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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS INSTITUTO DE PESCA REGULARIZAÇÃO DOS PROJETOS DE TANQUES-REDE EM ÁGUAS PÚBLICAS CONTINENTAIS DE DOMÍNIO DA UNIÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO Daercy Maria Monteiro de Rezende Ayroza Fernanda de Paiva Badiz Furlaneto Luiz Marques da Silva Ayroza ISSN 0103-1767 B. Téc. Inst. Pesca São Paulo n. 36 dezembro/2006

Boletim Tec 36

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  • GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULOSECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTOAGNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGCIOSINSTITUTO DE PESCA

    REGULARIZAO DOS PROJETOS DE TANQUES-REDEEM GUAS PBLICAS CONTINENTAIS

    DE DOMNIO DA UNIO NO ESTADO DE SO PAULO

    Daercy Maria Monteiro de Rezende AyrozaFernanda de Paiva Badiz FurlanetoLuiz Marques da Silva Ayroza

    ISSN 0103-1767 B. Tc. Inst. Pesca So Paulo n. 36 dezembro/2006

  • SUMRIO

    Apresentao ...............................................................................................................................

    1 - Introduo................................................................................................................................

    2 - A piscicultura no Estado de So Paulo...............................................................................

    3 - Procedimentos para a regularizao de projetos de cultivo de peixes em tanques-rede em guas continentais de domnio da Unio no Estado de So Paulo .....................

    3.1 - Projeto para autorizao de uso dos espaos fsicos em corpos dgua dedomnio da Unio para fins de aqicultura .............................................................3.1.1 - Anexos I e II da Instruo Normativa Interministerial n 6, de 31 de

    maio de 2004 ..................................................................................................3.2 - Projeto para requerimento de licena ambiental para a construo e utilizao

    de acesso ao reservatrio em rea de Preservao Permanente (APP) ...............3.2.1 - Portaria DEPRN no 51, de 30 de novembro de 2005 ................................3.2.2 - Requerimento para licenciamento ambiental no mbito do DEPRN .....

    3.3 - Estudo Ambiental Simplificado (EAS) para solicitao de licena ambientalda atividade aqcola ...............................................................................................3.3.1 - Modelo do Estudo Ambiental Simplificado (EAS) ........................................3.3.2 - Modelo da publicao para Licena Ambiental Prvia com EAS ................

    4 - Situao dos processos de autorizao de uso de guas pblicas federais.....................

    5 - Estimativas de custos para regularizao de projetos de tanques-rede em guaspblicas continentais de domnio da Unio no Estado de So Paulo ..........................

    6 - Consideraes finais..................................................................................................................

    7 - Endereos e telefones teis.....................................................................................................

    8 - Bibliografia consultada............................................................................................................

    Lista de figuras

    Figura 1 Fluxograma dos procedimentos do empreendedor para a regularizao dosprojetos de tanques-rede em guas continentais de domnio da Unio ...............

    Figura 2 Porcentagem de processos referentes regularizao de uso de guas pblicas,por Estado, no perodo de janeiro de 2001 a maro de 2006 .................................

    Figura 3 Nmero de processos referentes regularizao de uso de guas pblicas daUnio no Estado de So Paulo, no perodo de 2001 a 2006 .......................................

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    BOLETIM TCNICO DO INSTITUTO DE PESCA n. 36 dezembro/2006

  • Tabela

    Tabela 1 Estimativas de custos para regularizao de projetos de tanques-rede, Estadode So Paulo, 2006 ...................................................................................................

    Apndice

    Apndice 1 - Legislao pertinente autorizao de uso de espaos fsicos em corposdgua de domnio da Unio, para fins de aqicultura ..................................

    Apndice 2 - Legislao pertinente ao licenciamento ambiental para a construo doacesso ao reservatrio [interveno em rea de Preservao Permanente(APP)] ...................................................................................................................

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  • Apresentao

    Da dcada de 1990 at os dias de hoje, o Brasil, assim como o restante do mundo,intensificam as discusses sobre o meio ambiente. No poderia ser diferente, pois a globalizaotem facilitado a circulao de informaes sobre a degradao ambiental que o globo terrestrevem sofrendo.

    Na nsia de conter o processo degradatrio, o Brasil promulga uma srie de normas,leis e regras, para, assim, balizar nosso desenvolvimento de forma sustentvel. Esseprocedimento, feito de forma indiscriminada, atinge tanto o meio rural como o urbano, tantoo grande investidor como o produtor em escala familiar. Cria uma rotina burocrtica e custosa,que tem alijado o pequeno empreendedor do desenvolvimento, alm de remet-lo para aclandestinidade.

    O aparato governamental voltado ao fomento e pesquisa no tem atuadode forma condizente com sua tradio e capacidade, o que, de certa forma, aumentaas dificuldades burocrticas e os custos para o pequeno e mdio produtor, que esto parte do processo produtivo, e, na maioria das vezes, de forma irregular. Nestecontexto, uma das excees a equipe de pesquisadores da Agncia Paulista deTecnologia dos Agronegcios do Mdio Paranapanema, que vem atuando naorientao e formao de pessoas que procuram, na aqicultura, uma forma dediversificar, ampliar ou iniciar sua produo agrcola. Longos anos de experinciado equipe credenciamento para elaborar um texto sobre tema to complexo enecessrio.

    Quanto s informaes contidas neste trabalho, no poderiam vir em horamais oportuna. O Estado de So Paulo agrega uma srie de caractersticas, como aexistncia de mais de um milho de hectares de reas alagadas, prontas para seremocupadas por aqiculturas; a existncia de um contingente de tcnicos comconhecimento sobre o assunto; a presena de todos os elos da cadeia de produo deforma estruturada; e uma demanda reprimida por pescados. Essa situao nos leva aacreditar que o Estado de So Paulo ser um dos principais produtores de pescadodo mundo.

    Para esse desenvolvimento se tornar realidade imprescindvel que oscuidados com o meio ambiente sejam levados a srio e que haja orientao e apoioaos produtores que no puderem, por conta prpria, atender legislao ambiental.

    Assim, esta publicao traz orientaes para a regularizao dos projetos detanques-rede em guas pblicas continentais de domnio da Unio no Estado de So Paulo, atodos aqueles que desejem ingressar nesta atividade ou que j estejam atuando e necessitemde regularizao.

    Dr. Joo Donato Scorvo FilhoPesquisador Cientfico

    Agncia Paulista de Tecnologia dos Agronegcios

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    REGULARIZAO DOS PROJETOS DE TANQUES-REDE EM GUAS PBLICASCONTINENTAIS DE DOMNIO DA UNIO NO ESTADO DE SO PAULO

    Daercy Maria Monteiro de Rezende Ayroza1

    Fernanda de Paiva Badiz Furlaneto2

    Luiz Marques da Silva Ayroza3

    1 - INTRODUO

    A piscicultura comercial teve incio no Japo no sculo XVIII e foi introduzida no Brasilsomente no incio do sculo XX (AZEVEDO, 1961). O cultivo de peixes no sistema de tanques-rede uma realidade bem mais recente, data da dcada de 80.

    No Brasil, a atividade apresenta grande potencial de crescimento em decorrncia davasta malha hidrogrfica, estimada em 5,3 milhes de hectares de lmina dgua emreservatrios naturais e artificiais, principalmente das usinas hidreltricas (UHEs), dascondies climticas favorveis e da maior disponibilidade e aprimoramento de raesbalanceadas para a piscicultura intensiva.

    O cultivo de peixes em tanques-rede pode incrementar consideravelmente a produoaqcola, criar condies para atrair novos investidores e tornar-se uma excelente alternativade gerao de emprego e renda, alm de diminuir a presso sobre os estoques pesqueirosnaturais e sobre as vrzeas (AYROZA et al., 2005).

    Por se tratar de atividade recente, existe a necessidade de maiores informaes e deadequao de toda a cadeia produtiva. Nesse contexto, a legislao assume grandeimportncia como ferramenta para o direcionamento da aqicultura, com o objetivo decompatibilizar a viabilidade econmica da atividade com a sustentabilidade ambiental,evitando-se conflitos no uso do recurso hdrico e promovendo o desenvolvimento regional(AYROZA et al., 2006).

    No entanto, a regularizao dos projetos de tanques-rede tem limitado o crescimentoda atividade, mesmo com o esforo imprimido pela Secretaria Especial de Aqicultura ePesca da Presidncia da Repblica (SEAP/PR), a fim de incentivar a atividade e de servircomo canal facilitador entre os produtores e os demais rgos envolvidos nesse processo.

    A legalizao de projetos um procedimento burocrtico, moroso e caro pelo fato dea aqicultura ser diretamente afetada por normas jurdicas referentes a diferentes setores(produo animal, recursos hdricos, sade, entre outros), alm da sobreposio de atosnormativos (decretos, portarias, resolues e deliberaes). Diante dessas dificuldades, algunsprodutores ou exercem a atividade de forma irregular ou direcionam os investimentos paraoutros segmentos (TIAGO, 2002).

    Dada a complexidade da legalizao dos projetos aqcolas e a crescente importnciada piscicultura em tanques-rede no Estado de So Paulo, este trabalho tem como objetivodescrever, de maneira aplicada, as etapas para regularizao dos projetos aqcolas em guaspblicas continentais de domnio da Unio.

    1 Engenheira Agrnoma, MSc, Pesquisadora Cientfica da APTA Mdio Paranapanema (e-mail: [email protected])2 Mdica Veterinria, Bacharel em Direito, Pesquisadora Cientfica da APTA Mdio Paranapanema (e-mail: [email protected])3 Zootecnista, Doutorando em Aqicultura CAUNESP/UNESP, Pesquisador Cientfico da APTA Mdio

    Paranapanema (e-mail: [email protected])

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    2 - A PISCICULTURA NO ESTADO DE SO PAULO

    Na Regio Sudeste, a aqicultura teve incio no comeo do sculo XX, com a introduoda carpa comum no Vale do Paraba, fomentada pela Secretaria da Agricultura do Estado deSo Paulo e pela Diviso de Caa e Pesca do Ministrio da Agricultura e Pesca. Atualmenteexiste uma grande diversidade de espcies cultivadas nessa regio, sendo o peixe o principalproduto nos Estados de So Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e moluscos e crustceos,no Esprito Santo (CASTAGNOLLI, 2004).

    Cabe salientar que, hoje, nos quatro Estados dessa regio existem plos de excelnciade conhecimento em piscicultura (universidades e rgos governamentais de pesquisa efomento), mas, de uma maneira geral, falta integrao entre essas instituies.

    A partir de 1980, os pesqueiros, ou pesque-pague, impulsionaram o desenvolvimentoda atividade, promovendo o crescimento de todos os segmentos desta cadeia produtiva,tais como insumos, equipamentos e transporte de peixes vivos, porm, de forma desordenada.Esses estabelecimentos, os pesqueiros, predominam at hoje como principal mercadocomprador do peixe cultivado.

    Em 1995, no Estado de So Paulo, PEZZATO e SCORVO FILHO (2000) estimaram apresena de 2.535 pisciculturas comerciais (em viveiros), sendo as duas principais regiesprodutoras Assis (16 municpios), onde foram cadastradas 460 pisciculturas perfazendo ototal de 680 hectares, e Registro (15 municpios), onde havia mais de 300 pisciculturas,totalizando 690 hectares, com produtividade mdia de 5,4 toneladas/hectare.ano. Apontou-se a existncia de 25 reas aqcolas, com volume mdio de 18 m por tanque-rede.

    No final da dcada 1990 ocorreu uma mudana no perfil da aqicultura do Estadocom a desacelerao da criao de peixes em viveiros escavados e a implementao do cultivoem tanques-rede (tilpia) em reservatrios de usinas hidreltricas, com a produodirecionada para atender s plantas processadoras de filetagem. Em decorrncia disso, ossetores tcnicos e produtivos envolvidos encontram-se em fase de adequao a essa novarealidade.

    Essa diminuio da atividade de piscicultura em viveiros escavados ocorreu devido inadimplncia dos compradores e aos baixos preos praticados pelos pesque-pague. Issodemonstra a adaptao de uma atividade recente economia brasileira, ou seja, existia umasituao de crescimento rpido, para atender, principalmente, demanda dos pesque-pague,o que fez com que vrias pessoas se interessassem pela piscicultura; depois houve umaacomodao do setor, quando alguns produtores mudaram de atividade, permanecendoapenas aqueles que tinham condies econmicas e administrativas para gerenciar osempreendimentos.

    Por outro lado, o crescimento dos projetos de tanques-rede se deve s boasprodutividades e ndices zootcnicos alcanados, ao aperfeioamento de tecnologias decultivo, existncia de um grande nmero de reas represadas para fins hidreltrico, aoperfil do novo mercado comprador em ascenso (indstrias processadoras) e ao aumentoda disponibilidade de alevinos.

    O levantamento realizado pelo Instituto de Pesca e pela Agncia Paulista de Tecnologiados Agronegcios (APTA) na regio do Mdio Paranapanema indicou que na safra 2002/2003 o cultivo de peixes em viveiros escavados era praticado em 19 municpios, por 476piscicultores e em 735 hectares de espelho dgua, sendo a tilpia a principal espcie cultivada,com produtividade de at 10 t/ha.ciclo. Essa pesquisa mostrou ainda a presena, na regio,de 800 tanques-rede distribudos em 30 reas aqcolas, estimando-se a produo em 200kg/m.ciclo de tilpias cultivadas em tanques-rede de pequeno volume (at 6 m) e 100 kg/m.ciclo em tanques-rede de grande volume (acima de 10 m).

    No Estado de So Paulo, os projetos de tanques-rede esto, em sua maioria, instaladosem reservatrios de usinas hidreltricas, o que requer, alm da autorizao para a construo

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    e utilizao de acesso ao reservatrio, a autorizao de uso dos espaos fsicos em corposdgua de domnio da Unio e o registro de aqicultor.

    3 - PROCEDIMENTOS PARA A REGULARIZAO DE PROJETOS DE CULTIVODE PEIXES EM TANQUES-REDE EM GUAS CONTINENTAIS DE DOMNIODA UNIO NO ESTADO DE SO PAULO

    Os rgos envolvidos no processo de regularizao desses projetos aqcolas so:Secretaria Especial de Aqicultura e Pesca da Presidncia da Repblica (SEAP/ PR), InstitutoBrasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA), AutoridadeMartima, Agncia Nacional de guas (ANA), Secretaria de Patrimnio da Unio doMinistrio do Planejamento, Oramento e Gesto (SPU/MP), Departamento de Anlise deImpacto Ambiental (DAIA) e Departamento Estadual de Proteo de Recursos Naturais(DEPRN), sendo esses dois ltimos rgos pertencentes Secretaria de Estado do MeioAmbiente (SEMA), conforme figura 1. O DAIA passou a fazer parte do processo a partir dadeliberao do IBAMA que delegou aos Estados a emisso de licenas ambientais.

    Fonte: APTA Mdio Paranapanema/SAA-SP, 2006

    Figura 1. Fluxograma dos procedimentos do empreendedor para a regularizao dos projetosde tanques-rede em guas continentais de domnio da Unio

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    1 - Projeto para autorizao de uso dos espaos fsicos em corpos dgua de domnio daUnio para fins de aqicultura;2 - Projeto para autorizao de construo e utilizao de acesso ao reservatrio em reade Preservao Permanente (APP);3 - Estudo Ambiental Simplificado (EAS) ou Relatrio de Caracterizao Ambiental paralicena ambiental da atividade aqcola, aps protocolo na SEAP e licena ambiental doDEPRN.

    A autorizao do uso de espaos fsicos em corpos dgua de domnio da Unio, parafins de aqicultura, deve ser requerida junto Secretaria do Patrimnio da Unio doMinistrio do Planejamento, Oramento e Gesto (SPU/MP), por intermdio da SecretariaEspecial de Aqicultura e Pesca da Presidncia da Repblica (SEAP/PR).

    Nos demais Estados, o procedimento do empreendedor na etapa 1 do fluxograma omesmo, mas nas etapas 2 e 3 so diferentes, uma vez que as licenas ambientais so fornecidaspelas Secretarias Estaduais de Meio Ambiente, e cada Estado tem sua prpria regulamentao.

    Em linhas gerais, a SEAP centraliza o procedimento para a autorizao doempreendimento, responsvel pela anlise tcnica do projeto, tendo como foco a localizaoadequada do empreendimento no reservatrio e as questes tcnicas do cultivo; peloencaminhamento para a Marinha, IBAMA, SPU e ANA; e pela emisso do Registro deAqicultor.

    Depois do deferimento destes rgos, a Autoridade Martima emite o parecer sobre asegurana do trfego aqavirio; a ANA fornece a outorga do uso das guas pblicas; oIBAMA faz a anlise prvia das questes ambientais; o DAIA emite a licena ambiental paraa atividade aqcola; a SPU/MP autoriza o uso do espao fsico; e o DEPRN fornece aautorizao para o acesso aos tanques-rede em rea de preservao permanente (APP).

    O acompanhamento desse trmite pode ser feito atravs do Sistema de Informaesdas Autorizaes de Uso das guas de Domnio da Unio para fins e Aqicultura (SINAU),no site www.presidencia.gov.br/seap.

    Na prtica, no Estado de So Paulo, o produtor que pretende cultivar peixes em tanques-rede em guas continentais de domnio da Unio tem que apresentar dois projetos e umestudo (ou relatrio) ambiental.

    Cabe ressaltar que os processos protocolados anteriormente publicao da InstruoNormativa Interministerial no 6, de 31 de maio de 2004, devero ser ajustados atuallegislao. No necessrio cancelar o processo original, mas dever ser apresentadaadequao do projeto, em quatro vias, preenchendo todos os itens solicitados nos anexos I eII da referida Instruo Normativa. Esses anexos sero discriminados no item 3.1.1 destetrabalho.

    Alm desse longo caminho a ser percorrido, existem algumas questes pendentes paraque seja efetivada a regularizao dos projetos. A ANA contesta a questo de domnio daUnio nos reservatrios de usinas hidreltricas localizados em rios estaduais, sob a alegaoque o artigo 3o do Decreto no 4.895, de 25 de novembro de 2003, contradiz a Constituio e aLei Federal de Recursos Hdricos. Por outro lado, no Departamento de guas e EnergiaEltrica (DAEE), responsvel pela emisso de outorgas no Estado de So Paulo, no existeum procedimento para o uso de reservatrios para fins aqcolas.

    Para a autorizao da SPU/MP ser necessria a abertura de processo de licitao,uma vez que reas de domnio da Unio, sejam aquticas ou terrestres, esto subordinadass normas gerais da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, que institui normas para licitaes econtratos da Administrao Pblica. Diante disso, a SEAP/PR firmou convnio com a SPU/MP para definir o procedimento menos burocrtico e oneroso para o requerente da reaaqcola que solicitou a regularizao do empreendimento em um determinado local.

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    3.1 - Projeto para autorizao de uso dos espaos fsicos em corpos dgua de domnio daUnio para fins de aqicultura

    A legislao pertinente autorizao de uso de espaos fsicos em corpos dgua dedomnio da Unio, para fins de aqicultura encontra-se no Apndice 1.

    O projeto solicitando a autorizao de uso dos espaos fsicos em corpos dgua dedomnio da Unio para fins de aqicultura elaborado conforme o disposto no Decreto no

    4.895, de 25 de novembro de 2003, e na Instruo Normativa Interministerial no 6, de 31 demaio de 2004.

    O projeto deve ser feito em quatro vias e protocolado no Escritrio Estadual da SEAPem So Paulo, que autua os documentos referentes autorizao e os encaminha para aSEAP / PR.

    A solicitao de autorizao de reas aqcolas feita atravs do preenchimento dosAnexos I e II da Instruo Normativa Interministerial no 6, de 31 de maio de 2004.

    3.1.1 - Anexo I (preenchido) e Anexo II da Instruo Normativa Interministerial n 6, de 31de maio de 2004.

    ANEXO I

    REQUERIMENTO PARA A AUTORIZAO DE USO DE ESPAOS FSICOSDE CORPOS DAGUA DE DOMNIO DA UNIO

    (Nome do interessado/Razo social), (CNPJ/CPF), vem requerer Secretaria doPatrimnio da Unio do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto (SPU/MP), porintermdio da Secretaria Especial de Aqicultura e Pesca da Presidncia da Repblica (SEAP/PR), a autorizao de uso de espao fsico em corpos dgua de domnio da Unio, para finsde aqicultura, conforme disposto no Decreto No 4.895, de 25 de novembro de 2003, e naInstruo Normativa Interministerial No 06 de 28 de maio de 2004, de acordo com asespecificaes constantes em seus anexos e relacionadas nos itens abaixo.

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    ANEXO II

    DOCUMENTOS E INFORMAES A SEREM APRESENTADAS NASSOLICITAES DE PARQUE AQCOLA, REA AQCOLA, REA DE

    PREFERNCIA, PROJETO DE PESQUISA OU UNIDADESDEMONSTRATIVAS

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    Observaes:

    Item 2.14 - O registro no cadastro tcnico federal do IBAMA feito no sitewww.ibama.gov.br.

    Item 3.9 - A poligonal obtida em campo por meio de GPS. A partir da digitalizaodo mapa so calculados a rea e o ponto central do empreendimento.

    Item 6.1 - Os documentos de regularidade fiscal e previdenciria so obtidos nos sites,respectivamente: www.previdencia.gov.br e www.receita.fazenda.gov.br. A CertidoNegativa de Dbito junto ao IBAMA disponibilizada no site www.ibama.gov.br.

    Item 6.5 - O Instituto de Pesca da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estadode So Paulo um exemplo de instituio oficial que pode emitir o documento exigido.

    Item 6.8 - As cotas podem ser obtidas nos sites dos administradores dos corpos hdricos(concessionrias).

    Item 6.10 A relao sugerida de 1:5 at 1:8 a ser mantida entre rea efetivamenteocupada pelas estruturas de cultivo e a rea total a ser cedida para tanques-rede significaque, para cada tanque-rede com 1,0 m de superfcie de espelho dgua poder ser solicitadauma rea de 5,0 m at 8,0 m de espelho dgua. No entanto, o responsvel tcnico podersolicitar uma rea de diluio maior, desde que justifique o pedido.

    Item 6.12 - Essa planta, geralmente, elaborada utilizando o programa Autocad ouCorel Draw e apresentada na escala de 1:1000 at 1:2000.

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    3.2 Projeto para requerimento de licena ambiental para a construo e utilizao deacesso ao reservatrio em rea de Preservao Permanente (APP)

    A legislao relacionada ao licenciamento ambiental para a construo do acessoao reservatrio em rea de preservao permanente est disponibilizada no Apndice 2.

    O licenciamento ambiental para a construo e utilizao do acesso requeridojunto ao DEPRN, de acordo com a Portaria DEPRN 51, de 30 de novembro de 2005,considerando que essas aes so intervenes em APP. Convm ressaltar que, qualquerinterveno em APP, sem autorizao prvia, crime ambiental passvel de pena de detenode 01 a 03 anos e multa.

    3.2.1 - Portaria DEPRN no 51, de 30 de novembro de 2005

    Portaria DEPRN no 51, de 30 de novembro de 2005

    Estabelece o procedimentosimplificado e geral para

    instruo de processos no mbitodo DEPRN.

    O Diretor do Departamento Estadual de Proteo de Recursos Naturais expede a seguinteportaria:

    Artigo 1 - Fica institudo o PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO para instruo de processosde autorizao para supresso de vegetao nativa, corte de rvores nativas isoladas,interveno em reas especialmente protegidas e outros no mbito do Departamento Estadualde Proteo de Recursos Naturais - DEPRN, que consistir na apresentao dos seguintesdocumentos:

    1. Requerimento, preenchido em 2 (duas) vias, conforme modelo oficial fornecido peloDEPRN.2. Comprovante do pagamento do preo da anlise, conforme Anexo I do Decreto Estadualn. 47.400/02, exceto para os casos isentos, previstos no Decreto Estadual n 48.919/04;3. Prova dominial (atualizada em at 180 dias ou conforme prazo de validade definido peloCartrio de Registros de Imveis) ou prova de origem possessria;4. Cpias simples do RG e do CPF para pessoa fsica, ou do carto do CNPJ para pessoajurdica;5. Roteiro de acesso ao local;6. Certido da Prefeitura Municipal, atualizada em at 180 dias, declarando que o local e otipo de empreendimento ou atividade esto em conformidade com a legislao municipalaplicvel ao uso e ocupao do solo (Conforme Resoluo SMA 26/05);7. Cpia do comprovante de quitao da multa e/ou do documento de regularizao peranteo DEPRN, no caso do imvel a ser licenciado ter sido objeto de Auto de Infrao Ambiental;8. Planta planimtrica ou croqui (com escala) do imvel, contendo a demarcao das reasde interveno em 3 (trs) vias;9. ART do profissional executor da planta planimtrica, sendo dispensada no caso deapresentao de croqui do imvel;

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    Pargrafo nico - Quando necessria a averbao da Reserva Legal ou rea Verde namatrcula do imvel ser exigida a apresentao da planta planimtrica, em 3 (trs) vias,contendo a demarcao do permetro da rea a ser averbada, acompanhada do memorialdescritivo do mesmo permetro.

    Artigo 2 - Podero adotar o procedimento simplificado, para instruo de processos nombito do DEPRN, os interessados cujos pedidos enquadrarem-se em pelo menos uma dassituaes exemplificadas abaixo:

    a. Supresso de vegetao nativa em lote urbano com rea igual ou inferior a 1000 m;b. Supresso de rvores isoladas ou localizadas em reas de floresta nativa,por comunidadeindgena e quilombola, para a confeco de peas artesanais e utilitrias;c. Supresso de at 30 rvores isoladas para imveis localizados em rea rural;d. Supresso de vegetao nativa, rvores isoladas e/ou interveno em reas de PreservaoPermanente, por proprietrio de pequena propriedade rural familiar, conforme definido naMP 2166-67/01;e. Supresso e/ou bosqueamento de vegetao nativa com finalidade de abertura de picadasem propriedades rurais ou urbanas, para a realizao de levantamento planialtimtricocadastral ou instalao de cerca;f. Obras ou intervenes para desocupao e recuperao de reas de risco, desde quesolicitadas pela Prefeitura Municipal;g. Autorizao para queima de restos de culturas agrcolas para controle fitossanitrio, desdeque recomendada pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento ou decorrente de exigncialegal especfica;h. Qualquer tipo de solicitao, desde que o interessado comprove que sua renda familiarno exceda a 5 (cinco) salrios mnimos ou comprove estar cadastrado em programas debenefcios do Governo Federal, Estadual ou Municipal que no possua outro imvel e desdeque no exista outro pedido deferido nos ltimos 5 (cinco) anos na mesma propriedade;i. Pequenas travessias de corpos dgua, cuja rea de interveno na APP no ultrapasse 0,5ha;j. Implantao, reforma e manuteno de tanques, audes, bebedouros e barramentos,observando disposto na Resoluo Conjunta SMA/SAA n02/97;k Instalao de equipamentos para captaes e conduo de gua com at 100 metros deextenso;l. Interveno em reas de Preservao Permanente, sem vegetao nativa, para implantaode cerca de divisa de propriedade, seja qual for sua extenso, e de acesso de pessoas e animaisaos cursos dgua, lagoas, lagos e represas, para obteno de gua, com largura inferior a 2(dois) metros.

    Pargrafo nico - A critrio do DEPRN e aps manifestao tcnica devidamente motivadanos autos, outras situaes podero ser enquadradas no procedimento simplificado.

    Artigo 3 - O PROCEDIMENTO GERAL para instruo de processos no mbito do DEPRN,excludas as situaes previstas no artigo 2, consistir na apresentao dos documentosdescritos nos itens 1 a 7 do artigo 1, acrescido dos documentos descritos a seguir:

    1. Planta planialtimtrica do imvel em 3 (trs) vias, em escala compatvel com a rea doimvel, contendo a demarcao da(s) rea(s) objeto de supresso da vegetao nativa, ademarcao das rvores nativas isoladas indicadas para supresso e das espcies vegetaisespecialmente protegidas das reas especialmente protegidas (APP, Reserva Legal, reaVerde,etc), das reas objeto de compensao/recuperao, contendo legenda que as

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    diferenciem e compatvel com o Laudo de Caracterizao da Vegetao (Item 2, deste artigo),assim como a demarcao dos corpos dgua, caminhos, estradas, edificaes existentes e aconstruir, confrontantes, coordenadas geogrficas ou UTM e indicao do DATUMhorizontal. Dever ser assinada pelo proprietrio e por tcnico habilitado junto ao CREA;

    2. Laudo de Caracterizao da Vegetao objeto do pedido, contendo as seguintes informaescompatveis com aquelas demarcadas na planta planialtimtrica:

    a. Para supresso de vegetao nativa - Identificao do(s) tipo(s) e estgio(s) dedesenvolvimento da vegetao nativa que recobre(m) a(s) rea(s) objeto do pedido, conformeResoluo CONAMA n 1, de 31/01/94, Resoluo Conjunta IBAMA/SMA n 1, de 17/94 eResoluo CONAMA n 7/96 (para Mata Atlntica), Resoluo SMA n 55, de 13/95 (paraCerrado), ou legislao municipal, cuja cpia dever ser anexada;b. Para supresso de rvores isoladas - Identificao das espcies (nome popular e cientfico)e das espcies arbreas especialmente protegidas (espcies imunes de corte, patrimnioambiental ou ameaadas de extino);c. Medidas compensatrias para realizao da obra/empreendimento;d. Fotografias atuais, com indicao da direo da tomada da foto na planta e/ou indicaoda(s) rea(s) objeto do pedido em foto area ou imagem de satlite.

    3. Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) recolhida por profissional legalmentehabilitado junto ao conselho de classe profissional para elaborao da Planta Planialtimtricae do Laudo de Caracterizao da Vegetao.

    4. Laudo de Fauna, conforme Portaria DEPRN n 42/00.

    Artigo 4 - A critrio do responsvel tcnico do DEPRN, em funo da complexidade ou danecessidade e aps manifestao motivada autos, poder ser solicitada a incluso de outrosdocumentos ou informaes referentes ao domnio do imvel ou relacionados a aspectostcnicos, tais como: fotos areas, imagens de satlite, quadro de reas com a caracterizaode toda a vegetao existente na propriedade, detalhamento das espcies arbreas isoladas(DAP, altura do fuste, verde ou seca, de p ou tombada e/ou por subdiviso da propriedade- talho, pastagem, gleba, etc.) planta e memorial descritivo do permetro da Reserva Legalou da rea Verde, caracterizao do solo e do relevo, bem como de anuncias de pessoas(fsica ou jurdica), pareceres, licenas, alvars, registros e/ou anuncias expedidos por rgosmunicipais, estaduais, federais ou por concessionrias de servios pblicos, dentre outros.

    Artigo 5 - No caso de pedidos para explorao florestal de forma seletiva e sob regimesustentado dever ser apresentado, em substituio ao memorial descritivo de caracterizaoda vegetao nativa, o respectivo Plano de Manejo Florestal elaborado por profissional tcnicohabilitado.

    Artigo 6 - Para revalidao da autorizao expedida pelo DEPRN, o interessado deverformalizar novo requerimento em 2 (duas) vias, at 30 dias antes do vencimento do prazoda autorizao, devolver o documento original e a planta e efetuar o pagamento de 50 % dovalor referente ao pedido de autorizao, conforme previsto no anexo I do Decreto Estadualn 47.400/02.

    Artigo 7 - Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao, revogando-se a PortariaDEPRN n 17/98.

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    Observaes:Artigo 1o, pargrafo nico - De acordo com a Resoluo CONAMA no 369, de 28 de

    maro de 2006, necessria a averbao da Reserva Legal ou rea Verde. O procedimentopara essa averbao ser orientado pela equipe tcnica do DEPRN.

    Artigo 3o - As situaes que no se enquadrarem nos itens do Artigo 2o (ProcedimentoSimplificado) devero apresentar o Procedimento Geral, sendo que no havendo supressode mata nativa ou de rvores isoladas, no haver necessidade de elaborao do Laudo deCaracterizao da Vegetao e do Laudo de Fauna (itens 2 e 4).

    3.2.2 - Requerimento para licenciamento ambiental no mbito do DEPRN

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    3.3 - Estudo Ambiental Simplificado (EAS) para requerimento da licena ambiental daatividade aqcola

    A abertura do processo de licenciamento ambiental feita no DAIA, medianteapresentao do Estudo Ambiental Simplificado (EAS). O estudo refere-se anlise deimpactos ambientais na gua e esse procedimento realizado depois de o processo seranalisado na SEAP/PR (autorizao de uso dos espaos fsicos em corpos dgua de domnioda Unio para fins de aqicultura) e da emisso da licena ambiental para uso da rea depreservao permanente expedida pelo DEPRN. Alm disso, dever ser apresentada toda adocumentao relacionada ao deferimento dos orgos governamentais envolvidos.

    importante ressaltar que a apresentao do EAS cabe aos requerentes de reasaqcolas sem tanques-rede instalados, para a solicitao de Licena de Instalao (LI). Nocaso de empreendimentos j implantados, o requerente deve solicitar ao DAIA a regularizaodo projeto e a Licena de Operao (LO), com apresentao do Relatrio de CaracterizaoAmbiental, constando o histrico do andamento do processo de autorizao de uso.

    Aps o protocolo no DAIA, o interessado, no prazo mximo de 15 dias, sob pena dearquivamento do pedido do processo, dever publicar a solicitao de licenciamento noDirio Oficial do Estado de So Paulo, em um jornal de grande circulao e em um jornallocal onde se situa o empreendimento (Modelo 3.3.2). Consideram-se veculos de grandecirculao o Jornal Estado de So Paulo, a Folha de So Paulo, o Dirio de So Paulo, o Jornalda Tarde, o Jornal Valor Econmico e a Gazeta Mercantil. As publicaes devero serimpressas em corpo 7 ou superior e apresentar data posterior da entrega da documentao.Quando o municpio no dispor de um jornal local, a publicao poder ser feita em umjornal da regio, que seja distribudo no municpio; quando o empreendimento se localizarem mais de um municpio, dever ser feita publicao em um jornal local de cada um dosmunicpios abrangidos ou em jornal regional distribudo em ambos os municpios.

    3.3.1 Modelo do Estudo Ambiental Simplificado (EAS)

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    Observaes:

    Item 3 A caracterizao do empreendimento deve conter o mximo de informaes,incluindo questes tcnicas de cultivo e manejo alimentar, tipo e disposio das estruturasutilizadas, infra-estruturas disponveis e mapas.Item 4 Acrescenta-se com relao aos vestgios arqueolgicos, histricos ou artsticos narea afetada pelo empreendimento, que o reservatrio j est implantado e devidamentelicenciado, o que dispensa esses estudos.

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    3.3.2 - Modelo da publicao para Licena Ambiental Prvia com EAS(Nome da empresa sigla) torna pblico que requereu Secretaria de Meio Ambiente

    do Estado de So Paulo a Licena Prvia para (atividade e local) mediante a apresentao doEstudo Ambiental Simplificado EAS. Declara aberto o prazo de 15 dias, a partir dapublicao desta nota, para manifestao, por escrito, de qualquer interessado. Asmanifestaes devero ser protocoladas ou enviadas por carta registrada, postada no prazoacima definido, ao Departamento de Avaliao de Impacto Ambiental da Secretaria do MeioAmbiente do Estado de So Paulo DAIA/SMA, Av. Professor Frederico Hermann Junior,345 prdio 12 1 andar Alto de Pinheiros, CEP 05489-900.

    4 - SITUAO DOS PROCESSOS DE AUTORIZAO DE USO DE GUASPBLICAS FEDERAIS

    Dados obtidos no SINAU (2006) apontam que desde 2001 foram analisados 1020processos cadastrados no antigo Departamento de Pesca e Aqicultura do Ministrio daAgricultura, Pecuria e Abastecimento (DPA/MAPA) e na SEAP/PR, dos quais, 562 so demaricultura e 458, de aqicultura continental. Nesse perodo foram cadastrados 162 processosdo Estado de So Paulo, representando 16% dos processos no Brasil (Figura 2). O Estado commaior nmero de processos de autorizao de uso de guas pblicas federais o de SantaCatarina (26%), em razo da maricultura.

    Fonte: SINAU, 2006

    Figura 2. Porcentagem de processos referentes regularizao de uso de guas pblicas, porEstado, no perodo de janeiro de 2001 a novembro de 2006.

    No Estado de So Paulo houve um crescente aumento do nmero de processo nosltimos cinco anos, tendo sido registradas trs solicitaes em 2001, chegando a 29 no ano2005. Nota-se que de janeiro a novembro de 2006 j foram solicitadas 31 autorizaes de usode recursos hdricos federais para fins de aqicultura (Figura 3).

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    * Os dados de 2006 referem-se ao perodo janeiro-novembro.Fonte: SINAU, 2006

    Figura 3. Nmero de processos referentes regularizao de uso de guas pblicas da Uniono Estado de So Paulo, no perodo de 2001 a 2006

    5 - ESTIMATIVAS DE CUSTOS PARA REGULARIZAO DE PROJETOS DETANQUES-REDE EM GUAS PBLICAS CONTINENTAIS DE DOMNIO DAUNIO NO ESTADO DE SO PAULO

    Os custos para a regularizao de projetos de tanques-rede em guas pblicascontinentais de domnio da Unio envolvem os valores cobrados pelos tcnicos para aelaborao dos projetos e as taxas fixadas pelos rgos competentes. Outras despesas quedevem ser consideradas, alm das apresentadas na Tabela 1, so: anuidade cobrada pelasconcessionrias dos reservatrios, que de valor varivel, e, possivelmente, o valor dalicitao na SPU/MP.

    Tabela 1. Estimativas de custos para regularizao de projetos de tanques-rede, Estado deSo Paulo, 2006 (Valores em reais de dezembro de 2006)

    Fonte: APTA Mdio Paranapanema/ SAA/SP, 2006

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    6 - CONSIDERAES FINAIS

    A perspectiva do crescimento da piscicultura continental brasileira, em especial noEstado de So Paulo, est estritamente relacionada com o aumento de reas aqcolas, emrazo, principalmente, do menor custo de produo, compatvel com os preos pagos pelasindstrias processadoras, e da disponibilidade de espelho dgua dos reservatrios de usinashidreltricas.

    A aqicultura intensiva deve ser conduzida de forma planejada, gerenciada comcritrios tcnico-cientficos e balizada por diretrizes legais, para garantir o desenvolvimentosustentvel da atividade e o uso mltiplo do recurso hdrico.

    A regularizao dos empreendimentos, da forma como tem ocorrido, desestimula oinvestimento nessa atividade e limita a utilizao das linhas de investimento disponibilizadaspelos governos federal e estadual. Algumas aes so primordiais para reverter esse processo,tais como:

    a) interao entre os rgos de regulamentao, para diminuir as etapas, custos e tempopara a legalizao dos projetos, garantindo, assim, que os propsitos do processo deregularizao sejam alcanados;

    b) cooperao dos rgos de assistncia tcnica, pesquisa e financiamento no processode ajuste da legalizao dos processos de regularizao, com o objetivo de fornecerinformaes e auxiliar na busca de solues aplicadas s necessidades dos piscicultores;

    c) participao dos produtores na gesto dos recursos hdricos, atravs dos comits debacias hidrogrficas, cmaras setoriais e outras formas de organizao social, visando aocorreto direcionamento de aes pblicas para o setor;

    d) disponibilizao, aos produtores, de acesso s informaes tcnicas e legais, pormeio de boletins informativos, cursos, encontros setoriais etc.;

    e) investimento em pesquisas multidisciplinares e regionalizadas para subsidiar astomadas de deciso para o planejamento e gesto das guas de domnio pblico;

    f) ordenamento dos reservatrios e delimitao dos parques aqcolas, por parte daSEAP/PR, o que permitir o ordenamento dos reservatrios e facilitar o procedimentoatualmente necessrio, uma vez que essas reas j teriam a outorga preventiva emitida pelaANA, o licenciamento ambiental, a manifestao da Autoridade Martima e a anuncia daSPU/MP.

    7 - ENDEREOS E TELEFONES TEIS

    AGNCIA NACIONAL DE GUAS (ANA)Setor Policial - rea 5 - Quadra 3 - Blocos B, L e M.CEP 70610-200 Braslia/DFTel. 0800-644-3001 ou (61) 2109-5400http://ana.gov.br/

    DEPARTAMENTO DE AVALIAO DE IMPACTO AMBIENTAL (DAIA)Av. Professor Frederico Hermann Jr., 345CEP: 05489-900 - So Paulo/SPTel.: (11) 3030-6748 - Fax: (11) 3030-6879

    DEPARTAMENTO ESTADUAL DE PROTEO DOS RECURSOS NATURAISRENOVVEIS (DEPRN)R. Anete Queiroz Lacerda, 80 - Vila GomesAtendimento ao Pblico: entrada pela Av. Prof. Lucas de Assuno, 139 - Vila Gomes

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    CEP 05591-060 - So Paulo/SPTel.: (11) 2108-0436 - Fax: (11) 3726-1587e-mail: www.ambiente.sp.gov.br/deprn/deprn.htmNesse site localiza-se a equipe tcnica responsvel pelo licenciamento por municpio.

    DPRN-1 - Regional Centro PaulistaDiretoria:R. Geraldo de Castro Andrade, 255 Jardim Santa MarcelinaCampinas - So PauloCEP: 13095-550Tel.: (19) 3254-6899 e 3252-7740 - Fax: (19) 3252-6475e-mail: [email protected] Tcnica da DPRN-1: Atibaia, Jundia, Mogi-Guau, Piracicaba,So Joo da Boa Vista e Socorro.

    DPRN-2 - Regional Oeste PaulistaDiretoria:R. Tenente Alcides Teodoro dos Santos, 100 Aviao.Araatuba - So PauloCEP: 16055-557Tel./Fax: (018) 3624-7744, 3624-4435 e 3624-3693Equipe Tcnica da DPRN-2: Adamantina, Andradina, Araatuba, Dracena, Penpolis,Presidente Prudente e Teodoro Sampaio

    DPRN-3 - Regional Baixada Santista e Vale Do RibeiraDiretoria:R. Itoror, 36 - CentroSantos -So PauloCEP: 11010-070Tel./Fax: (013) 3219-9177e-mail: [email protected] Tcnica da DPRN-3: Canania, Iguape, Registro e Santos

    DPRN-4 - Regional Noroeste PaulistaDiretoria:Av. Amrica, 544 Vila DinizSo Jos do Rio Preto - So PauloCEP: 15013-310Tel.: (017) 3231-0072 e 3231-0087 - Fax: (017) 3231-0087Equipe Tcnica da DPRN-4: Fernandpolis, Jales, So Jos do Rio Preto e Votuporanga.

    DPRN-5 - Regional Metropolitana de So PauloDiretoria:Av. Prof. Frederico Hermann Jnior, 345 Prdio 12 3 andarSo Paulo SPCEP: 05489-900Tel.: (011) 3030-6792 - Fax: 3030-6814e-mail: [email protected] de Controle de Auto de Infrao Ambiental DRMSPTel./Fax: (011) 3030-6814e-mail: [email protected]

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    Setor de Atendimento ao Pblico DRMSPTel./Fax: (011) 3030-6877Equipe Tcnica da DPRN-5: Embu das Artes, Cantareira, Mogi das Cruzes,So Bernardo do Campo e So Paulo

    DPRN-6 - Regional Centro Oeste PaulistaDiretoria:Av. Rodrigues Alves - quadra 38 - no 138 (ao lado da CODASP) - Polcia FlorestalBauru - So Paulo - Jardim CoralinaCEP: 17030-000Tel./Fax: (014) 3203-9969 e 3203-1055e-mail: [email protected] Tcnica da DPRN-6: Assis, Bauru, Ja, Lins, Marlia e Ourinhos

    DPRN-7 - Regional Vale Do Paraba e Litoral NorteDiretoria:Praa Santa Luzia, 25 -(Prdio do DAEE) - Santa LuziaTaubat - So PauloCEP: 12010-510Tel.: (012) 3621-3276 e 3632-8007 - Fax: (012) 3632-2285Equipe Tcnica da DPRN-7: Campos do Jordo, Guaratinguet, So Sebastio,So Jos dos Campos e Ubatuba

    DPRN-8 - Regional Sudoeste PaulistaDiretoria:R. Gustavo Teixeira, 412 - MangalSorocaba - So PauloCEP: 18040-430Tel.: (015) 3222-4199, 3222-4799 e 3221-9764Equipe Tcnica da DPRN-8: Apia, Avar, Botucatu, Itapetininga, Piedade e Sorocaba

    DPRN-9 - Diviso Regional Nordeste PaulistaDiretoria:Av. Baro do Bananal, 1950Ribeiro Preto - So PauloCEP: 14092-000Tel./Fax: (016) 618-1441, 618-4572, 618-7057 e 624-4976Equipe Tcnica da DPRN-9: Barretos, Franca, Ribeiro Preto e So Carlos

    INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAISRENOVVEIS (IBAMA)

    Coordenao Geral de Gesto de Recursos Pesqueiros (CGREP)Ed. Sede IBAMA SCEN, Trecho 2 - Bloco B Caixa Postal: 09870CEP: 70818-900 - Braslia/DFTel.: (061) 3316-1480 / 3316-1481 - Fax: (061) 3316-1238e-mail: [email protected]

    Centro de Pesquisa e Gesto de Recursos Pesqueiros Continentais (CEPTA)Rod. Pref. Euberto Nemsio Pereira de Godoy, km 6,5 Caixa Postal: 64CEP: 13641-001 Pirassununga - SP

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    Tel.: (019) 3565-1299 / 3565-1075 - Fax (019) 3565-1318e-mail: [email protected]

    Escritrio de So PauloAlameda Tiet, no 637 - Cerqueira CesarCEP: 014170-020 So Paulo - SPTel.: (011) 3066-2633 - Fax: (011) 3066-2675e-mail: [email protected]

    Escritrio Regional de AraatubaR. Dona Amlia, no 574 - Jardim Dona AmliaCEP: 16050-620 Araatuba - SPTel./Fax: (018) 3623-7151

    Escritrio Regional de AssisAv. Chico Mendes, no 55 - Vila Nova SantanaCEP: 19807-130 Assis - SPTel./Fax: (018) 3324-2892 / 3323-5966

    Escritrio Regional de BauruAv. Cruzeiro do Sul, no 25/16 - Jardim CarolinaCEP: 17032-000 Bauru - SPTel./Fax: (014) 3230-0151

    Escritrio Regional de BarretosEstrada da Fazenda Buraco, s/no - Zona UrbanaCEP: 14781-560 Barretos - SPTel.: (017) 3323-1026 / 3325-1949

    Escritrio Regional de CaraguatatubaAv. Sergipe, no 1021 IndaiCEP: 11674-110 Caraguatatuba - SPTel./Fax: (012) 3884-2344 / 3883-1757

    Escritrio Regional de Presidente EpitcioR. Boiadeira Norte, no 327 - Vila Santa RosaCEP: 19470-000 - Presidente Epitcio - SPTel./Fax: (018) 281-4522

    Escritrio Regional de Ribeiro PretoR. lvares Cabral, n 978 - CentroCEP: 14010-080 - Ribeiro Preto - SPTel.: (016) 610-1174 / 636-1957

    Escritrio Regional de SantosAv. Cel. Joaquim Montenegro, no 297 - Canal 06, Ponta da PraiaCEP: 11035-001 Santos - SPTel.: (013) 3227-5775 / 3227-5776 - Fax: (013) 3227-4649e-mail: [email protected]

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    MARINHA DO BRASILEsplanada dos Ministrios Bloco NCEP: 70055 900 Braslia - DFTel.: (061) 3429-1031e-mail: www.mar.mil.br

    Capitania Fluvial do Tiet-ParanAvenida Pedro Ometto, no 804 - CentroCEP: 17340-000 Barra Bonita - SPTel./Fax: (014) 3641-0541e-mail: www.mar.mil.br/cftp

    Cais da Marinha , s/n - Porto de Santos - Macuco - SantosCEP: 11015-911Tel.: (013) 3221-3454 Fax: 3222-3188e-mail: www.mar.mil.br/cpsp

    Delegacia Fluvial de Presidente EpitcioR. Porto Alegre, 14/71CEP: 19470-000Tel.: (018) 3281-3175 / 3281-3093 - Fax: 3281-6356e-mail: [email protected]

    Delegacia da Capitania dos Portos em So SebastioR. Dr. Altino Arantes, 544 - Centro - So Sebastio - SPCEP: 11600-000Tel.: (012) 3892-1555 - Fax: 3892-1555e-mail: [email protected]

    SECRETARIA ESPECIAL DE AQICULTURA E PESCA DA PRESIDNCIA DAREPBLICA (SEAP/PR)da dos Ministrios - Bloco DCEP: 70043-900 Braslia - DFTel.: (061) 3225-5105 / 3218-2874 - Fax: (061) 3224-5049e-mail: www.presidencia.gov.br/seap/

    Escritrio Estadual de So PauloR. Treze de Maio, 1558, 9o - Bela VistaCEP: 01327-002 So Paulo - SPTel.: (011) 3541-1380e-mail: [email protected]

    SECRETARIA DE PATRIMNIO DA UNIO DO MINISTRIO DO PLANEJAMENTO,ORAMENTO E GESTO (SPU/MP)Esplanada dos Ministrios Bloco KCEP: 70040-906 Braslia - DFTel./Fax: (61) 3429-4343e-mail: www.spu.planejamento.gov.br

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    ENDEREOS ELETRNICOS PARA CONSULTA DA LEGISLAO AMBIENTALwww.brasil.gov.br (Governo Federal Legislaes)www.ibama.gov.br/cepta (CEPSUL, Legislaes, PNDPA, entre outros)www.in.gov.br (Imprensa Nacional Dirio Oficial da Unio)www.mma.gov.br (Ministrio do Meio Ambiente Leis e Decretos)www.planalto.gov.br (Presidncia da Repblica Federativa do Brasil Legislaes)www.presidencia.gov.br/seap (Secretaria Especial de Aqicultura e Pesca)www.senado.gov.br (Senado Federal Legislaes e Publicaes)www.srh.ce.gov.br (Secretaria de Recursos Hdricos Legislaes)

    APNDICE 1Legislao pertinente autorizao de uso de espaos fsicos

    em corpos dgua de domnio da Unio, para fins de aqicultura

    Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente,seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, e d outras providncias.Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, regulamenta o art. 37, inciso XXI, da ConstituioFederal, institui normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica e d outrasprovidncias.Lei no 9.433, de 08 de janeiro de 1997, institui a Poltica Nacional de Recursos Hdricos, criao Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos, regulamenta o inciso XIX doart.21 da Constituio Federal, e altera o art.1 da Lei n 801, de 13 de maro de 1990, quemodificou a Lei n 7.990 de 28 de dezembro de 1989.Lei no 9.537, de 11 de dezembro de 1997, dispe sobre a Segurana do Trfego Aqavirioem guas sob Jurisdio Nacional e d outras providncias.Resoluo CONAMA no 237, de 19 de dezembro de 1997, que regulamenta os aspectos delicenciamento ambiental estabelecidos na Poltica Nacional do Meio Ambiente.Portaria IBAMA no 145-N, de 29 de outubro de 1998, que estabelece normas para a introduo,reintroduo e transferncia de peixes, crustceos, moluscos, e macrfitas aquticas parafins de aqicultura, excluindo-se as espcies animais ornamentais.Instruo Normativa SRH/MMA no 4, de 21 de junho de 2.000, aprova os procedimentosadministrativos para a emisso de outorga de direito de uso de recursos hdricos, em corposdgua de domnio da Unio.Lei no 9.984, de 17 de julho de 2.000, dispe sobre a criao da Agncia Nacional de guas(ANA), entidade federal de implementao da Poltica Nacional de Recurso Hdricos e decoordenao do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos, e d outrasprovidncias.Lei no 10.165, de 27 de dezembro de 2.000, que dispe sobre a Poltica Nacional de MeioAmbiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, e d outras providncias.Resoluo no 16, de 08 de maio de 2001, que estabelece critrios gerais para outorga dedireito de uso de recursos hdricos.Medida Provisria no 103, de 1 de janeiro de 2.003, que dispe sobre a organizao daPresidncia da Repblica e dos Ministrios e d outras providncias (criao da SecretariaEspecial de Aqicultura e Pesca SEAP/PR).Decreto no 4.895, de 25 de novembro de 2003, que dispe sobre a autorizao de uso deespaos fsicos de corpos dgua de domnio da Unio para fins de aqicultura e d outrasprovidncias.Instruo Normativa Interministerial no 8, de 26 de novembro de 2003, que estabelecediretrizes para implantao dos parques aqcolas.

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    Instruo Normativa no 3, de 12 de maio de 2004, que dispe sobre operacionalizao doRegistro Geral da Pesca (RGP).Instruo Normativa Interministerial no 6, de 31 de maio de 2004, que estabelece as normascomplementares para a autorizao de uso dos espaos fsicos em corpos dgua de domnioda Unio para fins de aqicultura e d outras providncias.Resoluo CONAMA no 357, de 17 de maro de 2005, que dispe sobre a classificao doscorpos de gua e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece ascondies e padres de lanamento de efluentes, e d outras providncias.Instruo Normativa no 96, de 30 de maro de 2006, que relaciona quais pessoas fsicas ejurdicas so obrigadas ao registro no Cadastro Tcnico Federal de Instrumentos de DefesaAmbiental e d outras providncias.

    APNDICE 2

    Legislao pertinente ao licenciamento ambiental para a construo do acessoao reservatrio - interveno em rea de Preservao Permanente (APP)

    Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965 Cdigo Florestal, alterado pela Medida Provisrian 2166-67, de 24 de agosto de 2001.Lei Federal no 6.902, de 27 de abril de 1981, que dispe sobre a criao de estaes ecolgicas,reas de proteo ambiental e d outras providncias.Resoluo CONAMA no 13, de 06 de dezembro de 1990, que estabelece normas referentesao entorno das unidades de conservao.Resoluo SMA no 41, de 16 de dezembro de 1994, que dispe sobre a construo, reformaou ampliao de estruturas de apoio s embarcaes e daquelas que lhes so conexas, nazona costeira do Estado de So Paulo.Lei no 9.509/97, de 20 de maro de 1997, dispe sobre a Poltica Estadual do Meio Ambiente,seus fins e mecanismos de formulao e aplicaoResoluo conjunta SAM/SAA 02, de 07 de abril de 1997, que dispes sobre os procedimentosde licenciamento ambiental, em reas de preservao permanente, de obras,empreendimentos e atividades de desassoreamento, construes, reforma e ampliao detanques, audes e barramentos de corpos dgua.Lei no 10.780, de 9 de maro de 2001, dispe sobre a reposio florestal no Estado de SoPaulo e d outras providncias.Resoluo SMA no 21, de 21 de novembro de 2001, que fixa orientao para o reflorestamentoheterogneo de reas degradadas e d providncias correlatas.Resoluo CONAMA 302, de 20 de maro de 2002, que dispe sobre os parmetros, definies elimites de reas de preservao permanente de reservatrios artificiais e o regime de uso do entorno.Resoluo CONAMA 303, de 20 de maro de 2002, que dispe sobre parmetros, definiese limites de reas de preservao permanente.Resoluo SMA no 47, de 26 de novembro de 2003, que fixa orientao para o reflorestamentoheterogneo de reas degradadas e d providncias correlatas.Decreto no 49.566, de 25 de abril de 2005, que dispe sobre a interveno de baixo impactoambiental em reas consideradas de preservao permanente pelo Cdigo Florestal.Portaria DEPRN no 51, de 30 de novembro de 2005, que estabelece o procedimentosimplificado e geral para instruo de processos no mbito do DEPRN.Resoluo CONAMA 369, de 28 de maro de 2006, que dispe sobre os casos excepcionais,de utilidade pblica, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam ainterveno ou supresso de vegetao em rea de preservao permanente (APP).Portaria DEPRN no 18, de 21 de junho de 2006, que institui novo modelo de requerimentoutilizado no pedido protocolado no DEPRN.

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