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BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL PURIFICAÇÃO DE ÁGUA EFLUENTES BIOSSEGURNAÇA E ARMAS BIOLÓGICAS

biotecnologia 1

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BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL

PURIFICAO DE GUA

EFLUENTES

BIOSSEGURNAA E ARMAS BIOLGICAS Alunos:

petrleoFases da extrao do Petrleo

Fase artesanal: Extrao feita com bambu. Fase clssica : Extrao com mtodos convencionais. Fase nova biotecnologia: Extrao com microrganismos.

Recuperao do petrleoNecessidade de aumentar a quantidade de leo extrado.

Recuperao primria Princpio natural. (Vazo espontnea) rvore de Natal. Taxa de recuperao mx. 15%.

Recuperao secundria Decaimento de presso. Processo mecnico de injeo de gua e gs. Taxa de recuperao mx. 20 a 35%. Primria + Secundria = 50%.

Recuperao terciria EOR - Enhanced Oil Recovery Mtodo trmico; Processos qumicos; Deslocamento de miscveis; MEOR.

MEOR Microbial Enhanced Oil RecoveryUtiliza microrganismos ou produtos de seu metabolismo para recuperao do leo.

Polmeros ou biossurfactantes que :reduzem a tenso superficial leo-rocha;reduzindo as foras capilares que impedem a movimentao do leo atravs dos poros das rochas; alm de aumentar a presso exercida dentro do poo;tambm auxiliam na emulsificao e na quebra dos filmes de leo das rochas.Estratgias do MEOR Injeo de m.o produtores (cepas puras) no reservatrio e propagao do mesmo. ( Bioaumentao)

Injeo de nutrientes no reservatrio estimulando o crescimento dos microrganismos.( Bioestimulao)

Isolamento de microrganismos em biorreatores para a produo do polmero ou biossurfactante ,e posterior adio ao reservatrio de leo.Goma Xantana Utilizadas em alimentos, farmcos, cosmticos, perfurao e recuperao terciria do petrleo.

polissacardeo obtido atravs da fermentao do metabolismo da Xanthomonascampestris.Como soube que era ideal?Por que aplic-la na extrao do petrleo?

Caractersticas reolgicas.SubstratoAo da bactria X. campestrisGoma XantanaSacarose (principal) + extrato de levedura com peptonas + micronutrientes( K, Fe, Ca)

RECUPERAO

Principais vazamentos de petrleo no mundoComo limpar as manchas de leo?

Esteiras mecnicas aderentesBarreiras flutuantesQuando os recolhedores j retiraram boa parte do leo e a mancha est menos espessa, os tcnicos lanam na gua dispersantes para remediar a rea contaminadaRemediao

X

Biorremediao (De inicio biossurfactante depois biodegradadores)

Biossurfactantes Biodegradabilidade, baixa toxicidade e aceitabilidade ecolgica. Emulsificao e solubilizao de hidrocarbonetos ou compostos insolveis em gua; Transporte de hidrocarbonetos;

Utilizao de microorganismos na eliminao ou reduo de poluentes no ambiente.

Biorremediao in situ

Biorremediao ex situBiorremediaoIn- situ: tcnica visa tratar o degradar o leo no local da contaminao.pode ser realizada atravs de trs processos:Biorremediao intrnseca

Bioestmulao

Bioaumentao

BiorreatorLandfarmBiopilhaEx-situ: Ocorre remoo do material contaminado para outros locais destinados ao tratamento.

BiodegradaoDe hidrocarbonetos

Via de degradao dos BTEXVia aerbiaVia anaerbiaETAPAS INICIAISDA VIA AeRBIA

Oxidao dos intermedirios centraisVia aerbia

ETAPAS INICIAISDA VIA ANAERBIA

Oxidao dos intermedirios centraisVia aNAerbia

Tratamento de efluentesTratamento de Efluentes

Os efluentes so geralmente despejos provenientes de estabelecimentos industriais (efluente industrial) ou resultantes das atividades humanas (efluente domstico) que so lanados no meio ambiente.Tratamento de Efluentes

Tratamento Preliminar Tratamento Primrio Tratamento Secundrio Tratamento Tercirio

Tratamento Preliminar Objetiva a reduo de slidos grosseiros em suspenso. Consiste na preparao do efluente (condicionamento) para o tratamento posterior, evitando obstrues e danos em equipamentos eletromecnicos da planta de tratamento. As seguintes tcnicas so empregadas nesta fase de tratamento:

Gradeamento Peneiramento Desarenao Neutralizao Equalizao

Tratamento Primrio

empregado para a remoo de slidos suspensos e material flotante e tambm para o condicionamento do efluente para o tratamento secundrio ou para descarga.

Sedimentao Coagulao/floculao Flotao Precipitao qumica

Tratamento Secundrio

Etapa na qual ocorre a remoo da matria orgnica, por meio de reaes bioqumicas. Os processos podem ser Aerbicos ou Anaerbicos. Lodos ativados Lagoas aeradas Lagoas aerbias ou anaerbicasLagoas facultativas Filtros biolgicos Digestores anaerbios

Tratamento TercirioO tratamento tercirio, tambm conhecido como tratamento avanado, consiste em uma srie de processos destinados a melhorar a qualidade de efluentes provenientes dos tratamentos primrio e/ou secundrio. Geralmente, o tratamento tercirio pode ser empregado na reduo de: slidos em suspenso, carga orgnica biodegradvel e no biodegradvel, micropoluentes, cor, sais minerais e nutrientes, atravs dos seguintes processos:

Lagoas de maturao Filtrao em areia Adsoro com carvo ativado Troca inica Processos com membranas (ultrafiltrao, osmose inversa, nanofiltrao) Oxidao qumica

Processos Biolgicos Aerbios e AnaerbiosOs processos Aerbios simulam o processo natural de decomposio, com eficincia no tratamento de partculas finas em suspenso. O oxignio obtido por aerao mecnica (agitao) ou por insuflao de ar. J os Anaerbios consistem na estabilizao de resduos feita pela ao de microrganismos, na ausncia de ar ou oxignio elementar. O tratamento pode ser referido como fermentao mecnica

Processos Biolgicos Aerbios e AnaerbiosAerbico

Vantagens:

Maior rendimento, pois alcanam maiores taxas de remoo da matria orgnica.Varies de carga orgnica, pH e temperatura.

Desvantagens:

Elevada produo de biomassa.Custos de investimentos e operaes elevados.Necessita de rea extensa para implantao.

Processos Biolgicos Aerbios e AnaerbiosAnaerbico

Vantagens

Mecanizao reduzida e baixo consumo energticoH gerao de menor taxa de lodo residual Menor rea para sua instalao.Trata efluentes com altas concentraes de substncias orgnicas.

Desvantagens

Eficincia inferior aos aerbiosNo suporta grandes variaes de carga organica, pH e temperaturaTratamento posteriorRisco de emisso de odores

45Processos Aerbicos: Lodo Ativado

ndice de mecanizao elevado Operaes sofisticadas Elevado consumo de energia

Os componentes fsicos do sistema so:

Tanque de aerao Tanque de decantao Recirculao de lodo

Processos Aerbicos - Lagoas Aeradas Aerao prolongada Muito utilizada refinarias de petrleo, indstrias de celulose e papel, indstrias alimentcias e agroindstriasDependendo do grau de turbulncia e da concentrao de oxignio dissolvido no interior das lagoas, pode-se ter dois tipos de lagoas aeradas: lagoas aerbias e lagoas facultativas.

Lagoa Areada Facultativa Lagoa Aerada AerbicaTratamento Tercirio - Lagoas de MaturaoSo utilizadas para o tratamento tercirio de efluentes oriundos de processos biolgicos de tratamento, tais como filtros biolgicos, lodos ativados e lagoas facultativas. A finalidade produzir um efluente de alta qualidade atravs da remoo de slidos em suspenso, da diminuio do nmero de bactrias e das concentraes de nitratos e fosfatos e, em pequena proporo, de uma reduo adicional da DBO.

Processos Anaerbicos Digesto AnaerbicaA digesto anaerbia consiste na estabilizao da matria orgnica, pela ao de bactrias anaerbias, que convertem a matria orgnica em metano e compostos inorgnicos como amnia e dixido de carbono.

Microbiologia e Bioqumica dos Processos Biolgicos AnaerbiosA digesto anaerbia um processo bioqumico complexo, composto por vrias reaes sequenciais, cada uma com sua populao bacteriana especfica. A converso de matria orgnica pode ser compreendida como um processo em quatro etapas: Hidrlise Acidognese Acetognese Metanognese.

HidrliseNesta etapa, o material orgnico complexo convertido em compostos dissolvidos de menor massa molecular por bactrias fermentativas hidrolticas (gneros Bacteroides, Clostridium, Enterobacter, Escherichia, Citrobacter, Butyrivibrio, Eubacterium, Lactobacillus), que produzem e excretam enzimas (lipases, proteases, celulases e amilases) que atuam sobre este material. Quase sempre, a etapa limitante do processo.

AcidogneseCompostos dissolvidos gerados na hidrlise so absorvidos por bactrias fermentativas acidognicas e transformados em cidos orgnicos volteis (frmico, actico, propinico, butrico, valrico).

AcetogneseConverso dos produtos da acidognese em compostos que formam os substratos para formao de CH4: acetato, H2 e CO2. Atuam nesta etapa bactrias acetognicas facultativas e anaerbias obrigatrias.

MetanogneseAtravs da respirao anaerbia substncias orgnicas simples so convertidas em produtos finais mais simples como CH4 e CO2. Atuam nesta etapa arquias metanognicas anaerbias obrigatrias. A metanognese pode ser:

Acetotrfica ou acetoclstica: responsvel por 60 70% da produo de CH4; gneros mais comuns: Methanosarcina, Methanosaeta.CH3COOH CH4 + CO2 hidrogenotrfica: respondem por 30% da produo de CH4; gneros predominantes: Methanobacterium, Methanospirillum, Methanobrevibacter.4 H2 + CO2 CH4 + 2H2O

Nos ambientes anaerbios tambm se verifica a presena de bactrias homoacetognicas (gneros Clostridium, Acetobacterium) que consomem H2 e CO2 para produo de acetato; e bactrias sulfato-redutoras que promovem a reduo desassimilativa do on sulfato.

baixa [SO4=] atuam como bactrias acetognicas, produzindo acetato, H2 e S

elevada [SO4=] competem com as metanognicas pelo H2SO4= + 4 H2 S= + 4 H2O

O sulfeto gerado txico para as metanognicas, provoca corroso e mau cheiro (H2S) e a reduo do CH4 produzido.

Remoo Biolgica de NutrientesRemoo Biolgica de Nitrognio

A remoo biolgica de nitrognio compreende os processos de nitrificao e desnitrificao.

A nitrificao biolgica o processo pelo qual as formas reduzidas de Nitrognio, presentes numa gua residual no tratada ou simplesmente decantada, so parcialmente convertidas a nitrato e compreende dois estdios:

Nitritao Nitratao

NitritaoOxidao do amonaco sob a forma do ons NH4+ em nitrito, devido ao de bactrias do gnero Nitrosomonas. Esta reao pode ser descrita da seguinte forma:

NH3 + H2O NH4+ + OH-

2 NH4+ + 3 O2 -> 2 NO2- + 2 H2O + 4 H+ + Biomassa celular

Nitratao

Oxidao do nitrito em nitrato, que realizada por bactrias do gnero Nitrobacter, segundo a reao que se segue:

2 NO2- + O2 -> 2 NO3- + Biomassa celular

Condies Ambientais Adequadas Para Os Microrganismos

Oxignio Dissolvido pH Alcalinidade Temperatura Presena de Txicos

Desnitrificao BiolgicaOs heterotrficos presentes nas lamas ativadas que so capazes de reduzir os nitratos at ao estado de nitrognio molecular, na ausncia de oxignio, como o caso do gnero Pseudomonas. Em geral, h tambm produo em quantidades reduzidas de N2O.

NO3- + DBO -> N2 + CO2 + H2O + OH- + Biomassa celular

A reduo do nitrato envolve o seguinte processo sequencial:

NO3 -> NO2 -> NO -> N2O -> N2

Purificao da guaFITORREMEDIAO

A utilizao de plantas para remediar a toxicidade ambiental,degradando, assimilando, metabolizando ou descontaminando metais, compostos orgnicos, pesticidas e outros solventes, constitui a tcnica inovadora defitorremediao.

Exemplos:A espcie mais utilizada a Eicchornia crassipes, mais conhecida como aguap.

Phragmites australis

Thlaspi caerulescens

Aguap (Eicchornia crassipes) um filtro natural, pois apresenta a capacidade de incorporar em seus tecidos uma grande quantidade de nutrientes. Suas razes longas e finas, com uma enorme quantidade de bactrias e fungos, atuam sobre as molculas txicas, quebrando sua estrutura e permitindo que a planta assimile componentes txicos.

Vantagens O investimento em capital e o custo de operao so baixos, j que usa como fonte de energia a luz solar;

Aplica-se a grande variedade de poluentes, podendo remediar vrioscontaminantes simultaneamente, incluindo metais, pesticidas e hidrocarbonetos;

Plantas podem ser mais facilmente monitoradas do que, por exemplo, microrganismos, sendo que muitas espcies vegetais so capazes de se desenvolver em solos cujas concentraes de contaminantes so txicas para os microrganismos;

Aplica-se a reas extensas, onde outras tecnologias so proibitivas;

Faz o processo de retirada do contaminante com o mnimo de resduos a serem descartados.

Desvantagens Resultados mais lentos do que aqueles apresentados por outras tecnologias;

O crescimento e o desenvolvimento de algumas plantas so dependentes da estao, do clima e do solo, envolvendo adequado fornecimento de nutrientes e gua;

Os contaminantes podem encontrar-se em concentraes muito txicas a ponto de no permitir o desenvolvimento das plantas;

Apresenta resultados mais satisfatrios quando aplicado superfcie do solo ou s guas existentes a pouca profundidade.

Resduos industriaisFase clssica: Degradao de diferentes compostos txicos por ao microbiana com tcnicas de bioaumentao e bioestimulao.Nova biotecnologia: Insero de genesFase artesanal: Exposio natural, onde dependendo das condies ambientais o microorganismo se desenvolvia.CONAMA

Entende-se como resduos industriais aqueles provenientes dos processos industriais, na forma: Classe 1 - Resduos Perigosos Inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.

Classe 2 - Resduos No-Inertes Combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em gua.

Classe 3 - Resduos Inertes Estes resduos no se degradam ou no se decompem quando dispostos no solo. A destinao, tratamento e disposio final de resduos devem seguir a Norma 10.004 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas que classifica os resduos conforme as reaesque produzem quando so colocados no solo: Microrganismos com as mais diversas capacidades metablicas so empregados na biorremediao. como: Azospirillum, Pseudomonas, Enterobacter, Proteus, Klebsiella.

BIORREMEDIAO

Nova BiotecnologiaBactria Pyrococcus furiosus, que vive dentro de vulces submarinos, recebeu cinco genes de outra bactria subaqutica, a Metallosphaera sedula. S consegue comer o gs se a temperatura for maior de 70 graus.

BIOSSEGURANAHistrico

Conceito: Medidas tomadas para o controle e a minimizao de riscos vindos das tecnologias de manipulao de clulas.

No Brasil, a legislao engloba apenas tecnologia de Engenharia GenticaComisso Tcnica Nacional de Biossegurana uma instncia colegiada multidisciplinar, integrante do ministrio da cincia e tecnologia com a finalidade de prestar apoio tcnico consultivo e de assessoramento ao Governo Federal na formulao, atualizao e implementao da Politica Nacional de Biossegurana relativa a OGMs, bem como no estabelecimento de normas tcnicas de Segurana e pareceres tcnicos conclusivos referente a proteo da sade humana.CTNBioO funcionamento definido pela lei de biossegurana.A CTNBio composta de membros titulares e suplentes, designado pelo Ministrio de Estado da Cincia e Tecnologia.Constituda de 27 cidados brasileiros com grau acadmico de doutor e com destacada atividade profissional nas reas de biossegurana, biotecnologia, biologia, sade humana e animal ou meio ambiente.

Lei N 11.105, De 24 de Maro de 2005Os microrganismos so classificados segundo o risco de causarem danos aos profissionais quetrabalham com eles e coletividade.

Os critrios so: A patogenicidade para o homemA virulnciaO modo de transmissoA endemicidade A existncia ou no de uma teraputica eficazGrupo 1 - nenhum ou baixo risco individual e coletivoExemplo:

LactobacillusGram-positivas eanaerbiafacultativa,Usado em indstrias na produo de lacticnios.Grupo 2 - risco individual moderado, risco coletivo baixoExemplo:

SalmonellaGram-negativa, em forma debacilo,induz a morte da clula hospedeira, e se dissemina para os tecidos adjacentes, explicando assim, a infeco do tracto gastrointestinal..Grupo de Risco 3 (alto risco individual, baixo risco coletivo)vrus da imunodeficincia humana (HIV).

Exemplo:causa uma doena crnica e progressiva, com impacto no estado nutricionalGrupo de Risco 4 (alto risco individual e coletivo)vrus Ebola

Exemplo:causa umafebre hemorrgica, uma das doenas virais mais perigosas, frequentemente fatal, com ndice de mortalidade de 50 a 90% dos casos.

Armas biolgicasSurgimento e evoluo das armas biolgicas

um mecanismo desenvolvido para espalhar agentes vivos capazes de infectar um grande numero de pessoas.

Dentre os principais agentes utilizados, esto: Bacillus anthracis, Yersinia pestis, toxina do Clostridium botulinum.Caractersticas dos agentes microbiolgicos utilizados como armasAlta taxa de letalidade

ser disperso na forma de aerossol, ou seja, com tamanho de partcula entre 1 e 5 m

fcil dispersoPrincipais agentes que apresentam potencial de uso como armas biolgicasBacillus anthracisToxina do Clostridium botulinumYersinia pestisVarola maior