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Bioética QUESTÕES

Bioética QUESTÕES. Células-tronco INTRODUÇÃO A utilização de células-tronco é definida como células que possuem um alto poder de diferenciação celular

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  • Biotica QUESTES
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  • Clulas-tronco
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  • INTRODUO A utilizao de clulas-tronco definida como clulas que possuem um alto poder de diferenciao celular e a possibilidade de reconstruo de tecidos humanos, em especial, as clulas embrionrias, alvo de grandes questionamentos. A pergunta , quando comea a vida?
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  • INTRODUO Cdigo Civil de 2002, fixa: Art. 2 o A personalidade civil da pessoa comea do nascimento com vida; mas a lei pe a salvo, desde a concepo, os direitos do nascituro.
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  • INTRODUO Conveno Americana de Direitos Humanos - Pacto de San Jos da Costa Rica, estabelece: Conveno Americana de Direitos Humanos Artigo 4 - Direito vida 1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepo. Ningum pode ser privado da vida arbitrariamente.
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  • Posso manipular clulas- troncos?
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  • PREVISO LEGAL Lei n 11.105, de 24 de maro de 2005, permite em seu art. 5: permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilizao de clulas-tronco embrionrias obtidas de embries humanos produzidos por fertilizao in vitro e no utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condies: I sejam embries inviveis; ou II sejam embries congelados h 3 (trs) anos ou mais, na data da publicao desta Lei, ou que, j congelados na data da publicao desta Lei, depois de completarem 3 (trs) anos, contados a partir da data de congelamento. 1 o Em qualquer caso, necessrio o consentimento dos genitores. 2 o Instituies de pesquisa e servios de sade que realizem pesquisa ou terapia com clulas-tronco embrionrias humanas devero submeter seus projetos apreciao e aprovao dos respectivos comits de tica em pesquisa. 3 o vedada a comercializao do material biolgico a que se refere este artigo e sua prtica implica o crime tipificado no art. 15 da Lei n o 9.434, de 4 de fevereiro de 1997.art. 15 da Lei n o 9.434, de 4 de fevereiro de 1997.
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  • ADI 3510 CONSTITUCIONAL. AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI DE BIOSSEGURANA. IMPUGNAO EM BLOCO DO ART. 5 DA LEI N 11.105, DE 24 DE MARO DE 2005 (LEI DE BIOSSEGURANA). PESQUISAS COM CLULAS-TRONCO EMBRIONRIAS. INEXISTNCIA DE VIOLAO DO DIREITO VIDA. CONSITUCIONALIDADE DO USO DE CLULAS-TRONCO EMBRIONRIAS EM PESQUISAS CIENTFICAS PARA FINS TERAPUTICOS. DESCARACTERIZAO DO ABORTO. NORMAS CONSTITUCIONAIS CONFORMADORAS DO DIREITO FUNDAMENTAL A UMA VIDA DIGNA, QUE PASSA PELO DIREITO SADE E AO PLANEJAMENTO FAMILIAR. DESCABIMENTO DE UTILIZAO DA TCNICA DE INTERPRETAO CONFORME PARA ADITAR LEI DE BIOSSEGURANA CONTROLES DESNECESSRIOS QUE IMPLICAM RESTRIES S PESQUISAS E TERAPIAS POR ELA VISADAS. IMPROCEDNCIA TOTAL DA AO.
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  • ADI 3510 I - O CONHECIMENTO CIENTFICO, A CONCEITUAO JURDICA DE CLULAS-TRONCO EMBRIONRIAS E SEUS REFLEXOS NO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DA LEI DE BIOSSEGURANA. As "clulas-tronco embrionrias" so clulas contidas num agrupamento de outras, encontradias em cada embrio humano de at 14 dias (outros cientistas reduzem esse tempo para a fase de blastocisto, ocorrente em torno de 5 dias depois da fecundao de um vulo feminino por um espermatozide masculino). Embries a que se chega por efeito de manipulao humana em ambiente extracorpreo, porquanto produzidos laboratorialmente ou "in vitro", e no espontaneamente ou "in vida". No cabe ao Supremo Tribunal Federal decidir sobre qual das duas formas de pesquisa bsica a mais promissora: a pesquisa com clulas-tronco adultas e aquela incidente sobre clulas-tronco embrionrias. A certeza cientfico-tecnolgica est em que um tipo de pesquisa no invalida o outro, pois ambos so mutuamente complementares.
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  • ADI 3510 II - LEGITIMIDADE DAS PESQUISAS COM CLULAS-TRONCO EMBRIONRIAS PARA FINS TERAPUTICOS E O CONSTITUCIONALISMO FRATERNAL. A pesquisa cientfica com clulas-tronco embrionrias, autorizada pela Lei n 11.105/2005, objetiva o enfrentamento e cura de patologias e traumatismos que severamente limitam, atormentam, infelicitam, desesperam e no raras vezes degradam a vida de expressivo contingente populacional (ilustrativamente, atrofias espinhais progressivas, distrofias musculares, a esclerose mltipla e a lateral amiotrfica, as neuropatias e as doenas do neurnio motor). A escolha feita pela Lei de Biossegurana no significou um desprezo ou desapreo pelo embrio "in vitro", porm u'a mais firme disposio para encurtar caminhos que possam levar superao do infortnio alheio. Isto no mbito de um ordenamento constitucional que desde o seu prembulo qualifica "a liberdade, a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justia" como valores supremos de uma sociedade mais que tudo "fraterna". O que j significa incorporar o advento do constitucionalismo fraternal s relaes humanas, a traduzir verdadeira comunho de vida ou vida social em clima de transbordante solidariedade em benefcio da sade e contra eventuais tramas do acaso e at dos golpes da prpria natureza. Contexto de solidria, compassiva ou fraternal legalidade que, longe de traduzir desprezo ou desrespeito aos congelados embries "in vitro", significa apreo e reverncia a criaturas humanas que sofrem e se desesperam. Inexistncia de ofensas ao direito vida e da dignidade da pessoa humana, pois a pesquisa com clulas-tronco embrionrias (inviveis biologicamente ou para os fins a que se destinam) significa a celebrao solidria da vida e alento aos que se acham margem do exerccio concreto e inalienvel dos direitos felicidade e do viver com dignidade (Ministro Celso de Mello).
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  • ADI 3510 III - A PROTEO CONSTITUCIONAL DO DIREITO VIDA E OS DIREITOS INFRACONSTITUCIONAIS DO EMBRIO PR-IMPLANTO. O Magno Texto Federal no dispe sobre o incio da vida humana ou o preciso instante em que ela comea. No faz de todo e qualquer estdio da vida humana um autonomizado bem jurdico, mas da vida que j prpria de uma concreta pessoa, porque nativiva (teoria "natalista", em contraposio s teorias "concepcionista" ou da "personalidade condicional"). E quando se reporta a "direitos da pessoa humana" e at dos "direitos e garantias individuais" como clusula ptrea est falando de direitos e garantias do indivduo-pessoa, que se faz destinatrio dos direitos fundamentais " vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade", entre outros direitos e garantias igualmente distinguidos com o timbre da fundamentalidade (como direito sade e ao planejamento familiar). Mutismo constitucional hermeneuticamente significante de transpasse de poder normativo para a legislao ordinria. A potencialidade de algo para se tornar pessoa humana j meritria o bastante para acobert-la, infraconstitucionalmente, contra tentativas levianas ou frvolas de obstar sua natural continuidade fisiolgica. Mas as trs realidades no se confundem: o embrio o embrio, o feto o feto e a pessoa humana a pessoa humana. Donde no existir pessoa humana embrionria, mas embrio de pessoa humana. O embrio referido na Lei de Biossegurana ("in vitro" apenas) no uma vida a caminho de outra vida virginalmente nova, porquanto lhe faltam possibilidades de ganhar as primeiras terminaes nervosas, sem as quais o ser humano no tem factibilidade como projeto de vida autnoma e irrepetvel. O Direito infraconstitucional protege por modo variado cada etapa do desenvolvimento biolgico do ser humano. Os momentos da vida humana anteriores ao nascimento devem ser objeto de proteo pelo direito comum. O embrio pr-implanto um bem a ser protegido, mas no uma pessoa no sentido biogrfico a que se refere a Constituio.
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  • Reproduo assistida
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  • Formas Inseminao artificial Fertilizao in vitro Injeo Introcitoplasmtica
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  • Questo 01 permitido a fecundao de vulo da mulher espermatozide de outro homem?
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  • Cdigo Civil de 2002, em seu art. 1.597, fixa: Presumem-se concebidos na constncia do casamento os filhos: I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivncia conjugal; II - nascidos nos trezentos dias subsequentes dissoluo da sociedade conjugal, por morte, separao judicial, nulidade e anulao do casamento; III - havidos por fecundao artificial homloga, mesmo que falecido o marido; IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embries excedentrios, decorrentes de concepo artificial homloga; V - havidos por inseminao artificial heterloga, desde que tenha prvia autorizao do marido.
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  • E nos casos de doao annima de espermatozide, tem o filho direito de saber quem seu pai?
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  • Resoluo CFM n 2.013, 09 de maio de 2013Resoluo CFM n 2.013, 09 de maio de 2013. IV - DOAO DE GAMETAS OU EMBRIES 1 - A doao nunca ter carter lucrativo ou comercial. 2 - Os doadores no devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa. 3 - A idade limite para a doao de gametas de 35 anos para a mulher e 50 anos para o homem. 4 - Obrigatoriamente ser mantido o sigilo sobre a identidade dos doadores de gametas e embries, bem como dos receptores. Em situaes especiais, as informaes sobre doadores, por motivao mdica, podem ser fornecidas exclusivamente para mdicos, resguardando-se a identidade civil do doador. 5 - As clnicas, centros ou servios que empregam a doao devem manter, de forma permanente, um registro de dados clnicos de carter geral, caractersticas fenotpicas e uma amostra de material celular dos doadores, de acordo com a legislao vigente. 6 - Na regio de localizao da unidade, o registro dos nascimentos evitar que um(a) doador(a) tenha produzido mais que duas gestaes de crianas de sexos diferentes, numa rea de um milho de habitantes.
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  • Resoluo CFM n 2.013, 09 de maio de 2013Resoluo CFM n 2.013, 09 de maio de 2013. 7 - A escolha dos doadores de responsabilidade da unidade. Dentro do possvel, dever garantir que o doador tenha a maior semelhana fenotpica e imunolgica e a mxima possibilidade de compatibilidade com a receptora. 8 - No ser permitido ao mdico responsvel pelas clnicas, unidades ou servios, nem aos integrantes da equipe multidisciplinar que nelas prestam servios, participarem como doadores nos programas de RA. 9 - permitida a doao voluntria de gametas, bem como a situao identificada como doao compartilhada de ocitos em RA, onde doadora e receptora, participando como portadoras de problemas de reproduo, compartilham tanto do material biolgico quanto dos custos financeiros que envolvem o procedimento de RA. A doadora tem preferncia sobre o material biolgico que ser produzido.
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  • permitida a seleo de embries?
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  • Resoluo CFM n 2.013, 09 de maio de 2013Resoluo CFM n 2.013, 09 de maio de 2013. 4 - As tcnicas de RA no podem ser aplicadas com a inteno de selecionar o sexo (presena ou ausncia de cromossomo Y) ou qualquer outra caracterstica biolgica do futuro filho, exceto quando se trate de evitar doenas ligadas ao sexo do filho que venha a nascer. 5 - proibida a fecundao de ocitos humanos, com qualquer outra finalidade que no a procriao humana. 6 - O nmero mximo de ocitos e embries a serem transferidos para a receptora no pode ser superior a quatro. Quanto ao nmero de embries a serem transferidos faz-se as seguintes recomendaes: a) mulheres com at 35 anos: at 2 embries; b) mulheres entre 36 e 39 anos: at 3 embries; c) mulheres entre 40 e 50 anos: at 4 embries; d) nas situaes de doao de vulos e embries, considera-se a idade da doadora no momento da coleta dos vulos. 7 - Em caso de gravidez mltipla, decorrente do uso de tcnicas de RA, proibida a utilizao de procedimentos que visem a reduo embrionria.
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  • Aborto de anenceflo: permitido?
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  • Cdigo Penal Art. 128 - No se pune o aborto praticado por mdico: Aborto necessrio I - se no h outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
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  • ADPF 54, STF ESTADO LAICIDADE. O Brasil uma repblica laica, surgindo absolutamente neutro quanto s religies. Consideraes. FETO ANENCFALO INTERRUPO DA GRAVIDEZ MULHER LIBERDADE SEXUAL E REPRODUTIVA SADE DIGNIDADE AUTODETERMINAO DIREITOS FUNDAMENTAIS CRIME INEXISTNCIA. Mostra-se inconstitucional interpretao de a interrupo da gravidez de feto anencfalo ser conduta tipificada nos artigos 124, 126 e 128, incisos I e II, do Cdigo Penal. (ADPF 54, Relator(a): Min. MARCO AURLIO, Tribunal Pleno, julgado em 12/04/2012, ACRDO ELETRNICO DJe-080 DIVULG 29-04-2013 PUBLIC 30-04-2013)
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  • Resoluo CFM n 1.949, de 6 de julho de 2010Resoluo CFM n 1.949, de 6 de julho de 2010. CONSIDERANDO que para os anencfalos, por sua inviabilidade vital em decorrncia da ausncia de crebro, so inaplicveis e desnecessrios os critrios de morte enceflica; CONSIDERANDO os precrios resultados obtidos com os rgos transplantados; CONSIDERANDO o disposto na Lei n 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, alterada pela Lei n 10.211, de 23 de maro de 2001, pela Lei n 11.633, de 27 de dezembro de 2007, e pela Lei n 11.521, de 18 de setembro de 2007, regulamentada pelo Decreto n 2.268, de 30 de junho de 1997;11.633, de 27 de dezembro de 2007, e pela Lei n 11.521, de 18 de setembro de 200 CONSIDERANDO o disposto nas Resolues CFM n os 1.826, de 6 de dezembro de 2007, e 1931, de 24 de setembro de 2009;Resolues CFM n os 1.826 CONSIDERANDO o decidido na sesso plenria do Conselho Federal de Medicina de 10 de junho de 2010, RESOLVE: Art. 1 Revogar a Resoluo CFM n 1.752/04. Art. 2 Esta resoluo entra em vigor na data de sua publicao.
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  • A quem pertence o corpo humano?
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  • Como deve ser tratado o corpo humano morto? Pode ser coisificado ou recebe proteo jurdica? Como se realiza a doao de rgos? A doao de cadveres para pesquisa presumida para os no reclamados?
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  • Sou automtico doador de rgos?
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  • Lei n 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 Art. 4 o A retirada de tecidos, rgos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade teraputica, depender da autorizao do cnjuge ou parente, maior de idade, obedecida a linha sucessria, reta ou colateral, at o segundo grau inclusive, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes verificao da morte.
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  • Lei n 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 Antes da Lei n 10.211, de 23 de maro de 2001, a redao do art. 4 era: Salvo manifestao de vontade em contrrio, nos termos desta Lei, presume-se autorizada a doao de tecidos, rgos ou partes do corpo humano, para finalidade de transplantes ou teraputica post mortem.
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  • Lei n 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 permitida a remoo de rgos de pessoa no identificada?
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  • Lei n 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 Art. 6 vedada a remoo post mortem de tecidos, rgos ou partes do corpo de pessoas no identificadas.
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  • Enquanto vivo, posso doar?
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  • Lei n 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 Art. 9 o permitida pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, rgos e partes do prprio corpo vivo, para fins teraputicos ou para transplantes em cnjuge ou parentes consangneos at o quarto grau, inclusive, na forma do 4 o deste artigo, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorizao judicial, dispensada esta em relao medula ssea.
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  • Lei n 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 3 S permitida a doao referida neste artigo quando se tratar de rgos duplos, de partes de rgos, tecidos ou partes do corpo cuja retirada no impea o organismo do doador de continuar vivendo sem risco para a sua integridade e no represente grave comprometimento de suas aptides vitais e sade mental e no cause mutilao ou deformao inaceitvel, e corresponda a uma necessidade teraputica comprovadamente indispensvel pessoa receptora. 4 O doador dever autorizar, preferencialmente por escrito e diante de testemunhas, especificamente o tecido, rgo ou parte do corpo objeto da retirada. 5 A doao poder ser revogada pelo doador ou pelos responsveis legais a qualquer momento antes de sua concretizao.
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  • Lei n 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 6 O indivduo juridicamente incapaz, com compatibilidade imunolgica comprovada, poder fazer doao nos casos de transplante de medula ssea, desde que haja consentimento de ambos os pais ou seus responsveis legais e autorizao judicial e o ato no oferecer risco para a sua sade. 7 vedado gestante dispor de tecidos, rgos ou partes de seu corpo vivo, exceto quando se tratar de doao de tecido para ser utilizado em transplante de medula ssea e o ato no oferecer risco sua sade ou ao feto. 8 O auto-transplante depende apenas do consentimento do prprio indivduo, registrado em seu pronturio mdico ou, se ele for juridicamente incapaz, de um de seus pais ou responsveis legais.
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  • E o corpo no identificado, pode ser utilizado a que fim?
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  • Lei n 8.501, de 30 de novembro de 1992Lei n 8.501, de 30 de novembro de 1992. Art. 2 O cadver no reclamado junto s autoridades pblicas, no prazo de trinta dias, poder ser destinado s escolas de medicina, para fins de ensino e de pesquisa de carter cientfico. Art. 3 Ser destinado para estudo, na forma do artigo anterior, o cadver: I -- sem qualquer documentao; II -- identificado, sobre o qual inexistem informaes relativas a endereos de parentes ou responsveis legais.
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  • Posso recusar-me a receber sangue?
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  • Questes religiosas Tudo o que se move e vive vos servir de alimento; eu vos dou tudo isto, como vos dei a erva verde. Somente no comereis carne com a sua alma, com seu sangue. (Gnesis 9:3-4) A todo israelita ou a todo estrangeiro, que habita no meio deles, e que comer qualquer espcie de sangue, voltarei minha face contra ele, e extermin-lo-ei do meio de seu povo. (Levtico 17:10)
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  • VI - inviolvel a liberdade de conscincia e de crena, sendo assegurado o livre exerccio dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteo aos locais de culto e a suas liturgias; VIII - ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa ou de convico filosfica ou poltica, salvo se as invocar para eximir-se de obrigao legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestao alternativa, fixada em lei;
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  • Resoluo CFM n 1.021/80 CONCLUSO Em caso de haver recusa em permitir a transfuso de sangue, o mdico, obedecendo a seu Cdigo de tica Mdica, dever observar a seguinte conduta: 1 - Se no houver iminente perigo de vida, o mdico respeitar a vontade do paciente ou de seus responsveis. 2 - Se houver iminente perigo de vida, o mdico praticar a transfuso de sangue, independentemente de consentimento do paciente ou de seus responsveis.
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  • Estratgias alternativas transfuso Evita riscos representados pelas transfuses Benefcio para toda e qualquer pessoa enferma Procedimentos mdicos isentos de sangue
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  • Estratgias alternativas transfuso Eritropoetina recombinante + Ferro: hemceas Interleucina 11 recombinante: plaquetas cido aminocaprico:coagulao Adesivos teciduais: ps- operatrio Cristalides: grande perda plasma Instrumentos cirrgicos hemostticos Eletrocautrio Laser Coagulador com raio de Argnio Vaso calibre grande Amplo controle da coagulao Visibilidade campo cirrgico maior
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  • Tenho direito a morrer como bem entender?
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  • Cdigo de tica Mdica VI - O mdico guardar absoluto respeito pelo ser humano e atuar sempre em seu benefcio. Jamais utilizar seus conhecimentos para causar sofrimento fsico ou moral, para o extermnio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade.
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  • Formas EutansiaDistansiaOrtotansia
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