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Banco do Brasil Análise do Desempenho 2º Trimestre de 2004

Banco do Brasil · Análise de Volume e Taxa ... Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco .....86 Tabela 77. Movimentação da PCLD

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Banco do Brasil

Análise do Desempenho

2º Trimestre de 2004

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Sumário Índice de Tabelas ................................. ............................................................................................... 4 Índice de Figuras ................................. ............................................................................................... 6 Apresentação ...................................... ................................................................................................ 8 Introdução ........................................ ................................................................................................... 9 1 – Ambiente Econômico ............................ .......................................................................................13 2 – Papéis do BB .................................. ..............................................................................................15

2.1 Ações ......................................... ...........................................................................................15 2.2 Bônus ......................................... ...........................................................................................17 2.3 Performance das Ações ......................... ..............................................................................18

3 – Governança Corporativa ........................ ......................................................................................21 4 – Outras Informações ............................ .........................................................................................23 5 – Demonstrações Contábeis Resumidas ............. ..........................................................................25

5.1 Balanço Patrimonial Resumido .................. ..........................................................................25 5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário . ...........................................................27 5.3 Demonstração do Resultado com Realocações ..... ............................................................28

5.3.1 Abertura das Realocações .................... .......................................................................29 6 – Análise Patrimonial ........................... ...........................................................................................31

6.1 Composição Patrimonial ........................ ..............................................................................31 6.2 Análise dos Ativos ............................ ....................................................................................32 6.3 Análise da Liquidez ........................... ...................................................................................33 6.4 Carteira de Títulos ........................... .....................................................................................34 6.5 Carteira de Crédito ........................... ....................................................................................36

6.5.1 Carteira de Crédito de Varejo ............... ........................................................................38 6.5.2 Carteira de Crédito Comercial ............... .......................................................................41 6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios ......... .................................................................43 6.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior .............................................................49 6.5.5 Concentração da Carteira .................... .........................................................................50

6.6 Crédito Tributário ............................ .....................................................................................51 6.7 Ativos Intangíveis ............................ .....................................................................................52 6.8 Análise dos Passivos .......................... .................................................................................53 6.9 Captações de Mercado .......................... ...............................................................................55

6.9.1 Captações no Exterior ....................... ...........................................................................57 6.10 Patrimônio Líquido ........................... ..................................................................................58 6.11 Índice de Basiléia ........................... .....................................................................................59 6.12 Índice de Imobilização ....................... .................................................................................61 6.13 Gestão de Riscos ............................. ...................................................................................62

7 – Análise do Resultado .......................... .........................................................................................67 7.1 Margem Financeira Bruta ....................... ..............................................................................67

7.1.1 Análise das Aplicações ...................... ..........................................................................69 7.1.2 Análise das Captações ....................... ..........................................................................72 7.1.3 Análise do Spread .........................................................................................................74 7.1.4 Spread Analítico ........................................ ....................................................................75 7.1.5 Análise Gerencial do Spread ........................................................................................77

7.2 Margem Financeira Líquida ..................... .............................................................................79

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7.2.1 Carteira de Crédito de Varejo ............... ........................................................................83 7.2.2 Carteira de Crédito Comercial ............... .......................................................................84 7.2.3 Carteira de Crédito de Agronegócios ......... .................................................................85 7.2.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior .............................................................86 7.2.5 Carteira de Crédito no Exterior ............. .......................................................................87

7.3 Margem de Contribuição ........................ ..............................................................................88 7.3.1 Receitas com Tarifas de Relacionamento com Cl ientes ............................................ .91 7.3.2 Administração de Recursos de Terceiros ...... .............................................................92 7.3.3 Cartões de Crédito .......................... ..............................................................................94 7.3.4 Cobrança .................................... ...................................................................................95

7.4 Resultado Comercial ........................... .................................................................................96 7.4.1 Despesas de Pessoal ......................... ...........................................................................97 7.4.2 Outras Despesas Administrativas ............. ...................................................................98 7.4.3 Rede de Distribuição ........................ ............................................................................99 7.4.4 Canais Automatizados ........................ ........................................................................ 101 7.4.5 Produtividade - Índices de Cobertura ........ ................................................................ 103

7.5 Resultado Operacional ......................... .............................................................................. 104 7.6 Lucro Líquido ................................. ..................................................................................... 105 7.7 Valor Agregado Líquido ........................ ............................................................................. 108 7.8 Valor Agregado Bruto .......................... ............................................................................... 109 7.9 Seguros, Previdência e Capitalização .......... ..................................................................... 110

7.9.1 Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação ................................................. 110 7.9.2 Índice Combinado ............................ ........................................................................... 111 7.9.3 Brasilseg ................................... .................................................................................. 112 7.9.4 Brasilsaúde ................................. ................................................................................ 112 7.9.5 Aliança do Brasil ........................... .............................................................................. 112 7.9.6 Brasilcap ................................... .................................................................................. 113 7.9.7 Brasilprev .................................. .................................................................................. 113 7.9.8 BB Previdência .............................. ............................................................................. 114

8 – Série de Demonstrações Contábeis .............. ............................................................................ 115 8.1 Balanço Patrimonial Resumido .................. ........................................................................ 115 8.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário . ......................................................... 117 8.3 Demonstração do Resultado com Realocações ..... .......................................................... 118 8.4 Spread Analítico ........................................ ......................................................................... 119

Demonstrações Contábeis Completas ................. .......................................................................... 122

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Índice de Tabelas Tabela 1. Principais Indicadores Macroeconômicos .............................................................................13 Tabela 2. Composição Acionária .........................................................................................................15 Tabela 3. Acionistas por Faixa de Ações Possuídas ............................................................................15 Tabela 4. Free Float por Faixa de Ações Possuídas ............................................................................15 Tabela 5. Residência Fiscal dos Investidores .......................................................................................16 Tabela 6. Composição dos Bonistas ....................................................................................................17 Tabela 7. Séries de Bônus B e C .........................................................................................................17 Tabela 8. Rating Global .......................................................................................................................22 Tabela 9. Outras Informações ..............................................................................................................23 Tabela 10. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo ................................................................................25 Tabela 11. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo ...........................................................................26 Tabela 12. Demonstração Resumida do Resultado Societário .............................................................27 Tabela 13. Demonstração do Resultado com Realocações ..................................................................28 Tabela 14. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais ....................................................29 Tabela 15. Composição dos Ativos ......................................................................................................32 Tabela 16. Saldo da Liquidez ...............................................................................................................33 Tabela 17. Carteira de Títulos por Categoria ........................................................................................34 Tabela 18. Carteira de Títulos por Prazo ..............................................................................................34 Tabela 19. Carteira de Crédito por Segmento ......................................................................................36 Tabela 20. Carteira de Crédito por Pilar ...............................................................................................37 Tabela 21. Carteira de Crédito de Varejo .............................................................................................38 Tabela 22. Produtos de Crédito de MPE ..............................................................................................39 Tabela 23. Carteira de Crédito Comercial ............................................................................................41 Tabela 24. Principais Recebíveis – Clientes Pessoa Jurídica ...............................................................41 Tabela 25. Exportações .......................................................................................................................43 Tabela 26. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação .........................................................44 Tabela 27. Carteira de Crédito de Agronegócios por Produto ...............................................................45 Tabela 28. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado ..................................................46 Tabela 29. Recursos Liberados na Safra 03/04 por Segmento .............................................................46 Tabela 30. Variáveis Associadas ao Sistema Risco Técnico Agropecuário – RTA ................................48 Tabela 31. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior .....................................................................49 Tabela 32. ACC/ACE Volume Médio por Contrato ...............................................................................49 Tabela 33. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores ....................................50 Tabela 34. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor .......................................................50 Tabela 35. Itens do Passivo .................................................................................................................53 Tabela 36. Captações no Exterior ........................................................................................................57 Tabela 37. Patrimônio Líquido .............................................................................................................58 Tabela 38. Índice de Basiléia ...............................................................................................................59 Tabela 39. Índice de Imobilização ........................................................................................................61 Tabela 40. Balanço dos Ativos e Passivos Cambiais ...........................................................................62 Tabela 41. Balanço por Moedas - Ativo................................................................................................63 Tabela 42. Balanço por Moedas – Passivo ..........................................................................................63 Tabela 43. Carteiras Indexadas à Taxas de Juros Prefixadas ..............................................................65 Tabela 44. Carteira de Trading Doméstico ...........................................................................................65 Tabela 45. Carteira de Trading Internacional .......................................................................................66 Tabela 46. Margem Financeira Bruta ...................................................................................................67 Tabela 47. Análise de Volume e Taxa ..................................................................................................67 Tabela 48. Taxa de Aplicação ..............................................................................................................69 Tabela 49. Taxa de Aplicação de Disponibilidades em Moeda Estrangeira ..........................................69 Tabela 50. Taxa de Aplicação de Títs. e Vlrs. Mobiliários e Aplic. Interfinanceiras ................................69 Tabela 51. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários ......................................................................70

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Tabela 52. Taxa de Aplicação das Operações de Crédito e Leasing ....................................................70 Tabela 53. Ganho (Perda) Cambial e Outras Operações de Câmbio....................................................71 Tabela 54. Taxa de Captação ..............................................................................................................72 Tabela 55. Taxa de Captação das Obrigações por Empréstimos no Exterior ........................................72 Tabela 56. Taxas de Captação no Mercado .........................................................................................73 Tabela 57. Taxas de Aplicação, Taxas de Captação e Spread .............................................................74 Tabela 58. Spread Analítico - Taxas de Aplicação ...............................................................................75 Tabela 59. Spread Analítico - Taxas de Captação................................................................................75 Tabela 60. Conciliação com a Margem Financeira Bruta ......................................................................76 Tabela 61. Principais Componentes do Spread....................................................................................76 Tabela 62. Taxas de Aplicação e Captação .........................................................................................76 Tabela 63. Spread Nominal por Operação ...........................................................................................77 Tabela 64. Composição das Operações ..............................................................................................78 Tabela 65. Spread Ponderado por Operação .......................................................................................78 Tabela 66. Margem Financeira Líquida ................................................................................................79 Tabela 67. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito ....................................................................79 Tabela 68. Carteira de Crédito por Nível de Risco................................................................................80 Tabela 69. Índices de Atraso ...............................................................................................................82 Tabela 70. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco ................................................................83 Tabela 71. Movimentação da PCLD - Varejo .......................................................................................83 Tabela 72. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco ...............................................................84 Tabela 73. Movimentação da PCLD – Comercial .................................................................................84 Tabela 74. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco ....................................................85 Tabela 75. Movimentação da PCLD – Agronegócios ...........................................................................85 Tabela 76. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco ........................................86 Tabela 77. Movimentação da PCLD - Comércio Exterior ......................................................................86 Tabela 78. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco ..............................................................87 Tabela 79. Margem de Contribuição ....................................................................................................88 Tabela 80. Receitas de Prestação de Serviços ....................................................................................89 Tabela 81. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes .........................................92 Tabela 82. Resultado Comercial ..........................................................................................................96 Tabela 83. Despesas de Pessoal .........................................................................................................97 Tabela 84. Outras Despesas Administrativas .......................................................................................98 Tabela 85. Rede de Distribuição ..........................................................................................................99 Tabela 86. Agências do Pilar Atacado ............................................................................................... 100 Tabela 87. Índices de Cobertura ........................................................................................................ 103 Tabela 88. Resultado Operacional ..................................................................................................... 104 Tabela 89. Índice de Eficiência .......................................................................................................... 104 Tabela 90. Lucro Líquido ................................................................................................................... 105 Tabela 91. Retorno sobre o Patrimônio Líquido ................................................................................. 106 Tabela 92. Valor Agregado Líquido .................................................................................................... 108 Tabela 93. Valor Agregado Bruto ....................................................................................................... 109 Tabela 94. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização ......................................................... 110 Tabela 95. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação ......................................................... 110 Tabela 96. Dados da Brasilseg .......................................................................................................... 112 Tabela 97. Dados da Brasilsaúde ...................................................................................................... 112 Tabela 98. Dados da Aliança do Brasil............................................................................................... 113 Tabela 99. Dados da Brasilcap .......................................................................................................... 113 Tabela 100. Dados da Brasilprev ....................................................................................................... 113 Tabela 101. Dados da BB Previdência ............................................................................................... 114 Tabela 102. Balanço Patrimonial Ativo - Série ................................................................................... 115 Tabela 103. Balanço Patrimonial Passivo - Série ............................................................................... 116 Tabela 104. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série .............................................. 117 Tabela 105. Demonstração do Resultado com Realocações - Série................................................... 118 Tabela 106. Spread Analítico - Série .................................................................................................. 119

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Índice de Figuras Figura 1. Distribuição Total do Free Float ............................................................................................16 Figura 2. Distribuição do Free Float na CBLC ......................................................................................16 Figura 3. Ações BB vs. Ibovespa .........................................................................................................18 Figura 4. Participação BBAS3 no Ibovespa .........................................................................................19 Figura 5. Volume Financeiro e Quantidade Negociada da BBAS3 .......................................................19 Figura 6. Índices de Mercado ..............................................................................................................20 Figura 7. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos ..............................................................................31 Figura 8. Composição dos Ativos ........................................................................................................32 Figura 9. Saldo da Liquidez .................................................................................................................33 Figura 10. Carteira de Títulos por Prazo ..............................................................................................35 Figura 11. Carteira de Títulos com Vencimento entre 1 e 5 anos .........................................................35 Figura 12. Composição da Carteira de Crédito ....................................................................................36 Figura 13. Principais Produtos da Carteira de Varejo ...........................................................................38 Figura 14. Principais Produtos para as Micro e Pequenas Empresas ...................................................39 Figura 15. Principais Produtos da Carteira Comercial ..........................................................................42 Figura 16. Balança Comercial (FOB) ...................................................................................................43 Figura 17. Produção vs. Área Plantada ...............................................................................................44 Figura 18. Principais Produtos da Carteira de Agronegócios ...............................................................45 Figura 19. Carteira de Crédito por Fonte de Recursos .........................................................................47 Figura 20. Receitas de Equalização ....................................................................................................47 Figura 21. Principais Produtos da Carteira para o Comércio Exterior ...................................................49 Figura 22. Abertura do Crédito Tributário .............................................................................................51 Figura 23. Alocação de Capital para Risco Operacional ......................................................................52 Figura 24. Evolução dos Itens do Passivo ...........................................................................................54 Figura 25. Captações de Mercado .......................................................................................................55 Figura 26. Participação de Mercado das Captações do BB .................................................................56 Figura 27. Risco Brasil vs. Marcação a Mercado .................................................................................58 Figura 28. Índice de Basiléia ...............................................................................................................59 Figura 29. Evolução da Exposição Cambial .........................................................................................62 Figura 30. Balanço por Indexador ........................................................................................................64 Figura 31. Descasamento por Indexador .............................................................................................64 Figura 32. Disponibilidade de Recursos Livres ....................................................................................66 Figura 33. Análise de Volume e Taxa Trimestral ..................................................................................68 Figura 34. Análise de Volume e Taxa Semestral .................................................................................68 Figura 35. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador ......................................................70 Figura 36. Spread do Crédito por Carteira ...........................................................................................71 Figura 37. Ganho Cambial e Outras Operações de Câmbio ................................................................71 Figura 38. Evolução do Spread ...........................................................................................................74 Figura 39. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito ....................................................................79 Figura 40. Abertura das Provisões ......................................................................................................80 Figura 41. CLP/CT BB vs. SFN ...........................................................................................................81 Figura 42. Índices de Atraso ................................................................................................................82 Figura 43. Expansão das RPS ............................................................................................................88 Figura 44. Evolução da Composição das Receitas de Prestação de Serviços ......................................90 Figura 45. Receitas com Tarifas de Relacionamento e Base de Clientes .............................................91 Figura 46. Base de Clientes ................................................................................................................91 Figura 47. Administração de Recursos de Terceiros ............................................................................92 Figura 48. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas .............................................................93 Figura 49. Fundos de Investimento......................................................................................................93 Figura 50. Carteiras Administradas e Clubes de Investimento .............................................................93

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Figura 51. Cartões de Crédito .............................................................................................................94 Figura 52. Faturamento de Cartões por Bandeira ................................................................................94 Figura 53. Volume Arrecadado com a Cobrança BB ............................................................................95 Figura 54. Evolução do Resultado Comercial ......................................................................................96 Figura 55. Evolução do Quadro de Pessoal .........................................................................................97 Figura 56. Rede Total de Distribuição ..................................................................................................99 Figura 57. Rede de Distribuição - Atacado......................................................................................... 100 Figura 58. Rede de Distribuição - Governo ........................................................................................ 100 Figura 59. Terminais de Auto-Atendimento ........................................................................................ 101 Figura 60. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações ........................................... 101 Figura 61. Modalidades de Atendimento ............................................................................................ 102 Figura 62. Índices de Cobertura ........................................................................................................ 103 Figura 63. Índice de Eficiência ........................................................................................................... 104 Figura 64. Evolução do Lucro Líquido ............................................................................................... 106 Figura 65. Evolução do ROE ............................................................................................................. 106 Figura 66. Evolução do LAIR ............................................................................................................. 107 Figura 67. Índice Combinado ............................................................................................................. 111

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 8

Apresentação A Análise do Desempenho é um relatório publicado trimestralmente e destinado aos analistas de mercado, investidores e outros que necessitem de um entendimento mais aprofundado da situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). O relatório é iniciado por uma visão do ambiente econômico, seguida pela análise da performance dos papéis BB e pelas principais práticas de governança corporativa adotadas pela Instituição. Dando continuidade ao relatório, são analisados separadamente a estrutura patrimonial e o resultado. O leitor encontrará também tabelas com séries históricas de 8 períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações, do Spread Analítico e de Outras Informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. A Análise Patrimonial é realizada pelo estudo mais detalhado dos principais componentes patrimoniais como a Carteira de Títulos, a Carteira de Crédito, o Crédito Tributário, as Captações de Mercado, o Patrimônio Líquido, dentre outros. A Análise do Resultado demonstra passo a passo os itens da Demonstração do Resultado com Realocações. A Demonstração do Resultado societário é submetida a essas realocações com o intuito de favorecer a melhor compreensão do resultado, tornando as séries históricas mais concisas e facilitando projeções mais acuradas a partir desses dados. Por fim, são apresentadas as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise. ACESSO ON-LINE A leitura do relatório de Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, Balanços Interativos e Indicadores Fundamentalistas, notícias, perguntas freqüentes e o Download Center, contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe® Reader® e as séries históricas em Excel, apresentações ao mercado, Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental, Balanço Social, áudio das Teleconferências dos Resultados e outros. LINKS DE INTERESSE Banco do Brasil www.bb.com.br/ Relações com Investidores www.bb.com.br/appbb/portal/ri/index.jsp Download Center (RI) www.bb.com.br/appbb/portal/ri/dce/MenuCenter.jsp Sala do Acionista (atende também acionistas www.bb.com.br/appbb/portal/ri/sla/index.jsp de outras empresas com custódia no BB)

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9 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Introdução O BB apresentou lucro líquido de R$ 1,4 bilhões no 1º semestre de 2004, superando em 31,7% o resultado do 1º semestre de 2003 (R$ 1,1 bilhão). Esse resultado corresponde a retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado de 23,9%. O lucro por ação atingiu R$ 1,94 (unitária) contra R$ 1,47 no 1º semestre de 2003 (lote de mil). O resultado permitiu a distribuição de R$ 450 milhões aos acionistas, a título de juros sobre capital próprio imputados aos dividendos, valor 39,8% superior ao pago no 1º semestre de 2003. Destaque para o crescimento da Carteira de Crédito em R$ 14,5 bilhões, com expansão de 21,1% em relação a junho de 2003. O BB manteve a liderança absoluta na concessão de crédito no Brasil com saldo de R$ 83,1 bilhões – 18,8% do mercado, enquanto a indústria bancária cresceu 16%. O gerenciamento integrado de riscos da Carteira de Crédito resultou em melhoria na sua qualidade. Ao final do semestre, os créditos classificados como AA, A, B e C representavam 92,3% do total da Carteira contra 92% em junho de 2003. O Banco do Brasil continua a apresentar qualidade de operações de crédito superior ao Sistema Financeiro Nacional, que apresentou, no mesmo período, 89,2%. A Carteira de Crédito de Varejo cresceu 33,7% em relação a junho de 2003, encerrando o 1º semestre de 2004 com saldo de R$ 19,1 bilhões. O crédito disponibilizado para micro e pequenas empresas encerrou junho de 2004 com volume de R$ 15,3 bilhões, crescimento de 45% em relação ao mesmo período de 2003. O BB Giro Rápido, principal linha de capital de giro destinada para esse segmento, apresentou saldo de R$ 3,2 bilhões, crescimento de 52,8% (jun/03 a jun/04). Somente essa linha atende mais de 600 mil empresas. Lançado no início de 2004, o BB Giro Automático, linha de crédito exclusiva para micro empresas com faturamento anual de até R$ 500 mil, atendeu cerca de 35 mil empresas com volume disponível de mais de R$ 100 milhões. O BB é líder no financiamento do agronegócio brasileiro, cuja Carteira totalizou R$ 25,6 bilhões em junho de 2004, crescimento de 18,8% (R$ 4,1 bilhões) em relação ao mesmo período em 2003. Na safra 2003/2004, os recursos para a Agricultura Familiar somaram R$ 3,4 bilhões e 1.014 mil famílias atendidas, 258 mil famílias a mais do que na safra anterior. A Carteira de Crédito Comercial apresentou saldo de R$ 17,0 bilhões em junho de 2004, crescimento de 13,4% em relação a junho de 2003. O crédito baseado em Recebíveis, principal modalidade da carteira, cresceu 18,9%, totalizando R$ 8,4 bilhões no semestre. O crédito utilizado pelos mais de 22 mil clientes do Atacado somou R$ 23,9 bilhões. As operações de capital de giro com recursos captados no exterior apresentaram saldo de R$ 1,6 bilhão, enquanto as operações de Conta Garantida somaram R$ 1,1 bilhão. O crédito baseado em recebíveis – operações de curto prazo – atingiu o volume contaratado de R$ 11,2 bilhões no semestre. Os principais produtos de crédito baseados em recebíveis oferecidos pelo BB são o BB Vendor, o Desconto de Cheques e o Desconto de Títulos. Em julho de 2004, o Banco conquistou a liderança no ranking de repassadores de recursos do BNDES para as micro, pequenas e médias empresas, alcançando o volume de R$ 1,7 bilhão em mais de 30 mil contratos. A carteira de Crédito para o Comércio Exterior tem como principais produtos o Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e o Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE), que atingiram volume

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 10

negociado de US$ 4,7 bilhões no semestre, crescimento de 31,9% comparado ao 1º semestre de 2003. A carteira para o Comércio Exterior encerrou o período com saldo de R$ 8,8 bilhões. O saldo das operações de crédito destinadas a investimento somou R$ 2,8 bilhões. As principais linhas de crédito para investimento utilizam recursos do BNDES e Finame, e apresentaram decrésimo de 1,0% e crescimento de 6,8%, respectivamente. Em operações de Câmbio Exportação, o BB mantém-se líder no mercado com 27,3% de participação de mercado. O crédito utilizado pelos clientes pessoas físicas finalizou junho com volume de R$ 13,5 bilhões, crescimento de 24% em relação a junho de 2003. O saldo das operações de Crédito Direto ao Consumidor (CDC), principal produto destinado para esse segmento, encerrou o semestre com saldo de R$ 9,3 bilhões – 48,5% da carteira de crédito de varejo – e mais de 4,9 milhões de operações. O BB manteve a liderança do sistema financeiro em base de clientes. Foi ultrapassada a marca estabelecida como meta para o ano, atingindo 20,1 milhões de clientes – 18,8 milhões pessoas físicas e 1,2 milhão pessoas jurídicas. O aumento da base de clientes confirma a sinergia entre os mercados (Varejo, Atacado e Setor público) materializada pelos convênios de folha de pagamento. Cerca de metade dos clientes pessoa física recebe proventos pelo BB. A BB DTVM encerrou junho de 2004 com recursos administrados da ordem de R$ 116,9 bilhões, crescimento de 40,5% em relação ao apresentado em junho de 2003. Esse resultado representa 19,9% de participação de mercado, consolidando a liderança da BB DTVM na América Latina. O Banco manteve a liderança nas Captações de Mercado que totalizaram R$ 152,9 bilhões, crescimento de 8,2 % em relação a junho de 2003 (R$ 29,4 bilhões em depósitos à vista; R$ 49,7 bilhões em depósitos a prazo; R$ 28,9 bilhões em depósitos de poupança; R$ 7,7 bilhões em depósitos interfinanceiros e R$ 37,1 bilhões em captações no mercado aberto). Patrimônio Líquido cresceu 18,3% O Patrimônio Líquido atingiu R$ 12,9 bilhões e os Ativos Totais totalizaram R$ 227,4 bilhões, crescimento de 18,3% e 10,5%, respectivamente, em relação ao registrado no 1º semestre de 2003. Os lucros crescentes e o conseqüente aumento do patrimônio líquido permitiram que o Índice de Basiléia se mantivesse acima dos 11% exigidos pelo Banco Central. Em junho de 2004, esse índice alcançou 14,5%, o que permite ao BB a alavancagem de R$ 39,7 bilhões em ativos ponderados a 100% pelo risco. As Receitas de Prestação de Serviços alcançaram R$ 3,2 bilhão no semestre, acréscimo de 24,8% quando comparado ao mesmo período de 2003. As tarifas de relacionamento com clientes representaram 31,0% dessas receitas. As Despesas Administrativas, que compreendem as Despesas de Pessoal e as Outras Despesas Administrativas, totalizaram R$ 5,8 bilhões no 1º semestre de 2004, aumento de 12,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O aumento das receitas e o controle dos custos permitiram a melhoria nos índices de cobertura e eficiência. O Índice de Cobertura (Receitas de Prestação de Serviços/Despesas de Pessoal), no 1º semestre de 2004, foi de 98,3%, contra 85,7% no mesmo período de 2003. Ampliando o conceito para a capacidade de cobertura de todas as despesas administrativas, esse índice foi de 54,8% e 49,5%, no 1º semestre de 2004 e no 1º semestre de 2003, respectivamente.

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11 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

O Índice de Eficiência (Despesas Administrativas/Receitas Operacionais), no 1º semestre de 2004, foi de 56,6%, contra 55,4%, apurado em igual período de 2003. Quanto menor o índice, maior o grau de eficiência. Seguros, Previdência e Capitalização Sob marca única – BB Seguros – o Banco do Brasil alcançou prêmios da ordem de R$ 244,4 milhões e R$ 442,7 milhões em sua carteira de seguros de automóveis e de vida respectivamente, crescimento de 16,0% e 39,1% sobre o mesmo período do ano anterior. Em junho de 2004, o BB alcançou 1,3 milhão de participantes no segmento de previdência complementar aberta, responsáveis por R$ 6,8 bilhões de carteira administrada. A BB Previdência, que atua no ramo de previdência complementar fechada por meio de fundos multipatrocinados, alcançou 35 mil participantes e R$ 516 milhões em recursos administrados. Em títulos de capitalização o BB expandiu seu faturamento em 24,7%, mantendo a liderança no mercado – 27% de participação. Totalizou R$ 792,2 milhões de faturamento. Outros Destaques O BB manteve-se líder no ranking ANBID, nos últimos 12 meses, em quantidade de operações (11 em um total de 32 operações) e em volume financeiro (R$ 1,2 bilhão em um total de R$ 6,8 bilhões), tanto em originação quanto em distribuição – underwriting – no mercado de capitais doméstico de renda fixa. Os cartões de crédito e débito mantiveram a liderança em faturamento (R$ 11,1 bilhões), com 18,8% de participação de mercado. Nos últimos 12 meses, a base de cartões de crédito cresceu 24,5%, encerrando o mês de junho com 6,1 milhões de unidades. A BB Consórcio, criada com a finalidade de facilitar o acesso a bens duráveis e de consumo, iniciou, em abril, projeto piloto exclusivamente para funcionários do BB. Ao final do semestre, mais de 1.500 funcionários já participavam de grupos para aquisição de automóveis, motocicletas e eletroeletrônicos, totalizando R$ 15 milhões em volume de negócios. O Banco Popular do Brasil (subsidiária do BB que atua com microempreendedores e o setor informal) abriu, no semestre, 521 pontos em 22 estados no País. Esses pontos – estabelecimentos comerciais de varejo como farmácias, mercados e lojas de materiais de construção – foram responsáveis pela abertura de 2.255 contas correntes simplificadas. A meta é atingir 4.500 pontos até o final do ano. Canais de Distribuição e Tecnologia No País, o Banco do Brasil alcançou 13.908 pontos de atendimento em 2.957 municípios, sendo 3.618 agências assim distribuídas: 3.503 agências para atendimento ao mercado de varejo, 38 ao mercado governo e 77 ao mercado Atacado. A rede de agências do BB no exterior conta com 39 pontos de atendimento distribuída em 21 países que respondem por negócios em todo o mundo. Os canais automatizados – terminais de auto-atendimento, Internet, fone/fax, celular, gerenciador financeiro, POS e correspondentes bancários – responderam, em junho de 2004, por 86,9% do total de transações efetuadas pelos clientes, contra 85,0% em junho de 2003. Os terminais de auto-atendimento do BB, a maior rede da América Latina, somaram 38.153 contra 34.125 em junho de 2003, crescimento de 11,8%. No semestre, esses Terminais responderam por 51,2% das transações automatizadas.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 12

Na Internet o número de clientes registrados atingiu 6,5 milhões, incremento de 1,2 milhão de clientes em relação ao mesmo período do ano anterior. O Gerenciador Financeiro para pessoas jurídicas alcançou 712 mil empresas cadastradas, crescimento de 40,4% entre junho de 2003 e junho de 2004. Na elaboração e implementação de estratégias, diretrizes e políticas para a aplicação do crédito, com o objetivo de gerar trabalho e renda em regiões mais carentes, 13 mil famílias foram beneficiadas e 1.060 funcionários foram treinados na metodologia Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS desenvolvida pelo Banco. BB em Grandes Números

Balanço Patrimonial (em R$ milhões) Jun/03 Mar/04 Jun/04 Var. s/ Jun/03 - %

Var. s/ Mar/04 - %

Ativos Totais 205.762 231.107 227.374 10,5 (1,6) Títulos e Valores Mobiliários 72.746 67.875 69.855 (4,0) 2,9 Títulos Disponíveis para Negociação 2.104 12.338 11.998 470,1 (2,8) Títulos Disponíveis para Venda 42.515 30.266 31.008 (27,1) 2,5 Títulos Mantidos até o Vencimento 27.640 24.959 25.146 (9,0) 0,7 Instrumentos Financeiros Derivativos 487 331 1.702 249,8 414,2 Operações de Crédito 56.654 66.451 69.241 22,2 4,2 Permanente 4.048 4.439 4.517 11,6 1,8 Depósitos 99.881 110.219 115.795 15,9 5,1 Depósitos à Vista 21.170 30.306 29.425 39,0 (2,9) Depósitos de Poupança 26.427 27.590 28.939 9,5 4,9 Depósitos Interfinanceiros 5.437 6.219 7.684 41,3 23,6 Depósitos a Prazo 46.847 46.104 49.747 6,2 7,9 Captações no Mercado Aberto 41.468 40.343 37.132 (10,5) (8,0) Patrimônio Líquido 10.872 12.686 12.864 18,3 1,4

Resultado (em R$ milhões) 2T03 1T04 2T04 Var. s/

2T03 - % Var. s/

1T04 - % 1S03 1S04 Var. s/ 1S03 - %

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 1.606 2.414 2.421 50,7 0,3 3.974 4.834 21,6

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (948) (1.359) (1.201) 26,8 (11,6) (1.654) (2.560) 54,8

Receitas de Prestação de Serviços 1.343 1.553 1.643 22,3 5,8 2.561 3.195 24,8

Despesas de Pessoal (1.481) (1.574) (1.952) 31,8 24,0 (2.990) (3.527) 18,0

Outras Despesas Administrativas (955) (1.126) (1.381) 44,7 22,7 (2.125) (2.507) 18,0

Resultado Operacional 1.016 1.012 1.144 12,6 13,1 2.151 2.156 0,2

Resultado Recorrente 490 831 703 43,3 (15,4) 1.079 1.534 42,1

Lucro Líquido 600 616 805 34,2 30,8 1.079 1.421 31,7

Lideranças - 1º em Ativos - R$ 227,4 bilhões; - 1º em depósitos totais - R$ 152,9 bilhões; - Maior Carteira de Crédito - R$ 83,1 bilhões. - Líder no segmento comercial de câmbio exportação - 27,3% do mercado; - Líder em Administração de Recursos de Terceiros da América Latina - R$ 116,9 bilhões; - Líder em Underwriting de renda fixa nos último 12 meses – 1º no ranking ANBID com 17,8% de

participação de mercado; - Maior base de clientes - 20,1 milhões de clientes; - Líder em Internet – 6,5 milhões de clientes habilitados; - Maior rede própria de atendimento no País com 13.908 pontos; - Maior rede de terminais de auto-atendimento da América Latina: 38.153.

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13 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

1 – Ambiente Econômico No primeiro semestre de 2004, o ambiente externo foi marcado pela confirmação da recuperação econômica dos Estados Unidos e do Japão. Apesar das expectativas em relação à reação do Federal Reserve Board – FED, à subida do nível de preços nos Estados Unidos, o que causou repercussões sobre a alocação de carteiras a nível mundial, houve aumento de 25 pontos base na taxa de juros norte-americana, confirmando o cenário de aperto gradativo na política monetária daquela economia. Em relação ao Japão, ainda restam dúvidas se conseguirá sair da espiral deflacionária, o que poderia afetar a manutenção das taxas de crescimento verificadas no primeiro trimestre. Na zona do Euro, apesar de algumas economias terem apresentado crescimento, a dependência em relação à reformas econômicas (mercado de trabalho, previdência, etc.) impedem maior dinamismo daquela região. No ambiente doméstico, o tom positivo foi dado pela confirmação da recuperação da atividade econômica com o valor anualizado do PIB do 1T04, tendo crescido 6,8% e sendo esperado pelo mercado, crescimento econômico da ordem de 4,0% em 2004. Apesar do setor externo da economia continuar a ditar o ritmo da recuperação, os componentes domésticos da demanda, como consumo e investimentos, colaboraram para o crescimento verificado no período. Os indicadores de vendas do comércio e produção da indústria e da agricultura apontam para a continuidade da retomada na segunda metade do semestre. Ademais, os últimos dados do desemprego demonstram que a recuperação da economia é consistente e está em linha com as projeções de crescimento positivo esperadas para o ano. Pelo lado monetário, a tendência de queda no prêmio de risco do Brasil foi revertida ao longo do semestre devido à instabilidade no cenário internacional causada pela dúvida quanto à trajetória dos juros norte-americanos e deterioração geopolítica no Oriente Médio. O cenário positivo para a política monetária do início do ano reverteu-se, repercutindo sobre as expectativas futuras de inflação e acarretando, consequentemente, a interrupção na seqüência de quedas da taxa Selic. Como contraponto, a balança comercial continuou a apresentar recordes de exportação e importação, com saldos crescentes. Pelo lado fiscal, o cumprimento das metas para o superávit primário estabelecidas pelo Fundo Monetário Internacional tornaram-se mais prováveis após o desempenho do governo federal no semestre findo em junho de 2004. Tabela 1. Principais Indicadores Macroeconômicos

Variação %

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04 12 meses

Dólar Ptax Venda (14,3) 0,7 6,8 (18,7) 7,6 8,2 IGP-DI FGV Acumulado (1,0) 2,8 4,0 4,5 6,9 10,1 IGP-M FGV Acumulado (0,3) 2,7 4,0 5,9 6,8 9,6 Selic Acumulado 5,8 3,8 3,7 11,8 7,6 18,7 TR Acumulado (exBTN) 1,4 0,4 0,5 2,8 0,9 2,7 Dólar Ptax Venda * 2,8720 2,9086 3,1075 - - - * Cotação de Fechamento Fonte: Economática Em que pese a volatilidade da moeda americana, não se observa efeitos relevantes no resultado do Banco, tendo em vista a política de gestão de riscos de trabalhar com exposição cambial tendendo a zero. Essa estratégia pode ser visualizada na demonstração do resultado com realocações quando constatamos que os efeitos da variação cambial nos saldos dos itens afetados pelo dólar são anulados, deixando a Margem Financeira Bruta estável. A taxa média Selic teve menor variação no 2T04, 3,7%, em comparação ao 2T03, 5,8%. Esse comportamento é refletido, principalmente, no Resultado de Operações com Títulos e Valores

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 14

Mobiliários, nas despesas de remuneração dos Depósitos a Prazo e nas Captações no Mercado Aberto. Os depósitos de Poupança, Judiciais e parte da carteira de títulos são influenciados pela variação da TR - Taxa Referencial, que também teve menor variação no período, 0,5% no 2T04 contra 1,4% no 2T03. O IGP-DI e o IGP-M apresentaram variação positiva no 2T04 quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Esses índices, que medem a variação de preços, influenciam as despesas de atualização do passivo previdenciário.

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15 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

2 – Papéis do BB

2.1 Ações Em junho de 2004, o capital social do Banco do Brasil era composto por 743.275.506 ações ordinárias representadas na forma escritural, sem valor nominal. O maior acionista é o Tesouro Nacional, com 71,8% do capital, seguido pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) com 13,8% e o BNDESPar – empresa de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – que possui 5,8% do capital. Não considerando as ações que estão em tesouraria, as demais ações – 7,1% – estão pulverizadas no mercado. Tabela 2. Composição Acionária

Acionistas % ON

Tesouro Nacional 71,8 Previ 13,8 BNDESPAR 5,8 Free Float 7,1 Pessoas Físicas 3,2 Capital Estrangeiro 2,5 Pessoas Jurídicas 0,9 Fundos de Pensão 0,5 Subtotal 98,5 Ações em Tesouraria 1,5

Total 100,0

A base acionária do BB caracteriza-se pela grande concentração de acionistas com pouca participação no capital, mesmo após a operação de grupamento no início deste ano, cujos objetivos foram: racionalizar a base acionária, potencializar o volume de papéis do Banco negociado em Bolsa, reduzir custos operacionais e melhorar o atendimento aos acionistas. Como pode ser observado na tabela abaixo, 273.034 acionistas (98,7%) respondem por 1,0% do capital, enquanto que 3.598 acionistas (1,3%) detêm 99,0% do total das ações. Tabela 3. Acionistas por Faixa de Ações Possuídas

Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações

1 a 10 ações 183.266 66,2 659.098 0,1 11 a 50 ações 62.622 22,3 1.396.978 0,2 51 a 100 ações 11.845 4,3 844.401 0,1 101 a 1000 ações 16.301 5,9 4.738.646 0,6 Acima de 1000 ações 3.598 1,3 735.636.383 99,0

Total 276.632 100,0 743.275.506 100,0

Tabela 4. Free Float por Faixa de Ações Possuídas Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações

1 a 10 ações 183.266 66,0 659.098 1,1 11 a 50 ações 62.622 22,6 1.396.978 2,6 51 a 100 ações 11.845 4,3 844.401 1,6 101 a 1000 ações 16.301 5,9 4.738.646 8,9 Acima de 1000 ações 3.595 1,3 45.349.710 85,6

Total 276.629 100,0 52.988.833 100,0

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 16

Com relação à residência fiscal dos investidores, observa-se que a quantidade de acionistas residentes no Brasil é de 276.493 (99,95%), que detêm 97,5% do total das ações, enquanto a quantidade de acionistas estrangeiros é de 139 (0,05%), que detêm 2,5% das ações.

Tabela 5. Residência Fiscal dos Investidores

Residência Fiscal Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações

País 276.493 99,95 724.765.708 97,5 Exterior 139 0,05 18.509.798 2,5

Total 276.632 100,00 743.275.506 100,0

A respeito do total das ações do Banco que estão pulverizadas no mercado (7,1%), ou seja, o free float, observa-se a predominância de Pessoas Físicas, que detêm 45,6% (24,1 milhões de ações) do total.

Distribuição Total do Free Float Figura 1. Distribuição Total do Free Float A maior parte do free float, 66,7% (35,3 milhões de ações), está sob a custódia da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), distribuída conforme figura 2 abaixo. Observa-se que, do total das ações disponíveis para negociação na CBLC, 52,3% encontram-se em poder de investidores estrangeiros. É importante ressaltar que a participação do investidor estrangeiro no capital do BB é de 2,5%, estando limitado legalmente a no máximo 5,6%.

Distribuição do Free Float na CBLC Figura 2. Distribuição do Free Float na CBLC

45,6%

19,5%

34,9%

Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro

24,0%

23,7%

52,3%

Pessoa Física Pessoa Jurídica Capital Estrangeiro

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17 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

2.2 Bônus Em 1996, por ocasião do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C, com vencimentos em 2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foi estabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI. Em 30.06.2004, o preço atualizado correspondia a R$ 20,29. A composição dos bonistas está representada conforme tabela abaixo: Tabela 6. Composição dos Bonistas

% BNB % BNC

Tesouro Nacional 72,7 72,7

Previ 13,7 13,7

BNDESPAR 4,6 4,6

Free Float 9,0 9,0

Pessoas Físicas 4,4 3,8

Pessoas Jurídicas 3,2 3,7

Capital Estrangeiro 1,4 1,5

Total 100,0 100,0

Os Bônus vigentes, “B” e “C” apresentavam as seguintes características em 30.06.2004: Tabela 7. Séries de Bônus B e C Série Código Quantidade Preço de Exercício R$ Cotação em R$

Bônus B BBAS 12 213.591.542 20,29 2,59 Bônus C BBAS 13 355.986.440 20,29 2,70

Estudos realizados junto ao mercado identificaram que os bônus de subscrição, condicionados a um preço preestabelecido, influenciam negativamente o valor das ações, podendo criar um teto teórico que não reflita, de uma forma mais justa, os fundamentos econômicos da Companhia. Dessa forma, o Conselho de Administração do Banco aprovou, em fevereiro de 2004, proposta que autorizou o Conselho Diretor a implementar a Oferta Pública de Aquisição – OPA, dos bônus "B" e "C" e a Emissão Privada de Ações Ordinárias, com o objetivo de adquirir os referidos bônus existentes no mercado para posterior cancelamento, conforme editais divulgados em 08.07.2004. No dia 22.07.2004, o Banco informou ao mercado que o percentual mínimo de 90% de adesões fora alcançado, garantindo a realização das operações no prazo previamente definido(13.08.2004).

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 18

2.3 Performance das Ações O mercado acionário encerrou o primeiro semestre do ano com o seu principal indicador, o índice Bovespa, apresentando uma desvalorização nominal de 4,8%. No início do ano, as expectativas com relação ao mercado acionário eram positivas, refletindo o otimismo dos agentes do mercado em relação à evolução da economia no ano que se iniciava. Entretanto, no final de janeiro, esse cenário inverteu-se, principalmente, devido à decisão do copom de manter a taxa básica de juros em 16,5% a.a, em função de uma possível deterioração do quadro inflacionário. No final de maio, a divulgação da ata do Copom, justificando que o cenário externo incerto foi decisivo para a manutenção da taxa básica de juros, foi bem recebida pelo mercado. Somado a isso, o anúncio do crescimento de 2,7% do PIB, no primeiro trimestre de 2004, contra o mesmo período de 2003, os bons resultados obtidos pela balança comercial brasileira e o recuo do preço do petróleo fizeram com que o Ibovespa apresentasse valorização de 8,2% em junho, arrefecendo o movimento de queda do índice no ano. Comparando-se a valorização das ações do BB com o Ibovespa no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, verifica-se que as ações do Banco tiveram uma valorização de 77,0%, enquanto o Ibovespa evoluiu 63,0%.

Ações BB vs. Ibovespa Base 100 = 30.06.2003

Fonte: Economática Figura 3. Ações BB vs. Ibovespa

-

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

Jun/03 Jul/03 Ago/03 Set/03 Out/03 Nov/03 Dez/03 Jan/04 Fev/04 Mar/04 Abr/04 Mai/04 Jun/04

-

Volume Diário BBAS3 - R$ milhões BBAS3 Ibovespa

77,0%

63,0%

14,514,19,6

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19 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Com relação à participação relativa das ações do Banco do Brasil no Ibovespa, calculado quadrimestralmente, verifica-se uma redução na participação da carteira teórica para os últimos 5 quadrimestres, conforme abaixo:

Participação BBAS3 no Ibovespa - %

Fonte: Economática Figura 4. Participação BBAS3 no Ibovespa A redução da participação das ações do BB no Ibovespa pode ser explicada pelos gráficos abaixo. Como pode ser observado, o volume financeiro e a quantidade de negócios do Ibovespa tiveram uma evolução de 196,4% e de 142,7%, respectivamente, enquanto as ações BBAS3 evoluíram 147,6% e 102,2%, no período de junho de 2003 a junho de 2004. Esses indicadores compõe o Índice de Negociabilidade, que determina a participação das ações no índice.

Volume Financeiro e Quantidade Negociada da BBAS3 Base 100 = 30.06.2003

Fonte: Economática Figura 5. Volume Financeiro e Quantidade Negociada da BBAS3

1,96

1,67

1,351,11

0,97

Jan/03 - Abr/03 Mai/03 - Ago/03 Set/03 - Dez/03 Jan/04 - Abr/04 Mai/04 - Ago/04

Quantidade Negociada

-

70,0

140,0

210,0

280,0

350,0

Jun/03 Ago/03 Out/03 Dez/03 Fev/04 Abr/04 Jun/04

Ibovespa BBAS3

102,2%

142,7%

Volume Financeiro Negociado

-

70,0

140,0

210,0

280,0

350,0

Jun/03 Ago/03 Out/03 Dez/03 Fev/04 Abr/04 Jun/04

Ibovespa BBAS3

196,4%

147,6%

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 20

A capitalização de mercado atingiu R$ 16.470 milhões ao final de junho de 2004 contra R$ 9.582 milhões no mesmo período do ano anterior, um incremento de 71,9%. O índice Preço/ Valor Patrimonial chegou a 1,28x contra 0,88x e o Lucro Líquido por ação atingiu R$ 1,10 contra R$ 0,82.

Índices de Mercado Figura 6. Índices de Mercado

Lucro Líquido por Ação - R$

0,83 0,82

0,65

0,820,91 0,87 0,84

1,10

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Preço / Lucro 12 meses

3,33 3,54 3,574,20

5,00

7,386,77

6,05

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Preço / Valor Patrimonial

0,70 0,78 0,760,88

1,00

1,441,34 1,28

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Capitalização de Mercado - R$ milhões

5.8567.174 7.708

9.582

11.712

17.568 17.041 16.470

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Valor Patrimonial da Ação - R$

11,4912,56

13,8814,85

15,97 16,63 17,33 17,57

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Rendimentos de Dividendos ou Juros sobre Capital Próprio

307272

322

424 450

1S02 2S02 1S03 2S03 1S04

Capitalização do Free Float - R$ milhões

424519 558

694848

1.272 1.234 1.192

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Lucro Líquido - R$ milhões

823

1.2051.079

1.3021.421

1S02 2S02 1S03 2S03 1S04

Índice Payout - %

37,3

22,6

29,832,5 31,7

1S02 2S02 1S03 2S03 1S04

Dividend Yield - %

4,2

7,06,2

3,5

4,6

1S02 2S02 1S03 2S03 1S04

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21 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

3 – Governança Corporativa O Banco do Brasil reforça seu compromisso com o mercado de capitais ao adotar práticas de governança corporativa aderentes às exigências do Novo Mercado da Bovespa. Essa iniciativa voluntária caracteriza a disposição do BB em oferecer maior transparência e aprimorar os relacionamentos entre Acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, Comitê de Auditoria, Conselho Fiscal e Auditoria Independente. Na Assembléia Geral Ordinária (AGO) de 27 de abril de 2004 foram eleitos os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal para o mandato unificado de um ano, conforme o Estatuto da Empresa. Na mesma data, em Assembléia Geral Extraordinária (AGE), os acionistas elegeram os membros do Comitê de Auditoria, criado em novembro de 2003. Esse Comitê é formado por três membros, sendo dois indicados pelo acionista majoritário e um pelos acionistas minoritários. O Comitê de Auditoria reporta-se ao Conselho de Administração e suas atribuições incluem supervisionar as atividades e avaliar os trabalhos da Auditoria Independente e Interna e assessorar o Conselho de Administração no que concerne ao exercício de suas funções de auditoria interna e fiscalização. Para ampliar a abrangência da responsabilidade estatutária dos executivos do BB, o Conselho de Administração aprovou, em maio, a criação de três novos cargos de Diretor Estatutário para as áreas de Relações com Funcionários e Responsabilidade Socioambiental, Controles Internos e Reestruturação de Ativos Operacionais. A fim de permitir ao Banco maior eficiência no cumprimento de sua missão de gerar resultados para clientes e acionistas e de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do País, também foram criadas as Diretorias de Micro e Pequenas Empresas e de Comércio Exterior. Essa medida tem por objetivo ampliar e consolidar a posição de líder de mercado do BB em dois segmentos fundamentais para o crescimento do País. Com essas mudanças, a gestão do BB passa a contar com 20 Diretorias, além do Conselho Diretor, composto pelo Presidente e sete Vice-presidentes. Ainda, ao final do semestre, o processo de integração do gerenciamento dos riscos de mercado, liquidez, operacional e de crédito foi concluído, reforçando o gerenciamento global dos riscos do Conglomerado BB e objetivando conformidade com os princípios do Novo Acordo de Basiléia. Dentre as principais vantagens dessa integração, cabe destacar os aumentos da sinergia nos processos de gestão e da especialização técnica das áreas integradas, o que resultará em maior precisão na mensuração de riscos e eficiência na alocação de capital. Encontra-se em fase de desenvolvimento modelo proprietário para o cálculo de risco operacional, que já evidencia o valor em risco para as principais categorias de perdas operacionais da Instituição. O foco da estratégia do Banco nas melhores práticas de mercado levou a empresa de classificação de risco FitchRatings a elevar o rating Individual do Banco do Brasil de D para C/D e o de Longo Prazo em moeda local de B+ para BB- no primeiro semestre de 2004.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 22

A FitchRatings considerou, em sua avaliação, que o aumento na participação de mercado do Banco, o controle de custos e a rentabilidade crescente obtida pelo BB nos últimos três anos justificam essa elevação. Tabela 8. Rating Global Rating Global Classificação

FitchRatings 2001 2002 2003 Individual D/E D C/D Longo Prazo em Moeda Local B+ B+ BB- O relacionamento do BB com seus acionistas e mercado investidor é feito pela Gerência de Relações com Investidores (RI). Em abril, a RI lançou novo site no portal BB (www.bb.com.br). A reformulação trouxe novos conteúdos, melhoria na navegabilidade e no formato, além de incluir ferramentas interativas, como balanços e indicadores econômicos. O novo site conta também com a inédita Sala do Acionista, exclusiva para o atendimento ao acionista BB, inclusive não correntistas, via acesso a ambiente seguro, que permite consulta a saldos e extratos de ações, extrato de movimentação acionária, demonstrativo de Imposto de Renda, dentre outros. Ainda no primeiro semestre de 2004, o Banco realizou cinco reuniões com analistas do mercado de capitais – quatro nas regionais da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) e uma na Associação Brasileira dos Analistas de Mercado de Capitais (Abamec); 36 reuniões com investidores e analistas do mercado de capitais no Brasil e no exterior; quatro apresentações institucionais e reuniões com executivos de outras empresas; quatro conferências com analistas; e quatro teleconferências de resultado (duas em português e duas em inglês).

.

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23 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

4 – Outras Informações Tabela 9. Outras Informações

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Rentabilidade Lucro Líquido por Ação - R$ 0,83 0,82 0,65 0,82 0,91 0,87 0,84 1,10 Rentabilidade sobre o PL Médio – Anualizado % 32,9 30,2 21,3 24,8 25,7 23,1 21,3 27,7 Rentabilidade Acum. s/ PL Médio – Anualizado % 22,8 22,6 21,3 22,7 22,9 22,3 21,3 23,9 Rentabilidade s/ Ativos Médios – Anualizado % 1,27 1,15 0,93 1,16 1,27 1,15 1,07 1,41 MFB / (Ativos Totais - Permanente) – Anualizado % 8,0 8,2 7,9 7,3 7,6 7,4 6,9 7,4 MFB / Ativos Rentáveis – Anualizado % 10,2 10,3 9,8 9,2 9,5 9,0 8,5 9,2 Produtividade Eficiência - % 57,7 58,0 56,7 54,0 57,6 56,5 54,2 59,0 RPS / Despesas de Pessoal - % 79,3 77,1 80,7 90,7 84,0 77,5 98,6 98,1 RPS / Despesas Administrativas - % 44,6 42,5 45,0 54,5 48,2 48,0 56,8 53,1 Despesas de Pessoal por Colaborador - R$ 15.963 17.057 16.737 16.408 18.571 21.456 17.049 18.085 Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 17 17 17 17 17 17 17 17 Qualidade da Carteira de Crédito PCLD / Carteira de Crédito - % 5,4 5,6 5,5 5,6 5,6 5,4 5,9 6,1 PCLD / (E + F + G + H) - % 98,8 101,1 107,8 111,3 113,1 118,4 126,6 128,9 Carteira Líquida de Provisão / Carteira Total - % 95,5 95,0 95,2 95,1 95,1 95,3 95,1 95,0 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 25,4 22,2 20,6 18,9 18,4 18,9 18,2 17,7 Basiléia- % 10,9 12,2 13,4 13,8 14,3 13,7 14,3 14,5 Quantidade Total de Ações – mil 743.276 743.276 743.276 743.276 743.276 743.276 743.276 743.276 Quantidade de Ações em Tesouraria – mil 11.258 11.258 11.258 11.258 11.258 11.258 11.258 11.258 Mercado de Capitais Preço / Lucro 12 meses 3,33 3,54 3,57 4,20 5,00 7,38 6,77 6,05 Preço / Valor Patrimonial 0,70 0,78 0,76 0,88 1,00 1,44 1,34 1,28 Capitalização de Mercado - R$ milhões 5.856 7.174 7.708 9.582 11.712 17.568 17.041 16.470 VPA por Ação - R$ 11,49 12,56 13,88 14,85 15,97 16,63 17,33 17,57 Preço da Ação 8,00 9,80 10,53 13,09 16,00 24,00 23,28 22,50 Dados Estruturais Total de Pontos de Atendimento 12.175 12.333 12.545 12.755 12.930 13.220 13.549 13.908 Agências 3.134 3.164 3.183 3.209 3.218 3.241 3.564 3.618 PAA 411 418 421 421 424 438 181 187 PAB 1.601 1.595 1.606 1.598 1.576 1.562 1.541 1.520 PAE 7.007 7.135 7.315 7.507 7.693 7.961 8.245 8.565 PAP 22 21 20 20 19 18 18 18 Total de Clientes – mil 14.976 15.391 15.911 16.718 17.049 18.751 19.275 20.055 Pessoa Física – mil 14.001 14.399 14.905 15.645 15.937 17.534 18.047 18.781 Pessoa Jurídica – mil 975 992 1.005 1.073 1.112 1.217 1.228 1.274 Total de Contas de Poupança – mil 9.608 9.985 10.231 10.433 10.911 11.463 11.704 12.023 Pessoa Física – mil - 9.916 10.151 10.352 10.823 11.366 11.605 11.914 Pessoa Jurídica – mil - 69 80 80 88 96 99 109 Colaboradores 88.309 88.159 90.161 90.255 90.531 90.821 92.347 92.606 Funcionários 78.033 78.619 79.527 79.474 79.710 80.640 81.795 81.936 Estagiários 10.276 9.540 10.634 10.781 10.821 10.181 10.552 10.670

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 24

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Compulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista Alíquota 45% 45% 60% 60% 45% 45% 45% 45% Adicional 0% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% Exigibilidade* 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% Livre 30% 22% 7% 7% 22% 22% 22% 22% Depósitos de Poupança Alíquota 15% 20% 20% 20% 20% 20% 20% 20% Adicional 0% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade* 20% 30% 30% 30% 40% 40% 40% 40% Livre 65% 40% 40% 40% 30% 30% 30% 30% Depósitos a Prazo Alíquota 10% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 15% Adicional 0% 8% 8% 8% 8% 8% 8% 8% Livre 90% 77% 77% 77% 77% 77% 77% 77% Depósitos Judiciais Alíquota 60% 60% 60% 60% 60% 60% 15% 0% Livre 40% 40% 40% 40% 40% 40% 85% 100% * No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural.

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25 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

5 – Demonstrações Contábeis Resumidas

5.1 Balanço Patrimonial Resumido Tabela 10. Balanço Patrimonial Resumido - Ativo

R$ milhões

Saldos Var. %

Jun/03 Mar/04 Jun/04 s/ Jun/03 s/ Mar/04

ATIVO 205.762 231.107 227.374 10,5 (1,6) Circulante e Realizável a Longo Prazo 201.714 226.668 222.858 10,5 (1,7) Disponibilidades 6.683 15.279 15.841 137,0 3,7 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 12.348 28.333 14.475 17,2 (48,9) Títulos e Valores Mobiliários 72.746 67.875 69.855 (4,0) 2,9 Títulos Disponíveis para Negociação 2.104 12.338 11.998 470,1 (2,8) Títulos Disponíveis para Venda 42.515 30.266 31.008 (27,1) 2,5 Títulos Mantidos até o Vencimento 27.640 24.959 25.146 (9,0) 0,7 Instrumentos Financeiros Derivativos 487 331 1.702 249,8 414,2 Relações Interfinanceiras 22.110 19.409 20.959 (5,2) 8,0 Depósitos no Banco Central 18.911 17.099 18.781 (0,7) 9,8 Compulsórios s/ Depósitos à Vista e Rec. Livres 8.327 5.950 7.118 (14,5) 19,6 Compulsórios s/Poupança 10.584 11.148 11.662 10,2 4,6 Demais 3.199 2.311 2.178 (31,9) (5,7) Relações Interdependências 308 39 13 (95,7) (66,0) Operações de Crédito 56.654 66.451 69.241 22,2 4,2 Setor Público 4.437 4.461 4.647 4,7 4,1 Setor Privado 55.715 66.475 69.472 24,7 4,5 ( Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa) (3.498) (4.485) (4.877) 39,4 8,7 Operações de Arrendamento Mercantil 32 10 6 (81,9) (43,3) Op. de Arr. e Subarrend. A Receber 349 358 411 17,7 14,8 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (303) (327) (385) 26,9 17,6 (PCLD de Arrendamento Mercantil) (14) (20) (20) 47,1 (1,5) Outros Créditos 30.600 28.983 32.196 5,2 11,1 Créditos por Avais e Fianças Honrados 49 28 29 (41,0) 3,7 Carteira de Câmbio 12.075 10.196 11.508 (4,7) 12,9 Rendas a Receber 280 292 309 10,4 5,9 Negociação e Intermediação de Valores 27 40 45 66,5 11,7 Créditos Específicos 464 506 516 11,2 2,0 Operações Especiais 1 1 1 (0,0) 0,0 Crédito Tributário 10.433 9.116 8.971 (14,0) (1,6) Diversos 8.595 10.230 12.405 44,3 21,3 (Provisão p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (1.323) (1.425) (1.587) 20,0 11,4 (Com Característica de Concessão de Crédito) (311) (187) (205) (34,3) 9,3 (Sem Característica de Concessão de Crédito) (1.012) (1.238) (1.383) 36,7 11,7 Outros Valores e Bens 234 289 272 16,3 (5,8) Participações Societárias 0 0 0 19,2 2,9 Outros Valores e Bens 402 421 398 (1,2) (5,5) (Provisões para Desvalorizações) (198) (202) (201) 1,6 (0,4) Despesas Antecipadas 30 70 76 154,6 8,1 Permanente 4.048 4.439 4.517 11,6 1,8 Investimentos 903 785 823 (8,9) 4,7 Imobilizado de Uso 2.404 2.844 2.730 13,6 (4,0) Imobilizado de Arrendamento 443 413 466 5,2 12,7 Diferido 298 396 498 67,4 25,8

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 26

Tabela 11. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo

R$ milhões

Saldos Var. %

Jun/03 Mar/04 Jun/04 s/ Jun/03 s/ Mar/04

PASSIVO 205.762 231.107 227.374 10,5 (1,6)

Circulante e Exigível a Longo Prazo 194.793 218.294 214.373 10,1 (1,8)

Depósitos 99.881 110.219 115.795 15,9 5,1

Depósitos à Vista 21.170 30.306 29.425 39,0 (2,9)

Depósitos de Poupança 26.427 27.590 28.939 9,5 4,9

Depósitos Interfinanceiros 5.437 6.219 7.684 41,3 23,6

Depósitos a Prazo 46.847 46.104 49.747 6,2 7,9

Captações no Mercado Aberto 41.468 40.343 37.132 (10,5) (8,0)

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.071 1.340 1.397 30,4 4,3

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 1.071 1.340 1.397 30,4 4,3

Relações Interfinanceiras 2.676 1.445 1.945 (27,3) 34,6

Relações Interdependências 813 1.172 1.189 46,3 1,4

Obrigações por Empréstimos 8.714 10.707 13.872 59,2 29,6

Empréstimos no Exterior 8.714 10.707 13.872 59,2 29,6

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 6.134 8.003 8.448 37,7 5,6

Tesouro Nacional 1.184 1.878 1.940 63,9 3,3

BNDES 2.737 3.081 3.322 21,4 7,8

FINAME 1.699 2.510 2.720 60,1 8,4

Outras Instituições 515 534 466 (9,5) (12,6)

Obrigações por Repasses do Exterior 2 2 1 (21,5) (13,8)

Instrumentos Financeiros Derivativos 702 473 1.996 184,3 321,5

Outras Obrigações 33.333 44.590 32.599 (2,2) (26,9)

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 1.613 2.221 2.168 34,4 (2,4)

Carteira de Câmbio 9.771 19.406 5.480 (43,9) (71,8)

Sociais e Estatutárias 397 60 644 62,2 976,4

Fiscais e Previdenciárias 792 924 984 24,3 6,4

Negociação e intermediação de Valores 3.369 4.009 4.217 25,2 5,2

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.777 1.768 1.825 2,7 3,2

Operações Especiais 2 2 2 0,4 (0,3)

FCO (Dívida Subordinada) 4.607 5.380 5.573 21,0 3,6

Diversas 6.864 8.268 11.706 70,5 41,6

Passivo Atuarial 4.141 2.551 1.985 (52,1) (22,2)

Resultados de Exercícios Futuros 97 127 138 41,4 8,6

Patrimônio Líquido 10.872 12.686 12.864 18,3 1,4

Capital 8.366 8.366 8.366 - -

Reservas de Capital 5 5 5 0,3 0,3

Reservas de Reavaliação 25 24 24 (1,7) (0,2)

Reservas de Lucros 2.796 3.674 4.645 66,1 26,4

Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos (194) 127 (51) (73,6) (140,5)

Lucros ou Prejuízos Acumulados - 0 - - (100,0)

(Ações em Tesouraria) (126) (126) (126) - -

Contas de Resultado - 616 - - (100,0)

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27 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

5.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 12. Demonstração Resumida do Resultado Societário

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 s/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Receitas da Intermediação Financeira 7.951 7.565 8.159 2,6 7,9 16.476 15.725 (4,6)

Operações de Crédito 3.894 4.198 4.361 12,0 3,9 7.654 8.560 11,8

Operações de Arrendamento Mercantil 21 19 21 0,0 8,2 44 41 (8,8)

Resultado de Op. com Títulos e Valores Mobiliários 3.508 2.826 2.930 (16,5) 3,7 8.098 5.755 (28,9)

Resultado com Instrumentos Fin. Derivativos 73 (37) (194) (364,8) 429,2 (216) (231) 7,1

Resultado de Operações de Câmbio - 252 729 - 189,9 - 981 -

Resultado das Aplicações Compulsórias 455 307 312 (31,3) 1,7 895 620 (30,8)

Despesa da Intermediação Financeira (6.344) (5.152) (5.739) (9,5) 11,4 (12.502) (10.890) (12,9)

Operações de Captação no Mercado (4.554) (3.047) (3.070) (32,6) 0,8 (9.093) (6.118) (32,7)

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (329) (745) (1.467) 346,1 96,8 (652) (2.212) 239,4

Resultado de Operações de Câmbio (514) - - (100,0) - (1.103) - (100,0)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (948) (1.359) (1.201) 26,8 (11,6) (1.654) (2.560) 54,8

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 1.606 2.414 2.421 50,7 0,3 3.974 4.834 21,6

Outras Receitas/Despesas Operacionais (590) (1.402) (1.276) 116,3 (9,0) (1.823) (2.678) 46,9

Receitas de Prestação de Serviços 1.343 1.553 1.643 22,3 5,8 2.561 3.195 24,8

Despesas de Pessoal (1.481) (1.574) (1.952) 31,8 24,0 (2.990) (3.527) 18,0

Outras Despesas Administrativas (955) (1.126) (1.381) 44,7 22,7 (2.125) (2.507) 18,0

Outras Despesas Tributárias (272) (319) (360) 32,6 13,1 (534) (679) 27,2

Resultado de Particip. em Coligadas e Controladas (710) 116 347 (148,8) 197,9 (1.036) 463 (144,7)

Outras Receitas Operacionais 3.383 518 983 (71,0) 89,7 4.908 1.500 (69,4)

Outras Despesas Operacionais (1.898) (570) (555) (70,8) (2,7) (2.608) (1.125) (56,9)

Resultado Operacional 1.016 1.012 1.144 12,6 13,1 2.151 2.156 0,2

Resultado Não Operacional 41 15 39 (5,0) 154,4 92 55 (40,5)

Resultado Antes da Tributação sobre o Lucro 1.058 1.027 1.184 11,9 15,3 2.243 2.211 (1,4)

Imposto de Renda e Contribuição Social (409) (370) (239) (41,6) (35,6) (1.096) (609) (44,4)

Participações Estatutárias no Lucro (49) (41) (140) 186,6 241,1 (68) (181) 164,3

Lucro Líquido 600 616 805 34,2 30,8 1.079 1.421 31,7

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 28

5.3 Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 13. Demonstração do Resultado com Realocações R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Receitas da Intermediação Financeira 8.407 7.622 8.462 0,7 11,0 17.186 16.084 (6,4)

Operações de Crédito 3.894 4.198 4.361 12,0 3,9 7.654 8.560 11,8

Operações de Arrendamento Mercantil 21 19 21 0,0 8,2 44 41 (8,8)

Result. de Op. com Tít. e Valores Mobiliários 3.508 2.826 2.930 (16,5) 3,7 8.098 5.755 (28,9)

Result. com Instr. Financeiros Derivativos 73 (37) (194) (364,8) 429,2 (216) (231) 7,1

Resultado de Operações de Câmbio (514) 252 729 (241,9) 189,9 (1.103) 981 (188,9)

Resultado das Aplicações Compulsórias 455 307 312 (31,3) 1,7 895 620 (30,8)

Ganho(Perda) Cambial sobre PL Fin. no Ext. (1) (729) 18 268 (136,7) 1.381,9 (986) 286 (129,0)

Outros Res. Op. com Caract. de Interm. (2) 1.699 38 35 (97,9) (8,6) 2.799 74 (97,4)

Despesa da Intermediação Financeira (4.883) (3.793) (4.537) (7,1) 19,6 (9.745) (8.330) (14,5)

Operações de Captação no Mercado (4.554) (3.047) (3.070) (32,6) 0,8 (9.093) (6.118) (32,7)

Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (329) (745) (1.467) 346,1 96,8 (652) (2.212) 239,4

Margem Financeira Bruta 3.524 3.829 3.925 11,4 2,5 7.441 7.754 4,2

Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (3) (5) (863) (901) (903) 4,7 0,3 (1.499) (1.804) 20,4

Margem Financeira Líquida 2.661 2.929 3.022 13,5 3,2 5.942 5.950 0,1

Receitas de Prestação de Serviços 1.343 1.553 1.643 22,3 5,8 2.561 3.195 24,8

Despesas Tributárias s/ Faturamento (4) (241) (284) (323) 33,8 13,7 (473) (607) 28,3

Margem de Contribuição 3.763 4.197 4.341 15,4 3,4 8.030 8.538 6,3

Despesas Administrativas (2.466) (2.735) (3.093) 25,4 13,1 (5.175) (5.828) 12,6

Despesas de Pessoal (9) (1.481) (1.574) (1.675) 13,1 6,4 (2.990) (3.249) 8,7

Outras Despesas Administrativas (955) (1.126) (1.381) 44,7 22,7 (2.125) (2.507) 18,0

Outras Despesas Tributárias (4) (30) (34) (37) 22,9 8,8 (61) (72) 18,6

Resultado Comercial 1.297 1.462 1.248 (3,8) (14,6) 2.855 2.710 (5,1)

Outros Componentes do Resultado (280) (235) (245) (12,7) 4,0 (594) (480) (19,2)

Res. de Part. Em Colig. e Controladas (1) (6) 19 98 79 311,7 (19,6) 60 177 195,9

Outras Receitas Operacionais (2) (7) (8) 508 432 383 (24,6) (11,4) 854 815 (4,6)

Outras Despesas Operacionais (2) (3) (808) (766) (707) (12,5) (7,7) (1.508) (1.472) (2,3)

Resultado Operacional 1.016 1.227 1.003 (1,3) (18,2) 2.261 2.230 (1,4)

Resultado Não Operacional 41 15 39 (5,0) 154,4 92 55 (40,5)

Resultado Antes da Tributação sobre o Lucro 1.058 1.242 1.043 (1,4) (16,1) 2.353 2.285 (2,9)

Imposto de Renda e Contribuição Social (10) (11) (519) (370) (200) (61,5) (46,1) (1.205) (570) (52,7)

Participações Estatutárias no Lucro (49) (41) (140) 186,6 241,1 (68) (181) 164,3

Resultado Recorrente 490 831 703 43,3 (15,4) 1.079 1.534 42,1

Itens Extraordinários 109 (215) 102 (6,7) (147,4) (0) (113) 26.075,2

Prov. Extraordinária Para Risco de Crédito (5) - (262) (146) - (44,4) - (408) -

Provisão Para Perdas Maxblue (6) - - - - - (110) - (100,0)

Prov. p/ Plano de Afastamento Incentivado (7) - 47 - - (100,0) - 47 -

Recuperação de Indébito Tributário (8) - - 565 - - - 565 -

Prov. P/ Plano de Estímulo ao Afastamento (9) - - (277) - - - (277) -

Provisão para IR e CS não Recorrente (10) - - (192) - - - (192) -

Benefício Fiscal de JCP (11) 109 - 153 39,8 - 109 153 39,8

Lucro Líquido 600 616 805 34,2 30,8 1.079 1.421 31,7

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29 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

5.3.1 Abertura das Realocações A seguir, são explicitados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com Realocações. Esses ajustes não alteram o resultado final, pois objetivam tão somente dispor, de maneira mais coerente, os itens de despesas e receitas, respeitando a dinâmica do desempenho de uma instituição financeira. Basicamente os ajustes procuraram: a) permitir que a margem financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário: • Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de intermediação financeira

contabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial;

• Identificar, em item específico dentro da margem financeira, o ganho (perda) cambial, no período, sobre os ativos e passivos financeiros no exterior (PL Financeiro);

• Manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foram contabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira.

b) segregar os impactos de eventos extraordinários, de modo a demonstrar o resultado recorrente do Banco no período. Realocações na Margem Financeira Bruta (1) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado do Resultado de

Participações em Coligadas e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread, pois os ativos e passivos, anteriormente registrados no permanente, passam a figurar nos demais itens do balanço após a consolidação. Sem a realocação, o spread fica indevidamente reduzido.

(2) As realocações de Outras Receitas / Despesas Operacionais para Outras Receitas Operacionais

com Características de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo: Tabela 14. Realocações - Outras Receitas/Despesas Operacionais

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Rendas de Operações Especiais 31 25 24 (20,4) (1,8) 61 49 (19,1)

Rendas de Créditos Específicos 16 12 13 (17,9) 7,6 30 25 (17,7)

Resultado de Reajuste Cambial 1.653 2 (2) (100,1) (200,2) 2.709 (0) (100,0)

Receita de Reajuste Cambial 2.829 2 (2) (100,1) (200,0) 3.963 0 (100,0)

Despesa de Reajuste Cambial (1.175) (0) 0 (100,0) (198,4) (1.255) (0) (100,0)

Total 1.699 38 35 (97,9) (8,6) 2.799 74 (97,4)

Realocações na Margem Financeira Líquida (3) A despesa com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa contempla créditos sem

característica de intermediação financeira, portanto, essa parte das despesas com PCLD são realocadas para Outras Despesas Operacionais.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 30

Realocações na Margem de Contribuição (4) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Resultado adotado, foram realocadas as Despesas

Tributárias sobre o Faturamento para compor a Margem de Contribuição. Itens Extraordinários (5) No 1T04, houve mudança nos critérios de classificação de risco das operações abaixo de R$

50.000 que gerou reforço de PCLD de R$ 262 milhões, no período, em razão da adoção de metodologia mais conservadora. Já no 2T04, houve aumento decorrente de aperfeiçoamento da metodologia de classificação de risco das operações de crédito de filiais de grupos empresariais no exterior, gerando reforço de PCLD total de R$ 146 milhões.

(6) O Banco constituiu R$ 110 milhões de provisão para perdas em investimentos no exterior, no

primeiro trimestre de 2003, referente ao valor total do ágio pago na empresa Maxblue. No 4T03, foram revertidos R$ 175 milhões que estavam contabilizados em provisão para perdas do investimento na Maxblue Holdings e na Maxblue DTVM.

(7) A menor adesão ao Plano de Afastamento Incentivado - PAI 50 - gerou reversão de provisões de

R$ 47,1 milhões no 1T04. O PAI 50 foi desenvolvido com o intuito de viabilizar a renovação dos quadros do Banco, aliando o resultado econômico com a saída socialmente responsável dos empregados com idade acima de 50 anos. Na sua constituição foram provisionados R$ 152 milhões no 4T03, montante esse considerado não recorrente.

(8) O Banco registrou em receitas o valor de R$ 565 milhões relativos ao reconhecimento do direito a

compensar de créditos tributários do FINSOCIAL (Indébito Tributário) em decisão judicial que transitou em julgado, relativos ao período de setembro de 1989 a março de 1992, cuja evidenciação consta da nota explicativa 15.d.

(9) No 2T04 foi criado o Plano de Estímulo ao Afastamento – PEA, que tem como público-alvo 6.361

funcionários Postos Efetivos, Caixas Executivos e funcionários da carreira de apoio com idade igual ou superior a 50 anos e tempo de contribuição à PREVI igual ou superior a 15 anos. Para tanto, foram provisionados R$ 277 milhões, cerca de 72% do dispêndio máximo previsto, baseado na estimativa de adesão.

(10) Como o Indébito Tributário, item extraordinário n.º 8, integra a base de cálculo do Imposto de

Renda e da Contribuição Social. Com isso, o IR/CS decorrentes desse evento calculado à alíquota de 34% (25% de Imposto de Renda e 9% de Contribuição Social) foi alocado como item extraordinário. Essa medida visa a adequada apuração do Resultado Recorrente.

(11) Considerando que a distribuição de lucros via dividendos ou JCP – Juros sobre o Capital Próprio -

é decidida semestralmente de acordo com os interesses da Organização, o benefício fiscal oriundo do pagamento de JCP está sendo tratado como resultado não recorrente. Com o mesmo intuito do item extraordinário n.º 10, foi efetuada esta realocação.

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31 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

6 – Análise Patrimonial

6.1 Composição Patrimonial O Banco do Brasil é a maior instituição financeira do País, com um Ativo Total de R$ 227.374 milhões. Nos últimos 12 meses, o BB expandiu seus ativos em 10,5%. No gráfico abaixo, é possível observar a melhora da composição patrimonial. Houve aumento da participação dos Ativos Rentáveis e a diminuição da participação dos Passivos Onerosos em relação a junho de 2003. Os Ativos Rentáveis em junho de 2004 mostram-se estáveis em relação ao mesmo período do ano anterior e decrescentes em relação aos períodos anteriores em razão da redução de operações de câmbio vendido, cujo equilíbrio da posição é realizado por meio da aquisição de aplicações no mercado internacional, registradas em aplicações interfinanceiras de liquidez. Do lado do Passivo, observou-se uma redução da participação relativa dos Passivos Onerosos de 69,2% para 68,0%. Essa redução é explicada pelo aumento de 39,0% no volume de Depósitos à Vista, que representavam 12,9% do Passivo Total contra 10,3% no mesmo período do ano anterior.

Ativos Rentáveis 1 Vs. Passivos Onerosos 2 - % Figura 7. Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos

1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos Rentáveis. 2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada e Obrigações com TVM no exterior.

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

78,882,2 80,381,878,279,478,876,8

20,6 21,8 18,2 17,8 19,7 21,223,2 21,2

71,1 72,1 72,2 69,2 70,264,6 63,8 68,0

28,9 29,827,9 27,8 30,8 35,4 36,2 32,0

Passivos Onerosos Demais PassivosAtivos Rentáveis Demais Ativos

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 32

6.2 Análise dos Ativos Os Títulos e Valores Mobiliários apresentaram redução da sua participação no Ativo Total, passando de 35,4% para 30,7% (jun/03 – jun/04), em grande parte em função do crescimento das operações de crédito, que passaram de 27,5% para 30,5% do ativos no mesmo período.

Composição dos Ativos - % Figura 8. Composição dos Ativos Com relação às Operações de Crédito, observou-se que a participação, em junho de 2004, foi de 30,5% contra 27,5% no ano anterior, merecendo destaque a Carteira de Crédito de Varejo que evoluiu 33,7%. Além disso, o Crédito Tributário apresentou saldo de R$ 8.971 milhões, em junho de 2004, queda de 16,0% (jun/03 – jun/04), passando de 5,1% para 3,9% dos ativos totais. Tabela 15. Composição dos Ativos

R$ milhões

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Ativos Totais 213.412 204.595 209.240 205.762 215.134 230.144 231.107 227.374 Ativos de Liquidez exceto TVM 27.816 29.043 23.251 18.648 29.340 44.197 43.612 30.316 Títulos e Valores Mobiliários 75.770 70.943 75.631 72.746 74.055 69.590 67.875 69.855 Operações de Crédito e Leasing 51.330 51.470 53.475 56.686 60.442 65.604 66.461 69.247 Crédito Tributário 12.461 11.847 10.927 10.433 9.897 9.406 9.116 8.971 Demais Ativos 46.035 41.292 45.956 47.249 41.400 41.347 44.044 48.986

21,6 20,2 22,0 23,0 19,2 18,0 19,1 21,5

24,1 25,2 25,6 27,528,1 28,5 28,8 30,5

35,5 34,7 36,1 35,434,4

30,2 29,430,7

13,0 14,2 11,1 13,6 19,2 18,9 13,3

3,93,94,14,65,15,25,85,8

9,1

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Demais Ativos Crédito Tributário

Operações de Crédito e Leasing Títulos e Valores Mobiliários

Ativos de Liquidez exceto TVM

Page 33: Banco do Brasil · Análise de Volume e Taxa ... Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco .....86 Tabela 77. Movimentação da PCLD

33 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

6.3 Análise da Liquidez Uma forma de mensurar a liquidez de uma instituição financeira consiste na apuração da diferença entre os Ativos de Liquidez e os Passivos de Liquidez. A análise do gráfico abaixo revela uma situação confortável nesse indicador. Desde setembro de 2002, a liquidez do Banco tem estado acima do patamar de R$ 32 bilhões.

Ativos de Liquidez (-) Passivos de Liquidez R$ milhões

Figura 9. Saldo da Liquidez Em 2003, o Banco do Brasil realizou operações de câmbio vendido com adiantamento para grandes clientes. Para anular a exposição passiva em dólar gerada por essas operações, o Banco aumentou as Aplicações em Depósitos Interfinanceiros. Contudo, essas operações foram liquidadas em abril de 2004 e o Saldo da Liquidez encerrou o semestre em R$ 52.963 milhões. Essa redução foi atenuada pela extinção paulatina dos compulsórios sobre Depósitos Judiciais(Circular Bacen 3.223/04) a partir de janeiro de 2004, o que culminou com sua extinção maio de 2004, o que implicou em aumento da liquidez em cerca de R$ 9 bilhões. Tabela 16. Saldo da Liquidez

R$ milhões

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Ativos de Liquidez (A) 94.377 90.343 88.366 79.381 91.627 102.439 104.795 97.779 Disponibilidades 10.622 11.279 7.569 6.300 6.083 10.789 15.279 15.841 Aplicações Interfinanceiras 17.194 17.764 15.682 12.348 23.257 33.407 28.333 14.475 TVM (exceto vinculados ao Bacen) 66.560 61.300 65.114 60.733 62.287 58.242 61.182 67.463 Passivos de Liquidez (B) 55.221 52.203 54.800 46.904 52.915 47.339 46.562 44.816 Depósitos Interfinanceiros 5.571 3.876 5.230 5.437 6.438 7.275 6.219 7.684 Captações no Mercado Aberto 49.650 48.327 49.570 41.468 46.478 40.063 40.343 37.132

Saldo da Liquidez (A - B) 39.156 38.140 33.566 32.477 38.712 55.100 58.233 52.963

39.1

56

38.1

40

33.5

66

32.4

77 38.7

12

38.1

00

46.2

33

52.9

63

17.0

00 12.0

00

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

32.500

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 34

6.4 Carteira de Títulos A Carteira de Títulos apresentou decréscimo de 4,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa retração deveu-se à redução do volume de Captações no Mercado Aberto (10,5%) e ao crescimento das Operações de Crédito. Em relação ao 1T04, houve crescimento de 2,9% da Carteira de Títulos, basicamente explicada pela elevação das captações em Depósitos e em Empréstimos no Exterior. Vale destacar que houve alteração no perfil da Carteira, passando a contar com 17,2% de Títulos Disponíveis para Negociação e 44,4% de Títulos Disponíveis para Venda, contra 2,9% e 58,4%, no mesmo período do ano anterior, respectivamente. Tabela 17. Carteira de Títulos por Categoria

R$ milhões

Saldos Part. %

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Jun/03 Jun/04

Títulos e Valores Mobiliários 75.770 70.943 75.631 72.746 74.055 69.590 67.875 69.855 100,0 100,0

Títulos Disponíveis para Negociação 3.710 3.585 5.137 2.104 5.393 16.095 12.338 11.998 2,9 17,2

Títulos Disponíveis para Venda 45.991 41.303 43.352 42.515 43.158 28.307 30.266 31.008 58,4 44,4

Títulos Mantidos até o Vencimento 25.670 25.763 26.846 27.640 25.109 24.821 24.959 25.146 38,0 36,0

Instrumentos Financeiros Derivativos 400 292 296 487 396 368 331 1.702 0,7 2,4

Na tabela a seguir, observa-se a manutenção da concentração em títulos com vencimento entre 1 e 5 anos nos últimos períodos, passando de 64,1% de participação do total da carteira, em junho de 2003, para 67,3% em junho de 2004. Tabela 18. Carteira de Títulos por Prazo

R$ milhões

Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Total

Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Set/02 18.387 25,4 33.022 45,7 6.039 8,4 14.823 20,5 72.271 Dez/02 15.449 22,8 41.375 61,0 8.933 13,2 2.052 3,0 67.809 Mar/03 19.540 26,8 42.427 58,2 9.714 13,3 1.224 1,7 72.906 Jun/03 15.243 21,6 45.280 64,1 8.869 12,6 1.202 1,7 70.594 Set/03 13.684 18,9 51.036 70,5 6.332 8,7 1.336 1,8 72.387 Dez/03 11.462 16,7 49.377 72,0 6.354 9,3 1.424 2,1 68.616 Mar/04 13.044 19,5 46.439 69,3 7.100 10,6 457 0,7 67.040 Jun/04 14.416 21,4 45.341 67,3 7.179 10,7 416 0,6 67.353

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35 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Carteira de Títulos por Prazo

em dias Figura 10. Carteira de Títulos por Prazo A Carteira de Títulos com vencimento entre 1 e 5 anos representava 67,3% do total da Carteira em junho de 2004 contra 64,1% no mesmo período do ano anterior. Com o objetivo de melhor evidenciar essa distribuição, foi feita a abertura dessa participação de 1 a 3 anos e de 3 a 5 anos da Carteira de Títulos do Banco Múltiplo que, em junho de 2004, representa 99,1% da Carteira de Títulos Consolidada. Houve aumento da participação dos títulos com vencimento de 1 a 3 anos em 860 pontos base com relação a junho de 2003.

Carteira de Títulos com Vencimento entre 1 e 5 anos Banco Múltiplo

Figura 11. Carteira de Títulos com Vencimento entre 1 e 5 anos

Jun/03

7,9%

9,6%

78,4%

4,1%

Mar/04

5,6%

11,2%

80,5%

2,7%

Até 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias

Jun/04

5,1%

13,2%

78,6%

3,1%

1 - 3 anos 3 - 5 anos

Jun/04

29,9%

70,1%

Jun/03

38,5%

61,5%

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 36

6.5 Carteira de Crédito O Banco do Brasil manteve a liderança absoluta na concessão de crédito no País com 18,8% de participação no sistema financeiro3. A Carteira de Crédito do BB atingiu o montante de R$ 83.131 milhões, em junho de 2004, representando um incremento de 21,1% num período de 12 meses. O maior crescimento ocorreu na Carteira de Varejo, que aumentou 33,7%, passando de 20,8% para 23,0% do portfólio. No 1S04, o crescimento da Carteira de Crédito foi de 7,1% sustentada, principalmente, pela expansão de 22,3% das operações de varejo.

Composição da Carteira de Crédito Figura 12. Composição da Carteira de Crédito Tabela 19. Carteira de Crédito por Segmento

R$ milhões

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Carteira Total 62.930 62.900 65.715 68.662 72.601 77.636 79.647 83.131 Varejo 12.401 12.569 13.340 14.275 14.982 15.602 17.797 19.085 Comercial 13.830 14.012 14.595 14.965 14.817 16.450 16.110 16.957 Agronegócios 13.801 16.803 18.342 21.519 24.766 26.766 25.907 25.573 Comércio Exterior 7.924 7.602 8.088 7.563 7.543 7.315 8.217 8.810 Exterior 12.810 10.315 9.546 8.432 8.952 9.481 10.037 11.088 Demais 2.163 1.598 1.804 1.909 1.540 2.022 1.579 1.619

3 Fonte: Banco Central

Jun/04

23,0%

20,4%

30,8%

10,6%

13,3%1,9%

Jun/03

20,8%

21,8%

31,3%

11,0%

12,3%2,8%

Mar/04

22,3%

20,2%

32,5%

10,3%

12,6%2,0%

Varejo Comercial Agronegócios

Comércio Exterior Exterior Demais

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37 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Uma nova forma de analisar a Carteira de Crédito é segmentá-la de acordo com os pilares negociais (Varejo, Atacado, Governo e Outros). Nessa visão, percebe-se que o Pilar Varejo concentrava 54,9% da Carteira total, em junho de 2004, e que o Pilar Atacado respondia por 24,3%. Tabela 20. Carteira de Crédito por Pilar

R$ milhões 30.06.2004

Pilares Negociais Total Brasil Exterior Carteira de

Crédito Varejo Atacado Governo Outros

Varejo 18.983 36 7 59 19.085 - 19.085 Comercial 6.922 9.773 9 252 16.957 - 16.957 Agronegócios 22.282 2.129 - 1.162 25.573 - 25.573 Comércio Exterior 710 8.089 8 3 8.810 - 8.810 Demais 470 159 121 869 1.619 11.088 12.707

Total 49.367 20.186 145 2.346 72.043 11.088 83.131

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 38

6.5.1 Carteira de Crédito de Varejo O crédito destinado às operações de varejo alcançou R$ 19.085 milhões, ao final de junho de 2004, o que representou um aumento de 33,7% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 22,3% em relação a dezembro de 2003. As operações de varejo são destinadas às pessoas físicas e às micro e pequenas empresas, sendo consideradas nesta categoria as empresas com faturamento anual de até R$ 10 milhões. Tabela 21. Carteira de Crédito de Varejo

R$ milhões

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

CDC 6.797 6.736 6.885 7.165 7.297 7.803 8.534 9.251 Cheque Especial 2.058 1.920 2.192 2.339 2.455 2.215 2.559 2.605 BB Giro Rápido 1.479 1.539 1.789 2.076 2.405 2.732 2.984 3.173 Cartão de Crédito 1.134 1.361 1.402 1.541 1.451 1.634 1.650 1.742 Demais 933 1.013 1.071 1.153 1.368 1.574 2.071 2.313

Total 12.401 12.569 13.340 14.275 14.976 15.958 17.797 19.085 Crédito para Pessoas Físicas - O Banco do Brasil atende às necessidades de crédito das pessoas físicas de forma massificada. O sistema de credit scoring do BB, com base numa série de informações cadastrais, calcula limites pré-aprovados para operações de CDC (Crédito Direto ao Consumidor), Cheque Especial e Cartão de Crédito. As operações de CDC apresentaram crescimento de 29,1% em relação a junho de 2003, atingindo o saldo de R$ 9.251 milhões com valor médio por operação de R$ 1.246,39 ao final de junho de 2004. O aumento observado deveu-se, fundamentalmente, ao crescimento das operações de CDC Empréstimo Eletrônico e CDC Salário, 89,8% e 72,4% (Jun/03 – Jun/04), respectivamente. O CDC pode ser contratado via Internet, Terminais de Auto Atendimento e na rede de agências. Além disso, combina baixo custo operacional com pulverização do crédito, apresentando taxa de aplicação de 57,4% no 2T04 contra 66,9% no 2T03. Em junho de 2004, 66,1% dos clientes pessoa física possuíam contas com limite de crédito. As operações com Cheque Especial finalizaram junho de 2004 com saldo de R$ 2.605 milhões (13,7% de participação nas operações de Varejo), crescimento de 11,4% (Jun/03 – Jun/04). A taxa de aplicação do Cheque Especial foi de 106,4% no 2T04 contra 136,0% no 2T03. O saldo das operações com Cartão de Crédito apresentou evolução de 13,0% (Jun/03 – Jun/04) com saldo de R$ 1.742 milhões, ao final de junho de 2004, tendo a quantidade de cartões gerados aumentado 25,1%, passando de 4.854 mil para 6.071 mil. A taxa de aplicação das operações com Cartão de Crédito foi de 34,6%, no 2T04, contra 51,8% no 2T03.

Principais Produtos da Carteira de Varejo R$ milhões

Figura 13. Principais Produtos da Carteira de Varejo

CDC

6.898 6.797 6.736 6.885 7.165 7.2977.803

8.5349.251

Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Cartão de Crédito

9661.134

1.361 1.4021.541 1.451

1.634 1.650 1.742

Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

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39 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Crédito para Micro e Pequenas Empresas - O Banco do Brasil criou a Diretoria de Micro e Pequenas Empresas, em maio de 2004, visando aumentar a participação de mercado, por meio de estratégias de fidelização, e melhorar o relacionamento com o segmento. Os produtos e serviços em conjunto com a capilaridade da rede de atendimento e o treinamento específico da força de trabalho, conferem ao BB condições únicas para o atendimento das necessidades desses clientes. As operações destinadas às micro e pequenas empresas passaram a representar 25,1% da Carteira de Varejo, em junho de 2004, contra 18,9% no ano anterior. O saldo dessas operações foi de R$ 4.787 milhões, incremento de 77,3% em relação a junho de 2003. Tabela 22. Produtos de Crédito de MPE

R$ milhões

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

BB Giro Rápido 1.479 1.539 1.789 2.076 2.405 2.732 2.984 3.173 Proger Urbano Emp. 465 506 544 614 722 876 1.009 1.201 Outros 10 10 10 10 10 72 390 412

Total 1.954 2.055 2.343 2.700 3.137 3.680 4.382 4.787

O BB Giro Rápido, principal produto de crédito destinado para esse segmento, oferece financiamento para capital de giro sem burocracia e sem exigências de garantias reais. Essa operação divide-se em uma parte de cheque especial e outra de capital de giro com pagamento parcelado em 12 meses. Ao final de junho de 2004, essa linha de crédito atingiu o saldo de R$ 3.173 milhões, crescimento de 52,8% (Jun/03 – Jun/04). Os cerca de 599 mil contratos apresentaram o valor médio de R$ 5.298,84. A taxa de aplicação desse produto foi de 47,0%, no 2T04, contra 58,6% no 2T03. As operações de Proger Urbano Empresarial utilizam recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para financiar projetos ou investimento com capital de giro associado que proporcionem a geração de emprego e renda na área urbana. Essas operações apresentaram incremento de 95,6% (Jun/03 – Jun/04), encerrando o ano com saldo de R$ 1.201 milhões. A quantidade de contratos foi de cerca de 51 mil com valor médio de R$ 23.475,12.

Principais Produtos para as Micro e Pequenas Empres as R$ milhões

Figura 14. Principais Produtos para as Micro e Pequenas Empresas

BB Giro Rápido

1.433 1.479 1.5391.789

2.0762.405

2.7322.984 3.173

Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Proger Urbano Emp.

446 465 506 544 614722

8761.009

1.201

Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 40

Credito para a População de Menor Renda - Com a decisão do Governo Federal de expandir a indústria financeira para a população de menor renda e microempreendedores, foi promulgada a Lei 10.735/03, que dispõe sobre o direcionamento dos recursos correspondentes a 2% dos depósitos à vista captados pelas instituições financeiras para operações de microcrédito a uma taxa de até 2% ao mês. Mantendo-se coerente com sua estratégia corporativa, o Banco do Brasil adotou como solução institucional a criação de estrutura apartada do banco múltiplo, de forma a garantir a transparência do processo, além da adequação de produtos, processos, política de crédito e custos operacionais, visando a atual prática negocial de atender de forma diferenciada e personalizada os grupamentos de clientes identificados. O Banco Popular do Brasil foi criado como subsidiária integral do Banco do Brasil através da Lei 10.738/03, na forma de banco múltiplo com as carteiras comercial e de crédito, financiamento e investimento. O Plano de Negócios foi desenhado para a empresa atuar com alta eficiência e baixos custos. O Conselho de Administração do Banco do Brasil, em reunião de 03.05.2004, aprovou a revisão do Plano de Negócios do Banco Popular do Brasil S.A. (BPB), que gerou a necessidade de capital adicional de R$ 157.571 mil aos R$ 24.500 mil subscritos em 2003, sendo R$ 92.050 mil em 2004 - já integralizados -, e R$ 65.521 mil em 2005. De acordo com o plano de negócios, o ponto de equilíbrio será atingido em 2006. O Banco Popular do Brasil construiu modelo tecnológico inovador e inédito. A solução foi desenhada para atuar com qualquer tecnologia de comunicação, através de aplicações de captura de dados, que funcionam em equipamentos portáteis POS (point of sale) e PC com baixo requisito de configuração.

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41 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

6.5.2 Carteira de Crédito Comercial A Carteira Comercial engloba os produtos destinados, principalmente, às empresas de médio e grande porte e aos clientes corporate. O Banco do Brasil adota um modelo de segmentação que tem por objetivo aperfeiçoar a gestão dessa base de clientes, dividindo-a nos ramos de Indústria, Comércio e Serviços, nos segmentos Médio, Grande e Corporate. O modelo favorece o melhor conhecimento das necessidades específicas de cada empresa e busca desenvolver, diversificar e rentabilizar os negócios. Em junho de 2004, a Carteira alcançou o saldo R$ 16.957 milhões, incremento de 13,3% (Jun/03 – Jun/04). Tabela 23. Carteira de Crédito Comercial

R$ milhões

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Recebíveis 6.021 6.428 6.737 7.028 7.500 8.133 8.316 8.359 Investimento 2.659 2.707 2.703 2.711 2.695 2.754 2.798 2.833 Conta Garantida 1.883 1.895 2.010 2.072 1.946 2.051 1.791 1.919 Capital de Giro - Outros 2.016 1.697 1.747 1.751 1.420 1.928 1.923 2.355 Demais 1.252 1.286 1.396 1.404 1.257 1.326 1.283 1.492

Total 13.830 14.012 14.593 14.965 14.819 16.192 16.110 16.957

Os produtos com maior destaque nessa carteira são os Recebíveis, tendo 49,3% de participação em junho de 2004. O saldo dessas operações foi de R$ 8.359 milhões em junho de 2004, o que representa um aumento de 18,9% (Jun/03 – Jun/04). As operações com Recebíveis são de curto prazo e apresentam um baixo risco de crédito para o Banco. Para as empresas, representa uma ótima alternativa para o financiamento de capital de giro e uma oportunidade de alavancar suas vendas e faturamento, oferecendo maior prazo aos seus clientes. Os principais produtos de crédito baseados em Recebíveis são o Desconto de Cheques, o Desconto de Títulos e o BB Vendor, que apresentaram taxa média de aplicação de 29,1%, no 2T04, contra 38,7% no 2T03. Tabela 24. Principais Recebíveis – Clientes Pessoa Jurídica

R$ milhões

Desconto de Cheques Desconto de Títulos BB Vendor

Saldo 30.06.2004 2.757 2.815 2.119 Variação sobre Jun/03 - % 6,9 35,7 9,1 Variação sobre Mar/04 - % 8,4 6,9 (16,3) Prazo Médio das Operações em dias 32 29 92 Concessão Média Mensal – 2T04 1.822 2.154 863

A Conta Garantida BB oferece linha de crédito rotativa com prazo de pagamento de até 12 meses. No final de junho de 2004, o saldo dessas operações chegou a R$ 1.919 milhões, redução de 7,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 42

Principais Produtos da Carteira Comercial

R$ milhões Figura 15. Principais Produtos da Carteira Comercial As Operações de Investimento compreendem linhas de crédito destinadas, principalmente, para a ampliação ou modernização da produção via aquisição de máquinas e equipamentos, incluindo veículos de carga. O saldo destas operações aumentou 4,5%(Jun/03 – Jun/04), atingindo R$ 2.833 milhões em junho de 2004.

Recebíveis

5.837 6.0216.428 6.737 7.028

7.5008.133 8.316 8.359

Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Conta Garantida

1.997 1.883 1.895 2.010 2.072 1.946 2.0511.791 1.919

Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

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43 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

6.5.3 Carteira de Crédito de Agronegócios O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas, representa um elo entre o Governo e o produtor rural, e conhece melhor do que ninguém as necessidades daqueles que se dedicam ao campo, em todas as etapas da cadeia produtiva. O saldo da balança comercial brasileira tem sido elevado pela contribuição positiva do agronegócio. A balança comercial desse setor gerou US$ 16,1 bilhões superávit no 1S04, respondendo por 42,7% das exportações no período.

Balança Comercial (FOB) US$ bilhões

Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Figura 16. Balança Comercial (FOB) A tabela abaixo mostra as exportações abertas pelos principais produtos. Tabela 25. Exportações

US$ milhões

2001 2002 2003 1S04

Complexo de soja 5.297 6.009 8.125 5.460 Carnes 2.553 2.751 3.641 2.501 Couros, peles e calçados 2.339 2.341 2.465 1.367 Açúcar e álcool 2.371 2.263 2.298 1.197 Madeira e suas obras 1.878 2.214 2.620 1.702 Papel e celulose 2.190 2.056 2.831 1.439 Café, chá mate e especiarias 1.340 1.331 1.424 808 Sucos de frutas 926 1.134 1.292 554 Fumo e tabaco 944 1.008 1.090 516 Demais produtos 4.025 3.732 4.852 2.952

Total 23.863 24.839 30.639 18.496 Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento A performance extremamente positiva do setor deve-se à busca permanente de novas tecnologias e valorização dos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. No figura seguinte, visualiza-se o aumento da produção por área plantada, resultado de ganhos de produtividade.

14,4 14,819,0 20,3

25,8

16,1

(1,2) (0,7)

2,6

13,1

24,8

15,0

1999 2000 2001 2002 2003 1S04

Agronegócio Brasil

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 44

Produção vs. Área Plantada Figura 17. Produção vs. Área Plantada O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agrícolas. Além disso, incentiva a introdução de métodos racionais no sistema de produção. O crescimento do volume da Carteira de Crédito de Agronegócios do BB foi de 18,8% (Jun/03 – Jun/04), encerrando junho de 2004 com o saldo de R$ 25.573 milhões. As operações de investimento, destinadas à modernização da atividade produtiva, representaram 47,0% dessa carteira e tem um prazo médio de 4 anos. As aplicações em operações de custeio e comercialização, destinadas ao financiamento de bens e serviços necessários à produção agrícola e pecuária, responderam por 50,2% da Carteira de Agronegócios e apresentam prazo médio de cerca de 1 ano. Tabela 26. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação

R$ milhões

Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Custeio 7.525 7.999 9.295 10.525 12.468 12.286 11.827 Investimento 8.208 8.777 9.379 9.807 10.642 11.386 12.016 Comercialização 760 700 1.079 1.306 1.257 717 1.000 Demais 310 866 1.766 3.128 2.400 1.518 730

Total 16.803 18.342 21.519 24.766 26.766 25.907 25.573

Os recursos disponibilizados pelo Banco são obtidos através dos depósitos de poupança (MCR 6-4), depósitos à vista (MCR 6-2), Programa de Geração de Emprego e Renda da Área Rural (Proger Rural), Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Pronaf), Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentre outros.

-

20

40

60

80

100

120

140

160

90/91 91/9292/93 93/9494/95 95/9696/97 97/9898/99 99/0000/01 01/0202/03 03/04

-

50

100

150

200

250

300

Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton./ha) - %

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45 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Tabela 27. Carteira de Crédito de Agronegócios por Produto

R$ milhões

Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Custeio Agropecuário 5.254 5.620 6.803 8.171 9.203 8.934 8.329 Pronaf/Proger Rural 3.728 3.889 4.110 4.046 5.351 5.665 6.099 FCO Rural 2.244 2.505 2.608 2.712 2.763 2.862 2.908 BNDES/Finame Rural 1.683 1.776 1.848 2.000 2.208 2.486 2.774 Outros 3.894 4.552 6.150 7.841 7.630 5.961 5.463

Total 16.803 18.342 21.519 24.770 27.155 25.907 25.573

O Proger Rural é um produto que oferece crédito fixo para custeio agrícola e pecuário, além de suporte financeiro para investimentos fixos e semi-fixos, e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf visa o financiamento ao custeio da atividade agrícola. Esses dois produtos totalizaram R$ 6.099 milhões ao final de junho de 2004, crescimento de 48,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O FCO Rural oferece suplemento financeiro para capital de giro e custeio para o produtor rural da Região Centro-Oeste. As operações desse produto cresceram 11,5% nos últimos 12 meses, totalizando R$ 2.908 milhões. Os produtos BNDES/Finame Rural têm como objetivo financiar os investimentos em modernização de máquinas e equipamentos destinados à produção rural. As operações com esses produtos totalizaram R$ 2.774 milhões ao final de junho de 2004, crescimento de 50,1% em relação a junho de 2003.

Principais Produtos da Carteira de Agronegócios R$ milhões

Figura 18. Principais Produtos da Carteira de Agronegócios A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio.

Pronaf/Proger Rural

3.728 3.889 4.110 4.046

5.351 5.6656.099

Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

BNDES/Finame Rural

1.683 1.776 1.8482.000

2.2082.486

2.774

Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 46

Tabela 28. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado

R$ milhões Itens Financiados Mar/04 Part. % Jun/04 Part. % Var. %

Soja 3.821 14,7 2.932 11,5 (23,3) Bovinocultura 2.931 11,3 1.662 6,5 (43,3) Milho 2.456 9,5 2.704 10,6 10,1 Máquinas e Equipamentos 2.276 8,8 2.448 9,6 7,6 Melhor. Explorações Pecuárias 1.401 5,4 1.466 5,7 4,6 Melhor. Explorações Agrícolas 1.213 4,7 1.283 5,0 5,7 Algodão 758 2,9 769 3,0 1,5 Arroz 875 3,4 922 3,6 5,3 Café 604 2,3 647 2,5 7,1 Fertilizantes e Defensivos 656 2,5 609 2,4 (7,1) Trigo 296 1,1 660 2,6 122,8 Fumo 397 1,5 96 0,4 (75,8) Cana 282 1,1 332 1,3 17,8 Mandioca 248 1,0 266 1,0 7,3 Avicultura 173 0,7 136 0,5 (21,5) Cacau 166 0,6 158 0,6 (4,6) Laranja 127 0,5 148 0,6 16,9 Feijão 143 0,6 183 0,7 27,8 Suinocultura 117 0,5 146 0,6 24,5 Outros 6.967 26,9 8.006 31,3 14,9

Total 25.907 100,0 25.573 100,0 (1,3)

Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela abaixo revela essa atuação, mostrando que, enquanto o financiamento aos mini e pequenos produtores responde por 79,3% do total de contratos, as operações com os demais agentes apresentam 78,9% de participação no valor financiado. Tabela 29. Recursos Liberados na Safra 03/04 por Segmento

R$ milhões

Qtde. Contratos Qtde. Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - %

Mini 751.233 57,2 2.209 10,7 Pequeno 290.266 22,1 2.133 10,4 Demais 271.952 20,7 15.356 74,6 Cooperativas 854 0,1 882 4,3

Total 1.314.305 100,0 20.580 100,0

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47 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Carteira de Crédito por Fonte de Recursos Figura 19. Carteira de Crédito por Fonte de Recursos

Entre junho de 2003 e junho de 2004, os recursos disponíveis através do MCR 6.2, Depósitos à Vista, reduziram de R$ 5.286 milhões para R$ 3.636 milhões, saldo 31,2% menor. Todavia, as aplicações com recursos da Poupança, principal linha de funding da carteira, aumentaram 64,9%, atingindo o saldo de R$ 8.827 milhões em junho de 2004. O substancial incremento ao longo de 2003 deveu-se, essencialmente, à elevação da exigibilidade de 20% para 30%, em setembro de 2002, e para 40% em setembro de 2003. As operações rurais com recursos do FCO oferecem suplemento financeiro para capital de giro e custeio para o produtor rural da Região Centro-Oeste. Essas operações cresceram 12,2% nos últimos 12 meses, totalizando R$ 3.456 milhões. Por meio dos programas do BNDES/FINAME, o Banco do Brasil atua no aumento da produtividade no campo, especialmente com o financiamento de máquinas e equipamentos. Essas operações totalizaram R$ 3.142 milhões, ao final de junho de 2004, crescimento de 45,6% em relação a junho de 2003. O Banco utiliza ainda recursos da Poupança-ouro e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) em financiamentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacional paga ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre os custos da captação, os custos administrativos e tributários e o valor cobrado do tomador do crédito. O gráfico a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas.

Receitas de Equalização R$ milhões

Figura 20. Receitas de Equalização

124141

159172 169

137

67

132

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Depósitos à Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 48

Nota-se uma redução nas parcelas pagas ao Banco a título da equalização. Essa redução deveu-se à diminuição do volume de operações equalizáveis, fruto do aumento do fator de ponderação imputado a essas operações no cômputo da exigibilidade, ficando mais aparente no primeiro trimestre de 2004. Contribuiu também para a redução das receitas no 1S04 a redução da TR, taxa mais representativa dentre aquelas que compõem o cálculo. Além dos mecanismos de administração de riscos aplicáveis a todas as carteiras de crédito da empresa, o Banco aplica, na gestão da carteira de agronegócios, métodos específicos para identificar riscos e minimizar perdas. Para definição do nível máximo de exposição com cada cliente, o Banco desenvolveu sistema de limite de crédito específico para o produtor rural – ANC Produtor Rural – levando em conta dados comportamentais e o risco técnico das atividades. Tabela 30. Variáveis Associadas ao Sistema Risco Técnico Agropecuário – RTA

Produtividade Custo Preço

Solo • •

Clima • • •

Estradas • •

Armazém •

Tecnologia • •

Distância • •

Mercado •

Para mensuração do risco técnico das atividades de cada cliente, o BB dispõe de um sistema único, composto de base de dados microrregionais contemplando séries históricas de preços dos produtos, produtividades observadas nas lavouras e custos modais de produção. São 85 mil planilhas de produção que representam os diversos tipos de sistemas produtivos existentes no País. Além de melhorar a qualidade dos ativos, essa base de dados viabiliza a automação do processo de crédito. Tal sistema, associado à observância dos parâmetros do Zoneamento Agrícola do Governo Federal, também criou condições para a implementação de uma nova sistemática de seguro rural, o Seguro Ouro Agrícola. Esse instrumento, lançado em setembro de 2000, protege o agricultor contra prejuízos de riscos climáticos.

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49 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

6.5.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior O saldo da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior do Banco do Brasil passou de R$ 7.563 milhões para R$ 8.810 milhões (mar/03 - mar/04), incremento de 16,5%. O Banco do Brasil dispõe de várias ferramentas de apoio ao comércio exterior, como treinamentos, consultorias que acompanham, passo-a-passo, todas as fases de uma operação internacional, o Balcão de Comércio Exterior, ambiente virtual para o comércio entre empresas brasileiras e o mercado global, e outros. O principal produto dessa carteira é o ACC/ACE, que atingiu o saldo de R$ 7.117 milhões, ao final de junho de 2004, acréscimo de 4,7% em relação a junho de 2003. Esse valor corresponde a 80,8% do saldo da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior. Tabela 31. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

R$ milhões

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04*

ACC/ACE 6.276 6.377 7.049 6.800 6.733 6.231 6.937 7.117 Financ. à Importação 1.538 1.111 957 646 695 731 650 947 BNDES Exim - - - - - 430 625 740 Outros 110 115 82 117 119 16 4 6

Total 7.924 7.602 8.088 7.563 7.546 7.408 8.217 8.810 * - Dados Preliminares Fonte: BACEN – 2T04

Principais Produtos da Carteira para o Comércio Ext erior R$ milhões

Figura 21. Principais Produtos da Carteira para o Comércio Exterior A tabela abaixo apresenta detalhes sobre as operações de ACC/ACE: Tabela 32. ACC/ACE Volume Médio por Contrato ACC/ACE 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Volume Contratado (US$ milhões) 1.359 1.253 1.680 1.857 2.062 2.038 2.381 2.284 Quantidade de contratos 6.188 5.672 6.005 6.785 7.538 7.427 7.263 7.809 Volume Médio por Contrato (US$ mil) 220 221 280 274 273 274 328 292 Participação de Mercado - % 28,9 30,3 36,0 31,8 35,8 32,4 36,2 29,3

ACC/ ACE

5.6536.276 6.377

7.049 6.800 6.7336.231

6.937 7.117

Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Financ. à Importação

1.454 1.538

1.111 957646 695 731 650

947

Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 50

6.5.5 Concentração da Carteira A Carteira de Crédito Pessoa Jurídica do BB, no País, apresentou concentração de 33,9% das operações nos 100 maiores tomadores em junho de 2004 contra 32,6% e em dezembro de 2003. Essa distribuição é semelhante à dos principais bancos brasileiros de varejo. Tabela 33. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores

%

Período 1º Cliente 2º ao 20º 21º ao 100º 100 maiores

Dez/03 1,2 12,4 19,0 32,6 Mar/04 1,8 13,3 18,0 33,0 Jun/04 2,1 14,1 17,7 33,9

O quadro abaixo demonstra a distribuição da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica no País por macrossetor econômico. Tabela 34. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor

R$ milhões Macrossetor Mar/04 Part. % Jun/04 Part. % Var. %

Serviços 6.552 15,3 6.920 15,6 5,6 Alimentos de Origem Vegetal 4.259 10,0 4.401 9,9 3,3 Metalurgia e Siderurgia 4.006 9,4 4.116 9,3 2,7 Automotivo 2.700 6,3 2.885 6,5 6,9 Alimentos de Origem Animal 2.589 6,1 2.788 6,3 7,7 Petroleiro 2.730 6,4 2.397 5,4 (12,2) Comércio Varejista 1.910 4,5 1.961 4,4 2,7 Têxtil e Confecções 1.800 4,2 1.929 4,3 7,1 Eletroeletrônico 1.655 3,9 1.874 4,2 13,2 Papel e Celulose 2.010 4,7 1.741 3,9 (13,4) Insumos Agrícolas 1.786 4,2 1.724 3,9 (3,5) Construção Civil 1.512 3,5 1.674 3,8 10,7 Madeireiro e Moveleiro 972 2,3 1.027 2,3 5,6 Telecomunicações 1.425 3,3 1.606 3,6 12,6 Químico 1.404 3,3 1.391 3,1 (0,9) Energia Elétrica 1.192 2,8 1.181 2,7 (0,9) Transportes 802 1,9 1.088 2,4 35,6 Couro e Calçados 682 1,6 794 1,8 16,4 Comércio Atacadista e Ind. Diversas 779 1,8 667 1,5 (14,4) Bebidas 413 1,0 532 1,2 28,7 Demais Atividades 1.612 3,8 1.789 4,0 11,0

Total 42.792 100,0 44.485 100,0 4,0

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51 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

6.6 Crédito Tributário No primeiro semestre de 2004, houve consumo de R$ 435 milhões do estoque de Créditos Tributários - CT, representando 4,6% de redução em relação a dezembro de 2003. Em relação ao mesmo período do ano anterior, esse consumo foi de R$ 1.462 milhões, representando redução de 14,0%. Vale destacar que 51% dos CT ativados decorrem de diferenças intertemporais, surgindo da legislação tributária ao não permitir a inclusão de determinadas receitas e despesas na base de cálculo no momento em que ocorrem (regime de competência), mas sim no momento em que são liquidadas financeiramente (regime de caixa). Se desconsiderarmos esses créditos tributários, o consumo no período atingiu 9,3%, em relação a dezembro de 2003, e 23,7% em relação a junho de 2003. Os CT decorrentes de prejuízos fiscais e CSLL a compensar reduziram sua participação no total de CT, passando de 52,3% no 1S03 para 33,8% no 1S04. A desvalorização cambial no período proporcionou consumo de CT inferior aos níveis observados no mesmo período do ano anterior, podendo ser observado pela menor relação IR/CS sobre LAIR no período, como demonstrada na figura abaixo. Considerando que os créditos tributários exigem alocação de capital três vezes superior à maioria dos ativos – Fator de Ponderação de Risco 300% – para fins de apuração do Índice de Basiléia, a redução observada no 1S04 liberou capital que permite a alavancagem de até R$ 1.305 milhões em ativos ponderados a 100%. Nos últimos 12 meses esse efeito seria de R$ 4.386 milhões.

Abertura do Crédito Tributário R$ milhões

Figura 22. Abertura do Crédito Tributário De acordo com o último estudo técnico sobre o consumo de créditos tributários, o cronograma de utilização para os próximos períodos prevê consumo de R$ 1.079 milhões em 2004, R$ 1.865 milhões em 2005, R$ 1.965 milhões em 2006, R$ 2.455 milhões em 2007, R$ 920 milhões em 2008, com saldo remanescente de R$ 1.062 milhões após 2008. O saldo restante após 5 anos está sujeito à alocação de capital, nos moldes da Resolução CMN 3.059/02, assunto abordado no capítulo dedicado à análise do Índice de Basiléia.

4.522 4.571 4.571 4.571 4.573 4.573 4.567 4.571

3.406 3.223 2.751 2.543 2.196 1.903 1.696 1.577

3.733 3.485 3.269 3.145 3.014 2.884 2.810 2.765

799 568336 174 114 47 43 58

12.461 11.847 10.927 10.4339.897

9.406 9.116 8.971

32,3 35,4

57,9

38,7 41,936,4 36,1

20,2

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Diferenças Intertemporais Prejuízos Fiscais e Bases Negativas

Contribuição Social a Compensar M arcação a M ercado e Créditos Tributários no ExteriorIR / Lair - %

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 52

6.7 Ativos Intangíveis

Nesta edição do relatório, o capítulo dedicado aos ativos intangíveis do Banco do Brasil – que vem ao encontro da importância de se destacar o valor criado pelos recursos não refletidos nos sistemas contábeis tradicionais – apresenta a gestão de riscos na Empresa, especificamente os avanços apresentados pelo gerenciamento do risco operacional.

Gestão de Riscos

As exigências dos órgãos reguladores quanto à gestão dos riscos, aliadas às estratégias e ações corporativas, levaram o Banco do Brasil a desenvolver e implementar programa eficiente de gerenciamento global dos riscos. O gerenciamento integrado dos riscos de mercado e liquidez, de crédito e operacional do Conglomerado BB permite maior especialização e sinergia entre os processos, além de segregar funções, o que resulta em melhor alocação do capital, aderente ao Novo Acordo de Basiléia. A visão integrada dos riscos do Banco é de responsabilidade do Comitê de Risco Global - CRG, que define modelos de mensuração de riscos, planos de contingência e limites de exposição. A gestão dos riscos de mercado e liquidez, orientada à tomada de decisão de acordo com os cenários apresentados, mantém níveis de risco compatíveis com as oscilações dos negócios e adequados às situações de estresse. O gerenciamento do risco de crédito responde pela gestão e acompanhamento da carteira de empréstimos, além da aferição da perda esperada e do valor em risco do portfólio de crédito.

Para a gestão do risco operacional, que a partir do Novo Acordo de Basiléia passará a compor o cálculo do capital regulatório exigido, encontra-se em desenvolvimento no BB um modelo próprio de mensuração avançada, que tem por objetivo otimizar os processos internos, identificar as situações de exposição aos riscos, classificar e mensurar perdas operacionais, avaliar os controles existentes e incentivar a discussão acerca do risco operacional em toda a Instituição.

Pelo Novo Acordo de Basiléia, as instituições financeiras poderão calcular o capital necessário para fazer frente aos riscos operacionais, a partir de três metodologias – Abordagem do Indicador Básico, Abordagem Padronizada e Abordagem Avançada. O BB já deu importantes passos nessa direção, tornando-se um dos pioneiros no gerenciamento do risco operacional no Brasil. O atual estágio do modelo proprietário do BB já permite atender plenamente a Abordagem Padronizada proposta pelo Novo Acordo de Basiléia.

Ao se comparar os efeitos sobre a alocação de capital com a abordagem básica para risco operacional, observa-se que o estágio atual no gerenciamento desse risco no BB já possibilita a redução de 12% no total de capital a ser alocado conforme diretrizes do Acordo de Basiléia II.

A meta do Banco é capacitar-se para mensurar o risco operacional do Conglomerado segundo a abordagem avançada. Com isso, espera-se uma economia de capital da ordem de 79% em relação à abordagem básica, o que contribuirá para manutenção do ritmo de crescimento da carteira de crédito.

Alocação de Capital para Risco Operacional Figura 23. Alocação de Capital para Risco Operacional

100%88%

21%

Abordagem Básica AbordagemPadronizada

AbordagemAvançada

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53 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

6.8 Análise dos Passivos Por meio de uma estratégia de crescimento orgânico, sem realizar fusões ou aquisições, o Banco do Brasil tem conseguido manter sua posição de liderança no Sistema Bancário brasileiro. O Banco vem trabalhando na expansão da base de clientes, no aprimorando dos relacionamentos, no estreitando dos vínculos com os clientes e na ampliação dos negócios. As captações obtidas pela Instituição por meio de depósitos (Depósitos à Vista, Depósitos de Poupança e Depósitos a Prazo) cresceram 14,5% sobre o saldo de junho de 2003. Os Depósitos à Vista cresceram 39%, atingindo R$ 29.425 milhões, os Depósitos de Poupança variaram 9,5%, totalizando R$ 28.939 milhões e os Depósitos a Prazo aumentaram 6,2%, atingindo R$ 49.747 milhões em junho de 2004. Em relação a março de 2004, os Demais Passivos apresentaram decréscimo de 15,7%, que se deveu, principalmente, à redução das operações de câmbio vendido para entrega futura, conforme explicado na Análise da Liquidez, afetando diretamente a Carteira de Câmbio. Tabela 35. Itens do Passivo

R$ milhões

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Depósitos à Vista 21.391 24.342 21.049 21.170 20.498 27.140 30.306 29.425 Depósitos de Poupança 26.279 26.918 26.804 26.427 26.578 27.425 27.590 28.939 Depósitos a Prazo 42.997 42.117 45.046 46.847 49.558 48.173 46.104 49.747 Captações no Mercado Aberto 49.650 48.327 49.570 41.468 46.478 40.063 40.343 37.132 Obrigações no Exterior 16.040 14.488 12.332 9.787 9.126 11.620 12.048 15.270 Obrigações por Repasses no País 5.281 5.921 5.891 6.134 6.311 7.458 8.003 8.448 Demais Passivos 43.364 33.284 38.383 43.057 44.899 56.093 54.026 45.550 Patrimônio Líquido 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172 12.686 12.864

Passivo Total 213.412 204.595 209.240 205.762 215.134 230.144 231.107 227.374

A figura na página seguinte revela a evolução da participação percentual dos principais itens do passivo, de forma a facilitar a compreensão da composição das fontes de financiamento.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 54

Evolução da Participação dos Prin cipais Itens do Passivo - % Figura 24. Evolução dos Itens do Passivo

10,0 11,9 10,1 10,3 9,5 11,8 13,1 12,9

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Depósitos à Vista

20,1 20,6 21,5 22,8 23,0 20,9 19,9 21,9

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Depósitos a Prazo

12,3 13,2 12,8 12,8 12,4 11,9 11,912,7

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Depósitos dePoupança

23,3 23,6 23,7 20,2 21,6 17,4 17,5 16,3

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Captações noMercado Aberto

7,5 7,1 5,9 4,8 4,2 5,0 5,2 6,7

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Obrigações noExterior

2,5 2,9 2,8 3,0 2,9 3,2 3,5 3,7

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Obrigações porRepasses no País

20,3 16,3 18,3 20,9 20,9 24,4 23,4 20,0

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Demais Passivos

3,9 4,5 4,9 5,3 5,4 5,3 5,5 5,7

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Patrimônio Líquido

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55 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

6.9 Captações de Mercado As captações de Mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 152.927 milhões em junho de 2004, incremento de 8,2% em relação a junho de 2003. Em números absolutos, as principais captações foram os Depósitos a Prazo, totalizando R$ 49.747 milhões, e as Captações no Mercado Aberto, contando com R$ 37.132 milhões.

Captações de Mercado R$ bilhões

Figura 25. Captações de Mercado A posição de liderança do BB em Captações de Mercado demonstra a confiança dos brasileiros na Instituição que, em março de 2004, respondia por 21,6% das captações do Sistema Bancário Nacional. Ao final de março de 2004, o Banco era líder em Depósitos à Vista, com 36,7% de participação no mercado, e em Depósitos a Prazo, 17%, além da posição de destaque em Depósitos de Poupança, com 19,2% de participação.

21,2

26,4

5,4

30,3

27,6

6,2

29,4

28,9

7,7 46,8

41,5

141,

3

46,1

40,3

150,

6

49,7

37,1

152,

9

Depósitos à Vista Depósitos dePoupança

DepósitosInterf inanceiros

Depósitos a Prazo Captações noMercado Aberto

Total

Jun/03 Mar/04 Jun/04

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 56

Participação de Mercado 4 das Captações do BB

R$ milhões Figura 26. Participação de Mercado das Captações do BB

4 As informações de participação no Sistema Bancário são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição nesse sistema até a divulgação desse relatório era de mar/04.

21.3

91

24.3

42

21.0

49

21.1

70

20.4

98 27.1

40

30.3

06

29.4

25

31,1 30,8 31,8 32,4 32,3 32,9 36,7

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Depósitos à Vista Participação de Mercado - %

26.2

79

26.9

18

26.8

04

26.4

27

26.5

78

27.4

25

27.5

90

28.9

39

19,1 19,3 19,4 19,3 19,3 19,1 19,2

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Depósitos de Poupança Participação de Mercado - %

42.9

97

42.1

17

45.0

46

46.8

47 49.5

58

48.1

73

46.1

04 49.7

4719,5 18,8 19,1 19,9 20,0 19,7

17,0

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Depósitos a Prazo Participação de Mercado - %

145.

888

145.

581

147.

700

141.

348 14

9.54

9

150.

077

150.

562

152.

927

24,9 23,6 24,1 23,0 23,1 21,7 21,6

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Captações de Mercado Participação de Mercado - %

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57 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

6.9.1 Captações no Exterior A captação de recursos no exterior revela que a credibilidade do Banco do Brasil extrapola as fronteiras nacionais, fazendo do BB uma opção de investimento bastante atrativa para investidores internacionais. Através de captações inovadoras, como a securitização do fluxo de remessas financeiras dos trabalhadores brasileiros no Japão (dekasseguis) e a securitização do fluxo de recebíveis dos cartões de crédito da Visanet, o BB tem procurado reduzir custos e alongar prazos de captações no mercado de capitais, além de ampliar a base de compradores de seus papéis, atraindo investidores institucionais estrangeiros. Atualmente, o saldo dos recursos captados no exterior, ou seja, as captações mais o accrual de juros menos as amortizações, é de R$ 6.231 milhões. Tabela 36. Captações no Exterior

Data de Emissão

Volume em US$ milhões

Prazo em anos

Cupom (%)

Freqüência do Cupom

Preço de Emissão

Retorno p/ Investidor(%)

Spread s/ Treasury

Rating Atual Programa

09.06.97 200 10 9,375 Semestral 99,2190 9,500 287 Ba3 GMTN 10.08.01 300 5 7,875 Trimestral 99,6850 7,990 375 BBB Dekasseguis

27.12.01 450 7 7,890 Trimestral 100,0000 7,890 325 BBB/Baa1 MT 100 03.07.02 300 7 L3M+0,60 Trimestral 100,0000 5,013 **266 AAA/Aaa MT 100 11.09.02 40 7 7,890 Trimestral 100,0000 7,890 489 BBB/Baa1 MT 100 17.03.03 120 7 7,260 Trimestral 100,0000 7,260 450 BBB/Baa1 MT 100 25.04.03 75 2 6,375 Semestral 99,9537 6,400 475 B+ GMTN 07.07.03 *171 1 4,500 Semestral 99,8792 4,625 Ba3 GMTN 10.07.03 178 8 5,911 Trimestral 100,0000 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet 10.07.03 45 8 4,777 Trimestral 95,0000 5,955 350 BBB+/Baa1 Visanet 19.12.03 250 10 6,550 Trimestral 100,0000 6,550 292 BBB/Baa1 MT 100

* equivalentes a € 150,0 milhões ** 492 pontos básicos sobre a Libor

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 58

6.10 Patrimônio Líquido O Banco do Brasil encerrou junho de 2004 com R$ 12.864 milhões de Patrimônio Líquido, valor 18,3% superior a junho do ano anterior. Os fatores que contribuíram para a elevação do Patrimônio Líquido foram o Lucro destinado às Reservas e o Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos e Derivativos. A análise do gráfico abaixo demonstra a correlação inversamente perfeita entre o Risco Brasil e o ajuste da marcação dos títulos ao valor de mercado no PL, denotando que o deságio dos títulos vem reduzindo em função da maior confiança dos investidores no mercado brasileiro.

Risco Brasil (pontos) vs. Marcação a Mercado (R$ mi lhões) Figura 27. Risco Brasil vs. Marcação a Mercado Tabela 37. Patrimônio Líquido

R$ milhões

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Patrimônio Líquido 8.411 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172 12.686 12.864 Capital 7.436 7.436 7.436 8.366 8.366 8.366 8.366 8.366 Reservas 2.220 2.998 2.998 2.826 2.826 3.704 3.704 4.674 MTM - TVM e Derivativos (1.724) (1.111) (623) (194) (43) 228 127 (51) (Ações em Tesouraria) (126) (126) (126) (126) (126) (126) (126) (126) Contas de Resultado 605 - 479 - 665 - 616 -

(2.000)(1.500)(1.000)

(500)-500

1.0001.5002.000

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Risco Brasil Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos

ρ = -1,0

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59 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

6.11 Índice de Basiléia O Banco do Brasil encerrou o 1S04 com o patrimônio de referência 6,6% superior ao observado no 2S03 e 18,2% superior ao do mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 18.299 milhões. O Patrimônio Líquido aumentou 18,3%, em relação a junho de 2003, em função da geração e incorporação de resultados. Com isso, houve uma melhora no Coeficiente K de 13,8% para 14,5% nos últimos 12 meses. Esse índice é superior aos 11% exigidos pelo Banco Central e permite ao BB a alavancagem de R$ 39.733 milhões em ativos de crédito (47,8% da carteira de crédito). Tabela 38. Índice de Basiléia

R$ milhões

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

APR - Ativos Ponderados por Risco 95.374 103.859 104.043 105.974 109.121 120.973 119.691 119.966 PLE 12.472 12.024 11.941 12.350 12.705 13.772 13.646 13.929 Exigência sobre APR 11.858 11.424 11.445 11.657 12.003 13.307 13.166 13.196 Exigência sobre Swap 144 142 154 166 173 152 150 152 Exigência sobre Exposição Cambial - - - - - - - - Exigência s/ Exposição a Taxa de Juros 470 457 343 528 529 313 331 581 Patrimônio de Referência 12.389 13.377 14.545 15.479 16.520 17.162 17.740 18.299 Nível I 8.375 9.172 10.139 10.847 11.663 12.147 12.336 12.702 Capital Social 7.436 7.436 7.436 8.366 8.366 8.366 8.366 8.366 Lucros ou Prejuízos Acumulados 1 - 0 - 0 - 0 - Reservas de Capital 5 5 5 5 5 5 5 5 Reservas de Lucros 2.180 2.969 2.969 2.796 2.796 3.674 3.674 4.645 Conta Destacada (1.724) (1.111) (623) (194) (43) 228 127 (51) Ações em Tesouraria (126) (126) (126) (126) (126) (126) (126) (126) Contas de Resultado 605 - 479 - 665 - 616 - 20% Créd. Trib. Realiz. Após 5 Anos - - - - - - (326) (137) Nível II 4.014 4.205 4.406 4.632 4.858 5.015 5.405 5.597 Dívida Subordinada 3.979 4.180 4.382 4.607 4.833 4.991 5.380 5.573 Reservas de Reavaliação 35 25 25 25 25 24 24 24 Excesso / Insuficiência de PL (82) 1.353 2.604 3.128 3.815 3.391 4.094 4.371 Excesso / Insuficiência de Alavancagem (749) 12.302 23.673 28.439 34.680 30.825 37.220 39.733

Coeficiente K % 10,9 12,2 13,4 13,8 14,3 13,7 14,3 14,5

Índice de Basiléia - %

Figura 28. Índice de Basiléia

11%

7,4 8,4 9,3 9,7 10,1 9,7 9,9 10,1

3,5 3,8 4,1 4,1 4,2 4,0 4,4 4,410,912,2

13,4 13,8 14,3 13,7 14,3 14,5

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Nível I Nível II

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 60

A resolução CMN 3.059/02 determinou, a partir de 01.01.2004, a alocação adicional de capital sobre a parcela do estoque de créditos tributários cujo consumo exceda 5 anos na data do balanço. Segundo o normativo, 20% do saldo remanescente deve ser reduzido do capital nível I em 2004, 40% em 2005, 60% em 2006 e assim sucessivamente até atingir 100% em 2008. De acordo com o estudo técnico de consumo de crédito tributário descrito na nota explicativa às demonstrações contábeis n.º 18, esse excedente, em 30.06.2004, foi de R$ 1.062 milhões. Dessa forma, o efeito sobre o capital nível I, nessa data, foi de redução de R$ 137 milhões.

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61 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

6.12 Índice de Imobilização O incremento constante do Patrimônio de Referência, via retenção de lucros e aumento da Dívida Subordinada (recursos do FCO), tem possibilitado a diminuição do Índice de Imobilização. Ao final de junho de 2004, o índice era de 22,1%, contra 23,3% em junho de 2003. Esse nível ainda permite o aumento de R$ 5.100 milhões no imobilizado sem desenquadramento do limite máximo de 50% do patrimônio de referência. Tabela 39. Índice de Imobilização

R$ milhões

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Patrimônio Líquido 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172 12.686 12.864 De Bolsas e Cetip (1) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 3.979 4.180 4.382 4.607 4.833 4.991 5.380 5.573 20% Créd. Trib. Realiz. Após 5 Anos - - - - - - (326) (137) Patrimônio de Referência (A) 12.388 13.375 14.543 15.476 16.518 17.160 17.738 18.297

Permanente 4.546 4.350 4.141 4.048 4.047 4.513 4.439 4.517 De Bolsas e Cetip (1) (2) (2) (2) (2) (2) (2) (2) Imobilizado de Arrendamento (582) (542) (493) (438) (406) (385) (405) (456) Perdas em Arrendamento a Amortizar (5) (5) (5) (5) (5) (7) (8) (10) Total de Imobilizações (B) 3.959 3.800 3.641 3.603 3.634 4.118 4.023 4.049 Índice de Imobilizações (B/A) - % 32,0 28,4 25,0 23,3 22,0 24,0 22,7 22,1 Margem(Excesso) - % 36,1 43,2 49,9 53,4 56,0 52,0 54,6 55,7

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 62

6.13 Gestão de Riscos No primeiro semestre de 2004, o Banco do Brasil integrou numa mesma área, o gerenciamento dos riscos de mercado, liquidez, operacional e de crédito do Conglomerado. Tal integração irá proporcionar maior precisão na mensuração de riscos e melhor alocação de capital. Na gestão de risco de mercado e liquidez, o BB utiliza metodologias como o Valor em Risco (VaR), análise de estresse e sensibilidade, dentre outros. O Banco adota a política de não gerar exposição em moeda estrangeira que exija alocação de capital para sua cobertura, mantendo-se dentro dos limites estabelecidos pela resolução CMN 2.891/01. Para gerir melhor a sua exposição cambial, passou a utilizar uma cesta de moedas preestabelecida, conforme Circular Bacen 3.229/04, considerando a metodologia que incorpora o efeito da diversificação em suas exposições em Euro, Dólar norte-americano, Franco Suíço, Iene, Libra Esterlina e Ouro. Risco Cambial Abaixo, apresenta-se o Balanço dos Ativos e Passivos Cambiais referenciados em Dólar norte-americano, o qual demonstra uma exposição ativa de US$ 103 milhões. Tabela 40. Balanço dos Ativos e Passivos Cambiais

Banco Múltiplo - US$ milhões

30.06.04 ATIVO PASSIVO

Títulos Cambiais 1.083 Swap Cambial 686 Dólar Pronto 33 Dólar Futuro 6 DDI 471 Res. 2770 2.013 Commodities Cambiais 0 Assunção de Obrigações 224 Investimento no Exterior 1.423 Demais Ativos Cambiais 11 Total 3.026 Total 2.923 Exposição Cambial 103 O gráfico, a seguir, evidencia o comportamento da exposição cambial do Banco do Brasil ao longo do semestre, encerrando junho de 2004 com 2,4% de exposição em relação ao Patrimônio de Referência, acréscimo de 120 pontos base quando comparado a março de 2004.

Evolução da Exposição Cambial - % Figura 29. Evolução da Exposição Cambial

2,41,8

3,1

1,51,2

1,0 1,0

2,4

0,9 0,7 0,4 0,4

0,7

0,60,5

0,6 0,6

0,6

Jan/04 Fev/04 Mar/04 Abr/04 Mai/04 Jun/04

Exposição % - Cesta de Moedas Exposição % - Outras Moedas

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63 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

O Balanço por Moedas tem como objetivo demonstrar o volume de ativos e passivos em moeda estrangeira no Brasil e no Exterior. Tabela 41. Balanço por Moedas - Ativo

R$ milhões

30.06.04 Brasil

Exterior Consolidado Moeda

Nacional Moeda

Estrangeira Total

Ativo 172.864 14.253 187.117 40.257 227.374 Circulante e Realizável a Longo Prazo 168.599 14.223 182.822 40.035 222.858 Disponibilidades 2.099 8.802 10.901 4.939 15.841 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 3.864 810 4.674 9.801 14.475 Títulos e Valores Mobiliários 62.663 3.376 66.039 3.816 69.855 Relações Interfinanceiras 20.956 1 20.957 2 20.959 Relações Interdependências 13 - 13 - 13 Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 57.536 974 58.510 10.737 69.247 Outros Ativos 21.469 260 21.728 10.739 32.468 Permanente 4.265 30 4.295 222 4.517 Investimentos 763 30 793 30 823 Imobilizado de Uso 2.538 - 2.538 192 2.730 Imobilizado de Arrendamento 466 - 466 - 466 Diferido 498 - 498 - 498

Tabela 42. Balanço por Moedas – Passivo

R$ milhões

Brasil

Exterior Consolidado Moeda Nacional

Moeda Estrangeira Total

Passivo 186.660 14.637 201.297 26.077 227.374 Circulante e Exigível a Longo Prazo 173.659 14.637 188.296 26.077 214.373 Depósitos 102.516 1.079 103.595 12.200 115.795 Depósitos à Vista 27.094 1.078 28.172 1.253 29.425 Depósitos de Poupança 28.939 - 28.939 - 28.939 Depósitos Interfinanceiros 7.684 - 7.684 - 7.684 Depósitos a Prazo 38.799 1 38.800 10.947 49.747 Captações no Mercado Aberto 35.806 - 35.806 1.326 37.132 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos - - - 1.397 1.397 Relações Interfinanceiras 1.937 - 1.937 8 1.945 Relações Interdependências 193 996 1.189 - 1.189 Obrigações por Empréstimos / Repasses 8.448 9.198 17.646 4.675 22.321 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.996 - 1.996 - 1.996 Outras Obrigações 22.763 3.364 26.127 6.472 32.599 Resultado de Exercícios Futuros 138 - 138 - 138 Patrimônio Líquido 12.864 - 12.864 - 12.864

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 64

Risco de Mercado Com o intuito de gerenciar as exposições e analisar os impactos possíveis em diversos cenários, o Banco do Brasil acompanha a composição dos ativos e passivos detalhados por indexador.

Balanço por Indexador 5 R$ bilhões – 30.06.04

Figura 30. Balanço por Indexador O gráfico abaixo evidencia o descasamento líquido por indexador do Banco do Brasil (visão banco múltiplo). Observa-se que a principal exposição ativa do BB é em CDI/TMS, R$ 20,3 bilhões, enquanto a principal exposição passiva é em IRP/TBF/TR, R$ 19,2 bilhões.

Descasamento por Indexador 5 R$ bilhões – 30.06.04

Figura 31. Descasamento por Indexador

5 Visão Banco Múltiplo

Passivo: PL; Prov.Administrativa; FloatAtivo: Crédito Tributário;

Permanente

Sem IndexadorUS$

TJLP

IGPIRP/TBF/TR

CDI/TMS

PrefixadoPrefixado

CDI/TMS

IRP/TBF/TR

IGPTJLP

US$

Sem Indexador

Ativo Passivo

Total R$ 217 bilhões

48,733,1

51,5

46,6

2,97,5

26,1

16,4

32,9

71,8

27,4

5,47,8

26,4

9,1

20,4

20,315,6

(12,5)(19,2)

2,5

(7,3)

0,30,3

CDI/TMS Prefixado IGP TJLP US$ SemIndexador

Outros IRP/TBF/TR

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65 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Carteira Prefixada O Banco Central do Brasil, por meio da Circular 2.972/00, estipulou a utilização da metodologia de VaR (Value at Risk) para mensuração do risco de perda máxima esperada para a carteira de operações prefixadas, risco esse que deve ser objeto de alocação de capital. Para tanto, adota-se metodologia de cálculo que separa a exposição de operações prefixadas em 7 faixas (denominadas vértices), de acordo com os prazos de vencimento. Apura-se o valor presente da carteira, de acordo com as curvas de juros de mercado, e calcula-se, em seguida, o valor máximo de perda esperada com nível de confiança de 99%. O Banco estabeleceu limite de VaR para suas carteiras prefixadas Marcadas a Mercado – MtM, exceto as posições das carteiras Dealer e Trading, e para a Carteira de Custo Corrigido, onde adota-se a metodologia referendada na Circular supracitada. A tabela abaixo apresenta o somatório do valor presente dos vértices-padrão e o VaR dessas duas carteiras. As carteiras MtM englobam, fundamentalmente, os títulos a valor de mercado prefixados nas categorias I (disponíveis para negociação) e II (disponíveis para venda), bem como os derivativos. As operações registradas pelo custo corrigido englobam, principalmente, operações de crédito e captações prefixadas. Tabela 43. Carteiras Indexadas à Taxas de Juros Prefixadas

R$ mil

Taxa de Juros Prefixada Σ VP Vértices VaR

Carteira Marcada a Mercado – MtM 996.068 63.732 Carteira Custo Corrigido 18.249.409 314.363

Carteira de Trading Para efeito de gestão, o Banco do Brasil segrega as operações de trading das demais, estabelecendo estratégias e limites próprios. Na tabela a seguir, está demonstrado o VaR para as carteiras de Trading por fator de risco. Tabela 44. Carteira de Trading Doméstico

R$ mil Trading Doméstico

Fator de Risco Valor MtM VaR

Dólar norte-americano (3.131) 43 Renda Fixa 18.854 3 Renda Variável 1.252 22 Commodities (80) 1 Efeito Diversificação - (9)

Total 16.895 59

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 66

Tabela 45. Carteira de Trading Internacional

US$ mil Trading Internacional

Fator de Risco Valor MtM VaR

Franco Suíço 452 4 Euro 8.587 171 Libra Esterlina 1.231 31 Dólar norte-americano 26.354 300 Efeito Diversificação - (157)

Total 36.624 349

Risco de Liquidez Na gestão de risco de liquidez, é realizado o monitoramento constante do fluxo de caixa, tendo em vista a manutenção de um limite mínimo compatível com o grau de exposição ao risco decorrente da estrutura patrimonial da Instituição e da análise das condições de mercado. Para tanto, foi desenvolvido e aprovado pelo Comitê de Risco Global (CRG) do Banco, em novembro de 2003, indicador que auxilia nesse monitoramento. Esse indicador foi denominado Disponibilidade de Recursos Livres – DRL. O DRL é um indicador que demonstra a sobra de recursos livres, após realizadas as aplicações livres, definidas como as aplicações que são fruto de uma estratégia de atuação do Banco e não de uma determinação normativa. O limite mínimo para o DRL estabelecido pelo CRG para 2004 foi de 25%. Esse patamar de liquidez estrutural é suficiente para o desenvolvimento das operações, sem exigir da tesouraria captação de recursos de curto prazo para financiamento da Carteira de Crédito. Na figura seguinte, é apresentado o DRL observado no primeiro semestre de 2004. Cabe destacar que a redução paulatina dos compulsórios sobre os depósitos judiciais, que culminou com sua extinção em maio de 2004, permitiu significativa ampliação da liquidez estrutural, podendo o Banco atender a demanda por crédito de forma equilibrada e confortável.

Disponibilidade de Recursos Livres – DRL % Figura 32. Disponibilidade de Recursos Livres

32,7 36,342,3

52,5

64,9 68,2

Jan/04 Fev/04 Mar/04 Abr/04 Mai/04 Jun/04

25%

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67 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7 – Análise do Resultado

7.1 Margem Financeira Bruta Tabela 46. Margem Financeira Bruta

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Receitas da Intermediação Financeira 8.407 7.622 8.462 0,7 11,0 17.186 16.084 (6,4)

Operações de Crédito 3.894 4.198 4.361 12,0 3,9 7.654 8.560 11,8

Operações de Arrendamento Mercantil 21 19 21 0,0 8,2 44 41 (8,8)

Result. de Op. com Tít. e Valores Mobiliários 3.508 2.826 2.930 (16,5) 3,7 8.098 5.755 (28,9)

Result. Com Instr. Financeiros Derivativos 73 (37) (194) (364,8) 429,2 (216) (231) 7,1

Resultado de Operações de Câmbio (514) 252 729 (241,9) 189,9 (1.103) 981 (188,9)

Resultado das Aplicações Compulsórias 455 307 312 (31,3) 1,7 895 620 (30,8)

Ganho(Perda) Cambial sobre PL Fin. no Ext. (729) 18 268 (136,7) 1.381,9 (986) 286 (129,0)

Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 1.699 38 35 (97,9) (8,6) 2.799 74 (97,4)

Despesa da Intermediação Financeira (4.883) (3.793) (4.537) (7,1) 19,6 (9.745) (8.330) (14,5)

Operações de Captação no Mercado (4.554) (3.047) (3.070) (32,6) 0,8 (9.093) (6.118) (32,7)

Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (329) (745) (1.467) 346,1 96,8 (652) (2.212) 239,4

Margem Financeira Bruta 3.524 3.829 3.925 11,4 2,5 7.441 7.754 4,2

A Margem Financeira Bruta representa o resultado dos negócios de intermediação financeira antes das provisões para risco de crédito. No primeiro semestre de 2004, houve elevação de 4,2%, atingindo R$ 7.754 milhões, no período, contra R$ 7.441 milhões no mesmo período do ano anterior. Esse movimento foi provocado, fundamentalmente, pela expansão do volume de negócios com destaque para as Operações de Crédito, movimento esse que mais que compensou a redução de Margem proporcionada pelo estreitamento de spread. A tabela abaixo evidencia a formação da Margem Financeira Bruta a partir da evolução do spread e do crescimento do volume de aplicações (Ativo – Permanente). Tabela 47. Análise de Volume e Taxa

R$ milhões

2T03 2T04 Var. Abs. Comp. % 1S03 1S04 Var. Abs. Comp. %

Volume: Ativos – Permanente * 198.267 219.318 21.051 201.172 224.132 22.960 Margem Financeira Bruta 3.524 3.925 401 7.441 7.754 313 Spread - % ** 1,7774 1,7896 0,0122 3,6988 3,4597 (0,2391)

Ganho/(Perda) com Volume 3.898 374 93,3 8.290 849 271,0 Ganho/(Perda) com Taxa 3.548 24 6,0 6.960 (481) (153,5) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa 3 0,7 (55) (17,5)

* Saldos Médios ** Margem Financeira Bruta / (Ativos – Permanente)

A Margem Financeira Bruta apresentou elevação de R$ 401 milhões, no 2T04, em relação ao mesmo período do ano anterior, basicamente em função do crescimento do volume de operações, uma vez que

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 68

o spread apresentou crescimento mínimo. A redução da Selic no período foi compensada pela melhoria do mix de operações de crédito, fato que permitiu a estabilidade do spread.

Análise de Volume e Taxa Trimestral Figura 33. Análise de Volume e Taxa Trimestral Na análise do spread semestral, observou-se comportamento contrário. Embora tenha havido crescimento de R$ 313 milhões na Margem Financeira Bruta, em relação ao mesmo período do ano anterior, esse crescimento deveu-se exclusivamente em função do aumento do volume de operações, responsável pela expansão de R$ 849 milhões na margem, não sendo maior dado à queda do spread, que gerou retração de R$ 481 milhões na margem e redução de R$ 55 milhões, em função do efeito combinado volume e taxa. O spread apresentou redução, basicamente, em função da forte queda da taxa média Selic – TMS, que indexa a maior parte da Carteira de Títulos e Valores Mobiliários. Adicionalmente, a Carteira de Crédito mostrou maior participação dos créditos rurais que no mesmo período do ano anterior, operações essas que possuem menor spread.

Análise de Volume e Taxa Semestral Figura 34. Análise de Volume e Taxa Semestral

374

24 3

3.524

Ganho/(Perda) com Volume

Ganho/(Perda) com TaxaGanho/(Perda) com Volume e Taxa

2T04 - 1,78962T03 - 1,7774

2T04 - 219.3182T03 - 198.267

Volume - R$ milhões

Spread - %

849

(481) (55)

7.441

Ganho/(Perda) com Volume

Ganho/(Perda) com TaxaGanho/(Perda) com Volume e Taxa

1S03 - 3,6988

1S04 - 3,4597

1S04 - 224.1321S03 - 201.172

Volume - R$ milhões

Spread - %

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69 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.1.1 Análise das Aplicações A taxa de aplicação das Receitas de Intermediação Financeira sobre os Ativos Rentáveis reduziu de 8,5% para 7,2% entre o 1S03 e o 1S04, equivalente às taxas anualizadas de 17,8% e 14,9%, respectivamente. A redução na taxa de aplicação deveu-se, principalmente, à menor taxa Selic observada no período e à redução das taxas das Operações de Crédito. A melhoria da composição da Carteira de Crédito e o crescimento de volume minimizaram esse efeito. O reflexo da redução da taxa Selic é observado no Resultado com Títulos e Valores Mobiliários que, só no primeiro semestre de 2004, caiu 28,9%. Tabela 48. Taxa de Aplicação

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Ativos – Permanente 198.267 228.946 219.318 201.172 224.132

Receitas de Intermediação Financeira(DRE Realocada) 8.407 7.622 8.462 17.186 16.084

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 4,2 3,3 3,9 8,5 7,2

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 18,1 14,0 16,4 17,8 14,9

O saldo das Disponibilidades em Moeda Estrangeira aumentou, entre junho de 2003 e junho de 2004, devido à valorização do Dólar norte-americano frente ao Real, com o efeito refletido nas Rendas com Disponibilidades em Moeda Estrangeira. Como resultado desse movimento, observou-se o aumento da taxa de aplicação de 0,7% para 13,1% (jun/03 – jun/04). Tabela 49. Taxa de Aplicação de Disponibilidades em Moeda Estrangeira

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 4.124 6.103 7.813 5.417 6.958

Rendas com Disponiblidades em Moeda Estrangeira (7) 11 430 19 440

Taxa Anualizada - % (0,7) 0,7 23,9 0,7 13,1

O Resultado com Títulos e Valores Mobiliários no 1S04 totalizou R$ 5.755 milhões, montante 28,9% inferior ao registrado no 1S03. Essa queda refletiu a significativa redução da TMS no período. Tabela 50. Taxa de Aplicação de Títs. e Vlrs. Mobiliários e Aplic. Interfinanceiras

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Títs. E Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras 73.970 98.569 83.162 77.362 90.865

Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 3.508 2.826 2.930 8.098 5.755

Taxa Anualizada - % 20,4 12,0 14,9 22,0 13,1

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 70

A tabela abaixo evidencia a origem das receitas da Carteira de Títulos. No 1S04, o accrual de receitas da carteira apresentou queda de 27,3% (R$ 1.906 milhões) em relação ao mesmo período do ano anterior, basicamente em razão da redução da taxa média Selic, que variou 7,6%, no 1S04, contra 11,8% no mesmo período do ano anterior. Adicionalmente, o resultado da marcação de títulos a mercado – MTM, apresentou efeito negativo de R$ 123 milhões, no 1S04, contra o efeito positivo de R$ 285 milhões no 1S03, gerando efeito negativo total de R$408 milhões. Esse movimento reflete a ligeira piora do risco Brasil, no 1S04, em comparação com o ano anterior. Tabela 51. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.508 2.826 2.930 (16,5) 3,7 8.098 5.755 (28,9)

Res. Títulos de Renda Fixa 3.286 2.492 2.537 (22,8) 1,8 7.316 5.029 (31,3)

Reavaliação - Curva 3.221 2.491 2.586 (19,7) 3,8 6.983 5.077 (27,3)

Resultado das Negociações 23 28 48 108,7 73,3 47 75 58,8

Marcação a Mercado 42 (27) (97) (328,0) 258,7 285 (123) (143,2)

Outros 221 334 393 77,5 17,6 783 726 (7,2)

O gráfico abaixo apresenta os principais indexadores da carteira de título do BB.

Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Index ador Banco Múltiplo – 30.06.04

Figura 35. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador Até o 1T04 as Receitas com Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil atingiram R$ 8.061 milhões, incremento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. As taxas observadas passaram de 27,3% para 23,7% no período. A redução da rentabilidade deveu-se à maior participação das operações de crédito rural na Carteira de Crédito ocorrida até o primeiro semestre de 2003. Tabela 52. Taxa de Aplicação das Operações de Crédito e Leasing

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Operações de Crédito + Leasing 58.368 70.443 73.086 57.147 71.764

Rec. Operações de Crédito + Leasing 3.708 3.994 4.067 7.323 8.061

Taxa Anualizada - % 27,9 24,7 24,2 27,3 23,7

5,3% 5,0%4,6%

79,4%

5,7%

Dólar Prefixado TR TMS IGP/Outros

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71 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

O gráfico abaixo mostra a evolução do spread do crédito por carteira. Nota-se maior redução no spread da carteira de varejo no 2T04.

Spread do Crédito por Carteira - % Fonte: Dados Gerenciais. Inclui: Receita Financeira, Custo de Oportunidade e Impostos. Figura 36. Spread do Crédito por Carteira O comportamento do dólar explica a evolução dos itens abaixo. O relacionamento dessas contas com a variação cambial é explicitado no gráfico seguinte. Tabela 53. Ganho (Perda) Cambial e Outras Operações de Câmbio

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Ganho (Perda) Cambial s/ PL Financeiro no Exterior (729) 18 268 (986) 286

Outras Rendas de Câmbio (506) 241 300 (1.121) 541

Ganho Cambial e Outras Operações de Câmbio

R$ milhões Figura 37. Ganho Cambial e Outras Operações de Câmbio

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Ganho Cambial s/ PL Financeiro no Exterior Outras Rendas de Câmbio Variação do Dólar - %

7,8 7,8 7,5 6,7 6,2 5,4

9,7 9,4 9,9 9,7 9,5 9,1

43,044,545,244,447,046,7

0

0

0

0

0

0

0

1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

0

0

0

0

0

0

Agronegócios Comercial Varejo

Page 72: Banco do Brasil · Análise de Volume e Taxa ... Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco .....86 Tabela 77. Movimentação da PCLD

Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 72

7.1.2 Análise das Captações A queda da taxa Selic e da TR, no período, proporcionou redução das Despesas de Intermediação Financeira, redução essa ligeiramente atenuada pelo crescimento do câmbio. No período, a taxa total de captação (Despesas de Intermediação / Ativos – Permanente) anualizada do Banco reduziu de 9,9%, no 1S03, para 7,6% no 1S04. O movimento é semelhante quando se analisa o 2T04 em relação ao 2T03. Tabela 54. Taxa de Captação

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Ativos – Permanente 198.267 228.946 219.318 201.172 224.132

Despesas de Intermediação Financeira (4.883) (3.793) (4.537) (9.745) (8.330)

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 2,5 1,7 2,1 4,8 3,7

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 10,2 6,8 8,5 9,9 7,6

Na tabela abaixo, é possível observar a elevação da taxa de captação referente às Obrigações por Empréstimos no Exterior. A desvalorização cambial observada no 1S04 provocou elevação dessas despesas no período, em relação ao mesmo período do ano anterior, quando houve retração do câmbio. Tabela 55. Taxa de Captação das Obrigações por Empréstimos no Exterior

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Obrigações por Empréstimos no Exterior 9.164 10.403 12.531 10.795 11.467

Desp. Obr. Empr., Rep. e Banqueiros no Exterior (55) (358) (1.200) (131) (1.558)

Taxa Anualizada - % 2,4 14,5 44,2 2,4 29,0

No 1S04, foi observada uma retração nas despesas com Captações de Mercado de 33,9%, em relação ao 1S03, e de 34,3% no 2T04, em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse movimento é explicado, fundamentalmente, pela menor variação da Taxa Média Selic que caiu de 11,8%, no 1S03, para 7,6% no 1S04. Adicionalmente, a Taxa Referencial (TR) reduziu de 2,8% para 0,9% no mesmo período da comparação.

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73 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Tabela 56. Taxas de Captação no Mercado

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Captações no Mercado 141.672 149.873 151.909 142.996 150.891

Despesas com Captação no Mercado6 (4.524) (2.996) (2.972) (9.029) (5.968)

Taxa Anualizada - % 13,4 8,2 8,1 13,0 8,1 Depósitos de Poupança 26.534 27.618 28.392 26.750 28.005

Despesas de Depósitos de Poupança (761) (525) (561) (1.511) (1.086)

Taxa Anualizada - % 12,0 7,8 8,1 11,6 7,9 Depósitos Interfinanceiros 5.116 6.730 7.580 5.074 7.155

Despesas de Depósitos Interfinanceiros (60) (50) (52) (115) (102)

Taxa Anualizada - % 4,8 3,0 2,8 4,6 2,9 Depósitos a Prazo 46.931 48.117 48.928 45.547 48.522

Despesas de Depósitos a Prazo (1.440) (1.049) (1.124) (2.709) (2.173)

Taxa Anualizada - % 12,9 9,0 9,5 12,2 9,2 Captações no Mercado Aberto 42.795 39.571 36.973 44.879 38.272

Despesas com Captação no Mercado Aberto (2.264) (1.373) (1.235) (4.695) (2.608)

Taxa Anualizada - % 22,9 14,6 14,0 22,0 14,1 Depósitos à Vista 20.296 27.838 30.037 20.747 28.938

6 Despesas com Operações de Captação no Mercado exceto Despesas com T.V.M no Exterior, Despesas de FGC s/ Depósitos à Vista e Despesas com Contratos de Assunção de Obrigações.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 74

7.1.3 Análise do Spread O aumento da participação das operações rurais, a significativa redução da TMS, que indexa a maior parte da carteira de títulos, aliado ao estreitamento do spread entre TMS e TR, vêm provocando a redução do spread global da intermediação financeira no BB. O aumento observado no 2T04, em relação ao período imediatamente anterior, reflete a melhoria da composição das operações de crédito, que contou com o aumento da participação das operações de varejo na Carteira.

Evolução do Spread - % Figura 38. Evolução do Spread Tabela 57. Taxas de Aplicação, Taxas de Captação e Spread

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 4,2 3,3 3,9 8,5 7,2

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 18,1 14,0 16,4 17,8 14,9

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 2,5 1,7 2,1 4,8 3,7

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 10,2 6,8 8,5 9,9 7,6

MFB / (Ativos - Permanente) 1,8 1,7 1,8 3,7 3,5

MFB / (Ativos - Permanente) – Anualizado 7,3 6,9 7,4 7,5 7,0

8,08,2

7,9

7,3

7,67,4

6,9

7,4

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

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75 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.1.4 Spread Analítico Tabela 58. Spread Analítico - Taxas de Aplicação

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04 Ativos Rentáveis 158.940 186.354 176.216 162.186 181.285 Disponibilidades em Moeda Estrangeira 4.124 6.103 7.813 5.417 6.958 Rendas com Disponiblidades em Moeda Estrangeira (7) 11 430 19 440 Taxa Anualizada - % (0,7) 0,7 23,9 0,7 13,1 Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interfinanceiras 73.970 98.569 83.162 77.362 90.865 Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 3.508 2.826 2.930 8.098 5.755 Taxa Anualizada - % 20,4 12,0 14,9 22,0 13,1 Operações de Crédito + Leasing 58.368 70.443 73.086 57.147 71.764 Rec. Operações de Crédito + Leasing 3.708 3.994 4.067 7.323 8.061 Taxa Anualizada - % 27,9 24,7 24,2 27,3 23,7 Depósito Compulsório Rentável 21.983 10.708 11.614 21.770 11.161 Rendas de Aplicações Compulsórias 455 307 312 895 620 Taxa Anualizada - % 8,5 12,0 11,2 8,4 11,4 Outros Ativos Rentáveis 496 532 542 489 537 Outras Rec. Oper. com Carac.de Interm. Fin. 46 37 37 91 74 Taxa Anualizada - % 42,6 30,5 30,3 40,4 29,3 Créditos Tributários 10.404 9.223 8.913 10.825 9.068 Demais Ativos 28.923 33.369 34.189 28.161 33.779 Ativo Permanente 4.058 4.423 4.471 4.151 4.447 ATIVO TOTAL 202.326 233.370 223.789 205.323 228.579 Tabela 59. Spread Analítico - Taxas de Captação

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04 Passivos Onerosos 143.954 148.649 151.362 146.231 150.006 Depósitos de Poupança 26.534 27.618 28.392 26.750 28.005 Despesas de Depósitos de Poupança (761) (525) (561) (1.511) (1.086) Taxa Anualizada - % 12,0 7,8 8,1 11,6 7,9 Depósitos Interfinanceiros 5.116 6.730 7.580 5.074 7.155 Despesas de Depósitos Interfinanceiros (60) (50) (52) (115) (102) Taxa Anualizada - % 4,8 3,0 2,8 4,6 2,9 Depósitos a Prazo 46.931 48.117 48.928 45.547 48.522 Despesas de Depósitos a Prazo (1.440) (1.049) (1.124) (2.709) (2.173) Taxa Anualizada - % 12,9 9,0 9,5 12,2 9,2 Captações no Mercado Aberto 42.795 39.571 36.973 44.879 38.272 Despesas com Captação no Mercado Aberto (2.264) (1.373) (1.235) (4.695) (2.608) Taxa Anualizada - % 22,9 14,6 14,0 22,0 14,1 Obrigações por Empréstimos no Exterior 9.164 10.403 12.531 10.795 11.467 Desp. Obr. Empr., Rep. e Banqueiros no Exterior (55) (358) (1.200) (131) (1.558) Taxa Anualizada - % 2,4 14,5 44,2 2,4 29,0 Obrigações por Repasses 6.068 7.840 8.266 6.023 8.053 Despesas com Obrigações por Repasses (123) (146) (159) (269) (304) Taxa Anualizada - % 8,4 7,6 7,9 9,1 7,7 Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. 6. 291 7.022 7.306 6.156 7.164 Desp. com Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (151) (241) (108) (252) (350) Taxa Anualizada - % 9,9 14,5 6,1 8,4 10,0 Obrigações com T.V.M. no Exterior 1.055 1.348 1.388 1.008 1.368 Desp. T.V.M. no Exterior (17) (26) (24) (39) (50) Taxa Anualizada - % 6,7 7,8 7,2 8,0 7,4 Demais Passivos 47.637 72.238 58.544 48.751 65.391 Depósitos à Vista 20.296 27.838 30.037 20.747 28.938 Outros Passivos 27.341 44.400 28.507 28.004 36.453 Patrimônio Líquido + Contas de Resultado 10.734 12.483 13.882 10.342 13.183 PASSIVO TOTAL 202.326 233.370 223.789 205.323 228.579

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 76

Tabela 60. Conciliação com a Margem Financeira Bruta

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Receitas de Intermediação Financeira(DRE Realocada) 8.407 7.622 8.462 17.186 16.084

Receitas Provenientes de Ativos Rentáveis 7.709 7.174 7.776 16.425 14.950

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos 73 (37) (194) (216) (231)

Ganho Cambial s/ PL Financeiro no Exterior (729) 18 268 (986) 286

Outras Rendas de Câmbio (506) 241 300 (1.121) 541

Efeito do Hedge - - - - -

Outras Receitas Operacionais 1.653 2 (2) 2.709 (0)

Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 207 224 315 376 539

Despesas de Intermediação Financeira (4.883) (3.793) (4.537) (9.745) (8.330)

Despesas Utilizadas em Passivos Onerosos (4.871) (3.767) (4.463) (9.721) (8.230)

Despesas de FGC s/ Depósitos à Vista (12) (16) (17) (24) (33)

Desp. com Contratos de Assunção de Obrigações - (10) (58) - (67)

Outras Despesas (0) - - (0) -

Tabela 61. Principais Componentes do Spread

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Margem Financeira Bruta 3.524 3.829 3.925 7.441 7.754

Ativos - Permanente 198.267 228.946 219.318 201.172 224.132

Ativos Rentáveis 158.940 186.354 176.216 162.186 181.285

Tabela 62. Taxas de Aplicação e Captação

Saldos Médios em R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 4,2 3,3 3,9 8,5 7,2

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 18,1 14,0 16,4 17,8 14,9

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) 2,5 1,7 2,1 4,8 3,7

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 10,2 6,8 8,5 9,9 7,6

MFB / (Ativos - Permanente) 1,8 1,7 1,8 3,7 3,5

MFB / (Ativos - Permanente) - Anualizado 7,3 6,9 7,4 7,5 7,0

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 5,3 4,1 4,8 10,6 8,9

Rec. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) - An. 22,9 17,4 20,6 22,3 18,5

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) 3,1 2,0 2,6 6,0 4,6

Desp. Intermed. Financ. / (Ativos Rentáveis) - An. 12,9 8,4 10,7 12,4 9,4

MFB / (Ativos Rentáveis) 2,2 2,1 2,2 4,6 4,3

MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado 9,2 8,5 9,2 9,4 8,7

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77 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.1.5 Análise Gerencial do Spread Neste período, procedemos a avaliação gerencial do spread da intermediação financeira, por meio da conciliação das informações gerenciais da Carteira de Crédito e das captações em mercado com as informações contábeis. O spread foi avaliado confrontando a Margem Financeira Bruta de cada produto de aplicação e captação com seu respectivo volume. A Margem Financeira Bruta é apurada levando-se em consideração o custo de oportunidade de cada produto. No caso de uma aplicação em crédito, por exemplo, a Margem Financeira Bruta é composta pelas receitas financeiras do produto deduzidas de suas despesas de oportunidade. No caso de uma captação a Margem, é apurada pela confrontação das despesas financeiras com sua respectiva receita de oportunidade. As receitas ou despesas de oportunidade de cada produto são apuradas de acordo com as suas características. Via de regra, adota-se a taxa média Selic – TMS, como referência de custo de oportunidade para a maior parte dos produtos de intermediação financeira. Entretanto, há exceções como, por exemplo, as captações em poupança, onde a sua receita de oportunidade é híbrida, ou seja, é remunerada pela TMS, pela parcela livre, pelo CDI rural, no caso da parcela aplicada no crédito rural, e por TR+6% ao ano, no caso da parcela destinada ao compulsório. Dessa forma, apura-se o spread bruto de cada produto, avaliando sua efetiva contribuição para a formação do resultado. A tabela abaixo evidencia a composição do spread médio semestral, observando-se que o spread das operações de Pessoa Física – que possuem a melhor relação risco vs. retorno - vem apresentando sistemática redução em razão dos recuos das taxas de juros, acompanhado pelas operações Agroindustriais. Adicionalmente, as captações também vêm apresentando constante recuo em razão do estreitamento da TMS, indexador base para cálculo das receitas de oportunidade das captações. Tabela 63. Spread Nominal por Operação

%

1S03 2S03 1S04

Spread Nominal 3,7 3,7 3,5

Operações de Crédito 6,4 6,2 6,5

Pessoa Física 19,5 19,0 18,9

Pessoa Jurídica 3,8 4,1 4,6

Agronegócios 3,2 3,1 2,7

Demais Operações (0,6) (0,7) 1,2

Captações 1,2 1,1 0,8

Demais 0,7 0,7 0,6

A redução sistemática dos spreads médios, no caso da Carteira de Crédito, vem sendo compensada pela melhoria do mix, onde as operações com Pessoas Físicas têm aumentado sua participação. Esse movimento pode ser percebido pelo comportamento do spread médio ponderado, que expressa as alterações do mix e dos spreads nominais, conforme quadros seguintes.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 78

Tabela 64. Composição das Operações %

1S03 2S03 1S04

Composição (Mix)

Operações de Crédito 28,9 30,5 30,8

Pessoa Física 18,5 17,9 19,3

Pessoa Jurídica 47,4 43,1 40,8

Agronegócios 30,2 35,4 36,2

Demais Operações 3,9 3,5 3,8

Captações 41,0 39,9 39,9

Demais 30,2 29,7 29,3

A melhoria do mix proporcionou a elevação do spread ponderado das Operações de Crédito, mesmo com a redução dos spreads médios. O estreitamento do spread entre TR e TMS tem reduzido sistematicamente o spread ponderado das captações. Esse movimento é natural em momentos de redução das taxas de juros. O mesmo ocorre quando há elevação da taxa básica da economia, geralmente, a TR não acompanha esse movimento, fundamentalmente, por indexar significativa parcela de contratos de financiamentos rurais e imobiliários. Tabela 65. Spread Ponderado por Operação

%

1S03 2S03 1S04

Spread Ponderado 3,7 3,7 3,5

Operações de Crédito 1,8 1,9 2,0

Pessoa Física 1,0 1,0 1,1

Pessoa Jurídica 0,5 0,5 0,6

Agronegócios 0,3 0,3 0,3

Demais Operações 0,0 0,0 0,0

Captações 1,2 1,1 0,8

Demais 0,7 0,7 0,6

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79 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.2 Margem Financeira Líquida Tabela 66. Margem Financeira Líquida

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 S/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Margem Financeira Bruta 3.524 3.829 3.925 11,4 2,5 7.441 7.754 4,2

Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (863) (901) (903) 4,7 0,3 (1.499) (1.804) 20,4

Margem Financeira Líquida 2.661 2.929 3.022 13,5 3,2 5.942 5.950 0,1

A Margem Financeira Líquida é obtida quando deduzimos as despesas com Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) da Margem Financeira Bruta. O crescimento de 20,4% da PCLD recorrente no 1S04, em relação ao mesmo período do ano anterior, tem acompanhado o crescimento da Carteira de Crédito (21,1%). As despesas com PCLD representam em torno de 1% da Carteira de Crédito média a cada trimestre. Quando utilizamos a Despesa de PCLD acumulada em 12 meses sobre a Carteira de Crédito média, no mesmo período, chegamos ao valor de 4,4%, no 2T04, contra 5,0%, no 2T03, o que reflete estabilidade na constituição de provisão em relação ao total da carteira. Tabela 67. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

R$ milhões

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

(A) Despesas de PCLD Trimestral (834) (855) (636) (863) (747) (827) (901) (903) (B) Despesas de PCLD - 12 Meses (2.515) (2.873) (2.916) (3.188) (3.101) (3.072) (3.337) (3.378) (C) Despesas de PCLD - 12 Meses* (2.648) (3.005) (3.048) (3.188) (3.101) (3.072) (3.600) (3.786) (D) Carteira de Crédito 62.930 62.900 65.715 68.662 72.601 77.636 79.647 83.131 (E) Média da Carteira - 3 Meses 60.123 62.391 64.650 67.125 70.484 76.550 78.823 82.283 (F) Média da Carteira - 12 Meses 55.155 57.425 60.622 63.572 66.163 69.702 73.245 77.035 Despesas sobre Carteira (A/E) - % 1,4 1,4 1,0 1,3 1,1 1,1 1,1 1,1 Despesas sobre Carteira (B/F) - % 4,6 5,0 4,8 5,0 4,7 4,4 4,6 4,4 Despesas sobre Carteira (C/F) - % 4,8 5,2 5,0 5,0 4,7 4,4 4,9 4,9 * Com Itens Extraordinários

Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Figura 39. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito

834

855

636

863

747 82

7 901

903

1,4 1,4 1,0 1,3 1,1 1,1 1,1 1,1

4,65,0 4,8 5,0 4,7 4,4 4,6 4,4

4,8 5,2 5,0 5,0 4,7 4,44,9 4,9

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

(A) Despesas de PCLD Trimestral Despesas sobre Carteira (A/E) - %

Despesas sobre Carteira (B/F) - % Despesas sobre Carteira (C/F) - %

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 80

Abaixo, o gráfico detalha a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, segregando as provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN 2.682 das provisões adicionais.

Abertura das Provisões R$ milhões

Figura 40. Abertura das Provisões A Carteira de Crédito do Banco do Brasil cresceu R$ 14.469 milhões (jun03 - jun04), apresentando diferente exposição ao risco, em relação a junho de 2003. O incremento das operações classificadas como B e C deveu-se, principalmente, à revisão da metodologia empregada anteriormente nas operações de valor inferior a R$ 50 mil da carteira de Varejo, conforme explicado no relatório de Análise do Desempenho referente ao 1T04. Ao final de junho de 2004, os créditos classificados como AA, A e B representavam 79,1% do total da carteira contra 85,3% em junho de 2003. O Banco do Brasil continua a apresentar qualidade de operações de crédito superior à do Sistema Financeiro Nacional. Tabela 68. Carteira de Crédito por Nível de Risco

R$ milhões

Jun/03 Mar/04 Jun/04

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % *SFN

AA 14.848 - 21,6 16.771 - 21,1 17.528 - 21,1 28,6

A 29.578 148 43,1 22.172 111 27,8 22.710 114 27,3 32,7

B 14.158 142 20,6 23.841 238 29,9 25.512 255 30,7 17,4

C 4.592 138 6,7 10.762 323 13,5 10.949 328 13,2 10,5

D 2.050 205 3,0 2.396 240 3,0 2.475 247 3,0 4,4

E 588 176 0,9 561 168 0,7 631 189 0,8 1,3

F 383 191 0,6 394 197 0,5 433 216 0,5 1,2

G 306 214 0,4 375 263 0,5 386 270 0,5 0,6

H 2.160 2.160 3,1 2.376 2.376 3,0 2.508 2.508 3,0 3,3

Total 68.662 3.374 100,0 79.647 3.915 100,0 83.131 4.128 100,0 100,0

AA-B 58.584 289 85,3 62.783 349 78,8 65.750 369 79,1 78,7

C-D 6.642 343 9,7 13.158 562 16,5 13.424 576 16,1 14,9

E-H 3.436 2.741 5,0 3.706 3.003 4,7 3.958 3.184 4,8 6,4

* Dados preliminares de junho/2004

2.852 3.142 3.124 3.374 3.549 3.637 3.915 4.128

517364 469

449495 558

778973

3.368 3.506 3.5933.823

4.044 4.195

4.693

5.102

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Provisão Mínima Provisão Adicional Total de Provisão

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81 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

O índice Carteira Líquida de Provisões exigidas sobre a Carteira Total (CLP/CT) expressa a avaliação global da carteira ponderada de acordo com a Resolução CMN 2.682. O gráfico seguinte revela que o Banco do Brasil tem mantido a qualidade da Carteira de Crédito superior à do Sistema Financeiro Nacional.

CLP/CT BB vs. SFN - % Figura 41. CLP/CT BB vs. SFN

95,595,0 95,2 95,1 95,1 95,3 95,1 95,0

93,8 93,4 93,192,5 92,7 93,0

94,0 94,2

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

BB SFN

Page 82: Banco do Brasil · Análise de Volume e Taxa ... Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco .....86 Tabela 77. Movimentação da PCLD

Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 82

Em junho de 2004, as operações vencidas representavam 5,1% do total da Carteira de Crédito, enquanto que a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa representava 6,1% da Carteira. Isso mostra que a PCLD cobre o saldo total das operações vencidas. Caso sejam consideradas somente as operações vencidas há mais de 60 dias, a PCLD cobriria 193,3% dessas operações contra 171,6% em junho de 2003. Tabela 69. Índices de Atraso

R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Carteira de Crédito 68.662 79.647 83.131 68.662 83.131 Operações Vencidas 3.610 4.144 4.256 3.610 4.256 Operações Vencidas/Carteira de Crédito - % 5,3 5,2 5,1 5,3 5,1

Operações Vencidas + 15 dias 3.497 4.026 4.128 3.497 4.128 Operações Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 5,1 5,1 5,0 5,1 5,0

Operações Vencidas + 60 dias 2.228 2.557 2.639 2.228 2.639 Operações Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - % 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2

Baixa para Prejuízo 559 668 660 1.087 1.327 Recuperação (207) (224) (315) (376) (539) Saldo Perda 352 444 345 711 789 Saldo Perda/Carteira de Crédito - % anualizado 2,1 2,2 1,7 2,1 1,9

Provisão 3.823 4.693 5.102 3.823 5.102 Provisão/Carteira de Crédito - % 5,6 5,9 6,1 5,6 6,1 Provisão/Operações Vencidas + 15 dias - % 109,3 116,6 123,6 109,3 123,6 Provisão/Operações Vencidas + 60 dias - % 171,6 183,6 193,3 171,6 193,3

Na figura abaixo, observa-se estabilidade nos índices de atraso da Carteira de Crédito.

Índices de Atraso - % Figura 42. Índices de Atraso

6,2 6,05,6

5,35,0 4,7

5,2 5,1

5,9 5,95,5

5,1 4,8 4,65,1 5,0

3,5 3,3 3,1 3,2 3,2 3,0 3,2 3,2

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Operações Vencidas/Carteira de Crédito

Operações Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito

Operações Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito

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83 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.2.1 Carteira de Crédito de Varejo A Carteira de Crédito de Varejo apresentou queda na qualidade, em relação a junho de 2003. As operações classificadas nos níveis de risco B e C cresceram, passando de 12,6% para 77,6% (jun03 - jun04). Esses créditos ganharam participação, a partir março de 2004, devido à revisão da metodologia de classificação de risco das operações abaixo de R$ 50 mil. Caso sejam consideradas as operações de risco AA a C, verifica-se a manutenção da composição do risco, que foi de 86,5%, em junho de 2003, e de 85,9% em junho de 2004. Tabela 70. Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco

R$ milhões

Jun/03 Mar/04 Jun/04

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 49 - 0,3 150 - 0,8 197 - 1,0

A 10.511 53 73,6 1.364 7 7,7 1.402 7 7,3

B 1.178 12 8,3 8.794 88 49,4 9.520 95 49,9

C 616 18 4,3 5.083 152 28,6 5.283 158 27,7

D 337 34 2,4 447 45 2,5 528 53 2,8

E 238 71 1,7 302 91 1,7 336 101 1,8

F 248 124 1,7 240 120 1,3 291 146 1,5

G 171 120 1,2 207 145 1,2 247 173 1,3

H 926 926 6,5 1.211 1.211 6,8 1.282 1.282 6,7

Total 14.275 1.358 100,0 17.797 1.858 100,0 19.085 2.014 100,0

AA-B 11.738 64 82,2 10.308 95 57,9 11.118 102 58,3

C-D 953 52 6,7 5.530 197 31,1 5.811 211 30,4

E-H 1.583 1.241 11,1 1.959 1.566 11,0 2.155 1.701 11,3

A tabela, a seguir, detalha a movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa da Carteira de Varejo. A PCLD de Varejo aumentou em função da piora de risco, reforçada pela revisão supracitada. Tabela 71. Movimentação da PCLD - Varejo

R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Carteira de Crédito de Varejo 14.275 17.797 19.085 14.275 19.085

Provisão Inicial 1.255 1.599 1.858 1.188 1.599

1 - Migração de Risco 352 556 464 661 1.020

a) Piora de Risco 575 799 622 1.045 1.421

b) Melhora de Risco (223) (242) (159) (384) (401)

2 – Contratações 84 139 162 158 301

3 – Perdas (303) (363) (414) (594) (778)

Total (1 + 2 + 3): 133 332 211 224 543

Outros Impactos* (22) (74) (54) (46) (128)

Provisão Final 1.366 1.858 2.014 1.366 2.014

Provisão Exigida pela Resolução CMN 2.682 1.358 1.858 2.014 1.358 2.014

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 84

7.2.2 Carteira de Crédito Comercial O crescimento de 13,3% da Carteira Comercial foi acompanhado pela melhora de risco (jun03 - jun04). Os níveis de risco AA, A e B passaram a compor 89,5% do total da Carteira, ao final de junho de 2004, contra 88,2% ao final de junho de 2003. Os créditos em C e D diminuíram de 9,0% para 8,0% no mesmo período. Tabela 72. Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco

R$ milhões

Jun/03 Mar/04 Jun/04

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 3.883 - 25,9 4.471 - 27,8 4.378 - 25,8

A 5.922 30 39,6 5.380 27 33,4 5.893 29 34,8

B 3.398 34 22,7 4.482 45 27,8 4.900 49 28,9

C 580 17 3,9 676 20 4,2 713 21 4,2

D 771 77 5,1 694 69 4,3 644 64 3,8

E 82 25 0,6 92 28 0,6 79 24 0,5

F 69 34 0,5 39 20 0,2 58 29 0,3

G 39 27 0,2 33 23 0,2 33 23 0,2

H 220 220 1,5 243 243 1,5 258 258 1,5

Total 14.965 465 100,0 16.110 475 100,0 16.957 498 100,0

AA-B 13.204 64 88,2 14.333 72 89,0 15.172 78 89,5

C-D 1.351 95 9,0 1.370 90 8,5 1.357 86 8,0

E-H 410 307 2,8 407 313 2,5 428 334 2,5

A tabela de movimentação da PCLD revela que o movimento de piora de risco tem sido praticamente compensado pelo de melhora, ficando o incremento nas provisões justificado pela contratação de novas operações. Tabela 73. Movimentação da PCLD – Comercial

R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Carteira de Crédito Comercial 14.965 16.110 16.957 14.965 16.957

Provisão Inicial 435 458 475 403 458

1 - Migração de Risco 24 14 5 70 19

a) Piora de Risco 161 205 126 336 331

b) Melhora de Risco (137) (191) (121) (265) (312)

2 – Contratações 126 157 133 212 291

3 – Perdas (92) (82) (85) (166) (167)

Total (1 + 2 + 3): 58 90 54 116 143

Outros Impactos* (19) (73) (30) (45) (103)

Provisão Final 474 475 498 474 498

Provisão Exigida pela Resolução CMN 2.682 465 475 498 465 498

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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85 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.2.3 Carteira de Crédito de Agronegócios A qualidade da Carteira de Crédito de Agronegócios mostra na prática a eficiência dos mecanismos especializados na concessão de crédito e a expertise do BB na gestão do crédito rural. O crescimento de 18,8% (jun03 - jun04) dessa carteira foi acompanhado pela manutenção da classificação das operações nos níveis de risco de AA a C, que compuseram 95,8% do total da carteira, em junho de 2004, contra 96,7% em junho de 2003. Tabela 74. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco

R$ milhões

Jun/03 Mar/04 Jun/04

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 3.822 - 17,7 5.279 - 20,4 4.955 - 19,4

A 8.780 44 40,8 9.750 49 37,6 9.099 45 35,6

B 6.302 63 29,3 6.712 67 25,9 7.239 72 28,3

C 1.928 58 8,9 3.237 97 12,5 3.189 96 12,5

D 296 30 1,4 511 51 2,0 640 64 2,5

E 104 31 0,5 61 18 0,2 97 29 0,4

F 37 19 0,2 56 28 0,2 32 16 0,1

G 54 38 0,3 63 44 0,3 61 43 0,2

H 196 196 0,9 238 238 0,9 260 260 1,0

Total 21.519 478 100,0 25.907 593 100,0 25.573 625 100,0

AA-B 18.904 107 87,8 21.741 116 83,9 21.294 118 83,3

C-D 2.223 87 10,3 3.747 148 14,5 3.830 160 15,0

E-H 391 284 1,9 419 329 1,6 450 348 1,7

A análise da tabela, a seguir, revela que o reforço de provisão para as operações rurais deveu-se à constituição de provisão para a piora de risco, devido à mudança de metodologia de classificação das operações abaixo de R$ 50 mil de varejo, provocando o efeito de arrasto nas operações de agronegócios. Contudo, a piora de risco foi parcialmente compensada pelo movimento de melhora de risco na carteira. Tabela 75. Movimentação da PCLD – Agronegócios

R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Carteira de Crédito de Agronegócios 21.519 25.907 25.573 21.519 25.573

Provisão Inicial 456 509 593 451 509

1 - Migração de Risco (3) 156 (32) (18) 124

a) Piora de Risco 152 321 246 296 567

b) Melhora de Risco (155) (166) (277) (314) (443)

2 – Contratações 89 66 121 151 187

3 – Perdas (59) (34) (46) (101) (80)

Total (1 + 2 + 3): 27 187 43 32 230

Outros Impactos* (5) (103) (11) (5) (114)

Provisão Final 478 593 625 478 625

Provisão Exigida pela Resolução CMN 2.682 478 593 625 478 625

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 86

7.2.4 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior A Carteira para o Comércio Exterior registrou aumento de 16,5% (jun03 - jun04) acompanhado pela melhora na qualidade das operações dessa carteira. Os créditos classificados nos níveis de risco AA, A e B cresceram sua participação de 81,5%, em junho de 2003, para 83,1% em junho de 2004. As operações classificadas entre C e D ganharam participação, passando de 14,7% para 16,4% no mesmo período. Já as operações classificadas entre E e H reduziram participação, passando de 3,8% para 0,5%. Tabela 76. Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco

R$ milhões

Jun/03 Mar/04 Jun/04

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 1.165 - 15,4 1.123 - 13,7 1.378 - 15,7

A 2.942 15 38,9 3.164 16 38,5 3.593 18 40,8

B 2.060 21 27,2 2.356 24 28,7 2.342 23 26,6

C 868 26 11,5 1.368 41 16,7 1.302 39 14,8

D 244 24 3,2 160 16 1,9 143 14 1,6

E 51 15 0,7 2 1 0,0 3 1 0,0

F 9 5 0,1 14 7 0,2 1 1 0,0

G 5 4 0,1 3 2 0,0 3 2 0,0

H 219 219 2,9 27 27 0,3 44 44 0,5

Total 7.563 328 100,0 8.217 133 100,0 8.810 143 100,0

AA-B 6.167 35 81,5 6.643 39 80,9 7.313 41 83,1

C-D 1.112 50 14,7 1.528 57 18,6 1.445 53 16,4

E-H 285 243 3,8 46 36 0,5 51 48 0,5

A tabela abaixo mostra que a melhora de risco das operações já contratadas da Carteira de Crédito para o Comércio Exterior foi suficiente para cobrir o movimento registrado na piora do risco dessa carteira e ainda compensou, parcialmente, as novas provisões para o risco de crédito. Tabela 77. Movimentação da PCLD - Comércio Exterior

R$ milhões

2T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Carteira de Crédito para o Comércio Exterior 7.563 8.217 8.810 7.563 8.810

Provisão Inicial 302 152 133 317 152

1 - Migração de Risco (51) (50) (48) (117) (99)

a) Piora de Risco 82 16 21 134 37

b) Melhora de Risco (132) (66) (69) (250) (136)

2 – Contratações 182 87 79 264 165

3 – Perdas (37) (43) (10) (84) (53)

Total (1 + 2 + 3): 94 (7) 21 63 14

Outros Impactos* (62) (12) (11) (45) (23)

Provisão Final 334 133 143 334 143

Provisão Exigida pela Resolução CMN 2.682 328 133 143 328 143

*Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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87 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.2.5 Carteira de Crédito no Exterior A tabela abaixo mostra o perfil de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior. Em junho de 2003, as operações classificadas nos níveis de risco entre AA e B participavam com 90,2% do total, sendo que, em junho de 2004, esses níveis de risco apresentaram concentração ainda maior, representando 93,6% dessa carteira. Tabela 78. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco

R$ milhões

Jun/03 Mar/04 Jun/04

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 5.416 - 64,2 5.658 - 56,4 6.515 - 58,8

A 1.252 6 14,9 2.364 12 23,5 2.566 13 23,1

B 933 9 11,1 1.275 13 12,7 1.299 13 11,7

C 370 11 4,4 238 7 2,4 276 8 2,5

D 134 13 1,6 256 26 2,5 188 19 1,7

E 9 3 0,1 6 2 0,1 8 2 0,1

F 1 1 0,0 1 1 0,0 1 0 0,0

G 26 18 0,3 29 20 0,3 22 16 0,2

H 289 289 3,4 210 210 2,1 213 213 1,9

Total 8.432 351 100,0 10.037 290 100,0 11.088 284 100,0

AA-B 7.601 16 90,2 9.297 25 92,6 10.380 26 93,6

C-D 504 24 6,0 494 33 4,9 465 27 4,2

E-H 326 311 3,8 246 232 2,5 244 231 2,2

Page 88: Banco do Brasil · Análise de Volume e Taxa ... Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco .....86 Tabela 77. Movimentação da PCLD

Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 88

7.3 Margem de Contribuição Tabela 79. Margem de Contribuição

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Margem Financeira Líquida 2.661 2.929 3.022 13,5 3,2 5.942 5.950 0,1

Receitas de Prestação de Serviços 1.343 1.553 1.643 22,3 5,8 2.561 3.195 24,8

Despesas Tributárias s/ Faturamento (241) (284) (323) 33,8 13,7 (473) (607) 28,3

Margem de Contribuição 3.763 4.197 4.341 15,4 3,4 8.030 8.538 6,3

A Margem de Contribuição compreende o resultado da atividade financeira do Banco (Margem Financeira Líquida) adicionado das Receitas de Prestação de Serviços (RPS), deduzido das Despesas Tributárias incidentes sobre o faturamento (Pasep, Cofins e ISSQN). O crescimento das Receitas de Prestação de Serviços em 22,3% e da Margem Financeira Líquida de 13,5% permitiu evolução da Margem de Contribuição entre o 2T03 e o 2T04 de 15,4%, atingindo R$ 4.341 milhões. O gráfico abaixo mostra o crescimento percentual das Receitas de Prestação de Serviços de um trimestre em relação às registradas em igual período do ano anterior, revelando que, desde o início de 2003, o Banco do Brasil tem apresentado crescimento de 23,8%, em média, nessas receitas.

Expansão das RPS - X t/Xt-4 % Figura 43. Expansão das RPS

21,0

11,6

18,4 18,0

26,430,3

27,5

22,3

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

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89 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

A tabela abaixo mostra a abertura das Receitas de Prestação de Serviços. As maiores receitas desse grupo são as Tarifas de Relacionamento com Clientes e aquelas provenientes de Administração de Recursos de Terceiros. Tabela 80. Receitas de Prestação de Serviços

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Receitas de Prestação de Serviços 1.343 1.553 1.643 22,3 5,8 2.561 3.195 24,8

Tarifas de Relacionamento com Clientes 402 481 510 26,7 6,0 789 991 25,6

Receitas de Admin. de Fundos de Investimento 183 234 242 32,2 3,4 350 476 36,0

Operações de Crédito 137 147 161 18,1 10,2 248 308 24,4

Cobrança 120 150 157 30,8 5,0 227 307 35,2

Serviços Prestados à Ligadas 38 39 39 1,0 (0,3) 60 78 28,8

Recebimentos e Pagamentos de Terceiros 95 106 104 9,1 (1,8) 182 209 15,0

Cartões de Crédito 115 129 141 23,1 10,0 222 270 21,8

Outros 253 268 289 14,3 7,6 484 557 15,1

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 90

Evoluç ão da Composição das Rec. de Prestação de Serviços - % Figura 44. Evolução da Composição das Receitas de Prestação de Serviços

29,2 29,0 31,8 30,0 28,8 29,8 31,0 31,0

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

14,613,3 13,7 13,6 15,1 14,6 15,1 14,7

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

8,3 8,3 9,1 10,2 10,1 9,8 9,4 9,8

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

9,2 9,28,8 8,9 9,2 9,5 9,6 9,6

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

2,1 1,9 1,8 2,9 2,4 1,8 2,5 2,4

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

8,1 8,2 7,1 7,1 7,3 7,0 6,8 6,3

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

8,9 9,6 8,8 8,6 7,7 8,6 8,3 8,6

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

19,6 20,4 19,0 18,8 19,3 18,917,3 17,6

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Tarifas de Relacionamentocom Clientes

Receitas de Administraçãode Fundos de Investimento

Operações de Crédito

Cobrança

Serviços Prestados àLigadas

Recebimentos e Pagamentosde Terceiros

Cartões de Crédito

Outros

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91 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.3.1 Receitas com Tarifas de Relacionamento com Cl ientes As Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes totalizaram R$ 510 milhões no 2T04, expansão de 26,7% em relação ao 2T03. Essas receitas têm mantido sua participação no total de Receitas de Prestação de Serviços em torno de 30%. O gráfico abaixo mostra que as Receitas com Tarifas de Relacionamento com Clientes têm apresentado crescimento maior do que o da base de clientes, revelando que o Banco tem conseguido estreitar os vínculos de negócios com essa base.

Receitas com Tarifas de Relacionamento e Base de Cl ientes Figura 45. Receitas com Tarifas de Relacionamento e Base de Clientes Ao final de junho de 2004, o BB atingiu a marca histórica de 20,1 milhões de clientes, crescimento de 20%, em relação ao mesmo período do ano anterior, antecipando em seis meses a meta prevista para o final de 2004.

Base de Clientes em milhares

Figura 46. Base de Clientes

14.001 14.399 14.905 15.645 15.937 17.534 18.047 18.781

975 992 1.005 1.073 1.112 1.217 1.228 1.274

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Pessoa Física Pessoa Jurídica

56,2%

33,9%

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Tarifas de Relacionamento com Clientes (base 100)

Clientes (base 100)

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 92

7.3.2 Administração de Recursos de Terceiros No 2T04, o Banco acumulou R$ 242 milhões em Tarifas de Administração de Fundos, montante 32,2% superior ao registrado no 2T03. A participação das Tarifas de Administração de Fundos no total das RPS passou de 13,6%, no 2T03, para 14,7% no 2T04. A BB Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), subsidiária integral do Banco, apresentou crescimento de 40,6% no volume de recursos administrados nos últimos 12 meses, totalizando R$ 116,9 bilhões (19,9% de participação no mercado brasileiro) ao final do 2T04. Esse volume de recursos administrados reafirmou a liderança do BB como maior administrador de recursos de terceiros da América Latina.

Administração de Recursos de Terceiros R$ bilhões

Figura 47. Administração de Recursos de Terceiros Os recursos administrados pela BB DTVM possuem fundos para os diferentes tipos de clientes. Tabela 81. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes

R$ milhões

Var. %

Jun/03 Part. % Mar/04 Part. % Jun/04 Part. % s/ Jun/03 s/ Mar/04

Pessoa Física 22.448 27,0 32.453 28,0 32.606 27,9 45,3 0,5 Pessoa Jurídica 9.708 11,7 15.590 13,4 13.506 11,5 39,1 (13,4) Governo 11.972 14,4 10.844 9,4 11.753 10,0 (1,8) 8,4 Investidor Institucional 38.084 45,8 50.306 43,4 52.118 44,6 36,9 3,6 Investidor Estrangeiro 726 0,9 6.612 5,7 6.732 5,8 827,8 1,8 Outros 234 0,3 171 0,1 196 0,2 (16,4) 14,5

Total 83.172 100,0 115.976 100,0 116.911 100,0 40,6 0,8

78,0 83,291,8

102,7116,0 116,9

18,6 18,7 18,9 19,0

20,2 19,9

Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Recursos Administrados Participação de Mercado - %

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93 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Fundos de Investimento e Carteiras Administradas

R$ bilhões Figura 48. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas

Fundos de Investimento R$ bilhões

Figura 49. Fundos de Investimento

Carteiras Administradas e Clubes de Investimento R$ bilhões

Figura 50. Carteiras Administradas e Clubes de Investimento

78,0 83,291,8

102,7 116,0 116,9

59,5 62,568,0

75,1 79,8 80,9

20,8 22,3 24,5 26,4 29,0 30,2

86,884,081,576,6

70,263,8

Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

BB Bradesco Itaú CEF

73,4 78,487,2

98,1 111,1 111,9

54,3 57,2 62,369,0 74,6 74,1

18,3 19,8 22,2 24,2 27,1 28,3

78,175,272,567,660,954,4

Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

BB Bradesco Itaú CEF

9,4 9,3 9,1 9,0 8,8 8,8

3,3 3,4 3,3 3,74,5

5,1

6,8

5,26,05,85,35,2 5,04,84,64,64,84,6

Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Bradesco Itaú Unibanco BB

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 94

7.3.3 Cartões de Crédito A participação das receitas com Cartões de Crédito no total das RPS alcançou 8,6% no 2T04. Essas receitas totalizaram R$ 141 milhões no trimestre, crescimento de 23,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre maio de 2003 e maio de 2004, o Banco do Brasil ampliou sua base de cartões de crédito em 24,2%, encerrando o mês de junho com 6,1 milhões de unidades, enquanto o mercado apresentou crescimento de 14,0% no mesmo período.

Cartões de Crédito em milhões

Figura 51. Cartões de Crédito

Faturamento de Cartões por Bandeira R$ milhões

Figura 52. Faturamento de Cartões por Bandeira

4,6 4,7 4,8 4,9 5,1 5,3 5,66,1

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

856798

937865 912 920

177 161 190 173 183 185

Jan/04 Fev/04 Mar/04 Abr/04 Mai/04 Jun/04

Visa Mastercard

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95 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.3.4 Cobrança As receitas com Cobrança aumentaram 30,8% no espaço de um ano, atingindo R$ 157 milhões. Em junho de 2004, o BB contava com mais de 327 mil convênios ativos.

Volume Arrecadado com a Cobrança BB R$ milhões

Figura 53. Volume Arrecadado com a Cobrança BB

48.5

07

50.6

45

55.8

31

59.1

06

66.3

85

66.1

07

71.9

49

41.6

64

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 96

7.4 Resultado Comercial Tabela 82. Resultado Comercial

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Margem de Contribuição 3.763 4.197 4.341 15,4 3,4 8.030 8.538 6,3

Despesas Administrativas (2.466) (2.735) (3.093) 25,4 13,1 (5.175) (5.828) 12,6

Despesas de Pessoal (1.481) (1.574) (1.675) 13,1 6,4 (2.990) (3.249) 8,7

Outras Despesas Administrativas (955) (1.126) (1.381) 44,7 22,7 (2.125) (2.507) 18,0

Outras Despesas Tributárias (30) (34) (37) 22,9 8,8 (61) (72) 18,6

Resultado Comercial 1.297 1.462 1.248 (3,8) (14,6) 2.855 2.710 (5,1)

O Resultado Comercial expressa o ganho dos negócios do Banco após a dedução das despesas necessárias para a manutenção da atividade. No 2T04, o BB acumulou R$ 1.248 milhões nesse item, redução de 3,8%, em relação ao 2T03, e 14,6% em comparação ao 1T04, explicada, principalmente, pelo incremento das provisões para demandas judiciais cíveis, que são contabilizadas no item Outras Despesas Administrativas.

Evolução do Resultado Comercial Figura 54. Evolução do Resultado Comercial

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Margem Financeira Líquida Margem de Contribuição Resultado Comercial

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97 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.4.1 Despesas de Pessoal As Despesas de Pessoal passaram de R$ 1.481 milhões, no 2T03, para R$ 1.675 milhões, no 2T04, crescimento de 13,1%. As despesas relacionadas diretamente com proventos apresentaram incremento de R$ 201 milhões (15,0%), justificado pelo Acordo Salarial 2003/2004, que garantiu aos funcionários do BB aumento salarial de 12,6%. Quanto aos demais itens, destaca-se a redução de 33,5% do volume de despesas com demandas trabalhistas no 1S04. Tabela 83. Despesas de Pessoal

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Despesas de Pessoal (1.481) (1.574) (1.675) 13,1 6,4 (2.990) (3.249) 8,7

Proventos (764) (721) (831) 8,8 15,2 (1.402) (1.552) 10,7

Benefícios (170) (182) (191) 12,3 4,8 (328) (374) 13,9

Encargos Sociais (293) (269) (312) 6,3 15,8 (532) (581) 9,1

Treinamento (8) (6) (11) 36,5 80,1 (13) (17) 31,7

Honorários de Diretores e Conselheiros (1) (1) (2) 50,0 47,7 (3) (3) 19,6

Provisões Administrativas de Pessoal (111) (273) (206) 84,9 (24,7) (345) (479) 38,6

Demandas Trabalhistas (133) (121) (122) (8,2) 1,2 (366) (243) (33,5)

Provisões de Demandas Trabalhistas (73) (60) (49) (33,1) (18,0) (265) (109) (58,9)

Perdas em Demandas Trabalhistas (60) (61) (73) 22,1 20,1 (101) (134) 32,9

O Banco do Brasil encerrou o período com 92.606 colaboradores, quadro de pessoal 2,6% superior ao registrado no 2T03. Contudo, o indicador Colaboradores/(Agências + PAA + PAB) tem permanecido no patamar de 17 colaboradores.

Evolução do Quadro de Pessoal Figura 55. Evolução do Quadro de Pessoal

88.3

09

88.1

59

90.1

61

90.2

55

90.5

31

90.8

21

92.3

47

92.6

06

78.0

33

78.6

19

79.5

27

79.4

74

79.7

10

80.6

40

81.7

95

81.9

36

10.2

76

9.54

0

10.6

34

10.7

81

10.8

21

10.1

81

10.5

52

10.6

70

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Total Funcionários Estagiários

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 98

7.4.2 Outras Despesas Administrativas As Outras Despesas Administrativas do 2T04 totalizaram R$ 1.381 milhões, incremento de 44,7% em relação ao 2T03. Tabela 84. Outras Despesas Administrativas

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Outras Despesas Administrativas (955) (1.126) (1.381) 44,7 22,7 (2.125) (2.507) 18,0

Comunicação e Processamento de Dados (272) (302) (316) 16,2 4,6 (535) (618) 15,5

Amortização e Depreciação (119) (115) (138) 16,2 19,9 (238) (253) 6,1

Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (155) (170) (171) 10,3 0,1 (312) (341) 9,1

Imóveis e Bens de Uso (129) (151) (154) 19,3 2,1 (258) (305) 18,4

Marketing e Relações Públicas (59) (55) (104) 77,9 90,7 (104) (159) 52,1

Serviços de Terceiros (83) (103) (121) 45,8 17,3 (166) (225) 35,5

Demais Despesas Administrativas (139) (229) (377) 172,1 64,3 (511) (607) 18,8

Os itens mais diretamente relacionados à manutenção da atividade (Comunicação e Processamento de Dados, Serviços de Vigilância, Segurança e Transportes, Imóveis e Bens de Uso e Serviços Prestados por Terceiros) somaram R$ 762 milhões, apresentando crescimento de 19,2%, em relação ao 2T03, justificado pelos seguintes fatores: - 10,1% de aumento do IGP DI (2T03-2T04) – a inflação incide em itens como: telefonia, postagem,

serviços prestados por terceiros, aluguéis e outros; - 9% de expansão na rede de atendimento – aberturas de novos pontos implicam diretamente o

aumento da maior parte dos itens de despesas administrativas; - 20% de aumento na base de clientes – o aumento da quantidade de clientes influencia, além do

incremento nos pontos de atendimento, a quantidade de correspondências remetidas, processamento de dados, utilização de canais de auto atendimento, etc.

No item Marketing e Relações Públicas, o aumento de 77,9% correspondente a R$ 45 milhões, deveu-se em grande parte ao lançamento da Campanha Institucional do Banco do Brasil de 2004 (Campanha Valores). O incremento de R$ 238 milhões nas Demais Despesas Administrativas, verificado no 2T04, é explicado em grande parte pelo aumento de volume de Provisões para Demandas Cíveis.

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99 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.4.3 Rede de Distribuição O Banco do Brasil está presente em 2.957 municípios em todo o território nacional. Ao final de junho de 2004, a rede de atendimento do Banco compreendia 13.908 pontos (crescimento de 9% em relação a junho de 2003), classificados conforme abaixo: Tabela 85. Rede de Distribuição Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

Agência 3.134 3.164 3.183 3.209 3.218 3.241 3.564 3.618 PAA 411 418 421 421 424 438 181 187 PAB 1.601 1.595 1.606 1.598 1.576 1.562 1.541 1.520 PAE 7.007 7.135 7.315 7.507 7.693 7.961 8.245 8.565 PAP 22 21 20 20 19 18 18 18

Total 12.175 12.333 12.545 12.755 12.930 13.220 13.549 13.908

A rede de distribuição do Banco está dividida em 4 tipos de pontos de atendimento, além das agências: PAA – Posto Avançado de Atendimento: é um ponto de atendimento destinado a municípios desassistidos de serviços bancários. Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimento eletrônico; PAB – Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas das empresas ou órgãos públicos. Conta com a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico; PAE – Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica; e PAP – Posto de Arrecadação e Pagamentos: localizado, principalmente, em órgãos públicos (prefeituras) para efetuar recebimentos e pagamentos. O atendimento é realizado por funcionários e terminais de auto-atendimento.

Rede Total de Distribuição Figura 56. Rede Total de Distribuição Além da rede própria, o BB mantém rede de correspondentes bancários (Aqui tem BB), que ao final do 2T04 contava com 2.188 pontos de atendimentos e 14.067 caixas para recebimento de carnês, tributos e títulos bancários. Essa rede foi responsável por mais de 31 milhões de transações que totalizaram R$ 5.371 milhões no período.

NorteAgências 214 Demais 768 Total 982

Centro-OesteAgências 353 Demais 1.239 Total 1.592

SulAgências 751 Demais 1.999Total 2.750

NordesteAgências 921 Demais 2.525 Total 3.446

SudesteAgências 1.379Demais 3.759Total 5.138

BB 7,1%

BB 24,8%

BB 11,4%

BB 36,9%

BB 19,8%

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 100

Para realizar o atendimento ao segmento Atacado, o Banco do Brasil possui rede de atendimento específica. Os funcionários dessa rede passam por treinamento altamente especializado e atuam em consonância com as diversas necessidades desse segmento. As dependências do Pilar Atacado contam com 17 agências Corporate e 60 agências Empresariais, destinadas a atender empresas com faturamento anual conforme tabela a seguir: Tabela 86. Agências do Pilar Atacado Indústria Comércio Serviço

Corporate Acima de R$ 90 milhões Acima de R$ 150 milhões Acima de R$ 150 milhões Empresarial De R$ 10 a R$ 90 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões De R$ 10 a R$ 150 milhões

Rede de Distribuição - Atacado Figura 57. Rede de Distribuição - Atacado O pilar Governo mantém seu foco na gestão dos negócios com o Setor Público nas esferas federal, estadual e municipal. A estratégia de atuação desse pilar tem garantido soluções adequadas às especificidades de cada um dos segmentos, atuando para gerar valor através de soluções em novos produtos e desburocratização de processos. As dependências do Pilar Governo contam com 38 agências e 857 funcionários especializados.

Rede de Distribuição - Governo Figura 58. Rede de Distribuição - Governo

NorteAg. Empresariais 2 Ag. Corporate 0 Total 2

Centro-OesteAg. Empresariais 3 Ag. Corporate 1 Total 4

SulAg. Empresariais 15 Ag. Corporate 4Total 19

NordesteAg. Empresariais 4 Ag. Corporate 1 Total 5

SudesteAg. Empresariais 36Ag. Corporate 11Total 47

NorteAgências 7 Demais 1 Total 8

Centro-OesteAgências 6 Demais 0 Total 6

SulAgências 5 Demais 3Total 8

NordesteAgências 11 Demais 5 Total 16

SudesteAgências 9Demais 5Total 14

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101 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.4.4 Canais Automatizados A rede de auto-atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico. O cliente do BB tem à sua disposição a maior rede de Terminais de Auto-Atendimento (TAAs) da América Latina, contando com terminais no Brasil e no exterior. Ao final de junho de 2004, a rede contava com 38.153 TAAs contra 34.164, em junho de 2003, crescimento de 11,7%.

Terminais de Auto-atendimento Figura 59. Terminais de Auto-Atendimento Essa infra-estrutura tecnológica tem apoiado o BB na sua estratégia de controle de custos. No 2T04, foram realizadas 477 milhões de transações na rede de TAAs, incremento de 14,9% se comparado com o mesmo período do ano anterior. A importância desse canal nas transações do BB pode ser verificada nos números abaixo, que representam o percentual de operações bancárias realizadas nos TAAs: - 94,8% dos saques; - 83,1% dos talonários entregues; - 68,7% dos depósitos; e - 57,8% dos recebimentos de títulos e convênios. A participação das transações automatizadas no total de transações realizadas pelos clientes do BB atingiu 86,9%, no mês de junho de 2004, contra 85,0% no mesmo período do ano anterior.

Transações nos Canais Automatizados / Total de Tran sações - % Figura 60. Transações no Canais Automatizados / Total de Transações

32.9

46

33.6

45

34.0

94

34.1

64

34.6

79

37.0

18

37.0

18 38.1

53

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

82,4

84,1 84,6 85,0 85,286,4 86,3 86,9

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 102

Além dos caixas das agências e dos TAAs, o Banco do Brasil oferece várias outras opções de acesso aos serviços bancários, tais como: Internet, Gerenciador Financeiro (Internet Banking para pessoas jurídicas), POS (máquinas de cartões de crédito e débito dos estabelecimentos comerciais), telefone, fax e wap. O gráfico abaixo demonstra que outros canais de atendimento vêm ganhando espaço na preferência dos clientes.

Modalidades de Atendimento - % Figura 61. Modalidades de Atendimento O Banco do Brasil continua a ser líder na Internet. Ao final de junho de 2004, o número de clientes habilitados atingiu 6,5 milhões, variação de 20,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O gráfico acima mostra que a participação das transações realizadas via Internet tem crescido, ganhando espaço de importantes canais, tais como os caixas e os TAAs, mostrando a conveniência e segurança da Internet. O percentual das transações realizadas na Internet passou de 26,1% em junho de 2003, para 28,5% em junho de 2004, sendo 11,9% da PF e 16,6% da PJ, por meio do Gerenciado Financeiro.

52,5 53,4 53,7 52,5 51,2 51,5 50,6 51,2

14,1 14,8 14,3 15,0 16,0 16,3 16,2 16,6

17,6 15,9 15,4 15,0 14,8 13,6 13,7 13,1

11,110,59,09,1 11,6 10,7 12,2 11,9

7,27,37,96,46,7 6,9 6,1 6,4

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

TAA Internet Ger. Fin. Caixa POS e Outros

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103 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.4.5 Produtividade - Índices de Cobertura Os Índices de Cobertura expressam a capacidade de cobertura dos custos fixos apenas com as Receitas de Prestação de Serviços (RPS). Como demonstra o gráfico abaixo, o índice de cobertura das RPS sobre as Despesas de Pessoal passou de 90,7%, no 2T03, para 98,1%, no 2T04, o que representa uma expressiva melhora. No semestre, observou-se o mesmo movimento de evolução, passando de 85,7%, no 1S03, para 98,3% no 1S04.

Índices de Cobertura - % Figura 62. Índices de Cobertura Ampliando o conceito para a capacidade de cobertura de todas as Despesas Administrativas, verificou-se pequena redução no índice, que passou de 54,5% no 2T03 para 53,1% no 2T04. No semestre o Índice de Cobertura RPS/Despesas Administrativas apresentou tendência positiva, atingindo a marca de 54,8% no 1S04 contra 49,5% no 1S03. Tabela 87. Índices de Cobertura

R$ milhões

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Receitas de Prestação de Serviços 1.118 1.159 1.218 1.343 1.412 1.511 1.553 1.643 2.561 3.195 Despesas Administrativas (2.503) (2.728) (2.709) (2.466) (2.931) (3.149) (2.735) (3.093) (5.175) (5.828) Despesas de Pessoal (1.410) (1.504) (1.509) (1.481) (1.681) (1.949) (1.574) (1.675) (2.990) (3.249) RPS/Despesas de Pessoal - % 79,3 77,1 80,7 90,7 84,0 77,5 98,6 98,1 85,7 98,3 RPS/Despesas Administrativas - % 44,6 42,5 45,0 54,5 48,2 48,0 56,8 53,1 49,5 54,8

RPS/Despesas de Pessoal

79,3 77,1 80,7 90,7 84,0 77,598,6 98,1 85,7 98,3

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 1S03 1S04

RPS/Despesas Administrativas

44,6 42,5 45,054,5 48,2 48,0

56,8 53,1 49,5 54,8

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 1S03 1S04

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 104

7.5 Resultado Operacional Tabela 88. Resultado Operacional

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Resultado Comercial 1.297 1.462 1.248 (3,8) (14,6) 2.855 2.710 (5,1)

Outros Componentes do Resultado (280) (235) (245) (12,7) 4,0 (594) (480) (19,2)

Res. de Part. Em Colig. e Controladas 19 98 79 311,7 (19,6) 60 177 195,9

Outras Receitas Operacionais 508 432 383 (24,6) (11,4) 854 815 (4,6)

Outras Despesas Operacionais (808) (766) (707) (12,5) (7,7) (1.508) (1.472) (2,3)

Resultado Operacional 1.016 1.227 1.003 (1,3) (18,2) 2.261 2.230 (1,4)

O Resultado Operacional do 2T04 totalizou R$ 1.003 milhões, redução de 1,3% em relação ao 2T03. Parte da redução observada no Resultado Comercial foi compensada pela melhor performance das empresas coligadas e controladas, que afeta diretamente o item Outros Componentes do Resultado. O Índice de Eficiência do Banco passou de 54,0% no 2T03 para 59,0% no 2T04, incremento de 500 pontos base em relação ao mesmo período do ano anterior, justificado, principalmente, pelo crescimento das Despesas Administrativas em relação às Receitas Operacionais. No semestre, o Índice apresentou movimento semelhante, porém, em menor escala, com incremento de 120 pontos base em relação ao 1S03. Tabela 89. Índice de Eficiência

R$ milhões

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 1S03 1S04

A) Despesas Administrativas (2.503) (2.728) (2.709) (2.466) (2.931) (3.149) (2.735) (3.093) (5.175) (5.828) Despesas de Pessoal (1.410) (1.504) (1.509) (1.481) (1.681) (1.949) (1.574) (1.675) (2.990) (3.249) Outras Despesas Administrativas (1.061) (1.197) (1.170) (955) (1.221) (1.165) (1.126) (1.381) (2.125) (2.507) Outras Despesas Tributárias (33) (27) (30) (30) (29) (35) (34) (37) (61) (72) B) Receitas Operacionais 4.342 4.706 4.781 4.567 5.091 5.569 5.048 5.244 9.348 10.292 Margem Financeira Bruta 3.692 4.148 3.917 3.524 3.888 3.977 3.829 3.925 7.441 7.754 Receitas de Prestação de Serviços 1.118 1.159 1.218 1.343 1.412 1.511 1.553 1.643 2.561 3.195 Outras Receitas Operacionais 317 458 346 508 323 1.206 432 383 854 815 Outras Despesas Operacionais (784) (1.059) (700) (808) (532) (1.124) (766) (707) (1.508) (1.472)

Índice de Eficiência (A:B) - % 57,7 58,0 56,7 54,0 57,6 56,5 54,2 59,0 55,4 56,6

Índice de Eficiência - %

Figura 63. Índice de Eficiência

57,7 58,056,7

54,0

57,656,5

54,2

59,0

55,456,6

61,5 59,0 58,456,6 56,5 56,2 55,6

56,8

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 1S03 1S04

Índice de Eficiência Índice de Eficiência - Média 12 Meses

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105 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.6 Lucro Líquido Tabela 90. Lucro Líquido

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Resultado Operacional 1.016 1.227 1.003 (1,3) (18,2) 2.261 2.230 (1,4)

Resultado Não Operacional 41 15 39 (5,0) 154,4 92 55 (40,5)

Resultado Antes da Tributação sobre o Lucro 1.058 1.242 1.043 (1,4) (16,1) 2.353 2.285 (2,9)

Imposto de Renda e Contribuição Social (519) (370) (200) (61,5) (46,1) (1.205) (570) (52,7)

Participações Estatutárias no Lucro (49) (41) (140) 186,6 241,1 (68) (181) 164,3

Resultado Recorrente 490 831 703 43,3 (15,4) 1.079 1.534 42,1

Itens Extraordinários 109 (215) 102 (6,7) (147,4) (0) (113) 26.075,2

Prov. Extraordinária Para Risco de Crédito - (262) (146) - (44,4) - (408) -

Provisão Para Perdas Maxblue - - - - - (110) - (100,0)

Prov. p/ Plano de Afastamento Incentivado - 47 - - (100,0) - 47 -

Recuperação de Indébito Tributário - - 565 - - - 565 -

Prov. P/ Plano de Estímulo ao Afastamento - - (277) - - - (277) -

Provisão para IR e CS não Recorrente - - (192) - - - (192) -

Benefício Fiscal de JCP 109 - 153 39,8 - 109 153 39,8

Lucro Líquido 600 616 805 34,2 30,8 1.079 1.421 31,7

No primeiro semestre de 2004, o Banco do Brasil obteve um Lucro Líquido de R$ 1.421 milhões, valor 31,7% superior aos R$ 1.079 milhões registrados no mesmo período do ano anterior e os Juros sobre o Capital Próprio aumentaram 39,8%, em relação ao 1S03, totalizando R$ 450 milhões. No 2T04, o BB apresentou lucro de R$ 805 milhões, 34,2% superior ao do mesmo período do ano anterior e 30,8% superior ao período imediatamente anterior. O índice de Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio anualizado, no 1S04, foi de 23,9%. As despesas de Imposto de Renda e Contribuição Social recorrentes diminuíram 52,7%, no 1S04, em relação ao 1S03, atingindo R$ 570 milhões. A relação entre as despesas de IR/CS e o lucro antes dos impostos (LAIR) caiu de 52,8%, no primeiro semestre de 2003 para 27,1% no primeiro semestre de 2004. Esse movimento deveu-se à desvalorização cambial ocorrida no 1S04 (7,6%) contra a valorização ocorrida no mesmo período do ano anterior (-18,7%). No perfil dos ativos e passivos em moeda estrangeira, há maior volume de passivos cujas despesas são dedutíveis da base de tributos do que ativos cujas receitas são tributáveis. Isso implica em aumento da base fiscal em momentos de valorização cambial e redução da base quando ocorre o contrário. O Lucro Líquido vem crescendo devido à sinergia das atividades de intermediação financeira, à expansão das Receitas de Prestação de Serviços e ao controle do risco de crédito. Porém, no 2T04, alguns eventos não recorrentes influenciaram o resultado do período, a saber: - No 2T04, houve aumento decorrente de aperfeiçoamento da metodologia de classificação de risco

das operações de crédito de filiais de grupos empresariais no exterior, gerando reforço de PCLD total de R$ 146 milhões.

- O Banco registrou em receitas o valor de R$ 564.621 mil relativos ao reconhecimento do direito a compensar de créditos tributários do FINSOCIAL (Indébito Tributário) em decisão judicial que transitou em julgado, cuja evidenciação consta da nota explicativa 15.d.

- No 2T04, foi criado o Plano de Estímulo ao Afastamento – PEA, que tem como público-alvo 6.361 funcionários Postos Efetivos, Caixas Executivos e funcionários da carreira de apoio com idade igual

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 106

ou superior a 50 anos e tempo de contribuição à PREVI igual ou superior a 15 anos. Para tanto, foram provisionados R$ 277 milhões, cerca de 72% do dispêndio máximo previsto, baseado na estimativa de adesão. O valor presente dos dispêndios confrontados com a redução de despesas que se espera com o Plano é positivo.

- Como o Indébito Tributário integra a base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social, foi realocado o IR/CS decorrentes desse evento à alíquota de 34% (25% de Imposto de Renda e 9% de Contribuição Social). Essa medida visa a adequada apuração do Resultado Recorrente.

- Considerando que a distribuição de lucros via dividendos ou JCP – Juros sobre o Capital Próprio - é decidida semestralmente de acordo com os interesses da Organização, o benefício fiscal oriundo do pagamento de JCP está sendo tratado como resultado não recorrente. A realocação foi efetuada com o mesmo intuito do item extraordinário anterior.

Os gráficos a seguir mostram a evolução tanto do Lucro Líquido e do Lucro Recorrente, quanto dos correspondentes Retornos sobre o Patrimônio Líquido.

Evolução do Lucro Líquido Evolução do ROE - % R$ milhões

Figura 64. Evolução do Lucro Líquido Figura 65. Evolução do ROE Tabela 91. Retorno sobre o Patrimônio Líquido

R$ milhões

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Lucro Recorrente 605 600 589 490 665 621 831 703 Lucro Líquido 605 600 479 600 665 637 616 805 Patrimônio Líquido Médio 8.197 8.804 9.680 10.518 11.280 11.930 12.429 12.775 ROE Recorrente - % 32,9 30,2 26,6 20,0 25,7 22,5 29,5 23,9 ROE - % 32,9 30,2 21,3 24,8 25,7 23,1 21,3 27,7

O resultado antes dos impostos foi reduzido, no primeiro semestre de 2004, em relação ao mesmo período do ano anterior em 1,4%, totalizando R$ 2.211 milhões. O gráfico abaixo mostra tanto a evolução trimestral do LAIR quanto o índice de Imposto de Renda sobre o Lucro antes do Imposto.

605 600 589490

665 621

831703

605 600479

600665 637 616

805

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Lucro Recorrente Lucro Líquido

32,930,2

26,6

20,0

25,722,5

29,5

23,932,9

30,2

21,324,8 25,7

23,1 21,3

27,7

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

ROE Recorrente ROE

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107 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Evolução do LAIR

R$ milhões Figura 66. Evolução do LAIR

930 995

1.1851.058

1.231 1.245

1.0271.184

32,3 35,457,9 38,7 41,9 36,4 36,1

20,2

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

LAIR IR/LAIR - %

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 108

7.7 Valor Agregado Líquido O quadro do Valor Agregado Líquido demonstra como é formado o resultado do Banco do Brasil a partir da geração de valor de todos os negócios do Banco e em seguida detalha a distribuição desses recursos. Nessa visão, é utilizada a Margem Financeira Bruta, que engloba as Receitas e Despesas da Intermediação Financeira, sem a Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa. Tabela 92. Valor Agregado Líquido

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Margem Financeira Bruta 3.524 3.829 3.925 11,4 2,5 7.441 7.754 4,2

Rendas de Produtos Não-financeiros 1.248 1.460 1.553 24,4 6,3 2.380 3.013 26,6

Tarifas de Relacionamento com Clientes 402 481 510 26,7 6,0 789 991 25,6

Receitas de Administração de Fundos de Investimento 183 234 242 32,2 3,4 350 476 36,0

Operações de Crédito 137 147 161 18,1 10,2 248 308 24,4

Cobrança 120 150 157 30,8 5,0 227 307 35,2

Serviços Prestados à Ligadas 38 39 39 1,0 (0,3) 60 78 28,8

Recebimentos e Pagamentos de Terceiros 95 106 104 9,1 (1,8) 182 209 15,0

Cartões de Crédito 115 129 141 23,1 10,0 222 270 21,8

Seguridade 157 176 198 26,1 12,9 303 374 23,4

Auto 18 15 21 13,3 41,7 36 35 (2,3)

Saúde 1 2 1 134,4 (25,7) 2 3 51,2

Vida e Ramos Elementares 68 67 81 19,3 21,9 130 148 14,0

Previdência Privada 14 36 24 67,5 (32,7) 28 60 114,7

Capitalização 38 41 54 41,6 31,7 80 94 17,9

Administração de Fundos de Seguidade 18 16 17 (5,1) 8,9 27 33 22,5

Outros (144) (127) (115) (19,8) (9,5) (321) (243) (24,5)

Valor Agregado 4.628 5.162 5.362 15,9 3,9 9.500 10.524 10,8

Distribuição do Valor Agregado (exceto acionistas) (4.028) (4.546) (4.557) 13,1 0,2 (8.421) (9.104) 8,1

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (863) (901) (903) 4,7 0,3 (1.499) (1.804) 20,4

Despesas Estruturais (2.484) (2.741) (3.196) 28,6 16,6 (5.183) (5.937) 14,5

Despesas de Pessoal (1.481) (1.574) (1.675) 13,1 6,4 (2.990) (3.249) 8,7

Outras Despesas Administrativas (955) (1.126) (1.381) 44,7 22,7 (2.125) (2.507) 18,0

Participações Estatutárias no Lucro (49) (41) (140) 186,6 241,1 (68) (181) 164,3

Despesas Tributárias (681) (689) (599) (12,0) (13,1) (1.629) (1.288) (20,9)

Despesas Tributárias s/ Faturamento (241) (284) (323) 33,8 13,7 (473) (607) 28,3

Outras Despesas Tributárias (30) (34) (37) 22,9 8,8 (61) (72) 18,6

Imposto de Renda e Contribuição Social (409) (370) (239) (41,6) (35,6) (1.096) (609) (44,4)

Itens Extraordinários - (215) 141 - (165,5) (110) (74) (32,5)

Valor Agregado aos Acionistas 600 616 805 34,2 30,8 1.079 1.421 31,7

No 2T04, a Margem Financeira Bruta apresentou crescimento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, respondendo por 73,2% da formação do Valor Agregado. Observando a Distribuição do Valor Agregado, nota-se a elevação das Despesas Estruturais, tendo as Participações no Lucro elevado 186,6% devido ao programa “superação”, que visa incentivar o atingimento de metas de desempenho estabelecida pela organização.

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109 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

7.8 Valor Agregado Bruto Uma outra forma de se analisar a distribuição do valor agregado entre os diversos stakeholders da empresa está no quadro abaixo. Nele as receitas de intermediação fazem parte da geração de valor, enquanto as despesas de intermediação compõem a distribuição de valor aos diferentes credores do Banco do Brasil Tabela 93. Valor Agregado Bruto

R$ milhões

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral Var. %

2T03 1T04 2T04 s/ 2T03 S/ 1T04 1S03 1S04 s/ 1S03

Receitas da Intermediação Financeira 8.407 7.622 8.462 0,7 11,0 17.186 16.084 (6,4)

Rendas de Produtos Não-financeiros 1.248 1.460 1.553 24,4 6,3 2.380 3.013 26,6

Tarifas de Relacionamento com Clientes 402 481 510 26,7 6,0 789 991 25,6 Receitas de Administração de Fundos de Investimento 183 234 242 32,2 3,4 350 476 36,0

Operações de Crédito 137 147 161 18,1 10,2 248 308 24,4

Cobrança 120 150 157 30,8 5,0 227 307 35,2

Serviços Prestados à Ligadas 38 39 39 1,0 (0,3) 60 78 28,8

Recebimentos e Pagamentos de Terceiros 95 106 104 9,1 (1,8) 182 209 15,0

Cartões de Crédito 115 129 141 23,1 10,0 222 270 21,8

Seguridade 157 176 198 26,1 12,9 303 374 23,4

Auto 18 15 21 13,3 41,7 36 35 (2,3)

Saúde 1 2 1 134,4 (25,7) 2 3 51,2

Vida e Ramos Elementares 68 67 81 19,3 21,9 130 148 14,0

Previdência Privada 14 36 24 67,5 (32,7) 28 60 114,7

Capitalização 38 41 54 41,6 31,7 80 94 17,9

Administração de Fundos de Seguidade 18 16 17 (5,1) 8,9 27 33 22,5

Outros (144) (127) (115) (19,8) (9,5) (321) (243) (24,5)

Valor Agregado 9.511 8.955 9.900 4,1 10,6 19.246 18.854 (2,0)

Distribuição do Valor Agregado (exceto acionistas) (8.911) (8.339) (9.094) 2,1 9,1 (18.167) (17.434) (4,0)

Despesa da Intermediação Financeira (4.883) (3.793) (4.537) (7,1) 19,6 (9.745) (8.330) (14,5)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (863) (901) (903) 4,7 0,3 (1.499) (1.804) 20,4

Despesas Estruturais (2.484) (2.741) (3.196) 28,6 16,6 (5.183) (5.937) 14,5

Despesas de Pessoal (1.481) (1.574) (1.675) 13,1 6,4 (2.990) (3.249) 8,7

Outras Despesas Administrativas (955) (1.126) (1.381) 44,7 22,7 (2.125) (2.507) 18,0

Participações Estatutárias no Lucro (49) (41) (140) 186,6 241,1 (68) (181) 164,3

Despesas Tributárias (681) (689) (599) (12,0) (13,1) (1.629) (1.288) (20,9)

Despesas Tributárias s/ Faturamento (241) (284) (323) 33,8 13,7 (473) (607) 28,3

Outras Despesas Tributárias (30) (34) (37) 22,9 8,8 (61) (72) 18,6

Imposto de Renda e Contribuição Social (409) (370) (239) (41,6) (35,6) (1.096) (609) (44,4)

Itens Extraordinários - (215) 141 - (165,5) (110) (74) (32,5)

Valor Agregado aos Acionistas 600 616 805 34,2 30,8 1.079 1.421 31,7

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 110

7.9 Seguros, Previdência e Capitalização O Banco do Brasil, por meio do BB Banco de Investimentos, subsidiária integral, participa de diversas empresas nos ramos de seguros, previdência e capitalização, disponibilizando um amplo portfólio de produtos não-bancários. A tabela abaixo detalha a participação do BB nessas empresas, bem como o ramo de atuação das mesmas: Tabela 94. Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização Empresa Part.% Ramo Parcerias

Brasilseg Participações S.A. 70,00 Auto Sul América Seguros Cia. De Seguros Aliança do Brasil S.A. 70,00 Vida e Ramos Elem. Aliança da Bahia Brasilprev 49,99 Previdência Privada Principal Financial Group e Sebrae Brasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e Aliança da Bahia Brasilsaúde 49,92 Saúde Sul América Seguros

A Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação referente ao segundo trimestre de 2004 está apresentada abaixo para facilitar o entendimento do processo e para melhorar a transparência do negócio de seguros, previdência e capitalização.

7.9.1 Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação

Tabela 95. Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação R$ mil

Seguros

Previdência Privada Capitalização Consolidado

Auto Saúde Vida e Outros Total

Receitas de Seguros, Previdência e Capitalização 144,618 30,217 223,337 398,172 490,718 440,095 1,328,985

Prêmios Retidos de Seguros 144,618 30,217 223,337 398,172 - - 398,172 Receitas com Planos de Previdência - - - - 490,718 - 490,718 Receitas com Títulos de Capitalização - - - - - 440,095 440,095 Variação das Provisões Técnicas (18,256) 18 10,150 (8,087) (307,762) (365,265) (681,115) Seguros (18,256) 18 10,150 (8,087) - - (8,087) Previdência Aberta - - - - (307,762) - (307,762) Capitalização - - - - - (365,265) (365,265) Despesas com Benefícios e Resgates - - - - (165,587) - (165,587) Prêmios Ganhos 126,362 30,235 233,488 390,085 - - 390,085 Resultado Bruto com Previdência e Capitalização - - - - 17,368 74,830 92,199

Sinistros Retidos (88,624) (23,277) (97,773) (209,674) - - (209,674) Despesas de Comercialização (14,182) (1,561) (51,992) (67,736) (9,609) (34,615) (111,959) Seguros (14,182) (1,561) (51,992) (67,736) - - (67,736) Previdência Aberta - - - - (9,609) - (9,609) Capitalização - - - - - (34,615) (34,615) Despesas Administrativas (16,801) (3,795) (27,207) (47,803) (28,741) (10,323) (86,867) Resultado Comercial 6,754 1,602 56,515 64,871 (20,982) 29,893 73,783 Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (7,529) (2,498) (36,593) (46,620) 9,516 (2,315) (39,419) Resultado Financeiro 12,150 1,437 20,797 34,385 55,251 28,598 118,234 Receitas Financeiras 13,239 1,709 29,113 44,061 287,123 74,885 406,069 Despesas Financeiras (1,089) (272) (8,315) (9,676) (231,871) (46,286) (287,834) Resultado Operacional 11,376 541 40,719 52,636 43,785 56,177 152,598 Resultado Não Operacional 444 (20) 177 601 (2) 232 830 Resultado antes da Tributação sobre o Lucro 11,819 521 40,897 53,237 43,783 56,409 153,429

Imposto de Renda e Contribuição Social (3,889) (189) (8,780) (12,859) (14,095) (19,575) (46,529) Participações no Lucro 217 - - 217 - - 217

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111 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Lucro/(Prejuízo) Líquido 8,147 332 32,117 40,595 29,688 36,834 107,117 Participações de Outros Acionistas (2,444) (166) (9,635) (12,245) (14,847) (18,421) (45,513)

Resultado da Equivalência Patrimonial 5,703 166 22,482 28,350 14,841 18,413 61,604 RPS – Comissão 14,999 1,269 59,015 75,283 9,370 35,164 44,534 RPS – Administração de Fundos - - - - - - 17,037

Valor Agregado de Seguridade 20,701 1,435 81,497 103,633 24,211 53,577 123,175

7.9.2 Índice Combinado O Índice Combinado expressa o percentual do consumo dos Prêmios Ganhos pelas despesas operacionais com o negócio de seguros (sinistros retidos, despesas de comercialização e despesas administrativas). O gráfico abaixo denota a melhora do Índice Combinado Consolidado, passando de 90,2%, no 2T03, para 83,4% no 2T04. Tanto a redução das Despesas de Comercialização quanto a redução dos Sinistros Retidos contribuíram para a redução do Índice Combinado Consolidado.

Índice Combinado - % Figura 67. Índice Combinado

Auto

67,0 69,2 67,5 76,7 70,1

11,212,9 12,2 11,611,3

13,313,4

12,612,513,5

93,4 93,8 91,6101,4

94,7

2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Saúde

77,0 83,5 82,2 74,6 77,0

5,25,15,0

5,1 5,219,7 16,3 14,5

12,4 12,6

101,8 104,9 101,792,3 94,7

2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Vida e Outros

50,9 48,3 46,0 42,8 41,9

22,325,4 24,8 23,0 23,1

11,712,411,711,210,4

86,7 84,3 80,7 78,3 75,8

2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Consolidado

58,6 58,1 55,7 56,6 53,8

19,4 19,0 18,0 17,7 17,4

12,2 12,0 12,2 12,7 12,3

90,2 89,1 85,8 87,1 83,4

2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Despesas Administrativas / Prêmios Ganhos - %

Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos - %

Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos - %

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 112

7.9.3 Brasilseg A Brasilseg Participações, empresa que tem como objeto social participar em empresas do mercado segurador, detém 100% do capital votante da Brasilveículos que ocupa a 7ª posição no ranking de seguradoras do ramo veículos, tendo como seu principal produto o Seguro Ouro Auto que é comercializado nos pontos de atendimento do Banco do Brasil, distribuído em todo o território nacional. Em 12 meses, a frota segurada aumentou 14,7%, passando de 475 mil veículos para 545 mil em junho de 2004. O índice combinado teve uma ligeira piora em função do aumento dos sinistros retidos, passando de 93,4% para 94,7% Tabela 96. Dados da Brasilseg

R$ mil

Var. %

Jun/03 Mar/04 Jun/04 s/ Jun/03 s/ Mar/04

Frota – mil 475 520 545 14,7 4,8 Volume da Carteira Administrada 138.494 172.832 192.275 38,8 11,2

7.9.4 Brasilsaúde A Brasilsaúde Companhia de Seguros, criada em dezembro de 195, é fruto da parceria entre o Banco do Brasil e a Sul América Seguros. A Brasilsaúde comercializa o seguro-saúde, por meio das agências do BB e de corretores, nas seguintes modalidades: Empresa, Profissional, Individual e Odontológico. A quantidade de vidas seguradas aumentou 50% em relação ao mesmo período do ano anterior, fazendo com que a quantidade de prêmios ganhos aumentasse. Por isso, o Índice Combinado passou de 101,8% para 94,7%, tendo como destaque a diminuição do Índice Despesas Administrativas sobre Prêmios Ganhos. Tabela 97. Dados da Brasilsaúde

R$ mil

Var. %

Jun/03 Mar/04 Jun/04 s/ Jun/03 s/ Mar/04

Vidas Seguradas – mil 60 80 90 50,0 12,5 Volume da Carteira Administrada 34.022 38.474 41.591 22,2 8,1

7.9.5 Aliança do Brasil A Companhia de Seguros Aliança do Brasil, criada em junho de 1997, foi resultado da associação entre o Banco do Brasil e a Aliança da Bahia. A empresa ocupa o segundo lugar no mercado e atua em todo o País, oferecendo seus produtos nas agências do Banco do Brasil e por meio de corretores. A Aliança do Brasil possui uma diversificada carteira de produtos composta por mais de 20 seguros do ramo Vida e de ramos Elementares, oferecendo soluções que atendem às necessidades de pessoas físicas e jurídicas. A quantidade de contratos aumentou 7,2% em 12 meses, porém o volume da carteira administrada aumentou 21,9%, no mesmo período, o que indica que os seguros efetuados foram de valor mais

Page 113: Banco do Brasil · Análise de Volume e Taxa ... Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco .....86 Tabela 77. Movimentação da PCLD

113 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

elevado. O Índice Combinado apresentou melhoria com a queda de 1090 pontos base, passando de 86,7% para 75,8%. Tabela 98. Dados da Aliança do Brasil

R$ mil

Var. %

Jun/03 Mar/04 Jun/04 s/ Jun/03 s/ Mar/04

Contratos do Ramo Vida – mil 1.286 1.366 1.379 7,2 1,0 Volume da Carteira Administrada 490.538 559.562 598.142 21,9 6,9

7.9.6 Brasilcap A Brasilcap foi criada em 1995, a partir de uma parceria do Banco do Brasil com as empresas Icatu Hartford, Sul América e Aliança da Bahia. O principal produto da Empresa é o Ourocap, que pode ser adquirido somente por correntistas do BB. Esse produto é baseado em duas formas de pagamento: parcela única ou parcelas mensais, onde o cliente concorre a diversos prêmios. As Receitas com Títulos de Capitalização apresentaram aumento de 31,8% em relação ao 2T03. Considerando que as Despesas com Provisões Técnicas não acompanharam esse aumento, houve ampliação do resultado - Prêmios Ganhos - , apresentando elevação em 56,2% que totalizou R$ 74.830 mil. O lucro líquido representou 49,2% dos Prêmios Ganhos no 2T04. Nos últimos 12 meses houve aumento de 4,0% na quantidade de títulos e 13,3% no volume da carteira administrada. Tabela 99. Dados da Brasilcap

R$ mil

Var. %

Jun/03 Mar/04 Jun/04 s/ Jun/03 s/ Mar/04

Quantidade de Títulos – mil 2.698 2.659 2.805 4,0 5,5 Volume da Carteira Administrada 1.898.836 2.034.349 2.151.879 13,3 5,8

7.9.7 Brasilprev A Brasilprev é uma empresa de previdência complementar do Banco do Brasil em associação com o Principal Financial Group e o Sebrae. Foi fundada em 1993 e iniciou a efetiva comercialização de seus produtos em 1995. Seus produtos incluem os planos Tradicional, PGBL e VGBL, ocupando atualmente o 3º lugar no mercado de previdência privada. A quantidade de participantes ativos aumentou 31,8% em relação a junho de 2003. O que mais contribuiu para a formação do resultado foi o incremento de planos VGBL. Tabela 100. Dados da Brasilprev

R$ mil

Var. %

Jun/03 Mar/04 Jun/04 s/ Jun/03 s/ Mar/04

Participantes Ativos – mil 993 1.285 1.309 31,8 1,9 Volume da Carteira Administrada 4.536.230 6.228.056 6.762.186 49,1 8,6

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 114

7.9.8 BB Previdência A BB Previdência é um fundo de pensão multipatrocinado criado em 1994, tendo como objetivo instituir e administrar planos privados (pecúlios ou rendas) de benefícios que atendam empresas públicas, privadas, entidades de classe, associações e sindicatos que atuem no território nacional. Suas principais vantagens competitivas são: - menores taxas de administração, pois a instituição possui quadro próprio de pessoal que é

compartilhado para os diversos planos; e - melhores taxas de aplicação dos recursos administrados, em função dos volumes que são

aplicados. A instituição apresentou incremento na quantidade de Participantes Ativos de 10,9% em relação ao ano anterior, totalizando 34.965 participantes ao final de junho de 2004. As Rendas de Contribuições alcançaram R$ 22.961 mil, valor 34,9% superior ao ano anterior. Tabela 101. Dados da BB Previdência

R$ mil

Var. %

Jun/03 Mar/04 Jun/04 s/ Jun/03 s/ Mar/04

Participantes Ativos – mil 32 34 35 10,9 3,0 Patrocinadores 41 45 45 9,8 - Volume da Carteira Administrada 352.090 479.686 515.651 46,5 7,5

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115 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

8 – Série de Demonstrações Contábeis

8.1 Balanço Patrimonial Resumido Tabela 102. Balanço Patrimonial Ativo - Série

R$ milhões Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04

ATIVO 213.412 204.595 209.240 205.762 215.134 230.144 231.107 227.374 Circulante e Realizável a Longo Prazo 208.866 200.245 205.099 201.714 211.087 225.632 226.668 222.858 Disponibilidades 11.898 11.582 7.569 6.683 6.083 10.789 15.279 15.841 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 17.194 17.764 15.682 12.348 23.257 33.407 28.333 14.475 Aplicações no Mercado Aberto 10.605 10.125 7.767 1.051 7.644 5.092 5.349 4.662 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 6.589 7.639 7.915 11.297 15.613 28.316 22.984 9.813 Títulos e Valores Mobiliários 75.770 70.943 75.631 72.746 74.055 69.590 67.875 69.855 Títulos Disponíveis para Negociação 3.710 3.585 5.137 2.104 5.393 16.095 12.338 11.998 Títulos Disponíveis para Venda 45.991 41.303 43.352 42.515 43.158 28.307 30.266 31.008 Títulos Mantidos até o Vencimento 25.670 25.763 26.846 27.640 25.109 24.821 24.959 25.146 Instrumentos Financeiros Derivativos 400 292 296 487 396 368 331 1.702 Relações Interfinanceiras 18.155 18.178 22.201 22.110 18.279 18.666 19.409 20.959 Depósitos no Banco Central 13.533 17.971 19.056 18.911 16.127 18.477 17.099 18.781 Compulsórios s/ Depósitos à Vista e Rec. Livres 7.414 7.254 8.271 8.327 5.324 7.129 5.950 7.118 Compulsórios s/Poupança 6.118 10.717 10.785 10.584 10.803 11.348 11.148 11.662 Demais 4.622 207 3.145 3.199 2.152 189 2.311 2.178 Relações Interdependências 340 270 331 308 413 34 39 13 Operações de Crédito 51.242 51.407 53.426 56.654 60.418 65.591 66.451 69.241 Setor Público 6.755 5.617 5.289 4.437 4.693 4.364 4.461 4.647 Setor Privado 47.470 48.993 51.426 55.715 59.475 65.207 66.475 69.472 ( Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa) (2.983) (3.202) (3.289) (3.498) (3.750) (3.980) (4.485) (4.877) Operações de Arrendamento Mercantil 88 62 49 32 24 13 10 6 Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 482 438 395 349 335 328 358 411 Setor Público 28 21 15 11 9 - 12 20 Setor Privado 453 417 380 338 326 328 346 390 (Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) (373) (361) (332) (303) (296) (299) (327) (385) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (21) (15) (14) (14) (15) (17) (20) (20) Outros Créditos 33.920 29.784 29.970 30.600 28.330 27.309 28.983 32.196 Créditos por Avais e Fianças Honrados 28 38 34 49 75 30 28 29 Carteira de Câmbio 14.252 10.161 11.387 12.075 9.971 8.859 10.196 11.508 Rendas a Receber 339 299 305 280 342 401 292 309 Negociação e Intermediação de Valores 104 17 18 27 48 88 40 45 Créditos Específicos 421 434 448 464 480 494 506 516 Operações Especiais 4 5 4 1 1 1 1 1 Crédito Tributário 12.461 11.847 10.927 10.433 9.897 9.406 9.116 8.971 Diversos 6.677 7.493 7.987 8.595 8.832 9.274 10.230 12.405 (Provisão p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (365) (508) (1.139) (1.323) (1.317) (1.246) (1.425) (1.587) (Com Característica de Concessão de Crédito) - (288) (290) (311) (279) (199) (187) (205) (Sem Característica de Concessão de Crédito) - (220) (850) (1.012) (1.038) (1.047) (1.238) (1.383) Outros Valores e Bens 258 254 240 234 228 233 289 272 Participações Societárias 0 0 0 0 0 0 0 0 Outros Valores e Bens 418 410 409 402 403 412 421 398 (Provisões para Desvalorizações) (202) (200) (203) (198) (204) (204) (202) (201) Despesas Antecipadas 42 44 34 30 28 24 70 76 Permanente 4.546 4.350 4.141 4.048 4.047 4.513 4.439 4.517 Investimentos 1.384 970 867 903 916 878 785 823 Participações em Coligadas e Controladas 1.023 1.009 1.013 1.022 1.077 881 767 803 No País 709 728 761 803 855 881 767 803 No Exterior 314 281 253 220 221 0 - - Outros Investimentos 698 230 228 231 232 232 232 234 (Provisão para Perdas) (338) (268) (374) (350) (392) (235) (214) (215) Imobilizado de Uso 2.304 2.539 2.476 2.404 2.403 2.886 2.844 2.730 Imóveis de Uso 2.235 2.222 2.227 2.222 2.237 2.211 2.231 2.275 Outras Imobilizações de Uso 2.774 3.076 3.094 3.070 3.110 3.681 3.494 3.446 (Depreciações Acumuladas) (2.704) (2.759) (2.846) (2.887) (2.945) (3.005) (2.881) (2.991) Imobilizado de Arrendamento 587 547 498 443 411 393 413 466 Bens Arrendados 705 668 623 568 533 510 530 579 (Depreciações Acumuladas) (119) (121) (125) (125) (122) (117) (117) (114) Diferido 271 293 300 298 317 356 396 498 Gastos de Organização e Expansão 543 574 597 594 628 677 747 882 (Amortização Acumulada) (272) (281) (297) (296) (311) (321) (351) (384)

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 116

Tabela 103. Balanço Patrimonial Passivo - Série R$ milhões

Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 PASSIVO 213.412 204.595 209.240 205.762 215.134 230.144 231.107 227.374 Circulante e Exigível a Longo Prazo 204.910 195.295 198.973 194.793 203.341 217.846 218.294 214.373 Depósitos 96.238 97.253 98.130 99.881 103.071 110.014 110.219 115.795 Depósitos à Vista 21.391 24.342 21.049 21.170 20.498 27.140 30.306 29.425 Depósitos de Poupança 26.279 26.918 26.804 26.427 26.578 27.425 27.590 28.939 Depósitos Interfinanceiros 5.571 3.876 5.230 5.437 6.438 7.275 6.219 7.684 Depósitos a Prazo 42.997 42.117 45.046 46.847 49.558 48.173 46.104 49.747 Captações no Mercado Aberto 49.650 48.327 49.570 41.468 46.478 40.063 40.343 37.132 Carteira Própria 44.384 37.852 41.424 40.041 38.320 37.531 34.911 32.371 Carteira de Terceiros 5.266 10.475 8.146 1.427 8.158 2.532 5.433 4.761 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.138 1.053 1.010 1.071 1.615 1.637 1.340 1.397 Obrigações por Tít. e Vlrs. Mobiliários no Exterior 1.138 1.053 1.010 1.071 1.615 1.637 1.340 1.397 Relações Interfinanceiras 3.605 74 2.438 2.676 1.816 17 1.445 1.945 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 3.603 69 2.437 2.676 1.816 17 1.445 1.945 Correspondentes 1 5 1 0 - - - - Relações Interdependências 792 1.366 956 813 989 1.834 1.172 1.189 Recursos em Trânsito de Terceiros 781 1.366 941 797 968 1.816 1.149 1.063 Transferências Internas de recursos 11 1 15 15 21 19 23 126 Obrigações por Empréstimos 14.887 13.432 11.316 8.714 7.509 9.982 10.707 13.872 Empréstimos no Exterior 14.887 13.432 11.316 8.714 7.509 9.982 10.707 13.872 Obrigações por Repasses do País – Inst. Oficiais 5.281 5.921 5.891 6.134 6.311 7.458 8.003 8.448 Tesouro Nacional 886 1.181 1.163 1.184 1.222 1.829 1.878 1.940 BNDES 2.468 2.571 2.662 2.737 2.821 2.932 3.081 3.322 CEF 0 0 - - - - - - FINAME 1.607 1.787 1.692 1.699 1.747 2.140 2.510 2.720 Outras Instituições 320 383 374 515 521 557 534 466 Obrigações por Repasses do Exterior 16 2 7 2 2 2 2 1 Instrumentos Financeiros Derivativos 943 743 720 702 530 533 473 1.996 Outras Obrigações 32.362 27.123 28.936 33.333 35.021 46.306 44.590 32.599 Cobrança e Arrec. de Tributos e Assemelhados 2.667 187 1.775 1.613 2.185 272 2.221 2.168 Carteira de Câmbio 6.726 4.414 5.481 9.771 10.120 22.407 19.406 5.480 Sociais e Estatutárias 32 347 28 397 125 585 60 644 Fiscais e Previdenciárias 1.250 1.190 705 792 902 908 924 984 Negociação e intermediação de Valores 4.381 3.832 3.972 3.369 3.407 4.054 4.009 4.217 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 1.833 1.776 1.753 1.777 1.707 1.744 1.768 1.825 Operações Especiais 2 2 2 2 2 2 2 2 FCO (Dívida Subordinada) 3.979 4.180 4.382 4.607 4.833 4.991 5.380 5.573 Diversas 6.878 6.603 6.439 6.864 7.980 8.170 8.268 9.721 Passivo Atuarial 4.613 4.591 4.397 4.141 3.759 3.175 2.551 1.985 Resultados de Exercícios Futuros 92 102 104 97 105 126 127 138 Patrimônio Líquido 8.410 9.197 10.164 10.872 11.687 12.172 12.686 12.864 Capital 7.436 7.436 7.436 8.366 8.366 8.366 8.366 8.366 De Domiciliados no País 7.433 7.433 7.433 8.364 8.364 8.344 8.344 8.344 De Domiciliados no Exterior 2 2 2 2 2 23 23 23 Reservas de Capital 5 5 5 5 5 5 5 5 Reservas de Reavaliação 35 25 25 25 25 24 24 24 Reservas de Lucros 2.180 2.969 2.969 2.796 2.796 3.674 3.674 4.645 Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos (1.724) (1.111) (623) (194) (43) 228 127 (51) Lucros ou Prejuízos Acumulados 1 - 0 - 0 - 0 - (Ações em Tesouraria) (126) (126) (126) (126) (126) (126) (126) (126) Contas de Resultado 605 - 479 - 665 - 616 -

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117 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

8.2 Demonstração Resumida do Resultado Societário

Tabela 104. Demonstração Resumida do Resultado Societário - Série R$ milhões

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Receitas da Intermediação Financeira 13.530 7.760 8.525 7.951 10.032 8.122 7.565 8.159 Operações de Crédito 4.003 3.265 3.760 3.894 4.239 4.244 4.198 4.361 Operações de Arrendamento Mercantil 26 25 23 21 20 19 19 21 Res. de Op. com Tít. e Valores Mobiliários 4.274 4.896 4.591 3.508 4.444 3.197 2.826 2.930 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (588) (357) (289) 73 (201) (134) (37) (194) Resultado de Operações de Câmbio 5.679 (428) - - 1.093 448 252 729 Resultado das Aplicações Compulsórias 136 360 440 455 438 348 307 312 Despesa da Intermediação Financeira (12.527) (3.988) (6.157) (6.344) (7.070) (5.067) (5.152) (5.739) Operações de Captação no Mercado (3.478) (4.166) (4.539) (4.554) (4.598) (3.731) (3.047) (3.070) Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (8.215) 1.033 (323) (329) (1.695) (503) (745) (1.467) Resultado de Operações de Câmbio - - (589) (514) - - - - Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (834) (855) (706) (948) (777) (833) (1.359) (1.201) Resultado Bruto da Interm. Financeira 1.002 3.772 2.368 1.606 2.962 3.056 2.414 2.421 Outras Receitas/Despesas Operacionais (101) (2.880) (1.233) (590) (1.749) (1.849) (1.402) (1.276) Receitas de Prestação de Serviços 1.118 1.159 1.218 1.343 1.412 1.511 1.553 1.643 Despesas de Pessoal (1.410) (1.504) (1.509) (1.481) (1.681) (2.101) (1.574) (1.952) Outras Despesas Administrativas (1.061) (1.197) (1.170) (955) (1.221) (1.165) (1.126) (1.381) Outras Despesas Tributárias (168) (277) (262) (272) (271) (325) (319) (360) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 1.832 (517) (326) (710) 147 250 116 347 Outras Receitas Operacionais 372 514 1.525 3.383 366 1.249 518 983 Outras Despesas Operacionais (784) (1.059) (709) (1.898) (501) (1.269) (570) (555) Resultado Operacional 902 893 1.135 1.016 1.213 1.206 1.012 1.144 Resultado Não Operacional 28 102 51 41 17 39 15 39 Resultado Antes da Trib. sobre o Lucro 930 995 1.185 1.058 1.231 1.245 1.027 1.184 Imposto de Renda e Contribuição Social (300) (352) (687) (409) (516) (453) (370) (239) Participações Estatutárias no Lucro (25) (43) (20) (49) (50) (155) (41) (140) Lucro Líquido 605 600 479 600 665 637 616 805

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 118

8.3 Demonstração do Resulta do com Realocações

Tabela 105. Demonstração do Resultado com Realocações - Série R$ milhões

3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Receitas da Intermediação Financeira 15.385 7.282 8.779 8.407 10.181 8.210 7.622 8.462 Operações de Crédito 4.003 3.265 3.760 3.894 4.239 4.244 4.198 4.361 Operações de Arrendamento Mercantil 26 25 23 21 20 19 19 21 Res. de Op. com Tít. e Valores Mobiliários 4.274 4.896 4.591 3.508 4.444 3.197 2.826 2.930 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (588) (357) (289) 73 (201) (134) (37) (194) Resultado de Operações de Câmbio 5.679 (428) (589) (514) 1.093 448 252 729 Resultado das Aplicações Compulsórias 136 360 440 455 438 348 307 312 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. 1.799 (535) (257) (729) 106 45 18 268 Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 56 56 1.100 1.699 43 43 38 35 Despesa da Intermediação Financeira (11.693) (3.133) (4.862) (4.883) (6.293) (4.233) (3.793) (4.537) Operações de Captação no Mercado (3.478) (4.166) (4.539) (4.554) (4.598) (3.731) (3.047) (3.070) Op. de Emp., Cessões e Repasses (8.215) 1.033 (323) (329) (1.695) (503) (745) (1.467) Margem Financeira Bruta 3.692 4.148 3.917 3.524 3.888 3.977 3.829 3.925 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (834) (855) (636) (863) (747) (827) (901) (903) Margem Financeira Líquida 2.858 3.293 3.281 2.661 3.141 3.150 2.929 3.022 Receitas de Prestação de Serviços 1.118 1.159 1.218 1.343 1.412 1.511 1.553 1.643 Despesas Tributárias s/ Faturamento (136) (249) (232) (241) (242) (289) (284) (323) Margem de Contribuição 3.840 4.203 4.267 3.763 4.312 4.372 4.197 4.341 Despesas Administrativas (2.503) (2.728) (2.709) (2.466) (2.931) (3.149) (2.735) (3.093) Despesas de Pessoal (1.410) (1.504) (1.509) (1.481) (1.681) (1.949) (1.574) (1.675) Outras Despesas Administrativas (1.061) (1.197) (1.170) (955) (1.221) (1.165) (1.126) (1.381) Outras Despesas Tributárias (33) (27) (30) (30) (29) (35) (34) (37) Resultado Comercial 1.337 1.476 1.558 1.297 1.381 1.223 1.462 1.248 Outros Componentes do Resultado (435) (583) (313) (280) (167) 112 (235) (245) Res. de Part. em Colig. e Controladas 33 19 41 19 42 30 98 79 Outras Receitas Operacionais 317 458 346 508 323 1.206 432 383 Outras Despesas Operacionais (784) (1.059) (700) (808) (532) (1.124) (766) (707) Resultado Operacional 902 893 1.244 1.016 1.213 1.335 1.227 1.003 Resultado Não Operacional 28 102 51 41 17 39 15 39 Resultado Antes da Trib. s/ Lucro 930 995 1.295 1.058 1.231 1.374 1.242 1.043 Imposto de Renda e Contribuição Social (300) (352) (687) (519) (516) (597) (370) (200) Participações Estatutárias no Lucro (25) (43) (20) (49) (50) (155) (41) (140) Resultado Recorrente 605 600 589 490 665 621 831 703 Itens Extraordinários - - (110) 109 - 16 (215) 102 Prov. Extraordinária para Risco de Crédito - - - - - - (262) (146) Provisão para Perdas Maxblue - - (110) - - 175 - - Prov. p/ Plano de Afastamento Incentivado - - - - - (152) 47 - Efet. da Baixa do Ágio Maxblue Holdings - - - - - (151) - - Recuperação de Indébito Tributário - - - - - - - 565 Prov. p/ Plano de Estímulo ao Afastamento - - - - - - - (277) Provisão para IR e CS não Recorrente - - - - - - - (192) Benefício Fiscal de JCP - - - 109 - 144 - 153 Lucro Líquido 605 600 479 600 665 637 616 805

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119 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

8.4 Spread Analítico Tabela 106. Spread Analítico - Série

Saldos Médios em R$ Milhões 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04

Ativos Rentáveis 150.245 167.523 165.432 158.940 169.158 182.819 186.354 176.216

Disponibilidades em Moeda Estrangeira 7.339 8.544 6.711 4.124 2.774 4.333 6.103 7.813

Rendas de Disp. em Moeda Estrangeira 3.120 (291) 26 (7) 199 52 11 430

Taxa Anualizada - % 312,4 (13,0) 1,6 (0,7) 31,9 4,9 0,7 23,9

Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. 76.026 84.371 80.754 73.970 93.427 98.205 98.569 83.162

Res. Títulos e Valores Mobiliários s/Hedge 4.274 4.896 4.591 3.508 4.444 3.197 2.826 2.930

Taxa Anualizada - % 24,5 25,3 24,8 20,4 20,4 13,7 12,0 14,9

Operações de Crédito + Leasing 51.755 54.381 55.927 58.368 62.085 68.632 70.443 73.086

Rec. Operações de Crédito + Leasing 3.867 3.088 3.615 3.708 3.971 3.892 3.994 4.067

Taxa Anualizada - % 33,4 24,7 28,5 27,9 28,1 24,7 24,7 24,2

Depósito Compulsório Rentável 14.677 19.760 21.558 21.983 10.336 11.098 10.708 11.614

Rendas das Aplicações Compulsórias 136 360 440 455 438 348 307 312

Taxa Anualizada - % 3,8 7,5 8,4 8,5 18,0 13,2 12,0 11,2

Outros Ativos Rentáveis 448 467 483 496 536 551 532 542

Outras Rec. Oper. Com Carac.de Interm. Fin. 56 56 44 46 43 43 37 37

Taxa Anualizada - % 59,7 57,4 42,3 42,6 36,4 35,1 30,5 30,3

Créditos Tributários 11.878 12.020 11.245 10.404 10.104 9.543 9.223 8.913

Demais Ativos 27.855 28.375 27.399 28.923 29.810 29.015 33.369 34.189

Ativo Permanente 4.515 4.486 4.245 4.058 4.058 4.234 4.423 4.471

ATIVO TOTAL 194.494 212.404 208.321 202.326 213.130 225.611 233.370 223.789

Passivos Onerosos 138.624 152.518 148.508 143.954 149.598 152.150 148.649 151.362

Poupança 25.549 26.766 26.965 26.534 26.544 26.940 27.618 28.392

Despesas de Depósitos de Poupança (564) (643) (750) (761) (740) (595) (525) (561)

Taxa Anualizada - % 9,1 10,0 11,6 12,0 11,6 9,1 7,8 8,1

Depósitos Interfinanceiros 5.303 4.575 5.031 5.116 6.102 6.299 6.730 7.580

Despesas de Depósitos Interfinanceiros (90) (71) (55) (60) (70) (68) (50) (52)

Taxa Anualizada - % 7,0 6,4 4,4 4,8 4,7 4,4 3,0 2,8

Depósitos a Prazo 40.327 42.125 44.163 46.931 48.785 50.650 48.117 48.928

Despesas de Depósitos a Prazo (1.195) (1.056) (1.269) (1.440) (1.512) (1.246) (1.049) (1.124)

Taxa Anualizada - % 12,4 10,4 12,0 12,9 13,0 10,2 9,0 9,5

Captações no Mercado Aberto 42.676 52.358 46.963 42.795 45.851 43.938 39.571 36.973

Despesas com Captação no Mercado Aberto (1.593) (2.363) (2.431) (2.264) (2.199) (1.782) (1.373) (1.235)

Taxa Anualizada - % 15,8 19,3 22,4 22,9 20,6 17,2 14,6 14,0

Obrigações por Empréstimos no Exterior 12.867 14.083 12.427 9.164 7.943 9.044 10.403 12.531

Desp. Obr. Empr., Rep. E Banqueiros no Ext. (7.601) 1.167 (76) (55) (1.445) (262) (358) (1.200)

Taxa Anualizada - % 540,3 (29,2) 2,5 2,4 95,1 12,1 14,5 44,2

Obrigações por Repasses 5.078 5.603 5.977 6.068 6.243 7.020 7.840 8.266

Despesas com Obrigações por Repasses (155) (115) (146) (123) (132) (146) (146) (159)

Taxa Anualizada - % 12,8 8,4 10,1 8,4 8,7 8,6 7,6 7,9

Fundos Fin. E de Desenv. + Dívida Subord. 5.790 5.925 6.022 6.291 6.522 6.641 7.022 7.306

Desp. Com Fundos Fin. E de Desenvolvimento (111) (106) (102) (151) (110) (103) (241) (108)

Taxa Anualizada - % 7,9 7,3 6,9 9,9 6,9 6,3 14,5 6,1

Obrigações com T.V.M. no Exterior 1.034 1.081 960 1.055 1.610 1.618 1.348 1.388

Desp. T.V.M. no Exterior (26) (21) (22) (17) (25) (34) (26) (24)

Taxa Anualizada - % 10,3 7,9 9,5 6,7 6,4 8,6 7,8 7,2

Demais Passivos 48.010 50.784 49.864 47.637 52.049 61.302 72.238 58.544

Depósitos à Vista 20.175 22.435 21.197 20.296 19.937 23.258 27.838 30.037 Outros Passivos 27.835 28.349 28.667 27.341 32.112 38.044 44.400 28.507

PL + Contas de Resultado 7.860 9.103 9.949 10.734 11.483 12.159 12.483 13.882

PASSIVO TOTAL 194.494 212.404 208.321 202.326 213.130 225.611 233.370 223.789

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 120

Receitas de Intemediação Financeira 15.381 7.282 8.779 8.407 10.181 8.210 7.622 8.462

Receitas Provenientes de Ativos Rentáveis 11.452 8.109 8.716 7.709 9.095 7.532 7.174 7.776

Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (588) (357) (289) 73 (201) (134) (37) (194)

Ganho Cambial s/ PL Financeiro no Exterior 1.796 (535) (257) (729) 105 45 18 268

Outras Rendas de Câmbio 2.559 (137) (615) (506) 894 396 241 300

Efeito do Hedge - - - - - - - -

Outras Receitas Operacionais - - 1.055 1.653 (0) (0) 2 (2)

Recup. de Créditos Baixados como Prejuízo 162 202 169 207 287 371 224 315

Despesas de Intermediação Financeira (11.693) (3.133) (4.862) (4.883) (6.293) (4.233) (3.793) (4.537)

Despesas Utilizadas em Passivos Onerosos (11.335) (3.208) (4.850) (4.871) (6.233) (4.237) (3.767) (4.463)

Despesas de FGC s/ Depósitos à Vista (10) (12) (12) (12) (12) (13) (16) (17)

Desp. com Contratos de Assunção de Obrig. (348) 88 - - (47) 17 (10) (58)

Outras Despesas - (1) - (0) - - - -

Margem Financeira Bruta 3.688 4.148 3.917 3.524 3.888 3.977 3.829 3.925

Ativos – Permanente 189.979 207.918 204.076 198.267 209.072 221.377 228.946 219.318

Ativos Rentáveis 150.245 167.523 165.432 158.940 169.158 182.819 186.354 176.216

Rec. Int. Financ. / (Ativos - Permanente) 8,1 3,5 4,3 4,2 4,9 3,7 3,3 3,9

Rec. Int. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 36,5 14,8 18,4 18,1 20,9 15,7 14,0 16,4

Desp. Int. Financ. / (Ativos - Permanente) 6,2 1,5 2,4 2,5 3,0 1,9 1,7 2,1

Desp. Int. Financ. / (Ativos - Permanente) - An. 27,0 6,2 9,9 10,2 12,6 7,9 6,8 8,5

MFB / (Ativos – Permanente) 1,9 2,0 1,9 1,8 1,9 1,8 1,7 1,8

MFB / (Ativos – Permanente) – Anualizado 8,0 8,2 7,9 7,3 7,6 7,4 6,9 7,4

Rec. Int. Financ. / (Ativos Rentáveis) 10,2 4,3 5,3 5,3 6,0 4,5 4,1 4,8

Rec. Int. Financ. / (Ativos Rentáveis) – An. 47,7 18,6 23,0 22,9 26,3 19,2 17,4 20,6

Desp. Int. Financ. / (Ativos Rentáveis) 7,8 1,9 2,9 3,1 3,7 2,3 2,0 2,6

Desp. Int. Financ. / (Ativos Rentáveis) - An. 35,0 7,7 12,3 12,9 15,7 9,6 8,4 10,7

MFB / (Ativos Rentáveis) 2,5 2,5 2,4 2,2 2,3 2,2 2,1 2,2

MFB / (Ativos Rentáveis) – Anualizado 10,2 10,3 9,8 9,2 9,5 9,0 8,5 9,2

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121 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Banco do Brasil S.A. Gerência de Relações com Investidores Analistas Responsáveis Luís Gustavo do Lago Quinteiro Bruno Ciuffo Moreira

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 122

Demonstrações Contábeis Completas

2º Trimestre de 2004

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123 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Sumário Relatório da Administração ............ ..................................................................................... 124

Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial ............................................................................................................... 141 Demonstração do Resultado .................................................................................................. 145 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido .............................................................. 146 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos .......................................................... 147 Notas Explicativas NOTA 1 – O Banco e suas Operações ................................................................................... 149 NOTA 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis ....................................................... 149 NOTA 3 – Práticas Contábeis ................................................................................................ 150 NOTA 4 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ................................................................. 152 NOTA 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ..................... 152 NOTA 6 – Operações de Crédito ........................................................................................... 164 NOTA 7 – Provisões de Férias, de Licença-Prêmio e de Demandas Judiciais: ...................... 169 NOTA 8 – Outros Créditos ..................................................................................................... 170 NOTA 9 – Outros Valores e Bens .......................................................................................... 171 NOTA 10 – Depósitos ............................................................................................................ 171 NOTA 11 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exterior .................................... 172 NOTA 12 – Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais ..................................... 173 NOTA 13 – Operações de Captação no Mercado de Capitais do Exterior .............................. 174 NOTA 14 – Outras Obrigações .............................................................................................. 174 NOTA 15 – Desdobramentos das Contas de Resultado ......................................................... 177 NOTA 16 – Patrimônio Líquido .............................................................................................. 180 NOTA 17 – Imposto de Renda e Contribuição Social ............................................................. 183 NOTA 18 – Crédito Tributário ................................................................................................ 186 NOTA 19 – Resultado de Participações em Empresas Controladas e Coligadas .................... 189 NOTA 20 – Transações entre Partes Relacionadas ............................................................... 191 NOTA 21 – Limites Operacionais – Acordo de Basiléia .......................................................... 193 NOTA 22 – Participações no Lucro ........................................................................................ 194 NOTA 23 – Ativos e Passivos em Moedas Estrangeiras......................................................... 194 NOTA 24 – Gestão de Riscos (valores não auditados) ........................................................... 195 NOTA 25 – Planos de Aposentadoria e Pensões e Assistência à Saúde – Benefícios Pós-Emprego ................................................................................................................................ 196 NOTA 26 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes ................................................. 201 NOTA 27 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos ........................................................ 202 NOTA 28 – Compromissos, responsabilidades e contingências ............................................. 202 NOTA 29 – Demonstração do Valor Adicionado .................................................................... 204 NOTA 30 – Fluxo de Caixa .................................................................................................... 205 NOTA 31 – Outras Informações ............................................................................................. 206 Parecer dos auditores independentes ............... ................................................................. 207

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 124

Relatório da Administração Aos Acionistas, O lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no primeiro semestre de 2004 reafirma a capacidade do Banco do Brasil de atuar com eficiência no competitivo mercado bancário brasileiro, ao mesmo tempo que cumpre o seu papel de banco público contribuindo para o desenvolvimento do País. Esse desempenho superou diversas projeções estabelecidas no Plano Diretor da Empresa e permitiu importantes conquistas de mercado. O Banco manteve-se no primeiro semestre como o maior banco do País, com ativos totais de R$ 227,4 bilhões, captações de mercado de R$152,9 bilhões e carteira de crédito de R$ 83,1 bilhões. O BB é, igualmente, líder em base de clientes (20,1 milhões), administração de recursos de terceiros (R$ 116,9 bilhões, 19,9% de participação no mercado), e câmbio exportação (27,3% do mercado). O Banco do Brasil ampliou sua rede de terminais de auto-atendimento para 38 mil máquinas – a maior rede da América Latina. Na Internet são mais de 6,5 milhões de clientes habilitados. O objetivo é favorecer a oferta de serviços com tecnologia avançada, em canais complementares. A carteira de crédito do Banco atingiu o montante de R$ 83,1 bilhões em junho de 2004, crescimento de 21,1% em relação a junho de 2003, enquanto a indústria bancária brasileira cresceu somente 16%. Esse desempenho consolidou a liderança absoluta do BB na concessão de crédito no País, com 18,8% de participação no mercado brasileiro. Essa posição de liderança do Banco, que comprova a competitividade do BB no mercado bancário brasileiro, pode ser exemplificada pelo desempenho de algumas linhas de crédito. As operações de Crédito Direto ao Consumidor (CDC) apresentaram crescimento de 29,1% em relação a junho de 2003, atingindo o saldo de R$ 9,3 bilhões, com 11,7% de participação no mercado. O saldo das operações com recebíveis totalizou R$ 8,4 bilhões em junho de 2004, o que representa um aumento de 18,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em paralelo com o aumento de sua eficiência e competitividade, o BB fortaleceu sua atuação como agente de políticas públicas, contribuindo para a geração de empregos e o desenvolvimento do País. O BB financiou mais de 600 mil micro e pequenas empresas com linhas de crédito para investimento e capital de giro, no valor de R$ 15,3 bilhões, aumento de 45% em relação ao mesmo período de 2003. No comércio exterior, o volume de operações contratadas de ACC/ACE totalizou US$ 4,7 bilhões, em mais de 15 mil operações, crescimento de 31,9% e 17,8%, respectivamente. Além disso, o BB é o principal parceiro do agronegócio brasileiro. No primeiro semestre de 2004, o saldo das operações alcançou R$ 25,6 bilhões, o que representa um crescimento de 18,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Cerca de 290 mil famílias foram atendidas pelo Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar (Pronaf), pelo Programa de Geração de Emprego e Renda Rural Familiar (Proger Familiar) e pelo Banco da Terra, que disponibilizaram recursos da ordem de R$ 1 bilhão. Ao atuar como agente de políticas públicas, o Banco do Brasil tem sua rentabilidade assegurada através da alocação prévia dos recursos e adequada remuneração. Nos Programas de Governo, o Tesouro Nacional paga ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre a taxa cobrada ao tomador do crédito e os custos da captação, custos administrativos e tributários e remuneração de capital, conforme estabelecido no artigo 5º do Estatuto da Empresa.

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Em síntese, esses números retratam o papel central que o Banco do Brasil desempenha no sistema bancário brasileiro. Além disso, materializam a solidariedade de seu desempenho enquanto empresa concorrencial com sua responsabilidade como instrumento do desenvolvimento econômico nacional.

Ambiente Econômico

No âmbito externo, o tom positivo foi dado pela retomada do crescimento da economia dos Estados Unidos e do Japão no primeiro semestre de 2004. No entanto, as incertezas quanto à intensidade do aperto na política monetária norte-americana implicou volatilidade no mercado financeiro. Todavia, no último dia de junho, o Federal Reserve (FED) sinalizou que o gradualismo caracterizaria a condução dessa política, ao elevar em 0,25% a sua taxa básica de juros. Em adição a essa volatilidade, a deterioração geopolítica no Oriente Médio e o aumento do preço internacional do petróleo afetaram o ambiente interno, contribuindo para elevar as expectativas de inflação. Como resultado, foi interrompida a seqüência de quedas na taxa básica de juros, que encerrou o semestre em 16% ao ano – redução de 50 pontos base em relação a dezembro de 2003. A dinâmica do setor exportador e a reação de componentes domésticos da demanda (consumo e investimentos) colaboraram para que o crescimento do PIB no primeiro trimestre, em termos anualizados, superasse os 6%. Além disso, os indicadores de vendas do comércio, da produção da agricultura e da indústria - que apresentou a melhor performance para o primeiro semestre (crescimento de 7,7%) desde 1995 - têm se refletido no arrefecimento do desemprego, que atingiu 11,7% em junho contra 13,1% no mês de abril, demonstrando a consistência da recuperação econômica e corroborando as projeções de crescimento sustentado para o ano. Governança Corporativa O Banco do Brasil reforça seu compromisso com o mercado de capitais ao adotar ações de governança corporativa condizentes com as melhores práticas internacionais. Essa iniciativa voluntária caracteriza a disposição do BB em oferecer maior transparência e aprimorar os relacionamentos entre Acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, Comitê de Auditoria, Conselho Fiscal e Auditoria Independente. Na Assembléia Geral Ordinária (AGO) de 27 de abril de 2004 foram eleitos os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal para o mandato unificado de um ano, conforme o Estatuto da Empresa. Na mesma data, em Assembléia Geral Extraordinária (AGE), os acionistas elegeram os membros do Comitê de Auditoria, criado em novembro de 2003. Esse Comitê é formado por três membros, sendo dois indicados pelo acionista majoritário e um pelos acionistas minoritários. O Comitê de Auditoria reporta-se ao Conselho de Administração e suas atribuições incluem revisão das demonstrações contábeis e demais publicações, avaliação da efetividade do sistema de controles internos e da auditoria interna e externa, além de zelar pelo cumprimento do código de conduta da Empresa. Para ampliar a abrangência da responsabilidade estatutária dos executivos do BB, o Conselho de Administração aprovou, em maio, a criação de três novos cargos de Diretor Estatutário para as áreas de Relações com Funcionários e Responsabilidade Socioambiental, Controles Internos e Reestruturação de Ativos Operacionais. A fim de permitir ao Banco maior eficiência no cumprimento de sua missão de gerar resultados para clientes e acionistas e de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do País, também foram criadas as Diretorias de Micro e Pequenas Empresas e de Comércio Exterior. Essa medida tem por

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objetivo ampliar e consolidar a posição de líder de mercado do BB em dois segmentos fundamentais para o crescimento do País. Com essas mudanças, a gestão do BB passa a contar com 20 Diretorias, além do Conselho Diretor, composto pelo Presidente e sete Vice-presidentes. Ainda ao final do semestre, o processo de integração do gerenciamento dos riscos de mercado, de liquidez, operacional e de crédito foi concluído, reforçando a gestão global dos riscos do Conglomerado BB e objetivando conformidade com os princípios do Novo Acordo de Basiléia. Dentre as principais vantagens dessa integração, cabe destacar os aumentos da sinergia nos processos de gestão e da especialização técnica das áreas integradas, resultando em maior precisão na mensuração de riscos e eficiência na alocação de capital. Encontra-se em fase de desenvolvimento modelo próprio para o cálculo de risco operacional, que já evidencia o valor em risco para as principais categorias de perdas operacionais da Instituição. O foco da estratégia do Banco nas melhores práticas de mercado levou a empresa de classificação de risco FitchRatings a elevar o rating Individual do Banco do Brasil de D para C/D e o de Longo Prazo em moeda local de B+ para BB- no primeiro semestre de 2004. A FitchRatings considerou, em sua avaliação, que o aumento na participação de mercado do Banco, o controle de custos e a rentabilidade crescente obtida pelo BB nos últimos três anos justificam essa elevação.

Rating Global Classificação FitchRatings 2001 2002 2003 Individual D/E D C/D Longo Prazo em Moeda Local B+ B+ BB-

O relacionamento do BB com seus acionistas e o mercado investidor é feito pela Gerência de Relações com Investidores (RI) que, em abril, lançou novo site. A reformulação trouxe novos conteúdos, melhoria na navegabilidade e formato e incluiu ferramentas interativas, como balanços e indicadores econômicos. O novo site conta também com a inédita Sala do Acionista, exclusiva para o atendimento ao acionista BB, inclusive não correntistas, via acesso a ambiente seguro, que permite consulta a saldos e extratos de ações, extrato de movimentação acionária, demonstrativo de Imposto de Renda, entre outros. Ainda no primeiro semestre de 2004, o Banco realizou cinco reuniões com analistas do mercado de capitais – quatro nas regionais da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) e uma na Associação Brasileira dos Analistas de Mercado de Capitais (Abamec); 36 reuniões com investidores e analistas do mercado de capitais no Brasil e no exterior; quatro apresentações institucionais e reuniões com executivos de outras empresas; quatro conferências com analistas; e quatro teleconferências de resultado (duas em português e duas em inglês). Papéis BB Desde 26.01.2004, como resultado do grupamento das ações e dos bônus de subscrição séries "B" e "C", os papéis do Banco passaram a ser negociados em cotação unitária e o capital passou a ser constituído por 743.275.506 ações distribuídas por cerca de 276 mil acionistas. Em 12.03.2004, as frações de ações e bônus remanescentes (142.860 ações; 151.676 bônus B e 156.992 bônus C) foram vendidas no mercado, sem custo para acionistas e bonistas, somando R$ 4,3 milhões, que foram rateados proporcionalmente entre os respectivos titulares.

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Nos últimos 12 meses, as ações BB apresentaram variação superior à do mercado. As ações ON (BBAS3) registraram 77% de valorização, contra 63% do Ibovespa. A capitalização de mercado do Banco atingiu R$ 16,5 bilhões, contra R$ 9,6 bilhões no primeiro semestre de 2003. O Conselho Diretor aprovou em 08.07.2004 as operações de Oferta Pública de Aquisição (OPA) dos bônus "B" (BBAS12) e "C" (BBAS13) e emissão privada de ações ordinárias (BBAS3), conforme autorização do Conselho de Administração de 16.02.2004, objeto do fato relevante de 17.02.2004. Essa operação tem por objetivo retirar de circulação, no mínimo, 90% dos bônus de subscrição séries “B” e “C”, tendo em vista que estudos realizados junto ao mercado identificaram que estes bônus, condicionados a um preço preestabelecido, influenciam negativamente o valor das ações no mercado, podendo criar um teto teórico, não permitindo que o preço das ações no mercado reflita, de uma forma mais justa, os fundamentos econômicos da Companhia. Desempenho Econômico-Financeiro O lucro líquido de R$ 1,4 bilhão superou o do primeiro semestre de 2003 em 31,7%. Esse resultado corresponde a retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado de 23,9% e lucro por ação igual a R$ 1,94. Com base nesse lucro foi destinada remuneração aos acionistas de R$ 450 milhões sob a forma de juros sobre o capital próprio, valor 39,8% superior ao montante pago no primeiro semestre de 2003. Os ativos totais somaram R$ 227,4 bilhões, 10,5% superior ao registrado em junho de 2003. Esse incremento deve-se, sobretudo, ao crescimento de 21,1% da carteira de crédito do BB que, ao final do período, somou R$ 83,1 bilhões. O crescimento da carteira de crédito foi acompanhado pelo gerenciamento integrado das diferentes categorias de risco, o que melhorou a qualidade da carteira. Ao final do período, as operações classificadas nos níveis de risco AA, A e B respondiam por 79,1% da carteira do BB, contra 78,7% do Sistema Financeiro Nacional. A carteira de crédito também apresentou melhora no total de operações vencidas. De junho de 2003 a junho de 2004, o índice de atraso, que contempla o total de operações vencidas, reduziu de 5,3% para 5,1%. A análise das operações vencidas há mais de 60 dias mostra que seu peso na carteira manteve-se constante em 3,2%. Os lucros crescentes e o conseqüente aumento do patrimônio líquido, que totalizou R$ 12,9 bilhões (crescimento de 18,3% em relação a junho de 2003), permitiram a melhora do índice de adequação de capital do Banco. Em junho de 2004, o índice de Basiléia chegou a 14,5%, contra 13,8% em junho de 2003. O excesso de capital alcançou R$ 4,4 bilhões, 39,7% superior ao mesmo período de 2003, o que permite alavancagem de R$ 39,7 bilhões em ativos ponderáveis a 100% pelo risco. As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 3,2 bilhões, crescimento de 24,8% em relação ao primeiro semestre de 2003, acompanhando o crescimento da base de clientes e do negócio de administração de recursos de terceiros. As maiores receitas desse grupo são as tarifas de relacionamento com clientes (31% de participação) e aquelas provenientes da administração de fundos de investimento (14,7% de participação), que cresceram respectivamente 25,6% e 36%. As despesas administrativas, que compreendem as despesas de pessoal e as outras despesas administrativas, totalizaram R$ 6 bilhões, crescimento de 18% em relação ao primeiro semestre do ano anterior. O incremento de R$ 919 milhões nas despesas administrativas reflete, em parte, o aumento da base de clientes e a expansão da rede de atendimento do Banco.

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A expansão sustentável das receitas e o controle dos custos estão refletidos nos principais índices de produtividade e eficiência. O índice de cobertura das despesas administrativas com as receitas de prestação de serviços atingiu a marca de 54,8% contra 49,5% ao final do primeiro semestre de 2003. O índice de eficiência, que mede o percentual das receitas operacionais consumidas pelas despesas administrativas chegou a 56,6% contra 55,4% no mesmo período do ano anterior. Segmentação de Mercado O BB ampliou sua base de clientes em 20%, totalizando 20,1 milhões de clientes no primeiro semestre de 2004, dos quais 18,8 milhões são pessoas físicas e 1,3 milhão pessoas jurídicas. No período refinou-se ainda mais a estratégia de segmentação com base nos mercados Varejo, Atacado e Governo, visando dar maior especialização à rede de distribuição e oferecendo atendimento diferenciado, com soluções específicas às demandas de cada segmento. No mercado Varejo, está em fase final de implementação o Programa de Relacionamento para clientes pessoas físicas, que oferece vantagens e benefícios aos clientes com base na intensidade do relacionamento com o Banco. Com o Programa, o relacionamento do cliente com o BB é mensurado pela posse e utilização dos produtos e serviços, além de outros vínculos, como tempo de conta e utilização de canais. Consolidando a atuação do BB como banco completo, especializado em segmentos de mercado, foi lançado, em maio, o Banco do Brasil Private um novo modelo de negócios e relacionamento especializado, focado em clientes com disponibilidade financeira para investimentos superiores a R$ 1 milhão. Essa iniciativa busca ampliar e rentabilizar os negócios com clientes desse perfil existentes na base do BB, neutralizar a ação da concorrência e atrair novos clientes. O primeiro escritório Private foi inaugurado em junho na cidade de São Paulo e mais três serão inaugurados durante o ano no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. A estimativa é de que se obtenham 1.100 clientes Private até o final de 2004. No semestre, foi também desenvolvido modelo de atendimento para clientes com renda acima de R$ 10 mil e volume de investimentos acima de R$ 50 mil. A primeira agência para esse segmento foi instalada em Campinas (SP) ao final de 2003 e já possuía 1.100 clientes no final do primeiro semestre de 2004. Até o fim do ano, mais 4 agências e 50 espaços diferenciados de atendimento estarão em atividade nas principais cidades do País, atendendo a mais de 30 mil clientes. Para permitir o acesso da população de menor renda e do setor informal da economia ao sistema financeiro, o Banco Popular do Brasil iniciou projeto piloto nas localidades de São Paulo, Recife e no Distrito Federal. O atendimento aos clientes foi realizado por meio de 30 correspondentes bancários – estabelecimentos comerciais de varejo como farmácias, mercados e lojas de materiais de construção. A partir dos resultados obtidos com esses pilotos, foi revisado o Plano de Negócios do Banco Popular do Brasil, que apresentou necessidade de aumento de capital. Em maio, o Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovou aporte adicional de R$ 157,6 milhões aos R$ 24,5 milhões subscritos em 2003, sendo R$ 92,1 milhões em 2004 e R$ 65,5 milhões em 2005. No primeiro semestre de 2004, a segmentação do mercado Atacado – responsável pelo atendimento das médias e grandes empresas e pelas grandes corporações –, também foi aperfeiçoada. O BB reorganizou a segmentação desse mercado de acordo com os setores, ramos de atuação (Comércio, Serviço e Indústria) e faturamento dos clientes. O novo modelo proporciona o conhecimento específico das necessidades de cada empresa, o que possibilita a diversificação dos negócios e sua ampliação para toda a cadeia produtiva.

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Segmentação Atacado Por fim, o mercado Governo manteve seu foco na gestão dos negócios com o Setor Público, nas esferas federal, estadual e municipal. O BB oferece a esse segmento soluções adequadas à especificidade desses clientes. A sinergia entre os mercados pode ser verificada pelo sucesso da estratégia de ampliação da base de clientes BB. Os mercados Governo e Atacado, por exemplo, contribuem para a base de clientes do Varejo por meio dos convênios de folha de pagamento. Desempenho dos Negócios Crédito Varejo – O crédito de varejo, destinado aos clientes pessoas físicas e micro e pequenas empresas, finalizou junho de 2004 com saldo de R$ 24,2 bilhões, 29% superior ao mesmo período de 2003. - Crédito para Pessoas Físicas – O volume de crédito utilizado pelos clientes pessoas físicas

totalizou, em junho de 2004, R$ 13,5 bilhões, 24% superior ao mesmo período de 2003. O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) é o produto de crédito com maior participação no mercado de pessoa física, tendo apresentado no final de junho saldo de R$ 9,3 bilhões – 38,4% da carteira de crédito de varejo. No semestre, foram contratadas mais de 4,9 milhões de operações nas diversas modalidades de CDC. O BB Crédito Consignação é a modalidade de empréstimo pessoal com desconto em folha de pagamento, cujo mercado encontra-se em expansão. Com a linha revitalizada pelas mudanças na legislação, o Banco contabilizou, no primeiro semestre do ano, 420 mil operações, com volume de mais de R$ 1 bilhão em carteira, e total de 1.054 novos convênios.

No período, o Banco lançou o BB Crédito Pronto, linha de microcrédito direcionada a correntistas do Banco com renda mensal de até R$ 1 mil e média de aplicações mais depósitos à vista inferior a R$ 1 mil. O BB Crédito Pronto tem prazo de 4 a 24 meses, taxa prefixada de 2% a.m., limite de crédito entre R$ 100,00 e R$ 600,00. No período, as operações com o BB Crédito Pronto totalizaram R$ 29,7 milhões.

O BB Crédito Material Construção é uma linha de crédito para pessoas físicas correntistas, que utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e que, em pouco mais de seis meses já contratou mais de R$ 644 milhões, com 272 mil contratos. O sucesso dessa modalidade deve-se a alguns aspectos, tais como: taxa de juros de 1,98% a.m., prazo de até 24 meses, limite de até R$ 10

Legenda

IC / SC / CC – CorporateIG / SG / CG – Grandes empresasIM / SM / CM – Médias empresas 10 MM

20 MM

90 MM

150 MM

40 MM

Fat

ura

men

t o

Indústria Serviço Comércio

ICSC CC

IGSG CG

IM SM CM

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 130

mil e a facilidade na contratação, onde o cliente realiza a operação diretamente na loja conveniada com o BB. O Proger Urbano Pessoa Física, que também utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), é uma linha de crédito de apoio às pessoas físicas atuantes, exclusivamente, no setor informal da economia, objetivando sua integração ao setor produtivo formal. Durante o período foram contratadas 15.160 operações, encerrando o semestre com saldo de R$ 382 milhões.

- Crédito para Micro e Pequenas Empresas – O crédito disponibilizado para micro e pequenas empresas encerrou junho de 2004 com volume de R$ 15,3 bilhões, crescimento de 45% em relação ao mesmo período de 2003. O saldo utilizado por esse segmento somou R$ 11,3 bilhões, crescimento de 35% em relação a junho de 2003.

O BB Giro Rápido, principal linha de capital de giro destinada para esse segmento, apresentou saldo de R$ 3,2 bilhões, crescimento de 55% nos últimos 12 meses. Somente essa linha atende mais de 600 mil empresas.

O BB lançou no primeiro semestre o BB Giro Automático, linha de crédito com volume disponível de mais de R$ 100 milhões, exclusiva para microempresas (faturamento anual de até R$ 500 mil), e que já atende aproximadamente 35 mil empresas.

Com o Proger Urbano Empresarial, destinado a financiar projetos de investimento com recursos do FAT, foram contratadas 19.437 operações no semestre, encerrando com saldo de R$ 1,2 bilhão, crescimento de 99 % em relação ao mesmo período de 2003.

Crédito Atacado – Os mais de 22.400 clientes do mercado Atacado são atendidos com empréstimos e financiamentos para capital de giro e investimentos, realizados em agências do País e do exterior. Ao final do período, o crédito atacado somou R$ 23,9 bilhões. A carteira de crédito de operações realizadas no País apresentava, em junho de 2004, saldo de R$ 20 bilhões. De acordo com o ramo de atividade, as operações desses clientes ficaram assim distribuídas: 68% Indústria, 16% Serviços, 13% Comércio e 3% Rural. As principais linhas de crédito tomadas pelos clientes do Atacado no primeiro semestre de 2004 foram: - Crédito para Capital de Giro – As operações de capital de giro com recursos captados no exterior

apresentaram saldo de R$ 1,6 bilhão, enquanto as operações de Conta Garantida somaram R$1,1 bilhão. Merece destaque o crédito baseado em recebíveis – operações de curto prazo – que foram responsáveis pela concessão de R$ 11,2 bilhões para o mercado Atacado no primeiro semestre de 2004. Os principais produtos de crédito baseados em recebíveis oferecidos pelo BB são o BB Vendor, o Desconto de Cheques e o Desconto de Títulos.

- Crédito para Investimento – O saldo das operações de crédito destinadas a investimento somou

R$ 2,3 bilhões. As principais linhas de crédito para investimento utilizam recursos do BNDES e Finame.

- Operações Estruturadas – O Banco do Brasil destaca-se também no mercado de operações

estruturadas, com foco em Corporate Finance e Project Finance. O Banco atua nos diversos setores da economia, assessorando os principais grupos empresariais brasileiros e grandes investidores externos como Banco Estruturador, Coordenador Líder em operações sindicalizadas ou Administrador de Garantias. Dentre os destaques do primeiro semestre de 2004, está a participação do BB no financiamento das Centrais Hidroelétricas de Peixe Angical (TO) e Rio das Antas (RS), nas quais atuou como

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131 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Estruturador e Líder. Tais empreendimentos somam investimentos de R$ 1,9 bilhão, com financiamentos totais de R$ 1,1 bilhão.

Da mesma forma, o Banco do Brasil vem trabalhando de forma sinérgica no atendimento das demandas da cadeia de valor do agronegócio brasileiro. Nesse sentido, realizou estudo sobre os principais setores vinculados ao referido segmento (cana-de-açúcar, soja, milho, café, algodão, laranja, carnes, dentre outros), estruturando operações específicas para tais setores, como alternativa ao Crédito Rural Oficial, alcançando desde o produtor rural até as grande empresas vinculadas ao Pilar Atacado, de forma a alavancar a produção interna e contribuir para o aumento das exportações. Crédito Agronegócios – O Banco do Brasil se diferencia no mercado bancário brasileiro ao financiar o agronegócio com recursos próprios e oficiais. Esses recursos são aplicados em operações voltadas para os clientes dos mercados Varejo e Atacado e representam 30,8% da carteira de crédito do BB. O Banco do Brasil desempenha papel fundamental no agronegócio brasileiro, atuando em toda a cadeia produtiva, promovendo Programas de Governo e respondendo por 55% do financiamento agrícola do País. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e a Fundação Getúlio Vargas, o valor da produção das 20 principais lavouras e dos quatro principais produtos de origem animal, está estimado em R$ 172 bilhões para 2004, resultado 6,8% maior que o observado em 2003. Nesse semestre, foram desembolsados R$ 7,1 bilhões para o crédito rural e agro-industrial, encerrando o semestre com saldo de R$ 25,6 bilhões, crescimento de 18,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. As operações de custeio e comercialização, que compreendem o financiamento de bens e serviços necessários para a produção agrícola e pecuária, apresentaram saldo de R$ 12,8 bilhões em junho de 2004. O crédito direcionado ao investimento no agronegócio destina-se à modernização da atividade produtiva e ao aumento da competitividade. No primeiro semestre de 2004, essas operações responderam por 47% das operações de agronegócios, valor equivalente a R$ 12 bilhões. As principais linhas contratadas para investimento pelos produtores rurais e cooperativas foram BNDES, Finame e FCO Rural, que somaram R$ 5,7 bilhões, valor 27,5% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. Como principal agente dos Programas Agrícolas do Governo Federal, o Banco é líder no BNDES Rural, com 35% do volume total desembolsado pelo Sistema Nacional do Crédito Rural – SNCR. No âmbito do Programa de Geração de Emprego e Renda Rural (Proger Rural), o BB realizou 6.500 contratos no montante de R$ 156 milhões. Como agente do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, o BB alocou R$ 688 milhões no primeiro semestre. No Plano de Safra da Agricultura Familiar 2003/2004, foram destinados R$ 3,4 bilhões, superando a marca de um milhão de contratos com agricultores familiares, contra 686 mil na safra 2002/2003. Vale ressaltar que, a cada 10 agricultores familiares atendidos pelo Sistema Financeiro Nacional, mais de 7 foram assistidos pelo Banco do Brasil. Por meio do instrumento Equalização de Encargos Financeiros, a União efetua o pagamento do diferencial de juros entre o custo de captação dos recursos, acrescidos dos custos administrativos e tributários e os encargos cobrados do tomador final do crédito rural. No primeiro semestre de 2004, foram recebidos R$ 199 milhões a título de equalização. A Cédula do Produto Rural (CPR) atende operações estruturadas para as mais diferentes finalidades, como antecipação da compra de insumos (BB Insumos), investimentos em infra-estrutura (CPR Estrada, CPR Armazém) e aquisição de combustíveis para a agropecuária. Esses negócios

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 132

representaram evolução de destaque. No primeiro semestre o volume negociado foi da ordem de R$ 1,4 bilhão, contra R$ 512 milhões em idêntico período do ano anterior, com incremento de 177%. O número de contratos saltou de 10,7 mil para 23,3 mil. Crédito para o Comércio Exterior – No primeiro semestre deste ano, o superávit da Balança Comercial atingiu a marca histórica de US$15 bilhões, impulsionada pelo incremento das vendas externas, que cresceram 31,2% em comparação ao mesmo período de 2003. Esse desempenho contribuiu para a recuperação da atividade produtiva e geração de emprego, estimulando o desenvolvimento do País. O Banco do Brasil é importante parceiro do comércio exterior brasileiro, e o principal produto oferecido para esse segmento é o ACC/ACE, que totalizou volume de US$ 4,7 bilhões, incremento de 31,9% em relação ao primeiro semestre de 2003. Em operações de Câmbio Exportação, nas quais o BB é líder, foi contratado, no primeiro semestre de 2004, o montante de US$ 12,7 bilhões, crescimento de 31,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na importação, o volume total de câmbio fechado pelo Banco no período foi da ordem de US$ 6,3 bilhões, incremento de 7,8% em relação ao primeiro semestre do ano anterior. No primeiro semestre de 2004, destaca-se a atuação do BB na qualidade de agente financeiro para condução do Programa de Financiamento às Exportações – Proex, sendo adequadamente remunerado. Sua atuação contribuiu para alavancar volume de exportações da ordem de US$ 729,2 milhões, abrangendo 77 países. Foram desembolsados recursos para 1.207 operações e beneficiados 274 exportadores, superando em 45% e 29% respectivamente, o registrado no primeiro semestre de 2003. A atuação do BB torna-se ainda mais significativa na modalidade Proex Financiamento, pois permite o acesso ao comércio internacional para o segmento das micro, pequenas e médias empresas, que apresenta a expressiva participação de 96% nessa modalidade. O Programa de Geração de Negócios Internacionais (PGNI) tem como principal finalidade o atendimento diferenciado, por intermédio do Gerente de Negócios Internacionais, às médias empresas que atuam ou pretendem atuar no mercado internacional. No primeiro semestre deste ano, foram atendidas 1.253 empresas, crescimento de 20% em relação a 2003, quando fizeram parte do programa 1.048 empresas. O Programa de Geração de Negócios Internacionais para Micro e Pequenas Empresas (PGNI-MPE), lançado no segundo semestre de 2003, já conta com 627 empresas. O valor das operações de financiamento ACC/ACE no âmbito do Programa atingiu US$ 67,8 milhões. Captações – O Banco do Brasil manteve sua posição de liderança em captações de mercado, com R$ 152,9 bilhões, crescimento de 8,2% em comparação ao apresentado em junho de 2003, conforme tabela abaixo:

Captações de Mercado Saldo (R$ bilhões) Variação % Junho/2003 Junho/2004

Depósitos à Vista 21,2 29,4 39,0 Depósitos a Prazo 46,8 49,7 6,2 Depósitos de Poupança 26,4 28,9 9,5 Depósitos Interfinanceiros 5,4 7,7 41,3 Captações no Mercado Aberto 41,5 37,1 (10,5) Total das Captações 141,3 152,9 8,2

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133 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Mercado de Capitais – O BB é reconhecido no Brasil por sua atuação consistente no mercado de underwriting, tanto na originação como na distribuição de debêntures e commercial papers. Em 2003, o Banco foi o líder do mercado em operações de renda fixa. No primeiro semestre deste ano, o BB participou de 12,5% do volume registrado de operações de renda fixa em mercado de capitais, totalizando R$ 1,4 bilhão. No varejo, o BB é referência por sua capacidade de distribuição, graças à extensa carteira de clientes e à sua rede de pontos de atendimento em todo o País. Nesse segmento, o BB tem participação ativa em grandes operações, como a oferta pública de ações da Natura, no valor total de R$ 780 milhões, realizada neste semestre. Em Custódia Qualificada, o BB aplica todo o conhecimento adquirido na custódia de seus próprios recursos na prestação dos serviços para terceiros. Atualmente, ocupa o segundo lugar no ranking da Anbid no total de ativos custodiados, com o montante de R$ 153,3 bilhões. O BB também participa de projetos inovadores. Durante o primeiro semestre de 2004, estruturou com a Prefeitura do Município de São Paulo a primeira operação com Cepac – Certificado de Potencial Adicional de Construção no País. O Cepac é um valor mobiliário instituído pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM em dezembro de 2003. O primeiro leilão desses títulos está previsto para o início do segundo semestre de 2004. Administração de Recursos de Terceiros – A BB Administração de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), subsidiária integral do Banco, administra R$ 116,9 bilhões, distribuídos em 300 fundos de investimento e em 273 carteiras administradas. Esse volume de recursos administrados reafirmou a liderança do BB como maior administrador de recursos de terceiros da América Latina. No Brasil, a participação na indústria é de 19,9%. Os ativos administrados pela BB DTVM são constituídos por fundos para os diferentes tipos de clientes: varejo (27,9%), atacado (11,5%), investidores institucionais (44,6%), investidores estrangeiros (5,8%) e fundos para o segmento governo (10%) e outros (0,2%). Previdência, Seguros e Capitalização – Por intermédio da BB Corretora, o BB atuou fortemente na comercialização dos produtos de previdência, seguros e capitalização. - Previdência – O número de participantes nos planos de previdência aberta da Brasilprev cresceu

31,8%, alcançando 1,3 milhão de clientes e R$ 6,8 bilhões em ativos. No segmento de previdência fechada, a BB Previdência ampliou em 46,5% os recursos administrados, totalizando R$ 516 milhões, distribuídos em 34.965 participantes.

Total de Recursos Administrados Participação do BB - %

13,4 13,2

16,217,4

19,0

33,548,0

61,4 66,2

102,6

1999 2000 2001 2002 2003

18,719,9

83,2

116,9

Jun/03 Jun/04

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 134

- Seguros – No primeiro semestre de 2004, o Banco do Brasil lançou a marca BB Seguros para

identificação dos produtos de seguros comercializados pela BB Corretora. A Brasilveículos Cia. de Seguros alcançou prêmios de R$ 290,7 milhões em sua carteira de seguros automóveis, crescimento de 31,7% em relação ao primeiro semestre de 2003. A frota segurada cresceu 14,5%, somando 544 mil veículos e o índice combinado foi de 100,9% contra 100,7% em junho de 2003.

A Cia. de Seguros Aliança do Brasil atingiu a marca de R$ 324,5 milhões em prêmios na sua carteira de seguros de vida, crescimento de 23,2% sobre o mesmo período do ano anterior. A quantidade de vidas seguradas cresceu 13,3%, alcançando 1.294 mil contratos.

- Capitalização – A Brasilcap Capitalização expandiu seu faturamento em 23,3% em comparação ao

primeiro semestre de 2003, totalizando R$ 802,9 milhões, devido ao crescimento de 55,2% na venda dos títulos de capitalização Ourocap. A quantidade de títulos vendidos passou de 505 mil no primeiro semestre de 2003 para 951 mil, mantendo a liderança da Empresa no mercado com 25,1% de participação.

Cartões – No primeiro semestre de 2004, o Banco obteve faturamento de R$ 11,1 bilhões em cartões de crédito e débito. Esse valor representa crescimento de 33,6% em relação a igual período do ano anterior, enquanto que o mercado apresentou crescimento de 20,3% no mesmo período. Destacam-se o crescimento de 57,2% do faturamento do cartão de débito Visa Electron (enquanto o do mercado foi de 48 %) e o aumento da base de portadores de cartões de crédito Business e BNDES que cresceram, respectivamente, 104% e 231%. No segmento de cartões de Vales-Benefício (Alimentação e Refeição), no primeiro semestre de 2004 o BB superou a marca de 470 mil cartões BB Visa Vale vendidos, número que representa 45,6% da base de cartões-benefício emitidos com a marca Visa Vale no País. O desempenho no semestre é resultado da estratégia de ampliação da base de clientes detentores de cartões, com destaque para o intenso trabalho desenvolvido pelas agências na entrega do produto, e das campanhas de incentivo ao uso do cartão como meio simplificado de acesso ao crédito. Consórcios – A BB Consórcio, que tem por objetivo facilitar o acesso a bens duráveis e de consumo, iniciou suas atividades em abril, com projeto piloto destinado exclusivamente para funcionários do Banco do Brasil em todo o País. Foram abertos grupos para aquisição de automóveis, motocicletas e eletroeletrônicos, com taxas competitivas às praticadas no mercado. Ao final do primeiro semestre, mais de 1.500 funcionários já participavam desses grupos, totalizando R$ 15 milhões em volume de negócios. A previsão é de que as atividades sejam expandidas para o público externo em agosto deste ano. Negócios com o Setor Público – O Banco do Brasil arrecadou R$46,2 bilhões em tributos federais, o que representa 32,4% de participação no mercado e crescimento de 22,5% em relação ao primeiro semestre de 2003. Em tributos estaduais e municipais, o BB manteve a liderança com 35,5% do mercado e volume total arrecadado de R$ 32,1 bilhões. No primeiro semestre de 2004, o montante de R$ 11,9 bilhões foi repassado para o pagamento de 31,9 milhões de benefícios do INSS, correspondendo a 22,1% do mercado.

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135 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Títulos e Valores Mobiliários – No semestre, o saldo da carteira de Títulos e Valores Mobiliários do BB totalizou R$ 69,9 bilhões e, de acordo com o disposto nas Circulares Bacen 3.068/01 e 3.082/02, apresentou a seguinte classificação:

R$ milhões Classificação Valor de Mercado Participação % I. Títulos para negociação 11.998 17,2 II. Títulos disponíveis para venda 31.008 44,4 III. Títulos mantidos até o vencimento 25.146 36,0 IV. Instrumentos Derivativos 1.702 2,4 Total da Carteira de Títulos 69.855 100,0

Em cumprimento ao disposto no art. 8º da Circular Bacen 3.068/01, o Banco do Brasil confirma que possui intenção e capacidade financeira de manter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento. A capacidade financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos. Canais de Distribuição e Tecnologia Rede de Atendimento Os clientes do Banco do Brasil contam com a maior rede própria de atendimento bancário do País. São 13.908 pontos de atendimento em 2.957 municípios, quantidade 9% superior à do primeiro semestre de 2003. A rede de agências no Brasil é segmentada de acordo com os mercados definidos pela Empresa. Dessa forma, das 3.618 agências, 3.503 estão ligadas ao mercado Varejo, 38 ao mercado Governo e 77 ao mercado Atacado (60 Empresariais e 17 Corporate). No semestre, a rede do Banco do Brasil no exterior contava com 39 pontos de atendimento em 21 países. Essa rede, responsável pelo atendimento a brasileiros no exterior e por negócios de empresas brasileiras em todo o mundo, inclui as unidades em processo de instalação - Xangai (China), Luanda (Angola) e Banco do Brasil Securities LLC (EUA). Além disso, para o segundo semestre, está prevista a expansão da rede de varejo do BB no exterior – uma nova unidade em Portugal e até três no Japão. Em complemento à sua rede própria no exterior, o BB, ao final do semestre, mantinha relação de correspondência com 1.760 instituições financeiras nos cinco continentes, realizando negócios próprios e viabilizando transações para clientes através dessa rede de bancos correspondentes. A expansão da rede do BB no exterior acompanha a tendência dos negócios do Brasil com outros países, a concentração de negócios de empresas brasileiras clientes do BB em determinado país e, também, o avanço na especialização do varejo para atendimento a comunidade brasileira no exterior. O semestre também foi marcado pela expansão da rede de correspondentes bancários (“Aqui tem BB), com 2.188 pontos de atendimentos e 14.067 caixas para recebimento de carnês, tributos e títulos bancários. Durante o semestre, essa rede foi responsável pelo processamento de 31,6 milhões de transações, incremento de 41%, equivalentes ao volume de R$ 5,4 bilhões. O início do compartilhamento dos terminais externos de auto-atendimento e da rede de correspondentes bancários entre o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal está previsto para o segundo semestre de 2004. O acordo, assinado em janeiro, prevê o compartilhamento para oferecer transações de saque e consulta de saldo.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 136

No teste piloto o BB colocará à disposição 254 terminais de auto-atendimento e a Caixa 124 terminais de auto-atendimento e 400 correspondentes bancários. As principais vantagens do compartilhamento são a redução de custos para as duas instituições e a ampliação da comodidade e conveniência aos clientes. Canais Automatizados O Banco disponibiliza a seus clientes uma série de canais alternativos – terminais de auto-atendimento, Internet, fone/fax, celular, gerenciador financeiro, POS e correspondentes bancários. Em junho de 2004, as transações nesses canais representaram 87% do total de transações realizadas pelos clientes BB. O BB possui a maior rede de terminais de auto-atendimento da América Latina com 38.153 máquinas, responsáveis por 51,2% das transações dos clientes. A importância desse canal pode ser verificada nos números abaixo, que representam o percentual de operações bancárias realizadas nos terminais: - 94,8% dos saques; - 83,1% dos talonários de cheques fornecidos; - 68,7% dos depósitos. O Portal bb.com.br alcançou a marca de 6,5 milhões de clientes habilitados a realizar transações na Internet, contra 5,3 milhões no primeiro semestre de 2003. Ao todo, 28,5% das transações são realizadas por meio desse canal. Em junho de 2004, 11,9% das transações dos clientes pessoas físicas foram feitas pela Internet, o que representa média mensal de 55 milhões de transações. Para as empresas, o BB disponibiliza o Gerenciador Financeiro , solução tecnológica para integrar os serviços do Banco do Brasil à administração do fluxo de caixa das empresas. No primeiro semestre de 2004, havia 755 mil empresas cadastradas nesse canal, responsáveis pelo total de 305 milhões de transações no período. Para os clientes do segmento Governo, o BB disponibiliza o Auto-Atendimento do Setor Público, por meio do qual foram realizadas 12 milhões de transações nos primeiros seis meses do ano. Além disso, o Banco do Brasil oferece sites especializados para seus diversos públicos: - site Agronegócios-e (www.agronegocios-e.com.br) já traz o novo sistema de comercialização de

fretes. É direcionado aos principais segmentos do agronegócio: produtor rural, agroindústria e cooperativa. No primeiro semestre de 2004, o site apresentou volume de negócios de R$ 582 milhões.

- O site Licitações-e (www.licitacoes-e.com.br) contribui para dar agilidade e transparência às

compras governamentais, aliado à oferta de linhas de crédito para fornecedores. No período, foram negociados R$ 643 milhões contra R$ 168 milhões no mesmo período do ano anterior, o que representa incremento de mais de 282% no volume negociado.

- A Sala Virtual de Negócios Internacionais permite a realização de negócios pela Internet com

redução de custos para exportadores e importadores. No primeiro semestre de 2004, destacaram-se os financiamentos à exportação na modalidade ACC/ACE e Câmbio Pronto, que totalizaram US$ 691 milhões.

- O Balcão de Comércio Exterior (trade.bb.com.br) é um ambiente de comércio exterior em meio

eletrônico que oferece a exportadores, clientes do BB, a possibilidade de acompanhar todo o

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137 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

processo de vendas para o exterior no limite de até US$ 10 mil por operação. No semestre, foram cadastrados 3.869 exportadores e 1.008 importadores.

- O site Compra e Venda de Ações permite aos clientes do BB acesso imediato a negociações na

Bovespa. Ao final do período, 28.465 clientes estavam habilitados a realizar transações por intermédio desse canal. Esses clientes foram responsáveis por 46,8 mil transações, que movimentaram R$ 281,6 milhões.

Ainda, o Banco do Brasil vem mantendo esforços para desenvolvimento de sites com linguagem, produtos e serviços compatíveis com necessidades de nichos de clientes, dentre eles, destacamos o Nipo-Brasileiro e Banco do Brasil Expresso, voltados para atendimento aos clientes residentes no exterior. Ética e Responsabilidade Socioambiental Neste semestre, o Banco tornou-se uma das primeiras empresas do mundo a aderir ao décimo princípio do Global Compact da Organização das Nações Unidas, formalizando perante aquela Organização seu compromisso de combate à corrupção em todas as suas formas, incluindo extorsão e suborno. O engajamento do Banco do Brasil com os princípios de responsabilidade socioambiental faz parte de sua história e cultura. Como um dos principais agentes do desenvolvimento do País, o Banco impulsiona a economia e o desenvolvimento dos municípios onde atua ao financiar o agronegócio, o comércio exterior, as micro e pequenas empresas, dentre outros. Com o desafio de elaborar e implementar estratégias, diretrizes e políticas para aplicação do crédito, com foco em atividades produtivas locais geradoras de trabalho e renda, o BB está atuando em Desenvolvimento Regional Sustentável. É uma forma de catalisar as ações dos diferentes agentes nas comunidades, contribuindo para superar as dificuldades e carências e promover o desenvolvimento regional. Para tanto, considera a viabilidade econômica, social e ambiental. A estratégia envolve, inicialmente, atuação nas regiões Norte e Nordeste e Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Outra ação do BB foi a suspensão de novos créditos a clientes que constam na relação do Ministério do Trabalho e Emprego como empregadores e proprietários rurais que submetem seus trabalhadores a formas degradantes de trabalho ou os mantêm em condições análogas ao trabalho escravo. No final do semestre, o Banco assinou um protocolo de intenções com o Ministério do Meio Ambiente para desenvolver a Agenda 21 Empresarial. Essa é uma iniciativa pioneira que reforça o comprometimento do Banco com ações voltadas ao desenvolvimento sustentável de seus negócios. A atuação do BB no Programa Fome Zero do Governo Federal, alicerçado em ações estruturadas e concretas, conta com o empenho e dedicação do Conglomerado BB e engajamento dos funcionários, fazendo do Banco uma referência para outras empresas. Dessa forma, contemplando iniciativas de diversas áreas da Empresa e da Fundação Banco do Brasil, foi realizado o realinhamento das ações do BB no Fome Zero para 2004, com base nos três focos de atuação definidos pelo Governo Federal: geração de trabalho e renda (políticas estruturais), garantia de acesso direto ao alimento (políticas específicas) e identificação de necessidades locais para fortalecimento da cidadania, inclusão social e desenvolvimento regional sustentável (políticas locais). Algumas das principais ações sociais do BB no período são apresentadas no quadro a seguir:

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 138

Políticas Estruturais

Ação Objetivos Resultados Alcançados

Preparação de jovens para acesso ao mercado de trabalho

Promover a qualificação profissional para inclusão no mercado de trabalho de adolescentes carentes como aprendizes em serviços bancários.

4.376 adolescentes contratados.

Programa Nacional de Incubadora de Cooperativas Populares – Proninc

Consolidar o programa criando e desenvolvendo cooperativas populares em comunidades carentes. As cooperativas são inseridas nos processos produtivos e os cooperados capacitados para atuar no mercado.

3 incubadoras apoiadas pela FBB, beneficiando 24 cooperativas com 1.574 trabalhadores associados.

Apoio às atividades produtivas de caprinocultura e apicultura

Assegurar apoio, por meio de parceria técnica, aos agricultores familiares envolvidos nas atividades produtivas de caprinocultura e apicultura em 13 estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo sua qualificação e inserção econômica

1.020 agricultores beneficiados.

Desenvolvimento Regional Sustentável

Elaborar estratégias, políticas e diretrizes para aplicação do crédito, com foco em atividades produtivas locais, geradoras de trabalho e renda. Propor, coordenar e acompanhar ações no seu âmbito de atuação.

13.000 famílias beneficiadas; 1.060 funcionários treinados na metodologia DRS.

Políticas Específicas

Ação Objetivos Resultados Alcançados

Gerenciador de Recursos Sociais

Gerenciar os recursos sociais captados para o Fome Zero no BB e permitir acesso a outras empresas, entidades e órgãos de governo.

Piloto sendo realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso.

Arrecadação de alimentos

Promover a arrecadação de alimentos nos eventos de marketing esportivo e cultural e pelos voluntários do BB por intermédio de estímulo para que o público e empresas façam suas doações.

1.016 toneladas arrecadadas.

Centros Culturais Banco do Brasil (CCBB)

Destinar 20% das bilheterias dos CCBB para o Fome Zero e programas de criação de bibliotecas públicas

R$ 77 mil doados.

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139 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Políticas Locais

Ação Objetivos Resultados

Alcançados

Programa AABB Comunidade

Fornecer complementação escolar, iniciação esportiva, atividades culturais e de lazer para crianças e jovens estudantes do ensino fundamental, de baixa renda, nas Associações Atléticas do Banco do Brasil, estimulando o desenvolvimento pessoal e auto-estima.

50 mil crianças e adolescentes atendidos.

Berimbau – Projeto auto-sustentável de Costa do Sauípe (BA)

Apoiar iniciativas voltadas para a geração de trabalho e renda, de modo a proporcionar melhoria das condições socioambientais dos habitantes do entorno do complexo hoteleiro do Sauípe.

1.260 empregos gerados, beneficiando 4.200 pessoas.

Projeto Hortas Comunitárias

Proporcionar o reforço na alimentação, com a produção de verduras e legumes a baixo custo e possibilitar a geração de renda com os excedentes.

4.308 famílias atendidas.

Inclusão Digital – implantação de telecentros

Promover a inclusão digital por intermédio de telecentros comunitários em parceria com o Governo Federal e instituições públicas e privadas.

33 telecentros implantados.

Programa BB Educar Alfabetizar jovens e adultos. Trabalhar com a capacitação de alfabetizadores voluntários para atuar em todas as regiões do País.

108 mil jovens e adultos em sala de aula.

1.497 alfabetizadores capacitados.

Oficina Pão e Beleza

Promover ações de capacitação de funcionários da Comunidade BB, aposentados, educadores sociais e lideranças comunitárias sobre os princípios do Fome Zero, inclusão social, mobilização e fortalecimento da cidadania e desenvolvimento regional sustentável.

269 educadores sociais capacitados (46 funcionários e 223 membros da comunidade)

Auditoria Externa O contrato firmado em 2001, e renovado em 2004, entre o Banco do Brasil e a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes prevê o pagamento de R$ 2,7 milhões pelo serviço de auditoria externa. No primeiro semestre de 2004, a remuneração dos serviços prestados pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, não relacionados à auditoria externa, não ultrapassou 5% do total de honorários recebidos pelo serviço de auditoria externa. As empresas para as quais foram executados serviços de auditoria externa englobam o Banco do Brasil S.A. e suas subsidiárias integrais.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 140

Reconhecimento No primeiro semestre de 2004, a atuação do Banco, especialmente em operações estruturadas, mereceu o reconhecimento de publicações especializadas no País e no exterior. O BB recebeu dois prêmios internacionais promovidos pela revista Trade Finance, editada pela Euromoney: Best Regional Bank for Latin America, pela sua atuação em operações internacionais, e o Deal of the Year, pela estruturação da operação Cosipa/Usiminas. Além de ter sido o primeiro banco da América Latina a operar no CLS Bank, recebeu o reconhecimento da revista Global Finance como Best CLS-Linked Bank Offering in Latin America, como parte da premiação Best Treasury and Cash Management Provider 2004, figurando ao lado de alguns dos maiores bancos do mundo. O CLS Bank é a clearing para o mercado global de Foreign Exchange (câmbio de moedas), que mitiga o risco de liquidação inerente a essas operações. A Global Finance concedeu, ainda, ao BB o prêmio de Best Trade Finance Bank in Brazil. O Banco recebeu também o Prêmio E-Finance, instituído pela revista Executivos Financeiros, em cinco categorias: Special Hosting, Melhor operação de Call Center, Internet Banking - Melhor Site B2G, Soluções Compartilhadas - Conjunto e categoria Solução para Crédito - Consórcio - Case BB Consórcios. A Associação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais (Animec), concedeu ao BB o prêmio Selo Animec 2003, em reconhecimento à evolução significativa do Banco em relação às suas práticas de governança corporativa, destacando a conversão de ações Preferenciais em Ordinárias e o grupamento de ações (1000/1), com aumento de liquidez. O Banco do Brasil, representado pela Diretoria de Crédito, participa, desde 1998, do Programa da Qualidade no Serviço Público, tendo conquistado três reconhecimentos: dois na Faixa Prata (1998 e 2002) e um recente, em 2003, na Faixa Ouro. O Programa classifica as empresas públicas com práticas pró-ativas, inovadoras e/ou refinadas em três faixas de reconhecimento: bronze, prata e ouro, havendo também a premiação com o troféu da qualidade, considerado o reconhecimento máximo. Todo esse reconhecimento deve-se à confiança e apoio dos nossos acionistas, clientes e fornecedores e à colaboração e empenho dos nossos funcionários. A todos agradecemos o resultado obtido e contamos com a parceria para superação de novos desafios.

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141 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis (em milhares de Reais) Balanço Patrimonial Semestre encerrado em 30.06.2004

BB - Agências no País

e no Exterior BB - Consolidado A T I V O 30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 CIRCULANTE 124.846.047 108.311.442 116.893.394 101.624.567 Disponibilidades 15.813.436 6.646.673 15.840.683 6.682.761 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 4) 21.258.135 18.348.197 12.526.914 12.169.277 Aplicações no mercado aberto 4.655.923 872.621 4.599.273 872.335 Aplicações em depósitos interfinanceiros 16.602.212 17.475.576 7.927.641 11.296.942 Títulos e Valores Mobiliários (Nota 5) 14.546.256 14.756.368 15.603.323 15.386.755 Carteira própria 8.473.646 2.983.134 9.536.606 3.622.164 Vinculados a compromissos de recompra 4.406.320 10.077.672 4.407.757 10.077.672 Vinculados ao Banco Central -- 1.186.366 -- 1.186.366 Vinculados a prestação de garantias -- 13.358 -- 16.798 Instrumentos financeiros derivativos 1.666.290 495.838 1.658.960 483.755 Relações Interfinance iras 20.958.733 21.931.106 20.958.960 22.109.606 Pagamentos e recebimentos a liquidar 2.082.115 2.946.070 2.082.323 3.124.570 Créditos vinculados Depósitos no Banco Central 18.780.510 18.910.843 18.780.512 18.910.843 Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 11.835 32.592 11.835 32.592 SFH - Sistema Financeiro da Habitação 2.362 1.427 2.362 1.427 Repasses interfinanceiros 5.363 5.643 5.363 5.643 Correspondentes 76.548 34.531 76.565 34.531 Relações Interdependências 13.300 307.621 13.300 307.620 Transferências internas de recursos 13.300 307.621 13.300 307.620 Operações de Crédito 36.387.882 28.651.989 36.091.765 29.285.732 Operações de crédito Setor público (Nota 6b) 434.294 188.730 443.047 381.010 Setor privado (Nota 6b) 38.622.888 30.265.170 38.566.527 30.734.260 (Provisão para operações de crédito) (Nota 6e) (2.669.300) (1.801.911) (2.917.809) (1.829.538) Operações de Arrendamento Mercantil 2.110 -- (1.582) 22.134 Operações de arrendamento e subarrendamento a receber Setor público 7.317 -- 7.317 10.694 Setor privado 2.434 -- 189.175 177.118 (Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (7.511) -- (182.031) (155.465) (Provisão para operações de arrendamento mercantil) (Nota 6e) (130) -- (16.043) (10.213) Outros Créditos 15.597.609 17.439.742 15.587.813 15.426.533 Créditos por avais e fianças honrados 28.690 30.217 28.690 30.217 Carteira de câmbio (Nota 8a) 11.507.528 14.072.527 11.507.528 12.074.747 Rendas a receber 367.062 292.399 273.576 235.200 Negociação e intermediação de valores 9.296 14.738 44.668 26.830 Créditos específicos (Nota 8b) 258.068 231.982 258.068 231.982 Operações especiais 1.355 1.356 1.355 1.356 Diversos (Nota 8c) 4.895.130 3.955.903 4.947.526 3.990.465 (Provisão para outros créditos) (Nota 6e e 6f) (1.469.520) (1.159.380) (1.473.598) (1.164.264) Outros Valores e Bens 268.586 229.746 272.218 234.149 Participações societárias 4 3 4 3 Outros valores e bens (Nota 9) 389.446 400.483 397.591 402.286 (Provisões para desvalorizações) (193.408) (196.577) (201.164) (197.910) Despesas antecipadas 72.544 25.837 75.787 29.770

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 142

Balanço Patrimonial / Cont. BB - Agências no País

e no Exterior BB - Consolidado A T I V O 30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 103.515.496 99.521.337 105.964.237 100.089.667 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 4) 1.635.063 611.963 1.947.995 178.678 Aplicações no mercado aberto 62.456 239.657 62.456 178.592 Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.572.607 372.306 1.885.539 86 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financ eiros Derivativos (Nota 5) 53.642.114 56.694.883 54.251.348 57.359.151 Carteira própria 21.072.933 13.515.372 21.567.608 14.081.525 Vinculados a compromissos de recompra 29.597.735 31.919.285 29.712.294 32.017.401 Vinculados ao Banco Central 2.391.371 10.826.083 2.391.371 10.826.082 Vinculados a prestação de garantias 536.637 431.266 536.637 431.266 Instrumentos financeiros derivativos 43.438 2.877 43.438 2.877 Operações de Crédito 31.723.004 27.177.502 33.149.645 27.368.376 Operações de crédito Setor público (Nota 6b) 4.199.120 4.044.286 4.203.478 4.056.370 Setor privado (Nota 6b) 29.482.906 24.498.092 30.905.189 24.980.295 (Provisões para operações de crédito) (Nota 6e e 6f) (1.959.022) (1.364.876) (1.959.022) (1.668.289) Operações de Arrendamento Mercantil 3.984 -- 7.388 9.970 Operações de arrendamento e subarrendamento a receber Setor público 13.007 -- 13.007 -- Setor privado 1.176 -- 201.111 161.068 (Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (10.199) -- (202.706) (147.671) (Provisão para créditos de arrendamento mercantil) (Nota 6e) -- -- (4.024) (3.427) Outros Créditos 16.511.331 15.036.989 16.607.861 15.173.492 Créditos por avais e fianças honrados -- 18.418 -- 18.418 Rendas a receber 35.293 44.490 35.402 44.599 Créditos específicos (Nota 8b) 258.069 231.982 258.069 231.982 Diversos (Nota 8c) 16.323.021 14.890.304 16.428.028 15.037.319 (Provisão para outros créditos) (Nota 6e e 6f) (105.052) (148.205) (113.638) (158.826) PERMANENTE 7.350.992 6.463.859 4.516.809 4.047.899 Investimentos 4.144.884 3.765.121 822.565 903.381 Participações em coligadas e controladas (Nota 19) No País 2.413.649 2.066.347 803.333 802.599 No exterior 1.690.564 1.658.797 -- 219.627 Outros investimentos 195.401 194.609 234.227 231.031 (Provisão para perdas) (154.730) (154.632) (214.995) (349.876) Imobilizado de Uso 2.724.025 2.402.246 2.730.093 2.403.952 Imóveis de uso 2.275.115 2.220.225 2.275.115 2.221.709 Outras imobilizações de uso 3.429.645 3.061.740 3.446.071 3.069.743 (Depreciações acumuladas) (2.980.735) (2.879.719) (2.991.093) (2.887.500) Imobili zado de Arrendamento 18.367 -- 465.737 442.853 Bens arrendados 18.209 -- 579.240 567.586 (Depreciações acumuladas) 158 -- (113.503) (124.733) Diferido 463.716 296.492 498.414 297.713 Gastos de organização e expansão 822.141 584.351 882.197 594.175 (Amortização acumulada) (358.425) (287.859) (383.783) (296.462) Total 235.712.535 214.296.638 227.374.440 205.762.133

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143 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis (em milhares de Reais) Balanço Patrimonial Semestre encerrado em 30.06.2004

BB - Agências no País

e no Exterior BB - Consolidado P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O 30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 CIRCULANTE 184.977.226 164.566.527 175.121.610 156.204.378 Depósitos (Nota 10) 114.785.414 92.198.709 108.250.094 89.331.671 Depósitos à vista 29.383.631 21.004.640 29.425.435 21.169.821 Depósitos de poupança 28.938.999 26.426.968 28.938.999 26.426.968 Depósitos interfinanceiros 11.687.227 8.058.659 4.944.916 4.915.389 Depósitos a prazo 44.775.557 36.708.442 44.940.744 36.819.493 Captações no Mercado Aberto 33.641.405 37.409.055 33.035.075 37.271.773 Carteira própria 29.373.607 36.290.811 28.767.277 36.153.529 Carteira de terceiros 4.267.798 1.118.244 4.267.798 1.118.244 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 819.485 300.043 775.369 300.016 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 819.485 300.043 775.369 300.016 Relações Interfinanceiras 1.945.120 2.480.483 1.945.158 2.675.768 Recebimentos e pagamentos a liquidar 1.945.120 2.480.220 1.945.158 2.675.505 Correspondentes -- 263 -- 263 Relações Interdependências 1.188.613 812.526 1.188.613 812.526 Recursos em trânsito de terceiros 1.062.616 797.160 1.062.616 797.160 Transferências internas de recursos 125.997 15.366 125.997 15.366 Obrigações por Empréstimos (Nota 11) 12.658.288 7.804.172 9.927.584 5.070.191 Empréstimos no exterior 12.658.288 7.804.172 9.927.584 5.070.191 Obrigações por Repasses do País -Instit uições Oficiais (Nota 12) 1.621.404 810.638 1.625.038 813.787 Tesouro Nacional 1.620.252 788.720 1.620.252 788.720 BNDES -- 1.105 -- 1.105 Finame -- 19.684 3.523 22.041 Outras instituições 1.152 1.129 1.263 1.921 Obrigações por Repasses do E xterior 720.798 527.827 281 -- Repasses do exterior 720.798 527.827 281 -- Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5b) 1.997.368 697.349 1.986.470 691.635 Instrumentos financeiros derivativos 1.997.368 697.349 1.986.470 691.635 Outras Ob rigações 15.599.331 21.525.725 16.387.928 19.237.011 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 2.167.943 1.612.481 2.168.059 1.612.843 Carteira de câmbio (Nota 14a) 5.480.406 11.769.101 5.480.406 9.771.321 Sociais e estatutárias 643.185 396.849 643.886 396.898 Fiscais e previdenciárias 655.616 499.512 955.694 758.992 Negociação e intermediação de valores 499.519 255.586 570.642 281.492 Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 14b) 35.036 23.887 35.036 23.887 Operações especiais 2.397 2.388 2.397 2.388 Dívidas subordinadas (Nota 14e) -- 4 -- 4 Diversas (Nota 14d) 6.115.229 6.965.917 6.531.808 6.389.186

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 144

Balanço Patrimonial / Cont. BB - Agências no País

e no Exterior BB - Consolidado P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O 30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 37.734.389 38.761.395 39.251.739 38.588.565 Depósitos (Nota 10) 5.955.681 10.739.995 7.545.249 10.549.035 Depósitos interfinanceiros 1.149.577 712.226 2.739.145 521.266 Depósitos a prazo 4.806.104 10.027.769 4.806.104 10.027.769 Captação no Mercado Aberto 4.034.179 4.195.969 4.096.636 4.195.969 Carteira própria 3.541.385 3.887.480 3.603.842 3.887.480 Carteira de terceiros 492.794 308.489 492.794 308.489 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 621.340 789.580 621.340 771.373 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 621.340 789.580 621.340 771.373 Obrigações por Empréstimos (Nota 11) 3.927.669 3.769.626 3.944.012 3.643.936 Empréstimos no exterior 3.927.669 3.769.626 3.944.012 3.643.936 Obrigações por Repasses do País -Instituições Oficiais (Nota 12) 6.818.628 5.314.322 6.823.010 5.320.328 Tesouro Nacional 319.556 394.894 319.556 394.894 BNDES 3.321.797 2.735.521 3.321.797 2.735.521 Finame 2.712.142 1.670.714 2.716.524 1.676.720 Outras instituições 465.133 513.193 465.133 513.193 Obrigações por Repasses do Exterior 499.761 107.208 1.125 1.793 Repasses do exterior 499.761 107.208 1.125 1.793 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 5b) 1.226 2.571 9.063 10.267 Instrumentos financeiros derivativos 1.226 2.571 9.063 10.267 Outras Obrigações 15.875.905 13.842.124 16.211.304 14.095.864 Fiscais e previdenciárias -- 35 27.815 32.533 Negociação e intermediação de valores 3.644.044 3.087.398 3.646.786 3.087.398 Fundos financeiros e de desenvolvimento 1.789.990 1.753.056 1.789.990 1.753.056 Dívidas subordinadas (Nota 14e) 5.572.615 4.606.793 5.572.615 4.606.793 Diversas (Nota 14d) 4.869.256 4.394.842 5.174.098 4.616.084 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 137.374 96.831 137.545 97.305 Resultados de exercícios futuros 137.374 96.831 137.545 97.305 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 16) 12.863.546 10.871.885 12.863.546 10.871.885 Capital 8.366.189 8.366.189 8.366.189 8.366.189 De domiciliados no País 8.343.671 8.363.797 8.343.671 8.363.797 De domiciliados no exterior 22.518 2.392 22.518 2.392 Reservas de Capital 4.769 4.754 4.769 4.754 Reservas de Reavaliação 24.325 24.733 24.325 24.733 Reservas de Lucros 4.645.279 2.796.091 4.645.279 2.796.091 Ajustes ao Valor de Mercado - TVM e Derivativos (Nota 16h) (51.237) (194.103) (51.237) (194.103) (Ações em Tesouraria) (125.779) (125.779) (125.779) (125.779) Total 235.712.535 214.296.638 227.374.440 205.762.133

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145 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis (em milhares de Reais) Demonstração do Resultado Semestre encerrado em 30.06.2004

BB - Agências no País

e no Exterior BB - Consolidado 1º sem/2004 1º sem/2003 1º sem/2004 1º sem/2003 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 15.659.406 16.333.505 15.724.859 16.475.978 Operações de crédito 8.519.623 7.554.349 8.559.674 7.653.938 Operações de arrendamento mercantil 1.104 -- 40.521 44.437 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 5.771.947 8.100.624 5.755.429 8.098.488 Resultado de instrumentos financeiros derivativos (234.962) (216.374) (231.099) (215.791) Resultado de operações de câmbio 982.039 -- 980.679 -- Resultado das aplicações compulsórias 619.655 894.906 619.655 894.906

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (11.037.276) (12.457.920) (10.890.411) (12.501.697) Operações de captação no mercado (6.228.153) (9.122.108) (6.117.605) (9.093.281) Operações de empréstimos, cessões e repasses (2.228.770) (652.574) (2.212.408) (651.903) Resultado de operações de câmbio -- (1.092.304) -- (1.102.538) Provisão para operações de crédito (Nota 6e) (2.580.353) (1.590.934) (2.560.398) (1.653.975)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 4.622.130 3.875.585 4.834.448 3.974.281

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (2.553.853) (1.791.613) (2.678.387) (1.823.338) Receitas de prestação de serviços (Nota 15a) 2.964.222 2.400.458 3.195.307 2.561.107 Despesas de pessoal (Nota 15b) (3.491.272) (2.965.302) (3.526.715) (2.989.956) Outras despesas administrativas (Nota 15c) (2.479.035) (2.105.579) (2.506.892) (2.124.601) Despesas tributárias (635.818) (510.434) (678.870) (533.740) Resultado de participações em coligadas e controladas (Nota 19) 630.965 (873.227) 463.300 (1.036.198) Outras receitas operacionais (Nota 15d) 1.498.165 4.850.474 1.500.302 4.907.814 Outras despesas operacionais (Nota 15e) (1.041.080) (2.588.003) (1.124.819) (2.607.764)

RESULTADO OPERACIONAL 2.068.277 2.083.972 2.156.061 2.150.943

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 15f) 54.319 76.645 54.803 92.092 Receitas não operacionais 86.004 110.275 89.788 126.597 Despesas não operacionais (31.685) (33.630) (34.985) (34.505)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 2.122.596 2.160.617 2.210.864 2.243.035 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 17) (521.743) (1.013.315) (609.199) (1.095.684) Provisão para Imposto de Renda (383.481) (681.773) (441.988) (738.731) Provisão para Contribuição Social (136.967) (333.660) (158.030) (352.794) Ativo fiscal diferido (1.295) 2.118 (9.181) (4.159) PARTICIPAÇÕES NO LUCRO (Nota 22) (180.101) (68.407) (180.913) (68.456)

LUCRO LÍQUIDO 1.420.752 1.078.895 1.420.752 1.078.895 Número de ações 743.275.506 743.275.506 743.275.506 743.275.506 (Ações em Tesouraria) (Nota 16c) (11.257.677) (11.257.677) (11.257.677) (11.257.677) Total de ações utilizado no cálculo do lucro por ação 732.017.829 732.017.829 732.017.829 732.017.829 Lucro por ação 1,94 1,47 1,94 1,47

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 146

Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis (em milhares de Reais) Demonstraçã o das Mutações do Patrimônio Líquido Semestre encerrado em 30.06.2004

Capital Realizado

Reservas de Capital Reservas de Reavaliação

em Coligadas e Controladas

Reservas de Lucros Ajustes ao Valor de

Mercado TVM e Derivativos Lucros ou

Prejuízos Acumulados

Ações em Tesouraria Totais

Eventos

Doações e

Incentivos Fiscais

Resultado na Venda de Ações em

Tesouraria

Ágios por Subscrição

de Ações

Reserva Legal

Reservas Estatutárias

Reservas para

Expansão

Banco Múltiplo

Coligadas e Controladas

Saldos em 31.12.2002 7.435.544 20 140 4.594 24.762 315.748 185.141 2.467.710 (905.986) (204.829) -- (125.779) 9.197.065 Aumento de capital com reservas 930.645 -- -- -- -- -- -- (930.645) -- -- -- -- -- Dividendos prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 1.129 -- 1.129 Ajustes ao valor de mercado - TVM e derivativos -- -- -- -- -- -- -- -- 1.187.828 126.179 -- -- 1.314.007 Efeito tributário sobre ajustes TVM e derivativos -- -- -- -- -- -- -- -- (418.460) 21.165 -- -- (397.295) Outros eventos: Realização de reserva de reavaliação -- -- -- -- (29) -- -- -- -- -- 29 -- -- Lucro Líquido do Semestre -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 1.078.895 -- 1.078.895 Destinações: Reservas -- -- -- -- -- 53.945 32.367 671.825 -- -- (758.137) -- -- Juros sobre o capital próprio -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (321.916) -- (321.916) Saldos em 30.06.2003 8.366.189 20 140 4.594 24.733 369.693 217.508 2.208.890 (136.618) (57.485) -- (125.779) 10.871.885 Mutaçõe s do Semestre 930.645 -- -- -- (29) 53.945 32.367 (258.820) 769.368 147.344 -- -- 1.674.820 Saldos em 31.12.2003 8.366.189 20 140 4.594 24.367 434.797 256.571 2.983.075 225.287 2.537 -- (125.779) 12.171.798 Ajustes ao valor de mercado - TVM e derivativos -- -- -- -- -- -- -- -- (107.369) (220.975) -- -- (328.344) Efeito tributário sobre ajustes TVM e derivativos -- -- -- -- -- -- -- -- 39.866 9.417 -- -- 49.283 Outros eventos: Realização de reserva de reavaliação -- -- -- -- (42) -- -- -- -- -- 42 -- -- Doações -- 15 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 15 Lucro Líquido do Semestre -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 1.420.752 -- 1.420.752 Destinações: Reservas -- -- -- -- -- 71.037 42.622 857.177 -- -- (970.836) -- -- Juros sobre o capital próprio -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (449.958) -- (449.958) Saldos em 30.06.2004 8.366.189 35 140 4.594 24.325 505.834 299.193 3.840.252 157.784 (209.021) -- (125.779) 12.863.546 Mutações do Semestre -- 15 -- -- (42) 71.036 42.621 857.178 (67.503) (211.558) -- -- 691.748

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147 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis (em milhares de Reais) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Semestre encerrado em 30.06.2004

BB - Agências no País

e no Exterior BB - Consolidado 1º sem/2004 1º sem/2003 1º sem/2004 1º sem/2003 ORIGEM DOS RECURSOS 42.423.807 20.472.068 34.305.380 18.920.217

Lucro Líquido 1.420.752 1.078.895 1.420.752 1.078.895

Ajustes ao Lucro Líquido (102.373) 478.393 253.410 364.629 Despesas de depreciação e amortização 248.721 236.543 252.709 238.136 Depreciação de bens arrendados (169) - 65.709 83.449 Amortização de perdas - - 2.190 1.111 (Lucro)/Prejuízo na equivalência patrimonial (630.965) 873.227 (463.300) 1.036.198 (Lucro)/prejuízo na alienação de bens e investimentos 17 19 (772) (7.821) Superveniência de depreciação - - 23.890 23.782 Variação na taxa de conversão de moedas 187.367 (650.766) 300.047 (1.028.067) (Ganhos)/perdas, variação de percentual em participações societárias - - - 69 (Ganhos)/perdas em investimentos (41) 125 (41) 125 Amortização de ágio de ações - - 4.832 4.832 Reforço/(reversão) de provisão para desvalorização de outros valores e bens - - (66) (252) Reforço/(reversão) de provisão para perdas em incentivos fiscais - - (34) (70) Reforço/(reversão) de provisão para perdas em investimentos (227) 3.247 (20.229) (3.859) Baixa de imobilizado 90.776 15.511 90.776 15.511 Baixa de investimento - 6 - 6 Baixa de outros valores e bens 293 2.203 293 2.203 Outros ajustes 1.855 (1.722) (2.594) (724) Variação nos Resultados de Exercícios Futuros 11.409 - 11.262 - Ajuste ao Valor de mercado -TVM e Instrumentos Fina nceiros Derivativos (279.061) 916.712 (279.061) 916.712

Recursos de Terceiros:

Aumento dos Subgrupos do Passivo 7.322.523 14.327.816 13.405.548 10.903.552 Depósitos - 4.351.295 5.781.672 2.627.388 Relações interfinanceiras e interdependências 1.287.172 1.865.814 1.282.029 2.047.828 Recursos de aceites e emissão de títulos - 15.265 - 18.067 Obrigações por empréstimos e repasses 4.568.545 - 4.879.190 - Instrumentos financeiros derivativos 1.466.806 - 1.462.657 - Outras obrigações - 8.095.442 - 6.210.269

Diminuição dos Subgrupos do Ativo 33.503.628 3.521.115 18.939.230 5.453.940 Aplicações interfinanceiras de liquidez 33.503.628 3.510.003 18.932.521 5.416.166 Operações de arrendamento mercantil - - 6.709 30.157 Outros valores e bens - 11.112 - 7.617

Alienação de Bens e Investimentos 420.368 61.539 444.144 117.822 Bens não de uso próprio 30.909 31.198 31.361 33.539 Imobilizado de uso 388.957 29.723 388.957 30.144 Imobilizado de arrendamento - - 23.324 36.878 Investimentos 502 618 502 17.261

Dividendos Recebidos de Coligadas/Controladas 120.954 69.710 92.514 67.321

Reserva de Reavaliação por Equivalência Patrimonial (42) - (42) -

Juros Sobre Capital Próprio a Receber 5.649 17.888 17.623 17.346

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 148

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos / Cont. BB - Agências no País

e no Exterior BB - Consolidado 1º sem/2004 1º sem/2003 1º sem/2004 1º sem/2003 APLICAÇÃO DOS RECURSOS 37.352.038 25.395.215 29.253.939 23.819.517

Juros sobre o Capit al Próprio Propostos 449.958 321.916 449.958 321.916

Aumento de capital de Subsidiárias 92.050 4.772 92.050 5.076

Inversões em Bens e Investimentos 529.974 195.059 585.261 193.239 Bens não de uso próprio 23.016 22.629 23.445 23.189 Imobilizado de uso 235.592 95.053 236.087 95.053 Imobilizado de arrendamento 16.905 - 188.317 40.735 Ajuste ao valor de mercado das coligadas (93.979) 68.515 (211.557) 19.961 Investimentos 348.440 8.862 348.969 14.301

Aplicações no Diferido 109.389 58.501 142.584 57.999

Aumento dos Subgrupos do Ativo 10.852.718 14.137.301 11.105.521 11.835.515 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 66.361 1.794.968 264.531 1.803.151 Relações interfinanceiras e interdependências 2.277.572 3.812.618 2.272.634 3.969.520 Operações de arrendamento mercantil 4.261 - - - Operações de crédito 3.580.798 5.705.646 3.649.957 5.246.791 Outros valores e bens 47.768 - 31.448 - Outros créditos 4.875.958 2.824.069 4.886.951 816.053

Redução dos Subgrupos do Passivo 25.317.949 10.677.666 16.878.565 11.405.772 Depósitos 8.051.791 - - - Operações compromissadas 2.777.062 6.993.639 2.931.534 6.859.511 Recursos de aceites e emissão de títulos 211.428 - 240.011 - Obrigações por empréstimos e repasses - 3.657.530 - 4.505.318 Instrumentos financeiros derivativos - 26.497 - 40.943 Outras obrigações 14.277.668 - 13.707.020 -

Aumento ou Redução das Disponibilidades 5.071.769 (4.923.147) 5.051.441 (4.899.300) Modificação na Po sição Financeira: Início do período 10.741.667 11.569.820 10.789.242 11.582.061 Fim do período 15.813.436 6.646.673 15.840.683 6.682.761 Aumento ou Redução das Disponibilidades 5.071.769 (4.923.147) 5.051.441 (4.899.300)

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149 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

NOTA 1 – O Banco e suas Operações O Banco do Brasil S.A. é uma companhia aberta de direito privado regida, sobretudo, pela legislação das sociedades por ações. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Como instrumento de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco exercer as funções que lhe são atribuídas em lei, especificamente aquelas previstas no art. 19 da Lei n.º 4.595/1964. NOTA 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis 2.a) As Demonstrações Contábeis foram elaboradas em conformidade com a Lei n.º 6.404/1976, com observância das normas e instruções do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários – CVM e contemplam as operações do Banco do Brasil S.A. realizadas no País e no exterior (BB-Agências no País e no Exterior), bem como a posição consolidada das agências e subsidiárias financeiras no País e no exterior (BB-Consolidado). Demonstramos a seguir os saldos das agências e subsidiárias no exterior apresentados no balanço da controladora:

Agências no Exterior

Agências e Subsidiárias no Exterior

30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 Ativo Circulante 35.768.857 30.538.328 34.318.852 31.923.224

Ativo Realizável a Longo Prazo 10.233.611 6.422.014 10.747.055 6.624.290

Ativo Permanente 209.820 191.892 236.090 199.032 Total do Ativo 46.212.288 37.152.234 45.301.997 38.746.546

Passivo Circulante 31.949.539 24.986.826 29.434.458 25.053.955

Passivo Exigível a Longo Prazo 11.268.251 8.985.909 11.182.306 8.853.821

Resultado de Exercícios Futuros 4.561 4.131 4.732 4.604

Patrimônio Líquido 2.989.937 3.175.368 4.680.501 4.834.166 Total do Passivo/Patrimônio Líquido 46.212.288 37.152.234 45.301.997 38.746.546

Lucro/(Prejuízo) do Semestre 36.500 (45.676) 99.478 (15.853)

2.b) As Demonstrações Contábeis Consolidadas (BB-Consolidado) compreendem as agências no País e no exterior, as subsidiárias no exterior: Banco do Brasil - AG. Viena (Áustria), BB-Leasing Company Ltd., Brasilian American Merchant Bank - BAMB e as subsidiárias no País: BB-Administração de Ativos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., BB-Banco de Investimento S.A., BB-Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil, Brasil Aconselhamento Financeiro e DTVM S.A. e BB-Banco Popular do Brasil S.A.. Foram eliminados os saldos contábeis ativos e passivos e as despesas e receitas referentes às transações entre as agências no exterior, empresas controladas e o Banco do Brasil S.A.. A conversão para Real das demonstrações contábeis elaboradas em moeda estrangeira é efetuada pelo critério de taxas correntes, conforme previsto na Deliberação CVM n.º 28/1986. As empresas BB-Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A., BB-Administradora de Cartões de Crédito S.A., BBTUR Viagens e Turismo Ltda., Cobra Tecnologia S.A., Ativos S.A e BB-Administradora de Consórcios S.A. não foram incluídas na consolidação por não trazerem reflexos relevantes às Demonstrações Contábeis Consolidadas, em consonância com o estabelecido no art. 23 da Instrução CVM nº 247 de 1996. Os investimentos nessas empresas foram avaliados pelo método da equivalência patrimonial e as informações previstas no art. 20 da Instrução CVM n.º 247, de

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 150

27.03.1996, e na Deliberação CVM n.º 26, de 05.02.1986, estão contempladas nas notas explicativas 19 e 20, respectivamente. NOTA 3 – Práticas Contábeis 3.a) O regime contábil é o de competência. 3.b) Os direitos e as obrigações em moedas estrangeiras e os sujeitos à indexação estão ajustados às taxas cambiais ou índices oficiais, na data do encerramento do balanço, e apresentados por valores realizáveis. Os direitos e as obrigações formalizados com encargos financeiros pós-fixados estão registrados a valor presente, calculado “pro rata” com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. Aqueles com encargos financeiros prefixados estão registrados a valor futuro, retificados por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar. 3.c) A provisão para operações de crédito é constituída com base nos parâmetros da Resolução CMN n.º 2.682/1999, para as agências e subsidiárias no País e dependências no exterior, levando-se em consideração o risco das operações, com base em critérios consistentes e verificáveis, amparada por informações internas e externas, contemplando os aspectos determinados na referida resolução. 3.d) Títulos e Valores Mobiliários: Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, e são classificados em função da intenção da administração do Banco, em três categorias distintas: 3.d.1) Títulos para Negociação: trata-se de títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e freqüentemente. Esses títulos são ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do exercício; 3.d.2) Títulos Disponíveis para Venda: trata-se de títulos e valores mobiliários que, embora não sejam ativa e freqüentemente negociados, poderão a qualquer tempo ser objeto de negociação. Esses títulos são ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta destacada do Patrimônio Líquido; 3.d.3) Títulos Mantidos até o Vencimento: trata-se de títulos e valores mobiliários para os quais o Banco tem intenção e dispõe de capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. A capacidade financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A metodologia de marcação a mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta deste, em modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização. Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em que estão classificados, são apropriados “pro rata” com observância do regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de fluência, sendo reconhecidos diretamente no resultado do exercício. As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e mantidos até o vencimento, que não tenham caráter de perdas temporárias, são reconhecidas diretamente no resultado do exercício e passam a compor a nova base de custo do ativo. Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e valores mobiliários.

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151 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

3.e) Instrumentos Financeiros Derivativos: Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado, por ocasião dos balancetes mensais e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros. Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros são considerados instrumentos de proteção (“hedge”) e são classificados de acordo com a sua natureza em: 3.e.1) “Hedge” de Risco de Mercado – os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como o item objeto de “hedge”, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do exercício; 3.e.2) “Hedge” de Fluxo de Caixa – para os instrumentos financeiros enquadrados nesta categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada do Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de “hedge”, diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para “hedge”, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente em contas de receitas ou despesas, no resultado do período. A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta deste, em modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização de acordo com as características do derivativo. 3.f) Ativo Permanente: 3.f.1) Os investimentos são avaliados pelo custo de aquisição e, quando relevantes, por equivalência patrimonial. 3.f.2) O Imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias - 4%; veículos, instalações e equipamentos - 20%; demais itens - 10%. 3.f.3) Os gastos de organização e expansão, apropriados no Ativo Permanente - Diferido, contemplam os gastos em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação de dependências, sendo amortizados mediante taxas apuradas com base no prazo de locação, e os gastos com aquisição e desenvolvimento de sistemas, amortizados à taxa anual de 20%. 3.g) Os encargos com férias, licenças-prêmio e 13º salário são reconhecidos por competência mensal, segundo o período de aquisição. 3.h) Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, estão sendo reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego relacionados a complemento de aposentadoria, assistência médica e outros, de responsabilidade do Banco, foram avaliados em 31.12.2003 de acordo com os critérios estabelecidos pela Deliberação CVM n.° 371, de 13.1 2.2000, considerando a taxa de juros real de 6,9% a.a., e estão sendo apropriados mensalmente de acordo com essa avaliação, conforme apresentado na nota 25. O passivo previdenciário relacionado a assunção de obrigação para com os empregados admitidos até 14.04.1967 foi provisionado com base em cálculo atuarial realizado à taxa de juros real de 6% a.a., de acordo com o contrato firmado entre o Banco e a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ. 3.i) O Imposto de Renda é apurado com base na alíquota de 15% e adicional de 10% e a Contribuição Social com base na alíquota de 9% sobre o lucro tributável (nota 17.a). O crédito tributário de Imposto

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 152

de Renda e de Contribuição Social é constituído de acordo com os critérios mencionados na nota 18, e está suportado por estudo de capacidade de realização preparado pela Administração do Banco. NOTA 4 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Circulante e Longo Prazo

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003

Aplicações em operações compromissadas 4.718.379 1.112.278 4.661.729 1.050.926

Revendas a liquidar – posição bancada 648.810 90.022 654.890 90.022

Revendas a liquidar – posição financiada 4.069.569 1.022.256 4.006.839 960.904

Aplicações em depósitos interfinanceiros 16.974.316 17.847.876 9.675.508 11.297.023

Aplicações em moedas estrangeiras 1.200.503 6 137.672 6 Total 22.893.198 18.960.160 14.474.909 12.347.955

NOTA 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrument os Financeiros Derivativos Os títulos e valores mobiliários são classificados em três categorias: títulos para negociação, títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento e os instrumentos financeiros derivativos em: derivativos para negociação e derivativos para “hedge”. Os títulos para negociação têm os seus ajustes a valor de mercado lançados no resultado do período e os títulos disponíveis para venda, em conta destacada do Patrimônio Líquido. Os títulos mantidos até o vencimento são avaliados pelo custo de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos no período. Os instrumentos financeiros derivativos para negociação, utilizados por solicitação de clientes ou por conta própria, não atendem aos critérios de proteção e são contabilizados pelo valor de mercado com os seus efeitos reconhecidos diretamente no resultado. Os derivativos para “hedge” são utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos e passivos financeiros. Esses derivativos estão diretamente relacionados à operação objeto e também são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período, quando “hedge” de risco de mercado, e em conta destacada do Patrimônio Líquido, quando “hedge” de fluxo de caixa. A apuração do valor de mercado dos títulos e valores mobiliários e dos instrumentos financeiros derivativos é realizada considerando como parâmetro: - o preço médio de negociação representativo no dia da apuração e o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados pela Andima, BM&F, Bovespa e Banco Central do Brasil; ou - o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, todas devidamente aderentes aos preços praticados no semestre.

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153 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

5.a) Títulos e Valores Mobiliários O custo atualizado (acrescido dos rendimentos auferidos) e o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários em 30 de junho de 2004 estão distribuídos da seguinte forma:

BB - Agências no País e no Exterior 30.06.2004 30.06.2003

Valor de Mercado Total Total

Sem 0-30 31-180 181-360 acima de Valor de Valor de Ganho/(Perda) Valor de Valor de Ganho/(Perda)

Vencimento em dias vencimento 360 Custo Mercado não realizado Custo Mercado não realizado

1 - Títulos para negociação 1.362 31.622 220.788 6.993.549 4.665.731 11.947.627 11.913.052 -- 2.044.218 2.044.630 --

No País 1.362 31.622 220.788 6.993.549 4.665.731 11.947.627 11.913.052 -- 2.044.218 2.044.630 --

Letras Financeiras do Tesouro -- 29.197 211.172 5.377.983 3.036.580 8.653.689 8.654.932 -- 1.819.825 1.820.170 --

Letras do Tesouro Nacional -- 2.425 9.616 1.615.566 1.339.430 3.001.692 2.967.037 -- 201.383 202.351 --

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 289.721 290.928 289.721 -- -- -- --

Ações de Companhias Abertas 1.362 -- -- -- -- 1.318 1.362 -- 23.010 22.109 --

2 - Títulos disponíveis para venda 27.089 1.277.917 1.368.692 599.700 26.148.672 29.294.486 29.422.070 121.650 41.439.929 41.270.770 (211.696)

No País 16.818 1.089.728 784.018 583.690 24.913.627 27.131.221 27.387.881 250.726 40.647.201 40.475.043 (214.695)

Letras Financeiras do Tesouro -- -- -- -- 15.895.879 15.948.963 15.895.879 (53.084) 29.112.249 28.835.688 (276.562)

Notas do Banco Central -- -- 297.830 -- 205.425 491.221 503.255 3.530 522.158 542.142 4.460

Notas do Tesouro Nacional -- 1.087.667 479.648 582.647 4.174.968 6.092.703 6.324.930 234.798 5.799.125 5.797.439 (28.697)

Títulos Públicos Federais - Outros -- -- -- -- 4.597.919 4.532.142 4.597.919 65.777 5.109.876 5.202.606 92.730

Debêntures -- -- -- -- 24.262 23.866 24.262 396 53.087 54.289 1.202

Títulos da Dívida Agrária -- 2.061 6.540 1.043 15.174 27.582 24.818 (2.765) 35.203 30.431 (4.773)

Cotas de Fundos de Investimentos 5.834 -- -- -- -- 5.834 5.834 -- 5.999 5.999 --

Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social

1.652

--

--

--

--

1.545

1.652

107

1.545

1.163

(382)

Ações de Companhias Abertas 9.332 -- -- -- -- 7.365 9.332 1.967 7.365 4.038 (3.327)

Cotas de Fundos de Renda Variável -- -- -- -- -- -- -- -- 594 1.248 654

No Exterior 10.271 188.189 584.674 16.010 1.235.045 2.163.265 2.034.189 (129.076) 792.728 795.727 2.999

EUROBONDS -- 4.498 40.766 15.937 57.532 119.782 118.733 (1.049) 487.949 489.031 1.082

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 74 15.650 73 1.018.096 1.167.125 1.033.893 (133.232) 283.243 286.106 2.863

Títulos da Dívida Externa - Outros Países -- 304 22 -- 159.417 161.604 159.743 (1.861) 12.877 11.931 (946)

Cotas de Fundos de Renda Variável 10.269 -- -- -- -- 9.480 10.269 789 8.659 8.659 --

Ações de Companhias Abertas 2 -- -- -- -- -- 2 2 -- -- --

Outros -- 183.313 528.236 -- -- 705.274 711.549 6.275 -- -- --

3 - Mantidos até o vencimento -- 40.476 1.336.368 1.063.987 21.903.722 25.143.521 24.344.553 -- 27.637.136 25.971.873 --

No País -- -- 1.312.719 1.045.052 20.538.429 23.819.654 22.896.200 -- 26.219.117 24.419.496 --

Debêntures -- -- -- -- 42.582 46.281 42.582 -- 44.311 36.875 --

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 1.044.808 1.044.473 16.762.521 19.235.844 18.851.802 -- 18.917.852 17.970.094 --

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 1.638.729 2.140.654 1.638.729 -- 4.284.593 3.556.714 --

Títulos Públicos Federais - Outros -- -- 267.732 -- 2.094.597 2.396.145 2.362.329 -- 2.972.361 2.855.813 --

Commodities -- -- 179 579 -- 730 758 -- -- -- --

No Exterior -- 40.476 23.649 18.935 1.365.293 1.323.867 1.448.353 -- 1.418.019 1.552.377 --

EUROBONDS -- -- -- -- -- -- -- -- 16.556 16.556 --

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 1.361.999 1.237.511 1.361.999 -- 1.143.230 1.277.588 --

Certificados de Depósitos -- 40.476 22.967 18.935 -- 82.380 82.378 -- 211.437 211.437 --

Títulos da Dívida Externa - Outros Países -- -- -- -- 1.316 1.316 1.316 -- 1.201 1.201 --

Outros -- -- 682 -- 1.978 2.660 2.660 -- 45.595 45.595 --

Total 28.451 1.350.015 2.925.848 8.657.236 52.718.125 66.385.634 65.679.675 121.650 71.121.283 69.287.273 (211.696)

30.06.2004 30.06.2003

Valor de Mercado Total Total

Sem 0-30 31-180 181-360 acima de 360

Valor de Valor de Ganho/(Perda) Valor de Valor de Ganho/(Perda)

Vencimento em dias vencimento Custo Mercado não realizado Custo Mercado não realizado

Por carteira 28.451 1.350.015 2.925.848 8.657.236 52.718.125 66.385.634 65.679.675 121.650 71.121.283 69.287.273 (211.696)

a) Carteira Própria 28.451 1.350.015 1.993.732 5.035.604 20.693.233 29.539.055 29.101.035 45.095 16.488.746 15.694.753 (33.005)

b) Vinculados a Operações Compromissadas

--

--

932.116

3.621.632

29.122.050

33.918.580

33.675.798

76.546

42.066.094

41.244.934

(69.322)

c) Vinculados ao Banco Central -- -- -- -- 2.372.228 2.391.371 2.372.228 -- 12.120.837 11.918.144 (108.388)

d) Vinculados a Prestação de Garantias -- -- -- -- 530.614 536.628 530.614 9 445.606 429.442 (981)

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 154

30.06.2004 30.06.2003

Valor de Mercado Total Total

Sem A vencer em A vencer entre

A vencer entre

A vencer após

Valor de Valor de Valor de Valor de

Vencimento em anos vencimento até um ano 1 e 5 anos 5 e 10 anos 10 anos Custo Mercado Custo Mercado

Por categoria 28.451 12.933.099 45.219.159 7.179.050 319.916 66.385.634 65.679.675 71.121.283 69.287.273

1 - Títulos para negociação 1.362 7.245.959 4.665.731 -- -- 11.947.627 11.913.052 2.044.218 2.044.630

2 - Títulos disponíveis para venda 27.089 3.246.309 25.723.618 105.138 319.916 29.294.486 29.422.070 41.439.929 41.270.770

3 - Títulos mantidos até o vencimento -- 2.440.831 14.829.810 7.073.912 -- 25.143.521 24.344.553 27.637.136 25.971.873

O saldo contábil da carteira após a marcação a mercado é a seguinte:

30.06.2004 30.06.2003

% do total % do total

da carteira da carteira

Total por categoria 66.478.643 100% 70.952.536 100%

1 - Títulos para negociação 11.913.052 18% 2.044.630 3%

2 - Títulos disponíveis para venda 29.422.070 44% 41.270.770 58%

3 - Títulos mantidos até o vencimento 25.143.521 38% 27.637.136 39%

BB - Consolidado

30.06.2004 30.06.2003

Valor de Mercado Total Total

Sem 0-30 31-180 181-360 acima de Valor de Valor de Ganho/(Perda) Valor de Valor de Ganho/(Perda)

Vencimento em dias vencimento 360 Custo Mercado não realizado Custo Mercado não realizado

1 - Títulos para negociação 1.362 33.513 224.049 7.073.166 4.665.731 12.033.258 11.997.821 -- 2.104.138 2.104.368 --

No País 1.362 31.622 220.788 6.993.549 4.665.731 11.947.627 11.913.052 -- 2.044.218 2.044.630 --

Letras Financeiras do Tesouro -- 29.197 211.172 5.377.983 3.036.580 8.653.689 8.654.932 -- 1.819.825 1.820.170 --

Letras do Tesouro Nacional -- 2.425 9.616 1.615.566 1.339.430 3.001.692 2.967.037 -- 201.383 202.351 --

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 289.721 290.928 289.721 -- -- -- --

Ações de Companhias Abertas 1.362 -- -- -- -- 1.318 1.362 -- 23.010 22.109 --

No Exterior -- 1.891 3.261 79.617 -- 85.631 84.769 -- 59.920 59.738 --

EUROBONDS -- 1.066 162 55.708 -- 57.529 56.936 -- 35.464 35.371 --

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 733 -- 19.775 -- 20.437 20.508 -- 18.841 18.813 --

Títulos da Dívida Externa - Outros Países -- 48 3.099 2.149 -- 5.458 5.296 -- 2.864 2.864 --

Outros -- 44 -- 1.985 -- 2.207 2.029 -- 2.751 2.690 --

2 - Títulos disponíveis para venda 642.177 1.369.309 1.865.952 765.902 26.364.822 30.920.446 31.008.162 81.782 42.751.584 42.515.238 (278.880)

No País 591.654 1.181.120 1.163.740 742.980 25.026.383 28.466.001 28.705.877 233.942 41.724.032 41.533.085 (233.481)

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 21.716 48.046 15.895.879 16.018.695 15.965.641 (53.054) 29.112.250 28.835.687 (276.562)

Notas do Banco Central -- -- 297.830 -- 205.425 491.221 503.255 3.530 522.158 542.142 4.460

Notas do Tesouro Nacional -- 1.087.667 479.648 582.647 4.174.968 6.092.703 6.324.930 234.798 5.799.125 5.797.439 (28.698)

Títulos Públicos Federais -- -- -- -- -- -- -- -- 14.485 13.642 (843)

Títulos Públicos Federais - Outros -- 16.544 -- -- 4.597.919 4.548.961 4.614.463 65.502 5.109.876 5.202.606 92.730

Debêntures -- -- -- -- 136.149 135.713 136.149 436 216.469 216.438 (31)

Notas Promissórias -- -- -- -- -- -- -- -- 2.227 2.233 6

Títulos da Dívida Agrária -- 2.061 6.540 1.043 15.174 27.582 24.818 (2.765) 35.202 30.431 (4.772)

Cotas de Fundos Mútuos de Renda Fixa 1.045 -- -- -- -- 1.045 1.045 -- 9.807 9.807 --

Cotas de Fundos de Investimentos - Outras

5.834

--

--

--

--

5.834

5.834

--

5.999

5.999

--

Cotas de Fundos de Desenvolvimento Social

1.652

--

--

--

--

10.321

1.652

(8.669)

10.321

1.163

(9.158)

Ações de Companhias Abertas 424.692 -- -- -- -- 403.724 424.692 20.967 487.914 508.555 20.641

Cotas de Fundos de Renda Variável 158.431 -- -- -- -- 189.099 158.431 (30.667) 190.673 155.525 (35.148)

Cédulas de Produto Rural - Commodities -- 74.848 358.006 111.244 869 540.295 544.967 4.672 -- -- --

TVM Sociedade em Regime Especial -- -- -- -- -- 808 -- (808) 207.526 211.418 3.892

No Exterior 50.523 188.189 702.212 22.922 1.338.439 2.454.445 2.302.285 (152.160) 1.027.552 982.153 (45.399)

EUROBONDS -- 4.498 40.766 15.937 57.532 119.782 118.733 (1.049) 487.949 489.031 1.082

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- 74 17.087 73 1.114.577 1.272.376 1.131.811 (140.565) 414.120 405.764 (8.356)

Títulos da Dívida Externa - Outros Países -- 304 22 -- 159.417 161.604 159.743 (1.861) 12.877 11.931 (946)

Cotas de Fundos de Renda Variável 49.161 -- -- -- -- 46.157 49.161 3.004 45.013 45.013 --

Ações de Companhias Abertas 1.362 -- -- -- -- 1.397 1.362 (35) 6.396 801 (5.595)

Outros -- 183.313 644.337 6.912 6.913 853.129 841.475 (11.654) 61.197 29.613 (31.584)

3 - Mantidos até o vencimento -- 40.485 1.336.368 1.063.987 21.906.492 25.146.290 24.347.332 -- 27.639.668 25.974.409 --

No País -- -- 1.312.719 1.045.052 20.538.429 23.819.654 22.896.200 -- 26.219.117 24.419.496 --

Debêntures -- -- -- -- 42.582 46.281 42.582 -- 44.311 36.875 --

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 1.044.808 1.044.473 16.762.521 19.235.844 18.851.802 -- 18.917.852 17.970.094 --

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 1.638.729 2.140.654 1.638.729 -- 4.284.593 3.556.714 --

Títulos Públicos Federais - Outros -- -- 267.732 -- 2.094.597 2.396.145 2.362.329 -- 2.972.361 2.855.813 --

Commodities -- -- 179 579 -- 730 758 --

No Exterior -- 40.485 23.649 18.935 1.368.063 1.326.636 1.451.132 -- 1.420.551 1.554.913 --

EUROBONDS -- -- -- -- -- -- -- -- 16.556 16.556 --

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 1.364.552 1.240.065 1.364.552 -- 1.145.574 1.279.930 --

Certificados de Depósitos -- 40.476 22.967 18.935 -- 82.380 82.378 -- 211.437 211.437 --

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155 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Títulos da Dívida Externa - Outros Países -- 4 -- -- 1.389 1.388 1.393 -- 1.284 1.270 --

Outros -- 5 682 -- 2.122 2.803 2.809 -- 45.720 45.720 --

Total 643.539 1.443.307 3.426.369 8.903.055 52.937.045 68.099.994 67.353.315 81.782 72.495.390 70.594.015 (278.880)

30.06.2004 30.06.2003

Valor de Mercado Total Total

Sem 0-30 31-180 181-360 acima de Valor de Valor de Ganho/(Perda) Valor de Valor de Ganho/(Perda)

Vencimento em dias vencimento 360 Custo Mercado não realizado Custo Mercado não realizado

Por carteira 643.539 1.443.307 3.426.369 8.903.055 52.937.045 68.099.994 67.353.315 81.782 72.495.390 70.594.015 (278.880)

a) Carteira Própria 643.539 1.443.307 2.492.816 5.281.423 20.797.595 31.129.964 30.658.680 12.683 17.754.426 16.899.938 (91.873)

b) Vinculados a Operações Compromissadas

--

--

933.553

3.621.632

29.236.608

34.042.031

33.791.793

69.090

42.172.813

41.343.051

(77.638)

c) Vinculados ao Banco Central -- -- -- -- 2.372.228 2.391.371 2.372.228 -- 12.120.837 11.918.144 (108.388)

d) Vinculados a Prestação de Garantias -- -- -- -- 530.614 536.628 530.614 9 447.314 432.882 (981)

30.06.2004 30.06.2003

Valor de Mercado Total Total

Sem A vencer em A vencer entre

A vencer entre

A vencer após

Valor de Valor de Valor de Valor de

Vencimento em anos vencimento até um ano 1 e 5 anos 5 e 10 anos 10 anos Custo Mercado Custo Mercado

Por categoria 643.539 13.772.731 45.341.484 7.179.163 416.398 68.099.994 67.353.315 72.495.390 70.594.015

1 - Títulos para negociação 1.362 7.330.728 4.665.731 -- -- 12.033.258 11.997.821 2.104.138 2.104.368

2 - Títulos disponíveis para venda 642.177 4.001.163 25.843.286 105.138 416.398 30.920.447 31.008.162 42.751.584 42.515.237

3 - Títulos mantidos até o vencimento -- 2.440.840 14.832.467 7.074.025 -- 25.146.289 24.347.332 27.639.668 25.974.410

O saldo contábil da carteira após a marcação a mercado é a seguinte:

30.06.2004 30.06.2003

% do total % do total

da carteira da carteira

Total por categoria 68.152.273 100% 72.259.274 100%

1 - Títulos para negociação 11.997.821 18% 2.104.368 3%

2 - Títulos disponíveis para venda 31.008.162 45% 42.515.238 59%

3 - Títulos mantidos até o vencimento 25.146.290 37% 27.639.668 38%

Durante o período, não foram efetuadas reclassificações de títulos e valores mobiliários entre as categorias acima. 5.b) Instrumentos Financeiros Derivativos O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD) para gerenciar, de forma consolidada, suas posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em “Destinadas a Hedge” (de risco de mercado) e “Negociação”, ambas com limites e alçadas. Estas informações estão disponíveis às áreas de precificação, de negociação, de controles e de apuração de resultados, áreas estas que são segregadas na instituição. Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários macroeconômicos. O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos IFD. A negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco. A estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pela Diretoria. A avaliação do risco das subsidiárias é feita de forma individual e seu gerenciamento, de forma consolidada. O BB utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de stress.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 156

Riscos Os principais riscos inerentes aos Instrumentos Financeiros Derivativos decorrentes dos negócios do Banco e de suas subsidiárias são os de crédito, de mercado e operacional, todos similares aos relacionados a outros tipos de instrumentos financeiros. Risco de mercado é a exposição criada pela potencial flutuação nas taxas de juros, taxas de câmbio, cotação de mercadorias, preços cotados em mercado de ações e outros valores, e é função do tipo de produto, do volume de operações, do prazo e das condições do contrato e da volatilidade subjacente. Risco de crédito é a exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento de sua parte na operação. A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizada devido à liquidação diária em dinheiro. Os contratos de “swap”, registrados na Cetip e na BM&F, estão sujeitos a risco de crédito no caso da contraparte não ter capacidade ou disposição para cumprir suas obrigações contratuais. A exposição total de crédito em “swap” em 30 de junho de 2004 é de R$ 758.450 mil (R$ 841.118 mil em 30.06.2003). O risco de crédito associado aos contratos de opções se limita à extensão dos prêmios pagos em opções adquiridas. Risco operacional é a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação de pessoas, processos e sistemas, ou de fatores, tais como, catástrofes ou atividades criminosas. Os quadros a seguir demonstram o valor referencial atualizado ao preço de mercado e as respectivas exposições líquidas no balanço patrimonial de 30.06.2004, para os instrumentos financeiros derivativos classificados de acordo com a sua designação como instrumento de “Hedge” ou de “Negociação”. 5b.1) Derivativos para negociação

BB-Agências no País e no Exterior Por Indexador 30.06.2004 30.06.2003 Contra - Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Negociação em Bolsa parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado Contratos Futuros Compromissos de Compra

1.162.509 (17.160) (17.160) 870.473 10.167 10.167

DI B - 3.040 3.040 401.977 (1.460) (1.460) Dólar B - (23.621) (23.621) 14.360 (10.138) (10.138) Índice B - (2.464) (2.464) -- 513 513 Cupom Cambial B 1.162.256 5.858 5.858 454.136 21.252 21.252 Commodities B 253 27 27 -- -- -- Compr omissos de Venda 6.506.512 28.942 28.942 763.618 (42.524) (42.524) DI B 5.277.326 3.499 3.499 379.178 (2.878) (2.878) Dólar B 58.700 9.777 9.777 142.007 (851) (851) Índice B - 1.215 1.215 -- (1.794) (1.794) Cupom Cambial B 473.916 11.525 11.525 242.433 (37.001) (37.001) Commodities B - 32 32 -- -- -- SCC B 696.570 2.894 2.894 -- -- -- Operações de Termo Posição Comprada B 674.294 674.294 674.294 -- -- -- Posição Vendida B 849.795 849.795 849.795 -- -- -- Operações de Termo de Moeda

Posição Ativa B 184.020 3.984 1.360 -- -- -- Posição Passiva B 219.974 (13.994) (7.286) -- -- -- Mercado de Opções Posição Comprada 5.000 27 47 22.990 1.396 1.524 Ações B 5.000 27 47 22.990 1.396 1.524

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157 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Posição Vendida (25.000) (95) (157) 36.218 (1.983) (1.039) Ações B (25.000) (95) (157) 36.218 (1.983) (1.039) Negociação em Balcão Contratos de "swaps" Posição Ativa 6.525.742 122.455 146.258 5.546.335 367.192 397.141 DI C 2.151.418 68.548 89.921 1.831.994 228.397 244.963 IF 373.719 15.959 17.046 268.273 19.228 20.543 Moeda Estrangeira C 44.861 642 1.104 9.402 -- 286 IF 2.299.856 35.406 35.105 1.776.701 111.054 112.964 Prefixado C 695.827 405 1.475 775.222 5.686 14.709 TR C 37.721 125 237 60.635 699 1.548 Outros -- 922.340 1.370 1.370 824.108 2.128 2.128 Posição Passiva 12.844.552 (451.630) (452.993) 13.381.609 (693.777) (685.228) DI C 7.449.803 (315.061) (316.689) 2.876.411 (168.100) (168.085) IF 520.091 (27.051) (23.512) 1.083.849 (136.880) (129.630) Moeda Estrangeira C 675.236 (12.834) (16.045) 24.113 (374) (1.423) IF 2.632.714 (32.228) (31.914) 4.061.297 (114.112) (113.653) Prefixado C 38.138 (107) (334) 5.321 -- (2) TMS C 481.301 (34.282) (34.282) 3.981.476 (228.596) (228.596) TR C 737.003 (29.846) (29.996) 904.638 (32.032) (32.881) IGPM IF -- -- -- 75.000 (11.818) (9.093) Outros 310.266 (221) (221) 369.504 (1.865) (1.865) Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.

BB-Agências no País e no Exterior 30.06.2004 30.06.2003

Por Vencimento Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Contratos Futuros Compromissos de Compra

1.162.509 -- -- 870.473 -- --

Até 30 dias - -- -- 304.032 -- -- 31 a 60 dias - -- -- 223.140 -- -- 61 a 90 dias 253 -- -- -- -- -- 91 a 180 dias 424.088 -- -- 28.153 -- -- 181 a 360 dias 235.089 -- -- -- -- -- 1 a 5 anos 503.079 -- -- 315.148 -- -- Compromissos de Venda 6.506.512 -- -- 763.618 -- -- Até 30 dias 2.634.832 -- -- -- -- -- 31 a 60 dias 492.858 -- -- 142.007 -- -- 61 a 90 dias 293.186 -- -- 235.507 -- -- 91 a 180 dias 759.846 -- -- 33.039 -- -- 181 a 360 dias 1.524.356 -- -- 245.544 -- -- 1 a 5 anos 801.434 -- -- 107.521 -- -- Operações de Termo Posição Comprada 674.294 674.294 674.294 -- -- -- Até 30 dias 674.294 674.294 674.294 -- -- -- Posição Vendida 849.795 849.795 849.795 -- -- -- Até 30 dias 849.795 849.795 849.795 -- -- -- Operações de Termo de Moeda

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 158

Posição Ativa 184.020 3.984 1.360 -- -- -- 91 a 180 dias 157.816 2.588 973 -- -- -- 181 a 360 dias 23.706 1.040 239 -- -- -- 1 a 5 anos 2.498 356 148 -- -- -- Pos ição Passiva 219.974 (13.994) (7.286) -- -- -- 91 a 180 dias 58.530 (1.797) (1.306) -- -- -- 181 a 360 dias 161.144 (12.155) (5.969) -- -- -- 1 a 5 anos 300 (42) (11) -- -- -- Mercado de Opções Posição Comprada Ações 5.000 27 47 22.990 1.396 1.524 Até 30 dias -- -- -- 5.990 83 57 31 a 60 dias -- -- -- 11.000 848 557 91 a 180 dias 5.000 27 47 6.000 465 910 Posição Vendida Ações (25.000) (95) (157) 36.218 (1.983) (1.039) Até 30 dias -- -- -- 19.218 (711) (459) 31 a 60 dias -- -- -- 11.000 (892) (465) 91 a 180 dias (25.000) (95) (157) 6.000 (380) (115) Contratos de “swaps” Ativo 6.525.742 122.455 146.258 5.546.335 367.192 397.141 Até 30 dias 2.109.675 39.387 42.621 999.054 83.902 87.253 31 a 60 dias 469.116 20.881 21.135 192.733 17.248 21.004 61 a 90 dias 229.412 5.975 6.096 435.722 16.544 14.475 91 a 180 dias 869.266 17.959 20.477 1.072.954 72.783 75.727 181 a 360 dias 1.831.921 31.308 44.544 1.787.068 132.771 164.293 1 a 5 anos 1.016.352 6.945 11.385 1.058.718 43.930 34.347 5 a 10 anos -- -- -- 86 14 42 Passivo 12.844.552 (451.630) (452.993) 13.381.609 (693.777) (685.228) Até 30 dias 1.788.372 (31.959) (33.792) 3.922.525 (149.559) (153.883) 31 a 60 dias 3.682.310 (214.994) (214.091) 853.100 (66.474) (66.351) 61 a 90 dias 581.097 (9.443) (9.533) 986.930 (79.105) (75.129) 91 a 180 dias 996.379 (44.038) (40.902) 2.489.992 (159.599) (157.469) 181 a 360 dias 2.737.375 (96.453) (105.099) 2.996.029 (155.644) (147.573) 1 a 5 anos 3.059.019 (54.743) (49.576) 2.133.033 (83.396) (84.823) BB-Consolidado Por Indexador 30.06.2004 30.06.2003 Contra - Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Negociação em Bolsa parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado Contratos Fut uros Compromissos de Compra

1.162.509

(17.160)

(17.160)

870.473 10.167 10.167

DI B - 3.040 3.040 401.977 (1.460) (1.460) Dólar B - (23.621) (23.621) 14.360 (10.138) (10.138) Índice B - (2.464) (2.464) -- 513 513 Cupom Cambial B 1.162.256 5.858 5.858 454.136 21.252 21.252 Commodíties 253 27 27 -- -- -- Compromissos de Venda 6.506.512 28.942 28.942 763.618 (42.524) (42.524) DI B 5.277.326 3.499 3.499 379.178 (2.878) (2.878) Dólar B 58.700 9.777 9.777 142.007 (851) (851)

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159 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Índice B - 1.215 1.215 -- (1.794) (1.794) Cupom Cambial B 473.916 11.525 11.525 242.433 (37.001) (37.001) Commodities B - 32 32 -- -- -- SCC B 696.570 2.894 2.894 -- -- -- Operações de Termo Posição Comprada 674.294 674.294 674.294 -- -- -- Posição Vendida 849.795 849.795 849.795 -- -- -- Operações de Termo de Moeda Posição Ativa 184.020 3.984 1.360 -- -- -- Posição Passiva 219.974 (13.994) (7.286) -- -- -- Mercado de Opções Posição Comprada 28.499 1.575 1.724 40.663 1.857 1.786 Ações B 5.000 27 47 22.990 1.396 1.524 Ativos Financeiros e Derivativos

C

23.499

1.548

1.677

17.673

461

262

Posição Vendida (44.701) (1.643) (1.834) 53.891 (2.444) (1.301) Ações B (25.000) (95) (157) 36.218 (1.983) (1.039) Ativos Financeiros e Derivativos

IF (19.701)

(1.548)

(1.677)

17.673

(461)

(262)

Negociação em Balcão Contratos de "swaps" Posição Ativa 6.172.806 116.253 137.250 5.314.630 365.134 384.796 DI C 2.151.418 68.548 89.921 1.831.994 228.397 244.963 IF 354.129 9.944 9.210 248.683 15.573 12.847 Moeda Estrangeira C 44.861 642 1.104 -- -- -- IF 2.299.048 35.379 35.066 1.717.918 113.147 114.390 Prefixado C 363.289 245 342 631.292 5.190 8.920 TR C 37.721 125 237 60.635 699 1.548 Outros 922.340 1.370 1.370 824.108 2.128 2.128

Posição Passiva 12.449.054 (446.655) (448.254) 13.329.029 (695.512) (686.948) DI C 7.211.447 (314.993) (315.905) 2.876.411 (168.100) (168.085) IF 520.091 (27.051) (23.512) 1.083.849 (136.880) (129.630) Moeda Estrangeira C 675.236 (12.834) (16.045) 24.113 (374) (1.423) IF 2.475.572 (27.321) (28.052) 4.006.492 (115.847) (115.371) Prefixado C 38.138 (107) (241) 7.546 -- (4) TMS C 481.301 (34.282) (34.282) 3.981.476 (228.596) (228.596) TR C 737.003 (29.846) (29.996) 904.638 (32.032) (32.881) IGPM IF - - - 75.000 (11.818) (9.093) Outros 310.266 (221) (221) 369.504 (1.865) (1.865)

Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 160

BB-Consolidado 30.06.2004 30.06.2003

Por Vencimento Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Contratos Futuros Compromissos de Compra

1.162.509

--

--

870.473

--

--

Até 30 dias -- -- -- 304.032 -- -- 31 a 60 dias -- -- -- 223.140 -- -- 61 a 90 dias 253 -- -- -- -- -- 91 a 180 dias 424.088 -- -- 28.153 -- -- 181 a 360 dias 235.089 -- -- -- -- -- 1 a 5 anos 503.079 -- -- 315.148 -- --

Compromissos de Venda 6.506.512 -- -- 763.618 -- -- Até 30 dias 2.634.832 -- -- -- -- -- 31 a 60 dias 492.858 -- -- 142.007 -- -- 61 a 90 dias 293.186 -- -- 235.507 -- -- 91 a 180 dias 759.846 -- -- 33.039 -- -- 181 a 360 dias 1.524.356 -- -- 245.544 -- -- 1 a 5 anos 801.434 -- -- 107.521 -- -- Operações de Termo Posição Comprada 674.294 674.294 674.294 -- -- -- Até 30 dias 674.294 674.294 674.294 -- -- -- Posição Vendida 849.795 849.795 849.795 -- -- -- Até 30 dias 849.795 849.795 849.795 -- -- -- Operações de Termo de Moeda Posição Ativa 184.020 3.984 1.360 -- -- -- 91 a 180 dias 157.816 2.588 973 -- -- -- 181 a 360 dias 23.706 1.040 239 -- -- -- 1 a 5 anos 2.498 356 148 -- -- -- Posição Passiva 219.974 (13.994) (7.286) -- -- -- 91 a 180 dias 58.530 (1.797) (1.306) -- -- -- 181 a 360 dias 161.144 (12.155) (5.969) -- -- -- 1 a 5 anos 300 (42) (11) -- -- -- Mercado de Opções Posição Comprada Ações 28.499 1.575 1.724 40.663 1.857 1.786 Até 30 dias 360 19 11 6.078 86 59 31 a 60 dias 670 43 39 12.028 872 563 61 a 90 dias -- -- -- 152 10 2 91 a 180 dias 27.469 1.513 1.674 14.856 710 1.095 181 a 360 dias -- -- -- 7.549 179 67 Posição Vendida Ações (44.701) (1.643) (1.834) 53.891 (2.444) (1.301) Até 30 dias 360 (19) (11) 19.306 (714) (461) 31 a 60 dias 670 (43) (39) 12.028 (916) (471) 61 a 90 dias -- -- -- 152 (10) (2)

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161 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

91 a 180 dias (45.731) (1.581) (1.784) 14.856 (625) (300) 181 a 360 dias -- -- -- 7.549 (179) (67) Contratos de “swaps” Ativo 6.172.806 116.253 137.250 5.314.630 365.134 384.796 Até 30 dias 1.934.638 39.370 42.599 999.054 88.085 91.437 31 a 60 dias 457.277 20.874 21.123 192.733 17.248 21.004 61 a 90 dias 217.231 5.965 6.062 435.698 16.544 14.475 91 a 180 dias 827.723 17.927 20.364 1.063.440 72.781 75.439 181 a 360 dias 1.739.175 31.188 43553 1.584.787 130.181 155.749 1 a 5 anos 996.762 929 3.549 1.038.832 40.281 26.650 5 a 10 anos -- -- -- 86 14 42 Passivo 12.449.054 (446.655) (448.254) 13.329.029 (695.512) (686.948) Até 30 dias 1.788.346 (31.956) (33.790) 3.922.477 (152.974) (157.296) 31 a 60 dias 3.655.205 (214.989) (214.080) 852.903 (66.467) (66.347) 61 a 90 dias 581.047 (9.442) (9.533) 986.878 (79.104) (75.128) 91 a 180 dias 704.691 (39.085) (36.776) 2.449.463 (158.876) (157.034) 181 a 360 dias 2.660.841 (96.442) (104.592) 2.990.106 (155.175) (146.984) 1 a 5 anos 3.058.924 (54.741) (49,483) 2.127.202 (82.916) (84.159) 5b.2) Derivativos para “hedge ”

BB-Agências no País e no Exterior 30.06.2004 30.06.2003

Por Indexador Contra - Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Negociação em Bolsa Contratos Futu ros Compromissos de Compra

--

--

--

697.387

57.580

57.580

Cupom Cambial B -- -- -- 697.387 57.580 57.580 Compromissos de Venda -- -- -- 69.331 (12.763) (12.763) Cupom Cambial B -- -- -- 69.331 (12.763) (12.763) Negociação em Balcão Contratos de "swaps" Posição Ativa 655.547 33.630 37.974 1.011.173 97.599 100.050 DI C 127.187 12.170 12.875 223.021 27.277 26.480 IF 523.647 21.422 25.008 760.535 67.675 70.591 Prefixado C 4.713 38 91 27.617 2.647 2.979 Posição Passiva 111.928 (13.778) (13.642) 96.436 (19.208) (13.262) Moeda Estrangeira C 111.928 (13.778) (13.642) 60.000 (12.341) (7.474) DI IF -- -- -- 36.436 (6.867) (5.788)

Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 162

BB-Agências no País e no Exterior 30.06.2004 30.06.2003

Por Vencimento Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Contratos Futuros Compromissos de Compra

--

--

--

697.387

--

--

Até 30 dias -- -- -- 40.043 -- -- 1 a 5 anos -- -- -- 657.344 -- -- Comprom issos de Venda -- -- -- 69.331 -- -- 181 a 360 dias -- -- -- 69.331 -- -- Contratos de "swaps" Ativo 655.547 33.630 37.974 1.011.173 97.599 100.050 Até 30 dias 544.418 32.696 36.521 623.658 56.792 65.430 31 a 60 dias 11.830 763 817 830 232 238 61 a 90 dias 7.408 66 141 14.019 1.511 1.575 91 a 180 dias 12.137 56 91 36.885 4.398 4.257 181 a 360 dias 20.951 119 254 110.725 12.333 12.221 1 a 5 anos 58.803 (70) 150 225.056 22.333 16.329

Passivo 111.928 (13.778) (13.642) 96.436 (19.208) (13.262) Até 30 dias 4.439 (123) (91) -- -- -- 91 a 180 dias 65.884 (12.108) (12.307) -- -- -- 181 a 360 dias 41.605 (1.547) (1.244) 36.436 (6.867) (5.788) 1 a 5 anos -- -- -- 60.000 (12.341) (7.474)

BB-Consolidado 30.06.2004 30.06.2003

Por Indexador Contra - Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Parte Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Negociação em Bolsa Contratos Futuros Compromissos de Compra

--

--

--

697.387

57.580

57.580

Cupom Cambial B -- -- -- 697.387 57.580 57.580 Compro missos de Venda -- -- -- 69.331 (12.763) (12.763) Cupom Cambial B -- -- -- 69.331 (12.763) (12.763) Negociação em Balcão Contratos de "swaps" Posição Ativa 655.547 33.630 37.974 1.011.173 97.599 100.050 DI C 127.187 12.170 12.875 223.021 27.277 26.480 IF 523.647 21.422 25.008 760.535 67.675 70.591 Prefixado C 4.713 38 91 27.617 2.647 2.979 Posição Passiva 111.928 (13.778) (13.642) 96.436 (19.208) (13.262) Moeda Estrangeira C 111.928 (13.778) (13.642) 60.000 (12.341) (7.474) DI IF -- -- -- 36.436 (6.867) (5.788) Contraparte: (B) Bolsa, (IF) Instituição Financeira, (C) Cliente.

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163 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

BB-Consolidado 30.06.2004 30.06.2003

Por Vencimento Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Referência Custo Mercado Referência Custo Mercado

Contratos Futuros Compromissos de Compra

--

--

--

697.387

--

--

Até 30 dias -- -- -- 40.043 -- -- 1 a 5 anos -- -- -- 657.344 -- -- Compromissos de Venda -- -- -- 69.331 -- -- 181 a 360 dias -- -- -- 69.331 -- -- Contratos de "swaps" Ativo 655.547 33.630 37.974 1.011.173 97.599 100.050 Até 30 dias 544.418 32.696 36.521 623.658 56.792 65.430 31 a 60 dias 11.830 763 817 830 232 238 61 a 90 dias 7.408 66 141 14.019 1.511 1.575 91 a 180 dias 12.137 56 91 36.885 4.398 4.257 181 a 360 dias 20.951 119 254 110.725 12.333 12.221 1 a 5 anos 58.803 (70) 150 225.056 22.333 16.329

Passivo 111.928 (13.778) (13.642) 96.436 (19.208) (13.262) Até 30 dias 4.439 (123) (91) -- -- -- 181 a 360 dias 65.884 (12.108) (12.307) 36.436 (6.867) (5.788) 1 a 5 anos 41.605 (1.547) (1.244) 60.000 (12.341) (7.474) A margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros derivativos é composta por LFT, no valor de R$ 536.637 mil (R$ 429.443 mil em 30.06.2003). O Banco do Brasil utiliza instrumentos derivativos para minimizar riscos decorrentes das operações comerciais e financeiras e para atender as necessidades de seus clientes. Em 14.05.2004, ocorreu a abertura da Bolsa de Mercadorias e Ativos (BMA) sendo registrada expressiva participação do Banco do Brasil no volume negociado nesta data. Nas tabelas a seguir, apresenta-se a carteira de instrumentos financeiros derivativos designados para hedge de riscos de mercado, e os respectivos itens objeto de hedge. - Item Objeto de “hedge”: Valor de Mercado

Ativo 30.06.2004 30.06.2003Títulos Cambiais 780.085 1.849.978 NTN-D 646.743 1.577.413

NBC-E 133.342 272.565 - Derivativos para “hedge” de Risco de Mercado: Valor de Referência

Passivo 30.06.2004 30.06.2003Instrumentos Financeiros Derivativos 937.581 1.891.361 Contratos de DI - 628.056

Contratos de “swaps” 937.581 1.263.305 A efetividade apurada para a carteira de “hedge”, em 30.06.2004, foi de 113,17% (119,23% em 30.06.2003). Este percentual está de acordo com o estabelecido na Circular Bacen n.° 3.082, de 30.01.2002, cuja comprovação da efetividade do “hedge” corresponde ao intervalo de 80% a 125%.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 164

5.c) Resultado da Marcação a Mercado de TVM e Deriv ativos Em virtude da marcação a mercado de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos, determinada pelas Circulares n.os 3.068 e 3.082, e regulamentações posteriores, reconhecemos diretamente em contas de resultado: BB-Consolidado 1º Semestre 20 04 1º Semestre 2003 TVM (92.661) 265.735 Derivativos 40.446 (48.639) Total (52.215) 217.096 A movimentação da conta destacada no Patrimônio Líquido está apresentada na nota 16h. NOTA 6 – Operações de Crédito 6.a) Composição da carteira de operações de crédito e de operações com característica de concessão de crédito registradas em “Outros Crédito s”:

BB-Agências no País e no Exterior

BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 Operações de Crédito 68.110.886 55.829.491 69.241.410 56.654.108

Empréstimos e Títulos Descontados 33.478.503 27.513.274 33.971.524 28.588.397

Financiamentos 13.419.898 9.457.978 14.313.427 9.545.986

Financiamentos Rurais e Agroindustriais 25.833.290 22.017.552 25.833.290 22.017.552

Financiamento de Títulos e Valores Mobiliários 7.517 7.474 -- --

(Provisão para Operações de Crédito) (4.628.322) (3.166.787) (4.876.831) (3.497.827) Outros Créditos c/Características de Concessão de Créditos 8.420.460 7.869.817 8.769.297 8.153.059

Créditos por Avais e Fianças Honrados 28.690 48.635 28.690 48.635

Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio 7.071.688 6.568.785 7.071.688 6.568.785

Diversos 1.523.174 1.561.647 1.873.528 1.847.067

(Provisão para Outros Créditos) (203.092) (309.250) (204.609) (311.428) Operações de Arrendamento Mercantil 6.094 -- 5.805 32.104

Operações de Arrendamento Mercantil 6.224 -- 25.872 45.744

(Provisão para Arrendamento Mercantil) (130) -- (20.067) (13.640) Total 76.537.440 63.699.308 78.016.512 64.839.271

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165 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

6.b) Composição da carteira por setor de atividade, incluindo as operações com característica de concessão de crédito registradas em “Outros Crédit os”:

BB-Agênc ias no País e no Exterior

BB-Consolidado

30.06.2004 % 30.06.2003 % 30.06.2004 % 30.06.2003 % SETOR PÚBLICO 4.634.754 5,8 4.234.403 6,4 4.647.866 5,8 4.449.461 6,5 No País 270.811 0,4 297.727 0,5 270.811 0,4 297.727 0,5 Governo 158.129 0,2 191.296 0,3 158.129 0,2 191.296 0,3 Adm. Direta 156.236 0,2 168.640 0,3 156.236 0,2 168.640 0,3 Adm. Indireta 1.893 -- 22.656 -- 1.893 -- 22.656 -- Ativ. Empresariais 112.682 0,2 106.431 0,2 112.682 0,2 106.431 0,2 Indústria 190 -- 99 -- 190 -- 99 -- Comércio -- -- 16 -- -- -- 16 -- Intermed.Financeiros 67.764 0,1 66.158 0,1 67.764 0,1 66.158 0,1 Outros Serviços 44.728 0,1 40.158 0,1 44.728 0,1 40.158 0,1 No Exterior 4.363.943 5,4 3.936.676 5,9 4.377.055 5,4 4.151.734 6,0 Ativ. Empresariais 4.363.943 5,4 3.936.676 5,9 4.377.055 5,4 4.151.734 6,0 Outras Empresas -- -- 120.691 0,2 -- -- 213.628 0,3 Outros Banqueiros 152.276 -- 18.637 -- 152.276 -- 18.637 -- Serviços Públicos 4.211.667 5,4 3.797.348 5,7 4.224.779 5,4 3.919.469 5,7 SETOR PRIVADO 76.747.536 94,2 62.940.942 93,7 78.483.459 94,2 64.212.705 93,5 No País 71.494.033 87,8 59.718.800 89,0 71.772.390 86,4 59.932.794 87,3 Rural 24.658.061 30,3 19.609.827 29,2 24.658.061 29,6 19.609.827 28,6 Indústria 16.234.835 20,0 15.625.720 23,3 16.334.643 19,7 15.715.657 22,9 Comércio 8.281.537 10,2 6.123.234 9,1 8.365.850 10,1 6.170.073 9,0 Intermed. Financeiros 811 -- 143 -- 811 -- 143 -- Outros Serviços 8.396.144 10,2 7.227.626 10,8 8.455.501 10,2 7.241.222 10,6 Pessoas Físicas 13.922.645 17,1 11.132.250 16,6 13.957.524 16,8 11.195.872 16,2 No Exterior 5.253.503 6,4 3.222.142 4,8 6.711.069 7,8 4.279.911 6,2 Grupo BB 62.643 -- 59.478 0,1 24.136 -- 105.441 0,2 Comércio 171.393 0,2 46.333 0,1 350.863 0,4 46.506 0,1 Indústria 4.123.851 5,1 412.003 0,6 5.134.202 6,0 531.948 0,8 Outras Empresas 1 -- 894.178 1,3 28.289 -- 1.506.114 2,2 Outros Banqueiros 797.829 1,0 1.256.461 1,9 872.090 1,1 1.278.953 1,8 Pessoas Físicas 22.388 -- 22.152 -- 22.550 -- 22.196 -- Outros Serviços 75.398 0,1 531.537 0,8 278.939 0,3 788.753 1,1 Total 81.382.290 100,0 67.175.345 100 83.131.325 100,0 68.662.166 100,0

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 166

6.c) Carteira de operações de crédito segregada por níveis de risco e prazo de vencimento, incluindo a s operações com característica de concessão de crédit o registradas em “Outros Créditos”:

BB-Agências no País e no Exterior Operações Vincendas

Nível de

Risco

Acim a Total da Carteira

Total da Carteira

0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 de 360 % %

30.06.2004 30.06.2003 AA 1.376.089 710.887 1.198.523 1.028.952 2.945.403 736.227 9.423.643 17.419.724 23% 14.455.586 23%

A 766.847 862.398 1.243.207 1.376.774 6.001.275 4.477.845 7.489.711 22.218.057 30% 29.401.953 46%

B 869.792 650.809 955.674 990.349 4.740.949 6.809.671 9.354.513 24.371.757 31% 13.272.485 21%

C 459.024 199.102 401.065 518.388 2.206.640 1.896.541 4.472.234 10.152.994 13% 3.973.215 6%

D 63.777 27.369 67.950 54.563 366.012 209.084 1.085.649 1.874.404 2% 1.584.721 2%

E 9.251 31.464 6.028 5.736 20.364 62.516 141.926 277.285 -- 283.529 1%

F 3.784 1.151 1.626 2.197 12.927 12.515 55.917 90.117 -- 87.347 --

G 3.197 988 1.549 1.497 8.747 7.263 67.835 91.076 -- 74.126 --

H 16.839 7.754 9.470 22.751 35.637 54.283 511.869 658.603 1% 451.456 1%

Total 3.568.600 2.491.922 3.885.092 4.001.207 16.337.954 14.265.945 32.603.297 77.154.017 100% 63.584.418 100%

BB-Agências no País e no Exterior Operações Vencidas

Nível de

Risco

Acima Total da Carteira

Total da Carteira

0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 de 360 % %

30.06.2004 30.06.2003 B 61.213 393.897 18.067 210 108 806 274 474.575 11% 472.252 13%

C 44.166 296.558 354.867 13.502 5.618 156 93 714.960 17% 490.559 14%

D 5.088 74.100 93.634 236.618 21.489 621 181 431.731 10% 403.925 11%

E 4.050 21.468 34.558 62.258 200.191 28.292 -- 350.817 8% 301.513 8%

F 1.397 28.473 16.108 44.606 230.839 20.215 -- 341.638 8% 294.134 8%

G 1.185 9.399 8.673 12.068 242.681 1.513 -- 275.519 7% 204.025 6%

H 4.243 66.089 67.149 50.819 289.092 1.030.940 130.701 1.639.033 39% 1.424.519 40%

Total 121.342 889.984 593.056 420.081 990.018 1.082.543 131.249 4.228.273 100% 3.590.927 100%

BB-Consolidado Operações Vincendas

Nível de

Risco

Acima Total da Carteira

Total da Carteira

0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 De 360 % %

30.06.2004 30.06.2003 AA 1.394.073 764.895 1.214.225 1.041.344 2.948.989 751.997 9.412.216 17.527.739 22% 14.847.697 23%

A 779.442 900.914 1.243.402 1.383.531 6.011.163 4.512.703 7.879.094 22.710.249 29% 29.578.305 45%

B 882.350 661.874 967.983 1.006.694 4.766.139 6.877.687 9.868.150 25.030.877 32% 13.682.272 21%

C 459.401 199.113 401.104 518.482 2.218.017 1.915.552 4.519.207 10.230.876 13% 4.098.338 6%

D 172.171 27.381 67.952 54.609 366.372 227.038 1.124.857 2.040.380 3% 1.643.957 3%

E 9.235 31.482 6.035 5.740 20.587 62.568 143.016 278.663 -- 285.148 1%

F 3.784 1.152 1.626 2.197 12.927 12.525 56.075 90.286 -- 87.653 --

G 3.301 988 1.554 1.497 8.755 7.263 86.198 109.556 -- 100.366 --

H 19.036 7.754 9.478 22.800 35.711 54.422 707.996 857.197 1% 728.649 1%

Total 3.722.793 2.595.553 3.913.359 4.036.894 16.388.660 14.421.755 33.796.809 78.875.823 100% 65.052.385 100%

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167 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

BB-Consolidado

Operações Vencidas Nível

de Risco

Acima de 360

Total da Carteira

Total da Carteira

0-15 16-30 31-60 61-90 91-180 181-360 % %

30.06.2004 30.06.2003 B 65.702 395.745 18.227 221 108 806 273 481.082 11% 475.495 13%

C 45.003 297.093 356.719 13.540 5.653 156 92 718.256 17% 493.647 14%

D 5.442 74.542 94.162 237.623 21.667 621 180 434.237 10% 406.349 11%

E 4.391 21.481 34.742 62.498 200.793 28.292 6 352.203 8% 303.030 8%

F 1.486 28.504 16.181 44.682 231.555 20.218 10 342.636 8% 295.200 8%

G 1.325 9.401 8.743 12.359 243.356 1.527 -- 276.711 7% 205.156 6%

H 4.304 66.300 67.360 49.731 290.295 1.036.290 136.097 1.650.377 39% 1.430.904 40%

Total 127.653 893.066 596.134 420.654 993.427 1.087.910 136.658 4.255.502 100% 3.609.781 100%

6.d) Constituição da provisão para operações de cré dito por níveis de risco, incluindo as operações com característica de concessão de crédit o registradas em “Outros Créditos”:

BB-Agências no País e no Exterior

Nível de % Valor das Valor da Valor das Valor da

Risco Provisão Operações Provisão Operações Provisão

30.06.2004 30.06.2004 30.06.2003 30.06.2003 AA 0 17.419.724 -- 14.455.586 -- A 0,5 22.218.057 111.090 29.401.953 147.011 B 1 24.846.332 248.463 13.744.737 137.447 C 3 10.867.954 326.039 4.463.774 133.913 D 10 2.306.135 230.614 1.988.646 198.865 E 30 628.102 188.431 585.042 175.512 F 50 431.755 215.877 381.481 190.741 G 70 366.595 256.617 278.151 194.706 H 100 2.297.636 2.297.636 1.875.975 1.875.975

Subtotal 81.382.290 3.874.767 67.175.345 3.054.170 Provisão Adicional no Exterior * -- 48.465 -- 58.131 Provisão Adicional no País ** -- 908.312 -- 363.736

Total 81.382.290 4.831.544 67.175.345 3.476.037

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 168

BB-Consolidado

Nível de % Valor das Valor da Valor das Valor da Risco Provisão Operações Provisão Operações Provisão

30.06.2004 30.06.2004 30.06.2003 30.06.2003 AA 0 17.527.739 -- 14.847.697 -- A 0,5 22.710.249 113.551 29.578.305 147.893 B 1 25.511.959 255.120 14.157.767 141.578 C 3 10.949.132 328.474 4.591.985 137.759 D 10 2.474.617 247.462 2.050.306 205.031

E 30 630.866 189.260 588.178 176.453 F 50 432.922 216.461 382.853 191.427 G 70 386.267 270.387 305.522 213.865 H 100 2.507.574 2.507.574 2.159.553 2.159.553

Subtotal 83.131.325 4.128.289 68.662.166 3.373.559 Provisão Adicional no Exterior * -- 64.840 -- 85.600 Provisão Adicional no País ** -- 908.379 -- 363.736

Total 83.131.325 5.101.508 68.662.166 3.822.895

* Provisão adicional para atendimento de legislação local. ** Contempla a parcela de R$ 473.163 mil em 30.06.2004 (R$ 285.593 mil em 30.06.2003) referente ao ajuste a valor presente das operações PESA com risco do Banco, conforme recomendação do Banco Central do Brasil; R$ 135.977 mil referente a encargos sobre operações enquadradas no PROAGRO, pendentes de ressarcimento pelo Banco Central; R$ 153.439 mil referente a reclassificação de níveis de risco de operações renegociadas e R$ 101.000 mil referente à perda esperada do segmento de microempresas, em virtude da adoção de novo modelo de análise de risco para adequação ao novo Acordo de Basiléia. 6.e) Movimentação da provisão para operações de cré dito, arrendamento mercantil e operações com característica de concessão de crédit o registradas em “Outros Créditos”: BB-Agências no País e no

Exterior BB-Consolidado

1º Sem/2004 1º Sem/2003 1º Sem/2004 1º Sem/2003 Saldo inicial 3.834.971 3.135.240 4.195.447 3.505.581 Reforço/(Reversão) 2.232.681 1.433.627 2.212.724 1.493.639 Variação cambial sobre provisões no exterior 4.685 (24.607) 20.858 (89.676) Compensação como perdas (1.240.793) (1.068.223) (1.327.521) (1.086.649) Saldo final 4.831.544 3.476.037 5.101.508 3.822.895

6.f) Movimentação da provisão para outros créditos sem características de concessão de crédito: BB-Consolidado

1º Sem/2004 1º Sem/2003 Saldo inicial 1.046.961 220.220 Reforço/(reversão) 347.674 160.336 Variação cambial sobre provisões no exterior 181 1.400 Compensação como perdas (12.189) -- Reclassificação * -- 444.285 Reclassificação ** -- 220.189 Utilização -- (34.768) Saldo Final 1.382.627 1.011.662

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169 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

* Reclassificação da provisão relativa à atualização dos depósitos para interposição de recursos registrados na conta “Provisão para Passivos Contingentes Fiscais” no valor de R$ 444.285 mil, efetuada em março/2003; ** Reclassificação de provisões para operações com devedores diversos não enquadráveis nas normas da Resolução CMN n.º 2.682/1999. 6.g) Informações complementares: BB-Agências no País e

no Exterior BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 Montante dos créditos renegociados 1.685.308 1.159.887 1.685.308 1.159.887 Montante recuperado dos créditos baixados como prejuízo *

537.324

373.976

538.753

375.661

* Desse montante, R$ 18.359 mil (R$ 1.295 mil em 30.06.2003) refere-se a cessão de créditos concedidos a pessoas físicas e jurídicas, e está registrado no resultado em “Receitas de Operações de Crédito”, conforme admitido na Resolução CMN n.º 2.836, de 30.05.2001. NOTA 7 – Provisões de Férias, de Licença-Prêmio e de Demandas Judiciais: As provisões constituídas apresentaram as seguintes movimentações: Banco Múltiplo

1º Sem/2004 1º Sem/2003 7.a) Férias (Outras obrigações – dive rsas) Saldo inicial 617.320 536.242 Reforço/(reversão) 269.475 212.265 Utilização (306.719) (262.371) Saldo Final 580.076 486.136 7.b) Licenças -Prêmio (Outras obrigações – diversas) Saldo inicial 591.669 551.963 Reforço/(reversão) 111.835 82.005 Utilização (131.919) (108.505) Saldo Final 571.585 525.463

7.c) Demandas Judiciais Trabalhistas (Outras obriga ções – diversas) Saldo inicial 1.782.375 1.164.361 Reforço/(reversão) 108.860 264.643 Saldo Final 1.891.235 1.429.004 7.d) Demandas Judiciais Fiscais (Outras obrigações – fiscais e previdenciárias)

Saldo inicial 121.130 575.011 Reclassificação* (nota 6.f) -- (444.285) Reforço/(reversão) 3.142 7.243 Saldo Final 124.272 137.969 7.e) Outras Demandas Judiciais (Outras obrigações – diversas) Saldo inicial 470.246 616.533 Reforço/(reversão) 188.345 93.879 Saldo Final 658.591 710.412

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 170

NOTA 8 – Outros Créditos 8.a) Carteira de câmbio Circulante e Longo Prazo

BB-Agências no País

e no Exte rior

BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 Câmbio comprado a liquidar 9.450.980 10.170.563 9.450.980 9.171.673

Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 126.456 121.653 126.456 121.653

Direitos sobre vendas de câmbio 3.388.455 7.764.065 3.388.455 6.765.175

Adiantamentos em moedas estrangeiras recebidos (1.552.733) (4.125.677) (1.552.733) (4.125.677)

Valores em moedas estrangeiras a receber 31.006 18.501 31.006 18.501

Rendas a receber de adiantamentos concedidos 63.347 123.416 63.347 123.416

Rendas a receber de importações financiadas 17 6 17 6 Total 11.507.528 14.072.527 11.507.528 12.074.747 8.b) Créditos específicos Referem-se aos créditos do Tesouro Nacional – alongamento de crédito rural – no montante de R$ 516.137 mil (R$ 463.964 mil em junho 2003), conforme estabelecido na Lei n.º 9.138/1995. 8.c) Diversos Circulante e Longo Prazo BB-Agências no País

e no Exterior BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 Adiantamentos e antecipações salariais 139.874 161.898 139.976 161.920

Títulos e créditos a receber – Tesouro Nacional 292.770 373.417 292.770 373.417

Títulos e créditos a receber - oper. com cartão de crédito 887.697 649.823 887.697 649.823 Títulos e créditos a receber – outros 309.711 209.713 322.836 223.694

Créditos tributários (nota 18) 8.850.134 10.290.570 8.970.736 10.433.058

Devedores diversos – Exterior 26.142 30.655 26.839 30.921

Devedores diversos – País * 1.689.814 743.902 1.692.643 744.511

Devedores por depósitos em garantia** 7.738.573 5.519.563 7.749.998 5.519.834

Imposto de Renda e Contribuição Social a compensar 450.435 22.405 491.035 53.500

Devedores por compra de valores e bens 571.277 564.094 589.824 582.283

Demais 261.724 280.167 211.200 254.823 Total 21.218.151 18.846.207 21.375.554 19.027.784

*Inclui o valor de R$ 908.504 mil relativo a soma algébrica do "Passivo Atuarial PREVI referente ao contrato de 1997" e da "Conta Retificadora do Passivo Atuarial PREVI", posição em 30.06.2004. (Nota 25.e). **Contempla os valores de R$ 6.096.478 mil relativo a Interposição de Recursos Fiscais, R$ 1.225.009 mil relativo a Interposição de Recursos Trabalhistas e R$ 397.880 mil de Outros Recursos.

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171 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

NOTA 9 – Outros Valores e Bens Circulant e e Longo Prazo

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consoli dado

30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 Bens não de uso próprio 361.583 375.802 369.728 377.605

Material em estoque 27.863 24.681 27.863 24.681 Total 389.446 400.483 397.591 402.286

NOTA 10 – Depósitos Circulante e Longo Prazo

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 Depósitos à vista 29.383.631 21.004.640 29.425.435 21.169.821

De ligadas 668.031 870.824 668.031 870.824

De pessoas físicas 9.297.011 7.388.143 9.300.385 7.389.570

De pessoas jurídicas 12.579.772 6.877.451 12.620.095 7.042.788

De instituições financeiras 313.876 158.743 312.002 157.268

De governos 1.587.617 1.503.424 1.587.617 1.503.424

Do Tesouro Nacional 162.358 103.326 162.358 103.326

De domiciliados no exterior 15.992 20.827 15.970 20.718

Vinculados 3.666.969 3.466.871 3.666.972 3.466.871

Em moeda estrangeira 1.080.248 580.745 1.080.248 580.745

Outros 11.757 34.286 11.757 34.287

Depósitos de poupança 28.938.999 26.426.968 28.938.999 26.426.968

Dep. de poupança livres – pessoas físicas 27.512.079 25.264.655 27.512.079 25.264.655

Dep. de poupança livres – pessoas jurídicas 1.110.996 921.602 1.110.996 921.602

Dep. de poupança – ligadas 313.030 237.131 313.030 237.131

Dep. de poupança – instituições financeiras 2.894 3.580 2.894 3.580

Depósitos interfinanceiros 12.836.804 8.770.885 7.684.061 5.436.655

Depósitos a prazo 49.581.661 46.736.211 49.746.848 46.847.262

Depósitos a prazo 25.563.589 26.953.031 25.728.776 27.064.082

Depósitos a prazo em moedas estrangeiras 1.072 965 1.072 965

Depósitos a prazo de reaplicação automática 187.939 197.706 187.939 197.706

Depósitos judiciais com remuneração 15.535.828 14.491.368 15.535.828 14.491.368

Obrigações por depósitos especiais e de

fundos e programas (nota 14.c) 8.293.233 5.093.141 8.293.233 5.093.141 Total 120.741.095 102.938.704 115.795.343 99.880.706

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 172

NOTA 11 – Obrigações por Empréstimos – Empréstimos no Exteri or BB-Agências no País e no Exterior Sem até de 91 a de 1 a de 3 a de 5 a Total Total Vencimento 90 dias 360 dias 3 anos 5 anos 15 anos 30.06.2004 30.06.2003

Exportação -- 31.164 140.138 -- -- -- 171.302 409.054 Importação -- 106.691 159.515 88.230 43.733 -- 398.169 362.366 Câmbio 8.879.626 -- -- -- -- -- 8.879.626 3.966.570 Linhas de créditos específicas -- -- 165.388 175.166 169.672 3.445.434 3.955.660 3.588.720

Outros -- 1.562.317 1.613.450 5.433 -- -- 3.181.200 3.247.088 Total 8.879.626 1.700.171 2.078.491 268.830 213.405 3.445.434 16.585.957 11.573.798 BB-Consolidado Sem até de 91 a de 1 a de 3 a de 5 a Total Total Vencimento 90 dias 360 dias 3 anos 5 anos 15 anos 30.06.2004 30.06.2003

Exportação -- -- 15.570 -- -- -- 15.570 122.988 Importação -- 77.420 91.929 88.230 43.733 -- 301.312 329.474

Câmbio 8.879.626 -- -- -- -- -- 8.879.626 3.966.570

Linhas de créditos

específicas -- -- 165.388 175.166 169.672 3.445.434 3.955.660 3.588.720

Outros -- 164.512 533.139 21.777 -- -- 719.428 706.375

Total 8.879.626 241.932 806.027 285.173 213.405 3.445.434 13.871.596 8.714.127

O Banco do Brasil S.A. tem como política de juros nas captações externas perseguir o menor custo condizente com o prazo de captação, com o instrumento utilizado e com a sua estrutura de balanço. Como parâmetros referenciais na sua política de taxas para o mercado monetário e de capitais, utiliza a Libor e o US Treasury, respectivamente, mantendo constante monitoramento sobre as taxas praticadas nos diferentes mercados.

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173 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

NOTA 12 – Obrigações por Repasses do País – Instituições Ofi ciais Programas Taxa de Atualização BB- Agências no País

e no Exterior BB- Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003

Tesouro Nacional 1.939.808 1.183.614 1.939.808 1.183.614 Crédito Rural 1.934.899 1.172.121 1.934.899 1.172.121 Custeio Agropecuário TR ou 9% a.a. 37.026 35.989 37.026 35.989 PGPM-EGF TR ou 5,75% a.a. a 9,0% a.a. -- 2.547 -- 2.547 PNDR TJLP + 9,41% a.a. 2.695 3.245 2.695 3.245 Profir TJLP + 5% a.a. 5.447 9.394 5.447 9.394

Prodecer III TJLP + 3% a.a. ou + 4% a.a. ou de 7,75%aa a 8,75%aa -- 34.619 -- 34.619

Cacau TJLP+0,6% a.a.ou 6,35%a.a. 33.189 24.601 33.189 24.601 Pronaf 1,15% a.a. ou 4% a.a. 1.548.694 720.406 1.548.694 720.406

Recoop 5,75% a.a. a 8,25% a.a. 307.848 341.320 307.848 341.320 Outros Fundos e Programas 4.909 11.493 4.909 11.493

PNDA Variação cambial + 8,61% a.a.

ou TJLP + 7,11% a.a. 3.565 6.315 3.565 6.315

Estocagem Álcool TMS 1.344 5.178 1.344 5.178 BNDES * 3.321.797 2.736.626 3.321.797 2.736.626 FINAME ** 2.712.142 1.690.398 2.720.047 1.698.761 Outras Instituições -- 466.285 514.322 466.396 515.114 Recursos do Prohemp -- 1.307 1.439 1.307 1.439 FBB- Fundec II -- 14.759 19.479 14.759 19.479 Funcafé TR ou TMS (Disponível) ou

TJLP + 3% aa ou 4% aa (Aplicado)

449.960 491.916 449.960 491.916

Demais -- 259 1.488 370 2.280 Total 8.440.032 6.124.960 8.448.048 6.134.115

* BNDES - Programas com juros prefixados: os juros pagos ao BNDES variam de 3% a 9% a.a. - Programas com TJLP ou Variação Cambial: os juros pagos ao BNDES variam de 0,5% a 11% a.a. ** Finame - Programas com juros prefixados: os juros pagos ao BNDES/Finame variam de 5,75% a 11% a.a. - Programas com TJLP ou Variação Cambial: os juros pagos ao BNDES/Finame variam de 0,5% a 4,5% a.a.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 174

NOTA 13 – Operações de Captação no Mercado de Capit ais do Exterior As operações, em ser, de captação no mercado de capitais do exterior estão relacionadas abaixo em milhões:

Operações

Cupom

Valor

Data Captação

Vencimento

Programa “Global Medium-Term Notes” ** 9,375% a.a. US$ 200 Jun/97 Jun/07 Securitização do Fluxo de Remessas de Recursos–Dekasseguis *

7,875% a.a.

US$ 300

Ago/01

Ago/06

Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT – 100) * 7,890% a.a. US$ 450 Dez/01 Dez/08 Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT – 100) * Libor 3m+0,60%

a.a. US$ 300 Jul/02 Jun/09

Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT – 100) * 7,890% a.a. US$ 40 Set/02 Set/09 Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT – 100) * 7,26% a.a. US$ 120 Mar/03 Mar/10 Programa “Global Medium-Term Notes” ** 6,375% a.a. US$ 75 Abr/03 Abr/05 Programa “Global Medium-Term Notes” ** 4,5% a.a. EUR 150 Jul/03 Jul/04 Securitização de Recebíveis de Cartões de Crédito – Visanet * 5,911% a.a. US$ 178 Jul/03 Jun/11 Securitização de Recebíveis de Cartões de Crédito – Visanet * 4,777% a.a. US$ 45 Jul/03 Jun/11 Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT – 100) * 6,55% a.a. US$ 250 Dez/03 Dez/13 Total emitido por programa: Moeda Estrangeira Reais*** Programa “Global Medium-Term Notes” – GMTN US$ 275 + EUR 150 1.422 Securitização do Fluxo de Remessas Eletrônicas (MT – 100) US$ 1,160 3.604 Securitização de Recebíveis de Cartões de Crédito – Visanet US$ 223 693 Securitização do Fluxo de Remessas de Recursos – Dekasseguis US$ 300 932 Total 6.651 * Registrada em Outras Obrigações – Negociação e Intermediação de Valores. ** Registrada em Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior. *** Taxa de conversão: US$ 1.00 x R$ 3,1067. NOTA 14 – Outras Obrigações 14.a) Carteira de câmbio Circulante e Longo Prazo

BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 Câmbio vendido a liquidar 3.391.285 7.733.346 3.391.285 6.734.456

Adiantamentos em moedas estrangeiras (32.620) (310.090) (32.620) (310.090)

Importação financiada (10.177) (9.144) (10.177) (9.144)

Obrigações por compra de câmbio 9.153.421 10.807.669 9.153.421 9.808.779

Adiantamentos sobre contrato de câmbio (7.071.688) (6.568.785) (7.071.688) (6.568.785)

Valores em moedas estrangeiras a pagar 47.438 40.306 47.438 40.306

Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 2.747 3.875 2.747 3.875

Obrigações por vendas realizadas - taxas flutuantes -- 71.924 -- 71.924 Total 5.480.406 11.769.101 5.480.406 9.771.321

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175 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

14.b) Fundos financeiros e de desenvolvimento

Circulante e Longo Prazo BB-Agências no País e no Exterior e BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 PIS/Pasep 1.269.803 1.284.527 Marinha Mercante 15.450 7.910 Terras e Reforma Agrária-BB Banco da Terra 192.853 94.542 Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária - Procera 321.874 376.139

Demais 25.046 13.825

Total 1.825.026 1.776.943

14.c) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) O Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei n.º 7.998, de 11.01.1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – Codefat. O Codefat é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por representantes dos trabalhadores, dos empregados e do governo, que atua como gestor do FAT. A principal fonte de recursos do FAT é a arrecadação das contribuições para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/Pasep. O objetivo do FAT é custear o Programa de Seguro-Desemprego (com as ações de pagamento do benefício do Seguro-Desemprego, de qualificação e requalificação profissional e de orientação e intermediação do emprego), o Abono-Salarial e financiar programas de desenvolvimento econômico, além da promoção do emprego. As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas em torno dos Programas de Geração de Emprego e Renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados pela Lei n.º 8.352, de 28.12.1991, nas instituições financeiras oficiais federais (incorporando, entre outros, o próprio Programa de Geração de Emprego e Renda – Proger, nas modalidades Urbano e Rural, e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf). O Banco do Brasil atua como parceiro do FAT na execução dos programas de geração de emprego e renda, por meio de depósitos especiais para aplicação no Proger, Urbano e Rural, e no Pronaf; para isso oferece linhas de crédito voltadas ao atendimento de micro e pequenas empresas, cooperativas, trabalhadores do setor informal da economia e trabalhadores rurais. Os depósitos especiais alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados, “pro rata”, pela TMS (Taxa Média Selic). À medida que são aplicados em financiamentos do Pronaf e Proger passam a ser remunerados pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) durante o período de vigência dos financiamentos. As remunerações sobre os recursos disponíveis no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, a partir do mês subseqüente ao mês em que efetuado o depósito. As remunerações sobre os recursos aplicados em financiamentos aos tomadores finais são recolhidas conforme estipulado em cada resolução especificamente. O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil, criado em 23.11.1999 pela Lei n.º 9.872, alterada pela Lei n.° 10.360, de 27.12.2001, e regulamentado pela Resolução Codefat n.º 231, de 23.12.1999, alterada pela Resolução Codefat n.º 276, de 21.11.2001, e é gerido pelo Banco do Brasil com a supervisão do Codefat/MTE, cujo saldo em 30.06.2004 é de R$ 164.397 mil (R$ 82.922 mil em 30.06.2003).

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 176

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para contratação de financiamentos do Proger Urbano, mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação do patrimônio do Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da Taxa Média Selic e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) da remuneração dos saldos disponíveis de depósitos especiais no Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de sua operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil, gestor do Fundo.

Programa Resolução Disponível

TMS (1) Aplicado TJLP (2)

Total Devolução de Recursos do FAT

Forma (*) Data Inicial Data Final PROGER Rural e PRONAF 1.171.529 2.478.955 3.650.484 Rural 3 129/1996

133/1996

592.918

153.869

746.787

PU

-

11/2006 Rural 4 140/1997 83.550 679.443 762.993 PU - 06/2005 Rural 5 e Pronaf 3 239/2000 65.260 17.173 82.433 05 PAS 10/2004 10/2008 Rural 6 271/2001 20.833 41.337 62.170 04 PAS 05/2004 05/2007 Rural 7 300/2002 3.096 109.750 112.846 07 PAS 07/2005 07/2011 Rural 8 366/2003 28.148 330.512 358.660 07 PAS 07/2006 07/2012 Pronaf 1 173/1998 136.926 163.071 299.997 PU - 09/2006 Pronaf 2 217/1999 100.807 211.063 311.870 07 PAS 07/2004 07/2010 Pronaf 4 283/2002 20.831 217.881 238.712 06 PAS 07/2005 07/2010 Pronaf 5 303/2002 12.422 147.820 160.242 07 PAS 07/2005 07/2011 Pronaf 6 367/2003 106.738 407.036 513.774 07 PAS 07/2006 07/2012 PROGER Urbano 406.650 3.153.017 3.559.667 Urbano 5 228/1999 16.499 98.736 115.235 13 PSS 02/2002 02/2008 Urbano 6 243/2000 3.288 99.927 103.215 12 PSS 06/2003 12/2008 Urbano 7 260/2001 3.413 158.785 162.199 12 PSS 12/2003 06/2009 Urbano 8 280/2002 4.161 235.490 239.651 12 PSS 02/2005 08/2010 Urbano 9 307/2002 7.965 165.918 173.883 12 PSS 06/2005 12/2010 Urbano 10 312/2003 5.248 108.277 113.525 12 PSS 09/2005 03/2011 Urbano 11 322/2003 3.843 214.150 217.993 12 PSS 01/2006 07/2011 Urbano 12 357/2003 377 315.580 315.957 12 PSS 05/2006 11/2011 Urbano 13 375/2003 81.759 119.490 201.249 12 PSS 10/2006 04/2012 Empr. Popular 1 - 1ªTranche

294/2002

8.207

108.091

116.297

09 PSS

11/2004

11/2008

Empr. Popular 1 - 2ªTranche

294/2002

7.364

104.065

111.429

09 PSS

04/2005

04/2009

Empr. Popular 2 338/2003 88.171 117.178 205.349 09 PSS 10/2005 10/2009 Micro e Pequena Empresa 1

297/2002

12.347

540.922

553.269

07 PSS

01/2005

01/2008

Micro e Pequena Empresa 2

331/2003

74.437

755.685

830.123

09 PSS

11/2004

11/2008

Turismo 1 323/2003 39.571 10.723 50.294 16 PSS 02/2006 08/2013 Turismo 2 324/2003 50.000 -- 50.000 09 PSS 08/2004 08/2008 Outros 167.119 508.216 675.335 Eletrodomésticos 360/2003 10.376 3.069 13.445 07 PSS 03/2004 03/2007 Exportação 1 347/2003 50.000 - 50.000 09 PSS 06/2005 06/2009 Habitação 1 349/2003 6.324 202.262 208.586 09 PSS 11/2004 11/2008 Habitação 2 378/2003 419 302.885 303.304 09 PSS 04/2005 04/2009 Habitação 3 387/2004 100.000 - 100.000 09 PSS 07/2005 07/2009 Total 1.745.298 6.140.188 7.885.486

(1) Recursos remunerados pela Taxa Média SELIC (TMS) (2) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) (*) Forma: PU (Parcela única ao final do prazo), PAS (Parcelas anuais e sucessivas) e PSS (Parcelas semestrais e sucessivas)

Page 177: Banco do Brasil · Análise de Volume e Taxa ... Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco .....86 Tabela 77. Movimentação da PCLD

177 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

14.d) Diversas

Circulante e Longo Prazo BB-Agências no País e no

Exteri or BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 Provisões para pagamentos a efetuar * 4.839.859 5.617.912 4.847.916 5.627.570 Contratos de assunção de obrigações 1.392.266 1.165.662 694.942 -- Provisões para passivos contingentes (nota 7) 2.689.937 2.141.370 2.755.520 2.145.043 Credores diversos no exterior 55.073 142.449 57.260 149.817 Credores diversos no País 622.049 421.063 624.642 421.874

Operações com cartão de crédito 841.619 688.865 841.619 688.865

Obrigações por convênios oficiais 108.357 568.643 108.357 568.643

Recursos vinculados a operações de crédito 146.799 96.756 1.405.076 701.494

Demais 288.526 518.039 370.573 701.964

Total 10.984.485 11.360.759 11.705.905 11.005.270

* Inclui o valor de R$ 2.893.892 mil referente a soma algébrica do "Passivo Atuarial PREVI do Plano Informal (responsabilidade exclusiva do Banco)" e "Passivo Atuarial CASSI", posição em 30.06.2004 (Nota 25.e). 14.e) Dívidas subordinadas A partir de 30.06.2001, conforme estabelecido no Voto CMN nº 067, de 28.06.2001, e Ofício Bacen-Diret 2001/1602, de 29.06.2001, o Banco do Brasil passou a considerar os recursos oriundos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) como dívida subordinada e como Patrimônio de Referência Nível II, devido à baixa exigibilidade e longo prazo de permanência no Banco. Em 30.06.2004, estas obrigações montam em R$ 5.572.615 mil (em 30.06.2003, R$ 4.606.797 mil). NOTA 15 – Desdobramentos das Contas de Resultado 15.a) Receitas de prestação de serviços

BB-Agências no Pa ís e no Exterior

BB-Consolidado

1º sem/2004 1º sem/2003 1º sem/2004 1º sem/2003

Administração de fundos de investimento -- -- 475.721 349.915

Cobrança 305.622 226.305 306.525 226.782

Serviços de custódia 12.758 -- 15.570 --

Serviços prestados a ligadas 337.906 257.665 77.563 60.234

Transferências de fundos 67.374 56.321 67.506 56.526

Garantias prestadas 57.876 34.512 57.938 34.671

Serviço de compensação de cheques e outros papéis 263.714 233.133 263.714 233.133

Exame de pedidos de exclusão do CCF 34.566 -- 34.566 --

Administração do Pasep 14.037 42.930 14.037 42.930

Contratação de operações ativas 299.824 242.707 299.824 242.707

Tarifas sobre serviços de depósitos 94.869 88.443 94.869 88.443

Tarifas sobre manutenção de conta corrente 55.657 60.316 55.657 60.316

Tarifas sobre fornecimento de documentos 54.485 51.714 54.485 51.714

Tarifas sobre cadastros 55.300 -- 55.300 --

Plano Ouro 539.566 376.611 539.566 376.611

Tarifas sobre serviços de interesse oficial 115.796 103.990 115.796 103.990

Serviços de comércio exterior 8.812 8.837 8.812 8.837

Serviços de recebimentos de terceiros 84.654 68.766 84.654 68.766

Page 178: Banco do Brasil · Análise de Volume e Taxa ... Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco .....86 Tabela 77. Movimentação da PCLD

Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 178

Comissão sobre adm. de dívidas do setor público 28.705 23.457 28.705 23.457

Pagamentos por conta de terceiros 63.816 52.351 63.816 52.351

Operações com cartões – anuidades 120.745 96.109 120.745 96.109

Operações com cartões – taxas sobre saques e compras 4.011 -- 4.011 --

Operações com cartões – comissão de banco emissor 101.760 74.350 101.760 74.350

Tarifa proteção ouro 48 horas -- 42.085 -- 42.085

Outros serviços 242.369 259.856 254.167 267.180

Total 2.964.222 2.400.458 3.195.307 2.561.107

15.b) Despesas de pessoal BB-Agências no País e

no Exterior

BB-Consolidado 1º sem/2004 1º sem/2003 1º sem/2004 1º sem/2003 Proventos (1.527.356) (1.385.560) (1.552.169) (1.402.466) Benefícios (371.723) (327.006) (373.708) (328.189) Encargos sociais (572.803) (526.203) (581.057) (532.458) Treinamento (16.891) (12.824) (17.048) (12.941) Honorários de diretores e conselheiros (3.225) (2.699) (3.459) (2.892) Provisões administrativas de pessoal * (756.096) (345.335) (756.096) (345.335) Provisões para demandas trabalhistas (108.860) (264.643) (108.860) (264.643) Perdas em demandas trabalhistas (134.318) (101.032) (134.318) (101.032) Total (3.491.272) (2.965.302) 3.526.715) (2.989.956)

* Inclui a importância de R$ 277.454 mil relativa à estimativa de gastos com o Plano de Estímulo ao Afastamento – PEA. 15.c) Outras despesas administrativas BB-Agências no País e

no Exterior

BB-Consolidado 1º sem/2004 1º sem/2003 1º sem/2004 1º sem/2003

Despesas de água, energia e gás (101.318) (81.979) (101.390) (81.985)

Despesas de aluguéis (110.067) (92.839) (112.515) (94.145)

Despesas de arrendamentos de bens (95.384) (128.125) (95.384) (128.125)

Despesas de comunicações (353.847) (310.077) (356.474) (311.964)

Despesas de manutenção e conservação de bens (86.883) (78.519) (88.140) (79.556)

Despesas de material (68.726) (61.327) (68.974) (61.512)

Despesas de processamento de dados (254.113) (218.687) (261.326) (223.149)

Despesas de promoções e relações públicas (92.513) (66.372) (92.645) (66.412)

Despesas de propaganda e publicidade (66.220) (37.947) (66.296) (38.080)

Despesas de serviços do sistema financeiro (137.040) (114.759) (138.140) (115.409)

Despesas de serviços de terceiros (177.139) (126.468) (177.677) (126.583)

Despesas de serviços de vigilância e segurança (171.550) (159.906) (171.681) (159.979)

Despesas de serviços técnicos especializados (43.839) (36.499) (47.169) (39.410)

Despesas de transporte (168.565) (151.834) (169.152) (152.290)

Despesas de viagem no país (38.165) (25.811) (38.750) (25.961)

Despesas de amortização (45.926) (52.516) (49.201) (53.475)

Despesas de depreciação (202.795) (184.027) (203.508) (184.661)

Despesas de demandas judiciais, fiscais e cíveis (166.294) (112.928) (166.294) (112.928)

Outras despesas administrativas (98.651) (64.959) (102.176) (68.977)

Total (2.479.035) (2.105.579) (2.506.892) (2.124.601)

15.d) Outras receitas operacionais BB-Agências no País

e no Exterior

BB-Consolidado 1º sem/2004 1º sem/2003 1º sem/2004 1º sem/2003

Recuperação de encargos e despesas 424.177 184.467 424.326 184.585

Rendas de operações especiais 49.075 60.669 49.075 60.669

Rendas de créditos específicos 24.570 29.851 24.570 29.851

Rendas de outros serviços -- 4.486 -- 4.486

Rendas de outras operações de crédito 8.836 66.929 8.836 66.929

Decorrentes de pagamentos de benefícios de INSS 32.763 25.974 32.763 25.974

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179 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Devedores por depósitos em garantia 416.518 220.254 416.518 220.254

Rendas de títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional 29.732 23.831 29.732 23.831

Dividendos recebidos 5.314 3.137 5.314 3.137

Equalização de taxas – Lei nº 8.427 2.561 -- 2.561 --

Reajuste cambial de operações com cartões 21.031 12.353 21.031 12.353

Adiantamentos s/contratos de câmbio, em atraso 4.175 -- 4.175 --

Indébito tributário 361.052 -- 361.052 --

Reversão de provisões 47.138 -- 47.138 --

Reajuste cambial negativo/Reclassificação de saldos -- 3.963.251 -- 3.963.251

Demais 71.223 255.272 73.211 312.494

Total 1.498.165 4.850.474 1.500.302 4.907.814

15.e) Outras despesas operacionais

BB-Agências no País e no Exterior

BB-Consolidado

1º sem/2004 1º sem/2003 1º sem/2004 1º sem/2003

Despesas de descontos concedidos em renegociação – Operações de crédito (51.938)

(20.867) (51.938)

(20.867)

Despesas de atualização do Passivo Previdenciário (258.612) (689.969) (258.612) (689.969) Reajuste monetário de dividendos a pagar -- (9.362) -- (9.362) Remuneração sobre recursos destinados a pagamentos de benefícios (21.690)

(15.943) (21.690)

(15.943)

CASSI – Ajustes decorrentes da Deliberação CVM 371 (139.860) (115.127) (139.860) (115.127) Prejuízos decorrentes de assaltos e arrombamentos (1) (16.791) (1) (16.791) Decorrentes de falhas/fraudes (15.187) (38.785) (15.187) (38.785) Despesas do BB-Personal Banking (54.029) (34.486) (54.029) (34.486) Despesas com operações com cartões (105.304) (131.523) (105.304) (131.523) Provisão para garantias prestadas (98.150) -- (98.150) -- Reajuste cambial negativo -- (1.254.747) -- (1.254.747) Lei n.º 9.138/1995 – Atualização de recursos a devolver ao Tesouro Nacional (60.118)

(34.179) (60.118)

(34.179)

Securitização dekasseguis – obrigações com a SPE (23.979) (29.993) (23.979) (29.993) Securitização SWIFT MT100 – obrigações com a SPE (129.891) (91.289) (129.891) (91.289) Demais (82.321) (104.942) (166.060) (124.703) Total (1.041.080) (2.588.003) (1.124.819) (2.607.764) 15.f) Resultado não operacional BB-Agências no País e no

Exterior

BB-Consolidado 1º sem/2004 1º sem/2003 1º sem/2004 1º sem/2003

Receitas não operacionais 86.004 110.275 89.788 126.597

Lucros na alienação de valores e bens 9.892 18.451 10.751 18.507

Ganhos de capital 5.675 6.114 5.679 6.147

Rendas de aluguéis 4.431 4.209 4.431 4.209

Desvalorização de outros valores e bens 5.978 13.820 6.118 14.072

Perdas em ações e cotas 259 -- 1.301 7.667

Ganhos em investimentos por incentivos fiscais -- 997 -- 997

Alienação de bens imóveis 52.896 64.167 52.896 64.167

Outras receitas não operacionais 6.873 2.517 8.612 10.831

Despesas não operacionais (31.685) (33.630) (34.985) (34.505)

Prejuízos na alienação de valores e bens (5.146) (2.762) (5.263) (2.904)

Perdas de capital (9.162) (6.757) (9.195) (6.879)

Desvalorização de outros valores e bens (14.295) (20.598) (14.369) (20.598)

Perdas em ações e cotas (32) (46) (3.004) (608)

Outras despesas não operacionais (3.050) (3.467) (3.154) (3.516)

Total 54.319 76.645 54.803 92.092

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 180

NOTA 16 – Patrimônio Líquido

16.a) O Patrimônio Líquido de R$ 12.863.546 mil (R$ 10.871.885 mil em 30.06.2003), já sensibilizado pelo resultado do período, corresponde a um valor patrimonial de R$ 17,57 (R$ 14,85 em 30.06.2003) por ação, considerando o total de 732.017.829 ações ordinárias (deduzidas as ações em tesouraria).

16.b) Capital Social O Capital Social está dividido em 743.275.506 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal. O Tesouro Nacional é o maior acionista, detendo o controle. Em 23.01.2004 foi efetuado o grupamento das ações e bônus de subscrição séries B e C, na proporção de uma nova ação/bônus em substituição a cada grupo de mil ações/bônus existentes, conforme aprovado em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 12 de novembro de 2003.

16.c) Ações em Tesouraria A título de reembolso aos acionistas dissidentes da conversão das ações preferenciais em ordinárias, aprovada na Assembléia Especial de Acionistas Detentores de Ações Preferenciais, realizada em 07.06.2002, o Banco adquiriu 10.234.252 ações preferenciais, equivalentes a 1,44% do capital total que, convertidas em 11.257.677 ações ordinárias, permanecem em Tesouraria de acordo com o art. 45 da Lei n.° 6.404/1976. O valor pago pelo reembolso das referidas ações foi de R$ 125.778.962,78, representando R$ 12,29 por ação, considerando o valor patrimonial da ação em 31.12.2001. O valor de mercado da ação ordinária por ação em 30.06.2004 era de R$ 22,47 (R$ 13,09 em 30.06.2003).

16.d) Reservas de Reavaliação Referem-se às reavaliações de ativos efetuadas pelas coligadas Visanet e Kepler Weber. As realizações ocorridas no período, no montante de R$ 42 mil (R$ 29 mil em 30.06.2003), foram transferidas para a conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”.

16.e) Destinação do lucro líquido 1º sem/2004 1º sem/2003

Lucro líquido 1.420.752 1.078.895 Ajuste em lucros acumulados 42 1.158 Lucro líquido ajustado 1.420.794 1.080.053 Reserva Legal 71.037 53.945 Reserva Estatutária 42.622 32.367 Juros sobre Capital Próprio 449.958 321.916 Reservas para Expansão 857.177 671.825

16.f) Juros sobre Capital Próprio Em conformidade com as Leis n.os. 9.249/1995 e 9.430/1996, e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo pagamento de Juros sobre Capital Próprio aos seus acionistas, imputando-os ao valor dos dividendos, assim evidenciados:

1o sem/2004 1o sem/2003

1. Base de cálculo: 1.529.858 1.094.515 a) Lucro líquido do semestre 1.420.752 1.078.895 b) Reserva legal constituída no semestre (71.037) (53.945) c) Ajuste em lucros acumulados -- 1.129 d) Participações no lucro 180.101 68.407 e) Realização da reserva de reavaliação em coligadas e controladas 42 29 2. Juros sobre capital próprio imputados aos dividendos (25% de item 1) 382.464 273.629 3. IR Fonte (item 2 / 0,85 x 0,15) 67.494 48.287

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181 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

4. Juros sobre capital próprio destinados aos acionistas (item2+ item3) 449.958 321.916

Na forma do art. 2o da Resolução n.º 10, de 1996, do Conselho de Coordenação e Controle das Empresas Estatais – CCE, conforme demonstrado acima, os referidos juros foram calculados sobre o lucro líquido sem deduzir a participação dos empregados, representando assim, 33,34% sobre o lucro líquido após a PLR e Reserva Legal. Os Juros sobre Capital Próprio serão pagos com encargos financeiros equivalentes à taxa Selic, a partir do encerramento do balanço até o dia do efetivo pagamento, conforme Decreto nº 2.673, de 16.07.1998, com a nova redação dada pelo Decreto 3.381, de 13.03.2000. O valor total dos Juros sobre Capital Próprio registrado importa em R$ 449.958 mil, o que proporcionou uma redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ 152.986 mil. 16.g) Retenção de Lucros À Assembléia Geral que aprovar as contas do exercício de 2004 será submetido orçamento de capital que justifica a destinação para Reservas para Expansão. 16.h) Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativo s Representa, na forma das Circulares Bacen n.os 3.068 e 3.082, de 08.11.2001 e 30.01.2002, respectivamente, o valor da marcação a mercado dos títulos disponíveis para venda, no montante de R$ 51.237 mil (R$ 194.103 mil em 30.06.2003), líquido dos efeitos tributários, conforme movimentação na conta destacada do Patrimônio Líquido “Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos”:

31.12.2003 Movimentação 30.06.2004 Títulos disponívei s para venda Saldo Líquida no semestre Saldo Banco Múltiplo 358.095 (107.369) 250.726 Coligadas e Controladas 8.044 (220.975) (212.931) Efeitos tributários (138.315) 49.283 (89.032) Total 227.824 (279.061) (51.237)

31.12.2002 Moviment ação 30.06.2003

Títulos disponíveis para venda Saldo Líquida no semestre Saldo Banco Múltiplo (1.402.521) 1.187.828 (214.693) Coligadas e Controladas (185.140) 126.179 (58.961) Efeitos tributários 476.846 (397.295) 79.551 Total (1.110.815) 916.712 (194.103)

16.i) Posição Acionária Conforme disposto nos incisos IV, V, VI e VII, do Art.40 do Estatuto do Banco do Brasil S.A., demonstramos abaixo as posições acionárias: Inciso IV: Posição acionária de todo aquele que detiver, direta ou indiretamente, mais de 5% (cinco por cento) do capital social do Banco: Acionistas Total Ações % Total Tesouro Nacional 533.507.414 71,8 Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ 102.536.547 13,8 BNDES Participações S.A. – BNDESPAR 42.985.035 5,8

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 182

Inciso V: Quantidade e características dos valores mobiliários de emissão do Banco de que o acionista controlador, os administradores e os membros do Conselho Fiscal sejam titulares, direta ou indiretamente; e Inciso VI: Evolução da participação das pessoas referidas no inciso anterior, em relação aos respectivos valores mobiliários, nos doze meses imediatamente anteriores: Acionista Controlador – Tesouro Nacional 2004 2003 Ações ON 533.507.414 533.507.414.282 Bônus B 155.276.743 155.276.743.847 Bônus C 258.794.573 258.794.573.092

Conselho de Administração Cargo Ações ON Bônus B Bônus C 30.06.04 30.06.03 30.06.04 30.06.03 30.06.04 30.06.03 Bernard Appy Presidente 01 01 - - - - Cássio Casseb Lima Vice-Presidente 01 01 - - - - Carlos Augusto Vidotto Conselheiro 02 01 - - - - Francisco Augusto da Costa e Silva Conselheiro 02 01 - - - - João Carlos Ferraz Conselheiro 02 01 - - - - José Carlos Rocha Miranda Conselheiro 01 01 - - - - Tarcísio José Massote de Godoy Conselheiro 01 01 - - - -

Conselho Fiscal Cargo Ações ON Bônus B Bônus C 30.06.04 30.06.03 30.06.04 30.06.03 30.06.04 30.06.03 Marcus Pereira Aucélio Presidente - - - - - - Luiz Awazu Pereira da Silva Membro - - - - - - Rodrigo Pirajá Wienskoski Membro - - - - - - Artemio Bertholini Membro - - - - - - Vicente de Paulo Barros Pegoraro Membro 01 1.232 - 336 - 560 Ernesto Rubens Gelbcke Suplente - - - - - - Marcos de Andrade Reis Villela Suplente - - - - - - Otávio Ladeira de Medeiros Suplente - - - - - - Pedro Paulo Bernardes Lobato Suplente - - - - - -

Conselho Diretor Cargo Ações ON Bônus B Bônus C 30.06.04 30.06.03 30.06.04 30.06.03 30.06.04 30.06.03 Cássio Casseb Lima Presidente 01 01 - - - - Adézio de Almeida Lima Vice-Presidente 02 2.464 - 769 1 1.233 Edson Machado Monteiro Vice-Presidente 57 57.876 17 17.362 28 28.939 José Luiz de Cerqueira César Vice-Presidente - - - - - - Luiz Eduardo Franco de Abreu Vice-Presidente 01 1.000 - - - - Luiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de Souza

Vice-Presidente

02

2.544

-

748

1

1.249

Ricardo Alves da Conceição Vice-Presidente 371 371.463 111 111.253 185 185.424 Rossano Maranhão Pinto Vice-Presidente - - - - - -

Diretores Cargo Ações ON Bônus B Bônus C 30.06.04 30.06.03 30.06.04 30.06.03 30.06.04 30.06.03 Aldo Luiz Mendes Diretor - - - - - - Antônio Francisco de Lima Neto Diretor - 403 - 120 - 203 Augusto Braúna Pinheiro Diretor - - - - - - Derci Alcântara Diretor 33 33.676 9 9.806 16 16.345 Henrique Pizzolato Diretor 26 26.537 7 7.714 12 12.858 Izabela Campos Alcântara Lemos Diretora - - - - - - João Carlos de Mattos Diretor - - - - - - José Carlos Soares Diretor 219 - 6 - 10 - José Gilberto Jaloretto Diretor - - - - - - José Maria Rabelo Diretor 20 - 6 - 10 - Juraci Masiero Diretor - - - - - - Manoel Gimenes Ruy Diretor 14 14.267 4 4.192 6 6.988 Miguel Oscar Viana Peixoto Diretor - - - - - - Murilo Castellano Diretor 3 - - - 1 - Paulo César Simplício da Silva Diretor 29 29.044 8 8.568 14 14.281 Paulo Euclides Bonzanini Diretor - - - - - - Paulo Rogério Caffarelli Diretor - - - - - -

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183 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Renato Donatello Ribeiro* Diretor 84,9811* 84,9811* 2 2.438 4 4.064 Ricardo José da Costa Flores Diretor 19 - 5 - 9 - William Bezerra Cavalcanti Filho Diretor - - - - - - Órgão Estatutá rio – Auditoria José Luis Salinas Auditor Geral - - - - - -

* Cotas do CIN – Clube de Investimentos dos Funcionários do Banco do Brasil (CIN) Inciso VII - Quantidade de ações em circulação e o seu percentual em relação ao total emitido: Ações B B Quantidade Percentual Em circulação 52.988.833 7,1 Total emitido 743.275.506 100,0 NOTA 17 – Imposto de Renda e Contribuição Social 17.a) Demonstração da base de cálculo BB-Consolidado

1º Semestre 2004 1º Semestre 2003 Imposto Contribuição Imposto Contribuição

de Renda Social de Renda Social a) Resultado antes do IR e da CSLL e após a participação dos empregados 2.227.325 2.227.325 2.228.822 2.228.822 - Resultado antes dos tributos 2.210.864 2.210.864 2.243.035 2.243.035 - Resultado das dependências externas (121.446) (121.446) (15.586) (15.586) - Eliminações intra-empresas 317.187 317.187 69.409 69.409 - Participações dos empregados (179.280) (179.280) (68.036) (68.036) b) Adições/(exclusões) permanentes: (1.469.345) (1.487.534) 570.094 549.366 - Resultado de participações em coligadas e controladas

(759.811)

(759.811)

983.760

983.760

- Despesas de juros sobre o Capital Próprio (449.958) (449.958) (321.916) (321.916) - Despesas e provisões não dedutíveis 148.999 124.517 135.993 110.359 - Outras adições/(exclusões) (408.575) (402.282) (227.743) (222.837) c) Adições/(exclusões) temporárias: 1.878.986 1.876.670 739.422 1.740.424 - Provisão para créditos de liquidação duvidosa 2.575.258 2.575.258 1.601.886 1.601.886 - Provisão para perdas em títulos e investimentos 1.115 1.119 (252) (252) - Provisão para passivo previdenciário (1.067.657) (1.066.164) (1.024.934) (39.037) - Provisão para demandas trabalhistas, contingências fiscais e passivos contingentes 284.160 284.160 335.429 354.369 - Amortizações de ágios de participações acionárias 4.832 - 4.832 - - Outras adições/(exclusões) 81.278 82.297 (177.539) (176.542) d) Outros ajustes: adições / (exclusões): (1.041.215) (1.034.204) (474.677) (467.711) - Lucro do exterior 81.006 81.006 111.540 111.540 - Ajuste decorrente da Resolução Bacen n.° 2.68 2 X Lei n.° 9.430/99 (1.107.307) (1.107.307) (571.115) (571.115) - Outros (14.914) (7.903) (15.102) (8.136) e) Base de Cálculo dos encargos incidentes 1.595.751 1.582.257 3.063.661 4.050.901 f) Imposto de Renda/Contribuição Social: 377.639 140.201 730.057 359.617 - Alíquota de 15% / 9% 241.374 143.610 459.549 364.581 - Adicional de 10% 160.868 - 306.318 - - Incentivos fiscais (8.851) - (14.305) - - IR sobre lucros das dependências externas (15.752) (3.409) (21.505) (4.964)

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 184

17.b) Demonstração da despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social

BB-Consolidado 1º Semestre 2004 1º Semestre 2003

Imposto Contribuição Imposto Contribuição

a) Imposto de Renda e Contribuição Social

de Renda Social de Renda Social

constantes da Demonstração de Resultado (441.988) (158.030) (738.731) (352.794)

- Provisão para IR e CSLL – valores correntes (377.639) (140.201) (730.057) (359.617)

- (Constituição)/reversão de provisão de IR

diferido s/o ajuste da carteira e depreciação

incentivada (operações de leasing) 5.852 - 6.287 -

- Imposto de Renda no exterior (21.924) - (29.503) -

- (Constituição)/Reversão de provisão para

tributos diferidos - MTM positivo 14.839 4.893 15.789 7.272

- (Constituição)/Reversão de prov. para tributos

diferidos s/ alienação de invest. a prazo (BB-BI) 267 96 (1.247) (449)

- (Constituição)/Reversão de provisão para

trib. diferidos-atualização de depósitos judiciais (63.383) (22.818) - -

b) Ativo Fiscal Diferido (8.161) (1.020) (4.236) 77

- Constituição/(reversão) de créditos tributários

de diferenças intertemporais (821) (1.041) (68) 77

- Constituição/(reversão) de créditos tributários

s/prejuízos fiscais (IR) e s/ bases negativas (CS)

(6.107)

-

(6.287)

-

- Constituição/(reversão) de créditos tributários - MTM negativo (1.233) 21 2.119 -

c) Total das despesas de IR e CS (a + b) (450.149) (159.050) (742.967) (352.717)

17.c) Conciliação dos encargos com Imposto de Renda e Contribuição Social

BB-Consolidado

1º Semestre 2004 1º Semestre 2003 a) Imposto de Renda

Resultado antes dos tributos e participações 2.210.864 2.243.035

- Encargo total do IR (alíquota de 25%) (552.716) (560.759)

- Encargos sobre JCP 112.490 80.479

- Encargos sobre receitas não tributáveis 632.083 423.415

- Encargos sobre despesas não dedutíveis (956.253) (907.355)

- Encargos sobre lucros no exterior (26.468) (59.325)

- Encargos sobre participações dos empregados nos lucros 44.820 17.009

- Encargos diferidos sobre marcação a mercado 1.357 765

- Outros valores 285.687 240.401

- Incentivos fiscais (PAT, Cultura e outros) 8.851 22.403

Despesa do Imposto de Renda (450.149) (742.967)

b) Contribuição Social

Resultado antes dos tributos e participações 2.210.864 2.243.035

- Encargo total da CSLL (alíquota de 9%) (198.978) (201.873)

- Encargos sobre JCP 40.496 28.972

- Encargos sobre receitas não tributáveis 227.395 61.959

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185 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

- Encargos sobre despesas não dedutíveis (344.251) (326.696)

- Encargos sobre lucros no exterior (3.881) (10.039)

- Encargos sobre participações dos empregados nos lucros 16.135 6.123

- Encargos diferidos sobre marcação a mercado 489 275

- Outros valores 103.545 88.562

Despesa de Contribuição Social (159.050) (352.717) 17.d) Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuiçã o Social Em fevereiro/1998 o Banco ingressou na justiça com pedido de compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases negativas de Contribuição Social. Desde então, o Banco passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto de Renda e de Contribuição Social, realizando o depósito integral do montante devido (70% do valor compensado), o que ensejou o despacho do juízo da 16ª Vara da justiça Federal do Distrito Federal reconhecendo a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos, nos termos do artigo 151, II, do CTN, até o trânsito em julgado da sentença. Os valores relacionados com a referida ação apresentam-se da seguinte forma:

BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 a) Depósitos Judiciais 4.568.787 3.281.692

- Montante realizado 3.608.816 2.736.041

- Atualização 959.971 545.651

b) Devedores por depósitos em garantia 4.568.787 3.281.692

- Montante realizado 3.608.816 2.736.041

- Atualização 959.971 545.651

c) Montante correspondente à parcela de 70% 3.517.362 2.610.947

- Prejuízos fiscais de IR, apurados até 31.12.1994 739.067 739.067

- Prejuízos fiscais de IR, apurados após 31.12.1994 1.135.965 491.462

- Bases negativas de CS, apuradas até 31.12.1994 356.007 356.007

- Bases negativas de CS, apuradas após 31.12.1994 560.880 560.880

- Contribuição Social a Compensar (Diferenças Intertemporais até 1998) 725.443 463.531

d) A compensação dos valores de prejuízos fiscais e base negativa de CSLL tem como efeito a baixa de créditos tributários ativados. e) A provisão constituída relativamente ao depósito judicial, registrada em "Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa", sem característica de concessão de crédito, é de R$ 959.791 mil. Com base na situação processual da ação, posição em 30.06.2004, o montante da provisão constituída foi considerado suficiente pela Administração do Banco. f) Na hipótese de insucesso da ação, cujo recurso extraordinário foi admitido em 26.11.2001, pelo Presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e será apreciado pelo Supremo Tribunal Federal, o valor depositado relativo aos tributos que venham a ser julgados devidos será convertido em renda a favor da Receita Federal e o depósito registrado no ativo do Banco, líquido da provisão constituída, será baixado contra o resultado. O registro contábil dos créditos tributários correspondentes estará condicionado à sua perspectiva de realização.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 186

NOTA 18 – Crédito Tributário 18.a) Créditos Tributários Ativados BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 Imposto Contribuição Imposto Contribuição

Natureza e origem: de Renda Social de Renda Social a) Montante de prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 6.307.685 - 10.173.799 - a.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 a.2) Crédito tributário constituído 1.576.921 - 2.543.450 - b) Montante das diferenças intertemporais 14.141.161 11.508.157 14.137.512 11.513.643 b.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 b.2) Crédito tributário constituído 3.535.290 1.035.734 3.534.378 1.036.228 c) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado

108.050 98.532 423.373 415.635

c.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 c.2) Crédito tributário constituído 27.013 8.868 105.843 37.407 d) Contribuição social a compensar -- 2.764.891 - 3.145.397 e) Créditos tributários no exterior 14.581 - 14.214 - f) Total dos créditos tributários de IR e CS ativados (a2+ b2 +c2+d+e) 5.153.805 3.809.493 6.197.885 4.219.032

Pasep Cofins Pasep Cofins

g) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado 159.945

159.945

448.750

440.789

g.1) Alíquota (%) 0,65 4 0,65 3 g.2) Crédito tributário constituído 1.040 6.398 2.917 13.224 h) Total dos créditos tributários de PASEP e COFINS ativados (g.2) 1.040 6.398 2.917 13.224 i) Total dos créditos tributários ativados (f + h) 5.154.845 3.815.891 6.200.802 4.232.256

18.b) Créditos Tributários não Ativados

BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 Imposto Contribuição Imposto Contribuição de Renda Social de Renda Social

Natureza e origem: a) Parcela de prejuízos fiscais/bases negativas 648.501 40.040 587.729 39.919 a.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 a.2) Créditos tributários não ativados 162.125 3.604 146.932 3.593 b) Parcela de diferenças intertemporais 2.924.424 5.302.314 1.188.775 3.289.504 b.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 b.2) Créditos tributários não ativados 731.106 477.208 297.194 296.055 c) Parcela dos ajustes negativos da marcação a mercado

50.334 50.334 44.319 10.137

c.1) Alíquota (%) 25 9 25 9 c.2) Créditos tributários não ativados 12.584 4.530 11.080 912 d) Prejuízos contábeis das dependências do exterior em países com tributação favorecida 453.441 453.441 426.607 426.607 d.1) Alíquota (%) 25 9 25 9

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187 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

d.2) Créditos tributários não ativados 113.360 40.810 106.652 38.395 e) Créditos Tributários no exterior 132.034 -- 130.636 -- f) Total dos créditos tributários de IR e CS não ativados (a.2 + b.2 + c.2+d.2+e) 1.151.209 526.152 455.206 300.560

Pasep Cofins Pasep Cofins

g) Montante dos ajustes negativos da marcação a mercado

2.544

2.544

--

7.960

g.1) Alíquota (%) 0,65 4 0,65 3 g.2) Créditos tributários não ativados 16 102 -- 239 h) Total dos créditos tributários de Pasep e Cofins não ativados (g.2) 16 102 -- 239 i) Total dos créditos tributários não ativados (f + h) 1.151.225 526.254 455.206 300.799

18.c) Constituição e baixa do período

Constituição do período BB-Consolidado

1º Semestre 2004 1º Semestre 2003 Imposto Contribuição Imposto Contribuição

de Renda Social de Renda Social

a) Sobre diferenças intertemporais 3.713 1.320 -- 78

b) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 9.143 3.268 -- --

c) Total dos créditos tributários de IR e CS

Constituídos (a + b) 12.856 4.588 -- 78

Pasep Cofins Pasep Cofins

d) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 291 1.791 3 --

e) Total de créditos tributários constituídos (c + d) 13.147 6.379 3 78 Baixas do período BB-Consolidado

1º Semestre 2004 1º Semestre 2003 Imposto Contribuição Imposto Contribuição de Renda Social de Renda Social

a) De prejuízos fiscais/bases negativas 325.665 -- 679.733 -- b) De diferenças intertemporais 4.535 2.361 69 -- c) De CSLL a compensar (MP 1.858/99) -- 119.104 -- 339.342 d) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 75 90 260.319 78.531 e) Créditos Tributários no exterior 3.071 -- 5.819 -- f) Total das baixas de créditos tributários de IR e CS ( a + b + c + d + e) 333.346 121.555 945.940 417.873

Pasep Cofins Pasep Cofin s

g) Sobre ajustes negativos da marcação a mercado 36 41 8.892 41.265 h) Total de créditos tributários baixados ( f + g) 333.382 121.596 954.832 459.138

18.d) Obrigações fiscais diferidas

BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003

Impos to Contribuição Imposto Contribuição de Renda Social de Renda Social

a) Decorrentes de alienação de investimentos 1.351 486 1.492 537

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 188

b) Decorrentes da marcação a mercado 97.169 34.972 74.167 26.700

c) Decorrentes do ajuste da carteira 31.168 -- 45.823 --

d) Decorrentes da depreciação incentivada 3 -- 3 --

e) Dependências no exterior 4.189 -- 7.319 --

f) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 64.714

23.297

--

--

g) Total das obrigações fiscais diferidas de IR e

CS (a + b + c + d + e + f ) 198.594 58.755 128.804 27.237

Pasep Cofins Pasep Cofins

h) Decorrentes da marcação a mercado 2.649 16.301 2.002 9.238

i) Decorrentes de atualização de depósitos judiciais 1.765

10.859

--

--

j) Total das obrigações fiscais diferidas (g + h + i) 203.008 85.915 130.806 36.475

18.e) Expectativa de realização dos créditos tribut ários ativados

(prejuízos fiscais, diferenças intertemporais, aju stes negativos da marcação a mercado sobre derivativos e CS a compens ar)

BB-Consolidado

30.06.2004 Valor Valor

Nominal Presente Em 2004 645.754 627.798

Em 2005 1.864.975 1.735.900

Em 2006 1.964.763 1.737.058

Em 2007 2.454.684 2.067.455

Em 2008 920.420 745.739

De 2009 a 2013 1.056.096 810.255

De 2014 a 2016 6.479 2.963

Total de créditos tributários 8.913.171 7.727.168

No primeiro semestre de 2004, observou-se a baixa de créditos tributários no Banco Múltiplo no montante de R$ 432.610 mil, correspondente a 41,04% da projeção de consumo (R$ 1.054 milhões, conforme estudo técnico de 31.12.2003). Os valores acima indicados, quanto à expectativa de realização dos créditos tributários, respaldam-se em estudo técnico elaborado em 30.06.2004. 18.f) Outras informações: 18.f.1) Os créditos tributários foram constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases e, atualmente, são observados os critérios para constituição, manutenção e baixa estabelecidos pela Resolução BACEN 3.059, de 20.12.2002. 18.f.2) No montante de créditos tributários ativados inclui-se a Contribuição Social a Compensar decorrente dos créditos tributários que haviam sido ativados, à alíquota de 18%, sobre as bases negativas e diferenças intertemporais existentes em 31.12.1998, em conformidade com a MP 1.858/99 (atual MP 2.158-35/2001), que reduziu a alíquota de CSLL de 18% para 8%, bem como autorizou a preservação desse crédito, apropriado em "Outros créditos - Diversos", com saldo de R$ 2.764.891 mil em 30.06.2004. Desde 01.01.2003, a alíquota vigente da CSLL é de 9%, conforme Lei n.º 10.637, de 30.12.2002.

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189 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

18.f.3) Do 4º trimestre/2001 ao 4º trimestre/2003, o Banco, com vistas a acelerar a redução do crédito tributário, adotou como procedimento a baixa complementar dos créditos tributários quando as despesas de provisão para IRPJ e CSLL, incluídas as referentes aos tributos diferidos, se situassem em valor inferior ao apurado mediante aplicação da soma das alíquotas vigentes (atualmente 34%) sobre o lucro societário antes da tributação, no exercício. Com a edição da Resolução BACEN 3.059, de 20.12.2002, foram estabelecidas normas mais objetivas para o reconhecimento e manutenção de créditos tributários, dentre as quais destacam-se a exclusão, para fins de cálculo do nível I do Patrimônio de Referência (PR), dos créditos tributários cuja expectativa de realização seja superior a cinco anos, conforme a nota explicativa nº 21, de acordo com cronograma que iniciou-se em janeiro de 2004 com a exclusão de 20% daqueles créditos, chegando a 100% a partir de janeiro de 2008. Assim, a partir de janeiro/2004 o Banco deixou de efetuar as baixas complementares mencionadas com o intuito de se evitar que ocorra um duplo impacto no cálculo do índice de adequação de capital. 18.f.4) A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, baseada em estudo técnico realizado pelo Banco Múltiplo (posição em 30.06.2004), está projetada para 07 anos, nas seguintes proporções: em 2004, 7%; em 2005, 21%; em 2006, 22%; em 2007, 28%; em 2008, 10%; e a partir de 2009, 12%. Referido estudo também apresenta os créditos tributários ativados em valor presente com base na taxa média de captação do Banco Múltiplo. Os créditos tributários de diferenças intertemporais são constituídos com base nas provisões registradas onde predominam eventos cuja expectativa de realização encontra-se a longo prazo. 18.f.5) O Banco reconheceu os créditos tributários de IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins sobre os ajustes negativos originados da marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos apropriados em conta destacada do Patrimônio Líquido. Com relação aos ajustes negativos reconhecidos no resultado do período, o Banco reconheceu apenas os créditos tributários de Pasep e Cofins, em observância às regras contidas na Resolução BACEN nº. 3.059/2002 e Circular BACEN nº. 3.171/2002 (Nota 3, itens “d” e “e”). Foram registrados como obrigações fiscais futuras os tributos (IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins) incidentes sobre os ajustes positivos originados da marcação a mercado de títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos, apropriados no resultado e em conta destacada do Patrimônio Líquido (Nota 3, itens “d” e “e”). NOTA 19 – Resultado de Participações em Empresas Co ntroladas e Coligadas Os investimentos relevantes no País e no exterior são avaliados pelo método de equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido da controlada ou coligada, em conformidade com as instruções do Bacen e da CVM, e se encontram registrados no Ativo Permanente, na conta de investimentos. Os ajustes decorrentes da equivalência patrimonial foram incluídos em “Resultado de Participações em Coligadas e Controladas”, da seguinte forma: 19.a) Agências no País e no Exterior

Capital Patrimônio Nossa Divi - Resultado de Equivalência Valor Valor

DISCRIMINAÇÃO Social Líquido Partici - dendos/ Operacional Variação Contábil Contábil Realizado Ajustado pação % JCP Cambial 30.06.2004 30.06.2003

CONTROLADAS BAMB-Brasilian American Merchant Bank 1.320.348 1.489.411 100,00 -- 55.006 102.414 1.489.411 1.264.134 Banco do Brasil AG. Viena (Áustria) 71.263 104.906 100,00 -- 2.063 3.918 104.906 84.631 BB - Leasing Company Ltd. -- 96.247 100,00 -- 5.909 6.348 96.247 310.033 BB - Administradora de Cartões de Crédito S.A. 9.300 32.618 100,00 -- 9.205 -- 32.618 36.907 BB - Administradora de Consórcios S.A. *** 14.100 14.100 100,00 -- -- -- 14.100 -- BB - Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. 17.805 54.175 100,00 -- 19.657 -- 54.175 52.547 BB -Administração de Ativos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 99.628 119.908 100,00 80.470 80.470 -- 119.908 114.603 BB - Banco de Investimento S.A. 1.589.399 1.968.433 100,00 43.022 181.111 -- 1.968.433 1.706.508 BB - Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 61.860 22.562 100,00 -- (24.815) -- 22.562 50.774 BB - Banco Popular do Brasil S.A. *** 116.550 116.568 100,00 -- -- -- 116.568 --

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 190

Cobra Tecnologia S.A. * 17.183 2.961 99,349 13 (2.828) -- 2.942 21.846 COLIGADAS Cadam - Caulim da Amazônia S.A. ** 175.809 380.513 21,64 -- 4.458 -- 82.343 79.622 Central Clearing -- -- -- -- -- -- -- 3.539 SUBTOTAL -- -- -- 123.505 330.236 112.680 4.104.213 3.725.144

No Exterior

Ganhos/(Perdas) Cambiais nas agências -- -- -- -- -- 187.366 -- --

Aumento/Diminuição do PL decorrente de

outras movimentações -- -- -- -- 683 -- -- --

TOTAL -- -- -- 123.505 330.919 300.046 4.104.213 3.725.144

* As informações referem-se ao balancete de março/2004. ** As informações referem-se ao balancete de maio/2004. *** Em fase pré-operacional. 19.b) BB -Consolidado

Capital Patrimônio Nossa Divi - Resultado de Equivalência Valor Valor

DISCRIMINAÇÃO Soci al Líquido Partici - dendos/ Operacional Variação Reversão/ Contábil Contábil Realizado Ajustado pação % JCP Cambial (Provisão) 30.06.2004 30.06.2003

1) Participações do BB -Banco Múltiplo (B)

CONTROLADAS

BB - Administradora de Cartões de Crédito S.A. 9.300 32.618 100,00 -- 9.205 -- -- 32.618 36.907

BB - Administradora de Consórcios S.A. *** 14.100 14.100 100,00 -- -- -- -- 14.100 --

BB - Corretora de Seguros e Admin. de Bens S.A. 17.805 54.175 100,00 -- 19.657 -- -- 54.175 52.547 Cobra Tecnologia S.A.* 17.183 2.961 99,349 13 (2.828) -- -- 2.942 21.846 COLIGADAS

Cadam - Caulim da Amazônia S.A. ** 175.809 380.513 21,64 -- 4.458 -- -- 82.343 79.622 Central Clearing -- -- -- -- -- -- -- -- 3.539 SUBTOTAL (1) -- -- 13 30.492 -- -- 186.178 194.461

2) Participações do BB -BI Banco de Investimento COLIGADAS** Brasilseg Participações S.A. 84.290 182.279 70,00 11.200 6.120 -- -- 127.595 141.878 Cia. de Seguros Aliança do Brasil S.A. 129.861 217.989 70,00 36.798 34.413 -- -- 152.592 154.348 Brasilprev (1) 77.687 173.026 49,99 22.204 32.164 -- -- 91.981 75.106

Brasilcap 71.500 167.869 49,99 28.193 35.765 -- -- 83.918 89.674 Brasilsaúde (2) 39.726 40.274 49,92 -- 869 -- -- 19.993 19.708 Cia. Brasileira de Meios de Pagamento (3) 74.534 48.177 32,03 624 (8.008) -- -- 16.181 43.735 Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação 9.165 13.419 12,088 76 167 -- -- 1.622 1.349

Cibrasec 60.003 55.118 10,00 892 364 -- -- 5.512 5.274

Itapebi 150.000 178.028 19,00 2.686 6.020 -- -- 34.282 29.654

Kepler Weber 51.228 105.454 24,38 279 2.901 -- -- 25.710 19.237

Cia. Brasileira de Soluções e Serviços 8.718 654 37,467 -- (584) -- -- 245 2.856 Ativos S.A. 4.577 23.540 74,50 4.074 11.266 -- -- 17.537 3.410

Maxblue Americas Holdings -- -- -- -- -- -- -- -- 51.176

BAF e DTVM S. A . (A) 203.498 32.069 100,00 -- (14.200) -- 21.770 -- --

SUBTOTAL (2) -- -- -- 107.026 107.257 -- 21.770 577.168 637.405

3) Participações do BAMB - Brasilian American Merchant Bank

CONTROLADAS

BBTUR - Viagens e Turismo Ltda. ** 12.634 13.242 99,00 -- 355 (967) -- 13.110 -- Ativos S.A. ** 4.577 23.540 25,50 -- 4.010 (340) -- 6.003 1.167 Outras -- -- -- -- -- -- -- 19 18

SUBTOTAL (3) -- -- -- -- 4.365 (1.307) -- 19.132 1.185

4) Participação da BB - Leasing Company Ltd.

COLIGADA

BBTUR - Viagens e Turismo Ltda. ** 12.634 13.242 1,00 -- (6) -- -- 133 --

SUBTOTAL (4) -- -- -- -- (6) -- -- 133 --

5) Participação da BB -Administração de Ativos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A

COLIGADA - (não avaliada pelo MEP) Pronor* -- -- 12,02 -- -- -- -- 20.722 20.722 SUBTOTAL (5) -- -- -- -- -- -- -- 20.722 20.722

No Exterior Ganhos/(Perdas) Cambiais nas Agências -- -- -- -- -- 187.366 -- -- -- Ganhos/(Perdas) Cambiais nas Subsidiárias -- -- -- -- -- 112.680 -- -- -- Aumento/Diminuição do PL decorrente de outras movimentações -- -- -- -- 683 -- -- -- --

TOTAL -- -- -- 107.039 142.791 298.739 21.770 803.333 853.773

(A)Em 19.12.2003, foram assinados os contratos de dissolução societária na Maxblue Americas Holdings S.A.,

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191 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

onde o BB BI cedeu sua participação de 49,90% na Holdings por 100% de participação na Maxblue DTVM. A AGE de 12.05.2004 alterou a razão social da Maxblue DTVM S.A para Brasil Aconselhamento Financeiro e DTVM S.A . A BAF e DTVM S.A. tem provisão para perdas de investimento no valor de R$ 31.619 mil. (B) A diferença de R$ 168.453 mil refere-se a provisão da Maxblue Investimentos DTVM S.A. * As informações referem-se ao balancete de março/2004. ** As informações referem-se ao balancete de maio/2004. *** Em fase pré-operacional; (1) Ágio no montante de R$ 5.485 mil; (2) Deságio no montante de R$ 111 mil; (3) Àgio no montante de R$ 750 mil; Obs.: Os ágios apurados na aquisição dos investimentos tiveram como fundamentos a expectativa de lucro futuro e os deságios outras razões econômicas.

NOTA 20 – Transações entre Partes Relacionadas Apresentamos abaixo as operações realizadas entre as empresas do conglomerado:

BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 Ativos Receitas Ativos Receitas (Passivos) (Despesas) (Passivos) (Despesas)

Disponibilidades 789 -- 1.664 -- Subsidiárias no exterior 789 -- 1.664 -- Aplic ações interfinanceiras de liquidez 1.244.034 158.577 167.344 94.297 Subsidiárias no exterior 1.062.832 142.242 -- 61.732 BB-Banco de Investimento S.A. -- 2.995 53.000 13.853 BB-Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 181.102 13.340 114.344 18.712 BB-Banco Popular do Brasil S.A. 100 -- -- -- Títulos e valores mobiliários 8.969 (1.370) 13.771 (2.847) Subsidiárias no exterior -- 775 -- 1.729 BB-Banco de Investimento S.A. 335 -- -- -- BB-Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 8.634 -- 13.771 -- BB-Administração de Ativos - DTVM S.A. -- (1.010) -- (3.275) BB-Administradora de Cartões de Crédito S.A. -- (1.135) -- (1.301) Operações de Crédito 75.692 290.894 94.277 225.409 Subsidiárias no exterior -- 1.318 -- 5.143 BB-Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 68.176 5.180 66.158 6.649 BB-Administração de Ativos - DTVM S.A. 7.516 284.396 7.474 213.617 BB-Tur Viagens e Turismo Ltda -- -- 20.645 -- Outros créditos 217.073 -- 144.083 -- BB-Banco de Investimento S.A. 44.143 -- 9.024 -- BB-Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil 2.829 -- 622 -- BB-Administração de Ativos - DTVM S.A. 132.423 -- 113.249 -- BB-Administradora de Cartões de Crédito S.A. 350 -- 1.061 -- BB-Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. 19.799 -- 17.877 -- Cobra Tecnologia S.A. 2.856 -- 2.250 -- BB-Banco Popular do Brasil S.A. 9.236 -- -- -- BB-Administradora de Consórcios S.A. 1.874 -- -- -- Brasil Aconselhamento Financeiro e DTVM S.A. 323 -- -- -- BB-Tur Viagens e Turismo Ltda 2.979 -- -- -- Ativos S.A. 261 -- -- -- Depósitos à vista (11.937) -- (11.615) -- Subsidiárias no exterior (22) -- (109) -- BB-Banco de Investimento S.A. (1.375) -- (627) -- BB-Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil (63) -- (409) -- BB-Administração de Ativos - DTVM S.A. (431) -- (438) --

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 192

BB-Administradora de Cartões de Crédito S.A. (562) -- (981) -- BB-Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (603) -- (3.159) -- BB-Tur Viagens e Turismo Ltda (2.119) -- (2.438) -- Cobra Tecnologia S.A. (6.702) -- (3.454) -- Brasil Aconselhamento Financeiro e DTVM S.A. (5) -- -- -- Ativos S.A. (40) -- -- -- BB-Administradora de Consórcios S.A. (15) -- -- -- Depósitos Interfinanceiros (12.695.711) -- (10.071.888) -- Subsidiárias no exterior (12.695.711) -- (9.859.888) -- BB-Administração de Ativos - DTVM S.A. -- -- (195.000) -- BB-Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil -- -- (17.000) -- Captações no mercado aberto (981.297) (30.987) (545.474) (37.303) Subsidiárias no exterior (62.730) -- (61.352) -- BB-Banco de Investimento S.A. (125.901) (1.884) (3.361) (1.058) BB-Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil -- (55) (2.328) (624) BB-Administração de Ativos - DTVM S.A. (389.792) (19.030) (144.512) (22.193) BB-Administradora de Cartões de Crédito S.A. (208.817) (1.527) (240.560) (4.670) BB-Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (109.718) (7.813) (90.585) (8.758) Cobra Tecnologia S.A. (9.990) -- (2.776) -- BB-Banco Popular do Brasil S.A. (50.156) -- -- -- BB-Administradora de Consórcios S.A. (14.684) -- -- -- BB-Tur Viagens e Turismo Ltda (9.509) (678) -- -- Recursos de aceites e emissão de títulos (44.116) -- (18.234) -- Subsidiárias no exterior (44.116) -- (18.234) -- Obrigações por empréstimos (2.788.029) (15.195) (2.970.408) -- Subsidiárias no exterior (2.788.029) (15.195) (2.970.408) -- Obrigações por repasses do exterior (1.219.152) (17.862) (527.827) (239) Subsidiárias no exterior (1.219.152) (17.862) (527.827) (239) Instrumentos financeiros derivativos (5.580) 1.052 (7.614) 5.556 Subsidiárias no exterior (4.050) -- -- -- BB-Banco de Investimento S.A. (878) (483) -- -- BB-Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil -- 1.554 (1.250) 5.254 BB-Administradora de Cartões de Crédito S.A. (281) (19) (1.569) 302 BB-Administradora de Consórcios S.A. (371) -- -- -- BB-Tur Viagens e Turismo Ltda -- -- (4.795) -- Outras Obrigações (830.714) -- (3.185.779) -- Subsidiárias no exterior (697.398) -- (3.163.508) -- BB-Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil (28) -- (14) -- BB-Administradora de Cartões de Crédito S.A. (320) -- (119) -- BB-Administração de Ativos - DTVM S.A. (6.293) -- (5.893) -- Cobra Tecnologia S.A. (122.270) -- (16.245) -- BB-Tur Viagens e Turismo Ltda (4.405) -- -- -- Ressarcimento de custos -- (4.226) -- (3.200) BB-Administração de Ativos - DTVM S.A. -- (4.226) -- (3.200) Outras receitas operacionais -- 63.928 -- 17.406 Subsidiárias no exterior -- 52.222 -- 66 BB-Banco de Investimento S.A. -- 1.427 -- 7.954 BB-Administração de Ativos - DTVM S.A. -- 8.098 -- 8.027 BB-Administradora de Cartões de Crédito S.A. -- 402 -- 387 BB-Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. -- 1.405 -- 972 BB-Tur Viagens e Turismo Ltda -- 34 -- -- Ativos S.A. -- 340 -- -- Outras despesas operacio nais -- (53.852) -- (61.202) BB-Administradora de Cartões de Crédito S.A. -- (2) -- (1) Cobra Tecnologia S.A. -- (53.850) -- (61.201)

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193 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

“Outros créditos” contemplam: valores a receber de sociedades ligadas, dividendos e juros sobre o capital próprio a receber. NOTA 21 – Limites Operacionais – Acordo de Basiléia

Em 30.06.2004, o patrimônio de referência apresenta-se superior em R$ 4.370.587 mil ao mínimo exigido e o coeficiente de adequação do patrimônio líquido é de 14,45 % (em 30.06.2003, 13,79 %) enquanto o mínimo exigido pelo Banco Central é de 11 %. Os ativos ponderáveis pelo risco apresentam a seguinte composição:

30.06.2004 30.06.2003 Disponibilidades 2.210.165 2.223.667 Créditos e títulos emitidos ou garantidos pelo governo brasileiro 69.923.008 66.624.702 Depósitos no Banco Central 18.780.512 18.910.843 Créditos em empresas ligadas 8.053 15.040 Créditos específicos – alongamento de crédito rural 516.137 463.963 Carteira de câmbio 1.285.991 1.490.111 Outros 939.968 664.452 Total sujeito a risco zero 93.663.834 90.392.778

Disponibilidades em moedas estrangeiras 8.704.139 3.535.268 Serviço de compensação de cheques e outros papéis 2.082.323 3.124.570 Carteira de câmbio 1.385.885 2.525.102 Depósitos em outros bancos 4.913.071 912.237 Aplicações em ouro 13.310 11.596 Total sujeito a risco 20%

17.098.728 10.108.773

Valor ponderado 3.419.746 2.021.755

Recursos aplicados em depósitos interbancários 9.667.454 11.281.983 Carteira de câmbio 8.284.638 7.262.535 Títulos e valores mobiliários no exterior 166.427 16.059 Coobrigados em cessões de crédito 21.032 - Outros 408.687 717.030 Total sujeito a risco 50%

18.548.238 19.277.607

Valor ponderado 9.274.119 9.638.804 Operações de crédito 69.105.371 56.527.967 Imobilizado de uso 2.730.093 2.403.952 Imobilizado de arrendamento 456.083 437.615 Investimentos 843.202 837.180 Títulos e valores mobiliários 4.244.863 6.655.456 Carteira de câmbio 551.013 796.998 Contas de compensação (8.623.621) (12.664.818) Outros 11.463.974 8.019.695 Total sujeito a risco 100%

80.770.978 63.014.045

Valor ponderado 80.770.978 63.014.045 Créditos tributários – imposto de renda e contribuição social 8.833.857 10.433.058 Total sujeito a risco 300%

8.833.857 10.433.058

Valor ponderado 26.501.571 31.299.174

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 194

Total de ativos ponderáveis pelo risco 218.915.635 193.226.261

Valor total ponderado 119.966.413 105.973.778

Apresentamos a seguir, o cálculo do patrimônio líquido exigido e do coeficiente de adequação:

30.06.2004 30.06.2003

A) Ativos sujeitos à ponderação de risco 218.915.635 193.226.261 B) APR (ativos ponderados pelo risco) 119.966.413 105.973.778 C) Risco de crédito de SWAP 758.450 828.748 D) Exigência de PL sobre APR (11% do "B") 13.196.305 11.657.115 E) Exigência de PL sobre SWAP (20% do "C") 151.690 165.750 F) Exigência de PL sobre exposição de taxa de juros 580.700 527.534 G) PLE (patrimônio líquido exigido): "D" + "E" + "F" 13.928.695 12.350.399 H) PR (patrimônio de referência): 18.299.282 15.478.682 Nível I 12.702.342 10.847.152 Capital Social 8.366.189 8.366.189 Reservas de Capital 4.769 4.754 Reservas de Lucros 4.645.279 2.796.091 Ajustes Valor Mercado – TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos (51.237) (194.103) Ações em Tesouraria (125.779) (125.779) 20% Crédito Tributário Realizável após 5 anos (136.879) - Nível II (Nota 14.e) 5.596.940 4.631.530 Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital (FCO) 5.572.615 4.606.797 Reservas de Reavaliação 24.325 24.733 I) Razão entre PR e PLE: ("H"/"G") 1,31 1,25 J) Excesso/insuficiência de PR: PR - PLE ("H" - "G") 4.370.587 3.128.282 L) Margem/(excesso) de alavancagem: (“J” x 100)/11 39.732.610 28.438.931 M) Índice de Basiléia: PR x 100/(PLE/0,11) 14,45 13,79

NOTA 22 – Participações no Lucro Foi provisionado no 1º semestre/2004 o valor de R$ 180.101 mil (R$ 68.407 mil no 1º semestre/2003), referente à participação dos empregados e dirigentes no lucro. NOTA 23 – Ativos e Passivos em Moedas Estrangeiras Os valores patrimoniais vinculados a moedas estrangeiras apresentavam a seguinte posição:

BB-Agências no País e no Exterior

BB-Consolidado

30.06.2004 30.06.2003 30.06.2004 30.06.2003 Ativos em moedas estrangeiras registrados no País (exceto investimentos)

25.426.264

18.625.461

24.362.644

16.627.266

Investimentos em moedas estrangeiras registrados no País 11.723 12.181 -- --

Ativos em moedas estrangeiras registrados no exterior 35.257.131 28.656.376 28.032.939 21.972.041 Total 60.695.118 47.294.018 52.395.583 38.599.307

Passivos em moedas estrangeiras registrados no País 19.064.730 17.788.769 14.429.693 9.173.057

Passivos em moedas estrangeiras registrados no exterior 40.688.164 29.449.490 37.023.666 29.383.232 Total 59.752.894 47.238.259 51.453.359 38.556.289

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195 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

NOTA 24 – Gestão de Riscos (valores não auditados) No primeiro semestre/2004, foi concluído o processo de integração dos riscos de mercado, liquidez, operacional e de crédito do Conglomerado, ficando a Unidade Gestão de Riscos responsável pelo gerenciamento global dos riscos. Ao gerar aumento de sinergia de processos e do grau de especialização, tal integração, proporciona, entre outros aspectos, maior precisão na mensuração de riscos e eficiência na alocação de capital. O Comitê de Risco Global (CRG) é o responsável pela visão integrada dos riscos do Banco, definindo limites de exposição, planos de contingência e modelos de mensuração de riscos. Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez A gestão do risco de mercado e liquidez no Banco do Brasil orienta-se de acordo com processo de análise de cenários, considerando inclusive situações de estresse. Cabe destacar que o Banco do Brasil segrega as operações comerciais e de tesouraria das operações de trading, com limites e estratégias próprias. Risco de Taxa de Juros No primeiro semestre, o CRG aprovou resolução que estabelece limites de VaR para as operações denominadas em Real e remuneradas a taxas de juros prefixadas. Dada elevação da volatilidade das taxas internas de juros neste semestre, observou-se acréscimo no VaR e, conseqüente, aumento na exigência de capital para o conjunto de tais operações. A tabela abaixo mostra o comportamento da exigência de capital e do VaR para operações prefixadas nos períodos indicados: Exigência de Capital/VaR

Em R$ milhões Taxa Prefixada de Juros 30.06.2003 30.06.2004 Mínim o (*) Média (*) Máximo (*)

Exigência de Capital 528 581 206 364 788

VaR 138 378 72 251 788 (*) Jan/2004 a Jun/2004 Risco Cambial O Banco do Brasil adota política de não gerar exposição em moedas estrangeiras que exija capital para sua cobertura, mantendo-se dentro dos limites estabelecidos pela Resolução CMN 2.891, de 26/09/2001. O Banco Central facultou a utilização de metodologia que considera as exposições em Euro, Dólar, Franco Suíço, Iene, Libra Esterlina e Ouro como única moeda, incorporando o efeito diversificação no cálculo da exposição cambial. Com o objetivo de melhorar a gestão do risco cambial, o Banco do Brasil adotou esta metodologia. Risco de Liquidez O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez confortáveis, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes, da qualidade dos seus ativos e do rigoroso controle sobre a gestão do risco de liquidez.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 196

Em novembro de 2003, conseqüência do aprimoramento constante da gestão do risco de liquidez, o CRG estabeleceu o indicador estratégico Disponibilidade de Recursos Livres (DRL), com objetivo de assegurar equilíbrio entre a evolução das aplicações e captações da carteira comercial. Cabe destaque, também, para o Plano de Contingência de Liquidez, que se constitui em importante instrumento de gestão do risco de liquidez no Banco do Brasil, estabelecendo ações e medidas que devem ser adotadas em situações de contingência. Trading Periodicamente, o Banco do Brasil promove revisão da estrutura de limites de VaR, estresse, perda máxima mensal, perda máxima diária, delta e torção da sua carteira de trading doméstico e internacional. Esta prática objetiva adequar os limites estabelecidos à conjuntura dos mercados interno e externo. A tabela abaixo mostra o VaR da carteira de trading doméstico e internacional, observados no primeiro semestre de 2004: VaR

Trading 30.06.2003 30.06.2004 Mínimo (*) Média (*) Máximo (*)

Doméstico R$ mil 122 59 1 63 239

Internacional US$ mil 275 349 175 378 865

(*) Jan/2004 a Jun/2004. NOTA 25 – Planos de Aposentadoria e Pensões e Assis tência à Saúde – Benefícios Pós-Emprego 25.a) Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ O Banco do Brasil é patrocinador da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ, que assegura aos seus participantes e dependentes benefícios complementares ou assemelhados aos da Previdência Oficial Básica. Os planos oferecidos por intermédio da Previ são de contribuição definida (Plano Previ Futuro) ou de benefício definido (Plano1), sendo que para este último o regime adotado nas reavaliações atuariais é o de capitalização. Em 30 de junho de 2004 a Previ conta com 127.501 participantes, sendo 73.776 ativos e 53.725 aposentados. 25.a.1) O custeio dos benefícios concedidos e a conceder podem ser resumidos como segue: a) Participantes admitidos até 14 de abril de 1967, objeto de contrato entre o Banco e a Previ, assinado em 24.12.1997 (Plano 1): o compromisso pelo pagamento de benefícios desse grupo de participantes está totalmente assumido pelo patrocinador e as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios correspondentes a esse grupo ainda não estão totalmente integralizadas. O montante remanescente dos compromissos assumidos para esse grupo de participantes está provisionado no Banco do Brasil, no valor de R$ 1.499.520 mil, em 30 de junho de 2004. O direito de aposentadoria para esse grupo de participantes é caracterizado como de benefício definido. b) Participantes admitidos entre 15 de abril de 1967 e 23 de dezembro de 1997 (Plano 1): os participantes ativos contribuem com 3% do valor dos salários de participação acrescido de 2% da parte desse salário que ultrapasse a metade do valor da Parcela Previ (R$ 2.057,53 em 30 de junho de 2004), mais 8% da parte desse salário que ultrapasse a referida parcela. Os participantes assistidos contribuem com 8% do valor do complemento de aposentadoria e o patrocinador com montante igual ao valor das contribuições dos participantes. O direito de aposentadoria para esse grupo de participantes é caracterizado como de benefício definido. c) Participantes admitidos a partir de 24 de dezembro de 1997 (Plano Previ Futuro): os participantes ativos contribuem com valor entre 7% e 17% do valor do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui com montantes

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197 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes. O direito de aposentadoria para esse grupo de participantes é caracterizado como de contribuição definida. 25.a.2) Efeitos do Plano de Benefício 1 com base em reavaliações atuariais realizadas em 31.12.2002 e 31.12.2003, por atuário independente e do Plano Previ Futuro, em função da Deliberação CVM n.º 371, de 13 de dezembro de 2000: Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):

Especificação 30.06.2004 30.06.2003 Plano 1 Plano 1

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura 46.567.548 42.088.217

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto -- --

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 46.567.548 42.088.217

4) Valor justo dos ativos do plano (55.714.690) (42.529.571)

5) Valor presente das obrigações em excesso (inferior) ao valor justo dos ativos (3 + 4) (9.147.142)

(441.354)

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos (6.739.118) 1.072.784

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido total a ser provisionado (5 - 6) (2.408.024) (1.514.138) O Plano Previ Futuro, por se tratar de contribuição definida, não requer o registro em ativo ou passivo atuarial. b) Repasses à Previ:

Especificação

30.06.2004 30.06.2003

Plano 1 Plano Previ

Futuro

Total Plano 1 Plano Previ

Futuro

Total

Contribuição Patronal 217.507 16.538 234.045 166.473 10.283 176.756

Repasse à Previ referente ao Contrato de 1997 1.194.657 -- 1.194.657 820.436 -- 820.436

Total repassado à Previ 1.412.164 16.538 1.428.702 986.909 10.283 997.192 c) Efeitos no resultado:

Especificação

30.06.2004 30.06.2003

Plano 1 Plano Previ

Futuro

Total Plano 1 Plano Previ

Futuro

Total

1) Custo do serviço corrente (com juros) 150.756 32.264 183.020 178.496 20.064 198.560

2) Rendimentos esperados dos ativos do plano 2.882.239 -- 2.882.239 2.592.554 -- 2.592.554

3) Juros sobre as obrigações atuariais 2.380.132 -- 2.380.132 2.544.742 -- 2.544.742 4) Suspensão do rendimento líquido dos ativos e obrigações a partir de junho/2003 (2-3) 502.107 -- 502.107 -- -- --

5) Total da despesa/(receita) bruta (1-2+3+4) 150.756 32.264 183.020 130.684 20.064 150.748

6) Contribuições esperadas de participante 82.136 16.553 98.689 99.664 10.295 109.959 7) Despesa/(receita) do Passivo PREVI referente ao Contrato de 1997 185.369 -- 185.369 (187.158) -- (187.158)

8) Subtotal da despesa/(receita) líquida (5-6+7) 253.989 15.711 269.700 (156.138) 9.769 (146.369)

9) Taxa de Administração Previ 10.870 827 11.697 8.324 514 8.838

10)Efeito da despesa/(receita) líquida (8 + 9) 264.859 16.538 281.397 (147.814) 10.283 (137.531)

25.a.3) As principais premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as seguintes: - Taxa real de juros utilizada para o desconto a valor presente das obrigações atuariais: 6,90% a.a.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 198

- Taxa real de rendimento esperada sobre os ativos dos planos de aposentadoria e pensões: 6,90% a.a. - Índices reais de aumentos salariais estimados: 1,5987% a.a. para o Plano 1 e 3,1409% a.a. para o Plano Previ Futuro . 25.b) Benefícios de Responsabilidade Exclusiva do B anco O Banco do Brasil é responsável, também, por encargos assistenciais e previdenciários para funcionários admitidos até 14 de abril de 1967 não previstos no Plano de Benefícios da Previ, com característica de benefício definido, e o regime adotado nas reavaliações atuariais é o de capitalização, apresentando 7.985 participantes, em 30 de junho de 2004. Os principais benefícios são: (a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e de pensão por morte dos participantes falecidos até 14 de abril de 1967; (b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes empregados do Banco do Brasil que se aposentaram até 14 de abril de 1967 ou que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c) aumento do valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no Plano de Benefícios da Previ, decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturações do plano de cargos e salários e de incentivos criados pelo Banco. 25.b.1) O custeio desses benefícios está totalmente a cargo do Banco do Brasil. 25.b.2) Efeitos nas demonstrações contábeis, com base nas reavaliações atuariais realizadas em 31.12.2002 e 31.12.2003, por atuário independente , em função da Deliberação CVM nº 371, de 13 de dezembro de 2000: a) Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):

Especificação 30.06.2004 30.06.2003

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura -- --

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem ativos financeiros) 1.492.491 1.421.934

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 1.492.491 1.421.934

4) Valor justo dos ativos do plano -- --

5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 1.492.491 1.421.934

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 229.713 171.690

7) Passivo/(Ativo) atuarial líquido total a ser provisionado (5 – 6) 1.262.778 1.250.244

b) Repasses à Previ:

Especificação 30.06.2004 30.06.2003

Total do benefício repassado à Previ 153.708 111.739

c) Efeitos no Resultado:

Especificação 30.06.2004 30.06.2003 1) Custo do serviço corrente -- --

2) Contribuições dos participantes -- --

3) Juros sobre obrigações atuariais 73.244 82.242

4) (Ganhos) ou perdas atuariais -- 12.157

5) Rendimento esperado sobre os ativos -- --

6) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 - 5) 73.244 94.399

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199 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

25.b.3) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para o Plano 1 da Previ (item 25.a.3). 25.c) Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil O Banco do Brasil é contribuinte do Plano de Saúde administrado pela Cassi – Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus beneficiários inscritos. Em 30 de junho de 2004 este plano contava com 149.739 participantes, sendo 81.455 ativos e 68.284 aposentados e pensionistas. O Banco do Brasil contribui mensalmente com importância equivalente a 1,5 (uma vez e meia) o total arrecadado junto aos associados (ativos e aposentados) e aos beneficiários de pensão de funcionários admitidos até 23 de dezembro de 1997 e 1 (uma vez) o total arrecadado daqueles admitidos após essa data. A contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão. 25.c.1) Efeitos do Plano Cassi nas demonstrações contábeis, com base em reavaliações atuariais realizadas em 31.12.2002 e 31.12.2003, por atuário independente, em função da Deliberação CVM n.º 371, de 13 de dezembro de 2000: Efeito Patrimonial (conciliação entre ativos e passivos):

Especificação 30.06.2004 30.06.2003

1) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura -- --

2) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem ativos financeiros) 2.389.460 1.831.412

3) Valor presente das obrigações atuariais (1 + 2) 2.389.460 1.831.412

4) Valor justo dos ativos do plano -- --

5) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (3 + 4) 2.389.460 1.831.412

6) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 758.346 271.029

7) Passivo/ (Ativo) atuarial líquido total a ser provisionado (5 – 6) 1.631.114 1.560.383 b) Repasses à Cassi:

Especificação 30.06.2004 30.06.2003 Contribuição patronal 178.721 139.014

c) Efeitos no Resultado:

Especificação 30.06.2004 30.06.2003

1) Custo do serviço corrente (com juros) 11.887 10.511

2) Contribuições esperadas de participantes -- --

3) Juros sobre obrigações atuariais 121.879 110.856

4) (Ganhos) ou perdas atuariais 17.980 4.270

5) Rendimento esperado sobre os ativos -- --

6) Efeito da despesa no resultado (1 - 2 + 3 + 4 - 5) 151.746 125.637

25.c.2) As premissas econômicas adotadas para os cálculos atuariais foram as mesmas adotadas para o Plano da Previ (item 25.a.3).

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 200

25.d) Política de reconhecimento dos ganhos e perda s atuariais Como previsto na Deliberação CVM n.º 371, a parcela dos ganhos ou perdas atuariais a ser reconhecida, como receita ou despesa, em um plano de benefício definido é o valor dos ganhos e perdas não reconhecidos que exceder, em cada período, ao maior dos seguintes limites: - 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e - 10% do valor justo dos ativos do plano. Essa parcela está sendo amortizada anualmente, dividindo-se o seu montante pelo tempo médio remanescente de trabalho estimado para os empregados participantes. 25.e) Resumo das Provisões dos Passivos Previ e Cas si

30.06.2004

Especificação Passivo/(ativo) atuarial líquido em 01.01.2004

Despesa/(receita) reconhecida na DRE

Contribuições da

patrocinadora vertidas no

1ºsemestre de 2004

Passivo/(ativo) atuarial líquido em 30.06.2004

Passivo Atuarial Previ referente ao Contrato de 1997

2.508.808 185.369 (1.194.657) 1.499.520

Conta Retificadora do Passivo Atuarial Previ (2.270.115) 68.620 (206.529) (2.408.024)

Passivo Atuarial Previ do Plano Informal (responsabilidade exclusiva do Banco)

1.343.242 73.244 (153.708) 1.262.778

Passivo Atuarial Cassi 1.593.117 151.746 (113.749) 1.631.114

Total 3.175.052 478.979 (1.668.643) 1.985.388

30.06.2003

Especificação Passivo/(ativo) atuarial líquido em 01.01.2003

Despesa/(receita) reconhecida na DRE

contemplando ajustes atuariais

Contribuições da patrocinadora vertidas no 1º semestre de

2003

Passivo/(ativo) atuarial líquido em 30.06.2003

Passivo Atuarial Previ referente ao Contrato de 1997 3.852.117 (187.158) (820.436) 2.844.523

Conta Retificadora do Passivo Atuarial Previ (2.044.167) 688.179 (158.150) (1.514.138)

Passivo Atuarial Previ do Plano Informal (responsabilidade exclusiva do Banco)

1.267.584 94.399 (111.739) 1.250.244

Passivo Atuarial Cassi 1.515.233 125.637 (80.487) 1.560.383

Total 4.590.767 721.057 (1.170.812) 4.141.012

25.f) Paridade das Contribuições Previ Para atender ao estabelecido pela Constituição Federal, foi implantada, a partir de 06.04.2001, a paridade entre as contribuições do Banco e dos participantes. Em 12 de abril de 2001, o MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal concedeu, em parte, liminar em mandado de segurança coletivo impetrado pelo Sindicato dos

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201 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo - SEEB contra a Secretaria de Previdência Complementar e contra o Diretor-Fiscal nomeado por aquela Secretaria para a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ. A liminar suspende a determinação do Diretor-Fiscal nomeado por aquela Secretaria para a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ, de 06.04.2001, que autoriza a utilização de R$ 2,2 bilhões, provenientes da parcela cabível ao Banco do Brasil no saldo de reservas remanescente na Previ, após a implementação da paridade, para amortizar o passivo previdenciário de responsabilidade do Banco junto àquela Entidade, retroativamente a 15 de dezembro de 2000. Enquanto a liminar estiver em vigor, as decisões do Diretor-Fiscal não poderão ser cumpridas. O valor de R$ 2,2 bilhões atualizado atingiu em 30.06.2004 a importância de R$ 4,3 bilhões. Em 17.10.2003 foi proferida sentença que concedeu parcialmente a segurança visada pelo SEEB São Paulo, para excluir da implantação da paridade contributiva os beneficiários aposentados que já percebiam complementação a cargo da PREVI, bem como os empregados segurados que já haviam aderido ao Estatuto da PREVI anteriormente ao advento da Emenda Constitucional n.º 20/98, que instituiu a reforma previdenciária. O cumprimento da sentença (restabelecimento da contribuição na proporção de 2 para 1) se acha obstado por Suspensão de Segurança (processo nº 2004.01.06.024554-1), requerida pela União e deferida pelo Presidente do TRF-1ª Região em 17.06.2004, razão porque o Banco do Brasil mantém a paridade entre as contribuições da patrocinadora e dos participantes. NOTA 26 – Remuneração Paga a Empregados e Dirigente s Na forma do item 4, alínea “c”, da Exposição de Motivos n.º 139, de 17.03.1988, do Ministério da Fazenda, apresentamos a remuneração mensal dos empregados e dirigentes do Banco no País: Menor Salário 1º semestre/2004 1º semestre/2003 Vencimento padrão 719,10 638,40 Gratificação semestral 179,77 159,60 Tota l 898,87 798,00 Maior Salário Vencimento Padrão 995,10 883,50 Valor em Caráter Pessoal /Adicional por Tempo de Serviço – I 345,45 621,19 Valor em Caráter Pessoal – Vencimento Padrão 1.054,71 1.586,90 Complemento Temporário Variável – Função Comissionada 9.609,83 7.329,12 Adicional de Função 2.393,70 2.125,80 Adicional Temporário Revitalização 1.485,90 1.319,40 Gratificação semestral 1.568,71 1.634,19 Total 17.453,40 15.500,10

Salário Médio 2.842,95 4.733,46 Dirigentes Presidente 22.745,70 20.200,20 Vice-Presidente 20.493,60 18.200,10 Diretor 17.453,40 15.500,10

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 202

NOTA 27 – Cessão de Empregados a Órgãos Externos 27.a) Com ônus para o Banco a) Governo Federal As cessões são regidas pelo art. 93, da Lei n.º 8.112, de 11.12.1990 (alterado pela Lei n.º 9.257, de 11.12.1997), pelo Decreto n.º 925, de 10.09.1993 e pela Nota PGFN/CJN n.º 088/1996, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. 1º semestre/2004 1º semestre/2003N.º de empregados cedidos 15 7Custo no período R$ 1.253 mil R$ 374 mil b) Entidades Sindicais As cessões se verificam nos casos previstos em Acordo Coletivo de Trabalho ou por compromissos assumidos em mesa de negociação salarial : 1º semestre/2004 1º semestre/2003N.º de empregados cedidos 111 93Custo no período R$ 3.820 mil R$ 2.576 mil c) Outros Órgãos/Entidades As cessões ocorrem mediante celebração de convênio por interesse estratégico/negocial do Banco: 1º semestre/2004 1º semestre/2003N.º de empregados cedidos 3 3Custo no período R$ 433 mil R$ 384 mil 27.b) Sem ônus para o Banco 1º semestre/2004 1º semestre/2003a) Governos Federal, Estadual e Municipal 331 319b) Órgãos externos 617 615c) Entidades sindicais -- 1d) Entidades dos funcionários 32 29e) Entidades controladas e coligadas 290 34 Total Geral de funcionários cedidos 1.399 1.101 NOTA 28 – Compromissos, responsabilidades e conting ências 28.a) Passivos contingentes O Banco do Brasil e suas subsidiárias são parte de processos com contingências trabalhistas, cíveis, fiscais e previdenciárias. O Banco adota o critério de classificar as contingências em remota, possível e provável, levando-se em conta as possibilidades de ocorrência de perda, com base na atualização jurídica de cada ação. A utilização desse critério busca atender ao Pronunciamento XXII – Contingências do Ibracon, que recomenda a constituição de provisão pelo valor total das contingências classificadas na categoria provável, considerando desnecessária a constituição de provisão para as contingências classificadas como possíveis e remotas. As provisões são constituídas levando-se em consideração a possibilidade de êxito dos pedidos do autor que move ação judicial contra o Banco/Subsidiária. A provisão para as demandas trabalhistas é constituída considerando-se, ainda, uma posição jurisprudencial sobre cada pedido do reclamante. A posição dos passivos contingentes em 30.06.2004, segregada por natureza da causa e classificação da perda, bem como as provisões constituídas, cujas movimentações estão evidenciadas na nota explicativa n.º 7, é a seguinte:

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203 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

BB – Agências no País e no Exterior BB – Consolidado

Montante Provisão Montante Provisão 1 - Demandas Trabalhistas 2.238.885 1.891.235 2.238.947 1.891.297

Perda provável 1.891.235 1.891.235 1.891.297 1.891.297 Perda possível 347.650 -- 347.650 -- 2 - Demandas Fiscais 201.075 124.272 201.796 124.329

Perda provável 124.272 124.272 124.329 124.329 Perda possível 76.803 -- 77.467 -- 3 - Demandas Cíveis 1.576.896 659.030 1.616.688 686.124

Perda provável 659.030 659.030 686.124 686.124 Perda possível 917.866 -- 930.564 -- 4 - Demandas Previdenciárias 8 8 8 8

Perda provável 8 8 8 8 Perda possível -- -- -- -- 28.b) Ativos contingentes fiscais 28.b.1) O Banco possui processos judiciais com vistas a restituir indébitos tributários, com destaque para as ações de maior relevância, a seguir: - Inconstitucionalidade do Imposto de Renda sobre o Lucro Líquido pago sobre o exercício de 1989 e 1º semestre/92, no valor de R$ 10.084 mil; - IOF - Lei 8.033/90 (Correção Monetária), no valor de R$ 157.596 mil; - Inconstitucionalidade da cobrança da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido no exercício de 1998 - Lei 7.689/88, no valor de R$ 235.174 mil. 28.b.2) O Banco registrou em receitas o valor de R$ 564.621mil relativo ao reconhecimento do direito a compensar créditos tributários (FINSOCIAL) em decisão judicial que transitou em julgado. Do referido valor, R$ 208.163 mil foram registrados em Recuperação de Encargos e Despesas (principal) e R$ 356.458 mil em Outras Receitas Operacionais (juros), cuja evidenciação consta da nota explicativa 15.d. 28.c) Outros compromissos 28.c.1) O Banco é patrocinador da Fundação Banco do Brasil que tem como objetivos a promoção, apoio, incentivos e patrocínio de ações de domínio educacional, cultural, social, filantrópico, recreativo/esportivo e de fomento a atividades de pesquisa científico-tecnológica e assistência a comunidades urbano-rurais. 28.c.2) As garantias concedidas a terceiros, mediante encargos financeiros e contragarantias pelos beneficiários – fianças, avais e cartas de garantia – montam, em 30.06.2004, R$ 4.098.471 mil (R$ 2.489.677 mil em 30.06.2003), para as quais encontra-se constituída, e julgada suficiente, provisão no valor de R$ 35.790 mil. 28.c.3) As linhas de crédito não utilizadas de operações de crédito e arrendamento mercantil contratadas montam, em 30.06.2004, R$ 19.876.701 mil (R$ 15.969.221 mil em 30.06.2003). 28.c.4) As cartas de crédito de importação e as cartas de crédito de exportação confirmadas totalizam, em 30.06.2004, R$ 1.023.128 mil (R$ 1.282.916 mil em 30.06.2003). 28.c.5) O Banco é operador do Fundo de Investimentos Setoriais (Fiset), com patrimônio de R$ 2.296 mil (R$ 2.304 mil em 30.06.2003), e administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) com patrimônio de R$ 1.269.803 mil (R$ 1.284.527 mil em 30.06.2003), garantindo a este último uma rentabilidade mínima equivalente à TJLP. 28.c.6) Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco contrata seguros para seus valores e bens a níveis considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 204

NOTA 29 – Demonstração do Valor Adicionado

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO BB-Agências no País e Exterior BB-Consolidado

1º Sem/2004 1º Sem/2003 1º Sem/2004 1º Sem/2003 DESCRIÇÃO SALDO % SALDO % SALDO % SALDO %

Apuração do Valor Adicionado

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 4.622.130 3.875.585 4.834.448 3.974.281 Receitas de Prestação de Serviços 2.964.222 2.400.458 3.195.307 2.561.107 Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (1.773.229) 393.435 (1.878.700) 413.586 Resultado Não Operacional 54.319 76.646 54.803 92.092

Valor Adicionado 5.867.442 6.746.124 6.205.858 7.041.066

Resultado de Participações em Coligadas/Controladas

630.965 (873.227) 463.300 (1.036.198)

Valor Adicionado Bruto 6.498.407 5.872.897 6.669.158 6.004.868

Despesas de Amortização/Depreciação (248.721) (236.543) (252.709) (238.138)

Valor Adicionado a Distribuir 6.249.686 100,00 5.636.354 100,00 6.416.449 100,00 5.766.730 100,00

Distribuição do Valor Adicionado

Remuneração do Trabalho 3.314.639 53,04 2.723.087 48,31 3.347.541 52,17 2.745.348 47,61 Salários e Honorários 2.351.086 1.909.543 2.376.132 1.926.643 Benefícios, Encargos Sociais e Treinamento 783.452 745.137 790.496 750.249 Participações no Lucro 180.101 68.407 180.913 68.456

Remuneração de Governos 1.514.295 24,23 1.834.372 32,55 1.648.156 25,69 1.942.487 33,68 No País 1.486.871 23,79 1.802.862 31,99 1.619.841 25,25 1.906.477 33,06 INSS sobre Salários 356.734 310.622 360.087 313.063 Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 629.789 506.012 672.523 529.169 Imposto de Renda / Contribuição Social 500.348 986.228 587.231 1.064.245 No Exterior 27.424 0,44 31.510 0,56 28.315 0,44 36.010 0,62 Despesas Tributárias (exceto IR e CS) 6.029 4.423 6.347 4.571 Imposto de Renda / Contribuição Social 21.395 27.087 21.968 31.439 Remuneração dos Acionistas 1.420.752 22,73 1.078.895 19,14 1.420.752 22,14 1.078.895 18,71 Juros sobre capital próprio da União 323.070 234.618 323.070 234.618 Juros sobre capital próprio de outros acionistas

126.888

87.298

126.888

87.298

Lucro Retido 970.794 756.979 970.794 756.979

Valor Distribuído 6.249.686 100,00 5.636.354 100,00 6.416.449 100,00 5.766.730 100,00

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205 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

NOTA 30 – Fluxo de Caixa BB-Agências no País e no Exterior BB-Consolidado 1º sem/2004 1º sem/2003 1º sem/2004 1º sem/2003 FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES Lucro Líquido 1.420.752 1.078.895 1.420.752 1.078.895 Despesas de depreciação e amortização 248.721 236.543 252.709 238.136 Depreciação de bens arrendados (169) -- 65.709 83.449 Amortização de perdas -- -- 2.190 1.111 (Lucro)/Prejuízo na equivalência patrimonial (630.965) 873.227 (463.300) 1.036.198 Variação na taxa de conversão de moedas 187.367 (650.766) 300.047 (1.028.067) (Ganhos)/perdas, variação de percentual em participações societárias

--

--

--

69

(Ganhos)/perdas em investimentos (41) 125 (41) 125 (Lucro)/prejuízo na alienação de bens e investimentos 17 19 (772) (7.821) Superveniência de depreciação -- -- 23.890 23.782 Amortização de ágio de ações -- -- 4.832 4.832 Reforço/(reversão) de provisão para desvalorização de outros valores e bens

--

--

(66)

(252)

Reforço/(reversão) de provisão para perdas em incentivos fiscais

--

--

(34)

(70)

Reforço/(reversão) de provisão para perdas em investimentos (227) 3.247 (20.229) (3.859) Baixa de imobilizado

90.776

15.511

90.776

15.511

Baixa de investimento -- 6 -- 6 Baixa de outros valores e bens 293 2.203 293 2.203 Outros ajustes 1.855 (1.722) (2.594) (724) Aumento de capital de Subsidiárias (92.050) (4.772) (92.050) (5.076) Operações de crédito (3.580.798) (5.705.646) (3.649.957) (5.246.791) Operações de arrendamento mercantil (4.261) -- 6.709 30.157 Relações interfinanceiras e interdependências (990.400) (1.946.804) (990.605) (1.921.692) Outros créditos (4.875.958) (2.824.069) (4.886.951) (816.053) Variação nos Resultados de Exercícios Futuros 11.409 -- 11.262 -- Ajuste ao Valor de mercado - TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos

(279.061)

916.712

(279.061)

916.712

Reserva de Reavaliação por Equivalência Patrimonial (42) -- (42) -- CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES (8.492.782) (8.007.291) (8.206.533) (5.599.219) FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Depósitos (8.051.791) 4.351.295 5.781.672 2.627.388 Obrigações por empréstimos e repasses 4.568.545 (3.657.530) 4.879.190 (4.505.318) Operações compromissadas (2.777.062) (6.993.639) (2.931.534) (6.859.511) Instrumentos financeiros derivativos 1.466.806 (26.497) 1.462.657 (40.943) Outras obrigações (14.277.668) 8.095.442 (13.707.021) 6.210.269 Recursos de aceites e emissão de títulos (211.428) 15.265 (240.011) 18.067 Juros sobre o Capital Próprio Propostos (449.958) (321.916) (449.958) (321.916) TOTAL DE INGRESSO DE RECURSOS (19.732.556) 1.462.420 (5.205.004) (2.871.964) FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Dividendos Recebidos de Coligadas/Controladas 120.954 69.710 92.514 67.321 Juros Sobre Capital Próprio a Receber 5.649 17.888 17.623 17.346 Alienação de Bens não de uso próprio 30.909 31.198 31.361 33.539 Alienação de Imobilizado de uso 388.957 29.723 388.957 30.144 Alienação de Imobilizado de arrendamento -- -- 23.324 36.878 Alienação de Investimentos 502 618 502 17.261 Ajuste ao valor de mercado das coligadas 93.979 (68.515) 211.557 (19.961) Inversões em bens não de uso próprio (23.016) (22.629) (23.445) (23.189) Inversões em imobilizado de uso (235.592) (95.053) (236.087) (95.053) Inversões em imobilizado de arrendamento (16.905) -- (188.317) (40.735)

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 206

Inversões em investimentos (348.440) (8.862) (348.969) (14.301) Aplicações no Diferido (109.389) (58.501) (142.584) (57.999) Aplicações interfinanceiras de liquidez 33.503.628 3.510.003 18.932.521 5.416.166 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

(66.361)

(1.794.968)

(264.531)

(1.803.151)

Outros valores e bens (47.768) 11.112 (31.448) 7.617 TOTAL DOS RECURSOS CAPTADOS/APLICADOS 33.297.107 1.621.724 18.462.978 3.571.883 Variação Líquida de Caixa 5.071.769 (4.923.147) 5.051.441 (4.899.300) DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA: Início do período 10.741.667 11.569.820 10.789.242 11.582.061 Fim do período 15.813.436 6.646.673 15.840.683 6.682.761 Variação Líquida de Caixa 5.071.769 (4.923.147) 5.051.441 (4.899.300)

NOTA 31 – Outras Informações O Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovou, em 16.02.2004, proposta que autorizou o Conselho Diretor a implementar as operações de Oferta Pública de Aquisição de Bônus de Subscrição "B" e "C" e de Subscrição Privada de Ações, cuja intenção foi manifestada nos fatos relevantes divulgados em 12.11.2003 e em 17.02.2004. Em 08.07.2004, o Conselho Diretor aprovou as condições e prazos das duas operações, conforme detalhamento nos editais publicados em 12.07.2004: a) oferta para adquirir a totalidade dos bônus “B” e “C” (213.591.542 e 355.986.440, respectivamente) ao preço de R$ 2,65 para o de série “B” e R$ 2,82 para o “C”; e b) emissão privada de 70.525.577 ações ordinárias ao preço de R$ 22,26, sendo que, caso haja sobras, estas serão canceladas. Esse volume de ações representa R$ 1.569.899.344,02 e se destina a financiar a oferta pública. Em respeito à cláusula especial constante na Ata da Assembléia Extraordinária que aprovou a emissão dos bônus, os titulares de bônus de subscrição da série "B" poderão exercer o direito constante desses títulos - com as adaptações decorrentes da conversão das ações preferenciais em ações ordinárias (AGE de 07.06.2002) e do grupamento de ações (AGE de 12.11.2003). Ou seja, o bonista, caso opte por não vender sua posição, poderá exercer seu direito, pagando o preço de R$ 8,50, corrigido pelo IGP-DI, e recebendo em troca 1,043933 ação por bônus exercido. Em 30.06.2004, isso eqüivalia a R$ 20,29 por bônus. Tanto a Oferta Pública de Aquisição de Bônus de Subscrição quanto a Subscrição Privada de Ações poderão receber adesões no período de 12.07.2004 a 13.08.2004. A realização dessas operações, bem como o exercício dos bônus “B”, estão condicionados à aquisição de, no mínimo, 90% do volume de bônus existentes e de subscrição de, no mínimo, 90% da emissão privada. Em 22.07.2004, o Banco divulgou fato relevante informando que foi alcançado o percentual mínimo de 90% de adesões às operações, conforme condicionado nos itens 2.1.g e 2.1.j dos respectivos editais.

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207 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

Parecer dos auditores independentes Aos Administradores e Acionistas Banco do Brasil S.A.

1 Examinamos as demonstrações contábeis do Banco do Brasil S.A. (Banco) e do Banco do Brasil S.A. e empresas controladas (Consolidado) em 30 de junho de 2004 e de 2003, elaboradas sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. Os benefícios complementares pós emprego relativos a planos de aposentadoria, de pensões e de assistência médica, foram provisionados pelo Banco do Brasil S.A. com base em cálculos atuariais preparados por atuário independente e nas informações dos ativos mantidos pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI examinados por outros auditores independentes (nota 25). Nosso parecer, no que se refere à adequação do reconhecimento dos passivos previdenciários e correspondentes ativos vinculados para cobertura, está baseado exclusivamente nos cálculos do mencionado atuário e no relatório de outros auditores independentes, respectivamente.

2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil que

requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco e empresas controladas, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3 Baseado em nosso exame, no relatório de outros auditores independentes e nos cálculos atuariais preparados por atuário independente, conforme mencionado no primeiro parágrafo, somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco do Brasil S.A. e do Banco do Brasil S.A. e empresas controladas em 30 de junho de 2004 e de 2003, e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos do Banco dos semestres findos nessas datas, bem como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas dos semestres findos nessas mesmas datas, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil.

4 Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. As demonstrações do valor adicionado e do fluxo de caixa, que estão sendo apresentadas nas Notas 29 e 30, respectivamente, para propiciar informações suplementares sobre o Banco do Brasil S.A. e o Banco do Brasil S.A. e empresas controladas, não são requeridas como parte integrante das demonstrações contábeis. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

5 Conforme descrito na Nota 25 (f), em atendimento às determinações da Emenda Constitucional no. 20, de 15 de dezembro de 1998, que disciplina a paridade entre patrocinadores e segurados de entidades fechadas de previdência privada, patrocinadas por entidades públicas, o Banco reduziu o nível de contribuição para parcela equivalente às contribuições dos segurados da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI. Adicionalmente, o Banco está aguardando o desfecho de ação judicial contra a decisão do Diretor-Fiscal nomeado pela Secretaria de Previdência Complementar,

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Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004 - 208

que confirmou a paridade de contribuição e determinou a utilização de parte do superávit da entidade para a amortização do passivo previdenciário. Quando do encerramento desta ação judicial, novo cálculo atuarial será efetuado para avaliar o impacto da decisão no passivo previdenciário do Banco do Brasil S.A. de acordo com as determinações da Deliberação no. 371 da Comissão de Valores Mobiliários. A eliminação da paridade de contribuição ou a confirmação da decisão do Diretor-Fiscal poderão trazer impactos relevantes nas demonstrações contábeis do Banco.

6 Conforme descrito na Nota 18 (a), o Banco mantém registrado em seu ativo créditos tributários de

imposto de renda e de contribuição social apurados sobre prejuízos fiscais, diferenças intertemporais e contribuição social a compensar, em 30 de junho de 2004, no montante de R$ 8.850 milhões (30 de junho de 2003 – R$ 10.290 milhões), que poderão vir a ser utilizados no futuro para fins de compensações fiscais, condicionados à geração de lucros tributáveis suficientes para a sua realização.

7 Conforme mencionado na Nota 17 (d), o Banco ingressou na justiça com pedido visando à

compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de imposto de renda e das bases negativas de contribuição social. Na hipótese de uma decisão desfavorável ao Banco, o valor dos depósitos judiciais correspondentes registrado no ativo do Banco, no montante de R$ 4.477 milhões (30 de junho de 2003 – R$ 3.156 milhões), líquido da provisão constituída de R$ 960 milhões (30 de junho de 2003 – R$ 545 milhões), será baixado contra o resultado. O registro do crédito tributário de valor equivalente, a ser reativado no caso de desfecho negativo ao Banco, estará condicionado à análise da perspectiva de sua realização à época da ativação. Brasília, 9 de agosto de 2004 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” DF Paulo Sergio Miron Contador CRC 1SP173647/O-5 “S” DF

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209 - Banco do Brasil - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2004

DIRETORIA EXECUTIVA PRESIDENTE Cássio Casseb Lima VICE-PRESIDENTES Adézio de Almeida Lima Edson Machado Monteiro José Luiz de Cerqueira César Luiz Eduardo Franco de Abreu Luiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de Souza Ricardo Alves da Conceição Rossano Maranhão Pinto DIRETORES Aldo Luiz Mendes Antonio Francisco de Lima Neto Augusto Braúna Pinheiro Derci Alcântara Henrique Pizzolato Izabela Campos Alcântara Lemos João Carlos de Mattos José Carlos Soares José Gilberto Jaloretto José Maria Rabelo Juraci Masiero Manoel Gimenes Ruy Miguel Oscar Viana Peixoto Murilo Castellano Paulo César Simplício da Silva Paulo Euclides Bonzanini Paulo Rogério Caffarelli Renato Donatello Ribeiro Ricardo José da Costa Flores William Bezerra Cavalcanti Filho CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Bernard Appy (Presidente) Cássio Casseb Lima (Vice-Presidente) Carlos Augusto Vidotto Francisco Augusto da Costa e Silva João Carlos Ferraz José Carlos Rocha Miranda Tarcísio José Massote de Godoy CONSELHO FISCAL Marcus Pereira Aucélio (Presidente) Artemio Bertholini Luiz Awazu Pereira da Silva Rogrigo Pirajá Wienskoski Vicente de Paulo Barros Pegoraro CONTADORIA Gil Aurélio Garcia Contador Geral Contador CRC-DF 5.027/O-6 CPF 047.999.766-72