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Janeiro 2013 | Nº 258 BOLETIM INFORMATIVO COOPERANTES dos Coop. Agrícola Vale do Vouga A arvore do mês Eleição dos órgãos sociais Com vacas o tempo é .... Correção do PH A não perder

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Janeiro 2013 | Nº 258

BOLETIM

INFORMATIVO

COOPERANTES

dos

Coop. Agrícola Vale do Vouga

A arvore do mês

Eleição dos órgãos sociais

Com vacas o tempo é ....

Correção do PH

A não perder

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Eng.ª Rita Gonçalves: Eng.º João Sousa:

927 405 762969 891 986

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Eng.ª Rita Gonçalves: Eng.º João Sousa:

927 405 762969 891 986

// LACTICOOP | COOPERATIVA AGRÍCOLA

No passado dia 15 de dezembro, a Cooperativa Agrícola do Vale do Vouga, com sede no lugar de Couto de Esteves, freguesia de Sever do Vou-ga, proporcionou aos seus sócios, mas também à população em geral, uma sessão com várias

palestras subordinada a temas agrícolas: “Práticas agronó-micas que interferem na produção de milho”, “Cultura da batateira” e Proteção das culturas da batateira”.

A Cooperativa convidou alguns dos seus fornecedores a se fazerem representar nesta sessão, pelo que estiveram pre-sentes colaboradores da Semillas Fitó, da Terra a Terra e da Bayer Crop Science Portugal que respetivamente apresenta-ram os temas referidos.) Texto em caso de notícia.

A Cooperativa Agrícola do Vale do Vouga, como é conhecida hoje, nasceu da necessidade de escoamento dos produtos lácteos produzidos na região a preços justos. Surgia, assim, em 1924 a primeira cooperativa agrícola do país, na época denominada Cooperativa Agrícola de Lacticínios do Vale do Vouga.

Descontentes com as condições a que estavam sujeitos, os produtores de leite da época que escoavam o produto para a Indústria, viram o preço do leite ser reduzido de forma drástica, sentiram-se defraudados e chegaram mesmo a reunir esforços para destruir os postos de recolha. Todavia, algumas vozes ecoaram propondo, não a destruição, mas a associação, afinal a produção do leite era o trabalho e fonte de rendimento de muitas famílias.

Logo num primeiro momento, inscreveram-se 60 associa-dos, cujas quotas individuais constituíram o capital social da Cooperativa recém formada, a mais antiga cooperativa agrícola do país.

O trabalho e coragem das gentes da época começaram a dar frutos e pouco depois da constituição da Cooperativa, re-sultava do leite da região a produção de manteiga, de nome “Fraternidade”, vendida em todo o país. A distribuição da manteiga passou, muito, pela estação de caminho-de-ferro de Ribeiradio, na outra margem do Vouga.

A Cooperativa, como lhe chamam, viveu anos dourados na década de 70 e até meados dos anos 80, altura em que a produção de leite cresceu e atingiu o seu auge, sendo reco-lhidos cerca de 60 mil litros de leite por dia, entregues, mais tarde, na unidade fabril, uma vez que já se exigiam outras condições e capacidades de transformação.

A modernização da agricultura ditou novos caminhos à Cooperativa que passou a apostar na venda de rações, sementes e adubos, como apoio à produção de leite. Nesta altura a instituição contava com mais de 100 colaboradores.

Os anos 90 revelaram-se conturbados para o sector do leite, com a imposição de quotas leiteiras, baixos preços pagos ao produtor e aumentos consecutivos no preço das rações, condicionantes que levaram ao declínio do sector. Era che-gada a hora de repensar o futuro.

A Cooperativa não ficou indiferente a estas mudanças e sentiu também a necessidade de repensar a sua estratégia, apostando na comercialização de produtos de drogaria, mercearia, combustível.

Nos últimos anos, a Cooperativa investiu nas suas instala-ções, com obras de remodelação do armazém, com a ins-talação de uma caixa multibanco, de painéis fotovoltaicos, com a aposta em novos produtos de drogaria, entre outros. Todavia, e de olhos postos no futuro, a Cooperativa conti-nua a tentar responder às necessidades das gentes que hoje caracterizam as zonas de ação da Cooperativas.

Ana Filipa Soares

Cooperativa Agrícolado Vale do Vouga

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// LACTICOOP | ÁRVORE DO MÊS

CaméliaA Nobre Dama do Inverno

No mês de Janeiro, terminadas as festas e caídas as últimas folhas, fica o frio intenso apenas amenizado pela esperança dos dias maiores, de mais luz e mais calor. Mas nos jardins e espa-ços verdes encharcados e tristes, uma chama

de cor aparece aqui e ali, iluminando as brumas que nos cercam. São camélias… rosas, vermelhas, brancas, numa infinidade de cores e formas.

“Meu cravo branco na orelha!Minha camélia vermelha!

Meu verde manjericão!Ó natureza vadia!

Vejo uma fotografia…Mas a tua vida, não! ”

(Pedro Homem de Mello)

A camélia é originária das florestas da India e Sudeste Asiático. Na China mantém-se um culto ancestral por mais de 80 espécies que integram o género Camellia e em que se inclui a planta do chá. Em mandarim todas as espécies têm a designação correspondente a chá. Da espécie normal-mente cultivada nos jardins há centenas de variedades e do cruzamento desta com outras variedades do mesmo género (Camellia) há também uma infinidade de híbridos.

Nome científico: Camellia JaponicaNome vulgar: Camélia, cameleira, japoneira, rosa-do-Ja-pão, imperatriz-do-orienteFamília: TheaceaeGénero: Camellia

Características botânicas

Folhas: Persistentes, alternas, coriáceas, longas, dentadas ou serreadas, com 5 a 12 cm de comprimento e 2,5 a 5 cm de largura, dum verde-escuro intenso e brilhante na página superior.

Flores: Aparecem durante o inverno, geralmente isoladas, axilares, de sépalas imbrincadas e pétalas de cores diver-sas que vão do branco ao vermelho passando por diversos tons de rosa, mais raramente amarelo, havendo também exemplares matizados. As corolas podem ser simples ou dobradas e de tamanhos que vão duma palma da mão a uma moeda. As flores singelas apresentam uma grande quantidade de estames parcialmente soldados entre si. São bastante procuradas pelas abelhas pela quantidade de pó-len que os estames produzem e que no inverno representa uma interessante reserva para a manutenção das colónias.

Frutos: A grande maioria dos espécimes cultivados são híbridos inférteis. Os cultivares férteis produzem cápsulas globosas, lenhosas, inicialmente de cor verde e acastanha-das quando maduras que apresentam fendas longitudinais por onde se libertam 3 ou 4 sementes volumosas e faceta-das.

Tronco: Castanho e um tanto poroso. Tratando-se duma espécie de crescimento lento, o lenho dos ramos apresenta--se duro e muito resistente. Quando o milho era descami-sado à mão, os espetos utilizados para rasgar o folhelho eram frequentemente cortados na cameleira que sempre existia nas casas rurais. Perfil: Sobretudo no norte do país, os exemplares mais antigos e isolados, chegam a atingir os 9 metros de altura e em forma livre a copa projeta-se por mais de 15 metros de

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// LACTICOOP | ÁRVORE DO MÊS

NOVO ESPAÇORua Dr. Alberto Souto, nº18, 3800 - 148 Aveiro

Pub.

diâmetro. Frequentemente a camélia é utilizada sob a forma arbustiva ao longo de alamedas ou mesmo em sebes. A copa é densa e dum verde brilhante e intenso.

As camélias estão presentes nos jardins do norte e centro de Portugal onde se desenvolvem particularmente bem. Ao Porto já chamaram “Pátria das Camélias”. Exemplares mais antigos, com porte majestoso, nos frequentemente decrépitos jardins de palacetes e mansões abandonadas. Exemplares mais recentes, híbridos de porte mais modesto e arbustivo, com flores vistosas, estão na moda e mostram--se nos pequenos jardins das residências e espaços públi-cos. A designação de japoneira, adotada sobretudo no norte, deve-se por certo ao facto dos primeiros exemplares serem provenientes do Japão, onde as camélias foram sempre muito apreciadas e ornamentavam os templos e as casas dos samurais. Terão vindo pela mão dos portugueses que por volta do ano 1600 iniciaram o comércio com o Oriente através de Macau. E japoneira, porque o nome camélia só terá surgido depois de Carlos Lineu (1735) naturalista sueco, que deu nome a quase tudo o que é vegetal, a ter batizado de “camellia” em homenagem ao missionário jesuíta Georg Kamel(Camellius) que se dedicou a estudar as plantas do Oriente.

As camélias precisam de solos ácidos, férteis e bem irriga-dos. Tendo em conta a origem, prefere climas temperados e húmidos e exposições a meia-sombra. Com os novos hí-bridos de hoje já existem espécimes que suportam o clima quente do Rio de Janeiro onde, no passado, as célebres ca-mélias do Leblon simbolizaram um importante movimento abolicionista liderado pela princesa Isabel. Também para os climas frios dos países do norte já foram criados híbridos com bastante êxito. Curiosamente é na Itália, apesar das condições mediterrânicas, que a “indústria” dos híbridos está mais desenvolvida. A camélia é o símbolo da beleza perfeita. Foi adotada pela nobreza mas senhoras menos nobres como Margueri-te Gautier ou Coco Chanel também a usaram com muito estilo.

Flor sensível e austera, solta-se da árvore em perfeito esta-do de conservação. Mas se lhe tocam as pétalas, escurecem e perdem o brilho.Flor diferente, igual a ela própria…Pelo menos no que diz a camélias, o norte vence o sul aos pontos. Só que, por mais que os viveiristas se esforcem, ainda não fizeram uma camélia azul.Para além duma amarela e algumas brancas e rosa, a gran-de maioria é vermelha…

Engº Mário Cupido

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// LACTICOOP | COM AS VACAS...

Pub.

Após a leitura dos resultados de uma investiga-ção realizada por Bach em 2008 e publicada na conceituada publicação “Journal of Dairy Science” em Agosto de 2008,achei interessan-te a publicação de algumas das considerações

inseridas neste estudo. Este estudo foi realizado no norte de Espanha em 47 explo-rações leiteiras com genética similar e em que a alimenta-ção foi a mesma para todas as explorações. Como a ali-mentação e a genética eram constantes o estudo teve como objetivo avaliar o efeito do maneio sobre o desempenho de cada efetivo. A média de produção dos efetivos foi de 30 kg por vaca, num espaço variável entre os 20 e os 34 kg. Esta diferença de quase 14 Kg na produção de leite foi o reflexo das ações de maneio que se verificaram em cada uma das 47 explorações.

Os fatores mais importantes de maneio foram: - Idade ao 1º parto- Frequência ou ausência de alimento na manjedoura.- Se os alimentos eram empurrados várias vezes para me-lhor acesso dos mesmos pelos animais.- Número de cubículos livres ou área de descanso livre por vaca.Nas explorações em que a alimentação sobrava na man-jedoura as produções eram em média de 29 Kg por vaca, enquanto nas outras sem sobras a média foi de 27,5 Kg por vaca. Nos efetivos onde empurravam com frequência os alimentos de regresso à manjedoura a produção média por

vaca foi de 29 kg por vaca contra 25 Kg nas explorações onde não havia este cuidado nesta prática de maneio.A partir da análise destes fatos concluímos que o fácil acesso aos alimentos por parte dos animais é um fator im-portante de maneio que se traduz na variação de produção entre 1,5 a 4 kg de leite produzido a mais por vaca.

A distribuição do tempo de maneioAproximadamente a vaca gasta 70% do seu tempo por dia comendo e descansando. Não podemos dar ao luxo de mo-dificar com ações de maneio, este quotidiano da vaca. Ora vejamos, o dia tem 24 horas e por consequência sobram 2,5 a 3,5 horas por dia para que possamos realizar ações que retirem a vaca do seu meio ambiente ou seja longe dos alimentos, água e área de descanso. Minimizar este tempo é uma chave para uma ótima distribuição do tempo. Investi-gadores da Universidade do Nebraska, indicam que quando fazemos uma boa gestão do tempo da vaca podemos ter como resultado, um aumento da produção média por vaca de 2,3 a 3,6 kg por dia.As formas mais comuns de alteração do tempo gasto pelos animais são:- Tempo gasto em ações que exigem a retirada dos animais por muito tempo das suas instalações.- A mistura de vacas adultas com as primíparas.- Aglomeração excessiva de animais num espaço o que gera concorrência pelos alimentos.- Mais de uma hora gasta na contenção dos animais na manjedoura, principalmente nas vacas recém paridas.- Falta de espaço de exercício em especialmente nos locais destinados às vacas secas.- Cubículos ou áreas de descanso livre sem o espaço ade-quado.- Disponibilidade insuficiente de alimento.

ConclusãoAs investigações indicam que existe uma relação clara entre o maneio e a forma como a vaca responde com o seu comportamento, produção e saúde. É necessário aproveitar o que sabemos para melhorar o conforto e a distribuição do tempo das nossas vacas para melhorar a rentabilidade da produção de leite.

Bibliografia- Associations Between Nondietary Factors and Dairy Herd Performance – A. Bach, N. Gallis, A. Solans e T. Torrent - Journal of Dairy Science – August 2008

Simões [email protected]

Com as vacaso tempo é dinheiro

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Decorreu no passado dia 18 de Dezembro de 2012 a Assembleia-Geral Eleitoral na qual foram eleitos os novos Órgãos Sociais da LACTICOOP UCRL para o quadriénio 2013/2016.

Submeteram-se duas listas a sufrágio, a lista A proposta pela Direcção em exercício e que se poderá dizer que foi uma lista da continuidade, uma vez que reconduziu a maior parte dos membros que estavam em funções, sendo refres-cada com a entrada de novos elementos, alguns dos quais produtores jovens.

A Lista B que se considerava com sendo a lista da reno-vação foi patrocinada por cinco das dezoito cooperativas agrupadas e tinha como candidato a presidente da Direcção o Sr. Adriano Soares Francisco, que é actualmente presiden-te da Direcção da Cooperativa Agrícola de Arouca.

Tratou-se de um acto eleitoral muito disputado, em que ambas as listas procuraram apresentar e defender as suas propostas, numa campanha muito animada como há muito não era vivida em actos eleitorais da LACTICOOP.

Chegada a hora da votação todos os delegados das dezoito cooperativas se apresentaram a exercer o seu direito de voto, valorizando por isso ainda mais este acto eleitoral.

Terminada a votação, seguiu-se o escrutínio dos votos entrados na urna, os quais ditaram que a vencedora seria a lista A, tendo obtido 59,09% dos votos.

Conhecidos os resultados o Presidente da Mesa Eleitoral, Comendador Prof. Telmo Pato declarou vencedora a Lista A e congratulou-se com a forma como decorreu o acto eleito-ral, felicitando por isso as duas listas.

De seguida o Presidente da Direcção reeleito Sr. Joaquim Maria de São José Cardoso, dirigiu umas breves palavras à Assembleia que aqui se reproduzem:

Exmo Senhor Presidente e demais elementos da Mesa da Assembleia Geral;

Exmos Senhores Delegados;

Exmos Colaboradores;

Permitam-me que hoje diga umas breves palavras num dia que ficará marcado na história recente da Lacticoop:

Antes de mais, em meu nome pessoal e dos membros dos Órgãos Sociais hoje eleitos, gostaria de saudar todos os que participaram nesta Assembleia Eleitoral, o que demons-tra que a Lacticoop continua bem viva, contrariamente ao que por vezes se afirma, de uma forma que eu classifico de pouco responsável.

Gostaria de saudar de uma forma muito particular todos os elementos que fizeram parte da Lista B, e dizer-lhes que a partir deste momento conto com a contribuição de todos e de cada um por si, para continuarmos a construir um futuro digno para a vida da Lacticoop, cooperativas e produtores de leite.

Só com o contributo de todos será possível continuarmos a honrar o legado que os nossos antecessores nos deixaram e que temos a responsabilidade de continuar a partir de hoje.

Não vamos fazer promessas demagógicas, mas sim assumir o compromisso de darmos em cada momento a melhor resposta às adversidades que o futuro nos vai trazer. Vamos procurar estar atentos e vigilantes no sentido de criarmos as soluções mais adequadas para cada problema.

A união entre os produtores de leite, cooperativas agrupa-das e Lacticoop são fundamentais para em conjunto melhor enfrentarmos os novos desafios, num momento particu-larmente adverso para o nosso sector como o que vivemos actualmente.

Os 50 anos de vida da Lacticoop foram vividos com fases por vezes muito difíceis, outras mais prósperas, mas funda-mentalmente revelam que quando as pessoas se unem em

// LACTICOOP | ÓRGÃOS SOCIAIS

A Lacticoop elegeuos novos órgãos sociais

"Os candidatos vencido e vencedor num cumprimento salutar"

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torno de um projecto em que acreditam, a obra continua a ser edificada embora tendo presente a realidade de cada época.

Finalmente quero também fazer publicamente um agrade-cimento aos membros dos Órgãos Sociais cessantes pela colaboração e lealdade demonstradas ao longo do mandato que agora termina.

A todos desejo um Feliz Natal e um Novo Ano muito ventu-roso.

De seguida o candidato da lista B a presidente da Direcção, Sr. Adriano Soares Francisco, também usou da palavra, ten-do começado por felicitar os candidatos da lista vencedora, afirmando depois que espera da nova Direcção abertura e diálogo para encontrar soluções adequadas para alguns dos problemas que a Lacticoop enfrenta neste momento, tendo vincado que iriam estar permanentemente atentos à acção da nova Direcção.

Antes do encerramento da Assembleia Eleitoral, os candi-datos a presidente da Direcção felicitaram-se mutuamente

com um forte abraço entre ambos.

Eis os membros efectivos dos novos Órgãos Sociais eleitos e que se encontram já no exercício das sua funções:

1. MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL

PRESIDENTE: Comendador Prof. Telmo Martingo de Oli-veira Pato (Coop. Arouca)VICE -PRESIDENTE: José Luís Figueiral Morujão (Coop.Vale do Vouga)SECRETÁRIO: António Paulo dos Reis Ramalho ( Coop.Cantanhede)SECRETÀRIO: Avelino da Conceição D’Oliveira Paulino (Coop.Tocha)

2. CONSELHO FISCAL

PRESIDENTE: Manuel Joaquim Rodrigues Simões (Coop. Vouzela) VOGAL: Joaquim Santos Gil (Coop.Vale do Mondego) VOGAL: Manuel da Conceição Joaquim (Coop. Pombal)

3. DIRECÇÃO

PRESIDENTE: Joaquim Maria de São José Cardoso (Coop: Montemor-O-Velho)VICE-PRESIDENTE: José Jesus Oliveira Marques (Coop. Bebedouro)SECRETÁRIO: Carlos Dias Mota (Coop. Alto Paiva)TESOUREIRO: Joaquim da Silva Fernandes (Coop. Pombal)VOGAL: Mário de Oliveira Moreira ( Coop. Oliveira do Bairro)

Fernandes da Silva

"O Presidente da Direcção reeleito falando à Assembleia"

"Os candidatos vencido e vencedor num cumprimento salutar" "Aspecto geral da Assembleia de Delegados"

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// LACTICOOP | CORREÇÃO DO PH

Correção do ph como forma de aumentar as produções

Para termos boas produtividades e sustentabilida-de em agricultura os produtores têm que ter uma correta utilização do solo e da cultura. A análise das exigências das plantas, a época de aplicação dos principais nutrientes bem como as quantida-

des, são sem dúvida de primordial importância.

Nos últimos anos temos vindo a assistir a importantes mu-danças tecnológicas, daí resultando aumentos significativos de culturas e suas produções. Entre elas podemos destacar a consciencialização dos produtores para a necessidade da melhoria da qualidade dos solos, e das águas, visando a produção de uma forma sustentada. Estas melhorias estão relacionadas com técnicas de plantação, rotação de culturas e uma utilização adequada e equilibrada de fertilizantes. Poderemos aqui destacar a utilização de corretivos, ferti-lizantes químicos e orgânicos e incorporação de material vegetativo de forma a conseguir um maneio racional da fertilidade do solo. O recorrer quase de uma forma genera-lizada a diagnósticos laboratoriais para a identificação de possíveis problemas nutricionais, têm aumentado a proba-bilidade de sucesso.

O agricultor ao planear uma adubação deve sempre consi-derar os seguintes aspectos:

Análise de terra para diagnosticar as necessidades.Histórico de culturas e aplicação de corretivos.Quantidades de N,P,K necessários à cultura a semear.Qual a fonte e a quantidade de azoto a aplicar.Quais os problemas que normalmente o tipo de solo apre-senta.

As exigências nutricionais das diversas culturas são diferen-tes, logo temos que ter em consideração os dados médios de extração por cultura para assim fazermos o aporte de azoto, fosforo, potássio, magnésio e cálcio. Em relação aos micro nutrientes, as quantidades requeridas pelas plantas são geralmente muito pequenas, sendo normalmente supridas pelo complemento com os macro nutrientes. Refira-se que a deficiência de um deles tem um efeito na desorganização

de processos metabólicos e na redução da produtividade. Um dos problemas que mais afeta a maioria dos solos em Portugal é a acidez.

A acidez é representada basicamente pela presença de dois componentes -iões H+ e Al+3 – e têm origem na intensa lavagem e lixiviação dos nutrientes do solo bem como uma utilização generalizada de fertilizantes de caráter ácido.Para contrariar esta tendência temos recorrer com frequên-cia á utilização de corretivos calcários, fazendo assim a designada “calagem”

O objetivo da calagem é eliminar a acidez do solo e fornecer suprimento de cálcio e magnésio às plantas. O cálcio esti-mula o crescimento das raízes, logo, com a calagem provo-camos o aumento do sistema radicular e consequentemente uma maior disponibilidade de água e dos nutrientes do solo, auxiliando a planta na tolerância à seca.A calagem ainda tem outros benefícios. Aumenta a dispo-nibilidade de fósforo, já que diminui os sítios de fixação no solo, aumenta a mineralização da matéria orgânica, con-sequentemente uma maior disponibilidade de nutrientes a favorecer a fixação biológica do azoto. Aumenta a capacida-de de troca de nutrientes no complexo argilo-humico.Deveremos ter sempre em consideração a escolha do corre-tivo calcário. Se for necessário adicionar magnésio, recorre-mos ao calcário dolomítico (% MgO> ou = a 5).A época de aplicação dos corretivos é muito variável, no entanto há épocas do ano em que esta prática é facilitada. Refiro-me ao Inverno, depois de um corte das forrageiras, por exemplo ou numa eliminação de infestantes com uma grade de discos ou numa cultura alternativa. Esta época é a ideal para uma incorporação profunda ou uma forma de lixiviação que leve o corretivo em profundidade. A época de aplicação deve ser cerca de três meses antes da cultura objetivo.

A aplicação do corretivo calcário deve ser uniforme em toda a extensão do terreno, de modo a haver um grande contato entre as partículas do solo. Deve ser incorporado o mais profundo possível e antes da sementeira. Este factor de

localização, determina a eficiência do corretivo. É essencial que a incorporação seja feita de modo a permitir o máximo contato com a camada arável.

Os corretivos mais comuns são apenas ligeiramente solú-veis em água, assim sendo, é imprescindível a incorporação para que a reação do calcário se realize. Como já foi referido o Inverno é a época ideal pois, a humidade é essencial para as reações com o solo. O corretivo terá pouco efeito sobre o pH se o solo estiver seco.

Em culturas perenes, como por exemplo as pastagens a

+ CaCO3 + H2O + CO2

H+H+

H+

H+

Ca2+Ca2+

Ca2+

Mg2+ Mg2+

calcário

H+

H+

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correção deve ser feita antes da sementeira. Uma vez esta-belecida a cultura, o corretivo calcário poderá ser aplicado a lanço ou em cobertura. O corretivo calcário aplicado em superfície reage lentamente e de eficácia completamente diferente de quando misturado com o solo.

Vantagens da adição do corretivo calcário:

Fornecimento de Ca e Mg.Aumenta o pH.Aumenta a disponibilidade de N, P, K, Mg, S, Mo, etc.Melhora a atividade microbiana.Aumenta a eficiência dos fertilizantes.Aumento da produtividade das culturas.

Sendo esta uma época por excelência para aplicação de corretivos, é imperativo fazer análises de terra para uma correta programação da fertilização da cultura que se avi-zinha, o milho. Com certeza que o nosso pH não é o ideal dai a oportunidade destas referências que penso, venham ajudar nas tomadas de decisão e, como consequência grande rentabilidade da cultura.Uma boa calagem é quase sempre sinónima de grandes colheitas.

Terra a TerraFernando Taveira

O período de formalização das candidaturas ao Pedido Único e Transferências de Direitos RPU, para o ano de 2013, decorrerá entre 1 de fevereiro e 30 de abril de 2013.O PU pode ser entregue pelo próprio benefi-

ciário, de forma desmaterializada no Portal do IFAP, através das entidades reconhecidas ou nas Direções Regionais de Agricultura e Pescas.Destacamos a importância de efetuar a sua candidatura atempadamente, evitando, assim, eventuais penalizações

por entrega tardia.

Trabalho

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou, durante uma visita ao concelho de Seia, que o Governo aprovou uma Portaria que incentiva as empresas e as instituições sociais na contratação de desem-pregados com mais de 45 anos. A medida legislada na semana passada pelo Governo “faz uma dispensa de 100% da Taxa Social Única (TSU) para todas as empresas e as instituições sociais que contratem desempregados com mais de 45 anos de idade”, declarou o ministro aos jornalistas.

Pedro Mota Soares referiu que o objetivo é “combater tam-bém o desemprego de longa duração” e “dar oportunidade a trabalhadores com mais idade” de regressarem ao mercado de trabalho. “Nesse sentido, medidas como estas, que permitem uma redução de 100% da TSU ao longo de um ano para a contra-tação de desempregados com mais de 45 anos, será, certa-mente, um estímulo para podermos minorar este drama do desemprego”, vaticinou o titular da pasta da Solidariedade e da Segurança Social.

FONTE: Agência Lusa

PEDIDO ÚNICO - 2013

Contratar desempregados tem isenção de TSU

InformaçõesÚteis

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// LACTICOOP | INFORMAÇÕES ÚTEIS

Saúde e Nutrição

Beber pelo menos um copo de leite por dia pode ter um efeito positivo sobre o cérebro e o de-sempenho mental, como é evidenciado por um estudo recentemente publicado na conceituada revista International Journal Dairy.

Os seus autores descobriram que as pessoas adultas que consumiram mais leite e produtos lácteos tiveram um resultado significativamente maior em testes de memória e de função cerebral do que aqueles cujo consumo de leite e seus derivados era reduzido ou nulo.

Nas suas experiências, os investigadores submeteram mais

de 900 homens e mulheres com idade entre os 23 e os 98 anos a uma série de testes mentais, tais como provas visuais-espaciais, provas de memória verbal e de memória de trabalho, e fizeram um seguimento dos respetivos hábi-tos de consumo de leite e de produtos lácteos.

Os resultados mostraram as pessoas que bebiam leite re-gularmente apresentaram cinco vezes menos probabilidade de “falhar” nesses testes, em comparação com aqueles que não bebiam leite. Também descobriram que, após o exercí-cio ou jogo, o leite é melhor do que bebidas desportivas ou a água, porque “contém proteínas de alta qualidade, car-bohidratos, cálcio e eletrólitos.”

FONTE: Unoticias Uruguay

Saúde e Nutrição

As crianças mais pequenas que bebem leite de vaca aumentam as suas reservas de vitamina D, mas tendem a diminuir os seus níveis de fer-ro, assegura um estudo divulgado há dias pela American Academy of Pediatrics (AAP).

Segundo a análise, duas chávenas de leite de vaca por dia (500 ml) são suficientes para manter os níveis adequados de vitamina D na maioria das crianças, garantindo, em simultâneo, o mínimo efeito negativo sobre os respetivos stocks de ferro.

Um grupo de investigadores, liderado por Jonathan L. Maguire, da Universidade de Toronto, Canadá, conduziu a análise “A relação entre o leite de vaca e as reservas de vi-tamina D e ferro na primeira infância”, através do estudo de 1.311 crianças saudáveis, com idades compreendidas entre os 2 e os 5 anos, entre 2008 e 2010. A avaliação incluiu a quantidade de leite que bebiam por dia, assim como de vi-tamina D e de suplementos de ferro, o tempo passado ao ar

livre, a pigmentação da pele, amostras de sangue, o Índice de Massa Corporal e uso de biberão. Os autores encontraram uma relação inversa entre os dois elementos com a ingestão do leite de vaca e o seu aumento, de modo que o consumo de leite nesta faixa etária foi capaz de manter os níveis de vitamina D, mas diminuiu as reser-vas de ferro. Para além disso, o consumo de leite, quando utilizado o biberão, resultou em aumentos ainda mais sig-nificativos das reservas de ferro, sem, em contrapartida, se verificar um aumento dos níveis de vitamina D.

Também descobriram que a adição de vitamina D é impor-tante para algumas crianças, com base na respetiva pig-mentação da pele e da quantidade de tempo gasto a brincar ao ar livre. Por exemplo, segundo o estudo, no inverno a suplementação de vitamina D é especialmente importante em crianças com pele mais escura, pelo que precisam 3 a 4 copos de leite de vaca por dia para manter os níveis de vita-mina D adequados.

FONTE: NutriAlimenta.mx

Conjuntura

Há três questões bastantes simples quando se tenta elaborar um cenário sobre o que é que irá acontecer à indústria láctea da União Europeia na fase pós-quotas: (1) Quanto leite e onde?; (2) O que se fará com esse leite? e (3)

De que forma esse leite será processado?, refere Christophe Lafugère, do GIRA (um dos principais grupos de consultoria agro-alimentar, de origem francesa), em artigo de opinião publicado na revista International Dairy Magazine (IDM).

Para nos aproximarmos das (difíceis) respostas, deve, em

primeiro lugar, recordar-se do acontecido em 2011. O ano de 2011 foi excecionalmente bom e rentável. O preço médio do leite na União Europeia ultrapassou os 35 cêntimos e foi o mais elevado de sempre desde que a holandesa realiza o seu cálculo comparado (e que se iniciou em 1999). Ao mesmo tempo, verificou-se uma situação climatérica quase perfeita para a produção de leite na Europa, praticamente sem incidentes.

Boas ‘condições’ na Europa significam mais leite produzido: mais 2,2 milhões de toneladas, neste caso. Os volumes adi-cionais tiveram origem, principalmente, na Irlanda, França, Alemanha e Polónia. Nestes países, este crescimento do lei-

Beber leite é bom para a memória e para a hidratação

Leite de vaca aumenta níveis de vitamina D nas crianças

Sector lácteo comunitário em 2016: o pós-quotas

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te a entrar nas fábricas levou as indústrias lácteas a come-çar a preocupar-se com os volumes adicionais de leite que teriam que transformar após o final da regulação oferecida pelas quotas leiteiras.

Os volumes adicionais de leite foram direcionados para o fabrico de leite em pó desnatado (mais 12,1% em 2011 face a 2010) e esse ciclo prolongou-se para 2012, com mais 5,2% entre Janeiro e Junho relativamente aos mesmos seis me-ses de 2011. Muito desse leite adicional foi exportado para fora da União Europeia, principalmente sob a forma de leite em pó desnatado (+37% face a 2010), mas também sob a forma de queijo (+1%).

Mais leite de apenas alguns paísesTentando projetar a situação agronómica em 2015/2016, parece razoável expectar que a União Europeia irá produ-zir mais leite do que nos anos precedentes. Esse leite extra deverá provir, uma vez mais, de apenas alguns países. De qualquer modo, as previsões não apontam para cresci-mentos excecionais do leite produzido, mas, tal como 2011 demonstrou, mesmo um crescimento de menor dimensão, implica a respetiva exportação para fora da União Euro-peia. Os mercados lácteos da UE estão saturados, pelo que mais leite em pó desnatado tem que ser produzido, o que significará, também, mais manteiga e mais queijo.

Previsões para 2016Nos anos mais recentes, a produção de leite transferiu-se de regiões de produção intensiva para regiões mais próxi-mas do Atlântico com uma pecuária menos intensiva e mais terra disponível para pastagens (e, em consequência, um mais baixo custo de produção). Considerando este facto, as previsões da GIRA vão no sentido de:* A Irlanda crescerá a sua produção em 4,7% em 2016 face a 2011, sendo que o sector industrial deverá concentrar-se e aumentar a sua escala de produção nas unidades de pro-cessamento.* O Reino Unido crescerá a sua produção em 1,4%, sendo que, recorde-se, 50% da produção britânica é direcionada para leite de consumo, pelo que esse mercado condicionará e marcará o preço para o sector.* A França (com ênfase na Bretanha) produzirá mais 1,1%: o excelente potencial para a produção de leite tem vindo a crescer à custa da intensificação e de novas tecnologias que permitem aumentar as produtividades por animal.* Na Holanda a recolha crescerá 1,2%: a produção está limi-tada por constrangimentos ambientais e os elevados preços das rações terão razoável impacto.* Na Alemanha, o incremento será de 1,4%, especialmente concentrado na zona Norte do país.* A Polónia apresentará um modesto crescimento de apenas 0,9%.* Nos restantes países, a produção deverá diminuir (no seu conjunto) em 0,6%, equivalente a 900 mil toneladas em 2016.

Fonte:Anilat

Todos correrão atrás do leite em póA União Europeia não verá as suas exportações apresentar elevados crescimentos face aos níveis muito fortes de 2011: a produção de manteiga continuará a aumentar (mais 45

mil toneladas), mas o saldo entre importações e exporta-ções deverá permanecer estável.

A produção de queijo continuará a aumentar (mais 368 mil toneladas), mas a maioria será consumida no mercado europeu (o aumento do saldo externo não deverá exce-der as 31 mil toneladas). A produção de soro em pó deverá aumentar 83 mil toneladas e o saldo externo em 29 mil toneladas. A produção de leite em pó desnatado aumenta-rá em 42 mil toneladas, mas o saldo externo permanecerá estável, enquanto o crescimento da produção de leite em pó inteiro será de 15 mil toneladas e o saldo externo de 6 mil toneladas.

Contudo, a indústria láctea daqueles países tem programa-do um massivo programa de investimentos. Mais de 1.400 milhões de euros irão ser gastos apenas no incremento da capacidade de produção de leite em pó, a saber: Alemanha > 400 M€; Holanda – 143 M€; França – 134 M€; Suíça – 164 M€; Irlanda – 184 M€; Reino Unido – 40 M€ e Finlândia – 57 M€, tudo para expandir a capacidade de secagem.

Seguramente, haverá mais leite ara processar, provavel-mente qualquer coisa como 6,8 milhões de toneladas em 2016 e, claro, algumas novas fábricas serão necessárias. Mas, atentando à informação disponível, a indústria láctea europeia parece apenas estar a mover-se num único senti-do: o leite em pó, opção que se poderá tornar pouco positi-va, mais cedo ou mais tarde, no futuro.

FONTE: IDM

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Ficha TécnicaBoletim Informativo Redacção:

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Periodicidade:Mensal

Depósito legal:217931/04

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Colaboraram neste número:Ana Filipa SoaresEngº Mário CupidoFernandes da SilvaFernando TaveiraSimões Dias

Execução Gráfica:Creativelab.pt - Rui MarinhoEmail: [email protected]

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