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Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) 1 , de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) 2 em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pela vigilância universal de SRAG. A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes para subsidiar, com os isolamentos virais, a composição da vacina contra influenza, além de permitir o monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país para orientar na tomada de decisão em situações pelo Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais. Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web. As informações apresentadas nesse boletim são referentes ao período que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 29 de 2014, ou seja, casos com início de sintomas de 29/12/2013 a 19/07/2014. SITUAÇÃO INTERNACIONAL América do Norte: A atividade de influenza continuou baixa nesta região, com cocirculação de influenza B e A(H3N2). 3 Estados Unidos: Durante a sazonalidade de 2013-2014 nos Estados Unidos a atividade de influenza aumentou entre novembro e dezembro, atingindo o pico no final de dezembro. O vírus influenza A(H1N1)pdm09 predominou de maneira geral, mas também houve notificação em menor proporção de influenza B e A(H3N2). Esta sazonalidade foi a primeira, desde a pandemia em 2009, em que o vírus influenza A(H1N1)pdm09 predominou e foi caracterizada por níveis mais baixos de atendimento ambulatorial e mortalidade do que em temporadas anteriores em que houve predomínio de influenza A(H3N2), porém com taxas mais elevadas de hospitalização entre adultos de 50 a 64 anos, comparando com dados de anos recentes. 4 1 Síndrome Gripal (SG): indivíduo com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e início dos sintomas nos últimos 07 dias. 2 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e que apresente dispneia. Também podem ser observados os seguintes sinais: saturação de O2 menor que 95% ou desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória. 3 Fonte: OPAS/OMS. Disponível em: <http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=3352&Itemid=2469&to=2246&lang=es>. Acesso em: 25/07/2014. 4 Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report / Vol. 63 / No. 22. Disponível em : <http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm6322a2.htm?s_cid=mm6322a2_w>. Acesso em: 09/06/2014.

Boletim Epidemiológicoportalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/julho/25/...10 de influenza A(H3N2), 08 de influenza A não subtipado e 04 de influenza B. O VRS mostra-se como vírus

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    Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde

    Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014

    A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG)1, de

    Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)2 em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva

    (UTI) e pela vigilância universal de SRAG.

    A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em todas as regiões geográficas

    do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes para subsidiar, com os

    isolamentos virais, a composição da vacina contra influenza, além de permitir o monitoramento da

    demanda de atendimento por essa doença. A vigilância universal de SRAG monitora os casos

    hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país para orientar na

    tomada de decisão em situações pelo Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais.

    Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informação

    online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.

    As informações apresentadas nesse boletim são referentes ao período que compreende as semanas

    epidemiológicas (SE) 01 a 29 de 2014, ou seja, casos com início de sintomas de 29/12/2013 a 19/07/2014.

    SITUAÇÃO INTERNACIONAL

    América do Norte: A atividade de influenza continuou baixa nesta região, com cocirculação de

    influenza B e A(H3N2).3

    Estados Unidos: Durante a sazonalidade de 2013-2014 nos Estados Unidos a atividade de

    influenza aumentou entre novembro e dezembro, atingindo o pico no final de dezembro. O vírus influenza

    A(H1N1)pdm09 predominou de maneira geral, mas também houve notificação em menor proporção de

    influenza B e A(H3N2). Esta sazonalidade foi a primeira, desde a pandemia em 2009, em que o vírus

    influenza A(H1N1)pdm09 predominou e foi caracterizada por níveis mais baixos de atendimento

    ambulatorial e mortalidade do que em temporadas anteriores em que houve predomínio de influenza

    A(H3N2), porém com taxas mais elevadas de hospitalização entre adultos de 50 a 64 anos, comparando

    com dados de anos recentes.4

    1 Síndrome Gripal (SG): indivíduo com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e início dos sintomas nos últimos 07 dias.

    2 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e que apresente dispneia. Também podem ser observados os seguintes sinais: saturação de O2 menor que 95% ou desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória. 3 Fonte: OPAS/OMS. Disponível em: . Acesso em: 25/07/2014. 4 Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report / Vol. 63 / No. 22. Disponível em :

    . Acesso em: 09/06/2014.

    http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm6322a2.htm?s_cid=mm6322a2_w

  • América Central e Caribe: Embora a atividade dos vírus respiratórios permaneça baixa nesta

    região, houve aumento da circulação de influenza B em El Salvador, Honduras, Jamaica, Nicarágua,

    Panamá e Porto Rico.3

    América do Sul – Região Andina: Permanece a circulação de vírus respiratório sincicial (VRS) na

    maioria dos países. Houve aumento da atividade de influenza – especialmente na Bolívia, com

    cocirculação de influenza A(H3N2) e A(H1N1)pdm09 – embora dentro do esperado para esta época do

    ano.3

    América do Sul – Cone Sul: A maioria dos indicadores de doença respiratória aguda continua

    aumentando nessa região, com destaque para o Chile, onde se observa níveis de SG similares aos de

    2013. O VRS permanece como vírus predominante. Entre os vírus influenza, houve predomínio de

    influenza A(H3N2) na Argentina, Chile e Paraguai.3

    SITUAÇÃO NACIONAL

    A positividade para influenza ou outros vírus respiratórios entre as amostras coletadas em

    unidades sentinelas foi de 17,4% para SG – com predomínio da circulação de influenza A(H3N2),

    rinovírus e VRS – e de 21,5% para SRAG em UTI – com predomínio da circulação de VRS e

    destaque para o vírus influenza A(H1N1)pdm09 entre os casos de influenza.

    Dos casos de SRAG notificados 8,2% foram confirmados para influenza. Houve predomínio do

    vírus influenza A(H3N2), com proporção de 59,1% e aumento da atividade a partir da SE 13. Entre

    os óbitos por SRAG 12,7% foram confirmados para influenza, dentre os quais 54,3% foram

    decorrentes do vírus influenza A(H1N1)pdm09.

    A região Sudeste registrou os maiores números de casos e óbitos por influenza, com predomínio

    do influenza A(H3N2) e destaque para o estado de São Paulo. Também houve incremento de

    notificações nas regiões Sul e Centro Oeste, com predomínio dos vírus influenza A(H3N2) e

    A(H1N1)pdm09, respectivamente.

    VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA

    As informações sobre a vigilância sentinela de influenza apresentadas neste boletim baseiam-se nos

    dados inseridos no SIVEP-Gripe por unidades sentinelas distribuídas em todas as regiões do país. A

    vigilância sentinela continua em fase de ampliação e nos próximos boletins serão incorporados, de forma

    gradativa, os dados das novas unidades sentinelas.

    Síndrome Gripal

    Até a SE 29 de 2014, as unidades sentinelas de SG coletaram 9.301 amostras. Destas, 1.621

    (17,4%) tiveram resultado positivo para influenza ou outros vírus respiratórios, sendo 519 positivas para

  • influenza A(H3N2), 107 para influenza A(H1N1)pdm09, 94 para influenza B e 54 para influenza A não

    subtipado. Houve destaque para a circulação do rinovírus no início do ano e, a partir da SE 11, a atividade

    dos vírus influenza se tornou predominante, principalmente do influenza A(H3N2) (Figura 1). Destaque

    também para a cocirculação do VRS desde a SE 16.

    Fonte: SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 23/07/2014, sujeitos a alteração.

    Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal,

    por semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2014 até a SE 29.

    A região Sul apresentou a maior proporção de amostras positivas (Anexo 1 – B), com predomínio

    de rinovírus (42,1% – 329/782) e de influenza A(H3N2) (29,7% – 232/782). Na região Sudeste houve

    destaque para o influenza A(H3N2) (53,0% – 212/400) e o VRS (32,0% – 128/400). Na região Norte

    predominaram o VRS (35,3% – 82/232) e o vírus influenza B (16,4% – 38/232). Na região Nordeste houve

    destaque para a circulação de adenovírus (22,2% – 20/90), VRS (18,9% – 17/90) e influenza A(H3N2)

    (16,7% – 15/90). Na região Centro Oeste houve predomínio da atividade dos vírus influenza

    A(H1N1)pdm09 (41,9% – 49/117) e A(H3N2) (30,8% – 36/117).

    Quanto à distribuição dos vírus por faixa etária, o vírus influenza A(H3N2) teve maior circulação entre

    os indivíduos maiores de 04 anos, em maior proporção naqueles com 30 a 39 anos. Entre os outros vírus

    respiratórios, houve destaque para a circulação de rinovírus em maiores de 09 anos e de VRS em

    menores de 05 anos.

    Síndrome Respiratória Aguda Grave em UTI

    Em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI (885), 190 (21,5%)

    foram positivas para influenza ou outros vírus respiratórios, sendo 15 casos de influenza A(H1N1)pdm09,

  • 10 de influenza A(H3N2), 08 de influenza A não subtipado e 04 de influenza B. O VRS mostra-se como

    vírus predominante desde a SE 15. (Figura 2).

    Fonte: SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 23/07/2014, sujeitos a alteração.

    Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome

    Respiratória Aguda Grave em Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de início dos

    sintomas. Brasil, 2014 até a SE 29.

    VIGILÂNCIA UNIVERSAL DA SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

    Até a SE 29 de 2014 foram notificados 11.342 casos de SRAG, dos quais 8,2% (927) foram

    classificados como SRAG por influenza. A maioria dos casos de influenza distribuiu-se entre influenza

    A(H3N2) (59,1% – 548/927), com aumento da atividade a partir da SE 13. Também foram confirmados 264

    casos de SRAG por influenza A(H1N1)pdm09, 61 por influenza A sem identificação do subtipo e 54

    decorrentes de infecção por influenza B (Figura 3 e Anexo 2). Dentre os casos de SRAG por influenza, a

    idade variou de 0 a 108 anos, sendo a mediana de 36 anos.

  • Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 22/07/2014, sujeitos a alteração.

    Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e

    semana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2014 até a SE 29.

    Em relação à distribuição geográfica, houve notificação de SRAG por influenza em todas as regiões

    desde o início do ano (Anexo 3 – B). A região Sudeste registrou o maior número de casos de SRAG

    confirmados por influenza, representando 52,2% (484/927) do total de casos notificados no país, com

    destaque para os estados de São Paulo (379). Também foi observado um aumento do número de

    notificações de SRAG por influenza nas regiões Sul e Centro Oeste, com predomínio dos vírus influenza

    A(H3N2) e A(H1N1)pdm09, respectivamente (Anexos 2 a 4).

    PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR SRAG

    Até a SE 29 de 2014 foram notificados 1.188 óbitos por SRAG, dos quais 12,7% (151) foram

    confirmados para o vírus influenza. Dentre os óbitos por influenza, predominaram aqueles pelo vírus

    influenza A(H1N1)pdm09, com proporção de 54,3% (82/151) e maior ocorrência a partir da SE 14.

    Também foram notificados 50 óbitos por influenza A(H3N2), 13 por influenza A sem identificação do

    subtipo e 06 por influenza B (Figura 4 e Anexo 2). Os estados com o maior número de óbitos por influenza

    foram: São Paulo (46), Minas Gerais (19), Mato Grosso (17), Mato Grosso do Sul (15) e Goiás (15)

    (Anexos 2 e 4).

  • Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 22/07/2014, sujeitos a alteração.

    Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e

    semana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2014 até a SE 29.

    Entre os óbitos por influenza, a idade variou de 0 a 97 anos, sendo a mediana de 49 anos. Houve

    maior proporção de óbitos por influenza entre indivíduos de 40 a 49 anos, com predomínio do vírus

    influenza A(H1N1)pdm09.

    A presença de pelo menos um fator de risco para complicação foi verificada em 64,2% (97/151) dos

    óbitos por influenza, com destaque para indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos (Tabela 1). A

    maioria dos óbitos (72,8% - 110/151) fez uso do antiviral, porém com tempo mediano de 04 dias para início

    do tratamento após os primeiros sintomas. Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas de

    sintomas.

  • Tabela 1. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e

    utilização de antiviral. Brasil, 2014 até a SE 29.

    Óbitos por Influenza (N=151) n %

    Com Fatores de Risco 97 64,2

    Adultos ≥ 60 anos 44 29,1

    Pneumopatias crônicas 23 15,2

    Doença cardiovascular crônica 23 15,2

    Obesidade 20 13,2

    Diabetes mellitus 19 12,6

    Crianças < 2 anos 8 5,3

    Doença renal crônica 8 5,3

    Imunodeficiência/Imunodepressão 7 4,6

    Doença neurológica crônica 5 3,3

    Gestantes 4 2,6

    Indígenas 4 2,6

    Doença hepática crônica 3 2,0

    Que utilizaram antiviral 110 72,8

    Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 22/07/2014, sujeitos a alteração.

    RECOMENDAÇÕES ÀS SECRETARIAS DE SAÚDE ESTADUAIS E MUNICIPAIS

    Disseminar aos serviços de saúde públicos e privados o Protocolo de Tratamento de Influenza-

    2013, com ênfase no tratamento oportuno dos casos de SRAG e de SG com condições e fatores de risco;

    Divulgar amplamente à população as medidas preventivas contra a transmissão do vírus influenza

    (etiqueta respiratória e lavagem das mãos) e informações sobre a doença, com a orientação de busca de

    atendimento médico em caso de sinais e sintomas compatíveis;

    Realizar quimioprofilaxia, em casos de surtos, nos grupos que vivem e/ou trabalham em instituições

    fechadas ou de longa permanência, com especial atenção para pessoas com condição ou fator de risco;

    Notificar todos os casos e óbitos suspeitos que atendam a definição de caso de SRAG no sistema

    SINAN Influenza Web, independente de coleta ou resultado laboratorial.

  • OUTRAS INFORMAÇÕES

    Protocolo de Tratamento de Influenza - 2013:

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_tratamento_influenza_2013.pdf

    Ministério da Saúde promove curso de atualização para manejo clínico de influenza. Acesse e

    participe: http://www.unasus.gov.br/influenza

    Síndrome Gripal/SRAG – Classificação de Risco e Manejo do Paciente:

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/sindrome_gripal_classificacao_risco_manejo.pdf

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_tratamento_influenza_2013.pdfhttp://www.unasus.gov.br/influenzahttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/sindrome_gripal_classificacao_risco_manejo.pdf

  • ANEXOS

    Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por

    semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2014 até a SE 29.

    Fonte: SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 23/07/2014, sujeitos a alteração.

  • Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo região, unidade federativa de residência e agente etiológico. Brasil, 2014 até a SE 29.

    Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 22/07/2014, sujeitos a alteração.

    Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos

    Norte 405 70 14 7 15 2 1 1 5 0 35 10 57 7 1 0 193 53 119 0

    Rondônia 66 7 2 1 0 0 1 1 1 0 4 2 0 0 0 0 22 5 40 0

    Acre 81 18 0 0 0 0 0 0 4 0 4 0 7 2 0 0 49 16 21 0

    Amazonas 59 16 6 5 0 0 0 0 0 0 6 5 13 2 1 0 29 9 10 0

    Roraima 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0

    Pará 154 26 3 1 15 2 0 0 0 0 18 3 36 3 0 0 68 20 32 0

    Amapá 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

    Tocantins 37 3 3 0 0 0 0 0 0 0 3 0 1 0 0 0 24 3 9 0

    Nordeste 1.044 70 22 6 12 2 1 0 5 0 40 8 132 6 9 1 457 46 406 9

    Maranhão 67 7 9 3 0 0 0 0 0 0 9 3 2 0 1 0 17 4 38 0

    Piauí 73 18 6 2 0 0 0 0 0 0 6 2 0 0 1 0 55 16 11 0

    Ceará 48 0 5 0 0 0 0 0 1 0 6 0 1 0 0 0 38 0 3 0

    Rio Grande do Norte 75 8 2 1 4 0 0 0 0 0 6 1 14 1 0 0 32 2 23 4

    Paraíba 12 3 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 6 3 4 0

    Pernambuco 550 13 0 0 4 0 0 0 0 0 4 0 55 1 3 1 219 9 269 2

    Alagoas 10 4 0 0 3 2 0 0 0 0 3 2 0 0 0 0 2 0 5 2

    Sergipe 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

    Bahia 209 17 0 0 0 0 1 0 4 0 5 0 59 4 4 0 88 12 53 1

    Sudeste 5.514 638 75 20 343 32 45 10 21 5 484 67 309 31 47 12 3.978 497 696 31

    Minas Gerais 1.613 202 18 8 55 5 13 5 7 1 93 19 55 13 23 7 1.121 157 321 6

    Espírito Santo 57 9 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 4 1 0 0 33 4 19 4

    Rio de Janeiro 279 34 4 0 6 2 1 0 0 0 11 2 89 8 1 0 135 18 43 6

    São Paulo 3.565 393 52 12 282 25 31 5 14 4 379 46 161 9 23 5 2.689 318 313 15

    Sul 3.364 254 36 8 131 7 10 0 13 0 190 15 846 31 23 9 1.900 192 405 7

    Paraná 1.659 143 23 5 55 5 6 0 5 0 89 10 537 31 16 5 688 91 329 6

    Santa Catarina 793 68 6 0 50 2 4 0 2 0 62 2 2 0 7 4 691 61 31 1

    Rio Grande do Sul 912 43 7 3 26 0 0 0 6 0 39 3 307 0 0 0 521 40 45 0

    Centro Oeste 1.009 156 116 41 47 7 4 2 10 1 177 51 21 4 4 0 657 91 150 10

    Mato Grosso do Sul 426 44 30 10 34 4 1 1 2 0 67 15 4 1 4 0 310 27 41 1

    Mato Grosso 177 29 41 17 1 0 0 0 2 0 44 17 3 1 0 0 72 9 58 2

    Goiás 295 67 27 10 11 3 3 1 5 1 46 15 8 2 0 0 198 43 43 7

    Distrito Federal 111 16 18 4 1 0 0 0 1 0 20 4 6 0 0 0 77 12 8 0

    BRASIL 11.336 1.188 263 82 548 50 61 13 54 6 926 151 1.365 79 84 22 7.185 879 1.776 57

    Outro País 6 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 0 2 0 1 0

    TOTAL 11.342 1.188 264 82 548 50 61 13 54 6 927 151 1.367 79 84 22 7.187 879 1.777 57

    SRAGSRAG por outro vírus

    respiratório

    SRAG por outro agente

    EtiológicoEm investigação

    A(H1N1)pdm09 A (H3N2) A (não subtipado) Influenza B

    SRAG por Influenza

    Total InfluenzaSRAG Não Especificado

    REGIÃO/UF

  • Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e por

    semana epidemiológica de início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2014 até a SE 29.

    Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 22/07/2014, sujeitos a alteração.

  • Anexo 4. Distribuição espacial dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave confirmados para influenza por município de residência e

    percentual dos vírus influenza identificados por região. Brasil, 2014 até a SE 29.

    Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 22/07/2014, sujeitos a alteração.

    * O círculo é proporcional ao número de casos e óbitos. N = Norte; NE = Nordeste; SE = Sudeste; S = Sul; e CO = Centro Oeste.