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Director: Nuno Moura Ano XXXIII, Nº 524 Montalegre, 10.10.2017 Quinzenário E-mail:[email protected] 1,00 € (IVA incluído) Barroso Noticias de i Eleições autárquicas 2017 Orlando Alves eleito para novo mandato Fraude eleitoral denunciada pela RTP O complexo de ser Transmontano «A RTP, no programa Sexta às 9, mostrou grande azáfama no aeroporto Sá Carneiro, o presidente de Junta pelo PS, da Freguesia de Meixedo / Padornelos, a receber e ciceronear meia centena de emigrantes que vieram de França para votar nele próprio. À RTP garantiu que já faz assim desde 1972. Desde essa altura «nunca se mexeu uma pedra em Padornelos que não fosse eu a mexê-la». A crónica de Barroso da Fonte P3 Caciquismo puro “Ainda os socialistas comemoravam a vitória nas eleições autárquicas, quando surgiu na RTP a reportagem “Sexta às 9” que deixou os vencedores paralisados e lhes estragou a festa. Nela se provou como a vinda a Montalegre de 1650 emigrantes, para votar no PS, não era um acto espontâneo, mas fruto de planeamento dos socialistas, de complexa logística e que envolvia muito dinheiro, não se sabendo de onde vem.” Manuel Ramos P5 CURRENTE CALAMO Armadilhas A sempre bem humorada página do Dr Manuel Verdelho P7 A Rádio Montalegre Bento Monteiro aborda hoje o caso da compra da Rádio Montalegre. E procura respostas que Luís Costa Ribeiro colocou há meses atrás neste jornal. Questionando vai dizendo: “Saliente-se que não estaria em causa a aquisição da empresa se, na compra desta, não se envolvesse a Câmara Municipal de Montalegre. Acontece, no entanto, que aquele que se apresenta como o homem que efetuou a compra – o próprio Luís Costa Ribeiro – afirma que o fez “a mando do Fernando Rodrigues”, reforçando que este lhe terá dado “uma quantia elevada”, que se presume de dinheiro. Ou será que foram fotocópias? Ou será que foi outra coisa qualquer?” P7 Do linhar ao Tear P9 Praticantes ou Peregrinos «No campo religioso, está a crescer a prática da peregrinação. Falta saber se é para fugir à rotina entediante e sensaborona de todos os dias, se é pura e simplesmente colecionar mais uma experiência única para contar na biografia, ou se é mesmo busca de Deus e busca de sentido para a vida, no encontro com Deus». Uma análise do Pe Vitor Pereira P11 CARTA AOS MEUS AMIGOS E COMPANHEIROS Carvalho de Moura faz a sua análise das eleições. E promete não abandonar o caminho que resolveu percorrer no sentido de contribuir para o bem estar da nossa terra. P3 O Fado do PSD Montalegre P4 Festa de S. Miguel em Vilar de Perdizes Procissão em honra de S. Miguel Vilar de Perdizes esteve em festa no dia 29 de setembro. Uma celebração organizada pelo Centro Social e Paroquial de Vilar de Perdizes em honra de São Miguel, o padroeiro da aldeia, a quem a população agradece as boas colheitas. Depois de uma eucaristia, seguida de procissão, a comunidade reuniu-se num almoço-convívio assinalando, também, o primeiro aniversário do Lar de São Miguel. As eleições de 1 de outubro deram mais uma vitória folgada ao Partido socialista em todos os orgãos. O trabalho do executivo socialista, virado exclusivamente para a caça ao voto, resultou em pleno. O povo do concelho, mau grado saber da pouca ou nenhuma eficácia da Câmara socialista, não quis a mudança que lhe foi proposta. Mas, o processo eleitoral ficou manchado com a mobilização do voto emigrante. O programa da “Sexta às Nove” pôs a nu uma nova forma de caciquismo levada a cabo por alguns socialistas que só deste jeito ganham as eleições. Foi assim em passados actos eleitorais e foi assim no dia 1 de outubro. É que não é só o voto emigrante é também o doutras pessoas deste dependentes. De parabéns está a RTP, com jornalistas de elevada craveira, que desmascarou uma gigantesca fraude eleitoral. O que está em jogo é a democracia e foi dado um passo importante para a sua salvaguarda. Outros se seguirão.

Barroso - AOutraVoz puro “Ainda os socialistas comemoravam a vitória nas eleições autárquicas, quando surgiu na RTP a reportagem ... mês, na Feira Internacional de Turismo (FIL)

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Director: Nuno Moura

Ano XXXIII, Nº 524Montalegre, 10.10.2017

Quinzenário

E-mail:[email protected]

1,00 € (IVA incluído) BarrosoNoticias dei

Eleições autárquicas 2017

Orlando Alves eleito para novo mandatoFraude eleitoral denunciada pela RTP

O complexo de ser Transmontano

«A RTP, no programa Sexta às 9, mostrou grande azáfama no aeroporto Sá Carneiro, o presidente de Junta pelo PS, da Freguesia de Meixedo / Padornelos, a receber e ciceronear meia centena de emigrantes que vieram de França para votar nele próprio. À RTP garantiu que já faz assim desde 1972. Desde essa altura «nunca se mexeu uma pedra em Padornelos que não fosse eu a mexê-la». A crónica de Barroso da Fonte

P3

Caciquismo puro

“Ainda os socialistas comemoravam a vitória nas eleições autárquicas, quando surgiu na RTP a reportagem “Sexta às 9” que deixou os vencedores paralisados e lhes estragou a festa. Nela se provou como a vinda a Montalegre de 1650 emigrantes, para votar no PS, não era um acto espontâneo, mas fruto de planeamento dos socialistas, de complexa logística e que envolvia muito dinheiro, não se sabendo de onde vem.”

Manuel RamosP5

CURRENTE CALAMO Armadilhas

A sempre bem humorada página do Dr Manuel VerdelhoP7

A Rádio Montalegre

Bento Monteiro aborda hoje o caso da compra da Rádio Montalegre. E procura respostas que Luís Costa Ribeiro colocou há meses atrás neste jornal.

Questionando vai dizendo: “Saliente-se que não estaria em causa a aquisição da empresa se, na compra desta, não se envolvesse a Câmara Municipal de Montalegre. Acontece, no entanto, que aquele que se apresenta como o homem que efetuou a compra – o próprio Luís Costa Ribeiro – afirma que o fez “a mando do Fernando Rodrigues”, reforçando que este lhe terá dado “uma quantia elevada”, que se presume de dinheiro. Ou será que foram fotocópias? Ou será que foi outra coisa qualquer?”

P7

Do linhar ao TearP9

Praticantes ou Peregrinos

«No campo religioso, está a crescer a prática da peregrinação. Falta saber se é para fugir à rotina entediante e sensaborona de todos os dias, se é pura e simplesmente colecionar mais uma experiência única para contar na biografia, ou se é mesmo busca de Deus e busca de sentido para a vida, no encontro com Deus». Uma análise do Pe Vitor Pereira

P11

CARTA AOS MEUS AMIGOS E COMPANHEIROSCarvalho de Moura faz a sua análise das eleições. E promete não abandonar o caminho que

resolveu percorrer no sentido de contribuir para o bem estar da nossa terra.P3

O Fado do PSD MontalegreP4

Festa de S. Miguel em Vilar de PerdizesProcissão em honra de S. Miguel

Vilar de Perdizes esteve em festa no dia 29 de setembro. Uma celebração organizada pelo Centro Social e Paroquial de Vilar de Perdizes em honra de São Miguel, o padroeiro da aldeia, a quem a população agradece as boas colheitas. Depois de uma eucaristia, seguida de procissão, a comunidade reuniu-se num almoço-convívio assinalando, também, o primeiro aniversário do Lar de São Miguel.

As eleições de 1 de outubro deram mais uma vitória folgada ao Partido socialista em todos os orgãos. O trabalho do executivo socialista, virado exclusivamente para a caça ao voto, resultou em pleno. O povo do concelho, mau grado saber da pouca ou nenhuma eficácia da Câmara socialista, não quis a mudança que lhe foi proposta.

Mas, o processo eleitoral ficou manchado com a mobilização do voto emigrante. O programa da “Sexta às Nove” pôs a nu uma nova forma de caciquismo levada a cabo por alguns socialistas que só deste jeito ganham as eleições. Foi assim em passados actos eleitorais e foi assim no dia 1 de outubro. É que não é só o voto emigrante é também o doutras pessoas deste dependentes.

De parabéns está a RTP,

com jornalistas de elevada craveira, que desmascarou uma gigantesca fraude eleitoral. O que está em jogo

é a democracia e foi dado um passo importante para a sua salvaguarda. Outros se seguirão.

10 de Outubro de 20172 BarrosoNoticias de

MONTALEGRESexta 13" - Montalegre - Condicionamento de trânsito

Devido à realização do evento "Sexta 13", torna-se necessário proceder ao condicionamento de trânsito em diversas ruas na vila de Montalegre. Este condicionamento é necessário por forma a não congestionar o centro na chegada a Montalegre antes do espetáculo, proporcionar uma maior fluidez no escoamento do trânsito após o término do espetáculo, assim como por questões de segurança.

Estar atento porque, em várias das ruas, não se pode mesmo andar de carro. (Ver Programa na última página)

Bombeiros Voluntários solidários

A AHB de Montalegre doou às famílias dos Bombeiros acidentados na tragédia de Pedrogão

Grande 6445,00 euros. O donativo foi entregue pelo presidente António Eduardo Batista dos Santos à Associação dos Bombeiros Voluntários de Castanheira de Pera.

O valor do donativo em causa resultou de ofertas angariadas junto de alguns sócios e simpatizantes dos Bombeiros bem como da própria Associação e das paróquias de Vilar de

Perdizes, Meixide e Soutelinho da Raia.

Novos Orgãos Municipais

No próximo dia 18, pelas 10 horas, no auditório municipal de Montalegre, decorre a sessão solene de tomada de posse dos novos órgãos municipais eleitos para o período 2017-2021.

"Oficina do Burel" no Lisboa Design Show

É exemplo da internacionalização da marca Montalegre. A empresa concelhia "Oficina do Burel - by Único no Momento" vai participar na 8ª edição do Lisboa Design Show, que decorre de 18 a 22 deste mês, na Feira Internacional de Turismo (FIL). O evento é direcionado não só para designers experientes, mas também a jovens promessas que aproveitam o evento para lançar novas marcas e coleções. O jovem casal empreendedor vai realizar o primeiro desfile pautado por peças únicas, com pormenores ímpares, diferentes tamanhos e com as cores que caraterizam a marca.

De recordar que estamos a falar de um projeto relevante do programa (Co)Empreende,promovido pela Câmara Municipal de Montalegre, destinado a capacitar e apoiar projetos empresariais do concelho, com vista ao aproveitamento das oportunidades territoriais. O crescimento desta empresa acontece a cada dia e a olhos vistos. A qualidade e a inovação são razões para o sucesso do empreendimento de Carlos Medeiros e Elsa Gonçalves.

O jovem casal barrosão defende que a criação é a grande paixão e, por isso, o primeiro desfile apresenta uma grande importância: «acaba por consolidar a nossa aposta neste projeto e, ao mesmo tempo, provamos que se acreditarmos no nosso trabalho e nas nossas capacidades tudo se consegue». Uma apresentação que engloba oito combinações «com especial relevo para os diferentes tamanhos, em capas, casacos, saias e diferentes acessórios» refere Carlos Medeiros. Peças de burel, confecionadas por este jovem casal, «exclusivamente para o momento» que consideram ser «o ponto alto da criação». Uma «etapa exigente que representa mais uma porta para a internacionalização, em contacto com gente experiente na área que permitirá outros conhecimentos e avanços». A par disso, a Oficina do Burel estará presente no evento com um espaço de venda ao público e vai, também, integrar um desfile promovido pelo selo.

Sublinhar que o Fashion Design é uma das áreas mais dinâmicas e diversificadas do Lisboa Design Show. A iniciativa é já uma referência onde mais de 300 designers e criativos, instituições de ensino,

marcas emergentes e startups nacionais e internacionais participam numa vasta programação de atividades entre workshops de modelagem, costura e outros, talks, conferências, pitchs e os já famosos desfiles de estilistas nacionais e internacionais, que apresentam as novas coleções na passerelle. Esta é uma oportunidade para, durante cinco dias, os designers das áreas representadas, para além do network, apresentarem marcas e produtos, e venderem diretamente aos mais de 55 mil potenciais compradores que marcam presença a cada edição.

Trata-se de um grande encontro de promoção da criatividade nacional, impulsionando as empresas e mostrando. a todos os participantes nacionais e internacionais, visitantes, estilistas, instituições de ensino, empreendedores, a valorização da marca Portugal e a excelência dos produtos do nosso país. É neste sentido que cerca de 20 empresas estão representadas sob o selo Portugal Sou Eu. O Lisboa Design Show decorre em simultâneo com a INTERCASA, o SIL – Salão Imobiliário de Portugal, e o Vintage Festival, procurando inspirar os mais diversos gostos e estilos de vida e dar a conhecer as novidades dos setores.

SOLVEIRAAssociação Solveira VIVA

"No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho." O dia de São Martinho é celebrado a 11 de Novembro e traz consigo o ritual de fazer um magusto - assar castanhas e comê-las numa celebração com amigos e familiares e, também, de provar o vinho novo da colheita do verão anterior. O fenómeno do "verão de São Martinho" - nesta altura costumamos ser brindados com alguns dias de sol - está relacionado com a lenda deste bom santo. Conheça esta história que aquece os corações!

Conta a lenda que num chuvoso e frio dia de Novembro um nobre soldado romano, ao regressar a casa depois de uma dura e longa batalha, encontrou um mendigo com as roupas todas rasgadas, cheio de frio e de fome. Sem pensar duas vezes, o soldado pegou na sua aconchegante capa de lã e com um rápido golpe de espada cortou-a ao meio, dando uma das metades ao pobre homem. Este ficou muito emocionado e revelou-lhe que muitas pessoas haviam passado por ali, mas nenhuma delas tinha sequer olhado para ele.

O soldado, apesar de cansado da longa e dura batalha que travara, apiedou-se do homem que se encontrava no caminho e, como recompensa, Deus fez com que a chuva e o vento parassem. As nuvens abriram e deram lugar a um sol radioso que os aqueceu e secou. Este homem chamava-se Martinho e, a partir desse dia, e durante pelo menos três dias, o sol aquece o frio e chuvoso mês de Novembro. É o chamado Verão de São Martinho.

São Martinho nasceu na actual Hungria, no ano de 313, em pleno domínio romano. Este Santo lutou contra tudo e contra todos, inclusive contra o seu próprio pai, para defender a sua vocação e a sua crença em Deus. Apesar de ter feito parte de um contingente militar romano, para agradar a seu pai, São Martinho nunca deixou de defender os fracos e oprimidos e de lutar contra a injustiça.

Ao chegar à conclusão que a sua vida não tinha sentido, Martinho abandonou o exército e partiu de casa, abraçando uma vida de isolamento e reflexão. Desenvolveu um importante trabalho de evangelização, ajudando a converter ao Cristianismo inúmeros povos.

É habitual festejar-se o Dia de São Martinho comendo castanhas e bebendo água-pé. Aparentemente não existe uma relação directa entre estes acontecimentos. Pensa-se, no entanto, que a tradição teve a sua origem porque em Novembro é a época das castanhas, coincidindo com o final das vindimas e com a preparação dos primeiros vinhos. E os ditados populares não nos deixam dúvidas:

“No Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.”/ "Por S. Martinho semeia fava e o linho.

"Se o inverno não erra o caminho tê-lo-ei pelo S. Martinho."/ "No dia de S. Martinho, castanhas, pão e vinho." /"No dia de S. Martinho com duas castanhas se faz um magustinho”.

FAFIÃO (Cabril)

A Associação Vezeira e o Ecomuseu de Barroso - Vezeira e a Serra está a organizar a *6ª Edição do Trilho do Medronheiro, na aldeia de Fafião, no (Sábado) dia 21 de Outubro pelas 10 horas.

O trilho é considerado de grau de dificuldade média, possuí aproximadamente cerca de 9,5 Km de

comprimento numa caminhada pelo trilho secular usado pelos pastores, com belas e harmoniosas paisagens do Parque Nacional Peneda Gerês. Ocasião para se relaxar em ambiente natural, tirar fotografias e saborear os medronhos da serra!

A Associação Vezeira fornece o habitual lanche típico transmontano a meio do percurso. (10 medronhos)

O Ponto de Encontro é no Ecomuseu A Vezeira e a Serra, pólo de Fafião, pelas 10h da manhã.

138 – LUISA AFONSO, de 88 anos, viúva de Domingos da Costa Gonçalves Cabeças, natural e residente na freguesia de Reigoso, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 18 de Setembro e foi sepultada no cemitério de Ladrugães.139 – JOÃO MOURA DA SILVA, de 61 anos, casado com Maria Lúcia Rodrigues dos Santos Silva, natural e residente em Santo André, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 15 de Setembro.140 – CESALTINA FERREIRA, de 97 anos, viúva de Armando Pires, natural de Vilar de Perdizes e residente em Montalegre, faleceu no dia 18 de Setembro, sendo sepultado no cemitério de Montalegre.142 – JOÃO DIAS DE CARVALHO, de 90 anos, viúvo de Maria Dias de Carvalho, natural e residente em Ferral, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 19 de Setembro. 143 – JOAQUIM DA SILVA E SOUSA, de 79 anos, viúvo de Maria Adelaide da Silva Afonso, natural e residente na freguesia de Cervos, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 18 de Setembro.144 – MARIA DE MORAES, de 90 anos, viúva de Manuel Barroso, natural e residente em Viade de Baixo, faleceu no dia 20 de Setembro, no Hospital de Chaves, sendo enterrada no cemitério de Parafita.145 – JOÃO GONÇALVES DOURADO JORGE, de 77 anos, viúvo de Albina Rosa Leite Mendes, natural da freguesia de Salto e residente em Linharelhos onde faleceu no dia 21 de Setembro, sendo enterrada no cemitério de Salto.146 – ARMINDA MARTINS DA SILVA, de 92 anos, viúva de Manuel Joaquim Fernandes Pires, natural da freguesia de Padornelos e residente em Sendim, faleceu em Bertiandos, Ponte do Lima, no dia 30 de Setembro.147 – ANTÓNIO CARVALHO NBERNARDO, de 85 anos, casado com Ana da Assunção Marolo Barros Dias, natural e residente em Vilar de Perdizes, faleceu no dia 3 de Outubro.148 – MARIA JOSÉ FERNANDES DE FREITAS, de 82 anos, solteira, natural de Selho (Guimarães) e residente em Friães onde morreu no dia 8 de Outubro e foi sepultada.149 – ALBINA GARCIA GONÇALVES LABAREDAS, de 86 anos, viúva de António Solveira, natural e residente em Pedrário, de Sarraquinhos, faleceu no dia 30 de Setembro.

PAZ ÀS SUAS ALMAS!

Nota – A numeração corresponde ao total de falecidos no ano de 2017 até à presente data.

CORTEJO CELESTIAL

06 de Outubro de 2017 3BarrosoNoticias de

Barroso da Fonte

CARTA aos meus Amigos e Companheiros,

Depois de relaxar sobre o que aconteceu no dia 1, cumpre-me saudar todos aqueles que se empenharam no processo eleitoral sob o lema da coligação «A Força da Mudança» a que tive a honra de presidir. Tratou-se duma campanha extremamente complicada e difícil porque começámos tarde (ano e meio!), porque as divisões internas infelizmente e inacreditavelmente ressurgiram, porque a manipulação das pessoas ultrapassou todas as expectativas, porque se verificou a falta de staf e de juventude, mas também porque muitos não tiveram a coragem de nos acompanhar.

Entre avançar com todas estas limitações e não ir a jogo (tese defendida por uns tantos), pusemo-nos a caminho. O trabalho esteve a cargo duma equipa fantástica,

de gente com valor e altamente competente para conquistar o futuro de Montalegre.

A nossa mensagem, porém, não foi entendida pelo povo de Montalegre que votou pela continuidade. A campanha adversária a trabalhar exclusivamente para a capatação de votos atingiu os limites do surreal, pelo que manter viva a chama da vitória não foi tarefa fácil. Nos últimos dois dias, sob forte influência vinda do exterior, aconteceu ainda uma inesperada reviravolta.

A nossa campanha correu como foi delineado mas a estratégia não terá surtido os efeitos esperados, situação a rever no futuro. Fomos massacrados por uma campanha de mentira do adversário que, sem propostas credíveis, passou o tempo a atacar pessoas e o nosso projecto. A malcriadez e a maledicência superaram o inimaginável no debate da RM com tudo (moderador incluído) estudado para humilhar e atropelar a nossa posição. Depois, a culminar, a fraude eleitoral que resultou do processo do VOTO emigrante. Admite-se que serão à volta dum milhão de euros que foram gastos neste referido processo. Em algumas mesas, os votantes superaram os residentes em mais de 150%. Esta é a nódoa que cai

sobre todo o ACTO eleitoral de Montalegre de 2017. Além do escândalo, é a democracia que está em causa. Num jogo de forças tão desproporcional, a liberdade e os direitos de cidadania foram atropelados.

Em Montalegre, se não forem

tomadas medidas que ponham termo a esta situação, esta nova forma de caciquismo irá conduzir-nos a uma ditadura pura e dura. Nestas eleições já foram umas quantas dezenas as pessoas que não quiseram ir a votos, e, em próximo acto eleitoral autárquico, com toda a certeza em Montalegre não haverá candidatos. Porque ninguém estará disposto a ir a jogo se se sabe que a derrota é mais do que certa.

Meus caros amigos e companheiros,

Isto não é mau perder, é a constatação do que aconteceu. Pôr em causa a legitimidade do acto eleitoral é o que neste momento nos cabe fazer como oposição responsável em defesa dos valores democráticos.

A reportagem da “SEXTA às 9” na RTP deu uma ideia do POLVO que por aqui cresce sem peso nem medida.

Por fim, vamos, breve, fazer uma análise de tudo o que se

passou. Pela parte que me toca, estarei ao dispor do partido para o que os militantes entenderem ser o melhor.

Agradeço a todos os que estiveram conosco. Em particular, agradecimentos ao Acácio Gonçalves, do CDS, ao Abel Afonso, mandatário, ao amigo de sempre, Barroso da Fonte, ao Manuel Rebelo e ao «dream team» Manuel Ramos, Duarte Gonçalves, Marco Sousa, Moura Rodrigues , Miguel Moura, Iva Rebelo, Zé Fernando Moura, Nuno Moura, Zé Acácio Gonçalves, Sandra Gonçalves e Sandra Sousa. Agradecimentos a todos os corajosos e corajosas que figuraram nas listas da Coligação da Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia, destacando os líderes destes últimos orgãos: Domingos Tomás, de Salto, António Martins, de Santo André, Rui Costa, de Chã, Isabel Cosquete, de Cervos, Artur Gonçalves, de Covelo do Gerês, Domingos Pereira (ind), de Venda Nova, João Paulo (ind), de Cambezes, Lourenço Afonso, de Vila da Ponte, Carlos Gonçalves, de Viade de Baixo, João Caldas Rua, de Meixedo, José Garcia Ferreira, de Gralhas, Paulo Pereira, de Outeiro, Lurdes Ramada, de Paradela e Joaquim Silva, de Montalegre.

Agradecimentos para todos

(e foram muitos) os que nas redes sociais nos deram duma ou doutra forma o seu apoio vencedor em todos os capítulos.

E a um número indefinido de outros que, na sombra, sofreram tanto ou mais do que nós, neles incluindo a minha família de que muito me orgulho, que, sem dar nas vistas, sempre me acompanhou de forma inexcedível. É para ela, para a Lurdes (cobardemente e injustamente atacada no Debate da RM), minha dedicada esposa, para os meus filhos e meus lindos e afectuosos netos, minha nora Daniela, minhas irmãs e irmão e outros familares e amigos que vai a minha maior ovação de agradecimento.

Deixo a eles e a todos vós a mensagem de que lutar sempre pelos valores em que acreditamos para tornar a sociedade mais justa, mais livre e mais civilizada é um imperioso dever de cidadania. E, porque só perde quem desiste, eu estou no caminho para acabar com o medo e com a mentira e, com todos vós, prestes a entoar cânticos da paz e de liberdade.

José António Carvalho de Moura

Honradamente, candidato pela «A Força da Mudança»

Carvalho de Moura

Não é um plágio do belíssimo texto de Miguel Esteves Cardoso. É apenas a confirmação de uma realidade introduzida na geringonça da toponínia linguística gerada pela léxico Português. Diz esse autor que um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada, do lugar onde se nasce, se vive ou se visita. E dá um exemplo: «um gran-de amigo que morava em Sete Rios, comprou um andar em Carnaxide. Fica pertíssimo de Lisboa, é agradá-vel, tem árvores e cafés. Só tinha um problema. Era em Carnaxide. Nun-ca mais ninguém o viu. Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia!

Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide».

No corpo do artigo. Esteves Cardoso remete o trauma para a in-justiça do endereço. E exemplifica:

«está-se numa festa e as pes-soas perguntam, onde é que vi-vemos. O tamanho e a arquitec-tura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abu-xarda, Alformelos, Murtosa, An-geja… ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola. Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. Ao ler os nomes de alguns sí-tios como: Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende--se porque é que Portugal não está preparado para estar na Europa. Imagine-se o impacte de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar. Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz per-gunta delicadamente: "e a menina de onde é?", e a menina diz: - "Eu sou da Fonte da Rata" (Espinho).

Já para não falar em “Picha”, no

concelho de Pedrógão Grande e de “Rata”, em Arruda dos Vinhos, Beja, Castelo de Paiva, Espinho, Maia, Mel-gaço, Montemor-o-Novo, Santarém, Santiago do Cacém e Tondela. Ou – acrescento eu – Pica, de Fafe, onde o povo não sabe ler sem cedilha. Temos, assim, em Portugal, uma “Pi-cha” para 11 “Ratas”. O que vale é que mesmo ao lado da“Picha”, te-mos a “Venda da Gaita”... E ainda existe “Colhões”, perto de Coimbra, E ainda temos “Colhões”, perto de Coimbra.

É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda, logo depois do parto, para verificar que acaba de nas-cer na localidade de Vergão Fun-deiro? Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do “Garganta Fun-da”. É evidente, na nossa cultu-ra, que existe o trauma da "terra". Ninguém é do Porto ou de Lisboa. Toda a gente é de outra terra qual-quer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profunda-mente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir. Apresente--se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como

sendo originário de Filha Boa. Verá que não é bem atendido. Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!!»

Esteves Cardoso propõe que se proceda à renomeação de todos estes apeadeiros. «Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Ris-sol. (…) Também deve ser difícil ar-ranjar outro país onde se possa fazer um Percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e acabando a comprar rebuçados em Bombom do Bogadouro (Amaran-te), depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna ".

Leio este jocoso artigo de Mi-guel Esteves Cardoso no preciso dia em que uma mão cheia de amigos me questionam: - não tens vergonha de ser de Montalegre, onde votam 15 mil pessoas, num concelho que tem cerca de dez mil habitantes? Não deverá Montalegre seguir o exemplo da Catalunha?

Na véspera a RTP, no programa Sexta às 9, mostrou grande azáfama

no aeroporto Sá Carneiro, o presi-dente de Junta pelo PS, da Freguesia de Meixedo / Padornelos, a receber e ciceronear meia centena de emi-grantes que vieram de França para votar nele próprio. À RTP garantiu que já faz assim desde 1972. Desde essa altura «nunca se mexeu uma pedra em Padornelos que não fos-se eu a mexe-la». O presidente da Câmara que já leva 28 anos como autarca, corroborou esse hábito que já faz tradição, «porque os emigran-tes lhe merecem esse afeto». A RTP mostrou que nas legislativas, naque-le concelho ganha sempre a direita e com os votos reais. Ao invés, nas autárquicas,desde 1990, quem ga-nha é sempre a esquerda (o PS). Mas nessa altura aparecem cerca de mais 1500 eleitores a votar. O Ministério Público já está a investigar. Aquilino Ribeiro já lhe chamava as Terras do Demo. Mas as «bruxas» do Padre Fontes, desde 1983, tomaram conta dessas terras fronteiriças que já con-quistaram Chaves. Isto que se passa em Montalegre com as autárquicas é uma fraude democrática que ne-nhum poder judicial irá desvendar. O que a RTP mostrou no seu pro-grama «Sexta às 9» é uma gota no oceano.

O complexo do lugar onde se nasce ou se vive

10 de Outubro de 20174 BarrosoNoticias de

Todos sabemos que a lei obriga a um “período de reflexão” em vésperas de eleições, sejam elas autárquicas, legislativas ou presidenciais. O que a lei não obriga, nem sequer aconselha por ser da competência dos partidos, é a um “período de reflexão pós-eleições”.

Regra geral, quem ganha a eleição dedica este período a saborear a gostosa vitória, aclamando aos quatro ventos que é o reconhecimento de um meritório e árduo trabalho de campanha e mobilização do eleitorado. Simultaneamente, é também o momento de enfrentar um novo desafio e novas responsabilidades.

Mas… e quem perde? Quem perde refugia-se no mais recôndito dos sítios, aguardando que passe o amargo da derrota e descurando a importância deste momento de reflexão pós-eleições.

Porque dia 1 de Outubro eu também perdi, proponho-me a refletir alto com os (e)leitores sobre os motivos das várias derrotas que o PSD tem sofrido desde há 28 anos.

1. O partido não está unido

De nada serve que cada candidato do PSD à câmara de Montalegre diga que “o partido está unido”, quando não está. O povo de Montalegre não precisa

de ouvir esta aclamação de unidade, mas tem que a sentir no corpo e no coração. Quando virmos durante a campanha todas as figuras do PSD Montalegre, lado a lado, a percorrer as ruas do nosso concelho e das nossas aldeias, o povo saberá que o partido está unido. Por onde tem andado, nas campanhas dos últimos anos, os protagonistas Eugénio Fecha, António Cascais, José Branco, Armando Duarte, Guilhermina Costa, Fernando Calvão, Fernando Moura, Abel Afonso, Carvalho de Moura? E a lista podia continuar… Querem bons exemplos? Olhemos para o Partido Socialista e para os “sempre em pé” António Cruz, Manuel Carvalho, Joaquim Pires, Fernando Rodrigues, e por aí fora…

2. Não há trabalho

Não é a cara dos candidatos que ganha as eleições, mas sim o trabalho que desenvolvem, aldeia a aldeia, rua a rua, porta a porta, a fazer uma comunicação de proximidade com os eleitores, sejam aqueles que tradicionalmente votam PSD ou não. Há que falar e genuinamente ouvir a todos, porque se o PSD quer ganhar eleições em Montalegre, terá que contar com os eleitores que nos últimos 28 anos tem votado pelo PS. A mim e aos

meus, ninguém do PSD nos veio bater à porta nesta última campanha, a apresentar-nos as suas propostas ou a sossegar-nos face às inquietudes que temos em relação do futuro da nossa terra. Em contrapartida, fui várias vezes abordado pelo Partido Socialista e a sua equipa. É claro que esta proximidade com o povo teve certamente tradução nas urnas.

3. O clima de medo

Desengane-se quem diz que não há candidatos do PSD às juntas de freguesia e à câmara municipal devido à ameaça de vinganças e represálias por parte dos adversários. Existe medo, sim, mas é sobretudo o medo pelo resultado nas urnas, face à poderosa máquina do Partido Socialista. Alguém hesitaria em candidatar-se se soubesse pela certa que ia ganhar? Evidentemente que não faltariam candidatos. Como perder o medo? Nunca um trabalho pautado pela honestidade, dedicação, elevação e transparência, será ridicularizado ou motivo de vergonha. Um trabalho deste cariz, endireita a espinha a qualquer um, para que possa andar na rua com orgulho e brio. Pode-se perder a eleição, mas ganham os candidatos e o partido, por se dignificarem a eles próprios e à terra.

4. Estratégias políticas erradas

Se não é o carácter dos candidatos que lhes ganha a eleição, que fique claro de uma vez por todas, que também não é a atacar o carácter ou ética dos adversários que se alcança um resultado favorável. As ligações promíscuas entre os candidatos do PS e as empresas que gravitam à sua volta foram expostas durante esta última campanha, sem quaisquer repercussões nas urnas. Vou dizer aqui: ganha eleições o candidato que cultiva a esperança no futuro. Alimente-se no povo a visão de um Barroso melhor, sem aldeias desertas, em que os nossos filhos e netos não tenham que emigrar para procurar trabalho digno, e acompanhe-se esta ideia com propostas sólidas (elas já existem) e bem comunicadas, e certamente será possível mobilizar muitos outros com tão maravilhoso sonho.

5. Desonestidade intelectual

Quem se candidata pelo PSD Montalegre, não pode afirmar seriamente que durante os últimos 28 anos de gestão socialista não se fez nada na nossa terra. Fez-se, e fez-se muito. A título de exemplo, o território de Montalegre foi promovido como nunca havia sido, valorizando-se as nossas gentes, o nosso ambiente, a nossa cultura, etc. Veja-se a dimensão que

adquiriu a Feira do Fumeiro ou a Sexta 13, os grandes investimentos na estrada para o Larouco, ou numa série de equipamentos, como a pista automóvel ou o multiusos. Bem sei que estes investimentos são certamente criticáveis, mas é preciso reconhecer os defeitos dos últimos executivos, sempre a par das suas virtudes, que foram muitas. Os eleitores não se revêem em leituras enviesadas e tendenciosas da realidade, e mal tratam nas urnas quem as apresenta.

O Sonho Barrosão

Fechemos agora os olhos por uns momentos e imaginemos a seguinte fantasia: um partido unido e com credibilidade, sustentado por uma equipa coesa que se apoia mutuamente como um único organismo, de gente capaz e trabalhadora, que apresenta aos eleitores propostas sólidas e os encara olhos nos olhos, com nada mais que verdade e o amor que nutrem a Montalegre.

Em 2021, este partido ganhou com maioria as eleições autárquicas em Montalegre.

Temos pouco tempo para transformar a fantasia em realidade. O contra-relógio começou dia 2 de Outubro!

O autor, [email protected]

O ‘FADO’ DO PSD EM MONTALEGRE

Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 179 – A, a fls. 97 e seguintes: JOSÉ ANTÓNIO AMARO GIL, casado com Maria da Conceição Pereira Cardoso Gil, na separação de bens, natural da freguesia de Covelães, concelho de Montalegre, residente na Rua de S. Geraldo, nº 1, em Pedras Salgadas, Bornes de Aguiar, declara:

Que é dono com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis, situados na união de freguesias de Sezelhe e Covelães, concelho de Montalegre:

Um - Prédio rústico situado no lugar de Rodas, composto de cultura arvense sequeiro, com a área de oitocentos e dez metros quadrados, a confrontar de norte e poente com Joaquim Gonçalves Moura, de nascente com Domingos Dias Moura e de sul com António Salvador Afonso Dias, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1487.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1138, da freguesia de Covelães.Dois - Prédio rústico situado no lugar de Touça, composto de cultura arvense sequeiro, com a área de duzentos

e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, nascente com Domingos Pereira Luis, de sul com a Estrada Nacional número trezentos e oito e poente com António João, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1681.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1237, da freguesia de Covelães.Três - Prédio rústico, situado no lugar da Fonte, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de cento

e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Alves de Castro, nascente com Domingos Alves de Castro, sul e poente com Rua Pública, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1747.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1271, da freguesia de Covelães.Quatro - Prédio rústico, situado no lugar de Calções, composto de cultura arvense de sequeiro e lameiro, com

a área de sete mil setecentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos Alves Castro, nas-cente com António Alvares Rodrigues de Moura, sul com Estrada Nacional número trezentos e oito e poente com António Salvador Afonso Dias, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1841.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1320, da freguesia de Covelães.Cinco - Prédio rústico, situado no lugar de Sandão, composto de mata mista, com a área de três mil cento e

quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de José Afonso, nascente com António Gonçalves Portelada, sul com Estrada Nacional número trezentos e oito e poente com Maria Teresa Gonçalves Santos, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1847.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1323, da freguesia de Covelães.Seis - Prédio rústico, situado no lugar de Andorinhas, composto de mata mista, com a área de três mil trezentos

e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, nascente com António Gonçalves Caselas, sul com António Cunha Moura e poente com Maria Teresa Gonçalves Dias, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2203.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1502, da freguesia de Covelães.Sete - Prédio rústico, situado no lugar de Caniço, composto de mata mista, com a área de três mil setecentos e

cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Nicolau Dias Martins, nascente com caminho público, sul com herdeiros de João Moura e poente com Fátima Gomes Fonseca, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2265.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1533, da freguesia de Covelães.Oito - Prédio rústico, situado no lugar de Mouros, composto de pastagem natural, com a área de quatro mil

novecentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte, nascente e poente com baldio freguesia Covelães e sul com António Joaquim Luis, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2705. _Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1753, da freguesia de Covelães.

Nove - Prédio rústico, situado no lugar de Fonte Seca, composto de lameira para pastagem, com a área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Alves de Castro, nascente com Joaquim de Moura, sul com José Acácio Alvarez Rodrigues de Moura e poente com Adelino Rodrigues Pereira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4132.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1243, da freguesia de Covelães.Que todos estes prédios resultam da organização administrativa operada pela Lei n.º 11-A/2013, de vinte e oito

de janeiro.Que os prédios não estão descritos na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade dos prédios, mas iniciou a

sua posse em mil novecentos e noventa e dois, ano em que os adquiriu, no estado de divorciado, por partilha mera-mente verbal por óbito de seus pais Manuel Gil e Antónia João Amaro, residentes que foram no lugar de Paredes do Rio, dita freguesia de Covelães.

Que, desde essa data, por si ou por intermédio de alguém, sempre tem usado e fruído os prédios, cultivando-os, colhendo os seus frutos, roçando o mato, limpando-os e neles apascentando o gado, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser o seu único dono, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob os mencionados prédios, por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.

Está conforme.Póvoa de Lanhoso, 27 de setembro de 2017.A colaboradora com autorização para este ato nos termos do nº1, art. 8º do DL 26/2004 de 4 de fevereiro

Ana Maria Pinto GonçalvesRegistada sob o nº 84/6Conta/ Recibo registada sob o n.º 2515Emitida fatura reciboA autorização para a prática de atos pelos colaboradores foi publicada em www.notarios.

pt em 14/01/2016

Notícias de Barroso, n.o 524, de 10.10.2017

NOTÁRIO CONSTANÇA AUGUSTA BARRETO OLIVEIRA

06 de Outubro de 2017 5BarrosoNoticias de

Ainda o PS Montalegre comemorava a vitória nas eleições autárquicas quando surgiu na RTP, “serviço público de televisão”, a reportagem “Sexta às 9” que deixou os vencedores paralisados e lhes estragou a festa. Nela era apresentado a contratação de emigrantes para virem votar num só partido, o PS,

e como isso envolvia, por parte dos socialistas, não só uma complexa logística de angariação, como de transporte e de dinheiro que não se sabe de onde vem. A reportagem, pela sua eficácia, foi como um dedo acusador apontado aos socialistas de Montalegre, foi como ouvirem a prolação de uma acusação pública, foi como levarem um balde de água fria sem contarem. A clareza da reportagem também levou a CNE a apresentar queixa ao Ministério Público. Agora há um processo em curso pelo qual aguardamos serenamente.

Uma das coisas que mais

gostei no programa foi o facto de a RTP ter dado a mesma oportunidades de tempo e palavra aos dois contendores: PSD e PS Montalegre, o primeiro que acusava, que revelava a sofisticada organização, que mostrava como a vinda dos emigrantes não era um acto espontâneo mas planeado e que apontava os membros do PS

Montalegre como estando por trás, além de ser uma logística que envolvia muito dinheiro que não se sabe de onde vem; o segundo, o PS, que foi apanhado de surpresa, que foi incapaz de se defender e que acabou ridicularizado publicamente.

Tudo correu bem ao PSD desde o início para desmontar o esquema de fraude e avivar a indignação dos espectadores: Orlando Alves que diz que não terá mais de 100 votos dos emigrantes, mas os resultados eleitorais dão-lhe mais 1650 e ao PSD zero; a comparação entre as votações nas legislativas e autárquicas que

é o dobro nalgumas freguesias (Padornelos, Viade, Paradela e Outeiro…), revelando que os emigrantes só vêm votar nas autárquicas e que só depositam interesse nestas eleições, pelo que são manipulados; o PS Montalegre que é o único a lucrar com os emigrantes e que, com a sua vinda, passa de perdedor a vencedor; o oficial da justiça de Solveira que já foi do PS e abandonou o partido por não se rever naquela forma de fazer política; Ricardo Moura, de Padornelos, que diz que as pessoas vêm votar nele espontaneamente, mas depois ele surge no aeroporto por trás de toda a organização e logística; o membro da organização Cidadania e Transparência que falou no final, que lhes chamou por sete vezes “caciques políticos” e que gostaria que António Costa se pronunciasse publicamente, coisa que não fez; a carência de argumentos ou a contraposição argumentativa dos socialistas, que era sistematicamente negada com estatísticas e factos, e que os descredibilizou; Orlando Alves e Ricardo Moura que asseveram que cada viajante pagava a sua viagem, mas o dono do autocarro disse que quem lhe pagou foi uma pessoa exterior à viagem, não revelando quem era. Não sendo único, Montalegre foi apresentado

como o caso de manipulação eleitoral mais grave no país. Por conseguinte, mediante a apresentação de provas, tudo foi desmontado e apresentado a

favor do PSD e contra o PS de Montalegre, o qual jamais foi capaz de apresentar uma contra-argumentação satisfatória.

Fernando Rodrigues também está incluído nas críticas porque tudo isto começou no seu tempo e depois institucionalizou-se dentro do PS Montalegre, como revela a comparação entre as eleições legislativas e as autárquicas. É um facto incontrovertível. Mas uma dúvida permanece: de

onde vem o dinheiro? No final, os socialistas só

podem corar de vergonha, se é que a têm. A dimensão nacional e até internacional

da reportagem e sobretudo a incapacidade de os socialistas se defenderem ou de negarem as evidências deixa-os ainda mais envergonhados. Como terá ficado Orlando Alves (que gosta de se exibir na imprensa em entrevistas pagas pelo erário público) perante o povo de Barroso, perante a distrital do PS ou mesmo as estruturas nacionais do partido?

MANUEL RAMOS

Política municipal vista de fora

CACIQUISMO PURO

“Ainda os socialistas comemoravam a vitória nas eleições autárquicas, quando surgiu na RTP a reportagem

“Sexta às 9” que deixou os vencedores paralisados e lhes estragou a festa. Nela se provou como a vinda a

Montalegre de 1650 emigrantes, para votar no PS, não era um acto espontâneo, mas fruto de planeamento dos socialistas, de complexa logística e que envolvia muito

dinheiro, não se sabendo de onde vem.”

MAPC

“Orlando Alves e Ricardo Moura, apanhados de surpresa e incapazes de se defenderem, acabaram ridicularizados

publicamente”.

10 de Outubro de 20176 BarrosoNoticias de

UM PARÁGRAFOUm Parágrafo # 104 – Verde

Deixa que me embrenhe no verde e me envolva em todos os

tons com que se apresenta. Verdes claros e desmaiados; verdes

escuros de clorofila; verdes castanhos já desbotados e macilentos.

Uma sinfonia de verde. Um clamor de sossego por entre a

interminável dança das folhas. A dança do Sol nos espaços que

o vento vai abrindo na agitação dos ramos. O jogo de sombras

que vão fugindo da luz e transportam o balouçar das folhas até

ao chão, numa projecção cinematográfica com banda sonora

suportada por um vai-e-vem de sopros eólicos entrecortados com

o ranger contínuo da percussão das finas madeiras que sustentam

as folhas que encerram, por fim, o verde… O inebriante verde

que confunde o espírito e aprisiona a atenção, prendendo-a

no rendilhado dos detalhes sombrios feitos de mil e um verdes

fundidos num só: aquele verde que evolui no serpentear de uma

estrada sem fim, encosta acima, à procura da serra.

João Nuno Gusmão

As Frutas VermelhasProtegem o coração e o cérebro contribuindo para o risco de enfarte, alzheimer e o envelhecimento

precoce. Além de saborosas são importantes aliadas do bom funcionamento do organismo e com

consideráveis valores nutricionais e grandes efeitos antioxidantes.

Estudos em várias universidades do mundo, afirmam que consumir algumas porções de frutas e

legumes que ajudam a viver mais e melhor. As frutas vermelhas contribuem para baixar o colesterol,

o chamado LDL, baixar a tensão arterial, protegem os olhos contra as cataratas e outras doenças

neuro-degenerativas, como por exemplo, a doença de Parkinson.

Vale a pena apostar nesta fruta, melhora a circulação sanguínea e dá melhor disposição ao

corpo. Recomendam os entendidos que devemos ter cuidado com os excessos e sobretudo com

algumas que são mais calóricas como é o caso da Goji Vermelha, do Diospiro e da Romã.

Mesmo com todos os benefícios já apresentados, destacam-se por mais uma vantagem: com a

ajuda delas é possível emagrecer de forma saudável, porque têm um valor calórico baixo e possuem

nutrientes com acção anti-inflamatória e são ricas em fibras, causando a sensação de saciedade.

Creio que é importante dar à nossa vida tempo de investigação par ir de encontro ao nosso

bem- estar.

João Damião

Montalegre em 1931 Montalegre há 70 anos Montalegre agora

06 de Outubro de 2017 7BarrosoNoticias de

O Zé Maria, como qualquer outro vulgar cidadão, tem que se deslocar de sua casa em busca da sua vida. Ficou satisfeito quando lhe abriram para o interior e sul do país aquela magnifica A24. Sobretudo porque seria isenta de portagem. E foi, durante alguns meses, quiçá 1 ano ou 2. E como todas as promessas da rasteira politica acabou num período mais curto que o das Rosas de Malherbe, breve substituídas por esses tenebrosos "pórticos" que, continuamente vão angustiando a comodidade de quem por ele vão passando.

O Zé Maria ficou desorientado. Se continuava a passar na auto estrada ficavam-lhe duas alternativas ambas de cariz fantasmagoricamente extorsivos: ou arranjava uma assinatura tipo via verde ou, então por cada vez que passava tinha que, até ao quinto dia, impreterivelmente, ir pagar essa "porticagem", não sabendo ainda onde.

Claro que seguir a via da via verde era-lhe impraticável. O Zé Maria ia governando a sua vidita utilizando, quer ele, quer os seus familiares, 3 ou 4 viaturas todas com uma aparência de estarem para breve candidatos a um merecido repouso num depósito de sucata, embora mercê dos carinhos que lhes dedicava, elas correspondessem prestando heroicamente e sem grandes amuos os serviços que lhe calhavam.

Por isso se resignou à segunda solução e de cada vez que se atrevia a enfiar-se sob um pórtico tinha que ir ou mandar pagar as correspondentes quantias de que ele aliás mal se apercebia nas rápidas passagens. E os pagamentos passaram a ser-lhe aparentemente facilitados em várias instituições que serviam de receptáculos dessa cobrança. Sejam eles bares, cafés, e determinadas agências de serviço, ou postos ou estação de correios. Basta

indicar a matricula e sai o que lá houver para pagar. Tudo aparentemente muito simples, entrega o dinheiro e recebe a fitinha da máquina que deve servir de factura.

Até certo dia em que tinha ido de viagem e regressou dois dias depois. E a máquina onde foi pagar só ainda lá tinha a quantia da ida. O regresso ainda lá não estava. O Zé Maria pensou que havia pago tudo. Só depois reparou que a fitinha da máquina nada esclarecia. Essa "factura simplificada" pode transformar-se em certos casos numa imprevista armadilha.

Passados uns dias, inesperadamente, recebe uma cita para pagar mais uma quantia que naturalmente supôs ter sido já paga, a da tal viagem de regresso.

Mas a quantia contada pelo pórtico vinha quadruplicada ou quintuplicada. Ouviu depois dizer que em idênticas circunstâncias e com mais tempo decorrido até ao aviso fatal, as quantias a pagar

pulavam para 10 ou 20 vezes mais.

Recordemos o esquema de pagamento.

O utente após cada viagem, e no prazo impreterível de 5 dias úteis deverá deslocar-se a um dos locais autorizados para pagamento (o tempo que poupou na viagem já o perde nessa deslocação). Aí refere a matricula do veiculo e aparece no ecrã o que está em divida que deveriam ser todas as "porticagens" dos 5 dias anteriores. Acontece porém que a do dia anterior, ou até dos últimos dias anteriores pode não ter chegado a esse terminal. E, assim, o confiado utente supõe ter pago tudo o anteriormente contado e na verdade ter pago apenas o contado nos dias mais velhos. E essa falta ocorre sem qualquer negligência dele e por mera deficiência da empresa que cobra o serviço; mas sempre com penalizações exclusivamente sofridas pelo utente, que nem sequer merece o beneficio da dúvida a essa

privilegiada "senhoria" que lhe encarece o serviço.

A tal factura simplificada, de concreto e inteligível, refere apenas: A entidade que com jus imperium cobra o serviço, a matricula do veiculo, aliás esconsamente referida em letra miudinha e descaracterizada, e a quantia a pagar. Nada contém donde se possa inferir a data e local da produção da receita. Fica-se sem saber onde e quando se utilizou a "infraestrutura de Portugal" que obriga o incauto utente a pagar, sem receber quitação capaz nem sequer para eventualmente poder provar que, afinal... já pagou!

Nem sequer para eventualmente se poder defender do uso de falsas matriculas ou da utilização abusiva dos veículos.

Coitado do Zé Maria ele aí vai por alta estrada sem pensar que esparrela lhe pode estar infraestruturada...

Manuel Verdelho

CURRENTE CALAMO

Os que recebem e as armadilhas dos que lhe pagam. Um exemplo de CRIPTO-TORTURAS, de Portugal.

A Rádio MontalegreQue raio de sociedade é a

nossa que não se indigna com tamanha indignidade?

Que raio de sociedade é esta que com tudo pactua, fazendo, sistematicamente, vista grossa ao que se passa à sua volta, como se nada tivesse a ver com o assunto?

Estas são perguntas que faço, frequentemente, a mim mesmo.

No passado dia 5 de junho de 2017, Luís Costa Ribeiro, denunciou no Notícias de Barroso, através de uma carta aos leitores, o esquema alegadamente montado por Fernando Rodrigues para a compra da Rádio Borralha, hoje designada por Rádio Montalegre.

O tempo foi passando e a notícia não foi desmentida. Nem sequer teve direito a comunicado no facebook …

Escreve o senhor Luís Costa Ribeiro: “oficialmente fui eu que comprei a Rádio ao Vítor Peixinho, mas foi tudo feito a mando do Fernando Rodrigues, na altura presidente da Câmara, ele deu-me uma quantia elevada”, para logo de seguida acrescentar: “houve tiros de um lado e de outro, de caçadeira.

Mas quem foi chamado à GNR foi o homem da rádio, que alegadamente tinha roubado a Rádio à Borralha, que dava pelo nome de José Ribeiro”. Mas a gravidade das denúncias não se

ficaram por aqui. Afirma Luís Costa Ribeiro: “ao que soube mais tarde, umas pessoas da autarquia visitaram todos os comerciantes do concelho a saber quem se comprometia a pagar publicidade

durante aquele ano, para que os cinco mil contos que a rádio custou, fosse amortizado”.

Luís Costa Ribeiro ainda

insinua que a Câmara de Montalegre era um mau pagador já que tendo ele feito “uns trabalhos para a autarquia”, Fernando Rodrigues terá dividido o pagamento em frações. Desta forma, todos os meses tinha de se deslocar a Montalegre para receber o que lhe era devido mas

várias foram as vezes em “que ele me mandou embora (mandando dizer pela secretária) (…) sem um tostão no bolso”. Termina, lamentando que ”muitas vezes para ir buscar o nosso dinheiro a sítios como Montalegre (…),

pede dinheiro emprestado para o gasóleo. E depois?”.

Devo aqui referir que, nas

citações atrás mencionadas, os sublinhados são meus.

Ora, perante a gravidade de tais denúncias, esperava-se forte reação, quer por parte dos envolvidos no negócio, quer pela chamada oposição autárquica.

No entanto, cerca de quatro meses depois da carta divulgada pelo Notícias de Barroso, tanto quanto sei, nem uma só voz se insurgiu com a alegada negociata da rádio.

Saliente-se, que não estaria em causa a aquisição da empresa se, na compra desta, não se envolvesse a Câmara Municipal de Montalegre. Acontece, no entanto, que aquele que se apresenta como o homem que efetuou a compra – o próprio Luís Costa Ribeiro – afirma que o fez “a mando do Fernando Rodrigues”, reforçando que este lhe terá dado “uma quantia elevada”, que se presume de dinheiro. Ou será que foram fotocópias? Ou será que foi

outra coisa qualquer?Ora, tanto quanto se sabe,

Fernando Rodrigues não é, nem nunca foi, dono da Rádio Montalegre. Ou será que é? Ou será que já foi?

Por outro lado, é de elementar

justiça e responsabilidade política que Fernando Rodrigues esclareça toda esta embrulhada, nomeadamente se existiram “pessoas da autarquia [a visitar] os comerciantes do concelho a saber quem se comprometia a pagar publicidade durante aquele ano, para que os cinco mil contos que a rádio custou, fosse amortizado”. Os Montalegrenses têm de saber, cabalmente, se isto é ou não verdade.

Se é verdade, parece-nos que terá sido cometido, entre outros,

o crime de peculato, já que se usaram os poderes públicos para fins privados. Se é mentira, os Montalegrenses precisam de ser esclarecidos por que razão não houve qualquer reação de repúdio a tamanha calúnia.

Seguindo o mesmo raciocínio, Fernando Rodrigues deve também esclarecer os Barrosões – afinal de contas, Todos Somos Barroso – se é ou não verdade que, através da sua secretária, “várias foram as vezes” em que “mandou embora (…) sem um tostão no bolso” o senhor Luís Costa Ribeiro, para, ao que se insinua, adiar o pagamento devido.

Se isto é mentira, não se percebe por que razão se demora tanto tempo a exigir que se repare o bom nome do Município de Montalegre - Sim! Atitudes destas não nos parecem estar à altura de

um dirigente da nossa autarquia. Se é verdade …

Como atrás referimos, o

denunciante afirma que “houve tiros de um lado e de outro, de caçadeira*”. Luís Costa Ribeiro parece saber do que fala, já que, segundo o próprio, “quem foi chamado à GNR foi o homem da rádio, que alegadamente tinha roubado a Rádio à Borralha, que dava pelo nome de José Ribeiro”.

Ora, da minha parte, bem que gostaria de saber quem eram

as partes envolvidas e que, de caçadeira na mão, se mimaram a tiro. Da mesma forma que gostaria de ser esclarecido se a compra da Rádio foi ou não turbulenta.

Assim, não tendo ficado cabalmente esclarecido “sobre o negócio”, através da denúncia feita pelo senhor Luís Costa Ribeiro - até porque, ele próprio, se permitiu atuar “a mando do Fernando Rodrigues”, sem justificar o porquê de tal comportamento -, parece-nos que o ainda Presidente da

Assembleia Municipal de Montalegre tem a obrigação, e o dever, de esclarecer Todos os Barrosões. Até porque, no concelho de Montalegre, poucos serão aqueles que não ouviram falar sobre o Jipe do Povo.

Bento Monteiro

“Saliente-se que não estaria em causa a aquisição da empresa se, na compra desta, não se envolvesse a Câmara Municipal de Montalegre. Acontece, no entanto, que aquele que se apresenta como o homem que efetuou a compra – o próprio Luís Costa Ribeiro – afirma que o fez “a mando do Fernando Rodrigues”, reforçando que este lhe terá

dado “uma quantia elevada”, que se presume de dinheiro. Ou será que foram fotocópias? Ou será que foi outra coisa qualquer?”

“Por outro lado, é de elementar justiça e responsabilidade política que Fernando Rodrigues esclareça toda esta embrulhada, nomeadamente

se existiram “pessoas da autarquia [a visitar] os comerciantes do concelho a saber quem se comprometia a pagar publicidade durante aquele ano, para que os cinco mil contos que a rádio custou, fosse[m] amortizado[s]”. Os Montalegrenses têm de saber, cabalmente, se isto

é ou não verdade”

“Ora, perante a gravidade de tais denúncias, esperava-se forte reação, quer por parte dos envolvidos no negócio, quer pela chamada

oposição autárquica. No entanto, cerca de quatro meses depois da carta divulgada pelo

*Notícias de Barroso*, tanto quanto sei, nem uma só voz se insurgiu com a alegada negociata da rádio”

BarrosoNoticias de

8 10 de Outubro de 2017

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906 de Outubro de 2017

O projeto da UCC foi iniciado pelo então Provedor Sr. Manuel Pereira em 2009. O Provedor Abel Afonso continuou o trabalho e celebrou o contrato da empreitada pelo valor de 2.841 mil euros mais IVA, acrescendo a este valor os custos do projeto e da fiscalização. Os Fundos Comunitários financiaram até 750 mil euros.

A obra decorreu de forma lenta e foi abandonada pelo empreiteiro há mais de três anos, degradando-se e tendo sido mesmo vandalizada.

Depois de negociações demoradas, o empreiteiro

acabou por cumprir as suas obrigações e a obra encontra-se reparada e com todos os equipamentos a funcionar. Há remodelação das paredes exteriores e dos terraços que terão de ser executadas, e outras pequenas afinações, mas que estarão sempre salvaguardadas por uma garantia bancária da caução da obra de 200 mil euros.

Entretanto montou-se uma copa, instalou-se o mobiliário e o equipamento médico, de enfermagem, e de fisioterapia, roupa, louças, fardamento e outros utensílios, no valor de 350 mil euros.

Ao longo da empreitada, por exigências das entidades da tutela, foram feitas alterações ao projeto. E em recente vistoria da Proteção Civil foram exigidas algumas correções que estão a ser executadas, faltando agora concluir as telas finais e a conformidade de todas as especialidades para que se possa requerer a vistoria das entidades e a licença de utilização da Câmara Municipal.

De referir que esta obra é suportada integralmente pela Câmara com quem a Misericórdia celebrou um protocolo, aprovado por

unanimidade na Câmara e na Assembleia Municipal, em 2011, com o então Provedor Sr. Abel Afonso, segundo o qual a autarquia transfere 18 mil euros por mês para a Instituição pagar os encargos do empréstimo bancário contraído.

Para esta unidade de 40 camas (30 de longa duração e 10 de média duração) esta previsto o seguinte quadro de pessoal:

Diretor técnico (área da saúde ou psico social), médico, incluído fisiatra, chefe de enfermagem, enfermeiro de reabilitação, enfermeiros,

assistente social, psicólogo,

fisioterapeutas, animador

social, terapeuta ocupacional,

terapeuta da fala, nutricionista,

auxiliares de ação médica e

auxiliares de serviços gerais.

Apesar de muito

reclamado anteriormente,

foi só com o atual Governo

que foi aprovado o despacho

que autoriza a celebração de

Acordo de Cooperação que

será assinado logo que haja

licenciamento das instalações,

podendo a unidade entrar em

funcionamento de imediato.

A Unidade de Cuidados Continuados- Ao fim de longos 7 anos, a abertura estará para breve

Em Cabril, no âmbito da iniciativa "Do linhar ao Tear", promovida pela empresa Cabril Eco Rural e cujo objetivo é

recuperar o ciclo do linho, realizaram-se mais três fases: malhar, espadelar e assedar. Na Eira do Adro, os participantes,

de várias faixas etárias, participaram ativamente nas diferentes atividades e, também, através da realidade aumentada

no workshop de fotografia. De referir que se trata de um dos cinco projetos-piloto da rede CREATOUR, "Desenvolver

Destinos de Turismo Criativo em Cidades de Pequena Dimensão e Áreas Rurais", da ADERE Peneda-Gerês.

"Do linhar ao Tear" em Cabril" III

10 de Outubro de 201710 BarrosoNoticias de

SEDE DO JORNAL

O jornal Notícias de Barroso tem, a partir deste mês de junho, a sua sede definitiva na Praça de França, Edifício Cabrilho, n.º 396,

Loja 4-A, situada portanto nas torres da Condalton e com entrada pela Porta 1, a seguir ao Oculista e à loja das flores.

A sede estará aberta desde as 10,00 horas às 12,00 horas (meio dia) para pagamento das assinaturas, publicidade e outros serviços.

Fora desse horário, em casos de urgência, poderão os srs. Assinantes servir-se dos contactos indicados no Jornal.

PAGAMENTOS

Atenção, srs. Assinantes: lembramos que devem liquidar as suas assinaturas para o corrente ano.

Para facilitar o pagamento das assinaturas, indicamos, de seguida, o IBAN do Notícias de Barroso

IBAN: PT50 0045 2200 4028 7516 9551 5

BIC/SWIFT: CCCMPTPL

A todos os assinantes que pretendam aderir a esta forma de pagamento solicitamos que nos informem do valor da transferência e do

nome da pessoa que recebe o jornal, logo após o depósito bancário, seja por e-mail, telefone ou carta. Isto porque o talão emitido pelo

Banco não traz a indicação do nome do assinante.

PUBLICIDADE

Para aqueles que têm necessidades de prestação de serviços, para alguma orientação, juntamos uma resenha da N/tabela de preços:

EXTRATOS de 1 só prédio …................................... 35,00 euros

“ por cada prédio + …............................. 2,50 “

AGRADECIMENTOS por óbito c/foto....................... 30,00 “

“ “ s/foto....................... 25,00 “

PUB (em função do espaço ocupado)

1 página inteira a cores................ 200,00 “

“ “ a p/b ….............. 160,00 “

BarrosoNoticias de

NOTÁRIO CONSTANÇA AUGUSTA BARRETO OLIVEIRA

Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 180 – A, a fls. 2 e seguintes: MARIA DULCE AMARO GIL, divorciada, natural da freguesia de Covelães, concelho de Montalegre, residente na Rua Adriano Correia de Oliveira, nº 15, 3º esq, Laranjeiro, Almada, declara:

Que é dona com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis, situados na união das freguesias de Sezelhe e Covelães, concelho de Montalegre:

Um – Metade indivisa do prédio urbano, situado no lugar de Lajeira ou Lageira, composto de casa de rés do chão e primeiro andar, descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre sob o número trezentos e quarenta e quatro, da freguesia de Covelães, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 247.

Que a restante metade indivisa está registada a seu favor e de Jorge Manuel Gonçalves de Amaro Gil, casado com Maria Cristina Martins Araújo Gil, em comunhão de adquiridos, José António Amaro Gil, divorciado, José Manuel André de Vila, casado com Elisa Maria Amaro Gil André de Vila, em comunhão geral e Vítor Manuel Amaro Gil, casado com Maria Judite Barca Caeno Simões Amaro Gil, em comunhão de adquiridos, na proporção de um décimo para cada um, pela apresentação dois mil duzentos e oitenta e um, de dezassete de agosto de dois mil e dezassete, não incidindo sob a restante quota parte qualquer inscrição em vigor.

Dois - Prédio rústico situado no lugar dos Espinhais, composto de mata mista, com a área de mil e duzentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Teresa Dias Santos, nascente com Damas Alves de Castro, sul com José Acácio Alves Moura e poente com caminho público, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 907.

Três - Prédio rústico situado no lugar de Felgueira, composto de mata mista, com a área de quatro mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Teresa de Moura, nascente com José Dias Pereira, sul com Domingos Luís, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2285.

Que estes dois últimos prédios resultam da organização administrativa operada pela Lei n.º 11-A/2013, de vinte e oito de janeiro e estavam inscrito, antes, respetivamente, sob os artigos 846 e 1543, da freguesia de Covelães, não estando descritos na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.

Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade dos prédios, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e oitenta e oito, ano em que os adquiriu, já no estado de divorciada, por partilha meramente verbal por óbito de seus pais Manuel Gil e Antónia João Amaro, residentes que foram no lugar de Paredes do Rio, dita freguesia de Covelães.

Que, desde essa data, por si ou por intermédio de alguém e juntamente com os restantes comproprietários, sempre tem usado e fruído o prédio, habitando-o o guardando os seus haveres, efetuando obras de conservação e restauro, quando à quota parte do prédio identificado sob o número um e limpando-os e cortando a lenha, quanto aos restantes prédios, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser a sua única dona, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob os mencionados prédios e quota parte do prédio, por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.

Está conforme. Póvoa de Lanhoso, 27 de setembro de 2017.A colaboradora com autorização para este ato nos termos do nº1, art. 8º do

DL 26/2004 de 4 de fevereiro

Ana Maria Pinto GonçalvesRegistada sob o nº 84/6Conta/ Recibo registada sob o n.º 2521Emitida fatura reciboA autorização para a prática de atos pelos colaboradores foi publicada em

www.notarios.pt em 14/01/2016

Notícias de Barroso, n.o 524, de 10.10.2017

NOTÁRIO CONSTANÇA AUGUSTA BARRETO OLIVEIRA

Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 179 – A, a fls. 99 e seguintes: ELISA MARIA AMARO GIL ANDRÉ DE VILA e marido JOSÉ MANUEL ANDRÉ DE VILA, casados em comunhão geral, naturais ela da freguesia de Covelães, concelho de Montalegre e ele da freguesia de Tourém, concelho de Montalegre, onde residem no Páteo da Deolinda, nº 2, declaram:

Que são donos com exclusão de outrem do seguinte bem imóvel:

Prédio rústico situado no lugar das Andorinhas, situados na união das freguesias de Sezelhe e Covelães, concelho de Montalegre, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de novecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Teresa Gonçalves Dias, nascente com Adérito Afonso, sul com Rio Cávado e poente com António Rodrigues Velho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2189.

Que este prédio resulta da organização administrativa operada pela Lei n.º 11-A/2013, de vinte e oito de janeiro e estava inscrito, antes sob o artigo 1495, da freguesia de Covelães, não estando descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.

Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e oitenta e sete, ano em que o adquiriram, por partilha meramente verbal por óbito de seus pais e sogros Manuel Gil e Antónia João Amaro, residentes que foram no lugar de Paredes do Rio, dita freguesia de Covelães.

Que, desde essa data, por si ou por intermédio de alguém, sempre têm usado e fruído o prédio, cultivando-o e colhendo os seus frutos, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o mencionado prédio, por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.

Está conforme.Póvoa de Lanhoso, 27 de setembro de 2017.A colaboradora com autorização para este ato nos termos

do nº1, art. 8º do DL 26/2004 de 4 de fevereiroAna Maria Pinto GonçalvesRegistada sob o nº 84/6Conta registada sob o n.º 2517Emitida fatura reciboA autorização para a prática de atos pelos colaboradores foi

publicada em www.notarios.pt em 14/01/2016

Notícias de Barroso, n.o 524, de 10.10.2017

NOTÁRIO CONSTANÇA AUGUSTA BARRETO OLIVEIRA

Certifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 176 – A, a fls. 66 e seguintes: ANTÓNIO JORGE MIRANDA FERNANDES e mulher MARIA LUÍSA DIAS PEREIRA FERNANDES, casados em comunhão geral, naturais ele da freguesia de Reigoso, concelho de Montalegre e ela da freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre, onde residem na Rua S. Gonçalo, nº 23, declara:

Que são donos com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre:

Um - Prédio rústico situado no lugar do Outeiro, composto de palheiro, com a área de quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Elisa Dias Maquines, nascente com caminho, sul com António Dias Maquines e poente com João Rodrigues Catarino, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2454.

Dois - Prédio urbano situado no lugar do Outeiro ou Pitões, composto de casa de habitação de rés do chão e andar, com a superfície coberta de cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Elisa Dias, nascente com Rua Pública, sul com herdeiros de Manuel Alves Reis e poente com José Pires, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 240.

Que os prédios não estão descritos na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade

dos prédios, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e oitenta e três, ano em que os adquiriram, por doação meramente verbal de António Pereira Fervidelas e mulher Maria dos Anjos Isidoro, residentes que foram na referida freguesia de Pitões das Júnias.

Que, desde aquela data, por si ou por intermédio de alguém, sempre têm usado e fruído os prédios, nele guardando os cereais e palha, efetuando algumas obras de manutenção, habitando-o e conservando-o, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa-fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob os mencionados prédios, por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.

Está conforme.Póvoa de Lanhoso, 10 de julho de 2017.A colaboradora com autorização para este ato nos termos do nº1, art. 8º do DL 26/2004

de 4 de fevereiro

Ana Cristina Veloso SampaioRegistada sob o nº 84/5Conta/ Recibo registada sob o n.º 1632Emitida fatura reciboA autorização para a prática de atos pelos colaboradores foi publicada em www.notarios.

pt em 14/01/2016

Notícias de Barroso, n.o 524, de 10.10.2017

06 de Outubro de 2017 11BarrosoNoticias de

O mundo e a sociedade estão sempre em mudança e em transformação. O ser humano é, por natureza, um ser insatisfeito, quer sempre ir mais além, tem sede de novidade e de renovação, daí que reformule hábitos, práticas, culturas, soluções, esquemas e vivências. As sociedades contemporâneas caracterizam-se pela mobilidade. Sacralizou-se o movimento. Está na ordem do dia caminhar, andar, viajar, sair do seu mundo e ir conhecer novos mundos, buscar novas sensações e emoções no confronto com o desconhecido, e alargar a experiência da vida

para lá do cantinho que se conhece e em que se vive.

No campo religioso, está a crescer a prática da peregrinação. Falta saber se é para fugir à rotina entediante e sensaborona de todos os dias, se é pura e simplesmente colecionar mais uma experiência única para contar na biografia, ou se é mesmo busca de Deus e busca de sentido para a vida, no encontro com Deus. Ou seja, se seremos apenas viajantes, que partem de si e apenas querem chegar a si mesmos, ainda que viajar nunca nos deixe na mesma, ou se somos mesmo peregrinos, que procuram alguém ou outra fórmula para renovar a vida e lhe dar outro rumo, outro sentido, outra profundidade, dar à vida outra vivência.

Os estudiosos do fenómeno, sustentam que, atualmente, estamos perante um confronto ou um choque de paradigmas. Começa a ganhar solidez a religiosidade móvel ou itinerante em oposição à religiosidade estável ou regular, que habitualmente se vive na paróquia. O homem

contemporâneo quer ser mais peregrino e menos sedentário, trepador de caminhos e itinerários e visitador de lugares santos e santuários, na busca individual de experiência intensa e encontro com Deus, numa vivência mais biográfica, não regular, esporádica, mas intensa, sem um tempo definido e espaço especifico. Já não seduz tanto o crente praticante ou cumpridor da cultura paroquial, observante de práticas, ritos e devoções, interpelado pela consciência de obrigação ou de dever, regulado pela instituição, o crente fiel, participante da vida de uma comunidade, limitado a um espaço concreto, que é a paróquia, e devotado a um tempo sagrado, o Domingo.

A revitalização dos caminhos de S. Tiago, para além de outros caminhos de índole sagrada, e a crescente relevância que muitos santuários começam a adquirir para o homem moderno, como Fátima, estão a contribuir para uma cada vez maior diferenciação e clivagem entre o homem peregrino contemporâneo e o praticante da civilização paroquial.

O choque pode ser inevitável e até pode acontecer uma rutura, mas ambas têm razão de ser e, possivelmente, mais do que se autoexcluírem, deverão é caminhar para a unificação e complementação. Ninguém é peregrino a vida toda. Tem sempre um ponto de partida e um ponto de regresso. A comunidade onde nascemos e nos tornámos cristãos deverá, por isso, merecer sempre atenção e jamais devemos abandoná-la. Foi nela que descobrimos a fé e aprendemos a viver a condição de cristãos. Como a família, a comunidade tem um papel insubstituível na vida de um cristão. Não há verdadeiro cristianismo sem a dimensão comunitária e sem uma forte ligação à comunidade. Por outro lado, o praticante tem de apender a ser mais peregrino. Não foi bom encerrarmos Deus dentro de um catecismo e reduzirmos a vida cristã a ser praticante rotineiro de ritos e devoções, sentadinhos nos bancos das igrejas, num quietismo sonífero e conformista. A fé, mais do que dar respostas, deve suscitar

o mistério, a sede, a fome, a procura pelo segredo da vida e das suas razões mais profundas. Deus é uma busca permanente, e realizar-se como filho de Deus é um pôr-se a caminho, é um desafio, é uma luta, é um risco a ser encarado todos os dias com audácia e atrevimento, para se responder a um chamamento contínuo e a uma vocação. Mais do que apontar uma verdade, é preciso suscitar a sede dela e despertar o ser humano para pensar a vida e descobrir as razões para a viver com profundidade, grandeza e beleza, encontrar razões para viver, vivendo. Aqui há uns tempos, um escritor lisboeta dizia que muitos bancos das nossas igrejas deviam ser substituídos por areia, para que muitos crentes percebessem que é preciso abandonar o sonambulismo e a apatia em que vivem e se levantem para caminhar, descobrir, questionar, perguntar, intervir, ir mais além, se maravilharem com as surpresas e apelos para os quais a vida convoca cada pessoa humana.

Praticantes ou Peregrinos?

Pe Vítor Pereira

BOTICASFeira do Porco

A próxima edição da Feira do Porco de Boticas, um dos certames gastronómicos mais importantes realizados na região, já tem data marcada. A 20ª edição da feira está, assim, agendada para os

dias 12, 13 e 14 de janeiro de 2018 e decorrerá, como habitualmente, no Pavilhão Multiusos de Boticas.

Recorde-se que, todo o processo de produção dos enchidos destinados ao evento é devidamente acompanhado, ao longo do ano, pelos serviços médico-veterinários da autarquia que, com visitas regulares às explorações agrícolas vão acompanhando a criação dos animais e, posteriormente, a produção de fumeiro.

Um trabalho exaustivo que se reflete na excelente qualidade dos produtos vendidos na feira e que são motivo de atração para milhares de visitantes.

XMSERVICE instala-se em Boticas para criar 20 postos de trabalho

O Município de Boticas

rubricou, na passada segunda-feira, um protocolo de investimento com a empresa XMSERVICE, tendo em vista a instalação da mesma no Parque Empresarial de Boticas.

A XMService, representada na assinatura do protocolo pelo seu gerente, José da Conceição Mota, opera na área da higiene e pretende implantar uma unidade produtiva em Boticas, realizando um investimento de cerca de 750 mil euros e criando entre 15 e 20 postos de trabalho diretos.

O Presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, mostra-se satisfeito com o investimento a realizar pela empresa e, sobretudo, “pelo número de postos de trabalho que esta irá criar. O Município de Boticas está sempre disponível a apoiar e a garantir as melhores condições para a instalação de empresas, consciente de que a criação de postos de trabalho permite criar progressivamente melhores condições de vida na

nossa terra, contribuindo para a fixação da nossa população e para o aparecimento de novas oportunidades”. De resto, sublinha o Presidente da Câmara, “um dos pilares em que têm assentes as políticas do Município é precisamente o estímulo à criação de emprego”, o que felizmente temos vindo a conseguir.

2ª Rampa de Boticas

Realizou-se nos dias 23 e 24 de setembro, a 2ª edição da Rampa de Boticas, uma prova organizada pelo Demoporto – Clube de Desportos Motorizados do Porto com o apoio da Câmara Municipal e que contou com a participação de mais de 40 pilotos.

A última e derradeira prova do Campeonato Nacional de Montanha Valvoline 2017 decidiu-se, assim, em Boticas, com Rui Ramalho a levar a melhor sobre Pedro Salvador e a conquistar o título de Campeão Nacional de

Montanha, ao volante do Osella PA21s Evo.

No entanto, Pedro Salvador conseguiu alcançar o título absoluto e da categoria 1, com um

tempo total de 4m24s228 , num Silver Car EF10.

O último lugar do pódio foi atribuído ao vencedor da categoria 2, José Correia, que alcançou o tempo total de 5m03s154, com um Nissan GT-R GT3.

Na categoria 3, o vencedor foi Pedro Saraiva (Mitsubishi Lancer Evo IX), sendo que na categoria 4, Manuel Correia, em Ford Fiesta R5+ foi o mais rápido. Por sua vez, Joaquim Teixeira (Renault Mégane Trophy V6) venceu a categoria 5 e conquistou também o Campeonato de Turismos.

Quanto à Taça Nacional de Montanha, o campeão foi Leonel Brás, que conduziu um Citroen AX Sport. Já a Taça Nacional de Clássicos de Montanha foi ganha por Aníbal Rolo (Datsun 1200

Coupé).O título de campeão do

Campeonato Nacional de Clássicos de Montanha foi conquistado pelo piloto flaviense Luís Delgado (Ford Sierra RS 500) e o Troféu Nacional de Clássicos de Montanha foi para Carlos Oliveira (BMW E30).

Por último, Carlos Pires, ao volante de um Peugeot 206 RC, foi o vencedor da prova Regional de Montanha.

A candidatura da Rampa de Boticas ao FIA Hill Climb Masters, evento da responsabilidade da Federação Internacional do Automóvel e que reúne os melhores pilotos europeus da modalidade, surgiu no âmbito da extensão do traçado da pista de 4,5 para 5 quilómetros.

10 de Outubro de 201712 BarrosoNoticias de

(3)

A GUARDA-FISCAL

Se recuarmos ao reinado de D. Manuel I, verificamos que com o desenvolvimento do comércio transfronteiriço (escravos, armas, especiarias e perfumes), o Estado procurava consolidar o seu poder sobre a periferia, implementando um sistema fiscalizador. Em consequência criou postos fronteiriços e a função de “alcaide de sacas”, a quem competia o controlo sobre as mercadorias que circulavam entre os dois Estados (Medina Garcia, Eusebio: Contrabando en la Frontera de Portugal, Madrid, 2000).

Considerando a importância de que se revestia a Guarda-Fiscal em localidades de fronteira como representante do poder central junto do poder local, alguns habitantes das zonas da raia, possuidores da quarta classe, optavam por aquela profissão na expectativa de que

após alguns anos longe da terra natal pudessem aí regressar. O objetivo era complementar o salário de funcionários com o trabalho, em tempo parcial, na agricultura.

Devido a este fato, os agentes estavam integrados na rede social das comunidades que deviam vigiar. Em consequência, as autoridades centrais entendiam que existiria uma certa complacência devido às relações de vizinhança, amizade e até de parentesco dos guardas com os habitantes.

Porém, o ponto de vista das populações era bastante diferente, consideravam que as autoridades policiais as impediam de exercer livremente as suas atividades. Pior, entediam que podiam contribuir para que os seus vizinhos ou familiares fossem condenados!

A opinião dos contrabandistas, em relação a este assunto, era bem mais drástica. Pensavam que só poderia ir para Guarda-Fiscal quem possuía mau caráter ou não tinha outro modo de subsistência.

Este julgamento era reforçado pelas práticas utilizadas no respeitante às substâncias alimentares perecíveis (ovos por exemplo) a que não se aplicava o regulamento que determinava a sua venda em hasta pública. Para que não se estragassem, os guardas entendiam que o melhor era serem eles próprios a consumi-las. Os contrabandistas nunca compreenderam esta atitude, que a atribuíam à maldade dos apreensores.

Para além de perceberem que eram prejudicados na sua ação, entendiam que o Estado e os guardas se apropriavam dos seus proventos, através dos resultados da venda em hasta pública, que eram distribuídos com segue.

«Era aquilo arrematado, e ó depois tiravam o imposto dos selos e coisa e ficava tanto. Por exemplo, eram cinco contos, um era para selos, dois eram para o Estado e dois eram para os apreensores».

Em 1941, um Decreto-lei fixou em 50% a parte que cabia aos apreensores,

independentemente do valor da apreensão. O argumento utilizado era estimular o zelo pelo serviço reprimindo qualquer tentativa de fluxos económicos transfronteiriços.

A HISTÓRIA DO GATO e DO RATO

O eterno combate que existia entre contrabandistas e Guarda-Fiscal expressa uma estrutura narrativa bastante definida. Os truques dos contrabandistas para conseguirem os seus intentos contra as estratégias da G. F. para os capturar, constituem um tema inesgotável.

Neste “toca-e-foge” vale a pena avaliarmos os dois tipos de comportamento dos guardas, porquanto encerram uma particular complexidade. Num deles aponta-se a proximidade e o humanismo dos guardas, enquanto no outro se criticava aquilo que consideravam ser uma atitude interesseira e moralmente reprovável,

porquanto seria controlada pelos industriais do café.

Esta avaliação de caráter não se aplicava apenas ao julgamento que os contrabandistas faziam do comportamento dos guardas, mas incluía também a avaliação dos seus próprios pares. Isto vem demonstrar que a ética se aplicava de igual modo à polícia e aos transgressores.

O contrabando era uma atividade que facilmente gerava problemas. Embora permitisse a mobilidade social, o seu contraponto eram a competição desleal e a inveja. O roubo de cargas de café ou as denúncias aos guardas são exemplos de ações criticáveis e, por isso mesmo, nenhum relator assume tê-las praticado. Mas lá existir, existiam!

(Continua)

Algés, 18 de julho de 2017(O Gusto de Padroso)

Jerónimo Pamplona, Email: pamplona.

[email protected]

O CONTRABANDO NA RAIA PORTUGUESA - SÉCULO XX

Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real

Juizo de Competência Genérica de MontalegrePalácio da Justiça – Praça do Município

5470-214 MontalegreTelef: 276090019 Mail: montalegre.judicial@

tribunais.org.pt

ANÚNCIO

Processo: 69/17.9T8MTRITERDIÇÃO/InabilitaçãoN/Referência: 31420187Data: 21-09-2017

Requerente: Ministério PúblicoRequerido: Maria Emília Regadas Ribeiro

Faz-se saber que foi distribuida neste jornal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerida – Maria Emília Regadas Ribeiro, solteira, maior, filha de Manuel Ribeiro e de Margarida Pereira Regadas, nascida em 23-09-1960, com residência em domicílio: Rua Dr. Aníbal Pereira da Silva, N.º 103, Venda Nova, 5470-504, Montalegre, para efeito de ser decretada a sua interdição por ANOMALIA PSÍQUICA.

A Juiz de Direiro,Dra Carla Susana da Costa Campos Guedes Marques

A Oficial de Justiça,Maria Isabel Caldas de Almeida Gonçalves

Notícias de Barroso, N.º 524, de 10.10.2017

NOTÁRIO CONSTANÇA AUGUSTA BARRETO OLIVEIRACertifico, para fins de publicação que, por escritura exarada hoje, no Cartório da Notária Constança Augusta Barreto Oliveira, situado

na Rua Paixão Bastos, n.º 114, Póvoa de Lanhoso, no livro de escrituras diversas n.º 179 – A, a fls. 97 e seguintes: JOSÉ ANTÓNIO AMARO GIL, casado com Maria da Conceição Pereira Cardoso Gil, na separação de bens, natural da freguesia de Covelães, concelho de Montalegre, residente na Rua de S. Geraldo, nº 1, em Pedras Salgadas, Bornes de Aguiar, declara:

Que é dono com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis, situados na união de freguesias de Sezelhe e Covelães, concelho de Montalegre:

Um - Prédio rústico situado no lugar de Rodas, composto de cultura arvense sequeiro, com a área de oitocentos e dez metros quadrados, a confrontar de norte e poente com Joaquim Gonçalves Moura, de nascente com Domingos Dias Moura e de sul com António Salvador Afonso Dias, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1487.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1138, da freguesia de Covelães.Dois - Prédio rústico situado no lugar de Touça, composto de cultura arvense sequeiro, com a área de duzentos e cinquenta metros

quadrados, a confrontar do norte com caminho público, nascente com Domingos Pereira Luis, de sul com a Estrada Nacional número trezentos e oito e poente com António João, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1681.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1237, da freguesia de Covelães.Três - Prédio rústico, situado no lugar da Fonte, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de cento e vinte metros

quadrados, a confrontar do norte com Francisco Alves de Castro, nascente com Domingos Alves de Castro, sul e poente com Rua Pública, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1747.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1271, da freguesia de Covelães.Quatro - Prédio rústico, situado no lugar de Calções, composto de cultura arvense de sequeiro e lameiro, com a área de sete mil

setecentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos Alves Castro, nascente com António Alvares Rodrigues de Moura, sul com Estrada Nacional número trezentos e oito e poente com António Salvador Afonso Dias, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1841.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1320, da freguesia de Covelães. Cinco - Prédio rústico, situado no lugar de Sandão, composto de mata mista, com a área de três mil cento e quarenta metros quadrados,

a confrontar do norte com herdeiros de José Afonso, nascente com António Gonçalves Portelada, sul com Estrada Nacional número trezentos e oito e poente com Maria Teresa Gonçalves Santos, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1847.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1323, da freguesia de Covelães.Seis - Prédio rústico, situado no lugar de Andorinhas, composto de mata mista, com a área de três mil trezentos e cinquenta metros

quadrados, a confrontar do norte com caminho público, nascente com António Gonçalves Caselas, sul com António Cunha Moura e poente com Maria Teresa Gonçalves Dias, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2203.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1502, da freguesia de Covelães. Sete - Prédio rústico, situado no lugar de Caniço, composto de mata mista, com a área de três mil setecentos e cinquenta metros

quadrados, a confrontar do norte com Nicolau Dias Martins, nascente com caminho público, sul com herdeiros de João Moura e poente com Fátima Gomes Fonseca, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2265.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1533, da freguesia de Covelães.Oito - Prédio rústico, situado no lugar de Mouros, composto de pastagem natural, com a área de quatro mil novecentos e noventa

metros quadrados, a confrontar do norte, nascente e poente com baldio freguesia Covelães e sul com António Joaquim Luis, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2705.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1753, da freguesia de Covelães.Nove - Prédio rústico, situado no lugar de Fonte Seca, composto de lameira para pastagem, com a área de cento e vinte metros

quadrados, a confrontar do norte com Manuel Alves de Castro, nascente com Joaquim de Moura, sul com José Acácio Alvarez Rodrigues de Moura e poente com Adelino Rodrigues Pereira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4132.

Que este prédio estava inscrito sob o artigo 1243, da freguesia de Covelães.Que todos estes prédios resultam da organização administrativa operada pela Lei n.º 11-A/2013, de vinte e oito de janeiro.Que os prédios não estão descritos na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade dos prédios, mas iniciou a sua posse em mil

novecentos e noventa e dois, ano em que os adquiriu, no estado de divorciado, por partilha meramente verbal por óbito de seus pais Manuel Gil e Antónia João Amaro, residentes que foram no lugar de Paredes do Rio, dita freguesia de Covelães.

Que, desde essa data, por si ou por intermédio de alguém, sempre tem usado e fruído os prédios, cultivando-os, colhendo os seus frutos, roçando o mato, limpando-os e neles apascentando o gado, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser o seu único dono, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob os mencionados prédios, por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.

Está conforme.Póvoa de Lanhoso, 27 de setembro de 2017.A colaboradora com autorização para este ato nos termos do nº1, art. 8º do DL 26/2004 de 4 de fevereiro

Ana Maria Pinto GonçalvesRegistada sob o nº 84/6Conta/ Recibo registada sob o n.º 2515Emitida fatura recibo

A autorização para a prática de atos pelos colaboradores foi publicada em www.notarios.pt em 14/01/2016

Notícias de Barroso, n.o 524, de 10.10.2017

06 de Outubro de 2017 13BarrosoNoticias de

Lita Moniz

Como emigrante que sou, muitos dos meus textos seguem por este caminho: por que saímos de nossa terra? Por que deixamos os nossos pais, irmãos, parentes e amigos?

São tantos porquês que passamos a vida tentando responder e ao mesmo tempo a nos perguntarmos se valeu a pena.

Uma coisa é certa, a maioria tem o país de acolhimento como

um bom lugar para se conseguir trabalho, ganhar dinheiro e uma aposentadoria que lhe garanta voltar sem precisar de Portugal para lhe garantir uma velhice digna.

Pagam impostos nos dois países, procuram viver dentro da legalidade tanto no país de acolhimento como em Portugal.

No que diz respeito à vida política sempre Portugal pesa mais, como a maioria não ocupa cargos relacionados com o governo, então escolhem Portugal como local onde vão exercer o direito de votar. Queimam todas as etapas burocrárticas necessárias para que seus nomes constem nos cadernos eleitorais. Estão inscritos ali, o voto não é obrigatório, mas constam como inscritos.

Têm suas casas, suas terras no concelho, pagam as devidas

contribuições autárquicas e ficam mais tranquilos quando na sua freguesia aparece alguém que lhes trate desses encargos e olhe pelo que é deles. É neste momento que surgem os amigalhaços, que podem vir a ser cabos eleitorais deste ou daquele partido também, disso a política dos partidos se encarrega: Oferece-lhe cargos e outros tachos mais. Caciques, cabos eleitorais, ou como lhe queiram chamar são ferramentas valiosas para se ganhar uma eleição.

No caso de Montalegre não foi diferente, o voto dos emigrantes foi decisivo para a vitória do PS. Vale a reflexão: Os votos dos emigrantes são poucos, mas quem os despreza são loucos�.

É de estranhar que uma coligação de quatro partidos não tenha conseguido caciques

com essa envergadura, capazes de juntar tantos emigrantes e os convencer a aparecer quase de surpresa para votar. Claro que isto foi decisivo para a vitória do PS, muitos familiares e amigos que talvez engrossassem o número de votos nulos ou ausentes, à última hora acompanharam os emigrantes.

Vieram de tão longe só para votar e eles ali... acabaram indo também e votaram em quem eles vieram votar.

Desilusões à parte, ficou a lição: não se deve desprezar o voto do emigrante, pode bem vir a ser o fiel da balança.

Há também os que dizem: não vou lá perder tempo com quem não perde tempo comigo.

E têm razão também os que assim pensam, pois é por demais sabido que muitos emigrantes têm queixas e muitas quanto ao modo como vêm sendo

tratados. Há descasos demais a serem revistos tanto no trato pessoal, quanto nos cuidados com os bens que ali têm à espera deles.

Outra constatação, e esta merece uma boa releitura, foi o caso de em 14.083 inscritos só 7.239 votantes. Isto significa que há muita gente descontente com a política que se vem praticando por aí

Não foi uma vitória esmagadora, foi apertada e um recado bem dado: não estamos contentes e nem de acordo com as práticas políticas adotadas pelo PS. Também não acreditamos em mudanças por aqui.

Ficou na boca um gosto amargo de desânimo, uma falta de esperança para uma região de Portugal tão linda que merece ser bem cuidada, um tesouro maltratado.

Eleições em Montalegre

Domingos Dias

Bridgeport, Connecticut, USA

28 de Setembro de 2017

Acabei de ler o livro com o titulo acima mencionado, da autoria de António Chaves. Quero dar os parabéns ao autor por ter escrito uma obra literária muito completa sobre a região de Barroso, da qual fazem parte os concelhos de Montalegre e Boticas. Fiquei a a saber muito mais sobre os usos e costumes, e da história muito completa dos povos que habitaram este território da provincia de Trás-os-Montes e Alto Douro, desde os tempos primitivos até aos dias de hoje.

Neste livro podem ler-se muitos capitulos escritos em vários livros pelo grande escritor barrosão dr. Bento da Cruz. Os escritos deste médico, natural de Peireses, Montalegre, fizeram-me sentir como se estivesse a reviver os meus tempos de criança, passados naquela aldeia até aos 10 anos de idade. Ele descreve histórias reais, misturadas com alguma fantasia, de como foi a vida nos tempos de 1930 até aos anos de 2000. Eu já tinha lido três livros completos do dr. Bento da Cruz.

Por outro lado, o autor deste livro, dr. António Chaves, natural de Negrões, Montalegre, residente em Lisboa há longos anos, formado com um curso superior de economia, soube descrever a história muito bem detalhada sobre esta parte de Portugal, desde os tempos dos povos Celtas e Romanos, antes da era de Jesus Cristo, até aos tempos atuais, incluindo a evolução da vida através dos tempos da pedra, ferro, ouro, volfrâmio, lavoura manual, agricultura mecanizada,

fundação das primeiras escolas, construção das primeiras estradas, das barragens hidroelétricas e, como não podia deixar de ser, os prós e contras da emigração.

Recomendo este livro, principalmente aos barrosões, e garanto que vão gostar de o ler. Para comprá-lo, devem dirigir-se à Âncora Editora, Avenida Infante Santo, 52, 3 Esq., 1350-179 Lisboa, ou através do e-mail [email protected] ou usando o web-site www.ancora-editora.pt

O LIVRO “BARROSO RESGATE DA MEMÓRIA” NA OBRA DE BENTO DA CRUZ

EXTRACTOEu, abaixo assinado, António Pedro Domingues da Silva Passos, Notário titular da cédula profissional 427 e com Cartório sito na Rua Alves

Roçadas, n.º 8, 3º dtº, em Vila Nova de Famalicão, certifico que:Por escritura lavrada hoje neste Cartório, exarada a fls 62, do livro de notas 3-B, Francisco Carvalho Dias Veloso, NIF 192.600.184, natural da

freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre, residente na Avenida D. João II, n.º 32, 5º dt.º, em Braga, por si e na qualidade de gestor de negócios de sua mulher Albertina Maquinês Veloso, natural do Brasil, com quem reside e é casado sob o regime de comunhão geral, declarou que:

Que ele e sua representada mulher são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis, sitos na freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre, NÃO DESCRITOS NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO PREDIAL:

NÚMERO UM: - Prédio rústico, composto de mata-mista, com a área de mil oitocentos e sessenta metros quadrados, sito no Lugar da Costa de Cima, a confrontar do norte e do sul com caminho, do nascente com Etelvina Fonseca e do poente com Celeste Vaz Fernandes, inscrito na matriz respectiva sob o artigo 1851;

NÚMERO DOIS: - Prédio urbano, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com páteo e logradouro, com a superfície coberta de cem metros quadrados e descoberta de trinta e cinco metros quadrados, sito no Lugar de Eiró, a confrontar do norte com António Pires Resende, do sul e do nascente com Rua Pública e do poente com José António, inscrito na matriz respetiva sob o artigo 73;

NÚMERO TRÊS: - Prédio rústico, composto de mata mista, sito no Lugar da Poça, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Baldio, do sul com caminho, do nascente com Joaquim Pires da Rita e do poente com Herdeiros de Francisco Lourenço de Moura, inscrito na matriz respetiva sob o artigo 2045;

NÚMERO QUATRO: - Prédio rústico, composto de mata mista, sito no Lugar da Costa de Baixo, com a área de dois mil seiscentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Artur Alves Reis, do sul com António João Rodrigues, do nascente com Caminho e do poente com Maria Teresa Gomes de Carvalho, inscrito na matriz respetiva sob o artigo 1233;

NÚMERO CINCO: - Prédio rústico, composto de cultura arvense de sequeiro, sito no Lugar de Mourela, com a área de novecentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Dias Veloso, do sul e do poente com caminho e do nascente com João Rodrigues do Miguel, inscrito na matriz respetiva sob o artigo 1732.

Que os identificados imóveis foram por si e por sua mulher adquiridos no final da década de oitenta por compras feitas:a) Os identificados nas verbas um e dois a António Gregório Azevedo Dias e mulher Maria de Fátima Azevedo Vaz Pereira Dias, casados sob o

regime de comunhão geral, residentes na Avenida Padre Júlio Fragata, n.º 54, 7º, esq.º, em Braga; b) O da verba três, a Joaquim Alberto de Moura Carvalho e mulher Teresa Pires Lourenço Carvalho, casados sob o regime de comunhão de

adquiridos, residentes na Rua Entre as Eiras, n.º 8, freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre; c) O da verba quatro, a António Evangelista Pires Lourenço e mulher Beatriz Carvalho Lourenço, residentes na Rua de S. Gonçalo, n.º 29,

freguesia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre; e d) O da verba cinco a Mário Olindo Carvalho de Azevedo, divorciado, residente na Rua do Lousal, n.º 1, freguesia de Pitões das Júnias, concelho

de Montalegre.Das referidas aquisições não ficaram a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas,

desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte e cinco anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.

Que esta posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, habitando o urbano, promovendo obras de reparação e manutenção nos telhados, muros, pintando-o, cultivando os rústicos, colhendo os respectivos frutos, roçando o mato, limpando-os, desbastando-os, apanhando lenha, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer suportando os respectivos encargos.

Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde os finais da década de oitenta, conduziu à aquisição dos identificados imóveis por usucapião, que nas qualidades em que outorga invoca, justificando o direito de propriedade para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Vila Nova de Famalicão e Cartório Notarial de António Pedro Passos, nove de Outubro de dois mil e dezassete.O Notário,……….…………………………….…..Factª 179/001/2017.

Notícias de Barroso, n.º 524, de 10 de Outubro 2017

BarrosoNoticias de

14 10 de Outubro de 2017

SOS – Número nacional 112Protecção à Floresta 117Protecção Civil 118Câmara Municipal de Boticas 276 410 200Câmara Municipal de Montalegre 276 510 200Junta de Freguesia de Boticas 276 410 200Junta de Freguesia de Montalegre 276 512 831Junta de Freguesia de Salto 253 750 082Bombeiros Voluntários de Boticas 276 415 291Bombeiros Voluntários de Montalegre 276 512 301Bombeiros Voluntários de Salto 253 659 444GNR de Boticas 276 510 540 GNR de Montalegre 276 510 300GNR de Venda Nova 253 659 490 Centro de Saúde de Boticas 276 410 140 Centro de Saúde de Montalegre 276 510 160Extensão de Saúde de Cabril 253 652 152Extensão de Saúde de Covelães 276 536 164Extensão de saúde de Ferral 253 659 419Extensão de Saúde de Salto 253 659 283Extensão de Saúde de Solveira 276 536 183Extensão de Saúde de Tourém 276 579 163Extensão de Saúde de Venda Nova 253 659 243Extensão de saúde de Viade de Baixo 276 556 130Extensão de saúde de Vilar de Perdizes 276 536 169Hospital Distrital de Chaves 276 300 900Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas 276 415 245

Agrupamento de Escolas de Montalegre 276 510 240Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso 253 659 000Escola Profissional de Chaves 276 340 420Centro de Formação Profissional de Chaves 276 340 290Tribunal Judicial de Boticas 276 510 520Tribunal Judicial de Montalegre 276 090 000Instituto de Emprego de Chaves 276 340 330Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso 276 340 660ADRAT (Chaves) 276 340 920ACISAT (Chaves) 276 332 579Direcção Regional de Agricultura (Chaves) 276 334 359EDP – Electricidade de Portugal 276 333 225Cruz Vermelha Portuguesa Boticas 276 410 200Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre 276 518 050APAV – Apoio à Vítima 707 200 077SOS – Criança 800 202 651SOS – Grávidas 800 201 139SOS – Deixe de Fumar 808 208 888SOS – Voz Amiga 800 202 669Linha SIDA 800 266 666Intoxicações 808 250 143NOTÍCIAS DE BARROSO 91 4521 740NOTÍCIAS DE BARROSO 276 512 285Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre 276 512 442SEPNA – DGR Chaves 276 340 210

Informações úteis

Jornal de referência de Montalegre e das terras de BarrosoJornal que tem um grupo de colaboradores, de diferentes ideologias, que publicam trabalhos de grande qualidade Jornal que tem uma notável audiência em todo o concelho e nas comunidades de emigrantes espalhadas pelo mundo com desataque para as de França, Estados Unidos e Reino Unido;Jornal que tem sido porta voz dos anseios, das realizações (e também misérias), do património cultural do «País Barrosão» Jornal que espalha por todo o mundo o nome dos ilustres barrosões e das potencialidades do concelho e da região de Barroso.

Apesar de tudo isso, o NOTÍCIAS DE BARROSO deverá ser Caso Único em Portugal:

Não recebe um tostão de publicidade da Câmara Municipal de Montalegre

Sendo certo que a publicidade deve ser distribuida equitativamente pelos orgãos de comunicação social, Montalegre que é o «reino da ilegalidade» tem tido na Câmara Municipal socialistas que descriminam, que só vêem os da família, os do partido. Não praticam a democracia.

Tal como o seu Presidente afirmou em debate público no Auditório Municipal: «Quando tiver necessidade de meter pessoal na Câmara vou aos quadros do meu partido e seleciono ali os melhores». Prometeu solenemente e cumpriu e cumpre.

O Presidente Orlando Alves não é presidente de todos os barrosões do concelho de Montalegre. É somente presidente dos socialistas, não de todos, de Montalegre.

Na Câmara de Montalegre não se pratica a democracia.

O NOTÍCIAS DE BARROSO apresenta publicamente esta NOTA de revolta (já comunicada à ERC) e pretende que no concelho, na região e no País inteiro, se saiba que em Montalegre não há democracia, não há direito de expressão, não há liberdade.

Que as pessoas têm medo de dar a cara, de se mostrar como são e pretendem ser. O medo das ameaças e da vingança por parte da Câmara paira em muita gente de Barroso.

MONTALEGRE é o «Reino da ilegalidade e do Medo»

O Governo (a ERC tem em stand bye denúncia formal a denunciar esta monstruosidade) já tarda em tomar as medidas adequadas contra o procedimento anti-democrático da Câmara de Montalegre.

Cumpra-se a lei, é o que se pede e exige.

BarrosoNoticias de

1506 de Outubro de 2017

BarrosoNoticias de

Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected]: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected]

Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected]: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura

Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 MontalegreRegisto no ICS: 108495

Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt

Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo Sentado, Domingos Chaves, José Fernando Moura, José Manuel Rodriguez,

Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura e Victor Pereira

Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 €

Tiragem: 2.000 exemplares por edição

(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)

FUTEBOL

Montalegre bate campeão da A.F. Bragança

Foi um triunfo saboroso mas difícil

Entrou melhor na partida o conjunto do Argozelo que, por intermédio de China, obriga Tiago Guedes a defesa apertada. O número 70 do Argozelo foi dos melhores em campo, China tentou sempre remar contra a maré barrosã, mas nem sempre foi bem acompanhado…O Montalegre abre o marcador de bola parada, um canto em que o Argozelo não consegue afastar a bola e Baba, mais lesto, atira a contar…. Boa reação do Minas ao golo barrosão, Tiago, o avançado do Argozelo, obriga o guarda – redes barrosão a defesa atenta….No primeiro tempo assistiu – se a um jogo aberto, com os dois conjuntos empenhados em conseguir os três pontos… A meio do primeiro tempo, excelente trabalho de Paulo Roberto que assiste Bruno Lourenço, porém o ex – Benfica atira por cima. Aos 25 minutos soberana oportunidade para o Argozelo pois Gene atira forte e à barra, estava batido Tiago Guedes… Responde o Montalegre por Bruno Lourenço que se isola mas permite uma grande defesa

a Diogo para canto. A fechar o primeiro tempo, excelente jogada de envolvimento do ataque do Argozelo que só não dá golo porque Saná corta o lance… Ao intervalo 0-1, jogo aberto, a merecer mais golos numa e noutra baliza. A etapa complementar foi diferente, o Montalegre não permitiu ao seu adversário chegar tantas vezes com perigo à sua baliza, os barrosões falharam golos incríveis que, a este nível é imperdoável. A equipa barrosã tem um enorme contratempo, logo aos oito minutos lesiona-se Álvaro Branco e Yann tem de recuar no terreno de jogo. A equipa barrosã recua também, as entradas de Diz, Marquinhos e Luís Rodrigues trazem uma maior frescura ao ataque dos campeões da A.F. Bragança. E aos 71 minutos o empate está perto de ser alcançado, o Montalegre punha-se a jeito e o Minas de Argozelo empata, numa grande penalidade que não nos parece que tenha existido. Reage de forma enérgica o Montalegre por Prince Bonkat, está perto do golo aos 75 e 78 minutos. No minuto seguinte, Gabi obriga Diogo a grande defesa e na recarga Baba dispara ao lado. Em boa posição, Prince volta a não conseguir marcar, não estava nos seus dias, ele que tem sido dos melhores da equipa barrosã neste início

de temporada…Depois do sufoco, China atira forte, todavia o remate sai ao lado. Já no período de compensação, grande jogada do Montalegre pelo corredor esquerdo, Gabi assiste Bruno Lourenço que chega ao definitivo 1-2. O jogador formado no Benfica, emprestado pelo Aves, volta a ser decisivo… O técnico do Argozelo, António Forneiro, diz que “ já tem vindo a tornar-se hábito sofrer aos 90”.Já Viage, treinador principal do Montalegre, considera que foi “uma vitória boa e difícil”.

Nuno Carvalho

O Vila Pouca conseguiu empatar no último minuto de compensação

Não foi um bom jogo de futebol entre Aguiarenses e Barrosões, duas equipas que pretendem fazer mais e melhor, comparativamente à época passada. Entrou mais determinado o conjunto da casa, logo aos seis minutos Lopes isola-se mas não consegue fazer golo. Azar dos azares, cai mal e parte um braço, acabou por ser transportado de ambulância para fora do Estádio… O Salto, que entrou de forma tímida no jogo, equilibra e está perto de abrir o marcador aos dezassete

minutos… Depois é Mota a rematar forte, porém o disparo sai ao lado. Depois de algum ascendente barrosão, o Vila Pouca equilibra e tem duas soberanas oportunidades, com o guarda-redes Roberto a mostrar segurança. Ainda antes do intervalo, Tiago Mourão volta a criar muito perigo junto das redes, todavia o remate sai fora do alvo pretendido… Ao intervalo 0-0. No início da etapa complementar surge mais atrevido o Salto, na frente aparecem Cléusio, Simão e Henrique a darem muitas dores de cabeça à defensiva local. E foi sem surpresas que a equipa Saltense inaugura o marcador, depois de um cruzamento perfeito na direita, Cléusio tem um cabeceamento perfeito e faz um golo de belo efeito. Animados com o golo, Henrique tenta fazer o segundo tento mas o remate sai por cima…O treinador do Vila Pouca faz entrar Bruno, Paixão e Marcelo, tudo na tentativa de derrubar a muralha barrosã. Nos últimos quinze minutos a formação Aguiarense pressionou muito sobre a baliza de Roberto – que se mostrou sempre muito seguro – aos 83 minutos Bruno dispara por cima da baliza e três minutos depois nem João Costa nem Marcelo conseguem marcar, a bola fica a escassos centímetros da baliza. Os barrosões tinham

maiores dificuldades em fechar os caminhos para a sua baliza. Aos 90+2, de livre, Mota tenta matar o jogo, porém o remate sai ao lado da baliza. Numa distração da defesa Saltense, o Vila Pouca empata, num remate forte e colocado de Pedrinho, um dos mais inconformados do conjunto da casa. Um prémio para o Vila Pouca em dia de festa – feira das cebolas - e um castigo para a equipa barrosã. Arbitragem positiva com alguns erros que, no entanto, não influenciaram o resultado final. O treinador do Vila Pouca, Patrick, diz que “ o golo (de Pedrinho) veio trazer alguma justiça ao resultado, não merecíamos perder, o Salto apresentou-se muito bem e organizado”. Já o ex-jogador do Braga, agora treinador do Salto, Fernando Pires, disse: “ Sentimos uma frustração enorme chegar aos 95 minutos e sofrermos um golo da forma como sofremos, a equipa tinha o jogo controlado. Faltou experiência!” Ao cabo da terceira jornada Vila Pouca e Salto continuam à procura do primeiro triunfo, com a certeza que há muito trabalho pela frente para os dois emblemas transmontanos.

TONDELA treinou no estádio de Boticas

O Clube Desportivo de Tondela realizou um treino no Complexo Desportivo de Boticas, no dia 29 de setembro, a fim de ultimar táticas para o embate com o Grupo Desportivo de Chaves.

A equipa tondelense aproveitou a proximidade com a cidade de Chaves e deslocou-se até Boticas para realizar o último treino antes da partida.

O jogo entre o GD Chaves e o CD Tondela, a contar para a 8ª jornada da Liga NOS, teve como palco o Estádio Municipal de Chaves, com o resultado de um empate (1 – 1).

KARTCROSS

O circuito internacional de Montalegre testemunha este fim de semana, 14 e 15 de outubro, o fim de temporada do Nacional de Rallycross, a par do Kartcross e Super Buggy.

DESPORTO