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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

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REITOR: Carlos Alexandre Netto

VICE-REITOR: Rui Vicente Oppermann

PRÓ-REITORIA DE COORDENAÇÃO ACADÊMICAVice-Reitor: Rui Vicente Oppermann

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃOPró-Reitor: Sérgio Roberto Kieling Franco

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃOPró-Reitor: Vladimir Pinheiro do Nascimento

PRÓ-REITORIA DE PESQUISAPró-Reitor: José Carlos Frantz

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃOPró-Reitora: Sandra de Deus

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃOPró-Reitor: Ário Zimmermann

PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOASPró-Reitor: Maurício Viegas da Silva

Universidade Federal do Rio Grande do SulAv. Paulo Gama, 110 - Bairro Farroupilha

Porto Alegre - Rio Grande do SulCEP: 90040-060

COORDENADORIA DAS LICENCIATURASCoordenadora: Umbelina Maria Duarte Barreto

Vice-Coordenadora: Sonia Mara Ogiba

COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL DO PIBIDRoselane Zordan Costella

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O Evento Docência Colaborativa e Interdisciplinaridade foi uma realização conjunta do PRODOCÊNCIA UFRGS –CINTERLIC UFRGS– e do PIBID UFRGS, com o apoio do LIFE UFRGS e da CAPES, e a realização da COORLICEN/ PROGRAD/ UFRGS e da Escola de Desenvolvimento/ PROGESP/ UFRGS. O Evento

Comissão Executiva

Umbelina Maria Duarte Barreto Coordenadora da COORLICEN e do PRODOCÊNCIA/UFRGS

Sonia Mara Moreira OgibaVice-Coordenadora da COORLICEN e Coordenadora Adjunta do PRODOCÊNCIA/UFRGS

Andrea Hofstaetter Coordenadora de Área de Gestão do PIBID/UFRGS

Ingrid Sturm Coordenadora de Área de Gestão do PIBID/UFRGS

Denise Grosso da FonsecaCoordenadora Substituta COMGRAD/EFI e Membro da equipe PRODOCÊNCIA/UFRGS

Fabiana Flores Guedes Técnica em Assuntos Educacionais da COORLICEN e Membro da Equipe PRODOCÊNCIA/UFRGS

Comissão Científica

Sérgio Roberto Kieling Pró-Reitor de Graduação UFRGS

Umbelina Maria Duarte Barreto Coordenadora da COORLICEN e do PRODOCÊNCIA/UFRGS

Sonia Mara Moreira Ogiba Vice-Coordenadora da COORLICEN e Coordenadora Adjunta do PRODOCÊNCIA/UFRGS

Roselane Zordan Costella Coordenadora Institucional do PIBID/UFRGS

Andrea Hofstaetter Coordenadora de Área de Gestão do PIBID/UFRGS

Ingrid Sturm Coordenadora de Área de Gestão do PIBID/UFRGS

Denise Grosso da Fonseca Membro da equipe PRODOCÊNCIA UFRGS

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ATAS 2014R E S U M O S S I N O P S E SE PÔSTERES

Seminário Internacional PRODOCÊNCIA UFRGS

Colóquio nacional PIBID UFRGSX Seminário Institucional do PIBID UFRGS

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APRESENTAÇÃO

Docência Colaborativa e Interdisciplinaridade foi o tema geral do Seminário Internacional PRODOCÊNCIA UFRGS - Cooperação e Interdisciplinaridade nas Licenciaturas, CInterLic UFRGS – em realização conjunta ao Colóquio Nacional do PIBID - UFRGS e ao X Seminário Institucional PIBID – UFRGS que ocorreu nos dias 06, 07 e 08 de novembro de 2014 no Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil.

A realização do evento teve o apoio da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - e contribuiu com a criação de novas estratégias para o aperfeiçoamento de professores das licenciaturas através da apresentação, discussão e divulgação de pesquisas, processos e metodologias inovadoras para o exercício da docência.

A articulação dos Projetos PRODOCÊNCIA e PIBID, ambos implementados através de políticas da CAPES, unindo programas de incentivo à docência e de iniciação à docência, na UFRGS, foi proposta enfatizando a necessidade atual de fomentar a interdisciplinaridade com a possibilidade de engendramento de um trabalho colaborativo entre as Licenciaturas, com foco no Ensino Médio. A colaboração que se buscou engendrar foi entendida na perspectiva de um fazer docente que se articula para construir novas narrativas entre as diversas disciplinas, considerando a complexidade e incompletude do conhecimento como características marcantes evidenciadas na contemporaneidade.

O desenho do evento se estruturou a partir de quatro eixos correspondentes às grandes áreas de conhecimento da Educação Básica Brasileira, focalizando o processo educativo e a interdisciplinaridade em cada área e, também, a potência de realização de ações interdisciplinares entre as distintas áreas. Partindo de uma Mesa de Conferências, Mesa Um, que presentificou as questões referentes a Acessibilidade e a Interdisciplinaridade como necessárias à formação de professores, sem prescindir das tensões, desafios e paradoxos que aí se colocam, apontou-se o caminho da ética como um percurso da docência, na busca de ajudar a equilibrar a força entre o impacto das pressões presentes no ambiente social e as possibilidades de enfrentamento no cotidiano educacional. Nesse sentido, salienta-se que, a visão de mundo, que subscreve os percursos apontados, está marcada pelas profundas transformações ocorridas no âmbito técnico e na dimensão da experiência histórica, convocando a educação contemporânea a pensar na rearticulação teórica e prática dos conceitos de permanência e de mudança, diante de um cotidiano escolar que também se mostra em constante transformação.

A publicação dos resumos das apresentações que fizeram parte do Evento constituem um Conjunto de Arquivos Eletrônicos em que se procura disponibilizar um significativo trabalho de pesquisa e iniciação à docência das diversas áreas de conhecimento que compõem a Educação Básica. Além das Atas dos Resumos, Súmulas e Pôsteres, o conjunto está constituído do Livro das Mesas de Conferências, do Livro das Rodas de Conversa, do Caderno das Apresentações em Eixos Temáticos, do Catálogo da Exposição em diálogo com os Ensaios Poéticos e do Mapa de Projetos em um percurso sinalizado com os pôsteres.

A partir das publicações a intenção é dar continuidade ao trabalho instaurado com o evento, buscando associar um outro olhar a esse conjunto, em um caminho que não prescinda das narrativas do que foi proposto e do que foi apresentado, partindo do que se está fazendo nas licenciaturas e na iniciação à docência, nas diversas universidades que mostraram seu trabalho. E, através da inserção desse outro (olhar), o que tem nos movimentado é a tentativa de potencializar a interdisciplinaridade, a princípio como metáfora e, posteriormente, como possibilidade de construção da conversa, apostando em percursos de resolução de problemas, ao articular caminhos conhecidos a novos caminhos ainda não percorridos.

As Atas de Resumos, Súmulas e Pôsteres possibilitam uma visualização rápida de algumas tentativas que estão sendo realizadas nos vazios que existem no espaço entre a Escola Básica e a Universidade, bem como, entre os lugares das diversas áreas de conhecimento na construção da experiência de aprendizagem dos estudantes, sejam estes os futuros professores em formação inicial, ou os estudantes da Escola Básica, ressignificando o processo de escolarização nas complexas sociedades que constituímos juntos.

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ATAS 2014RESUMOS

As apresentações das pesquisas, processos e metodologias desenvolvidas por professores, pesquisadores e futuros professores no formato de artigo científico de divulgação foram discutidas no Evento a partir de comunicações breves de 10 minutos, realizadas pelos autores do texto escrito.

Na publicação das Atas estão sendo contemplados os resumos dos textos como forma de motivar o leitor a buscar o

texto completo, o qual se encontra no Caderno das Apresentações em Eixos Temáticos. A organização dos resumos está disposta em Títulos Abrangentes, como uma das possibilidades de pensar ou repensar sobre o que estamos fazendo na docência e na iniciação à docência em articulação, prioritariamente, com a Escola Básica

. (RE) CONSTRUINDO RELAÇÕES ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA

Iniciamos com um trabalho que nos traz reflexões sobre esta nova forma de estabelecer relações entre a universidade e a escola, enfatizando, prioritariamente, o ponto de vista do futuro professor. A seguir o foco recai sobre a possibilidade de construir a interdisciplinaridade na iniciação à docência, na tentativa de avaliar o que se está realizando. As novas estruturas curriculares criadas nas escolas, como o Seminário Integrado, abrem caminhos de interação, em que a colaboração entre docentes e futuros docentes pode ser engendrada através da pesquisa. Na sequência das apresentações duas propostas utópicas ou inovadoras, trazem o movimento e a mudança para dentro das áreas de conhecimento, seja na ampliação do uso de outras línguas, seja na ampliação do conhecimento cartográfico do próprio espaço.

(RE) DIMENSIONANDO AS FORMAS DA EXPERIÊNCIA DIDÁTICAOs trabalhos apresentados trazem as formas da experiência didática ao enfatizar a interação proposta, seja através da

ênfase na exposição imediata como o uso do mural, seja na narrativa trazida pela reconstrução da memória e a utilização de procedimentos que trazem a imagem construída através da fotografia.

DESVENDANDO OS ESPAÇOS EDUCATIVOSA experiência educativa é construída em espaços visíveis e invisíveis e o desvendamento traz a tona o que, muitas

vezes, se encontra na frente de nossos olhos, mas não é visto. Revitalizar o que não está sendo utilizado ou rever as formas de utilização do espaço que nos rodeia é essencial para potencializar a educação.

DIALOGANDO COM A ESCOLA: NOVAS PRÁTICAS E NOVOS PARADIGMASOs desafios nos fazem experienciar novas formas de equilíbrio que são dinâmicas e que nos levam a compreender os

paradigmas que se está vivendo na atualidade. As tecnologias educacionais trazem as mudanças culturais e envolvem autonomias e trocas de saberes.

(RE) CONSTRUINDO O DISCURSO NA ESCOLA: O RETORNO DO PENSAMENTOA autonomia pressupõe a responsabilidade e a construção de um processo continuado de educação e auto-

organização em que a estrutura do pensamento é a chave do percurso a ser realizado.

MÉTODOS E METODOLOGIAS: O JOGO NA ESCOLAA dificuldade das escolhas está sempre presente em processos educativos e ao se pensar na continuidade, tão

necessária na atualidade, verifica-se a importância de metodologias que incluem o jogo, pois é através deste que as regras são percebidas como constituintes, e nos trazem autonomia ao processo.

FORMAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADAO último bloco de apresentações é bem extenso e foi reunido em um título que se refere a essa nova formação que se

está tentando iniciar. Transformar a formação em um processo contínuo de aprendizagem e desenvolvimento humano é o que nos move a todos, como professores e futuros professores, pois as mudanças que ocorrem no mundo desestabilizam o nosso cotidiano e atravessam as estruturas aparentemente estáveis do conhecimento. Novas formas de aprendizagem em caminhos colaborativos centrados na linguagem, envolvendo o pensamento e o corpo, a ciência e a arte, trazendo as narrativas, tecendo novos fios nas estruturas complexas que nos correspondem.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

(RE) CONSTRUINDO RELAÇÕES ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA

1) INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NO CONTEXTO DA INTERAÇÃO UNIVERSIDADE/ ESCOLA: ALGUMAS

REFLEXÕES

Cátia Liliane Brzozovski Nunes e Maria Cristina Pansera de Araújo (Unijuí)RESUMO

O artigo tem o objetivo de relatar reflexivamente as experiências vivenciadas pelos licenciandos participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/ UNIJUI), analisando a sua atuação no projeto, a interação e o desenvolvimento profissional produzidos com os professores da Escola.

Palavras-chave: PIBID; Desenvolvimento Profissional; Experiências Vivenciadas; Docência.

2) PRIMEIRAS AVALIAÇÕES DE UM PROJETO PIBID INTERDISCIPLINAR

Marceli Behm Goulart (UEPG), Rosimeire Bárbara Nabozny e Sheila Bozz (CAIC)

RESUMO

O objetivo deste trabalho é apresentar as primeiras avaliações de um projeto PIBID Interdisciplinar. Primeiramente é retratado o contexto em que este projeto se desenvolve, tanto a nível nacional quanto local. Num segundo momento, o trabalho apresenta o subprojeto interdisciplinar -eixo II, desenvolvido na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e que envolve as licenciaturas em Matemática, Geografia, Biologia e Matemática, bem como as primeiras avaliações deste início de desenvolvimento de projeto.

Palavras-chave: PIBID; Projeto Interdisciplinar; Avaliação.

3) SEMINÁRIO INTEGRADO: UM CAMINHO SEGURO PARA A DOCÊNCIA COLABORATIVA E A

INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO?

José Claudio Del Pino (UFRGS) e Everton Bedin (UPF)

RESUMO

Este artigo tem por intuito apresentar, por meio de uma pesquisa etnográfica de cunho exploratório-qualitativo, via uso da observação e de grupo focal, de que maneira a disciplina de Seminário Integrado (SI) pode proporcionar subsídios para uma formação docente colaborativa, a fim do desenvolvimento de atividades interdisciplinares em prol da construção sociocultural e psico-cognitiva do discente.

Palavras-chave: Seminário Integrado; Formação Colaborativa; Interdisciplinaridade.

4) OFICINA ITINERANTE DO PIBIDGEO: INICIAÇÃO CARTOGRÁFICA E O ESPAÇO VÍVIDO

Daniele Macedo (Universidade Federal de Pelotas)RESUMO

O presente artigo tem por objetivo compartilhar a experiência do projeto Oficina Itinerante: Iniciação Cartográfica desenvolvida pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do curso de Geografia da Universidade Federal de Pelotas, assim como, expor os pressupostos teóricos, os quais embasam a realização deste projeto.

Palavras-chave: Oficina Itinerante; Iniciação Cartográfica; Espaço Vívido.

5) COLABORAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA NO ENSINO DE LÍNGUA FRANCESA: UMA

POSSIBILIDADE UTÓPICA OU UM SONHO FACTÍVEL?

Sandra Dias Loguercio (UFRGS) e Helena Zajaczkowski (Colégio Estadual Júlio de Castilhos)RESUMO

O ensino de línguas exige mais do que um saber sobre a língua; exige, entre outros, habilidades comunicativas nessa língua. Com base nesse pressuposto, refletimos sobre a experiência que o projeto PIBID/ Francês, a partir da colaboração entre escola e universidade, proporciona aos licenciandos de Letras, cuja aprendizagem da língua francesa ainda é incipiente quando assumem o papel de professor.

Palavras-chave: Ensino-Aprendizagem de Francês; Universidade; Escola; Trabalho Colaborativo.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

(RE) DIMENSIONANDO AS FORMAS DA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA

1) PRÁXIS CURRICULAR INTERDISCIPLINAR: DISTINÇÕES PRELIMINARES

Gisele Dalva Secco (UFRGS)

RESUMO

Buscando refletir sobre seu potencial de resgate da narratividade escolar – ou experiência de sentido – diferencio entre a compreensão de interdisciplinaridade e transversalidade que inspira as experimentações didáticas realizadas pelo PIBID Interdisciplinar UFRGS – Campus do Vale e aquilo que se entende por tais expressões nos documentos oficiais acerca das práticas curriculares do Ensino Médio.

Palavras-chave: Práticas Curriculares; Narratividade Escolar; Interdisciplinaridade; Transversalidade.

2) O MURAL COMO OBJETO DE INCENTIVO À APRENDIZAGEM MATEMÁTICA

Pâmela Veridiane da Silva Damian e Carla Cristine Wittmann Chamorro (UNISINOS)

RESUMO

O texto se refere a forma como em nossa escola utilizamos o mural da sala de aula como um meio de incentivo à aprendizagem matemática. Nosso foco é o desenvolvimentode competências de resolução de problemas. Para atingir nosso objetivo criamos estratégias a fim de incentivar a leitura do mural e o gosto pela solução de problemas. Verificamos que a motivação se deu por meio da ação, que se manifestava quando havia uma meta a ser alcançada.

Palavras-chave: Aprendizagem Matemática; Situações-problema; Mural.

3) UM OLHAR PARA A LITERATURA NACIONAL

Marina da Rocha, Lílian Silva dos Reis, Lílian Thais de Jesus e Verânia Quadros Lopes (UNISINOS)

RESUMO

O projeto aqui apresentado tem por objetivo aproximar os alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Polisinos do mundo da literatura. Através de uma pesquisa realizada com alunos de algumas turmas da instituição, constatou-se que estes alunos não possuem o hábito de ler autores e obras nacionais. Nesse sentido, nosso projeto foi criado com o intuito de ampliar a visão que os alunos têm de nossa literatura.

Palavras-chave: Literatura; Obras Nacionais; Autores Nacionais; Hábito de Leitura, Aluno(a) Leitor(a).

4) O FAZER INTERDISCIPLINAR: PRÁTICAS NO ENSINO MÉDIO

Aline Carlise Slodkowski (E.T.E.Senador Ernesto Dornelles) e Dandara Cemin Cagliari , Michele Assis de Oliveira, Roger Perreira dos Santos e Tiago Carpes de Jesus (UFRGS)

RESUMO

O enfoque deste trabalho são as atividades interdisciplinares desenvolvidas em conjunto com o subprojeto PIBID Interdisciplinar UFRGS – Campus do Vale, na Escola Técnica Estadual Senador Ernesto Dornelles. As práticas foram produzidas na disciplina de Seminário Integrado, a qual tem como pressuposto a pesquisa como princípio pedagógico e o aluno protagonista. O elo condutor deste processo foi a fotografia.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade; Projetos; Fotografia; Aluno protagonista.

5) MEMÓRIAS HISTÓRICAS: UMA PROPOSTA DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR

Kaiane Mendel e Débora P. Haag (PIBID-UFRGS), e Berenice da Cunha Berao (PIBID/Colégio Júlio de Castilhos)

RESUMO

Este artigo relata uma proposta interdisciplinar que busca resgatar as memórias de uma instituição onde atua o PIBID – Língua Portuguesa. O conceito de memórias históricas orienta o artigo que busca promover uma aproximação com a história da instituição a partir do trabalho com o texto, a fim de oportunizar ao aluno o contato com diversas áreas de conhecimento e refletir sobre sua participação na história da escola. São relatadas as tarefas implementadas e indicadas algumas contribuições para o ensino.

Palavras-chave: Memórias históricas; Resgate; Gêneros textuais; Ensino Médio; Interdisciplinaridade.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

DESVENDANDO OS ESPAÇOS EDUCATIVOS

1) ARTE E MEIO AMBIENTE: UM OLHAR SENSÍVEL PARA A NATUREZA

RejaneReckziegelLedur e Mônica da Silva Gallon (SME/Canoas)

RESUMO

O artigo apresenta uma ação de formação continuada de professores com caráter interdisciplinar envolvendo professores da Educação Básica de uma rede municipal de ensino e, posteriormente, seus alunos, culminando numa mostra de fotografias realizada num espaço cultural da cidade com repercussão nos meios de comunicação impressa local. A proposta, que se estruturou de forma colaborativa, teve como objetivo refletir sobre as responsabilidades ambientais e a preservação dos recursos naturais, articulando Arte e Ciências na construção de um projeto de ensino com enfoque na Educação Ambiental, assim como, buscou desenvolver o olhar sensível para a questão ambiental local por meio da fotografia.

Palavras-chave: Arte; Meio Ambiente, Interdisciplinaridade, Formação de Professores; Fotografia.

2) UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS EM ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE PALMEIRA DAS

MISSÕES – RS

Juliana Barden, Maria Elenice Alves,Taís Freitas e Tânea Maria Bisognin Garlet (Universidade Fe deral de Santa Maria), Adriane Guttler Paim (Escola Estadual de Ensino Médio Venina Palma)

RESUMO

O presente trabalho é o resultado de uma atividade desenvolvida pelos bolsistas do programa PIBID da Universidade Federal de Santa Maria em escolas no município de Palmeira das Missões – RS. Levando em consideração que os bolsistas cursam Licenciatura em Ciências Biológicas, o principal objetivo dos grupos, inicialmente, foi reativar os laboratórios de ciências presentes nas escolas.

Palavras-chave:Aprendizagem; Metodologia Alternativa; Educação Básica.

3) UM ESTUDO SOBRE O PIBID MATEMÁTICA UFRGS: CONTRIBUIÇÕES DO GRUPO DE ESTUDO E

FORMAÇÃO PARA O LICENCIANDO EM MATEMÁTICA

Daniele Vargas Oliveira (UFRGS)

RESUMO

O presente Estudo constitui-se em uma pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso que teve por objetivo investigar as possíveis contribuições do Grupo de Estudo e Formação do PIBID-Subprojeto Matemática, para a formação dos licenciandos em matemática da UFRGS.

Palavras Chave: Formação de Professores de Matemática, Grupos Colaborativos, Educação Matemática, PIBID.

4) A COPA DO MUNDO EM DESTAQUE EM UM CONTEXTO PEDAGÓGICO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Éverton Kafer Pereira, Luiz Ricardo Bertoldi de Oliveira, Marisa Silva de Freitas e Rayza Oliveira Echeverria (UNISINOS)Cristiani Melissa Schons (Supervisora PIBID Matemática, I. E. E. Profº Pedro Schneider)

RESUMO

Tendo-se em conta a influência da mídia em torno do ev ento Copa do Mundo, realizado no Brasil em 2014, o grupo PIBID Matemática realizou uma intervenção pedagógica. A atividade de pesquisa no aprendizado da matemática, mostrou-se como alternativa para o ensino diferenciado. Percebeu-se que é fundamental continuar com abordagens semelhantes, a fim de enfrentar as dificuldades apresentadas pelos alunos.

Palavras-chave: Copa do Mundo; Tecnologias; Pesquisa; Mural; Matemática.

5) A TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS E A RELEXÃO-AÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE

CIÊNCIAS ATRAVÉS DO PIBID

Karen Cavalcanti Tauceda e José Cláudio Del Pino (UFRGS)RESUMO

O trabalho propõe uma discussão sobre a formação de professores do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Porto Alegre, desenvolvida no Colégio Estadual Júlio de Castilhos, Porto Alegre. Buscou-se ressignificar Schön e Vergnaud em um contexto interativo, através das dificuldades evidenciadas para a elaboração do conceito “reflexão-ação”.

Palavras-chave: Campos Conceituais; Reflexão-Ação; Formação de Professores; Ensino de Ciências; Situações-Problema.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

DIALOGANDO COM A ESCOLA: NOVAS PRÁTICAS E NOVOS PARADIGMAS

1) PIBID: POSSIBILIDADE DE PROMOVER AUTONOMIA E DIÁLOGO COM A COMUNIDADE ESCOLAR

Simone Aires da Silva, Elen Fabiane Garrot Pinheiro e Valsênio Gaelzer (SETREM)

RESUMO

O objetivo da pesquisa é resgatar a autonomia pedagógica da escola com a comunidade e estimular a participação dos pais nas atividades oferecidas pelas Pibidianas. O PIBID valoriza o magistério e busca conhecer mais a realidade das famílias. A metodologia utilizada é a pesquisa-ação. Como resultado, constatamos que as escolas necessitam de uma ação pedagógica diferenciada pautada na autonomia.

Palavras-chave: Comunidade Escolar, Atividades Inovadoras e Autonomia.

2) A INTERDISCIPLINARIDADE DESAFIANDO PARADIGMAS DA DOCÊNCIA

Fabiana Rosa Dal Forno e Tatiele Portela de Oliveira (UERGS); Profª. Dr.ª Armgard Lutz (UERGS)

RESUMO A interdisciplinaridade contribui para abrir espaço à pesquisa pela criança – entendida como sujeito cognoscente ativo - e ao exercício de uma didática integrativa. O exame das práticas docentes tácitas resultou na valorização da dialogicidade através de aulas acontecimento, na organização de grupos áulicos e na oferta de conhecimentos técnicos complementares aos conhecimentos empíricos dos alunos.

Palavras-chave: Aulas Acontecimento; Grupos Aúlicos; Construcionismo Social.

3) PEDAGOGIA INDÍGENA: LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS E DIFERENCIADAS

NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

Paulo Alfredo Martins Rocha (Universidade do Estado da Bahia-UNEB)

RESUMO

Este artigo relata experiências no trabalho docente realizado com professores indígenas no Estado da Bahia. São apresentadas noções introdutórias sobre a Licenciatura Intercultural em Educação Escolar Indígena – LICEEI e o PIBID diversidade, suas concepções e finalidades. Aborda a emergência da Pedagogia Indígena, suas especificidades e desafios na viabilização de uma educação diferenciada, descolonizada e não adaptada. Apresenta concepções como rebatimento pedagógico, laboratório de práticas pedagógicas inovadoras – LAPPEDDI, autoavaliação formativa assistida, projeto político pedagógico da escola indígena – PPPEI. Reflete a formação do professor no contexto da Educação Escolar Indígena, seu protagonismo autoral e suas demandas formativas. Por fim, expõe as bases conceituais e metodológicas do subprojeto “Ressignificando a Práxis Pedagógica Indígena” apontando seus primeiros resultados.

Palavras-chave: Educação Indígena; Formação Docente; Rebatimento Pedagógico; Inovação; LICEEI; PIBID.

4) POR UMA ECOLOGIA DE SABERES: A DIVERSIDADE DE CONHECIMENTOS NA AÇÃO PEDAGÓGICA

Bernardo Caprara (PPG Sociologia UFRGS, ETESED/PIBID Ciências Sociais); Adriana Cunha, Juan Ahumada, Juliano Rodrigues e Guilherme Rodrigues da Silva (PIBID Ciências Sociais)

RESUMO

O presente trabalho aborda as diferentes formas de saberes e conhecimentos, de modo a problematizar a ação pedagógica na Educação Básica a partir de um olhar sociológico múltiplo e plural. Reconhece-se a vinculação teórica ao conceito de ecologia dos saberes, de autoria de Boaventura de Sousa Santos. A proposta se materializa na execução de um jogo de tabuleiro, em que outros saberes ganham sentido.

Palavras-chave: Ecologia de Saberes; Conhecimentos; Ação Pedagógica.

5) PIBID: POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGENS ATRAVÉS DA RELAÇÃO DE CONFIANÇA ENTRE ALUNO/

PROFESSORAndrieli Taís Hahn Rodrigues, Miriane Torgeski e Valsênio Gaelzer (SETREM)

RESUMO

Essa pesquisa tem como objetivo desenvolver novas práticas e inovar as ações pedagógicas contempladas no PIBID na Escola Estadual de Ensino Fundamental São Francisco. A metodologia adotada é a pesquisa-ação. Como resultado podemos observar a necessidade da relação de confiança estabelecida entre o aluno/professor, tornando assim a aprendizagem um processo, no qual possa haver a mudança e o conhecimento.

Palavras-chave: Confiança; Relação Aluno/Professor; Aprendizagens.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

(RE) CONSTRUINDO O DISCURSO NA ESCOLA: O RETORNO DO PENSAMENTO

1) A CONSTRUÇÃO DE ELEIÇÕES NA ESCOLA ÉRICO VERÍSSIMO: O PIBID - CIÊNCIAS SOCIAIS

DISCUTINDO DEMOCRACIA NO ENSINO MÉDIO

Adriel de Farias Ribeiro (UFFS - Erechim)RESUMO

A presente comunicação analisa o ambiente escolar como um campo de possibilidades para ser trabalhado o conceito de democracia representativa. Para isso, foi realizada uma Eleição na Escola, onde os estudantes puderam vivenciar e compreender o processo. Essa experiência constitui-se como ferramenta metodológica para a disciplina de Sociologia.

Palavras-chave: Processo Democrático; Representatividade; Juventude; Educação.

2) UM OLHAR INTERDISCIPLINAR SOBRE OS DIREITOS HUMANOS

Marcos Machado Duarte, Gabriel Schenkmann Arnt, Rosimeri Aquino Da Silva e Tainá Souza Braga (UFRGS)

RESUMO

O objetivo deste artigo é discutir a interdisciplinaridade existente no olhar do aluno ao observar seu cotidiano. Pretendemos refletir sobre a experiência vivenciada em um projeto que busca desafiar o estudante a colocar-se frente à produção de conhecimento a partir da interpretação de fenômenos sociais que dizem respeito aos Direitos Humanos, podendo assim construir uma percepção cidadã da realidade.

Palavras-chave: Sociologia no Ensino Médio; Direitos Humanos; Estranhamento; Interdisciplinaridade.

3) JUVENTUDE E PARTICIPAÇÃO: UM DEBATE NECESSÁRIO NA ESCOLA

Rosicleide Araújo de Melo e Francisco Marinho Nunes de Melo (UNIVASF)

RESUMO

A participação da juventude tem sido muito debatida na sociedade, o que denota sua atualidade. Este trabalho discute a respeito da importância da participação juvenil no espaço escolar a partir de uma experiência desenvolvida no PIBID Ciências Sociais da UNIVASF. O trabalho aponta alguns desafios do Projeto diante da visão que a Escola apresenta quanto à participação dos estudantes nas atividades da mesma.

Palavras-chave: Juventude; Participação; Escola; PIBID.

4) EXPOSIÇÃO NA ESCOLA PADRE BALDUÍNO RAMBO A RESPEITO DO GRANDE BOTÂNICO GAÚCHO

QUE NOMEIA A ESCOLA

Daiana Inês Schneider (bolsista PIBID, UFRGS) e Maria Cecilia de Chiara Moço (coordenadora de área PIBID, UFRGS)

RESUMO

Os bolsistas do PIBID/Biologia montaram uma exposição na Escola Padre Balduíno Rambo para que os alunos conhecessem a história de vida do padre que foi homenageado pela escola com o seu nome. Os alunos participaram de atividades interdisciplinares com elementos de história, botânica e filosofia. Observou-se grande interesse dos alunos por se tratar do nome de sua escola e pela forma dinâmica em que o tema foi trabalhado.

Palavras-chave: PIBID; Padre Rambo; Interdisciplinar; Exposição.

5) UMA RELEITURA DO CONCEITO DE PRUDÊNCIA E AUTOSSUFICIÊNCIA NO CONTEXTO DAS

DROGAS LÍCITAS

Eduardo Moreira e Eveline Feltrin (Bolsistas do Subprojeto de Licenciatura em Filosofia/PIBID-UFSM)Sandra Isabel da Silva Fontoura (Supervisora do Subprojeto, Profª do Colégio Professora Edna May Cardoso)

RESUMO

Este trabalho relata as atividades do Subprojeto de Licenciatura em Filosofia-PIBID-UFSM, construídas a partir de um tema norteador voltado ao estudo das drogas lícitas, desenvolvido na oficina intitulada: “Epicuro: A prudência e a Autossuficiência”, cujo matiz teórico é delineado, por meio do estudo da Filosofia Antiga, em conformidade com a concepção de SPINELLI (2012), e da Carta a Meneceu, escrita por Epicuro. Portanto, trabalham-se os conceitos e suas relações com a vida prática, no que se refere ao prazer e a justa medida, através dos conceitos centrais de sua teoria ética: a saber, a prudência, a autossuficiência, bem como suas orientações para o cuidado de si, aproximando a atividade filosófica da vivência cotidiana dos estudantes.

Palavras-chave: Epicuro; Prudência; Autossuficiência; Drogas; Filosofia.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

MÉTODOS E METODOLOGIAS: O JOGO NA ESCOLA1) O ESTUDO DE FRAÇÕES NO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Marisa Silva de Freitas, Éverton Kafer Pereira, Luiz Ricardo Bertoldi de Oliveira e Sara Leticia Schlusen Selzlein (UNISINOS)Cristiani Melissa Schons (Supervisora PIBID Matemática- I.E.E. Prof.PedroSchneider)

RESUMO

O estudo de frações é sempre uma dificuldade para os alunos, diante dessa constatação elaborou-se um projeto visando sanar as dúvidas e apresentar o assunto de forma diferenciada, transpondo a barreira na aprendizagem anteriormente construída. O grupo PIBID Matemática desenvolveu cinco etapas, abrangendo desde o conceito até as operações com frações. A conclusão a que o grupo chegou é a necessidade de continuidade das intervenções para a transposição das barreiras de aprendizagem dos alunos.

Palavras-chave: Frações; Operações; Raciocíonio; Trilha; PIBID.

2) JOGOS DIDÁTICOS QUE CONSTITUEM UM CIRCUITO EDUCACIONAL ENVOLVENDO VÁRIAS

DISCIPLINAS: RESULTA EM TRABALHO INTERDISCIPLINAR

Amanda Rampelotto Löbler, Larissa Machado Paim e Najara Pinheiro Ferrari (Centro Universitário Franciscano)Tânia Regina Pires Neves (Escola Estadual de Ensino Médio Dr Walter Jobim)

RESUMO

No trabalho, que faz parte do PIBID, tem-se por objetivo a descrição de uma proposta de atividade interdisciplinar contemplando jogos didáticos e interdisciplinaridade. Sua realização foi na forma de um circuito que contemplou diversas disciplinas, cujos participantes foram os alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Walter Jobim. Diante disso, observamos maior interação entre docentes e discentes.

Palavras-chave: Jogos Didáticos, PIBID e Interação.

3) A INTERDISCIPLINARIDADE COMO MÉTODO E INSTRUMENTO NA ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA: DESPORTO E ORIENTAÇÃO

Henrique Silva Gorziza (UFPel)RESUMO

O presente trabalho consiste em ressaltar a interdisciplinaridade enquanto método no auxílio das atividades realizadas no projeto sobre alfabetização cartográfica. O Projeto tem sido desenvolvido desde o ano de 2013 numa escola da rede estadual de ensino na cidade de Pelotas/RS. E é utilizado como ferramenta de apoio da proposta que contempla as especificidades da modalidade de esporte, desporto e orientação.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade; Alfabetização Cartográfica; Desporto; Orientação.

4) DIA NACIONAL DA MATEMÁTICA

Carolina Rodrigues Dias e Charlene Taís Theisen (Unisinos)RESUMO

Com o objetivo de divulgar o Dia Nacional da Matemática e incentivar o ensino desta área de conhecimento, estruturamos uma programação diferenciada. Projetamos vídeos dos contos do livro “O Homem que Calculava” de Malba Tahan e apresentamos um espetáculo de “Matemágica”, com questões que envolvem a lógica, e a elaboração de estratégias, bem como o uso da calculadora.

Palavras-chave: Ensino da Matemática; Matemágica; Dia Nacional da Matemática.

5) AS CIÊNCIAS SOCIAIS NA INTEGRAÇÃO DE SABERES E DE CONHECIMENTOS NA ESCOLACélia Elizabete Caregnato e Rosimeri Aquino da Silva (PIBID/UFRGS)

RESUMO

Este artigo discute aspectos da contribuição das Ciências Sociais na formulação de uma prática curricular no Ensino Médio que atenda necessidades de um currículo mais integrado, com vista à superação do caráter fragmentário que vem constituindo a educação atual. As discussões são fundamentadas em noções teóricas sobre integração de saberes e interdisciplinaridade, assim como em experiências docentes do Ensino de Sociologia.

Palavras-chave: Ensino de Sociologia; Interdisciplinaridade; Ensino Médio.

6) QUALIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DOCENTE: A INTERDISCIPLINARIDADE NAS REUNIÕES POR ÁREA NO

ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO

Everton Bedin (UPF) e José Claudio Del Pino (UFRGS)RESUMO

Este artigo tem por intuito apresentar, por meio de uma pesquisa etnográfica de cunho qualitativo, via uso de observação, e de diário de bordo, como as reuniões por área de conhecimento na politécnica podem favorecer a interdisciplinaridade, a qualificação e a valorização docente, a fim de maximizar o processo ensino-prendizagem e minimizar os índices de repetência e evasão na educação básica do Estado gaúcho.

Palavras-chave: Qualificação. Formação docente. Interdisciplinaridade. Politécnica.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

FORMAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA

1) DIFERENTES OLHARES SOBRE A ESCOLA PÚBLICA: UMA EXPERIÊNCIA DE DOCÊNCIA COLABORATIVA

Daniele Fetter (Instituto Estadual Rio Branco), Pollyanna Motta Martins (UFRGS) e Profª Drª Umbelina Barreto (UFRGS)

RESUMO O artigo trata das diferenças e convergências que constituem os olhares de docentes sobre a escola pública, na construção de novos valores e na desconstrução de ideias preconcebidas. Relaciona o cotidiano da universidade ao cotidiano da escola ao voltar- se sobre as experiências formativas do PIBID, referentes à subárea Artes Visuais. Traça um cruzamento entre três perspectivas recortadas da experiência com o objetivo de fomentar um processo colaborativo, tendo como referência a teoria autopoiética do conhecimento de Maturana e Varela.

Palavras-chave: Experiências Formativas; Processo Colaborativo; Cotidiano Escolar e Cotidiano da Universidade; Autopoiese e Perturbação.

2) A INTERDISCIPLINARIDADE COMO AÇÃO POTENCIALIZADORA NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES ATUANTES NO PIBID

Marli Dallagnol Frison e Maria Cristina Pansera de Araújo (UNIJUÍ)

RESUMO

O presente texto tem por objetivo refletir sobre a importância do trabalho interdisciplinar para a melhoria do ensino e da formação para o ensino. Destaca a escola como espaço de aprendizagens e de constituição do professor e aponta para a necessidade de aproximar e articular espaços e tempos da formação e da prática docente. A pesquisa é qualitativa e envolveu coordenadores de um programa de incentivo à docência.

Palavras-chave: Ensino. Aprendizagem. Formação Profissional. Autonomia Docente. Currículo Escolar.

3) A DOCÊNCIA EM REGIME DE COLABORAÇÃO: POSSIBILIDADES E APRENDIZADOS

Fernando Seffner (Ufrgs) e Caroline Pacievitch (Ufrgs); Franciele Luvison (Escola Técnica Estadual Ir. Pedro)

RESUMO

Esta comunicação reflete sobre experiências de docência em regime de colaboração realizadas por integrantes do subprojeto História PIBID/UFRGS entre os anos de 2010 e 2014. O objetivo é pensar no potencial do encontro de diferentes atores a partir de experiências vividas ou conhecidas por eles.

Palavras-chave: Docência Colaborativa; Ensino de História; Formação de Professores; Experiência; PIBID.

4) DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE POSSIBILITANDO A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO DE UM ACADÊMICO COM BAIXA VISÃO EM CLASSE DE ENSINO REGULAR

Silvia Maria Scartazzini (UPF) e Adriana Márcia Roman Pizutti (PMPF)

RESUMO

O artigo apresenta reflexões e teorizações resultantes do estágio de um acadêmico com baixa visão numa turma do segundo ano do ensino fundamental. Entre as aprendizagens resultantes destacam-se: planejamento com suporte em projetos de trabalho possibilitando o ensino interdisciplinar, e aimportância da docência colaborativa como suporte para o trabalho da professora vidente e o estagiário com baixa visão.

Palavras-chave: Docência colaborativa; Interdisciplinaridade; Estágio; Inclusão; Aprendizagem.

5) O PIBID COMO ESPAÇO DE PRODUÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

Andréia Dalcin, Francisco Egger Moellwald e Lisete Regina Bampi (UFRGS)

RESUMO

Esta comunicação objetiva apresentar alguns elementos de reflexão sobre a experiência do Subprojeto PIBID-Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul com ênfase em suas possibilidades criativas na formação docente. A partir de nossas produções, visamos contribuir com o debate sobre o PIBID e suas relações no que se refere à leitura e à escrita na formação de professores de matemática.

Palavras-chave: PIBID; Formação de professores; Ensino de Matemática; Leitura; Escrita.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

FORMAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA

1) O PIBID BIOLOGIA DA PUCRS: UM ESTUDO SOBRE A VALORIZAÇÃO E O INCENTIVO À DOCÊNCIA

Thaís Presa Martins (UFRGS) e Tatiana Souza de Camargo (ULBRA) RESUMO

O objetivo foi entender como o PIBID tem contribuído para a valorização e o incentivo à carreira docente dentre os licenciandos de Biologia da PUCRS. A pesquisa se consistiu em um estudo de caso de propósito exploratório. O Pibid Biologia PUCRS tem contribuído para a formação dos professores, e despertado cada vez mais interesse pela carreira docente, funcionado como uma possibilidade de “reinventar a escola”.

Palavras-chave: Educação em Ciências; Formação Inicial e Continuada de Professores; Licenciatura; Ciências Biológicas.

2) A LEITURA/ESCRITA TRANSVERSAL EM PENSAMENTO E INTERDISCIPLINAR EM MÉTODO: AGENCIAMENTOS DAS LINGUAGENS NO PIBID-ARTES VISUAIS

Paula Mastroberti (UFRGS) RESUMO

A leitura e a escrita serão tratadas em sua transversalidade a todos os campos do conhecimento, de uma perspectiva humanista. Ao descrever algumas ações desenvolvidas pelo PIBID Artes Visuais no sentido de implementar relações interdisciplinares entre as poéticas visuais e verbais, ressalto a importância da área para incluir o espaço, o corpo e os suportes midiáticos nos processos de leitura-escrita.

Palavras-chave: Corpo e Leitura-Escrita, Locais de Leitura-Escrita, Mídias de Leitura-Escrita; Leitura-Escrita, Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade.

3) PIBID SABOR AMORA: RECEITAS TROCADAS ENTRE DUAS ARTE/EDUCADORAS GULOSAS POR

PALAVRAS E IMAGENS

Profa. Me. Aline Becker - Supervisora PIBID Artes Visuais do Colégio Aplicação/UFRGS e Profa. Dra. Paula Mastroberti - Coordenadora PIBID Artes Visuais da UFRGS

RESUMO

Usando o PIBID Artes Visuais/Colégio de Aplicação como local de encontro e afinidades, Coordenadora e Supervisora conversam sobre potencialidades do livro de imagens como objeto cultural predisposto à interdisciplinaridade. A partir do texto em formato dialógico, pretendem tecer considerações sobre o que foi realizado e apontar caminhos a fim de integrar as operações de leitura e de produção verbal e visual.

Palavras-chave: Livro-Imagem; PIBID; Interdisciplinaridade; Leitura.

4) INSTRUMENTO DE ANÁLISE DIAGNÓSTICA COMO FERRAMENTA INDISPENSÁVEL AO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES DE LEITURA E ESCRITA SIGNIFICATIVAS

Cleiton Reisdorfer Silva, Nicoli da Rocha e Cleuza Pelá (UFFS)RESUMO

Este trabalho tem por objetivo expor as ações realizadas por nós, Pibidianos, durante o primeiro semestre de 2014. Essas ações compreenderam etapas de organização, planejamento e aplicação de instrumentos de avaliação diagnóstica para turmas do ensino fundamental II, além da posterior análise dos dados coletados.

Palavras-chave: Avaliação Diagnóstica; Leitura e Escrita; Iniciação à Docência.

5) A DISCIPLINA ELETIVA “A CIÊNCIA EM MACONDO: LEITURAS INTERDISCIPLINARES”

Rafael Cortes (CAp/UFRGS) RESUMO

Esta comunicação tem como objetivo apresentar algumas das experiências interdisciplinares desenvolvidas pelos integrantes do subprojeto PIBID – Interdisciplinar/Vale em uma disciplina eletiva para alunos de Ensino Médio do Colégio de Aplicação. Como o título da disciplina torna evidente, o fio condutor das práticas interdisciplinares é o livro Cem anos de solidão (1967), de Gabriel García Márquez.

Palavras-chave: Macondo; Luz; Ciências; Literatura; Colégio de Aplicação.

6) INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: UMA EXPERIÊNCIA DE RECONSTRUÇÃO POR MEIO DA LÍNGUA FRANCESA

Letícia Testa e Sandra Dias Loguercio (UFRGS) RESUMO

Este estudo é resultante de uma prática de iniciação à docência desenvolvida junto ao PIBID Francês da UFRGS e aplicada à turma de 3ª série noturna do Colégio Estadual Júlio de Castilhos. Com as atividades pibidianas de ensino e pesquisa da Língua Francesa, faz-se possível uma breve análise acerca de um tipo de experiência educativa.

Palavras-chave: PIBID; FLE; Ensino-aprendizagem; Experiência.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

FORMAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA

1) ESPAÇOS NÃO FORMAIS: CONTRIBUIÇÕES DE UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Prof Dr Sued Oliveira , João Gabriel Sousa, Catarina Souza, Aline Leão e Marcel Pires (UFPa) RESUMO

O artigo apresenta e discute a importância de espaços não formais na implementação de práticas docentes interdisciplinares na formação inicial de professores. A discussão se dá a partir de práticas interdisciplinares realizadas em espaços de ensino não formais, por licenciandos do curso Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará. O artigo considera que tais práticas são muito importantes para a formação inicial de professores, pois proporciona uma vivência de prática do ensino antecipada ao estágio rotatório.

Palavras-chave: Educação em Ciências; Espaços não formais; Práticas Interdisciplinares.

2) A TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS E A REFLEXÃO-AÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS ATRAVÉS DO PIBID

Karen Cavalcanti Tauceda e José Cláudio Del Pino (UFRGS) RESUMO

O trabalho propõe uma discussão sobre a formação de professores, do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Porto Alegre, desenvolvida no Colégio Estadual Júlio de Castilhos, Porto Alegre. Buscou-se ressignificar Schön e Vergnaud neste contexto interativo, através das dificuldades evidenciadas para a elaboração do conceito “reflexão-ação”.

Palavras-chave: Campos Conceituais; Reflexão-ação; Formação de Professores; Ensino de Ciências; Situações-problema.

3) A APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ALEMÃ EM UMA ESCOLA MUNICIPAL: TRAJETÓRIA, POSSIBILIDADES E

OPORTUNIDADES

Josiane Richter (ISEI)

RESUMO

Neste trabalho apresentamos o Subprojeto de Língua Alemã do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) do Instituto Superior de Educação Ivoti (ISEI) e, principalmente, as atividades desenvolvidas com a Língua Alemã em uma escola municipal da cidade de Ivoti, expondo a trajetória, as possibilidades e oportunidades engendradas e discutindo a motivação na aprendizagem.

Palavras-chave: Língua Alemã. Aprendizagem. Trajetória. Possibilidades. Motivação.

4) APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS NO PIBID

Carolina Provvidenti de Paula Gurgel, Ana Paula Ferreira dos Santos, Lidiane Mendes de Andrade, Naiara Cristina dos Santos Araújo e Selvino Lopes de Souza (Faculdade Jesus Maria José)

RESUMO

O trabalho do PIBID de Pedagogia utiliza o método Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem Based Learning – PBL) em duas escolas públicas com alunos de 4º e 5º ano do Ensino Fundamental. A proposta busca solução para problemas de Matemática e Língua Portuguesa com os conteúdos das Matrizes de Referência do MEC. Em 4 meses observou-se evolução no desempenho acadêmico, cognitivo, afetivo e social dos alunos.

Palavras-chave: Aprendizagem; Problemas; Trabalho Colaborativo.

5) UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR ABORDANDO O TEMA DA SAÚDE - O JOVEM E O

FUNCIONAMENTO HARMONIOSO DO SEU CORPO

Maranlaini Patricia Azevedo Schemmfelnnig e Aurélia Valesca Soares de Azevedo (E. T. E. Profª Sylvia Mello)

RESUMO

Neste trabalho apresentamos um relato da experiência vivenciada durante o desenvolvimento de um projeto interdisciplinar, elaborado por professoras das Áreas de Ciências da Natureza e Matemática de uma escola pública da cidade de Pelotas, abordoando o tema da saúde a partir da discussão das decisões que o jovem toma em relação a seus hábitos alimentares, ao uso de drogas e à sua sexualidade.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade; Hábitos Alimentares; Drogas; Sexualidade.

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FORMAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA

1) POTÊNCIAS DO PIBID NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA–ESCRITOS NAS TRILHAS DO APRENDER

Lisete Regina Bampi, Francisco Egger Moellwald, Gabriel Dummer Camargo e Fernanda MicheleKettermann (UFRGS)

RESUMO A comunicação apresenta e problematiza a escrita, temática de atividades curriculares dos cursos de licenciatura em matemática da UFRGS, em conexão com o que se desenvolveu no PIBID durante o período 2009-2012. Na busca por brechas possíveis em um ensinar, recriamos relatos de sala de aula, procurando compor cenas da educação, problematizando o “aprender” de Deleuze em conexão com a “explicação” de Rancière.

Palavras-chave: PIBID; Explicação; Escrita; Ensinar; Aprender.

2) FILOSOFIA/FILOSOFAR: UMA REFLEXÃO SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE NO ENSINO MÉDIO

John Lennon Lindemann, Felipe Deboni e Sandra Isabel da Silva Fontoura (PIBID-UFSM)

RESUMO

Neste trabalho abordamos alguns contextos sobre Gênero e Sexualidade, a partir do trabalho desenvolvido pelo Subprojeto de Filosofia/PIBID-UFSM, no Colégio Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Edna May Cardoso. Para tanto, discutimos o conceito de democracia e as concepções dos jovens sobre exercício no cotidiano da comunidade escolar, enquanto um percurso necessário à reflexão sobre gênero, sexualidade e preconceito.

Palavras-chave: Gênero; Jovens; Sexualidade; Educação.

3) METODOLOGIA DE ENSINO NAS CIÊNCIAS SOCIAIS: APROXIMAÇÕES ENTRE O PIBID E AS DISCIPLINAS DE ESTÁGIO

Aline Andrea Arpini e Glauciomara Drews (Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS – Campus Erechim)

RESUMO

Esta comunicação discute as possibilidades metodológicas que as experiências do PIBID integradas com as disciplinas de Metodologia de Ensino e Estágio do Curso de Ciências Sociais podem ser integradas para fortalecer o debate e as trocas de experiências docentes seja no contexto das disciplinas ou nas interações realizadas pelo grupo de estudantes que participam como bolsistas do projeto.

Palavras-chave: Metodologias de Ensino; Sociologia; Experiências Didáticas; Licenciatura em Ciências Sociais.

4) ESPAÇOS NÃO FORMAIS: CONTRIBUIÇÕES DE UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Prof Dr Sued Oliveira, João Gabriel Sousa, Catarina Souza, Aline Leão e Marcel Pires (UFPa) RESUMO

O artigo apresenta e discute a importância de espaços não formais na implementação de práticas docentes interdisciplinares na formação inicial de professores. A discussão se dá a partir de práticas interdisciplinares realizadas em espaços de ensino não formais, por licenciandos do curso Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará. O artigo considera que tais práticas são muito importantes para a formação inicial de professores, pois proporciona uma vivência de prática do ensino antecipada ao estágio rotatório.

Palavras-chave: Educação em Ciências; Espaços não formais; Práticas Interdisciplinares.

5) PIBID: ESPAÇO DE DIÁLOGO PARA A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE

Marguit Carmem Goldmeyer (ISEI)

RESUMO

Enfatizaremos o espaço do diálogo como oportunidade para os pibidianos exercitarem diferentes olhares sobre a sua prática: com os alunos na escola,com colegas do PIBID e também para seu próprio "retrovisor" que mostra as experiências escolares particulares de cada estudante. Trocas que instigam os protagonistas a se perguntarem continuamente: Quem sou eu? Que imagem de professor pretendo ver no meu espelho?

Palavras-chave: Diálogo; Reflexão; Prática; Docência; Constituir-se.

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RODAS DE CONVERSA

Outra forma de organização do Evento em que tivemos o objetivo de fazer dialogar o professor da escola, o aluno em formação e o formador do futuro professor foi através de Rodas de Conversa, onde se buscou compor a roda, de maneira a possibilitar uma conversa interdisciplinar, que pudesse fazer sentido para diferentes áreas de ensino da Educação Básica.

Partiu-se da máxima que ouvir o outro é o princípio de qualquer conversa interdisciplinar, e perceber esse outro reconhecendo-o como outro é necessário para que se possa começar a buscar as relações que aí se instauram.

Nesse sentido, esta publicação traz as súmulas apresentadas pelos participantes, como uma primeira «pincelada» que perpassa alguns lugares importantes dos textos completos apresentados pelos autores, e que foram trazidas para começar a entabular a conversa.

«Fazer conversar» as diversas áreas de conhecimento que constituem o universo escolar através de uma «roda» foi a nossa intenção ao organizar os diferentes relatos de experiência, relacionando-os em complementaridade e/ou ampliação, e, fazendo com que as diferenças fossem percebidas e/ou trabalhadas, partindo dos universos macro até chegar aos universos micro utilizados como substrato da «contação» de cada um dos autores.

Colocar em «roda» a conversa das áreas é potencializar a interdisciplinaridade também como um exercício de ciranda, andando às voltas a peneirar, separando o que é comum a todas do que é específico de cada uma.

Desse exercício de cirandar emergem as microdiferenças e as microsemelhanças que nos possibilitam experiências concretas de aprendizagem entre as distintas áreas, que envolvem o pensamento indutivo e o dedutivo e que não prescindem das reflexões abdutivas, possibilitando as relações entre as especificidades das áreas envolvidas.

Iniciamos com a roda das Linguagens e suas Tecnologias despertando para o estudo da cultura e da Língua Estrangeira, em formas que podem envolver o universo das imagens em movimento. E, este universo, nos coloca frente a ficção, que é também ressignificada na escola. Culturas próximas e distantes são trazidas para a sala de aula em novas formas de aproximação, e o universo da dança, que anteriormente ficava distante da escola, traça convergências que, até então, teriam sido impensáveis.

Ao lado dos espaços formais de educação vão se constituindo espaços não-formais em que o jogo e a brincadeira se volta para a educação, ultrapassando o mero entretenimento. Separar o lazer e o estudo, sem que se percam as relações aí constituídas, pode ser uma nova forma de desenvolvimento em uma sociedade da informação e conhecimento. Buscar interações espaço-temporais, resgatar a construção da visão de mundo a partir da (re)inserção do pensamento filosófico pode também nos fazer encontrar novos espaços de aprendizagem do universo lógico-matemático que construímos em nossa história do pensamento civilizador.

Novos espaços educativos são instituídos e a educação se volta sobre museus, parques, praças, monumentos, casas e cidades buscando a experiência concreta de aprendizagem, que, se amplia com a tecnologia atual e a disponibilidade de universos virtuais de aprendizagem que tornam visível virtualidades que, anteriormente, faziam parte somente do universo do pensamento.

O conjunto de diferentes práticas passa a constituir um repertório significativo a todos os professores, que tem a seu dispor uma rede de caminhos bifurcados, em que é necessário, constantemente fazer escolhas.

ATAS 2014 SINOPSES

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RODA DE CONVERSA UM

A CONVERSA COMO UMA FORMA DE TROCA DE EXPERIÊNCIAS ENVOLVENDO O ESPAÇO: APROXIMANDO O QUE ESTÁ DISTANTE E

AFASTANDO O QUE ESTÁ MUITO PRÓXIMO

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MANIFESTAÇÕES NO BRASIL E NA FRANÇA: DESPERTANDO O INTERESSE DOS ALUNOS DE ENSINO MÉDIO PARA O ESTUDO DA LÍNGUA FRANCESA

Daniela Paulina Führ, Kamila Costa da Silva e Sandra Dias Loguercio (UFRGS)

O Programa Institucional de Bolsa de Incentivo à Docência, PIBID-Francês da UFRGS, implementado em 2012, é um programa de incentivo à docência, que atua em parceria com o Colégio Estadual Júlio de Castilhos. O projeto conta com a participação da professora de francês do colégio, como supervisora do projeto na Escola e com a coordenadora na Universidade, e, em 2014/1, contou com a colaboração de nove bolsistas, divididos em três grupos de trabalho. O PIBID constitui-se como uma excelente oportunidade de aprendizagem tanto para os bolsistas quanto para os alunos da Escola. Para os bolsistas, alunos de Licenciatura em Letras (Francês e/ou Francês-Português), é uma excelente experiência docente, que possibilita o convívio com as escolas e com a realidade de uma sala de aula. Para os alunos, o PIBID-Francês proporciona atividades diferenciadas, que têm como objetivo despertar o interesse pelo estudo da língua francesa e da cultura de seus falantes, além de fortalecer o espaço de apropriação de diversos saberes. Para que isso ocorra, porém, é preciso antes identificar o que motiva os alunos, o que os move, e enfim, para onde estão voltados os seus interesses. Aproveitando a onda de manifestações realizadas no país, nosso grupo de trabalho desenvolveu atividades didáticas com esse tema, a fim de mostrar que ações semelhantes ocorriam também, simultaneamente, na França. Dessa forma, fizemos uma recolha de imagens de diversas manifestações, ocorridas tanto na França quanto no Brasil. Apresentadas as imagens, os alunos foram estimulados a responder quem eram aquelas pessoas, onde estavam, por que estavam nas ruas se manifestando, levantando, sobretudo, informações relativas aos temas das manifestações (pelo que/por quem se manifesta?), em cada país e à forma como isso é feito em cada lugar. Em um segundo momento, abordamos mais as questões linguísticas, explorando a forma verbal como eram expressadas as manifestações no Brasil e na França. A partir desse estudo, os alunos foram capazes de formular suas próprias frases, utilizando-se do léxico e da estrutura da língua francesa, mas, expressando-se de acordo com aquilo que viam como necessidade para o seu próprio país, o Brasil. Essas intervenções exemplificam um trabalho de ensino de língua estrangeira pensado para um público específico e voltado, não apenas, a uma aprendizagem linguística, mas também sociocultural. Acreditamos também que o ensino de língua estrangeira deve valorizar o aluno e a sua realidade, como uma ponte para uma aproximação possível e saudável entre culturas e sociedades. Dessa forma, o projeto constitui-se como uma possibilidade de se refletir sobre o que e o como ensinar no que se refere ao ensino de língua estrangeira.

FRANCOFONIA: A LÍNGUA FRANCESA NO MUNDO

Diana Rocha e Sandra Dias Loguercio (UFRGS)

O projeto do PIBID-Francês da UFRGS, atua no Colégio Estadual Júlio de Castilhos e, a cada ano, propõe novas atividades didático-pedagógicas. Busca-se alimentar o interesse pela diversidade linguística, de um modo geral, e pela língua francesa particularmente, fortalecendo o espaço de contato com a língua estrangeira e de apropriação de saberes através de atividades que se utilizam da língua e de culturas francófonas. O Projeto proporciona não apenas a iniciação à docência, mas também momentos de discussão e reflexão sobre o ensino de língua estrangeira. Em 2014/1, o tema da “Francofonia” foi tratado por três bolsistas, de acordo com o perfil e os interesses do público-alvo da escola e também dos próprios bolsistas. O grupo tinha como objetivo divulgar a língua francesa com um viés de mundo, apresentando diversos países que possuem contato com ela. Além de desmitificar o idioma, relacionado normalmente apenas à França, buscou-se aproximar os alunos das culturas francófonas, enriquecendo a noção de língua francesa e despertando sua curiosidade. Para introduzir essa temática, foram desenvolvidas atividades que permitiram, primeiro, investigar o que os alunos já conheciam acerca de língua e cultura francófona, e, segundo, mostrar a eles o quanto estas estão presentes em nossa sociedade brasileira. Assim, a atividade intitulada “Influências da língua francesa no Brasil e no mundo” se utilizou, em um primeiro momento, de palavras de origem francesa que usamos cotidianamente no Brasil. O objetivo linguístico, além de mostrar que boa parte do vocabulário da língua estrangeira é conhecido deles ou “transparente”, era introduzir noções elementares de pronúncia. A atividade foi feita a partir de slides com palavras francesas utilizadas no português brasileiro, a partir das quais os alunos deviam desenhar o que supunham que a palavra significava. Após a apresentação dos desenhos (das hipóteses), era revelada a imagem que representava a palavra, destacando, quando pertinente, a diferença entre a versão brasileira e a francesa. Num segundo momento, outras atividades com base em logomarcas e personalidades francófonas foram propostas, criando assim uma relação de maior proximidade com a língua estrangeira e as culturas que ela veicula.

NÃO É O QUE ELES QUEREM

Margarett Rosa Silva (UFV)

Pensando em uma metodologia motivadora para o ensino de Inglês na escola pública, um programa do governo federal para incentivo à docência na área de Inglês, teve como proposta, para o primeiro semestre desse ano, trabalhar com filmes, músicas e cultura de países que têm Inglês como língua materna. O objetivo foi ensinar o idioma de maneira contextualizada, lúdica e descontraída (ALMEIDA FILHO, 2009). Assim, com intuito de averiguar a opinião dos aprendizes com relação à temática, foi aplicado um questionário semiaberto. Este questionário revelou que a maioria dos alunos queria aprender a língua por meio de filmes. Levando em consideração a abordagem de Duarte (1996) acerca da aprendizagem situada, a intenção foi levar filmes e, por meio destes, ensinar a língua de maneira contextualizada. Desenvolvida a proposta, as sessões de filmes tiveram início imediatamente, em uma escola preparada aos moldes de cinema, com direito, inclusive, a pipoca. No decorrer do projeto, a proposta metodológica envolvia a condução de uma breve discussão acerca do tema do filme e partindo daí, ensinar o idioma de modo situado. Todavia, infelizmente, nossa proposta não teve o resultado de aprendizagem esperado. E um dos motivos foi o fato de os alunos apreciarem os filmes apenas como entretenimento, sem valorizar a intenção de seu uso como instrumento para a aprendizagem do Inglês.

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CLUBE DE LEITURA: LER FICÇÃO FAZ BEM

Demétrio Alves Paz (UFFS – Cerro Largo – RS)

A formação de um clube de leitura é uma iniciativa do PIBID Letras da UFFS – Cerro Largo – RS com o intuito de debater obras literárias. O clube é realizado em encontros mensais, com os graduandos do curso de Letras e de outros cursos da UFFS, propiciando um espaço de discussão intelectual para a formação cultural do discente. A seleção das obras para a leitura foi feita pelos alunos, a partir de uma indicação de títulos sugerida pelos coordenadores, tendo como um dos critérios obras que não tivessem sido contempladas em sua formação (autores que não fossem de língua portuguesa ou espanhola). Cada encontro tem a duração de duas horas e um dos professores coordenadores é o mediador das discussões. As obras selecionadas para serem debatidas foram as seguintes: A Divina Comédia, de Dante Alighiere; Os Sofrimentos do Jovem Werther, de J. W. Von Goethe; Medeia, de Euripides; Macbeth, de William Shakespeare; Médico e o Monstro, de R. L. Stevenson. Partimos da ideia de que quem lê uma obra literária sente-se próximo a outras pessoas. Há um sentimento de pertencimento no ato de ler que engloba toda comunidade de leitores. Eles gostam de dividir experiências, comentar obras, personagens, autores e recomendar títulos. Um, dentre os vários benefícios reais da leitura, é ajudar a ampliar a visão de mundo e apresentar outros ao leitor. Ao fazer dela um hábito e vê-la como lazer, qualquer um entra em um novo universo, repleto de vários outros mundos, que se abrem ao infinito a cada nova leitura e descoberta do leitor. Como outras representações artísticas (artes plásticas, música, dança, teatro), a literatura é um receptáculo do mundo circundante: os temas/assuntos mais relevantes de cada época têm sido apresentados e representados por ela. Nos encontros, foi priorizado o que os participantes tinham a dizer, deixando claro que não há “uma” leitura, mas leituras de obras literárias, desde que o que fosse dito pudesse ser encontrado no texto ou comparado a experiências pessoais. Encorajamos a participação de todos, assim como estabelecemos relações entre a obra em discussão e outras leituras já realizadas por cada leitor, explicitando que um texto sempre refere-se a outro texto. Procuramos resgatar o prazer da leitura, livrando-a da tecnicidade e academicismo. Assim sendo, enfatizamos que qualquer um que tenha o gosto e saiba sentir pode ler. E, acreditamos que nós, os mediadores, temos de restituir uma leitura prazerosa e significativa. A boa literatura não foi escrita para “eleitos”, para “ungidos”, mas para aqueles que buscam algo além do trivial. O que temos percebido nesse tempo foi a mudança gradual, não só na participação, como também no envolvimento com a leitura e com o clube.

UMA PROPOSTA DE LETRAMENTO LITERÁRIO: O CONTO AFRICANO EM SALA DE AULA

Bárbara Muders, Márcia Angélica Jaroczewski, Demétrio Alves Paz e Valdete Krindges (UFFS)

Como futuros professores é importante que, desde já, possamos ter contato com a docência em sala de aula. Dessa maneira, relataremos as experiências vivenciadas enquanto bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), com o objetivo de apresentar uma proposta de sequência básica com o Letramento Literário, desenvolvido por duas alunas do PIBID Letras, e que foi aplicado no sexto ano de uma escola municipal, localizada no noroeste do Rio Grande do Sul. A metodologia utilizada como suporte ao conto “A derradeira noite da viuvez de Maria”, de Nelson Saúte, foi a de Letramento Literário, que propõe quatro passos fundamentais, denominados: “motivação”, “introdução”, “leitura” e “interpretação”, com o intuito de alcançar, não somente a leitura do texto literário, mas, também a sua interpretação e desenvolvimento de habilidades de escrita e oralidade. Com o objetivo de provocar a curiosidade dos alunos, iniciamos a sequência com uma atividade motivadora, a partir de perguntas relacionadas à temática básica do Letramento Literário, e então fizemos a apresentação do livro em que se encontra a história, para que os alunos pudessem ter contato direto com a obra e um breve conhecimento sobre o autor. Na terceira etapa da sequência, os alunos fizeram a leitura do conto três vezes, uma individualmente e outra oral, sendo que a terceira leitura foi mediada pelas alunas bolsistas. Por fim, na última etapa da sequência básica, denominada Interpretação, buscamos levantar questionamentos orais e escritos, apresentando materiais complementares à temática da oficina desenvolvida. A produção textual teve como objetivo propor aos alunos uma continuidade para a história de Maria. Os resultados da intervenção aplicada demonstraram uma notória participação e envolvimento dos alunos durante as quatro etapas da sequência básica, principalmente, na etapa da motivação, na qual os alunos apresentaram curiosidade e interesse sobre o tema proposto. Além disso, percebemos um avanço no processo de ensino e aprendizagem da produção textual dos alunos, uma vez que, através de um bilhete orientador, sendo esse compreendido como um instrumento de interação no processo de produção escrita, os alunos tiveram um evidente desenvolvimento de reescrita em seus textos. Desse modo, percebemos a importância do PIBID como instrumento que possibilita uma mediação entre alunos bolsistas, professores e alunos de educação básica, e permite a nossa interação e participação docente no ambiente escolar.

COREOGRAFANDO A COMPOSIÇÃO DOCENTE

Profª Drª Lisete Arnizaut de Vargas (UFRGS) e Profa. Siomara Gioda da Rosa (EEEB Presidente Roosevelt)

O Subprojeto PIBID DANÇA UFRGS constitui uma iniciativa de estímulo à docência direcionada a estudantes do Curso de Licenciatura em Dança realizado no âmbito da Educação Básica. Nossa proposta visa utilizar a sala de aula como lócus do ser e do fazer docente, onde nosso licenciado em Dança compreende o seu mundo profissional a partir de experiências de interação entre a teoria e a prática. Toda a sistematização teórica deve ser articulada com as situações de intervenção profissional e todas as experiências de intervenção profissional devem ser balizadas por posicionamentos reflexivos com consistência e coerência conceitual. Em nosso Projeto buscamos promover uma estética da composição docente, discutindo, refletindo e retornando continuamente ao início para operar processos de singularização e subjetivação, em que se espera qualificar os professores de Dança em formação através dessas experiências práticas de docência refletida e de ação cultural, buscando propiciar intercâmbio entre saberes e práticas da escola e da universidade a partir da interação entre professores em formação e docentes da Rede Estadual de Ensino. No trânsito por estes espaços, pela observação permanente de seus atos, na escuta dos alunos e dos colegas, no compartilhamento das intenções e das ações vão se revelando os saberes sobre os modos de ser professor. Assim, neste jogo de aprender-ensinar-aprender vamos formando futuros professores de dança no cotidiano escolar, possibilitando a sua participação ativa e cooperativa em experiências metodológicas relacionadas ao ensino de artes, que permitem a reflexão sobre o ensino de dança numa perspectiva global de educação, focalizada nas relações entre as disciplinas e os conhecimentos.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

APRENDENDO ALEMÃO DE UMA FORMA DIFERENTE EM SEXTAS-FEIRAS À TARDE

Martina Sperling, Caroline Raquel Schäfer e Thainá Mücke (ISEI)

Em março de 2014, iniciamos nosso trabalho como bolsistas do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência pelo Instituto Superior de Educação Ivoti – Ivoti/RS. Somos estudantes do 6º semestre de Licenciatura em Letras Português-Alemão. Atuamos, especificamente, no subprojeto de Língua Alemã em uma escola municipal de Ivoti/RS. Nosso objetivo é oferecer aulas de Língua Alemã no contraturno. Nas sextas-feiras, trabalhamos duas aulas com alunos de 6º ano e outras duas com alunos do 7º ano. Os encontros caracterizam-se como um momento em que são realizadas atividades motivadoras para a aprendizagem da língua. Desta forma, participam do Projeto apenas aqueles alunos que se interessam em melhorar o seu desempenho na língua alvo. Os conteúdos abordados não têm ligação, necessariamente, com aquilo que é trabalhado na aula curricular. Fazemos uso de dinâmicas, brincadeiras e músicas que possam contagiar os alunos para a aprendizagem. Ainda que o município de Ivoti se caracterize pela colonização alemã e as escolas municipais tenham esta língua como disciplina obrigatória no Ensino Fundamental, percebemos que o interesse por esta língua poderia ser maior. Dessa forma, pretendemos mostrar aos alunos como ela é difundida mundialmente, como representa países modernos e como podem surgir chances para aqueles que a dominam. Acreditamos que nosso trabalho possa exercer uma influência muito positiva nos alunos com os quais convivemos, pois buscamos trazer conhecimentos novos e de formas diferentes daquelas de uma aula convencional. O fato de vivenciarmos o ambiente escolar e termos a experiência de professor, antes de concluirmos a graduação, é muito importante. Os momentos de planejamento propiciam o contato com a professora coordenadora, que, por ter mais experiência profissional, sempre nos auxilia a melhorar as atividades que desenvolvemos, instigando-nos a refletir sobre o que realizamos e compartilhando suas experiências de sala de aula. A relação entre bolsistas e coordenadores é, assim, um momento único de troca de conhecimentos e vivências. Além de possibilitar a experimentação de diversas formas de ensinar e aprender, o compartilhamento de conhecimentos entre bolsistas e coordenadores, o contato com o ambiente escolar, o subprojeto de Língua Alemã é também inovador no PIBID do RS. Assim, é importante difundi-lo e apresentá-lo.

A MOTIVAÇÃO PARA APRENDER UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA NA ADOLESCÊNCIA: UM DESAFIO A SER COMPREENDIDO E ENFRENTADO

Fernanda Scheeren e Marceli C. Fang (ISEI)

No primeiro trimestre de 2014 começamos as atividades de iniciação à docência de Língua Alemã junto à Escola Municipal de Ensino Fundamental Eng. Ildo Meneghetti, na cidade de Ivoti, RS. Nosso trabalho é desenvolvido com turmas de sextos e sétimos anos e visa ao planejamento e à aplicação de atividades de reforço, dentre outras. Ainda que, desde as primeiras semanas, buscássemos propor aos alunos atividades de caráter lúdico e/ou fazendo uso de material diferenciado (jogos, figuras etc), em uma das turmas de sétimo ano encontramos certa resistência por parte dos alunos. Com um comportamento apático, os adolescentes não demonstravam muito interesse em relação às nossas aulas e parecia-nos que aquele momento, além de não atingir os alunos do ponto de vista pedagógico, não estava sendo significativo. Consequentemente vimo-nos diante da necessidade de mudança de estratégias. Após consultarmos nossa coordenadora, reconhecemos que seguir com as atividades, por mais diferenciadas e atrativas que fossem, dificilmente seria um caminho que nos traria o resultado desejado. Assim, decidimos que, antes de seguir com o planejamento, tomaríamos algumas aulas para propor dinâmicas e, com isso, identificar o foco do problema, além de estabelecer um elo mais estável na relação professoras-alunos. A metodologia adotada baseou-se no diálogo, de modo que os alunos tiveram espaço para expressar suas preferências e sentimentos, não somente no que diz respeito à escola, mas também quanto a atividades, hobbies, etc. Além disso, foram utilizados depoimentos de adolescentes, em vídeos, contando sobre a importância de estudar alemão. A relação dos alunos com as professoras melhorou notavelmente depois da realização das dinâmicas. Se antes era muito difícil dar sequência ao planejamento, após as dinâmicas já se pode proporcionar uma aula interativa em que, praticamente, nenhum aluno demonstre resistência em relação às atividades ou à língua alemã especificamente. Antes da conversa realizada com os alunos, eles pareciam presos a um preconceito de que a língua alemã é muito difícil de ser aprendida e que nada mudaria isso. Ao verem depoimentos de alunos e jovens como eles e colocando-se em seu lugar, os alunos mostraram-se mais interessados. E, ao expor seus problemas às professoras, os alunos adquiriram uma confiabilidade maior para, a partir de então, ver as professoras como parceiras no aprendizado na língua. Sabemos que ainda há muito a ser melhorado, mas os significativos avanços nos motivam a sempre pensar nos alunos e em aulas divertidas com as quais eles aprendam de verdade, sem insegurança. Assim, acreditamos também que o relato de nossa experiência, que trata de estratégias para motivação na aprendizagem de uma língua estrangeira, pode ser importante, também, na motivação de alunos para aprendizagem, de uma forma geral.

COMO DAR AO PROFESSOR ASAS PARA VOAR?

Ana Betina Goetze, Diego Santana de Freitas, Kymhy Hendges Mattjie Amaral, Micheli Kuhn Rohleder e Natana Leuck (Instituto Superior de Educação Ivoti)

A nossa participação será em forma de relato de experiência, socializaremos nossas vivências na organização dos encontros do PIBID. Sabe-se que um professor, tal como uma borboleta, precisa alçar pequenos voos para crescer profissionalmente. Ninguém aprende sem prática e, principalmente, sem reflexão. Essa crença norteia os encontros semanais do nosso grupo. Esses são organizados em diversos momentos: compartilhamento e reflexões sobre as aulas dadas, a partir dos registros no diário de bordo; vivência de dinâmicas e atividades diversificadas que auxiliam nas futuras aulas e no aprimoramento do olhar de pesquisador; minutos de lanche coletivo e por último, planejamento em grupo das práticas semanais. Muitos voos já foram realizados pelos estudantes e para muitos outros estamos nos preparando. Arriscar voos seria difícil se não ocorressem pousos reflexivos. As borboletas pibidianas descobrem a cada dia mais, conhecem novos campos educacionais, voam, voltam ao casulo e recomeçam. Conversam sobre seus medos, suas dúvidas e juntas fazem novas tentativas e aprendem cada vez mais. A organização das reuniões é o momento de principal crescimento dos universitários, bem como os resultados em que são explanados no decorrer do texto integral e encontra apoio teórico nos seguintes autores: Cecília Warschauer, Fernando Becker e Isabel Alarcão, os quais nos auxiliam a compreender o sentido da roda de conversa na educação, a importância da formação de um professor reflexivo e contínuo pesquisador.

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A INCLUSÃO DA DANÇA COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR

Uilliam das Neves Andrade, Jucilandia Soares Farias e Nayara Alves Severo (UESC

A dança enquanto um processo educacional, não se resume simplesmente em aquisição de habilidades, mas sim, poderá contribuir para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. O uso da dança como prática pedagógica favorece a criatividade, além de favorecer no processo de construção de conhecimento. Objetivos: A proposta do subprojeto de educação Física do PIBID (Programa institucional de Bolsa de Iniciação a Docência) oferecida pela UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz), é promover o ensino dos conteúdos da Educação Física. Pensando nisso, objetivou-se analisar no PPP do Colégio da Polícia Militar e inserir o conteúdo dança nas aulas de EF e mostrar a importância da dança no contexto escolar através do programa do PIBID. A metodologia empregada foi através da análise detalhada do Projeto Político Pedagógico do Colégio da Polícia Militar de Ilhéus do ano de 2013. Nesse estudo verificamos que o projeto na sua fundamentação teórica afirma que "É fundamental que a escola assuma a valorização da cultura de seu próprio grupo e, ao mesmo tempo, busque ultrapassar seus limites, propiciando às crianças e aos jovens pertencentes aos diferentes grupos sociais o acesso ao saber, tanto no que diz respeito aos conhecimentos socialmente relevantes da cultura brasileira no âmbito nacional e regional como no que faz parte do patrimônio universal da humanidade." Análise e Discussão: Dessa maneira elaboramos o trato com a dança para o ano de 2014, justificando que o movimento e a dança são um meio de expressão completo e complexo, presente em todas as épocas da história e considerado uma das mais antigas artes criadas pelo ser humano, usada para exprimir os sentimentos, na necessidade de expandir-se por movimentos e vínculos emocionais. Portanto, falar do homem implica também falar do seu corpo e falar do corpo é falar do seu espaço multidisciplinar. O espaço multidisciplinar pode ser trabalhado pelas técnicas de movimentação corporal, bem como por técnicas de expressão cultural e emocional, que a dança engloba nos movimentos rítmicos e coordenados contribuindo para a saúde corporal, psíquica e social. A dança foi implantada na escola como atividade pedagógica para as turmas de 6º ano e sob a aprovação da gestão escolar, quebrando paradigmas no Colégio da Polícia Militar. Evidenciando que a dança na escola não deve ter a intenção de formar profissionais, bailarinos, e sim de possibilitar um contato mais efetivo de se expressar criativamente com o movimento. Porém, a dança descontextualizada passa a ser dançada por dançar, sem um objetivo, sem um contexto, como uma mera oportunidade de reprodução de movimentos rítmicos, por isso, deve sempre ser trabalhada de maneira crítica, sem ignorar o papel social, político e cultural do corpo na sociedade.

EXPERIÊNCIAS PIBIDIANAS: DANÇA NO CURRÍCULO E A EXPLORAÇÃO DE MOVIMENTOS 3D

Aline de Fátima Cardozo Motta, Camila Costamilan Schlichting, Silvana Greff Claro e Flavia Pilla do Valle (UFRGS)

Esse relato trata de uma experiência desenvolvida no subprojeto Dança do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da parceria firmada entre a CAPES e a UFRGS. Ele aconteceu no primeiro semestre de 2014 na E.E.E.F. Maurício Sirotsky Sobrinho, localizada no bairro Partenon, em Porto Alegre. Duas turmas de 8º ano participaram das aulas durante os meses de abril e maio, num total de cinco encontros, sendo um período por semana. Nessa experiência se propôs a investigar o Espaço, mais especificamente as três dimensões espaciais (vertical, horizontal e sagital), na relação com o corpo e o seu movimento de dança. Na dança, o Espaço é o local onde o movimento corporal acontece e pode ser pensado em linhas e planos, relações entre os colegas, espaço interno do corpo, entre outras possibilidades. Para desenvolver essas aulas, se abordou um trabalho de poses tipo estátua em cada dimensão. Várias questões foram propostas tipo: como fazer uma pose que tenha altura? Como fazer uma pose que utilize o lado direito e o lado esquerdo (dimensão horizontal)? A partir dessa exploração, os alunos foram desafiados a fazer poses que utilizavam três dimensões num jogo que chamamos de Quebra-Cabeça 3D. Feito isso, o trabalho se direcionou para a composição de movimentos dançantes que investigassem as três dimensões. Em grupos, os alunos criaram sequências, que foram compartilhadas com o grande grupo numa grande coreografia. É interessante notar que os alunos têm receio de se expor perante os colegas, bem como de desprender-se dos estereótipos de dança da mídia nas atividades de criação, o que nos remete a importância de desenvolver um trabalho de movimento criativo na escola. Foi possível perceber também a dificuldade dos alunos transporem o 3D das poses para o movimento. Como articular essa transição na prática? Que jogos e exercícios nos ajudariam nessa mudança da imobilidade à mobilidade? Apesar de reconhecermos que o movimento 3D não é um movimento fácil mesmo para bailarinos, essa experiência serve para pensarmos outros modos de fazer e propor dança na escola. Dito isso, estamos ampliando esta experiência para um “exercício de fazer relações” que é entendido por nós como interdisciplinaridade. Para isso, essa prática está sendo planejada para ser expandida. O exercício das relações será realizado por meio de questionário realizado aos professores das outras disciplinas pelos próprios alunos. Questões do tipo: O que é Espaço para você na sua área de atuação/disciplina (matemática, português, educação física, etc.)? Há alguma relação possível do Espaço com os conteúdos do oitavo ano? Se a sua resposta for sim, então nos dê alguns exemplos. Se for não, então poderia nos dizer se há relação com outros anos do Ensino Fundamental? Como você vê o Espaço da escola no seu cotidiano de trabalho? Assim, por meio desse desafio, busca-se cada vez mais fomentar não só a relação entre as abordagens disciplinares, mas também a relação da teoria desenvolvida na universidade com a prática escolar.

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DALTRO DANÇA O MUNDO E O EXERCÍCIO DE FAZER RELAÇÕES

Flavia Pilla do Valle, Aline Villa, Fernanda dos Santos Oliveira, Fernanda Oliveira Bignetti e Jean Francisco Netto Marques

Esse texto trata de um relato a partir da experiência do PIBID/Dança na E.E.E.F. General Daltro Filho em Porto Alegre. Desde o início do ano letivo de 2014, os alunos da Licenciatura em Dança da UFRGS têm realizado inserções curriculares na disciplina de artes, e atuações extracurriculares, por meio de oficinas de dança. Antes disso, o PIBID/Dança da UFRGS já atuava em outras escolas, mas diferente da experiência aqui tratada, pois, nessa escola há uma prática de dança consolidada no ambiente escolar, que foi alicerçada pela atual supervisora que é Licenciada em Dança. Uma das principais ações de dança da escola é o projeto Daltro Dança o Mundo que culmina com um espetáculo no final do ano. Esse Projeto iniciou em 2009 com danças folclóricas. Entretanto, através dos anos e de novas edições do Projeto, ampliou-se para outras abordagens de dança. Nesse ano de 2014, o disparador principal do Projeto foi a cultura dos países selecionados para a copa do mundo. Durante um trimestre, alunos e professores estiveram envolvidos por pesquisas sobre o assunto. É importante salientar que todos os professores da escola se integram no Projeto a partir do ponto de vista de sua disciplina. Esse exercício de estabelecer relações é entendido por nós como um exercício interdisciplinar. Nesse ano, o evento está na sua sexta edição, sendo a quarta vez que se apresenta em teatros de referência da cidade de Porto Alegre. Nesse sentido, esse texto quer problematizar os fazeres de dança nessa experiência. De que modo os futuros professores se inserem na atuação escolar? De que modos eles desestabilizam e como eles desacomodam uma prática já consolidada? Como se colabora na formação desses alunos e o que há a refletir sobre a atuação corrente? Como se dá o trânsito de propostas, ideias e trabalho conjunto entre os professores da dança, outros professores e a Direção da Escola? Queremos ainda refletir sobre os modos de docência em dança. Como são organizadas as aulas? Que conteúdos, princípios e conceitos de dança são agregados? De que modo o produto «coreografia para espetáculo» contribui nas aulas e que possíveis perdas ele acarreta? Para a escrita desse texto solicitou-se o depoimento dos professores e da Direção acerca do Projeto e discutiu-se as diferentes abordagens dos bolsistas nas aulas como ferramenta para pensar a formação, tanto dos alunos da escola, quanto dos futuros professores, aproximando a universidade e a escola básica e propiciando experiências significativas para todos os bolsistas envolvidos.

DOCÊNCIA COMPARTILHADA NA EJA: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UFRGS

Alessandra Rosalia César Longaray, Paula Valim de Lima, Débora Marques Moreira, Débora Pinheiro Ferreira e Dilza Cristina Signor (UFRGS)

O presente trabalho apresenta relatos e reflexões de uma experiência de atuação docente em uma turma de Educação de Jovens e Adultos do Colégio de Aplicação da UFRGS, por cinco bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto de Licenciatura em Pedagogia - modalidade EJA. O PIBID tem como proposta a inserção dos estudantes em sala de aula da rede pública de ensino que, através da docência compartilhada, possibilita a realização de ações e atividades didático-pedagógicas. O PIBID Pedagogia - modalidade EJA teve seu início no primeiro semestre de 2014, com atuação em duas escolas, sendo uma delas o Colégio de Aplicação da UFRGS. Tendo em vista as propostas pedagógicas que se destinam aos estudantes da Educação de Jovens e Adultos, por meio da produção teórica da área, que tem como referência a Educação Popular, e, analisando a legislação pertinente, percebemos que os educadores são convidados a levar em consideração as vivências dos educandos, e não somente um “conteúdo programático” pré-estabelecido, rígido e desconectado das realidades e dos saberes prévios dos sujeitos da EJA. Assim, antes de iniciarmos o projeto, foram realizados dois momentos de observação das aulas dos estudantes, bem como, conversas informais com professores da turma. A partir destes momentos, pudemos perceber que os estudantes demonstravam muito interesse em desenvolver e aprimorar as práticas de leitura e escrita, além de estarem muito envolvidos com o Projeto de Investigação (PI) em vigor, que tratava do plantio e cultivo de hortaliças em uma horta no Colégio. Sendo assim, pensamos a temática do projeto e optamos por aderir à temática dos alimentos, já que muitos professores também tinham a horta como tema gerador para trabalhar nas suas disciplinas. A partir do diálogo coletivo, nas primeiras conversas com os estudantes surgiu a proposta de trabalharmos com as questões referentes ao desperdício e ao aproveitamento de alimentos, aliadas a estratégias de incorporar o aprimoramento da leitura e da escrita. Algumas conversas foram feitas e materiais foram socializados, possibilitando reflexões a respeito do desperdício de alimentos e suas comprovadas consequências. O PIBID se constituiu como um espaço de formação e exercício de saber para as futuras docentes e também para os alunos. Durante este período destacam-se as aprendizagens sobre as especificidades da EJA e seu planejamento diferenciado, e as relacionadas às vivências da docência compartilhada, construídas e estabelecidas nas trocas de ideias e saberes entre as bolsistas participantes, através do trabalho coletivo e da construção do conhecimento em um processo colaborativo.

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PROCESSO DE RECONHECIMENTO DOS ALUNOS POR MEIO DO DIAGNÓSTICO

Thaís Paz Callegaro, Frantiusca Bulling Sulzbacher e Cleuza Pelá (UFFS)

Ao iniciar o projeto “Avaliação Diagnóstica na Escola”, marcamos uma reunião com o grupo de trabalho (coordenadores e pibidianos) e, nessa oportunidade, fizemos o estudo de um modelo de avaliação diagnóstica, já utilizada em uma escola pública. Em seguida, foi feita a divisão de trabalhos e nos dirigimos à escola, a fim de conhecer a professora, a turma e o ambiente. Com a orientação da professora regente (supervisora), observamos os gêneros textuais selecionados para estudo no presente ano e os que tinham sido trabalhos no anterior. Assim, para o sexto e o sétimo ano escolhemos a fábula; e para o oitavo ano e o nono ano, o conto de terror. Na etapa seguinte, buscamos elaborar o instrumento de avaliação. Para tanto, procuramos um exemplar do gênero selecionado para duas turmas, relativamente curto, e formulamos cinco questões a partir de habilidades de leitura, de produção de texto e de análise e reflexão sobre língua/linguagem, tomando o material disponibilizado como exemplo. Dando sequência ao trabalho, ficamos responsáveis por aplicar o diagnóstico no nono ano, composto de apenas oito alunos; porém, no dia da aplicação, estavam presentes somente seis. A atividade ocorreu de forma tranquila e rápida. A partir dos instrumentos de avaliação e considerando teorias sobre a avaliação em larga escala e acerca de leitura (Koch, 2002; 1996), fizemos as análises das questões objetivas de leitura e das produções textuais. Quanto às questões objetivas, observamos que os alunos tiveram mais dificuldade em “recuperar informações explícitas no texto” e menos em “inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto”. Aspecto esse que foi surpresa para o nosso grupo de pibidianos. Quanto à avaliação da produção de texto, elegemos quatro produções textuais nas quais identificamos maiores dificuldades por parte dos estudantes. Essas dificuldades estavam relacionadas à coesão textual/ coesão lexical e à paragrafação. A partir da análise dos resultados, passamos a refletir sobre os dados obtidos e projetamos atividades que poderiam sanar as dificuldades verificadas. Isso posto, este relato de experiência no evento Docência Colaborativa e Interdisciplinaridade tem por objetivo, portanto, relatar essa metodologia usada na organização do instrumento avaliação diagnóstica, envolvendo a sua aplicação, a leitura dos resultados obtidos, bem como, a exposição das ações projetadas para a releitura de práticas docentes.

OS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA EM UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DE CANOAS – RS: EXPERIÊNCIAS COM O PIBID

Grazielli Fernandes e Miriam Novaes

Os acadêmicos do curso de Língua Inglesa, de uma universidade privada, atuantes no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), têm o desafio de proporcionar aos alunos de uma escola da rede pública de Canoas o aprendizado de uma segunda língua. Ao mesmo tempo, conhecem a realidade escolar, trocam experiências com professores e qualificam sua formação inicial, aliando a teoria e a prática. Na escola, com uma proposta diferenciada do ensino tradicional da Língua Inglesa, os acadêmicos, juntamente com a Coordenadora do Programa, desenvolvem atividades lúdicas e interativas, que estimulam o aprendizado dos alunos do Ensino Fundamental. Aos estudantes que têm contato com a Língua Inglesa (sétimo e nono anos), os futuros professores são estimulados a ouvir (to listen) e a falar (to speak), por meio de diálogos e músicas, além de levarem à sala de aula conhecimentos culturais sobre países de Língua Inglesa, o que desperta o interesse da turma. Durante as aulas, os acadêmicos também destacam a importância de falar inglês no mundo globalizado em que vivemos, sendo um meio de se almejar um emprego de qualidade, com melhor remuneração e reconhecimento. Aos estudantes dos quarto e quinto anos, os acadêmicos proporcionam momentos com jogos interativos (jogo de memória, por exemplo), músicas, atividades em grupos, sempre estimulando a fala e a compreensão oral. Conforme relatos das professoras regentes das turmas, é notório o interesse dos discentes no desenvolvimento das atividades propostas; já os alunos destacam que, com essa dinâmica, conseguem compreender melhor a língua inglesa. Motivar os alunos para que participem das aulas, para que reflitam sobre aquilo que estão aprendendo, é o que desejam Coordenadora, Supervisora e acadêmicos do PIBID; porém, no decorrer desse processo, podem encontrar muitos desafios, os quais são superados com diálogo, troca de experiências e pesquisas em diversos meios. Nessa trajetória, o importante é não desmotivar, é buscar o novo, sem a visão de que educador é sempre o que ensina e o educando é sempre o que aprende; ao contrário, objetiva-se o diálogo constante entre todos os participantes do Programa em trocas interativas. Nas palavras de Paulo Freire, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”

INGLÊS COMUNICATIVO COM RECURSOS AUDIO VISUAIS: BREAK ENGLISH

Erinaldo Nunes Miranda e Profª Miriam Bastos Barbosa

O PIBID lança como “desafio” aos estudantes de licenciaturas o desenvolvimento de projetos na educação da rede pública na área de atuação do universitário discente, no caso em questão: Letras e Inglês. Seguindo essa “proposta-desafiadora”, utilizando a área externa da escola, sentados debaixo de árvores e também na biblioteca, a proposta é ensinar Inglês nos vinte minutos de intervalo, com aulas dinamizadas, de modo que o estudante troque o tempo destinado à alimentação e ao lazer, para estudar essa língua estrangeira. Seguindo essas características de “Inglês no Intervalo”, o projeto recebe o nome de “Break English”; em que a pesquisa se respalda nos objetivos de promover aulas de conversação com foco comunicativo; adquirir novo vocabulário com áudios e cards; apresentar expressões em Inglês por meio de recursos audiovisuais; facilitar a comunicação do idioma em situações do dia-a-dia; propiciar a construção de frases no tempo verbal presente, passado e futuro; permitir a aquisição de conteúdos gramaticais por meio de games e aplicativos de smartphone; possibilitar a diferenciação de frases interrogativas, afirmativas e negativas; contemplar a intertextualidade de conteúdos trabalhados anteriormente com músicas e trechos de filmes. O “Break English” conta com a participação efetiva de um grupo de seis alunos da quinta série (sexto ano) em dois intervalos por semana. Com um trabalho de marketing, por meio de panfletagem na escola, divulgação nas redes sociais e depoimentos dos participantes efetivos, a intenção é aumentar esse número de alunos em até cinquenta por cento nesse grupo. Toda esta aproximação com o trabalho docente é importante na formação tanto do estudante de licenciatura de Inglês, podendo colocar em prática os conhecimentos de sala de aula, quanto na vida dos alunos da escola pública, que são possibilitados com a aquisição de uma segunda língua, permitindo experiências valiosíssimas que ajudarão a esses discentes a adquirir um bom conhecimento de Inglês para as próximas séries escolares e para aplicação pessoal e profissional futuramente.

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APRENDIZADO, ENVOLVIMENTO E DIVERSÃO PIBID SOB UMA PERSPECTIVA DA SALA DE AULA

Ingrid Sampaio Diniz e Ana Carla Tavares Quaglioz

A aprendizagem da Língua Estrangeira é uma possibilidade de aumentar a autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão. Na iniciativa deste projeto no PIBID, busca-se levar o ensino da língua inglesa para as séries iniciais da rede pública de forma divertida e atrativa. Primordialmente, objetiva-se restaurar o papel da Língua Estrangeira na formação educacional. Na aquisição de uma segunda língua, as quatro habilidades são necessárias: listening, speaking, reading e writing. Sendo assim, o interesse em viver as experiências dentro da área do inglês, que estamos alcançando no Projeto PIBID, tem que ser incentivado desde a infância, onde a criança começa a desenvolver as habilidades linguísticas. Assim, com atividades lúdicas e bem planejadas, o método se encontra em planos de aula, para proporcionar aos alunos um aprendizado diferenciado, através de jogos, pinturas, brincadeiras, músicas, confecções que nós temos liberdade em fazer e ver se concretizar nas escolas. A elaboração de cartazes e murais com exposições em nosso Centro Universitário e na Escola Estadual de Ensino Fundamental, tem motivado os alunos da 6ª série a sempre buscar um melhor desenvolvimento no inglês. Brincando e exercendo o inglês dentro e fora da sala de aula, nós conseguimos alcançar a meta de nossa proposta, não pelo poder aquisitivo como nas escolas de rede privada, mas, sim pelo valor que cada ser humano tem com um jeito próprio de aprender e crescer. As atividades que inserimos dentro da sala de aula, tem sempre o embasamento articulado com o material didático que está sendo aplicado na escola em que nos encontramos, e a supervisão da professora de língua inglesa nos proporciona um maior planejamento. A escola em questão recebeu muito bem a ideia do Projeto do PIBID, isso é demonstrado pela gigantesca interação com os alunos, a ponto de sermos sempre reconhecidas nos corredores da escola por eles, através da reciprocidade adquirida. Por mais que seja um desafio competir com todos os meios que desviam a atenção dos alunos, a dedicação por parte dos educadores é maior. O PIBID nos proporciona responsabilidade social e educacional dentro da área de atuação do exercício de nossa docência. As atividades realizadas no Projeto PIBID fazem com que os alunos passem a ter mais autoconfiança e conhecimentos gerais acerca da Língua Inglesa. Por outro lado, verificamos que o maior desafio para o professor é saber lidar com as diferenças sociais de forma que possa adaptar as atividades para a realidade da escola pública. Outro ponto importante, é o de observar de forma diferente cada um dos alunos e fazê-los perceber que o estudo de uma segunda língua é importante para seu futuro, tanto relativo aos estudos quanto ao mercado de trabalho. Sendo assim, tanto o professor, quanto os alunos bolsistas do PIBID, primeiramente, devem estabelecer um ambiente de empatia para mostrar aos educandos que há um lugar na escola para um estudo organizado acerca da língua.

PENSANDO A HISTÓRIA E A DIVERSIDADE CULTURAL A PARTIR DO BRINQUEDO E DAS BRINCADEIRAS EM DIFERENTES ESPAÇOS-TEMPOS

André Lucas Porto Guimarães, Leonardo Eggres, Roberta Madeira Melo e Carla Beatriz Meinerz (PIBID UFRGS/ Subprojeto História)

História do brinquedo e das brincadeiras é uma oficina educativa, que estamos desenvolvendo no Colégio de Aplicação (CAP) da UFRGS, em ações do subprojeto História do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Esta oficina, voltada para crianças, estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental, possui como eixo temático o ensino de História, a educação para a diversidade e as brincadeiras em distintas culturas ao longo dos tempos. Sendo assim, em nosso relato, pretenderemos refletir sobre algumas experiências que estamos vivenciando no decorrer dessa ação. Ao projetarmos a oficina às crianças, tínhamos como objetivo principal, de modo dinâmico, promover o acesso a histórias sobre o brincar em diferentes culturas, levando-as a experimentá-las de forma lúdica, isto é, por intermédio de jogos e brinquedos, algumas formas de expressão sobre as mesmas. Em consonância com as leis 10.639/03 e 11.645/08 do artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que tornaram obrigatório o ensino das histórias e culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas na Educação Básica, nesta oficina, demos ênfase a brinquedos e brincadeiras de matriz africana e indígena. Compreendemos o jogo como prática cultural que pressupõe a interação social, e exploramos essa temática a partir do reconhecimento do potencial presente na apropriação do lúdico em experimentações pedagógicas de construção do conhecimento histórico na escola, justamente pela capacidade de criar vínculos entre os pares (jovens estudantes), dos pares com os mestres (adultos professores) e de ambos com os saberes e fazeres que circulam dentro e fora da sala de aula. Assim, consideramos que a realização da oficina vai ao encontro do potencial da escola enquanto espaço sócio-cultural facilitador da permuta e ampliador de experiências dos alunos. Enfim, de modo a subsidiar teoricamente nossa prática pedagógica, buscamos autores que tratam do brinquedo e da brincadeira em diferentes campos do saber, entre eles, Johan Huizinga (1993) e Tânia Ramos Fortuna (2004); assim como a publicação organizada por Giacomoni e Pereira sobre Jogos e Ensino de História (2013). Referenciamos a educação para a diversidade em Caregnato e Meinerz (2013).

PRIMEIROS PASSOS NO PIBID: UMA EXPERIÊNCIA

Bruna Moraes Costa e Clézio José dos Santos Gonçalves (UFRGS)

As reuniões de formação estão me proporcionando valiosas aprendizagens e reflexões acerca da Educação Física bem como da constituição didático-pedagógica que eu, enquanto futura educadora, deverei me basear. No decorrer desse processo de formação, foram-me apresentados autores dos quais estudamos e discutimos suas teorias em grupo. As reflexões que foram feitas a partir das leituras possibilitaram o desenvolvimento de uma capacidade de pensar mais complexo, fazendo-me sair do óbvio e analisar outras possibilidades, talvez ainda pouco conhecidas. Sabemos que nos dias de hoje, a existência das Tecnologias de Comunicação em jogos interativos é uma realidade nas salas de aulas, porém na maioria das vezes essas tecnologias são deixadas de lado, sendo consideradas empecilhos para o professor dar sua aula. No entanto, há pesquisas e trabalhos produzidos trazendo uma nova perspectiva do uso dessas tecnologias para a motivação dos alunos nas aulas, inclusive nas aulas de Educação Física. Considerando esses aspectos, o grupo PIBID Educação Física, fundamental e médio, vem com a proposta de utilizar diferentes mídias de gravação nas aulas de Educação Física. Essa proposta, para mim era totalmente desconhecida até eu entrar para o grupo e começar no processo de formação com o coordenador. A minha participação no grupo PIBID Educação Física Fundamental e Médio tem me mostrado caminhos inovadores que os professores podem seguir ao escolher atuar na docência. Como estou cursando o terceiro semestre da Licenciatura em Educação Física, esse aprendizado que tenho adquirido é importante para que eu me aprofunde nos aspectos do curso, e conheça melhor a realidade vivida nas escolas públicas, auxiliando também na construção da profissional que pretendo ser.

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PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA

Eliane Maria Mallmann Teixeira, Barbara Rodrigues Moraes, Gustavo Goetz Fontanella e Laura Zwiemik

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PIBID-UFRGS) proporciona aos estudantes dos cursos de licenciatura e às professoras supervisoras do programa vivenciar diversas experiências nas salas de aula e na escola pública. Em particular, no subprojeto Matemática, este relato objetiva descrever e refletir sobre alguns projetos que foram desenvolvidos nos anos de 2013 e 2014/1 com os bolsistas que atuaram na Escola Estadual de Educação Básica Dolores Alcaraz Caldas. Os alunos bolsistas estavam divididos em três grupos e desenvolveram temáticas distintas. Os projetos desenvolvidos foram os seguintes: «Literatura e Matemática», que integrou um trabalho já em desenvolvimento na escola, denominado «Hora da Leitura», em que o objetivo foi mostrar aos alunos as possíveis relações entre a matemática e a literatura; «Retomando Conceitos de Estatística no Ensino Médio», que foi desenvolvido com alunos do 3º ano do ensino médio para introduzir noções de estatística; «Contribuições do Winplot na aprendizagem de gráficos de funções», que objetivou contribuir para a aprendizagem de funções de 1º e 2º grau e funções trigonométricas, através da construção e interpretação dos gráficos das funções envolvidas, além de atualizar o laboratório de informática da escola; «Retomada dos conteúdos de fração e de equações através de jogos», tendo como objetivo propiciar uma nova abordagem dos conteúdos por meio de jogos; «O ensino da Geometria e a Copa do Mundo» que seria desenvolvido com alunos da oitava série, com o objetivo de estimular a leitura através de dados matemáticos e curiosidades sobre a copa do mundo, reconhecer formas geométricas, calcular áreas e perímetros, estimular a criatividade e a participação dos estudantes. É importante enfatizar que optamos por temas que auxiliassem a desenvolver um trabalho interdisciplinar, que é o foco atual da escola.

NOTAS SOBRE A CONSTRUÇÃO DE UM ENSAIO FILOSÓFICO

Isabel Cristina Dalmoro e Fernando Paz Brum Júnior (UFRGS)

O presente texto refere-se à tentativa de uma nova abordagem para o ensino de Filosofia, buscando transformar as aulas em oficinas de construção de texto, visando a leitura e a produção textual. Tal abordagem envolve a interdisciplinaridade dada pela via da Literatura e o uso de tecnologias da informação, a saber, a internet. O planejamento tem em vista atingir os objetivos pertencentes à disciplina de Filosofia, que são: reconhecer os pressupostos teóricos que fundamentam o agir moral; ler filosoficamente textos de filosofia e de outras áreas; expressar e sustentar ideias (teoria, opinião) em argumentos consistentes e reconhecer contra-argumentos sólidos e saber reconhecer o conteúdo especificamente filosófico em problemas interdisciplinares tratados na disciplina. Busca-se, além disso, desenvolver competências relativas ao uso argumentativo da linguagem, objetivo trazido pelos documentos do Ministério da Educação. Trata-se de uma proposta de metodologia para o ensino de Filosofia na Educação Básica, neste caso específico, voltada a estudantes do Segundo ano do Ensino Médio da Escola Técnica Estadual Senador Ernesto Dornelles, situada em Porto Alegre/ RS, onde o PIBID/FILOSOFIA/UFRGS atua desde 2010. A proposta tem como objetivo a elaboração de um ensaio filosófico por parte dos alunos ao final do ano letivo de 2014, ensaio este que deve tratar de algum ponto de Ética (tema presente no Planejamento Curricular vigente na escola para o Segundo ano do E.M.). Para a concretização do ensaio optou-se pela realização da tarefa em etapas distintas. Na primeira etapa, ocorrida em 2014/1, foram adotadas as seguintes ferramentas: Mapa Conceitual, internet (para atividades de ensino à distância), exibição de vídeo e data show. As estratégias de ensino que envolveram tais ferramentas foram seguidas pela realização de oficinas de redação. Como suporte ofereceu-se a leitura de textos oriundos da Literatura, como o conto Os que se afastam de Omelas (The Ones Who Walk Away from Omelas, 1974), de Úrsula K. Le Guin. Também foram apresentados textos que continham argumentos de filósofos acerca do conceito de Felicidade, abarcando o estudo dos seguintes temas: Determinismo, Livre-arbítrio e Deliberação. Para a segunda etapa, a ser realizada em 2014/2 pretende-se apresentar aos alunos textos relacionados à Ética Aplicada, os quais servirão de suporte à elaboração de redações. Tais textos abordarão temas como: Direito dos Animais; Ecologia; Pobreza; Feminismo e Eutanásia. Dentre esses temas os estudantes escolherão um para ser o objeto do ensaio. A terceira e última etapa diz respeito à elaboração do ensaio e à viabilização de um seminário para a sua apresentação.

AULA NO MUSEU

Carmem Zeli de Vargas Gil, Bruno Soares Batista, Eric Nelsis de Oliveira, João Pedro Fernandes e Pablo Miguel Chagas/UFRGS

O propósito desta comunicação é apresentar reflexões desenvolvidas a partir de experiências realizadas no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) da UFRGS no subprojeto História. O campo de atuação é a Escola Estadual Emílio Massot de Porto Alegre e o tema do trabalho é o museu como espaço para o ensino de história. Museu entendido aqui como “lugar de memória” que reconstrói a representação que é feita ou prescrita de um povo, e, assim, ao ensino de história cabe explicitar a forma como tal memória é construída ultrapassando a mera valorização de tais memórias. Ancorados em tais princípios construímos uma proposta de aula no museu Júlio de Castilhos com o objetivo de refletir com os alunos do ensino médio sobre a Guerra Farroupilha, amplamente “comemorada” no Rio Grande do Sul, como também na própria escola, que é campo de atuação do PIBID. A atividade se organizou em quatro momentos: a) apresentação dos conceitos de museu, patrimônio e bens culturais; b) escuta dos saberes dos alunos sobre a Guerra Farroupilha no pátio do museu, em meio aos canhões farroupilhas; c) ampliação do conhecimento dos alunos com informações gerais sobre o conflito; d) visita à sala farroupilha para observação do discurso expográfico e conversa sobre a memória da farroupilha, colocada em evidência na exposição com destaque para as ausências: participação das mulheres na guerra, a polêmica dos lanceiros negros e a presença indígena no conflito. Trata-se de uma experiência que problematiza a escola como instituição fechada em si que transmite saberes, para pensar a escola que se coloca em diálogo com outros espaços de educação. Interessa também, refletir sobre a docência em espaços de memória, considerando a importância de dialogar com o professor em formação sobre o fazer pedagógico desses espaços, que, tal como a escola, necessita ser desafiado a construir novos modos de mediação/educação.

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RODA DE CONVERSA DOIS

A CONVERSA COMO UMA FORMA DE TROCA ENTRE DISTINTOS FAZERES: MISTURANDO O QUE ESTÁ SEPARADO E SELECIONANDO

O QUE ESTÁ MESCLADO

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FANZINE E HQ - UMA NOVA PERSPECTIVA PARA O TRABALHO EM SALA DE AULA

Adriana Lins dos Anjos (EEPG Dona Aracy Leite Pereira Lopes) e Karla Cristina dos Passos (Letras, UFSCar)

O presente trabalho visa apresentar os resultados obtidos com uma atividade de ensino desenvolvida na escola Dona Aracy Leite Pereira Lopes/São Carlos- SP, durante o primeiro semestre de 2014, com alunos do ensino fundamental II - oitavos anos e as perspetivas de trabalho para o segundo semestre de 2014 . Nosso objetivo principal com a atividade foi o de incentivar a leitura e a produção escrita e o protagonismo dos alunos, a partir de “ações” distintas e compartilhadas de diferentes agentes , que visaram explorar um conjunto de valores. Assim, valendo-nos de estratégias lúdicas - daí a opção por Fanzine e HQs - o projeto foi desenvolvido sustentado pela ideia de que para formar leitores e produtores competentes de textos junto ao público jovem é preciso estimular ações significativas e coletivas. O trabalho teve início de forma multidisciplinar, pois além de buscarmos fomentar os conteúdos de letras, acima descritos, buscamos ativar conhecimentos das áreas de química, física e biologia na criação dos personagens, mais especificamente no que se refere a origem dos poderes dos super-heróis criados pelos alunos, além é claro, de ter um diálogo direto com a matéria de artes. A leitura de quadrinhos, a discussão sobre como construir personagens, enredo, a exploração de qualidades que poderiam ser atribuídas a esses personagens e as práticas sucessivas de reescrita e de produção imagética dos textos, acompanhadas e discutidas com a professora regente e com os graduandos em Letras, constituíram as etapas de produção dos textos dos alunos. Logo ficou claro que o projeto tomou proporções maiores do que estávamos aptas a fazer como professora e estudantes de letras, neste ponto o projeto passou de multidisciplinar para interdisciplinar e, agora para o segundo semestre, podemos contar com o apoio dos professores e bolsistas PIBID das áreas de química, além da professora de artes da escola que passaram a acompanhar nossas aulas e trabalhar os conteúdos em suas aulas também. Assim, podemos nos concentrar nos conteúdos da área com vistas ao aprofundamento do conhecimento do código escrito e do domínio de certos protocolos de escrita do gênero trabalhado, explorando a assunção de valores humanos, tais como: solidariedade, sinceridade e compromisso social, estimulando a criatividade e a crítica desses jovens em fase escolar.

ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO NO SÉCULO XXI: PROFESSORES E PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES

Brendom da Cunha Lussani e Aline Flores dos Santos e Adriana Magedanz (Profª Orientadora-Centro Universitário Univates); Giovana Schramm Cenzi e Nara Regina Scheibler (EEEB Érico Veríssimo)

Este trabalho relata uma pesquisa desenvolvida pelos bolsistas do subprojeto “Interdisciplinar Ensino Médio – IEM”, do novo projeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Centro Universitário UNIVATES, Pibid/Univates, financiado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). A pesquisa foi realizada com os professores titulares do 1º ano do Ensino Médio Politécnico de uma escola de Educação Básica Estadual do município de Lajeado/RS, na qual os bolsistas atuam. Tal estudo buscou compreender a visão dos professores em relação à interdisciplinaridade. Segundo Fazenda apud Strang (1979, p. 48-49), “a introdução da interdisciplinaridade implica simultaneamente uma transformação profunda da pedagogia, um novo tipo de formação de professores e um novo jeito de ensinar”. Também Thiesen (2008, p. 551) ressalta que “[...] o professor precisa tornar-se um profissional com visão integrada da realidade”. Através da pesquisa realizada com os professores buscou-se compreender como eles veem e aplicam a interdisciplinaridade, bem como a frequência com a qual é posta em prática em sala de aula. Os bolsistas do subprojeto IEM organizaram um questionário, baseado na leitura de Cardoso (2008), direcionado aos professores do 1º ano do Ensino Médio Politécnico, com perguntas atinentes aos seus conhecimentos básicos e práticas interdisciplinares em sala de aula. Após a análise dos questionários, realizaram uma avaliação dos relatos dos docentes quanto ao conhecimento e prática interdisciplinar realizada por eles. Através da análise das respostas emitidas pelos professores, foi possível perceber que todos conhecem a interdisciplinaridade, porém poucos desenvolvem atividades relacionadas. Uma justificativa apontada para a falta de práticas é o pouco tempo disposto às discussões e planejamentos conjuntos dos docentes, que citam a disciplina de “Seminário Integrado” como o melhor momento para fazer essa intervenção. Outra justificativa é a falta de conhecimento do professor nesta área e a insegurança de estar desenvolvendo um projeto que requer mais dedicação, estudo e tempo, embora os professores julguem necessário o aluno compreender que entre uma disciplina e outra existe uma ponte de ligação, uma ligação interdisciplinar.

APLICAÇÃO DE AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA NO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Elis Matte Kronbauer e Leandro Alves dos Santos

Existem assuntos na Língua Portuguesa que merecem um olhar diferenciado em situações de ensino. Para identificá-los, em começo de ano letivo ou retorno pós-férias, uma sondagem pode ser uma ação plausível. Dessa forma, organizamos a aplicação de um instrumento de avaliação diagnóstica em uma turma do 8º ano para verificar as dificuldades e as facilidades dos alunos em relação a processos de leitura, de produção de texto e gramaticais. Assim, com este relato de experiência temos o objetivo de descrever o processo que antecedeu a elaboração do instrumento de avaliação, a sua aplicação e os resultados obtidos. Para a produção da avaliação, a coordenação do projeto realizou uma primeira reunião e, em duplas, após discussão de um instrumento de avaliação já aplicado em escola pública, começamos o trabalho de elaboração do documento. Para essa elaboração foram consideradas habilidades de leitura, de produção textual, conforme documentos oficiais do MEC e do INEP e teorias de leitura e de produção de texto. No momento da aplicação do instrumento, já na sala de aula do 8º ano, verificamos que alguns alunos resistiam à avaliação e tentavam tirar a atenção dos que queriam fazê-la. Ao final da aula, fomos informados que aqueles alunos mais resistentes eram repetentes. Registramos essa informação para poder pensar em um outro momento oportuno situações de ensino para resolução daquelas dificuldades. De posse dos resultados, passamos para a análise das facilidades e dificuldades dos alunos, com base em habilidades usadas para verificar a interpretação e a produção textuais. No instrumento resultante utilizado para observar a interpretação de texto, notamos que 57% dos alunos foram capazes de inferir informações pressupostas ou subentendidas do texto. 72% deles conseguiram recuperar as informações explícitas do texto e 62% foram capazes de identificar elementos constitutivos do gênero estudado. Por esses dados, inferimos que os estudantes tinham facilidade para desenvolver atividades de leitura. No entanto, quanto à produção textual, notamos que a maior parte dos alunos do 8ª ano não atendeu a proposta solicitada que era reproduzir a história lida, mas sob a ótica de uma outra personagem. Eles recontaram o lido praticamente da mesma forma, sem mudar o ponto de vista. Outro dado observado nos textos foi que muitos ainda traziam marca de oralidade e usavam pronomes e conjunções exaustivamente e de modo repetido. Com base nesses dados, nosso grupo pensou em futuras ações que poderão ajudar a organizar atividades/ projetos de leitura e de produção de texto, ao lado de reflexões sobre o uso de coesão textual, sequencial.

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A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO COLABORATIVO NAS ATIVIDADES DO PIBID EM CIÊNCIAS SOCIAIS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA

Rosicleide Araújo de Melo e Francisco Marinho Nunes de Melo (UNIVASF)

Este texto discute a importância do trabalho colaborativo nas atividades do PIBID em Ciências Sociais na Univasf, a partir da experiência desenvolvida numa oficina temática sobre “Juventude e participação”. As atividades do PIBID Ciências Sociais, com o subprojeto “Juventude e participação” vêm sendo desenvolvidas na Escola Moysés Barbosa, em Petrolina-PE, em nove turmas do ensino médio, tendo iniciado as atividades em 2014. Durante este período, uma série de ações foi realizada visando sensibilizar os sujeitos da instituição escolar (gestão, professores, estudantes) quanto à importância do engajamento da juventude na sociedade sendo a escola um espaço fundamental nesta valorização e incentivo de uma cultura participativa. O presente trabalho apresenta uma das atividades planejadas e realizadas nesta instituição escolar, que foi a oficina temática “Juventude e participação”, sob a coordenação da autora do trabalho. A atividade consistiu na exposição e problematização do tema “juventude e participação”, iniciando com indagações aos jovens sobre o seu entendimento e interesse em relação à temática, seguindo com exposições teóricas por parte dos bolsistas do Projeto. Foram utilizados vídeos e músicas para provocar uma aproximação da linguagem e universo juvenil, bem como, instigar o debate em sala de aula, além da apresentação de slides sobre o tema, e a declamação de um poema por parte de um dos bolsistas. Na ocasião também foi apresentada a proposta de desenvolvimento de uma Feira do conhecimento versando sobre o papel da juventude nas eleições no Brasil ao longo dos anos, a qual será realizada em outubro de 2014. A partir desta atividade, bem como de outras que vêm sendo realizadas pelo grupo, percebe-se a importância do engajamento de todos os integrantes do projeto (bolsistas, coordenadora e supervisora). A parceria estabelecida foi constatada na oficina citada desde o planejamento dos trabalhos, a partir das discussões dos textos envolvendo a temática sobre “Juventude e participação”, até a realização da oficina temática, em que tanto os bolsistas quanto a supervisora contribuiram de forma direta para o êxito do trabalho. Diante do exposto, percebemos a importância deste projeto na Escola, e dos desafios atrelados a ele, porém, reconhecemos que a interdisciplinaridade e a colaboração de todos é fundamental para a continuidade dos trabalhos, bem como, para um fortalecimento da licenciatura do curso já que se busca aliar teoria e prática, sendo a Escola o locus principal de atuação do grupo.

A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO EM SITUAÇÕES DE FORMAÇÃO DOCENTE/ DISCENTE

Geanine Rambo, Claridiane de Camargo Stefanello e Cleuza Pelá

O trabalho com a avaliação diagnóstica pode ser considerado uma ferramenta que permite verificar dados sobre o desempenho de estudantes. Dessa forma, para dar início a organização diagnóstica primeiramente fizemos a leitura e a análise de um modelo diagnóstico, observando habilidades de leitura; produção de texto; análise e reflexão sobre a língua/linguagem mais padrões de escrita (SME – São Paulo, 2007). Em um segundo momento, fomos até a Escola, na qual o Pibid atua, com a função de investigar os gêneros textuais que o 7º ano havia estudado. Conforme Bazerman (2006), entendemos que a produção de um determinado gênero também permite descobrir os recursos que os alunos trazem de sua formação e experiência na sociedade. Assim, escolhido o gênero Fábula, partimos para a elaboração do instrumento diagnóstico, considerando duas habilidades de leitura: “recuperar informações explícitas” e “inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto”; uma habilidade de análise e reflexão sobre a língua/ linguagem: “identificar elementos constitutivos do gênero em questão” e uma para produção textual: “reproduzir a fábula lida”. O instrumento possibilitou diagnosticar o desempenho dos alunos do 7º ano nas referidas habilidades, bem como sistematizar resultados a serem considerados em planejamento de ações de ensino para uso em situações de formação docente/ discente. A metodologia para a análise dos dados partiu da tabulação do número de acertos e erros das questões. Dessa maneira, foi possível inferir as causas dos erros e, por meio dos acertos, verificar o desempenho de cada aluno na habilidade selecionada. Para a análise da produção textual foram definidos quatro critérios: Gêneros Textuais e suas Características; Coesão e Coerência Textual; Padrões de Escrita; Sintaxe de Concordância e de Colocação Pronominal. Após a classificação e a tabulação das produções, elegemos quatro delas que apresentavam um maior número de dificuldades no critério “Pontuação textual como elemento de coesão”. Escolhemos esse critério porque foi a dificuldade que mais apareceu nas produções textuais daquela turma e, a partir delas, formulamos hipóteses sobre os motivos que teriam levado os alunos ao “erro”. Ao final da análise, passamos à reflexão e à socialização de ações possíveis para sanar o problema.

INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DA GEOGRAFIA

Andréa Rabelo Marcelino, Evandro Sperffel, Luciana Aparecida Vasconcelos Rondon e Marcos Pereira da Silva (UNESC)

O conhecimento surgiu a partir do estudo conjunto de todas as ciências. Com o passar do tempo, sentiu-se a necessidade de fragmentar este conhecimento, criando várias disciplinas, onde cada qual se aprofundava em seu ramo de estudo. A formação de diversas áreas de conhecimento, não significa que elas sejam independentes. Cada disciplina focaliza o estudo na área específica do seu conhecimento, porém todas estão interligadas, já que surgiram unificadas e com o intuito de entender o nosso planeta, suas dinâmicas, relações e necessidades. A Geografia por si só já é uma ciência interdisciplinar, aborda temas tanto das ciências sociais, como das ciências naturais, e permite em diversos momentos a interação com outras disciplinas. A interdisciplinaridade surge como uma necessidade atual de superar a fragmentação do ensino e torná-lo integral. Este ensino busca envolver várias ciências acerca de um mesmo tema para que ocorra uma discussão ampla envolvendo diferentes visões. Porém, para que ele seja colocado em prática, se faz necessário a cooperação de todo o corpo escolar. O trabalho com projetos garante um ensino interdisciplinar acerca dos conteúdos trabalhados. No ensino da Geografia há a possibilidade de realizar vários trabalhos interdisciplinares, envolvendo várias áreas, como: Artes visuais, Ciências, Educação Física, Letras, História, Inglês e Matemática. Este estudo tem buscado fazer em um primeiro momento discussões acerca do tema interdisciplinaridade, envolvendo análises de todo seu processo desde o planejamento até a prática. E, em um segundo momento, este debate tem sido focalizado no ensino da Geografia como uma ciência interdisciplinar, onde foram apresentados vários exemplos de trabalhos interdisciplinares com as diferentes áreas do conhecimento.

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DOCÊNCIAS COMPARTILHADAS E FORMAÇÃO DOS PROFESSORES NO PIBID HISTÓRIA/UFRGS

Marcos Brum da Silva, Cassiano Fraga, Marcelo Bahlis e Otavio Klein Travi (UFRGS)

A equipe do PIBID, subprojeto História - UFRGS atuando na E. E. de E. M. Irmão Pedro, desenvolveu, a partir de março de 2014, atividades no ambiente escolar e reuniões entre a equipe em outros locais. O conjunto de alunos da escola é bastante heterogêneo se considerarmos o seu poder aquisitivo, o local de moradia e projetos/perspectiva de futuro, alguns com histórico de ensino em instituições públicas, outros vindos de escolas particulares que, por motivos diversos, se transferiram para o Irmão Pedro. Somos quatro bolsistas, dois professores da área de Ensino da História e uma professora de História da escola, responsável por seis turmas de segundo ano do Ensino Médio, às quais aplicamos as atividades. A partir de nossas ações neste contexto escolar desenvolvemos uma reflexão acerca do modo como os quatro bolsistas experimentam sua formação como futuros professores, em particular na relação com duas variáveis: com o seu passado recente de estudantes do ensino médio, de onde saíram há poucos anos atrás, e com as modalidades de docência colaborativa proporcionadas pelo PIBID. Para tanto nos valemos da prática de estranhamento proposta por Carlo Ginzburg, onde devemos desnaturalizar a “realidade” para notar que já fizemos parte daquele ambiente em outra posição, tempo e espaço; ou seja, lá já estivemos como alunos, e consideramos que a experiência passada como tal no Ensino Médio é parte integrante de como agora estamos nos formando professores. Esse processo passa pela reflexão dos tempos de aluno da Escola Básica, e é em torno deste tópico que temos desenvolvido reflexões; por vezes partimos para alguma atividade com expectativas sobre a recepção dos alunos e nos frustramos por não avaliar corretamente o que eles esperam, essa nossa carga escolar anterior à graduação deve somar na hora de pensarmos uma atividade, por exemplo. Considerando o ambiente escolar um grande local de vivências em que compartilhamos experiências com demais sujeitos que participam e atuam neste espaço, e que também sofrem influência da consciência social do conjunto de indivíduos, buscamos interpretar as vivências no ambiente escolar e de como a formação do ser social pode ser lida a partir da compreensão da categoria de experiência de E. P. Thompson, estabelecendo relações entre o processo de formação dos integrantes deste projeto, enquanto alunos durante a vida escolar, considerando os lugares comuns, os lugares trilhados, e uma série de outras experiências que contribuíram para esta formação e as experiências de então. Nossas atividades de docência compartilhada junto à professora supervisora requerem posturas diferentes das que tínhamos até então na escola, porém trazemos uma bagagem de práticas e saberes dos nossos anos secundaristas que não devem ser descartadas, muito pelo contrário, estas contribuem positivamente para a nossa formação, a própria noção do que é ser professor de história se transforma e é fruto dessa mescla de vivências.

PIBID – DIVINÓPOLIS: DIÁLOGOS PARA COMPREENSÃO DE UMA PROPOSTA FORMADORA

Fernanda Maria Francischetto Rocha, Ana Cristina Franco Rocha Fernandes e Ana Paula Martins (ISED)

O PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação da Docência) surge com a finalidade fomentar a iniciação à docência, contribuindo para o aperfeiçoamento da formação de docentes em nível superior e, também para a melhoria da qualidade da educação básica. Destaca-se que o projeto PIBID – ISED teve início no ano de 2014 com sete subprojetos desenvolvidos em 14 escolas, com 27 supervisores de área, 15 coordenadores e 224 bolsistas. Considerando importante refletir sobre o impacto dessa experiência de inserção no espaço escolar, a coordenação do programa ofereceu um espaço de diálogo com os alunos bolsistas como forma de avaliar a trajetória do programa. Nesse processo de avaliação, dificuldades e potencialidades da ação pedagógica foram discutidas. Assim, nesse trabalho se propõe compreender o processo de implantação do PIBID/ISED na percepção dos alunos bolsistas. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo de abordagem qualitativa, desenvolvido com os alunos bolsistas do PIBID/ISED. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, em reuniões agendadas. Para trabalhar os dados, utilizou-se a abordagem qualitativa. Nessa perspectiva, a técnica utilizada na pesquisa constou de questionário diagnóstico. Foram entrevistados 135 alunos (60% da totalidade). As escolas parceiras foram avaliadas de forma muito positiva, com boa receptividade e cooperação para execução da proposta. As categorias temáticas identificadas no processo de análise foram: Coordenação de projetos como mecanismo de exigência e assistência de ações, Supervisores de área: parceiros na proposta, os Subprojetos: desafios a serem vencidos. Este estudo demonstrou que, em seu primeiro ano de execução, o PIBID já desencadeou envolvimento dos alunos no planejamento dos trabalhos e sua execução. As entrevistas revelaram que esta experiência alterou os sentidos do fazer docente, os quais têm mostrado diferenças em relação aos significados que tem sido atribuídos à profissão professor.

A INTERVENÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE JOGOS E ATIVIDADES LÚDICAS NA APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ALEMÃ

Úrsula Heckler e Cristiane Luisa Juchem

Somos estudantes do curso de Letras – Português e Alemão no Instituto de Educação Ivoti e, em março de 2014, iniciamos nosso projeto com o PIBID de Língua Alemã em uma escola municipal situada na cidade de Ivoti. Desenvolvemos o trabalho em quatro turmas. Destas, três têm aulas no contraturno. Por serem turmas de contraturno, o trabalho tem um caráter motivador e instigador, a fim de atrair mais os alunos para a aprendizagem de uma língua estrangeira. O melhor meio encontrado para este fim foi a utilização de atividades lúdicas e jogos. Por meio das disciplinas de metodologia e didática cursadas na faculdade e, também, de experiências adquiridas como alunas de língua alemã, organizamos um leque de jogos que poderiam ser adaptados a quaisquer turmas. Levamos em consideração a idade, a série, o tema geral e o conteúdo estudado. Objetivamos, principalmente, os jogos como meio de fixação e retomada dos assuntos aplicados. Além disso, as dinâmicas foram sempre executadas ao final de uma atividade, servindo, assim, como motivação para a concentração e empenho na tarefa. As atividades oferecidas, como jogo da memória, jogo de adivinhações e batalha naval, são recebidas de modo positivo pelos discentes. Constatamos, pelo empenho destes, que as brincadeiras os divertem e, ao mesmo tempo, lhes proporcionam aprendizagem. Além disso, nas atividades é oferecida uma autoavaliação aos alunos, em que eles podem perceber sua evolução no conteúdo. Quando acertam, mostram um sentimento de felicidade e comemoram e, quando erram, tentam se corrigir para avançar no jogo. Esses são momentos de grande aprendizagem. Por meio das experiências como bolsistas do PIBID, temos a possibilidade de colocar em prática os saberes adquiridos no Ensino Superior. Depois da aplicação, sempre observamos os resultados positivos e negativos. Juntas tentamos encontrar melhorias em cada atividade, para tirar o melhor proveito destas e, para que os alunos, em cada pequena tarefa proposta, tenham sempre o maior aprendizado possível. Apresentar os jogos, bem como os efeitos obtidos com a utilização destes, é o nosso propósito no relato a ser feito, pois acreditamos que pode ser muito interessante para aplicação em outras situações de ensino-aprendizagem.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

A CASA E O AMBIENTE COMO REPRESENTAÇÕES CULTURAIS

Dirce Mendes Darski e Rejane Reckziegel Ledur (PIBID/Ulbra)

O projeto foi realizado através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID da ULBRA, que tem como temática A Transversalidade no exercício da docência. O tema que o grupo de alunos de Licenciatura em Artes Visuais optou em trabalhar foi a Pluralidade Cultural. A escolha do tema foi realizada em conjunto pelos alunos integrantes do projeto e a Coordenadora de curso, após realizarmos uma visita às redondezas da escola que está localizada próxima a uma comunidade quilombola, ao Parque Esportivo Getúlio Vargas e ao Jardim do Lago (bairro nobre do município de Canoas). O projeto de docência compartilhada foi realizado com a turma de 6º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Edgar Fontoura, no período de maio a junho de 2014. O propósito do projeto foi provocar uma reflexão sobre a diversidade cultural presente no contexto escolar, desenvolvendo um olhar crítico e sensível para as relações pessoais e coletivas que são permeadas pelas diferenças culturais que caracterizam a nossa sociedade. Conforme Santos (2009, p.8) “o estudo da cultura contribui no combate a preconceitos, oferecendo uma plataforma firme para o respeito e a dignidade nas relações humanas”. A pluralidade cultural foi abordada de forma interdisciplinar a partir do projeto A casa e o ambiente como representações culturais. O projeto proporcionou leituras de imagens de obras de arte; trabalhos práticos de pintura, desenho, recorte e colagem; visita à exposição Potência da Pintura, de Antonio Dias, na Fundação Iberê Camargo; exibição do filme da exposição 12000 anos de História do Rio Grande do Sul, do Museu da UFGRS. Iniciou com reuniões semanais de estudo e planejamento dos bolsistas do PIBID com a coordenação do projeto na ULBRA para estabelecermos o tema e assim nos dividirmos em três duplas para desenvolver o projeto de ensino. O relato refere-se ao trabalho desenvolvido com o 6º ano em que compartilhamos em duplas a docência, tendo em sala de aula a presença da professora titular da disciplina que acompanhou todo o desenvolvimento do projeto. Antes de iniciar o projeto realizamos dois dias de observações na turma do 6º ano B e foi aplicado um questionário com os alunos para investigar o que já conheciam sobre arte. Constatamos através do questionário que, apesar da escola incentivar visitas a exposições de arte e das professoras apresentarem artistas e imagens de obras de arte nas aulas, muitos dos alunos afirmaram não conhecer nenhum artista ou obra de arte. Considero que fizemos um bom trabalho, apesar das dificuldades que tivemos em fazer com que os alunos se envolvessem nas atividades. Buscamos no decorrer do projeto realizar uma reflexão sobre a diversidade cultural na qual estamos inseridos na contemporaneidade, que se reflete na escola com alunos oriundos de diferentes etnias e classes sociais. Mas mesmo que não tenhamos atingido todos os alunos para alguns fizemos a diferença.

O SOM EM 4 ATOS – PROJETO INTERDISCIPLINAR DO PIBID/UFPEL EM ESCOLA PÚBLICA

Marta Oliveira Guimarães e Magda Rosane Nunes Corrêa (Colégio Estadual Dom João Braga) O PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), programa do MEC/CAPES, que tem o objetivo de ampliar a formação inicial de professores da educação básica, desenvolve-se na Universidade Federal de Pelotas, desde 2008, priorizando em suas ações: interdisciplinaridade, contextualização e ensino ativo. No Projeto: "O Som em 4 Atos", a interdisciplinaridade é entendida como “os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema concreto ou compreender um determinado fenômeno sob diferentes pontos de vista” (BRASIL, 2002, p. 34–36). Neste sentido, o objetivo da presente comunicação é relatar o processo de organização e desenvolvimento de um projeto interdisciplinar entre as áreas de Ciências da Natureza e Matemática, realizado numa escola pública estadual da cidade de Pelotas-RS, originado do interesse dos alunos de duas turmas de terceiro ano do Ensino Médio, como resultado de um processo de construção coletiva que iniciou com uma pesquisa para a escolha do tema a ser desenvolvido. Este projeto foi construído em várias etapas e os interesses dos alunos foram contemplados a partir de quatro subprojetos: "A necessidade do som"; "Caminho auditivo"; "Instrumentos musicais" e "Musicalizar-se", desenvolvidos em encontros semanais, nos períodos de aula – 50 minutos, horário de aula, turno da manhã, após reorganização dos horários com os professores das turmas. Nos encontros foram realizadas atividades diversas como o teatro mudo, vídeos, oficina de Libras, dinâmicas, questionários, construção de instrumentos musicais, jogos e o caminho auditivo. Assim, a partir da temática Som, objetivou-se promover de forma lúdica e contextualizada, a aprendizagem dos educandos, integrando as áreas de Ciências e Matemática, cujo estudo contribuiu para o enriquecimento do ensino com a abordagem de conceitos, permitindo a imaginação, fazendo com que a aprendizagem aconteça de forma prazerosa, contribuindo na melhoria da capacidade de concentração e trazendo benefícios ao raciocínio lógico dos alunos. O Projeto foi apresentado ao grande grupo PIBID/UFPEL, em um seminário geral, juntamente com as demais escolas parceiras do programa e, posteriormente à comunidade escolar. Desta forma, partimos de um eixo integrador, como um objeto de conhecimento, para explicar temas e conceitos que desafiam uma disciplina isolada, atraindo assim a atenção de mais de uma disciplina. A avaliação foi realizada de modo processual e contínuo com registro das atividades desenvolvidas, autoavaliação, questionamentos. Este projeto favoreceu a aprendizagem dos alunos, despertou o interesse e o envolvimento dos mesmos em todas as atividades, o trabalho em equipe, a interação entre as áreas do conhecimento e o enriquecimento da parceria entre a universidade e a escola nas trocas de experiências entre os licenciandos, supervisores e professores das turmas.

PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA

Eliana Maria Mallmann Teixeira, Bárbara Rodrigues Moraes, Gustavo Goetz Fontanella e Luara Zwiemik (UFRGS)

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PIBID-UFRGS) proporciona aos estudantes dos cursos de licenciatura e as professoras supervisoras do programa vivenciar diversas experiências nas salas de aula e na escola pública. Em particular, no subprojeto Matemática, este relato objetiva descrever e refletir sobre alguns projetos que foram desenvolvidos nos anos de 2013 e 2014/1 com os bolsistas que atuaram na Escola Estadual de Educação Básica Dolores Alcaraz Caldas. Os alunos bolsistas estavam divididos em três grupos e desenvolveram temáticas distintas. Relataremos os seguintes projetos: “Literatura e matemática” que integrou o projeto já em desenvolvimento na escola “Hora da Leitura”, tendo por objetivo mostrar aos alunos possíveis relações entre a matemática e a literatura; “Retomando Conceitos de Estatística no Ensino Médio” desenvolvido com alunos do 3º ano do ensino médio para introduzir noções de estatística; “Contribuições do Winplot na aprendizagem de gráficos de funções” que objetivou contribuir para a aprendizagem de funções de 1º e 2º grau e funções trigonométricas através da construção e interpretação dos gráficos das funções envolvidas, além de atualizar o laboratório de informática da escola; “Retomar os conteúdos de frações e equações” através de jogos, tendo como objetivo propiciar uma nova abordagem dos conteúdos por meio de jogos; “O ensino da Geometria e a Copa do Mundo” que seria desenvolvido com alunos da oitava série com o objetivo de estimular a leitura através de dados matemáticos e curiosidades sobre a copa do mundo, reconhecer formas geométricas, calcular áreas e perímetros, estimular a criatividade e a participação dos estudantes. Optamos por temas que desenvolvem um trabalho interdisciplinar, o qual é o foco atual da escola.

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SCAVENGER HUNT - UMA EXPERIÊNCIA DE LINGUAGEM, APRENDIZAGEM E SOCIALIZAÇÃO

Irving Thaygo Ferreira Pereira e Nathan Noetzold de Moura (UNISINOS)

Através de uma parceria entre o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e uma escola de Ensino Fundamental do Município de São Leopoldo, realizou-se, no mês de agosto de 2014, uma atividade lúdica e interativa, relatada neste trabalho. Com o intuito de utilizar a língua inglesa e a interação para promover a socialização entre alunos e professores da escola em um sábado letivo, criou-se uma sequência de atividades em formato de caça ao tesouro. As atividades, que consistiram em charadas, problemas matemáticos, montagem de quebra-cabeças, resolução de palavras cruzadas, organização de elementos em uma oração, busca de objetos e atividades de Educação Física, foram realizadas em língua inglesa. Para garantir o nivelamento entre os grupos e o fenômeno de troca de saberes entre os alunos, designou-se um aluno de cada ano escolar (entre o quinto e o nono anos) para cada grupo. Assim, se pôde perceber que a interação promovida entre alunos de anos mais avançados e alunos de anos iniciais gerou construção de conhecimento e aparente expansão de vocabulário em função das interações ocorridas. Realizou-se a atividade com profissionais de diversas áreas do conhecimento, incluindo o grupo PIBID de Educação Física, em atividades que demandavam o uso da língua para serem realizadas. Ao fim de cada etapa, os alunos tiravam fotos, com o intuito de postar na rede social Facebook e informar de que haviam completado a tarefa solicitada. O uso do telefone celular e do Wi-fi da escola (geralmente restrito aos alunos), pareceu dinamizar bastante a comunicação entre os grupos e a organização do evento ao garantir maior dinamicidade às atividades, além de servir de ferramenta de resolução de uma das tarefas, tornando-a mais interativa. É importante citar também, que o uso do Facebook nessa atividade deu maior visibilidade à página do PIBID da escola na rede social. Notou-se também, grande motivação por parte dos alunos e professores na resolução das tarefas, que, juntos, construiam uma aprendizagem a cada etapa da atividade. De modo geral, os alunos demonstraram interesse em atividades futuras do PIBID, motivação para aprender inglês em situações e contextos significativos, bem como a diminuição do medo de expressar-se oralmente em língua inglesa.

JOGOS NAS AULAS DE MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Pâmela Veridiane da Silva Damian, Bryan Lucas Marques Carvalho, Mário Pacífico da Silva de Ávila e Renato Correa Braga (UNISINOS)

Este relato diz respeito a uma experiência de docência colaborativa, desenvolvida em uma escola municipal de ensino fundamental conveniada ao projeto PIBID de Matemática, da universidade local. Acompanhando a prática pedagógica da professora supervisora, nós, pibidianos, resolvemos desenvolver um trabalho com jogos nas aulas de matemática a fim de dar significado ao processo de aprendizagem dos alunos. Diariamente, na escola, estamos em contato com alunos de diferentes perfis. Alguns parecem compreender com mais facilidade conceitos matemáticos, demonstrando vontade de aprender, enquanto outros, possuem dificuldades de aprendizagem, evidenciando, em vários momentos da aula, a falta de motivação. Neste contexto, propomos jogos como a Escopa do Zero e o Bingo do Resto, nos quais os alunos construíram estratégias por meio de saberes matemáticos. No desenvolvimento destes jogos, percebemos que a participação dos alunos foi expressiva, visto que realizaram todas as atividades propostas, interagindo com os colegas. Também, por meio da observação, identificamos diferentes procedimentos de resolução das situações de jogo, constatando que as atividades propostas os estimularam a desenvolver um pensamento lógico, sustentado em vários momentos, no cálculo mental. Além disso, reconhecemos que o jogo por si só não basta, é preciso uma intencionalidade por parte de quem o propõe, além da necessidade de intervenções pedagógicas que problematizem as situações de jogo vivenciadas pelo aluno, fazendo-o refletir e relacionar o jogo com a linguagem matemática. Por meio destas problematizações e cientes de que a utilização de jogos nas aulas de matemática não é uma atividade inovadora na escola, a relevância deste relato sustenta-se nas situações de jogo que podem ser criadas pelo professor, visto que as mesmas provocam o aluno a pensar, qualificando o seu saber, dando significado ao aprendizado de maneira coletiva e lúdica.

INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO MÉDIO – IEM: OS DESAFIOS DA IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO SUBPROJETO NA ÓTICA DAS SUPERVISORAS

Nara Regina Scheibler e Giovana Schramm Cenzi (EEEB Érico Veríssimo) e Adriana Magedanz (Orientadora - Centro

Universitário Univates)

Este trabalho tem como objetivo relatar os desafios enfrentados pelas supervisoras na implantação do subprojeto “Interdisciplinar do Ensino Médio – IEM”, em uma das escolas parceiras do novo projeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Centro Universitário UNIVATES, PIBID/Univates, financiado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Deve ser considerado que o subprojeto é novo na instituição, bem como na escola. Também deve ser levado em conta a trajetória das supervisoras em anos anteriores no PIBID, atuando nos subprojetos de suas áreas de formação acadêmica: Ciências Exatas e Letras. Na visão das supervisoras, integrar o grupo IEM do PIBID/Univates tem sido um desafio constante. Os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio destacam que a “interdisciplinaridade não tem a pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema concreto ou compreender um determinado fenômeno sob diferentes pontos de vista.” (BRASIL, 1999, p. 35). E foi exatamente por acreditarem que a troca de saberes entre as áreas de conhecimento deve ser incorporada às práticas educativas, que as supervisoras aceitaram o compromisso de assumir este subprojeto. Seus maiores desafios concentram-se no planejamento de intervenções com caráter interdisciplinar junto aos bolsistas provenientes de cursos de diferentes áreas do conhecimento – Matemática, Humanas, Linguagens e Natureza. A articulação deste planejamento, principalmente no que tange a organização dentro da escola e o incentivo à utilização de metodologias ativas, com a integração de saberes e a relação com a realidade, são aliadas no processo de ensino-aprendizagem. Num curto intervalo de tempo, alguns resultados já são visíveis, por exemplo: Nos bolsistas – oriundos de diferentes cursos de licenciatura, planejam as práticas socializando variadas percepções e desenvolvendo distintas habilidades, favorecendo sua formação docente; Com relação aos alunos – observou-se a aceitação e o despertar da curiosidade através da utilização de metodologia diferenciada, que busca o efetivo envolvimento dos mesmos; Quanto aos professores – ficou evidenciada a aceitação da proposta, que priorizou a integração de saberes e a relação com a realidade; E na ótica das supervisoras – deve-se destacar a importância do embasamento teórico, o desafio de sair de sua área de formação e buscar outros olhares, acreditando em práticas que trazem em si a valorização dos diferentes saberes e a construção de um ensinar-aprender de forma colaborativa.

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O PIBID E O ESTÁGIO: RELAÇÕES DIALÓGICAS

Letícia Lupinacci e Flávia Marchi Nascimento (UFPel)

O Estágio Supervisionado é uma disciplina obrigatória em todas as Licenciaturas. Nela, os futuros professores começam a lidar com os infinitos modos de aprender e de ensinar e se propõe a refletir sobre a prática docente e suas relações. Cursei a disciplina Estágio Supervisionado em Dança II, oferecido pelo curso de Dança-Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas no início desse ano; assim, proponho-me a refletir sobre meu ser docente atravessado pelo Programa Interdisciplinar de Iniciação à Docência (PIBID). Para isso, revistei algumas memórias e leituras deste ano e que fez parte da minha trajetória no Programa até o início do Estágio II em Dança. No estágio em Dança II desenvolvemos a proposta para alunos dos anos finais do ensino fundamental ou ensino médio. Dessa forma, compartilhei com os alunos da oitava série da Escola São Francisco de Assis em Pelotas, os saberes da Dança aliados aos saberes das Artes Visuais, através do conhecimento histórico e do fazer artístico. A proposta de estágio foi criada após as observações; como a professora titular da turma desenvolvia os conteúdos de três correntes estilísticas (Naturalismo, Idealismo e Expressionismo) optei por desenvolver uma prática de dança aliada aos conteúdos estudados. Assim, trabalhamos a história da Dança e das Artes Visuais entrelaçada com as experimentações e criações em dança. Já no PIBID, estudamos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's), os Referenciais Curriculares, além de artigos relacionados à interdisciplinaridade e à arte-educação. Assim os estudos do PIBID se mostraram atravessados em minha prática pedagógica, já que também propõe tais estudos. Esses estudos dialogaram com a proposta de dança, a inserção na escola e a relação com os alunos, os professores e a direção. Modificaram meu olhar e meu modo de me relacionar com a Dança, com o contexto escolar e com os alunos. Com eles e com a prática docente do estágio, reflito sobre a dança inserida no contexto escolar, além do modelo escolar vigente e suas práticas. Como propus conteúdos teóricos e práticos, as aulas eram práticas e teóricas. Nesse sentido, percebo o corpo e suas movimentações na escola. As aulas teóricas, de modo geral, funcionaram melhor que as aulas práticas. Os alunos, por mais que nós saibamos que eles querem a liberdade que a dança proporciona, não estão preparados para recebê-la, deixando a aula de dança com caráter de entretenimento e diversão. Não digo que a dança não possa ser entretenimento, mas ela tem muito mais a oferecer a esses alunos. Com isso a facilidade da aula teórica: ela não permite tanta liberdade assim, e aquele aluno que não quer fazer, simplesmente não faz, ela (a teoria) camufla o não interesse. Talvez esta tenha sido, até o momento, a aula que melhor consegui realizar, mas isso me assusta, porque o que quero para esses alunos é a liberdade da dança e não a tensão que todo o ambiente escolar proporciona. Através de tais questões aqui expostas e de muitas outras, busco enxergar a diferença que o PIBID realiza em minha prática docente, meu discurso e minha relação com a Dança e seus conteúdos e com a escola.

JOGOS EDUCATIVOS: UMA PROPOSTA DE DINAMIZAÇÃO NA APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS TRABALHADOS EM SALA DE AULA E NO NIVELAMENTO DA APRENDIZAGEM

Cláudia Virgínia Albuquerque Prazim Brasilino e Maria Aleluia de Lima Leal Miranda (UESPI)

O intuito deste relato é compartilhar a experiência no PIBID do subprojeto Brinquedoteca, que, a partir de um redimensionamento, idealizou trabalhar com a produção de jogos educativos fomentando o debate sobre o lúdico e a aprendizagem. Partimos da concepção de que o lúdico é um forte aliado da aprendizagem quando pensado com um fim educativo. Ressalta Friedman (2006) que não há uma ideia universal sobre o impacto do lúdico na educação, mas inúmeros estudiosos e experiências apontam que quando a criança ou jovem brincam com foco educativo é possível estimular a vontade em aprender. O autor ainda destaca que na brincadeira, a criança não está apenas desenvolvendo comportamentos, mas manipulando as imagens e as significações simbólicas que constituem uma parte da impregnação cultural a qual está submetida. Com isso, entende-se que os jogos designam tanto uma atitude de comportamento quanto uma atividade estruturada que desenvolve regras, e isto pode fazer com que o aluno interaja de forma ativa na construção do próprio conhecimento. Entretanto, uma situação particular também nos motivou a implantar o PIBID no Campus da IES: o fato de os graduandos do Curso de Pedagogia nunca terem tido a oportunidade de participar de um programa voltado para a pesquisa e a extensão. Por isso, a meta primeira foi mobilizar os estudantes do Curso de Pedagogia a fim de fazê-los participar do PIBID, se inserindo no campo prático da docência, e, ao mesmo tempo, fazê-los vivenciar a pesquisa no seu processo de formação. O grupo participou de inúmeros momentos que favorecem a sua formação. No momento, o grupo tem atuado da seguinte forma: trabalha-se na produção e a aplicação de jogos educativos vinculados aos conteúdos que são vistos em sala de aula pelos alunos das escolas parceiras (disciplinas de Português e Matemática). No primeiro momento, as pibidianas trabalham na elaboração do Plano de Aula, definindo o conteúdo-tema do plano e produzem um jogo educativo. A construção dos jogos se respaldam no nível do alunado, e, neste sentido, o grupo trabalha também em prol de amenizar o desnível de conhecimentos do público-alvo. O segundo momento é de socialização dos planos e jogos construídos pelos graduandos no intuito de refletir sobre o trabalho proposto e ajustá-lo ao público-alvo. O terceiro momento é a aplicação da aula e do jogo, no qual se busca registrar as impressões e fatos que acontecem nesta aplicação, para assim traçar novos planos de aula e novas estratégias. Implantar o PIBID no curso de Pedagogia deste Campus foi um ganho imensurável para a instituição, a comunidade, as escolas e para as graduandas, e tem despertado interesse nos professores e alunos de outros cursos do Campus. Conseguiu-se ampliar as possibilidades de atividades desenvolvidas dentro e fora da universidade. Os graduandos têm aprendido a pensar a sala de aula com um olhar diferente entendendo a importância de ensinar com outras metodologias.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

RODA DE CONVERSA TRÊS

A CONVERSA COMO UMA FORMA DE TROCA METODOLÓGICA: RELACIONANDO LINGUAGENS NO EXERCÍCIO DE OUVIR O OUTRO

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PIBID EM AÇÃO: CONSTRUINDO O CONHECIMENTO GEOMÉTRICO DE FORMA COLABORATIVA

Maria do Rosário Alves Patriota e Vania de Moura Barbosa Duarte (UPE)

Este trabalho relata a experiência de um projeto de iniciação a docência que faz parte do PIBID na área da Matemática da Universidade de Pernambuco, Campus Garanhuns. Tem-se como objetivo aprimorar e fortalecer o processo de ensino e aprendizagem da geometria nos 6º anos do ensino fundamental II, das escolas vinculas ao projeto, por meio de métodos diferenciados do ensino tradicional, fazendo uso dos recursos didáticos como jogos matemáticos e materiais manipuláveis. É de suma importância que o ensino de geometria seja contemplado nas séries iniciais do ensino fundamental II, visto que esta área da matemática está presente em diferentes campos da vida humana, seja nas construções, nos elementos da natureza ou nos objetos que utilizamos. Os procedimentos metodológicos desse projeto consistem no planejamento e realização de atividades colaborativas voltadas ao ensino de geometria integrado aos demais campos do saber matemático no ensino fundamental II, nos 6º anos. O projeto está sendo desenvolvido nas escolas: Municipal Professor Mário Matos e Escola de Aplicação Professora Ivonita Alves Guerra da Universidade de Pernambuco, Campus Garanhuns, localizadas no município de Garanhuns, Pernambuco. Na aplicação do projeto foram realizadas primeiramente atividades de sondagem, contemplando assuntos já estudados como por exemplo ''divisibilidade''. Com atividades para ser vivenciadas em duplas proporcionando a colaboração entre saber-aluno-aluno e saber-aluno-aluno do PIBID. Foram trabalhadas atividades diferenciadas dentre elas a formação de códigos a partir das respostas encontradas. Trabalhamos as atividades de geometria propostas no cronograma do projeto de forma integrada aos demais campos da matemática, visto que temos que conciliar o projeto à atuação do professor responsável pelas turmas, de forma a não prejudicar sua atuação, mas colaborar para aprendizagem das turmas. Até o momento foram trabalhados os assuntos referentes ao estudo das retas e ângulos, comprimentos e áreas de polígonos e poliedros, explorando seus conceitos teóricos e práticos. Utilizando recursos didáticos como jogos, dentre eles o ''pentaminós'', e materiais manipuláveis, como cartolinas, canudos, cordões, massa de modelar, EVA, dentre outros, utilizados na confecção das figuras geométricas estudadas. Portanto, até o momento a realização do projeto tem se constituído em uma intervenção significativa, contando com a colaboração de todos os sujeitos envolvidos, e tem contribuído para a construção do conhecimento geométrico integrado à aritmética em atividades prazerosas e interativas.

RELATO DE EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA DE MATEMÁTICA: UMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR

Rose Cafarate (Escola Estadual de Ensino Fundamental Rio de Janeiro); Leticia Diello Kuhn, Lucas Führ e MaiaraThiele Bassani (UFRGS)

O objetivo deste relato de experiência é apresentar as atividades desenvolvidas pelos bolsistas do PIBID, Subprojeto Matemática em uma escola da rede pública estadual de Porto Alegre. Destacaremos três projetos desenvolvidos ao longo de 2012 e primeiro semestre de 2013. Tais atividades tiveram como finalidade incentivar uma prática pedagógica onde a interdisciplinaridade estivesse presente. O primeiro projeto intitulado “A porcentagem no dia a dia, abordando a porcentagem dentro de um tema de interesse do aluno“ teve por objetivo despertar nos alunos a discussão sobre o trabalho com projetos e o conteúdo de porcentagem, de modo que os alunos desenvolveram vários pequenos projetos com temáticas variadas (filme, vídeo game, gravidez na adolescência, etc.) e abordaram em seus estudos o conteúdo de porcentagem. O segundo projeto “Ensino de coordenadas cartesianas” destaca-se por sua articulação com as áreas de Geografia e História. Dentre as atividades desenvolvidas destacamos o exercício de situar a escola no bairro Cidade Baixa, um bairro histórico de Porto Alegre. Neste exercício foram mobilizados conteúdos de escala, proporção e coordenadas cartesianas através de jogos, fotografias e o uso do computador. Atualmente, iniciamos um projeto multidisciplinar intitulado “Matemática e Cultura Africana”, no qual serão desenvolvidos diversos conteúdos matemáticos como: monômios, polinômios, área de figuras planas, operações com números racionais e expressões algébricas. Através destes projetos os alunos da escola poderão realizar atividades diversificadas de modo a melhor compreender conceitos e conteúdos matemáticos, valorizando procedimentos e atitudes de uma maneira abrangente e envolvendo a matemática com outras disciplinas escolares, fazendo com que teorias e práticas sejam interligadas.

GRAFITANDO MEMÓRIAS

Ana Maria Gabriel (Col. E. Coronel Afonso Emílio Massot); Barbara Buffon e Raul Kicha Abreu (UFRGS)

O propósito desta comunicação é apresentar reflexões a partir de experiências desenvolvidas no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) da UFRGS, no subprojeto História. O campo de atuação é a Escola Estadual Emílio Massot de Porto Alegre e o tema do trabalho é pensar a escola como espaço de memórias. A atividade tem por objetivo a construção conjunta de uma marca de memória através de um grafite. A escola é um importante espaço de vivências e construção de conhecimento, no entanto, muitas vezes os jovens não se sentem pertencentes a esse espaço. Portanto, o que buscamos nessa proposta é identificar os significados da escola para os jovens do ensino médio da Escola Emílio Massot e, a partir disso, construir uma marca de memória. Para isso distribuiu-se um questionário com duas perguntas no intuito de saber o que os alunos gostam e quais recordações levariam da vivência escolar. Reunidas as respostas, analisamos e selecionamos os temas que surgiram, passando-os a dois grafiteiros, que por sua vez, deveriam elaborar um grafite em conjunto com os alunos. O foco da atividade foi a crença de que os alunos devem interagir, modificar, construir e, mais importante, se sentirem representados no ambiente escolar, sendo agentes do seu processo de escolarização. Trata-se de uma experiência que problematiza a escola como instituição fechada em si, que não dialoga com os sentidos construídos pelos jovens para o estar na escola.

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ARTICULAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA: EXPERIÊNCIAS EM UMA ESCOLA TÉCNICA DE PORTO ALEGRE

Suzana Bertoletti (Escola Técnica Estadual Irmão Pedro); Rocheli de Oliveira Lopes, Sinara Beatris Kunst e Tainá Silva Barzan (UFRGS)

Este relato de experiência tem por objetivo apresentar os projetos que estão sendo desenvolvidos em uma escola pública que faz parte do subprojeto de Matemática do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), que abrange o Ensino Médio. A prática envolve atividades no Laboratório de Informática da escola. O PIBID vem se constituindo como uma oportunidade para os acadêmicos do curso de Licenciatura em Matemática se inserir no contexto escolar. Tanto alunos quanto os professores e acadêmicos, que participam das atividades do programa, enfatizam o valor da vivência e da aprendizagem a partir de uma prática pedagógica contextualizada, que venha a contribuir com a escola pública. Com a introdução do PIBID na escola, em julho de 2011, iniciaram-se as atividades de informática, contemplando o Ensino Médio. Sendo uma escola técnica estadual, o uso do Laboratório de Informática pelos alunos do técnico, torna-se uma prioridade, pois é uma disciplina do currículo. As atividades pedagógicas têm como intuito principal a introdução de metodologias diversificadas, sendo que algumas valorizam a utilização de softwares. Tendo como base a matemática, buscam-se conexões com diferentes esferas, tornando a matemática mais investigativa e prazerosa, contemplando os conceitos e o método expositivo. Foram designados para o primeiro semestre de 2014 seis alunos do curso de Licenciatura em Matemática. Os bolsistas dividiram-se em dois grupos e optaram por desenvolver duas temáticas: uma sobre o ENEM, trabalhando com resolução de problemas e a outra focalizando o ensino de funções de primeiro grau com o uso do software Winplot. Serão relatadas as atividades com os alunos, a metodologia adotada para abordar cada temática e as expectativas dos grupos.

OS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA EM UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DE CANOAS - RS: EXPERIÊNCIAS COM O PIBID

Grazielli Fernandes (Prefeitura Municipal de Canoas); Miriam Novak Jardim e Anderson Pereira Dernitz (Ulbra/Canoas)

Os acadêmicos do curso de Língua Inglesa de uma universidade privada, atuantes no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), têm o desafio de proporcionar aos alunos de uma escola da rede pública de Canoas o aprendizado de uma segunda língua. Ao mesmo tempo que conhecem a realidade escolar, trocam experiências com professores e qualificam sua formação inicial, aliando a teoria e a prática. Na escola, com uma proposta diferenciada do ensino tradicional da Língua Inglesa, os acadêmicos, juntamente com a Coordenadora do Programa, desenvolvem atividades lúdicas e interativas, que estimulam o aprendizado dos alunos do Ensino Fundamental. Aos estudantes que têm contato com a Língua Inglesa (sétimo e nono anos), os futuros professores são estimulados a ouvir (to listen) e a falar (to speak), por meio de diálogos e músicas, além de levarem à sala de aula conhecimentos culturais sobre países de Língua Inglesa, o que desperta o interesse da turma. Durante as aulas, os acadêmicos também destacam a importância de falar inglês no mundo globalizado em que vivemos, sendo um meio de se almejar um emprego de qualidade, com melhor remuneração e reconhecimento. Aos estudantes dos quarto e quinto anos, os acadêmicos proporcionam momentos com jogos interativos (jogo de memória, por exemplo), músicas, atividades em grupos, sempre estimulando a fala e a compreensão oral. Conforme relatos das professoras regentes das turmas, é notório o interesse dos discentes no desenvolvimento das atividades propostas; já os alunos destacam que, com essa dinâmica, conseguem compreender melhor a língua inglesa. Motivar os alunos para que participem das aulas, para que reflitam sobre aquilo que estão aprendendo, é o que desejam a Coordenadora, a Supervisora e os acadêmicos do PIBID; porém, no decorrer desse processo, podem encontrar muitos desafios, os quais são superados com diálogo, troca de experiências e pesquisas em diversos meios. Nessa trajetória, o importante é não desmotivar, é buscar o novo, sem a visão de que educador é sempre o que ensina e o educando é sempre o que aprende; ao contrário, objetiva-se o diálogo constante entre todos os participantes do Programa. Nas palavras de Paulo Freire, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”.

TRABALHANDO A GEOMETRIA ESPACIAL NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA

Patricia Mitto Boschetti, Patricia da Silva Lucas e Bruna Karnal da Luz (UFRGS); Leandra Anversa Fioreze (UFRGS e UFSM)

O nosso trabalho apresenta o recorte de uma experiência realizada com alunos do terceiro ano da Educação de Jovens e Adultos (EJA), do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, realizada durante o segundo semestre de 2013 na cadeira de Laboratório de Prática de Ensino-Aprendizagem em Matemática I – Curso de Matemática Licenciatura - UFRGS. Com os alunos da EJA, pode-se trabalhar atividades com aplicabilidade na vida cotidiana, pois os alunos trazem seus saberes e experiências para a sala de aula. Nestas aulas, foi desenvolvido parte do conteúdo de Geometria Espacial, em um total de quatro horas-aula, com ênfase na construção dos conceitos sem a utilização de fórmulas, buscando levá-los a uma análise reflexiva e crítica. As atividades planejadas para os alunos da EJA foram criadas pelos alunos do curso de Matemática objetivando valorizar os conhecimentos prévios dos alunos. A turma resolveu as atividades em grupo, pois acreditamos que na individualidade da reflexão de cada aluno, eles puderam elaborar e pensar conjuntamente, possibilitando confrontar ideias e apresentar formas de resolução diferenciadas. Desse modo, consideramos que a abordagem vivenciada foi relevante para a construção do conhecimento da turma como um todo, bem como para os alunos (futuros professores), que estão, na disciplina de Laboratório I, tendo a primeira experiência de sala de aula.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

FUNDAMENTANDO O ESTUDO DA ÁLGEBRA POR MEIO DE CONCEITOS DE ÁREA E VOLUME

Welington Maicon Rizzi, Rosangela Rodrigues de Assis e Lenize Rodrigues da Conceição (Unisinos)

Os Pibidianos do subprojeto de Matemática de uma escola estadual de ensino fundamental, desenvolvem atividades que utilizam os mais variados materiais para o estudo da álgebra por meio de conceitos de geometria no 8º ano. Dentre os materiais, cabe destacar as Fichas Coloridas (no plano), Material Dourado (no espaço) e o Material Azul e Vermelho. O uso do Material Azul e Vermelho constituído por quadrados com 8cm e 2cm de lado e retângulos de medidas 8cm e 2cm, com peças de cor azul e vermelha. Para utilizá-lo, definimos uma legenda, na qual os lados que medem 8cm correspondem a incógnita x e os de 2cm, y. Uma das grandes dificuldades no aprendizado de expressões algébricas consiste em decidir quais termos podem ou não ser agrupados. A utilização do material permite a visualização das diferenças entre as peças. No plano, existem três possibilidades de figuras, cujas áreas são x², y² e xy, sendo x² ou y², respectivamente, a área de um quadrado de lado “x” ou “y” e xy é um retângulo. No espaço, são quatro possibilidades de figuras a serem representadas, cujos volumes são x³, y³, x²y e xy². Nesse caso, x³ ou y³ corresponde ao volume de cubos de aresta x e y, respectivamente, enquanto x²y ao volume de um bloco retangular cujas faces quadradas possuem lado x e, de forma análoga, xy² é um bloco retangular, cujas faces quadradas são as de lado y. Como x³ é representado por um cubo e x² por um quadrado, então não podem ser agrupados, pois não são semelhantes. Do mesmo modo, visualizamos, por meio do material que x²y é diferente de xy². O material permite fazer representações para explorar a multiplicação de monômio por monômio, monômio por polinômio, também os produtos notáveis e alguns casos de fatoração. Acompanhando as aulas de nossa supervisora, verificamos a potencialidade do uso dos materias para o estudo de álgebra. Então, decidimos compartilhar estas experiências, pois percebemos que ao utilizá-los, os alunos demonstraram motivação, interesse em participar da aula e, principalmente, maior comprensão em situações como, por exemplo, no agrupamento de termos (figuras) semelhantes. Ao presenciarmos a abordagem da álgebra com representações geométricas, nós bolsistas, tivemos a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento da geometria que, por vezes, não é tratada, em paralelo com o estudo da álgebra que, para muitos, não tem qualquer significado. O uso deste material explicita as dificuldades e permite a intervenção diretamente no processo de negociação de significados.

SUBPROJETO INTERDISCIPLINAR: ANGÚSTIAS E EXPECTATIVAS NA ÓTICA DE BOLSISTAS MIGRANTES

Cristiane Schneider, Bianca Romeica Caye e Janair Andrea Siebeneichler (Centro Universitário Univates)Adriana Magedanz (Profª Orientadora) (Centro Universitário Univates) e Nara Regina Scheibler (EEEB Érico Veríssimo)

O novo projeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Centro Universitário UNIVATES, PIBID/Univates, financiado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), conta com um subprojeto Interdisciplinar com atuação nos ensinos Fundamental e Médio, que iniciou suas atividades em março de 2014. O subprojeto Interdisciplinar diferencia-se dos demais subprojetos, pois recebe bolsistas de todos os Cursos de Licenciatura. Atualmente, o grupo do “Interdisciplinar do Ensino Médio – IEM” é constituído por onze bolsistas, duas supervisoras e uma coordenadora de área. Na ótica de bolsistas, que já integravam subprojetos de área específica no PIBID, vivenciar a interdisciplinaridade gerou angústias, trouxe aprendizados e resultou em mudanças na prática docente. Reflexões advindas deste processo de migração apontam para alguns dos objetivos da escrita deste trabalho. Foram realizadas observações em sala de aula, leituras, reflexões e planejamentos voltados à prática interdisciplinar. Neste sentido, foi possível perceber que, diferentemente da atuação nos projetos disciplinares, em que os bolsistas preocupavam-se unicamente com sua área de conhecimento, em um subprojeto interdisciplinar há a necessidade de o bolsista abdicar do modo como planejava suas aulas para, junto com os colegas das demais áreas, ampliar os olhares e ver novos caminhos, que não seriam possíveis alcançar sem essa troca. Inicialmente, surgiram dúvidas: O que é interdisciplinaridade? Como ela acontece na prática? E, principalmente, como será a atuação dos bolsistas em sala de aula contemplando a interdisciplinaridade? Esses questionamentos geraram resistência e desconforto à proposta interdisciplinar. Muitas dessas angústias foram parcialmente superadas a partir dos estudos realizados nas rodas de formação do grupo. Estas discussões, permeadas por reflexões e debates em relação à interdisciplinaridade, resultaram na organização e aplicação de uma primeira proposta interdisciplinar em sala de aula. Tal prática permitiu perceber um envolvimento diferente dos alunos na discussão de questões relacionadas a sua realidade. Sabe-se que muito ainda precisa ser aprimorado, mas, ao traçar um paralelo entre a experiência do trabalho por área e a possibilidade de agregar diferentes componentes curriculares em uma única proposta educacional, fica evidente a contribuição na formação docente: que se torna mais cooperativa e colaborativa, buscando um ensinar-aprender menos fragmentado.

EXPERIÊNCIA DOCENTE: CONFECÇÃO DE FOLDERS TURÍSTICOS DE PORTO ALEGRE

Jacqueline VaccaroTeer (UFRGS)

Este trabalho tem por objetivo expor uma experiência docente realizada pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) Espanhol: um projeto de aulas para a produção de folders turísticos de pontos de Porto Alegre. O PIBID Espanhol é um dos subprojetos do PIBID institucional UFRGS, da CAPES. Possui 15 bolsistas que dão aulas em três escolas participantes, sempre em duplas e a cada quinze dias. O projeto de aulas sobre folders foi aplicado na Escola Uruguai e surgiu com a necessidade de apresentar pontos turísticos de Porto Alegre a crianças uruguaias que virão de intercâmbio à cidade por meio de convênio entre a Escola Uruguai e a Escola Brasil, de Montevidéu. Para envolver os estudantes brasileiros, nas primeiras aulas foram trabalhadas duas músicas, Ramilonga e Luna sobre Porto Alegre, com o objetivo de mostrar diferentes perspectivas sobre a cidade e identificar elementos das culturas uruguaia e gaúcha (no sentido do Pampa, e não somente do estado do Rio Grande do Sul). Assim, os alunos tiveram os instrumentos necessários para comparar sua cultura com a cultura do outro e puderam demonstrar sua própria leitura da cidade em que vivem por meio da confecção de um folder turístico. Como resultado, verificou-se que os alunos se identificaram com a cultura do outro, notaram que há semelhanças entre ela e a sua própria, pois ambas fazem parte da cultura do Pampa, embora a língua as distancie um pouco.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

RODA DE CONVERSA QUATRO

A CONVERSA COMO UMA FORMA DE COLABORAÇÃO: O OLHAR DO OUTRO COMO PRINCÍPIO DE TROCA E EXPERIÊNCIA COLABORATIVA

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INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO MÉDIO: “ÉRICO & DA VINCI”, FIRMANDO PARCERIAS

Janair Andrea Siebeneichler, Brendom da Cunha Lussani e Joselaine dos Reis (Centro Universitário Univates), Adriana Magedanz (Profª Orientadora) (Centro Universitário Univates) e Giovana Schramm Cenzi (EEEB Érico Veríssimo)

O subprojeto Interdisciplinar com atuação no ensino fundamental e médio, que está em atividade desde o início de 2014, integra o novo projeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Centro Universitário UNIVATES, PIBID/Univates, financiado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). O grupo de bolsistas que faz parte do “Interdisciplinar Ensino Médio – IEM” desenvolveu, com três turmas de primeiro ano do ensino médio de uma escola pública estadual de Lajeado/RS, um projeto intitulado “Érico & Da Vinci: Uma parceria Interdisciplinar”. A atividade proporcionou aos alunos criarem uma nova perspectiva sobre o processo do conhecimento, visando superar a fragmentação do mesmo. Neste sentido, o projeto intensificou uma reflexão interdisciplinar a partir da exposição “As máquinas de Leonardo Da Vinci”, realizada no Centro Cultural Univates. A atividade, além de estimular o contato com a cultura, propiciou aos alunos conhecer, de maneira aprofundada, o contexto histórico de Da Vinci. A metodologia adotada, que desencadeou a pesquisa científica, o trabalho em grupo, a exposição oral e o conhecimento de outras técnicas de comunicação, foi ponto positivo apontado pelos discentes e contribuiu para o êxito da proposta. A partir das observações efetuadas em sala de aula, os bolsistas desenvolveram o projeto “Érico & Da Vinci: Uma parceria Interdisciplinar” em seis etapas: realizaram o convite para que as turmas participassem da ida à exposição “As máquinas de Leonardo Da Vinci”; acompanharam os alunos das três turmas de ensino médio até o espaço da mostra, onde foi lançada uma tarefa – escolher uma das criações do gênio Da Vinci para estudo posterior; visitaram o laboratório de informática da Univates para a criação de uma apresentação virtual atinente a Leonardo Da Vinci e ao objeto de estudo selecionado na mostra; interagiram com o estudo sobre Da Vinci a partir de uma “Gincana”; socializaram os conhecimentos resultantes das atividades desenvolvidas; e desafiaram a habilidade dos discentes na execução da “escrita espelhada”. Concluídas todas as fases, os alunos responderem a um questionário avaliativo sobre o projeto. A partir destas avaliações constatou-se que houve grande interesse e aceitação da proposta disseminada pelo IEM, principalmente no que tange a dinâmica presente nas atividades aplicadas. Foi possível constatar, por exemplo, que alguns alunos, aparentemente desinteressados durante as observações iniciais em sala de aula, alteraram significativamente o comportamento, mostrando-se comprometidos e concentrados na realização das atividades. Em atinência a esta diferença de postura durante as práticas interdisciplinares, os bolsistas destacam como principal motivo: o desafio interdisciplinar construído a partir de práticas docentes diferenciadas, que despertaram olhares curiosos e conhecimentos inovadores.

INTERCULTURALIDADE E POVOS INDÍGENAS NO RIO GRANDE DO SUL: UM DESAFIO À DOCÊNCIA COMPARTILHADA NO PIBID PEDAGOGIA

Luana Born Machado e Camila Miliszewski Mette (UFRGS)

Este trabalho apresenta o relato de experiência desenvolvida por bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto Pedagogia Anos Iniciais/UFRGS, que exercem a docência compartilhada (DC) em uma escola estadual de ensino fundamental, localizada em Porto Alegre/RS. O PIBID/Pedagogia busca a problematização de temáticas pouco evidenciadas nos currículos escolares, no que diz respeito ao ensino de História. Sendo assim, temos como ponto de partida a obrigatoriedade do ensino da história da cultura afro-brasileira e indígena nas instituições de ensino, questões essas estabelecidas na Lei 11.645/2008, que é regulamentada por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996. No primeiro semestre deste ano, desenvolvemos atividades na escola com a finalidade de instigar os alunos a refletir acerca da temática indígena. Para isso, fizemos um recorte dos povos indígenas em Porto Alegre, retratando-os na atualidade a partir de sua cultura, sua história, e tratando-os com respeito e valorizando seus saberes. Através dessa abordagem, o projeto tem buscado sensibilizar os alunos e a comunidade escolar para os estudos de História e de Antropologia, priorizando a cultura indígena, em especial a dos povos que vivem na nossa cidade. O trabalho é feito de forma interdisciplinar, promovendo a integração entre o cotidiano dos alunos e professores com diversas áreas do conhecimento. O exercício da DC possibilita uma reflexão acerca da relação estabelecida entre os bolsistas e toda a comunidade escolar (alunos, professores e funcionários), pois tal exercício desacomoda os diferentes conceitos que a figura única do docente em sala de aula já construiu. Vivenciamos ao longo de nossas experiências uma aceitação, por parte da comunidade escolar, do conceito e da aplicação da docência compartilhada em sala de aula. Nosso projeto ainda está em fase inicial, mas já podemos concluir que, as propostas planejadas e executadas que envolveram o ensino de História, nos proporcionam uma reflexão que vai além dos conteúdos, pois, a partir das práticas realizadas, temos a possibilidade de compreender que elementos como os espaços da escola e da sala de aula, as interações com os docentes e funcionários da escola e as demais vivências, são também importantes pontos em nossa formação docente. Todas as vivências na escola possibilitam uma troca entre bolsistas e alunos sobre a temática trabalhada, tendo como base o diálogo.

EDUCAÇÃO DO OLHAR: GÊNERO E CRIAÇÃO ARTÍSTICA

Rosana Fachel de Medeiros (PPGEDU-UFRGS)

Este artigo apresenta e discute um trabalho realizado junto a alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da EMEF Doutor Nelson Paim Terra com o intuito de investigar, a partir de seus desenhos, suas concepções a respeito de gênero. O trabalho consistiu em ler para os alunos três frases simples, as quais descreviam ações cotidianas sem identificação de gênero, e pedir-lhes que as representassem através de desenhos. Foram elas: “Sentou para ler o jornal”; “Lavou a louça sem reclamar” e “Caminhou feliz”. O objetivo era analisar qual seria o sexo atribuído pelos alunos aos sujeitos de cada uma das ações descritas. Para analisar as produções dos alunos utilizei autores que discutem a importância da leitura de imagens no espaço escolar e, também, textos que problematizam as questões de gênero com a intenção de investigar quais relações com os gêneros masculino e feminino os alunos realizaram em suas produções. A partir da análise dos desenhos dos alunos foi possível perceber a reiteração dos estereótipos de gênero em suas criações.

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GEOINTERPRETANDO NOSSO PLANETA ATRAVÉS DO OLHAR DE SEBASTIÃO SALGADO

Pablo Ricardo Prandini, Cláudia Maliszewski Escouto, Gabriel Toja Alves e Vinícius Bernardini Rodrigues (UFRGS)

O presente trabalho tem o objetivo de relatar uma experiência de ensino-aprendizagem vivenciada em uma prática pedagógica relacionada com a exposição Gênesis, do fotógrafo Sebastião Salgado, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. O trabalho é resultado de uma atividade desenvolvida dentro do Programa Institucional de bolsa de Iniciação à docência (PIBID), do curso de Geografia da UFRGS, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Padre Balduíno Rambo, situada no município de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul. Tomando como base a Matriz de Referência do ENEM, buscou-se desenvolver a competência de “Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos” através da construção de habilidades como “Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem” e “Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas”. A atividade proposta foi dividida em quatro momentos, sendo o primeiro uma visita à exposição do fotógrafo Sebastião Salgado, no que denominamos de campo, e três momentos posteriores em sala de aula, no que denominamos pós-campo. Na exposição, os alunos puderam analisar e escolher uma foto, entre as duzentas e cinquenta expostas, que mais lhes agradasse a fim de relacionar e discutir tendo como base alguns exercícios reflexivos. No segundo encontro, nos propusemos a trabalhar a questão da interpretação de imagem enquanto forma de linguagem representativa de determinado local e a sua importância como texto, expressando realidades cotidianas com o intuito de reproduzir o que se deseja comunicar/informar. No terceiro momento, a ideia foi fazer com que os alunos situassem as fotos da exposição espacialmente no globo, localizando, relacionando e diferenciando os diferentes elementos que compõem cada paisagem geográfica. E, por fim, no quarto e último encontro, coube aos alunos participarem da construção de uma exposição criada por eles mesmos. Aqui trabalhamos o olhar do aluno dentro da escola e a exposição/construção da maneira como enxergam aquele espaço.

ENTERRO TELEVISIVO: A TELEVISÃO VAI À ESCOLA

Sabrina Hermes Sausen, Janaine Politoski e Demétrio Alves Paz (UFFS)

Este trabalho tem por objetivo apresentar uma proposta de sequência básica aplicada para alunos do sétimo ano em uma das escolas participantes do PIBID LETRAS, trabalhando com o conto: Enterro Televisivo do escritor Mia Couto. O plano foi ministrado pelas bolsistas do PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência da Universidade Federal da Fronteira Sul – Letras Campus Cerro Largo - RS. Usamos a proposta de Letramento Literário de Rildo Cosson, seguindo as quatro etapas por ele apresentadas: a “motivação”, “introdução”, “leitura” e “interpretação”. Escolhemos esse conto, pois podemos proporcionar a reflexão a respeito de vários assuntos como, por exemplo, a chegada da luz elétrica, os primeiros televisores, assim como o questionamento da forma como seria a vida das pessoas atualmente sem a televisão. Podemos também estimular nos estudantes, a sensibilidade, o senso crítico, a capacidade argumentativa, e a inclusão social por meio da discussão do texto literário. Na motivação, conversamos com os alunos sobre a importância que a televisão tem na vida deles, e, se conseguiam imaginar-se sem televisão em casa. Em seguida, foi apresentado o autor do conto, feita a leitura oral pelas bolsistas e a leitura alternada pelos alunos para que houvesse um melhor debate do conto. Foram feitas atividades de compreensão sobre o mesmo e uma produção escrita. Os alunos tiveram que escrever um conto, que não só tivesse a televisão como personagem principal, mas também refletissem sobre o valor da família. Por meio da produção dos alunos notamos um bom entendimento do texto e temas debatidos. Após terem feito a primeira versão do texto produzido em sala de aula, realizamos uma dinâmica de leitura entre os alunos, na qual cada aluno realizou a leitura do texto de um colega. Dessa forma, pudemos perceber como estava a leitura dos mesmos e como se portavam diante dos colegas para apresentação de um trabalho. Em seguida, confeccionamos um mural com as produções textuais da turma do sétimo ano, confecção essa com o auxílio dos estudantes e bolsistas para expor em sala de aula, mostrando para seus colegas de turma e de âmbito escolar nosso trabalho como bolsistas e as produções textuais da turma.

O IMPACTO DA INSERÇÃO DO PIBID NA ESCOLA E OS ANSEIOS DOS FUTUROS DOCENTES

Alessandra Vaz de Avila (UFPEL)

O PIBID entra nas escolas e junto com ele, muitos olhares ansiosos de um lado e muitos, desconfiados de outro. Em nossa escola, não poderia ser diferente. Porém, diante das exigências de atualização constante e criação de estratégias frente à consciência da incerteza que caracteriza a nossa sociedade, as instituições educacionais precisam estar preparadas para essas transformações que desafiam educadores e futuros educadores, forçando-os a repensar seus princípios básicos, ajudando a preparar essa nova geração de docentes para conviver, partilhar e cooperar em ambientes que propiciem o desenvolvimento do espírito crítico na busca de significados de suas relações com o mundo, com a natureza, consigo mesmo e com os outros. Nesse sentido, entende-se que os projetos precisam ser desenvolvidos com competência para que todos os envolvidos (professores, alunos e universitários) encontrem um ambiente que realmente os incentive a buscar conhecimento, desenvolver atividades significativas, exercer a sua cidadania, e também, no qual possam questionar, ter seus direitos respeitados, ver seus problemas do cotidiano colocados em pauta, sentindo-se um elemento participante e não um mero receptor de informações, ou um expectador à parte, diante da comunidade escolar, tão complexa e diversificada. É preciso que se revejam os paradigmas ultrapassados para que as mudanças necessárias sejam efetuadas, a fim de que nossas crianças e adolescentes possam ter a oportunidade de competir dentro de uma nova realidade cultural e social que vivemos hoje. O PIBID dentro de nossa escola, está oportunizando essas mudanças, não só com a troca de experiências e planejamentos, mas com projetos pertinentes às necessidades das instituições que, futuramente, serão inseridos e multiplicados dentro das escolas. Devemos entender a educação como um processo da vida e não como algo isolado com finalidade específica. Ela deve ser repensada e, cabe ao professor estar sempre à frente, buscando alternativas e soluções para que as aprendizagens tornem-se relevantes para o aluno que carrega, constantemente, uma bagagem infinita de informações e novos saberes nesse mundo informatizado, tecnológico, globalizado.

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A CIDADE COMO POESIA: UMA EXPERIÊNCIA GEOGRÁFICA

Cláudia Maliszewski Escouto (UFRGS)

Este trabalho traz o relato de uma experiência dos alunos bolsistas do PIBID – Geografia/Ufrgs realizada na Escola Estadual Padre Balduíno Rambo. Trata-se de uma oficina pedagógica na qual se utilizou poesia para trabalhar o conceito de cidade com os alunos. Seu objetivo principal foi desenvolver o conceito e as complexidades que envolvem a cidade. Para isso, num primeiro momento, para que fosse introduzido o assunto da oficina, os bolsistas estimularam um pequeno debate entre os alunos sobre o tema, através do levantamento de questões, como o que eles pensavam sobre o conceito de cidade, o que ela representa, quais os direitos de cada um sobre ela. Desta pequena discussão, os professores bolsistas anotaram no quadro algumas palavras-chave ditas pelos alunos a fim de, em seguida, montar um conceito sobre o significado de cidade para os estudantes. Depois de elaborado o conceito de cidade, foi entregue uma folha contendo o poema “O Mapa”, do escritor gaúcho Mario Quintana. Após a leitura e análise do poema, novamente foi proposta uma conversa, porém dessa vez sobre um olhar mais poético levando-se em consideração os significados do poema trabalhado, para que, como fechamento da atividade, os alunos escrevessem poemas a respeito da sua cidade, onde eles escreveriam o que mais gostam na cidade, o que não gostam, as características mais importantes, o que eles sentem em relação a sua cidade. Esta oficina teve um resultado bastante positivo, pois os alunos afirmaram ter sidoi uma experiência inovadora trabalhar conceitos da Geografia através do uso de poemas. Para eles e para os professores pibidianos, a atividade foi vista como uma forma lúdica, diferente de ensinar e aprender. Os poemas construídos pelos alunos foram reunidos e postos em um banner, que foi exposto na escola.

CONTOS AFRICANOS: PROPOSTA DE LETRAMENTO LITERÁRIO VISANDO AMPLIAÇÃO DE REPERTÓRIO DE LEITURA

Tamires Regina Diel, Bruna Carolina Eckerleben, Demétrio Alves Paz e Valdete Tschiedel Krindges (UFFS)

Este relato de experiência docente tem por objetivo relatar uma intervenção em sala de aula na disciplina de Língua Portuguesa ministrada por bolsistas do Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/Letras. Visamos a ampliação do repertório de leitura, o estímulo à imaginação e à criatividade do leitor através de contos africanos. Dessa forma, apresentamos uma proposta pedagógica com o uso de contos africanos realizada na turma do 7ª ano de uma escola pública. Objetivamos não só incentivar a leitura de textos literários, mas também a criação do gosto pela leitura, ressaltando a importância dos contos, orais e escritos, nos quais a história e a memória dos povos africanos adentraram e permaneceram como parte de nossa cultura. Elaboramos atividades a respeito do conto “Jonga”, de Francisco Fernando da Costa Andrade. A metodologia utilizada foi a proposta por Rildo Cosson na obra Letramento Literário, levando em conta as quatro etapas elaboradas pelo autor: motivação, leitura, interpretação e produção. A motivação serve para introduzir o assunto do texto ao aluno, estabelecendo relações entre a realidade do aluno e a apresentada no conto. O nosso foco foi a discussão a respeito do preconceito racial. Com a leitura desse conto, aproximamos as diferenças e refletimos sobre os diversos preconceitos existentes na sociedade. Para estreitar os vínculos entre a cultura africana e a brasileira, apresentamos alguns países africanos diversificados, através do mapa político, conhecendo o contexto histórico, social, político e cultural. As atividades de interpretação tiveram o intuito de ir além do texto e relacioná-lo com o contexto dos alunos, visto que concebemos a linguagem como um processo de constituição do sujeito, assim como vemos a importância da leitura no estabelecimento de relações entre sujeito e o mundo. A leitura deu-se de duas formas: individual (de forma silenciosa) e coletiva (oralmente) feita pelos alunos. Em relação à produção textual dos alunos, ela foi extremamente positiva para incentivar não só a leitura, mas também a produção de contos por parte deles. Durante os diálogos identificamos o não conhecimento da cultura africana por parte dos alunos, por isso fez-se necessário uma breve contextualização histórica, com o propósito de uma compreensão da literatura africana. Percebemos que alguns alunos tiveram seu primeiro contato com a literatura africana através dessa proposta, demonstrando apreciar a leitura desse gênero, pouco trabalhado em sala de aula. Com base nesta prática, chegamos à conclusão de que é importante trabalhar com contos africanos em sala de aula, para que os discentes conheçam outras realidades e vivências, ressaltando os laços que nos unem, especialmente pela língua oficial, que é a mesma, porém tão distinta: a língua portuguesa.

FORMAÇÃO, EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGENS: RELATOS A PARTIR DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICO-MUSICAIS DESENVOLVIDAS NO PIBID/MÚSICA

Raimundo Rajobac (UFRGS); Juliana Rigon Predrini, Josué Santos Farias, Leonardo Marques e Jean Lopes (UFRGS)

O presente relato tem como objetivo apresentar, discutir e refletir sobre as experiências pedagógico-musicais da equipe de trabalho [Professor Coordenar, Professora Supervisora e Bolsistas PIBID]. A presença da música na escola desperta para múltiplas questões que perpassam esferas pedagógicas fundamentais quando se pensa o desenvolvimento integral dos educandos, e em sentido mais amplo, quando se põe em destaque o processo formativo dos responsáveis por pensar e conduzir os processos pedagógico-musicais. Temos imbricados aqui todo o processo dinâmico da aprendizagem, os quais partem da experiência sensível (motora/corpórea/estética) até chegar à construção do conhecimento musical propriamente dito. Aqui os educandos são pensados como sujeitos do processo de ensino e aprendizagem. Essa perspectiva é o que permite aos educadores musicais estarem envolvidos didaticamente num processo constante que exige aprofundamentos teóricos e conceituais e dinâmicas de trabalho no contexto da sala de aula. Aqui entra em destaque o objetivo central de nosso relato de experiência, uma vez que apresentamos como delimitação, tematizar o processo de formação dos Bolsistas e Professores Coordenador e Supervisor. Embora, tenhamos claro que seja impossível dissociar a experiência pedagógica vivida pelos educandos das vividas pelo educador, e que durante o relato a relação professor e aluno e suas respectivas experiências mantenham-se imbricadas; nosso interesse recairá sobre como se dá o desenvolvimento formativo do professor de música a partir da experiência do PIBID/Música em 2014. Entrarão em destaque, o crescimento dos alunos bolsistas, as exigências da postura dialógica envolvendo Escola e Universidade, a necessidade de aprofundamentos teóricos na área da educação musical, a postura reflexiva em relação à práxis do professor de música e a riqueza pedagógica da docência compartilhada.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

LETRAMENTO LITERÁRIO E TENTATIVA DE (RE)CONHECIMENTO DE CULTURAS AFRICANAS EM SALA DE AULA

Stephany Ferreira Coletto e Demétrio Alves Paz (UFFS)

Este relato de experiência tem por objetivo apresentar uma proposta de Sequência Básica aplicada para os alunos do sexto ano, com o conto Passei por um Sonho, do angolano José Eduardo Agualusa, ministrada por bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID – Letras, Campus Cerro Largo) da Universidade Federal da Fronteira Sul, numa das escolas participantes do projeto, no município de Cerro Largo, na região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Esta Sequência Básica é baseada na proposta de Letramento Literário de Rildo Cosson, que apresenta quatro etapas: a “motivação”, “introdução”, “leitura” e “interpretação”. As quatro etapas foram desenvolvidas para que os alunos tenham interesse pela leitura e desenvolvam uma capacidade maior para a interpretação do texto literário. Com a abordagem desse conto, proporcionamos para os alunos conhecimentos novos sobre países africanos, como a Angola, cenário em que é retratada a história, assim como resgatamos o contexto social presente no conto, através de aspectos do período colonial em que se encontrava o povo angolano. Com base na reflexão desses elementos históricos, juntamente com elementos ficcionais, desenvolvemos o tema principal do conto e foco da Sequência Básica, que são os sonhos como uma forma de se alcançar a liberdade. Com isso, na primeira etapa da sequência, a motivação, indagamos os alunos quanto aos sonhos que eles têm, se acreditam em sonhos e o que para eles significa um sonho. Em seguida, na introdução, apresentamos o autor do conto Passei por um Sonho e em que livro este conto se encontra. Na etapa seguinte, de leitura oral e alternada do conto, a leitura foi realizada duas vezes pelos alunos e uma vez pelas professoras, com o intuito de desenvolver nos alunos o interesse pela leitura e assegurar a interpretação do conto. Finalizadas as leituras, partimos para uma discussão sobre os acontecimentos presentes no conto, com uma expressiva participação dos alunos, que souberam transmitir a compreensão que tiveram e expor seu ponto de vista sobre a temática presente no conto. Na última etapa, que é a interpretação, os alunos responderam a alguns questionários sobre o conto em questão. Como proposta de produção textual, cada aluno teve que soltar toda a sua criatividade e imaginação e produzir uma história em quadrinhos referente ao conto trabalhado. Com base nesta prática, chegou-se à conclusão de que os alunos ao refletir acerca do conto com o auxílio das professoras conseguiram parcialmente interpretar o conto e transmitir de forma criativa seus entendimentos com a criação de uma história em quadrinhos.

A PRÁTICA COLABORATIVA CONTRIBUINDO NO PROCESSO DA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA EM MATEMÁTICA

Vania de Moura Barbosa Duarte (UPE)

Este relato retrata um projeto pelo PIBID-Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à docência, que está sendo vivenciado, em duas escolas públicas localizadas no Agreste Meridional de Pernambuco, uma da rede municipal e a outra da rede estadual, por meio do subprojeto, da área de Licenciatura em Matemática da Universidade de Pernambuco - UPE Garanhuns. É importante destacar que a escolha das escolas participantes do projeto se deu através de um levantamento e análise das notas referentes ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Pernambuco - IDEPE das escolas localizadas no Agreste Meridional de Pernambuco. Diante da análise optou-se por escolher uma da rede municipal com IDEPE 2,9 e outra da rede estadual com 6.6. O critério desta escolha foi devido ao interesse de desenvolvermos um trabalho colaborativo entre professores e acadêmicos bolsistas, aqui denominados pibidianos das duas escolas, como forma de promover uma melhoria nos resultados das avaliações externas, bem como situar os pibidianos com as possibilidades didáticas em duas realidades distintas com relação às dificuldades e êxitos de aprendizagem dos alunos das escolas em Matemática. Para tanto, podemos destacar que a cultura de um trabalho colaborativo pode ser um importante ambiente para a promoção de trocas de experiências, bem como de aprendizagens. Neste contexto, propicia uma reflexão acerca da importância do compartilhamento de experiências entre os professores e dos professores com os pibidianos, promovendo o desenvolvimento da destreza na análise crítica da Matemática na perspectiva de extrapolar seus próprios limites disciplinares, buscando realizar conexões com a realidade, como também na resolução de problemas referentes ao ensino colaborativo da matemática e na tomada de decisões, na intenção de aprofundar as habilidades e competências tomando como base a autonomia para o seu processo de formação inicial e as possíveis trocas com professores das escolas contempladas no projeto, de forma a promover também a formação continuada destes. As ações do programa são desenvolvidas pelos pibidianos, com os alunos, professores e um supervisor de área dentro das escolas conveniadas numa perspectiva teórica- metodológica colaborativa. Nesse sentido, organizamos o trabalho de forma a promover a elaboração e vivência de sequências didáticas voltadas ao ensino de matemática contextualizado, através da adoção de estratégias de ensino diversificadas numa organização dos conteúdos a partir de uma visão não fragmentada, ou seja, segundo Pavanello (2004) a matemática passa a ser apresentada como um processo de construção ligado – tanto em sua elaboração histórica quanto no desenvolvimento das ideias matemáticas nas pessoas – à resolução de problemas concretos, muitos deles gerados em outros campos do conhecimento ou na atividade humana. O presente trabalho ainda é um estudo, com conclusões parciais.

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

RODA DE CONVERSA CINCO

A CONVERSA COMO UMA FORMA DE FUNDAÇÃO DE NOVOS LUGARES DA EXPERIÊNCIA: REFLETINDO SOBRE AS PRÁTICAS

EDUCATIVAS

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DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE DOCÊNCIA COLABORATIVA E IIVA E INTERDISCIPLINARIDADE

GORDURAS: UMA ABORDAGEM ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO PIBID QUÍMICA DA UFRGS

Avner Staimetz da Rosa, Lucas Panizzi Bregles, Thaís de Freitas Ribeiro (UFRGS) Flávia Piccoli (UFRGS e Instituto Estadual Profº Gema Angelina Belia) e Tania Denise Miskinis Salgado (UFRGS)

Esse trabalho tem o objetivo de relatar a experiência em sala de aula da utilização da estratégia metodológica de resolução de problemas relacionados ao ensino de Química no Ensino Médio, no âmbito do subprojeto Licenciatura em Química do PIBID/UFRGS. Esse trabalho foi aplicado para alunos de três turmas de segundo ano do Ensino Médio (duas diurnas e uma noturna) de uma escola pública de Porto Alegre, por Bolsistas e Supervisora do PIBID/Química desta escola. Como justificativa tem-se a necessidade de melhorar o interesse dos alunos pelo conteúdo de química, onde a busca por novas metodologias de ensino têm sido constantemente requisitadas gerando um desafio quando se pensa em um ensino de Química inovador e interdisciplinar. A metodologia usada consistiu, primeiramente, na exposição do conteúdo de classificação de cadeias carbônicas, seguida de um problema de investigação sobre gorduras trans. Os alunos formaram grupos e tiveram uma aula de aproximadamente noventa minutos para pesquisa de cunho formal, através de livros, e informal, através de internet, e na semana seguinte apresentaram a solução do problema. Após a apresentação receberam o segundo problema sobre a diferença química entre a margarina e a manteiga. Nos dois problemas os alunos precisavam relacionar as gorduras com os problemas causados por elas no organismo humano. Também tiveram uma aula de aproximadamente noventa minutos para pesquisa e na aula seguinte apresentaram a solução deste último problema. Além disso tiveram que propor um experimento para identificação da diferença nas estruturas químicas da margarina e da manteiga. As duas turmas diurnas tiveram um desempenho semelhante: no primeiro problema: alguns participaram da pesquisa, mas muitos alunos faltaram na apresentação e os presentes não participaram ativamente na discussão dos problemas, apesar de terem melhorado do primeiro problema para o segundo; já na turma noturna foi o oposto: todos participaram da pesquisa e falaram ativamente – inclusive complementando uns aos outros – mas não tiveram melhoria de desempenho do primeiro problema para o segundo, devido às interrupções causadas pelos jogos da copa do mundo. Concluindo, as turmas diurnas tiveram um melhoramento de desempenho através da estratégia de resolução de problemas e a turma noturna demonstrou que essa estratégia foi muito motivadora para a participação ativa na aprendizagem sobre os temas propostos. Além do que, nesta metodologia foi possível aplicar a interdisciplinaridade entre as disciplinas de biologia e química relacionadas ao cotidiano dos alunos, assim como desenvolver suas habilidades de investigação, apresentação oral e debates. Logo, este trabalho foi um meio de sair da rotina do ensino tradicional, fazendo os discentes compreenderem mais sobre suas próprias realidades.

FOTOGRAFIA E PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES: EXPERIÊNCIAS NO PIBID INTERDISCIPLINAR CAMPUS DO VALE

Dandara Cemin Cagliari, Michele Assis de Oliveira, Roger dos Santos Pereira e Tiago Carpes de Jesus (UFRGS)

O subprojeto PIBID Interdisciplinar UFRGS – Campus do Vale reúne bolsistas de diferentes áreas (Biologia, Filosofia, Física, Letras e Química) e atua em duas escolas de Porto Alegre. O presente trabalho concentra-se na descrição parcial das atividades desenvolvidas na disciplina de Seminário Integrado na Escola Técnica Estadual Senador Ernesto Dornelles. O caráter interdisciplinar dessas práticas se manifesta tanto a partir do auxílio aos alunos em suas pesquisas, mostrando como diferentes áreas podem aprimorar seu desenvolvimento, e oferecendo diferentes perspectivas de cada temática escolhida, quanto pela abordagem de temas transversais, comuns a todas as pesquisas. Disso destacamos a importância da fotografia como auxiliar significativo nas tarefas de pesquisa e ensino. Entendemos a imagem como polissêmica. Diferentes sentidos constituem uma forma importante de veicular ideias, tanto quanto um texto escrito. Entretanto, percebeu-se que o observador entende as mensagens das imagens, mas não as analisa para saber como se deu a sua construção de sentido. Por isso, a fim de contextualizar, interpretar e perceber os diversos significados que a fotografia pode trazer às pesquisas, foi realizada uma série de oficinas nas quais a diferenciação de usos da fotografia em âmbito histórico, publicitário e científico ficou evidente. Iniciamos o trabalho visitando a exposição “Gênesis” Sebastião Salgado. Os estudantes foram instigados, através da nossa mediação, a pensarem na subjetividade da fotografia, pois a imagem é detentora de diversos sentidos e evidencia uma visão de mundo particular do fotógrafo. A segunda oficina, desenvolvida em conjunto com o PIBID Física e o PIBID Química, constituiu-se por uma atividade na qual os alunos aprenderam os processos de captação e revelação da imagem fotográfica através da técnica pinhole e, em seguida, puderam desenvolver suas próprias fotografias a partir de câmeras artesanais. Desse modo, a continuidade das atividades proporcionou à turma um resgate da história da fotografia e a aproximação da prática de fotografar com o conhecimento científico que envolve o processo. A terceira atividade contou com a colaboração direta de um fotógrafo profissional. Foi proposto aos alunos serem fotografados com algum objeto que tivesse significado em um contexto criado por eles mesmos. Instigou-se a reflexão sobre a possibilidade de existirem leituras diferentes de uma mesma fotografia. A última atividade consistiu na exposição de diversas imagens: cada grupo de alunos escolheu uma figura e após uma introdução ao tema, eles puderam apresentar suas próprias interpretações através de uma produção textual. A prática possibilitou o aprofundamento de seus conhecimentos acerca das atribuições e possibilidades de utilização da fotografia. Foi possível, assim, ater-se aos detalhes contidos em cada imagem, pensar em correlações e deixar que a subjetividade acontecesse.

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BATE PAPO SOBRE SEXUALIDADE COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO VENINA PALMA DE PALMEIRA DAS MISSÕES – RS

Taís Freitas, Juliana Barden, Maria Elenice de Oliveira Alves, Adriane Gutler Paim e Tânea Maria Bisognin Garlet (UFSM)

A adolescência é o processo de transição entre a infância e a vida adulta, nesta fase ocorre um amadurecimento do organismo ocasionando transformações físicas e psicológicas e é neste contexto que a sexualidade se insere. A Escola Estadual de Ensino Médio Venina Palma juntamente com o grupo PIBID – Ciências Biológicas UFSM, Palmeira das Missões através de uma observação da realidade escolar percebeu que os alunos da escola careciam de uma orientação sexual, visto que a escola se localiza em um ambiente onde a estrutura familiar dos alunos deixa a desejar, sendo assim, estão mais propícios a iniciar uma prática sexual precoce, sem receber as devidas instruções, podendo acarretar danos ao futuro dos mesmos. O objetivo do PIBID, então, voltou-se para a orientação e conscientização sexual dos adolescentes através do esclarecimento de dúvidas em relação à sexualidade, valendo-se de um bate papo realizado na escola, tentando fazer com que os alunos se sentissem a vontade para tratar do assunto, já que em casa são poucos os pais que oferecem este tipo de orientação para seus filhos. Inicialmente, nas salas de aula dos alunos do 6º e 7º anos e 7ª e 8ª séries, foi passada uma caixa, onde os alunos depositaram suas dúvidas a respeito do tema sexualidade, foi solicitado somente à série e a idade do aluno, sendo a pergunta, anônima. Posteriormente, as questões foram computadas para melhor serem analisadas, e, logo após, transformadas em uma apresentação de slides, que continha todas as respostas das perguntas feitas e outras dúvidas bastante frequentes durante a adolescência. Para a realização do bate papo, foram separados meninos de meninas, e 7ª e 8ª séries de 6º e 7º anos, em função de idade, maturidade, conhecimento sobre o assunto e o tipo de dúvida, sendo necessário um turno para a realização de tal atividade com cada um dos grupos, sendo 4 grupos no total. Após a realização da atividade, foi requerido que cada um dos alunos relatasse os pontos positivos, negativos e sugestões referentes à atividade realizada. Observou-se através da leitura das dúvidas dos alunos depositadas na caixa que estas se baseavam no nível de sexualidade exercido pelo adolescente. Os questionamentos feitos pelos alunos de 6º e 7º anos foram direcionados para questões biológicas com ênfase no desenvolvimento físico, enquanto que os questionamentos dos alunos de 7ª e 8ª séries voltaram-se para o exercício da sexualidade de maneira contextualizada, evidenciando que estes possuíam uma vida sexual ativa. Na adolescência a sexualidade apresenta-se de maneira intensa, onde está ocorrendo a maturação do indivíduo, portanto se fez necessário que a escola auxilie neste processo. A orientação e o esclarecimento das dúvidas a respeito da sexualidade realizadas no bate papo buscaram permitir aos alunos a vivência saudável da sexualidade através de atitudes conscientes de prevenção.

MISCELÂNEA: UMA ABORDAGEM PIBIDIANA EM POSSIBILIDADES PERFORMÁTICAS PARA O CONTEXTO ESCOLAR

Jaínne Ladeira e Daniela Castro (UFPEL)

A partir de experiências no âmbito do PIBID, que trabalha de modo interdisciplinar, reconhecendo que o conhecimento não se restringe a uma área em específico, a linguagem performática, por permear inúmeras áreas, não excluindo corpos e modos de fazer e perceber a arte, apresenta-se como um dispositivo de criação plural a ser desenvolvido no ambiente escolar. Sendo assim, o texto tem como objetivo construir uma análise sobre a preparação e realização de uma mesma oficina destinada a dois públicos distintos: estudantes de uma escola de Ensino Médio, onde o PIBID se inseriu entre 2012 e 2013 na cidade de Pelotas, RS, e participantes de um congresso nacional de estudantes de artes do Ensino Superior na cidade de Viçosa, MG. Para tanto, parte-se da crença na importância desse tipo de atividade para a construção instigadora do olhar artístico-dialógico-pedagógico. No intuito de propiciar a vivência de alguns dispositivos performáticos e instigar a reflexão de sua abordagem dentro do contexto escolar, tentou-se estimular a percepção de si e do outro, exercitar a construção de uma relação cooperativa em grupo, bem como, o estado de jogo na mesma e propiciar uma vivência artísco-interventiva. O relato vem como uma forma de exercitar um pensamento reflexivo sobre como a mesma proposta se desenvolveu em dois espaços diversos entre si, como os “resultados” apareceram, o que se apresentou divergente e o que se assemelhou, e como, por quê ou para quê as adaptações do roteiro da atividade se tornaram necessárias, ainda que seguindo sempre a mesma proposta, o mesmo intuito.

ENTENDENDO BIOLOGIA PARA PRESERVAR O MEIO AMBIENTE

Daniela Neris Gonçalves (Universidade Federal de Pelotas)

este trabalho de relato de experiência, procuro elucidar as práticas docentes e metodologias utilizadas por mim, enquanto professora regente de uma turma do Ensino Médio durante o meu Estágio Supervisionado V, do curso de Ciências Biológicas (Licenciatura). As práticas foram baseadas em teorias como a “Aprendizagem Significativa” de Ausubel, e me utilizei de um tema integrador – Educação Ambiental – para contextualizar assuntos pertinentes ao currículo dos alunos que foram estudados naquela ocasião. Ao mesmo tempo em que procurei contextualizar os temas dentro do viés ambiental, foi possível promover uma discussão sobre da necessidade da interdisciplinaridade, necessária a este tema dentro da escola. Com isso, o trabalho traz aspectos importantes de como despertar o interesse dos alunos pelos assuntos estudados, diante de uma realidade ambiental, a qual vem sendo cada vez mais priorizada e discutida na sociedade, além de serem atendidas as promulgações legitimadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que prevê, entre outros aspectos, a disseminação dos conhecimentos acerca da Educação Ambiental em todas as instituições de ensino do país. Dentre as metodologias utilizadas, destacam-se o levantamento prévio dos alunos sobre as condições ambientais da escola e da região onde moram, exemplos de impactos ambientais causados pela ação antrópica em importantes locais conhecidos dos mesmos e sua relação com o tema estudado, no caso, os microorganismos. Também, cabe salientar que, neste trabalho, foram utilizados materiais e recursos de Audio e Vídeo, bem como experimentos em laboratório os quais foram realizados pelos próprios estudantes. A questão da interdisciplinaridade foi levantada em diálogos com gestores e professores, os quais se mostraram interessados e ao mesmo tempo curiosos por saberem como seria possível a integração das disciplinas para a elaboração de um tema ambiental condutor que fosse capaz de gerar uma maior amplitude de saberes dentro da escola. A garantia do sucesso de uma aprendizagem significativa e com uma consciência ambiental passa pela colaboração de todos os envolvidos, por isso, este trabalho gerou uma prévia do que pode ser feito na instituição acerca desta temática. Em todos os encontros, tive a certeza de que o caminho para uma aprendizagem efetiva passa pela contextualização dos fenômenos estudados, pois, de certo, os alunos se mostraram cada vez mais interessados nos temas estudados, conforme foram descobrindo a relação que estes tinham com impactos ambientais, presentes em seu cotidiano.

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A IMPORTÂNCIA DO PIBID NA MISSÃO DO ISED

Ana Cristina Franco Rocha Fernandes, Fernanda Maria Franchischetto Rocha e Ana Paula Martins (ISED)

O ISED é um instituto de ensino superior comprometido com a formação de professores e vem ao longo de sua trajetória incentivando a formação de docentes em nível superior para atuação na Educação Básica. Sua consolidação ao longo dos anos é marcada por investimentos na qualificação de professores, na pesquisa e extensão que historicamente transformaram a realidade do município de Divinópolis e da Região Centro Oeste de Minas Gerais. As mudanças contemporâneas trazem para o ISED novas responsabilidades acadêmicas, como a formação de acadêmicos comprometidos eticamente para o exercício da cidadania, nesta perspectiva o ISED aprova juntamente com seus sete cursos de licenciatura o PIBID no inicio de 2014, com 14 subprojetos, 15 coordenadores, 27 supervisores de área e 224 bolsistas. A execução do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência traz para o instituto um desafio para a sua gestão visto a diversidade dos projetos e a necessidade contínua de articulação com a comunidade escolar do município. Assim o estudo propõe analisar a implantação do programa por meio da análise documental e entrevistas realizadas com os bolsistas, tanto alunos quanto supervisores. Analisar a implantação do programa PIBID: Trata-se de uma pesquisa qualitativa desenvolvida em três momentos, análise documental, registros das ações realizadas e entrevistas com os bolsistas Pibidianos e supervisores de área. A coleta de dados foi realizada por meio da organização dos documentos da proposta (documentos orientadores da CAPES, projetos aprovados e cronogramas de execução, atas de reuniões) e das entrevistas realizadas com os alunos e supervisores no período de junho a julho de 2014. Posteriormente, os dados foram organizados em categorias para análise. Os desenvolvimento da pesquisa permitiu identificar que as Diretrizes do PIBID foram alcançadas com êxito para a proposta de 2014. Os resultados foram classificados em duas categorias; as implicações burocráticas para implantação do programa , as relações entre os sujeitos implicados na implantação e execução do projeto. Este estudo demonstrou que mesmo em seu primeiro ano de execução o PIBID já desencadeou um grande envolvimento de todos os participantes no planejamento dos trabalhos e sua execução. No âmbito do ISED esta experiência tem refletido de forma positiva e significativa na formação dos seus alunos professores e gestores.

TRANSDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: O USO DE JOGOS NO ENSINO DE BIOLOGIA E HISTÓRIA

Matheus Antonio de Andrade Lima de Souza (UFRGS Ciências Biológicas), Guilherme Garcia Sumariva (UFRGS História) Marindia Carelos de Freitas Lima (Profª Supervisora do PIBID na Escola Estadual Profª Gema Angelina Belia), Maria Cecilia

Moço (Coordenadora do PIBID Ciências Biológicas) e Fernando Seffner (Coordenador do PIBID História)

A proposta deste trabalho é apresentar uma experiência e reflexão acerca do ensino de Biologia e História dentro do contexto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência, experiência essa que buscou se utilizar de jogos para desenvolver conteúdos com alunos da Educação Básica. O objetivo desta parceria é desenvolver os conhecimentos acerca das teorias evolucionistas e genéticas sob a ótica de seu desenvolvimento histórico, bem como seus impactos sociais nos anos em que foram concebidas. Para isso, estão se apoiando no uso de jogos, já familiares aos bolsistas, utilizados em outras experiências, que possam demonstrar o embate dessas teorias (criacionista e evolucionista), de forma a ilustrar os grandes impactos causados ao pensamento da época e suas heranças ao tempo presente, buscando sempre desenvolver o pensamento crítico acerca delas. Nesse sentido, o presente trabalho envolve o desenvolvimento conjunto de experiências individuais de um bolsista do PIBID de História e de Biologia, com jogos de cartas, tabuleiro e eletrônicos. Trata-se, portanto, de um trabalho transdisciplinar entre Biologia e História, além de um trabalho de colaboração entre dois bolsistas do PIBID, trabalho este que está sendo desenvolvido em uma escola onde há a demanda (por parte dos professores) de apoio ao ensino de genética. O desejo deste trabalho é mostrar aos alunos como as teorias biológicas e históricas se relacionam intimamente no contexto humano, mostrando-se, neste caso, na literatura em geral (os jogos trabalhados em sala de aula) e no contexto sócio-político.

PRIMEIRAS VIVÊNCIAS DA DOCÊNCIA COMPARTILHADA NA E.E. CÂNDIDO PORTINARI

Fernanda Teixeira dos Santos e Jaqueline Dias Gracioli (UFRGS)

O presente trabalho é um relato de experiência de docência compartilhada de duas bolsistas participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) Pedagogia – anos iniciais -, em uma escola estadual de ensino fundamental, localizada em Porto Alegre/RS. Nossa experiência consistiu, primeiramente, no contato e vivência na escola e em sala de aula com alunos e professores de 3º, 4º, e 5º anos, juntamente com a supervisora responsável pelo PIBID na escola, no período de abril a julho de 2014, onde abordamos a temática indígena com os alunos ao longo desse tempo desenvolvendo práticas variadas. As atividades desenvolvidas através da temática Indígena, foram associadas às áreas do conhecimento, como História, Artes, Língua Portuguesa e Literatura. Um exemplo que pode ser ilustrativo de tais conexões foi o contato e a confecção de alguns artesanatos indígenas com o uso do papel machê. Com essa atividade foi possível aproximar os alunos do cotidiano e das vivências indígenas, tanto as atuais como também propor uma retrospectiva desses povos até os dias atuais abordando diversos campos do conhecimento. Para fundamentar teoricamente essa experiência, nossos estudos se direcionaram no aprofundamento do assunto sobre a temática indígena com autores que afirmam a relevância do ensino dessa temática nas escolas e refletem sobre o impacto da lei 11.645/2008, que obrigou o ensino de história e da cultura indígena em todas as escolas, juntamente com a compreensão do quão importante são esses povos na construção da identidade de nosso país (ZAMBONI; BERGAMASCHI, 2008). Esses estudos, aliados aos esforços que temos dedicados ao aprimoramento de nossos planejamentos, são o eixo da nossa atuação na docência compartilhada ligados ao exercício de promover, principalmente, o movimento da interculturalidade. Com tais debates e estudos buscamos com este trabalho relatar nossas experiências e reflexões sobre as situações que são vivenciadas e os ensinamentos adquiridos através do PIBID, que serão essenciais na nossa futura prática como docentes licenciadas em Pedagogia.

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A ESCOLA COMO UM ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES: INSERÇÃO DA DOCÊNCIA COMPARTILHADA E DA TEMÁTICA INDÍGENA EM UMA ESCOLA ESTADUAL

Gabriela Spies da Rosa, Juliana Duarte Flores e Graziela Prates Balbinoti (UFRGS)

Este trabalho apresenta o relato de experiência desenvolvida por bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), subprojeto Pedagogia Anos Iniciais/UFRGS, que exercem a docência compartilhada (DC) em uma escola estadual de ensino fundamental, localizada em Porto Alegre/RS. O PIBID/Pedagogia busca a problematização de temáticas pouco evidenciadas nos currículos escolares, no que diz respeito ao ensino de História. Sendo assim, temos como ponto de partida a obrigatoriedade do ensino da história da cultura afro-brasileira e indígena nas instituições de ensino, questões essas estabelecidas na Lei 11.645/2008, que é regulamentada por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996. No primeiro semestre deste ano, desenvolvemos atividades na escola com a finalidade de instigar os alunos a refletir acerca da temática indígena. Para isso, fizemos um recorte dos povos indígenas em Porto Alegre, retratando-os na atualidade a partir de sua cultura, sua história, e tratando-os com respeito e valorizando seus saberes. Através dessa abordagem, o projeto busca sensibilizar os alunos e a comunidade escolar para os estudos de História e de Antropologia, priorizando a cultura indígena, em especial a dos povos que vivem na nossa cidade. O trabalho é feito de forma interdisciplinar, promovendo a integração entre o cotidiano dos alunos e professores com diversas áreas do conhecimento. O exercício da DC possibilita uma reflexão acerca da relação estabelecida entre os bolsistas e toda a comunidade escolar (alunos, professores e funcionários), pois tal exercício desacomoda os diferentes conceitos que a figura única do docente em sala de aula já construiu. Vivenciamos ao longo de nossas experiências uma aceitação, por parte da comunidade escolar, do conceito e da aplicação da docência compartilhada em sala de aula. Nosso projeto ainda está em fase inicial, mas já podemos concluir que, as propostas planejadas e executadas que envolveram o ensino de História, nos proporcionam uma reflexão que vai além dos conteúdos, pois, a partir das práticas realizadas, temos a possibilidade de compreender que elementos como os espaços da escola e da sala de aula, as interações com os docentes e funcionários da escola e as demais vivências, são também importantes pontos em nossa formação docente. Todas as vivências na escola possibilitam uma troca entre bolsistas e alunos sobre a temática trabalhada, tendo como base o diálogo.

O TRABALHO INTERDISCIPLINAR A PARTIR DA TEMÁTICA COPA DO MUNDO: MODIFICAR POSTURAS E FORTALECER O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Ingrid Amaral Corrêa, Iriane Lorensi Rossine, Potyra de Souza, Roberta Bastos Mathias e Najara Ferrari Pinheiro (UNIFRA)

Este trabalho está vinculado ao PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) e pertence ao projeto fomentado pela CAPES e Centro Universitário Franciscano (UNIFRA). Esse trabalho tem como principal objetivo evidenciar a importância do trabalho interdisciplinar, bem como salientar a relevância de discutir a língua portuguesa associada aos temas transversais. Além disso, o projeto desenvolvido no Subprojeto Letras Português tem como propósito trabalhar a linguagem como prática sociocultural e incluir ações diversificadas nas aulas de Língua Portuguesa, como reconhecimento do contexto de atuação do projeto, formação de grupos de trabalho, proposição de atividades de inovação e/ou interdisciplinares, promoção de mostras e concursos nas escolas, entre outras. A metodologia compreende uma revisão bibliográfica cujas referências abordam teóricos e documentos sobre a interdisciplinaridade envolvendo abordagens em língua portuguesa. Nesse sentido, foi feita uma discussão acerca do ensino de Língua Portuguesa e elaborou-se uma proposta para contemplar os alunos de 7º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual de Educação de Básica Augusto Ruschi, localizada na periferia da cidade de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul. A proposta envolveu professores e bolsistas das disciplinas de Língua Portuguesa, História e Geografia, os quais decidiram realizar a proposta interdisciplinar sob o tema Copa do Mundo após uma reunião de professores realizada na Escola. Tal momento é adequado porque todos podem sentir de maneira tão próxima e viva o sentimento de nacionalidade, o que desenvolve uma visão reflexiva, crítica e humanista diante desse evento. A temática foi trazida e aceita, levando em consideração o complexo temático da escola: “o meu valor, o teu valor e os nossos valores ”, e por conseguinte, foram abordados, nas aulas, o ensino e a prática de conteúdos programáticos. Contudo, os temas transversais, como racismo e violência tiveram destaque, pois, foram trazidos como problemáticas sociais para que os alunos trabalhassem com esses assuntos. Dessa forma, o ensino nas aulas de Língua Portuguesa dialogou com o que foi abordado em geografia e história, culminando em um dia de mostras na escola. Logo, no sentido de promover a reflexão dos alunos diante das práticas realizadas, as atividades foram planejadas em dois momentos: pré e pós copa. No segundo momento, está programada a viagem pela escola para Porto Alegre- RS, cidade em que ocorreram alguns dos jogos, a fim de ampliar o conhecimento dos alunos. Como resultado parcial, percebe-se que o evento proporcionou uma abordagem interdisciplinar e foi imprescindível o trabalho colaborativo dos envolvidos, pois a proposta atingiu os alunos e fez com que eles refletissem sobre diversas questões relacionadas ao tema escolhido, participando das atividades.

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ATAS 2014PÔSTERES

APRESENTAÇÃO DE PÔSTERES

São muitas as formas de apresentação de um trabalho educativo realizado, e, também são muitas as questões que se pode levantar sobre os motivos que nos levam a escolher determinadas formas em detrimento de outras.

A apresentação de pôsteres em eventos científicos já está vulgarizada, entretanto, ainda nos coloca frente a novas formas de mostrar encadeamentos e/ou sínteses elaboradas, em um processo em que a representação visual passa a ter um papel significativo, e, talvez, determinante da forma de leitura do que está sendo mostrado, ou seja, é uma forma interdisciplinar construída na própria amostragem, pois se utiliza de um padrão que envolve os fundamentos de uma linguagem visual, na qual muitos ainda não estão letrados.

Fazer um pôster é também uma reapropriação do conteúdo trabalhado em um projeto dispondo-o visualmente, é trabalhar a educação visual a partir de formas de mostrar as relações construídas. E, nesse caminho, salienta-se a importância da utilização da tecnologia na construção de esquemas, mapas, percursos, imagens, que nos dão acesso ao que, anteriormente, só existia virtualmente no encadeamento dos processos mentais do pensamento.

A interação com um padrão visual dado, através da linguagem visual, construída como uma forma de comunicação de um trabalho realizado, envolve a construção de um sentido individual e, simultaneamente, a passagem para um sentido coletivo, na tentativa de ser significativo ao outro, e também na passagem de um processo mental para um mapa visual, imediatamente externo e visível, a partir de uma relação de dados que, em um primeiro momento, tem um sentido individual e interno.

Como construir a exposição visual e a autonomia de um conteúdo na relação entre a palavra e a imagem em interação com um padrão visual estabelecido? E o que exatamente este tipo de apresentação, focada em um padrão visual, acrescenta ao universo educativo de nosso aluno?

Estas são questões que levantamos, sempre que nos deparamos com formatos de eventos e salões, e estamos sempre a tentar aprimorar as formas de apresentação como parte do aprendizado formativo e educativo do pesquisador, do professor e do estudante.

Na sequência dispomos uma série de 77 (setenta e sete) pôsteres que foram expostos e apresentados no Evento Docência Colaborativa e Interdiscilinaridade, um formato que é visto, muitas vezes, como mais fácil, rápido e menos dispendioso de tempo para a sua elaboração, entretanto, salientamos que seja feita uma observação cuidadosa de cada um e que seja verificada a forma como é realizada a apropriação e exposição do conteúdo em cada pôster, a partir do padrão comum a todos, pois esta reflexão é essencial para a construção de valor de qualquer processo de comunicação, principalmente em sociedades perpassadas pela imagem como a nossa.

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2014