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Relatório e Contas
2017
Banif Gestão Imobiliária Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado
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RELATÓRIO DE GESTÃO
31 DE DEZEMBRO DE 2017
BANIF GESTÃO IMOBILIÁRIA
Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado
O Banif Gestão Imobiliária - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, adiante
designado por Banif Gestão Imobiliária, Fundo ou OIC, é um Fundo Especial de Investimento
Imobiliário Fechado de Subscrição Particular, gerido pela Profile – Sociedade Gestora de Fundos
de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos –
Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. e a entidade depositária do Fundo é
o Banif Banco de Investimento, S.A..
A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 16
de Dezembro de 2009, de acordo com o Decreto-Lei n.º60/2002, de 20 de Março, alterado pela Lei
n.º16/2015, de 24 de Fevereiro, que estabelece o Regime Jurídico dos Fundos de Investimento
Imobiliário, por um período de 10 anos, sem prejuízo da eventual prorrogação, por períodos
subsequentes de 3 anos e iniciou a sua actividade em 30 de Dezembro de 2009.
Em Assembleia de Participantes realizada em 14 de Novembro de 2017, foi deliberada a alteração
da política de investimento do Fundo, tendo sido decidida a implementação de uma política de
desinvestimento dos activos imobiliários que compõem o património do Fundo.
A Sociedade Gestora, com o intuito de defender os interesses dos participantes, irá desenvolver as
acções necessárias, por forma a assegurar a realização dos activos, de forma ordenada.
1 | ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO
Enquadramento Internacional
De acordo com o FMI, a economia global terá crescido 3,7% em 2017, um desempenho acima das
expectativas iniciais e do ritmo registado no ano anterior (3,2%), representando o maior
crescimento global e sincronizado desde 2010. Esta recuperação foi impulsionada pelo
crescimento acima do esperado da Europa e da Ásia, reflectindo um acréscimo no investimento e
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no comércio internacional. A consolidação do crescimento das economias Desenvolvidas foi
acompanhada por um maior ritmo de crescimento dos países Emergentes.
A manutenção de políticas monetárias acomodatícias tem contribuído para a aceleração do ritmo
de crescimento global. Mesmo num contexto de solidez da actividade económica, aumento do
preço do petróleo na segunda metade do ano e melhoria do mercado de trabalho em diversos
países, os principais Bancos Centrais mantiveram os seus estímulos monetários, face à ausência de
pressões inflacionistas, tanto nas economias Desenvolvidas como na maioria dos países
Emergentes.
Evolução do Crescimento Global
Fonte: OCDE, Economic Outlook, Volume 2017 Issue 2, Novembro de 2017 A economia americana terá crescido 2,3% em 2017, segundo o FMI, acima de 1,7% registado em
2016. Em termos trimestrais, o PIB cresceu a um ritmo anualizado de 1,2% no 1º trimestre, tendo
acelerado para 3,1% e 3,2% no 2º e 3º trimestre, respectivamente. Esta recuperação robusta foi
liderada pelo consumo privado e pelo investimento não residencial. Pese embora os furacões que
atingiram o Texas e a Flórida no final de Agosto e início de Setembro, no 3º trimestre assistiu-se a
uma forte recuperação do consumo (2,3%) e do investimento fixo (2,4%), sendo que a
componente “máquinas e equipamentos” cresceu 10,4%, após uma expansão de 8,8% no 2º
trimestre. A robustez do mercado de trabalho (a taxa de desemprego recuou para 4,1% no final do
ano, o menor nível desde Dezembro de 2000), aliada à recuperação do mercado imobiliário e à
valorização expressiva do mercado accionista, sustentaram o aumento progressivo do consumo.
No 4º trimestre, a discussão sobre a reforma fiscal, centrada no corte de impostos das empresas e
na alteração de regras para famílias, contribuiu para a melhoria de confiança dos agentes
económicos, na medida em que se antecipa que esta reforma tenha um impacto positivo, ainda
que temporário, sobre o crescimento da economia americana em 2018. Neste contexto benigno, a
Reserva Federal Americana (FED) viu as condições reunidas para prosseguir a normalização da sua
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Média 2005-2014
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política monetária, tendo elevado a taxa directora em 75 pontos base para 1,50% e, a partir de
Outubro, encetou medidas no sentido da redução da dimensão do seu balanço.
Na Europa, consolidou-se a retoma de crescimento que se havia iniciado em meados de 2016. De
acordo com as previsões do FMI, a Zona Euro registou em 2017 o maior crescimento desde 2010
(2,4%), tendo acelerado do crescimento de 1,8% registado em 2016. Este desempenho foi
suportado pelas várias componentes da despesa. O consumo privado foi o principal contribuidor,
beneficiando da melhoria generalizada do mercado de trabalho e da confiança dos consumidores,
o investimento privado beneficiou dos baixos custos de financiamento e a despesa pública
registou também um crescimento positivo.
O padrão de crescimento na Zona Euro foi mais homogéneo, sendo a recuperação sincronizada
entre os diversos países membros, com os níveis de dispersão de crescimento a atingir níveis
mínimos. Segundo as estimativas do FMI, Espanha (3,1%) e Alemanha (2,5%) mantiveram
crescimentos acima da média da região (2,4%), enquanto a procura interna sustentou um
crescimento moderado em França (+1,8%) e na Itália (+1,6%). O Reino Unido cresceu apenas 1,7%,
menos 2 pontos percentuais que em 2016, condicionado pela incerteza política decorrente do
processo de saída do país da União Europeia.
Não obstante a recuperação económica na Zona Euro, a inflação manteve-se estável e até
diminuiu ao longo do ano. Após atingir 1,8% no 1º trimestre, recuou a partir de Maio, tendo
terminado o ano em 1,4%. Retirando as componentes mais voláteis do cabaz de consumo, a
alimentação e a energia, a inflação cifrou-se em 0,9%, valor exactamente idêntico ao final de 2016
e ainda muito aquém do objectivo do BCE (inferior, mas perto de 2%). A ausência de inflação
obrigou o BCE a manter uma postura cautelosa, realçando a necessidade de manter a taxa
directora a níveis historicamente reduzidos, mesmo depois do término do programa de compra de
activos, e advertindo que poderá prolongar e/ou aumentar o programa, caso a inflação
decepcione.
O Japão registou um crescimento de 1,8% em 2017, de acordo com o FMI, após uma subida de
0,9% em 2016, com a procura interna a beneficiar do suporte das políticas monetária e fiscal. A
persistente ausência de inflação (0,1%, excluindo alimentação e energia) motivou o Banco do
Japão a manter a taxa de depósito em -0,10% e o programa de compra de activos em 80 biliões de
ienes, na reunião de Dezembro, com o objectivo de manter a taxa das obrigações soberanas a dez
anos próxima de zero, até a inflação ultrapassar o nível de 2% de forma sustentada.
De acordo com o FMI, o crescimento das economias emergentes acelerou para 4,7% em 2017, face
a 4,4% em 2016, em resposta à retoma económica no Brasil e na Rússia, suportada pela subida
generalizada do preço das commodities. O preço do petróleo, em particular, subiu de 42
dólares/barril em Junho para 60 dólares/barril no final do ano, consequência de um maior
crescimento económico global, condições climatéricas adversas nos EUA, tensões geopolíticas no
Médio Oriente e sucesso da implementação e quotas de produção pelos países da Organização
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dos Países Exportadores de Petróleo e pela Rússia a partir do início de 2017 - acordo estendido no
início de Dezembro para vigorar até ao final de 2018.
Na China, o ritmo de crescimento manteve-se forte (6,8%, de acordo com o FMI) e acima do
objectivo oficial de 6,5%, definido pelas autoridades. No seguimento do XIX Congresso do Partido
Comunista Chinês, realizado em Outubro, foi reforçada a política económica assente no
rebalanceamento da economia, no sentido de maior peso do consumo privado e do sector
terciário, em detrimento do investimento e da indústria. O Banco Central da China também tem
aumentado a regulação sobre os sectores bancário e não bancário, de forma a reduzir a
velocidade de expansão do crédito e melhorar a posição de capital das instituições financeiras. Ao
longo do ano, assistiu-se a um abrandamento da actividade do mercado imobiliário: após crescer
17% no 1º trimestre, as vendas do segmento residencial caíram para -2% no 3º trimestre. As
autoridades colocaram restrições à venda de segundas habitações, demonstrando um menor
suporte na recuperação de favelas, medidas que deverão limitar o investimento residencial nos
próximos trimestres. Ainda assim, algumas vulnerabilidades subsistem, como sejam o forte
crescimento do endividamento privado e a dependência do investimento público. No Brasil, após dois anos de recessão (-3,5% em 2016 e -3,8% em 2015), a economia cresceu 1,1%
em 2017, de acordo com o FMI. Esta recuperação económica foi resposta ao forte estímulo
monetário, tendo o Banco Central cortado a taxa directora, por oito vezes, de 14% para 7%. No
mesmo sentido, a Rússia evidenciou sinais de retoma económica, com o PIB a crescer 1,8% em
2017, de acordo com o FMI, face a -0,2% em 2016. A subida do preço das commodities, em
particular do petróleo e dos metais, num contexto de ampliação do comércio internacional, terá
contribuído para esta melhoria económica. Na Índia, por seu turno, o crescimento desacelerou
para 6,7% em 2017, face a 7,1% em 2016, tendo assim perdido o estatuto de grande economia
global com o maior crescimento, a favor da China.
Enquadramento Nacional
De acordo com o Boletim Económico do Banco de Portugal de Dezembro, a economia portuguesa
terá registado um crescimento de 2,6% em 2017, face a 1,5% no ano anterior, representando um
diferencial positivo de crescimento face à Zona Euro (2,4%) e interrompendo, assim, um longo
período de diferenciais negativos observados entre 2000 e 2016 (exceptuando o ano de 2009).
O ritmo de expansão foi muito influenciado pelo dinamismo do investimento, das exportações e
do consumo privado.
A evolução do PIB teve subjacente uma ligeira aceleração do consumo privado, que cresceu 2,2%
face a 2,1% no ano anterior. Num contexto de aumento do rendimento disponível real, de
melhoria progressiva das condições do mercado de trabalho e de manutenção de condições
favoráveis de financiamento, os níveis de confiança dos consumidores mantiveram um perfil
ascendente ao longo do ano, sendo que o consumo privado apresentou no 3º trimestre um
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crescimento superior ao observado no 1º semestre, em particular na componente de bens
duradouros. A taxa de desemprego desceu para 8,1% no 4º trimestre, o que compara com 10,5%
no final de 2016 e o máximo 17,5%, atingido no 1º trimestre de 2013, sendo que a população
activa registou um crescimento de 0,8%, o que contrasta com as taxas de variação anuais negativas
observadas entre 2011 e 2016.
Evolução do PIB – Taxas de Variação em Volume
Fonte: INE, BBI. A FBCF foi a componente mais dinâmica da despesa, ao registar um crescimento de 8,3% em 2017,
face a 1,6% em 2016. O crescimento forte de 10% registado no 1º semestre, após 3,9% no 2º
semestre de 2016, reflectiu um elevado dinamismo nas componentes de construção, máquinas e
equipamentos e material de transporte. No 3º trimestre, registou-se um abrandamento
generalizado dos principais tipos de investimento, estando patente nos indicadores de importação
de máquinas e equipamentos e de vendas de cimento.
No que respeita às exportações, registou-se uma forte aceleração do crescimento para 7,7%, face
a 4,1% no ano anterior (estimativas do Banco de Portugal). De entre as componentes de bens
exportadores, assinale-se o forte contributo dos bens de consumo, dos combustíveis e de serviços,
donde se destaca o forte dinamismo do turismo. Por seu turno, as importações aceleraram 7,5%
em 2017, face a 4,1% em 2016. Neste contexto, a procura externa terá tido um contributo
marginalmente positivo para o crescimento do PIB. O saldo da balança corrente e de capital em percentagem do PIB reduziu-se ligeiramente para
1,5% em 2017, face a 1,7% em 2016, reflectindo a redução do excedente da balança de bens e
serviços (1,8% do PIB em 2017, face a 2,2% em 2016). O agravamento do saldo da balança de bens
e serviços decorreu de um aumento do défice da balança de bens, associado ao forte crescimento
dos preços energéticos.
-5,0%
-4,0%
-3,0%
-2,0%
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1,0%
2,0%
3,0%
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Trimestral Homóloga
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A melhoria inequívoca das perspectivas de evolução da actividade, bem como a favorável
execução orçamental e a dissipação dos riscos relativos à condição financeira do sistema bancário,
conjugado com uma maior estabilidade dos mercados financeiros internacionais, conduziram à
melhoria de rating da República Portuguesa pelas agências de rating Standard & Poor´s (1
notação para BBB-) e Fitch (2 notações para BBB). Neste contexto benigno e de crescente
confiança relativamente às metas económicas e orçamentais definidas pelo Governo, o índice
bolsista PSI 20 valorizou 15,2% no ano, ao mesmo tempo que se assistiu a uma diminuição
expressiva dos prémios de risco dos títulos de dívida pública e privada.
Evolução dos preços
A inflação, medida pela taxa de variação do IHPC, aumentou significativamente em 2017,
projectando a OCDE uma taxa anual de 1,5%. Para a aceleração dos preços em 2017 contribuíram
tanto a componente energética (aumento de 4% em 2017, após uma queda de 1,8% em 2016)
como a componente não energética (acréscimo de 1,4%, face a 0,9% em 2016), destacando-se os
preços dos serviços, principalmente nas actividades ligadas ao turismo. A aceleração dos preços
em 2017 reflecte o aumento dos preços de importação, de bens energéticos e não energéticos, e
um aumento dos custos unitários do trabalho, em larga medida resultantes de uma redução na
produtividade.
Evolução da Inflação
(%)
Fonte: INE No que respeita à inflação subjacente, ou seja, retirando as componentes voláteis dos bens
energéticos e alimentares não transformados, verificou-se uma tendência de ligeira subida,
passando de uma variação de 0,9% em 2016 para 1,2% em 2017, de acordo com as projecções da
OCDE.
-1,5-1,0-0,50,00,51,01,52,02,53,0
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t-16
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IPC (tx var homóloga) IPC harmonizado
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Mercados Financeiros
No que respeita aos mercados financeiros, o ano de 2017 ficou marcado pela valorização
generalizada dos activos de risco, num contexto de expectativa de crescimento sustentado da
economia mundial, dissipação dos riscos em torno dos países exportadores de matérias-primas,
ausência de pressões inflacionistas e manutenção de políticas monetárias acomodatícias, tanto nas
economias Desenvolvidas como na maioria dos países Emergentes.
Os índices de volatilidade atingiram mínimos históricos, não obstante o aumento do risco político
decorrente da maior instabilidade em torno da governação do presidente americano Donald
Trump, das eleições em França, do referendo para a independência na Catalunha e dos
desenvolvimentos em torno do Brexit. No que respeita à política monetária, continuou a verificar-se um cenário de ampla liquidez
proporcionada por políticas monetárias acomodatícias protagonizadas pelos principais Bancos
Centrais. Nos Estados Unidos, a FED prosseguiu o processo de normalização da política monetária,
procedendo a três subidas da sua taxa directora para 1,50% e iniciou a reversão da expansão do
seu balanço, ocorrida depois de 2009, através da aquisição de títulos públicos e hipotecários de
agências governamentais. A FED anunciou que o reinvestimento do capital que vai vencendo
reduzir-se-á em 10.000 milhões de dólares (6.000 milhões de dólares de obrigações e 4.000
milhões de dólares de mortgage-backed securities) nos primeiros três meses, aumentando 10.000
milhões de dólares, por mês, em cada um dos trimestres seguintes, até que os reinvestimentos se
reduzam em 50.000 milhões de dólares, por mês, no 4º trimestre de 2018.
Na Zona Euro, o BCE anunciou, no final de Outubro, a redução do programa de compra mensal de
activos de 60 mil milhões de euros para 30 mil milhões de euros, com efeito a partir de Janeiro de
2018 e até Setembro de 2018, mantendo em aberto a continuidade e a intensidade do programa a
partir desta data. Pese embora a evolução favorável da economia europeia e a estabilização do
euro face às principais divisas internacionais, a ausência de sinais inflacionistas levou o Presidente
Mario Draghi a manter uma postura cautelosa, realçando a necessidade de manter a taxa directora
a níveis historicamente reduzidos mesmo depois do término do programa de compra de activos.
No Reino Unido, com uma taxa de inflação que se encontra claramente acima do objectivo do
Banco Central, Mark Carney elevou a taxa directora em 25 pontos base para 0,5%, pela primeira
vez após a crise financeira de 2008 (último movimento havia sido em Julho 2007). No entanto, o
Governador manteve um discurso muito cauteloso, face às previsões de crescimento ténue,
pautado pelas incertezas económicas em torno do Brexit,
Os mercados accionistas registaram valorizações assinaláveis, num contexto de crescimento global
e sincronizado, aumento dos indicadores de confiança quanto à perspectiva de resultados de
empresas, ambiente de inflação baixa e expectativa de normalização muito gradual da política
monetária nas principais economias desenvolvidas. O mercado norte-americano registou novos
máximos (S&P obteve ganhos de 19,4%), enquanto o mercado japonês (Nikkei) e o mercado
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europeu (MSCI Europe) encerraram o ano com valorizações de 19,1% e 7,2%, respectivamente. Em
Portugal, o índice PSI-20 evidenciou ganhos de 15,2% e, em Espanha, a valorização foi de 7,4%. O
índice da MSCI para os mercados emergentes registou um assinalável ganho de 34,3% em doláres,
beneficiando da estabilização cambial e do crescimento económico da região.
No que respeita ao mercado monetário, a política de injecção de liquidez sem precedentes
encetada pelo BCE, no âmbito do seu programa de compra de activos, conduziu as taxas Euribor
para valores ainda mais negativos em todos os prazos.
Na dívida pública, assistiu-se a dinâmicas distintas em ambos os lados do Atlântico. Nos Estados
Unidos, os yields de dívida pública a dez anos recuaram ligeiramente de 2,44% para 2,40%,
enquanto na Alemanha os yields para o mesmo prazo subiram de 0,20% para 0,42%, reflexo da
perspectiva de melhoria de crescimento económico e de normalização gradual da política
monetária. Em Portugal, a tendência foi de crescente descida do prémio de risco, face à retoma
económica e consolidação orçamental superiores ao inicialmente estimado, sendo que os yields
de dívida pública a dez anos recuaram fortemente de 3,8% para 1,9%. Por fim, a classe de
obrigações de crédito acumulou ganhos ao longo do ano, sobretudo nos segmentos de maior
risco.
Em termos cambiais, o ano foi marcado pela apreciação do euro face ao dólar (14,1%) e pela
desvalorização das moedas emergentes (-5,7%, medida pelo índice JP Morgan Emerging Market
Currency Index). A libra valorizou 9,5% no ano, recuperando assim parcialmente da forte queda
(16,3%) registada em 2016, na sequência dos desenvolvimentos em torno do Brexit. Relativamente
às moedas emergentes, a Lira turca depreciou 7,8%, o Real brasileiro desvalorizou 1,8%, enquanto
o Rublo russo valorizou 5,9%, o Peso mexicano apreciou 5,1% e o Rand da África do Sul recuperou
9,9%, beneficiando da menor incerteza política.
No que respeita às commodities, a generalidade os preços tem acompanhado a retoma do
crescimento do comércio internacional e da actividade económica mundial, com especial destaque
a China. No entanto, enquanto o preço das commodities energéticas subiu 23,1% em 2017, donde
se destaca a valorização de 12,5% do petróleo, as commodities agrícolas, depois de uma
recuperação relativamente forte entre o início e a metade de 2016, registaram uma valorização
menos expressiva (ganho de 6,5%).
Mercado Imobiliário
O investimento imobiliário voltou a crescer no ano 2017 atingindo um total de 1,9 mil milhões de
euros transaccionados, e com o segundo melhor registo após o ano recorde de 2015. Este
crescimento foi superior a 45%, sendo os mercados de escritórios e de retalho aqueles que mais
contribuíram para este crescimento nas transacções de investimento imobiliário.
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Os investidores internacionais continuaram a ser os mais activos, com um peso de 80% do total do
investimento. Já os investidores nacionais dividem-se pelos Fundos de Investimento Imobiliário e
Investidores Privados, com destaque para os Family Offices.
Registou-se ainda uma redução das yields, em que os escritórios atingiram 4,50% e o retalho
4,90% nos centros comerciais prime e 4,50% no comércio de rua. A yield prime da logística atingiu
6,25% e a dos hotéis 6,50%.
O mercado de escritórios cresceu significativamente em 2017, em cerca de 13%, e registou uma
absorção de 165.000 m² (com maior destaque para o 4º trimestre de 2017), ao contrário do ano
anterior que registou uma absorção muito equivalente a 2015, na ordem dos 146.000 m². O
dinamismo ocorrido em 2017 deveu-se à expansão de muitas empresas que implicou algumas
mudanças e à entrada no mercado de novas empresas multinacionais, tendo esta procura
incindido mais nas cidades de Lisboa e Porto, que regista, no entanto, uma reduzida oferta de
edifícios de escritórios novos e de qualidade que está já a limitar os níveis de actividade.
O mercado de retalho registou também uma trajectória crescente em 2017, com um crescimento
das rendas de 24% e 11%, em Lisboa e Porto, respectivamente. Os principais impulsionadores
deste mercado foram o aumento do turismo e a confiança crescente dos consumidores
portugueses. A introdução de conceitos inovadores, associada ao dinamismo que se sente em
Lisboa e Porto, mas também em cidades mais pequenas, com a reabilitação de edifícios tem
provocado um aumento da procura, onde surgiram novas marcas internacionais, e aumento das
rendas, que atingiu um valor máximo no Chiado (prime) de € 120,00/m²/mês.
O mercado industrial e de logística obteve um forte crescimento face ao ano anterior, com uma
ocupação superior a 250.000 m², 2,6 vezes mais do que a ocupação registada em 2016. Esta
procura deveu-se essencialmente às necessidades de optimização de eficiência operacional e
reavaliação das estratégias de localização dos operadores face aos seus principais mercados e
clientes. À semelhança de outros mercados este também se caracteriza por uma reduzida oferta
nova.
O mercado de turismo continuou a crescer em 2017, com o número de hóspedes a superar os 20
milhões e o número de dormidas a atingir os 57,4 milhões, a representar um crescimento de 8,7%
e 7,2%, respectivamente. As receitas turísticas foram de 3.230 milhões de euros, representando um
crescimento semelhante ao do ano anterior, 17%. Portugal, Lisboa, Porto e Madeira receberam
prémios internacionais, que permitiram atingir uma taxa de ocupação no mercado português de
70%, destacando-se como principais mercados emissores o Reino Unido, Alemanha, França e
Espanha, e os mercados de maior crescimento o Brasil e EUA.
Também o mercado residencial teve um ano muito positivo, pois tanto os clientes nacionais como
os estrangeiros adquiriram mais residências em Portugal, com destaque para Lisboa e Porto,
cidades de destino internacional. Os clientes nacionais, que representam 43% da procura,
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beneficiaram da evolução do crédito à habitação que registou um aumento de 44%,
comparativamente com o ano anterior.
Em 2018 prevê-se que o mercado imobiliário continue quente e muito atractivo para os
investidores estrangeiros nos diferentes segmentos de mercado. Estes investidores internacionais
deverão continuar a liderar a procura no mercado imobiliário.
2 | ACTIVIDADE DO FUNDO
Política de investimento do OIC
O Fundo tem orientado a sua política de investimento por princípios de rigor, rendibilidade e
diversificação de risco, visando a maximização do valor das unidades de participação, através de
uma criteriosa selecção dos valores, predominantemente imobiliários, que constituem, a cada
momento, a sua carteira.
Pelo facto de se constituir como fundo de investimento imobiliário, os participantes do Fundo
usufruirão da aplicação do respectivo património maioritariamente em activos imobiliários,
advindo a sua rendibilidade de três factores: as rendas dos imóveis explorados, a valorização dos
imóveis ao longo do tempo e a concretização de mais-valias imobiliárias.
Como forma de atingir o objectivo definido, o Fundo tem privilegiado, a aquisição de prédios
urbanos, rústicos, mistos ou fracções autónomas passíveis de construção, arrendamento,
promoção, venda ou qualquer outra forma de exploração onerosa que gere rendimento para o
Fundo, destinados ao comércio, serviços, indústria, logística, exploração agrícola, florestal, ou
outra actividade que seja legalmente admissível e justificável do ponto de vista económicos e sem
qualquer especialização em termos geográficos.
Os imóveis acima referidos podem ser transaccionados, arrendados ou sujeitos a outras formas de
exploração onerosa com entidades que se encontram em relação de domínio ou de grupo com a
entidade gestora, o que poderá gerar um potencial conflito de interesses, sendo que, no caso das
aquisições, a sua quase totalidade foi realizada com entidades do ex. Grupo Banif.
O Fundo tem privilegiado o investimento em imóveis e em unidades de participação de
organismos de investimento imobiliário, mas na prossecução do seu objectivo de investimento, o
Fundo poderá ainda investir em sociedades imobiliárias cujos activos se enquadrem no mesmo e
respeitem a política de investimento.
Por definição na política de investimento, o Fundo investirá um valor máximo de 50% do seu valor
líquido global em prédios rústicos, sendo que no máximo o investimento num único prédio rústico
não poderá representar mais de 20% do valor líquido global do Fundo.
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A título acessório, o Fundo poderá investir a sua liquidez em depósitos bancários, certificados de
depósito, unidades de participação de organismos de investimento do mercado monetário ou do
mercado monetário de curto prazo e instrumentos financeiros emitidos ou garantidos por um
Estado membro com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses.
Sem prejuízo da política de investimento acima definida, atendendo à proximidade da maturidade
do Fundo, às vantagens da realização de um desinvestimento gradual num contexto de gestão
corrente do Fundo e às condições do mercado imobiliário que actualmente se verificam, os
participantes do Fundo aprovaram, em 14 de Novembro de 2017, a realização do desinvestimento
dos activos imobiliários que compõem o património do Fundo.
Evolução da composição da carteira
Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, a repartição do património do Fundo e
peso sobre o valor global líquido do Fundo era a seguinte:
Em Março de 2017, a Sociedade Gestora assinou um contrato de subcontratação (“Servicing
Agreement”), para prestação de serviços de gestão e venda de imóveis do fundo (Ver Nota 17 do
Anexo às Demonstrações Financeiras).
Nos termos do contrato celebrado, o Fundo recebeu em Dezembro o valor de 115.662 Euros (Up-
Front Fee), ao qual acresceu IVA à taxa normal, que permitirá ao Fundo, realizar alguns
investimentos de requalificação e de readaptação dos imóveis, os quais se demonstram essenciais
à alienação ou arrendamento dos mesmos.
2017 2016
ACTIVOActivos imobiliários 12.849.974 13.335.037Carteira de títulos e participações 498.243 494.963Depósitos à ordem e a prazo 236.676 390.215Outros valores activos 36.570 23.562
13.621.463 14.243.777Provisões acumuladas 16.699 10.398Comissões a pagar 309 140.313Outros valores passivos 2.744.502 2.699.124
2.761.510 2.849.835VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO 10.859.953 11.393.942Nº DE UP'S 25.000 25.000VALOR DA UP 434,3981 455,7577
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A decomposição da carteira de imóveis encontra-se detalhada na Nota 3 do Anexo às
Demonstrações Financeiras. O peso por tipo de activos encontra-se demonstrado no seguinte
gráfico:
Durante o ano de 2017, o Fundo, não efectuou quaisquer transacções de compra, mas efectuou
vendas de imóveis, conforme demonstrado no quadro seguinte:
As 6 vendas realizadas durante o ano de 2017, tiveram um impacto negativo no Fundo no valor de
21.025 Euros.
Valorização dos activos do OIC
Os activos encontram-se valorizados de acordo com as regras de valorimetria estabelecidas no
ponto 4 do Capítulo II do Regulamento de Gestão do Fundo, as quais se encontram descritas na
Nota 6 do Anexo às Demonstrações Financeiras, que fazem parte do presente Relatório e Contas.
Evolução da actividade do OIC - Informação financeira e performance
O Fundo foi constituído com um capital inicial de 25.000.000 Euros em 30 de Dezembro de 2009,
dividido em 25.000 Unidades de Participação, com o valor inicial de subscrição de 1.000 Euros cada
e posteriormente não procedeu a qualquer alteração do seu capital.
IMO Imóvel FRA Fracção Data Escritura Valor Venda166 Montijo 1 Fracção A 15-03-2017 30.000166 Montijo 2 Fracção D 15-03-2017 18.000
2 Palmeira 22 Fracção AO 06-04-2017 60.500141 Porto-Rua da Restauração 2 Fracção S 21-06-2017 57.500141 Porto-Rua da Restauração 3 Fração T 21-06-2017 57.500164 Santo Ildefonso 1 Fracção AU 21-09-2017 52.800
276.300
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No exercício de 2017, os proveitos e custos ascenderam a 291.739 Euros e 825.728 Euros,
respectivamente. O quadro que se apresenta de seguida demonstra, a evolução nos últimos três
anos, dos proveitos e custos do OIC, e respectivo Resultado líquido:
O resultado líquido negativo apurado pelo, Fundo durante o ano de 2017, deve-se essencialmente
ao registo de mais e menos valias potenciais (-187.737 Euros), na sequência das reavaliações
efectuadas do património, realizadas por dois peritos avaliadores independentes e registados na
CMVM (ver Nota 3 do Anexo às Demonstrações Financeiras), conforme disposto no n.º 1, alínea a),
do artigo 144.º do RGOIC, e dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e
descritas na Nota 6 do Anexo às Demonstrações Financeiras.
O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, n.º unidades de participação (UP´s), em
circulação e o seu valor unitário, bem como as subscrições e resgates referentes aos dados
verificados no final dos últimos 5 exercícios:
2017 2016 2015PROVEITOSCARTEIRA DE IMÓVEIS
Mais valias de activos imobiliários 14.398 15.121 4.919Rendimentos de activos imobiliários 66.701 69.266 62.075Ganhos em activos imobiliários 196.183 36.257 8.759Reposição e/ou anulação de provisões 10.266 5.906 5.001Outros 4.191 97.215 5.493
291.739 223.765 86.247CUSTOSCARTEIRA DE IMÓVEIS
Menos valias de activos imobiliários 24.828 12.640 19.808Perdas em activos imobiliários 383.920 3.416.869 352.595Comissões de transacções 13.416 2.561 60.807Juros de empréstimos - 348 1.461Fornecimentos e serviços externos 112.562 156.116 133.565Comissão gestão 165.995 167.866 243.819Provisões do exercício 16.568 8.273 5.541Impostos 46.932 19.761 48.039Comissão depósito 55.705 100.720 62.136Outros 5.802 4.641 5.287
825.728 3.889.795 933.058RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (533.989) (3.666.030) (846.811)
ExercícioDesignação
2017 2016 2015 2014 2013
Volume sob gestão 10.859.953 11.393.942 15.059.972 15.906.783 17.911.320 Nº UP´s 25.000 25.000 25.000 25.000 25.000 Valor das UP´s (EUR) 434,3981 455,7577 602,3989 636,2713 716,4528 Subscrições (totais) / Aumento Capital - - - - - Resgates (totais) / Redução Capital - - - - -
Exercício
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No final de 2017, o Fundo detinha 25.000 unidades de participação em circulação, totalizando o
seu valor líquido global 11.859.953 Euros e o valor líquido da unidade de participação era de
434,3981 Euros.
Política de rendimentos
De acordo com a política de rendimentos estabelecida no ponto 6 do Capítulo II do Regulamento
de Gestão do Fundo, o Banif Gestão Imobiliária caracteriza-se por ser um Fundo de capitalização.
Não obstante, sempre que o interesse dos participantes o aconselhe o Fundo poderá proceder à
distribuição extraordinária de rendimentos e para esse efeito, a Sociedade Gestora convocará uma
Assembleia de Participantes que deliberará sobre a proposta de distribuição de rendimentos do
Fundo.
Durante o exercício de 2017, não se verificou qualquer distribuição de rendimentos.
3 | EVENTOS SUBSEQUENTES RELEVANTES E PERSPECTIVAS DA ACTIVIDADE DO OIC
Para o exercício de 2018 a Sociedade Gestora manterá os seus esforços na comercialização e
eventual arrendamento dos imóveis detidos pelo Fundo, procurando aproveitar a conjuntura mais
favorável registada no mercado imobiliário, que embora seja mais evidente em Lisboa e Porto, se
perspectiva que possa estender-se a outras cidades e desta forma dar seguimento à política de
desinvestimento deliberada na Assembleia de Participantes.
Destaque para o facto do participante único do fundo ser uma entidade detida a 100% pela
Oitante S.A, cuja missão é “alienar os seus elementos patrimoniais, tendo sempre em conta os
princípios orientadores da sua actividade e as circunstâncias de mercado, obedecendo a critérios
de gestão que assegurem a manutenção de baixos níveis de risco e a maximização do valor da
Sociedade, com vista a uma posterior alienação ou liquidação”.
Adicionalmente mantem-se a expectativa de que a contratação dos serviços de servicing à
Proteus, em Dezembro de 2017, fomente o acesso a um maior leque de investidores com interesse
nos activos do Fundo, permitindo ainda o recurso aos seus serviços especializados de gestão,
mediação e optimização de imóveis, conferindo assim uma maior probabilidade de sucesso na
venda dos mesmos.
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4 | OUTRAS INFORMAÇÕES
Em Dezembro de 2015, o Banco de Portugal deliberou a aplicação de uma medida de resolução ao
Banif-Banco Internacional do Funchal, SA (BANIF), entidade comercializadora do Fundo e único
detentor do capital (embora de forma indirecta) da Profile – Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade
Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..
Independentemente dos impactos que possam ter resultado da referida resolução na esfera das
diversas entidades do ex-Grupo Banif, na qual a Profile se inseria, o Fundo é um património
autónomo, sem personalidade jurídica, mas dotado de personalidade judiciária, pertencendo ao
conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação. Neste sentido, no exercício de
2017 e durante o exercício de 2018, conforme previsto no Regime Geral dos OIC, a entidade
gestora, continuará a actuar no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares das
unidades de participação, mantendo a sua actividade em conformidade com as exigências
previstas na lei.
5 | ENTIDADES CONTRATADAS
Em Março de 2017, a Sociedade Gestora assinou um contrato de subcontratação (“Servicing
Agreement”) com a Proteus Asset Management, Unipessoal, Lda. (Servicer), participada da
Altamira Asset Management, S.A., para prestação de serviços de gestão e venda de imóveis dos
fundos imobiliários em que a Oitante ou as suas participadas são participantes únicos ou
maioritários (Ver Nota 17 do Anexo às Demonstrações Financeiras).
A contratualização do Servicer permitirá corrigir ineficiências actualmente existentes na estrutura
da Sociedade Gestora, evitando a duplicação de custos, profissionalizando ainda mais serviços e
departamentos que poderão obter um maior grau de especialização e eficiência, permitindo
agilizar e optimizar a recuperação de créditos e rendas, bem como incrementar o ritmo de venda
dos activos imobiliários, maximizando o respectivo valor, ao mesmo tempo que assegura uma
maximização de sinergias na gestão global dos activos do Fundo.
A subcontratação de quaisquer entidades não exime a Sociedade Gestora das suas próprias
competências e responsabilidades, nos termos da lei e do presente Regulamento, o que não
prejudica a responsabilidade de qualquer subcontratada pelo cumprimento das respectivas
obrigações.
Lisboa, 08 de Março de 2018
PROFILE - S.G.F.I.M., S.A.
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ACTIVO PASSIVOCÓDIGO DESIGNAÇÃO 2016 CÓDIGO DESIGNAÇÃO Período Período
Bruto Mv/Af mv/ad Líquido Líquido 2017 2016ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO
31 Terrenos 4.809.663 9.991 1.327.890 3.491.764 3.579.151 61 Unidades de Participação 25.000.000 25.000.00032 Construções 12.858.327 3.318 3.503.435 9.358.210 9.755.886 62 Variações Patrimoniais 0 033 Direitos 0 0 0 0 0 64 Resultados Transitados -13.606.058 -9.940.02834 Adiantamento por compras de imóveis 0 0 0 0 0 65 Resultados Distribuidos 0 035 Outros activos 0 0 0 0 0 66 Resultados Líquidos do Período -533.989 -3.666.030
TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 17.667.990 13.309 4.831.325 12.849.974 13.335.037TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 10.859.953 11.393.942
CARTEIRA TÍTULOS e PARTICIPAÇÕESOBRIGAÇÕES
211+2171 Títulos da Dívida Pública 0 0 0 0 0212+2172 Outros Fundos Públicos Equiparados 0 0 0 0 0
213+214+2173 Obrigações diversas 0 0 0 0 0 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES22 Participações em sociedades imobiliárias 0 0 0 0 47 Ajustamentos de dívidas a receber 16.699 10.39824 Unidades de Participação 499.868 946 2.571 498.243 494.963 48 Provisões Acumuladas 0 026 Outros títulos 0 0 0 0 0 3.280 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 16.699 10.398
TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES 499.868 946 2.571 498.243 494.963
CONTAS DE TERCEIROS411 Devedores por crédito vencido 0 0 0 0 0 CONTAS DE TERCEIROS412 Devedores por rendas vencidas 17.844 0 0 17.844 12.911 421 Resgates a Pagar a Participantes 0 0
413+..+419 Outras Contas de Devedores 2.229 0 0 2.229 2.269 422 Rendimentos a Pagar a Participantes 0 0TOTAL DOS VALORES A RECEBER 20.073 0 0 20.073 15.180 423 Comissões e outros encargos a pagar 309 140.313
424+..+429 Outras Contas de Credores 2.579.376 2.656.910DISPONIBILIDADES 431 Empréstimos Titulados (UP-comp.variável) 0 0
11 Caixa 0 0 0 432 Empréstimos Não Titulados 0 012 Depósitos à ordem 236.676 236.676 390.215 44 Adiantamentos por venda de imóveis 0 013 Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 0 0 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 2.579.685 2.797.22314 Certificados de depósito 0 0 018 Outros meios monetários 0 0 0
11+18 TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 236.676 236.676 390.215
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS51 Acréscimos de Proveitos 0 0 0 53 Acréscimos de custos 43.371 35.04452 Despesas com Custo Diferido 16.497 16.497 8.382 56 Receitas com Proveito Diferido 121.755 7.17058 Outros Acréscimos e Diferimentos 0 0 0 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 0 059 Contas Transitórias Activas 0 0 0 59 Contas Transitórias Passivas 0 0
TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIF.ACTIVOS 16.497 16.497 8.382 TOTAL DAS REGULARIZAÇÕES PASSIVAS 165.126 42.214
TOTAL DO ACTIVO 18.441.104 14.255 4.833.896 13.621.463 14.243.777 TOTAL DO PASSIVO 13.621.463 14.243.777
Total do Número de Unidades de Participação 25.000 25.000 Valor Unitário da Unidade de Participação 434,3981 455,7577Abreviaturas: Mv - Mais valias; mv - Menos valias; Af - Ajustamentos favoráveis ad - ajustamentos desfavoráveis
O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora
BANIF GESTÃO IMOBILIÁRIA – FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO
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CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS
CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2017 2016 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2017 2016
CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTESJUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS
711+718 De Operações Correntes 0 348 812 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0719 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 811+818 Outras, de Operações Correntes 0 0
COMISSÕES 819 De Operações Extrapatrimoniais 0 0722 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0 RENDIMENTOS DE TÍTULOS723 Em Activos Imobiliários 13.416 2.561 822…825 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0
724+..+728 Outras, de Operações Correntes 225.197 272.944 828 De Outras Operações Correntes 0 0729 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 829 De Operações Extrapatrimoniais 0 0
PERDAS OPER.FINANCEIRAS e ACT.IMOBILIÁRIOS GANHOS EM OPER.FINANCEIRAS E ACT.IMOBILIÁRIOS732 Na Carteira de Títulos e Participações 3 2.185 832 Na Carteira de Títulos e Participações 10.598 15.121733 Em Activos Imobiliários 408.745 3.427.324 833 Em Activos Imobiliários 199.983 36.257
731+738 Outras, de Operações Correntes 0 0 831+838 Outras, de Operações Correntes 0 0739 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0 839 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0
IMPOSTOS7411+7421 Impostos sobre o rendimentos 0 0 REVERSÕES E AJUSTAMENTOS DE PROVISÕES7412+7422 Impostos Indirectos 5.492 8.417 851 De ajustamentos de dívidas a receber 10.266 4.5007418+7428 Outros Impostos 41.440 11.344 852 De Provisões para encargos 0 1.406
PROVISÕES DO EXERCÍCIO 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 65.806 69.266751 Ajustamentos de dívidas a receber 16.568 8.273 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 895 0752 Provisões para encargos 0 0 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 287.548 126.55076 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 112.562 156.11677 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 388 283
TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 823.811 3.889.795 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS881 Recuperação de Incobráveis 0 0
CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 882 Ganhos Extraordinários 0 854781 Valores Incobráveis 0 0 883 Ganhos de Exercicios Anteriores 4.191 96.361782 Perdas Extraordinárias 623 0 884…888 Outros Ganhos Eventuais 0 0783 Perdas de Exercicios Anteriores 1.294 0 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 4.191 97.215
784…788 Outras perdas Eventuais 0 0TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 1.917 0
0 0 66 533.989 3.666.030TOTAL 825.728 3.889.795 TOTAL 825.728 3.889.795
8x2-7x2-7x3 Resultados da Carteira Títulos 10.595 12.936 D-C Resultados Eventuais 2.274 97.2158x3+86-7x3-76 Resultados de Activos Imobiliários -266.037 -3.384.117 B+D-A-C+741 Resultados Antes de impostos s/o Rendimento -533.989 -3.666.030
8x9-7x9 Resultados de Operações Extrapatrimoniais 0 0 B+D-A-C Resultados Líquidos do Período -533.989 -3.666.030B-A+741 Resultados Correntes -536.263 -3.763.245
O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora
BANIF GESTÃO IMOBILIÁRIA – FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0)RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0)
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OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO
RECEBIMENTOS:
Subscrição de unidades de participação 0
… 0 0
PAGAMENTOS:
Resgates de unidades de participação 0
Rendimentos pagos aos participantes 0
… 0 0
Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 0 0
OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS
RECEBIMENTOS:
Alienação de activos imobiliários 276.300 119.300
Rendimentos de activos imobiliários 202.955 63.629
Adiantamentos por conta de venda de activos imobiliários 0
…
Outros recebimentos de activos imobiliários 0 479.255 182.929
PAGAMENTOS
Aquisição de activos imobiliários 100.000 350.000
Grandes reparações em activos imobiliários
Comissões em activos imobiliários 0
Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 135.808 128.891
Adiantamentos por conta de compra de activos imobiliários 0
…..
Outros pagamentos de activos imobiliários 0 235.808 478.891
Fluxo das operações sobre activos imobiliários 243.447 -295.962
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS
RECEBIMENTOS:
Venda de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0
Reembolso de títulos 0
Resgates de unidades de participação 7.315
Rendimento de títulos 0
Juros e proveitos similares recebidos
Vendas de títulos com acordo de recompra
…..
Outros recebimentos relacionados com a carteira 0 7.315 0
PAGAMENTOS:
Compra de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0
Subscrição de unidades de participação 0
Juros e custos similares pagos
Vendas de títulos com acordo de recompra
Outras taxas e comisões
…..
Outros pagamentos relacionados com a carteira 0 0 0
Fluxo das operações da carteira de títulos 7.315 0
BANIF GESTÃO IMOBILIÁRIA – FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS
( Valores em euros )
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2017 31-12-2016
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OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
RECEBIMENTOS:
Juros e proveitos similares recebidos
Recebimentos em operações cambiais
Recebimentos em operações de taxa de juro
Recebimentos em operarações sobre cotações
Comissões em contratos de opções
Outras comissões
…
Outros recebimentos op.a prazo e de divisas 0 0
PAGAMENTOS:
Juros e custos similares pagos
Pagamentos em operações cambiais
Pagamentos em operações de taxa de juro
Pagamentos em operações sobre cotações
Margem inicial em contratos de futuros
Comissões em contratos de opções
…
Outros pagamentos op.a prazo e de divisas 0 0
Fluxo das operações a prazo e de divisas 0 0
OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS:
Cobranças de crédito vencido
Compras com acordo de revenda
Juros de depósitos bancários 0
Juros de certificados de depósito
Contracção de empréstimos 0
Reembolso de depósitos a prazo 0
Impostos (IVA) 0
…
Outros recebimentos correntes 0 0 0
PAGAMENTOS:
Comissão de gestão 303.456 45.907
Comissão de depósito 59.528 111.730
Despesas com crédito vencido
Juros devedores de depósitos bancários 0
Compras com acordo de revenda
Impostos e taxas 37.211 17.755
Taxa de Supervisão 3.205 4.857
Reembolso de empréstimo 0
Constituição de depósito a prazo 0
…
Outros pagamentos correntes 901 404.301 437 180.686
Fluxo das operações de gestão corrente -404.301 -180.686
BANIF GESTÃO IMOBILIÁRIA – FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS
( Valores em euros )
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OPERAÇÕES EVENTUAIS
RECEBIMENTOS:
Ganhos extraordinários 0
Ganhos imputáveis a exercícios anteriores 0
Recuperação de incobráveis 0
…..
Outros recebimentos de operações eventuais 0 0 0
PAGAMENTOS:
Perdas extraordinárias 0 800
Perdas imputáveis a exercícios anteriores 0
…..
Outros pagamentos de operações eventuais 0 0 800
Fluxo das operações eventuais 0 -800
Saldo dos fluxos monetários do período…(A) -153.539 -477.448
Disponibilidades no início do período…….(B) 390.215 867.663
Disponibilidades no fim do período……….(C) = (B)+-(A) 236.676 390.215
O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora
BANIF GESTÃO IMOBILIÁRIA – FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS
( Valores em euros )
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2017 31-12-2016
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
BANIF GESTÃO IMOBILIÁRIA
Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado
Nota introdutória
O Banif Gestão Imobiliária – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, adiante
designado por Banif Gestão Imobiliária, Fundo ou OIC, é um Fundo Especial de Investimento
Imobiliário Fechado de Subscrição Particular, de acordo com a legislação aplicável, e ao abrigo do
disposto do artigo 215.º do Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo, gerido pela
Profile – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada
por Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. e a
entidade depositária do Fundo é o Banif Banco de Investimento, S.A..
A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 16
de Dezembro de 2009, por um período de 10 anos, sem prejuízo da eventual prorrogação, por
períodos subsequentes de 3 anos e iniciou a sua actividade em 30 de Dezembro de 2009.
Em Assembleia de Participantes realizada em 14 de Novembro de 2017, foi deliberada a alteração
da política de investimento do Fundo, tendo sido decidida a implementação de uma política de
desinvestimento dos activos imobiliários que compõem o património do Fundo.
A Sociedade Gestora, com o intuito de defender os interesses dos participantes, irá desenvolver as
acções necessárias, por forma a assegurar a realização dos activos, de forma ordenada.
Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas
Bases de apresentação
As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com o Plano Contabilístico dos
Fundos de Investimento Imobiliários (PCFII), conforme previsto no Regulamento da
CMVM n.º2/2005 e tendo em atenção a regulamentação complementar emitida pela Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários.
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As notas que se seguem no presente Anexo, respeitam a numeração sequencial definida no PCFII e
as que se encontram ausentes, não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a
leitura das Demonstrações Financeiras anexas.
Princípios contabilísticos adoptados
a) Continuidade
Considera-se que o fundo de investimento opera continuamente, com duração ilimitada,
entendendo-se que não tem intenção nem necessidade de entrar em liquidação, sem
prejuízo de os fundos fechados terem duração limitada.
b) Consistência
O fundo de investimento não altera as suas regras, princípios, critérios e políticas
contabilísticas de um período para o outro. Se o fizer e o efeito for materialmente
relevante, tal facto é referido no Anexo.
c) Materialidade
As Demonstrações Financeiras do fundo de investimento evidenciam todos os elementos
que sejam de interesse relevante (qualitativa e quantitativamente) e que possam afectar
avaliações ou decisões pelos utilizadores interessados.
d) Substância sobre a forma
As operações são contabilizadas atendendo à sua substância, isto é, à realidade dos factos
e não apenas à sua forma documental ou legal.
e) Especialização
Os elementos patrimoniais do Fundo são valorizados e reconhecidos de acordo com a
periodicidade do cálculo do valor das unidades de participação, independentemente do
seu recebimento ou pagamento, incluindo-se nas Demonstrações Financeiras do período
a que dizem respeito, bem como os seus ajustamentos de valor daqui decorrentes.
f) Prudência
Significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer estimativas
exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas
ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito
ou de passivos e custos por excesso.
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g) Independência
A elaboração, aprovação e execução das informações contabilísticas do fundo são
independentes das de qualquer outra entidade, incluindo as respectivas entidades
gestoras.
h) Unidade
As Demonstrações Financeiras, compostas pelo balanço, pela demonstração dos
resultados pela demonstração dos fluxos monetários e pelo anexo, formam um todo
coerente, constituindo um só conjunto de informação financeira.
Principais políticas contabilísticas
a) Unidades de Participação
O valor da Unidade de Participação (UP) é calculado dividindo o valor líquido global do
Fundo (VLGF) pelo número de unidades de participação emitidas, conforme descrito na
Nota 6 do presente Anexo.
b) Imóveis
No que diz respeito ao critério valorimétrico dos imóveis, estes são registados pelo valor
de aquisição, acrescido dos custos associados às escrituras, registos e eventuais obras de
melhoramento ou reconversão, sendo valorizados de acordo com as regras estabelecidas
no Regulamento Gestão do Fundo, as quais são descritas na Nota 6 do presente Anexo.
c) Títulos
No que diz respeito ao critério valorimétrico dos títulos, estes são registados pelo valor de
aquisição, sendo valorizados de acordo com as regras estabelecidas no Regulamento
Gestão do Fundo, as quais são descritas na Nota 6 do presente anexo.
d) Comissão de gestão
De acordo com o Regulamento de Gestão do Fundo, a Profile – Sociedade Gestora de
Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., cobra uma comissão anual de gestão de 1.30%
(taxa nominal) desde o dia 03 de Maio de 2017 (1,00% até 02 de Maio de 2017). Esta
comissão é calculada diariamente sobre o valor global do Fundo.
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e) Comissão de depósito
Conforme estipulado no Regulamento de Gestão do Fundo, o Banif Banco de
Investimento, como remuneração das suas funções de depositário, cobra uma comissão
anual 0,30% (taxa nominal) desde o dia 03 de Maio de 2017 (0,60% até 02 de Maio de
2017). Esta comissão é calculada diariamente sobre o sobre o valor global do Fundo.
f) Taxa de supervisão
A taxa de supervisão cobrada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)
é um encargo do Fundo, sendo calculada por aplicação da taxa mensal de 0,00266%, sobre
o valor líquido global do Fundo conforme estipulado em Regulamento da CMVM, com um
limite mensal mínimo e máximo de 200 Euros e 20.000 Euros.
g) Contas de terceiros
As dívidas de terceiros reflectem o valor que se espera efectivamente receber, sendo os
ajustamentos para dívidas vencidas a receber calculados com base na expectativa da sua
cobrança (ver Nota 11 do presente Anexo).
h) Distribuição de rendimentos
De acordo com a política de rendimentos estabelecida no ponto 6 do Capítulo II do
Regulamento de Gestão do Fundo, o Banif Gestão Imobiliária caracteriza-se por ser um
Fundo de capitalização.
Não obstante, sempre que o interesse dos participantes o aconselhe o Fundo poderá
proceder à distribuição extraordinária de rendimentos e para esse efeito, a Sociedade
Gestora convocará uma Assembleia de Participantes que deliberará sobre a proposta de
distribuição de rendimentos do Fundo.
i) Impostos sobre o património
Os bens imóveis adquiridos pelo Fundo encontram-se sujeitos ao pagamento de Imposto
Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), imposto do selo, previsto na
verba 1.1 da Taxa Geral Imposto Selo e de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).
j) Impostos sobre o rendimento
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro, foi aprovado o novo
regime fiscal aplicável aos organismos de investimento colectivo, incluindo os fundos de
investimento imobiliário.
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Neste sentido, o Fundo foi tributado de acordo com regras estipuladas na nova redacção
do referido artigo 22.º do EBF, que prevê, a tributação, à taxa de 21%, do lucro tributável
apurado em cada exercício, o qual corresponde ao resultado líquido do exercício, apurado
de acordo com as normas contabilísticas legalmente aplicáveis, sem prejuízo dos
seguintes ajustamentos:
Exclusão dos rendimentos referidos no artigo 5.º, 8.º e 10.º do CIRS (rendimentos de
capitais e mais-valias), excepto quando estes rendimentos provenham de entidades
com residência ou domicílio em país, território ou região sujeito a um regime
claramente mais favorável constante de lista aprovada em portaria do membro do
Governo responsável pela área das finanças e dos gastos ligados àqueles rendimentos;
Exclusão dos gastos previstos no artigo 23.º A do CIRC.
Os prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação nos termos do
disposto nos números anteriores são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um
ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores, aplicando-se o disposto no n.º 2 do
artigo 52.º do Código do IRC.
De acordo com o disposto na a) do n.º 6 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 7/2015, no
apuramento do resultado tributável dos OII de períodos de tributação que se iniciem em
ou após 1 de Julho de 2015 deverá considerar-se que as mais-valias e as menos-valias
resultantes da alienação de imóveis adquiridos antes de 1 de Julho de 2015 são tributadas,
nos termos da redacção do artigo 22.º do EBF em vigor até àquela data, na proporção
correspondente ao período de detenção daqueles activos até 1 de Julho de 2015, sendo a
parte remanescente tributada nos termos da redacção do artigo 22.º do EBF dada pelo
presente diploma.
k) Imposto do selo dos OIC
O Fundo está sujeito a Imposto do Selo, sobre o valor líquido global do Fundo,
correspondente à medida dos valores comunicados à CMVM ou divulgados pelas
entidades gestoras, com excepção do valor correspondente aos activos relativos a
unidades de participação ou participações sociais detidas em organismos de investimento
colectivo abrangidos pelo regime estabelecido no artigo 22.º do EBF, no último dia de
cada mês do trimestre, à taxa de 0,0125% por cada trimestre.
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Nota 1 | Imóveis - Valor de Balanço
A 31 de Dezembro de 2017, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos
imóveis, era a seguinte:
Valor Média dos Valores Diferença
Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)
Ramalde 479.650 479.650 0
Palmeira 371.900 371.900 0
São João Madeira 80.850 80.850 0
Alenquer-Quinta do Brandão 830.000 830.000 0
Santa Luzia 1.013.000 1.013.000 0
Águeda-Borralha 121.850 121.850 0
Vila Real 42.400 42.400 0
Aguada de Baixo 343.400 343.400 0
Santarém-Vale de Santarém 173.850 173.850 0
Viseu-Cárquere 172.750 172.750 0
Santa Maria da Feira-Romariz 167.300 167.300 0
Quinhões-Feteira 17.900 17.900 0
Braga-Fervença 55.050 55.050 0
Funchal-Imaculado 70.100 70.100 0
Vila Real de Santo António 178.650 178.650 0
Funchal-Jardins do Leme 95.850 95.850 0
Montijo-Afonseiro 74.550 74.550 0
Paços de Ferreira-Av. 1º Dezembro 7.750 7.750 0
Braga-Ferreiros 29.550 29.550 0
Alcobaça-Turquel 35.400 35.400 0
Vila Moreira-Alcanena 30.710 30.710 0
Camacha 26.650 26.650 0
Queluz 95.800 95.800 0
S. Pedro do Sul 356.350 356.350 0
Funchal-Ed. Princesa 12.500 12.500 0
Porto-Bonfim 131.650 131.650 0
Funchal-Santa Luzia 95.050 95.050 0
Ponta Delgada-São Pedro 103.650 103.650 0
Lisboa-Beato 46.250 46.250 0
Amadora 29.900 29.900 0
Alpiarça 306.800 306.800 0
Leiria 63.550 63.550 0
Paços de Ferreira-Templários/Miami 1.438.100 1.438.100 0
Funchal-Santa Maria Maior 100.000 100.000 0
Lisboa-São Jorge de Arroios 60.650 60.650 0
Gondomar-São Cosme 14.750 14.750 0
Rio Tinto-Circunvalação 155.200 155.200 0
Gondomar-Quinta Rebordões-Rio Tinto 414.400 414.400 0
Cova da Piedade 28.650 28.650 0
Lagos-Vila de Bispo 21.664 21.664 0
Alcobaça- C.E. Carvalheiras 959.000 959.000 0
Albergaria-a-Velha 528.000 528.000 0
a transportar 9.381.024 9.381.024 0
Imóvel
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A 31 de Dezembro de 2017, a diferença existente entre o valor contabilístico e a média aritmética
simples das avaliações por imóvel, era a seguinte (Continuação):
Conforme se verifica pela análise do quadro acima, não existia a 31 de Dezembro de 2017,
diferença entre o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos imóveis,
dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na Nota 6 do presente
Anexo.
Nota 2 | Variação do valor global líquido do OIC e das unidades de participação
Discriminação das variações ocorridas durante o período no valor líquido global e unitário do OIC,
bem como das unidades de participação:
O resultado líquido apurado pelo Fundo, para o período findo em 31 de Dezembro de 2017, deve-
se essencialmente ao registo de mais e menos valias potenciais (ver Nota 3 do presente Anexo), na
Valor Média dos Valores Diferença
Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)
transporte 9.381.024 9.381.024 0
Almada-Sobreda 159.550 159.550 0
Torres Vedras-Maxial 39.700 39.700 0
Vila Nova de Gaia-Av. República 34.150 34.150 0
Palmela-Quinta do Anjo 152.050 152.050 0
Porto-Bonfim-R. António Carneiro 61.200 61.200 0
Elvas-Assunção 736.350 736.350 0
Gondomar-Covelo 74.750 74.750 0
Sines-Zona Industrial Ligeira I 327.850 327.850 0
Alcochete 62.250 62.250 0
Apartamentos II 143.150 143.150 0
Apartamentos III 1.000 1.000 0
Quinta do Brandão - Lote 105 978.750 978.750 0
Quinta do Brandão - Lote 115 196.200 196.200 0
Quinta do Brandão - Lote 116 502.000 502.000 0
TOTAL 12.849.974 12.849.974 0
Imóvel
Descrição No Início Subscrições ResgatesDistribuição
de Resultados OutrosResultado do
Período No Fim
Valor base 25.000.000 0 0 0 0 0 25.000.000
Diferença em subs.resgates 0 0 0 0 0 0 0
Resultados distribuídos 0 0 0 0 0 0 0
Resultados acumulados -9.940.028 0 0 0 -3.666.030 0 -13.606.058
Ajustamentos em imóveis 0 0 0 0 0 0 0
Resultados do período -3.666.030 0 0 0 3.666.030 -533.989 -533.989
SOMA 11.393.942 0 0 0 0 -533.989 10.859.953
Nº unidades participação 25.000 0 0 25.000
Valor unidades participação 455,7577 0,0000 0 434,3981
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sequência das reavaliações efectuadas do património em 2017, realizadas por dois peritos
avaliadores independentes e registados na CMVM, conforme disposto no n.º 1, alínea a), do artigo
144.º do RGOIC, e dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na
Nota 6 do presente Anexo.
Nota 3 | Inventário dos activos do Fundo
A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma:
Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor
(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA
1.1.1. Urbanizados
Não arrendados
Alenquer-Quinta do Brandão-Lote 6 180 228.513 06-09-2017 112.300 06-09-2017 132.400 122.350 Portugal Alenquer
Alenquer-Quinta do Brandão-Lote 7 210 264.214 06-09-2017 129.700 06-09-2017 152.800 141.250 Portugal Alenquer
Alenquer-Quinta do Brandão-Lote 8 291 330.270 06-09-2017 129.700 06-09-2017 152.800 141.250 Portugal Alenquer
Alenquer-Quinta do Brandão-Lote 9 180 228.513 06-09-2017 112.300 06-09-2017 132.400 122.350 Portugal Alenquer
Alenquer-Quinta do Brandão-Lote 177 216 188.174 06-09-2017 148.300 06-09-2017 154.500 151.400 Portugal Alenquer
Alenquer-Quinta do Brandão-Lote 178 216 224.257 06-09-2017 148.300 06-09-2017 154.500 151.400 Portugal Alenquer
Lagos-Vila de Bispo-Fracção A 5.000 25.202 09-09-2017 20.000 09-09-2017 23.327 21.664 Portugal Lagos
Palmela-Quinta do Anjo-Fracção A 2.905 170.925 09-09-2017 150.000 09-09-2017 154.100 152.050 Portugal Palmela
Elvas-Assunção-Lote 111 450 98.598 13-07-2017 79.500 13-07-2017 81.000 80.250 Portugal Elvas
Elvas-Assunção-Lote 112 451 98.817 13-07-2017 79.500 13-07-2017 81.000 80.250 Portugal Elvas
Elvas-Assunção-Lote 113 452 99.037 13-07-2017 79.500 13-07-2017 81.000 80.250 Portugal Elvas
Elvas-Assunção-Lote 114 453 99.256 13-07-2017 79.500 13-07-2017 81.000 80.250 Portugal Elvas
Elvas-Assunção-Lote 115 528 115.706 13-07-2017 93.300 13-07-2017 94.000 93.650 Portugal Elvas
Elvas-Assunção-Lote 116 529 115.925 13-07-2017 93.300 13-07-2017 94.000 93.650 Portugal Elvas
Elvas-Assunção-Lote 117 530 116.144 13-07-2017 124.400 13-07-2017 128.000 126.200 Portugal Elvas
Elvas-Assunção-Lote 118 531 116.364 13-07-2017 100.700 13-07-2017 103.000 101.850 Portugal Elvas
Gondomar-Covelo-Fracção A 11.500 231.942 08-09-2017 69.000 08-09-2017 80.500 74.750 Portugal Gondomar
Quinta do Brandão-Lote 105-Lote 105 576 1.104.082 13-07-2017 969.500 13-07-2017 988.000 978.750 Portugal Alenquer
Quinta do Brandão-Lote 115-Lote 115 216 217.823 06-09-2017 192.000 06-09-2017 200.400 196.200 Portugal Alenquer
Quinta do Brandão-Lote 116-Lote 116 576 726.096 06-09-2017 486.900 06-09-2017 517.100 502.000 Portugal Alenquer
1.4. Construções Acabadas
1.4.1.Arrendadas
Habitação
Braga-Fervença-Fracção F 162 55.077 13-07-2017 55.000 13-07-2017 55.100 55.050 Portugal Braga
Lisboa-Beato-Fracção C 80 67.438 06-10-2017 46.000 06-10-2017 46.500 46.250 Portugal Lisboa
Amadora-Fracção AA 30 30.580 13-07-2017 29.800 13-07-2017 30.000 29.900 Portugal Amadora
P. de Ferreira-Templários/Miami-Fracção BE 4.229 1.999.821 08-09-2017 1.386.600 08-09-2017 1.489.600 1.438.100 Portugal Paços de Ferreira
Industrial
Alc.- C.E. Carvalheiras-Armazém 16 - Fr. Q 500 176.475 13-07-2017 136.000 13-07-2017 140.000 138.000 Portugal Alcobaça
Alc.- C.E. Carvalheiras-Armazém 17 - Fr. R 500 176.475 13-07-2017 132.000 13-07-2017 135.000 133.500 Portugal Alcobaça
1.4.2.Não arrendadas
Habitação
7.305.722 5.183.100 5.482.027 5.332.564
Descrição dos Imóveis
Localização
Rel
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| 30
A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma
(Continuação):
Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor
(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município
7.305.722 5.183.100 5.482.027 5.332.564
Palmeira-Fracção A 93 104.571 05-04-2017 89.000 05-04-2017 92.200 90.600 Portugal Funchal
Palmeira-Fracção L 56 76.736 05-04-2017 64.500 05-04-2017 70.300 67.400 Portugal Funchal
Palmeira-Fracção BC 72 107.514 05-04-2017 82.300 05-04-2017 92.700 87.500 Portugal Funchal
Palmeira-Fracção BD 110 154.582 05-04-2017 124.900 05-04-2017 127.900 126.400 Portugal Funchal
Águeda-Borralha-Fracção B 232 131.471 13-07-2017 84.200 13-07-2017 94.000 89.100 Portugal Águeda
Águeda-Borralha-Fracção A 112 61.054 13-07-2017 30.500 13-07-2017 35.000 32.750 Portugal Águeda
Vila Real-Fracção A 220 66.550 09-09-2017 40.200 09-09-2017 44.600 42.400 Portugal Vila Real
Aguada de Baixo-Fracção A 585 397.082 11-07-2017 340.800 11-07-2017 346.000 343.400 Portugal Águeda
Santarém-Vale de Santarém-Fracção A 139 223.487 29-09-2017 173.700 29-09-2017 174.000 173.850 Portugal Santarém
Viseu-Cárquere-Fracção A 405 222.614 13-07-2017 171.500 13-07-2017 174.000 172.750 Portugal Viseu
Santa Maria da Feira-Romariz-Fracção 384 222.361 05-06-2017 164.600 05-06-2017 170.000 167.300 Portugal Santa Maria Feira
Quinhões-Feteira-Quinhões 456 352 19.602 13-07-2017 15.300 13-07-2017 15.500 15.400 Portugal Horta
Quinhões-Feteira-Quinhões 455 36 2.609 13-07-2017 2.500 13-07-2017 2.500 2.500 Portugal Horta
Funchal-Imaculado-Fracção A 360 89.846 13-07-2017 68.200 13-07-2017 72.000 70.100 Portugal Funchal
Vila Real de Santo António-Fracção A 144 224.227 23-09-2017 177.000 23-09-2017 180.300 178.650 Portugal V. R. S. António
Funchal-Jardins do Leme-Fracção I 99 108.402 16-02-2017 94.000 16-02-2017 97.700 95.850 Portugal Funchal
Montijo-Afonseiro-Fracção B 96 79.496 13-07-2017 73.100 13-07-2017 76.000 74.550 Portugal Setúbal
Braga-Ferreiros-Fracção A 540 45.372 23-09-2017 28.000 23-09-2017 31.100 29.550 Portugal Braga
Alcobaça-Turquel-Fracção I 73 40.077 09-09-2017 34.800 09-09-2017 36.000 35.400 Portugal Alcobaça
Queluz-Fracção DP 175 74.705 13-07-2017 70.000 13-07-2017 75.000 72.500 Portugal Sintra
Queluz-Fracção BR 12 14.789 13-07-2017 11.300 13-07-2017 13.000 12.150 Portugal Sintra
Queluz-Fracção BQ 14 14.999 13-07-2017 10.300 13-07-2017 12.000 11.150 Portugal Sintra
Funchal-Ed. Princesa-Fracção K 13 17.689 09-09-2017 12.400 09-09-2017 12.600 12.500 Portugal Funchal
Porto-Bonfim-Fracção A 338 255.263 05-09-2017 129.700 05-09-2017 133.600 131.650 Portugal Porto
Funchal-Santa Luzia-Fracção L 72 127.059 13-07-2017 91.100 13-07-2017 99.000 95.050 Portugal Funchal
Ponta Delgada-São Pedro-Fracção BB-C 861 104.873 09-09-2017 102.500 09-09-2017 104.800 103.650 Portugal Ponta Delgada
Leiria-Fracção ET 94 75.994 13-07-2017 61.100 13-07-2017 66.000 63.550 Portugal Leiria
Funchal-Santa Maria Maior-Fracção AO 191 110.458 13-07-2017 100.000 13-07-2017 100.000 100.000 Portugal Funchal
Lisboa-São Jorge de Arroios-Fracção A 35 79.408 09-09-2017 59.500 09-09-2017 61.800 60.650 Portugal Lisboa
Gondomar-São Cosme-Fracção G 35 19.403 23-09-2017 14.500 23-09-2017 15.000 14.750 Portugal Gondomar
Rio Tinto-Circunvalação-Fracção EP 50 65.542 13-07-2017 35.300 13-07-2017 36.000 35.650 Portugal Gondomar
Rio Tinto-Circunvalação-Fracção ET 63 61.936 13-07-2017 32.700 13-07-2017 34.000 33.350 Portugal Gondomar
Rio Tinto-Circunvalação-Fracção ER 34 41.993 13-07-2017 41.100 13-07-2017 43.000 42.050 Portugal Gondomar
Rio Tinto-Circunvalação-Fracção ES 49 47.182 13-07-2017 43.300 13-07-2017 45.000 44.150 Portugal Gondomar
G.-Quinta Rebordões-Rio Tinto-Fracção A 265 458.852 13-07-2017 410.000 13-07-2017 418.800 414.400 Portugal Gondomar
Cova da Piedade-Fracção P 20 40.365 09-09-2017 27.100 09-09-2017 30.200 28.650 Portugal Almada
Almada-Sobreda-Fracção A 192 104.460 13-07-2017 86.600 13-07-2017 87.000 86.800 Portugal Almada
Almada-Sobreda-Fracção B 138 76.507 13-07-2017 72.000 13-07-2017 73.500 72.750 Portugal Almada
Torres Vedras-Maxial-Fracção A 164 49.608 16-10-2017 39.400 16-10-2017 40.000 39.700 Portugal Torres Vedras
Porto-Bonfim-R. António Carneiro-Fracção C 75 71.366 13-07-2017 61.000 13-07-2017 61.400 61.200 Portugal Porto
Sines-Zona Industrial Ligeira I-Fracção B 1.085 384.350 13-07-2017 326.000 13-07-2017 329.700 327.850 Portugal Sines
Alcochete-Fracção I 75 94.304 23-09-2017 59.500 23-09-2017 65.000 62.250 Portugal Almada
Comércio
Ramalde-Fracção CZ 224 282.366 05-06-2017 176.900 05-06-2017 179.000 177.950 Portugal Porto
São João Madeira-Fracção N-Loja 22 39 22.605 05-06-2017 15.600 05-06-2017 18.000 16.800 Portugal S. J. Madeira
São João Madeira-Fracção O-Loja 23 47 27.648 05-06-2017 19.600 05-06-2017 23.000 21.300 Portugal S. J. Madeira
São João Madeira-Fracção P-Loja 24 44 25.101 05-06-2017 18.300 05-06-2017 21.000 19.650 Portugal S. J. Madeira
São João Madeira-Fracção Q-Loja 25 57 33.043 05-06-2017 22.200 05-06-2017 24.000 23.100 Portugal S. J. Madeira
Paços de Ferreira-Av. 1º Dez.-Fracção CX 22 30.245 23-09-2017 7.500 23-09-2017 8.000 7.750 Portugal Paços de Ferreira
Albergaria-a-Velha-Fracção A 2.400 635.337 13-07-2017 516.000 13-07-2017 540.000 528.000 Portugal Albergaria-a-Velha
13.130.825 9.714.700 10.183.227 9.948.964
Descrição dos Imóveis
Localização
Rel
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ado
| 31
A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma
(Continuação):
Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor
(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município
13.130.825 9.714.700 10.183.227 9.948.964
Vila Nova de Gaia-Av. República-Fracção K 29 45.947 09-09-2017 33.200 09-09-2017 35.100 34.150 Portugal Vila Nova de Gaia
Apartamentos II-Loja A 37 47.592 13-07-2017 33.000 13-07-2017 33.600 33.300 Portugal Matosinhos
Apartamentos II-Loja B 39 49.972 13-07-2017 34.000 13-07-2017 35.300 34.650 Portugal Matosinhos
Apartamentos II-Loja J 61 73.158 13-07-2017 52.800 13-07-2017 53.000 52.900 Portugal Matosinhos
Outros
Ramalde-Fracção BK 16 9.066 05-06-2017 7.700 05-06-2017 7.800 7.750 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BL 14 8.058 05-06-2017 6.800 05-06-2017 7.200 7.000 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BM 12 7.049 05-06-2017 6.400 05-06-2017 6.800 6.600 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BN 14 8.058 05-06-2017 6.800 05-06-2017 7.200 7.000 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BO 15 8.562 05-06-2017 7.300 05-06-2017 7.400 7.350 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BP 15 8.562 05-06-2017 7.400 05-06-2017 7.400 7.400 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BQ 14 8.310 05-06-2017 7.100 05-06-2017 7.200 7.150 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BR 14 7.755 05-06-2017 6.600 05-06-2017 7.100 6.850 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BS 24 13.252 05-06-2017 11.500 05-06-2017 12.300 11.900 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BT 24 13.100 05-06-2017 10.800 05-06-2017 12.000 11.400 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BU 24 13.100 05-06-2017 10.800 05-06-2017 12.000 11.400 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BV 24 13.100 05-06-2017 10.800 05-06-2017 12.000 11.400 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BW 24 13.100 05-06-2017 10.800 05-06-2017 12.000 11.400 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BX 21 15.621 05-06-2017 9.800 05-06-2017 10.800 10.300 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BY 23 13.100 05-06-2017 10.300 05-06-2017 11.400 10.850 Portugal Porto
Ramalde-Fracção BZ 26 14.109 05-06-2017 11.800 05-06-2017 13.400 12.600 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CA 26 14.109 05-06-2017 11.800 05-06-2017 13.400 12.600 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CB 22 12.394 05-06-2017 10.100 05-06-2017 11.200 10.650 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CC 23 12.899 05-06-2017 10.600 05-06-2017 11.800 11.200 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CD 18 10.579 05-06-2017 9.100 05-06-2017 9.200 9.150 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CE 16 8.965 05-06-2017 7.800 05-06-2017 7.900 7.850 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CF 12 8.764 05-06-2017 7.500 05-06-2017 7.500 7.500 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CG 15 6.848 05-06-2017 6.300 05-06-2017 6.700 6.500 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CH 13 7.957 05-06-2017 6.700 05-06-2017 7.300 7.000 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CI 14 8.310 05-06-2017 7.000 05-06-2017 7.100 7.050 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CJ 13 7.554 05-06-2017 6.500 05-06-2017 7.100 6.800 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CK 15 8.965 05-06-2017 7.600 05-06-2017 7.600 7.600 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CL 14 8.058 05-06-2017 6.900 05-06-2017 7.200 7.050 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CM 14 8.058 05-06-2017 6.900 05-06-2017 7.200 7.050 Portugal Porto
Santa Luzia-Fracção CF 16 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CG 20 16.126 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CH 14 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CI 15 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CJ 15 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CK 17 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CL 15 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CM 15 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CN 20 16.126 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CO 16 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CP 16 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CQ 15 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CR 28 28.228 13-07-2017 21.000 13-07-2017 25.000 23.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CS 27 28.228 13-07-2017 21.000 13-07-2017 25.000 23.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CT 21 16.126 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CU 18 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
13.927.071 10.307.200 10.830.427 10.568.814
Descrição dos Imóveis
Localização
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A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma
(Continuação):
Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor
(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município
13.927.071 10.307.200 10.830.427 10.568.814
Santa Luzia-Fracção S 14 15.874 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Vila Moreira-Alcanena-Fracção A 121 38.716 09-09-2017 30.700 09-09-2017 30.720 30.710 Portugal Alcanena
Camacha-Terreno 1.446 32.072 13-07-2017 25.300 13-07-2017 28.000 26.650 Portugal Camacha
S. Pedro do Sul-Fracção A 5.200 870.869 23-09-2017 334.700 23-09-2017 378.000 356.350 Portugal S. Pedro do Sul
Alpiarça-Fracção A 4.895 730.412 23-09-2017 306.600 23-09-2017 307.000 306.800 Portugal Alpiarça
Apartamentos II-Estacionamento BP 30 11.720 13-07-2017 10.000 13-07-2017 10.700 10.350 Portugal Matosinhos
Apartamentos II-Estacionamento DB 34 13.597 13-07-2017 11.900 13-07-2017 12.000 11.950 Portugal Matosinhos
Apartamentos III-Estacionamento C/V - 2 4.427 23-09-2017 1.000 23-09-2017 1.000 1.000 Portugal Matosinhos
Ramalde-Fracção CN 14 8.310 05-06-2017 7.000 05-06-2017 7.200 7.100 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CO 15 8.562 05-06-2017 7.300 05-06-2017 7.300 7.300 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CP 27 14.109 05-06-2017 11.600 05-06-2017 13.400 12.500 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CQ 18 7.554 05-06-2017 8.900 05-06-2017 9.000 8.950 Portugal Porto
Ramalde-Fracção CR 20 7.554 05-06-2017 9.200 05-06-2017 9.800 9.500 Portugal Porto
Santa Luzia-Fracção R 58 30.244 13-07-2017 25.000 13-07-2017 25.000 25.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção T 19 15.874 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção V 14 15.874 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção W 15 15.874 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção X 15 15.874 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção Y 15 15.874 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção Z 19 15.874 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AA 15 15.874 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AB 16 15.874 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AE 17 15.874 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AF 17 15.874 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AG 26 27.219 13-07-2017 21.000 13-07-2017 25.000 23.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AH 29 28.228 13-07-2017 21.000 13-07-2017 25.000 23.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AK 15 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AL 18 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AM 15 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AN 15 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AO 16 15.974 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AP 16 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AQ 20 15.974 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AR 14 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AT 15 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AU 17 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AV 15 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AW 16 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AX 20 15.974 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AY 17 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção AZ 17 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BA 17 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BB 26 29.236 13-07-2017 21.000 13-07-2017 25.000 23.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BC 29 29.236 13-07-2017 21.000 13-07-2017 25.000 23.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BD 17 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BE 50 29.236 13-07-2017 25.000 13-07-2017 25.000 25.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BF 15 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BG 18 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BH 15 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BI 15 15.117 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
16.357.586 11.546.400 12.194.547 11.870.474
Descrição dos Imóveis
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A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma
(Continuação):
Os movimentos na carteira de imóveis do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de
2017, discriminam-se da seguinte forma:
Durante o exercício de 2017, foram efectuadas reavaliações do património realizadas por dois
peritos avaliadores independentes e registados na CMVM, conforme disposto no n.º 1, alínea a),
do artigo 144.º do RGOIC, tendo sido apurado as mais e menos valias potenciais, apresentadas no
quadro acima, dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na
Nota 6 do presente Anexo.
Área Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor
(m2) Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município
16.357.586 11.546.400 12.194.547 11.870.474
Santa Luzia-Fracção BJ 14 15.974 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BK 16 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BL 20 15.974 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BM 14 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BN 15 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BO 15 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BP 20 15.974 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BQ 16 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BR 16 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BS 20 15.974 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BT 17 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BU 17 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BV 17 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BW 26 30.245 13-07-2017 21.000 13-07-2017 25.000 23.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BX 29 30.245 13-07-2017 21.000 13-07-2017 25.000 23.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BY 17 15.974 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção BZ 50 30.245 13-07-2017 25.000 13-07-2017 25.000 25.000 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CA 15 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CB 18 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CC 15 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CD 15 16.126 13-07-2017 10.500 13-07-2017 12.500 11.500 Portugal Funchal
Santa Luzia-Fracção CE 19 16.126 13-07-2017 11.500 13-07-2017 12.500 12.000 Portugal Funchal
Industrial
Alc.- C.E. Carvalheiras-Armazém 12 - Fr. M 500 176.475 13-07-2017 135.000 13-07-2017 140.000 137.500 Portugal Alcobaça
Alc.- C.E. Carvalheiras-Armazém 14 - Fr. O 500 176.475 13-07-2017 135.000 13-07-2017 140.000 137.500 Portugal Alcobaça
Alc.- C.E. Carvalheiras-Armazém 18 - Fr. S 500 176.475 13-07-2017 135.000 13-07-2017 140.000 137.500 Portugal Alcobaça
Alc.- C.E. Carvalheiras-Armazém 19 - Fr. T 500 176.475 13-07-2017 135.000 13-07-2017 140.000 137.500 Portugal Alcobaça
Alc.- C.E. Carvalheiras-Armazém 21 - Fr. V 500 176.475 13-07-2017 135.000 13-07-2017 140.000 137.500 Portugal Alcobaça
17.634.967 12.492.900 13.207.047 12.849.974
Descrição dos Imóveis
Localização
Designação Terrenos Contruções Direitos
Adiantamentos por compra
imóveis TotalSaldo inicial 3.579.150 9.755.887 0 0 13.335.037
Aquisições 0 0 0 0 0Alienações 0 297.325 0 0 297.325Mais valias potenciais 58.000 138.183 0 0 196.183Menos valias potenciais 145.386 238.535 0 0 383.921
Saldo final 3.491.764 9.358.210 0 0 12.849.974
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Nota 4 | Inventário da carteira de títulos
A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de títulos do Fundo decompõe-se da seguinte forma:
O Banif Gestão Imobiliária mantem subscrito 96.668 unidades de participação do Solução
Arrendamento - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado para Arrendamento Habitacional,
(Solução Arrendamento) e 4.977 unidades de participação do Arrendamento Mais - Fundo de
Investimento Imobiliário Fechado para Arrendamento Habitacional, (Arrendamento Mais), ambos
geridos pela Norfin - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários, SA.
O Solução Arrendamento e o Arrendamento Mais foram constituídos como Fundos de
Investimento Imobiliário Fechados de subscrição particular, de acordo com a legislação aplicável e
ao abrigo do Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo, com as especificidades
constantes nos artigos 102.º e seguintes da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro, pela Portaria
n.º 1553-A/2008, de 31 de Dezembro, do Ministro das Finanças e subsidiariamente pelo disposto
no Código dos Valores Mobiliários.
O património de ambos os fundos é constituído com activos imobiliários para arrendamento
habitacional, e têm como principal objectivo prover liquidez ao escasso mercado de arrendamento
habitacional em Portugal, praticando níveis rendas competitivos e, por outro lado, maximizar a
rentabilidade de imóveis associados a processos de insolvência.
Os movimentos na carteira de títulos do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de
2017, discriminam-se da seguinte forma:
Descrição Quantidade Divisa CotaçãoMais e menos
valiaJuros
decorridos Valor Global
Carteira de Títulos Unidade de Participação: Solução Arrendamento - FIIAH 96.668 EUR 4,9038 -2.571 0 474.041 Arrendamento Mais - FIIAH 4.977 EUR 4,8628 946 0 24.202
Valores mobiliários com prazo De vencimento residual inferior a 12 meses
SOMA 101.645 -1.625 0,00 498.243
DesignaçãoSociedades Anónimas
Sociedades por Quotas
Fundos Imobiliários Total
Saldo inicial 0 0 494.963 494.963Aquisições 0 0Alienações 7.315 7.315Mais valias potenciais 0 0 10.598 10.598Menos valias potenciais 0 0 3 3
Saldo final 0 0 498.243 498.243
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Com referência a 31 de Dezembro de 2017, estas participações encontram-se valorizadas ao
último valor divulgado, isto é, conforme cotação divulgada na CMVM no mês de Novembro de
2017.
Nota 6 | Critérios de valorização dos activos do OIC:
Momento de referência da valorização
a) O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se
pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação
em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores
que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da
valorização da carteira;
b) O momento de referência para a valorização dos activos da carteira do Fundo ocorre às
dezassete horas, hora de Portugal Continental.
Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP
Com a entrada em vigor do RGOIC, os activos do Fundo passaram a ter que obedecer às seguintes
regras de valorização:
a) Os imóveis acabados devem ser valorizados pela média simples dos valores atribuídos
pelos dois peritos avaliadores de imóveis. Caso os valores atribuídos pelos dois peritos
avaliadores de imóveis difiram entre si em mais de 20%, por referência ao valor menor, o
imóvel é novamente avaliado por um terceiro perito avaliador de imóveis. Sempre que
ocorra uma terceira avaliação, o imóvel é valorizado pela média simples dos dois valores
de avaliação que sejam mais próximos entre si ou pelo valor da terceira avaliação caso
corresponda à média das anteriores;
b) Em derrogação do disposto na alínea anterior, os imóveis são valorizados pelo respectivo
custo de aquisição desde o momento em que passam a integrar o património do Fundo
até que ocorra uma nova avaliação;
c) Os imóveis adquiridos em regime de compropriedade com outros organismos de
investimento alternativo ou com fundos de pensões, no âmbito do desenvolvimento de
projectos de construção de imóveis, e desde que exista um acordo sobre a constituição da
propriedade horizontal ou sobre a repartição dos rendimentos gerados pelo imóvel, são
inscritos no activo do Fundo na proporção da parte por este adquirida, respeitando as
regras constantes nas alíneas anteriores;
d) Os imóveis adquiridos em regime de permuta são valorizados no activo do Fundo pelo seu
valor de mercado, sendo a responsabilidade decorrente da contrapartida respectiva,
inscrita no passivo do Fundo, registada ao seu preço de custo ou de construção. A
contribuição dos imóveis adquiridos nestes termos para efeitos do cumprimento dos
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limites previstos na lei, deve ser aferida pela diferença entre o valor inscrito no activo e
aquele que figura no passivo;
e) Os imóveis prometidos vender são valorizados ao preço constante do contrato-promessa
de compra e venda, actualizado pela taxa de juros adequada ao risco da contraparte,
quando, cumulativamente: 1º) O Fundo: i) Receba tempestivamente, nos termos do
contrato-promessa, os fluxos financeiros associados à transacção; ii) Transfira para o
promitente-comprador os riscos e vantagens da propriedade do imóvel; ii) Transfira a
posse para o promitente adquirente; 2º) O preço da promessa de venda seja
objectivamente quantificável; 3º) Os fluxos financeiros em dívida, nos termos do contrato-
promessa, sejam quantificáveis;
f) Os projectos de construção e os imóveis devem ser avaliados mediante os métodos de
avaliação definidos em regulamento da CMVM;
g) Os projectos de construção deverão ser reavaliados sempre que exista uma alteração
significativa do valor do imóvel, considerando-se para o efeito uma incorporação de valor
superior a 20% relativamente ao custo inicial estimado do projecto, de acordo com o auto
de medição da situação da obra, elaborado pela empresa de fiscalização;
h) Os imóveis que integrem o património do Fundo serão ainda avaliados, sempre que
ocorram indícios de uma alteração significativa do respectivo valor;
i) As unidades de participação de organismos de investimento imobiliário são avaliadas ao
último valor divulgado ao mercado pela respectiva entidade gestora, excepto no caso de
unidades de participação admitidas à negociação em mercado regulamentado às quais se
aplica o disposto no número seguinte;
j) Os restantes valores mobiliários, designadamente as participações em sociedades
imobiliárias, são avaliados através dos seguintes critérios definidos no Regulamento da
CMVM 2/2015: i) valor de aquisição, até 12 meses após a data de aquisição; ii) transacções
materialmente relevantes, efectuadas nos últimos seis meses face ao momento da
avaliação; iii) múltiplos de sociedades comparáveis, designadamente, em termos de sector
de actividade, dimensão e rendibilidade; iv) fluxos de caixa descontados.
Nota 7 | Discriminação da liquidez
O movimento de liquidez do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2017,
discrimina-se da seguinte forma:
Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final
Numerário 0 0
Depósitos à ordem 390.215 236.676
Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 0 0 0
Certificados de depósito 0 0 0 0
Outras contas de disponibilidades 0 0 0 0
TOTAL 390.215 0 0 236.676
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Nota 8 | Dívidas de cobrança duvidosa
A 31 de Dezembro de 2017, as rubricas de devedores para rendas vencidas e outras contas de
devedores, com os saldos respectivos de 17.844,25 Euros e 2.229 Euros, apresentavam as
seguintes dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa:
Para o valor de 20.073 Euros de dívidas, consideradas como sendo de cobrança duvidosa, o Fundo,
a 31 de Dezembro de 2017, regista provisões no valor de 16.699 Euros (ver Nota 11 do presente
Anexo).
Nota 11 | Ajustamentos de dívidas a receber e provisões
O Fundo apresentava, a 31 de Dezembro de 2017, o seguinte desdobramento das contas de
ajustamentos de dívidas a receber e das provisões acumuladas:
O montante de 16.699 Euros respeita ao valor provisionado relativo às dívidas consideradas de
cobrança duvidosa, conforme Nota 8 do presente Anexo.
EntidadesDevedores p/
rendas vencidasOutros
devedores Soma
Mylux-Produção de Plásticos 10.530 2.229 12.759
ZHU GUO QIN / DU QING HUA 5.990 0 5.990
Powerplás-Produção de Plásticos, Lda 1.000 0 1.000
Teresa Maria da Silva Boino 291 0 291
Maria Fernanda Amélia 33 0 33
TOTAL 17.844 2.229 20.073
Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Outros Saldo final
471 – Ajustamentos para crédito vencido 10.398 16.567 10.266 16.699
482 – Provisões para encargos 0 0 0 0 0
Total 10.398 16.567 10.266 0 16.699
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Nota 14 | Contas a pagar de terceiros
A 31 de Dezembro de 2017, o Fundo apresentava o seguinte desdobramento das contas de
comissões e outros encargos a pagar e outras contas de credores:
Em 31 de Dezembro de 2009, o Fundo celebrou uma escritura de compra e de venda com o Banif -
Banco Internacional do Funchal S.A. (Banif), pelo preço global de 32.304.327 Euros, com liquidação
imediata nesse ano de 10.665.554 Euros e acordo de liquidação do remanescente até 31 de
Dezembro de 2010, mas condicionado à liquidez que fosse gerada pelo Fundo.
O Fundo nos anos subsequentes não conseguiu cumprir com a regularização da totalidade do
montante em dívida, por falta de liquidez dos activos que incorporam a carteira do Fundo, pelo
que à data de 31 de Dezembro de 2016, o Fundo regista ainda uma dívida associada à escritura
realizada em 31 de Dezembro de 2009, no montante de 2.650.000 Euros.
Na sequência da aplicação da medida de resolução ao Banif, por deliberação do Banco de Portugal
de 20 de Dezembro de 2015, este montante em dívida foi posteriormente transferidos para a
Oitante S.A..
Nota 15 | Outras informações de divulgação obrigatória
Dando cumprimento ao disposto no Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo,
informa-se que:
a) Erros de valorização (n.º 7 do artigo 161.º)
Durante o ano de 2017 não ocorreram erros na valorização do Fundo.
b) Montantes Compensatórios (n.º 7 do artigo 161.º)
Durante o ano de 2017 não ocorreram pagamentos ao Fundo ou a participantes com
caracter compensatório no decorrer de erros na valorização do Fundo.
Entidades 2017 2016
Comissões e outros encargos a pagar 0 0
Profile S.A. 0 140.310
Autoridades de Supervisão 309 3
Banif Banco de Investimento, S.A. 0 0
Outras contas credoras 0 0
Oitante S.A. 2.550.000 2.650.000
Fornecedores gerais 2.774 5.264
Impostos por pagar 26.602 1.646
TOTAL 2.579.685 2.797.223
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Nota 16 | Outras informações
Em Dezembro de 2015, o Banco de Portugal deliberou a aplicação de uma medida de resolução ao
Banif-Banco Internacional do Funchal, SA (BANIF), entidade comercializadora do Fundo e único
detentor do capital (embora de forma indirecta) da Profile – Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade
Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..
Independentemente dos impactos que possam ter resultado da referida resolução na esfera das
diversas entidades do ex-Grupo Banif, na qual a Profile se inseria, o Fundo é um património
autónomo, sem personalidade jurídica, mas dotado de personalidade judiciária, pertencendo ao
conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação. Neste sentido, no exercício de
2017 e durante o exercício de 2018, conforme previsto no Regime Geral dos OIC, a entidade
gestora, continuará a actuar no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares das
unidades de participação, mantendo a sua actividade em conformidade com as exigências
previstas na lei.
Nota 17 | Entidades contratadas
Em Março de 2017, a Sociedade Gestora assinou um contrato de subcontratação (“Servicing
Agreement”) com a Proteus Asset Management, Unipessoal, Lda. (Servicer), participada da
Altamira Asset Management, S.A., para prestação de serviços de gestão e venda de imóveis dos
fundos imobiliários.
A Sociedade Gestora está convicta que este contrato será benéfico para o Fundo dado que
permitirá: (a) maximização dos preços de venda dos activos; (b) celeridade na venda dos activos;
(c) redução dos encargos gerais do fundo, em virtude da redução acentuada dos activos sob
gestão; (d) optimização dos processos de liquidação dos fundos; (e) redução dos encargos gerais
do fundo por alienação da generalidade dos seus activos; (f) redução dos custos generalizados de
exploração dos activos, através da negociação centralizada com os prestadores de serviços.
Nos termos do contrato celebrado com o Servicer, prevê-se que este venha a actuar com
exclusividade durante a duração do mesmo, i.e., durante 5 anos prorrogáveis por dois anos
adicionais, salvo no caso de extinção anterior do Fundo, e sem prejuízo de recorrer a terceiros na
prestação dos serviços à Sociedade Gestora e ao Fundo, sempre com absoluto respeito por todas
as disposições legais aplicáveis.
A contratualização do Servicer prevê ainda um valor inicial a ser pago ao Fundo (Up-Front Fee),
que permitirá a este, realizar alguns investimentos de requalificação e de readaptação dos imóveis,
os quais se demonstram essenciais à alienação ou arrendamento dos mesmos.
CONTABILISTA CERTIFICADO PROFILE - S.G.F.I.M., S.A.
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INFORMAÇÕES
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
BANIF GESTÃO IMOBILIÁRIA
Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
Informações de acordo com o disposto no nº 2 do artigo 161º do Regime Geral dos
Organismos de Investimento Colectivo (Regime Geral ou RGOIC)
No exercício de 2017, a sociedade gestora pagou as seguintes remunerações:
(1) A Sociedade Gestora suportou um custo total (incluindo equipa dos Fundos Mobiliários e Fundos Imobiliários) no montante referido
independentemente do vínculo contratual do colaborador ser com a Sociedade Gestora ou com outra entidade do Grupo. Esse valor inclui custos
suportados com direcções que desenvolvem a sua actividade no contexto corporativo e/ou serviços partilhados, no entanto os trabalhadores dessas
direcções não foram considerados no número de colaboradores uma vez que a percentagem de valor imputada é residual.
(2) A Sociedade Gestora suportou um custo total no montante referido, com os colaboradores responsáveis pela gestão dos Fundos Imobiliários.
Nº Valor (Euros)
Colaboradores:
Remuneração fixa (1) 27 1.273.273
Remuneração variável
Orgãos sociais:
Membros executivos 3 394.500
Colaboradores responsável pela gestão:
Com impacto no perfil de risco do Fundo (2) 8 378.500
Rua Coronel Bento Roma, n.º 4 - 4A
1700 – 122 Lisboa Portugal Tel. (351) 213 847 625