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Vale a pena lutar!!! BOLETIM DO SEPE-SG Tivemos vitórias importantes na greve desse ano. Mas elas não seriam possíveis sem as lutas passa- das. Desde a década de 90 quando a rede municipal começou a se organizar pelo SEPE/SG, avançamos . Nos anos 90 a luta era pelo plano de carreira , rea- justes salariais, eleições de diretores. Conseguimos fazer com que o FUNDEF fosse pago e depois au- mentado. Tivemos eleições para diretores 2 vezes e todo ano conseguíamos reajuste. Em 2002, após período de negociações que não avançavam com o Secretário de Educação e Prefeito , a greve de mais de 50 dias conquistou o plano de carreira unificado, com 15% cumulativos entre os níveis, enquadra- mento por formação para professores e funcioná- rios e com incorporação total do Fundef ao piso. Nos anos seguintes, a luta foi pela manutenção do plano e pagamento dos enquadramentos , pelo piso do funcionário administrativo, por reajustes anuais e pelo fim das devoluções arbitrárias. Passamos pelos governos de Ezequiel, Bravo , Ezequiel nova- mente, Charles e dois governos de Aparecida. Ne- nhum deles deu nada de bom grado para a educa- ção. Houve greve e mobilizações em todos os governos. Nossa maior conquista foi a unidade da categoria em torno da pauta de reivindicações e da luta. Em 2012 o SEPE/SG promoveu como em todas as eleições- um debate onde os candidatos presentes assinaram carta compromisso. Neilton Mulin foi mais longe e prometeu 68% de imediato bem como receber o SEPE assim que tomasse posse. Fomos recebidos só em 18 de abril e com a situação muito ruim nas escolas: falta de merenda , falta de material, sem proposta de reajuste, diretores e funcionários indicados por vereadores, obras a passo de tartaruga e outras paradas. O movimento que começou com redu- ção de carga horária , passou a fazer paralisação total e greve. Além das passeatas e atos públicos construímos a audiência pública na UERJ onde a categoria em peso compareceu para cobrar a aplicação da lei do 1/3 da carga horária livre. Assim conquistamos 7% para professores e 9% para funcionários retroativos à janeiro, mais 5% a partir de agosto , inclusão das auxiliares de creche no plano de carreira da educação, eleição de diretores, política salarial de reposição anual da inflação mais percentual para reposição das perdas do governo passado e discussão sobre ganho real antes da data base em 1º de maio , a volta do horário de planejamento e uma comis- são para estudar a implementação do 1/3 livre . Mas ainda temos muita luta pela frente. O piso inicial do magistério ainda é muito baixo. Quere- mos eleição de diretores ainda esse ano. Queremos garantir avanços salariais no orçamento de 2014 e no plano plurianual. Ainda faltam professores e funcionários nas escolas. As obras conti- nuam atrasadas e as condições materiais das escolas continuam sofríveis. O ano de 2013 ainda não acabou. Precisamos manter a mobilização e organização. Os 8 anos do governo passado foram extremamente difíceis e deixaram um legado desastroso para a educação. Justamente por isso não queremos ver a repetição de determinadas políticas que já se comprovaram nefastas e foram repudiadas nas urnas. A contratação de funcionários por DAS mostrou a que servia no governo de Aparecida. Não foi à toa que o TRE e a Polícia Fe- deral recolheram computadores e interditaram a Prefeitura na eleição passada. A contratação por indicação política é imoral e burla a Constituição Federal onde consta que para entrar no serviço público só através de concurso. É importante discutirmos a situação da terceirização da merenda e das indicações de funcionários pelos vereadores. Não podemos aceitar que a escola seja usada como curral eleitoral. Nesta edição: Capa: Vale a pena lutar! 1 Carga horária do professor 1 Levantamento movimento 2 Processo 1/3 carga horária 2 Situação do CAE 2 Andamento do CME 3 Auxiliares de Creche 3 Subseção Dieese 3 Greve Geral 11/07 4 Tabelas salariais 4 Calendário rede municipal 4 SOBRE CARGA HORÁRIA DO PROFESSOR Em reunião no dia 1º de julho com o Subsecretário Wilcimar reafirmamos que o nosso en- tendimento é de que os Profes- sores I e II trabalham mais do que rege a lei 11738/08 ( que determina que 1/3 da carga horária do magistério da educa- ção básica seja livre). O Pro- fessor I cuja carga horária é de 16h deveria trabalhar somente 10h em sala de aula e trabalha 12h, tendo portanto 2h sema- nais a mais. Do mesmo modo o Professor II de 22h.30m deve- ria trabalhar somente 14h e 40m tendo 7h e 20m liberadas, como trabalha 20h em sala tem a mais por semana 5he20m. A assembléia do dia 02/07 apro- vou essa forma de reposição. Sepe/São Gonçalo Rua Coronel Rodrigues, 256, Centro, SG tel.3713 1055/2604 2429 e-mail:[email protected]/[email protected] Blog:sepe-sg.blogspot.com.br Julho 2013 Rede municipal

Boletim rede municipal formatado

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Page 1: Boletim rede municipal formatado

Vale a pena lutar!!!

BOLETIM DO SEPE-SG

Tivemos vitórias importantes na greve desse ano. Mas elas não seriam possíveis sem as lutas passa-das. Desde a década de 90 quando a rede municipal começou a se organizar pelo SEPE/SG, avançamos . Nos anos 90 a luta era pelo plano de carreira , rea-justes salariais, eleições de diretores. Conseguimos fazer com que o FUNDEF fosse pago e depois au-mentado. Tivemos eleições para diretores 2 vezes e todo ano conseguíamos reajuste. Em 2002, após período de negociações que não avançavam com o Secretário de Educação e Prefeito , a greve de mais de 50 dias conquistou o plano de carreira unificado, com 15% cumulativos entre os níveis, enquadra-mento por formação para professores e funcioná-rios e com incorporação total do Fundef ao piso. Nos anos seguintes, a luta foi pela manutenção do plano e pagamento dos enquadramentos , pelo piso do funcionário administrativo, por reajustes anuais e pelo fim das devoluções arbitrárias. Passamos pelos governos de Ezequiel, Bravo , Ezequiel nova-mente, Charles e dois governos de Aparecida. Ne-nhum deles deu nada de bom grado para a educa-

ção. Houve greve e mobilizações em todos os governos. Nossa maior conquista foi a unidade da categoria em torno da pauta de reivindicações e da luta. Em 2012 o SEPE/SG promoveu – como em todas as eleições- um debate onde os candidatos presentes assinaram carta compromisso. Neilton Mulin foi mais longe e prometeu 68% de imediato bem como receber o SEPE assim que tomasse posse. Fomos recebidos só em 18 de abril e com a situação muito ruim nas escolas: falta de merenda , falta de material, sem proposta de reajuste, diretores e funcionários indicados por vereadores, obras a passo de tartaruga e outras paradas. O movimento que começou com redu-ção de carga horária , passou a fazer paralisação total e greve. Além das passeatas e atos públicos construímos a audiência pública na UERJ onde a categoria em peso compareceu para cobrar a aplicação da lei do 1/3 da carga horária livre. Assim conquistamos 7% para professores e 9% para funcionários retroativos à janeiro, mais 5% a partir de agosto , inclusão das auxiliares de creche no plano de carreira da educação, eleição de diretores, política salarial de reposição anual da inflação mais percentual para reposição das perdas do governo passado e discussão sobre ganho real antes da data base em 1º de maio , a volta do horário de planejamento e uma comis-são para estudar a implementação do 1/3 livre . Mas ainda temos muita luta pela frente. O piso inicial do magistério ainda é muito baixo. Quere-mos eleição de diretores ainda esse ano. Queremos garantir avanços salariais no orçamento de 2014 e no plano plurianual. Ainda faltam professores e funcionários nas escolas. As obras conti-nuam atrasadas e as condições materiais das escolas continuam sofríveis. O ano de 2013 ainda não acabou. Precisamos manter a mobilização e organização. Os 8 anos do governo passado foram extremamente difíceis e deixaram um legado desastroso para a educação. Justamente por isso não queremos ver a repetição de determinadas políticas que já se comprovaram nefastas e foram repudiadas nas urnas. A contratação de funcionários por DAS mostrou a que servia no governo de Aparecida. Não foi à toa que o TRE e a Polícia Fe-deral recolheram computadores e interditaram a Prefeitura na eleição passada. A contratação por indicação política é imoral e burla a Constituição Federal onde consta que para entrar no serviço público só através de concurso. É importante discutirmos a situação da terceirização da merenda e das indicações de funcionários pelos vereadores. Não podemos aceitar que a escola seja usada como curral eleitoral.

Nesta edição:

Capa: Vale a pena lutar! 1

Carga horária do professor 1

Levantamento movimento 2

Processo 1/3 carga horária 2

Situação do CAE 2

Andamento do CME 3

Auxiliares de Creche 3

Subseção Dieese 3

Greve Geral 11/07 4

Tabelas salariais 4

Calendário rede municipal 4

SOBRE CARGA HORÁRIA

DO PROFESSOR

Em reunião no dia 1º de julho

com o Subsecretário Wilcimar

reafirmamos que o nosso en-

tendimento é de que os Profes-

sores I e II trabalham mais do

que rege a lei 11738/08 ( que

determina que 1/3 da carga

horária do magistério da educa-

ção básica seja livre). O Pro-

fessor I cuja carga horária é de

16h deveria trabalhar somente

10h em sala de aula e trabalha

12h, tendo portanto 2h sema-

nais a mais. Do mesmo modo o

Professor II de 22h.30m deve-

ria trabalhar somente 14h e

40m tendo 7h e 20m liberadas,

como trabalha 20h em sala tem

a mais por semana 5he20m. A

assembléia do dia 02/07 apro-

vou essa forma de reposição.

Sepe /São Gon ça lo– Rua Corone l Rod r ig ues , 256 , Cen t ro , SG t e l . 371 3 10 5 5/2 604 242 9 e -ma i l : s epesg @uo l . co m.b r /sepesg @ho tma i l . co m B lo g : sepe -sg .b logspo t . co m.b r

Julho 2013

Rede municipal

Page 2: Boletim rede municipal formatado

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Dias com redução de carga horária: 13/03,08/04,15/04,24/04,25/04,26/04,06/05,14/05,15/05, 22 à 24/05 Total: 12 dias com redução de carga

horária

Paralisações: 17/04 e 27/05 Total: 02 dias com paralisação de 24h

Greve: início 04/06 término: 19/06 Total: 12 dias de greve

VEJA SENTENÇA DA REDE ESTADUAL SOBRE A AÇÃO DO SEPE DO 1/3 DA CARGA HORÁRIA LIVRE

Reproduzimos a sentença vitoriosa obtida a favor da categoria defendida pelo SEPE no processo 0006850-

48.2012.8.19.0001, 13a. Vara de Fazenda Pública, que discute o cumprimento do um terço da carga horária para atividades

f o r a d a i n t e r a ç ã o c o m a l u n o s n o E S T A D O d o R i o d e J a n e i r o :

> "(...) No caso em tela, o argumento do Estado de que dez minutos de cada aula seriam destinados ao lanejamento, bem

como as semanas nas quais não há aula, poderiam compensar eventual carga horária faltante para completar o 1/3 exigido,

não merece prosperar. A lei exige a destinação de 1/3 da carga horária semanal. Isso é adequado e fundamental para a

preparação das aulas daquela semana e atualização dos professores. Assim, as semanas sem aulas, nas quais os professores

não estão de férias não podem ser computadas para esse fim. A lei também exige 1/3 da carga horária. O fato da hora-aula

ter cinquenta minutos não se pode admitir que os dez minutos restantes sejam considerados como tempo de planejamento,

principalmente, porque este planejamento exige do professor um tempo maior e contínuo para ser efetivo. Assim, é caso de

procedência do pedido para condenar o réu a adequar a carga horária dos seus professores às exigências da Lei. Esta

sentença não pode servir de carta branca para contratações sem licitação, nem para contratações em regime de urgência.

Assim, é caso de conferir ao Estado o prazo de um ano para se adequar às normas descritas na fundamentação desta

sentença. Em face do exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para condenar o Estado a regularizar a distribuição da

jornada de trabalho de todos os professores do quadro da educação básica no ensino público para o exercício de no máximo

2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com educandos, sendo resguardado o

mínimo de 1/3 para as atividades complementares de planejamento, estudo e avaliação, para o inicio do ano letivo e

seguintes, bem como, para aplicar a Lei do Piso Salarial Nacional aos profissionais da rede de ensino estadual, nos termos

previstos na Lei n.º 11.738/2008, no prazo de um ano, sob pena de configuração de ato de improbidade administrativa, na

forma do art. 11, inc. II, da Lei 8.429/1992. (...)"

ACOMPANHE A AÇÃO SOBRE 1/3 DE PLANEJAMENTO EM SÃO GONÇALO: NÚMERO DO PROCESSO:

0018328-10.2013.8.19.0004

Anote aí:

Situação do CAE(Conselho de Alimentação Escolar) :

Mesmo havendo dificuldades de atuar devido a problemas internos ( a antiga gestão não quer fazer a transição e assim entregar as chaves da sala e a retomada do carro ), o CAE tem se mostrado atuante fazendo as seguintes ações: _ Análise das prestações de contas 2011/2012 para o Governo Federal, dando um parecer favorável com ressalvas e conseguindo assim a liberação de duas verbas destinadas ao programa de merenda para São Gonçalo ( uma sendo retroativa pois o prazo de entrega havia sido espirado). _Reunião junto aos diretores das U. Es. afim de apresentar a nova equipe do CAE, reunião esta reali-zada na E.M. Pres. Castelo Branco, contando com a particiação de um número expressivo de direto-res. _Mesmo sem estar instalado na sala destinada ao CAE, a equipe tem se mostrado atuante e empenha-da, realizando o que nos é cabível, utilizando os recursos disponíveis no momento. Essa é a atual situação do CAE.

Representantes do Sepe no CAE Professora Maria Alice –C.M.Pres.Castello Branco Professor Marcos Felício—E.M.Estephânia de Carvalho

Filie-se ao seu sindicato!

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Auxiliares de Creche- Bem vindas companheiras!!!

As colegas auxiliares de creche são bem-vindas à rede pública municipal. A ampliação de nossa rede para atendimento na educação infantil e creche é fundamental para nossas crianças terem uma vida escolar mais qualificada. Entendemos o papel pedagógico que as auxiliares exercem pois seu trabalho vai além do ato de cuidar, o que no ambiente escolar se confunde com o próprio ato de educar. São profissionais da educação agora reconhecidos também pela Prefeitura na medida em que serão incluídas no plano de carreira da educação.

Vitória da nossa greve! Veja ao lado tabela com progressão salarial. O Cálculo feito proporcional ao nível 2 da tabela de funcionários com 5% em agosto e com carga horária de 40h.

Auxiliares de creche: o SEPE somos nós, nossa força e nossa voz!!!

Trabalhos em andamento no Conselho Municipal de Educação

O Conselho Municipal de Educação é um órgão colegiado com a finalidade básica de assessorar, normatizar, orientar, acompa-nhar e fiscalizar o Sistema de Ensino Municipal.

Como professora dessa rede municipal, fui indicada em assembleia da categoria para ser conselheira representando o SEPE, sendo inserida na Câmara de Educação Básica.

A CEB encontra-se nesse momento lendo e analisando o Plano Municipal de Educação. Como o plano é decenal estamos anali-sando e avaliando se as metas projetadas foram alcançadas e o que não foi cumprido.

Iniciamos o ano de 2013 com reuniões gerais por conta de uma minuta que trata sobre educação inclusiva no Município de São Gonçalo. Essa minuta foi finalizada no mês de Junho e vai para apreciação da Secretária Municipal de Educação.

Nessa minuta aparecem várias conquistas para alunos NEE. Fica obrigada a cada escola ter a sua sala de recurso, o que até então não existia, e que nessas salas atuem profissionais qualificados para o trabalho com alunos com necessidades especiais, fazendo parceria com o professor regente , professor de apoio(quando necessário) e equipe médica que venha a tratar do desenvolvimen-to desse aluno.

Fechamos também a composição de turmas em que se encontre inserido alunos NEE. Essa conquista respeita o quantitativo de matrículas do ano de 2013, sendo que nas turmas que recebam alunos NEE será diminuído o quantitativo de dois alunos, e fecha o número máximo de alunos por turma. Já sabemos que a Secretária de Educação pretende vetar essa composição.

Atualmente estamos analisando alguns dos eixo da CONAE 2014.

Representante do Sepe no Conselho Municipal :

Professora Ana Regina Gonçalves—C.M.Presidente Castello Branco

1º segmento:

1º ciclo: 16 alunos + 2 alunos NEE

2º ciclo: 20 alunos + 2 alunos NEE

2º segmento:

6º ano: 23 alunos + 2 alunos NEE

7º ano: 25 alunos + 2 alunos NEE

8º ano: 25 alunos + 2 alunos NEE

9º ano: 25 alunos + 2 alunos NEE

Referência

40 h.

Salário c/5%

agosto

2 1.091,58

3 1.255.31

4 1.443.61

5 1.660,15

6 1.909,18

7 2.195,55

8 2.524,87

9 2.903,62

10 3.339,16

Orçamento Municipal em São Gonçalo 2013 é um importante ano do processo orçamentário porque, além de ser um ano de construção e aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014, é também o momento de construção e a-provação do Plano Plurianual (PPA), que constará das diretrizes orçamentárias para os próximos quatro anos. No caso específico de São Gonçalo, o PPA deve ser enviado, pelo prefeito à Câmara de Vereadores, até o dia 31 de agosto. A LOA deve ser enviada até o dia 31 de outubro. É preciso que nos apropriemos dos instrumentos necessários para intervir no processo de construção do orçamento pú-blico e assegurar como prioridade o atendimento das demandas em prol de uma sociedade mais justa para todos os cida-dãos. Isso porque a garantia de acesso universal aos direitos fundamentais como educação, saúde e segurança, dentre outros, passa necessariamente por uma ampla discussão das políticas públicas. Ao mesmo tempo em que a execução das políticas a serem implementadas depende de recursos públicos e da ação governamental e, portanto, da discussão e cons-trução das peças orçamentárias. ( subseção do Dieese no SEPE)

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________...Apesar de você amanhã há de ser outro dia______________

Você vai ter que ver a manhã florescer e esbanjar poesia

Como vai se explicar vendo o céu clarear de repente, impunemente

Como vai abafar nosso coro a cantar na sua frente....(Chico Buarque)

O povo brasileiro saiu da inércia e veio às ruas lutar

contra a violência de um país que exclui a população

de direitos básicos como saúde, educação, transporte ,

moradia e etc. As ruas também gritaram contra

governos baderneiros que saqueiam os cofres

públicos com obras superfaturadas, licitações

fraudulentas, fecham escolas e hospitais, distribuem

obras para empresas de amigos- o Eike é amigo de

muitos!!! No Estado do Rio de Janeiro os baderneiros

de plantão nos últimos anos beneficiaram as

empresas de ônibus com passagens caríssimas,

fecharam hospitais, escolas, removeram comunidades

para obras da copa, superfaturaram as obras do

Maracanã e outras, distribuíram o saque com os

amigos. Agora, o mais recente escândalo é o das escolas da região serrana. Descobriu-se que a verba

enviada para reconstrução das escolas danificadas pelas chuvas de 2011 foram desviadas e as obras não

foram concluídas. O que assistimos cotidianamente em nosso estado é depredação do patrimônio público,

roubo e desvio da verba pública da saúde, da educação beneficiamento de empresários do transporte, etc.

Atos de vandalismo e baderna promovidos pelo poder público. O debate sobre o mês que abalou o Brasil

segue assim como seguem as passeatas e os protestos.

VAMOS TODOS PARTICIPAR DA GREVE GERAL DIA 11/07(quinta)

CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE E DA EDUCAÇAO PÚBLICA

PELA APLICAÇÃO DE 10% DO PIB NA EDUCAÇÃO PÚBLICA

CONTRA OS SUBSÍDIOS ÀS EMPRESAS DE ÔNIBUS

CONTRA A IMPUNIDADE E A CORRUPÇÃO NOS SERVIÇOS PÚBLICOS

níveis 9% janeiro 2013

5% Agosto 2013

1 678,00 711,90

2 779,70 818,68

3 896,65 941,48

4 1031,15 1082,71

5 1185,82 124511

6 1363,70 1431,88

7 1568,25 1646,661

8 1803,49 1893,66

9 2074,01 2177,71

10 2385,11 2504,37

Funcionários(carga horária 30h)

níveis 7% janeiro

2013

5% Agosto 2013

11 727,00 763,35

12 836,05 877,85

13 961,45 1009,53

14 1105,67 1160,95

15 1271,52 1335,10

16 1462,25 1535,36

17 1681,59 1765,67

18 1933,83 2030,52

19 2223,90 2335,10

20 2557,49 2685,37

21 2941,12 3088,17

22 3382,28 3551,40

Tabelas salariais

Não se esqueça!

Rede municipal: Próxima assembléia, dia 15/08, às 16 horas no

C.M.Pres.Castello Branco.

Magistério

DOC I = 16h e DOC II= 20/22h