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INFORMATIVO DO
SINDICATO DOS
BANCÁRIOS DO ES
FILIADO À
INTERSINDICAL
Nº 970
02/08/2017
A 12/08/2017
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BANCÁRIOESPECIAL BANDES
Encontro Estadual dos Funcionários do Bandes será dia 12 de agosto
O encontro será concomitante ao Congresso dos Bancários do Ba-nestes, no Centro de Formação
Dom João Batista, na Ponta Formosa, em Vitória, das 10 às 16 horas.
Uma mesa de análise de conjun-tura abrirá os debates, com participação do economista Helder Gomes. No perí-odo da tarde, os bancários se dividirão em grupos de trabalho para discutir e votar os pontos da minuta, as priorida-des e as estratégias para a negociação.
O acordo bianual, embora já preveja as cláusulas econômicas, não impede a categoria de dicutir as cláu-sulas sociais da minuta. Este ano, entre
BANCÁRIOS DO BANDES EM GREVE NA CAMPANHA SALARIAL DE 2016
Bancários e bancárias do Bandes estão
convocados para o Encontro Estadual
que vai acontecer no dia 12 de agosto para debate das cláusulas da minuta específica
para a Campanha Salarial 2017.
as prioridades está a manutenção do padrão de contratação dos bancários, principalmente em função aprovação da reforma trabalhista e da terceirização ir-restrita.
Outros temas, como condições de trabalho, defesa do patrimônio público, promoção da igualdade oportunidades, defesa da jornada de seis horas e do emprego, o fim das metas, a saúde do
trabalhador, segurança bancária e iso-nomia, entram na pauta.
Um outro ponto primordial nas negociações será a questão das contra-tações. Com o plano de demissão vo-luntária, funcionários estão saindo do banco. O receio do Sindicato é que a sobrecarga de trabalho aconteça. Daí a necessidade de tratar de novas contrata-ções via concurso público.
www.bancarios-es.com.br
PDV: impactos das demissões preocupa SindicatoA saída de vinte e seis bancários
num total de 193 funcionários do Bandes é motivo de preocupação para o Sindi-cato dos Bancários, pois pode significar sobrecarga de trabalho com impactos nas condições de trabalho. “Em outros bancos que passaram por processos si-milares de enxugamento de pessoal, o que vemos são casos de assédio moral,
com pressão para cumprimento de me-tas. Não podemos aceitar que isso venha a acontecer no Bandes”, afirma o diretor do Sindicato Ivaldo Albano.
O plano de demissão voluntária (PDV) foi lançado no ano passado. Vin-te e seis pessoas aderiram, sendo que algumas já saíram, outras saem até o final deste ano e um número menor
em 2018. Para garantir que o banco continue prestando atendimento à po-pulação capixaba sem prejuízos para bancários e clientes, o Sindicato pro-põe a realização de concurso público para substituição desses funcionários. “Essa será uma das reivindicações da Campanha Salarial deste ano”, diz o diretor do Sindicato.
Sérgio Cardoso
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BANCÁRIOMala Direta Postal
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BANCÁRIO
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Informativo do Sindicato dos Bancários do Espírito SantoRua Wilson Freitas, 93, Centro, Vitória/ES - 29016-340 Tel: (27) 3331-9999 Colatina (3722-2647), Cachoeiro (3522-7975) e Linhares (3371-0092)
Coordenador Geral: Jonas Freire SantanaDiretor de Imprensa: Carlos Pereira de Araújo Editoras: Bruna Mesquita Gati - MTb 3049-ES, Elaine Dal Gobbo - MTb 2381-ES, Ludmila Pecine - MTb 2391-ES e Sueli de Freitas - MTb 537/92-ESEstagiária: Júlia Zumerle
Editoração: Jorge Luiz R. da Costa - MTb 041/96 -ESImpressão: Grafita - Gráfica e EditoraE.mail: [email protected]: 250 exemplaresDistribuição gratuita
Campanha: vamos lutar contra as terceirizações nos bancos
Mesmo diante de uma das maiores crises institucionais vivida no Brasil após as de-
lações premiadas que incriminam o atual presidente Michel Temer e inúmeros parlamentares no Congres-so Nacional, o governo federal, de-putados e senadores insistiram em aprovar uma reforma trabalhista que mexe com a vida de todo e qualquer
CONTRATO INTERMITENTE - A reforma prevê o contrato de traba-lho intermitente, dando ao empre-gador a liberdade de remunerar os funcionários apenas pelas horas trabalhadas. Assim, os trabalhado-res não terão uma jornada pré-de-finida, ficarão disponíveis 24 horas por dia.
PEJOTIZAÇÃO - Outro ponto refe-rente às contratações precárias é a ampliação da possibilidade de con-tratação de trabalhadores autôno-mos. Isso permite que as empresas demitam funcionários com carteira assinada para contratar prestadores de serviço. A essa iniciativa dá-se o nome de pejotização.
TELETRABALHO - Também conhe-cido como home-office, estabelece somente que o empregador deve “instruir” o trabalhador sobre os ris-cos de doenças e acidentes de tra-balho. A responsabilidade pela aqui-sição, manutenção ou fornecimento da infraestrutura não será obrigação do empregador.
VEJA ALGUNS PONTOS DA REFORMA TRABALHISTA
brasileiro assalariado. Não bastasse isso, também está em processo de tramitação no Congresso a reforma da Previdência, cuja consequência será trabalhar até o fim da vida.
A reforma trabalhista aprovada por senadores que não nos represen-tam significa retirada e flexibilização de direitos históricos conquistados por nós, trabalhadores. Nada nos foi dado se graça. Sabemos disso. E agora a Con-solidação das Leis do Trabalho (CLT), da Era Vargas, sofreu mudanças que vão impactar a vida dos brasileiros.
Categorias como a dos bancários poderão desaparecer se não adotarmos
medidas efetivas nesta Campa-nha Salarial. Uma delas é
lutar pela cláu-sula da contratação direta
na Convenção Coletiva nacional e tam-
bém nos acor-dos coletivos
específicos para impedir a terceirização de serviços.
Prevista na reforma trabalhista e na Lei 13.429/2017, que está sendo questionada no Supremo Tribunal Fe-deral (STF) por diversas ações diretas de inconstitucionalidade (ADI), ainda não julgadas, a terceirização permite a precarização das relações de trabalho. A tendência, se não nos organizarmos e lutarmos, é que os bancos aprofun-dem a precarização com a contratação de trabalhadores para o ramo financei-ro por meio de empresas terceirizadas, com jornada de oito horas, sem piso sa-larial, inclusive trabalhando aos sába-dos. Não é à toa que bancos como Cai-xa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bradesco já estão lançando planos de demissão voluntária.
Por tudo isso, é preciso mobi-lização da categoria para garantir a cláusula da contratação exclusiva de bancários para funções hoje desempe-nhadas por bancários, sob pena de de-saparecermos enquanto categoria.
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