade de suas funções com trabalho remoto.

A Justiça Federal apresentou índice de 81% de servidores em regime de trabalho remoto e 8% de forma presencial em sistema de rodízio, apenas 1% com atividades suspensas em razão da incompatibilidade de atividades.

A Justiça do Trabalho também possui 81% dos seus servidores em regime de teletrabalho após a pandemia, 5% em sistema de revezamento presencial e 3% dos servidores com atividades suspensas devido à incompatibilidade com o trabalho remoto.

Com relação aos Tribunais Superiores, 82% dos servidores estão em regime de trabalho remoto, 10 % no sistema de rodízio presencial e apenas 1% com suas atividades suspensas em decorrência da incompatibilidade com o regime de trabalho remoto.

Verifica-se que todos os segmentos de justiça buscaram alocar a maioria dos servidores em regime de trabalho remoto no período da pandemia.

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12

3.614

106.217

15.66010.172 3%

78%

12%7%

389

80

83%

17%

346

4.686

58471

6%

82%

10%1%

1.873

16.437

1.599

2739%

81%

8%

1%4.190

29.348

1.824

92012%

81%

5%

3%

Servidores

Em razão de incompatibilidade com o regime de trabalho remoto

Estão atualmente em regime de trabalho remoto

Estão exercendo suas atividades de forma presencial em sistema de rodízio

Estavam em regime de trabalho remoto antes da pandemia do coronavírus

Estadual Federal MilitarTribunais Superiores

Trabalho

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

De acordo com o gráfico da Figura 7, a maioria dos tribunais, 97% dos participantes desta pesquisa, disponibilizaram acesso à Virtual Private Network – VPN para seus colaboradores em regime de trabalho remoto. A VPN possibilita o acesso aos sistemas e rede do órgão.

Destaca-se que dos tribunais que disponibilizaram VPN aos colaboradores, 60% disponibilizaram para todos os seus colaboradores e 37% informaram a necessidade de protocolo prévio para autorização do acesso em razão da limitação do número de VPNs.

Figura 7 – Disponibilidade de acesso à VPN (Virtual Private Network) aos colaboradores em regime de trabalho

2

23

37

3%

37%

60%

Legenda

Não

Sim, mas em razão de limitação no número de VPNs, somente mediante protocolos prévios (autorização da chefia imediata ou formalização no SEI etc.)

Sim, para todos os colaboradores em trabalho remoto

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

A Figura 8 apresenta o mesmo resultado da figura anterior com distribuição por segmento de justiça. Com destaque para a Justiça do Trabalho, na qual 67% dos seus tribunais disponibilizaram VPN para todos os colaboradores, 29% disponibilizaram mediante um protocolo (em razão de limite de números de VPN) e apenas um tribunal (4%) não disponibilizou VPN para seus colaboradores.

Todos os tribunais da Justiça Federal disponibilizaram VPN para o regime de trabalho remoto, sendo que dois TRFs somente mediante protocolo prévio.

Na Justiça Estadual, 63% dos tribunais informaram disponibilizar VPN para todos os colaboradores, 33% disponibilizaram mediante protocolo prévio e somente um tribunal (4%) não disponibilizou VPN para seus colaboradores.

Figura 6 – Regime de trabalho adotado para os servidores do Poder Judiciário por segmento de justiça

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Na Justiça Militar, os três tribunais disponibilizaram VPN para todos os colaboradores.

Com relação aos Tribunais Superiores, um disponibiliza VPN para todos os colaboradores e dois mediante protocolo prévio .

Figura 8 – Disponibilidade de acesso VPN aos colaboradores em regime de trabalho remoto, por segmento de justiça

1

9

17

4%

33%63%

3

100%

2

1

67%

33%2

3

40%60%

1

7

16

4%

29%67%

Legenda

Não Sim, mas em razão de limitação no número de VPNs, somente mediante protocolos prévios (autorização da chefia imediata ou formalização no SEI etc.)

Sim, para todos os colaboradores em trabalho remoto

Estadual Federal Militar Trabalho TribunaisSuperiores

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

A Figura 9 demonstra quais as ferramentas de tecnologia digital disponibilizadas aos servidores/colaboradores para realização do trabalho em regime remoto.

Cumpre destacar que os percentuais somam número maior a 100%, uma vez que os participantes puderam escolher mais de uma opção.

Posto isso, verifica-se que a ferramenta com maior disponibilização pelos tribunais foi a VPN para acesso à rede de pastas do órgão, disponibilizada por 89% dos tribunais; seguida do acesso externo à intranet, disponibilizada por 85% dos participantes; a VPN para acesso à máquina foi a terceira ferramenta mais disponibilizada, por 82% dos órgãos. O armazenamento de arquivos em nuvem é disponibilizado por 65% dos tribunais e as ferramentas de gestão trabalho (Microsoft Teams, Slack, Asana, Atlassian, entre outras) por 61% dos tribunais.

Figura 9 – Ferramentas de tecnologia digital disponibilizadas aos colaboradoresem apoio à realização do trabalho remoto

53 (85%)

40 (65%)

38 (61%)

51 (82%)

55 (89%)

Acesso externo à intranet

Armazenamento de arquivos em nuvem

Ferramenta de gestão de trabalho

VPN para acesso à máquina

VPN para acesso à rede de pastas

0 20 40 60Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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No que tange às condições de acesso à VPN (Figura 10), destaca-se que 47% dos tribunais consideraram o acesso bom e sem necessidade de fazer melhorias; 41% dos participantes indicaram o acesso à VPN como bom, mas com necessidade de fazer melhorias. Apenas 2% dos tribunais relataram lentidão e instabilidade (queda de sistema) nas condições de acesso à VPN.

Figura 10 – Condições de acesso à VPN

28

24

412

47%

41%

7%2%

3%

Legenda

O acesso está bom e não foi preciso fazer melhorias na rede

O acesso está bom, mas foi preciso fazer melhorias na rede

Sim, está instável, mas não apresenta lentidão

Sim, lentidão e instabilidade (queda de sistema)

Sim, lentidão, mas está estável

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Com relação às plataformas recomendadas pelos tribunais para realização de videoconferência, o resultado é apresentado na Figura 11. Estão inclusas as reuniões, audiências, sessões de julgamento e outras atividades. Importante frisar que os participantes puderam escolher mais de uma opção.

A ferramenta mais recomendada pelos tribunais foi a plataforma emergencial de atos processuais do CNJ – Cisco Webex, por 55% dos participantes; seguida pelo Google Meet, indicada por 40% dos participantes; Teams e Zoom receberam respectivamente 19% e 18% de recomendações e o Skype 3%.

Dentre os participantes, 11% recomendaram a própria plataforma desenvolvida pelo tribunal e apenas 1 tribunal (2%) informou não haver recomendação, ficando a escolha da plataforma à cargo dos colaboradores.

Ainda, 24% informaram a utilização de outras plataformas, como Lifesize, Jitsi, Zimbra, 2Meet, Polycom, WhatsApp, Oversee, Avaya Equinox, Openrainbow, Trueconf e Avaya.

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Figura 11 – Plataformas recomendadas pelo tribunal para realização de videoconferências

25 (40%)

1 (2%)

15 (24%)

34 (55%)

7 (11%)

2 (3%)

12 (19%)

11 (18%)

Google Meet

Não há recomendação, e a escolha fica à cargo dos colaboradores

Outros

Plataforma emergencial de atos processuais do CNJ – Cisco Webex

Plataforma própria desenvolvida pelo tribunal

Skype

Teams

Zoom

0 10 20 30 40

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Outra questão importante é a disponibilização de equipamentos para uso dos colaboradores em regime de trabalho remoto (Figura 12). Nesse item foi permitido aos tribunais marcarem mais de uma opção.

Com relação aos equipamentos, 73% dos tribunais informaram empréstimo de notebook; 65% dos tribunais disponibilizaram a retirada do computador de uso do colaborador no local do trabalho; 65% dos participantes informaram o empréstimo de monitor adicional e 45% dos participantes informaram empréstimo de câmera para videoconferência.

Em percentuais menores, foram identificados empréstimo de celular, empréstimo de mobiliário e outros, informados por respectivamente 26%, 24% e 29% dos tribunais.

Outros itens que aparecem de forma residual na categoria “outros” são: scanner, impressoras, webcam, modem 4G, headset e microfone. Destaca-se que três tribunais não disponibilizaram quaisquer equipamentos para o regime de trabalho remoto.

Figura 12 – Equipamentos disponibilizados para aos colaboradores em regime de trabalho remoto

28 (45%)

16 (26%)

15 (24%)

40 (65%)

45 (73%)

18 (29%)

40 (65%)

Empréstimo de câmera para videoconferência

Empréstimo de celular

Empréstimo de mobiliário de uso do colaborador no local de trabalho

Empréstimo de monitor adicional

Empréstimo de notebook

Outros

Retirada do computador de uso do colaborador no local de trabalho

0 20 40 60

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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16

Com relação ao sistema de tramitação de processos administrativos, conforme demonstra a Figura 13, a maioria dos tribunais, 95%, informou que o acesso é pela web e 5% via VPN. O sistema de recursos humanos pode ser acessado pela web em 65% dos tribunais e por VPN em 34% dos tribunais. O sistema de ouvidoria é o segundo mais acessado pela web, 82% dos tribunais. Dos participantes, 16% informaram ter acesso ao sistema de ouvidoria via VPN. O sistema de folha de pagamento é majoritariamente acessado via VPN, 66% dos tribunais, e pela web por 32% dos tribunais. O sistema de auditoria difere dos outros na questão do acesso, na maioria das respostas dos tribunais (50%) foi indicado que não se aplica o acesso, 29% dos tribunais informaram acesso via web e 21% dos tribunais informaram acesso via VPN.

Figura 13 – Formas disponibilizadas de acesso aos sistemas administrativos dos tribunais

50% 21%29%

2%66%

2%16%82%

2%34%65%

5%95%

Sistema de auditoria

Sistema de folha de pagamento

Sistema de ouvidoria

Sistema de recursos humanos destinado aos servidores avaliação de desempenho marcação de férias ou outros recursos

Sistema de tramitação de processos administrativos

0% 50% 100%

Acesso

VPN Web não se aplica

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

A Figura 14 demonstra os resultados sobre os mecanismos de atendimento dos serviços de saúde do órgão. O atendimento remoto/telemedicina foi o mais citado pelos tribunais, 56% dos respondentes; 37% dos tribunais estão com atendimento presencial com restrições em razão da pandemia; 5 % dos participantes informaram que estão sem atendimento de usuários e apenas 2% não possuem unidade prestadora de serviços de saúde.

Figura 14 – Forma de atendimento prestado pelos serviços de saúde dos tribunais

23

35

13

37%

56%

2%5% Legenda

Atendimento presencial, com restrições em razão da pandemia

Atendimento remoto/telemedicina

O órgão não possui unidade prestadora de serviços de saúde

Sem atendimento de usuários

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

A Figura 15 desdobra o resultado apresentado na Figura 14 de acordo com o segmento de justiça. Com relação aos serviços de saúde, a Justiça Estadual apresenta o maior percentual de atendimento remoto, 67% dos tribunais; o atendimento presencial com restrições está presente em 33% dos tribunais de justiça estaduais.

O atendimento remoto foi citado por 60% dos tribunais da Justiça Federal e 40% mantêm o atendimento presencial com restrições.

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17

A Justiça Militar possui o mesmo percentual para o atendimento presencial com restrições sem atendimento de usuários e o órgão não possui unidade prestadora de serviços de saúde, 33% para cada opção.

A maioria dos tribunais da Justiça do Trabalho informou que presta o atendimento remoto (58%); o atendimento presencial com restrições foi citado por 33% dos tribunais e 8% dos tribunais informaram estar sem atendimento de usuários.

Os três tribunais superiores optaram pelo atendimento presencial com restrições.

Figura 15 – Forma de atendimento prestado pelos serviços de saúde dos tribunais,por segmento de justiça

9

18

33%

67%

1

1

133%

33%

33%

3

100%2

3

40%60%

8

14

2

33%

58%

8%

Legenda

Atendimento presencial, com restrições em razão da pandemia

Atendimento remoto/telemedicina

O órgão não possui unidade prestadora de serviços de saúde

Sem atendimento de usuários

Estadual Federal Militar Trabalho Tribunais Superiores

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Com relação à gestão contratual (Figura 16), os tribunais foram questionados se houve necessidade de rescindir, não renovar, ou diminuir posto de trabalho nos contratos em decorrência da pandemia. Os participantes puderam assinalar mais de uma opção.

Grande parte dos participantes, 45%, informou que não houve necessidade de alterações; 29% dos tribunais informaram alterações no serviço de limpeza; 19% citaram estágio estudantil; 15% dos tribunais fizeram modificações nos contratos de segurança patrimonial; 11% dos tribunais alteraram os contratos de assistência técnica de tecnologia da informação e comunicação (TIC); 11% dos tribunais modificaram contratos de terceirização de força de trabalho administrativo.

Destaca-se que 34% dos participantes marcaram a opção “outros”. Entre os mais citados estão os contratos de copeiragem, garçonaria, motorista (condução de veículo), recepção e limpeza.

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18

Figura 16 – Contratos administrativos com rescisão, não renovação ou diminuição de posto de trabalho em decorrência da pandemia

28 (45%)

21 (34%)

7 (11%)

12 (19%)

9 (15%)

2 (3%)

18 (29%)

7 (11%)

Não

Outro

Sim, assistência técnica de TIC

Sim, estágio estudantil

Sim, segurança patrimonial

Sim, serviço de creche

Sim, serviço de limpeza

Sim, terceirização de força de trabalho administrativo

0 10 20 30 40

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

No que tange aos contratos da área de tecnologia da informação (Figura 17), os tribunais foram questionados se houve a necessidade de alterar condições desses contratos. Os participantes da pesquisa puderam informar mais de um item, por isso a soma dos percentuais ultrapassa 100%.

A resposta mais indicada foi que não houve alteração, 44% dos tribunais. A contratação de novo(s) produtos(s) foi realizada por 21% dos tribunais; 15% dos participantes informaram aumento do escopo do contrato para suprir a quantidade de demanda e apenas um tribunal aumentou a quantidade de prestadores de serviços;

Figura 17 – Mudanças nas condições contratuais na área de tecnologia da informação em decorrência da pandemia

27 (44%)

20 (32%)

9 (15%)

1 (2%)

13 (21%)

Não

Outro

Sim, aumento do escopo do contrato para suprir a demanda

Sim, aumento na quantidade de prestadores de serviço para suprir a demanda

Sim, contratação de novo produto (software, sistema, etc.)

0 10 20 30 40

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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19

O gráfico apresentado na Figura 18 demonstra que a maioria dos tribunais, 95%, utiliza ferramenta de dashboard (painéis) para visualização de dados; apenas três tribunais informaram não usar tal tipo de ferramenta.

Figura 18 – Utilização de ferramentas do tipo dashboard (painéis) para visualização de dados

3

59

5%

95%

Legenda

Não utiliza ferramenta de dashboard

Sim

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Com relação ao tipo de ferramenta de dashboard utilizada, a mais citada foi o Power BI, por 27 tribunais. Desses, 22 utilizam a versão licenciada e cinco a versão gratuita.

A segunda ferramenta mais utilizada é o QlikSense, catorze tribunais utilizam a versão licenciada e um tribunal a versão gratuita.

Depreende-se da Figura 19 que, independentemente do tipo de ferramenta, 55 tribunais utilizam ferramentas pagas e 23 utilizam versões gratuitas. Alguns tribunais fazem uso de mais de uma ferramenta.

O item “outros” foi marcado por 24 tribunais, destacando-se as ferramentas Pentaho, Oracle BI, Angular e SAP BO. Aparecem pontualmente: Metabase, Scriptcase, ArcGis, R (Rmarkdown/Shiny), IBM Cognos, Google Chart Tools e MicroStrategy.

Figura 19 – Ferramentas de dashboard por tipo de versão

17

114

31

522

1311Outro

Power BI

QlikSense

QlikView

Tableau

0 5 10 15 20

Utilização Versão gratuita Versão licenciada

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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20

Embora a grande parte dos tribunais (90%) tenham painéis para acompanhamento e monitoramento das metas nacionais, na maioria dos casos o acesso é restritio aos usuários do tribunal (Figura 20). Apenas 20 órgãos disponibilizam links públicos, que estão listados na Tabela 1.

Figura 20 – Utilização de painéis públicos ou restritos para acompanhamento das metas nacionais6

20 33

10%

34% 56%

Legenda

Não

Sim, com painel público

Sim, com painel restrito aos usuários do tribunal

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Tabela 1 – Links de acesso aos painéis públicos de acompanhamento de metas

Tribunal Link de acesso

TST http://www.tst.jus.br/documents/13290104/13459319/Metas+Nacionais+2020+-+jan+a+abril.pdf/9e-62ae84-3f4e-ba8c-254b-7e1618df8f5d?t=1589411852406

TJAC https://www.tjac.jus.br/jusplan2.0

TJAP https://sig.tjap.jus.br/sgpe_grid_metas_cnj_2019_unidade/sgpe_grid_metas_cnj_2019_unidade.php

TJAM http://metas.tjam.jus.br/

TJDFT http://paineldemetas.tjdft.jus.br/QvAJAXZfc/opendoc.htm?document=sepg-metas.qvw&lang=p-t-BR&host=QVS%40tjsw588v&anonymous=true

TJGO http://sge.tjgo.jus.br/painel_cnj/meta_tipos/2/lista_metas

TJMS https://www.tjms.jus.br/planejamento/metas/metas.php?ano=2020

TJRJ http://www.tjrj.jus.br/web/guest/metas/metas

TJRO https://www.tjro.jus.br/resp-institucional/mn-justica-em-numeros

TJRR http://www.tjrr.jus.br/corregedoria/

TJTO http://wwa.tjto.jus.br/cenarius/Paineis/Metas

TRT1 http://estatisticas.trt1.jus.br/metascnj_portal/

TRT7 https://www.trt7.jus.br/pe/index.php?option=com_content&view=article&id=64:historico-do-planeja-mento-estrategico-2015-2020&catid=12&limitstart=2&Itemid=167

TRT10 http://estrategia.trt10.jus.br/metas-nacionais.html

TRT12 https://portal.trt12.jus.br/Resultado_das_Metas_2020

TRT13 https://www.trt13.jus.br/acesso-a-informacao/sistema-horus

TRT14 https://portal.trt14.jus.br/portal/metas-cnj

TRT15 https://trt15.jus.br/institucional/gestao-estrategica/resultados-das-raes-2015-2020

TRT16 https://www.trt16.jus.br/governanca-institucional/gestao-estrategica/metas

TRT19 https://site.trt19.jus.br/sites/default/files/inline-files/METAS%20ESTRAT%C3%89GICAS%20-%20RESUL-TADO%20TRT19%20-%202019%20-%2012_02_2020.pdf

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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21

No que tange à consolidação e divulgação de dados estatísticos (Figura 21), 79% dos tribunais informaram ter uma área (campo) denominada “Estatística” em seu portal. Oito tribunais de justiça, quatro tribunais regionais do trabalho e um tribunal militar não a possuem.

Figura 21 – Existência de campo “Estatística” no portal do tribunal, destinado à consolidaçãoe divulgação de dados estatísticos

Não: 13

Sim: 49

21%

79%

Com relação à extração de relatório de dados processuais em formato aberto, 48% dos tribunais informaram não possuir esse tipo de funcionalidade; 28% dos tribunais informaram que são disponibilizados relatórios consolidados de dados processuais por meio de consultas formuladas em ferramentas de BI ou dashboard, que permitem a exportação em formato aberto do tipo “.csv” ou outro similar. Apenas um tribunal possui API pública e oito tribunais informaram ser possível fazer download da base processual pública.

Figura 22 - Disponibilização de dados abertos

30 (48%)

8 (13%)

3 (5%)

11 (18%)

17 (28%)

Não há esse tipo de funcionalidade

Sim, é possível baixar base de dados processual pública (exemplo: .csv)

Sim, é possível baixar base de dados processual pública por meio de API

Sim, são disponibilizadas bases de dados agregadas em formato aberto do tipo .csv ou outro similar

Sim, são disponibilizados relatórios consolidados de dados processuais por meio de consultas formuladas em

ferramentas de BI ou dashboard, que permitem a exportação em formato aberto do tipo .csv ou outro similar

0 10 20 30 40 50

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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22

Ao serem questionados sobre a existência de painéis de estatística de acompanhamento das ações judiciais relacionadas à covid-19, conforme a Figura 23, 39,0% dos tribunais informaram que existe painel público; 30,5% dos tribunais não possuem painel relacionado a esse item; 16,9% dos tribunais informaram ter painel no formato de relatório público em seu portal e 13,6% dos tribunais possuem painel restrito aos usuários do tribunal.

As Tabelas 2 e 3 a seguir relacionam os links dos painéis e relatórios públicos de acompanhamento das ações judiciais relacionadas à covid-19.

Figura 23 – Existência de estatísticas de acompanhamento das ações judiciais relacionadas à covid-19

18

23

8

10

30,5%

39,0%

13,6%

16,9% Legenda

Não

Sim, com painel público

Sim, com painel restrito aos usuários do tribunal

Sim, no formato de relatórios públicos no portal

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Tabela 2 – Link de acesso do painel público das ações judiciais relacionadas à covid-19

Tribunal Link de acesso

TJAP https://www.tjap.jus.br/portal/publicacoes/publicacoes-estatistica.html

TJAM https://arcg.is/1vrLuW

TJDFT http://rh.tjdft.jus.br/mashup/pr-seg-cgti-sedes-sumod-sergede/painel-acoes-covid-19/relatorioacoes-covid.html

TJBA http://www5.tjba.jus.br/estrategia/index.php/acompanhamento-de-processos-covid19/

TJGO https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiYTJkNGQ5MTItNmVhZS00MGQ2LTlhMGYtNTk1NTBhNDI1OGQ5Ii-widCI6IjdjNDQ3OGVlLTcxNWItNGFjMC1hNjAwLWY4MWI2ZGM2M2JjZCJ9

TJPA https://consulta:[email protected]/Reports/powerbi/dpge/estat%C3%ADstica/judnao-para?rs:embed=true

TJPE https://tjpe-dash.app.tjpe.jus.br/public/dashboard/8be45b8b-eb90-4c92-b9fd-0a1854b59d35

TJPB https://www.tjpb.jus.br/transparencia/acesso-a-informacao/estatistica

TJRN http://www.tjrn.jus.br/index.php/comunicacao/decisoes-judiciais-covid-19

TJRO https://qap.tjro.jus.br/public/extensions/produtividadePandemiaCnj/produtividadePandemiaCnj.html

TRF1 https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiM2U3M2ZlNzItZWFkOC00ZDQyLTg4YzgtOTE5NTJlNGRkODI3Iiwi-dCI6Ijk2MzgxOWY2LWUxYTMtNDkxYy1hMWNjLTUwOTZmOTE0Y2Y0YiJ9

TRF2 http://portaldeestatisticas.trf2.gov.br/Pages/PainelAcoes-COVID19/?sec=2

TRT4 https://dados.trt4.jus.br/extensions/Decisometro/Decisometro.html

TRT5 https://www.trt5.jus.br/covid-19-produtividade-0

TRT7 https://www.trt7.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4172&Itemid=1064

TRT13 https://www.trt13.jus.br/acesso-a-informacao/sistema-horus

TRT14 https://portal.trt14.jus.br/portal/covid-19

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23

TRT16 https://www.trt16.jus.br/transparencia/produtividade

TRT17 https://www.trtes.jus.br/principal/servicos/relatorios/produtividade

TRT19 https://site.trt19.jus.br/produtividadeQuarentena_index

TRT20 https://www.trt20.jus.br/transparencia/estatisticas/covid-19-painel-de-acoes

TRT24 http://www.trt24.jus.br/web/guest/produtividade-covid-19

TJMRS https://www.tjmrs.jus.br/noticia/relatorio-de-produtividade---justica-militar-do-rs-13-04-2020#

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Tabela 3 – Link de acesso aos relatórios públicos das ações judiciais relacionadas à covid-19

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Tribunal Link de acesso

TST http://www.tst.jus.br/covid-19-atos-e-produtividade

TJMG http://www.tjmg.jus.br/portal-tjmg/transparencia/tj-em-numeros/#.Xu9r4ppKjIU

TJPR https://www.tjpr.jus.br/estatisticas-transparencia

TRF4 https://www.trf4.jus.br/trf4/controlador.php?acao=pagina_visualizar&id_pagina=2061

TRT2 https://ww2.trt2.jus.br/transparencia/covid-19-normas-produtividade-e-informacoes/

TRT6 https://www.trt6.jus.br/portal/transparencia

TRT8 https://www.trt8.jus.br/produtividade

TRT9 https://www.trt9.jus.br/portal/noticiasModular.xhtml?tag=covid19&idRepositorio=2602&idSecao=56&i-dPagina=PRODUTIVIDADE_COVID

TRT15 https://trt15.jus.br/transparencia/estatisticas-processuais/covid-19produtividade

TRT23 https://portal.trt23.jus.br/portal/covid-19-atos-relacionados-not%C3%ADcias-e-produtividade

2.2 Gestão processual e atendimento ao público

Neste bloco, é possível verificar o total de processos pendentes e que estão tramitando eletronicamente. Os dados do Relatório Justiça em Números 2019, indicam que 84% dos processos que ingressam no Poder Judiciário são eletrônicos. Ainda de acordo com este relatório, há tramitação eletrônica em 100% dos casos novos no TST e 97,7% nos Tribunais Regionais do Trabalho; enquanto na Justiça Federal são 81,8%; e na Justiça Estadual são 82,6% de casos novos eletrônicos.

Os dados da Figura 24 mostram que 27% do acervo ainda é físico, mas que uma parcela significativa dos tribunais já está atuando com 100% dos processos em andamento na forma eletrônica. Apenas 13 de 62 tribunais (19%) declararam possuir menos de 90% de acervo eletrônico. São eles: TJES (21% do acervo eletrônico), TJRS (23% eletrônico), TJMG (31% eletrônico), TJPA (38% eletrônico), TJSP (53% eletrônico), TJPE (62% eletrônico), TJCE (79% eletrônico), TJSC (84% eletrônico), TRF-1 (37% eletrônico), TRF-5 (86% eletrônico), TJM-SP (30% eletrônico), TJM-MG (57% eletrônico) e TRT 10 (83% eletrônico).

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24

Figura 24 – Percentual de processos que tramitam eletronicamente, por tribunal e segmento de justiça

73%21%

23%31%

38%53%

62%79%

84%93%

95%98%

100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%

37%86%

100%100%100%

30%57%

100%83%

94%94%

96%99%99%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%

TotalTJESTJRSTJMGTJPATJSPTJPETJCETJSCTJMS

TJDFTTJPRTJALTJBATJPBTJGOTJROTJRRTJTOTJACTJAPTJAMTJMATJMTTJPI

TJRNTJSETJRJTRF1TRF5TRF2TRF3TRF4

TJMSPTJMMGTJMRSTRT10TRT3TRT1TRT5

TRT12TRT2

TRT16TRT17TRT11TRT13TRT14TRT15TRT18TRT19TRT20TRT21TRT22TRT23TRT24

TRT4TRT6TRT7TRT8TRT9

STJSTMTST

0% 25% 50% 75% 100% 125%

JustiçaEstadual

Federal

Militar

Poder Judiciário

Trabalho

Tribunais Superiores

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

No gráfico apresentado na Figura 25, vê-se quantidades e percentuais de processos por sistema utilizado nos tribunais. Como se observa, 20% dos processos tramitam no Processo Judicial Eletrônico (PJe) e 19% utilizam o Sistema de Automação da Justiça (SAJ). Os percentuais das Figuras 26 e 27 não somam 100%, pois a diferença equivale ao percentual de acervo físico.

Constatam-se altos percentuais de processos eletrônicos em tramitação na Justiça do Trabalho e nos três Tribunais Superiores. Já a Figura 26 permite visualizar o percentual de processos eletrônicos que tramitam por meio do PJe, indicando, mais uma vez, a predominância desse sistema na Justiça do Trabalho e a diversidade de sistemas processuais eletrônicos em uso na Justiça Estadual.

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25

Figura 25 – Quantidade e percentual de processos que tramitam eletronicamente, por sistema

1.467.859 (2%)

5.100.380 (7%)

6.937.841 (9%)

13.186.764 (17%)

14.659.859 (19%)

15.750.469 (20%)

Themis

E Proc

Projud

outros sistemas

SAJ

PJe

0 5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Conforme a Figura 26, na Justiça Estadual, há maior variedade no uso de sistemas processuais; de todo modo, PJe e SAJ somam 41% dos sistemas mais utilizados. No ramo da Justiça Federal, entre os cinco tribunais, quatro utilizam PJe e EProc (62%); a maior uniformidade dá-se entre os tribunais superiores (98% usam outros sistemas) e os tribunais da Justiça do Trabalho utilizam PJe em 97% dos casos.

O acervo ainda é físico em 50% dos processos da Justiça Militar, 29% dos processos da Justiça Estadual, 28% dos processos da Justiça Federal e 2% dos processos da Justiça do Trabalho.

Figura 26 – Total de processos que tramitam eletronicamente, por sistema processual e segmento de justiça

13%

23%

4%

11%

2%

18%

21%

30%

1%

0%

99%

30%

32%

10%

97%

1%

20%

19%

7%

9%

2%

17%

Tribunais Superiores Poder Judiciário

Militar

Trabalho

Estadual Federal

0% 25% 50% 75% 100% 125% 0% 25% 50% 75% 100% 125%

PJe

SAJ

E Proc

Projud

Themis

outros sistemas

PJe

SAJ

E Proc

Projud

Themis

outros sistemas

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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26

Figura 27 – Percentual de processos que tramitam no PJE, por tribunal

20%

0%0%

6%10%

27%38%38%

46%50%

57%62%

67%74%

88%89%

37%63%

86%

15%30%

76%83%

93%94%94%

99%99%99%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%

2%

TotalTJALTJGOTJSCTJSPTJTOTJACTJAPTJAMTJMSTJPRTJRSTJSETJRRTJRJTJCETJES

TJMGTJBATJPATJMTTJMA

TJPITJPETJRNTJRO

TJDFTTJPBTRF2TRF4TRF1TRF3TRF5

TJMRSTJMMGTJMSP

TRT8TRT10TRT5TRT3TRT1

TRT12TRT2

TRT15TRT16TRT22TRT18TRT17TRT11TRT13TRT14TRT19TRT20TRT21TRT23TRT24

TRT4TRT6TRT7TRT9

STJSTMTST

0% 25% 50% 75% 100% 125%

JustiçaEstadual

Federal

Militar

Poder Judiciário

Trabalho

Tribunais Superiores

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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27

2.3 Percepções sobre impactos e dificuldades em razão da pandemia

No bloco acerca das percepções sobre impactos e dificuldades devidos à pandemia, os tribunais foram questionados com duas perguntas. Uma sobre o percentual de execução orçamentária que esperam que ocorra em 2020 em decorrência dos impactos causados pela pandemia. A outra pergunta era relativa à estimativa e percepção do gestor a respeito de possíveis perdas orçamentárias em 2021, em função da mudança no cenário econômico, entre outros fatores que poderiam acarretar alterações no orçamento do tribunal.

Responderam estimar a execução de 92% do orçamento em 2020 em razão do advento da covid-19 e, ainda, perda de 4% de orçamento em 2021 (Figura 28). Destaca-se que os três tribunais de justiça militares (SP, MG e RS) foram os que estimaram o menor percentual de execução orçamentária para 2020 (63%); no entanto, essa percentagem pode ser melhor entendida a partir da Figura 29, visto que o TJMRS informa percentual de 1% de execução. Excetuando esses três tribunais da justiça militar, verifica-se que o maior prejuízo na execução orçamentária, em 2020, é apontado pela Justiça Estadual (9%). A estimativa de maior perda orçamentária para 2021 também é da justiça estadual, em uma redução na ordem de 7% (Figura 30).

Por se tratar de uma pergunta de caráter subjetivo, muitos tribunais não responderam à pergunta sobre estimativa de perda orçamentária para 2021. Deve-se ler essas informações com cautela, pois são percepções dos representantes dos tribunais, sem que necessariamente haja um critério objetivo para tal estimativa.

Figura 28 – Estimativa do percentual de execução orçamentária para 2020 e da perda orçamentária para 2021, em razão da pandemia causada pela covid-19, por segmento de justiça

4%

92%

1%

97%

1%

94%

7%

92%

5%

63%

1%

97%

Trabalho Tribunais Superiores

Federal Militar

Poder Judiciário Estadual

0% 50% 100% 0% 50% 100%

Qual a estimativa em termos percentuais de perda de orçamento para 2021 em decorrência da covid-19

Quantos por cento de seu orçamento estima se que será executado em decorrência da mudança de planejamento

imposto pela pandemia causada pela covid-19

Qual a estimativa em termos percentuais de perda de orçamento para 2021 em decorrência da covid-19

Quantos por cento de seu orçamento estima se que será executado em decorrência da mudança de planejamento

imposto pela pandemia causada pela covid-19

Qual a estimativa em termos percentuais de perda de orçamento para 2021 em decorrência da covid-19

Quantos por cento de seu orçamento estima se que será executado em decorrência da mudança de planejamento

imposto pela pandemia causada pela covid-19

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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28

Figura 29 - Estimativa de execução orçamentária para 2020 em decorrência da mudança de planejamento devido à covid-19, por tribunal

70%72%

80%90%90%90%90%90%90%

91%91%92%92%

93%94%94%95%95%95%95%95%

96%96%

97%99%99%

100%95%

96%97%

98%98%

1%90%

99%5%

85%95%

96%97%

98%98%98%98%98%

99%99%99%99%

100%100%100%100%100%100%100%100%100%100%

95%98%98%

TJMSTJBATJESTJPBTJPETJSPTJMATJRNTJSETJGOTJAMTJPRTJPATJAPTJROTJRSTJMGTJCETJMTTJPI

TJRJTJSCTJTOTJACTJAL

TJDFTTJRRTRF1TRF4TRF3TRF2TRF5

TJMRSTJMMGTJMSPTRT22TRT11TRT19TRT14TRT24TRT20

TRT3TRT4TRT7TRT8

TRT10TRT12TRT15TRT6

TRT13TRT16TRT17TRT18

TRT1TRT21TRT23

TRT2TRT5TRT9

STJTSTSTM

0% 25% 50% 75% 100%

Justiça Estadual Federal Militar Trabalho Tribunais Superiores

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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29

Figura 30 – Estimativa de perda orçamentária para 2021 em decorrência da pandemia causada pela covid-19, por tribunal

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

1%

2%

2%

3%

3%

3%

3%

5%

5%

5%

5%

6%

7%

8%

10%

10%

11%

15%

15%

30%

30%

2%

15%

2%

3%

3%

5%

2%

TJPR

TJPA

TJPB

TJAC

TJMG

TJAP

TJSE

TJGO

TJCE

TJPI

TJRJ

TJRS

TJAM

TJAL

TJRN

TJSC

TJBA

TJES

TJMA

TJPE

TJSP

TRF4

TJMSP

TRT19

TRT15

TRT7

TRT11

STM

0% 10% 20% 30%

Justiça Estadual Federal Militar Trabalho Tribunais Superiores

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30

Perguntados se acreditam que o CNJ poderia implementar medidas adicionais de apoio às dificuldades enfrentadas em razão da pandemia, 61% dos respondentes (38 tribunais) entendem que o CNJ já apresentou normativas e ações suficientes para orientar e apoiar os órgãos do Poder Judiciário. Porém, 39% indicam que ainda há outras medidas a tomar, como se vê nas Figuras 31 e 32. Os tribunais que mais sentem necessidade de apoio institucional são os pertencentes à Justiça Estadual (38%) e à Justiça do Trabalho (61%).

Figura 31 – Opinião sobre a necessidade de o CNJ implementar medidas adicionais de apoio às dificuldades enfrentadas em razão da pandemia

38

24

61%

39%Legenda

Não, acredito que as normas e ações do CNJ já foram suficientes para apoio aos tribunais

Sim

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Figura 32 – Opinião sobre a necessidade de o CNJ implementar medidas adicionais de apoio às dificuldades enfrentadas em razão da pandemia, por segmento de justiça

17

10

63%

37%

3

100%

3

100%

5

100%

10

14

42%58%

LegendaNão, acredito que as normas e ações do CNJ já foram suficientes para apoio aos tribunaisSim

Estadual Federal Militar Trabalho TribunaisSuperiores

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

Se, especialmente, tribunais da Justiça Estadual e do Trabalho apontaram a possibilidade de intervenção do CNJ por meio de mais iniciativas e normas, vejamos então, quais são as sugestões elencadas. Tais propostas foram voltadas, basicamente, aos seguintes assuntos:

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31

a. Regulamentação de formas eletrônicas de comunicação com o jurisdicionado e de efetiva realização de atividades processuais – Essas comunicações são apontadas como aquelas que podem ser feitas remotamente como as videoconferências, mensagens enviadas por e-mail, WhatsApp e outros aplicativos e plataformas que auxiliem na realização de atividades variadas, tais como audiências de custódia, audiências criminais, sessões de julgamento, intimações/cumprimento de mandados judiciais, correições, expedição de alvará de soltura eletrônico, dentre outras. b. Aperfeiçoamento e compatibilização de normativas voltadas às atividades de teletrabalho e trabalho remoto – Considera-se que esses regimes devem ser admitidos como regulares (e não mais como exceção) entre magistrados, servidores, estagiários, terceirizados e demais colaboradores.c. Revisão de normativas em que se percebe inviabilidade de cumprimento em razão da pandemia – Foram citadas as Metas Nacionais 2020; o Prêmio CNJ de Qualidade 2020; a Resolução CNJ n. 169/2013; as metas de correições presenciais; a Diretriz Estratégica n. 4 relativa ao Provimento CNJ n. 88/2019;d. Tecnologia da Informação – Auxílio orçamentário/financeiro para a manutenção de serviços de TI; no incremento de espaço para armazenamento de dados e para acesso à internet; na compra de computadores/notebooks mais modernos e de câmeras; no acesso à internet entre magistrados, servidores, colaboradores e também entre os jurisdicionados; ajuda na aquisição de equipamentos de proteção individual e coletiva; e. Cisco Webex – Manutenção da plataforma para garantir a continuidade dos trabalhos de forma remota;f. Orçamento – Normatização de gastos para atender a despesas imprevistas em razão da pandemia e garantia de recursos orçamentários (sem contingenciamento) para este e o próximo ano, a fim de que as dificuldades agora enfrentadas possam ser superadas e as atividades planejadas sejam realizadas.

Processadas as sugestões com a utilização da técnica de nuvem de palavras, os termos que mais se destacam estão dispostos na Figura 33.

Figura 33 – Nuvem de palavras dos termos que surgiram com mais frequência nas sugestões de criação de medidas adicionais

cnj

traba

lhoatividades

remoto

atosserviços

judi

ciár

io

audiências

medidas

just

iça

presenciais

form

a sere

m

tele

traba

lho

ser

dados

tribu

nais

quan

to

estado

covi

d

lado

desse fim

novas

obra

bem

esfera

dentre

ofic

iais

social

outro

auxí

liosala

s

civi

l

lei

uso

taxa

uti

trt

Fonte: Conselho Nacional de Justiça, 2020.

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32

3. CONCLUSÃO

No que tange à gestão administrativa, depreende-se que os tribunais estão se adaptando aos impactos da pandemia da covid-19. A maior parte dos servidores encontram-se em regime de trabalho remoto, 84%. Além disso, a maioria dos tribunais editou normativos para regulamentar o trabalho remoto e, apesar de muitos tribunais não determinarem nesses normativos a forma de acompanhamento da produtividade, o controle e acompanhamento dos trabalhos estão sendo realizado em grande parte pelos gestores.Ainda em relação a gestão administrativa, importante destacar o esforço dos tribunais para disponibilização de VPNs, ferramentas eletrônicas, acesso a sistemas, bem como disponibilização de equipamentos e mobiliários.

Além disso, os serviços de saúde, seja na modalidade presencial, seja de forma virtual, têm sido mantidos pela maioria dos participantes da pesquisa (93%). Pelas respostas apresentadas, infere-se o acompanhamento pelos órgãos, cerca de 70%, por meio de painel de estatística das ações judiciais relacionadas à covid-19.

A disponibilização de dados em formato aberto e não proprietário ainda não é uma realidade nos tribunais. Em 30 tribunais (48%), foi informado que não existem possibilidades de extração de relatórios de dados processuais em formato aberto e não proprietário. Os que disponibilizam o fazem majoritariamente por meio de seus painéis. Apenas oito órgãos (13%) afirmaram que disponibilizam para download a base processual pública e apenas três (5%) possuem API pública. Quanto à gestão processual e ao atendimento ao público, verificou-se que 27% dos processos judiciais ainda tramitam na forma física. Cerca de 20% dos tribunais usam o Processo Judicial Eletrônico (Pje) e 19% usam o Sistema de Automação da Justiça (SAJ). Por segmento de justiça, observou-se que, na Justiça Estadual, há maior variedade no uso de sistemas processuais com utilização de 35% dos sistemas PJe e SAJ; já no ramo da Justiça Federal, 62% dos tribunais utilizam PJe e EProc; na Justiça do Trabalho constata-se o uso do PJe em 97% dos casos. A Justiça Militar Estadual também é a de maior acervo físico (50%), seguida da Justiça Estadual (29%) e da Justiça Federal (28%).

Por fim, ao perguntar acerca de medidas adicionais a serem lançadas pelo CNJ para auxiliar os tribunais diante da situação de pandemia, 61% dos respondentes entenderam que as normativas e ações do CNJ já são suficientes; enquanto 39% indicaram que há outras medidas a tomar. Os tribunais sugeriram, principalmente, iniciativas sobre: a) regulamentação de formas eletrônicas de comunicação com o jurisdicionado e de efetiva realização de atividades processuais; b) aperfeiçoamento e compatibilização de normativas voltadas às atividades de teletrabalho e trabalho remoto; c) revisão de normativas em que se percebe inviabilidade de cumprimento em razão da pandemia; d) auxílios financeiros e de equipamentos para a área da Tecnologia da Informação; e) manutenção da plataforma Cisco Webex; e f) normatizações e garantias referentes ao orçamento.

Este relatório, elaborado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias e pelo Departamento de Gestão Estratégica, é mais uma entrega do CNJ em seu compromisso de transparência e responsabilidade. O Brasil passa por uma fase especialmente sensível, com milhões de brasileiros acometidos pela doença e milhares de famílias que perderam amigos e entes queridos. O Judiciário permanece trabalhando com afinco para garantir a devida prestação jurisdicional e a garantia dos direitos dos cidadãos brasileiros que buscam a justiça na defesa de seus interesses. O presente diagnóstico mostra como o Judiciário tem enfrentado a pandemia causada pela covid-19 em âmbito institucional.

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33

ANEXO – Lista de Figuras e de TabelasFigura 1 - Percentual de tribunais que editaram normativas internas para regulamentação do trabalho remoto durante a

pandemia

Figura 2 – Alcance das normativas implementadas pelos órgãos em relação à mensuração e controle da produtividade de

magistrados e servidores

Figura 3 – Alcance das normativas implementadas pelos órgãos em relação à mensuração e controle da produtividade de

magistrados e servidores, por segmento de justiça

Figura 4 – Formas de controle da produtividade no período de trabalho remoto

Figura 5 – Regime de trabalho adotado para os servidores do Poder Judiciário

Figura 6 – Regime de trabalho adotado para os servidores do Poder Judiciário por segmento de justiça

Figura 7 – Disponibilidade de acesso à VPN (Virtual Private Network) aos colaboradores

Figura 8 – Disponibilidade de acesso VPN aos colaboradores em regime de trabalho remoto, por segmento de justiça

Figura 9 – Ferramentas de tecnologia digital disponibilizadas aos colaboradores em apoio à realização do trabalho remoto

Figura 10 – Condições de acesso à VPN

Figura 11 – Plataformas recomendadas pelo tribunal para realização de videoconferências

Figura 12 – Equipamentos disponibilizados para aos colaboradores em regime de trabalho remoto

Figura 13 – Formas disponibilizadas de acesso aos sistemas administrativos dos tribunais

Figura 14 – Forma de atendimento prestado pelos serviços de saúde dos tribunais

Figura 15 – Forma de atendimento prestado pelos serviços de saúde dos tribunais, por segmento de justiça

Figura 16 – Contratos administrativos com rescisão, não renovação ou diminuição de posto de trabalho em decorrência da

pandemia

Figura 17 – Mudanças nas condições contratuais na área de tecnologia da informação em decorrência da pandemia

Figura 18 – Utilização de ferramentas do tipo dashboard (painéis) para visualização de dados

Figura 19 – Ferramentas de dashboard por tipo de versão

Figura 20 – Utilização de painéis públicos ou restritos para acompanhamento das metas nacionais

Tabela 1 – Links de acesso aos painéis públicos de acompanhamento de metas

Figura 21 – Existência de campo “Estatística” no portal do tribunal, destinado à consolidação "e divulgação de dados estatísticos

Figura 22 - Disponibilização de dados abertos

Figura 23 – Existência de estatísticas de acompanhamento das ações judiciais relacionadas à covid-19

Tabela 2 – Link de acesso do painel público das ações judiciais relacionadas à covid-19

Tabela 3 – Link de acesso aos relatórios públicos das ações judiciais relacionadas à covid-19

Figura 24 – Percentual de processos que tramitam eletronicamente, por tribunal e segmento de justiça

Figura 25 – Quantidade e percentual de processos que tramitam eletronicamente, por sistema

Figura 26 – Total de processos que tramitam eletronicamente, "por sistema processual e segmento de justiça

Figura 27 – Percentual de processos que tramitam no PJE, por tribunal

Figura 28 – Estimativa do percentual de execução orçamentária para 2020 e da perda orçamentária para 2021, em razão da

pandemia causada pela covid-19, por segmento de justiça

Figura 29 - Estimativa de execução orçamentária para 2020 em decorrência "da mudança de planejamento devido à covid-19,

por tribunal

Figura 30 – Estimativa de perda orçamentária para 2021 em decorrência "da pandemia causada pela covid-19, por tribunal

Figura 31 – Opinião sobre a necessidade de o CNJ implementar medidas adicionais de apoio às dificuldades enfrentadas em

razão da pandemia

Figura 32 – Opinião sobre a necessidade de o CNJ implementar medidas adicionais de apoio às dificuldades enfrentadas em

razão da pandemia, por segmento de justiça

Figura 33 – nuvem de palavras dos termos que surgiram com mais frequência nas sugestões de criação de medidas adicionais