15
CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.9 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Leiria A.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidora Instituto Politécnico De Leiria A.2. Unidade orgânica (escola, instituto, etc.): Escola Superior De Educação E Ciências Sociais De Leiria A.2.a. Descrição Unidade orgânica (escola, instituto, etc.): Escola Superior De Educação E Ciências Sociais De Leiria A.3. Ciclo de estudos: Ensino do 1.º e do 2.º Ciclo do Ensino Básico A.4. Grau: Mestre A.5. Área científica predominante do ciclo de estudos: Formação de Professores A.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 14 A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 140 A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: NA A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120 A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto lei 74/2006, de 24 de Março): 4 Semestres A.9. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: <sem resposta> Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.10 A.10.1. Condições de acesso e ingresso. Existem mas não são adequadas ou não cumprem os requisitos legais A.10.2. Designação, estrutura curricular e plano de estudos. Existe e satisfaz as condições legais A.10.3. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos. Foi indicado e tem o perfil adequado A.10.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. pág. 1 de 15

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE(Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoCaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.9

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:Instituto Politécnico De LeiriaA.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidoraInstituto Politécnico De LeiriaA.2. Unidade orgânica (escola, instituto, etc.):Escola Superior De Educação E Ciências Sociais De LeiriaA.2.a. Descrição Unidade orgânica (escola, instituto, etc.):Escola Superior De Educação E Ciências Sociais De LeiriaA.3. Ciclo de estudos:Ensino do 1.º e do 2.º Ciclo do Ensino BásicoA.4. Grau:MestreA.5. Área científica predominante do ciclo de estudos:Formação de Professores A.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):14A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:140A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:NAA.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:120A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto lei 74/2006, de 24 de Março):4 SemestresA.9. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:<sem resposta>

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.10

A.10.1. Condições de acesso e ingresso.Existem mas não são adequadas ou não cumprem os requisitos legaisA.10.2. Designação, estrutura curricular e plano de estudos.Existe e satisfaz as condições legaisA.10.3. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos.Foi indicado e tem o perfil adequadoA.10.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

pág. 1 de 15

Page 2: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoAs condições de acesso e ingresso foram especificadas mas não é verificado o requisito do domíniooral e escrito da língua portuguesa, não dando, assim, cumprimento ao art 10º do Dec-Lei 43/2007.Após a visita, a instituição aprovou em Conselho Técnico Científico a forma de avaliar tal requisito.A designação do Ciclo de Estudos é a legalmente indicada para a habilitação para a adocência no 1ºe 2º ciclos do Ensino Básico. A estrutura curricular organiza-se em 4 semestres, 120 créditos,cumprindo o legalmente estabelecido. Há contudo um grande número de UC (22) e um critériopouco explícito, no que respeita às UC optativas (Ex FQQ OU...) e uma sobrevalorização dasExpressões. Embora com perfil adequado para a coordenação do Ciclo de Estudos, a docente responsável pelacoordenação da sua implementação é também coordenadora de outros cursos da instituição, o quenão beneficia a proximidade com os estudantes e a articulação e coordenação eficaz das diferentesunidades curriculares.

Pergunta A.11

A.11.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.SimA.11.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.SimA.11.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.SimA.11.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).SimA.11.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A instituição tem protocolos com uma extensa rede de agrupamentos de escolas a que correspondeum elevado número de locais de estágio e de cooperantes.A instituição dispõe de recursos próprios para o acompanhamento dos estudantes em estágio.Existe Regulamento da Prática de Ensino Supervisionada e outros documentos orientadores bemcomo procedimentos organizacionais comuns de que há evidências de serem seguidos.Os professores cooperantes revelaram-se muito empenhados no bom desempenho da tarefa deorientação dos estudantes. Contudo, não é evidente a existência de um trabalho colaborativo nosentido de garantir uma maior implicação destes no processo; não conhecem os Programas dasunidades curriculares e são fracamente envolvidos nos processos avaliativos dos estagiários.Também ficou evidenciado que a instituição não proporciona formação, de modo intencional, aoscooperantes não considerando a atualização como requisito. Alguns têm pós graduações mas doistêm apenas bacharelato.A.11.6. Pontos Fortes.Existência de um elevado número de orientadores cooperantes do Estágio, muito empenhados nacolaboração com a ESECS. A.11.7. Recomendações de melhoria.Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório eavaliativo dos Estudantes.

1. Objectivos do ciclo de estudos1.1. Os objectivos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Em parte1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição de ensino em

pág. 2 de 15

Page 3: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoque o ciclo de estudos é leccionado.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os objectivos do Ciclo de Estudos estão formulados de forma clara mas limitam-se a seguir, de modomuito estrito, o enunciado do Dec-Lei 43/2007, não proporcionando uma maior definição.O CE integra-se coerentemente nos projectos educativos, científicos e culturais do IPL e da ESECS,uma vez que esta escola tem uma larga experiência na formação de professores e um corpo docentequalificado nas áreas de formação de professores. Os objectivos do CE não constavam, à data da visita da comissão de avaliação, da informação dapágina web da instituição mas constavam do edital de abertura do Mestrado. Na generalidade, osdocentes e os estudantes conhecem os objectivos.1.5. Pontos fortes.Nada a salientar.1.6. Recomendações de melhoria.Definir os objectivos do Ciclo de Estudos a um nível mais específico.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos..Em parte2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Em parte2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existe uma estrutura organizacional adequada que é responsável pelos processos relativos ao Ciclode Estudos que se articula desde o Conselho Geral do IPL até à Comissão Científica e Pedagógica doCiclo de Estudos. Contudo, esta última, é comum a vários ciclos de estudos da instituição, tendoficado evidente que tal opção não favorece a proximidade com os estudantes nem a articulação entreos vários intervenientes, que é necessária.É notório o afastamento dos estudantes relativamente aos órgãos e estruturas académicas dedecisão. Apesar de existirem as figuras de delegado de turma e de membro da Comissão Científica ePedagógica do Curso, o Conselho Pedagógico da Instituição não tem garantida a representatividadedos estudantes de mestrados. Esta circunstância induz o desinteresse destes pela participação activanos processos de tomada de decisão que podem afectar o próprio processo de ensino eaprendizagem.2.1.4. Pontos Fortes.Nada a assinlar.2.1.5. Recomendações de melhoria.Assegurar a participação activa e alargar a responsabilização a outros docentes ampliando aparticipação nas estruturas de coordenação dos diferentes ciclos de estudos de modo a garantir umamaior articulação dos processos, em cada um dos ciclos de estudos. Garantir a efectividade dosprocessos de revisão e actualização dos conteúdos programáticos e da adequação dos perfis dosdocentes à leccionação das unidades curriculares. Garantir que o docente responsável por cada

pág. 3 de 15

Page 4: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentounidade curricular participa na leccionação. Garantir e incentivar os estudantes a participarem activamente nos órgãos de decisão em quepossam ter acento e, consequentemente, a participarem na tomada de decisão em processosrelativos à melhoria da qualidade do Ciclo de Estudos.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Em parte2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Não aplicável2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Não2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Nos estatutos do IPL estão instituídos o Conselho para a Avaliação e Qualidade, Comissões para aAvaliação e Qualidade nas Unidades Orgânicas, o Conselho Técnico-Científico, o ConselhoPedagógico, as Comissões Científicas e Pedagógicas do Ciclo de Estudos, que têm intervençãodirecta no processos de garantia da qualidade do Ciclo de Estudos.Não ficou evidenciado em que medida é dada atenção a procedimentos avaliativos do Ciclo deEstudos que incluam formalmente a audição dos docentes e dos estudantes dado o Ciclo de Estudosse encontrar na sua primeira edição. Não foram, até ao momento, realizadas iniciativas formais demonitorização e de avaliação intercalar do Ciclo de Estudos.Os procedimentos de avaliação de docentes e de avaliação do desempenho pedagógico sãoharmonizados no IPL e estão em fase de generalização, prevendo-se que tal ocorra até ao final doano.2.2.8. Pontos Fortes.Nada a assinalar2.2.9. Recomendações de melhoria.Promover a avaliação intercalar do Ciclo de Estudos por todos os interessados e utilizar osresultados das avaliações na discussão formal com vista à definição de acções de melhoria nopercurso, que possam beneficiar os actuais estudantes.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessários

pág. 4 de 15

Page 5: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Sim3.1.3. O ciclo de estudos possui os recursos financeiros necessários ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Aquando da visita às instalações físicas da ESECS sobressaiu que são muito adequadas à lecionaçãodo Ciclo de Estudos. As instalações muito muito ajustadas à especificidade do Curso como, porexemplo, salas de aula, laboratório de ciências, salas de informática, Centro de Recursos para aInclusão Digital.Os equipamentos didácticos e científicos e outros materiais, incluindo para TIC, são igualmenteajustados ao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos. Foram evidentes preocupações dos estudantes no que respeita à requisição de material para aprática pedagógica. Do mesmo modo, ficou evidenciado que a Biblioteca não tem algumas obras dereferência para os estudantes e, noutros casos, são em número insuficiente. As regras deempréstimo domiciliário também não satisfazem uma vez que o período que é permitido reter oslivros impede a necessária circulação em tempo útil.Das informações prestadas se pode concluir que o Ciclo de Estudos está financeiramente sustentado.3.1.5. Pontos Fortes.As boas instalações da Biblioteca e a existência de um edifício de construção muito recente,exclusivamente destinado/dedicado ao trabalho autónomo dos estudantes com espaços de trabalhoindividual ou grupal, e com equipamento informático. 3.1.6. Recomendações de melhoria.O Centro de Recursos para a Inclusão Digital, sendo um lugar privilegiado para a educação decrianças com Necessidades Educativas Especiais, poderia ser aproveitado na formação dos futurosprofessores de 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico, como uma mais valia educativa. Aumentar e actualizar o acervo bibliográfico da Biblioteca, adequando-o ao Ciclo de Estudos. Aomesmo tempo, rever as regras de empréstimo domiciliário de modo a que as obras possam satisfazerum maior número de estudantes, em tempo útil. Também, no que respeita a requisição de materiais didáticos para a Prática Pedagógica, é desejávelagilizar os procedimentos de requisição.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Em parte3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Não3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Sim3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Sim3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Apesar da referência a vários projectos e parcerias internacionais no Relatório de auto avaliação,não foram recolhidas evidências da efectivação dessas parcerias com repercussões directas nofuncionamento do Ciclo de Estudos. Estão, contudo, definidos procedimentos para promover acooperação interinstitucional.Várias colaborações com outros Ciclos de Estudo e com outras instituições de ensino superior

pág. 5 de 15

Page 6: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentonacionais, indicadas no Relatório de auto avaliação, não dizem respeito ao Mestrado em Ensino do1º Ciclo e do 2º Ciclo do Ensino Básico e também não foram recolhidas evidências, na visita, dascolaborações com outros ciclos de estudo, mesmo dentro da própria instituição.Devido à área de formação do Ciclo de Estudos, as relações com o tecido empresarial, estãolimitadas. Há, contudo, um relacionamento privilegiado e bem estabelecido, com os agrupamentosde escolas da região.3.2.6. Pontos Fortes.Nada a assinalar.3.2.7. Recomendações de melhoria.Encontrar formas de promover colaborações do Ciclo de Estudos com outros ciclos de estudos e comoutras instituições e projectos nacionais e internacionais, encetando acções de colaboração efectivasque contribuam para a melhoria da formação dos futuros diplomados.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Sim4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Sim4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Sim4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Sim4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Em parte4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Em parte4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O Ciclo de Estudos conta com um corpo docente próprio, qualificado na área do curso e adequadoem número. Este corpo docente é constituído, maioritariamente, por doutores (mais de 50%).A maioria dos docentes está em regime de tempo integral, com ligação estável com a instituiçãosendo a sua carga lectiva, aceitável. Os procedimentos de avaliação de docentes são harmonizados no IPL estimando-se a suageneralização e operacionalização a toda a instituição até final do ano.É encorajada a mobilidade do pessoal docente, contudo, constatou-se que tal mobilidade é aindareduzida. 4.1.10. Pontos Fortes.Qualificação e estabilidade do corpo docente. 4.1.11. Recomendações de melhoria.

pág. 6 de 15

Page 7: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoIncrementar a mobilidade docente.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Em parte4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A instituição dispõe de pessoal não docente muito empenhado e com qualificação que contribui parao funcionamento do Ciclo de Estudos. Existe colaboração positiva entre estes e o corpo docente.Permanecem, contudo, algumas preocupações dos estudantes no que respeita a requisição dematerial para a prática pedagógica. Nomeadamente, falta resolver o apoio ao Laboratório deCiências de modo a que este se torne um recurso mais directo e consistente para a práticapedagógica dos estudantes.Existe um sistema de avaliação do desempenho do pessoal não docente e a instituição elabora umplano anual de formação que tem vindo a ser cumprido, particularmente nas áreas administrativas ena medida da disponibilidade orçamental existente. 4.2.6. Pontos Fortes.Empenho do pessoal não docente.4.2.7. Recomendações de melhoria.Providenciar um atendimento mais rápido e expedito bem como um maior apoio na requisição dematerial didático para a Prática Pedagógica.

5. Estudantes5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Não aplicável5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O período de candidaturas ao Ciclo de Estudos decorreu entre 3 de junho e 15 de julho, tendo acomponente lectiva sido iniciada em setembro de 2011. No Relatório de auto avaliação ainda nãoconsta a caracterização dos estudantes. Contudo, aquando da visita da CAE, a caracterização jáexistia e estava organizada. Dado tratar-se da primeira edição do Ciclo de Estudos, não é possível fazer uma análise relativa aosúltimos três anos e tirar conclusões relativamente à sua sustentabilidade. O numerus clausus foi de20 estudantes tendo-se matriculado 18.5.1.4. Pontos Fortes.

pág. 7 de 15

Page 8: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoNada a assinalar.5.1.5. Recomendações de melhoria.Nada a assinalar.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Em parte5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Não5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Em parte5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Não aplicável5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Em parte5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A coordenação, partilhada por vários cursos de mestrado e excessivamente centralizada, nãofavorece a proximidade com os estudantes e um apoio pedagógico e aconselhamento personalizado eeficaz. Os estudantes de Mestrado, não tendo garantida representatividade nos órgãos, nomeadamente noConselho Pedagógico, não se sentem totalmente integrados na comunidade académica. Estesrevelaram não conhecer a existência do Provedor do Estudante que, contudo, existe na instituição(IPL).Dado que o Ciclo de Estudos está a funcionar pela primeira vez, ainda não existiu qualquer consultaformal aos estudantes sobre a qualidade do ensino. Apesar de o Relatório de auto avaliação e os dirigentes da instituição referirem uma boaparticipação dos estudantes em projectos de mobilidade, verificou-se que não se estende aos cursosde formação de professores. Nestes é apenas incentivada uma mobilidade de curta duração, que nãoacontece, e não é permitida na Prática Pedagógica.5.2.7. Pontos Fortes.Nada a assinalar.5.2.8. Recomendações de melhoria.Promover uma coordenação própria e específica de cada Ciclo de Estudos de modo a contribuir paraum maior apoio e aconselhamento dos estudantes no seu percurso académico, facilitador deintegração na comunidade académica.Explicitar a identidade, o papel e o modo de acesso ao Provedor do Estudante. Incrementar a mobilidade dos estudantes, o que se pode traduzir no seu enriquecimento pessoal eprofissional. Se se restringe a participação dos estudantes em programas de mobilidade quandoestes estão em Prática Pedagógica, então ficam totalmente impedidos, dado que a PráticaPedagógica se estende ao longo de todos os semestres do Ciclo de Estudos.

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidas as competências a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados osobjectivos permitindo a medição do grau de cumprimento.

pág. 8 de 15

Page 9: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoSim6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Sim6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Em parte6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ouactividades profissionais.Sim6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As competências são definidas explicitando diferentes dimensões profissionais para os futurosDiplomados. Os objectivos do Ciclo de Estudos não estão operacionalizados de modo a seremmensuráveis.A estrutura curricular apresenta uma grande dispersão de UC durante os semestres, especialmenteno 2º (7 UC, incluindo Prática Pedagógica) e no 3º (6 UC, incluindo PP). A área de Expressões ésobrevalorizada com 7 ECTS enquanto as restantes têm 3 ou 4 ECTS. O Plano de Estudos já foi alvo de alteração (Despacho nº 8115/2011) antes do início do seufuncionamento.O Plano de Estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e em actividadesprofissionais. Existe uma unidade curricular centrada na Investigação Educacional e está previsto odesenvolvimento de um projecto de investigação integrado na Prática de Ensino Supervisionada e aser incluído no Relatório Final de Estágio.6.1.6. Pontos Fortes.Nada a assinalar.6.1.7. Recomendações de melhoria.Apesar de estarem definidas as competências que os estudantes devem desenvolver, estas, bemcomo os objecrtivos, devem estar mais explicitas, de modo a constituirem-se como orientadoras deuma desejável reorganização das Unidades Curriculares. Em próxima revisão curricular, assegurarum critério curricular mais definido e diminuir a dispersão, procurando maior integração deconteúdos. Dado existir alguma sobreposição de conteúdos e nas 2 UC de Seminário de Organizaçãode Contextos..., parece não se justificar a existência das duas com 2 ECTS cada.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidas as competências que os estudantes deverão desenvolver em cada unidadecurricular.Sim6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Em parte6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Em parte6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os Programas das unidades Curriculares têm as competências definidas, embora nem sempre a umnível de explicitação coerente com os objectivos e a natureza da Unidade Curricular. Nem todas asUC têm os conteúdos e as metodologias e/ou a avaliação explicitadas e articuladas. Não se mostrou evidente a necessária articulação entre as diferentes UC e seus conteúdos, com

pág. 9 de 15

Page 10: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoexcepção das Práticas Pedagógicas e respectivas Didácticas. Em particular, não se evidenciounecessidade de 2 UC de Seminário de Organização de Contextos, em que há alguma sobreposição deconteúdos e o nº de ECTS (2 cada) não parece, aos estudantes, consentâneo com o trabalho exigido.Os professores cooperantes não colaboram na avaliação da Prática Pedagógica. Os responsáveis dasUC nem sempre participam na leccionação. Não é evidente a coordenação eficaz entre as UC paraevitar sobreposições de conteúdo (Ex: entre Didácticas e Organização de Contextos...) e garantiradequação e articulação de critérios de avaliação.6.2.7. Pontos Fortes.Articulação, e coincidência nos semestres, entre a Prática Pedagógica e as respectivas Didácticas,sendo reconhecido pelos estudantes a articulação entre a teoria e a prática. Reconhecida, pelos estudantes, a articulação das Didácticas da licenciatura com as do Mestrado.6.2.8. Recomendações de melhoria.Rever a distribuição das horas de contacto atribuídas às diferentes UC pelas metodologias efectivas(Ex: Nas UC Seminários de Organização de Contextos... as horas presenciais não integrammodalidade de S. Na Didáctica do 1º CEB, não constam horas atribuídas à componente S e háreferência a 3 seminários; O Seminário de Investigação só têm horas de TP e OT.Garantir aos alunos a orientação tutorial nas UC. Assegurar que o responsável de cada UC participana docência. Garantir que os cooperantes colaborem na avalição dos estagiários.Rever bibliografia da UC Multiculturalidade..., dado que para uma UC de 3 ECTS, há 127 referênciascomo bibliografia principal mais 7 em complementar o que se configura pouco orientador dotrabalho autónomo do aluno. Rever o número de horas destinado a trabalho autónomo quedesejavelmente deverá ser superior ao de trabalho presencial, em particular nas metodologias maisfrequentes apontadas nas UC.Promover coordenação mais eficaz entre UC .

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos das unidadescurriculares.Em parte6.3.2. A média do tempo de estudo necessário corresponde ao estimado, em créditos ECTS.Em parte6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Em parte6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas.Sim6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Nem sempre as metodologias de ensino estão adaptadas aos objectivos, nomeadamente nas UC deSeminários de Organização de Contextos... em que não há horas de contacto tipo S. No Seminário deOrganização... I a metodologia sobrepõe-se à que é esperada nos Seminários de PES. A modalidadede avaliação "uma frequência" não parece ajustada, em designação e adequação, aos objectivos daUC. Os estudantes consideram desajustado o nº de ECTS atribuído a estes Seminários e o volume detrabalho exigido. Ao invés, na Didáctica do 1º CEB, é referida a realização de 3 seminários e não háindicação dessa metodologia nas horas de contacto. Na UC Didáctica das Expressões, os objectivosestão definidos de modo muito geral (apenas2); Multiculturalidade... tem objectivos dífíceis deatingir e 12 pontos de conteúdo mas não se trata género e diversidade de capacidades.Os cooperantes da Prática Pedagógica não colaboram na avaliação quando são uma partefundamental no processo de aprendizagem profissional. 6.3.6. Pontos Fortes.Nada a assinalar.

pág. 10 de 15

Page 11: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento6.3.7. Recomendações de melhoria.Fazer uma revisão geral das UC, numa perspectiva de articulação intencional de modo a garantiruma adaptação das metodologias, incluindo a avaliação, aos objectivos de ensino.Aferir a média do tempo de estudo necessário de modo a corresponder aos ECTS atribuidos àsdiferentes UC.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Não aplicável7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Não aplicável7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Não aplicável7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Não aplicável7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O Ciclo de Estudos iniciou o seu funcionamento apenas em setembro de 2011, pelo que ainda não háresultados académicos medidos.7.1.6. Pontos Fortes.Nada a assinalar.7.1.7. Recomendações de melhoria.Nada a assinalar.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvem a sua actividade.Em parte7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Em parte7.2.3. As actividades científica, tecnológica e artística têm valorização e impacto no desenvolvimentoeconómico.Em parte7.2.4. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Em parte7.2.5. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Não aplicável7.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Dos Centros de Investigação indicados no Relatório de auto avaliação e das evidências recolhidas,nem todos os indicados são explicitamente na área do Ciclo de Estudos. Existem publicações científicas do corpo docente afecto ao Ciclo de Estudos em Revistas, sendoreduzido o número de Revistas internacionais e com revisão por pares, na área, em que os docentes

pág. 11 de 15

Page 12: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentotenham publicado nos últimos três anos. Foi, contudo, possível dar conta da existência depublicações de livros e de publicações em capítulos de livros, bem como de publicações em Revistasnacionais com relevo para o Ciclo de Estudos. Ficou evidenciado o desenvolvimento de algumas actividades, pelos docentes, com previsívelimpacto no desenvolvimento do Ciclo de Estudos, como por exemplo, a participação de docentes nasActividades de Avaliação Externa das Escolas e Agrupamentos de Escolas do Ensino Não Superior,com a Inspecção Geral da Educação. 7.2.7. Pontos Fortes.Nada a assinalar.7.2.8. Recomendações de melhoria.Incentivar e criar condições para a participação dos docentes em Centros de Investigaçãoreconhecidos e na área do Ciclo de Estudos. Incrementar a publicação de artigos em Revistasinternacionais e o desenvolvimento de outras actividades na área científica do Ciclo de Estudos quepossam ter impacto na melhoria deste.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Em parte7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Sim7.3.3. O conteúdo das informações tornadas públicas sobre a instituição, o ciclo de estudos e oensino ministrado é realista.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Não7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existindo algumas actividades de desenvolvimento e de prestação de serviços à comunidade, porparte de docentes implicados no Ciclo de Estudos, que advêm da sua experiência na formação deeducadores e de professores, estas apenas parcialmente se podem considerar no âmbito do presenteCiclo de Estudos.Com a formação de Educadores e Professores, o Ciclo de Estudos contribui para o desenvolvimentonacional, regional e local e para a promoção de acções de interacção com a comunidade,nomeadamente com a comunidade educativa local com a qual o Ciclo de Estudos interage de mododirecto e positivo.As informações prestadas pela instituição, relativas ao Ciclo de Estudos, em particular através daprópria designação do Curso, mas também sobre as finalidades e os destinatários, correspondem àrealidade.Não existem estudantes de outros países a frequentar o Ciclo de Estudos nem docentes de outrasnacionalidades a leccionar.7.3.6. Pontos Fortes.Nada a assinalar.7.3.7. Recomendações de melhoria.Incrementar a internacionalização do Ciclo de Estudos através da participação de docentes e deestudantes em programas de mobilidade e em parcerias.

8. Observações8.1. Observações:

pág. 12 de 15

Page 13: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento<sem resposta>8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):<sem resposta>

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Missão e objectivos:A criação de uma unidade de investigação reconhecida pela FCT é uma medida que se afigura comopositiva no sentido de criar um ancoramento para a investigação ligando-a de modo mais estreitoaos Ciclos de Estudo de Mestrado. Desse modo, a dispersão dos docentes e da investigação porvários Centros não contribui para dar consistência à investigação na área do Ciclo de Estudos emanálise e de outros Ciclos de Estudos nos domínios da Educação e Formação. Pensar napossibilidade de fazer convergir as Unidades de investigação internas numa única. 9.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:Constatou-se, efectivamente, que uma plataforma informática de apoio ao Ciclo de Estudos nãoexistia ou não tinha expressão. Não é claro, na proposta de acção de melhoria, que tipo de dadosrelativos aos Cursos seriam disponibilizados e como e quem faria a gestão dessa plataforma. Aprioridade é alta, mas a instituição deve pensar muito bem num modelo que agilize a recolha etratamento de dados, do Ciclo de Estudos. E, de igual modo, é também importante uma plataformade gestão pedagógica, ágil, contemplando materiais, recursos e até metodologias complementares,que facilite o trabalho de professores e estudantes. 9.3. Recursos materiais e parcerias:Foi, de facto, identificada uma forte debilidade no apoio técnico para a requisição de recursospedagógico-didácticos, a diversos níveis, incluindo laboratórios e biblioteca. A proposta de melhoriada instituição, apresentando-se com prioridade alta, não está objetivada, pois não se indica o modode a resolver. Além disso, o indicador de implementação não poderá ser, exclusivamente, o númerode requisições mas também a avaliação do grau de satisfação dos estudantes e cooperantes com amedida que vier a ser implementada. Já no que diz respeito à debilidade que advém da existência de Orientadores Cooperantes sem ograu de mestre ou doutor deve ser resolvida, numa primeira fase com a oferta de formação contínuacentrada nas didácticas específicas e na supervisão. Ultrapassar, no tempo apontado, estadebilidade implica que a instituição sensibilize de modo adequado os seus colaboradores, que semostraram muito empenhados.

9.4. Pessoal docente e não docente:As debilidades identificadas nesta área podem colocar em risco o bom funcionamento do Ciclo deEstudos, que por um lado deve estar estreitamente sustentado por uma investigação consistente docorpo docente e, por outro lado, apoiado por pessoal tecnicamente qualificado. Desse modo, comoforma de melhorar o Ciclo de Estudos, as duas medidas apontadas são positivas e têm prioridadeelevada, mas apenas têm sentido no quadro de disponibilidade financeira da instituição. Estandoquantificados os indicadores de implementação, percebe-se que eles são de difícil concretização notempo apontado para a implementação da medida. Aliás, aquando da visita da CAE, transcorrido jáalgum tempo após a elaboração do Relatório de Avaliação, estas medidas não se encontravam emfase de implementação, notando-se a forte dependência da disponibilidade orçamental. 9.5. Estudantes:Aquando da visita da CAE, o Ciclo de Estudos já se encontrava em funcionamento. No que respeitaàs dificuldades económicas dos estudantes, é já um problema social identificado a nível nacional,pelo que são muito oportunos, quer a proposta de melhoria quer o indicador de implementação, oqual deve ocorrer em tempo curtíssimo. 9.6. Processos:A escrita de géneros de textos académicos é uma competência que se desenvolve lendo e analisando

pág. 13 de 15

Page 14: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentotextos académicos e ensaiando a sua escrita. Desse modo, no ensino superior, desde a Licenciaturaque os estudantes devem ser iniciados em efectivas situações identificadas com leitura e análise detextos académicos para, ao nível de Mestrado, poderem avançar, progressivamente e conjugandoesforços integradores, para a escrita. Ao mesmo tempo, a avaliação do requisito do domínio oral eescrito da língua portuguesa, em particular para ingressar nos Mestrados que conferem habilitaçãopara a docência pode contribuir para melhorar essa competência. Também, aumentar o nível deexigência da estruturação dos diferentes trabalhos escritos avaliativos, nas UC, de formacoordenada entre os diferentes professores, pode representar uma melhoria. A prioridade é, efectivamente, alta, mas a proposta de reforço das acções de sensibilização eformação necessitam de ser mais concretizadas. Quanto à elaboração de guias de géneros textuaisacadémicos não se afigura, a nível de Mestrado, como uma forma desejável de desenvolvimentodessa competência. Já a realização de seminários e pequenos cursos de escrita académica,particularmente se forem de cariz prático, se pode afigurar como interessante para ajudar acolmatar a debilidade.

9.7. Resultados:Não se identifica congruência entre a debilidade apontada neste domínio "Inexistência de unidadesde investigação na área acreditada pela FCT” e a Proposta de melhoria, que aponta para “Apoio àtradução e revisão de propostas de artigos a submeter para publicação… “ e “Reforço da frequênciade acções de formação… pessoal não docente”. Há, aliás, coincidência de texto, com a Proposta deAcções de Melhoria número 9.4.

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado10.2. Fundamentação da recomendação: Evidências apontadas ao longo do Relatório:1- As condições de acesso e ingresso foram especificadas, mas não se evrifica o requisito do domíniooral e escrito da língua portuguesa.2-A estrutura curricular cumpre o legalmente estabelecido no que respeita ao nº de ECTS e pesoatribuído às áreas de formação. Contudo, não é totalmente explícita a distribuição dos ECTS pelasáreas de formação para a docência, em particular entre FEG e FAD. 3- O Plano de Estudos (PE) apresenta grande nº de UC (22), chegando a ter 7 num sem. em que há,igualmente, Prática Pedagógica desenvolvida em escolas que podem ser afastadas da IES.4- A forma de coordenação, repartida por outros CE, não oferece garantia de articulação dasdiferentes UC do PE .5- As UC de Didática e de Práticas estão, em cada sem., bem articuladas. Há, contudo, fragilidadesno que respeita ao PE e UC. Para formação de um professor generalista para 1º e 2º anos,considera-se sobrevalorizada a área de Expressões em detrimento de outras áreas.6- O critério de selecção das UC optativas é pouco explícito e nem sempre são oferecidas emalternativa, sendo a IES a definir qual a oferta disponível. 7- Também, no conjunto das UC, não se aproveita o potencial formativo do Centro para a IntegraçãoDigital que se constatou poder ser uma mais valia formativa da instituição. 8- Nas UC não é dado relevo a questões de género nem abordados conteúdos para a diferenciaçãopedagógica. 9- É também debilidade a deficiente articulação entre as UC, mostrando-se desajustado, nalgumassituações, o número de ECTS atribuídos e o trabalho requerido aos estudantes. 10- Em várias UC, o número de horas atribuído aos diferentes tipos (TP; S; OT…), não apresentacongruência com a natureza da respectiva UC. 11- Apesar de a Biblioteca ter boas instalações, as regras de empréstimo domiciliário e o acervo

pág. 14 de 15

Page 15: CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de ......Proporcionar formação aos Orientadores Cooperantes e implicá-los mais no processo decisório e avaliativo dos

CEF/0910/27586 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentobibliográfico não é considerado ajustado às necessidades do CE. 12- De um modo praticamente generalizado, o acesso dos estudantes a material didático necessáriopara a Prática Pedagógica não está definido nem é facilitado.13- A participação de docentes e estudantes em programas de mobilidade é praticamente inexistente. 14- A produção científica e a implicação em outras actividades, nos últimos 3 anos, é baixa.

As debilidades identificadas conduzem a que se proponha a acreditação condicional do CE até àabertura de nova edição, que só poderá concretizar-se se forem superadas, no mínimo, asrecomendações de 1 a 12, atrás sugeridas, centrando-se no cumprimento das condições legais deingresso, na reorganização do Plano de Estudos e da Coordenação do Ciclo de Estudos, e na revisãodos Programas das UC.

Considerando a clara explicitação dos elementos que a IES apresenta na Pronúncia, tornandoevidente que as debilidades identificadas no Relatório preliminar da CAE foram superadas,recomenda-se que o CE seja Acreditado.

pág. 15 de 15