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KPDS 220067 Banco Votorantim S.A. Demonstrações Contábeis Consolidadas em IFRS em 31 de dezembro de 2017

Banco Votorantim S.A. · incertezas na mensuração do valor justo dos instrumentos financeiros, principalmente aqueles que dependem de modelos internos do Banco Votorantim

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KPDS 220067

Banco Votorantim S.A. Demonstrações Contábeis Consolidadas em IFRS em 31 de dezembro de 2017

Banco Votorantim S.A. Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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ÍNDICE RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS .................................................................................................... 3 BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO ................................................................................ 9 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO ............................................................. 10 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTE ................................... 11 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ......................................... 12 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA ................................................ 13 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS EM IFRS

1. O CONGLOMERADO E SUAS OPERAÇÕES ................................................................... 14 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS ................. 14 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ............................................................................... 14 4. PRINCIPAIS JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS CONTÁBEIS .......................................... 32 5. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS ........................................................ 33 6. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ................................................................................ 35 7. ATIVOS FINANCEIROS COM ACORDO DE REVENDA ................................................... 35 8. ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO,

DISPONÍVEIS PARA A VENDA E MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO ............................. 36 9. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ............................................................. 38 10. EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS ........................................................................................ 42 11. ATIVOS NÃO FINANCEIROS MANTIDOS PARA VENDA ................................................. 43 12. INVESTIMENTOS ............................................................................................................... 44 13. OUTROS ATIVOS ............................................................................................................... 47 14. ATIVOS TANGÍVEIS ........................................................................................................... 47 15. ATIVOS INTANGÍVEIS ........................................................................................................ 48 16. PASSIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO ................ 48 17. PASSIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO .................................................... 48 18. OUTROS PASSIVOS .......................................................................................................... 51 19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...................................................................................................... 51 20. TRIBUTOS ........................................................................................................................... 54 21. PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES, OBRIGAÇÕES LEGAIS –

FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS ......................................................................................... 56 22. RECEITAS DE JUROS ........................................................................................................ 59 23. DESPESAS DE JUROS ...................................................................................................... 59 24. RESULTADO LÍQUIDO DE SERVIÇOS E COMISSÕES ................................................... 60 25. RESULTADO COM INSTRUMENTOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR

MEIO DO RESULTADO ...................................................................................................... 60 26. OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS ....................................................................... 60 27. RESULTADO DE PERDAS POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL ..................... 60 28. DESPESAS DE PESSOAL.................................................................................................. 61 29. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS ........................................................................ 61 30. DESPESAS DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO ......................................................... 61 31. PARTES RELACIONADAS ................................................................................................. 61 32. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS ......................................................................................... 63 33. SEGMENTOS OPERACIONAIS ......................................................................................... 64 34. GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL ............................................................. 65 35. OUTRAS INFORMAÇÕES ................................................................................................ 101 36. EVENTOS SUBSEQUENTES ........................................................................................... 102

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

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KPMG Auditores Independentes Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A 04711-904 - São Paulo/SP - Brasil Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil Telefone +55 (11) 3940-1500, Fax +55 (11) 3940-1501 www.kpmg.com.br

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis consolidadas Ao(s) Conselho de Administração e Acionistas do Banco Votorantim S.A. São Paulo - SP Opinião Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Banco Votorantim S.A. e suas controladas (“Banco Votorantim”) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco Votorantim em 31 de dezembro de 2017, o desempenho consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis consolidadas”. Somos independentes em relação ao Banco Votorantim de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Principais assuntos de auditoria Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações contábeis consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.

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• Redução ao valor recuperável de empréstimos e recebíveis Conforme mencionado nas notas explicativas nº 3g, 3j e 10, o Banco Votorantim revisa periodicamente as operações de empréstimos e recebíveis, avaliando a estimativa de perda por redução ao valor recuperável (impairment) de suas operações. A determinação do impairment de empréstimos e recebíveis é documentada em políticas internas e define a utilização de julgamentos e premissas por parte do Banco, que incluem análises tanto dos fatores externos, tais como condições econômicas gerais, quanto dos fatores internos, tais como histórico de pagamentos do devedor e considerações sobre garantias. O Banco Votorantim divide suas análises de impairment entre operações individualizadas, para clientes com exposições consideradas “individualmente significativas” e análises coletivas, para os demais clientes. Adicionalmente, a partir de 2018 entra em vigor a IFRS 9 – Financial Instruments (“Pronunciamento”) que altera o critério de mensuração do impairment das operações de empréstimos e recebíveis e, nesse contexto, o Banco Votorantim estruturou um novo processo para atendimento aos novos requerimentos estabelecidos nesse Pronunciamento. De acordo com o IAS 8 – Accounting Policies, changes in accounting estimates and errors, o Banco Votorantim efetuou divulgações, qualitativas e quantitativas, relacionadas aos impactos mais relevantes desse pronunciamento com base nos saldos de 31 de dezembro de 2017. Devido à relevância das operações de empréstimos e recebíveis, às incertezas e julgamentos relacionados à estimativa de perda por redução ao valor recuperável e ao impacto que eventual alteração das premissas poderia gerar nos valores registrados nas demonstrações contábeis consolidadas e na divulgação dos impactos mais relevantes relacionados à aplicação da IFRS 9 – Financial Instruments, consideramos esse assunto significativo para a nossa auditoria.

Como nossa auditoria conduziu esse assunto Avaliamos o desenho, a implementação e a efetividade operacional dos controles internos relevantes, manuais e automatizados, implementados pelo Banco Votorantim e relacionados aos processos internos de aprovação e registro das operações e de cálculo do impairment. Com base em amostragem, avaliamos o cálculo do impairment de empréstimos e recebíveis considerados individualmente significativos, inspecionando documentos, avaliando a suficiência das garantias e as premissas que suportam os julgamentos utilizados pelo Banco Votorantim quanto ao valor recuperável dessas operações. Também avaliamos os modelos de cálculo, premissas e informações utilizadas pelo Banco Votorantim na mensuração das perdas de valor recuperável das carteiras de empréstimos e recebíveis avaliadas de forma coletiva, incluindo testes de recálculo e a determinação das perdas incorridas mas não identificadas e se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas, descritas nas notas explicativas nº 3g, 3j e 10, estão de acordo com as regras aplicáveis.

Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos, consideramos aceitável a mensuração do valor recuperável das operações de empréstimos e recebíveis e as divulgações no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

• Valor justo de instrumentos financeiros

Conforme mencionado nas notas explicativas n° 3g, 3k, 8 e 9, o Banco Votorantim possui saldos relevantes de instrumentos financeiros registrados a valor justo. Para os instrumentos financeiros que não são ativamente negociados e para os quais os preços e parâmetros de mercado não estão disponíveis, a determinação do valor justo está sujeita a um nível maior de incerteza na medida em que o Banco Votorantim tem que efetuar julgamentos significativos para estimar esses valores. Desta forma, consideramos a mensuração do valor justo desses instrumentos financeiros como assunto significativo para a nossa auditoria.

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Como nossa auditoria conduziu esse assunto Testamos o desenho, a implementação e a efetividade operacional dos controles internos relevantes, manuais e automatizados, implementados pelo Banco Votorantim para mitigar o risco de distorção relevante nas demonstrações contábeis consolidadas decorrente de incertezas na mensuração do valor justo dos instrumentos financeiros, principalmente aqueles que dependem de modelos internos do Banco Votorantim. Para uma amostra de instrumentos financeiros cujos parâmetros para mensuração dos valores justos não são observáveis, com o suporte técnico de nossos especialistas com conhecimento em instrumentos financeiros, avaliamos a adequação dos modelos desenvolvidos pelo Banco Votorantim para a determinação dos valores justos e a razoabilidade dos dados, os parâmetros e informações incluídos nos modelos de precificação utilizados e recalculamos os correspondentes valores justos dessas operações. Avaliamos ainda se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas, descritas nas notas explicativas nº 3g, 3k, 8 e 9, estão de acordo com as regras aplicáveis. Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos, consideramos aceitável a mensuração dos valores justos dos instrumentos financeiros no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

• Provisões e passivos contingentes - trabalhistas, cíveis e fiscais

Conforme mencionado nas notas explicativas nº 3t e 21, o Banco Votorantim constitui provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais, decorrentes do curso normal de suas operações. As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pela natureza das ações e pelo julgamento do Banco Votorantim, por meio da opinião dos assessores jurídicos, com base nos elementos do processo, complementadas pela experiência de demandas semelhantes. Devido à relevância, complexidade e julgamento envolvidos na avaliação, mensuração, definição do momento para o reconhecimento e divulgações relacionadas às Provisões e Passivos Contingentes, consideramos esse assunto relevante para a nossa auditoria. Como nossa auditoria conduziu esse assunto Avaliamos o desenho, implementação e efetividade operacional dos controles internos relevantes, manuais e automatizados, implementados pelo Banco Votorantim, relativos à captura do processo, avaliação de risco processual, cálculo da provisão, condução dos processos e etapas de encerramento. Com base em testes, avaliamos a adequação da mensuração e reconhecimento da provisão e divulgação de passivos contingentes, considerando os valores de constituições e reversões e as avaliações dos assessores jurídicos internos e externos do Banco Votorantim. Avaliamos a determinação do risco processual das causas para assuntos e valores relevantes do Banco Votorantim, por meio da avaliação dos critérios utilizados na metodologia de mensuração dos valores provisionados e/ou divulgados, bem como dados e informações históricas e analisamos as mudanças na estimativa em relação a períodos anteriores, quando aplicável. Avaliamos também se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas, descritas nas notas explicativas nº 3t e 21, estão de acordo com as regras aplicáveis.

Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos, consideramos aceitável o nível de provisionamento no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

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• Projeção de resultados futuros para a realização de ativos fiscais diferidos As demonstrações contábeis consolidadas incluem ativos relativos a créditos tributários (notas explicativas nº 3u, 20b e 20f), cuja realização está suportada por estimativas de rentabilidade futura baseadas no plano de negócios e orçamento preparados pelo Banco Votorantim e aprovados em seus níveis de governança. Para elaborar as projeções de resultados futuros para fins, entre outros, de verificar a realização de ativos, o Banco Votorantim adota premissas baseadas em suas estratégias corporativas e no cenário macroeconômico, como taxa de juros, taxa de inflação, entre outras, considerando o desempenho atual e passado e o crescimento esperado no seu mercado de atuação. Devido à relevância dos saldos relativos a esses ativos (créditos tributários), por se basearem em estimativas de rentabilidade futura e pelos impactos que eventuais alterações das premissas poderiam gerar nos valores registrados nas demonstrações contábeis consolidadas, consideramos esse assunto como significativo para a nossa auditoria. Como nossa auditoria conduziu esse assunto Avaliamos o desenho, implementação e efetividade dos controles internos relevantes, implementados pelo Banco Votorantim referentes ao processo de determinação e aprovação das premissas utilizadas para fins de elaboração de projeção de resultados futuros a qual é base para a avaliação sobre a realização de ativos. Com o envolvimento de nossos especialistas em finanças corporativas, avaliamos a razoabilidade das premissas utilizadas pelo Banco Votorantim, o recálculo das projeções baseadas em tais premissas e se atendiam às diretrizes da regulamentação vigente. Com o apoio dos nossos especialistas da área tributária, avaliamos as bases de apuração em que são aplicadas as alíquotas vigentes dos tributos e o estudo de capacidade de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários). Avaliamos também se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas, descritas nas notas explicativas nº 3u, 20b e 20f, estão de acordo com as regras aplicáveis. Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos, consideramos aceitáveis os saldos dos ativos fiscais diferidos no tocante à sua recuperação e as divulgações efetuadas no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis consolidadas A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade do Banco Votorantim em continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis a não ser que a Administração pretenda liquidar o Banco Votorantim ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança do Banco Votorantim são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

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Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco Votorantim.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas

contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco Votorantim. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco Votorantim a não mais se manterem em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis,

inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras

das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

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Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar consideravelmente nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis consolidadas do exercício corrente, e que, dessa maneira constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.

São Paulo, 26 de março de 2018 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 João Paulo Dal Poz Alouche Contador CRC 1SP245785/O-2

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Banco Votorantim S.A. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADOem 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

Nota 31.12.2017 31.12.2016 Nota 31.12.2017 31.12.2016ATIVO CORRENTE 49.102.855 52.967.848 PASSIVO CORRENTE 56.121.978 64.998.707

Caixa e equivalentes de caixa 6 2.654.752 2.095.767 Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado 16 4.634.238 2.226.651 Ativos financeiros com acordo de revenda 7 11.338.894 13.991.463 Passivos financeiros ao custo amortizado 17 45.636.950 56.609.857 Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 8a 2.527.258 5.812.824 Instrumentos financeiros derivativos 9f 555.597 1.721.867 Ativos financeiros disponíveis para venda 8a 1.658.700 2.941.341 Provisões para contingências 21e 1.366.506 1.242.829 Ativos financeiros mantidos até o vencimento 8a 4.624.660 1.135.784 Passivos tributários 20 415.145 348.046 Instrumentos financeiros derivativos 9f 908.455 1.453.375 Dividendos a pagar 19c 110.598 101.131 Empréstimos e recebíveis 10a 24.159.651 24.176.703 Outros passivos 18 3.402.944 2.748.326 Dividendos a receber 5.886 2.340 Ativos tributários 20 60.732 204.396 PASSIVO NÃO CORRENTE 28.200.802 29.515.721 Ativos não financeiros mantidos para venda 11 291.549 397.102 Passivos financeiros ao custo amortizado 17 26.914.969 27.933.303 Outros ativos 13 872.318 756.753 Instrumentos financeiros derivativos 9f 968.067 985.842

Passivos tributários 20 226.143 320.818 ATIVO NÃO CORRENTE 44.450.978 50.172.899 Outros passivos 18 91.623 275.758

Ativos financeiros disponíveis para venda 8a 9.816.801 11.767.447 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS CONTROLADORES 9.231.052 8.626.318 Ativos financeiros mantidos até o vencimento 8a 1.888.401 5.793.062 Instrumentos financeiros derivativos 9f 1.118.335 1.332.208 Capital social 19a 8.130.372 7.826.980 Empréstimos e recebíveis 10a 22.730.805 22.176.789 Reservas 19b 797.699 746.011 Dividendos a receber 4.193 - Ajustes de avaliação patrimonial 19d (51.793) (138.084) Ativos tributários 20 7.138.784 7.354.081 Resultado acumulado não apropriado 354.774 191.411 Investimentos 12a 641.201 705.585 Outros ativos 13 828.527 837.174 Ativos tangíveis 14 106.765 98.226 Ativos intangíveis 15 177.166 108.327

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORE 1 1

TOTAL DO ATIVO 93.553.833 103.140.747 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 93.553.833 103.140.747 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Banco Votorantim S.A. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais, exceto o Resultado do período por lote de mil ações)

Nota Exercício/2017 Exercício/2016Receitas de juros 22 13.128.080 14.519.358 Despesas de juros 23 (8.121.246) (9.859.133)

Margem financeira 5.006.834 4.660.225

Resultado líquido de serviços e comissões 24 1.213.404 887.245

Resultado com instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado 25 178.815 459.406 Resultado de ativos financeiros disponíveis para venda 68.102 191.622 Resultado de instrumentos financeiros derivativos 9i (451.957) (494.678) Outros resultados operacionais 26 (34.559) 223.323

Resultado bruto da intermediação financeira 5.980.639 5.927.143

Resultado de perdas por redução ao valor recuperável 27 (2.294.755) (2.774.933) Despesas de pessoal 28 (1.100.847) (1.282.304) Outras despesas administrativas 29 (626.578) (617.060) Depreciação e amortização 30 (61.418) (62.556) Despesas tributárias 20e (450.005) (422.179) Resultado de equivalência patrimonial 12a (19.055) 36.264 Resultado na alienação de ativos não financeiros para a venda (5.911) (34.961)

Resultado antes de impostos e contribuições e participação nos lucros 1.422.070 769.414

Impostos e contribuições sobre a renda correntes 20f (414.717) (294.490) Impostos e contribuições sobre a renda diferidos 20f (213.462) (10.163)

Participação nos lucros (164.850) (132.468)

Lucro líquido atribuível aos acionistas controladores 629.041 332.293

Lucro líquido 629.041 332.293

Lucro líquido básico e diluído por lote de mil ações - R$ 5,97 3,15Quantidade de ações (lote de mil) - básico e diluído 105.391.473 105.391.473

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Banco Votorantim S.A. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTEExercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

Nota Exercício/2017 Exercício/2016RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 629.041 332.293

OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES QUE SERÃO RECLASSIFICADOS SUBSEQUENTEMENTE PARA O

Variação no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 183.024 683.343 Ajuste ao valor justo contra o Patrimônio Líquido 114.922 491.721 Ajuste ao valor justo transferido para o Resultado 68.102 191.622

Hedge de Fluxo de Caixa (25.756) (26.571) Variação de valor justo (25.756) (26.571)

Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes 19d (70.977) (203.587)

RESULTADO ABRANGENTE TOTAL 715.332 785.478

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Banco Votorantim S.A. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOExercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

Capital Social Reservas de Capital

Reservas de Lucros

Ajustes de avaliação patrimonial

Resultados acumulados não apropriados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2015 7.483.754 372.120 392.434 (591.269) 284.932 7.941.971 1 7.941.972

Aumento de Capital 19a 343.226 - (343.226) - - - - -

Constituição / (reversão) de reservas - - 324.683 - (324.683) - - -

Ajustes de avaliação patrimonial 19d - - - 453.185 - 453.185 - 453.185

Resultado líquido do exercício - - - - 332.293 332.293 - 332.293

Destinação de dividendos 19c - - - - (101.131) (101.131) - (101.131)

Saldos em 31 de dezembro de 2016 7.826.980 372.120 373.891 (138.084) 191.411 8.626.318 1 8.626.319

Mutações do período 343.226 - (18.543) 453.185 (93.521) 684.347 - 684.347

Saldos em 31 de dezembro de 2016 7.826.980 372.120 373.891 (138.084) 191.411 8.626.318 1 8.626.319

Aumento de Capital 19a 303.392 - (303.392) - - -

Constituição / (reversão) de reservas - - 355.080 - (355.080) - - -

Ajustes de avaliação patrimonial 19d - - - 86.291 86.291 86.291

Resultado líquido do exercício - - - - 629.041 629.041 - 629.041

Destinação de dividendos 19c - - - - (110.598) (110.598) - (110.598)

Saldos em 31 de dezembro de 2017 8.130.372 372.120 425.579 (51.793) 354.774 9.231.052 1 9.231.053

Mutações do período 303.392 - 51.688 86.291 163.363 604.734 - 604.734

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

Patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladores Participações não controladores

Total Patrimônio

LíquidoNota

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Banco Votorantim S.A.DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

Nota Exercício/2017 Exercício/2016Fluxos de caixa provenientes das operações

Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 1.422.070 769.414 Ajustes ao Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 2.385.366 2.681.699

Depreciações e amortizações 30 61.418 62.556 Provisão para perdas por redução no valor recuperável 27 2.783.125 3.161.169 Resultado de equivalência patrimonial 12a 19.055 (36.264) Despesas (Reversão) com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais 21e.1 125.287 (13.585) Desvalorização de ativos não financeiros mantidos para a venda 26 742 26.619 Juros apropriados e não recebidos de ativos financeiros mantidos até o vencimento (592.610) (679.605) Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (13.313) 167.270 Outros resultados operacionais 1.662 (6.461)

Variação nos ativos e passivos operacionais (7.237.381) (12.643.511) Variação líquida em ativos financeiros com acordo de revenda 2.652.569 (6.638.672) Variação líquida em ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 3.285.566 (196.483) Variação líquida em instrumentos financeiros derivativos (425.252) (386.462) Variação líquida em empréstimos e recebíveis (3.320.089) 104.955 Variação líquida em dividendos a receber (8.454) (30.185) Variação líquida em impostos correntes (130.095) (389.402) Pagamentos de caixa referentes a passivos tributários correntes (233.711) (287.003) Variação líquida em impostos diferidos (3.964) 1.251 Variação líquida em ativos não financeiros mantidos para venda 105.553 (116.105) Variação líquida em passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado 2.407.587 1.111.603 Variação líquida em passivos financeiros ao custo amortizado (6.488.138) (310.828) Variação líquida em títulos emitidos (5.275.315) (6.003.807) Outras variações ativas (107.660) 2.085.181 Outras variações passivas 304.022 (1.587.554)

Caixa líquido gerado (utilizados) pelas operações (3.429.945) (9.192.398)

Fluxo de caixa proveniente das atividades de investimento(Aquisição) ativos financeiros disponíveis para venda (4.644.380) (9.504.878) (Aquisição) de ativos financeiros mantidos até o vencimento (127.390) (5.686.033) (Aquisição) de investimentos (27.490) (145.457) (Aquisição) de ativos tangíveis (42.261) (29.419) (Aquisição) de intangíveis (101.291) (51.168) Alienação e vencimento ativos financeiros disponíveis para venda 8.034.935 12.295.846 Alienação e vencimento ativos financeiros mantidos até o vencimento 1.135.785 6.585.365 Alienação de investimentos 57.315 61.905 Alienação de ativos tangíveis 4.609 2.940 Alienação de intangíveis 201 14.909 Dividendos recebidos 14.503 39.785

Caixa gerado (utilizado) pelas atividades de investimento 4.304.536 3.583.795

Fluxos de caixa proveniente das atividades de financiamentoDividendos pagos 35d (101.131) (114.409) Passivos subordinados 35d (227.788) (882.000)

Caixa gerado (utilizado) pelas atividades de financiamento (328.919) (996.409)

Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa 545.672 (6.605.012)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 2.095.767 8.868.049 Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 13.313 (167.270) Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 6 2.654.752 2.095.767 Aumento (Redução) no caixa e equivalentes de caixa 545.672 (6.605.012)

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 1. O CONGLOMERADO E SUAS OPERAÇÕES O Banco Votorantim S.A. (Banco Votorantim, Banco ou Conglomerado) é uma companhia de capital fechado que, operando na forma de Banco Múltiplo, desenvolve atividades bancárias em modalidades autorizadas, por meio de suas carteiras comercial, de investimento e de operações de câmbio.

Por intermédio de suas controladas, o Conglomerado atua também em diversas outras modalidades, com destaque para as atividades de crédito ao consumidor, de arrendamento mercantil, de administração de fundos de investimento e de cartões de crédito, de corretagem e distribuição de títulos e valores mobiliários e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos, e certas operações tem a coparticipação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS a) Declaração de conformidade As Demonstrações Contábeis consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pelos respectivos órgãos antecessores. Todas as informações relevantes, próprias das Demonstrações Contábeis em IFRS e somente elas, estão evidenciadas e correspondem às utilizadas na gestão do Banco e de suas controladas. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Reconhecimento de receita e despesas As receitas e as despesas são reconhecidas pelo regime de competência e são reportadas nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As receitas de juros e de tarifas e comissões são reconhecidas quando o seu valor, os seus custos associados e o estágio de conclusão da transação puderem ser mensurados de forma confiável e quando for provável que os benefícios econômicos associados à transação serão realizados. Esse conceito é aplicado para as principais receitas geradas pelas atividades do Banco, a saber: Margem financeira – As receitas e as despesas de juros decorrentes dos ativos e passivos que rendem e pagam juros são reconhecidas no resultado do período de acordo com o regime de competência, utilizando-se o método da taxa efetiva de juros para uma parte significativa dos instrumentos financeiros detidos pelo Banco. O método da taxa efetiva de juros é um método para a mensuração subsequente do custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro (ou de um grupo de ativos financeiros ou passivos financeiros) e para a alocação da receita ou da despesa de juros ao longo do prazo do ativo ou passivo financeiro. A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos dos fluxos de caixa futuros estimados ao longo da vida esperada do ativo ou passivo financeiro. A taxa efetiva de juros é

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estabelecida quando do reconhecimento inicial do ativo ou passivo financeiro. Ao utilizar o método da taxa efetiva de juros, o Banco estima os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, porém desconsiderando qualquer estimativa futura de perdas. A taxa efetiva inclui as comissões, os custos de transação e os descontos ou prêmios que são associadas a um instrumento financeiro. Os custos da transação correspondem a custos incrementais diretamente atribuíveis à aquisição, emissão ou alienação de um ativo ou passivo financeiro. As receitas e despesas de juros apresentadas na Demonstração do Resultado Consolidado incluem, principalmente: (i) os juros sobre os ativos e passivos financeiros mensurados ao custo amortizado, com base na taxa efetiva de juros; (ii) os rendimentos de ativos financeiros registrados ao valor justo por meio do resultado; e (iii) os rendimentos de ativos financeiros disponíveis para venda. O Conglomerado utiliza mecanismo de diferimento das receitas e despesas que compõe a taxa efetiva de juros, produzindo efeito semelhante ao da utilização de uma única taxa de mensuração subsequente do instrumento financeiro. Receita de tarifas e comissões – O reconhecimento de receitas de tarifas e comissões é determinado de acordo com a finalidade das tarifas e a existência de instrumentos financeiros a elas associados. Se houver um instrumento financeiro associado e as receitas provenientes das tarifas forem consideradas como parte da taxa de juros efetiva, são reconhecidas no resultado de forma diferida pelo fluxo e prazo do instrumento financeiro, exceto nos casos em que o instrumento financeiro for registrado na categoria ao valor justo por meio do resultado, que além do reconhecimento dessas receitas, é efetuado o reconhecimento das mudanças no seu valor justo no resultado, que além do reconhecimento dessas receitas, é efetuado o reconhecimento no resultado das mudanças no seu valor justo. Entretanto, as receitas de tarifas recebidas por serviços que são fornecidos sobre um período específico são reconhecidas ao longo desse período. As receitas de tarifas recebidas para prestação de um serviço específico ou sobre um evento significativo são reconhecidas quando o serviço for prestado ou o evento incorrido. Receita de investimentos em coligadas e empreendimentos em conjunto – As receitas oriundas da aplicação do método de equivalência patrimonial para avaliação dos investimentos em coligadas e empreendimentos em conjunto são reconhecidas na proporção da participação acionária detida pelo Banco nos resultados gerados pela investidas. Receita de dividendos – As receitas auferidas com dividendos são reconhecidas no resultado do período quando o Banco adquire o direito de receber o pagamento. Os dividendos são apresentados em “Outros resultados operacionais”. b) Base de consolidação As demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado refletem os ativos, passivos, receitas e despesas do Banco e de suas entidades controladas. Os saldos e transações intragrupo, assim como quaisquer receitas ou despesas não realizadas nas transações entre o Banco e suas subsidiárias, são eliminados na preparação das demonstrações contábeis consolidadas. Os ganhos não realizados oriundos de transações com investidas registradas por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação do Banco na investida. As participações de acionistas não controladores são apresentadas no Balanço Patrimonial Consolidado como um componente segregado do patrimônio líquido. O lucro líquido atribuível a acionistas não controladores é evidenciado separadamente na Demonstração do Resultado Consolidado e na Demonstração do Resultado Abrangente Consolidado. Subsidiárias – São subsidiárias as empresas sobre as quais o Banco exerce controle. O Banco controla quando possui poder sobre a investida, está exposto ou tem direito a retornos variáveis de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar o lucro através de seu poder sobre a

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investida. As subsidiárias são consolidadas integralmente desde o momento em que o Banco assume o controle sobre as suas atividades até o momento em que esse controle cessa. Combinação de negócios – A aquisição de uma subsidiária por meio de combinação de negócios é registrada na data de aquisição, isto é, na data em que o controle é transferido para o Grupo, aplicando o método de aquisição. De acordo com este método, os ativos identificados (inclusive ativos intangíveis não reconhecidos previamente), passivos assumidos e passivos contingentes são reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição. Eventuais valores positivos que excedam a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos são reconhecidas como ágio (goodwill). No caso de apuração de diferença negativa (ganho por compra vantajosa), o valor identificado é reconhecido no resultado do período em Outras receitas operacionais. Os custos de transação que o Banco incorre em uma combinação de negócios, exceto os custos relacionados à emissão de instrumentos de dívida ou patrimônio, são registrados no resultado do período quando incorridos. Qualquer contraprestação contingente a pagar é mensurada pelo seu valor justo na data de aquisição. Os resultados das subsidiárias adquiridas durante o período contábil são incluídos nas demonstrações contábeis consolidadas desde a data de aquisição até o fim do exercício. Por sua vez, os resultados das subsidiárias alienadas durante o exercício são incluídos nas demonstrações contábeis consolidadas desde o início do exercício até a data da alienação, ou até a data em que o Banco deixou de exercer o controle. Combinação de negócios de entidades sob controle comum – Uma combinação de negócios envolvendo entidades ou negócios sob controle comum é uma combinação de negócios em que todas as entidades ou negócios da combinação são controlados pelo Banco, antes e depois da combinação, e esse controle não é transitório. Nessa situação, o Banco incorpora os valores contábeis dos ativos e passivos pré-combinação sem qualquer mensuração a valor justo. O Banco não reconhece ágio (goodwill) derivado dessas combinações. Qualquer diferença entre o custo da operação e o valor contábil dos ativos líquidos é registrada diretamente no patrimônio líquido. Não há previsão normativa para Combinação de Negócios entre entidades sob controle comum. Mudança de participação societária em subsidiárias – As alterações na participação societária em uma subsidiária que não resultam em perda de controle são contabilizadas como transações patrimoniais (ou seja, transações com proprietários em sua condição de proprietários). Consequentemente, nenhum ágio é reconhecido como resultado de tais transações. Nessas circunstâncias, os valores contábeis das participações controladoras e não-controladoras são ajustados para refletir as mudanças em suas participações relativas na subsidiária. Qualquer diferença entre o valor pelo qual são ajustadas as participações não-controladoras e o valor justo da contrapartida paga ou recebida é reconhecida diretamente no patrimônio líquido e atribuída aos proprietários da controladora. Perda de controle – Em conformidade com a IFRS 10, caso ocorra a perda de controle de uma subsidiária, o Banco deixa de reconhecer, na data em que o controle é perdido: (i) os ativos, inclusive o ágio (goodwill), e os passivos da subsidiária pelo seu valor contábil; e (ii) o valor contábil de quaisquer participações não-controladoras na ex-subsidiária, inclusive quaisquer componentes de outros resultados abrangentes atribuídos a ela. Além disso, o Banco reconhece na data da perda do controle: (i) o valor justo da contrapartida recebida, se houver, proveniente da transação, evento ou circunstâncias que resultaram na perda de controle; (ii) a distribuição de ações da subsidiária aos proprietários, caso a transação que resultou na perda do controle envolva uma distribuição de ações; (iii) qualquer investimento retido na ex-subsidiária pelo seu valor justo; e (iv) qualquer diferença resultante como um ganho ou perda no resultado atribuível à

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controladora. Sociedade de propósito específico (SPE) – O Banco investe em SPE’s através de sua controlada a BV Empreendimentos e Participações S.A., visando principalmente o investimento em empreendimentos do ramo imobiliário. Em casos especiais, SPE’s são recebidas por dação em pagamento na liquidação total ou parcial de créditos. Previamente à consolidação de uma SPE, o Banco avalia uma série de critérios estabelecidos na IFRS 10. As SPEs são consolidadas integralmente desde o momento em que o Banco assume o controle sobre as suas atividades até o momento em que esse controle cessa. O Banco reavalia o processo de consolidação de uma SPE caso determinados fatos e circunstâncias indiquem que há uma mudança em um ou mais elementos que configuram o controle, conforme estabelecido na IFRS 10. Empreendimento em conjunto (joint venture) – Uma joint venture é um negócio em conjunto por meio do qual as partes que detêm o controle conjunto têm direitos sobre os ativos líquidos do negócio, ao invés de direitos sobre os ativos e obrigações pelos passivos. O Banco possui controle conjunto quando compartilha o controle de um negócio contratualmente convencionado, o qual existe somente quando as decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que partilham o controle. O Banco reconhece sua participação em empreendimentos em conjunto utilizando o método de equivalência patrimonial. Os investimentos do Grupo em joint ventures são inicialmente registrados pelo custo de aquisição e, subsequentemente, contabilizados utilizando o método da equivalência patrimonial, sendo os seus valores contábeis aumentados (ou diminuídos) para refletir a participação do Banco nos resultados da investida após a data de aquisição. A participação nos resultados da investida é reconhecida na Demonstração do Resultado Consolidado do Banco, nos períodos em que estes são apurados. O Banco promove ajustes ao valor contábil de seus investimentos pelo reconhecimento de sua participação proporcional nas variações de saldo de componentes dos outros resultados abrangentes da investida. A participação do Banco nessas variações é reconhecida de forma reflexa diretamente em seu patrimônio líquido, em Outros resultados abrangentes. Na aquisição de investimentos em joint ventures, qualquer diferença positiva entre o custo de aquisição do investimento e a parcela do Banco do valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida é contabilizada como ágio (goodwill), o qual é incluído no valor contábil do investimento. O Banco não realiza a amortização desse ágio, porém, seu valor recuperável é testado, no mínimo anualmente, para avaliação de indicativo de perda por redução ao valor recuperável. Subsequentemente, qualquer valor que exceda a participação do Banco no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida sobre o custo do investimento é incluído como receita na Demonstração do Resultado Consolidado, pelo método de equivalência patrimonial. Quando a participação do Banco nos prejuízos do período da entidade controlada em conjunto se igualar ou exceder ao saldo contábil de sua participação, o Banco descontinua o reconhecimento de sua participação em perdas futuras. Após reduzir, até zero, o saldo contábil de sua participação, as perdas adicionais são consideradas, somente na extensão em que o Banco tenha incorrido em obrigações legais ou construtivas ou tiver feito pagamentos em nome da investida. Se a investida subsequentemente apurar lucros, o Banco retoma o reconhecimento de sua participação nesses lucros somente após o momento em que a parte que lhe cabe nesses lucros posteriores se igualar à sua participação nas perdas não reconhecidas. Todos os investimento do Banco em joint ventures são estruturados por meio de veículos separados. Coligadas – Uma coligada é uma entidade sobre a qual o Banco exerce influência significativa sobre as suas políticas financeiras e operacionais, embora não detenha o controle ou o controle compartilhado. A influência significativa é geralmente presumida quando o Banco possui 20% ou mais do capital votante da entidade. Mesmo quando os direitos de voto sejam inferiores a 20%, o Banco poderá exercer influência significativa por meio de participação na gestão da coligada ou na composição dos órgãos de administração com poderes executivos. A existência e o efeito dos direitos

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potenciais de voto prontamente exercíveis ou conversíveis e as transações materiais entre as companhias são consideradas quando o Banco avalia se possui influência significativa sobre o investimento. Os investimentos do Grupo em coligadas são inicialmente registrados pelo custo de aquisição e, subsequentemente, contabilizados utilizando o método da equivalência patrimonial, sendo os seus valores contábeis aumentados (ou diminuídos) para refletir a participação do Banco nos resultados da investida após a data de aquisição. A participação nos resultados da investida é reconhecida na Demonstração do Resultado Consolidado do Banco, nos períodos em que estes são apurados. O Banco promove ajustes ao valor contábil de seus investimentos pelo reconhecimento de sua participação proporcional nas variações de saldo de componentes dos outros resultados abrangentes da investida. A participação do Banco nessas variações é reconhecida de forma reflexa diretamente em seu patrimônio líquido, em Outros resultados abrangentes. Na aquisição de investimentos em coligadas, qualquer diferença positiva entre o custo do investimento e a parcela do Banco do valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida é contabilizada como ágio (goodwill), o qual é incluído no valor contábil do investimento. O Banco não realiza a amortização desse ágio, porém, seu valor recuperável é testado, no mínimo anualmente, para avaliação de indicativo de perda por redução ao valor recuperável. Subsequentemente, qualquer valor que exceda a participação do Banco no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida sobre o custo do investimento é incluído como receita na Demonstração do Resultado Consolidado, pelo método de equivalência patrimonial. Quando a participação do Banco nos prejuízos do período da coligada se igualar ou exceder ao saldo contábil de sua participação, o Banco descontinua o reconhecimento de sua participação em perdas futuras. Após reduzir, até zero, o saldo contábil de sua participação, as perdas adicionais são consideradas, somente na extensão em que o Banco tenha incorrido em obrigações legais ou construtivas ou tiver feito pagamentos em nome da investida. Se a investida subsequentemente apurar lucros, o Banco retoma o reconhecimento de sua participação nesses lucros somente após o momento em que a parte que lhe cabe nesses lucros posteriores se igualar à sua participação nas perdas não reconhecidas. Contribuições não monetárias a entidades coligadas e a controladas em conjunto – Em conformidade com a IAS 28, quando o Banco contribui com ativos não-monetários em troca de uma participação societária em uma entidade coligada ou controlada em conjunto, o ganho ou a perda na transação é reconhecido na medida das participações de investidores não relacionados na coligada ou empreendimento em conjunto. Nenhum ganho ou perda é reconhecido se a transação não tiver substância comercial. c) Compensação de ativos e passivos

O Banco não compensa quaisquer ativos ou passivos pela dedução de outros passivos ou ativos, ou qualquer receita ou despesa pela dedução de outras despesas ou receitas, exceto se existir um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e haver a intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

d) Conversão de operações em moeda estrangeira Moeda funcional e de apresentação – As demonstrações contábeis consolidadas são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional e de apresentação do Banco. A moeda funcional, que é a moeda do ambiente econômico principal no qual uma entidade opera, é o Real para todas as entidades do Grupo. Transações e saldos – As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Os ativos e passivos do Banco denominados em moeda estrangeira, a maior parte dos quais de natureza monetária, são convertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço.

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Todas as diferenças de conversão são reconhecidas na Demonstração do Resultado Consolidado do período em que surgirem. Conversão para a moeda de apresentação – As demonstrações contábeis de entidades domiciliadas no exterior (nenhuma das quais tem a moeda de uma economia hiperinflacionária) são convertidas para a moeda de apresentação pela taxa de câmbio vigente no final do período. Quando aplicável as diferenças de câmbio geradas com base na conversão das demonstrações contábeis de entidades no exterior, cuja moeda funcional é o Real, são reconhecidas na Demonstração do Resultado Consolidado. Quando aplicável para as entidades cuja moeda funcional é diferente do Real, as diferenças cambiais acumuladas são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido, até a eventual alienação da subsidiária no exterior ou perda do controle. Nesse momento, as diferenças de câmbio acumuladas são reclassificadas de Outros resultados abrangentes para receita ou despesa do período. O montante das diferenças de câmbio atribuíveis a acionistas não controladores é alocado e reconhecido como parte de participações de acionistas não controladores no Balanço Patrimonial Consolidado. e) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, operações com acordo de revenda - posição bancada, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, cujo vencimento das operações, na data efetiva da aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias. f) Instrumentos financeiros com compromisso de recompra/revenda Títulos vendidos com contrato de recompra em uma data futura específica não são baixados do balanço patrimonial, já que o Conglomerado retém substancialmente todos os riscos e benefícios de posse. O correspondente caixa recebido é reconhecido no balanço patrimonial como uma obrigação de retorno, incluindo os juros apropriados como um passivo, refletindo a substância econômica da transação como uma dívida do Conglomerado. A diferença entre o preço de venda e recompra é tratada como despesa de juros e é apropriada sobre a duração do contrato utilizando a taxa de juros efetiva. Inversamente, para os títulos adquiridos com acordo de revenda em uma data futura específica, o montante pago, incluindo juros apropriados, é registrado no balanço patrimonial como “Ativos financeiros com acordo de revenda”, refletindo assim a substância econômica da transação. A diferença entre o preço de compra e revenda é registrada em ‘Receita de juros’, e é apropriada durante o prazo do contrato, utilizando a taxa de juros efetiva. g) Instrumentos financeiros De acordo com o IAS39, todos os ativos e passivos financeiros, incluindo os instrumentos financeiros derivativos devem ser reconhecidos no Balanço Patrimonial e mensurados de acordo com a categoria no qual o instrumento foi classificado. Os ativos e passivos financeiros são classificados na sua maioria, sob as seguintes categorias: • Ativos financeiros com acordo de revenda; • Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado; • Ativos financeiros disponíveis para venda; • Ativos financeiros mantidos até o vencimento; • Instrumentos financeiros derivativos; • Empréstimos e recebíveis; • Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado; e • Passivos financeiros ao custo amortizado.

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A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos ou os passivos financeiros foram assumidos. A Administração determina a classificação de seus instrumentos financeiros no reconhecimento inicial. O Conglomerado, através de sua Administração classifica em suas Demonstrações Contábeis Consolidadas os instrumentos financeiros em categorias que reflitam da maneira mais adequada a natureza e as características de tais instrumentos. As compras e as vendas regulares de instrumentos financeiros, inclusive instrumentos financeiros derivativos, são reconhecidos na data de negociação - data na qual o Conglomerado se compromete a comprar ou vender o ativo. O Conglomerado classifica as mensurações de valor justo através da utilização de hierarquia de valor justo, os quais refletem as características dos inputs utilizados na mensuração desses valores: • Nível 1: Referem-se as informações de preço cotadas no mercado (não ajustado). Assim sendo,

consiste no preço de concorrência atual verificado em mercados ativos. • Nível 2: Compostos pelos inputs observáveis no mercado diretamente ou indiretamente. • Nível 3: Refere-se as premissas não baseadas em dados observáveis, mensurada através de

métodos acadêmicos e/ou técnicas aprovadas internamente. Outras informações sobre a hierarquia do valor justo podem ser verificadas na nota explicativa nº 34h. (i) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

São registrados e avaliados pelo valor justo, sendo as respectivas modificações do valor justo reconhecidas imediatamente no resultado. Esta categoria de ativos em conformidade com as normas de contabilidade internacional (IAS39) pode ser dividida em duas categorias distintas:

Mantidos para negociação

São os ativos adquiridos e incorridos principalmente com a intenção de serem negociados no curto prazo ou quando fazem parte de um portfólio de instrumentos financeiros que são administrados como um todo e para os quais existe evidência de um histórico recente de vendas no curto prazo. Instrumentos financeiros derivativos são classificados como mantidos para negociação, exceto quando são designados e efetivos como instrumentos de hedge contábil. O Banco Votorantim S.A. optou por divulgar os derivativos em linha segregada do Balanço Patrimonial Consolidado.

Após seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros com remuneração prefixada ou pós-fixada têm seu custo amortizado calculado através do método dos juros efetivos e medidos pelo valor justo. A remuneração calculada pelo custo amortizado dos ativos financeiros reconhecidos inicialmente é apresentada na demonstração de resultado como Receitas de juros. A remuneração dos ativos financeiros mantidos para negociação é considerada incidente às operações de negociação do Banco Votorantim S.A. e são apresentadas de forma agregada a todas as mudanças no valor justo dos ativos mantidos para negociação na rubrica “Resultado de instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. As mudanças do seu valor justo são reconhecidas no resultado do período e apresentadas na demonstração de resultado como Resultado de ativos financeiros mantidos ao valor justo por meio do resultado. Designados ao valor justo

São os ativos designados a valor justo através do resultado no reconhecimento inicial (opção de valor justo). Esta designação não pode ser alterada subseqüentemente. De acordo com o IAS39, a opção de valor justo somente pode ser aplicada quando sua aplicação reduz ou elimina inconsistências contábeis no resultado, ou quando os ativos financeiros fazem parte de uma

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carteira cujo risco é administrado e reportado à Administração com base no seu valor justo, ou, ainda, quando estes ativos consistem em instrumento de dívida e em derivativo embutido que devem ser separados. O Conglomerado não possuí nenhum passivo financeiro a valor justo por meio do resultado - designado a valor justo em sua carteira nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016.

(ii) Ativos financeiros disponíveis para venda - Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros que não são classificados em nenhuma das outras categorias. Após o reconhecimento inicial, os ativos financeiros com remuneração prefixada ou pós-fixada são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos e medidos pelo valor justo. As mudanças do seu valor justo que não sejam perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas líquidos dos efeitos tributários dentro do patrimônio líquido como ajustes de avaliação patrimonial. Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado no patrimônio líquido é transferido para o resultado do período.

Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda por redução no seu valor recuperável, os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio líquido, são incluídos na demonstração do resultado como resultado de ativos financeiros disponíveis para venda.

(iii) Ativos financeiros mantidos até o vencimento - Caso o Conglomerado tenha intenção e a capacidade de manter ativos financeiros até o vencimento, tais ativos são classificados como mantidos até o vencimento. Após seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros com remuneração prefixada ou pós-fixada são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos e apresentada na demonstração de resultado como Receitas de juros, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

(iv) Instrumentos financeiros derivativos - Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de hedge têm seus ajustes ao valor justo registrados diretamente no resultado do período e apresentados na demonstração de resultado como “Resultado de instrumentos financeiros derivativos”.

Instrumentos financeiros combinados com outros instrumentos financeiros, derivativos ou não, são tratados como instrumentos financeiros distintos e registrados, considerando as características econômicas e riscos diretamente relacionados com os do contrato principal. Derivativos embutidos são separados de seus contratos principais e registrados, individualmente, caso as características econômicas e riscos do contrato principal e do derivativo embutido não sejam intrinsicamente relacionados, ou um instrumento individual com as mesmas condições do derivativo embutido satisfaça à definição de um derivativo.

(v) Empréstimos e recebíveis - Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os rendimentos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como receita de juros.

Os empréstimos e recebíveis que são objetos de hedge de valor justo de instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor justo, utilizando critério consistente e verificável. As mudanças do seu valor justo são reconhecidas no resultado do período e apresentadas na demonstração de resultado como resultado de ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.

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h) Baixa de instrumentos financeiros Os ativos financeiros são revertidos/baixados quando os direitos de receber os fluxos de caixa se expiram ou quando o Banco Votorantim S.A transfere substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade, de tal forma que justifique a reversão (IAS39). Portanto, se os riscos e benefícios não foram substancialmente transferidos, o Banco Votorantim S.A reavalia o seu controle e determina se o real envolvimento relacionado com qualquer controle retido não o impede de efetuar tal reversão. Os passivos financeiros são revertidos quando da sua liquidação ou extinção. (i) Ativos financeiros

Um ativo financeiro (ou parte aplicável de um ativo financeiro ou um grupo de ativos semelhantes) é baixado quando: • O direito de receber o fluxo de caixa do ativo tiver expirado; ou • O Conglomerado transferiu o direito de receber o fluxo de caixa do ativo ou tenha assumido a

obrigação de pagar o fluxo de caixa recebido no montante total, sem demora material, a um terceiro devido a um contrato de repasse e se: • O Conglomerado transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo; ou • O Conglomerado não transferiu substancialmente ou reteve substancialmente todos os

riscos e benefícios do ativo, mas tenha transferido o controle sobre o ativo. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis que atingem 360 dias de atraso são baixados contra a provisão para perdas na redução ao valor recuperável, exceto quando existir alguma expectativa de recuperação.

(ii) Passivos financeiros Um passivo financeiro baseado em contrato é baixado quando a obrigação a respeito do passivo é eliminada, cancelada, vencida ou liquidada. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo credor em termos substancialmente diferentes, ou os termos do passivo existente são substancialmente modificados, a troca ou modificação é tratada como uma baixa do passivo original, é reconhecido um novo passivo, e a diferença apurada no valor contábil é reconhecida no resultado. Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, os passivos financeiros não sofreram substituições significativas.

i) Instrumentos financeiros para proteção (Hedge accounting) O Conglomerado mantém instrumentos derivativos de hedge financeiro para proteger suas exposições de risco de variação de moeda estrangeira e taxa de juros. No momento da designação inicial do hedge, o Conglomerado formalmente documenta o relacionamento entre os instrumentos de hedge e os itens objeto de hedge, incluindo os objetivos de gerenciamento de riscos e a estratégia na condução da transação de hedge, juntamente com os métodos que serão utilizados para avaliar a efetividade do relacionamento de hedge. O Conglomerado faz uma avaliação, tanto no início do relacionamento de hedge, como continuamente, garantindo a existência de uma expectativa que os instrumentos de hedge sejam altamente eficazes na compensação de variações no valor justo dos respectivos itens objeto de hedge durante o período para o qual o hedge é designado, e se os resultados reais de cada hedge estão dentro da faixa de 80-125 por cento. Os instrumentos financeiros derivativos considerados como instrumentos de proteção (hedge) são classificados de acordo com a sua natureza em:

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Hedge de valor justo - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nessa categoria, bem como o item objeto de hedge, têm seus ajustes ao valor justo registrados em contrapartida ao resultado do período e apresentados na demonstração de resultado como resultado de instrumentos financeiros derivativos; e Hedge de fluxo de caixa - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nesta categoria, têm seus ajustes ao valor justo reconhecidos no patrimônio líquido como ajustes de avaliação patrimonial, líquidos dos efeitos tributários. Para os itens objeto que foram descontinuados da relação de hedge de valor justo e permanecem registrados no Balanço, como nos casos de contratos de créditos cedidos com transferência substancial dos riscos e benefícios, quando aplicável, o ajuste ao valor justo é incorporado ao custo e reconhecido pelo prazo remanescente pela nova taxa de juros efetiva. j) Provisão para perdas por redução ao valor recuperável

(i) Ativos financeiros Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado periodicamente para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A mensuração do valor recuperável se aplica aos seguintes ativos financeiros presentes no Balanço Patrimonial, sejam eles atribuídos ao segmento Atacado ou ao segmento Varejo: • Ativos financeiros com acordo de revenda; • Ativos financeiros disponíveis para venda; • Ativos financeiros mantidos até o vencimento; e • Empréstimos e recebíveis.

Além dos ativos mencionados acima, são considerados todos os itens fora do balanço que apresentam riscos de crédito para a entidade como, por exemplo, avais e fianças prestadas. Os procedimentos aplicáveis para mensuração de perda no seu valor recuperável consideram as fases do ciclo de vida do ativo financeiro, sendo estas: originação/aquisição de ativos financeiros, surgimento de evidências objetivas de imparidade, renegociação de ativo financeiro e baixa para prejuízo. Na originação ou aquisição de ativos financeiros, o Conglomerado não reconhece qualquer redução do valor recuperável do ativo, da mesma forma que não considera, para fins contábeis, perdas esperadas estimadas como resultado de eventos futuros e incertos, independentemente de sua probabilidade. O surgimento de evidências objetivas de perda no seu valor recuperável indica possíveis problemas de recuperação em um ativo financeiro, ou um grupo de ativos financeiros. De acordo com as políticas internas do Conglomerado, os seguintes fatos são considerados pela instituição como evidência objetiva de perda no seu valor recuperável: • O não pagamento; • Atraso no pagamento, • Uma reestruturação do valor devido sobre condições que o Conglomerado não consideraria em

outras transações; • Indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência; e • O desaparecimento de um mercado ativo para um título.

O Conglomerado, primeiramente, avalia se existe evidência objetiva de perda no seu valor recuperável para ativos individualmente significativos ou coletivamente para ativos massificados.

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Para este fim, são considerados como ativos individualmente significativos aqueles ativos cujo valor nominal é igual ou superior ao valor de referência individualmente significativo (valor correspondente à aplicação de um percentual sobre o Patrimônio de Referência). Estas operações sofrem avaliação periódica (contrato a contrato) no que diz respeito à capacidade de pagamento do tomador ou do grupo econômico do tomador, qualidade das garantias oferecidas e atendimento de todas as condições negociadas contratualmente. Aquelas operações que não se enquadrarem no patamar definido como ativos individualmente significativos, são classificadas como operações massificadas e avaliadas de forma conjunta. Caso um ativo individualmente significativo apresente uma ou mais evidências objetivas de perda, uma provisão é constituída pela diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente estimado dos fluxos de caixa. O nível de provisões para redução ao valor recuperável dos saldos individualmente significativos definidos como material é revisado pelo menos trimestralmente, e mais regularmente quando as circunstâncias assim o exigem. Isto normalmente engloba uma reavaliação de aplicabilidade da execução de garantias mantidas e antecipação de recebimentos. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma massificada, o Conglomerado utiliza sistema interno de avaliação que considera tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração. A carteira de operações massificadas é dividida de maneira a identificar grupos com níveis homogêneos nos parâmetros observados de probabilidade de inadimplência e de perdas atribuídas à inadimplência e estabilidade em tais parâmetros em um determinado período histórico. Cada um desses grupos demonstra níveis distintos desses parâmetros. A formação de grupos homogêneos é direcionada por critérios como produto, modalidade e prazo. Nestes casos, a mensuração da provisão para perdas é efetuada com base em métodos estatísticos que levam em consideração a perda, dado o descumprimento da obrigação (calculada com base nos dados históricos de perdas para os casos em que as evidências de perda foram identificadas). As provisões para redução ao valor recuperável somente são reduzidas quando há evidências razoáveis e objetivas de alterações favoráveis nas estimativas de perda que foram previamente estabelecidas. A redução do valor recuperável de um ativo financeiro, medido pelo custo amortizado, calculada com base na diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados é reconhecida no resultado e apresentada na demonstração de resultado como resultado de perdas por redução ao valor recuperável, em contrapartida de conta de provisão. Quando um evento subseqüente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Quando possível, o Conglomerado procura reestruturar dívidas em vez de tomar posse da garantia. Isso pode envolver a extensão do termo de pagamento e o acordo de novas condições ao empréstimo. A Administração efetua revisão contínua dos empréstimos renegociados para garantir que todos os critérios são cumpridos e que pagamentos futuros irão ocorrer. Os empréstimos continuam a ser sujeitos à avaliação individual ou coletiva de redução ao valor recuperável, calculado utilizando a taxa efetiva original do empréstimo. (ii) Ativos não financeiros A entidade avalia ao fim de cada período, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade estima o valor recuperável do ativo que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos para vendê-lo; e ii) o seu valor em uso. Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o ativo é reduzido ao seu valor recuperável por meio de uma provisão para perda por imparidade, que é reconhecida na rubrica “Outros resultados operacionais”.

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k) Determinação do valor justo O valor justo dos instrumentos financeiros com cotação pública se baseia nos preços atuais de mercado. Para ativos e passivos financeiros sem mercado ativo, o Conglomerado estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas são estabelecidas com observância de critérios consistentes e verificáveis e podem incluir: • A comparação com operações recentes contratadas com terceiros; • A referência a outros instrumentos que são substancialmente similares; • A análise de fluxos de caixa descontados; e • Modelos de precificação convencionais e consagrados.

As principais informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas daquele ativo ou passivo. l) Cessão de ativos financeiros Ao aplicar as práticas contábeis aos ativos financeiros cedidos, o Conglomerado considerou o grau de transferência dos riscos e benefícios dos ativos transferidos para outra entidade: • Quando o Conglomerado transferiu ativos financeiros para outra entidade, mas não transferiu

substancialmente todos os riscos e benefícios relacionados aos ativos transferidos, os ativos permanecem reconhecidos no balanço do Conglomerado.

• Quando o Conglomerado transfere substancialmente todos os riscos e benefícios relacionados aos ativos transferidos para uma entidade que não seja controlada, os ativos são baixados do balanço do Conglomerado.

• Quando o Conglomerado não transfere nem retém substancialmente todos os riscos e benefícios relacionados a ativos financeiros transferidos, e retém o controle dos ativos transferidos, o Conglomerado continua a reconhecer o ativo transferido na extensão da sua continuidade no envolvimento do ativo financeiro transferido.

No curso de suas atividades, o Conglomerado efetua transações que resultam na transferência de ativos financeiros para terceiros ou para Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, porém os riscos de crédito destas operações são substancialmente retidos. Desta forma, o Conglomerado permanece a reconhecer estas operações no seu balanço e um passivo associado. m) Ativos não financeiros mantidos para venda Os ativos e grupos de ativos não correntes mantidos para venda são classificados como destinados à venda se seu valor contábil for recuperado principalmente por meio de venda em vez do uso contínuo. Essa condição é atendida somente quando a venda é altamente provável e o ativo não corrente estiver disponível para venda imediata em sua condição atual. A Administração deve estar comprometida com a venda, a qual se espera que, no reconhecimento, possa ser considerada concluída dentro de um ano da data de classificação. n) Investimentos (i) Investimentos em coligadas Uma coligada é uma entidade sobre a qual o Conglomerado possui influência significativa e que não se configura como uma controlada nem uma participação em um empreendimento sob controle comum (joint venture). Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da investida, sem controlar de forma individual ou em conjunto dessas políticas. As variações no patrimônio líquido dos investimentos incluídos nessa natureza de investimento são reconhecidas nos resultados do Conglomerado pelo método de equivalência patrimonial.

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(ii) Investimentos em controladas em conjunto Uma operação controlada em conjunto é o compartilhamento contratualmente convencionado do controle de um acordo, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle. As Demonstrações Contábeis Consolidadas incluem os ativos que o Conglomerado controla e os passivos incorridos durante o curso das atividades da operação em conjunto, as despesas incorridas pelo Conglomerado e sua participação nas receitas geradas pela operação em conjunto. As variações no patrimônio líquido dos investimentos incluídos nessa natureza de investimento são reconhecidas nos resultados do Conglomerado pelo método de equivalência patrimonial. o) Ativos tangíveis Os ativos tangíveis são reconhecidos pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação cujo valor é calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais, de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: • Veículos - 20%; • Sistemas de processamento de dados - 20%; • Instalações, móveis e equipamentos de uso – 10%; • Benfeitorias em propriedade de terceiros - prazo do contrato de aluguel.

O software comprado como parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento. A entidade avalia, no mínimo, ao fim de cada período de reporte se há alguma indicação de que um ativo tangível tenha sofrido desvalorização. p) Ativos intangíveis Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Instituição ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis possuem vida útil definida e referem-se basicamente aos softwares, amortizados pelo método linear à taxa de 20% ao ano a partir da data da sua disponibilidade para uso. A entidade avalia, no mínimo, ao fim de cada período de reporte, se houve alguma indicação de que um ativo intangível tenha sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade estima o valor recuperável do ativo. A amortização é calculada pelo método linear com base no prazo que o benefício é gerado, contabilizada na rubrica “Depreciação e amortização”, nota explicativa nº 30. q) Ativos contingentes Ativos contingentes geralmente decorrem de eventos não planejados ou outros eventos inesperados que originam a possibilidade de um fluxo de entrada de benefícios econômicos à entidade. Ativos contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Contábeis, pois isso pode resultar no reconhecimento de receita que pode nunca ser realizada. Entretanto, quando a realização da receita for praticamente certa, então o respectivo ativo não é um ativo contingente e seu reconhecimento é apropriado. r) Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado São registrados e avaliados pelo valor justo, sendo as respectivas modificações do valor justo reconhecidas imediatamente no resultado. Esta categoria de passivos em conformidade com as normas de contabilidade internacional (IAS39) pode ser dividida em duas categorias distintas:

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(i) Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado – designados a valor justo - O Conglomerado não possuí nenhum passivo financeiro a valor justo por meio do resultado - designado a valor justo em sua carteira nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016.

(ii) Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado – mantidos para negociação - Correspondem a operações com acordo de recompra, empréstimos de ações, títulos emitidos, passivos subordinados, empréstimos e repasses e instrumentos financeiros derivativos, a menos que sejam designados e efetivos como instrumentos de hedge ou sejam passivos financeiros designados a valor justo através do resultado no reconhecimento inicial (opção de valor justo). Esta designação não pode ser alterada subseqüentemente. De acordo com o IAS39, a opção de valor justo somente pode ser aplicada quando sua aplicação reduz ou elimina inconsistências contábeis no resultado ou quando os ativos financeiros fazem parte de uma carteira cujo risco é administrado e reportado à Administração com base no seu valor justo ou ainda, quando estes ativos consistem em instrumento de dívida e em derivativo embutido que devem ser separados.

s) Passivos financeiros ao custo amortizado São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como despesas de juros. (i) Passivos financeiros associados a ativos transferidos

São compostos pelas obrigações contratuais firmadas junto aos cessionários, adquirentes de carteiras de empréstimos e recebíveis com cláusula de coobrigação ou retenção significativa de risco de crédito.

Os passivos financeiros associados a ativos transferidos são compostos pelas obrigações contratuais firmadas junto aos cessionários, adquirentes de carteiras de empréstimos e recebíveis com cláusula de coobrigação ou retenção significativa de risco de crédito, e são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como despesas de juros.

(ii) Depósitos de instituições financeiras e de clientes

São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses depósitos são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como despesas de juros.

(iii) Empréstimos e repasses, títulos emitidos e passivos subordinados

São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como despesas de juros. Aqueles que são designados e efetivos como instrumentos de hedge são avaliados pelo seu valor justo utilizando critério consistente e verificável. As mudanças do seu valor justo são reconhecidas: • no resultado do período e apresentadas na demonstração de resultado como resultado de

instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado, quando classificadas como hedge de valor justo; ou

• no patrimônio líquido como ajustes de avaliação patrimonial, líquido dos efeitos tributários, quando classificados como hedge de Fluxo de caixa.

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t) Provisões Os passivos contingentes são reconhecidos nas Demonstrações Contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, sendo apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão nem divulgação. As obrigações legais são processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas Demonstrações Contábeis, reconhecidas com base na avaliação de risco da Administração. u) Impostos e contribuições sobre a renda Impostos sobre os lucros - o imposto de renda e a contribuição social (IRPJ e CSLL) são tributos sobre os lucros aplicáveis às instituições financeiras no Brasil. O imposto de renda é um tributo devido pelo contribuinte (pessoa física ou jurídica) ao estado a partir da ocorrência de um fato gerador, calculado mediante a aplicação de uma alíquota a uma base de cálculo. O imposto de renda é calculado à alíquota de 15%, mais adicional de 10%, e a contribuição social à alíquota de 20% para instituições financeiras, seguradoras e administradoras de cartões de crédito, depois de efetuados os ajustes determinados pela legislação fiscal. Para as demais entidades não financeiras, a alíquota da contribuição social é de 9%. Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos e são reconhecidos no resultado, exceto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido e em outros resultados abrangentes. Os impostos reconhecidos no patrimônio líquido são posteriormente registrados no resultado na medida em que os ganhos e perdas que lhes deram origem forem reconhecidos. Impostos correntes – a despesa com impostos correntes é o montante do imposto de renda e da contribuição social a pagar ou a recuperar com relação ao resultado tributável do período. Os ativos por impostos correntes são os valores de imposto de renda e de contribuição social a serem recuperados nos próximos 12 meses. Os tributos correntes relativos a períodos correntes e anteriores devem, na medida em que não estejam pagos, ser reconhecidos como passivos. Se o valor já pago relacionado aos períodos atual e anteriores exceder o valor devido para aqueles períodos, o excesso deve ser reconhecido como ativo. Os ativos e passivos tributários correntes do último período e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou pago para o órgão tributário. As taxas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aqueles que estão em vigor na data do balanço. Impostos diferidos – são valores de ativos e passivos fiscais a serem recuperados e pagos em períodos futuros, respectivamente. Os passivos fiscais diferidos decorrem de diferenças temporárias tributáveis e os ativos fiscais diferidos de diferenças temporárias dedutíveis e da compensação futura de prejuízos fiscais não utilizados. O ativo fiscal diferido decorrente de prejuízo fiscal de imposto de renda, base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido e aquele decorrente de diferenças temporárias é reconhecido na medida em que seja provável a existência de lucro tributável contra o qual a diferença temporária dedutível possa ser utilizada.

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O valor contábil de um imposto diferido ativo é revisado no final de cada período de relatório. Uma entidade reduz o valor contábil de um imposto diferido ativo na medida em que não seja mais provável que ela irá obter lucro tributável suficiente para permitir que o benefício de parte ou totalidade desse imposto diferido ativo seja utilizado. Qualquer redução é revertida na medida em que se tornar provável que a entidade irá obter lucro tributável suficiente. Os ativos e os passivos tributários diferidos são mensurados às taxas de imposto que são esperados serem aplicáveis no ano em que o ativo é realizado ou o passivo é liquidado, baseado nas taxas de imposto (ou na lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço. Diferenças temporárias – são as diferenças que impactam ou podem impactar a apuração do imposto de renda e da contribuição social decorrentes de diferenças temporárias entre a base fiscal de um ativo ou passivo e seu valor contábil no balanço patrimonial. As diferenças temporárias podem ser tributáveis ou dedutíveis. Diferenças temporárias tributáveis são diferenças temporárias que resultarão em valores tributáveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de períodos futuros quando o valor contábil de um ativo ou passivo for recuperado ou liquidado. Diferenças temporárias dedutíveis são diferenças temporárias que resultarão em valores dedutíveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de períodos futuros quando o valor contábil do ativo ou passivo for recuperado ou liquidado. A base fiscal de um ativo é o valor que será dedutível para fins fiscais contra quaisquer benefícios econômicos tributáveis que fluirão para a entidade quando ela recuperar o valor contábil desse ativo. Caso aqueles benefícios econômicos não sejam tributáveis, a base fiscal do ativo será igual ao seu valor contábil. A base fiscal de um passivo é o seu valor contábil, menos qualquer valor que será dedutível para fins fiscais relacionado àquele passivo em períodos futuros. No caso da receita que é recebida antecipadamente, a base fiscal do passivo resultante é o seu valor contábil, menos qualquer valor da receita que não será tributável em períodos futuros. Compensação de impostos sobre os lucros Os ativos por impostos correntes e passivos por impostos correntes são compensados se, e somente se, a entidade: (i) tiver o direito legal de compensar os valores reconhecidos; e (ii) pretender liquidar em bases líquidas, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Os ativos por impostos diferidos e passivos por impostos diferidos são compensados se, e somente se: (i) a empresa tiver um direito legal de compensar os ativos fiscais correntes contra passivos fiscais correntes; e (ii) os ativos fiscais diferidos e os passivos fiscais diferidos estiverem relacionados com tributos sobre o lucro lançados pela mesma autoridade tributária: (a) na mesma entidade tributável; ou (b) nas entidades tributáveis diferentes que pretendem liquidar passivos e os ativos fiscais correntes em bases líquidas, ou realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente, em cada período futuro no qual se espera que valores significativos dos ativos ou passivos fiscais diferidos sejam liquidados ou recuperados. Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir: Tributos Alíquotas vigentes Imposto de Renda (15% + adicional de 10%) 25% Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL (1) 20% PIS / PASEP (2) 0,65% Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS (2) 4% Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN De 2% a 5% (1) Alíquota aplicada às empresas financeiras, desde 01 de setembro de 2015 (a alíquota era de 15% até 31 de agosto de

2015). A partir de janeiro de 2019, a alíquota voltará a ser 15%. Para as demais empresas não financeiras, a alíquota de CSLL corresponde a 9%.

(2) Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS / Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.

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Os créditos tributários decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social de 15% para 20% estão sendo reconhecidos no montante suficiente para seu consumo até o final da vigência da nova alíquota (dezembro de 2018), conforme Lei n.º 13.169/2015. v) Outros ativos e outros passivos Outros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas e provisão para perda, quando julgada necessária. Outros passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas. w) Receitas e despesas de juros Para todos os instrumentos financeiros que geram juros, a receita ou despesa de juros são registradas utilizando a taxa pactuada, incluindo as variações cambias dos contratos em moeda estrangeira. O cálculo leva em consideração todos os termos contratuais do instrumento financeiro, mas não das perdas futuras de crédito. Os custos incrementais que são diretamente atribuíveis aos instrumentos financeiros, são apresentados na rubrica “Resultado liquido de serviços e comissões”, nota explicativa nº 24. x) Resultado líquido de serviços e comissões O Conglomerado aufere receita de serviços e comissões por meio de diversos tipos de serviços que fornece aos seus clientes. Taxas auferidas com a prestação de serviços são apropriadas ao longo do mesmo período em que os serviços são prestados. Receitas com taxas de compromissos de empréstimos em que o crédito provavelmente não será usado, a receita é reconhecida ao longo do prazo do compromisso utilizando o método linear. y) Receita de dividendos As receitas de dividendos são reconhecidas quando o direito do recebimento é estabelecido. Os dividendos são refletidos como um componente do “Resultado de instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado” ou em “Outros resultados operacionais”, de acordo com a classificação do instrumento de capital. z) Administração de fundos de investimentos O Conglomerado gerencia e administra ativos mantidos em fundos de investimento e outras modalidades de investimento em favor de investidores. Esses fundos não são consolidados nas Demonstrações Contábeis Consolidadas do Conglomerado, exceto aqueles fundos controlados pelo Conglomerado, cujas informações estão dispostas na Nota Explicativa nº 5a. aa) Segmentos operacionais A Administração gerencia os resultados operacionais das suas unidades de negócio separadamente para fins de tomar decisões sobre a alocação de recursos e avaliação de desempenho. A performance do segmento é avaliada com base no lucro ou prejuízo da operação, que em certos casos é mensurado de forma diferente do lucro ou prejuízo operacional nas Demonstrações Contábeis Consolidadas e estão segregadas entre os segmentos: atacado e varejo. As receitas de juros são reportadas líquidas, seguindo a forma de medição de desempenho dos negócios, e não de receita bruta e despesas separadamente. Preços de transferência entre segmentos operacionais são efetuados a preços de mercado, de uma forma semelhante às operações realizadas com terceiros.

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bb) Normas e interpretações que entraram em vigor no exercício findo em 31 de dezembro de 2017

Não houve novos pronunciamentos contábeis aplicáveis para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017. cc) Normas e interpretações que entrarão em vigor após o exercício findo em 31 de dezembro

de 2017 e sem adoção antecipada pelo Conglomerado, quando permitido pelo IASB IFRS 9 – Instrumentos Financeiros – Pronunciamento que visa substituir o IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A nova norma estabelece novos critérios para a) classificação e mensuração, b) redução ao valor recuperável e c) Hedge Accounting. a) Classificação e Mensuração

Seguindo os critérios da nova norma, a classificação contábil de um instrumento financeiro ativo dependerá do modelo de negócio que esse instrumento será comercializado e das características dos fluxos de caixa atribuídas no contrato. Os modelos de negócios definem como a administração gerencia seus ativos financeiros e o respectivo fluxo de caixa, ou seja, estabelece se o modelo de negócio de determinado produto tem por finalidade o recebimento de fluxos de caixa contratuais, a venda destes ativos financeiros ou ambos. São mantidos nos modelos de negócios de recebimento de fluxo de caixa e recebimento de fluxos de caixa e venda, somente os instrumentos que possuírem as características contratuais de somente principal e juros. Para verificar se os instrumentos financeiros possuem essa característica, é aplicado o teste SPPI (Solely Payments of Principal and Interest), que tem por objetivo certificar que o instrumento possui as características descritas acima, sem incremento de nenhuma cláusula contratual que exponha o detentor a variações de mercado, caso isso ocorra o instrumento deve obrigatoriamente ser registrado a valor justo por meio do resultado, independente do modelo de negócio atribuído pela administração. b) Redução ao Valor Recuperável

O IFRS 9 traz o conceito de perda esperada para o provisionamento de ativos financeiros e operações de garantia, a metodologia de cálculo dependerá da classificação dos ativos em três estágios. Essa classificação dependerá da qualidade creditícia do instrumento e migrará para estágios com maiores volumes de provisão quando houver deterioração do crédito, por outro lado, se houver melhora na qualidade do rico de crédito, o ativo poderá voltar para estágio com menor nível de provisionamento, a menos que seja um ativo originado com problemas de recuperação.

• Estágio 1: Ativos sem risco de crédito significativo e sem problemas de recuperação de crédito na originação. Nesse estágio são registradas as perdas esperadas para 12 meses.

• Estágio 2: Ativos com risco de crédito significativo e sem problemas de recuperação de crédito na originação. Nesse estágio são registradas as perdas pelo prazo total do contrato.

• Estágio 3: Ativos considerados em default, devido a ocorrência de eventos que comprovem o provável comprometimento dos fluxos de caixa futuros do instrumento. Nesse estágio as perdas também são reconhecidas pelo prazo total do contrato, assim como no estágio 2.

c) Hedge Accounting

Nova abordagem para Hedge Accounting, utilizando alinhamento com o gerenciamento de risco praticado pela entidade. O IFRS 9 permite que as entidades optem, a cada início de exercício, se irão adotar os novos conceitos trazidos pela norma ou se irão manter os conceitos apresentados pelo IAS 39, até que o IASB finalize a norma de Macro Hedging.

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Para o exercício de 2018, o Conglomerado optou em manter os critérios estabelecidos pelo IAS 39 para Hedge Accounting, cuja opção sujeita-se a revisão anual. Ajustes iniciais pela adoção do IFRS 9 Os impactos decorrentes dos ajustes iniciais pela adoção do IFRS 9 no Conglomerado, em 01 de janeiro de 2018, resultam em um decréscimo no Patrimônio Líquido de R$648.841, composto por:

• Decréscimo de R$1.016.589 originário de aumento na provisão para perdas por redução ao valor recuperável em empréstimos e recebíveis e em operações off balance de prestação de garantias .

• Decréscimo de R$64.812 originário de aumento na provisão para perdas em ativos financeiros disponíveis para a venda.

• Aumento de R$432.560 decorrente de incremento de ativos tributários diferidos. IFRS 15 – Receitas de Contratos com Clientes – requer que o reconhecimento de receita seja feito de modo a retratar a transferência de bens ou serviços para o cliente por um montante que reflita a expectativa da empresa de ter em troca os direitos desses bens ou serviços. A IFRS 15 substitui o IAS 18, o IAS 11, bem como interpretações relacionadas (IFRICS 13, 15 e 18). Efetiva para exercícios iniciados após 1º de Janeiro de 2018, sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Não há impactos significativos na adoção da norma. IFRS 16 – Arrendamentos – O pronunciamento substitui o IAS 17 - Arrendamentos, bem como interpretações relacionadas (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27). Elimina a contabilização de arrendamento operacional para o arrendatário, apresentando um único modelo de arrendamento que consiste em: (a) reconhecer os arrendamentos com prazo maior que 12 meses e de valores substanciais; (b) reconhecer inicialmente o arrendamento no ativo e passivo a valor presente; e (c) reconhecer a depreciação e os juros do arrendamento separadamente no resultado. Para o arrendador, a contabilização permanecerá segregada entre operacional e financeiro. Efetiva para exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2019. Os possíveis impactos decorrentes da adoção desta norma estão sendo avaliados e serão concluídos até a data de entrada em vigor da norma. dd) Autorização das Demonstrações Contábeis A emissão das Demonstrações Contábeis foi autorizada pela Administração em 26 de Março de 2018. 4. PRINCIPAIS JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS CONTÁBEIS A elaboração de Demonstrações Contábeis requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem avaliação de ativos e passivos financeiros e instrumentos financeiros derivativos pelo seu valor justo, análise de risco de crédito para determinação da provisão para perdas por redução no valor recuperável, assim como da análise sobre os passivos contingentes. A Administração revisa as estimativas e premissas regularmente. Os principais valores reconhecidos nas Demonstrações Contábeis por meio das estimativas estão incluídos nas seguintes notas explicativas: • nº 8 - Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, disponíveis para venda e mantidos

até o vencimento • nº 9 - Instrumentos financeiros derivativos • nº 10 - Empréstimos e recebíveis • nº 16 - Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado • nº 20b - Ativos tributários diferidos

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• nº 20d - Passivos tributários diferidos • nº 21 - Provisões, ativos e passivos contingentes, obrigações legais - fiscais e previdenciárias

5. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS a) Participações societárias incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas,

segregadas por segmentos de negócios São classificadas como controladas as empresas sobre as quais a Entidade exerce controle, que é baseado na avaliação de um investidor possuir poder sobre a investida; exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; e a capacidade de usar seu poder sobre a investida afetando seu retorno. As investidas controladas são consolidadas pelo método integral desde o momento em que o Conglomerado assume o controle sobre as suas atividades até o momento em que esse controle cessa. As Demonstrações Contábeis Consolidadas compreendem as transações do Banco Votorantim (controladora) e das seguintes investidas controladas:

Atividade Percentual de participação

31.12.2017 31.12.2016 Controladas no País (participação direta)

Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Corretora de títulos 99,99 99,99 Votorantim Asset Management DTVM Ltda. (Votorantim DTVM) (1) Adm. de ativos 99,99 99,99 BV Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento (BV Financeira) (1) Financeira 100,00 100,00 BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. (BV Leasing) (1) Arrendamento 100,00 100,00

Promotiva S.A. Prestação de serviços 100,00 100,00 BV Investimentos Altern. e Gestão de Recursos S.A. (BVIA) Adm. de ativos 100,00 100,00 Votorantim Corretora de Seguros S.A. (1) Corretora de seguros 100,00 100,00 BVIA Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (BVIA FIP) Fundo de investimento 100,00 100,00

Votorantim Expertise Multimercado Fundo de Investimento (Expertise) Fundo de investimento 100,00 - Controladas no País (participação indireta)

BV Empreendimentos e Participações S.A. (BVEP) (2) Holding 100,00 100,00 IRE República Empreendimento Imobiliário S.A. (IRE República) (3) SPE 100,00 100,00

Senador Dantas Empreendimento Imobiliário SPE S.A. (Senador Dantas) (3) SPE 100,00 100,00 Henri Dunant Empreend. Imobiliário S.A. (Henri Dunant) (3) SPE 100,00 100,00 Arena XI Incorporações SPE Ltda. (Arena) (3) SPE 100,00 100,00

D’oro XVIII Incorporações Ltda. (D’oro) (3) SPE 100,00 100,00 Marques de Monte Santo Empreend. Imobiliário SPE Ltda (Monte Santo) SPE 100,00 100,00

Parque Valença Empreendimento Imobiliário SPE Ltda (Valença) SPE 100,00 100,00 Controladas no Exterior (participação direta) Votorantim Bank Limited (4) Bancária - 99,99

Banco Votorantim Securities Inc. (5) Corretora de títulos - 100,00 Votorantim Securities (UK) Limited (6) Corretora de títulos - 100,00

(1) Controladas financeiras (2) O cálculo dos investimentos em coligadas, controladas e controladas em conjunto avaliadas pelo método de

equivalência patrimonial, é realizado mensalmente, com base no balanço patrimonial ou no balancete de verificação levantado com defasagem de dois meses, efetuando-se, quando aplicável, os ajustes necessários para considerar os efeitos de fatos extraordinários ocorridos no período.

(3) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a outubro/2017. (4) A Votorantim Bank Limited teve suas atividades encerradas durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 e

foi extinta em 04 de janeiro de 2017. (5) O Banco Votorantim Securities Inc. foi extinto em 28 de dezembro de 2017. (6) A Votorantim Securities (UK) Limited teve suas atividades encerradas durante o exercício findo em 31 de dezembro

de 2017 e encontra-se em processo de dissolução.

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b) Posição patrimonial das controladas no país (participação direta)

Votorantim CTVM (1)

Votorantim DTVM(1)

BV Financeira(1)

BV Leasing(1) Promotiva BVIA

Votorantim Corretora

de Seguros BVIA FIP Expertise

31.12.2017 Ativo corrente 357.367 251.397 19.361.288 9.246.539 57.399 43.985 627.454 24.346 857.487 Ativo não corrente 29.628 16.607 20.918.992 776.878 3.078 98.712 5.897 1.004.515 - Total do ativo 386.995 268.004 40.280.280 10.023.417 60.477 142.697 633.351 1.028.861 857.487 Passivo corrente 109.755 132.702 25.513.004 33.164 29.504 3.989 199.699 330 720.855 Passivo não corrente 10.449 38.154 14.159.081 8.981.635 1.198 - 38 - - Patrimônio líquido 266.791 97.148 608.195 1.008.618 29.775 138.708 433.614 1.028.531 136.632 Total do passivo 386.995 268.004 40.280.280 10.023.417 60.477 142.697 633.351 1.028.861 857.487

31.12.2016 Ativo corrente 434.755 175.848 20.084.318 18.325.815 44.011 25.879 316.715 1.045.294 - Ativo não corrente 18.314 30.513 20.362.900 668.503 381 110.015 3.865 - - Total do ativo 453.069 206.361 40.447.218 18.994.318 44.392 135.894 320.580 1.045.294 - Passivo corrente 173.729 74.682 16.623.685 47.850 29.735 5.599 254.792 865 - Passivo não corrente 14.000 50.239 22.166.622 17.959.413 676 - 27 - - Patrimônio líquido 265.340 81.440 1.656.911 987.055 13.981 130.295 65.761 1.044.429 - Total do passivo 453.069 206.361 40.447.218 18.994.318 44.392 135.894 320.580 1.045.294 - (1) Saldos apresentados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as Instituições Financeiras

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN).

c) Posição patrimonial das controladas no País (participação indireta) BVEP Senador Dantas IRE Repúlica Henri Dunant Arena D’oro Monte Santo Valença

31.12.2017 Ativo corrente 171.155 52.671 14.568 2.517 46.660 18.146 110 35 Ativo não corrente 845.214 13 - 41.740 - 1 33.380 42.710 Total do ativo 1.016.369 52.684 14.568 44.257 46.660 18.147 33.490 42.745 Passivo corrente 32.608 11 470 36 42.327 13.078 1.300 502 Passivo não corrente 135.689 - - - 790 5.925 - - Patrimônio líquido 848.072 52.673 14.098 44.221 3.543 (856) 32.190 42.243 Total do passivo 1.016.369 52.684 14.568 44.257 46.660 18.147 33.490 42.745

31.12.2016 Ativo corrente 172.702 53.190 12.731 1.267 16.458 15.614 33.999 51.739 Ativo não corrente 772.532 15 - 40.417 - 9 - - Total do ativo 945.234 53.205 12.731 41.684 16.458 15.623 33.999 51.739 Passivo corrente 9.365 - 471 9.002 11.672 11.410 - 3 Passivo não corrente - - - - - - - - Patrimônio líquido 935.869 53.205 12.260 32.682 4.786 4.213 33.999 51.736 Total do passivo 945.234 53.205 12.731 41.684 16.458 15.623 33.999 51.739 d) Posição patrimonial das controladas no exterior (participação direta)

31.12.2017 31.12.2016 BV Securities BV Securities UK BV Securities BV Securities UK

Ativo corrente 25.459 330 45.398 18.087 Ativo não corrente - - - - Total do ativo 25.459 330 45.398 18.087 Passivo corrente 25.459 330 4.546 491 Passivo não corrente - - 2.182 160 Patrimônio líquido - - 38.670 17.436 Total do passivo 25.459 330 45.398 18.087

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6. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31.12.2017 31.12.2016 Disponibilidades 296.356 183.634

Disponibilidades em moeda nacional 2.423 83.079 Disponibilidades em moeda estrangeira 293.933 100.555

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) 2.358.396 1.912.133 Aplicações no mercado aberto - revendas a liquidar - posição bancada 1.458.881 711.425 Aplicações em depósitos interfinanceiros 571.156 897.954 Aplicações em moedas estrangeiras 328.359 302.754

Total 2.654.752 2.095.767 (1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor

justo. 7. ATIVOS FINANCEIROS COM ACORDO DE REVENDA

31.12.2017 31.12.2016

Valor contábil Valor Justo da Garantia Valor contábil Valor Justo da

Garantia Revendas a liquidar - Posição bancada 829.322 943.537 2.005.290 2.025.639

Letras do Tesouro Nacional 110.713 112.472 259.506 258.828 Notas do Tesouro Nacional 718.609 831.065 1.745.784 1.766.811 Revendas a liquidar - Posição financiada 5.908.507 5.908.096 9.796.964 9.836.437

Letras Financeiras do Tesouro 1.506.540 1.509.952 6.497.077 6.503.241 Letras do Tesouro Nacional 2.053.779 2.058.517 2.485.704 2.523.694

Notas do Tesouro Nacional 2.348.188 2.339.627 814.183 809.502 Revendas a liquidar - Posição vendida 4.601.065 4.612.888 2.189.209 2.206.483 Títulos públicos federais - Tesouro Nacional 4.601.065 4.612.888 2.189.209 2.206.483 Total 11.338.894 11.464.521 13.991.463 14.068.559

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8. ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO, DISPONÍVEIS PARA A VENDA E MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO

a) Composição da carteira por categoria, tipo de papel

Vencimento em Dias

31.12.2017 31.12.2016 Valor justo Total Total

Sem vencimento 0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de

360 Valor de

custo Valor justo Ajuste ao valor justo

Valor de custo Valor justo Ajuste ao

valor justo 1 – Ativos fin. ao valor justo por meio do resultado 52.690 884.928 73.774 6.774 1.509.092 2.467.435 2.527.258 59.823 5.851.105 5.812.824 (38.281)

Títulos Públicos - 884.928 73.774 6.774 1.487.060 2.416.470 2.452.536 36.066 5.765.212 5.731.173 (34.039) Letras Financeiras do Tesouro - - 24.573 4.131 18.213 46.920 46.917 (3) 232.215 232.215 -

Letras do Tesouro Nacional - 203.307 49.201 - 531.444 781.624

783.952 2.328 3.272.031 3.279.737 7.706

Notas do Tesouro Nacional - 681.544 - 2.643 937.403 1.587.850 1.621.590 33.740 2.256.334 2.214.605 (41.729) Títulos da Dívida Agrária - - - - - - - - 707 716 9 Títulos da Dívida Externa Brasileira - 77 - - - 76 77 1 3.925 3.900 (25)

Títulos Privados 52.690 - - - 22.032 50.965 74.722 23.757 85.893 81.651 (4.242) Cotas de Fundos de Investimentos 1.291 - - - 1.291 1.291 - 1.841 1.841 - Ações 51.399 - - - - 27.611 51.399 23.788 27.619 24.315 (3.304) Cédulas de produto rural - commodities - - - - - - - - 23.005 22.469 (536) Eurobonds - - - - 755 806 755 (51) 10.927 10.870 (57) Debêntures - - - - 21.277 21.257 21.277 20 - - Outros - - - - - - - - 22.501 22.156 (345)

2 – Ativos fin. disponíveis para a venda 646.934 543.587 276.457 191.722 9.816.801 11.579.587 11.475.501 (104.086) 15.085.983 14.708.788 (377.195) Títulos Públicos - - 142.900 28.073 6.901.022 6.950.041 7.071.995 121.954 8.034.335 8.114.120 79.785

Letras Financeiras do Tesouro - - 142.900 28.073 2.782.910 2.951.188 2.953.883 2.695 1.851.047 1.850.330 (717) Letras do Tesouro Nacional - - - - 282.656 263.857 282.656 18.799 1.424.026 1.438.328 14.302 Notas do Tesouro Nacional - - - - 2.445.075 2.384.782 2.445.075 60.293 3.429.586 3.463.813 34.227 Títulos da Dívida Externa Brasileira - - - - 1.390.381 1.350.214 1.390.381 40.167 1.329.676 1.361.649 31.973

Títulos Privados 646.934 543.587 133.557 163.649 2.915.779 4.629.546 4.403.506 (226.040) 7.051.648 6.594.668 (456.980) Debêntures (1) - 517.245 - 96.396 2.014.437 2.821.343 2.628.078 (193.265) 4.411.909 4.145.335 (266.574) Notas Promissórias - - 3.359 3.359 13.431 20.154 20.149 (5) 233.423 232.847 (576) Ações(2) 410.662 - - - - 458.027 410.662 (47.365) 691.484 591.744 (99.740) Cotas de Fundos de Investimentos 159.679 - - - - 159.679 159.679 - 214.636 214.636 - Cédulas de produto rural - commodities(3) - 26.342 112.247 26.076 110.399 292.754 275.064 (17.690) 217.010 207.587 (9.423) Eurobonds(4) - - - - 341.079 337.107 341.079 3.972 520.759 488.803 (31.956) Credit Linked Notes - - - - - - - - 97.987 97.628 (359) Letras Financeiras - - - - 109.221 109.238 109.221 (17) 200.888 200.797 (91) Outros 76.593 - 17.951 37.818 327.212 431.244 459.574 28.330 463.552 415.291 (48.261)

3 – Ativos fin. mantidos até o vencimento - 4.285.466 - 344.912 2.026.792 6.513.061 6.657.170 144.109 6.928.846 7.061.608 132.762 Títulos Públicos - 4.285.466 - 344.912 2.026.792 6.513.061 6.657.170 144.109 6.928.846 7.061.608 132.762

Letras do Tesouro Nacional - 3.499.069 - - 1.169.536 4.569.922 4.668.605 98.683 4.025.086 4.143.466 118.380 Notas do Tesouro Nacional - 786.397 - 344.912 857.256 1.943.139 1.988.565 45.426 2.903.760 2.918.142 14.382

Total (1 + 2 + 3) 699.624 5.713.981 350.231 543.408 13.352.685 20.560.083 20.659.929 99.846 27.865.934 27.583.220 (282.714)

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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O Valor justo contempla o ajuste prudencial de spread de crédito. Os títulos classificados na categoria “Ativos financeiros mantidos até o vencimento” estão contabilizados pelo valor de custo. Para fins de demonstração do quadro acima, estas operações estão apresentadas ao Valor justo.

(1) O valor de custo das Debêntures inclui provisão para perdas no montante de R$ 929.311 (R$ 894.514 em 31 de dezembro de 2016) em contrapartida de Resultado de ativos financeiros disponíveis para venda.

(2) O valor de custo das Ações inclui provisão para perdas no montante de R$ 74.745 (R$ 74.745 em 31 de dezembro de 2016) em contrapartida de Resultado de ativos financeiros disponíveis para venda. O Valor justo das ações representa a cotação divulgada pela B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão.

(3) O valor de custo das Cotas de Fundos de Investimento considera também a provisão para perdas no montante de R$ 12.397 em contrapartida de Resultado de ativos financeiros disponíveis para venda.

(4) O valor de custo das Cédulas de Produto Rural considera também a provisão para perdas no montante de R$ 38.047 (R$ 8.286 em 31 de dezembro de 2016) em contrapartida de Resultado de ativos financeiros disponíveis para venda.

(5) Em 31 de dezembro de 2016, o valor de custo de Eurobonds considera também a provisão para perdas no montante de R$ 14.807 em contrapartida de Resultado de ativos financeiros disponíveis para venda.

b) Reclassificações de Ativos financeiros No exercício de 2016 ocorreu a reclassificação de Títulos públicos – Notas do Tesouro Nacional, passando da categoria “Ativos financeiros disponíveis para venda” para a categoria “Ativos financeiros mantidos até o vencimento” em decorrência da revisão da intenção da Administração sobre os respectivos títulos. Os ativos financeiros foram transferidos de categoria contábil pelo seu valor justo na data da transferência. Com a reclassificação os títulos passaram a ser mensurados ao custo amortizado, não gerando impacto no resultado na data de transferência. Valor de custo Valor de mercado Ganho / (Perda) não realizado Notas do Tesouro Nacional 801.988 759.962 (42.026) Total 801.988 759.962 (42.026)

O Conglomerado declara que têm capacidade e intenção financeira de mantê-los até o vencimento. Adicionalmente, os ativos em referência podem ser utilizados como lastros em operações com acordo de revenda. Não houve reclassificação de Ativos financeiros entre categorias no exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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9. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Composição da carteira de derivativos por indexador

Por Indexador 31.12.2017 31.12.2016

Valor de referência

Valor de custo Valor justo

Valor de referência Valor de custo Valor justo

Contratos de Futuros Compromissos de compra 17.843.228 - - 28.014.200 - -

DI 7.752.324 - - 15.192.049 - - Moedas 349.271 - - 1.612.388 - - Índice 296.084 - - 1.278.055 - - Cupom cambial 9.330.268 - - 9.931.708 - - Outros 115.281 - -

Compromissos de venda 61.229.792 - - 57.685.592 - - DI 43.268.708 - - 32.039.719 - - Moedas 120.421 - - 1.609.229 - - Índice 36.815 - - 327.655 - - Libor 11.074.453 - - - - - Cupom cambial 6.647.677 - - 23.708.989 - - Outros 81.718 - - - - -

Operações a Termo Posição Ativa 177.111 177.111 177.101 314.132 314.132 314.092

Termo de moeda - - - 73.863 73.863 73.863 Termo de títulos públicos 177.111 177.111 177.101 240.269 240.269 240.229

Posição Passiva 177.111 (177.111) (177.078) 314.132 (314.132) (309.209) Termo de moeda - - - 73.863 (73.863) (69.017) Termo de títulos públicos 177.111 (177.111) (177.078) 240.269 (240.269) (240.192)

Contratos de Opções (1) De compra – Posição Comprada 2.547.030 113.040 49.890 9.628.705 217.717 78.080

Moeda estrangeira 2.058.350 99.971 37.398 8.018.900 168.921 49.732 Opções Flexíveis 462.680 9.516 6.958 594.485 12.042 1.810 Ações 26.000 3.553 5.534 1.015.320 36.754 26.538

De venda – Posição Comprada 2.825.290 273.475 397.082 10.183.011 704.612 949.473 Moeda estrangeira 2.452.325 165.236 127.044 5.754.700 222.717 341.334 Opções Flexíveis 8.783 166 52 2.915.426 177.133 223.022 Ações e outros ativos 364.182 108.073 269.986 1.512.885 304.762 385.117

De compra – Posição Vendida 2.817.177 (61.780) (61.329) 14.804.009 (568.483) (377.201) Moeda estrangeira 2.333.850 (48.008) (48.833) 9.299.763 (188.411) (33.759) Opções Flexíveis 454.327 (11.477) (9.951) 3.891.606 (342.743) (307.245) Ações 29.000 (2.295) (2.545) 1.612.640 (37.329) (36.197)

De venda – Posição Vendida 2.479.198 (149.748) (161.516) 8.597.969 (707.500) (921.989) Moeda estrangeira 2.178.488 (140.391) (143.637) 6.039.325 (643.709) (842.701) Opções Flexíveis 269.210 (7.318) (17.122) 575.924 (15.735) (40.956) Ações 31.500 (2.039) (757) 1.982.720 (48.056) (38.332)

Contratos de Swaps (1) Posição Ativa 10.398.507 1.055.609 1.300.989 12.412.169 1.348.737 1.348.023

DI 3.571.848 577.465 491.268 7.186.349 720.751 702.734 Moeda estrangeira 2.457.181 272.373 249.891 1.382.488 289.315 223.079 Pré-fixado 2.124.943 31.679 246.099 806.176 20.431 122.690 IPCA 2.109.170 169.139 301.457 2.477.513 242.339 212.235 IGPM 35.000 4.513 5.516 285.000 75.751 74.534 Libor 22.527 84 288 180.580 3 326 Outros 77.838 356 6.470 94.063 147 12.425

Posição Passiva 7.665.749 (779.630) (1.087.372) 7.356.954 (822.107) (921.632) DI 1.928.308 (123.648) (50.186) 2.086.776 (109.035) (71.688)

Moeda estrangeira 2.156.826 (164.090) (146.999) 1.418.788 (168.358) (163.518) Pré-fixado 732.263 (33.620) (257.260) 915.623 (16.017) (160.162) IPCA 2.303.017 (426.736) (598.421) 2.699.789 (483.577) (480.293) IGPM 40.000 (14.189) (15.768) 95.000 (44.239) (44.147) Libor 495.335 (16.663) (18.239) 130.978 (764) (1.098) Outros 10.000 (684) (499) 10.000 (117) (726)

Outros Instrumentos Financeiros Derivativos Posição Ativa 2.782.917 113.054 101.728 4.100.865 92.321 95.915

Non Deliverable Forward (1) 2.764.723 113.538 101.608 4.051.978 89.744 93.254 Derivativos de crédito (2) 18.194 (484) 120 48.887 2.577 2.661

Posição Passiva 3.573.906 (35.733) (36.369) 2.486.708 (182.960) (177.678) Non Deliverable Forward (1) 3.573.906 (35.733) (36.369) 1.882.145 (164.396) (165.826)

Derivativos de crédito (2) - - - 604.563 (18.564) (11.852) (1) O Valor justo das operações de swap, opções e non deliverable forward contemplam o risco de crédito da contraparte (ajuste

de spread de crédito). (2) A apresentação dos derivativos de crédito por posição (ativa ou passiva) leva em consideração o respectivo Valor justo de

cada contrato.

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b) Composição da carteira de derivativos por vencimento (valor referencial)

Vencimento em Dias 31.12.2017

31.12.2016 0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Total

Contratos futuros 18.398.509 18.009.372 9.543.688 33.121.451 79.073.020 85.699.792 Contratos a termo 177.111 - - - 177.111 314.132 Contratos de opções 741.715 1.158.850 8.182.236 585.894 10.668.695 43.213.694 Contratos de swaps 344.733 3.381.578 2.238.534 12.099.411 18.064.256 19.769.123 Derivativos de crédito - - 16.540 1.654 18.194 653.450 Non Deliverable Forward - Moeda estrangeira 3.759.414 2.097.129 303.706 178.380 6.338.629 5.934.123

c) Composição da carteira de derivativos por local de negociação e contraparte (valor

referencial em 31.12.2017) Futuros Termo Opções Swap Derivativo de

crédito Non Deliverable

Forward Bolsa de valores 79.073.020 - 9.645.850 - - - Balcão - 177.111 1.022.845 18.064.256 18.194 6.338.629

Instituições financeiras - 177.111 - 11.332.272 18.194 2.629.005 Cliente - - 1.022.845 6.731.984 - 3.709.624

d) Composição da carteira de derivativos de crédito

31.12.2017 31.12.2016

Valor de referência

Valor de custo

Valor justo

Valor de referência

Valor de custo

Valor justo

Swap de Crédito Posição Ativa – Risco recebido 18.194 (484) 120 278.653 (18.539) (11.502) Posição Passiva – Risco transferido - - - 374.797 2.552 2.311

Por indexador Posição Ativa – Pré-fixado 18.194 (484) 120 48.887 2.577 2.661 Posição Passiva – Pré-fixado - - - 604.563 (18.564) (11.852)

Para a venda de proteção é aprovado limite de crédito, tanto para o cliente risco quanto para a contraparte, conforme as alçadas e fóruns dos comitês de crédito. Aloca-se limite de crédito para o cliente risco pelo valor de referência (notional) do derivativo, considerando os valores depositados em garantia. Para a compra de proteção, opera-se em carteira de trading com cliente risco soberano. Nesse caso, considera-se a exposição potencial futura para alocar limite da contraparte. A carteira de derivativos de crédito gerou impactos na Parcela Referente às Exposições Ponderadas por Fator de Risco (PRMR), para apuração do Índice de Basileia do Banco no montante de R$ 1.862 (R$ 3.310 em 31 de dezembro de 2016). e) Composição da margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros

derivativos 31.12.2017 31.12.2016 Letras Financeiras do Tesouro 21.452 238.987 Notas do Tesouro Nacional 312.017 1.214.236 Letras do Tesouro Nacional 55.478 608.881 Cotas do Fundo de Investimento Liquidez da Câmara B3 45.467 - Outros 22.342 35.036 Total 456.756 2.097.140

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f) Instrumentos financeiros derivativos segregados em corrente e não corrente

31.12.2017 31.12.2016 Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total

Ativo Operações de termo 177.101 - 177.101 314.092 - 314.092 Mercado de opções 306.982 139.990 446.972 685.855 341.698 1.027.553 Contratos de swaps 322.977 978.012 1.300.989 363.007 985.016 1.348.023 Derivativos de crédito 112 8 120 - 2.661 2.661 Outros instrumentos financeiros derivativos 101.283 325 101.608 90.421 2.833 93.254

Total 908.455 1.118.335 2.026.790 1.453.375 1.332.208 2.785.583

Passivo Operações de termo (177.078) - (177.078) (309.209) - (309.209) Mercado de opções (210.118) (12.727) (222.845) (1.135.862) (163.328) (1.299.190) Contratos de swaps (135.310) (952.062) (1.087.372) (120.152) (801.480) (921.632) Derivativos de crédito - - - (350) (11.502) (11.852) Outros instrumentos financeiros derivativos (33.091) (3.278) (36.369) (156.294) (9.532) (165.826)

Total (555.597) (968.067) (1.523.664) (1.721.867) (985.842) (2.707.709) g) Composição da carteira de derivativos designados para hedge accounting As operações de hedge foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido no IAS 39, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%. Para as operações de empréstimos e recebíveis, a classificação e percentual de provisão para créditos de liquidação duvidosa é considerada na métrica de cálculo de efetividade. Hedge de risco de valor justo O Conglomerado, para se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos financeiros, contratou operações de derivativos para compensar os riscos decorrentes das exposições às variações no Valor justo. 31.12.2017 31.12.2016 Hedge de Risco de Valor Justo

Instrumentos de Hedge Ativo 3.170.303 3.419.083

Futuro 3.040.459 3.126.786 Swap - 29.869 Opções 129.844 262.428

Passivo 30.482.345 28.227.058 Futuro 30.482.345 28.227.058

Itens Objeto de Hedge Ativos financeiros 24.484.219 22.100.456

Ativos financeiros com acordo de revenda 6.675.740 5.781.536 Ativos financeiros disponíveis para venda 70.329 197.382 Empréstimos e recebíveis 17.738.150 16.121.538

Passivos financeiros 2.869.143 3.271.177 Passivos financeiros ao custo amortizado 2.869.143 3.271.177

Hedge de fluxo de caixa

Para proteger os fluxos de caixa futuros de pagamentos contra a exposição à taxa de juros variável (CDI), o Conglomerado negociou contratos de Futuro DI na B3.

Para proteger os fluxos de desembolsos futuros sobre títulos emitidos no exterior contra a exposição ao risco cambial (USD), o Conglomerado negociou contratos de Swap em mercado de balcão, registrados na B3.

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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31.12.2017 31.12.2016 Hedge de Fluxo de Caixa

Instrumentos de Hedge Passivo 4.265.317 265.531

Swap (1) 9.389 - Futuro 4.255.928 265.531

Itens Objeto de Hedge Passivo 5.264.962 250.639

Passivos financeiros ao custo amortizado 5.264.962 250.639 (1) O valor referencial dos contratos de swap em 31 de dezembro de 2017 é de R$ 970.620. h) Ganhos e perdas no resultado dos instrumentos de hedge e dos objetos de hedge

Hedge de risco de mercado

Exercicio/2017 Exercicio/2016 Perdas dos Itens objeto de hedge (659.717) (1.243.926) Ganhos dos instrumentos de hedge 656.584 1.281.496 Efeito Líquido (3.133) 37.570 Ganhos dos Itens objeto de hedge 3.373.052 4.531.606 Perdas dos instrumentos de hedge (3.369.298) (4.557.345) Efeito Líquido 3.754 (25.739)

Hedge de fluxo de caixa

Instrumentos de Hedge

Exercício/2017 Exercício/2016 Parcela efetiva

acumulada Parcela inefetiva

acumulada Parcela efetiva

acumulada Parcela inefetiva

acumulada Futuros DI (48.842) (23) (26.571) (15) Swap (3.485) (4.659) - - Total (52.327) (4.682) (26.571) (15)

A parcela efetiva é reconhecida no Patrimônio Líquido em Ajustes de Avaliação Patrimonial e a parcela inefetiva é reconhecida na Demonstração de Resultado em Receitas da Intermediação Financeira - Resultado de instrumentos financeiros derivativos. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o Ajuste ao valor justo da parcela efetiva, no montante de R$ (25.756) (R$ (26.571) no exercício findo em 31 de dezembro de 2016), foi reconhecida no Patrimônio Líquido e a parcela inefetiva, no montante de R$ (4.667) (R$ (15) no exercício findo em 31 de dezembro de 2016) foi reconhecida no resultado em “Resultado de instrumentos financeiros derivativos”. As perdas líquidas dos efeitos fiscais relativas ao Hedge de Fluxo de Caixa que o Conglomerado espera reconhecer no resultado nos próximos 12 meses, totalizam R$ 13.088 (R$ 3.529 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016).

i) Resultado de instrumentos financeiros derivativos Exercicio/2017 Exercicio/2016 Contratos de swap 229.929 1.158.509 Contratos a termo (239) 5.405 Contratos de futuros (708.852) (1.305.310) Contratos de opções (1.165) 26.346 Contratos de Non Deliverable Forward (10.895) (133.072) Derivativos de crédito 18.377 33.417 Resultado com variação cambial sobre investimentos no exterior 20.888 (279.973) Total (451.957) (494.678)

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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j) Hedge contábil Estratégias/Risco

Objeto de hedge Instrumentos de hedge 31.12.2017 31.12.2016

Derivativo 31.12.2017 31.12.2016

Valor de mercado

Ganho/(Perda) não realizado Valor justo Valor

justo Valor justo

Hedge de Ativos Fin. com acordo de revenda/ Valor justo / taxas pré-fixadas 6.675.740 2.601 5.781.536 Futuro DI 9.153.055 6.782.618

Hedge de Tít. e Valores Mobiliários – Renda Variável / Valor justo 70.329 (43.270) 197.382 Opções 129.844 262.428

Hedge de Empréstimos e recebíveis/ Valor justo / taxa pré-fixada / variação cambial 17.738.150 452.598 16.121.538

Futuro DI 16.003.597 13.653.456 Futuro DDI 854.542 1.671.709

Futuro Libor 4.471.151 509.582 Hedge de Dívida Subordinada / Valor justo / variação cambial/IGP-M 2.869.143 (113.769) 3.271.177 Futuro DDI 3.040.459 3.126.786

Swap - 390.317 Hedge de Obrigações por Letras Financeiras e Divida Subordinada / Fluxo de caixa / taxa pré-fixada

5.264.962 (50.590) 250.639 Futuro DI 4.255.928 265.531

Swap 1.263.056 -

10. EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS a) Composição das operações Nota 31.12.2017 31.12.2016 Empréstimos 10.773.665 10.918.766 Títulos descontados 469.312 115.999 Financiamentos 33.152.419 30.857.277 Financiamentos à exportação 2.600.908 3.962.973 Financiamentos em moeda estrangeira 56.272 47.579 Financiamentos rurais 461.067 450.197 Financiamentos imobiliários 147.252 307.446 Adiant. sobre contratos de câmbio e outros créditos relacionados 322.256 316.167 Operações de arrendamento financeiro 10b 245.053 127.351 Créditos por avais e fianças honrados - 174.084 Total de operações com característica de concessão de crédito 48.228.204 47.277.839

Provisão para perdas por redução ao valor recuperável 34d.vii (3.357.596) (3.538.231) Ajuste ao valor justo 10c 452.647 352.888 Custos associados 573.744 428.064 Outros recebíveis 10d 993.457 1.832.932

Total de empréstimos e recebíveis 46.890.456 46.353.492 b) Informações sobre leasing financeiro A carteira de operações de arrendamento mercantil segregada pelo seu vencimento está apresentada da seguinte forma:

31.12.2017 31.12.2016

Pagamentos mínimos futuros

Rendas a apropriar Valor presente Pagamentos

mínimos futuros Rendas a apropriar Valor presente

Até 1 ano 301.747 (156.275) 145.472 157.488 (83.899) 73.589 Entre 1 e 5 anos 206.558 (106.977) 99.581 115.056 (61.294) 53.762 Total 508.305 (263.252) 245.053 272.544 (145.193) 127.351 Os 10 acordos relevantes de leasing financeiro, que representam aproximadamente 15% da carteira em 31 de dezembro de 2017, estão demonstrados a seguir:

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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Data início Data final Taxa pactuada Valor presente Impairment julho-17 julho-19 CDI + 4,0900% a.a. 12.224 61

novembro-17 novembro-19 CDI + 4,1220% a.a. 3.743 19 julho-17 julho-19 CDI + 4,1100% a.a. 3.376 17

agosto-17 agosto-19 CDI + 4,1050% a.a. 3.169 16 agosto-15 agosto-20 16,8354% a.a. 3.138 31

dezembro-17 dezembro-19 CDI + 4,255% a.a. 2.777 14 agosto-17 agosto-19 CDI + 4,0960% a.a. 2.449 12

novembro-17 novembro-19 9,8804% a.a. 2.392 - agosto-17 agosto-19 11,4602% a.a. 2.280 - março-13 março-18 CDI + 1,6069% a.a. 2.222 22

c) Composição do ajuste ao valor justo Os valores que compõem o saldo de ajuste a valor justo referem-se à valorização das carteiras de Empréstimos, Financiamentos e Arrendamentos que são objetos de hedge e fazem parte de estruturas de hedge accounting, conforme Nota Explicativa nº 9j. 31.12.2017 31.12.2016 Empréstimos (2.683) 430 Financiamentos 399.286 235.109 Financiamentos a exportação 56.055 117.358 Outros (11) (9) Total 452.647 352.888 d) Composição de outros recebíveis 31.12.2017 31.12.2016 Aplicação em depósitos interfinanceiros (1) 840.019 1.212.687 Depósitos no Banco Central 14.074 340.569 Relações com correspondentes 82 72 Rendas a receber 36.216 44.950 Transações de cartão de crédito 11.810 11.234 Valores a receber de liquidações de títulos no exterior 8.603 1.745 Outros créditos para negociação e intermediação de valores 49.749 218.318 Outros 32.904 3.357 Total 993.457 1.832.932 (1) Referem-se a operações com prazo original superior a 90 dias, que não se enquadram como Caixa e equivalentes de caixa. 11. ATIVOS NÃO FINANCEIROS MANTIDOS PARA VENDA a) Composição de ativos não financeiros mantidos para venda Os ativos não correntes mantidos para a venda referem-se a imóveis não de uso (i) adjudicados, recebidos em dação em pagamento ou por qualquer outra forma recepcionados para a liquidação ou amortização de dívidas; e (ii) imóveis construídos por sociedades investidas e destinados para a venda. 31.12.2017 31.12.2016 Imóveis 217.994 315.884 Veículos 71.017 79.841 Máquinas e equipamentos 2.538 1.377 Total (1) 291.549 397.102 (1) Valor contábil líquido de provisões.

O valor justo dos bens é registrado seguindo os seguintes critérios: • Bens com valor financiado superior a R$ 50.100,00 reais são registrados pelo valor obtido através

de laudo técnico de empresa terceirizada e não ligada ao Conglomerado; • Bens com valor financiado entre R$ 50.100,00 e R$ 25.550,00 reais são registrados pelo valor

obtido através de laudo técnico; e

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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• Bens com valor financiado inferior a R$ 25.550,00 reais são registrados pelo saldo médio obtido nas vendas dos últimos 6 meses, levando em consideração as características do bem.

A alienação de bens retomados é feita mediante realização de leilões oficiais periódicos. Com a publicação da Lei 13.506 de 13/11/2017, que revogou-se o art. 35, inciso II, da Lei no 4.595/64, as instituições financeiras ficaram dispensadas de solicitar aprovação do BACEN para prorrogar o prazo de venda de bens imóveis não de uso próprio. Adicionalmente, a carta circular 3.863 do Banco Central, de 29 de Janeiro de 2018, revogou a carta circular 2.829 que tratava dos procedimentos a serem observados no processo de prorrogação de prazo para alienação destes imóveis. 12. INVESTIMENTOS a) Composição dos investimentos

Valor do

investimento Movimentação do exercício/2017 Valor do investimento % Participação

31.12.2016 Aquisição Alienação Dividendos Resultado de Equivalência Impairment 31.12.2017 2017 2016

Coligada CSUL Desenvolvimento Urbano S.A. 172.054 4.266 - - (968) - 175.352 50,00 50,00 Phaser Incorporação SPE S.A. 126.251 - (18.814) (9.975) (1.254) - 96.208 30,00 30,00 Jaguatirica Emp. Imob. S.A. 64.845 - (428) - (453) - 63.964 33,33 33,33 NS Emp. Imob. 10 S.A. 44.986 11.003 - (20.306) - 35.683 59,50 59,50 SCP - Henri Dunant Lotes 1 e 3 40.417 - (80) - 1.403 - 41.740 20,00 20,00 Vitacon 50 Desenvolvimento Imob. S.A. 32.264 - (1.750) - 71 - 30.585 29,99 30,00 Performance G.S.S.A 4.233 - (128) - (457) - 3.648 90,00 90,00 Tolle Emp. Imob. S.A. 3.893 - (3.060) - (447) - 386 40,00 40,00 Costa Laguna Emp. Imob. S.A. (1) 3.581 1.190 - (1.346) 228 - 3.653 10,72 10,72

Costa Laguna Emp. Imob. S.A. Ações Classe B. - 3.660 - - - - 3.660 61,00 -

Castelblanco Emp. Imob. S.A. 1.508 - (30) (642) (183) - 653 26,76 26,76 Queiroz Galvão Sabia Emp. Imob. S.A. 272 - (27) - (126) - 119 40,00 40,00 Alfa Emp. Imob. S.A. 171 - (445) - (708) - (982) 25,00 25,00 Vista Alegre Emp. Imob. S.A. (13) - (1) - (12) - (26) 20,00 20,00

Controladas em conjunto Reserva Natural Emp. Imob. S.A. 19.137 - (4.653) 1.982 (661) - 15.805 50,00 50,00 GT 11 Emp.Imob. S.A. (2) 17.646 - (2) - (56) - 17.588 60,00 60,00 Brookfield SPE 23 S.A. 15.031 4.705 - - (1.183) - 18.553 50,00 50,00 Villagio Pompéia Emp. Imob. S.A. (2) 12.971 - (11.330) (900) (494) - 247 60,00 60,00 NS Emp. Imob. Noroeste S.A. (2) 8.577 - (738) - (3.335) - 4.504 70,00 70,00 Diálogo Ibiapava Emp. Imob. S.A. 5.432 215 - - 4.715 - 10.362 50,00 50,00 Upcon SPE 4 Emp. Imob. S.A. 5.021 - (5.236) (1.060) (860) - (2.135) 50,00 50,00 Ramá SPE Emp. Imob. S.A. 4.943 73 - - (20) - 4.996 50,00 50,00 Upcon SPE 7 Emp. Imob. S.A. 4.237 - (16) - (66) - 4.155 50,00 50,00 Salaverry Emp. Imob. S.A. 2.449 190 - (1.841) (10) - 788 50,00 50,00 GMAX Emp.Imob. SPE S.A. 2.123 1.931 - - (77) - 3.977 50,00 50,00 Upcon SPE 12 Emp. Imob. S.A. 1.490 248 - - (170) - 1.568 50,00 50,00 RKM 01 Emp.Imob. SPE S.A. (2) 1.127 - (307) - 6.312 - 7.132 80,00 80,00 Joaquim Antunes Emp. Imob. S.A. 142 - (96) - 56 - 102 50,00 50,00 Colméia Life Tower Emp. Imob. S.A. 6 7 - (6) (2) - 5 50,00 50,00 Colméia Capim Macio Emp. Imob. S.A. (225) 2 - - 8 - (215) 50,00 50,00

Ágio na aquisição (Nota 12b) 113.281 - (10.174) - - (1.238) 101.869 Ajuste ao valor recuperável (Nota 12b) (2.265) - - - - (478) (2.743) Total 705.585 27.490 (57.315) (13.788) (19.055) (1.716) 641.201

(1) O empreendimento CSUL Desenvolvimento Urbano S.A. possui participação de 75,12% no referido investimento, assim o Conglomerado possui participação indireta de 85,83% além de 10,72% de participação direta;

(2) Apesar destes empreendimentos apresentarem participação maior que a metade do patrimônio do empreendimento, não são controlados, pois, conforme os acordos de acionistas, estas entidades possuem controle conjunto na tomada de decisões.

A BV Empreendimentos e Participações S.A. (BVEP) atua como investidora, desenvolvedora e consultora em projetos imobiliários residenciais e comerciais, por meio de participação em empreendimentos ou incorporações imobiliárias, prestação de serviços de consultoria, e planejamento e assessoria empresarial.

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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Os investimentos são feitos por Sociedades de Propósito Específico (“SPEs”), em sua maioria em parceria com empresas de reconhecida experiência no ramo imobiliário. No quadro anterior, estão relacionados os investimentos em SPEs, as quais a BVEP ou detém o controle compartilhado junto a outros acionistas ou são coligadas. Essas SPEs não tiveram seus saldos patrimoniais consolidados. b) Ágio e ajuste ao valor recuperável

Ágio Impairment 31.12.2017 31.12.2016 31.12.2017 31.12.2016

Coligadas NS Emp. Imob. 10 S.A. 37.402 37.402 - - SCP - HD Fases 1 e 3 16.796 21.005 - - CSUL Desenvolvimento Urbano S.A. 10.822 10.822 - - Jaguatirica Emp. Imob. S.A. 4.055 4.055 - - Phaser Incorporação SPE S.A. 2.418 2.417 - - Costa Laguna Emp. Imob. S.A. - 1.508 - - Castelblanco Emp. Imob. S.A. 4 1.332 - - Vitacon 50 Desenvolvimento Imob. S.A. 663 663 - - Alfa Emp. Imob. S.A. - - - (171) Tolle Emp. Imob. S.A. - - (319) - Ramá SPE Emp. Imob. S.A. - - (1.255) - Performance G.S.S.A - - (1.169) -

Controladas em conjunto GMAX Emp.Imob. SPE S.A. 10.600 10.600 - - Reserva Natural Emp. Imob. S.A. 7.233 8.333 - - Brookfield SPE 23 S.A. 3.063 5.239 - - Upcon SPE 4 Emp. Imob. S.A. 3.221 3.408 - - NS Emp. Imob. Noroeste S.A. 599 1.504 - - Upcon SPE 12 Emp. Imob. S.A. 1.300 1.300 - - Upcon SPE 7 Emp. Imob. S.A. 1.207 1.207 - - GT 11 Emp.Imob. S.A. 661 661 - - Villagio Pompéia Emp. Imob. S.A. - - - (2.094)

Controladas Doro 18 Incorporações Ltda 925 925 - - Arena 11 Incorporações SPE Ltda 900 900 - -

Total 101.869 113.281 (2.743) (2.265) c) Informações financeiras – Coligadas em 31.12.2017 CSUL Desenv. Urbano

S.A. Phaser Jaguatirica NS 10

Caixa e equivalentes de caixa 27 4.535 1.196 156 Ativos correntes 162 371.653 187.365 1 Ativos não correntes 364.083 73.504 5.074 70.002 Passivos correntes 13.568 74.243 1.723 88 Passivos não correntes - 54.754 - 10.100 Receitas 4.055 76.090 3.904 19.925 Lucro / (prejuízo) do período (1) (1.935) (4.180) (1.358) (34.128) Patrimônio líquido ajustado 350.704 320.695 191.912 59.971 % de Participação 50,00 30,00 33,33 59,50 Saldo do Investimento 175.352 96.208 63.964 35.683

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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SCP - Henri

Dunant Lotes 1 e 3 Vitacon 50 Performance G.S.S.A Tolle Costa Laguna

Caixa e equivalentes de caixa 44.177 12.989 20 1 6 Ativos correntes 506.326 107.742 341 1.495 78.270 Ativos não correntes 100 - 3.763 3.613 587 Passivos correntes 140.593 14.699 71 4.076 5.164 Passivos não correntes 201.310 4.050 - 68 39.623 Receitas 104.851 374 174 8.387 29.292 Lucro / (prejuízo) do período (1) 7.015 237 (508) (1.117) 2.127 Patrimônio líquido ajustado 208.700 101.982 4.053 965 34.076 % de Participação 20,00 29,99 90,00 40,00 10,72 Saldo do Investimento 41.740 30.585 3.648 386 3.653 Castelblanco Queiroz Galvão Sabia Alfa Vista Alegre Caixa e equivalentes de caixa 89 - 54 96 Ativos correntes 1.698 631 9.643 206 Ativos não correntes 1.838 597 4.584 149 Passivos correntes 697 145 17.894 582 Passivos não correntes 488 785 313 - Receitas 103 - - 8 Lucro / (prejuízo) do período (1) (683) (315) (2.834) (60) Patrimônio líquido ajustado 2.440 298 (3.926) (131) % de Participação 26,76 40,00 25,00 20,00 Saldo do Investimento 653 119 (982) (26) (1) Apurado até outubro/2017, seguindo os procedimentos de consolidação contábil. d) Informações financeiras – Controladas em conjunto em 31.12.2017 Reserva Natural GT 11 Brookfield Villagio Pompéia Caixa e equivalentes de caixa 120 - 2.088 - Ativos correntes 8.796 29.594 14.705 5.026 Ativos não correntes 26.119 - 24.967 6.910 Passivos correntes 928 281 3.168 11.525 Passivos não correntes 2.497 - 1.485 - Receitas 3.535 - 7.896 6.555 Lucro / (prejuízo) do período (1) (1.322) (94) (2.366) (823) Patrimônio líquido ajustado 31.610 29.313 37.107 411 % de Participação 50,00 60,00 50,00 60,00 Saldo do Investimento 15.805 17.588 18.553 247 NS Noroeste Diálogo Ibiapava Upcon SPE 4 Ramá Caixa e equivalentes de caixa 707 2 122 42 Ativos correntes 9.056 12.476 5.395 9.946 Ativos não correntes - 22.012 - 16 Passivos correntes 3.227 1.766 9.787 12 Passivos não correntes 97 12.001 - - Receitas 1.509 24.204 3.536 2 Lucro / (prejuízo) do período (1) (4.765) 9.430 (1.720) (41) Patrimônio líquido ajustado 6.439 20.723 (4.270) 9.992 % de Participação 70,00 50,00 50,00 50,00 Saldo do Investimento 4.504 10.362 (2.135) 4.996

Banco Votorantim S.A. Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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Upcon SPE 7 Salaverry GMAX Upcon SPE 12 Caixa e equivalentes de caixa 13 1.156 69 30 Ativos correntes 9.935 906 6.235 7.451 Ativos não correntes - 531 2.354 - Passivos correntes 1.302 701 49 3.686 Passivos não correntes 338 317 655 659 Receitas - 1.028 - 3.819 Lucro / (prejuízo) do período (1) (132) (21) (154) (340) Patrimônio líquido ajustado 8.308 1.575 7.954 3.136 % de Participação 50,00 50,00 50,00 50,00 Saldo do Investimento 4.155 788 3.977 1.568 RKM 01 Joaquim Antunes Colméia Life Tower Colméia Capim

Macio Caixa e equivalentes de caixa 234 - 21 183 Ativos correntes 24.614 - - 334 Ativos não correntes 28 204 - 24 Passivos correntes 3.436 1 11 670 Passivos não correntes 12.526 - - 301 Receitas 34.842 658 - 16 Lucro / (prejuízo) do período (1) 7.890 110 (4) 16 Patrimônio líquido ajustado 8.914 203 10 (430) % de Participação 80,00 50,00 50,00 50,00 Saldo do Investimento 7.132 102 5 (215) (2) Apurado até outubro/2017, seguindo os procedimentos de consolidação contábil. 13. OUTROS ATIVOS

31.12.2017 31.12.2016 Câmbio comprado a liquidar 452.795 336.653 Direitos sobre vendas de câmbio 208.295 178.705 Adiantamentos em moeda nacional recebidos (2.847) (7.057) Devedores conta liquidação pendentes 178.605 67.564 Adiantamentos e antecipações salariais 3.933 3.992 Adiantamentos a fornecedores 3.987 1.400 Devedores por depósitos em garantia - Contingências (Nota 21g) 634.003 824.776 Devedores por depósitos em garantia - Outros 56 528 Despesas antecipadas de seguros 5.594 3.612 Despesas antecipadas de processamento de dados 10.650 7.657 Despesas antecipadas de serviços técnicos especializados 2.386 2.912 Despesas antecipadas de serviços do sistema financeiro 2.685 2.469 Outros 200.703 170.716 Total 1.700.845 1.593.927

14. ATIVOS TANGÍVEIS

31.12.2016 Exercício/2017 31.12.2017

Saldo contábil Movimentações Depreciação Valor de

custo Depreciação acumulada

Saldo contábil

Instalações 54.051 22.453 (14.048) 138.272 (75.816) 62.456 Móveis e equipamentos de uso 14.026 1.457 (3.859) 42.908 (31.284) 11.624 Sistema de comunicação 2.444 129 (579) 14.217 (12.223) 1.994 Sistema de processamento de dados 27.422 13.446

(10.563) 133.184 (102.879) 30.305

Sistema de segurança 89 94 (36) 2.557 (2.410) 147 Sistema de transporte 189 127 (82) 804 (570) 234 Imobilizações em Curso 5 - - 5 - 5 Total 98.226 37.706 (29.167) 331.947 (225.182) 106.765

Banco Votorantim S.A. Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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15. ATIVOS INTANGÍVEIS

a) Movimentação e Composição

31.12.2016 Exercício/2017 31.12.2017

Saldo contábil Aquisições Baixas Amortiz. Imparidade Valor de

custo Amortiz. acumul.

Imparidade acumulada

Saldo contábil

Software adquiridos 13.123 13.767 (117) (5.534) - 41.265 (20.027) - 21.238 Licenças de uso 41.770 16.486 (84) (24.968) - 109.094 (75.890) - 33.204 Acordos por direitos de comercialização 85 - - (85) - 5.000 (5.000) - - Softwares desenvolvidos internamente 53.349 71.038 - (1.664) - 151.624 (11.288) (17.612) 122.724 Marcas e patentes - - - - - 1.000 - (1.000) - Total 108.327 101.291 (201) (32.251) - 307.983 (112.205) (18.612) 177.166 b) Estimativa de Amortização 2018 2019 2020 2021 2022 A partir de 2023 Total Valores a amortizar 48.114 41.252 25.922 23.871 23.073 14.934 177.166

16. PASSIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO

31.12.2017 31.12.2016

Valor de custo

Valor justo (contábil)

Ganho/(perda) não realizado

Valor de custo

Valor justo (contábil)

Ganho/(perda) não realizado

No País Operações com acordo de recompra – Livre movimentação 4.618.402 4.612.888 (5.514) 2.176.496 2.206.483 29.987

Títulos no exterior 20.236 21.350 1.114 19.238 20.168 930 Total 4.638.638 4.634.238 (4.400) 2.195.734 2.226.651 30.917

17. PASSIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO

31.12.2017 31.12.2016 Passivos financeiros com acordo de recompra (Nota 17a) 13.421.947 18.086.414 Passivos financeiros associados a ativos financeiros transferidos (Nota 17b) 9.447.130 13.760.441 Depósitos de instituições financeiras 2.048.367 1.997.318 Depósitos de clientes (Nota 17c) 5.867.691 2.281.996 Obrigações por empréstimos (Nota 17d) 1.127.677 1.804.185 Obrigações por repasses (Nota 17e) 2.933.905 3.404.501 Títulos emitidos (Nota 17f) 31.887.412 37.162.727 Passivos subordinados (Nota 17g) 5.817.790 6.045.578 Total (1) 72.551.919 84.543.160 (1) Inclui operações marcadas a mercado pela estrutura de Hedge Accouting (Nota 9g).

a) Composição de passivos financeiros com acordo de recompra

31.12.2017 31.12.2016 Carteira própria 7.509.722 8.311.820

Letras do Tesouro Nacional 1.665.685 3.439.828 Notas do Tesouro Nacional 1.216.239 1.444.200 Títulos privados – Debêntures 1.587.941 578.467 Letras Financeiras do Tesouro 1.892.958 1.569.132 Títulos privados - Outros 1.146.899 1.280.193

Carteira de terceiros 5.912.225 9.774.594 Letras do Tesouro Nacional 2.051.912 2.485.111 Letras Financeiras do Tesouro 1.506.221 6.496.484 Notas do Tesouro Nacional 2.354.092 792.999

Total 13.421.947 18.086.414

Banco Votorantim S.A. Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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b) Passivos financeiros associados a ativos transferidos

31.12.2017 31.12.2016 Passivos financeiros associados a ativos transferidos (Nota 34d-xi) 9.447.130 13.760.441 Total 9.447.130 13.760.441 c) Composição de depósitos de clientes

31.12.2017 31.12.2016

Depósitos à Vista 90.057 87.594 Pessoas físicas 37.469 17.482 Pessoas jurídicas 52.572 70.072 Vinculados 16 40

Depósitos a Prazo 5.777.634 2.194.402 Moeda nacional 5.476.044 1.811.575 Moeda estrangeira 301.590 382.827

Total 5.867.691 2.281.996 d) Composição de obrigações por empréstimos

31.12.2017 31.12.2016

No exterior 1.127.677 1.804.185 Tomados junto a banqueiros no exterior 1.095.193 1.763.293 Exportação 7.581 18.893 Importação 24.903 21.999

Total 1.127.677 1.804.185 e) Composição de obrigações por repasses Do País – Instituições Oficiais Taxas de Atualização (1) 31.12.2017 31.12.2016 Tesouro Nacional 45.429 82.739

Pré-fixado de 5,50% a 8,50% a.a. 45.429 82.734 Pós-fixado Selic - 5

BNDES 1.364.330 1.597.268 Pré-fixado de 0,70 a 9,50% a.a. 264.726 389.657

Pós-fixado de 7,02% a 10,01% a.a. + IPCA

1.063.593 1.160.451 até 4,00% a.a. + TJLP de 1,70% a 2,40% a.a. + Selic

Com variação cambial de 1,30% a 3,00% a.a. + variação cambial 36.011 47.160 FINAME 1.524.146 1.724.494

Pré-fixado até 18,96% a.a. 1.331.615 1.636.132

Pós-fixado de 0,50% a 5,50% a.a. + TJLP 190.442 87.769 de 1,70% a 2,48% a.a. + SELIC Com variação cambial de 1,70% a 2,00% a.a. + variação cambial 2.089 593

Total 2.933.905 3.404.501 (1) As taxas de remuneração referem-se às operações existentes em 31 de dezembro de 2017.

Banco Votorantim S.A. Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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f) Composição de títulos emitidos Captações Moeda Valor Emitido Remuneração a.a. (1) Data

Captação Vencto. 31.12.2017 31.12.2016 Debêntures 7.823.844 15.380.482

Pré-fixado R$ 14.794 de 6,74% a 17,17%a.a. 2013 2020 14.794 198.829

Pós-fixado R$ 7.761.708 de 81,00% a 106,30% do DI 2011 2026 7.761.708 15.111.602

47.342 de 4,99% a 8,22% a.a.+ IPCA 2014 2022 47.342 67.230 - 6,85% a.a.+ IGPM 2015 2017 - 2.821

Letras de Crédito Imobiliário 660.338 369.810 Pré-fixado R$ 1.900 de 8,38% a 15,04% a.a. 2015 2021 2.128 13.543

Pós-fixado R$ 595.052 de 89,00% a 97,00% do DI 2015 2021 655.412 348.019 2.524 de 4,42% a 6,07% a.a. + IPCA 2015 2021 2.798 8.248

Letras de Crédito do Agronegócio 2.190.501 2.564.336 Pré-fixado R$ 22.765 de 8,05% a 15,44% a.a. 2015 2021 29.239 64.137

Pós-fixado R$ 1.836.918 de 87,50% a 98,50% a.a. do DI 2009 2022 2.130.673 2.460.129 23.847 de 5,14% a 6,39% a.a. +IPCA 2015 2021 30.589 40.070

Letras Financeiras 20.617.260 17.552.169 Pré-fixado R$ 293.845 de 7,84% a 17,63% a.a. 2012 2024 341.541 356.219

Pós-fixado R$ 17.655.489 de 100,00% a 110,00% do DI 2013 2022 19.781.328 16.582.501

344.362 de 3,71% a 8,31% a.a. + IPCA 2012 2022 493.259 612.388 967 de 5,70% a 7,43% a.a. + IGPM 2016 2019 1.132 1.061

Obrigações por TVM no Exterior 585.957 1.295.930 Pré-fixado R$ 26.264 de 7,50% a 19,09% a.a. 2012 2020 35.236 56.234 Pós-fixado R$ 3.543 de 92,10% a 101,40% do DI 2012 2017 - 4.331 Com variação cambial

USD 183.042 até 6,60% a.a. + variação cambial 2012 2020 550.721 1.166.024 EUR 20.200 até 0,48% a.a. + variação cambial 2016 2017 - 69.341

Certificados de Operações Estruturadas 9.512 -

Pré-fixado R$ 9.695 de 8,98% a 10,64% a.a. 2017 2018 9.512 -

Total 31.887.412 37.162.727 (1) As taxas de remuneração referem-se às operações existentes em 31 de dezembro de 2017. g) Composição de passivos subordinados Captações Valor emitido Remuneração a.a. (1) Ano captação Ano Vencimento

31.12.2017 31.12.2016

Nota Subordinada 2.866.616 2.876.929 Com variação cambial USD 803.048 7,38% a.a. + variação cambial 2013 2020 2.866.616 2.876.929 Letras Financeiras Subordinadas 1.960.577 3.168.649 Pré-fixado 103.500 de 11,03% a 17,98% a.a. 2015 2024 136.107 90.058

Pós-fixado

1.006.226 de 1,24% a 2,16% a.a. + CDI de 100,00% a 120,00% do DI 2014 2024 1.259.110 2.001.164

187.200 de 6,60% a 7,57% a.a. + IGPM 2011 2017 - 383.694 353.665 de 5,71% a 9,31% a.a. + IPCA 2011 2030 531.104 663.100 27.500 de 117,20 a 117,50% da SELIC 2016 2023 34.256 30.633

Captações Valor emitido Remuneração a.a. Ano captação Bônus Perpétuos (2) 990.597 - Pré-fixado USD 300.000 8,25% a.a. 2017 990.597 - Total 5.817.790 6.045.578

(1) As taxas de remuneração referem-se às operações existentes em 31 de dezembro de 2017. (2) Em 30 de novembro de 2017, foi realizada a emissão no exterior de USD 300.000 com pagamentos de juros semestrais

Os bonds têm opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de Dez/2022 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil (BACEN).

h) Passivos financeiros ao custo amortizado apresentados pelo fluxo de caixa não descontado

31.12.2017 31.12.2016 Sem vencimento 89.090 87.594 Até 90 dias 18.080.506 28.085.804 de 91 a 360 dias 28.391.578 27.823.594 de 1 a 3 anos 20.548.181 22.352.329 de 3 a 5 anos 3.825.648 7.259.074 acima de 5 anos 3.239.854 1.414.743 Total 74.174.857 87.023.138

Banco Votorantim S.A. Demonstrações Contábeis consolidadas em IFRS

Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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18. OUTROS PASSIVOS

31.12.2017 31.12.2016

Recursos trânsito terceiros 63.538 99.685 Câmbio vendido a liquidar 208.791 177.680 Obrigações por compras de câmbio 441.748 344.145 Provisão para participação nos lucros 160.729 139.771 Provisão para despesas de pessoal 425.737 431.326 Provisão para despesas administrativas 129.564 124.124 Comissões por intermediação de operações a pagar 29.198 35.768 Obrigações por transações de cartão de crédito 1.225.067 989.175 Valores a liquidar de títulos no exterior - 5.327 Obrigações Aquisição de Bens e Direitos 677 1.844 Provisão para perda com operações off balance (Nota 34d-vii) 391.795 29.609 Negociação e intermediação de valores 369.264 482.374 Obrigações legais (Nota 21h) 21.768 15.013 Outras obrigações 26.691 148.243 Total 3.494.567 3.024.084 19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social O Capital Social do Banco Votorantim S.A., totalmente subscrito e integralizado, no montante de R$ 8.130.372 (R$ 7.826.980 em 31 de dezembro de 2016) está representado por 105.391.472.816 ações, sendo 86.229.386.840 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal e 19.162.085.976 ações preferenciais nominativas e sem valor nominal. Conforme Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de abril de 2016, foi deliberado e aprovado o aumento do Capital Social mediante a incorporação da reserva especial de lucros no valor de R$ 343.226, sem a emissão de novas ações, homologado pelo Banco Central do Brasil em 12 de maio de 2016. Conforme Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 26 de abril de 2017, foi deliberado e aprovado o aumento do Capital Social mediante a incorporação da reserva especial de lucros no valor de R$ 303.392, sem a emissão de novas ações, homologado pelo Banco Central do Brasil em 26 de maio de 2017. b) Composição das reservas Reserva capital A Reserva de capital está constituída por ágio na subscrição de ações, no montante de R$ 372.120. Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do Lucro Líquido do período, até atingir o limite de 20% do Capital Social. A Reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das Reservas de Capital exceder 30% do Capital Social. A Reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de Capital ou para compensar prejuízos. Reserva especial de lucros A Administração poderá propor que a parcela do lucro não distribuído, caso exista, seja destinada para “Reserva especial de lucros”, o qual ficará à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. c) Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do Lucro do exercício (BRGAAP), deduzido da Reserva legal.

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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A Administração propõe a distribuição sobre o Lucro do período no montante de R$ 110.598 referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (R$ 101.131 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016).

Exercício/2017 Exercício/2016 Lucro líquido – BRGAAP 582.229 425.814 Efeito dos ajustes da aplicação inicial da Resolução CMN n° 4.512/2016 (116.551) - Reserva legal (23.285) (21.291) Base de cálculo 442.393 404.523 Dividendo mínimo obrigatório 110.598 101.131 Valor proposto 110.598 101.131 % sobre a base de cálculo 25% 25%

Exercício/2017 Exercício/2016

Valor Valor por lote de mil ações – R$ Valor Valor por lote de mil

ações – R$ Lucro líquido do exercício - BRGAAP 582.229 5,52 425.814 4,04 Dividendos a pagar 110.598 1,05 101.131 0,96

d) Ajustes de avaliação patrimonial

Exercicio/2017 Exercicio/2016

Saldo inicial Movimentação Efeito

tributário Saldo final Saldo inicial Movimentação Efeito

tributário(2) Saldo final

Títulos Disponíveis para venda (123.470) 183.024 (82.567) (23.013) (591.269) 683.343 (215.544) (123.470) Banco Votorantim (1) (132.330) 151.685 (68.464) (49.109) (520.636) 538.810 (150.504) (132.330) Controladas 8.860 31.339 (14.103) 26.096 (70.633) 144.533 (65.040) 8.860 Hedge de Fluxo de Caixa (14.614) (25.756) 11.590 (28.780) - (26.571) 11.957 (14.614) Banco Votorantim (14.614) (25.756) 11.590 (28.780) - (26.571) 11.957 (14.614) Total (138.084) 157.268 (70.977) (51.793) (591.269) 656.772 (203.587) (138.084)

(1) Inclui agência no exterior. (2) A partir do quarto trimestre de 2016, os efeitos fiscais de títulos disponíveis para venda da agência no exterior passaram a

ser reconhecidos. e) Resultados acumulados não apropriados O Lucro Líquido apurado segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil é totalmente destinado na forma de dividendos, juros sobre o capital próprio e de constituição de reservas de lucros. Assim, o saldo apresentado nessa conta, nestas Demonstrações Contábeis Consolidadas elaboradas de acordo com as normas IFRS, representa principalmente o efeito das diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e as Normas Internacionais de Contabilidade. f) Reconciliação do Patrimônio Líquido e do Lucro Líquido do BRGAAP para a IFRS

31.12.2017 31.12.2016

Patrimônio líquido

Resultado líquido

Patrimônio líquido

Resultado líquido

Saldo em BRGAAP 8.867.550 582.229 8.425.890 425.814 Cessão de créditos com coobrigação, liquido dos efeitos tributários - - - 4.372 Provisão para perdas por redução ao valor recuperável, liquido dos

efeitos tributários 143.913 36.215 107.698 (141.224)

Ajuste ao valor justo de swap Circ. 3.129/02, líquido dos efeitos tributários - 59 (59) (30.999)

Ajuste de diferimento de comissões Res. CMN 4.294, líquido dos efeitos tributários 234.294 126.801 107.493 69.560

Reversão de PDD sobre Fianças Res. CMN 4.512, líquido dos efeitos tributários - (116.551) - -

Outros ajustes, liquidos dos efeitos tributários (14.704) 288 (14.703) 4.770 Saldo em IFRS 9.231.053 629.041 8.626.319 332.293

Sumário das principais diferenças entre BRGAAP (BACEN) e IFRS: Cessão de créditos - No curso de suas atividades, o Conglomerado efetua transações que resultam na transferência de ativos financeiros para terceiros e para Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios, os quais o Conglomerado possui a maioria das quotas subordinadas, e por vezes os riscos

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de crédito destas operações são substancialmente retidos. Para fins de elaboração de Demonstrações Contábeis em BRGAAP, as cessões de crédito realizadas até 31/12/2011 eram contabilizadas através do reconhecimento do resultado no momento da realização da cessão, independente da retenção ou não do risco. Para atendimento às normas da IFRS, a cessão de ativos financeiros com retenção substancial dos riscos e benefícios relacionados aos ativos transferidos, permanecem no balanço do Conglomerado e um passivo é reconhecido em associação. Pelo advento da Resolução CMN nº 3.533/08, a partir de 01/01/2012, as transferências efetuadas seguem o mesmo procedimento quanto ao tratamento contábil, tanto para a IFRS como para o BRGAAP, não havendo assim diferenças de práticas contábeis para o tratamento contábil das operações realizadas a partir desta data. Provisão para perdas por redução ao valor recuperável - No BRGAAP, a provisão para créditos de liquidação duvidosa é mensurada considerando-se uma análise dos riscos de realização dos respectivos créditos, em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas seguindo as normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil na Resolução CMN nº 2.682/99 e seus complementos. De acordo com essas normas, as provisões são constituídas a partir da concessão do crédito, baseadas na classificação de risco de crédito, em função da análise periódica da qualidade do cliente e dos setores de atividade e não apenas quando da ocorrência de inadimplência. No BRGAAP, a provisão não pode ser inferior ao mínimo requerido pelas normas do regulador, mas uma provisão adicional pode ser reconhecida quando a provisão mínima é considerada insuficiente. O IAS 39 determina que a entidade deve avaliar a cada período de reporte, se existe evidência objetiva que a operação de crédito ou grupo de operações de crédito está em situação de perda por redução do seu valor recuperável. Uma operação de crédito ou grupo de operações de crédito está em situação de perda de seu valor recuperável se existir evidência objetiva de redução ao valor recuperável como consequência de um ou mais eventos que ocorreram após o reconhecimento inicial da operação de crédito (evento de perda) e este evento (ou eventos) tem impacto em seu fluxo de caixa futuro e possa ser estimado de forma confiável. Perda por redução do valor recuperável em ativos financeiros disponíveis para venda – Conforme o IAS 39, quando um declínio no valor justo de um ativo financeiro disponível para a venda tiver sido reconhecido em outros resultados abrangentes e houver evidência objetiva de perda no seu valor recuperável, a perda acumulada que tiver sido reconhecida em outros resultados abrangentes será reclassificada do patrimônio líquido para o resultado como um ajuste de reclassificação, mesmo se o ativo financeiro não tiver sido baixado. Alguns investimentos em ações de companhias fechadas, classificadas como disponível para a venda apresentaram ajuste ao valor justo negativo por mais de um exercício. Ajuste ao valor justo de swap Circ. 3.129/02 – O Conglomerado operou com swaps nas operações de Hedge de Título Mantido até o Vencimento, conforme permitido pela Circular BACEN nº 3.129/02. De acordo com esta norma, o ajuste a valor justo dos derivativos contratados nas operações de Hedge de Título Mantidos até o Vencimento deve ser reconhecido desconsiderando a valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a Valor justo. O IAS 39 determina que os instrumentos derivativos devem ser mensurados pelo seu valor justo por meio do resultado. Assim, para fins de IFRS, efetuamos o registro do ajuste ao valor justo dessas operações contra o resultado, sendo registrados na rubrica “Resultado de instrumento financeiro derivativo”. Ajuste de diferimento de comissões Res. CMN 4.294 - A partir de 02 de janeiro de 2015, em observação aos requerimentos da Resolução CMN n° 4.294/2013, e em consonância com a faculdade prevista na Circular BACEN n° 3.738/2014, dois terços da remuneração referente à originação, ocorrida em 2015, de operações de crédito e de arrendamento mercantil encaminhadas por correspondentes passaram a ser registrados no ativo, sendo a parcela restante reconhecida como despesa do período no momento da originação. A partir de 1º de janeiro de 2016, a parcela registrada no ativo foi reduzida para um terço da remuneração das operações originadas em 2016. As operações geradas a partir de

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1º de janeiro de 2017, têm a remuneração reconhecida integralmente como despesa. Para fins de IFRS, as comissões são apropriadas no resultado de acordo com o prazo contratual. 20. TRIBUTOS a) Ativos tributários correntes 31.12.2017 31.12.2016 Impostos de renda a compensar 54.555 139.952 Contribuição social a compensar 4.883 58.913 PIS a compensar 1.790 945 COFINS a compensar 8.373 4.445 Outros ativos 212 980 Total (1) 69.813 205.235

(1) Inclui impostos e contribuições correntes a compensar cujo prazo esperado para compensação é superior a 12 meses.

b) Ativos tributários diferidos (Crédito Tributário Ativado)

31.12.2016 Exercicio/2017 31.12.2017 (1)

Saldo inicial Movimentação no Período Saldo final Constituição Baixa Diferenças temporárias 6.188.481 1.520.851 (1.634.424) 6.074.908

Provisão p/ perdas por redução ao valor recuperável 4.335.889 1.107.671 (1.164.709) 4.278.851 Provisões Passivas 1.317.652 181.441 (214.435) 1.284.658 Ajuste ao valor justo (2) 506.622 221.743 (253.351) 475.014 Outras provisões 28.318 9.996 (1.929) 36.385

Prejuízo fiscal/Base negativa de CSLL 1.164.761 2.871 (112.837) 1.054.795 Total dos Créditos Tributários Ativados 7.353.242 1.523.722 (1.747.261) 7.129.703

Imposto de Renda 4.552.650 902.963 (974.503) 4.481.110 Contribuição Social 2.800.592 620.759 (772.758) 2.648.593

(1) No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, a parcela R$ 22.603 (do total de R$ 475.014), corresponde ao crédito tributário decorrente de ajuste ao Valor justo dos títulos e valores mobiliários classificados como disponíveis para venda, registrado em conta de Patrimônio Líquido.

(2) Os valores correspondentes à movimentação do crédito tributário decorrente dos ajustes a Valor justo dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, registrados em conta de Patrimônio Líquido, no exercício de 2017, são de R$ 49.057 do total de (R$ 31.608).

Ativos tributário diferidos (Crédito Tributário Não Ativado) 31.12.2017 31.12.2016 Crédito Tributário no Exterior - 10.278 Crédito Tributário Outras Provisões 33.343 24.391 Total dos Créditos Tributários não Ativados 33.343 34.669 Imposto de Renda 24.510 23.638 Contribuição Social 8.833 11.031 Em 31 de dezembro de 2017, o saldo não constituído de crédito tributário foi de R$ 33.343 (R$ 34.669 em 31 de dezembro de 2016), o qual será registrado quando atender aos aspectos regulatórios e apresentar efetiva perspectiva de realização. ‘

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Expectativa de Realização A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado no 2º semestre de 2017. Valor nominal Valor presente Em 2018 2.271.929 2.182.726 Em 2019 1.226.633 1.123.844 Em 2020 993.204 863.240 Em 2021 567.349 466.195 Em 2022 661.260 512.750 A partir de 2023 1.409.328 796.765 Total de Créditos Tributários 7.129.703 5.945.520 Realização dos valores nominais de créditos tributários ativados Prejuízo Fiscal/CSLL a Compensar (1) Diferenças Intertemporais (2) Em 2018 1% 37% Em 2019 8% 19% Em 2020 16% 14% Em 2021 9% 8% Em 2022 7% 10% A partir de 2023 59% 12%

(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes. (2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e

utilizações). c) Passivos tributários correntes 31.12.2017 31.12.2016 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 11.157 159.781 Provisão para impostos e contribuições sobre o lucro 310.723 247.187 Impostos e contribuições a recolher 101.437 100.859 Total (1) 423.317 507.827

(1) Inclui impostos e contribuições correntes, cujo prazo de liquidação é superior a 12 meses.

d) Passivos tributários diferidos 31.12.2017 31.12.2016 Decorrentes de provisões passivas 1.126 690 Ajuste ao valor justo 216.845 160.347 Total das Obrigações Fiscais Diferidas 217.971 161.037 Imposto de Renda 122.340 89.367 Contribuição Social 95.631 71.670

e) Despesas Tributárias Exercicio/2017 Exercicio/2016 Cofins (302.368) (292.202) ISSQN (64.360) (56.401) PIS (51.111) (48.689) Outras (32.166) (24.887) Total (450.005) (422.179)

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f) Despesas de impostos e contribuições sobre a renda Demonstração da Despesa de IR e CSLL Exercicio/2017 Exercicio/2016 Valores correntes (414.717) (294.490)

IR e CSLL no País – Corrente (414.147) (309.683) IR e CSLL no País – Exercícios anteriores (570) 15.193

Valores Diferidos (213.462) (10.163) Passivo fiscal diferido (38.980) 123.694

Ajuste ao valor justo (38.980) 108.514 Superveniência de depreciação - 15.180

Ativo fiscal diferido (174.482) (133.857) Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL (109.966) (1.849) Diferenças temporárias (81.965) 159.204 Ajuste ao valor justo 17.449 (291.212)

Total (628.179) (304.653) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL Exercicio/2017 Exercicio/2016 Resultado antes dos tributos e participações 1.422.070 769.414 Encargo total do IR (25%) e CSLL (20% até dezembro/2018 e 15% a partir de janeiro/2019) (639.932) (346.111) Resultado de participação em controladas (8.575) 16.319 Participação de empregados no lucro 74.182 59.611 Outros Valores (53.854) (34.472) Imposto de Renda e Contribuição Social do período (628.179) (304.653) 21. PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES, OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E

PREVIDENCIÁRIAS a) Ativos Contingentes Não foram reconhecidos ativos contingentes nas Demonstrações Contábeis, conforme o IAS37.

b) Ações Trabalhistas O Conglomerado é parte passiva (réu) em processos judiciais trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados. As provisões de perdas prováveis representam vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. c) Ações Fiscais O Conglomerado está sujeito, em fiscalizações realizadas pelas autoridades tributárias, a questionamentos com relação a tributos, que podem eventualmente gerar autuações, como por exemplo: composição da base de cálculo do IRPJ/CSLL (dedutibilidade); e discussão quanto à incidência de tributos, quando da ocorrência de determinados fatos econômicos. A maioria das ações oriundas das autuações versa sobre ISS, IRPJ, CSLL, PIS/Cofins e Contribuições Previdenciárias Patronais. Como garantia de algumas delas, quando necessário, existem depósitos judiciais para suspensão da exigibilidade dos tributos em discussão. d) Ações de Natureza Cível Referem-se, basicamente, a ações indenizatórias cujas naturezas são: contestação do custo efetivo total dos contratos pactuados; revisão das condições e encargos contratuais; e tarifas.

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e) Provisões para Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis – Prováveis Em conformidade com o IAS37, o Conglomerado constitui provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis com risco de perda provável, quantificada utilizando metodologia individualizada ou massificada, de acordo com a natureza e/ou valor do processo. As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pela natureza das ações, pelo julgamento da Administração da entidade, por meio da opinião dos assessores jurídicos com base nos elementos do processo, complementadas pela complexidade e pela experiência de demandas semelhantes. A Administração do Conglomerado considera ser suficiente à provisão constituída para atendimento às perdas decorrentes de demandas trabalhistas, fiscais e cíveis. e.1) Movimentações nas provisões para demandas fiscais, cíveis, trabalhistas classificadas como prováveis Exercicio/2017 Exercicio/2016 Demandas fiscais

Saldo inicial 52.812 45.724 Constituições 11.313 10.152 Reversão da provisão (3.266) (6.792) Baixa por pagamento (1) (19.551) (2.147) Atualizações 1.656 5.875

Saldo final 42.964 52.812 Demandas cíveis

Saldo inicial 302.241 300.598 Constituições 113.460 134.647 Reversão da provisão (82.379) (88.680) Baixa por pagamento (73.932) (107.814) Atualizações 52.334 63.490

Saldo final 311.724 302.241 Demandas trabalhistas

Saldo inicial 887.776 911.009 Constituições 356.504 494.003 Reversão da provisão (165.158) (400.768) Baixa por pagamento (158.967) (210.035) Atualizações 91.663 93.567

Saldo final(2) 1.011.818 887.776 Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 1.366.506 1.242.829

(1) Inclui desembolsos decorrentes da adesão ao Programa de Parcelamento de Débitos do Governo do Estado de São Paulo (PPD), efetuados no exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

(2) Em Outubro de 2017 foram aprimorados os critérios de mensuração de riscos, de forma que o modelo de avaliação massificado foi incorporado ao modelo que inclui inputs de riscos com maior granularidade, bem como os efeitos da realização de acordos judiciais. Essa alteração incorreu em um incremento na provisão no montante de R$ 5.839.

e.2) Cronograma esperado de desembolsos

31.12.2017 Trabalhistas Fiscais Cíveis

Até 5 anos 1.011.818 33.357 311.724 De 5 a 10 anos - 9.607 - Total 1.011.818 42.964 311.724 O cenário de incerteza de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na jurisprudência dos tribunais, tornam incertos os valores e o cronograma esperado de saídas. f) Passivos Contingentes – Possíveis Os montantes evidenciados no quadro abaixo representam a estimativa do valor que possivelmente será desembolsado em caso de condenação do Banco. As demandas são classificadas como possível

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quando não há elementos seguros que permitam concluir o resultado final do processo e quando a probabilidade de perda é inferior à provável e superior à remota.

31.12.2017 31.12.2016 Demandas Fiscais (1) 1.048.142 1.202.059 Demandas Cíveis (2) 103.302 43.070 Demandas Trabalhistas (3) 614.406 820.655 Total 1.765.850 2.065.784

(1) Referem-se basicamente:

Descrição das principais causas possíveis - Fiscais 31.12.2017 31.12.2016 INSS s/ PLR 144.713 138.907 IRPJ - FINOR 62.478 59.394 ISS 11.981 11.096 INSS sobre PLR - Nassau Branch 43.663 41.700 PIS/COFINS sobre desmutualização 40.608 38.895 IRPJ compensação indevida - Gratificações a diretores estatutários 21.667 28.418 IRPJ/CSLL - Dedução PDD 2008 108.648 104.520 Multa não homologação PER/DCOMP 84.193 142.804 CSLL - Exclusão indevida de títulos governos estrangeiros 146.416 138.200 IRPJ/CSLL - Exclusão indevida: ágio na aquisição títulos governos estrangeiros 22.869 21.935 IRRF oriundo de remessas para o exterior: impossibilidade compensação 34.629 32.550 PF e BNCSLL: excesso compensação AB 2012 65.794 62.883 IRPJ/CSLL sobre JCP: distribuição cumulativa exercícios anteriores 133.563 - Outras causas 126.920 380.757 Total 1.048.142 1.202.059

(2) Referem-se, basicamente, às ações de cobrança. (3) Referem-se a processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolve

indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. Em Outubro de 2017 foram aprimorados os critérios de mensuração de riscos, de forma que o modelo de avaliação massificado foi incorporado ao modelo que inclui inputs de riscos com maior granularidade, bem como os efeitos da realização de acordos judiciais. Os montantes de passivos contingentes classificados como possíveis divulgado em 31 de dezembro de 2016 de R$ 289.441 foram reapresentados, com objetivo de demonstrar para ambos os períodos a apuração do risco de perda possível à luz dessa nova modelagem de cálculo de provisão implementado, para fins de comparabilidade.

g) Depósitos em Garantia de Recursos Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências

31.12.2017 31.12.2016 Demandas Fiscais 110.993 307.246 Demandas Cíveis 200.484 242.009 Demandas Trabalhistas 322.526 275.521 Total 634.003 824.776

h) Obrigações Legais O Consolidado mantém registrado em contas específicas de Obrigação Legal o montante de R$ 21.456 (R$ 15.013 em 31 de dezembro de 2016), sendo que a principal discussão recai em uma Ação Declaratória na qual se visa afastar a incidência do ISS sobre receitas oriundas de operações de aval, fiança e outras garantias prestadas, bem como obter a restituição dos valores pagos a tal título nos últimos cinco anos. As demais ações referem-se ao PIS LC 07/70, Dedução do ISS na Base de cálculo do PIS e da COFINS e FAP – Fator Acidentário de Proteção. i) Ações civis públicas O Conglomerado possui contingências passivas envolvendo ações civis públicas em que, baseado na opinião de assessores jurídicos e no julgamento da Administração, o risco de perda é considerado possível. Em função do estágio em que se encontram, a mensuração dos montantes envolvidos dessas ações não pode ser determinado com suficiente segurança.

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Os principais temas discutidos nessas ações referem-se à cobrança de tarifas e questões envolvendo crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS. 22. RECEITAS DE JUROS

Exercicio/2017 Exercicio/2016 Adiantamentos a depositantes - 1 Aplicações em títulos de renda fixa 2.300.003 2.725.856 Aplicações em títulos e valores mobiliários no exterior 105.999 94.762 Aplicações no exterior 1.061 (95.535) Empréstimos 1.884.723 2.272.387 Títulos descontados 42.646 44.169 Financiamentos 7.041.083 7.359.406 Financiamentos a exportação 361.916 38.895 Financiamento em moeda estrangeira 225 1.310 Financiamentos rurais 38.829 34.162 Financiamentos imobiliários 25.348 56.603 Disponibilidades em moeda estrangeira 41.430 (147.002) Operações de câmbio 33.307 3.026 Arrendamento mercantil 17.415 8.046 Créditos por avais e fianças honrados 503 713 Aplicações operações com acordo de revenda 1.629.042 2.280.391 Aplicações em depósitos interfinanceiros 92.455 138.143 Carteira adquirida - 16.885 Custos associados à originação de empréstimos e recebíveis (415.475) (421.903) Outros (72.430) 109.043 Total (1) 13.128.080 14.519.358

(1) Inclui variação cambial.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foi reconhecido o montante de R$ 342.900 (R$ 151.469 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016) de receitas de juros sobre operações com características de concessão de crédito com redução ao valor recuperável. 23. DESPESAS DE JUROS

Exercicio/2017 Exercicio/2016 Operações com acordo de recompra (2.868.305) (4.588.512) Despesas com cessionários (1.387.074) (2.219.572) Depósitos interfinanceiros (208.270) (266.637) Depósitos a prazo (505.984) (219.737) Empréstimos no exterior (157.654) (80.224) Repasses Tesouro Nacional (4.192) (6.708) Repasses BNDES (119.140) (105.304) Repasses FINAME (79.683) (80.443) Obrigações com Instituições Financeiras no exterior 68.892 492.086 Recursos de Letras de Crédito Imobiliário (53.127) (44.465) Recursos de Letras de Crédito Agronegócio (192.298) (350.223) Letras Financeiras (2.275.906) (2.568.021) Obrigação por Títulos e Valores Mobiliários no exterior (316.815) 191.158 Outros (21.690) (12.531) Total (1) (8.121.246) (9.859.133)

(2) Inclui variação cambial sobre Empréstimos e Repasses no exterior

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24. RESULTADO LÍQUIDO DE SERVIÇOS E COMISSÕES Exercicio/2017 Exercicio/2016 Tarifas bancárias 443.010 335.089 Rendas de garantias prestadas 111.198 127.185 Administração de recursos de terceiros 125.371 114.605 Comissões sobre colocação de títulos 57.766 77.530 Corretagens de operações em bolsa 15.416 19.651 Rendas de cobrança 3.815 2.010 Resultado de comissões de Intermediação de operações 458.329 314.745 Assessoria Técnico / Financeira (306.249) (280.551) Emolumentos judiciais e cartorários e despesas com advogados (93.923) (110.964) Transações de cartão de crédito 167.837 123.461 Outros 230.834 164.484 Total 1.213.404 887.245 25. RESULTADO COM INSTRUMENTOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO Exercicio/2017 Exercicio/2016 Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 68.832 (174.302)

Títulos publicos 45.635 (34.965) Títulos privados 23.197 (139.337)

Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado 7.298 (66.291) Operações com acordo de recompra – Livre movimentação 7.468 (59.337) Títulos no exterior (170) (6.954)

Passivos financeiros ao custo amortizado (1) 3.642 106.565 Títulos emitidos (5.226) (15.123) Passivos subordinados 8.868 121.688

Empréstimos e recebíveis (1) 99.043 593.434 Empréstimos (3.082) 64.129 Financiamentos 162.919 600.332 Financiamentos à exportação (60.794) (71.027)

Total 178.815 459.406 (1) Refere-se ao ajuste ao valor justo de instrumentos financeiros objeto de Hedge Accounting.

26. OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS Exercicio/2017 Exercicio/2016 Ganhos de capital 10.195 28.906 Atualização de depósitos em garantia 31.548 80.739 Reversão/(Provisão) para passivos contingentes (175.879) (122.442) Desvalorização de ativos financeiros mantidos para a venda (742) (26.619) Despesas de encargos (adesão REFIS e PERT) (3.233) (35.512) Reversão de provisão para remuneração variável 113 4.051 Resultado com dividendos e juros sobre o capital próprio 42.951 191.952 Recuperação de Tributos Pagos a Maior 6.543 14.026 Outras 53.945 88.222 Total (34.559) 223.323

27. RESULTADO DE PERDAS POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL Exercicio/2017 Exercicio/2016 (Constituições)/reversões de provisão para perdas (2.783.125) (3.161.169) Recuperação de créditos baixados para prejuízo 796.030 734.489 Descontos concedidos em renegociação (307.660) (348.253) Total (2.294.755) (2.774.933)

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28. DESPESAS DE PESSOAL Exercicio/2017 Exercicio/2016 Honorários de diretores e conselheiros (16.235) (19.157) Benefícios (124.011) (127.756) Encargos sociais (196.939) (182.900) Proventos (528.105) (613.093) Treinamentos (4.101) (3.078) Demandas trabalhistas (231.456) (336.320) Total (1.100.847) (1.282.304) 29. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS Exercicio/2017 Exercicio/2016 Água, energia e gás (5.073) (7.024) Aluguéis (57.459) (68.480) Arrendamento de bens (14.631) (13.107) Comunicações (67.628) (78.333) Contribuições filantrópicas (8.597) (5.773) Manutenção e conservação de bens (16.960) (19.499) Material (3.434) (3.162) Processamento de dados (205.399) (200.037) Promoções e relações públicas (10.394) (10.257) Propaganda e publicidade (25.385) (9.095) Publicações (905) (1.448) Seguros (3.717) (2.241) Serviços de terceiros (165.479) (162.546) Vigilância e segurança (3.113) (2.481) Transportes (15.221) (12.934) Viagens (8.727) (9.768) Outras (14.456) (10.875) Total (626.578) (617.060)

30. DESPESAS DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO Exercicio/2017 Exercicio/2016 Amortização (32.251) (31.742) Depreciação (29.167) (30.814) Total (61.418) (62.556)

31. PARTES RELACIONADAS Custos com remunerações e outros benefícios atribuídos ao Pessoal Chave da Administração do Banco Votorantim, formado pela Diretoria, Comitê de Auditoria, Conselho de Administração e Conselho Fiscal: Exercicio/2017 Exercicio/2016 Honorários e pró-labore 16.235 19.157 Gratificações 40.466 32.745 Encargos sociais 16.639 15.104 Total 73.340 67.006

O Banco não oferece benefícios pós-emprego ao Pessoal Chave da Administração. O Banco não concede empréstimos ao Pessoal Chave da Administração, em conformidade com a proibição a toda instituição financeira estabelecida pela legislação vigente. Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas Demonstrações Contábeis Consolidadas e consideram, ainda, a ausência de risco. Em relação aos acionistas controladores, estão incluídas as transações com o Conglomerado Banco do Brasil e com a Votorantim S.A. (dentre as principais empresas destacam-se: Votorantim Finanças,

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Votorantim Cimentos, Votorantim Metais, Votorantim Siderurgia, Votorantim Energia, Fibria e Citrosuco). O Conglomerado realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, instrumentos financeiros derivativos e cessão de carteiras de operações de crédito. Há também contratos de prestação de serviços. Tais transações são praticadas em condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável, vigentes nas datas das operações. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento. No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, o Banco Votorantim efetuou a venda de títulos e valores mobiliários (cotas de fundo de investimento em participações) classificados na categoria disponível para venda, para a controlada BV Financeira. Essa operação não gerou impactos no resultado, passíveis de eliminação no processo de consolidação do conglomerado. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o Conglomerado, por meio de sua controlada BV Financeira, realizou cessões de crédito com retenção substancial de risco com parte relacionada. A soma dos valores presentes totalizou R$ R$ 3.511.983 (R$ 7.593.212 em 31 de dezembro de 2016). O resultado líquido das cessões de crédito, considerando as rendas e despesas das cessões com retenção substancial de riscos e benefícios está apresentado no quadro a seguir em “Rendas com juros, prestação de serviços e outras rendas”.

31.12.2017

Conglomerado Banco do

Brasil Votorantim

S.A. Controladas financeiras (1)

Controladas não financeiras (2)

Pessoal chave da

Administração (3)

Outras (4) Total

Ativos Caixa e equivalentes de caixa 1.032 - - - - - 1.032 Ativos finan. com acordo de

revenda 1.506.540 - - - - 572.376 2.078.916 Empréstimos e recebíveis 245.541 - 24.682.565 - - - 24.928.106 Instrumentos financeiros derivativos 950 477 8.977.943 - - 1.562.587 10.541.957 Outros ativos - 7.926 1.021.190 - 324 313 1.029.753 Passivos Passivos fin. custo amortizado (9.972.649) (1.139.173) (8.855.151) (583.178) (19.498) (210) (20.569.859) Instrumentos finan. derivativos (5.940) (798) - - - (177.563) (184.301) Outros passivos - - (29.700) - - - (29.700) Resultados Exercício/2017 Rendas de juros, prestação de

serviços e outras rendas 1.011.368 - 3.136.754 - - 140.787 4.288.909

Resultado com instrumentos financeiros derivativos (4.612) (2.923) - - - 16.040 8.505

Despesas com captação, administrativas e outras despesas (36.992) (196.599) (1.056.992) (36.509) (1.234) - (1.328.326)

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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31.12.2016 Conglomerado

Banco do Brasil

Votorantim S.A.

Controladas financeiras (1)

Controladas não financeiras (2)

Pessoal chave da

Administração (3)

Outras (4) Total

Ativos Caixa e equivalentes de caixa 79.879 - - - - - 79.879 Ativos finan. com acordo de

revenda 5.054.804 - 19.613.440 - - - 24.668.244

Ativos financeiros disponíveis para venda - - 17.935.260 - - 1.223.195 19.158.455

Empréstimos e recebíveis 236.263 7.848 - - 383 290 244.784 Instrumentos financeiros derivativos - 384 - - - - 384 Outros ativos 24.483 - 17.386 - - - 41.869 Passivos Passivos fin. custo amortizado (14.948.165) (1.392.230) (15.935.407) (298.972) (12.354) - (32.587.128) Instrumentos finan. derivativos (23.947) (9.430) - - - - (33.377) Outros passivos (1.315) - (1.447) - - - (2.762) Resultados Exercício/2016 Rendas de juros, prestação de

serviços e outras rendas 1.303.786 - 5.428.691 - 2 149.267 6.881.746

Resultado com instrumentos financeiros derivativos (419) (6.463) (263.648) - - - (270.530)

Despesas com captação, administrativas e outras despesas (97.187) (202.724) (1.754.445) (42.817) (1.902) - (2.099.075)

(1) Empresas relacionadas na Nota Explicativa nº 5 identificadas no item (1). Não inclui operações entre as controladas financeiras.

(2) Inclui a Promotiva S.A, BVIA – BV Investimentos e Participações de Gestão de Recursos S.A. e Votorantim Corretora de Seguros S.A.

(3) Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria, Conselho Fiscal e membros da família (cônjuge, filhos e enteados) do pessoal chave, bem como todas as empresas em que o pessoal chave possua participação.

(4) Em 2017 inclui BVIA FIP e Votorantim Expertise Multimercado; e em 2016 inclui BVIA FIP. 32. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS Não existem benefícios pós-emprego, tais como: pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho, com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. Programa de remuneração variável Os Programas de Remuneração de Curto Prazo e Longo Prazo: Incentivo Variável Condicionado, Incentivo de Longo Prazo e Programa de Compra de Ações Virtuais, aprovados pelo Conselho de Administração em 10 de maio de 2012, foram encerrados no exercício de competência de 2016. No primeiro semestre de 2017, o Conglomerado implementou o Programa de Remuneração Variável. São elegíveis ao programa os diretores e empregados do Conglomerado. Esse programa foi aprovado pelo Conselho de Administração em 09 de março de 2017. O Conglomerado possui um plano de incentivo de longo prazo que tem como objetivo (i) atração, motivação e retenção de talentos; (ii) alinhamento dos interesses dos diretores e empregados aos objetivos e interesses dos acionistas; (iii) geração de resultados e criação sustentável de valor; e (iv) criação de uma visão de longo prazo: Plano ILP: plano com duração de 4 anos, que consiste na concessão de um incentivo em espécie condicionado à performance de cada ano. São elegíveis ao plano todos os empregados do Conglomerado. No exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foram reconhecidos no resultado, em Despesas de Pessoal – Proventos R$ 156.877 (R$ 166.639 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016) em

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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relação às transações de incentivos de longo prazo. Os incentivos geralmente tornam-se de direito entre 1 e no máximo 4 anos contados da data da concessão, cuja liquidação ocorre em espécie. No consolidado, ocorreram os seguintes pagamentos referentes aos Programas de Remuneração de Longo Prazo: Ano do Programa Exercício/2017 Exercício/2016 2012 40.382 41.147 2013 66.284 64.925 2014 76.612 11.440 2015 9.686 89 2016 235 - Total 193.199 117.601

Em 31 de dezembro de 2017, o Conglomerado registrou na rubrica de Outras obrigações – Diversas - Provisão para pagamentos a efetuar o montante de R$ 336.313 (R$ 345.813 em 31 de dezembro de 2016). O valor da ação virtual é calculado, no mínimo, trimestralmente com base nos resultados do Conglomerado e dos registros efetuados diretamente em contas do Patrimônio líquido seguindo premissas contábeis vigentes. No valor do referido Patrimônio líquido as movimentações não recorrentes são avaliadas individualmente e submetidas ao Comitê de Remuneração para deliberação quanto à sua exclusão ou não do cálculo do Patrimônio base para a valorização da ação virtual. Movimentação de ações virtuais Exercicio/2017 Exercicio/2016 Quantidade inicial 78.584.156 65.642.106

Novos / Atualizações 37.054.055 42.334.935 Pagos (43.741.331) (27.583.094) Canceladas (1.458.879) (1.809.791)

Quantidade final 70.438.001 78.584.156 33. SEGMENTOS OPERACIONAIS Um segmento operacional é um componente do Conglomerado que desenvolve atividades de negócio, das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes do Conglomerado. Os resultados de segmentos incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. Os itens não alocados compreendem principalmente ativos corporativos, despesas da sede e ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social. O Conglomerado possui dois segmentos, conforme descrito a seguir, que são as unidades de negócio do Conglomerado. As unidades de negócio oferecem diferentes produtos e serviços e são administradas separadamente, apresentam modelo de gestão específico, público-alvo, estratégia de marketing e subsegmentação diferentes. O seguinte resumo descreve as operações em cada um dos segmentos reportáveis do Conglomerado: • Varejo - Operações com característica de concessão de crédito direto ao consumidor, cessões de

crédito e cartão de crédito;

• Atacado - Operações e serviços financeiros direcionados principalmente às instituições financeiras e clientes corporativos com faturamento anual acima de R$200M. As modalidades de produtos e serviços compreendem: Empréstimos e Financiamentos, Derivativos, Comércio Exterior, Fianças bancárias, Projetos Imobiliários, Investimentos (Renda Fixa, Fundos de Investimento, Ações e Produtos Estruturados), Pagamentos e serviços de cobrança.

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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Informações referentes aos resultados de cada segmento estão incluídas a seguir. O desempenho é avaliado com base no resultado líquido do período. a) Demonstração do resultado gerencial por segmento e conciliação do resultado gerencial

por segmento com o resultado consolidado de acordo com as IFRS

Exercício/2017

Varejo Atacado Consolidado gerencial

Ajustes e reclassificações

Consolidado IFRS

Margem financeira e serviços 4.088.141 1.467.859 5.556.000 (549.166) 5.006.834 Provisão para perdas por redução do valor recuperável (1.180.272) (911.243) (2.091.515) (203.240) (2.294.755)

Despesas administrativas e de pessoal (643.579) (396.214) (1.039.793) (687.632) (1.727.425) Despesas tributárias (338.398) (87.539) (425.937) (24.068) (450.005) Despesas de depreciação e amortização (39.107) (22.306) (61.413) (5) (61.418) Outras Receitas/Despesas Operacionais (416.929) (24.916) (441.845) 1.390.684 948.839 Remuneração Variável (133.031) (193.300) (326.331) 161.481 (164.850) IR/CS (608.635) 21.698 (586.937) (41.242) (628.179) Resultado líquido do exercício 728.190 (145.961) 582.229 46.812 629.041

Exercício/2016

Varejo Atacado Consolidado gerencial

Ajustes e reclassificações

Consolidado IFRS

Margem financeira e serviços 3.659.171 1.429.256 5.088.427 (428.202) 4.660.225 Provisão para perdas por redução do valor

recuperável (1.372.135) (836.235) (2.208.370) (566.563) (2.774.933)

Despesas administrativas e de pessoal (648.279) (420.119) (1.068.398) (830.966) (1.899.364) Despesas tributárias (287.704) (123.177) (410.881) (11.298) (422.179) Despesas de depreciação e amortização (39.209) (24.818) (64.027) 1.471 (62.556) Outras Receitas/Despesas Operacionais (529.101) (108.510) (637.611) 1.905.832 1.268.221 Remuneração Variável (109.177) (213.438) (322.615) 190.147 (132.468) IR/CS (347.127) 396.416 49.289 (353.942) (304.653) Resultado líquido do exercício 326.439 99.375 425.814 (93.521) 332.293 b) Informações patrimoniais por segmento

31.12.2017 Varejo Atacado Total

Empréstimos e recebíveis 35.992.148 12.236.056 48.228.204 Impairment sobre ativos financeiros (1) (2.226.175) (2.185.921) (4.412.096) Ativos tributários diferidos 4.276.790 2.852.913 7.129.703 Total dos ativos 41.056.327 52.497.506 93.553.833 Total dos passivos 36.774.148 47.548.632 84.322.780 Total do patrimônio liquido 4.282.179 4.948.874 9.231.053

31.12.2016 Varejo Atacado Total

Empréstimos e recebíveis 33.353.089 13.924.750 47.277.839 Impairment sobre ativos financeiros (1) (2.210.683) (2.319.900) (4.530.583) Ativos tributários diferidos 4.587.031 2.766.211 7.353.242 Total dos ativos 41.344.541 61.796.206 103.140.747 Total dos passivos 37.152.618 57.361.810 94.514.428 Total do patrimônio liquido 4.191.923 4.434.396 8.626.319

(1) Inclui ativos financeiros com acordo de revenda, disponíveis para venda e mantidos até o vencimento, bem como empréstimos e recebíveis.

34. GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

a) Gestão integrada de riscos

A abordagem integrada para gestão de riscos compreende a adoção de instrumentos que permitem a consolidação e controle dos riscos relevantes incorridos pelo Conglomerado. Esta abordagem tem por objetivo organizar o processo decisório e definir os mecanismos de controle dos níveis de risco

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aceitáveis e compatíveis com o volume de capital disponível, em linha com a estratégia de negócio adotada. A consolidação dos riscos abrange todas as exposições relevantes inerentes às linhas de negócio do Conglomerado, agrupados principalmente nas seguintes categorias de riscos: de mercado, de liquidez, de crédito e operacional. Esta consolidação é feita através de processo estruturado que compreende o mapeamento, a apuração e a totalização dos valores em risco. Os níveis de exposição a riscos são monitorados por meio de uma estrutura de limites de risco, que são incorporados às atividades diárias do Conglomerado, através de um processo estruturado de gestão e de controle, que atribui responsabilidades funcionais às áreas envolvidas. O envolvimento da Alta Administração se dá no acompanhamento e na execução das ações necessárias à gestão dos riscos. O retorno financeiro é apurado através de processos que permitem o acompanhamento da rentabilidade gerencial das várias linhas de negócio, consistentemente com a programação orçamentária e de forma aderente aos resultados contábeis realizados. Em síntese, o Conglomerado adota os seguintes fundamentos na prática da gestão integrada de riscos:

• Visão consolidada de riscos; • Compatibilização entre níveis de exposição a riscos, limites autorizados e retorno financeiro

pretendido; • Segregação funcional entre áreas de negócio, controle de riscos, auditoria e processamento

operacional; • Adoção de metodologias de cálculo de riscos alinhado às práticas de mercado; e • Envolvimento da Alta Administração.

(i) Políticas, normas, procedimentos e manuais O processo de gerenciamento de riscos conta com um conjunto de documentos que estabelece as principais diretrizes que devem ser observadas nas atividades de gerenciamento de riscos. O nível de detalhamento destes normativos está estruturado em função do objetivo de cada documento e organizado conforme a hierarquia apresentada a seguir:

• Políticas Corporativas: princípios e diretrizes fundamentais estabelecidas pelo nível máximo da hierarquia aplicadas para toda a organização e norteiam as demais normas, procedimentos e manuais de produtos e serviços;

• Normas: regras estabelecidas para definir as atividades e a forma como os procedimentos são organizados, aprofundando os aspectos abordados nas políticas corporativas;

• Procedimentos: regras operacionais estabelecidas para descrever as atividades e as etapas de sua execução, detalhando os aspectos abordados nas normas; e

• Manuais de Produtos, Serviços, Sistemas e de Modelagens de Cálculo: conjunto de documentos que compilam as principais características sobre a estruturação dos produtos, serviços, sistemas e metodologias de cálculos utilizados.

Estes normativos estão publicados para consulta interna do Conglomerado, no Portal Corporativo (intranet), e são revistos e atualizados em periodicidades específicas para cada tipo de documento, ou quando houver mudanças significativas. (ii) Estrutura de Governança e Comitês O Conglomerado conta com comitês deliberativos de forma a garantir a adequada gestão dos riscos e do capital. Destacam-se o Comitê de Riscos e Controles (CRC) como o principal fórum de gerenciamento de riscos e capital, o Comitê de ALM e Tributos e, em um nível superior, o Comitê Executivo (ComEx), que também realiza o acompanhamento geral dos demais fóruns. Por fim, ainda dispõe da Diretoria, de um Conselho de Administração (CA), de um Conselho Fiscal (CF) e de um Comitê de Auditoria (COAUD).

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Os comitês possuem um importante papel na governança de riscos e capital. As reuniões são secretariadas pelos respectivos coordenadores, responsáveis pela formalização da ata. Comitê executivo - ComEx (Comitê Estatutário – desde 26/04/2017) • Principais atribuições: monitorar o desempenho do banco, o contexto de mercado e as projeções

de resultados futuros, assim como acompanhar os temas críticos em aberto, decidir sobre temas urgentes ou que necessitam da validação da alta gestão, discutir e acompanhar periodicamente os temas abordados nos comitês de governança interna, arbitrando eventuais conflitos, assegurar o alinhamento da diretoria sobre decisões tomadas pela alta gestão e garantir preparação adequada dos assuntos a serem apresentados no Conselho de Administração.

• Periodicidade: mínimo duas vezes por mês. • Reporte: Conselho da Administração.

Comitê de Riscos e Controles (CRC) • Principais atribuições: recomendar ao Conselho de Administração a proposta de apetite de riscos

e monitorar os indicadores de riscos relevantes, tanto financeiros quanto não financeiros; avaliar e aprovar as operações que possam impactar no consumo ou base de capital; acompanhar a evolução dos índices de capital e o planejamento de capital para três anos; monitorar reservas de liquidez e caixa; deliberar sobre políticas e indicadores de Riscos, Compliance, Controles Internos e PLD; ratificar e acompanhar o teste de estresse integrado de capital; avaliar, monitorar e controlar atividades desempenhadas por Controles Internos, Compliance, Segurança da Informação, Plano de Continuidade de Negócios e Prevenção a Lavagem de Dinheiro; monitorar e controlar ações de correção para deficiências identificadas pelas auditorias Interna e Externa, órgãos reguladores e entidades de autorregulação, deliberar e acompanhar assunções de risco; aprovar relatórios de demandas regulamentares; e encaminhar propostas ao Comitê Executivo e ao Conselho de Administração no que se refere a ações para gerenciamento de riscos e Capital, bem como de controles internos, quando necessário.

• Periodicidade: quinzenal. • Reporte: Comitê Executivo.

Comitê de ALM e Tributos • Principais atribuições: avaliar e propor iniciativas visando proteger e maximizar o balanço estrutural

do Banco sob o ponto de vista econômico-financeiro, contábil e fiscal; avaliar descasamentos (“gaps”) dos resultados contábeis e fiscais dos veículos legais, bem como as assimetrias; realizar o acompanhamento mensal dos resultados não reconhecidos (RNR), contábeis e fiscais; acompanhar a efetividade dos programas de hedge accounting, propor e revisar periodicamente estratégias de gestão de ativos e passivos, orientar e solicitar estudos ao Grupo de Trabalho de ALM e aprovar iniciativas ou alterações relevantes nas políticas de hedge propostas por ele; analisar cenários e indicadores macroeconômicos; propor estratégias de otimização de capital do Banco; avaliar e aprovar propostas para maximizar a eficiência fiscal do Conglomerado Votorantim, assim como reorganizações societárias; avaliar riscos fiscais que possam impactar o balanço das empresas do Conglomerado; dentre outros.

• Periodicidade: quinzenal. • Reporte: Comitê Executivo.

Comitê de Gestão de Pessoas • Principais atribuições: analisar, aprovar e, se necessário, transmitir ao Comitê Executivo as

estratégias e ações no que diz respeito à. práticas de Recursos Humanos com impacto institucional em atração, desenvolvimento e retenção de talentos; estrutura organizacional que envolva mudanças nas diretorias e promoções para níveis executivos; planejamento sucessório; gestão de performance e cultura organizacional; validar as estratégias da Área de Recursos Humanos por meio do acompanhamento dos seus resultados; apoiar os processos de gestão de mudanças e fortalecimento da cultura da Organização; zelar pelo cumprimento do código de conduta da Organização, dentre outros.

• Periodicidade: bimestral. • Reporte: Comitê Executivo.

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Comitê de Produtos e Tecnologia • Principais atribuições: aprovar novos negócios, novos produtos ou serviços e soluções digitais,

revisar periodicamente o catálogo de produtos e serviços; acompanhar o desempenho operacional de produtos e serviços; aprovar o portfólio e roadmap dos projetos de TI, acompanhar indicadores da carteira de projetos, com avaliação de plano de ação para indicadores com status “em atraso” e “em atenção”, deliberar sobre repactuações, segregações e replanejamento de projetos, dentre outros.

• Periodicidade:mensal. • Reporte: Comitê Executivo

Comitê de Crédito • Atribuições: avaliar a viabilidade de aprovação de limites e/ou operações de crédito encaminhadas

pelas áreas comerciais, avaliação das negociações ou acordos para regularização de créditos problemáticos e baixa das restrições de crédito (temporárias ou definitivas) a pessoas, grupos e setores da economia.

• Periodicidade: semanal. • Reporte: Comitê Executivo.

b) Risco de mercado

É objetivo do controle de risco de mercado apoiar a gestão do negócio, estabelecer os processos e implementar as ferramentas necessárias para avaliação e controle dos riscos de mercado, possibilitando a mensuração e acompanhamento dos níveis de apetite a risco definidos pela Alta Administração. (i) Definições O risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes da flutuação nos valores de mercado de exposições detidas por uma Instituição Financeira. Estas perdas financeiras podem ser incorridas em função do impacto produzido pela variação de fatores de risco, tais como taxas de juros, das paridades cambiais, dos preços de ações e de commodities, entre outros (ii) Princípios básicos O Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do risco de mercado aprovados pelo Conselho de Administração e os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme segue:

• Envolvimento da Alta Administração: os comitês estão estruturados com o objetivo de envolver a

Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos; • Segregação de carteiras: para efeito da gestão e do controle consolidado do risco de mercado das

exposições, as operações são segregadas, conforme a sua estratégia de negócio, em carteira trading (negociação) ou carteira banking (não-negociação). Adicionalmente, podem ser realizadas outras classificações gerenciais das carteiras, alinhadas com a estrutura de gestão, abaixo das carteiras de trading e bancária;

• Independência de funções: segregação de funções entre as áreas responsáveis pela execução de operações e pela definição de estratégias de negócio, e as áreas encarregadas pela sua contabilização, pelo controle de riscos, pelo compliance e controles internos e pela auditoria;

• Definição de metodologias de precificação e cálculo de riscos, feita por área independente das áreas de negócios: para efeito do controle de riscos são adotadas metodologias estruturadas de utilização corporativa mandatória, baseadas em práticas de mercado e demais fatores que podem ser utilizados na marcação a modelo, de acordo com critérios prudenciais estabelecidos pelo regulador, que incluem custo de liquidação das posições, spread de risco de crédito, entre outros;

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• Estabelecimento de limites: definição clara e objetiva dos limites autorizados de risco, com base nas medidas de riscos. Esta definição está estruturada com o objetivo de inserir nas atividades diárias os níveis de apetite de risco definidos pelo Conglomerado;

• Monitoramento de limites: definição do processo de acompanhamento e reporte do nível de utilização dos limites autorizados.

(iii) Áreas envolvidas As funções de gerenciamento de risco de mercado compreendem um conjunto de atividades funcionais que permeiam toda a cadeia de negócio, desde o desenvolvimento de produtos, a negociação de operações, a modelagem e o controle de risco de mercado e de resultado e a formalização, contabilização e liquidação de operações, bem como o acompanhamento da efetividade dos processos e controles utilizados. Tais funções são desempenhadas por unidades funcionais formalmente constituídas, com equipes tecnicamente capacitadas, sob gestão segregada, e com atribuições claramente definidas, conforme apresentado a a seguir: Risco de Mercado e Liquidez • Responsável pelas metodologias e modelagem de precificação e de cálculo de risco de mercado; • Responsável pela captura independente dos preços utilizados; e • Responsável pelas apurações dos valores em risco e do capital alocado, e pelo monitoramento de

limites autorizados. Tesouraria • Responsável pela execução da negociação de operações com o mercado, buscando sempre o

preço justo e a conformidade destas operações; • Responsável pelo acompanhamento das oportunidades e tendências de mercado, a gestão das

exposições em risco, observando as estratégias definidas e os limites autorizados; e • Responsável pela operacionalização da segregação gerencial de carteiras.

Operações Responsável pela confirmação independente, pela formalização, pelo registro e contabilização, pela liquidação de operações e pela garantia da abrangência, consistência, integridade e confiabilidade das bases de dados.

Finanças Responsável pela apuração e acompanhamento do resultado contábil e gerencial das operações.

(iv) Medidas e limites de risco para gestão e controle O Conglomerado adota um conjunto de medidas objetivas para gestão e controle de riscos de mercado: • VaR (Valor em Risco): busca determinar o risco decorrente de exposições de mercado, por meio

da determinação da maior perda esperada dentro de um intervalo de confiança e de um horizonte de tempo;

• Teste de estresse: é utilizado para estimar as oscilações potenciais de valor nos instrumentos financeiros, que ocorrem em função de movimentos extremos das variáveis de mercado (ou fatores de risco);

• Capital Regulatório de Risco de Mercado: compreende o capital regulatório apurado em decorrência das exposições das carteiras de negociação e não-negociação;

• Análises de Sensibilidade: é utilizada para estimar as oscilações potenciais de valor nos instrumentos financeiros, que ocorrem em função de oscilações nos fatores de risco;

• Análise de GAP: consiste na mensuração dos descasamentos de fluxos de caixa por fator de risco. A análise é feita para o Consolidado e para as carteiras de negociação e não-negociação; e

• sVar (VAR estressado)(1). O sVAR consiste numa medida complementar ao Var Histórico, com o objetivo de simular, para a carteira atual da Instituição o impacto de períodos históricos de estresse não considerados na janela histórica de retornos do VAR.

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(1) Orientação técnica: Circular nº 3.646/2013 do BACEN (Art. 10).

As medidas de risco são utilizadas em conjunto com limites para a gestão do risco de mercado. Estes limites compreendem a definição dos valores máximos autorizados, em aderência às estratégias adotadas, ao leque de operações e produtos com negociação autorizada e consistentemente às premissas e metas orçamentárias. Existem dois tipos de limites, conforme alçada de decisão: • Limites Superiores: limites máximos autorizados na alçada do Conselho de Administração; • Limites Operacionais: limites internos autorizados na alçada do Comitê de Riscos e Controles,

sempre observando os limites Superiores. O estabelecimento de limites tem por base o apetite de risco e é definido de tal forma a possibilitar, de forma pragmática, o cumprimento das metas de performance financeira pretendidas. Os limites e as metas são compatibilizados por ocasião da programação orçamentária. Os valores estabelecidos nos limites são atualizados e revistos com periodicidade mínima anual, juntamente com programação orçamentária. (v) Segregação de carteiras Para fins da gestão e o controle consolidado do risco de mercado das exposições, as operações são segregadas em dois tipos de carteiras, de acordo com a sua estratégia de negócio: carteira trading (negociação) ou carteira banking (não-negociação). A carteira trading abrange todas as operações, instrumentos financeiros, mercadorias ou derivativos, detidas com a intenção de negociação, ou giro, ou destinadas a hedging de outras operações integrantes da carteira trading, e que não estejam sujeitas à limitação da sua negociabilidade. A carteira banking abrange todas as operações não classificadas como trading. Os principais mecanismos que são adotados pelo Conglomerado para a segregação de carteiras são: • segregação de operações: é feita com base na intenção das estratégias de negócio, capturadas

no momento da negociação, refletindo a gestão proativa da tesouraria, podendo estas ser classificadas como trading ou banking;

• condições para classificação trading: intenção de negociação no curto prazo (noventa dias), não ter limitação à sua negociabilidade, serem marcadas a mercado diariamente e observar enquadramento aos prazos de giro e de carregamento definidos; e

• composição da carteira banking: inclui demais operações, instrumentos financeiros, mercadorias ou derivativos, que, por exclusão, não são detidas com a intenção exclusiva de negociação no curto prazo.

Carteira Trading – Metodologia de Mensuração de Risco A carteira trading é composta pelas operações que o Conglomerado possui e que estão disponíveis para negociação. Para a mensuração do risco da carteira trading, o Conglomerado adota metodologia de VaR por Simulação Histórica. A tabela a seguir apresenta o VaR mínimo, médio e máximo da carteira trading. (1) Período Mínimo Médio Máximo Janeiro a Dezembro/ 2017 12.668 53.917 112.888 Janeiro a Dezembro/ 2016 2.666 35.450 118.854

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Carteira Banking - Metodologia de Mensuração de Risco A carteira banking é composta pelas exposições estruturais, decorrentes da concessão e manutenção das operações de crédito, propriamente ditas, e das captações, que provêem funding para estas operações de crédito, independentemente dos prazos e moedas das operações ou de suas segmentações comerciais (varejo e atacado: middle ou corporate). Também são consideradas na carteira banking as operações destinadas a hedging do Patrimônio ou das operações de crédito ou de captação integrantes da carteira banking. Esta carteira é também conhecida como a carteira estrutural, por compreender a gestão estrutural dos descasamentos entre ativos e passivos. Para a mensuração do risco da carteira banking, o Conglomerado adota metodologia de VaR por Simulação Histórica e a metodologia adota os preceitos estabelecidos pelo BACEN, por meio da Circular nº 3.365, de 12.09.2007. O Conglomerado utiliza premissas conservadoras para a liquidação antecipada de empréstimos e depósitos que não possuam vencimento definido: • no caso de empréstimos, assume-se a data final de liquidação de contrato, não havendo qualquer

modelagem estatística para a cenarização da antecipação do recebimento dos valores devidos; • no caso de depósitos com liquidez diária, como é o caso das operações com acordo de recompra,

assume-se a data a partir da qual é possível o resgate (antecipação da liquidação); e • no caso de depósitos à vista, cujas posições não são materialmente relevantes, assume-se o

primeiro dia útil subsequente, à data base de cálculo, para seu vencimento. A tabela a seguir apresenta o VaR mínimo, médio e máximo da carteira consolidada.

Período Mínimo Médio Máximo Janeiro a Dezembro/ 2017 80.875 138.098 204.506 Janeiro a Dezembro/ 2016 49.867 82.846 121.002

(vi) Sistemas de mensuração e processo de comunicação O Conglomerado adota sistemas corporativos para mensuração e controle de riscos de mercado, combinando aplicativos desenvolvidos internamente com soluções de mercado, de atestada robustez. Estes sistemas compreendem o tratamento integrado de informações, de forma sequenciada: • a captura de preços e curvas de fontes independentes de mercado, refletindo parâmetros das

condições efetivamente praticadas para negociação; • a captura do registro das operações negociadas e de seus dados cadastrais; • a atualização e o arquivamento contínuo destas informações em bases de dados estruturadas,

com monitoramento de sua integridade e consistência contábil; • a apuração dos valores a mercado de posições, para fins contábeis, do acompanhamento

gerencial de posições e de performance financeira realizada; e • o cálculo dos valores em risco, seguindo a metodologia de VaR.

Complementarmente, o Conglomerado adota processo estruturado para a comunicação dos assuntos relacionados ao gerenciamento de riscos de mercado. Este processo de comunicação compreende: • a emissão periódica de relatórios objetivos, nos quais são apresentadas as exposições e

demonstrados os níveis de utilização de limites autorizados; • a realização periódica dos fóruns colegiados de acompanhamento, em observância às alçadas

decisórias e nos quais são debatidos de forma participativa os assuntos em pauta; e • a emissão de mensagens eletrônicas específicas para reporte e monitoramento de ocorrências de

extrapolação de limites ou de desenquadramento de operações, nas quais são identificadas posições e os gestores responsáveis.

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(vii) Comunicação de extrapolação de limites e desenquadramento de operações O procedimento adotado para o monitoramento da utilização de limites ou do desenquadramento de operações compreende duas etapas: (i) de comunicação e (ii) de re-enquadramento. Comunicação: • Para comunicação, são utilizadas mensagens padrão de Alerta de Utilização, indicando níveis pré-

estabelecidos de gatilho na utilização de limites, e de Extrapolação de Limite, indicando ocorrência de exposições superiores ao risco autorizado; são encaminhadas por meio eletrônico.

Re-enquadramento: • Eventual extrapolação de limites ou desenquadramento de operações implica obrigatoriamente na

execução de estratégias de negociação para re-enquadramento aos limites autorizados e redução dos valores utilizados.

• Estas estratégias são de responsabilidade dos gestores de negócio, considerando as condições do mercado, e acompanhadas no Comitê de Riscos e Controles subsequente.

(viii) Análises de Sensibilidade O Conglomerado utiliza duas metodologias de análise de sensibilidade das suas exposições: Análise de Sensibilidade 1 Inicialmente, utiliza como método a aplicação de choques paralelos nas curvas dos fatores de risco mais relevantes. Tal método tem como objetivo simular os efeitos no resultado do Conglomerado diante de cenários eventuais, os quais consideram possíveis oscilações nas taxas de juros praticadas no mercado. Para efeito de simulação, são considerados dois cenários eventuais, nos quais o fator de risco analisado sofreria um aumento ou uma redução da ordem de 100 pontos base. Carteira Trading

Fator de risco Conceito Choque da taxa básica de juros

31.12.2017 31.12.2016 + 100 bps - 100 bps + 100 bps - 100 bps

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros (1.177) 1.549 8.957 (8.743) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial (6.179) 6.847 (5.943) 5.916

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços 237 (159) (1.723) 1.660 Carteira Trading e Banking

Fator de risco Conceito Choque da taxa básica de juros

31.12.2017 31.12.2016 + 100 bps - 100 bps + 100 bps - 100 bps

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros (110.160) 111.131 (104.674) 103,729 Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial 7.651 (6.066) 6.652 (4.518)

Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços (12.628) 13.313 (84.731) 92.235 TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF 6.874 (7.248) 5.043 (5.186)

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Análise de Sensibilidade 2 São realizadas simulações que medem o efeito dos movimentos das curvas de mercado e dos preços sobre as exposições mantidas pelo Conglomerado, tendo como objetivo simular os efeitos no resultado diante de três cenários específicos, conforme apresentado a seguir: • Cenário 1 - Consiste no cenário provável de mercado para os fatores de risco, na concepção da

instituição. Na construção desse cenário, as moedas e o índice IBOVESPA sofrem choques de 1,00% sobre o valor de fechamento em 31 de dezembro de 2017 (R$ 3,3363 e 77,166 pontos, respectivamente). As curvas de juros pré-fixado, de cupons de índice de preços, de cupons de moeda estrangeira e demais cupons de taxa de juros sofrem choques paralelos de 10 pontos base, ou seja, todos os valores, independente do prazo, aumentam em 0,10%.

• Cenário 2 - Cenário com choque de 25% sobre o cenário provável de mercado (Cenário 1), conforme norma interna de precificação de ativos e análise econômica, consistente com as melhores práticas de mercado.

• Cenário 3 - Cenário com choque de 50% sobre o cenário provável de mercado (Cenário 1), conforme norma interna de precificação de ativos e análise econômica, consistente com as melhores práticas de mercado.

Na análise feita para as operações classificadas na carteira banking, tem-se que a valorização ou a desvalorização em decorrência de mudanças em taxa de juros e preços praticados no mercado, não representam impacto financeiro e contábil significativo sobre o resultado do Conglomerado. Isto porque esta carteira é composta, majoritariamente, por empréstimos e recebíveis, captações de varejo e títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas na contratação das operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessas carteiras apresentarem como principal característica a classificação contábil disponível para venda e, portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros ou preços são refletidos no Patrimônio Líquido e não no resultado. Há também operações atreladas naturalmente a outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse. Nos quadros a seguir, encontram-se sintetizados os resultados para a carteira trading, composta por títulos públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações com acordo de recompra, e banking, apresentando os valores observados em cada data base: Carteira Trading Fator de risco Conceito Exposição

Cenário I Cenário II Cenário III Variação de taxas Resultado Variação

de taxas Resultado Variação de taxas Resultado

31.12.2017

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros (473.522) Aumento (134) Redução (1.818) Aumento (2.737)

Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial 676.273 Aumento (646) Aumento (3.109) Aumento (6.080)

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio 198.722 Aumento (2.695) Aumento (49.270) Aumento (80.388)

Índice de preços Risco de variação de cupons de índices de preços (297.775) Aumento 21 Redução (118) Redução (192)

Outros Risco de variação dos demais cupons 78.383 Aumento 4 Redução (439) Aumento (1.078)

31.12.2016 Taxa prefixada Risco de variação das taxas

prefixadas de juros 505.044 Aumento 888 Redução (24.518) Redução (46.199)

Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial (163.995) Aumento (591) Aumento (3.387) Aumento (6.790)

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio 122.072 Aumento (8.311) Aumento (182.603) Aumento (310.198)

Índice de preços Risco de variação de cupons de índices de preços 370.385 Aumento (170) Aumento (2.525) Aumento (5.141)

Outros Risco de variação dos demais cupons 57.537 Aumento (85) Aumento (54.988) Redução (184.916)

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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Carteira Trading e Banking

Fator de risco Conceito Exposição Cenário I Cenário II Cenário

III Variação de taxas Resultado Variação

de taxas Resultado Variação de taxas

Resultado

31.12.2017

Taxa prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros 5.967.541 Aumento (11.093) Aumento (189.284) Aumento (377.420)

Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial (3.886.266) Aumento 722 Redução (8.775) Redução (17.325)

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio 198.722 Aumento (2.021) Aumento (35.646) Aumento (57.682)

TJLP Risco de variação de cupom de TJLP (283.461) Aumento 677 Aumento (913) Aumento (1.832)

TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF 25.807 Aumento 251 Aumento - Aumento -

Índice de Preços Risco de variação de cupons de índices de preços 141.395 Aumento (1.293) Aumento (8.599) Aumento (16.902)

Outros Risco de variação dos demais cupons 90.824 Aumento 4 Redução (439) Aumento (1.078)

31.12.2016 Taxa prefixada Risco de variação das taxas

prefixadas de juros 15.877.328 Aumento (10.393) Aumento (303.590) Aumento (615.290)

Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial (3.595.664) Aumento 579 Redução (5.457) Aumento (10.641)

Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio 122.072 Aumento (618) Redução (46.353) Redução (197.321)

TJLP Risco de variação de cupom de TJLP (295.150) Aumento 481 Aumento (121.161) Aumento (229.842)

TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF 7.874 Aumento 30 Redução (170) Redução (336)

Índice de Preços Risco de variação de cupons de índices de preços 2.208.051 Aumento (8.789) Redução (3.654) Redução (7.394)

Outros Risco de variação dos demais cupons 91.110 Aumento (85) Aumento (54.988) Redução (316.730)

(ix) Testes de Estresse O Conglomerado utiliza métricas de estresse resultantes de simulações de suas exposições sujeitas a riscos de mercado sob condições extremas, tais como crises financeiras e choques econômicos. Estes testes objetivam dimensionar os impactos de eventos plausíveis, mas com baixa probabilidade de ocorrência. O programa de testes de estresse de risco de mercado do Conglomerado faz uso de métodos de avaliação baseados em testes retrospectivos.

Testes Retrospectivos O teste retrospectivo de estresse estima a variação das exposições da carteira consolidada do Banco, mediante a aplicação de choques nos fatores de risco equivalentes aos registrados em períodos históricos de estresse do mercado, considerando os seguintes parâmetros: • Extensão da série histórica para determinação dos cenários: 2005 até a data-base de referência; • Período de manutenção: retornos acumulados de 10 dias úteis; • Periodicidade do teste: diária.

Os resultados dos testes retrospectivos de estresse objetivam avaliar a capacidade de absorção de grandes perdas e identificar eventuais medidas para redução dos riscos da instituição. Para as estimativas de ganhos e perdas do teste retrospectivo de estresse na Carteira Consolidada, em 31 de dezembro de 2017 e com base na percepção da alta Administração acerca do comportamento das ações, commodities, moedas estrangeiras e taxas de juros, foram utilizados dois cenários: Cenário I - Nesse cenário, as curvas de juros sofrem choques paralelos positivos; a taxa de câmbio (reais/dólar) considerada é de R$ 3,78; as commodities sofrem choques positivos de 10% sobre o valor de fechamento em 31 de dezembro de 2017; e é aplicada uma variação negativa de -16,20% no Índice BOVESPA.

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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Cenário II - Nesse cenário as curvas de juros sofrem choques paralelos negativos; a taxa de câmbio (reais/dólar) considerada é de R$ 2,95; as commodities sofrem choques negativos de 10% sobre o valor de fechamento em 31 de dezembro de 2017; e é aplicada uma variação positiva de 24,49% do Índice BOVESPA. Os valores demonstrados nas tabelas representam as maiores perdas e os maiores ganhos na Carteira Consolidada dentre os cenários da série histórica utilizados na simulação. Seguem os resultados do teste retrospectivo de estresse da carteira consolidada de acordo com o programa de teste de estresse de risco de mercado do Conglomerado. Estimativas de maiores perdas do teste retrospectivo de estresse – Carteira Consolidada Fator de risco 31.12.2017 31.12.2016

Exposição Estresse Exposição Estresse Ações 35.742 (381) 91.110 (52.383) Moedas estrangeiras 198.722 (273.613) 122.072 (125.164) Taxa de juros 1.965.016 (136.211) 14.202.439 (397.273) Total 2.199.480 (410.205) 14.415.621 (574.820)

Estimativas de maiores ganhos do teste retrospectivo de estresse – Carteira Consolidada Fator de risco 31.12.2017 31.12.2016

Exposição Estresse Exposição Estresse Ações 35.742 - 91.110 1.387 Moedas estrangeiras 198.722 374.526 122.072 11.470 Taxa de juros 1.965.016 167.721 14.202.439 278.886 Total 2.199.480 542.247 14.415.621 291.743

c) Risco operacional

O gerenciamento do risco operacional tem como objetivo apoiar a gestão dos negócios por meio da avaliação e controle do risco, da captura e gestão da base de perdas e indicadores de risco operacional e do capital alocado para risco operacional, possibilitando a priorização e implantação de ações de melhoria, de acordo com os níveis de apetite a risco definidos pela Alta Administração. (i) Definições O risco operacional é definido como a possibilidade da ocorrência de perdas resultantes de eventos externos ou de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas ou sistemas. Esta definição inclui o Risco Legal associado à inadequações ou deficiências em contratos firmados pelo Conglomerado, às sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e às indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pelo Conglomerado. Entre os eventos de risco operacional, incluem-se: • Fraudes internas e externas; • Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho; • Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços; • Danos a ativos físicos próprios ou em uso pelo Conglomerado; • Situações que acarretem a interrupção das atividades do Conglomerado; • Falhas em sistemas, processos ou infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI); • Falhas na execução, no cumprimento de prazos ou no gerenciamento das atividades pelo

Conglomerado.

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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(ii) Princípios básicos O Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do risco operacional aprovados pelo Conselho de Administração e os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e com as melhores práticas de mercado, conforme segue: • Envolvimento da Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos por intermédio dos

comitês e comissões estabelecidos; • Aculturamento do Conglomerado nos conceitos de gestão de Risco Operacional por meio de

treinamento corporativo e por meio de discussões promovidas em fóruns de governança específicos;

• Captura de perdas operacionais e manutenção de base de dados estruturada com informações referentes aos eventos;

• Elaboração e avaliação de indicadores de perdas operacionais; • Cálculo de capital alocado para risco operacional a partir de metodologias estruturadas e

adequadas às exigências regulatórias; • Mapeamento dos processos operacionais e sistêmicos, mapeamento de controles existentes e

análise dos riscos inerentes e residuais; e • Análise, comunicação e implantação de planos de ação para melhoria de processos e controles

para mitigação dos riscos incorridos.

(iii) Áreas envolvidas As funções de gerenciamento de risco operacional são desempenhadas por unidades funcionais segregadas, formalmente constituídas, formadas por equipes capacitadas e com atribuições claramente definidas, conforme apresentado a seguir: Controles Internos Responsável por: • Apoiar na identificação e avaliação dos riscos operacionais e controles existentes nas áreas e

processos da instituição, incluindo os serviços terceirizados relevantes; • Avaliar o desenho e testar a efetividade dos controles de processos de negócios, suporte e de

Tecnologia da Informação (TI); • Avaliar a adequação da arquitetura tecnológica, colocada à disposição pela área de Tecnologia da

Informação (TI), bem como a integridade das interfaces sistêmicas que afetam os modelos internos de riscos;

• Acompanhar o andamento e a implantação dos planos de ação elaborados para mitigar riscos operacionais e para promover melhorias no ambiente de controle;

• Disponibilizar metodologias, modelos e ferramentas que assegurem a identificação e o monitoramento dos riscos relevantes;

• Treinar e fomentar a cultura de controles internos aos colaboradores da Instituição;e • Dar ciência ao Comitê de Riscos e Controles dos resultados dos trabalhos de mapeamento,

avaliação e testes de controle, bem como de riscos e eventuais deficiências encontradas que sejam relevantes.

Risco Operacional Responsável por gerenciar o risco operacional, através das seguintes atribuições:

• Manter a gestão de risco operacional em conformidade com as exigências legais, diretrizes institucionais e necessidades da gestão do negócio;

• Revisar e atualizar as políticas, procedimentos e planos de comunicação relacionados às atividades de gestão e mensuração do risco operacional.

• Disseminar a cultura de gestão de risco operacional em toda a instituição; • Acompanhar indicadores e ações corretivas e preventivas definidas para perdas relevantes; • Definir as informações necessárias para estruturar a base de dados de eventos de risco

operacional; • Capturar, validar e armazenar as informações referentes às perdas operacionais da instituição;

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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• Capturar e armazenar as informações referentes aos indicadores de risco operacional da instituição;e

• Realizar a Gestão do Sistema de Reporte de Perdas Operacionais. Capital Regulatório • Apuração e análise da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA), relativa ao cálculo de

capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada (RWAOPAD), conforme Circular BACEN nº 3.640/2013 e alterações posteriores.

Gestores e colaboradores • Responsáveis pela gestão e revisão dos riscos operacionais existentes nas suas atividades e

processos, pela implementação de controles e definição de indicadores para acompanhamento dos riscos e planos de ação para sua mitigação; e

• Responsáveis pela comunicação tempestiva das ocorrências relacionadas a risco operacional. (iv) Sistema de mensuração e processo de comunicação A avaliação dos riscos operacionais existentes nos processos da organização considera os fatores “impacto” e “vulnerabilidade”, definidos na Régua de Riscos corporativa, que os categoriza em Baixos, Médios, Altos ou Extremos. Os riscos mapeados e classificados são submetidos à validação dos gestores dos processos, para definição do tratamento adequado: aceitar ou reduzir o risco. Caso o tratamento do risco seja reduzir, os gestores do processo são responsáveis por propor ações de mitigação. A área de Risco Operacional elabora e divulga à Alta Administração o Relatório Anual de Risco Operacional descrevendo a estrutura de gerenciamento do risco operacional, bem como as ações realizadas no ano corrente e as planejadas para o ano seguinte visando o aprimoramento da gestão do risco operacional no Banco. (v) Gerenciamento de continuidade de negócios O Conglomerado conta com um ambiente de tecnologia de alta disponibilidade e alta capacidade de recuperação, composto pelos seguintes elementos: • Dois datacenters hotsites, construídos pelo conceito de sala cofre, onde as infraestruturas para

suportar os sistemas críticos são replicadas – um deles no edifício Rochaverá no Morumbi e outro no edifício BFC na Avenida Paulista;

• Sistema de armazenamento de dados em ambos os datacenters onde as bases de dados críticas são espelhadas de forma síncrona;

• Pool de servidores de aplicação e cluster de servidores de arquivos para os processos e sistemas críticos;

• Unidades de fitas em ambos os datacenters e armazenamento externo de backup; • Acesso remoto às aplicações críticas;e • Ferramenta de acesso aos planos de contingência acessível pela Internet;

As diretrizes corporativas de Gestão de Continuidade de Negócios contemplam políticas, normas, procedimentos, papeis e responsabilidades visando à implementação de uma Gestão de Continuidade de Negócios e Crises efetiva na Organização, assegurando uma maior resiliência ante situações adversas. A partir dos conceitos, princípios e diretrizes estabelecidos, o Consolidado fortalece sua estrutura de gerenciamento de riscos e sua governança corporativa, oferece maior segurança aos seus clientes e acionistas diante de imprevistos a eventuais crises e durante a recuperação até o retorno à normalidade.

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A área de Segurança da Informação e Continuidade de Negócios é a estrutura responsável por coordenar essas atividades no Consolidado junto às áreas de Negócio e Suporte e é, por princípio, independente no exercício de suas funções. d) Risco de crédito

O objetivo da gestão do risco de crédito é apoiar a Alta Administração no processo decisório, definindo estratégias e políticas, estabelecendo limites operacionais, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de crédito em níveis considerados aceitáveis pela Administração da instituição (i) Definições O risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas a: • Não cumprimento pela contraparte (o tomador de recursos, o garantidor ou o emissor de título ou

valor mobiliário adquirido), de suas obrigações nos termos pactuados; • Desvalorização, redução de remunerações e ganhos esperados em instrumentos financeiros

decorrentes da deterioração da qualidade creditícia da contraparte, do interveniente ou do instrumento mitigador;

• Reestruturação de instrumentos financeiros; ou • Custos de recuperação de exposições de ativos problemáticos.

(ii) Princípios básicos O Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do risco de crédito aprovadas pelo Conselho de Administração e os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme segue: • Manuais e documentos contendo a estrutura organizacional, produtos relevantes, políticas

corporativas, normas e procedimentos contendo fluxos e regras relacionados aos processos de governança, negócios e suporte de crédito;

• Ambiente tecnológico englobando o ciclo de crédito com abrangência desde a admissão do risco, acompanhamento e monitoramento até a reestruturação quando aplicável;

• Processo de validação cobrindo os riscos relacionados a sistemas, acurácia dos modelos para cálculo e qualidade dos dados processados, bem como a abrangência dos documentos;

• Estrutura de comitês e alçadas de aprovação de crédito; • Critérios e procedimentos de seleção de clientes e prevenção à lavagem de dinheiro; • Normas de análise, concessão e gestão de crédito; • Procedimentos de análise, aprovação e liberação de novos produtos com risco de crédito; • Procedimentos documentados de exceções à política de crédito; • Classificação da carteira em níveis de risco, ponderando o rating dos clientes, as garantias

envolvidas, prazos e atrasos das operações; • Acompanhamento de concentrações setoriais e de grupos econômicos, bem como, monitoramento

dos limites internos e regulatórios definidos dentro das políticas e normas; • Gestão de limites e risco de crédito da contraparte de instrumentos derivativos financeiros; • Avaliação do risco em operações de venda ou transferência de ativos; • Procedimentos formalizados contemplando o fluxo de recuperação de créditos; • Estabelecimento de limites para a realização de operações sujeitas ao risco de crédito, tanto em

nível de crédito, tanto em nível individual quanto em nível agregado – grupo com interesse econômico comum – e de tomadores ou contrapartes com características semelhantes;

• Controle de garantias e instrumentos de mitigação de risco de crédito; • Monitoramento da carteira de crédito por meio de indicadores com o objetivo de minimizar o risco

de perdas;

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• Realização de testes de estresse, mensurando o efeito combinado de movimentos adversos em indicadores macroeconómicos, estimando impactos financeiros afetando a inadimplência, provisões e consequentemente, o capital disponível e exigido; e

• Emissão de relatórios gerenciais periódicos para a Alta Administração, com indicadores de desempenho do gerenciamento do risco em decorrência das políticas e estratégias adotadas.

Adicionalmente, as atividades de gerenciamento de risco de crédito são realizadas por unidades específicas de controle, fortalecendo a atuação das mesmas com independências em relação às suas unidades de negociação, provendo a alta Administração uma visão global das exposições do Banco Votorantim aos riscos. (iii) Estrutura de Gerenciamento de Riscos e áreas envolvidas Diretoria Executiva de Riscos As funções de gerenciamento de risco de crédito são desempenhadas por unidades formalmente constituídas, com equipes tecnicamente capacitadas, sob gestão segregada, e com atribuições claramente definidas conforme apresentado a seguir: Risco de Crédito Varejo e Prevenção à Fraudes Gestão de Risco de Crédito Varejo • GRC Veículos: responsável pela gestão do risco de crédito de Veículos, construindo estratégias de

contorno de risco e prezando pelo controle minucioso da perda, agindo tempestivamente no controle do apetite de riscos, sempre mantendo as políticas vigentes documentadas e atualizadas;

• GRC Cartões, Consignados e Novos Negócios: responsável pela gestão do risco de crédito de Cartões, Consignados e novos negócios, prezando pelo controle minucioso e agindo tempestivamente no controle do apetite de riscos, sempre mantendo as políticas vigentes documentadas e atualizadas;

• GRC Crédito Pessoal e CIG: responsável pela gestão do risco de crédito Crédito Pessoal e CIG (Crédito com imóvel em garantia), prezando pelo controle minucioso e agindo tempestivamente no controle do apetite de riscos, sempre mantendo as políticas vigentes documentadas e atualizadas;

• Soluções de Crédito: responsável pela elaboração das demandas direcionadas a TI no que se refere a desenvolvimento de soluções tecnológicas, garantindo que as necessidades dos usuários sejam adequadamente refletidas nos sistemas, bem como sua gestão e manutenção; e responsável pela gerenciamento de bureaux, buscando novas informações que agreguem na decisão de crédito;e

• MIS (Management Information System) e PDD Varejo: responsável pelos relatórios de mensuração e controle das exposições e dos principais indicadores da carteira do varejo em nível agregado (visão de portfólio) e cálculo da Provisão para Devedores Duvidosos – PDD.

Gestão de Risco de Fraudes

• Responsável pelo orçamento de fraude e pela análise das tendências das fraudes visando identificar riscos e deficiências nos processos;

• Elaboração e manutenção das estratégias/regras preventivas visando mitigar as fraudes nos produtos do Varejo;

• Elaboração e manutenção de procedimentos e scripts junto às equipes operacionais (Atendimento, Cobrança, Operações e Comercial);

• Gestão das operações de prevenção a fraudes terceirizadas; • Avaliação de novas soluções de combate às fraudes e atuação nos projetos que envolvam o

processo de prevenção a fraudes.

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Gestão e Ciência de Dados • Data Science para Atendimento e Cobrança: Responsável em extrair valores através de análises

de dados não estruturados e implantação de modelos disruptivos nos diversos segmentos do banco. • Data Science e Modelagem de Crédito Varejo: Responsável pela exploração do valor dos dados

disponíveis bem como desenvolvimento e gestão de risco de modelos em crédito no varejo, tais como Credit Score, Behaviour Score e Perda Esperada e sua adequação frente à regulamentação vigente.

• Gestão de Dados e Ferramentas de BI: Responsável pela implantação da cultura data-driven na instituição através da execução de projetos de Self-Service Analytics, estruturação de dados corporativos e pela Governança de BI (Business Intelligence).

• CRM e Fraudes: Responsável por extratir valores através da utilização de técnicas Estatísticas e/ou Computacionais que permitam, a partir da análise dos dados, detectar oportunidades para gerar receita ou reduzir custos, com foco em CRM (Customer Relationship Management) e em Riscos Operacionais.

Risco de Crédito Atacado e Capital Políticas de Crédito • Elaboração de análises e estudos técnicos que podem resultar em políticas identificando,

mensurando e mitigando o risco de crédito do segmento Atacado. A gerência ainda tem como objetivo zelar pela aderência das políticas de risco de crédito do Atacado aos dispositivos regulatórios, bem como atender às demandas regulatórias internas e externas no que tange ao risco de crédito do Atacado.

• Desenvolvimento, gerenciamento e acompanhamento da efetividade dos modelos estatísticos utilizados na gestão de risco de crédito, tais como: Classificação de Risco de Crédito (“Rating”) e parâmetros de PD (Probability of default)/ LGD (Loss Given Default).

• Desenvolvimento e aplicação de modelo de risco de crédito (inadimplência e provisão para devedores duvidosos) para o teste de estresse integrado de capital;

• Consolidação e avaliação dos impactos no capital das simulações de condições extremas de mercado (teste de estresse integrado) para cada risco, realizadas pelas áreas de risco envolvidas; e

• Apuração e análise do capital econômico (conforme Circular BACEN nº 3.547/2011) para o risco de crédito;

MIS e PDD Atacado • Responsável pela mensuração e controle das exposições e dos principais indicadores da carteira do

atacado em nível agregado (visão de portfólio), e cálculo da Provisão para Devedores Duvidosos – PDD.

Infraestrutura Atacado • Responsável pela elaboração das demandas direcionadas à TI no que se refere a desenvolvimento

de soluções tecnológicas, garantindo que as necessidades dos usuários sejam adequadamente refletidas nos sistemas, bem como sua gestão e manutenção.

Capital Regulatório e Risco Socioambiental • Apuração e análise da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA), referente às exposições ao

risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada (RWACPAD), conforme Circular BACEN nº 3.644/2013 e alterações posteriores;

• Apuração e análise da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA), relativa ao cálculo de capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada (RWAOPAD), conforme Circular BACEN nº 3.640/2013 e alterações posteriores.

• Apuração e análise do dos índices de capitais (Basileia, Nível I e Principal); • Elaboração, consolidação e envio ao BACEN do Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO),

conforme regras e periodicidades regulamentares; • Avaliação da suficiência de capital consolidada para cobertura de todos os riscos materiais tratados

sob a ótica de capitalização, tanto na visão regulatória quanto na visão econômica/gerencial; e

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• Avaliar os aspectos socioambientais com os quais o cliente esteja envolvido estabelecendo o seu nível de risco socioambiental e emitir parecer socioambiental para subsidiar a área de Concessão de Crédito no processo decisório de crédito;

Risco Socioambiental • Responsável por avaliar os aspectos socioambientais com os quais o cliente esteja envolvido, tais

como: Gestão de Resíduos, Atendimento a Legislação, Condições de Trabalho e Uso dos Recursos Naturais, estabelecendo o seu nível de risco socioambiental e emitir parecer socioambiental para subsidiar a área de Concessão de Crédito no processo decisório de crédito

Diretoria de Concessão de Crédito Crédito CIB - Corporate & Investment Banking • Responsável pelo processo de análise e aprovação de crédito do CIB, participa dos comitês

decisórios da área, acompanha a estratégia de negócio com base nos cenários de mercado e políticas internas de crédito, e orienta os gerentes comerciais em relação às melhores práticas de crédito, visando o crescimento sustentável e alinhamento com os objetivos estratégicos da organização.

Concessão de Crédito Varejo • Responsável pela análise individual, quando for necessário por políticas, das solicitações de crédito

produzidas por intermédio das estruturas comerciais corporativas do segmento Varejo, assegurando que as mesmas sejam tratadas com aderência às normas e procedimentos e aos respectivos níveis de alçada de cada operação, bem como pelo controle da exposição de risco da carteira.

Monitoramento de Crédito • Responsável pelo monitoramento recorrente das carteiras do segmento de Atacado, detectando

sinais de alerta que identifiquem, com propriedade, antecedência e de forma tempestiva, a deterioração de crédito em níveis individual e agregado.

Planejamento e Controle • Responsável por realizar análises, propor ações, planejar e acompanhar a atuação da Concessão

de Crédito visando garantir maior eficiência em cada processo, de forma a mitigar os riscos associados.

Diretoria Executiva de Corporate & Investment Banking Reestruturação de Crédito & Ativos Especiais /Gestão de Portfólio de Riscos (GPR) • Responsável pela definição da estratégia, gestão e negociação dos casos problemáticos do

Conglomerado, visando a maximização do VPL (Valor Presente Líquido) da carteira de crédito em distress, através da reestruturação de dívidas, venda de ativos, execução de garantias, mecanismos de conversão em equity, de forma isolada ou em conjunto com outros credores. A deliberação das propostas de renegociação é tomada nos respectivos Comitês de Crédito.

Diretoria Executiva de Varejo Recuperação de Crédito Varejo • Responsável pela gestão de créditos inadimplentes, nas esferas administrativa e contenciosa, para

todos os produtos do varejo (Veículos, Consignado, Cartões, Crédito Pessoal e CDC); geração das informações gerenciais da área (MIS) e elaboração do orçamento das linhas da DRE relacionadas à recuperação de crédito.

Planejamento de Cobrança Varejo • Responsável pela definição, implantação e acompanhamento das políticas e estratégias de

cobrança; parametrização e manutenção dos sistemas gestores da carteira em cobrança; conceituação, especificação e implantação de projetos e processos de cobrança; gestão da qualidade e processos de back office da cobrança.

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Gestão BNDU – Bens não de Uso • Responsável pela gestão do BNDU, contemplando os processos de remoção, guarda, regularização

de documentação e venda das garantias retomadas. (iv) Gestão do Risco de Crédito A Instituição realiza a gestão do risco de crédito por intermédio da adoção de instrumentos e ferramentas que permitem a identificação, avaliação, mensuração, acompanhamento e reporte do risco incorrido em suas atividades nas principais etapas do risco de crédito, sendo elas a concessão de crédito, monitoramento de crédito e recuperação de crédito. Estes aspectos são detalhados a seguir, conforme sua segmentação (Atacado ou Varejo). Concessão de Crédito O processo de concessão de crédito do segmento de Atacado é pautado por avaliações detalhadas dos clientes que desejam renovar ou solicitar créditos ou limites para os seus negócios. No processo de admissão, a Instituição conta com sistemas para cadastro de clientes (conheça seu cliente – Know Your Client “KYC”), concessão e aprovação de propostas de limites de crédito. Após a avaliação de determinada oportunidade de concessão de crédito realizada pelos bankers, a proposta é inserida em sistema específico da área de crédito (Sistema Concessão de Limites - CL). Este sistema possui característica de workflow, ou seja, todo o processo pelo qual uma proposta de crédito tramita está registrado e pode ser acompanhado pelos envolvidos, conforme o nível de alçada específico. A documentação exigida que suporta o processo de análise de crédito também é incluída no sistema CL, ficando à disposição dos analistas para avaliação, contemplando, por exemplo, os balanços atualizados e endividamento bancário, entre outros. Com todos os documentos à disposição da área de Concessão de Crédito, os analistas iniciam a avaliação da proposta de limite e/ou operações de crédito. Na avaliação são considerados aspectos relativos ao controle acionário e à gestão da empresa, informações econômico-financeiras, ambiente competitivo, aspectos de mercado e setor econômico, entre outros. Já no segmento de Varejo, as propostas de crédito tramitam por sistema automatizado e parametrizado, suportado por modelo de score, que propiciam maior agilidade e confiabilidade na tomada de decisão sobre a concessão do crédito, que são destinados a indivíduos que demonstrem capacidade de pagamento e idoneidade. Para casos onde o modelo de score não decide automaticamente, a mesa de crédito realiza uma verificação mais detalhada de todos os aspectos que envolvem o contrato, com intuito de aprovar ou negar a proposta de crédito. Monitoramento de crédito O objetivo é realizar o monitoramento recorrente das carteiras do Banco de Atacado, capturando sinais de alerta que identifiquem, com propriedade, antecedência e de forma tempestiva, a deterioração de crédito em nível individual e agregado visando assegurar a boa qualidade do portifólio. Já no Varejo, a instituição realiza o monitoramento do risco de crédito por meio de indicadores de desempenho e relatórios gerenciais da carteira de crédito. Recuperação de Crédito A área de Recuperação de Crédito trabalha em conjunto com a área de Monitoramento a partir do primeiro dia de atraso observado em operações de empréstimos e recebíveis e outros ativos financeiros. Diversas estratégias são utilizadas para maximizar oportunidades de cobrança. (v) Gestão do Risco de Crédito da Contraparte

O risco de crédito da contraparte é definido como a possibilidade de perdas decorrentes do risco bilateral relacionado à incerteza do Valor justo da operação e suas oscilações associadas ao movimento dos fatores de risco ou à deterioração da qualidade creditícia da contraparte.

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O risco de crédito da contraparte é definido como a possibilidade de perdas decorrentes do não cumprimento de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam fluxos bilaterais, incluindo a negociação de ativos financeiros ou de derivativos. O Conglomerado considera que o risco de crédito da contraparte está presente principalmente nas operações com instrumentos financeiros derivativos, operações a liquidar, operações com acordo de revenda e empréstimos de ativos. Para as operações de derivativos, são realizadas classificações e tratamentos específicos quanto a existência de contraparte central. • Operações sem contraparte central: o processo de gestão e controle para operações de

derivativos sem contraparte central é feito de modo que para cada cliente são definidos limites de crédito específicos de derivativos. As políticas e normas de crédito adotadas pela Instituição são empregadas tanto na definição quanto no acompanhamento periódico desses limites.

• Operações com contraparte central: operações com contraparte central possuem cláusulas contratuais (chamadas de margens, etc.) que mitigam o risco de crédito de contraparte.

O Conglomerado dispõe de uma estrutura dedicada à gestão de limites, com o objetivo de acompanhar o comportamento da carteira e comunicar a Alta Administração, por meio de relatórios periódicos, oportunidades de negócios e eventuais riscos de extrapolação de limites. (vi) Exposição a risco de crédito

O valor contábil dos ativos financeiros e os saldos Off Balance representam a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco do crédito na data das Demonstrações Contábeis é de:

31.12.2017 31.12.2016 Ativos financeiros 84.764.460 93.601.110

Caixa e equivalentes de caixa 2.654.752 2.095.767 Ativos financeiros com acordo de revenda 11.338.894 13.991.463 Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 2.527.258 5.812.824 Ativos financeiros disponíveis para venda 11.475.501 14.708.788 Ativos financeiros mantidos até o vencimento 6.513.061 6.928.846 Instrumentos financeiros derivativos 2.026.790 2.785.583 Empréstimos e recebíveis (1) 48.228.204 47.277.839

Off Balance 4.861.733 7.823.978 Avais e fianças 4.861.733 7.823.978

Total 89.626.193 101.425.088 (1) O Conglomerado tem como política utilizar para fins de exposição de risco de crédito em empréstimos e recebíveis as

operações com característica de concessão de crédito, vide Nota Explicativa 10a. Ativos Financeiros sem característica de concessão de crédito A exposição máxima ao risco de crédito para os ativos financeiros que não empréstimos e recebíveis na data das Demonstrações Contábeis, por tipo de mercado da contraparte, é de: 31.12.2017 31.12.2016 Doméstico 34.758.610 44.185.633 Exterior 1.777.646 2.137.638 Total 36.536.256 46.323.271

A exposição máxima ao risco de crédito para os ativos financeiros na data das Demonstrações Contábeis, segregado pela contraparte em: 31.12.2017 31.12.2016 Público 16.037.595 20.774.139 Privado 20.498.661 25.549.132 Total 36.536.256 46.323.271

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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Ativos financeiros com característica de concessão de crédito A exposição máxima ao risco de crédito para empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito na data das Demonstrações Contábeis, por tipo de mercado da contraparte, é de:

31.12.2017 31.12.2016 Doméstico 46.540.262 45.722.721 Externo 1.687.942 1.555.118 Total 48.228.204 47.277.839

A exposição máxima ao risco de crédito para empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito na data das Demonstrações Contábeis, por segmento de negócio, é de:

31.12.2017 31.12.2016 Clientes varejo 35.839.068 33.353.089 Clientes atacado 12.389.136 13.924.750 Total 48.228.204 47.277.839

A exposição máxima ao risco de crédito para empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito na data das Demonstrações Contábeis, por concentração de risco, é de:

31.12.2017 % da carteira 31.12.2016 % da carteira Maior devedor 674.314 1,40% 1.011.003 2,14% 10 Maiores devedores 3.619.824 7,51% 3.954.235 8,36% 20 Maiores devedores 5.011.363 10,39% 5.569.892 11,78% 50 Maiores devedores 7.617.591 15,80% 8.550.298 18,09% 100 Maiores devedores 9.984.079 20,70% 10.953.214 23,17%

A exposição máxima ao risco de crédito para empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito na data das Demonstrações Contábeis por setor de atividade econômica é de:

31.12.2017 % 31.12.2016 % Setor Público 466.398 0,97% 527.358 1,12%

Governo 466.398 0,97% 527.358 1,12% Administração pública 466.398 0,97% 527.358 1,12%

Setor Privado 47.761.806 99,03% 46.750.481 98,88% Pessoa Física 35.081.687 72,74% 32.905.505 69,60% Pessoa Jurídica 12.680.119 26,29% 13.844.976 29,28%

Agronegócio de origem animal 321.244 0,67% 378.178 0,80% Agronegócio de origem vegetal 207.490 0,43% 262.484 0,56% Atividades específicas da construção 49.591 0,10% 382.521 0,81% Automotivo 6.372 0,01% 38.362 0,08% Comércio atacadista e industrias diversas 4.028.965 8,35% 4.340.008 9,17% Comércio varejista 995.858 2,06% 1.073.845 2,27% Construção pesada 25.300 0,05% 43.974 0,09% Eletroeletrônico 31 0,00% 1.715 0,00% Energia elétrica 379.244 0,79% 570.347 1,21% Imobiliário 166.320 0,34% 249.927 0,53% Instituições e serviços financeiros 742.929 1,54% 720.698 1,52% Madeireiro e moveleiro 7.270 0,02% 17.349 0,04% Mineração e metalurgia 191.533 0,40% 306.679 0,65% Papel e celulose 317.751 0,66% 309.587 0,65% Químico 511.841 1,06% 1.076.464 2,28% Serviços 2.101.673 4,36% 1.766.451 3,74% Telecomunicações 35.420 0,07% 81.112 0,17% Textil e confecções 70.488 0,15% 71.646 0,15% Transportes 935.482 1,94% 1.198.664 2,54% Demais atividades 1.585.317 3,29% 954.965 2,02%

Total 48.228.204 100,00% 47.277.839 100,00% O fluxo de vencimento das parcelas da carteira de empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito, concedidos na data das Demonstrações Contábeis, é de:

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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31.12.2017 31.12.2016

Operações em Curso Normal Parcelas Vincendas 42.280.811 40.805.945

01 a 30 3.146.270 2.788.953 31 a 60 2.037.601 2.349.789 61 a 90 1.891.290 1.778.467 91 a 180 4.876.615 4.705.679 181 a 360 8.387.776 7.849.859 Acima de 360 21.941.259 21.333.198

Parcelas Vencidas 1.370.469 1.135.012 Até 14 dias 1.370.469 1.135.012

Subtotal 43.651.280 41.940.957 Operações em Curso Anormal

Parcelas Vincendas 3.231.438 3.258.943 01 a 30 178.538 200.892 31 a 60 177.830 195.689 61 a 90 174.609 180.692 91 a 180 445.571 491.040 181 a 360 723.446 795.007 Acima de 360 1.531.444 1.395.623

Parcelas Vencidas 1.345.486 2.077.939 01 a 14 64.567 76.051 15 a 30 311.974 392.896 31 a 60 184.967 209.304 61 a 90 139.326 149.582 91 a 180 268.740 342.041 181 a 360 373.888 866.878 Acima de 360 2.024 41.187

Subtotal 4.576.924 5.336.882 Total 48.228.204 47.277.839

Qualidade de crédito dos ativos financeiros com característica de concessão de crédito A seguir apresentamos a segregação das operações com característica de concessão de crédito considerando o valor contábil da exposição máxima do risco de crédito na data das Demonstrações Contábeis: 31.12.2017 31.12.2016 Carteira sem atraso e não sujeita ao impairment 34.535.893 32.838.392

Baixo (AA ao C) 33.500.162 31.891.860 Médio (D ao E) 833.289 769.692 Alto (F ao H) 202.442 176.840

Carteira com atraso e não sujeita ao impairment 4.248.031 3.693.283 De 1 a 30 dias de atraso 4.241.194 3.654.798 De 31 a 90 dias de atraso 6.837 38.485

Carteira sujeita ao impairment 9.444.280 10.746.164 Avaliação coletiva 3.343.288 3.733.127 Avaliação individual 6.100.992 7.013.037

Total 48.228.204 47.277.839 Integram esta categoria operações com valores significativos, em que o Conglomerado efetua análise individualizada para mensuração de perdas incorridas. São considerados também os demais empréstimos com problemas de recuperabilidade, nos quais o Conglomerado efetua análise massificada. Na avaliação individual, são ponderados aspectos quantitativos e qualitativos inerentes ao cliente e específico das operações, tais como situação das operações e situação econômico-financeira do cliente. São considerados empréstimos com problemas de recuperabilidade as operações de clientes com dificuldade financeira, que são objeto de quebra de contrato como, por exemplo, inadimplência ou

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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atraso nos pagamentos de juros ou principal, bem como os empréstimos em que for provável que o mutuário entrará em recuperação judicial ou falência. A recuperabilidade de crédito é tratada como sendo inerente ao cliente e não exclusivamente em relação às operações. Assim, identificada alguma operação em tal situação, todas as demais operações do cliente são classificadas da mesma forma. A seguir apresentamos as operações de crédito individualmente significativas com incidência de impairment: Qualificação da exposição 31.12.2017 31.12.2016

Valor presente Impairment Valor líquido Valor presente Impairment Valor líquido Baixo (AA ao C) 4.638.145 43.242 4.594.903 5.728.651 57.428 5.671.223 Médio (D ao E) 353.781 48.420 305.361 404.675 40.468 364.207 Alto (F ao H) 1.109.066 997.774 111.292 879.711 879.711 - Total 6.100.992 1.089.436 5.011.556 7.013.037 977.607 6.035.430

(vii) Provisão para perdas por redução ao valor recuperável A provisão para perdas por redução no valor recuperável em empréstimos e recebíveis segregada por operações individualmente significativas e carteira massificada está apresentada a seguir:

31.12.2017 31.12.2016 Operações individualmente significativas (1) 1.399.143 1.004.215 Operações massificadas(2) 2.350.248 2.563.625 Total 3.749.391 3.567.840

(1) Contém provisão para perdas por redução ao valor recuperável para operações Off Balance no montante de R$ 309.707 (R$ 26.608 em 31 de dezembro de 2016).

(2) Contém provisão para perdas por redução ao valor recuperável para operações Off Balance no montante de R$ 82.088 (R$ 3.001 em 31 de dezembro de 2016).

A movimentação na provisão para perdas por redução no valor recuperável em relação aos empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito é de:

Exercício/2017 Exercício/2016 Saldo inicial 3.567.840 4.057.285

Constituições/(reversões) 2.295.223 3.161.169 Baixas para prejuízo (2.113.672) (3.650.614)

Saldo final 3.749.391 3.567.840 A Administração avalia, em cada data de fechamento de balanço, o comportamento de risco de ativos financeiros e de grupos de ativos financeiros a fim de identificar a necessidade de reconhecimento de provisão para perdas incorridas e não identificadas, de acordo com o IAS 39.58. Em caso de evidência de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros apresente problemas de recuperação, é constituída provisão para impairment. (viii) Movimentação dos créditos renegociados Exercício/2017 Exercício/2016 Saldo inicial 6.765.372 7.961.559

Contratações 4.547.480 4.353.894 (Recebimento) e apropriação de juros (4.972.006) (4.848.717) Baixa para prejuízo (669.714) (701.364)

Saldo final 5.671.132 6.765.372 (ix) Garantias prestadas (Off Balance) A exposição máxima ao risco de crédito para a carteira de compromissos de crédito por avais e fianças, registrados em contas de compensação, na data das Demonstrações Contábeis, por ramo de atuação da contraparte, é de:

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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31.12.2017 31.12.2016

Comércio Indústria Instituições Financeiras

Pessoas Físicas Serviços Outros Total Total

Avais e Fianças 429.033 1.124.977 833.243 13.035 2.115.292 346.153 4.861.733 7.823.978 Total 429.033 1.124.977 833.243 13.035 2.115.292 346.153 4.861.733 7.823.978

A exposição máxima ao risco de crédito para a carteira de compromissos de crédito por avais e fianças, registrados em contas de compensação, na data das Demonstrações Contábeis, por região geográfica da contraparte, é de:

31.12.2017 31.12.2016

Centro-Oeste Nordeste Sul Sudeste Total Total Avais e Fianças - 148.900 58.318 4.654.515 4.861.733 7.823.978 Total - 148.900 58.318 4.654.515 4.861.733 7.823.978 (x) Garantias recebidas As garantias recebidas em operações de empréstimos e recebíveis, concessões de avais e fianças e em operações com títulos e valores mobiliários do segmento atacado, na data das Demonstrações Contábeis, por ramo de atuação da contraparte, são de:

31.12.2017 31.12.2016

Comércio Indústria Instituições Financeiras

Pessoa Física Serviços Total Total

Avais e Fianças 2.316.707 4.961.762 - 199.082 1.515.449 8.993.000 9.920.581 Títulos e Valores Mobiliários 879.473 1.842.723 608.123 295.552 1.383.517 5.009.388 4.412.597 Máquinas e Equipamentos 92.182 617.328 - - 156.597 866.107 1.057.996 Hipotecas 1.071.538 2.453.971 - 359.681 1.353.918 5.239.108 5.620.266 Outros 395.402 630.791 - - 273.472 1.299.665 1.917.182 Total 4.755.302 10.506.575 608.123 854.315 4.682.953 21.407.268 22.928.622

As garantias recebidas por região geográfica da contraparte, são de:

31.12.2017 31.12.2016 Centro - Oeste Nordeste Sul Sudeste Total Total

Avais e Fianças 539.314 24.745 229.796 8.199.145 8.993.000 9.920.581 Títulos e Valores Mobiliários - 149.128 5.920 4.854.340 5.009.388 4.412.597 Máquinas e Equipamentos 3.725 13.169 4.052 845.161 866.107 1.057.996 Hipotecas 30.724 7.134 117.739 5.083.511 5.239.108 5.620.266 Outros 11.926 15.844 14.006 1.257.889 1.299.665 1.917.182 Total 585.689 210.020 371.513 20.240.046 21.407.268 22.928.622

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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A exposição máxima de risco de crédito e suas respectivas garantias são apresentadas a seguir: Ativos com excesso de

garantias Ativos com insuficiência

de garantias Ativos sem garantias Total

Valor de ativo

Valor da garantia

Valor de ativo

Valor da garantia Valor de ativo Ativos Garantias

31.12.2017 Ativos financeiros 11.558.149 12.833.945 704.726 665.913 24.273.381 36.536.256 13.499.858

Caixa e equivalentes de caixa - - - - 2.654.752 2.654.752 - Ativos financeiros com acordo de revenda

11.338.894 12.562.934 - - - 11.338.894 12.562.934

Ativos financeiros valor justo por meio do resultado

- - - - 2.527.258 2.527.258 -

Ativos financeiros disponíveis para venda 110.248 151.053 280.572 258.290 11.084.682 11.475.501 409.343 Ativos financeiros mantidos até o vencimento

- - - - 6.513.061 6.513.061 -

Instrumentos financeiros derivativos 109.007 119.958 424.154 407.623 1.493.628 2.026.790 527.581 At. Fin. com característica de

concessão de crédito 8.975.820 16.535.526 39.252.384 26.038.672 - 48.228.204 42.574.198

Empréstimos e recebíveis - Atacado 8.975.820 16.535.526 3.260.236 1.418.681 - 12.236.056 17.954.207 Empréstimos e recebíveis – Varejo (1) - - 35.992.148 24.619.991 - 35.992.148 24.619.991

Off Balance 775.046 1.987.105 72.650 17.969 4.014.037 4.861.733 2.005.074 Total 21.309.015 31.356.576 40.029.760 26.722.554 28.287.418 89.626.193 58.079.130

31.12.2016 Ativos financeiros 14.297.061 14.953.139 430.852 22.390 31.661.477 46.323.271 14.975.529

Caixa e equivalentes de caixa - - - - 2.095.767 2.095.767 - Ativos financeiros com acordo de revenda 13.991.463 14.068.559 - - - 13.991.463 14.068.559

Ativos financeiros valor justo por meio do resultado 22.469 80.773 - - 5.790.355 5.812.824 80.773

Ativos financeiros disponíveis para venda 217.010 340.452 - - 14.491.778 14.708.788 340.452 Ativos financeiros mantidos até o vencimento - - - - 6.928.846 6.928.846 -

Instrumentos financeiros derivativos 66.119 463.355 430.852 22.390 2.354.731 2.785.583 485.745 At. Fin. com característica de

concessão de crédito 10.731.040 17.602.383 36.526.156 27.412.236 20.643 47.277.839 45.014.619 Empréstimos e recebíveis - Atacado 10.731.040 17.602.383 3.173.067 2.612.186 20.643 13.924.750 20.214.569 Empréstimos e recebíveis – Varejo (1) - - 33.353.089 24.800.050 - 33.353.089 24.800.050

Off Balance 983.651 1.796.666 13.478 10.417 6.826.849 7.823.978 1.807.083 Total 26.011.752 34.352.188 36.970.486 27.445.043 38.508.969 101.425.088 61.797.231 (1) Para o segmento Varejo, os contratos de financiamento têm como garantia real, o bem financiado, que são regulamentadas

nas cláusulas do contrato firmado entre as partes e os valores das garantias são mensurados mensalmente através da cotação do Valor justo divulgados em websites de empresas especializadas e usualmente utilizadas pelo mercado financeiro.

O valor estimado de venda foi apurado através de estudo comparativo entre o Valor justo dos bens, divulgados em websites de empresas especializadas e usualmente utilizadas pelo mercado financeiro e o valor efetivo de venda do bem. Fatores que influenciam no preço como marca, modelo e idade da garantia foram considerados no cálculo. Em relação aos custos, são utilizados valores médios de custos de todo o processo de retomada, incluindo: ajuizamento, localização da garantia, serviço de guincho, custo de estadia em pátio, taxas do Detran e honorários de venda. (xi) Transferência de ativos financeiros que não são desreconhecidos Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, em seu curso dos negócios, o Conglomerado efetuou transações que resultaram na transferência de ativos financeiros representados por títulos e valores mobiliários de emissão pública e empréstimos e recebíveis para clientes. De acordo com as condições das operações, os ativos financeiros transferidos continuam sendo reconhecidos em sua totalidade nos livros da instituição. O Conglomerado transfere ativos financeiros através das seguintes transações: Venda com compromisso de recompra Venda com compromisso de recompra são transações nas quais o Conglomerado vende um título, em sua maioria de emissão pública, e simultaneamente se compromete a comprar esse mesmo título com preço fixo, em data futura. O Conglomerado continua reconhecendo o título em sua totalidade no

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balanço patrimonial porque os riscos e benefícios dos títulos foram substancialmente retidos, isto é, qualquer mudança de Valor justo e rendimentos que o título oferece são reconhecidos pelo Conglomerado. A seguir, demonstramos nas rubricas os saldos que contemplam as operações: Venda com compromisso de recompra - própria 31.12.2017 31.12.2016 Ativo

Ativos financeiros ao valor justo no resultado 1.433.347 1.050.493 Letras Financeiras do Tesouro - 89.337 Letras do Tesouro Nacional 517.642 874.169 Notas do Tesouro Nacional 915.705 66.039 Outros - 20.948

Ativos financeiros disponíveis para a venda 4.763.037 2.846.974 Letras Financeiras do Tesouro 1.898.662 - Notas do Tesouro Nacional 32.180 769.113 Debêntures 1.452.231 575.849 Títulos da Divida Externa Brasileira 1.281.634 - Outros 98.330 1.502.012

Ativos financeiros mantidos até o vencimento 1.986.735 4.634.688 Letras Financeiras do Tesouro - 1.481.355 Letras do Tesouro Nacional 1.066.189 2.524.998 Notas do Tesouro Nacional 920.546 628.335

Passivo associado Passivos financeiros ao custo amortizado (7.509.722) (8.311.820)

Títulos privados – Debêntures (1.587.941) (578.467) Letras Financeiras do Tesouro (1.892.958) (1.569.132) Letras do Tesouro Nacional (1.665.685) (3.439.828) Notas do Tesouro Nacional (1.216.239) (1.444.200) Outros (1.146.899) (1.280.193)

Total 673.397 220.335 Venda com compromisso de recompra - terceiros 31.12.2017 31.12.2016 Ativo

Ativos financeiros com acordo de revenda 5.908.507 9.796.964 Letras Financeiras do Tesouro 1.506.540 6.497.077 Letras do Tesouro Nacional 2.053.779 2.485.704 Notas do Tesouro Nacional 2.348.188 814.183

Passivo associado Passivos financeiros ao custo amortizado (5.912.225) (9.774.594)

Letras Financeiras do Tesouro (1.506.221) (6.496.484) Letras do Tesouro Nacional (2.051.912) (2.485.111) Notas do Tesouro Nacional (2.354.092) (792.999)

Total (3.718) 22.370 Venda com compr. de recompra – livre movimentação 31.12.2017 31.12.2016 Ativo

Ativos financeiros com acordo de revenda – vendida 4.601.065 2.189.209 Passivo associado

Passivos financeiros ao valor justo no resultado (4.612.888) (2.206.483) Total (11.823) (17.274)

Cessão de crédito com retenção substancial de riscos e benefícios O Conglomerado transfere o direito de receber o fluxo financeiro futuro dos ativos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis ao cessionário, mediante recebimento de uma quantia em caixa, calculada na data da transferência. Contudo, o Conglomerado continua reconhecendo em seu balanço patrimonial, os saldos dos ativos financeiros em rubricas destacadas porque os riscos e benefícios dos títulos foram substancialmente retidos, isto é, qualquer situação de inadimplência ocorrida nos recebíveis transferidos é de inteira responsabilidade do Conglomerado. Por conta desta responsabilidade perante o cessionário, um passivo financeiro associado é reconhecido. A seguir, demonstramos nas rubricas os saldos que contemplam as operações:

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Cessão de crédito 31.12.2017 31.12.2016 Ativo

Empréstimos e Recebíveis 8.316.725 12.170.848 Créditos cedidos com coobrigação 8.316.725 12.170.848

Passivo associado Passivos financeiros associados a ativos transferidos (9.447.130) (13.760.441)

Cessionários (cessões com coobrigação) (9.447.130) (13.760.441) Total (1.130.405) (1.589.593)

O Conglomerado detém garantias para empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito na forma de hipotecas sobre propriedades, valores mobiliários e outras garantias. (xii) Instrumentos derivativos sujeitos a compensação com acordos master executáveis de

liquidação O Conglomerado contrata operações de derivativos, através de Contrato Geral de Derivativo (CGD) e Contrato para Operações de Derivativo (COD) que preveem pagamentos líquidos. Em geral, com base nesses contratos os montantes detidos por cada contraparte em um determinado dia em relação a todas as transações em aberto e na mesma moeda, são agregados em um único montante líquido que é pago pela parte para a outra. Em certas circunstâncias, por exemplo, quando um evento de inadimplência ocorre, todas as transações em aberto sob esse contrato são encerradas, então o valor de encerramento é apurado e apenas um único montante líquido é pago para liquidação de todas as transações. Esses contratos não atendem os critérios para compensação de saldos no Balanço Patrimonial. Isso porque atualmente o Conglomerado não possui nenhum direito legalmente exercível para compensar os montantes reconhecidos, uma vez que o direito de compensação só pode ser exercido na ocorrência futura de determinados eventos, tais como a inadimplência das operações. A tabela a seguir indica os valores contábeis dos instrumentos financeiros reconhecidos que estão sujeitos aos contratos mencionados acima.

Descrição Valores brutos de ativos financeiros reconhecidos

Valores brutos de passivos financeiros

reconhecidos Saldos

liquidos

Derivativos 2017 70.201 (125.376) (55.175) 2016 147.688 (114.285) 33.403

e) Gerenciamento do capital

Seguindo as regulamentações do BACEN e, em consonância com as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, a instituição adota as diretrizes prudenciais de gestão de capital visando uma administração eficiente e sustentável de seus recursos e colaborando para a promoção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional. Em linha com a Resolução nº 3.988 do Conselho Monetário Nacional (CMN), Resolução nº 4.557 e Circular nº 3.846 do Bacen, a Instituição dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do capital, aprovado pelo Conselho de Administração, em consonância com o Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP), contemplando os seguintes itens: • Identificação e avaliação dos riscos relevantes; • Políticas e estratégias documentadas; • Plano de capital para três anos, abrangendo metas e projeções de capital, principais fontes de

captação e plano de contingência de capital; • Testes de estresse e seus impactos no capital; • Relatórios gerenciais para a Alta Administração (diretoria e Conselho de Administração); • Avaliação de Suficiência de Capital na Visão Regulatória e Econômica; e • Relatório Anual do Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (ICAAP).

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(i) Capital Disponível (Patrimônio de Referência, Capital Nível I e Capital Principal)

O Capital Disponível, classificado como Patrimônio de Referência (PR), Capital Nível I e Capital Principal é o patrimônio utilizado como base para verificação do cumprimento dos limites operacionais das instituições financeiras. O Patrimônio de Referência (PR) é obtido pela soma do Capital Nível 2 e Capital Nível 1, sendo este último obtido pela soma do Capital Principal e Capital Complementar, conforme definidos na Resolução nº 4.192 e nº 4.193 do CMN. O Capital Principal é composto pelo Patrimônio Líquido e deduções específicas. (ii) Ativo Ponderado pelo Risco - RWA O RWA, conforme definido pela Resolução 4.193 do CMN, é composto pela soma dos ativos ponderados pelo risco referentes aos riscos de crédito, mercado e operacional: Sendo que: • RWACPAD: parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às exposições ao risco de

crédito sujeitas ao calculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada (Circular nº 3.644) do BACEN;

• RWACAM: parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à variação cambial (Circular nº 3.641 do BACEN);

• RWAJUR: parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às exposições sujeitas à variação da taxa de juros classificadas na carteira de negociação (Circulares nº 3.634, 3.635, 3.636 e 3.637 do BACEN);

• RWACOM: parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às exposições sujeitas à variação dos preços de mercadorias – commodities (Circular nº 3.639 do BACEN);

• RWAACS: parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referente às exposições sujeitas à variação do preço de ações classificadas na carteira de negociação (Circular nº 3.638 do BACEN);

• RWAOPAD: parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada (Circular nº 3.640 do BACEN).

O Capital Exigido é obtido a partir das parcelas dos Ativos Ponderados pelo Risco, sendo apurado da seguinte maneira:

Onde Fator F é igual:

Até 31/12/2015 01/01/2016 01/01/2017 31/12/2018 01/01/2019 11% 9,875% 9,25% 8,625% 8%

(iii) Suficiência de Capital (Visão Regulatória) A gestão do Capital na instituição é realizada com o objetivo de garantir a adequação aos limites regulatórios e o estabelecimento de uma base sólida de capital que viabilize o desenvolvimento dos negócios e operações de acordo com o plano estratégico da instituição. Visando a avaliação da suficiência de capital para fazer frente aos riscos associados e ao cumprimento dos limites operacionais regulatórios, a instituição elabora anualmente um plano de capital considerando projeções de crescimento da carteira de empréstimos e demais operações e ativos.

Capital Exigido = Fator F x RWA

Risco de Crédito Risco de Mercado

RWACAM + RWAJUR + RWACOM + RWAACS RWACPAD RWAOPAD RWA = + + Risco Operacional

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Mensalmente após a apuração do capital (Patrimônio de Referência) e do Capital Exigido, são divulgados relatórios gerenciais de acompanhamento do capital alocado para riscos e os índices de capitais (Basiléia, Nível I e Principal). (iv) Índices de Capital Os índices de capital são apurados segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/2013 e nº 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio Os índices de capital estão sendo apurados segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/2013 e nº 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), respectivamente. Destaca-se que, a partir de outubro de 2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por Basileia III. As novas normas adotadas tratam dos seguintes assuntos: I – nova metodologia de apuração do capital regulamentar, que continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o Nível I composto pelo Capital Principal (deduzido de Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar; II – nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de Capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal. Desde janeiro de 2014, a Resolução CMN nº 4.192/2013 define os seguintes itens referentes aos ajustes prudenciais a serem deduzidos do Patrimônio de Referência:

(i) ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura líquidos de passivos fiscais diferidos;

(ii) ativos intangíveis constituídos a partir de outubro de 2013; (iii) ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos

fiscais diferidos a eles associados; (iv) participação de não controladores; (v) investimentos, diretos ou indiretos, superiores a 10% do capital social de entidades

assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e de sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar (investimentos superiores);

(vi) créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributárias futuras para sua realização;

(vii) créditos tributários de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação; (viii) créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição

social sobre o lucro líquido. De acordo com a Resolução CMN nº 4.192/2013, as deduções referentes aos ajustes prudenciais serão efetuadas de forma gradativa, em 20% ao ano, de 2014 a 2018, com exceção dos ativos diferidos e instrumentos de captação emitidos por instituições financeiras, os quais já estão sendo deduzidos na sua integralidade, desde outubro de 2013. O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais considera o Conglomerado Prudencial, a partir de 01 de janeiro de 2015, definido na Resolução CMN nº 4.280/2013.

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(v) Índices de Capital calculados com base na posição patrimonial elaborada de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras

Índice de Basileia 31.12.2017 31.12.2016 PR – Patrimônio de Referência 9.233.158 9.218.435 Nível I 6.758.636 6.836.538 Capital Principal 6.758.636 6.836.538

Patrimônio Líquido 8.618.574 8.247.123 Ajustes Prudenciais (1.859.938) (1.410.585)

Outros (1.859.258) (1.408.486) Ajustes ao Valor justo (680) (2.099)

Nível II 2.474.522 2.381.897

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 2.474.522 2.381.897 Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN nº 4.192/2013 1.521.133 956.147 Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN nº 4.192/2013 (1) 953.389 1.425.750

Recursos captados no exterior 940.433 1.404.551 Recursos captados com Letras Financeiras 12.956 21.199

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 59.409.716 61.230.489

Risco de Crédito (RWACPAD) 52.083.037 55.945.627 Risco de Mercado (RWAMPAD) 1.937.099 669.866 Risco Operacional (RWAOPAD) 5.389.580 4.614.996

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (2) 5.495.399 6.046.511 Capital Principal Mínimo Requerido (3) 2.673.437 2.755.372 Patrimônio de Referência Nível I Mínimo Requerido (4) 3.564.583 3.673.829 PR apurado para cobertura do risco de taxa de juros das operações não classificadas na carteira de negociação (RBAN) 162.651 299.168 Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido 3.737.760 3.171.924 Margem sobre o Capital Mínimo Requerido 4.085.199 4.081.165 Margem sobre o Patrimônio de Referência Nível I Mínimo Requerido 3.194.053 3.162.708 Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido incluído RBAN 2.089.866 2.872.756 Índice de Capital Principal (CP / RWA) 11,37% 11,17% Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) 11,37% 11,17% Índice de Basileia (PR / RWA) 15,53% 15,06%

(1) Considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada emitidos anteriormente à Resolução CMN nº 4.192/2013

com a aplicação dos redutores estabelecidos no art. 27 da referida Resolução. (2) Corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a:

a. 9,25% do RWA, de 01.01.2017 a 31.12.2017. b. 8,625% do RWA, de 01.01.2018 a 31.12.2018. c. 8% do RWA, a partir de 01.01.2019.

(3) Representa o mínimo de 4,5% do RWA. (4) Representa o mínimo de 6% do RWA. O Banco realizou em 30 de novembro de 2017 a emissão de bônus perpétuos no exterior no montante de USD 300.000, os quais, após a aprovação do Banco Central do Brasil, integrarão o Nível I do Patrimônio de Referência como Capital complementar, fortalecendo ainda mais a estrutura de Capital do Conglomerado. Caso os bônus perpétuos já integrassem o Capital complementar em 31 de dezembro de 2017, os índices seriam os seguintes: 31.12.2017 Índice de Capital Principal (CP / RWA) 11,37% Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) 13,04% Índice de Basileia (PR / RWA) 17,20%

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Ajustes Prudenciais deduzidos do Capital Principal:

31.12.2017 31.12.2016 Ajuste Prudencial II - Ativos Intangíveis (133.765) (62.272) Ajuste Prudencial VII Créditos Tributários de Diferença Temporária (881.658) (647.358) Ajuste Prudencial VIII - Crédito Tributário de Prejuízo Fiscal e de Base Negativa (843.835) (698.857) Ajuste Prudencial XV – Diferença a Menor – Ajustes da Resolução 4.277/13 (680) (2.099) Total (1.859.938) (1.410.586)

Índice de Imobilização O índice de imobilização do Conglomerado Prudencial totalizou 37,30% (33,10% em 31 de dezembro de 2016), sendo apurado em conformidade com as Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e n.º 2.669/1999. 31.12.2017 31.12.2016 Limite para imobilização 4.616.579 4.609.217 Valor da situação para o limite de imobilização 1.720.395 1.523.243 Valor da margem ou insuficiência 2.896.184 3.085.974

Em atendimento a Circular nº 3.678/2013 e nº 3.716/2014 do BACEN, o Conglomerado mantém informações adicionais de seu processo de gestão de riscos e capital disponibilizadas no website: www.bancovotorantim.com.br/ri. f) Risco de liquidez

A gestão do risco de liquidez visa organizar, avaliar e monitorar o risco de liquidez da Instituição, estabelecendo os processos, ferramentas e limites necessários para a geração e análise de cenários prospectivos de liquidez e o acompanhamento dos níveis de apetite aos riscos estabelecidos pela Alta Administração. (i) Definições O risco de liquidez é definido pela: • A possibilidade de o Conglomerado não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações

esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas; e

• A possibilidade de o Conglomerado não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.

(ii) Princípios Básicos Em linha com a Resolução nº 4.090 do CMN, o Banco dispõe de estrutura e políticas institucionais para o gerenciamento do risco de liquidez aprovados pelo Conselho de Administração. As informações acerca da estrutura de gestão de risco de liquidez contidas neste documento estão alinhadas com estas políticas. Os princípios básicos observados na gestão e controle foram estabelecidos em conformidade com a regulamentação vigente e práticas de mercado, conforme segue:

• Envolvimento da Alta Administração: os comitês existentes estão estruturados com o objetivo de

envolver a Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos; • Independência de funções: segregação de funções entre as áreas responsáveis pela execução de

operações e pela definição de estratégias de negócio, e as áreas encarregadas pela sua contabilização, pelo controle de riscos, pelo compliance e controles internos e pela auditoria. Esta segregação está estruturada com o objetivo de garantir independência e autonomia na condução das atribuições inerentes a cada função;

• Definição de atribuições: definição clara dos processos e do leque de atividades de cada função envolvida na gestão e controle de riscos de liquidez. Esta definição está estruturada com o objetivo de possibilitar uma gestão operacional organizada e eficiente;

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• Monitoramento de limites: definição do processo de acompanhamento e reporte do nível de utilização dos limites autorizados;

• Definição de metodologias para construção de cenários: são adotadas metodologias estruturadas, de utilização corporativa mandatória, baseadas em práticas de mercado, que visam incorporar a dinâmica da contratação de novas operações e da liquidação das carteiras existentes;

• Estabelecimento de limites: definição clara e objetiva dos limites autorizados de risco, com base em métricas de riscos, estruturadas com o objetivo de inserir nas atividades diárias os níveis de apetite de riscos definidos pelo Conselho de Administração; e

• Plano de contingência de liquidez: definição e revisão periódica de plano estruturado para recomposição dos níveis pré-estabelecidos de caixa, com a atribuição de responsáveis e instrumentos.

(iii) Governança e Comissões de Gestão e Controle O acompanhamento das atividades de gerenciamento do risco de liquidez é parte integrante das atribuições dos seguintes órgãos colegiados, com definição clara de atribuições, composição e periodicidade: Conselho de Administração Responsável por fixar as diretrizes fundamentais da política geral de Liquidez da Instituição, verificar e acompanhar a sua execução. Comitê de Riscos e Controles Responsável por ratificar e acompanhar o apetite a risco de liquidez, monitorar o nível de caixa e deliberar estratégias para gestão, controle e contingências de liquidez.

Comitê de ALM e Tributos Responsável por avaliar e propor iniciativas visando proteger e maximizar o balanço estrutural do banco sob o ponto de vista econômico-financeiro, contábil e fiscal. (iv) Áreas Envolvidas As funções de gerenciamento de risco de liquidez compreendem um conjunto de atividades funcionais que permeiam toda a cadeia de negócio, desde o desenvolvimento de produtos, negociação e o desembolso de operações, modelagem e o controle do risco de liquidez e o acompanhamento da efetividade dos processos e controles utilizados. As funções de gerenciamento de risco de liquidez são desempenhadas por unidades funcionais formalmente constituídas, com equipes tecnicamente capacitadas, sob gestão segregada, e com atribuições claramente definidas, conforme apresentado a seguir: Risco de Mercado e Liquidez • Responsável pelas metodologias de modelagem e pela validação das premissas utilizadas para

os cenários e métricas do risco de liquidez; • Responsável pela atualização e revisão periódica dos cenários de liquidez, do plano de

contingência de liquidez e pelo monitoramento de limites autorizados de caixa. • Responsável pela apuração do indicador Liquidez de Curto Prazo (LCR).

Tesouraria e Área de Captação • Responsáveis pela execução da negociação de operações com o mercado e clientes, buscando

sempre o preço justo e a conformidade destas operações; e • Responsáveis pela definição e atualização periódica das premissas de aplicação e captação e

pela implementação do plano de contingência de liquidez, observando as estratégias definidas e os instrumentos previamente autorizados.

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Finanças • Responsável pela elaboração e colocação à disposição da previsão orçamentária; • Responsável pelo acompanhamento de carteiras e composição do Balanço e pela avaliação de

propostas de emissão de instrumentos de dívidas subordinadas. (v) Medidas e Limites de Risco para Gestão e Controle O Conglomerado adota um conjunto de medidas objetivas para gestão e controle de riscos de liquidez: • A Meta de Liquidez e o Caixa Mínimo Operacional compreendem o estabelecimento de intervalos

e patamares mínimos aceitáveis, configurando limites prospectivos para cenários adversos de liquidez;

• Cenários de vencimento: compreendem a apuração do perfil futuro de liquidez, tendo por base a premissa geral de vencimento das carteiras atuais e todos os fluxos de caixa;

• Cenários orçamentários: compreendem a apuração do perfil futuro de liquidez, com premissas consistentes com o planejamento orçamentário, tendo por base a premissa geral de rolagem das carteiras atuais;

• Cenários de estresse: compreendem simulações do impacto nas carteiras decorrente de condições extremas de mercado e/ou da dinâmica e da composição das carteiras, que possam alterar de forma significativa os cenários projetados de liquidez do Banco;

• Análises de Sensibilidade: compreendem simulações de sensibilidade no perfil futuro de liquidez em função de pequenas oscilações nas condições de mercado e/ou na dinâmica e composição das carteiras; e

• Perfil de Concentração de Captação: compreende o acompanhamento do perfil de concentração das carteiras, em termos de volumes, prazos, instrumentos, segmentos e contrapartes.

As medidas de risco são utilizadas para o estabelecimento de limites e para a tomada de decisão. Estes limites compreendem a definição dos valores máximos autorizados, por meio do estabelecimento de níveis mínimos de caixa e de ações contingenciais. A área de Risco de Mercado e Liquidez é responsável por monitorar diariamente o risco de liquidez e acionar os fóruns competentes em caso de aumento do risco. Os valores estabelecidos nos limites de liquidez e no plano de contingência são atualizados e revistos periodicamente, em função da alteração significativa das condições de mercado ou da dinâmica e composição das carteiras. Indicador de Liquidez de Curto Prazo LCR (Liquidity Coverage Ratio)

A partir de 1º de outubro de 2015, entrou em vigor a Circular n°3.749, que estabelece a metodologia de cálculo do indicador Liquidez de Curto Prazo (LCR). Esta circular está alinhada com as recomendações contidas nos documentos de Basileia III, divulgadas com o objetivo de evidenciar que as grandes instituições financeiras possuem recursos de alta liquidez para resistir a um cenário de estresse financeiro agudo padronizado com duração de um mês, mediante critérios pré-estabelecidos na regulamentação.

O LCR, conforme definido pela circular, é a razão entre os estoques de ativos de alta liquidez (HQLA) e o total de saídas líquidas de caixa previstas para um período de 30 dias.

𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳𝑳 =𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬 𝒅𝒅𝑬𝑬 𝒂𝒂𝑬𝑬𝒂𝒂𝒂𝒂𝑬𝑬𝑬𝑬 𝒅𝒅𝑬𝑬 𝒂𝒂𝒂𝒂𝑬𝑬𝒂𝒂 𝒂𝒂𝒂𝒂𝑬𝑬𝑬𝑬𝒂𝒂𝒅𝒅𝑬𝑬𝒍𝒍

𝑺𝑺𝒂𝒂í𝒅𝒅𝒂𝒂𝑬𝑬 𝒂𝒂í𝑬𝑬𝑬𝑬𝒂𝒂𝒅𝒅𝒂𝒂𝑬𝑬 𝒏𝒏𝑬𝑬𝑬𝑬 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝒅𝒅𝒂𝒂𝒂𝒂𝑬𝑬 𝑬𝑬𝑬𝑬𝒔𝒔𝑬𝑬𝒂𝒂𝒏𝒏𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬 ≥ 𝟏𝟏𝟑𝟑𝟑𝟑%

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(vi) Sistemas de Mensuração e Processo de Comunicação O Banco adota sistemas corporativos para mensuração e controle de riscos de liquidez, combinando aplicativos desenvolvidos internamente com soluções de mercado, de atestada robustez. Estes sistemas operacionalizam o tratamento integrado de informações, de forma sequenciada: • a captura do registro das operações negociadas e de seus dados cadastrais; • a atualização e o arquivamento contínuo destas informações em bases de dados estruturadas,

com monitoramento de sua integridade e consistência contábil; • a apuração do perfil de liquidez, pelo cálculo da rolagem e do vencimento de operações, conforme

as premissas dos diversos cenários em pauta.

Adicionalmente, o Banco adota processo estruturado para a comunicação dos assuntos relacionados ao gerenciamento de riscos de liquidez. Este processo de comunicação compreende: • a emissão periódica de relatórios objetivos, nos quais são apresentados os cenários de liquidez e

a evolução do perfil das carteiras de captação, bem como demonstrados os níveis de utilização de limites autorizados; e

• a realização periódica dos fóruns colegiados de acompanhamento, em observância às alçadas decisórias e nos quais são debatidos de forma participativa os assuntos em pauta.

(vii) Comunicação de Extrapolação de Limites e Plano de Contingência O procedimento adotado para o monitoramento dos níveis de caixa e do plano de contingência compreende duas etapas: comunicação e monitoramento Comunicação:

• Para comunicação são apresentados os cenários e métricas de liquidez no Comitê de Riscos e

Controles, onde são analisadas as variações e considerados os níveis pré-estabelecidos de acionamento do plano de contingência em caso de potencial extrapolação dos limites estabelecidos.

Monitoramento: • Eventual extrapolação de limites implica obrigatoriamente a implementação de estratégias

combinadas de negócio, de gestão das carteiras de aplicação e captação, para a recomposição dos níveis de liquidez, incluindo, caso necessário, o lançamento e a adoção das ações estabelecidas previamente no plano de contingência. Estas estratégias são de responsabilidade dos gestores de negócio, considerando as condições do mercado, e acompanhadas no Comitê de Riscos e Controles.

g) Gestão de ativos e passivos

O Comitê CCR – Controles e Riscos é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez e o Comitê de ALM e Tributos é responsável pela gestão do capital que busca aperfeiçoar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basiléia).

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A exposição do Conglomerado ao risco de moeda de estrangeira, apresentado em milhares de Reais, é de:

31.12.2017 Moeda local Dólar Euro Iene Franco Suíço Libra Esterlina Outras Total Ativo Ativos financeiros com acordo de revenda 11.296.304 41.308 1.240 24 - 18 - 11.338.894 Ativos financeiros ao valor justo resultado 1.851.647 675.611 - - - - - 2.527.258 Ativos financeiros disp. para a venda 9.740.877 1.734.624 - - - - - 11.475.501 Empréstimos e recebíveis (1) 43.591.530 3.298.926 - - - - - 46.890.456 Outros ativos 1.297.120 156.750 245.370 150 280 447 728 1.700.845

Total 67.777.478 5.907.219 246.610 174 280 465 728 73.932.954 Passivo

Passivos financeiros ao custo amortizado (65.072.202) (7.463.721) (15.932) - - (64) - (72.551.919) Outros passivos (3.299.832) (193.997) (667) - - (45) (26) (3.494.567)

Total (68.372.034) (7.657.718) (16.599) - - (109) (26) (76.046.486) Instrumentos financeiros derivativos

Posição ativa em moeda estrangeira 22.722.169 208.289 - - - - Posição passiva em moeda estrangeira (20.772.324) (440.438) - - - -

Exposição cambial 199.346 (2.138) 174 280 356 702

31.12.2016 Moeda local Dólar Euro Iene Franco Suíço Libra Esterlina Outras Total Ativo Ativos financeiros com acordo de revenda 13.903.297 80.232 7.866 32 - 36 - 13.991.463 Ativos financeiros ao valor justo resultado 5.173.493 639.331 - - - - - 5.812.824 Ativos financeiros disp. para a venda 12.610.056 2.098.732 - - - - - 14.708.788 Empréstimos e recebíveis (1) 41.971.292 4.236.105 140.151 5.944 - - - 46.353.492 Outros ativos 1.075.206 459.190 41.922 308 109 16.647 545 1.593.927

Total 74.733.344 7.513.590 189.939 6.284 109 16.683 545 82.460.494 Passivo

Passivos financeiros ao custo amortizado (76.713.699) (7.746.586) (79.046) (635) (3.189) (5) - (84.543.160) Outros passivos (2.846.071) (147.823) (30.161) - - (5) (24) (3.024.084)

Total (79.559.770) (7.894.409) (109.207) (635) (3.189) (10) (24) (87.567.244) Instrumentos financeiros derivativos

Posição ativa em moeda estrangeira 22.694.465 70.795 518 3.267 15.161 -

Posição passiva em moeda estrangeira (22.200.537) (143.206) (5.932) - (32.134) -

Exposição cambial 113.109 8.321 235 187 (300) 521 (1) Inclui provisão para perdas por redução ao valor recuperável, ajustes ao valor justo, custos associados e outros recebíveis.

h) Hierarquia de valor justo

O cálculo do valor justo está sujeito a uma estrutura de controle definida para garantir que os valores calculados sejam determinados por um departamento independente do tomador de risco. O valor justo é determinado de acordo com a seguinte hierarquia: • Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos; • Nível 2: inputs incluídos no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente

(preços) ou indiretamente (derivado de preços); e • Nível 3: premissas que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não

observáveis).

A tabela a seguir apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2017 e 2016, classificados nos diferentes níveis hierárquicos de mensuração pelo valor justo:

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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31.12.2017 31.12.2016 Nível 1 Nivel 2 Nivel 3 Total Nível 1 Nivel 2 Nivel 3 Total

Ativo Ativos financeiros com acordo de revenda(1) - 6.675.740 - 6.675.740 - 5.781.536 - 5.781.536 Ativos financeiros ao valor justo resultado 1.829.079 698.179 2.527.258 5.767.483 45.341 - 5.812.824

Público 1.776.925 675.611 - 2.452.536 5.730.457 716 - 5.731.173 Privado - 21.277 - 21.277 - 22.469 - 22.469 Cotas de fundos de investimentos - 1.291 - 1.291 1.841 - - 1.841 Ações 51.399 - - 51.399 24.315 - - 24.315 Outros - - - - - 22.156 - 22.156 Exterior 755 - - 755 10.870 - - 10.870

Ativos financeiros disponíveis venda 7.977.330 3.099.154 399.017 11.475.501 9.001.968 5.036.360 670.460 14.708.788 Público 7.071.995 - - 7.071.995 8.114.120 - - 8.114.120 Privado 552.611 2.204.837 2.757.448 165.497 4.413.482 - 4.578.979 Rurais - 275.064 - 275.064 - 207.587 - 207.587 Cotas de fundos de insvestimentos - 159.679 159.679 214.636 - - 214.636 Ações 11.645 - 399.017 410.662 18.912 - 572.832 591.744 Outros - 459.574 459.574 - 415.291 - 415.291 Exterior 341.079 - - 341.079 488.803 - 97.628 586.431

Instrumentos financeiros derivativos 303.213 1.723.577 - 2.026.790 - 2.772.786 12.797 2.785.583 Empréstimos e recebíveis(1) - 17.738.150 - 17.738.150 - 16.121.538 - 16.121.538

Total 10.109.622 29.934.800 399.017 40.443.439 14.769.451 29.757.561 683.257 45.210.269 Passivo - - -

Passivos financeiros ao valor justo resultado - (4.634.238) (4.634.238) (2.206.483) - (20.168) (2.226.651) Operações com acordo de recompra - (4.612.888) - (4.612.888) (2.206.483) - - (2.206.483) Títulos no exterior - (21.350) (21.350) - - (20.168) (20.168) Passivos financeiros ao custo amortizado(1) - (2.869.143) - (2.869.143) - (3.271.177) - (3.271.177) Instrumentos financeiros derivativos (201.302) (1.322.362) (1.523.664) - (2.690.404) (17.305) (2.707.709)

Total (201.302) (8.825.743) - (9.027.045) (2.206.483) (5.961.581) (37.473) (8.205.537) (1) Refere-se a operações marcadas a mercado pela estrutura de Hedge Accounting (Nota 9g). O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos (como títulos mantidos para negociação e disponíveis para venda) é baseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem prontos e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa, distribuidor, corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação ou agência reguladora, e aqueles preços que representam transações de mercado reais e ocorrem regularmente em bases puramente comerciais. A melhor evidência de valor justo é o preço cotado em mercado ativo. A maioria das técnicas de avaliação emprega dados observáveis de mercado, caracterizando alto grau de confiança no valor justo estimado. Conforme os níveis de informação na mensuração do valor justo, as seguintes técnicas de avaliação são aplicadas: O valor justo apurado para os instrumentos financeiros classificados como Nível 1 pressupõe o apreçamento, no mínimo diário, através de cotações de preços, índices e taxas imediatamente disponíveis para transações não forçadas e oriundas de fontes independentes. Nos casos em que não estão disponíveis preços cotados em mercado, os valores justos são obtidos pela utilização de preços cotados para ativos e passivos semelhantes em mercados ativos, ou através de fluxos de caixa futuros descontados a valor presente por taxas de descontos obtidas através de dados observáveis de mercado ou outras técnicas de avaliação baseadas em métodos matemáticos que utilizam referenciais de mercado. Neste contexto, o valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo, derivativos de balcão) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. Essas técnicas de avaliação maximizam o uso dos dados adotados pelo mercado onde está disponível e confiam o menos possível nas estimativas específicas da entidade. Se todas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem adotadas pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 2. Para o valor justo dos instrumentos financeiros classificados como nível 3, não existem informações de precificação observáveis em mercado ativo. O Conglomerado usa critérios de precificação a partir de

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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modelos matemáticos conhecidos no meio acadêmico e/ou através de governança específica com a participação de especialistas e processos internos estruturados. Para as ações não cotadas em bolsa, atualmente classificados no Nível 3, o processo de avaliação de valor justo utiliza o modelo de Merton, considerando os fluxos de caixa esperados, sujeitos as condições definidas em contrato e avalia o comportamento dos ativos da empresa (informação das Demonstrações Contábeis das empresas) através da estimativa da volatilidade dos ativos. Este parâmetro é gerado a partir da volatilidade histórica de ativos semelhantes observáveis no mercado. Com relação aos demais instrumentos financeiros classificados no Nível 3, as CLNs (Credit Linked Notes), o processo de avaliação de valor justo considera a combinação entre um título de renda fixa e um derivativo de crédito. Neste modelo avalia-se a probabilidade de default conjunta entre o emissor e a entidade de referência, a correlação utilizada não é diretamente observável no mercado, sendo gerada a partir da análise da correlação histórica de ativos da empresa. A qualidade e a aderência dos modelos utilizados são garantidas através de um processo estruturado de governança. As áreas responsáveis pela definição e aplicação dos modelos de apreçamento são segregadas das áreas de negócios. Os modelos utilizados são documentados, submetidos à validação de uma área independente e aprovados na Comissão de Risco de Mercado.

(i) Transferencias do nível 2

Saldo em Exercício/2017 Saldo em 31.12.2016 Nível 1(1) Outras movimentações 31.12.2017

Ativo Ativos financeiros ao valor justo resultado 45.341 - 652.838 698.179 Ativos financeiros disp. venda 5.036.360 (406.974) (1.530.232) 3.099.154

Instrumentos financeiros derivativos 2.772.786 (303.213) (745.996) 1.723.577 Total 7.854.487 (710.187) (1.623.391) 5.520.909

(1) Refere-se a operações de debentures que passaram a utilizar a taxa indicativa fornecida pela Anbima para apuração do valor justo e instrumentos financeiros derivativos negociados em Bolsa de Valores.

(ii) Movimentação do nível 3

Saldo em Exercício/2017 Saldo em

31.12.2016 Transferências (1) Vendas e resgates Resultado 31.12.2017

Ativo Ativos financeiros disponíveis para venda 670.460 - (333.719) 62.276 399.017

Ações de Cias. Fechadas 572.832 - (238.550) 64.735 399.017 Credit Linked Notes 97.628 - (95.169) (2.459) -

Instrumentos financeiros derivativos 12.797 (12.797) - - - Passivo Passivos financeiros ao valo justo resultado (20.168) 20.168 - - -

Credit Linked Notes (20.168) 20.168 - - - Instrumentos financeiros derivativos (17.305) 17.305 - - - Total 645.784 24.676 (333.719) 62.276 399.017

(1) Refere-se a operações de Credit Linked Notes e operações de instrumentos financeiros derivativos que foram reavaliadas para fins de alocação hierárquica.

(iii) Valor justo de instrumentos financeiros ao custo amortizado O saldo contábil e o respectivo valor justo (hierarquia de nível 2) dos instrumentos financeiros que são mensurados pelo custo amortizado são:

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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31.12.2017 31.12.2016 Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo

Ativos financeiros ao custo amortizado 35.665.367 35.809.476 37.160.800 37.293.562 Ativos financeiros mantidos até o vencimento 6.513.061 6.657.170 6.928.846 7.061.608 Empréstimos e recebíveis (1) 29.152.306 29.152.306 30.231.954 30.231.954

Passivos financeiros ao custo amortizado (72.551.919) (70.920.042) (84.543.160) (84.792.672) Operações com acordo de recompra (13.421.947) (11.649.750) (18.086.414) (18.111.176) Pass. financ. ao custo amortizado associados a

ativos financeiros transferidos (9.447.130) (9.447.130) (13.760.441) (13.760.441)

Depósitos de instituições financeiras (2.048.367) (1.835.699) (1.997.318) (1.834.499) Depósitos de clientes (5.867.691) (6.459.993) (2.281.996) (2.539.860) Obrigações por empréstimos e repasses (4.061.582) (3.808.298) (5.208.686) (5.171.035) Títulos emitidos (31.887.412) (31.224.035) (37.162.727) (37.315.281) Passivos subordinados (5.817.790) (6.495.137) (6.045.578) (6.060.380)

Total (36.886.552) (35.110.566) (47.382.360) (47.499.110) (1) Exclui empréstimos e recebíveis contabilizados pelo seu valor de justo em decorrência, principalmente, da estrutura de

Hedge Accounting. 35. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Compromissos assumidos por captações junto a instituições financeiras internacionais O Conglomerado é tomador de empréstimos de curto prazo junto a instituições financeiras internacionais, que em determinados casos podem exigir manutenção de índices financeiros (financial covenants). Quando exigidos os índices financeiros são calculados com base nas informações contábeis, elaboradas de acordo com a legislação brasileira e normas do BACEN. Em 31 de dezembro de 2017 o Conglomerado não possuía operações com estas características.

b) Cobertura de seguros O Conglomerado adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. Seguros vigentes em 31 de dezembro de 2017

Riscos Cobertos Valores Cobertos Valor do Prêmio Seguro Garantia – Fiança para processos judiciais 459.526 4.359 Seguro imobiliário para imóveis em uso de terceiros relevantes 263.566 81

c) Acordos para compensação e liquidação de obrigações no âmbito do Sistema Financeiro

Nacional Foram firmados acordos para compensação e liquidação de operações ativas e passivas ao amparo da Resolução CMN n° 3.263/2005, cujo objetivo é permitir a compensação de créditos e débitos mantidos com uma mesma contraparte, onde os vencimentos dos direitos e obrigações podem ser antecipados para a data em que ocorrer o evento de inadimplência por uma das partes ou em caso de falência do devedor.

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Exercício findo em 31 de dezembro de 2017 Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

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d) Conciliação da movimentação patrimonial com os fluxos de caixa decorrentes das atividades de financiamento

Passivos Patrimônio

Total Passivos subordinados

Dividendos a distribuir

Capital Social

Reservas de capital e de

lucros Saldo em 31.12.2016 6.045.578 101.131 7.826.980 746.011 14.719.700 Variações dos fluxos de caixa de financiamento - Recursos provenientes da destinação de resultado - - 303.392 51.688 355.080 Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos - (101.131) - - (101.131) Passivos subordinados - - - - - Recursos provenientes de novas captações 1.561.431 - - - 1.561.431 Liquidação (2.323.436) - - - (2.323.436) Despesas com juros 502.906 - - - 502.906 Variação cambial 53.536 - - - 53.536 Outros (22.225) - - - (22.225) Total das variações dos fluxos de caixa de financiamento (227.788) (101.131) 303.392 51.688 26.161

Saldo em 31.12.2017 5.817.790 - 8.130.372 797.699 14.745.861

36. EVENTOS SUBSEQUENTES a. Incorporação da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Por Instrumento Particular de Alteração do Contrato Social da Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. e Reunião de Sócios da Votorantim - Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., realizados em 31 de janeiro de 2018, o Banco Votorantim S.A., controlador de ambas, aprovou a incorporação da Votorantim CTVM pela Votorantim Asset, nos termos do Protocolo e Justificação de Incorporação celebrado entre elas. O acervo líquido incorporado foi avaliado ao valor contábil em 31 de dezembro de 2017, data base da operação, no montante de R$ 266.791; acrescentando-se as variações patrimoniais ocorridas entre a data-base do laudo de avaliação contábil e a data da incorporação. A incorporação justifica-se pela descontinuação das atividades da Votorantim CTVM e a identidade de objeto entre as sociedades envolvidas e representa o aprimoramento da estrutura societária do Conglomerado, acarreta a racionalização de suas operações, simplifica a administração, facilita procedimentos contábeis e financeiros; minimiza despesas administrativas, ocasionando a otimização de seus ativos e resultados. Como decorrência, a Votorantim CTVM teve sua personalidade jurídica extinta e a Votorantim Asset passou à condição de sucessora, a título universal, de todos os seus direitos e obrigações. A incorporação implicará em um aumento do Capital Social da Votorantim Asset no montante de R$ 190.763, mediante a emissão de 19.076.313.565 novas quotas de valor nominal unitário de R$ 0,01, a serem atribuídas aos sócios da Votorantim CTVM, em substituição às suas participações nesta detidas. Além da alteração na cláusula de Capital Social, o contrato social da Votorantim Asset não sofrerá qualquer outra alteração. Demonstramos a seguir os saldos patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 da Votorantim CTVM incorporados pela Votorantim Asset: Ativos: 386.995 Passivos: 120.204 Patrimônio Líquido: 266.791

***