30
Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Universidade Católica de Goiás Goiás Departamento de Biologia Departamento de Biologia Bioquímica II Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

Glicogênio: Glicogênese

e Glicogenólise

Glicogênio: Glicogênese

e Glicogenólise

Universidade Católica de Universidade Católica de GoiásGoiás

Departamento de BiologiaDepartamento de Biologia

Bioquímica IIBioquímica II

Page 2: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

ESTADO ABSORTIVO/ALIMENTADOESTADO ABSORTIVO/ALIMENTADO

• Período: 2 a 4hs após a ingesta dos alimentos. • Hormônio regulador: INSULINA • Neste período ocorrem aumentos transitórios das concentrações plasmáticas de glicose, aminoácidos e triglicerídios

- aumento dos níveis séricos de insulina - queda dos níveis séricos de glucagon

• Período anabólico (síntese de TG, glicogênio e proteínas)• Tecidos usam glicose - ATP• Alterações do metabolismo do fígado, tecido adiposo, músculos e cérebro

Page 3: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

ESTADO JEJUMESTADO JEJUM Período: duração variável

- Jejum inicial: média até 14hs- Jejum prolongado: Acima de 14hs

Hormônio regulador: GLUCAGON

Jejum ingestão inadequada ou insuficiente de nutrientes ou situações Clínicas

Ausência de alimento = baixo nível de aa, glicose e TG no sangue:

- aumento dos níveis séricos de glucagon- queda dos níveis séricos de insulina

Page 4: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

ESTADO JEJUMESTADO JEJUM

Período catabólico (degrad. de TG, glicogênio e proteínas)

Tecidos usam preferencialmente AG- (exceto cérebro-glicose)

Alterações no metabolismo do fígado, tecido adiposo, músculos e cérebro

Necessidade de manter os níveis de glicose sangüínea

Somente 1/3 proteínas corporais podem ser empregadas para produzir energia sem comprometer funções vitais.

Page 5: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

PÂNCREASPÂNCREAS

( ~70-80% das céls. das Ilhotas)

( ~15-25% das céls. das Ilhotas)

Ilhotas deLangerhans

( ~5% das céls. das Ilhotas)

Page 6: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

ESTADO JEJUMESTADO JEJUM Período catabólico (degrad. de TG, glicogênio e proteínas) Alterações no metabolismo do fígado, tecido adiposo, músculos e cérebro Necessidade de manter os níveis de glicose sangüínea Somente 1/3 proteínas corporais podem ser empregadas para produzir energia sem comprometer funções vitais.

Page 7: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGÊNIOGLICOGÊNIO

ESTRUTURA: Formam grânulos citoplasmáticos distintos que contêm a maioria das enzimas necessárias para a síntese e degradação do glicogênio O glicogênio é um homopolissacarídeo de cadeia ramificada A ligação glicosídica principal é uma ligação α1→ 4 A cada oito a dez resíduos glicosil, existe uma ramificação contendo uma ligação α1 → 6

Page 8: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGÊNIOGLICOGÊNIO

Page 9: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGÊNIOGLICOGÊNIOSÍNTESE: Moléculas de glicose-6-fosfato (G6P) A G6P é convertida a G1P pela fosfoglicomutase, na presença de UTP, que liga-se ao difosfato de uridina (UDP): UDP-glicose, fonte de todos os resíduos glicosil que são adicionados à molécula de glicogênio em formação A UDP-glicose é então sintetizada a partir da G1P e UTP, pela UDP - glicose pirofosforilase O pirofosfato (PPi) (2º produto da reação) é hidrolisado a 2 (Pi) pela pirofosfatase

Page 10: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGÊNIOGLICOGÊNIO

Fosfoglicomutase

Page 11: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

UDP-glicose pirofosforilase

Page 12: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGÊNESEGLICOGÊNESESÍNTESE: A glicogênio sintase é responsável por catalisar as ligações α1→ 4 no glicogênio Na ausência de iniciador, a proteína glicogenina atua como um receptor de resíduos de glicose: o grupo hidroxila de uma cadeia lateral específica de Tyr serve como sítio, no qual a unidade inicial glicosil é ligada. A reação é catalisada pela sintase iniciadora do glicogênio O alongamento da cadeia envolve a transferência de glicose da UDP-glicose à extremidade não redutora da cadeia em crescimento, formando uma ligação glicosídica

Page 13: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGÊNESEGLICOGÊNESE

LIGAÇÃO ALFA 1,4

LIGAÇÃO ALFA 1,6

Page 14: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGÊNESEGLICOGÊNESE

Page 15: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGÊNESEGLICOGÊNESESÍNTESE:

As ramificações da cadeia são sintetizadas pela enzimaamilo-(1,4→1,6)-transglicosidase (enzima ramificadora) Transferir uma cadeia de cinco a oito resíduos glicosil da extremidade não-redutora da cadeia linear a outro resíduo da cadeia, ligando-o por uma ligação α1→6 Ambas as cadeias podem ser alongadas pela glicogênio sintase

Page 16: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGÊNIOGLICOGÊNIO

Page 17: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGÊNIOGLICOGÊNIO

Glucose-6-phosphate

Fosfoglicomutase

Glucose-1-phosphate

Uridine diphosphate glucose

Glicogênio sintase

Glycogen

Page 18: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGENÓLISEGLICOGENÓLISE

A rota degradativa não é uma reversão das reações sintéticas

O produto primário é a G1P, obtida pela hidrólise das ligações glicosídicas α1→ 4

Glicose livre é liberada a partir da ligações α1→ 6

A glicogênio fosforilase cliva as ligações α1→ 4 entre os resíduos glicosil nas extremidades não-redutoras das cadeias de glicogênio por simples fosforólise

A fosfotransferase degrada sequencialmente as cadeias de glicogênio em suas extremidades não-redutoras até que restem quatro unidades glicosil em cada cadeia, antes de um ponto de ramificação, resultando em uma dextrina

Page 19: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

Glicogênio Glicogênio fosforilasefosforilase

Page 20: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGENÓLISEGLICOGENÓLISE As ramificações são removidas por duas reações enzimáticas de uma mesma enzima:

- A glicosil transferase remove os três resíduos glicosil externos ligados a uma ramificação e transfere-os à extremidade não-redutora de outra cadeia aumentando seu comprimento

- A seguir, o resíduo isolado de glicose restante unido por uma ligação α1→ 6 é removido hidroliticamente pela α1→ 6 -glicosidase, liberando glicose livre

- Dessa forma, a cadeia está disponível para degradação pela glicogênio fosforilase até 4 unidades glicosil da próxima ramificação

Page 21: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGENÓLISEGLICOGENÓLISE

Page 22: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGENÓLISEGLICOGENÓLISE

Page 23: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGENÓLISEGLICOGENÓLISE

Desramificação do glicogênio pela enzima desramificadora

Page 24: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGENÓLISE/Remoção das GLICOGENÓLISE/Remoção das ramificaçõesramificações A glicogênio sintase e a glicogênio fosforilase

respondem aos níveis de metabólitos e necessidades de energia da célula

- A síntese de glicogênio é estimulada quando os níveis de energia e disponibilidade de substrato estão elevados

- A degradação do glicogênio é aumentada quando os níveis de energia e suprimentos disponíveis de glicose estão baixos

- No estado pós-alimentar, a glicogênio sintase é alostericamente ativada pela G6P quando esta está presente em concentração elevada

- A glicogênio fosforilase é alostericamente inibida pela G6P, bem como pelo ATP, um sinal de alta energia na célula

Page 25: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGENÓLISE/RegulaçãoGLICOGENÓLISE/Regulação

A glicogênio sintase e a glicogênio fosforilase respondem aos níveis de metabólitos e necessidades de energia da célula

- A síntese de glicogênio é estimulada quando os níveis de energia e disponibilidade de substrato estão elevados

- A degradação do glicogênio é aumentada quando os níveis de energia e suprimentos disponíveis de glicose estão baixos

No estado pós-alimentar, a glicogênio sintase é alostericamente ativada pela G6P quando esta está presente em concentração elevada

A glicogênio fosforilase é alostericamente inibida pela G6P, bem como pelo ATP, um sinal de alta energia na célula

Page 26: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICOGENÓLISE/GLICOGÊNESEGLICOGENÓLISE/GLICOGÊNESE[ ]

glic

ogên

io h

epát

ico

8hs. 12hs. 16hs. 20hs. 4hs. 8hs.

Almoço Janta café da manhã

Glic

ose

utili

zada

(g

/h)

Glicose ingerida

Glicogenólisehepática

gliconeogênese

0 8 16 24 2 dias 20 dias (TEMPO EM JEJUM)

Page 27: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICONEOGÊNESEGLICONEOGÊNESE

Síntese de glicose a partir de diferentes substratos Rota essencialmente de JEJUM 90% Hepática, 10% renal Produz Glicose para ser lançada a circulação Mantém a glicemia em níveis mínimos normais IMPORTANTE: Qualquer substrato da via gliconeogênica deve ter no mínimo 3 Carbonos, logo o Acetil CoA (2C) NÃO é substrato para esta via.

Substratos utilizados: - Lactato - Aas gliconeogênicos - Glicerol - Propionato

Page 28: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICONEOGÊNESEGLICONEOGÊNESE

Page 29: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICONEOGÊNESEGLICONEOGÊNESE

Page 30: Bioquímica II – Prof. Júnior Glicogênio: Glicogênese e Glicogenólise Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica II

Bioquímica II – Prof. Júnior

GLICONEOGÊNESEGLICONEOGÊNESE