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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA TEMAS TRANSVERSAIS NOS PCNS PROJETO INTERDICIPLINAR SAÚDE - OBESIDADE INFANTIL JUIZ DE FORA 2012

Bicastiradentes saudei obesidadeinfantil

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

TEMAS TRANSVERSAIS NOS PCNS

PROJETO INTERDICIPLINAR – SAÚDE - OBESIDADE INFANTIL

JUIZ DE FORA

2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

TEMAS TRANSVERSAIS NOS PCNS

PROJETO INTERDICIPLINAR – SAÚDE - OBESIDADE INFANTIL

POR

Ana Paula Santos Machado

Fabiana Paula Nogueira Xisto Vieira

Glauciane Gomes Mendonça

Mairy de Lourdes Martins Andrade

Márcia Celeste das Mercês Oliveira

Márcia Ferreira Santos

Regina Aparecida Dutra da Silva

Projeto Interdisciplinar apresentado ao

professor Roney Polatto e a Professora

Tutora Ana Paula Santos Machado, da

disciplina Temas Transversais nos PCNS.

JUIZ DE FORA

2012

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SUMÁRIO

1. 1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 04

2. 2. PUBLICO ALVO ...................................................................................................05

3. 3. CONTEXTO............................................................................................................05

4. 4. OBJETIVOS............................................................................................................06

5. 5. JUSTIFICATIVA....................................................................................................07

6. 6. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................07

7. 7. SUPORTE MATERIAL ........................................................................................10

8. 8. TEMPO PREVISTO PARA APLICAÇÃO DO PROJETO .................................10

9. 9. AVALIAÇÃO.........................................................................................................11

10. 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................11

11. 11. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................12

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TRABALHANDO A OBESIDADE INFANTIL NA ESCOLA

1. INTRODUÇÃO

Entendemos saúde como sendo um conjunto de condições que decorre do

equilíbrio físico e psicológico, do bem estar social e econômico e o ensino de saúde tem sido

um desafio para a educação no que se refere à possibilidade de garantir uma aprendizagem

efetiva e transformadora de atitudes e hábitos de vida.

A inclusão do tema transversal - saúde - no currículo escolar responde a uma forte

demanda social num contexto em que a tradução da proposta constitucional em prática requer

o desenvolvimento da consciência sanitária da população e dos governantes para que o direito

a saúde seja encarado como prioridade.

Assim, apresentaremos dentro do tema "saúde" um assunto que tem sido

exaustivamente discutido ultimamente. Trata-se da "Obesidade Infantil".

A alimentação e nutrição adequada são requisitos essenciais para o crescimento e

desenvolvimento da criança, mais do que isso, são direitos humanos fundamentais, pois

representam a base da própria vida (CARDOSO, 2006).

A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de gordura acumulada nos

tecidos adiposos. Está diretamente ligada a infância, pois é nessa fase, que se adquire a maior

parte das células adiposas. Sendo assim, pessoas que apresentam excesso de peso na infância

tendem a ser mais obesas na vida adulta em relação àquelas que se tornaram obesa

posteriormente, por fazer da obesidade infantil uma via para a obesidade na vida adulta.

(SALIM & BICALHO, 2004).

Intervenções em crianças, principalmente antes dos 10 anos de idade ou na

adolescência, reduzem mais a severidade da doença do que quando as mesmas

intervenções são realizadas na idade adulta, visto que mudanças na dieta e na

atividade física podem ser influenciadas pelos pais e educadores e poucas

modificações no balanço calórico são necessárias para causar alterações substanciais

no grau de obesidade. (CHAVES et al., 2008)

Devido à dimensão que a obesidade vem tomando em todo o mundo nas ultimas

décadas tornou-se um dos problemas nutricionais mais crescentes chegando até a ser

referendada como uma epidemia, uma vez que os hábitos alimentares incorretos seguidos do

sedentarismo contribuem de forma direta para o aumento da população obesa. De acordo com

Melo (2004), “a obesidade pode ser de origem exógena, abrangendo 95 % a 98 % dos casos,

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ou endógena. A obesidade exógena origina-se do desequilíbrio entre a ingestão e o gasto

calóricos.”.

2. PUBLICO ALVO:

Anos Iniciais (7-9 anos)

Escolhemos como público alvo os anos iniciais, pois entendemos que é nos primeiros anos de

vida escolar que os hábitos adquiridos, ou a mudança deles, se concretizam.

3. CONTEXTO:

A obesidade na criança depende de dois fatores: a genética e a influência do meio

ambiente. A suscetibilidade genética depende de um conjunto de genes que se expressam

numa mesma pessoa. Assim, mesmo que uma criança não tenha os pais obesos, ela pode

carregar genes herdados das linhagens materna e paterna. Quanto mais cedo e quanto mais

pesada à criança, maior a probabilidade de um defeito genético. PINHEIRO (2004, p.49).

Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada entre 2008/2009

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças com

idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da

Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. O índice de jovens de 10 a 19 anos com excesso de

peso passou de 3,7%, em 1970, para 21,7%, em 2009 (SAÚDE, 2012).

Cerca de 20% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de

obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta. Segundo

informação da ABESO, já existe no Brasil mais crianças obesas do que desnutridas.

As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como:

hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios

psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.

As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta

afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto

valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso e

segundo a ABESO a escola é uma grande aliada na prevenção, já que esta é a nossa grande

arma.

Entre os fatores que tem sido associado ao aumento de sobrepeso/obesidade é a

ampla disponibilidade e variedade de produtos gostoso, baratos, porem ricos em energia e

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servida em largas porções; baixo gasto energético ocasionado pelo baixo encorajamento para

a realização de atividade física na sociedade moderna. (NUNES et al., 2006)

A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal

atribuída a um desequilíbrio energético de origem multifuncional. São muitas as causas: como

fatores genéticos, disfunções hormonais e fatores comportamentais.

Assim sendo, a suscetibilidade genética depende de um conjunto de genes que se

expressam numa mesma pessoa. Assim, mesmo que uma criança não tenha os pais obesos, ela

pode carregar genes herdados das linhagens maternas e paternas. Quanto mais cedo e quanto

mais pesada à criança, maior a probabilidade de um defeito genético.

A prevalência de obesidade na criança está aumentando gradativamente em todo o

mundo. A obesidade infantil está associada a vários fatores de riscos para o desenvolvimento

futuro de doenças crônicas incluindo hipertensão, diabetes e distúrbios alimentares. As

crianças obesas sofrem duas vezes. Além de serem mais sensíveis e vulneráveis aos apelidos

estúpidos e à discriminação nos esportes e na convivência social, ainda são vítimas de uma

armadilha biológicas além de distúrbios psicossociais.

Nesse sentido acreditamos que a escola como instituição onde prevalece o

objetivo de formar cidadãos sociais tem por dever desenvolver trabalhos que orientam e

discuta com os alunos os males causados pela obesidade infantil.

4. OBJETIVOS:

Promover a educação nutricional em escolares dos anos iniciais a fim de

prevenir a obesidade infantil;

Estimular práticas alimentares saudáveis;

Observar o que conceitos os alunos tem sobre alimentação saudável e

obesidade.

Orientar sobre os males que a obesidade pode causar à saúde.

Estimular o cuidado com os hábitos alimentares

Trabalhar a autoestima das crianças que estão acima do peso normal

Estimular a prática saudável de exercícios físicos

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5. JUSTIFICATIVA:

A estimativa mundial é de que 10% das crianças em idade escolar tenham excesso de

peso. Prevenir a obesidade infantil significa diminuir, de uma forma racional e menos

onerosa, a incidência de doenças crônico-degenerativas. A escola é um local importante onde

esse trabalho de prevenção pode ser realizado, pois nela as crianças fazem pelo menos uma

refeição diária, além de adquirirem novos hábitos e comportamentos. Neste contexto, o

trabalho de educação nutricional, aliado à promoção da atividade física, pode produzir hábitos

mais saudáveis na população escolar, reduzindo o risco para a obesidade (SAHOTA et al.,

2001)

6. DESENVOLVIMENTO:

Iniciamos o projeto propondo aos alunos uma conversa sobre a obesidade. De

início estas perguntas podem ser lançadas pelo professor depois os próprios alunos podem

também elaborar os seus questionamentos. A idéia é abrir a conversa às novas possibilidades

de questionamentos dos alunos, no intuito de conhecer o que as crianças já sabem sobre o

tema. Para este inicio pode-se lançar perguntas como:

O que é obesidade?

O que acham que faz as pessoas engordarem tanto?

É só a comida ou fatores genéticos também contribuem?

O que eles acham que seja sedentarismo?

Levá-los a pesquisar sobre esta palavra, saber deles como eles se classificam: se

sedentários ou como crianças que praticam exercícios físicos?

Nessa parte do projeto poderíamos pedir ao professor de educação física para conversar com a

turma e explicar para eles as vantagens de se exercitar, entre outras explicações quais

atividades físicas são mais recomendadas para as crianças entre outras perguntas e

curiosidades que podem surgir.

Afinal, a escola é a porta de entrada para encorajar o aumento da atividade física na

vida diária e estimular o exercício físico regular na vida de uma criança e, por isso, o

professor de educação física tem a responsabilidade de além de apresentar os fundamentos

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esportivos a uma criança ou adolescente, mostrar a importância do exercício físico em sua

vida como uma forma de prevenção da obesidade e outras doenças (DAMASO, 2001).

Além da conversa, ele pode também, trabalhar com a música “Fome come” da

Palavra Cantada, enfocando no ritmo da música que é bem divertida e interessante para as

crianças.

Fome Come

Gente eu tô ficando impaciente

A minha fome é persistente

Come frio come quente

Come o que vê pela frente

Come a língua come o dente

Qualquer coisa que alimente

A fome come simplesmente

Come tudo no ambiente

Tudo que seja atraente

É uma forma absorvente

Come e nunca é suficiente

Toda fome é tão carente

Come o amor que a gente sente

A fome come eternamente.

No passado e no presente

A fome é sempre descontente.

Fome come fome come

Se vem de fora ela devora ela devora ela devora

(qualquer coisa que alimente)

Se for cultura ela tritura ela tritura

Se o que vem é uma cantiga ela mastiga ela mastiga

Ela então nunca discute só deglute só deglute

E se for conversa mole se for mole ela engole

Se faz falta no abdome fome come fome come

Gente eu tô ficando impaciente

A fome sempre é descontente

Toda fome é tão carente

Qualquer coisa que alimente

Come o amor que a gente sente come o amor que a gente sente

No trabalho com a disciplina história podem-se lançar perguntas aos alunos como:

Será que as pessoas de antigamente enfrentavam problemas de obesidade? A obesidade era

uma coisa comum na época de seus pais e avós, poderia ser feita uma pesquisa em casa com

os pais e parentes mais velhos sobre quais tipos de alimentos eram mais consumidos, que

tipos de exercícios eles faziam, ou seja, se o tipo de vida também contribui para a crescente

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obesidade infantil que presenciamos hoje nos dias atuais. Com os resultados da pesquisa,

como fotos depoimentos entre outros se pode montar um mural com estas informações.

Daí pode-se se descobrir muito mais e saber que além dos hábitos muita coisa

mudou como a alimentação deixou de ser tão naturais, os brinquedos e brincadeiras se

tornaram mais sedentários também, e que até mesmo o caminho da casa até a escola que na

maioria das vezes e por muitos é feito de carro influi para a obesidade infantil.

Para enriquecer a aprendizagem apresentar o vídeo “Aprender a Comer”, o vídeo

traz o professor Cenoura explicando sobre a pirâmide alimentar.

Depois da exibição do vídeo, os alunos poderão refletir sobre tudo o que puderam

aprender com o projeto e quais as mudanças que serão efetivas em suas ações cotidianas para

que a obesidade seja combatida e se assegure uma boa saúde.

Para internalizar os conceitos aprendidos e provar que se pode ter uma

alimentação saudável aos alunos será proposto uma experiência na cozinha e como incentivo

aos bons hábitos adquiridos pelos alunos será instituído o "Premio Nobel Mirim" cujas regras

serão passadas aos alunos.

Que tal preparar um docinho de cenoura?

Será usada a cozinha da escola e os alunos ajudarão no preparo da receita que são

super fáceis de fazer.

Docinho de Cenoura - 258 calorias

Ingredientes:

01 lata de leite condensado

Meia colher de chá de açúcar

Duas colheres de sobremesa de manteiga

100 gramas de côco ralado fresco

200 gramas de cenoura picada

02 colheres de açúcar cristal para confeitar

Modo de fazer:

Bata a cenoura no liquidificador com o leite condensado até ficar homogêneo.

Passe para uma panela junte com a manteiga, o coco e o açúcar, leve ao fogo baixo mexendo

sempre, até soltar do fundo. Despeje a massa em um prato untado com manteiga e espere

esfriar. Modele bolinhas com as mãos untadas, passe-as no açúcar cristal e coloque em

forminhas de papel.

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"Prêmio Nobel Mirim" - requisito "Saúde"

Antes de passar as regras do concurso, será feito um pequeno debate onde os

alunos poderão dizer sobre tudo o que sabem sobre este tema. A professora então dirá da

importância do prêmio e o que ele significa para quem o recebe.

No ambiente escolar, próximo a cantina será elaborado o cardápio do dia. (Ex.

suco de laranja, pão com queijo e presunto, uma maça.), com uma pontuação para cada

alimento do dia que for comprado ou que a criança trouxer de casa. Esses pontos somados ao

final da semana dá a criança que o conseguir o troféu de "Prêmio Nobel Mirim" no requisito

"Saúde" e no final de 2 meses, 10 crianças que conquistaram o troféu, terão direito a um

passeio recreativo com acompanhante.

Concluindo resta dizer que a escola possui importante papel social, mas

principalmente no que se refere ao desenvolvimento da criança como agente de promoção de

hábitos alimentares e estilo de vida saudáveis, pois é um local onde elas passam boa parte de

seu tempo e "fazem pelo menos uma refeição diária, alem de adquirir novos hábitos e

comportamentos" (SAHOTA etc e tal., 2001, apud MOURA, SALDANHA e

POMPEU, 2010).

Segundo Giannasi, além do aluno, a escola pode ajudar às famílias dessas

crianças, ao valorizar as mudanças dos hábitos alimentares e boa saúde, e diz também, que ao

trabalhar com o projeto, os alunos poderão comer frutas sem reclamar, pois compreenderão

que elas tem nutrientes importantes à saúde.

7. SUPORTE MATERIAL:

Serão utilizados alguns textos, vídeos, data show para projeção de slides, fotos,

cartazes, ingredientes para desenvolver a receita proposta bem como os utensílios necessários.

8. TEMPO PREVISTO PARA A APLICAÇÃO DO PROJETO:

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Para o desenvolvimento deste projeto acredita-se que serão necessárias 05 aulas de 40

minutos cada, mas pela magnitude e importância do projeto, é vital que ele permaneça como

vivencia cotidiana, assim alcançará ganhos a longo prazo.

9. AVALIAÇÃO:

As crianças serão avaliadas durante todo o decorrer do processo, em seu

envolvimento e interações com a educadora e os demais alunos do grupo, e através das

respostas as perguntas propostas pela educadora, e principalmente na mudança de hábitos

alimentares proposta pelo projeto.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Com esta proposta busca-se em primeiro lugar refletir dentro do tema – saúde –

sobre a obesidade infantil, quais as causas do seu crescimento, e as consequências de uma má

alimentação, principalmente nas crianças em idade escolar. E como bem nos coloca Barbosa,

(2004):

“Uma boa escola não ensina a criança a se alimentar apenas na teoria. A

alimentação saudável é um hábito que pode ser ensinado na prática. São

iniciativas como estas que mostram que é possível aplicar conceitos

ensinados em sala de aula. Afinal, de que adianta um professor falar durante

cinquenta minutos que uma fruta ou verdura é mais saudável do que um

sanduíche, se logo após a aula o cheiro da fritura de um hambúrguer foi bem

mais convidativo e acessível na hora do recreio do que uma fruta saudável?”

(BARBOSA, 2004).

Durante o decorrer do projeto, depois de pesquisas sobre o tema, entendemos que a escola

surge como importante aliada para a mudança deste panorama, pois através de projetos,

práticas pedagógicas e ações concretas levadas a termo, informa, conscientiza, e desenvolve

na criança a perspectiva de mudança de hábitos alimentares a muito arraigados. Ainda de

acordo com Barbosa, 2004:

“O professor como orientador no processo de formação de seus

alunos, deve além de tudo, estimular desde cedo aos pequenos a

cuidar dos seus hábitos alimentares, orientando-os sobre os males que

o excesso de peso pode causar na vida do ser humano ingerindo

alimentos com alto teor de gordura” (BARBOSA, 2004).

Portanto, cabe aos profissionais educadores a importante tarefa de intermediação

em todo esse processo, ressaltando a importância da valorização da saúde, mediante uma

nutrição correta.

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11. REFERENCIAS

ABESO - Associação Brasileira para o estudo da obesidade e da Síndrome Metabólica,

disponível em:< www.abeso.or.br/pagina/175/projeto-escola-saudavel.shtml>.

Acesso em 18/05/2012.

“Aprender a Comer” Vídeo 2,26 min

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=3IyErcFfLpQ&feature=related

Acesso: 14/06/2012

BARBOSA, Vera L.P., Prevenção da obesidade na infância e na adolescência, Editora

Manole, São Paulo, 2004.

CARDOSO, L.D.; QUEIROZ, I.C de. Programa de vigilância alimentar e nutricional infantil

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CHAVES, M. das G. A.M.; MARQUES, M.H.; DALPRA, J. O.; RODRIGUES,P.A.;

CARVALHO, M. F. de; CARVALHO, R.F. de. Estudo da relação entre a alimentação escolar

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MOURA, Natália do Vale, SALDANHA, Nilda Fonseca, POMPEU, Rafaella Lago.

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NUNES, M. A. Transtornos alimentares e obesidade. In: SICHIERI, R.; SOUZA, de R. A. G.

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