100
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO A Produção de Cosméticos Sob o Enfoque da Resolução ANVISA RDC Nº 48/13 ARTUR J. GRADIM AVISA - [email protected] RIO DE JANEIRO - RJ ABRIL - 2014 Cristo Redentor UMA VISÃO PRÁTICA

Boas Práticas de Fabricação para cometicos

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Manual de boas práticas de fabricação para empresas do setor de cosméticos, contemplando a RDC 48/2013. Tem como finalidade auxiliar na elaboração do manual e gerenciar um sistema de qualidade

Citation preview

  • BOAS PRTICAS DE FABRICAO

    A Produo de Cosmticos Sob o Enfoque da

    Resoluo ANVISA RDC N 48/13

    ARTUR J. GRADIM

    AVISA - [email protected]

    RIO DE JANEIRO - RJ

    ABRIL - 2014

    Cristo Redentor

    UMA VISO PRTICA

  • ENG ARTUR J. GRADIM

    Qumico e Engenheiro Qumico

    Escola Superior de Qumica Oswaldo Cruz

    Diretor Tcnico da AVISA Servios Tcnicos em Vigilncia Sanitria Tecnologia e Meio

    Ambiente

    Diretor da ABIHPEC Associao Brasileira das Industrias de Higiene Pessoal,

    Perfumaria e Cosmticos

    Gestor do Comit Brasileiro de Normas Tcnicas da ABNT CB 57 Associao

    Brasileira de Normas Tcnicas

    Presidente da ABC (1985 1987, 1989 1993, 1995 1999)

    Membro do Grupo Mercosul Setor Privado (1993 2010)

    Membro da Cmara Tcnica de Cosmticos CTAC ( 1995 1999)

    NATURA (1989 1999) Superintendente Tcnico, Diretor Tcnico e Diretor de Assuntos

    Regulatrios e Meio Ambiente

    BOZZANO REVLON (1982 1989) Diretor de P&D e Diretor Tcnico

    NIASI S/A (HYPERMARCAS) (1970 1982) - Gerente Tcnico

    Coordenador do Grupo de Trabalho da ABIHPEC para BPF/MERCOSUL

  • FONTE ABIPEC/2013

    9,6%

    3 MERCADO

    CONSUMIDOR

    MUNDIAL

  • 2426

    EMPRESAS PRODUTORAS

    HABILITADAS

    ANVISA

    FONTE ABIPEC/2013

  • EMPRESAS/REGIO/ESTADO

    FONTE: ABIHPEC/2013

  • INDSTRIAS

    HABILITADAS

    FONTE:ABIHPEC/2013

    229

    9,43%

  • 74.000 EMPREGOS DIRETOS

    5.000.000 EMPREGOS INDIRETOS

    Revendedoras

    Venda Direta

    Atacado e Varejo

    Franquias

    Cabeleireiros

    Manicures

    Esttica

  • Mdia de Empregos Diretos e Tcnicos (Classificao de Porte da Empresa )

    Classificao

    Empresa

    Faturamento

    Mensal

    (Base tabela ANVISA)

    %

    N Estimado

    Empresas

    N Mdio

    Empregados

    (Diretos)

    N Mdio Tcnicos

    (Nvel Mdio e Mdio)

    Grupo I-Grande > R$4.166.666,67 2,5

    61

    > 501 >13 (*)

    Grupo II-Grande

    > R$1.666.000,00 At < R$4.166.666,67

    301 - 500 8 13 (*)

    Grupo III-Mdia

    > R$ 500.000,00 At < R$ 1.666,66,67

    12,5

    303

    151 - 300 5 8 (*)

    Grupo IV-Mdia

    > R$ 300.000, 00 At R$ 30.000,00 At < R$ 300.000,00

    85,0

    2.062

    15 - 50 1 3 (*)

    Micro Empresa

  • A Capacitao de pessoal tem sido no nvel operacional o grande desafio dos gestores em funo da baixa disponibilidade de entidades de curso tcnico / tecnolgico voltados ao seguimento de HPPC.

    Secundrio (3 anos)

    Superior (4 anos)

    Ps Graduao (1-2 anos)

    Tcnico (3 anos)

    Tecnolgico Superior (3 anos)

    Superior Complemento

    (2 anos)

    Ps Graduao (1 2 anos)

    Manipuladores Analticas Tcnicos CQ EMB Amostradores Metrologia Superviso Produo Coloristas Etc Instrumentadores

    CAPACITAO

  • TREINAMENTO

  • O QUE SO ?

    Preparaes de uso externo sobre a pele s, mucosas e em seus anexos, com a finalidade exclusiva ou principal de limpar, proteger, corrigir odores corporais, perfumar, alterar sua aparncia ou mant-los em bom estado.

    ... sem indicaes teraputicas.

    COSMTICOS

  • Quem so seus grandes consumidores...

    COSMTICOS

  • At 1994 As Boas Prticas de Fabricao empregadas pela indstria de HPPC no pas,fundamentava-se at ento em requerimentos tcnicos praticados para indstria farmacutica e guidelines da Europa (COLIPA) e CTFA ( hoje PCPC) / USA , os quais eram transmitidos via cursos e palestras indstria Nacional por tcnicos de empresas de porte, com notrio saber, atravs das entidades representativas do setor (SIPATESP/ ABC).

    1994 - Publicao da Resoluo GMC - MERCOSUL N

    110/94 Inspeo Sanitria nas Indstrias de HPPC.

    1996 - Publicao da Resoluo GMC- MERCOSUL

    N66/96 Regulamento Tcnico de BPF.

    1997 - Publicao da Portaria N348/97 Internalizando estas Resolues GMC MERCOSUL.

    2011- Publicao da Resoluo GMC- MERCOSUL

    N19/66.

    HISTRICO

    A ORIGEM DAS BOAS PRTICAS DE FABRICAO NO

    BRASIL

  • OUTUBRO 2013

    Resoluo ANVISA RDC N 48 de 25/10/13 aprova Regulamento Tcnico de BPF incorpora a Resoluo GMC MERCOSUL N 19 de 19/08/11 revoga a Portaria N 348/97 e institui prazo para outras providncias.

    Publicao DOU N 209 Seo 1 pg 63 25/10/13

  • RDC N 48

    O que mudou?

    Os requisitos de BPFs continuam os mesmos Atualiza e inclui novas definies que estavam no check-list da Portaria 348 e no havia definio para elas.

    As BPFs tero como foco a Gesto da Qualidade com comprometimento de todos os setores envolvidos.

    As aes devero ser documentadas (equipamentos, fases e controles empregados devero ser documentados, aprovados e revisados periodicamente.

  • RDC N 48 (Cont...)

    Treinamento Dever ser aplicado aos colaboradores recm chegados quanto aos procedimentos gerais (higiene, limpeza e segurana). A empresa dever possuir registro destes treinamentos. Para as tarefas operacionais dever haver treinamentos para reciclagem peridicos para os processos que assim forem requeridos.

    Colocar foco no controle microbiolgico (ambiente, equipamentos, controle

    de insumos, matrias primas, processos e produto acabado).

    Estruturao da documentao objetivando a rastreabibilidade. Reclamaes, devolues, recolhimento de mercado, sero objeto de

    inspees.

  • RDC N 48 (Cont...)

    Treinamento uniforme para inspetores em nvel nacional especifico para

    rea. Conceito de frmula, padro (composio, processo, especificaes ,

    medidas corretivas). Obrigatoriedade de validao de processos crticos (gua, limpeza,

    metodologia analtica, sistemas informatizados) vinculados ao processo industrial.

    Auto Inspeo/ Auditoria Interna documento importante para verificao

    do cumprimento das BPFs. Frequncia: Anual.

    Documentao elaborada no desenvolvimento do produto poder ser objeto de avaliao do processo, assim como o monitoramento de mercado.

  • Laboratrio

    Vesturios Recreao Refeitrio/Copa

    Q Q Q Q

    Recebimento

    Armazenagem Fabricao Embalagem

    Depsito/Expedido

    Granis de m.p.

    Utilidades

    Resduos e Tratamento de Efluentes

    MP

    /EM

    B R

    EPR

    OV

    AD

    OS

    a Pesagem

    Pro

    du

    tos

    Dev

    olv

    ido

    s V

    enc.

    Int.

    Rep

    rova

    do

    s

    REAS: DEFINIDA E DEDICADAS

  • Fica institudo o prazo mximo de 3(trs) anos (25/10/16) para concluso dos estudos de validao a partir da data de publicao desta Resoluo. 1 At 25/10/14 a empresa dever possuir os protocolos e outros documentos

    necessrios para validao de limpeza, metodologia analtica, sistema de gua de processo e sistemas informatizados.

    2 Para metodologia analtica a elaborao dos protocolos e a validao do

    mtodo deve ser realizada apenas quando se tratar de metodologias no codificadas em norma ou bibliografia conhecida.

    3 Para os sistemas, mtodos ou equipamentos adquiridos a partir da data de

    publicao desta instruo normativa, a validao dever ser realizada antes do seu uso rotineiro (quando couber).

    ART 4 RESOLUO ANVISA RDC N 48 DE 20/10/13

  • COMENTRIOS E OU INTERPRETAES DO TEXTO

    Esta nova Resoluo, em seu Anexo I primeiro pargrafo do Considerando: estabelece no que se refere a sua abrangncia , que a fiscalizao dos estabelecimentos importadores de produtos de HPPC, atravs de inspees tcnicas, um mecanismo idneo que contribui para garantir a qualidade com que chegam ao mercado os produtos que so fabricados, embalados e importados por estes estabelecimentos.

    Esta abrangncia, incluindo os produtos importados, no foi contemplada na Portaria N 348/97 revogada por esta Resoluo.

  • COMENTRIOS E OU INTERPRETAES DO TEXTO (Cont...)

    Tendo em vista este documento ser originrio do MERCOSUL, inclui igualmente neste Considerando : Que a fiscalizao deve contemplar os aspectos relativos as condies de funcionamento e sistemas de controle de qualidade utilizados pelos estabelecimentos.

    Que existe a necessidade de estabelecer procedimentos comuns a serem aplicados nos Estados Unidos Partes, com uniformidade de critrios para a avaliao dos estabelecimento produtores e importadores deste produtos.

    Tais consideraes, certamente referem-se aos estabelecimentos de

    armazenagem ou terceirizados, utilizados por importadores, assim como quanto ao tempo necessrio para uma habilitao de empresa no pas.

  • COMENTRIOS E OU INTERPRETAES DO TEXTO (Cont...)

    Independente da existncia nesta Resoluo, de um roteiro (check list) como previsto na Portaria 348/97 a ordenao dos itens e seu contedo atualizado com base na Gesto da Qualidade (Anexo II da RDC 48/13) permite que a empresa estabelea seu prprio roteiro, inclusive para realizao de Auditoria Interna prevista.

  • Acreditamos que pelo fato de serem considerados processos crticos na avaliao de risco, ao longo da histria de validao de produtos e processos na indstria farmacutica e de produtos OTC, bero da validao, dado seu impacto na sade em funo das ativos utilizados .

    PORQUE ESTES PROCESSOS FORAM OS ESCOLHIDOS?

  • A Obrigatoriedadede validao dos sistemas (informatizados de gua de processo) como os processos de limpeza e metodologia analtica em si, migram agora para nosso setor no MERCOSUL. Esta prtica j implementada na legislao de pases de referncia regulatria como Europa e USA.

    PORQUE ESTES PROCESSOS FORAM OS ESCOLHIDOS? (Cont...)

  • No Brasil pela caracterstica do porte das empresas no seguimento de HPPC,obrigatoriedade da implantao da tcnica em si no impossvel de vir a ser executada, entretanto o tempo restante ( 7 meses) a cada dia tem se demonstrado insuficiente para a grande maioria dos produtores, dado a carncia de recursos humanos habilitados para a realizao do levantamento de informaes, revises e porque no dizer quanto a elaborao de procedimentos para o desenvolvimento do protocolo requerido.

    PORQUE ESTES PROCESSOS FORAM OS ESCOLHIDOS? (Cont...)

  • GESTO DA QUALIDADE

    Aes Bsicas

    Definir, elaborar e implementar plano que assegure/garanta a conformidade dos padres de referncia internos e requisitos externos aplicveis.

    Funes e responsabilidades para uma implantao consistente. Verificao de sua conformidade pela Auditoria Interna ou Externa.

  • Desempenho - atua como desenvolvido Consistncia - lote a lote Segurana - comprovao no uso Robustez - frmula, embalagem, processo em conformidade igualmente aos requisitos quanto ao meio ambiente.

    Satisfao - nvel de reclamaes/ devolues/ recolhimento

    QUALIDADE DO PRODUTO ...

    GESTO DA QUALIDADE (Cont...)

  • Estabilidade - (Shelf Life)

    Baixo ndice de Reprovaes

    Iseno de Reprovaes

    Todas as aes refletidas nos procedimentos

    Treinamento de colaboradores

    Zero de afastamento/ Condies do processo

    Documentao e registros/ Rastreabilidade

    Calibrao de equipamentos , medidas e controles

    Limpeza

    Validao dos processos crticos

    QUALIDADE DO PROCESSO ...

    GESTO DA QUALIDADE (Cont...)

  • GESTO DA QUALIDADE

    (Gerenciamento de Fornecedores)

    Selecionar Avaliar Gerenciar

    Fornecedores

    Matrias Primas

    Materiais de Embalagem

    Equipamentos Servios

    Produtos Acabados

    Procedimentos efetivos e documentados quanto a : - Especificaes robustas - Histrico de entregas, rejeies, disponibilidade

  • Aes Corretivas e Preventivas

    Controle de Mudanas

    Relao Qualidade do Produto/Cliente

    Treinamentos

    IMPLEMENTANDO MELHORIAS

    GESTO DA QUALIDADE (Cont...)

  • Aes Corretivas: identificar e eliminar problemas de qualidade existentes de produtos, processos ou sistemas.

    - Verificar eficcia para eliminao do problema . Aes Preventivas: antecipar problemas potenciais oriundos da no considerao

    de aes aplicveis. Controle de Mudanas: avaliar e aprovar de modo a confirmar sua aceitabilidade ou

    impacto. - Todas as aes devero estar previamente aprovadas. Relao Qualidade: ser eficaz na avaliao e finalizao do processo de (Produto/Consumidor) reclamaes junto ao cliente. Frequncia da reclamao/informao/aes planejadas. Treinamento: abrangente a todas as reas.

    GESTO DA QUALIDADE (Cont...)

    IMPLEMENTANDO MELHORIAS

  • VALIDAO

    Estabelecer evidncia documentada que fornea um alto grau de segurana que um processo especfico produzir, tendo consistentemente um produto cumprir as suas especificaes e atributos de qualidade. A validao deve ser conduzida, durante um espao de tempo, ou seja no mnimo trs lotes consecutivos (escala industrial) devem ser validados de modo a demonstrar a consistncia do processo. Protocolo escrito + Relatrio de validao

    O que ?

  • VALIDAO PROSPECTIVA

    Estabelecer provas documentais de que um equipamento , processo ou sistema vai realizar ou o que ele pretende realizar, com base em uma srie pr-planejada de testes, tal como definido no plano mestre de Validao.

  • VALIDAO CONCORRENTE

    Estabelecer determinadas condies, adequado validar um processo durante sua produo de rotina, por exemplo, no caso de diferentes concentraes de um mesmo produto, tendo sido uma delas validada anteriormente, e ainda nos casos de diferentes formas ou processos bem definidos.

  • VALIDAO RETROSPECTIVA

    Validao baseada na reviso histrica dos dados objetivando fornecer evidncias documentadas de que o desempenho do processo objeto do estudo, seja o esperado. A validao da gua de processo pelo mtodo retrospectivo pode ser vivel para a indstria de HPPC desde que no tenha ocorrido mudanas recentes nos procedimentos ou em equipamentos , e o processo tenha procedimentos e registros suficientes que o viabilize.

  • REVALIDAO

    Processos e procedimentos alm de ser revalidados. A frequncia e a extenso da revalidao devem ser determinadas em uma avaliao de risco e na reviso de dados histricos. Devem ser realizadas Revalidaes peridicas, tendo em vista que podem ocorrer mudanas graduais ao longo do tempo ou devido ao desgaste do equipamento.

  • QUALIFICAO

    O que

    Processo planejado documentado que objetiva que um equipamento prprio ao uso pretendido nas condies estabelecidas como tambm por apresentar caractersticas de operacionalidade e desempenho, capaz de garantir a confiabilidade por ele fornecida. O termo Qualificao usualmente utilizado para equipamentos, utilidades e sistemas, enquanto a Validao se aplica a processos. H controvrsias a respeito.

  • QUALIFICAO (Cont...)

    realizada em 4 etapas interdependentes .

    IP Qualificao do Projeto

    IQ Qualificao da Instalao

    OQ Qualificao da Operao

    DQ Qualificao de Desempenho

    Conduo por Protocolo

  • CALIBRAO

    Comparao entre os valores indicados por um instrumento ou equipamento de medio e os indicados por um padro. Funo essencial para a qualidade no processo produtivo, permitindo confiabilidade nos resultados. Reduz a variao das especificaes. Compatibiliza as medies. A frequncia de sua realizao definida pelos usurios com base nos requerimentos quanto ao uso do equipamento , sua sensibilidade, histrico e analise critica. A calibrao deve ser realizada sempre por empresas credenciadas pela RBC Rede Brasileira de Calibrao / INMETRO.

  • CALIBRAO

    Mtodos

    a) Pontual : determina-se o valor de uma constante K com um nico padro, a qual expressa a relao entre medida instrumental e a concentrao do analtico de interesse.

    Esta hiptese deve ser testada experimentalmente.

  • CALIBRAO

    Mtodos

    b) Multipontual (calibrao com mais de dois padres).

    O mtodo mais utilizado consiste na calibrao multipontual com at 5 nveis de concentrao, podendo apresentar uma relao linear (sensibilidade constante na faixa de concentrao de trabalho) ou no-linear (sensibilidade em funo da concentrao do analtico .

  • CALIBRAO

    Para vrios tipos de anlise qumicas, a resposta para o procedimento analtico deve ser avaliada para constituintes (padres) de forma que a resposta para uma quantidade desconhecida para ser interpretada.

    1 Curva de calibrao ou curva analtica. 2 Curva de adio de padro 3 Padro interno

    Amostra padro uma amostra que contm o analtico de interesse.

  • As empresas definidas como de grande porte Grupos I e II assim como as mdias classificadas como Grupo III adotados pela ANVISA, no possuem grandes obstculos de ordem tcnica para implantao no prazo definido para 1 fase do disposto no item 4 e pargrafos, embora venham ter de contratar ou remanejar recursos j anteriormente dedicados, de forma que atendam o requisito quanto as informaes necessrias(documentao e registros) para a elaborao dos protocolos previstos.

    CONSIDERAES GERAIS

  • Para as micro pequenas e mdias (classificadas como Grupo IV) a dificuldade incrementada de maneira exponencial, dado a indisponibilidade de recursos humanos capacitados e treinados, havendo em sua grande maioria a necessidade de contratao de terceiros com a expertise para recrutamento e ou desenvolvimento do plano de validao (elaborao de protocolo) nos pontos requeridos e obrigatrios nesta 1 fase.

    CONSIDERAES GERAIS (Cont...)

  • A representao da ABIHPEC cobre ao redor de 32% do nmero

    de empresas do setor predominando as de Grande porte e Mdias Grupo II e IV correspondendo aproximadamente 75% do setor.

    A parceria da ABIHPEC com o Sebrae Nacional e ABDI permite a

    ABIHPEC prestar assistncia gratuita a aproximadamente 400 empresas de inicio e pequeno porte com abrangncia nacional nas reas tcnicas regulatrias, tributria, inovao, exportao e mercado.

    CONSIDERAES GERAIS (Cont...)

    Representatividade

  • ESTIMATIVA

    DOS PRODUTORES NO REALIZAM EFETIVAMENTE NO PERODO DE DESENVOLCIMENTO TODAS AS OPERAES CITADAS PREVIAMENTE COLOCAO EM MERCADO DO PRODUTO.

    ESTABILIDADE ACELERADA CHALLENG TEST (DESAFIO MICROBIANO) TREINAMENTO PRVIO ESPECIFICO PARA SUA IMPLEMENTAO LOTE PILOTO

    RECEPCIONAM E AMOSTRAM OS MATERIAIS ATRAVS DE TCNICAS E OU PROCEDIMENTOS REQUERIDOS (MP,EMBALAGENS,INSUMOS) E AS ARMAZENAM E MANUSEIAM CONFORME ESPECIFICADO.

    REALIZAM CONTROLE MICROBIOLGICO DOS LOTES PRODUZIDOS (TODOS).

    MONITORAM O AMBIEMTE E EQUIPAMENTOS COM FREQUNCIA DEFINIDA.

    REALIZAM CONTROLE MICROBIOLGICO FREQUENTE DE SEU SISTEMA DE GUA DE PROCESSO.

    QUALIFICAM 100% DE SEUS FORNECEDORES

    RECICLAM SEUS COLABORADORES QUANTO A HIGIENE, SEGURANA E CAPACITAO PARA A ATIVIDADE DESENVOLVIDA COMO TAMBM NA ALTERAO DE SEUS PROCESSOS.

    VALIDAM SEUS PROCESSOS CRTICOS

    60%

    40%

    30%

    20%

    10%

    5%

    1,5%

    1% ~

  • OTIMIZAO DA PRODUO &

    CONSEQUNCIAS DE SUA NO PERCEPO

    HIPTESE: 500KG A PRODUZIR

    10 INGREDIENTES/ FRMULA

    EQUIPAMENTO 50KG/BATCH

    TEMPO DE PROCESSO: 2,5 HORAS/BATCH

    EMISSO DE 10 OP 100 PESAGENS PROCESSAMENTO 25 HORAS 20 50 ANLISE DE CONTROLE DE PROCESSO

    10 CONTROLES METROLGICOS 10 ANLISES MICROBIOLGICAS PA

    AMOSTRAS DE RETENO 2/3 LAVAGENS E SANITIZAO

    50 Kg

    50 Kg

    50 Kg

    50 Kg

    50 Kg

    50 Kg

    50 Kg

    50 Kg

    50 Kg

    = 10

    10 PESAGENS 20 50 ANLISES DE CONTROLE DE PROCESSO

    1 CONTROLE METROLGICO 1 ANLISE MICROBIOLGICA PA

    1 AMOSTRA DE RETENO 1 LAVAGEM E 1 SANITIZAO

    500 Kg

    OU

    50 Kg

  • GUA

    Os regulamentos tcnicos existentes para a rea de cosmticos no estabelecem um padro definido de gua de processo para a fabricao de produtos de HPPC de mesma caractersticas (ex:xampu) e sim um padro de controle microbiolgico do produto final.

  • Escherichia coli

    GUA

    O padro de gua Potvel como requisito mnimo para a fabricao de produtos de HPPC como estabelecido refere-se ao controle a que estar sujeito este ingrediente. O processo de seu manuseio no difere dos demais tipos possveis a exemplo da gua abrandada/ deionizada quanto aos aspectos microbiolgicos, tendo em vista que o produto final possui requerimentos definidos.

  • GUA

    O requerimento ser observado para a gua de processo utilizada em um produto cosmtico depender: tipo de produto e finalidade de uso ativos utilizados processo industrial (fabricao e envase) embalagem tipo de gua ser utilizado na

    fabricao dever ser o mesmo utilizado no desenvolvimento do produto

  • GUA

    No Regulamento Tcnico de BPF (sub item 13.2) a empresa deve estabelecer s especificaes fsico qumica e microbiolgicas de sua gua de processo, a qual dever atender no mnimo aos padres microbiolgicos de portabilidade.

  • Matria prima essencial para o maior volume

    de produtos de higiene pessoal, perfumaria e

    cosmticos.

    O nvel de requerimentos analticos maior ou

    menor, dependendo do tipo de produto

    desenvolvido

    GUA

  • Tratamentos Utilizados:

    Filtrao (pedra, areia, carvo) remoo d partculas, lodos , etc

    Filtrao e Abrandamento remoo de ctions

    Filtrao e Desmineralizao remoo de ctions e nions

    Obs: a qualidade e eficincia dos mtodos

    utilizados, depender sempre da gua de

    partida, qualidade de sua operao e

    manuteno

    GUA

  • GUA

  • A gua tratada para atingir seu melhor grau, dever atingir a qualidade microbiolgica (100ufc/ml) atravs da esterilizao realizada pelo bombardeio de radiao ultra violeta

    Tcnicas de processo so previstas com a

    finalidade de assegurar sua utilizao em condies adequadas

    a baixo estoque b circulao continua em alta velocidade c evitar pontos mortos na linha d utilizar tubulao adequada

    GUA

  • GUA

    Condies Ideais para Processo de fabricao de produtos de HPPC: Cl - : zero Slidos dissolvidos : 5 mg/l Condutividade : 10 s Contendo Microbiolgico : mx 100 ufg/ml

  • GUA

    CONTAMINANTES Problemas : - Alta concentrao microbiolgica em filtros de carvo (retrolavagem)

    - Contaminao de resinas (uso descontnuo) - Estocagem de gua tratada (proliferao de bactria) 1 bactria 256 bactrias aps 24 horas - Eficincia da fonte de UV (mnimo 10 m)

    - Filtro microbiolgico (alto custo de operao)

  • GUA

    Sais dissolvidos : - Ca, Mn, Fe e Al co-precipitao em sistemas hidroalcolicos pela formao de complexos insolveis.

    - Cloro alterao de cor (descolorante) e degradao de princpios ativos.

    -Ions Metlicos : Decomposio de compostos fenlicos (anti-oxidantes e estabilizadores do efeito catoltico reduzindo o poder de substncias de ao conservante e consequente reduo do prazo de validade .

    - Mg e Zn Instabilidade em emulses, alterao da viscosidade em produtos que contenham tensoativos.

    - HCO3 e CO3 alterao de pH.

    CONTAMINANTES

  • GUA

    Microorganismos aparecimento de colnias localizadas em pontos mortos de embalagem (tampa / cor negra fungos ) e no lquido mesmo em movimento (varias cores) com ou sem formao de gases. Turvao e ou precipitao em preparaes originalmente limpas. Fermentao com presena de gases apresentando estufamento e odores

    CONTAMINANTES

  • VALIDAO DE LIMPEZA

    Elaborao da anlise de riscos da limpeza a ser validada, contemplando todas as situaes possveis que possam apresentar falhas ou dificuldades na execuo das atividades de validao (definio do plano de amostragem); Elaborao e aprovao do protocolo de validao anteriormente ao incio do acompanhamento dos lotes (definio dos critrios de aceitao e todo detalhamento da conduo da validao);

  • VALIDAO DE LIMPEZA (Cont...)

    Acompanhamento da quantidade de lotes especificada no protocolo, com registro e avaliao de todos os parmetros crticos ao processo de limpeza bem como dos resultados das amostras requeridas pela validao (como no caso da validao de processo, ainda se utiliza a abordagem de 3 lotes subsequentes no mnimo); Elaborao de um relatrio final, contemplando e sumarizando todos os dados obtidos na validao (inclusive citando possveis no conformidades relacionadas) e dando um parecer quanto ao procedimento estudado: validado / no validado.

  • Requerimentos e Orientaes para Elaborao de Protocolo

    O primeiro passo em um estudo de validao de limpeza proceder avaliao

    do prprio procedimento de limpeza.

    No incomum que as empresas percam muito tempo elaborando metodologias de deteco de resduos e complexos planos de amostragem sem antes rever o procedimento de limpeza para assegurar que o mesmo lgico e deve, portanto, ser eficaz.

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA

  • Passos do Procedimento de Limpeza:

    I. Existncia de procedimentos de limpeza escritos, aprovados e com seus respectivos registros de treinamento anexados. Somente os funcionrios treinados podem executar o processo de limpeza.

    II. O procedimento deve detalhar os pontos crticos do equipamento e a

    maneira como cada ponto deste deve ser limpo. Cdigos de identificao devem ser adotados na existncia de vrios pontos crticos como registros ou vlvulas em longas linhas de envase para minimizar o risco de confuses ou esquecimentos por parte dos operadores que executam a limpeza.

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

  • III. No caso de limpeza manual, ideal que o procedimento detalhe os tempos, quantidade de solvente utilizado, tipo de solventes, tipo de detergente e os mtodos empregados na limpeza, ou seja, quantas vezes uma determinada rea deve ser esfregada, por quanto tempo e em que sentido (vital para que seja evitada a ocorrncia de subjetivismos entre os operadores).

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

  • IV. O material utilizado na limpeza deve ser padronizado, o procedimento deve detalhar ou fazer referncia metodologia de preparao do detergente, estabelecendo sua concentrao de uso. A concentrao de uso do detergente e sua marca so imutveis aps a validao do procedimento de limpeza, qualquer alterao nesses itens deve ser precedida de novo estudo de validao ou justificativa plausvel antes que o procedimento seja aplicado na rotina.

    NO CONTRATIPO?

    AS ESPECIFICAES SO PARECIDAS

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

  • V. O procedimento deve definir por quanto tempo o equipamento pode permanecer sujo, antes que a limpeza seja executada, pois a efetividade de um procedimento de limpeza inversamente proporcional ao tempo que o mesmo permanece sujo, sobretudo para produtos, emulses, gis, formulaes com gomas, onde a secagem do resduo aumenta consideravelmente sua dificuldade de limpeza. Caso seja definido que o equipamento pode permanecer sujo por 24 horas antes da execuo da limpeza, a execuo da limpeza no estudo de validao dever sempre ser conduzida nesse prazo limite para assegurar que o procedimento eficaz em seu pior caso.

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

  • PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

    VI. O procedimento deve definir, sobretudo para equipamentos utilizados na manipulao de produtos susceptveis contaminao microbiolgica, por quanto tempo o equipamento pode permanecer limpo sem que uma nova limpeza tenha que ser executada. A operao que visa evitar que uma possvel proliferao microbiana no interior do recipiente contamine o produto. Nunca um equipamento, aps ser limpo, deve permanecer com gua estagnada, seja no seu interior ou no interior de suas vlvulas. O estudo de validao deve assegurar que as operaes de limpeza e armazenagem no permitam proliferao microbiana.

  • PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

    Definies dos Pontos Crticos

  • AGENTES DE LIMPEZA E SANITIZAO

    O que temos a saber.

    Qumica /Concentrao / Conformidade Regulatria

    Ao e superfcie ser limpa e ou sanitizada

    Tempo e temperatura de contato

    EPI requerido

    Impacto no meio ambiente (resduos/efluentes)

    procedimento de aplicao

    Registros

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

  • Protocolo de Validao de Limpeza (Contedo Chave) I. Objetivo do processo de validao. II. Definio das responsabilidades. III. Descrio do equipamento a ser usado com identificao do modelo e

    srie, cdigo de identificao e localizao do equipamento. IV. Procedimentos de limpeza escritos e aprovados, para todos os

    equipamentos ou partes destes, se necessrio (citao ou cpia do procedimento em questo).

    V. Definio dos critrios utilizados para a escolha do agente de limpeza.

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

  • VI. Relao de produtos que so utilizados em cada equipamento objeto do estudo, especificando forma cosmtica, concentrao do(s) princpio(s) ativo(s), tamanho de lote, solubilidade em solventes, toxicidade etc... O ideal que esses dados estejam tabelados para melhor visualizao.

    VII. Definio do intervalo entre o final da produo e o incio dos procedimentos

    de limpeza. VIII. Definio do intervalo entre a limpeza do equipamento e utilizao. IX. Procedimento detalhado da preparao da soluo de detergente. X. Nmero de ciclos de limpeza avaliados consecutivamente com os respectivos

    nmeros de lotes dos produtos

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

    Protocolo de Validao de Limpeza (Contedo Chave)

  • XI. Quando a empresa optar pela realizao de monitoramentos aps a validao de limpeza, devero ser estabelecidos em que casos tal monitoramento poder vir a ser aplicado.

    XII. Relatrios de qualificao dos instrumentos/equipamentos utilizados XIII. Procedimento de amostragem escolhido, incluindo a justificativa tcnica

    de sua escolha e os procedimentos necessrios sua realizao. XIV. Identificao clara e inequvoca dos pontos de amostragem, incluindo a

    justificativa tcnica de sua escolha. XV. Identificao dos funcionrios que sero responsveis pela limpeza e pela

    amostragem.

    Protocolo de Validao de Limpeza (Contedo Chave)

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

  • XVI. Metodologia analtica validada para o propsito pretendido XVII. O critrio de aceitao e sua explicao cientfica abrangendo resduos

    de produtos anteriores, detergente, contaminao microbiana e outros que sejam cabveis.

    XVIII. A extenso do estudo aplicado (outros produtos, processos e

    equipamentos para os quais o procedimento extensvel e pode ser considerado validado).

    XIX. Quando a revalidao deve ser aplicada

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

    Protocolo de Validao de Limpeza (Contedo Chave)

  • MTODO VANTAGENS DESVANTAGENS

    AMOSTRAGEM DIRETA DA SUPERFCIE SWAB)

    Resduos secos e insolveis podem ser retirados. Permite o estabelecimento do nvel de contaminao por rea, estabelecendo onde o procedimento precisa ser melhorado e se realmente os pontos crticos correspondem s expectativas. Permite a recuperao do contaminante a partir de reas onde a gua de rinsagem teve contato deficiente.

    A rea a ser amostrada deve permitir livre acesso ao operador, o que impraticvel em muitos equipamentos. O solvente e o material do Swab no deve ser fonte de contaminao adicional ou interferir na metodologia analtica. A porcentagem de recuperao do ativo por parte do Swab deve ser estabelecida utilizando um estudo de recuperao que mimetiza exatamente o procedimento utilizado na prtica. (mesmo Swab, placa com o mesmo tipo de ao do equipamento, definio da rea). Possvel interferncia do material de construo do Swab deve ser avaliada durante o estudo de validao da metodologia analtica.

    AMOSTRAGEM INDIRETA DA SUPERFCIE (AMOSTRAS DE RINSAGEM)

    Permite a amostragem de grandes reas. Permite a amostragem de reas de difcil acesso como bicos de envase, tubulaes e pequenas peas.

    Causa a diluio do contaminante, o que s vezes compromete ou impossibilita o desempenho da metodologia analtica. O contaminante pode no ser solvel no solvente utilizado. O contaminante pode estar ocludo ou aderido em alguma superfcie, de modo que a simples rinsagem no capaz de retir-lo. A metodologia analtica utilizada deve ser especfica para o contaminante, mtodos no especficos como a adoo do critrio farmacopico para a gua utilizada na rinsagem no so aceitveis. Em alguns casos, como por exemplo, com bicos de envase, as primeiras pores extradas sempre sero as mais contaminadas. Portanto a uniformizao com todo o contedo deve ser feita.

    EXTRAO POR BASE CONHECIDA OU PRODUTO

    No existem vantagens, tal metodologia no recomendvel.

    Dilui muito o contaminante e aumenta consideravelmente o nmero de possveis interferentes, dificultando o trabalho da metodologia analtica utilizada. A contaminao da base ou do produto no uniforme, podendo estar concentrada nos pontos que passaro primeiro pelas regies de maior contaminao.

    AMOSTRAGEM / MTODOS DE LIMPEZA

  • Definio do Pior Caso (WORST CASE) O nmero de combinaes possveis entre produtos contaminantes e subseqentes pode assumir propores to grandes que inviabilizariam a execuo de um estudo abrangendo todas as possibilidades A escolha do pior caso para o qual um determinado procedimento deve ser exposto vital para que o processo de validao se torne praticvel. O pior caso uma situao, s vezes hipottica, onde se estabelece a pior situao que poderia acontecer em uma linha de produo no que se refere criticidade da limpeza

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

    Determinao dos Limites de Aceitao

    Dosagem;

    Visualmente limpo;

    Resduo de produtos e de detergentes;

  • O pior caso formado pelo contaminante (produto manipulado previamente na respectiva linha de produo e que poderia vir a contaminar o subseqente) e subseqente (produto que ao ser contaminado levaria ao paciente a maior dose do contaminante em questo). O melhor candidato a contaminante aquele que apresenta a melhor combinao das seguintes propriedades:

    Menor Solubilidade no Solvente Utilizado no Procedimento de Limpeza. Mais Difcil de ser Removido Segundo a Experincia dos Operadores. Maior Toxicidade.

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

    Definio do Pior Caso (WORST CASE) (Cont...)

  • A principal caracterstica a ser observada no contaminante a solubilidade: a escolha do menos solvel basta como critrio. Os outros critrios tambm podem ser avaliados, mas dentro de um sistema de pontuao onde a solubilidade tem a ponderao maior dentre todos os outros critrios.

    O candidato a melhor produto subseqente aquele que apresentar o menor valor para a razo:

    Menor Tamanho de Lote Maior Dose de Ativos

    PROCEDIMENTO DE LIMPEZA (Cont...)

    Definio do Pior Caso (WORST CASE)

  • VALIDAO DE METODOLOGIA ANALTICA

    Validar , em qumica analtica, garantir a confiabilidade de um mtodo selecionado em um desenvolvimento.

    No existem modelos prontos para sistemas de validao, devendo esta ser conduzida de acordo com os objetivos da anlise e a importncia relativa dos resultados esperados.

    Deve ser elaborado um protocolo

  • VALIDAO DE METODOLOGIA ANALTICA (Cont...)

    Elaborao da anlise de riscos relacionada metodologia a ser estudada definindo pontos com possibilidades de falhas.

    Elaborao e aprovao do protocolo de validao anteriormente ao incio do execuo do mtodo ser validado (definio dos principais parmetros, testes a serem executados, critrios de aceitao e todos os demais detalhes);

  • VALIDAO DE METODOLOGIA ANALTICA (Cont...)

    Acompanhamento do estudo definido com registro e avaliao de todos os parmetros crticos metodologia em questo;

    Elaborao de um relatrio final, contemplando e sumarizando todos os dados obtidos na validao (inclusive citando possveis no conformidades relacionadas) e dando um parecer quanto ao mtodo estudado: validado / no validado.

  • VALIDAO DE SISTEMAS INFORMATIZADOS

    Elaborao do inventrio de sistemas computadorizados da empresa (anlise de impacto GxP dos softwares/aplicativos);

    Elaborao da anlise de riscos dos sistemas computadorizados considerados crticos;

    Definio da especificao de requisitos do usurio, especificao funcional, desenho do software, especificao tcnica de hardware envolvido;

    Elaborao dos protocolos de qualificao de instalao (IQ), operao (OQ), e desempenho (PQ) e da matriz de rastreabilidade;

  • VALIDAO DE SISTEMAS INFORMATIZADOS (Cont...)

    Execuo dos testes definidos com registro e avaliao de todos os parmetros crticos aos sistemas avaliados;

    Elaborao de um relatrio final, contemplando e sumarizando todos os dados obtidos na validao (inclusive citando possveis no conformidades relacionadas) e dando um parecer quanto aos sistemas computadorizados estudado: validado / no validado.

  • 1 FASE

    PROTOCOLO DE VALIDAO DE LIMPEZA;METODOLOGIA ANALTICA ;

    SISTEMAS INFORMATIZADOS E SISTEMA DE GUA DE PROCESSO

    * Equipamentos, mtodos e sistemas adquiridos aps 25/10/13 requerem validao antes do inicio de sua operao.

    FALTAM 7 (SETE) MESES ~ 217 DIAS

    OUTUBRO 2014

  • As informaes;

    A documentao;

    Os procedimento;

    As avaliaes devero ter

    clareza e entendimento

    pleno dos envolvidos e

    devero ser de fcil acesso e

    atualizadas periodicamente;

  • SEJA CRTICO

  • O TEMPO NO PARA ....

  • S Por que voc no grande , no tem que ficar pensando pequeno

  • OBRIGADO!