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Este trabalho apresenta uma proposta que possibilita a aplicação da notação BPMN na modelagem gráfica de processos do ADS-FLOW, um padrão aberto adotado mundialmente por várias ferramentas de modelagem de processos comerciais e livres. Como também avaliar ainda a possibilidade de integrar o ADS-FLOW ao Sistema de Gestão por Processos - SGP, proporcionando além da continuidade deste trabalho, a transferência de tecnologia com a possibilidade de adicionar uma ferramenta para desenhar o fluxograma de processos ao SGP, uma vez que o SGP ainda não possuí esta funcionalidade e conseqüentemente trazendo melhorias no processo de modelagem, criação e documentação do processo, facilitando o trabalho dos analistas de processos.
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1
CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Marco Aurélio Schünke
BPMN: UMA PADRONIZAÇÃO PARA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA NA
MODELAGEM DE PROCESSOS
Santa Cruz do Sul, Junho de 2010.
2
Marco Aurélio Schünke
BPMN: UMA PADRONIZAÇÃO PARA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA NA
MODELAGEM DE PROCESSOS
Orientador: Prof. Ms. Kurt Werner Molz
Santa Cruz do Sul, junho de 2010.
3
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer primeiramente a Deus.
Em seguida, especialmente aos meus pais por sempre terem me incentivado a estudar e
nunca desistir dos nossos sonhos e também por todo o suporte prestado para que eu pudesse
evoluir na minha formação pessoal, social e principalmente profissional.
Agradecer também as demais pessoas que estiveram comigo durante essa fase da
minha vida, como meus colegas de trabalho do Setor de Informática da UNISC que com
muita paciência sempre se dispuseram a transmitir o conhecimento desde meu estágio até os
dias de hoje.
Também aos meus professores da UNISC que contribuíram para despertar ainda mais
minha curiosidade cientifica e acadêmica motivando sempre.
Além de meus colegas da Incubadora Tecnológica da UNISC da unidade de Vera Cruz
que compartilharam o conhecimento da ferramenta ADS-FLOW que é essencial para este
trabalho.
Especialmente ao meu orientador Prof. Ms. Kurt Werner Molz, pela dedicação,
motivação e orientação durante a realização deste trabalho.
5
RESUMO
Com a busca permanente do ser humano em descobrir maneiras mais eficientes para
realizar os processos e atividades desde nossa existência até nos tempos atuais, e com o
acompanhamento dos esforços contínuos da comunidade científica, acadêmica e tecnológica,
buscando sempre encontrar novas formas para facilitar e melhorar a execução das tarefas
como também estabelecer o equilíbrio na relação custo/benefício, além de monitorar,
acompanhar, e aperfeiçoar todos os seus processos de negócios, é de extrema relevância
realizar um estudo e apresentar a aplicação, os conceitos e as técnicas BPMN que visam unir a
gestão de negócios e a tecnologia da informação num padrão mundial, empregando o BPMN
na representação gráfica que é a modelagem de processos.
No mínimo este trabalho apresentará uma proposta que possibilite a aplicação da
notação BPMN na modelagem gráficas de processos do ADS-FLOW, um padrão aberto
adotado mundialmente por várias ferramentas de modelagem de processos comerciais e livres.
Como também avaliar ainda a possibilidade de integrar o ADS-FLOW ao Sistema de
Gestão por Processos - SGP, proporcionando além da continuidade deste trabalho, a
transferência de tecnologia com a possibilidade de adicionar uma ferramenta para desenhar o
fluxograma de processos ao SGP, uma vez que o SGP ainda não possuí esta funcionalidade e
conseqüentemente trazendo melhorias no processo de modelagem, criação e documentação do
processo, facilitando o trabalho dos analistas de processos.
6
Com o objetivo de aplicar um padrão mundial de fácil entendimento no modelador do
ADS-FLOW e também possibilitar a integração do Sistema de Gestão por Processos,
vinculando cada processo criado no Modelador do ADS-FLOW no SGP que armazena a
descrição dos processos, formando uma ferramenta completa que alem de modelar e descrever
processos já possui acoplado a ela um motor para gerenciar os processos e atividades. Uma
ferramenta importante na gestão de processos desenvolvida por alunos do curso de Ciência da
Computação, contribuindo na evolução da ferramenta através dos Trabalhos de Conclusão de
Curso, uma ferramenta que permita abstrair o conhecimento de negócio da tecnologia,
mantendo os colaboradores focados no negócio da empresa, através do fornecimento de um
suporte computacional, automatizando atividades do processo e com fácil monitoramento em
tempo real do processo através da utilização de indicadores já disponíveis na ferramenta.
Nos últimos anos vem crescendo de forma significativa a utilização do padrão BPMN,
em virtude da simplicidade e agilidade proporcionada por essa padronização, tanto na criação
quanto na melhoria dos processos. Visivelmente observados em empresas em que esses
padrões já foram implementados, com o fim de vislumbrar uma perspectiva de crescimento
bastante promissora apesar de ainda ser um conceito pouco difundido principalmente no
Brasil.
Atentando também aos constantes investimentos realizados na área de TI devido ao
peso cada vez maior que a tecnologia exerce nos negócios das organizações, fazendo com que
o termo padronização seja discutido e estudado em todas suas fases com crescente interesse
devido às possibilidades disponíveis. Por conseguinte uma das possibilidades focada neste
trabalho é a utilização da notação BPMN que provê às empresas a capacidade de definir e
compreender claramente seus negócios visando oferecer às organizações procedimentos
simples como a visão de um diagrama de processos de negócios, minimizando as limitações
técnicas impostas aos usuários devido ao ambiente de constante mudança, como também
procedimentos organizacionais cada vez mais desatualizados e de erros comuns cometidos ou
decisões postergadas por falta de uma orientação clara durante as fases do processo.
Palavras-chave: BPMN, Modelagem de Processos, Sistemas de Gestão por Processos, SGP
8
ABSTRACT
With the ongoing search of the human being to find more efficient ways to achieve
processes and activities since our existence in modern times and the monitoring
of continued efforts of the scientific community, academic and technological always
trying to find new ways to facilitate and improve the performance of tasks in order to
establish the balance the cost-effectiveness and monitor, accompany, and improve all its
processes business is of extreme importance to conduct a study and submit the
application, concepts and BPMN techniques aimed at uniting the business management
and information technology in a standard world, using the BPMN graphical representation
which is the modeling process.
In recent years it has increased significantly the use of BPMN standards, because
of simplicity and speed provided by this standardization, both in creation and
improvement processes. Clearly seen in companies in which these standards have been
implemented, envisioning a growth prospects promising although still a concept rather
widespread, especially in Brazil.
In this work it will be presented a proposal by the application of notation BPMN in
the modeling graphical of processes of the ADS-FLOW makes possible. A standard
adopted world-wide for some tools of modeling of commercial actions and free, making
possible still the integration of system ADS-FLOW to the System of Management for
Processes - SGP, as well as in the continuity of this work, being the ADS-FLOW a tool
developed for academics of the course of Computer science of UNISC, at the same time
aiming at to the possible implantation and integration with the System of Management
for Processes - SGP developed by the ‘Setor de Informática’ of UNISC and used by the
University of Santa Cruz do Sul for describing and centering all the processes.
9
The objective is to apply a world-wide standard of easy agreement at the modeller
ADS-FLOW and also make possible the integration of the System of Management for
Processes, tying each process created in the Modeller of the ADS-FLOW in the SGP that
stores the description of the processes, forming a complete tool that beyond shape and
describing processes already connected it an engine to manage the processes and
activities. An important tool in the management of processes developed by students of
the course of Computer Science, contributing to the evolution of the tool through the
Works of Conclusion of the Course, a tool that allows to abstract the knowledge of
business from the technology, being kept the collaborators aimed in the business of the
company, through the supply of a computational support, automatizing activities of the
process and with easy monitoring in real time of the process through the use of available
pointers in the tool.
Observing too the ongoing investments in IT due to the ever
increasing technology in business organizations, making the term standardization be
discussed and studied in all its phases with increasing interest because of the
possibilities available. Where one of the possibilities in this work is focused on BPMN
notation that provides the companies the ability to define and clearly understand their
business in order to offer the organizations procedures through a diagram of business
processes minimizing technical limitations imposed on users due to the environment of
constant change, as organizational procedures increasingly outdated as well as mistakes
or decisions postponed for lack of a clear direction.
Key-words: BPMN, Modeling Process, Management Processes System, SGP
10
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Definição de Processo Simples e Processo Complexo. ............................... 25
Figura 2 – Evento Início – (BPMN). ............................................................................ 28
Figura 3 – Início Através de Mensagem – (BPMN). .................................................... 29
Figura 4 – Início determinado por uma regra de Tempo – (BPMN). ........................... 29
Figura 5 – Link – (BPMN). .......................................................................................... 29
Figura 6 – Mensagem de Evento – (BPMN). ............................................................... 30
Figura 7 - Mecanismo de Espera de Fluxo – (BPMN). ................................................ 30
Figura 8 – Link com outro Processo – (BPMN). .......................................................... 30
Figura 9 – Evento Fim – (BPMN). ............................................................................... 31
Figura 10 – Fim de um Processo com Início de Outro – (BPMN). .............................. 31
Figura 11 – Fim através de uma Mensagem – (BPMN). .............................................. 31
Figura 12 – Fim de todas as Atividades – (BPMN). ..................................................... 32
Figura 13 – Gateway Inclusive – (BPMN). .................................................................. 33
Figura 14 – Exemplo de Utilização Gateway Inclusivo – (BPMN). ............................ 33
Figura 15 – Gateway Paralelo – (BPMN). .................................................................... 34
Figura 16 – Exemplo de Utilização Gateway Paralelo – (BPMN). .............................. 34
Figura 17 – Atividades – (BPMN). ............................................................................... 35
11
Figura 18 – Sub-Processos – (BPMN). ......................................................................... 35
Figura 19 – Conectores – (BPMN) ............................................................................... 36
Figura 20 – Sequencia – (BPMN). ............................................................................... 36
Figura 21 – Condicional – (BPMN). ............................................................................ 36
Figura 22 – Padrão – (BPMN). ..................................................................................... 37
Figura 23 – Fluxo de Mensagem – (BPMN). ............................................................... 37
Figura 24 – Raias de Separação – (BPMN). ................................................................. 38
Figura 25 - Interação de atividades entre unidades diferentes. ..................................... 38
Figura 26 – Guias de Menu (ADS-FLOW). ................................................................. 41
Figura 27 – Instrução – (ADS-FLOW). ........................................................................ 41
Figura 28 – Aprovação – (ADS-FLOW). ..................................................................... 42
Figura 29 – Invocação – (ADS-FLOW). ...................................................................... 42
Figura 30 – Envio de E-mail – (ADS-FLOW). ............................................................ 43
Figura 31 – Execução de Procedimento – (ADS-FLOW). .......................................... 43
Figura 32 – Exportação de Dados – (ADS-FLOW). .................................................... 44
Figura 33 – Sub-Processo – (ADS-FLOW). ................................................................ 44
Figura 34 – Atividades de Início – (ADS-FLOW). ...................................................... 45
Figura 35 – Fim – (ADS-FLOW). ................................................................................ 45
Figura 36 – Processo Modelado no ADS-FLOW. ........................................................ 46
Figura 37 – Processo Modelado no Microsoft Visio. .................................................. 47
Figura 38 - Acesso ao Sistema de Gestão por Processos. (SGP - APESC) .................. 59
Figura 39 - Menu de Funcionalidades do Sistema SGP (SGP - APESC) .................... 60
Figura 40 – Pesquisa de Processos por Unidade Gerenciadora. (SGP - APESC) ........ 61
Figura 41 – Lista dos Processos por Unidade. (SGP - APESC). .................................. 64
12
Figura 42 – Lista de Atividades por Unidade. (SGP - APESC). .................................. 65
Figura 43 – Menu com os símbolos originais utilizados – ADS-FLOW ..................... 67
Figura 44 – Menu com os símbolos BPMN aplicados – ADS-FLOW ......................... 68
Figura 45 – Apresentação das Entradas e Saídas – ADS-FLOW-BPMN. ................... 71
Figura 46 – Manutenção Unidade Gerenciadora no sistema ADS-FLOW-BPMN. ..... 84
Figura 47 – Propriedade Unidades Gerenciadoras – ADS-FLOW-BPMN. ................. 85
Figura 48 – Propriedades do Processo sistema ADS-FLOW-BPMN. ......................... 86
Figura 49 – Modelagem dos Processos no sistema SGP. ............................................. 87
Figura 50 – Processo Modelado no sistema ADS-FLOW-BPMN. .............................. 88
Figura 51- Propriedades do Processo sistema ADS-FLOW-BPMN. ........................... 89
Figura 52– Descrição do Macrofluxo do Processo no sistema SGP. ........................... 90
Figura 53 – Atividade Modelada aba Geral no sistema ADS-FLOW-BPMN. ............ 91
Figura 54 – Atividade Modelada aba Papel no sistema ADS-FLOW-BPMN. ............ 92
Figura 55 – Atividade Modelada aba Vínculo no sistema ADS-FLOW-BPMN. ........ 93
Figura 56 - Atividade Modelada aba Tempo no sistema ADS-FLOW-BPMN. ........... 94
Figura 57– Descrição da Atividade no sistema SGP. ................................................... 95
Figura 58 – Diagrama de Caso de Uso antes da integração. ........................................ 96
Figura 59 - Diagrama de Caso de Uso depois da integração. ....................................... 97
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Avaliação do símbolo de Início e Fim ADS-FLOW X BPMN. ................. 48
Tabela 2 - Avaliação do símbolo Atividade ADS-FLOW X BPMN. .......................... 49
Tabela 3 - Avaliação do símbolo Envio de Mensagem ADS-FLO X BPMN. ............. 50
Tabela 4 - Avaliação do símbolo Atividade de Aprovação ADS-FLO X BPMN. ....... 50
Tabela 5 - Avaliação do símbolo Invocação de Aplicativo ADS-FLO X BPMN. ....... 51
Tabela 6 - Avaliação do símbolo Execução de Procedimento ADS-FLO X BPMN. .. 51
Tabela 7 - Avaliação do símbolo Exportação de Dados ADS-FLO X BPMN. ............ 52
Tabela 8 - Avaliação do símbolo Sub-processos ADS-FLO X BPMN. ....................... 52
Tabela 9 – Evento Intermediário BPMN X ADS-FLOW ............................................ 53
Tabela 10 – Tomadas de Decisão BPMN X ADS-FLOW ........................................... 53
Tabela 11 – Evento de Envio de Mensagem BPMN X ADS-FLOW ........................... 54
Tabela 12 - Evento de Tempo BPMN X ADS-FLOW ................................................. 54
Tabela 13 – Link ou Conector de páginas BPMN X ADS-FLOW .............................. 55
Tabela 14 – Grupos e Sub-Grupos BPMN X ADS-FLOW .......................................... 55
Tabela 15 - Tabelas de Usuarios dos Sistemas ADS-FLOW e SGP ............................ 79
Tabela 16 – Tabelas dos Processos dos Sistemas ADS-FLOW e SGP ........................ 80
Tabela 17 – Tabelas das Atividades dos Sistemas ADS-FLOW e SGP ....................... 82
Tabela 18 –Tabela de Usuários e Unidades dos Sistemas ADS-FLOW e SGP .......... 84
SUMÁRIO
1 BPMN ........................................................................................................................................... 20
1.1 CONCEITO BPMN ............................................................................................................ 20
1.2 HISTÓRIA DO BPMN ........................................................................................................ 21
1.3 APLICAÇÃO DO PADRÃO BPMN ....................................................................................... 24
1.4 O QUE É UM PROCESSO ? .................................................................................................. 25
1.4.1 Processos Internos .......................................................................................................... 26
1.4.2 Processos Abstratos ........................................................................................................ 26
1.4.3 Processo de Colaboração ............................................................................................... 26
1.4.4 Benefícios do BPMN ....................................................................................................... 26
1.5 ESTUDO E DEFINIÇÃO DOS SÍMBOLOS BPMN UTILIZADOS PELA UNISC ......................... 28
1.5.1 Eventos de Início ............................................................................................................. 28
1.5.2 Eventos Intermediários.................................................................................................... 30
1.5.3 Eventos Finais ................................................................................................................. 31
1.5.4 Gateways ......................................................................................................................... 33
1.5.5 Atividades ........................................................................................................................ 35
1.5.6 Sub-Processos ................................................................................................................. 35
1.5.7 Conectores ....................................................................................................................... 36
1.5.8 Swimlanes ........................................................................................................................ 38
2 ADS-FLOW.................................................................................................................................. 39
2.1 O QUE É MAPEAMENTO DE PROCESSOS ? ......................................................................... 40
2.2 ESTUDO DA SIMBOLOGIA DO ADS-FLOW. ..................................................................... 40
2.2.1 “Instrução (IN)” ............................................................................................................. 41
2.2.2 “Aprovação (AP)” .......................................................................................................... 42
2.2.3 “Invocação de Aplicativo (IA)” ...................................................................................... 42
2.2.4 “Envio de E-mail (EE)” .................................................................................................. 43
2.2.5 “Execução de Procedimento (EP)” ................................................................................ 43
2.2.6 “Exportação de Dados (ED)” ......................................................................................... 44
2.2.7 Sub-processo (SP)” ......................................................................................................... 44
2.2.8 Atividades de “Início (I)” ................................................................................................ 45
2.2.9 “Fim (F)” ........................................................................................................................ 45
2.3 MODELAGEM NO ADS-FLOW ......................................................................................... 46
2.4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO MODELADO NO ADS-FLOW ............................................. 46
2.5 FLUXOGRAMA DO PROCESSO MODELADO NO VISIO BPMN ........................................... 47
2.6 APRESENTAÇÃO DA VIABILIDADE DE APLICAÇÃO DO BPMN NO ADS-FLOW ................ 48
2.7 SÍMBOLOS BPMN AVALIADOS PARA COMPLEMENTAR A FERRAMENTA ADS-FLOW. .... 53
3 SISTEMA DE GESTÃO PRO PROCESSOS – SGP ............................................................... 56
3.1. OBJETIVO DO SISTEMA SGP ............................................................................................. 56
3.2. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO DO SGP......................................................................... 57
3.3. ARMAZENAMENTO E RECUPERAÇÃO DE DADOS ............................................................... 58
3.4. FUNCIONALIDADES DISPONÍVEIS NO SGP ........................................................................ 58
4 ETAPAS REALIZADAS NA APLICAÇÃO DO PADRÃO BPMN NO ADS-FLOW ....... 66
4.1 APLICAÇÃO DOS SÍMBOLOS BPMN NO MODELADOR ADS-FLOW ................................. 67
4.2 SÍMBOLOS BPMN EMPREGADOS ..................................................................................... 69
4.3 SEQUENCIA DE ENTRADAS E SAÍDAS ................................................................................ 71
4.4 MÉTODOS PRINCIPAIS EMPREGADOS NO MODELO ADS-FLOW-BPMN ......................... 73
5 ETAPAS PARA A INTEGRAÇÃO DO ADS-FLOW-BPMN AO SGP ................................. 76
5.1 AVALIAÇÃO DAS TABELAS EM COMUM (ADS-FLOW-BPMN X SGP) ............................ 78
5.2 RELACIONAMENTO DOS PROCESSOS (ADS-FLOW-BPMN X SGP) ................................ 79
5.2 AJUSTE DOS MÉTODOS EMPREGADOS NA INTEGRAÇÃO DOS PROCESSOS ......................... 81
5.3 RELACIONAMENTO DE ATIVIDADES (ADS-FLOW-BPMN X SGP) ................................. 81
5.5 AJUSTE DOS MÉTODOS EMPREGADOS NA INTEGRAÇÃO DAS ATIVIDADES ....................... 83
5.6 VINCULAÇÃO DA UNIDADE GERENCIADORA ................................................................... 83
5.7 FLUXO MODELADO NO ADS-FLOW-BPMN ................................................................... 88
5.8 DIAGRAMA DE CASO DE USO ANTES DA INTEGRAÇÃO .................................................... 96
5.9 DIAGRAMA DE CASO DE USO DEPOIS DA INTEGRAÇÃO.................................................... 97
CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 98
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................. 100
17
LISTA DE ABREVIATURAS
ADS-FLOW Ambiente de Desenvolvimento de Software – Fluxo
APESC Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul
BPD Business Process Diagram
BPM Business Process Management
BPMI Business Process Management Initiative
BPMN Business Process Modeling Notation
DO Desenvolvimento Organizacional
INGRES Desenvolvimento Organizacional
MySQL Structured Query Language
SGP Sistema de Gestão por Processos
SGBD Sistema de Gerenciamento de Base de Dados
SQL Server Microsoft SQL Server
SINF Setor de Informática
UML Unified Modeling Language
UNISC Universidade de Santa Cruz do Sul
WfMC Workflow Management Coalition
18
INTRODUÇÃO
De acordo com os objetivos deste trabalho, serão apresentados em cada capítulo, os
tópicos identificados no sumário que serão abordados, seguido das referências relevantes,
bem como as conclusões necessárias, a fim de facilitar o entendimento do mesmo.
No primeiro capítulo são abordados assuntos relacionados ao BPMN como sua
aplicação, definição de processos internos, processos abstratos e processos de colaboração
bem como o conceito, benefícios e técnicas que vêm sendo empregadas com grande aceitação
nas organizações com foco nos elementos da notação BPMN1 adotados na representação
gráfica nos fluxogramas dos processos da UNISC, indicando e descrevendo também o sub-
conjunto de comandos BPMN que serão avaliados para a aplicação no ADS-FLOW.
O segundo capítulo irá fazer uma introdução sobre a ferramenta ADS-FLOW,
apresentando o objetivo desta ferramenta, funcionalidades, a notação utilizada e arquitetura do
sistema, bem como a viabilidade do ADS-FLOW em suportar o padrão BPMN propondo,
além disso, a integração com o SGP.
O terceiro capítulo irá fazer uma introdução ao SGP2 descrevendo o objetivo do
Sistema de Gestão por Processos e apresentando as funcionalidades já disponibilizadas nesse
sistema.
1 BPMN: É uma linguagem de notação padrão usada para representar de forma gráfica processos de
negócios, utilizando um conjunto de símbolos organizados em um diagrama de processos. 2 SGP: Sistema de Gestão por Processos, é um sistema utilizado para descrever e disponibilizar todos os
processos de uma organização
19
O quarto capítulo irá apresentar as possibilidades propostas no trabalho de aplicação
do padrão BPMN no ADS-FLOW identificando os passos necessários de forma a esclarecer a
possibilidade desejada de aplicação de um padrão mundialmente adotado pela comunidade
Acadêmica, Científica e Tecnológica.
O quinto capítulo apresentará os objetivos de integrar o ADS-FLOW ao SGP, como
também os requisitos necessários para esta integração, apresentando as estratégias possíveis
para viabilizar este estudo e possibilitar o surgimento de uma nova ferramenta para a
modelagem e documentação de processos de negócio.
E por final, com base nos estudos apresentados, as conclusões do trabalho.
20
1 BPMN
1.1 Conceito BPMN
Business Process Modeling Notation, BPMN é uma notação gráfica que estabelece os
símbolos a serem utilizados para mapear, de maneira padrão, todos os processos de negócio
de uma organização. É considerado como padrão mundial pela OMG3.
BPMN é uma notação visual de atividades, tarefas, responsabilidades, papéis e fluxo
de trabalho de um processo, que também define outros elementos possíveis empregados para
este fim, como o objetivo do processo, especificação das entradas e saídas, atividades
realizadas e eventos, que possibilita disponibilizar instrumentos para mapear todos os
processos de negócio de uma organização de forma padronizada através de um diagrama
BPMN como se fosse um acordo compreendido entre as áreas técnicas, usuários e sistemas.
No dicionário, notação indica o ato de anotar, representar algo por meio de símbolos
ou caracteres, também podendo ser um sistema de representação gráfica de elementos de
determinado campo do conhecimento ou um conjunto de símbolos ou caracteres com que é
feita essa representação.
BPMN é uma linguagem gráfica utilizada para a construção e representação de
processos. O uso do padrão BPMN não necessita de licença e busca iluminar os procedimentos
das organizações de forma padrão, compreendida por todos os segmentos existentes nas
organizações produzindo serviços mais ágeis e evitando com isso a falta de alinhamento entre
3 OMG: Object Management Group é um consorcio formado por empresas e instituições de pesquisas,
uma organização internacional que aprova padrões abertos.
21
processos mesmo depois de implantados, contribuindo assim na gestão do conhecimento e na
documentação das regras de negócios justificando a necessidade que as organizações têm de
acompanhar a evolução da tecnologia para o gerenciamento e aperfeiçoamento dos processos de
negócio.
1.2 História do BPMN
O Antigo Testamento especificamente (Gênesis 11,1-9) da Bíblia, conta a história da
construção de uma enorme torre construída pelos descendentes dos filhos de Noé,
famosamente conhecida como Torre de Babel. Para sua construção é descrita a utilização de
milhares de tijolos, assentados uns sobre os outros com betume, com o objetivo de fazer com
que um dia o seu ápice penetrasse nos céus. Provavelmente a intenção dos construtores era de
construir um monumento agradecendo à divindade por terem sobrevivido ao terrível dilúvio
que acabou com tudo em tempos remotos. Mas não foi assim que Deus entendeu. Não viu
aquele colosso se erguer no meio do nada como um possível agrado a Ele, mas sim como
prova de soberba dos homens querendo rivalizar-se com Ele. Resolveu intervir. Desceu em
meio aos construtores e num gesto Dele todos começaram a dizer palavras em línguas
diferentes. Ninguém mais se entendeu.
O desentendimento foi tão grande que as pessoas decidiram se afastar umas das outras
partindo para cantos remotos do planeta. E desse desentendimento de Deus com os homens
teriam nascido as confusões que conhecemos e pelas quais afligem nos dias de hoje. Um Deus
que temia a força daqueles a quem dera vida, agora os enfraquecia pela eternidade afora,
dando um idioma diferente a cada um deles.
E baseado nesta história, várias tentativas de organizar novamente a sociedade
buscando reunir todos os povos do mundo, em qualquer propósito, acabava em frustração.
Não faltaram profetas que tentassem fazer com que a natureza humana reencontrasse uma
maneira de falar a mesma língua, ou pelo menos se sentasse ao redor da mesa e, mesmo por
sinais, tentasse recuperar o entendimento perdido, aliás até nos dias de hoje.
22
Com a globalização, e também com o fato da humanidade ter concordado, desde o
século XIX, em obedecer no mundo inteiro ao mesmo horário de Greenwich, em ter adotado
o mesmo calendário que é o utilizado atualmente, o calendário ocidental cristão, e ter formado
através de eleição uma assembléia mundial, a ONU, funcionando desde 1947, que nos leva a
acreditar que, para o futuro milênio, a terra se unificará, permitindo que os homens voltem a
falar uma linguagem só.
Enfatizando esse ponto de vista para o propósito deste trabalho, linguagens ou padrões
diferentes não faltavam. Até muito recentemente, qualquer trabalho de modelagem ou
redesenho de processos precisava, logo no seu início, tomar uma decisão complicada, que era
definir qual técnica de modelagem de processos que seria utilizada. Opções para isso não
faltavam, técnicas como IDED04, Swimlanes, Event Driven Process Chain
5, Diagramas de
Atividade UML6 e Redes de Petri
7eram apenas algumas das existentes.
Apesar de serem muito úteis e poderosas, estas técnicas partilhavam alguns problemas:
ou eram proprietárias, ou eram incompletas, ou eram incompatíveis com outros modelos,
especialmente modelos de TI. E muitas vezes, elas eram tudo isso ao mesmo tempo. E
nenhuma delas era claramente um padrão para modelagem de processos. E claramente num
cenário como esse era considerado incontestavelmente impossível tentar fazer avançar o
BPM8. Pois se não há uma uniformidade básica sobre como modelar processos de negócios,
como poderá haver um entendimento claro sobre o funcionamento deste processo? Como ele
poderá ser discutido com outras pessoas, redesenhado e automatizado, se ele utiliza uma
notação que não é padronizada?
4 IDE0: (Integration Definition for Function Modeling) é uma familía integrada de métodos para a
modelagem baseada em representações de diagramas, é o primeiro conjunto de padrões do IDEF, processa uma
coleção de atividades e outras ações. 5 Event Driven Process Chain: (Cadeida de Processos Dirigida por Eventos) nesse método, um processo
é modelado segundo fluxo de eventos e funções, com grande aceitação no mundo e é um método associado à
implantação de sistemas de ERP. 6 UML: (Unified Modeling Language) é uma notação para descrição de sistemas orientados, uma
linguagem visual para a especificação de sistemas orientados a objetos, que fornece representação gráfica para
elementos essenciais do paradigma de objetos. 7 Redes de Petri: Constitui um conjunto de linguagens com forte apelo gráfico utilizada em projetos e
aplicado na análise e modelagem de sistemas com componentes concorrentes. 8 BPM: É uma metodologia de otimização de processos avançada, que se desenvolveu e evoluiu a
partir da experiência da Gestão pela Qualidade Total.
23
Em resposta a essa falta de padronização surge então o BPMN (Business Process
Modeling Notation) que é um padrão para modelagem de processos. Criado inicialmente pelo
BPMI9 (Business Process Managment Iniciative), foi incorporado pela OMG (Object
Management Group) após a fusão entre estas entidades, ocorrida em 2005.
O grande sucesso da notação BPMN em se consolidar como padrão para o BPM vem
de três razões principais.
A primeira é que sempre foi seu objetivo fundamental oferecer uma notação de fácil
entendimento por todos os envolvidos na especificação de processos. Assim, tanto usuários de
negócios quanto profissionais de TI conseguirão facilmente ler um modelo de processos em
BPMN. Com isso o BPMN se torna, na prática, uma ferramenta que cria uma língua comum
entre as áreas de negócio e de TI, reduzindo a distância existente entre elas.
A segunda é que foi previsto uma série de recursos possibilitando a modelagem de
processos complexos utilizando o BPMN, visto que o uso de tais recursos é opcional, e assim
o modelo pode ser criado apenas com elementos mais simples, para facilitar a leitura. Ao
utilizar estes recursos, se pode chegar a um nível bastante refinado do comportamento do
processo, agregando várias informações técnicas, e permitindo o mapeamento automático
para padrões de execução de processos, como o BPEL, conseguindo com isso uma transição
natural da modelagem para a execução dos processos.
O terceiro princípio para o êxito do BPMN é que esse padrão possui uma forte
fundamentação matemática. O BPMN foi construído sobre os conceitos do Pi-Calculus10
, uma
derivação do Cálculo de Processos para a representação de processos dinâmicos e móveis.
Mais uma vez, a analogia com banco de dados é pertinente, pois uma das grandes razões do
sucesso dos bancos de dados relacionais foi seu embasamento na teoria relacional.
9 BPMI: (Business Process Management Initiative) é uma organização sem fins lucrativos, composta
por empregados de empresas de todos os tamanhos e de diferentes plataformas cuja missão é promover e
desenvolver o uso do BPM (Business Process Management), através do estabelecimento de padrões para o
desenho de processos, que foi incorporado pela OMG após a fusão entre estas entidades, ocorrida em 2005. 10
Pi-Calculus: É uma álgebra de processos que possui mecanismos formais para criação e ativação de
processos que se comunicam através da troca de mensagens em canais, usando o modelo de rendezvous
síncrono. Rendezvous é um mecanismo de sincronização do próprio sistema operacional, sendo uma chamada de
sistema que permite dois processos compartilharem um mesmo dado durante a sincronização.
24
O BPMN é composto de diversos elementos utilizados para especificar processos,
sendo que os básicos são apenas quatro que são: atividades, eventos, decisões e rotas. Com
apenas estes quatro elementos, é possível criar modelos bastante expressivos de processos,
fazendo com que o BPMN seja efetivamente fácil de aprender e simples de utilizar,
permitindo projetar modelos sofisticados com a vantagem de ser facilmente compreendido.
1.3 Aplicação do padrão BPMN
A Notação (BPMN11
) é utilizada na Modelagem de Processos de Negócios e está se
consolidando como o mais importante padrão de notação gráfica aberta para desenhar e
modelar processos de negócios. Com ela é possível modelar os processos de negócio
capturando e documentando as atividades em diagramas de fácil entendimento, projetar e
descrever modelos ideais, entender detalhes técnicos, monitorar e mensurar o negócio com
indicadores de desempenho baseados nas atividades dos fluxos de processos automatizados.
Competir, vencer, satisfazer os clientes e trazer lucratividade significa para uma organização
nos dias de hoje gerenciar bem os processos de negócio, conforme BITENCOURT (2007).
“Só haverá sentido em investir em qualquer tecnologia se soubermos por que e para
que iremos utilizá-la” e “...para dar significado aos grandes investimentos feitos em
tecnologia da informação por qualquer tipo de organização só há uma forma: por meio de
organização e melhoria de processos de negócio com base em uma metodologia, qualquer que
seja ela.” (CRUZ, 2003)
Modelagem de Processos de Negócio são conceitos aplicados para se projetar,
entender ou buscar melhorias no funcionamento de um negócio12
. Os modelos de negócio
provêem uma visão simplificada da realidade complexa da organização, permitindo uma
melhor compreensão dessa realidade. Nos dias atuais, cada vez mais os negócios de qualquer
tipo de organização necessitam do apoio de sistemas automatizados. Para serem mais efetivos,
é importante que os sistemas de informação sejam projetados para atender aos objetivos de
11
BPMN: É uma linguagem de notação padrão usada para representar de forma gráfica processos de
negócios, utilizando um conjunto de símbolos organizados em diagrama de processos. 12
Negócio: O sentido de negócio aqui utilizado, significa qualquer tipo de operação em andamento
que tem ou usa recursos e tenha um ou mais objetivos, onde o termo não é usado no sentido de “comércio” ou
“transação comercial”.
25
negócio. Um objetivo importante da modelagem de processos de negócio, e que constitui uma
ênfase nesta disciplina, é prover uma visão que facilite o desenvolvimento de software
alinhado com os objetivos de negócio. Modelar é um meio utilizado para analisar e projetar
sistemas de software. Portanto, a modelagem de processos de negócio pode também ser
utilizada como uma etapa inicial que visa o entendimento do negócio para se chegar a
modelos utilizados no desenvolvimento de software que estejam alinhados com os objetivos
estratégicos das organizações, conforme PÁDUA (2008).
O BPMN é aplicado na modelagem gráfica dos processos internos e externos das
organizações e tem o objetivo de facilitar a tarefa de atualização do modelo de processo de
acordo com suas regras de negócios, ajudando na identificação dos processos de negócio
eliminando o desperdício e melhorando a forma de trabalho das pessoas e é utilizado no
mapeamento dos seguintes tipos de processos:
1.4 O que é um Processo ?
Um processo é qualquer sequencia de atividades relacionadas para realizar um
trabalho. Um processo pode ser simples ou complexo, para exemplificar esta classificação de
processo simples e processo complexo podemos observar a figura 1 abaixo. O que é simples e
é complexo também pode depender do tamanho e da complexidade da organização.
Figura 1 – Definição de Processo Simples e Processo Complexo.
26
1.4.1 Processos Internos
É o mapeamento mais comum encontrado nas organizações, e possui uma série de
atividades que são realizadas dentro das organizações, como o apontamento dos pontos fortes
que as organizações apresentam a seus clientes e fornecedores, e a possibilidade de
crescimento observando também as fraquezas, buscando a superação através das
oportunidades que se apresentam.
1.4.2 Processos Abstratos
É identificado quando o processo inclui ações externas que podem ser realizadas por
pessoas que não trabalham na empresa cuja atividade não se pode gerenciar. É um modelo de
alto nível regulando as funcionalidades e interações entre papéis representando entidades
independentes com processos próprios que não nos interessa mapear.
1.4.3 Processo de Colaboração
É utilizado quando dois ou mais processos independentes se comunicam ou se
relacionam estando dentro do escopo de visão da organização e ainda assim não
necessariamente dentro da organização.
1.4.4 Benefícios do BPMN
O BPMN fornece uma notação que é compreensível por todos os usuários de negócios,
como os analistas de negócios, que criaram os rascunhos iniciais dos processos, para os
desenvolvedores, técnicos responsáveis pela implementação da tecnologia que será utilizada
na execução dos processos e, chegando para as pessoas de negócios que irão gerenciar e
monitorar esses processos, utilizando o BPMN como uma ponte entre a concepção de
processos de negócios e a implementação dos processos, que é disponibilizado por intermédio
de um fluxograma13
possibilitando agregar um mecanismo aplicado diretamente a um motor
de BPM em vez de atravessar as interpretações humanas e as traduções de linguagens
13
Fluxograma: É uma espécie de esqueleto que representa o esquemático gráfico de um processo que
ilustra de forma descomplicada um diagrama de fluxo de dados.
27
diferentes, através de um modelo BPMN que é uma combinação de elementos gráficos com
apoio de informações.
A notação BPMN contribui para a redução dos ciclos operacionais14
eliminando
atividades que não agregam valor gerando operações mais simplificadas, possibilitando a
utilização de recursos com mais eficiência contribuindo para a redução de custos e na
otimização dos recursos aumentando a margem operacional.
O BPMN ajuda a manter o foco no cliente, fornecendo um serviço ou produto de
qualidade e dentro do prazo determinado15
satisfazendo a expectativa do cliente16
bem como
um maior domínio dos processos da organização e suas dependências externas facilitando a
gestão e o controle das atividades, além da possibilidade de realizar os processos segundo as
fórmulas existentes e instigar necessidades de melhorias, podendo direcionar os esforços e
entender aos processos, contribuindo na diminuição de gargalos em algumas etapas, remoção
de etapas desnecessárias, automação de fases manuais e se necessário, a reengenharia integral
ou parcial do processo.
Visa tornar mais fácil a automação eficiente do processo, onde o processo é
decomposto em múltiplas atividades de forma a diminuir o tempo de realização de cada
atividade com a possibilidade de ser executada em paralelo melhorando resultados com a
sincronização.
Consegue liberar as pessoas para atividades mais relevantes, através da automação
dos processos, melhorando a qualidade de vida no trabalho, bem como a novas oportunidades
de desenvolvimento.
Permite ainda, a simplificação de questões de órgãos reguladores, através da
formalização dos processos, o que facilita auditorias e auxilia a empresa de forma a atender a
vários requisitos de regularização.
14
Ciclos Operacionais: É um parâmetro usado para determinar o período de tempo utilizado para a
execução de um determinado processo ou atividade.
15
Prazo Determinado: É o tempo pré-estabelecido ou acordado em contrato como prazo máximo para
a entrega de um produto ou serviço. 16
Cliente: É a pessoa mais importante em nosso negócio, é aquele que decide pela aquisição do
produto ou serviço que lhe é oferecido.
28
1.5 Estudo e definição dos Símbolos BPMN utilizados pela UNISC
Conforme o objetivo deste trabalho serão apresentados os elementos BPMN definidos
pela Assessoria de Desenvolvimento Organizacional (DO) da Universidade de Santa Cruz do
Sul, para serem utilizados na representação gráfica dos processos da UNISC. Descrevendo o
significado de cada símbolo e sua utilização na modelagem, atentando para o foco deste
trabalho.
O motivo de identificar os símbolos BPMN utilizados na modelagem de processos da
UNISC é de simplificar a especificação dos símbolos da notação BPMN tornando possível
empregá-los na modelagem de processos do ADS-FLOW, uma vez que o padrão BPMN
dispõe de mais de 70 símbolos identificados para modelar qualquer processo, sem prejudicar a
modelagem de processos como é feita na universidade, com a utilização da ferramenta
Microsoft Visio, além de continuar a atender à modelagem de processos da UNSC e com isso
atender à modelagem de processos de outras instituições e empresas de diversas naturezas e
tamanhos.
1.5.1 Eventos de Início
Eventos são acontecimentos ou ações que podem afetar a execução de um processo.
Um evento de início representa o ponto de entrada de um processo, ou melhor, o ponto a
partir do qual as exigências do processo deverão ser iniciadas. Um círculo com o centro
aberto é usado para simbolizar o evento de início como é apresentado na figura 2 abaixo.
Figura 2 – Evento Início – (BPMN).
29
Início através de mensagem é utilizado quando a mensagem chega de um participante e
desencadeia o início do processo como é apresentado na figura 3 abaixo.
Figura 3 – Início Através de Mensagem – (BPMN).
Início determinado por uma regra de tempo onde a data ou tempo determina um ciclo
específico (por exemplo, toda segunda-feira, 1) pode ser definido que será desencadeada o
início de um processo como é apresentado na figura 4 abaixo
Figura 4 – Início determinado por uma regra de Tempo – (BPMN).
Evento de link representa um processo de origem e nele deverá constar o nome do
processo entre parênteses e a sigla da unidade gerenciadora como é apresentado na figura 5
abaixo.
Figura 5 – Link – (BPMN).
30
1.5.2 Eventos Intermediários
Eventos intermediários são eventos que ocorrem durante a execução de uma instância
do processo e afetam o seu curso. Um círculo desenhado com uma fina linha dupla é usada
para representar um evento intermediário e um marcador pode ser adicionado dentro para
descrever a natureza desse evento. Indicando uma mensagem de um participante disparando o
evento, fazendo com que o processo continue se ele estava esperando a mensagem, ou mude o
fluxo de manipulação de exceção. Os eventos podem ser usados para envio de mensagens
para um participante como é apresentado na figura 6 abaixo.
Figura 6 – Mensagem de Evento – (BPMN).
Evento intermediário de data-tempo específico ou um ciclo específico (por exemplo,
toda segunda-feira, 9) pode ser definido que irá disparar o evento. Se for utilizado dentro do
fluxo principal atua como um mecanismo de atraso. Se usado para manipulação de exceção
que irá alterar o fluxo normal em um fluxo de exceção como é apresentado na figura 7 abaixo.
Figura 7 - Mecanismo de Espera de Fluxo – (BPMN).
Um link é um mecanismo de ligação de duas seções de um processo. Links eventos são
utilizados para criar situações de looping ou para evitar filas representando sequências longas
de fluxo, sendo utilizado como conectores para apontar um processo com várias páginas.
Também pode ser usado como objetos dentro do nível do processo como é apresentado na
figura 8 abaixo.
Figura 8 – Link com outro Processo – (BPMN).
31
1.5.3 Eventos Finais
Eventos de fim indicam onde e como um fluxo de processo vai acabar indicando que a
execução do processo não tem mais nada a fazer. É representado por um círculo desenhado
com uma linha grossa, usado para representar um evento fim, e um marcador poderá ser
usado para descrever sua natureza.
O fim de evento é utilizado quando o modelador não identifica o tipo de evento. Ele
também é usado para mostrar o fim de um sub-processo, fazendo com que o fluxo volte ao
processo-pai como é apresentado na figura 9 abaixo.
Figura 9 – Evento Fim – (BPMN).
Fim através de uma mensagem é utilizado para finalizar um processo com o início de
outro. E deverá constar o nome do próximo processo entre parênteses e a sigla da unidade
gerenciadora por aquele processo. Quando a atividade do processo vinculado é conhecida,
deve ser incluída com o símbolo de anotação como é apresentado na figura 10 abaixo.
Figura 10 – Fim de um Processo com Início de Outro – (BPMN).
Este tipo de Fim indica que uma mensagem é enviada para um participante na
conclusão do processo como é apresentado na figura 11 abaixo.
Figura 11 – Fim através de uma Mensagem – (BPMN).
32
Evento Terminal, este tipo de fim indica que todas as atividades vinculadas a um
processo deverão ser imediatamente encerradas. Isso inclui todos os casos de múltiplas
instâncias. O processo é encerrado sem compensação ou manipulação de eventos como é
apresentado na figura 12 abaixo.
Figura 12 – Fim de todas as Atividades – (BPMN).
33
1.5.4 Gateways
Gateways Inclusivos podem ser usados quando uma ou mais condições podem ser
verdadeiras e pode ser incluída uma pergunta que pode direcionar o caminho a ser seguido,
quando necessário como é apresentado na figura 13 abaixo.
Figura 13 – Gateway Inclusive – (BPMN).
Exemplo:
Como um ponto de decisão, onde vários fluxos de sequencia de saída são possíveis,
todas elas são limitadas pelas condições, cada sequencia de fluxo de saída com uma condição
avaliada como sendo verdadeira será seguido. Efetivamente pode gerar vários pontos de
execução.
Usado como uma fusão, o Gateway Inclusive irá sincronizar todos os pontos de
execução produzidos a montante, mas, no máximo, um para cada sequencia de entrada de
fluxo como podemos visualizar na Figura 14 logo abaixo.
Figura 14 – Exemplo de Utilização Gateway Inclusivo – (BPMN).
34
Gateway Paralelo fornece um mecanismo para sincronizar os fluxos e é utilizado para
representar que duas ou mais atividades devem ser realizadas antes de dar início a outra ou
após uma atividade. Quando o gateway gera duas ou mais atividades, é necessário que ele seja
representado novamente para fechar estas atividades e reduzir o número de tokens como é
apresentado na figura 15 abaixo e na figura 16 como exemplo na sequencia.
Figura 15 – Gateway Paralelo – (BPMN).
Exemplo:
Figura 16 – Exemplo de Utilização Gateway Paralelo – (BPMN).
35
1.5.5 Atividades
Uma tarefa é uma atividade atômica que está incluída dentro de um processo. A tarefa
é utilizada quando o trabalho no processo não é quebrado em um nível mais refinado de
detalhe no modelo do processo. Geralmente, um usuário final e / ou uma aplicação são usados
para executar a tarefa quando ele é executado. Um objeto com a mesma forma do sub-
processo é utilizado na sua representação, que é representado por um retângulo que tem
cantos arredondados como podemos visualizar na figura 17 abaixo.
Figura 17 – Atividades – (BPMN).
1.5.6 Sub-Processos
Um sub-processo é um processo que está incluído dentro de outro processo. O sub-
processo pode ser visto encapsulado, o que oculta os seus detalhes. Um sub-processo pode ser
visualizado através de uma visão expandida, que mostra os detalhes do processo em que está
contido. As sub-partes do processo são representadas da mesma forma como a tarefa, que é
um retângulo que tem cantos arredondados, porém com um sinal de + que indica outras
tarefas como é apresentado na figura 18 abaixo.
Figura 18 – Sub-Processos – (BPMN).
36
1.5.7 Conectores
O BPMN define um conjunto de setas utilizadas para ligar os diferentes elementos do
processo, utilizado também para demonstrar a ordem em que as atividades do fluxo serão
executadas, conforme a notação apresentada na figura 19 abaixo.
Figura 19 – Conectores – (BPMN)
Fluxos de sequencia são usados para conectar objetos, tais como fluxos de Atividades,
Gateways e Eventos, para especificar a ordem na qual eles têm de ser executados. Três tipos
de fluxos de sequencia podem ser utilizados:
Sequencia de Fluxo é o objeto de conexão mais utilizado na representação dos
fluxogramas, pois determina a ordem em que o fluxo é executado, como é apresentado na
figura 20 abaixo.
Figura 20 – Sequencia – (BPMN).
Sequencia de Fluxo Condicional indica que a conexão possui uma condição
relacionada ao fluxo, e se a condição associada ao fluxo de sequencia for verdadeira, então o
passo seguinte pode ser considerado, sua representação pode ser visualizada na figura 21
abaixo.
Figura 21 – Condicional – (BPMN).
37
Padrão de Sequencia de Fluxo indica quando uma etapa possui vários condicionais por
seguir os fluxos de sequencia, o fluxo de sequencia padrão será tomado se todas as condições
são avaliadas como falso.
Figura 22 – Padrão – (BPMN).
Os fluxos de mensagens são usados para representar a comunicação que ocorre entre
processos de diferentes organizações. E podem conectar somente atividades que estão em
Pools diferentes.
Figura 23 – Fluxo de Mensagem – (BPMN).
38
1.5.8 Swimlanes
Raias ou swimlanes são utilizadas para organizar atividades e também para retratar a
colaboração entre os parceiros ou outras unidades. Sua representação é apresentada na figura
24 abaixo.
Figura 24 – Raias de Separação – (BPMN).
O processo de negócio pode ser organizado dentro de um conjunto de raias. A raia
especial apresenta as tarefas pertinentes a uma unidade de negócios específica, interagindo
com outra unidade responsável como podemos visualizar na figura 25 abaixo representado um
exemplo:
Figura 25 - Interação de atividades entre unidades diferentes.
39
2 ADS-FLOW
Neste capítulo será abordado o objetivo do sistema ADS-FLOW apresentando a
notação do ADS-FLOW, identificando a simbologia, seguida de uma descrição da
funcionalidade da notação especificada.
O ADS-FLOW é um sistema fruto de um projeto desenvolvido na UNISC17
, com o
propósito de modelar e também gerenciar processos de negócios. Um sistema desenvolvido
por acadêmicos do Curo de Ciência da Computação da UNISC, no qual possui várias
contribuições de colegas, através de seus trabalhos de conclusão de curso, trazendo propostas
de melhorias, adicionando novas funcionalidades e aplicando padrões atuais a esse sistema.
Atualmente o projeto ADS-FLOW, está em contínua evolução através de novas
pesquisas e estudos da Empresa Procware18
, que é apoiada pela Incubadora Tecnológica da
UNISC – ITUNISC, Incubada na Unidade de Incubação de Vera Cruz, e conta com total
apoio científico e tecnológico disponível, e também com toda a infra-estrutura de espaço
físico, treinamentos, consultorias especializadas, orientações empresariais e suporte na
elaboração de projetos como o Sistema ADS-FLOW.
O objetivo do ADS-FLOW é de modelar e mapear processos de negócios e
atividades19
possibilitando a definição de formulários20
que podem ser utilizados para a
execução das atividades do processo. Estão integradas também funcionalidades como
17
UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul. 18
Procware – A Procware surgiu da oportunidade identificada em atuar no mercado de ferramentas
para a gestão de processos, conhecido por BPM – Business Process Management. 19
Atividades: É uma unidade de trabalho que é executado dentro de um processo, pode ser uma tarefa,
um processo ou um sub-processo e normalmente é realizado por uma pessoa ou por um sistema. 20
Formulários: É uma forma de captar, transmitir e distribuir informações de forma organizada.
40
execução de processos e geração de indicadores e dados estratégicos21
que auxiliam na
tomada de decisão22
o que caracteriza uma ferramenta de Workflow/BPM.
2.1 O que é Mapeamento de Processos ?
Mapeamento de processos é o conhecimento e análise dos processos e seus
relacionamentos, é desenhar a sequencia de atividades, decisões, documentos e as suas inter
relações de forma compreensiva, com os dados estruturados de uma visão TOP-DOWN ou
melhor de cima para baixo, não é possível fazer um desenho ou mapeamento de toda uma
organização num menor nível de detalhe por isso o desenho é realizado do nível maior para o
nível menor, até o nível que permita sua perfeita compreensão, com o objetivo de modelarmos
os processos e garantir que o resultado do desempenho desses processos atendam as
expectativas e o objetivo da organização.
O ADS-FLOW foi implementado utilizando a linguagem de programação C#
utilizando a ferramenta Visual Studio 2005 da Microsoft, vislumbrando um sistema para
ambiente Windows baseado no .Net Framework 2.0.
Para a persistência do meta-modelo foi utilizado um banco de dados MySQL, com o
objetivo de facilitar também a integração com Workflow, abordados nos trabalhos de
conclusão de (SANTOS, 2006) e (MACHADO, 2006).
2.2 Estudo da Simbologia do ADS-FLOW.
Para a compreensão da notação utilizada no ADS-FLOW serão apresentadas na
sequencia as simbologias utilizadas na representação gráfica para a modelagem dos fluxos
dos processos, descrevendo a funcionalidade em que os símbolos são empregados conforme a
especificação da própria ferramenta.
Os botões descritos na sequencia possibilitam a criação de atividades, onde cada botão
é referente a um determinado tipo de atividade, que respectivamente representa as atividades
21
Dados Estratégicos: São informações sigilosas que apresentam o plano das organizações e que
aceleram as tomadas de decisões 22
Tomada de Decisão: Ato ou efeito de decidir-se.
41
de “Instrução (IN)”, “Aprovação (AP)”, “Invocação de Aplicativo (IA)”, “Envio de E-mail
(EE)”, “Execução de Procedimento (EP)”, “Exportação de Dados (ED)” e “Sub-processo
(SP)”. As atividades de “Início (I)” e “Fim (F)” não estão disponíveis, pois são
automaticamente criadas no momento em que o processo for criado, como podemos visualizar
na figura 26 logo abaixo e especificado na sequencia.
Figura 26 – Guias de Menu (ADS-FLOW).
2.2.1 “Instrução (IN)”
Figura 27 – Instrução – (ADS-FLOW).
A atividade do tipo Instrução (IN) é uma atividade que é realizada por um usuário do
sistema. Para tanto, esse usuário poderá se utilizar de recursos como formulários, documentos
anexos e demais instruções necessárias contidas em campos como “Descrição” e “Pré-
Condição” para a realização da atividade.
As únicas guias inacessíveis para esse tipo de atividade são as guias “E-mail” e
“Export. Dados”. Na guia “Geral”, todos os campos são obrigatórios de preenchimento, com
exceção aos campos “Pré-Condição” e “Formulário”. Na guia “Papel”, deverá ser indicado o
papel responsável pela execução da atividade. Na guia “Tempos e Execuções”, os campos
obrigatórios de preenchimento são os campos “Tempo Conclusão” e “Tempo Espera”. No
42
caso de ser selecionada a opção “Notificar Alerta de Tempo”, o campo “Tempo Alerta”
deverá ser informado indicando o referido tempo.
2.2.2 “Aprovação (AP)”
Figura 28 – Aprovação – (ADS-FLOW).
A atividade do tipo Aprovação (AP) é uma atividade com as mesmas características e
comportamentos do tipo de atividade Instrução. O que as difere, é que na atividade do tipo
Aprovação existe a necessidade por parte do usuário que a está executando de emitir um
parecer de aprovação ou rejeição.
Os campos passíveis de preenchimento para esse tipo de atividade são os mesmos da
atividade do tipo Instrução.
2.2.3 “Invocação de Aplicativo (IA)”
Figura 29 – Invocação – (ADS-FLOW).
A atividade do tipo Invocação de Aplicativo (IA) é uma atividade que também é
realizada por um usuário do sistema, porém, através da invocação de um aplicativo externo ao
sistema de Workflow.
Os campos passíveis de preenchimento para esse tipo de atividade são praticamente os
mesmos do tipo de atividade Instrução. O que difere é a obrigatoriedade de se informar o
campo “Linha de Comando” na guia “Tempos e Conclusões” (identifica o caminho do
aplicativo a ser invocado pelo motor) e a impossibilidade de se associar um “Formulário” na
guia “Geral”.
43
2.2.4 “Envio de E-mail (EE)”
Figura 30 – Envio de E-mail – (ADS-FLOW).
A atividade do tipo Envio de E-mail (EE) é uma atividade realizada pelo motor do
Workflow, sem a necessidade de interferência de um usuário do sistema. Consiste no envio de
um e-mail conforme as informações cadastradas na guia “E-mail”.
Pelo fato da atividade ser executada pelo motor, as guias “Papel”, “Atributos” e
“Documentos” são inacessíveis. Demais guias inacessíveis para esse tipo de atividade são as
guias “Tempos e Execuções” e “Export. Dados”. Na guia “Geral”, os campos “Formulário” e
“Prioridade” não são passíveis de alteração. Os demais campos dessa guia são todos
obrigatórios de preenchimento com exceção do campo “Pré-Condição”.
2.2.5 “Execução de Procedimento (EP)”
Figura 31 – Execução de Procedimento – (ADS-FLOW).
A atividade do tipo Execução de Procedimento (EP) é uma atividade realizada pelo
motor do Workflow, sem a necessidade de interferência de um usuário do sistema. Consiste
na execução de um procedimento em um determinado banco de dados.
Pelo fato da atividade ser executada pelo motor, as guias “Papel”, “Atributos” e
“Documentos” são inacessíveis. Demais guias inacessíveis para esse tipo de atividade são as
guias “E-mail” e “Export. Dados”. Na guia “Geral”, os campos “Formulário” e “Prioridade”
não são passíveis de alteração. Os demais campos dessa guia são todos obrigatórios de
preenchimento com exceção do campo “Pré-Condição”. Na guia “Tempos e Execuções” os
campos passíveis e obrigatórios de preenchimento são “Banco” e “Código Fonte”.
44
2.2.6 “Exportação de Dados (ED)”
Figura 32 – Exportação de Dados – (ADS-FLOW).
A atividade do tipo Exportação de Dados (ED) é uma atividade realizada pelo motor
do Workflow, sem a necessidade de interferência de um usuário do sistema. Consiste na
exportação de dados relativos aos atributos do processo para um arquivo conforme
informações cadastradas na guia “Export. Dados”. Pelo fato da atividade ser executada pelo
motor, as guias “Papel”, “Atributos” e “Documentos” são inacessíveis. Demais guias
inacessíveis para esse tipo de atividade são as guias “Tempos e Execuções” e “E-mail”. Na
guia “Geral”, os campos “Formulário” e “Prioridade” não são passíveis de alteração. Os
demais campos dessa guia são todos obrigatórios de preenchimento com exceção do campo
“Pré-Condição”.
2.2.7 Sub-processo (SP)”
Figura 33 – Sub-Processo – (ADS-FLOW).
A atividade do tipo Sub-processo (SP) é uma atividade que consiste na execução de
um outro processo de negócio chamado nesse caso como sub-processo.
Assim como nas atividades executadas pelo motor, as guias “Papel”, “Atributos” e
“Documentos” são inacessíveis. Demais guias inacessíveis para esse tipo de atividade são as
guias “E-mail” e “Export. Dados”. Na guia “Geral”, os campos “Formulário” e “Prioridade”
não são passíveis de alteração. Os demais campos dessa guia são todos obrigatórios de
preenchimento com exceção do campo “Pré-Condição”. Na guia “Tempos e Execuções” o
único campo passível e obrigatório de preenchimento é o campo “Sub-processo”.
45
2.2.8 Atividades de “Início (I)”
Figura 34 – Atividades de Início – (ADS-FLOW).
A atividade do tipo Início (I) é uma atividade gerada automaticamente pelo sistema
assim que o processo for criado. Existe somente uma atividade Início por processo e a mesma
não pode ser excluída pelo usuário.
Os campos passíveis de serem preenchidos são os campos da guia “Geral”, com
exceção dos campos “Formulário” e “Prioridade”. Todos os demais campos da guia “Geral”
são de preenchimento obrigatório com exceção ao campo “Pré-Condição”. Outras guias
acessíveis para esse tipo de atividade são as guias “Papel” (onde deverá ser mencionado o
papel responsável por iniciar uma instância desse processo) e “Vínculo”.
2.2.9 “Fim (F)”
Figura 35 – Fim – (ADS-FLOW).
A atividade do tipo Fim (F) é uma atividade gerada automaticamente pelo sistema
assim que o processo for criado. Existe somente uma atividade Fim por processo e a mesma
não pode ser excluída pelo usuário.
Os campos passíveis de serem preenchidos são os campos da guia “Geral”, com
exceção dos campos “Formulário” e “Prioridade”. As demais guias são todas inacessíveis
para esse tipo de atividade.
46
2.3 Modelagem no ADS-FLOW
A fim de melhor visualizar um processo modelado no ADS-FLOW que utiliza uma
notação própria já apresentada no capítulo 2.2 “Estudo da Simbologia do ADS-FLOW”, será
apresentado um exemplo de modelagem de um processo já mapeado, chamado de “Trabalho
de Conclusão”, primeiramente modelado no ADS-FLOW identificado na Figura 36, e logo a
seguir o mesmo processo modelado na ferramenta Microsoft Visio que utiliza a notação
BPMN na representação simbólica dos processos exemplificado na Figura 37 e propondo
como deverá ser representado no ADS-FLOW após a aplicação da notação BPMN no ADS-
FLOW.
2.4 Fluxograma do Processo Modelado no ADS-FLOW
Figura 36 – Processo Modelado no ADS-FLOW.
47
2.5 Fluxograma do Processo Modelado no VISIO BPMN
Figura 37 – Processo Modelado no Microsoft Visio.
48
2.6 Apresentação da viabilidade de aplicação do BPMN no ADS-FLOW
Para facilitar a avaliação da viabilidade do modelador ADS-FLOW, suportar o padrão
BPMN na representação gráfica de seus processos será utilizado uma tabela com o objetivo de
identificar e mapear os pontos que serão necessários avaliar as alterações para a
empregabilidade da notação BPMN na representação gráfica para a modelagem dos
processos. De forma a identificar o símbolo utilizado no ADS-FLOW e o respectivo símbolo
da notação BPMN apresentando as similaridades nas tabelas na sequencia.
Tabela 1 – Avaliação do símbolo de Início e Fim ADS-FLOW X BPMN.
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Na representação de início de
processo, foi verificado que
há similaridade na
representação da simbologia.
Onde o objetivo da notação
que identifica um evento de
início de um processo.
Bastando substituir o símbolo
de início do ADS-FLOW
para o padrão BPMN.
Na representação do evento
final de processo, também foi
observado similaridade na
representação da simbologia.
Onde o objetivo do evento de
final do processo é identificar
onde o processo termina.
Bastando alterar a
representação de final de
processo do ADS-FLOW,
para o padrão BPMN.
49
Tabela 2 - Avaliação do símbolo Atividade ADS-FLOW X BPMN.
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Na representação de uma
atividade também podemos
observar similaridade através
da modelagem do processo
“Trabalho de Conclusão” na
representação da simbologia.
Onde o objetivo da
simbologia descrita como
“Instrução” do ADS-FLOW,
é justamente identificar uma
atividade realizada por um
usuário do sistema. Bastando
substituir o símbolo de
“Instrução” do ADS-FLOW
pelo símbolo “atividades” do
padrão BPMN.
50
Tabela 3 - Avaliação do símbolo Envio de Mensagem ADS-FLO X BPMN.
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Na representação do evento
“envio de mensagem”
também podemos observar
similaridade através da
modelagem do processo
“Trabalho de Conclusão” na
representação da simbologia.
Onde o objetivo deste evento
é o envio de um email em
forma de um alerta
determinado por uma regra
de envio de email. Bastando
substituir o símbolo de envio
de email do ADS-FLOW
para o padrão BPMN.
Tabela 4 - Avaliação do símbolo Atividade de Aprovação ADS-FLO X BPMN.
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Na representação de uma
atividade de aprovação foi
verificado as mesmas
características e
comportamentos do tipo de
atividade de instrução que é
similar ao símbolo da
“atividade” da notação
BPMN.
51
Tabela 5 - Avaliação do símbolo Invocação de Aplicativo ADS-FLO X BPMN.
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Na representação de
atividades do tipo “Invocação
de Aplicativo” que representa
uma atividade que também é
realizada por um usuário do
sistema, porém, através da
invocação de um aplicativo
externo ao sistema workflow,
não foi encontrado esse tipo
de representação em BPMN,
sendo necessário avaliar a
utilização desta representação
no ADS-FLOW.
Tabela 6 - Avaliação do símbolo Execução de Procedimento ADS-FLO X BPMN.
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Na representação de
atividades do tipo “Execução
de Procedimento” é uma
atividade realizada pelo
motor do workflow. Onde o
objetivo da utilização deste
símbolo consiste na execução
de um procedimento em um
determinado banco de dados.
Não identificando esse tipo
de representação na notação
BPMN.
52
Tabela 7 - Avaliação do símbolo Exportação de Dados ADS-FLO X BPMN.
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Na representação de
atividades do tipo
“Exportação de Dados”
também é uma atividade
realizada pelo motor do
workflow. Onde o objetivo
desta simbologia consiste em
representar a exportação de
dados relativos aos atributos
do processo para um arquivo.
Não sendo encontrada
similaridade desse tipo de
representação na notação
BPMN.
Tabela 8 - Avaliação do símbolo Sub-processos ADS-FLO X BPMN.
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Na representação de
atividades do tipo “Sub-
processo” é uma atividade
que consiste na execução de
outros processos de negócios,
similar ao sub-processo
BPMN que identifica outros
processos dentro do processo.
53
2.7 Símbolos BPMN Avaliados para complementar a ferramenta ADS-FLOW.
Nas tabelas apresentadas abaixo na sequencia serão apresentados alguns símbolos não
identificados na notação da ferramenta ADS-FLOW que poderão vir a complementar a
ferramenta, apresentando também o objetivo da aplicação destas representações BPMN no
ADS-FLOW.
Tabela 9 – Evento Intermediário BPMN X ADS-FLOW
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Não possui representação para
esta simbologia
É utilizado para representar o
início de outra atividade ou
processos entre o início e o
fim de um evento.
Tabela 10 – Tomadas de Decisão BPMN X ADS-FLOW
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Não possui representação para
esta simbologia
Este símbolo é utilizado para
dar origem a duas ou mais
conexões a atividades, onde
somente uma pode ser
verdadeira.
Não possui representação para
esta simbologia
Este símbolo é utilizado para
a representação de duas ou
mais conexões a atividade,
podendo uma ou mais serem
executadas em paralelo.
Não possui representação para
esta simbologia
Este símbolo é utilizado para
a representação de duas ou
mais atividades iniciadas
sempre em paralelo.
54
Tabela 11 – Evento de Envio de Mensagem BPMN X ADS-FLOW
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Não possui representação para
esta simbologia
Este símbolo é utilizado
somente para representar a
mudança do fluxo para uma
exceção quando do
recebimento de uma
mensagem.
Não possui representação para
esta simbologia
Este símbolo é utilizado para
representar o envio de uma
mensagem de forma a alertar
o fim ou a conclusão de um
processo.
Tabela 12 - Evento de Tempo BPMN X ADS-FLOW
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Não possui representação para
esta simbologia
Esta representação é utilizada
quando existe um tempo para
que determinada atividade
seja concluída.
Não possui representação para
esta simbologia
Esta representação de tempo
é utilizada em um fluxo
normal para identificar que
determinada atividade deve
aguardar um tempo
determinado, para após esse
tempo, dar continuidade a
atividade ou o processo.
55
Tabela 13 – Link ou Conector de páginas BPMN X ADS-FLOW
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Não possui representação para
esta simbologia
Este símbolo é utilizado para
separar grandes sequencia de
fluxos para que possam ser
visualizadas em páginas
separadas, servindo como um
elo intermediário do mesmo
fluxo.
Tabela 14 – Grupos e Sub-Grupos BPMN X ADS-FLOW
Símbolo ADS-FLOW Símbolo BPMN Avaliação
Não possui representação para
esta simbologia
Pool é a representação
gráfica de um participante ou
de um colaborador que
representa a unidade
responsável pelos processos
que dentro deste pool estarão
identificados. Representando
um container gráfico
utilizado também para o
particionamento de um
conjunto de atividades.
Não possui representação para
esta simbologia
A Lane é uma sub-partição
dentro de um pool. É
utilizada para organizar e
também categorizar
atividades dentro do pool.
56
3 SISTEMA DE GESTÃO PRO PROCESSOS – SGP
O Sistema de Gestão por Processos, SGP é um sistema informatizado criado com o
propósito de armazenar as informações sobre as atividades e processos da APESC, sendo
desenvolvido desde 2006 pelo Setor de Informática, SINF, da Universidade de Santa Cruz do
Sul, UNISC, e gerenciado pela Assessoria de Desenvolvimento Organizacional (D.O.).
3.1. Objetivo do Sistema SGP
O objetivo do Sistema de Gestão por Processos da APESC é identificar e registrar
todos os elementos descritos nos processos, como gerente, objetivos, metas, indicadores, base
legal, entradas, saídas, regras de negócios e responsáveis pelas atividades, com foco às
atividades de ensino da Educação Básica, dos Cursos Técnicos, Extensão, Graduação, Pós-
graduação Lato Sensu 23
e Programas de Pós-graduação Stricto Sensu24
, um sistema web
projetado para tornar públicas as informações permitindo a socialização do conhecimento,
visão sistêmica, transparência, facilidade na busca de informações, agilidade na execução dos
processos, melhor cumprimento de procedimentos e políticas organizacionais e identificação
de todas as interfaces existentes como clientes e fornecedores25
.
23
Pós-Graduação Lato Sensu: É uma Especialização que dá a oportunidade ao graduado de se
especializar em uma área específica. 24
Pós-Graduação Stricto Sensu: Mestrado, Doutorado são processos de capacitação bem mais
demorados que objetivam a produção de dissertações e teses que formulem e comprovem teorias novas para o
entendimento de fatos e de suas relações. 25
Fornecedores: É aquele que fornece mercadorias ou serviços, um fornecedor é um comerciante ou
estabelecimento que abastece ou fornece habitualmente uma casa ou um outro estabelecimento dos gêneros
necessários ao consumo.
57
3.2. Linguagem de Programação do SGP
Para do desenvolvimento do sistema foi definida a utilização da linguagem de
programação PHP (Hipertext Preprocessor) por ser uma linguagem de programação gratuita e
também por ser independente de plataforma, rápida e compatível com todos os navegadores
atendendo às necessidades desejadas para a implementação do Sistema de Gestão por
Processos.
Para a utilização de algumas funcionalidades como a interação com outras páginas do
sistema além da validação de informações dos formulários foi utilizado o JavaScript
(Hypertext Multilanguage), que é uma linguagem de programação de código aberto não
compilada e sim interpretada que atua junto com o HTML, criada para atender a este tipo de
funcionalidade e que já está embutida nos navegadores modernos, sendo multi-plataforma
rodando em diferentes navegadores e em diferentes sistemas operacionais.
Para atender a funcionalidades mais sofisticadas como questões de acessibilidade foi
também utilizado o AJAX (Asynchronous JavaScript + XML) que corresponde a um conjunto
de tecnologias que formam uma poderosa ferramenta que contribui na criação de aplicações
web, fornecendo uma experiência interativa de um programa normal, mudando a forma como
as aplicações web funcionam.
Para o desenho das páginas e formulários do sistema foi utilizado HTML (Hyper Text
Markup Language) que é uma linguagem de formatação universal que possui uma série de
„tags‟ utilizadas para este fim.
58
3.3. Armazenamento e recuperação de Dados
Para armazenar e recuperar as informações descritas no Sistema de Gestão por
Processos foi implementada a idéia da utilização de Banco de Dados Genérico, que possibilita
a escolha por um dos seguintes Sistemas para Gerenciamento de Dados já implementados e
suportados, Ingres26
, Mysql27
, PostgreSQL 28
e SQL Server29
, possibilitando também estender
para outros Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados que porventura desejar utilizar,
flexibilizando a implantação do SGP.
3.4. Funcionalidades Disponíveis no SGP
A função do Sistema de Gestão por Processos é de centralizar, disponibilizar,
descrever, projetar e melhorar continuamente os processos organizacionais, potencializando o
trabalho em equipe, combinando capacidades tecnológicas e emergentes com uma postura
buscando a qualidade e a melhoria dos serviços. E para alcançar esses objetivos foram
desenvolvidas algumas funcionalidades básicas, porém eficientes, atendendo às necessidades
detalhadas na sequencia.
26
Ingres: É um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional, considerado o mais robusto e
poderoso dos SGBD para armazenar dados de missão critica, e que necessitam de um grande nível de segurança
no acesso e armazenamento, bem como suporte a grande concorrência de acesso às informações armazenadas.
Seu código fonte foi liberado para a comunidade open source e demais usuários do banco, podendo ser utilizado
sem nenhum custo com licença de uso. 27
Mysql:É um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional que funciona como um servidor
que fornece multiacesso ao usuário a um número de base de dados. 28
PostgreSQL: É um sistema de gerenciamento de banco de dados objeto-relacional, é um software
livre de fonte aberta. 29
Sql Server: É um sistema gerenciador de banco de dados relacional, criado pela Microsoft, fornece
uma plataforma de dados confiável, produtiva e inteligente, permitindo a execução de aplicações de missão
crítica mais exigente.
59
Ao acessar o sistema nos deparamos com a tela de autenticação do SGP, que é
utilizada para identificar a unidade gerenciadora à qual o funcionário pertence, possibilitando
a edição das atividades que fazem parte da sua rotina de trabalho e ao mesmo tempo
fornecendo a descrição de todas as atividades e processos na qual desejar visualizar
facilitando o entendimento do funcionamento do todo o processo.
Figura 38 - Acesso ao Sistema de Gestão por Processos. (SGP - APESC)
60
Após efetuar a autenticação do sistema teremos acesso ao menu do sistema disponível
a todos os funcionários autenticados, com as seguintes opções, Identificação e mapeamento
dos processos, utilizado para direcionar o usuário a página de pesquisa aos processos já
descritos no sistema. E também a opção de Comunicação dos Processos, que possibilita ao
usuário enviar sugestões a outros processos inclusive de outras unidades gerenciadoras
contribuindo na melhoria contínua de todos os processos.
As opções do menu com destaque em azul com a descrição “Gerenciamento do SGP”,
“Controle de Acesso”, ”Publicação do Fluxograma do Processo”, “Tabela de Unidades”,
“Cadastro de Grupos e Subgrupos”, “Cadastro de Projetos”, ”Alteração de Status dos
Processos” como podemos ver na figura 39 são opções disponíveis aos analistas de processos
responsáveis pela manutenção das informações do processo.
Figura 39 - Menu de Funcionalidades do Sistema SGP (SGP - APESC)
61
A pesquisa de processos funciona da seguinte forma, ao lado da descrição “Unidade
Gerenciadora” basta selecionar uma unidade gerenciadora na qual desejar pesquisar os
processos desta unidade. Caso queira ter acesso a todos os processos cadastrados no
sistema, basta deixar a opção já selecionada descrita como (TODAS UNIDADES) que irá
trazer todos os processos de todas a unidades descritos no sistema.
Abaixo da descrição “Unidade Gerenciadora” temos a descrição “Projeto” que é
utilizada para identificar projetos que estão relacionados aos processos que desejamos
visualizar.
E por fim, o campo descrito como “Pesquisa por palavras-chave” que auxiliam na
pesquisa encontrando nos processos de seu interesse todos os processos que possuam essa
palavra descrita.
Figura 40 – Pesquisa de Processos por Unidade Gerenciadora. (SGP - APESC)
62
Após identificada a unidade gerenciadora e ou realizada a pesquisa que apresente os
processos que se deseja visualizar teremos acesso à tela de “MODELAGEM DE
PROCESSOS SGP” que apresentará uma lista com todos os processos descritos e já
identificados com um dos seguintes status definidos na própria ferramenta e identificados
também neste trabalho:
Processos Mapeados.
São processos vigentes que já possuem fluxograma e os elementos do processo
validados pela Unidade Gerenciadora.
Processos Identificados
São processos vigentes que (1) estão sendo mapeados na metodologia Novo Olhar, (2)
já foram mapeados na metodologia antiga, (3) foram incluídos em função do envio de dúvidas
e sugestões dos funcionários da APESC ou em virtude da necessidade de relacionamento
entre processos.
Processos em Análise
São processos que estão sendo analisados com base na metodologia Novo Olhar.
Processos Analisados sem Alteração
São os processos vigentes que (1) estão sendo mapeados no Projeto Novo Olhar (2) já
foram mapeados na metodologia antiga (fluxo descritivo) ou (3) foram incluídos em função
de alguma dúvida ou sugestão enviada por funcionários da APESC.
Processos em Redesenho
São os processos vigentes que estão sendo Redesenhados, com status “Em Análise”.
63
Processos Redesenhados
São os processos vigentes que (1) estão sendo mapeados no Projeto Novo Olhar (2) já
foram mapeados na metodologia antiga (fluxograma descritivo) ou (3) foram incluídos em
função de alguma dúvida ou sugestão enviada por funcionários da APESC.
Processos em Implantação
São os processos vigentes que (1) estão sendo mapeados no Projeto Novo Olhar (2) já
foram mapeados na metodologia antiga (fluxograma descritivo) ou (3) foram incluídos em
função de alguma dúvida ou sugestão enviada por funcionários da APESC.
Processos Implantados
São os processos vigentes que (1) estão sendo mapeados no Projeto Novo Olhar (2) já
foram mapeados na metodologia antiga (fluxo descritivo) ou (3) foram incluídos em função
de alguma dúvida ou sugestão por funcionários da APESC.
64
Através da figura 41 podemos visualizar a tela MODELAGEM DOS PROCESSOS
SGP do Sistema de Gestão por Processos contendo uma lista de processos com os status
categorizados já apresentados.
Figura 41 – Lista dos Processos por Unidade. (SGP - APESC).
65
E também acesso à tela “DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO PROCESSO” que
apresenta uma lista de todas as atividades e processos possibilitando também filtrar por
unidade gerenciadora.
Figura 42 – Lista de Atividades por Unidade. (SGP - APESC).
66
4 ETAPAS REALIZADAS NA APLICAÇÃO DO PADRÃO BPMN NO
ADS-FLOW
O objetivo de aplicar o padrão BPMN na modelagem de processos do ADS-FLOW é
de padronizar a modelagem de processos de negócios ampliando os recursos de modelagem
com a complementação de elementos básicos e possibilitando o mapeamento formal entre a
modelagem em alto nível e as linguagens de execução. De forma a atender o objetivo do
trabalho foi realizado um estudo dos simbolos BPMN para compreender suas caracteristicas e
aplicação em um processo.
O ponto de partida para atender à aplicabilidade do padrão BPMN ao ADS-FLOW é o
mapeamento dos símbolos utilizados pelo ADS-FLOW que possuem similaridades aos
símbolos utilizados na notação BPMN, identificando os pontos em que as alterações serão
avaliadas e se possíveis realizadas de forma a atender o objetivo do trabalho.
Após o estudo da notação BPMN foi comparado a similaridade da utilização dos
simbolos BPMN com a notação original do ADS-FLOW substituindo os simbolos do ADS-
FLOW originais pelos simbolos BPMN que possuem similaridade, eliminando os simbolos
originais que não possuem similaridade com a notação BPMN, e adicionando novos simbolos
de forma a atender a modelagem de processos de negócios utilizando a notação BPMN.
67
4.1 Aplicação dos símbolos BPMN no Modelador ADS-FLOW
Na figura 43 apresentado abaixo, podemos visualizar o menu do ADS-FLOW com a
notação original identificada através dos símbolos IN (Atividade de Instrução), AP (Atividade
de Aprovação), IA (Atividade de Invocação de Aplicativo), EE (Atividade de Envio de
Email), EP (Atividade de Execução de Procedimento), ED (Atividade de Exportação de
Dados), SP (Atividade de Sub-Processo) e também os símbolos de inicio e fim que não
aparecem no menu, mas são incluídos automaticamente no fluxograma na criação do
processo.
Figura 43 – Menu com os símbolos originais utilizados – ADS-FLOW
68
Na figura 44 apresentado na seqüência, podemos visualizar o novo menu da
ferramenta para Modelagem de Processos batizada agora de ADS-FLOW-BPMN, uma vez
que foi aplicado a notação BPMN, substituindo os símbolos do menu anterior, eliminando os
símbolos que não possuem representação com a notação BPMN e propondo novos símbolos
importantes para o desenho do processo modelado, como apresentado anteriormente em outra
ferramenta no tópico Fluxograma do Processo Modelado no VISIO BPMN do capitulo 2.5
Figura 44 – Menu com os símbolos BPMN aplicados – ADS-FLOW
69
4.2 Símbolos BPMN Empregados
Com a utilização dos símbolos BPMN figurados na ferramenta de modelagem do
ADS-FLOW-BPMN foi necessário definir seus atributos para a identificação dentro da
ferramenta e consequentemente na representação gráfica e também ajustando as propriedades
e requisitos de preenchimento, adequando as operações de persistência destas informações na
base de dados do ADS-FLOW-BPMN especificamente nas tabelas processo e atividade do
modelador.
Conforme os requisitos das propriedades de atividades dos símbolos antigos do ADS-
FLOW, os novos símbolos também herdarão estas propriedades cujo seu preenchimento
obrigatório ou não será apresentado de forma a identificar, descrever e definir o destino que o
processo deverá seguir. Na seqüência serão detalhados os novos símbolos BPMN e seus
requisitos de preenchimento na especificação de um processo no ADS-FLOW-BPMN.
Inicio do Processo: Representado aqui por um círculo, Os
requisitos que identificam o início de um processo são preenchidos
automaticamente na criação do processo identificando o Título como início e
sua descrição como atividade inicial do processo possibilitando a alteração,
associar seu início a um papel responsável, bem como de vincular o inicio à
seqüência correta do fluxo a seguir;
Início Intermediário do Processo: Representado por um círculo
dentro de outro, seus requisitos obrigatórios para a sua utilização são o Título,
Descrição, Posição do eixo X, Posição do eixo Y, Associação a um Papel
responsável bem como um tempo que identifique seu início.
Atividade de Instrução: Representado com um retângulo com
bordas arredondadas, assim como as propriedades de Início Intermediário, seu
requisitos para a identificação são os mesmos, são eles: Título, Descrição,
Posição do eixo X, Posição do eixo Y, Associação a um Papel responsável bem
como um tempo;
70
Sub-Processo: Representado com o sinal de soma com um
retângulo em volta, seu requisitos para a identificação são: Título, Descrição,
Posição do eixo X, Posição do eixo Y, Pode ser associado a um Papel
responsável, bem como determinar um tempo;
Caminho Exclusivo: Representado por um losango, seus
requisitos obrigatórios para a sua utilização são o Título, Descrição, Posição do
eixo X, Posição do eixo Y;
Caminho Paralelo: Representado por um losango com sinal de
soma no seu interior, seus requisitos obrigatórios para a sua utilização são o
Título, Descrição, Posição do eixo X;
Caminho Inclusivo: Representado por um losango com um
círculo no seu interior seus requisitos obrigatórios para a sua utilização são o
Título, Descrição, Posição do eixo X, Posição do eixo Y;
Envio de Email: Representado através da figura que contém um
envelope com um círculo em volta, seus requisitos obrigatórios para a sua
utilização são o Título, Descrição, Posição do eixo X, Posição do eixo Y, bem
como o preenchimento dos atributos da aba E-mail identificados como: Para
que deve ser preenchido com o email do destinatário, assunto bem como o
corpo da mensagem;
Pool: São utilizadas para organizar atividades e também
identificar unidades ou papéis, seus requisitos obrigatórios para a sua utilização
são o Título, Descrição, Posição do eixo X, Posição do eixo Y;
71
Fim do Processo: Representado através de um círculo com borda
larga, Assim como o símbolo de início seus requisitos que o identificam são
preenchidos automaticamente na criação do processo identificando o Título
como Fim e sua descrição como atividade final do processo, possibilitando a
alteração da descrição bem como de sua posição no diagrama.
4.3 Sequencia de Entradas e Saídas
O objetivo da figura abaixo é apresentar as entradas e saídas de fluxos de sequencia
que serão aplicadas ao fluxo modelado no ADS-FLOW-BPMN.
Que consistem em:
Figura 45 – Apresentação das Entradas e Saídas – ADS-FLOW-BPMN.
72
Inicio do Processo: Pode ser associada a um(a):
Sub-Processo;
Atividade de Instrução;
Gateway;
Atividade Intermediária;
Fim do Processo;
Sub-Processo: Pode ser associada a um(a):
Sub-Processo;
Atividade de Instrução;
Gateway;
Atividade Intermediária;
Fim do Processo;
Atividade de Inicio: Pode ser associada a um(a):
Sub-Processo;
Atividade de Instrução;
Gateway;
Atividade Intermediária;
Fim do Processo;
Gateway: Pode ser associada a um(a):
Sub-Processo;
Atividade de Instrução;
Gateway;
Atividade Intermediária;
Fim do Processo;
73
Inicio Intermediário: Pode ser associada a um(a):
Sub-Processo;
Atividade de Instrução;
Gateway;
Atividade Intermediária;
Fim do Processo;
Fim do Processo: Conclui ou finaliza o processo.
4.4 Métodos Principais Empregados no Modelo ADS-FLOW-BPMN
Conforme a substituição dos símbolos BPMN que apresentaram similaridades com a
notação original do ADS-FLOW e também com a adição dos novos símbolos BPMN
detalhado anteriormente foi necessário ajustar chamadas de métodos no ADS-FLOW para
atender o objetivo de utilizar o padrão BPMN na modelagem e mapeamento de processos no
ADS-FLOW.
A intenção de apresentar a codificação especificada no método
“RetornaIndiceImagemAtividade“ do arquivo fonte “Flow.Visao.Principal.cs” descrito a
seguir é de apenas identificar o código utilizado para representar os símbolos através do
parâmetro “tipoAtividade” que identifica o símbolo que representa uma determinada atividade
modelada na montagem gráfica do fluxograma do processo mapeado no ADS-FLOW-BPMN
retornando o índice do símbolo de acordo com seu código armazenado no banco.
74
private int RetornaIndiceImagemAtividade(int tipoAtividade)
{
int indice = 0;
switch (tipoAtividade)
{
case 0: /*Inicio*/
indice = 1;
break;
case 1: /*Atividade – Atividade de Instrução*/
indice = 2;
break;
case 2: /*Caminho Exclusivo – Aprovação*/
indice = 3;
break;
case 3: /*Evento Intermediário – Invocacao Aplicativo*/
indice = 4;
break;
case 4: /*Envio de Email*/
indice = 5;
break;
case 5: /*Execução de Procedimento (Não Usado)*/
indice = 6;
break;
case 6: /*Exportação de Dados (Não Usado)*/
indice = 7;
break;
case 7: /*Raia – Sub-Processo*/
indice = 8;
break;
case 10: /*Transação (Não Usado)*/
indice = 16;
break;
case 11: /*Sub-Processo*/
indice = 11;
break;
case 23: /*Caminho Paralelo (Novo)*/
indice = 23;
break;
case 24: /*Caminho Inclusivo (Novo)*/
indice = 24;
break;
case 25: /*Evento Intermediário (Novo)*/
indice = 25;
break;
case 99: /*Fim do Processo*/
indice = 9;
break;
}
return indice;
}
75
Com a codificação especificada através do método “Desenha“ que recebe os
parâmetros “indImagem” que identifica o índice que representa o símbolo específico, também
do arquivo Flow.Visao.Principal.cs descrito abaixo é possível observar como é realizado o
desenho do fluxograma através da utilização da biblioteca “Graphics” do C#.
private void Desenha(int x, int y, int indImagem, string titulo)
{
Font fonte = new Font("Times New Roman", 8);
Brush brush;
if (indImagem != 9) {
brush = Brushes.Black;
}
else
{
brush = Brushes.White;
}
RectangleF retF = new RectangleF(x - 20, y + 40, 68, 100);
RectangleF retF_v = new RectangleF(x + 10, y + 70, 70, 100);
StringFormat format = new StringFormat();
StringFormat format_v = new StringFormat(StringFormatFlags.DirectionVertical);
format.Alignment = StringAlignment.Center;
/*Posiciona os símbolos BPMN do processo específico de acordo com as posições*/
Graphics dc = panDesenhoFluxo.CreateGraphics();
dc.DrawImage(imlAtividade.Images[indImagem], x, y);
/*Formata a fonte do Titulo da Raia para ser escrito na vertical*/
/*Caso o símbolo não seja a Raia é escrito o Titulo do simbolo na horizontal*/
if (indImagem == 7)
{
dc.DrawString(titulo, fonte, brush, retF_v, format_v);
}
else
{
dc.DrawString(titulo, fonte, brush, retF, format);
}
/*Desenha a Raia no fluxograma*/
if (indImagem == 7)
{
dc.DrawRectangle(new Pen(Color.Black, 1), x, y, 1850, 200);
dc.DrawRectangle(new Pen(Color.Black, 1), x, y, 35, 200);
}
}
E de acordo com o tipo de atividade que é acionado ao clicar com o mouse sobre um
símbolo BPMN no menu do ADS-FLOW-BPMN é realizado a chamada do método
“tbuInstrucao-Click” chamando a interface de “Propriedades da Atividade” identificando o
tipo de atividade que está sendo acionado de forma a chamar a sempre mesma interface e
habilitar os atributos necessários para a descrição da atividade especificada. No exemplo
abaixo observamos o primeiro parâmetro 1 que identifica que será especificado uma
“Atividade”.
private void tbuInstrucao_Click(object sender, EventArgs e)
{
NovaAtividade(1, 0, 0, processoDado.IdProcesso, processoDado.Versao);
}
76
5 ETAPAS PARA A INTEGRAÇÃO DO ADS-FLOW-BPMN AO SGP
A razão de integrar o ADS-FLOW ao SGP é de agregar funcionalidades adicionando
uma ferramenta de modelagem de processos para que o possa ser criado primeiro o desenho
do processo e após a criação do fluxograma o esqueleto do processo já esteja disponível para
a etapa de documentação do processo, proporcionando de imediato a ligação do processo
modelado com a documentação do processo, bem como agilizar a tarefa de descrição do
processo que é disponibilizado automaticamente no momento da criação do fluxograma do
processo e suas atividades.
Há várias formas de promover a integração entre dois sistemas, neste trabalho
especificamente entre o ADS-FLOW-BPMN e o SGP. Uma delas é identificada como uma
das maneiras mais práticas para a construção de um ambiente organizacional integrado, que é
através do compartilhamento de informações em comum que podem existir ou serem
adicionados para ligar os dois sistemas.
Contudo, para isso é indispensável que os sistemas reflitam processos organizacionais
definidos de forma simples ou através de informações semelhantes, claras e precisas.
Com o auxílio dos desenvolvedores de software, foi possível construir uma ferramenta
que contribua na busca e obtenção da qualidade de processos de negócio, cujo o maior desafio
da Gestão por Processos não é conseguir realizar toda a documentação dos processos e sim
mantê-la atualizada.
77
A Universidade de Santa Cruz do Sul decidiu desenvolver seu próprio sistema,
chamado SISTEMA DE GESTÃO POR PROCESSOS – SGP, ao invés de adquirir um
sistema externo.(RODRIGES, 2008). Um sistema em nível gerencial, desenvolvido para
auxiliar na integração organizacional utilizando o SGP como instrumento principal.
O objetivo de integrar a Modelagem de Processo realizada no ADS-FLOW-BPMN ao
SGP é reunir funcionalidades que possam gerar um impacto positivo na execução do trabalho,
vinculando a parte gráfica que é o fluxo do processo desenhado através da modelagem no
ADS-FLOW-BPMN ao SGP que ainda não dispõe desta funcionalidade de desenho, e ao
mesmo tempo criando o processo para ser descrito, centralizando toda a documentação dos
processos e disponibilizando através de formulários web através do SGP, Sistema de Gestão
por Processos, possibilitando a geração de relatórios que define a realidade do processo
contribuindo com a automatização dos processos simples com o ADS-FLOW-BPMN, e
auxiliando também na redução do tempo de automação de atividades simples, além de gerir o
conhecimento disponibilizando a todos os colaboradores.
A integração das bases do ADS-FLOW-BPMN ao SGP compreende algumas etapas
necessárias que serão descritas neste capítulo.
Primeiramente o Sistema de Gestão por Processos – SGP foi desenvolvido para
armazenar informações dos processos e atividades em uma base de dados INGRES.
Através de contínuas melhorias o Sistema de Gestão por Processos foi aperfeiçoado
adquirindo uma flexibilidade maior no armazenamento e consulta das informações para
diferentes sistemas de banco de dados. O que de certo modo possibilitou a avaliação e
integração com o ADS-FLOW-BPMN que foi desenvolvido sobre uma base MYSQL.
Para a integração do Sistema de Gestão por Processos da APESC com o ADS-
FLOW_BPMN, foi recriado o modelo ER do SGP para atender o objetivo deste trabalho,
utilizando a ferramenta MYSQL Workbench. Com o modelo ER recriado nesta ferramenta foi
possível gerar o script para que a base processos fosse criada no banco de dados MYSQL,
facilitando o processo de integração.
78
5.1 Avaliação das tabelas em comum (ADS-FLOW-BPMN X SGP)
A etapa seguinte foi avaliação das tabelas em comum entre as duas bases, a base
“adsflow” e a base “processos”, o que na primeira vista pensava-se numa fusão de tabelas
com informações comuns, não ocorreu. Devido a grandes impactos nos dois sistemas, o que
desencadearia inúmeras adaptações. Visto que os dois sistemas são sistemas complexos e as
alterações necessárias seriam de grandes proporções, o que poderia inviabilizar o
cumprimento do cronograma e o objetivo deste trabalho.
Então primeiramente foi realizada a análise da tabelas Usuários nos dois sistemas
pensando na unificação do controle de acesso. Onde a tabela “Usuario_unidades_sgp” contém
atributos que identificam os usuários do SGP, disponibilizando uma hierarquia no qual
possuía três níveis de privilégios, identificados através dos papéis:
Analistas de Processos: Que possuíam privilégios totais.
Gerente ou dono do Processo: Que possui privilégios total somente sobre os processos
e atividades que fazem parte da sua unidade gerenciadora.
Usuários: Que podem também possuir privilégios no processo e atividades dentro da
unidade gerenciadora que eles estão vinculados de acordo com o critério do Gerente
responsável pela unidade gerenciadora, sendo possível também visualizar todos os
processos da organização.
A fim de centralizar os controles numa única ferramenta e também de separar algumas
atividades realizadas por autores com papeis diferentes procurando propor uma melhor
organização das tarefas foi transferido alguns controles do SGP para o modelador ADS-
FLOW-BPMN, realizando a substituição da tabela Usuários_unidades_sgp do sistema SGP,
pela tabela Usuário do sistema ADS-FLOW-BPMN, possibilitando os mesmos níveis de
privilégios que no SGP sem prejuízo no processo, contribuindo para melhor distinguir as
79
tarefas de modelagem do processo e também da transferência de alguns controles, propondo
com isso a integração do controle de acesso.
Tabela 15 - Tabelas de Usuarios dos Sistemas ADS-FLOW e SGP
Tabela usuarios_unidades_sgp SGP Tabela usuario ADS-FLOW-BPMN
5.2 Relacionamento dos Processos (ADS-FLOW-BPMN X SGP)
Buscando também uma forma de contornar a inviabilidade da integração entre as bases
dos dois sistemas dentro de um prazo possível e ao mesmo tempo de atender ao objetivo deste
trabalho foi adotado a estratégia de criar uma forma de relacionar as informações em comum
das tabelas “Processos_sgp” do SGP que armazena a descrição do processo com da tabela
“processo” do ADSF-LOW-BPMN responsável pelas informações do modelo BPMN do
processo, ligando o processo modelado a sua descrição para posteriormente ser detalhada no
Sistema de Gestão por Processos.
Através da tabela 16 identificada na seqüência é apresentada uma imagem das tabelas
dos sistemas ADS-FLOW-BPMN e também da tabela Processos_sgp do sistema SGP,
compartilhando informações chaves como o atributo idProcesso da tabela processo do ADS-
80
FLOW-BPMN e também cod_processo da tabela Processos_sgp do sistema SGP utilizados
para persistir as informações dos processos modelados com os processos descritos. Onde a
estratégia adotada para garantir a funcionalidade dos dois sistemas e também integridade das
informações compartilhadas, foi de possibilitar a criação do processo modelado no sistema
ADS-FLOW-BPMN seja o mesmo no sistema SGP, e para isso foi criado novos métodos que
possibilitam inserir, alterar ou até mesmo excluir o processo modelado no ADS-FLOW-
BPMN refletindo o mesmo procedimento no SGP.
Tabela 16 – Tabelas dos Processos dos Sistemas ADS-FLOW e SGP
Tabela processos_sgp SGP Tabela processo ADS-FLOW-BPMN
81
5.2 Ajuste dos Métodos Empregados na Integração dos Processos
Para a integração dos processos modelados no ADS-FLOW-BPMN ao SGP de forma
a refletir as mesmas informações do processo modelado no documento do processo foi criado
três novos métodos no arquivo fonte “Flow.Persistencia.Processo.cs” responsáveis pela
criação, alteração e exclusão dos processos também do SGP, sendo acionados no momento
em que as alterações ocorrerem no modelo.
Na codificação abaixo podemos ver a chamada do método “Insere” que insere um
novo processo na tabela “processo” do Sistema ADS-FLOW-BPMN, e logo abaixo temos o
método “Insere_processo_sgp” responsável em inserir o mesmo processo agora na tabela
“processos_sgp” do Sistema SGP refletindo o que acontece no modelo no Sistema de Gestão
por Processos ocorrendo o mesmo nos métodos de alteração e exclusão de processos.
/**************** CHAMA INSERE PROCESSO ADS-FLOW-BPMN ***************/
rm = Insere(ref provider, proc);
if (rm.Status != 0)
throw new Exception();
else
{
proc.IdProcesso = (Int32)rm.Objeto;
ret.Objeto = proc.IdProcesso;
}
/*********************************************************************/
/**************** MARCO CHAMA INSERE PROCESSO SGP *******************/
rm = Insere_processo_sgp(ref provider, proc);
if (rm.Status != 0)
throw new Exception();
else
{
proc.IdProcesso = (Int32)rm.Objeto;
ret.Objeto = proc.IdProcesso;
}
/*********************************************************************/
5.3 Relacionamento de Atividades (ADS-FLOW-BPMN X SGP)
Relacionando da mesma forma os atributos idAtividade da tabela atividade do ADS-
FLOW-BPMN com o atributo cod_atividade da tabela Atividades_sgp do sistema SGP,
82
relacionando as informações em comum como a tabela “atividades” do SGP que contem e que
armazena a descrição da atividade e da tabela “atividade” do ADS-FLOW-BPMN responsável
pelas informações do modelo BPMN da atividade, ligando as atividades do modelo, as
atividades descritas no SGP. Garantindo as funcionalidades principais nos dois sistemas
respondendo a uma base única chamada agora de adsflowsgp, contendo todas as tabelas do
adsflow e do sgp, como pode ser observado na tabela 17 que contem a imagem identificando
as tabelas dos sois sistemas com todos seus atributos.
Tabela 17 – Tabelas das Atividades dos Sistemas ADS-FLOW e SGP
Tabela atividades_sgp SGP Tabela atividade ADS-FLOW-BPMN
83
5.5 Ajuste dos Métodos Empregados na Integração das Atividades
Para a integração das atividades modeladas no ADS-FLOW-BPMN ao SGP refletindo
também as mesmas informações da atividade modelada no processo na “Descrição da
Atividade” no documento do processo foi criado o método “Insere_atividade_sgp”
responsável em inserir as mesmas atividades mapeadas no fluxograma do processo do ADS-
FLOW-BPMN também no SGP, e da mesma forma para as operações de alteração e exclusão
de atividades transferindo esse controle de criação, alteração e exclusão de processos e
atividades totalmente para o ADS-FLOW-BPMN ficando o SGP responsável pela
documentação e centralização das informações do negócio.
rm = Flow.Persistencia.Atividade.Insere(ref provider, true, ativ);
if (rm.Status != 0)
throw new Exception(rm.Mensagem);
else
ativ.IdAtividade = (Int32)rm.Objeto;
/***********************INSERE ATIVIDADE SGP MARCO************************/
rm = Flow.Persistencia.Atividade.Insere_atividade_sgp(ref provider, true, ativ);
if (rm.Status != 0)
throw new Exception(rm.Mensagem);
else
ativ.IdAtividade = (Int32)rm.Objeto;
/*************************************************************************/
5.6 Vinculação da Unidade Gerenciadora
Conforme as necessidades foram surgindo algumas estratégias eram avaliadas e
aplicadas de forma a solucionar os problemas encontrados na integração dos sistemas.
Neste caso para que um processo modelado no ADS-FLOW-BPMN fosse também
criado no SGP através da modelagem do processo do ADS-FLOW-BPMN, este deveria ser
vinculado a uma Unidade Gerenciadora assim como era feito no SGP, de forma que o sistema
ADS-FLOW-BPMN não previa o controle desta informação e muito menos disponibilizava a
mesma na especificação da Propriedade do Processo que se desejava Modelar. E a estratégia
adotada para solucionar esta situação foi de construir um frame onde fosse possível criar as
84
unidades gerenciadoras no ADS-FLOW-BPMN acessível através do menu como será
demonstrado logo na sequencia.
Tabela 18 –Tabela de Usuários e Unidades dos Sistemas ADS-FLOW e SGP
Tabela unidades_sgp SGP
Uma vez que, a base de dados dos dois sistemas já responde como um ponto único de
integração foi disponibilizado através do menu do sistema ADS-FLOW-BPMN a manutenção
das Unidades Gerenciadoras conforme a figura 46 que apresenta a localização da opção no
menu do sistema.
Figura 46 – Manutenção Unidade Gerenciadora no sistema ADS-FLOW-BPMN.
85
Através desta interface apresentada aqui na figura 47, é possível especificar a Unidade
Gerenciadora30
responsável pelo processo, possibilitando a inclusão, alteração e exclusão da
mesma.
Figura 47 – Propriedade Unidades Gerenciadoras – ADS-FLOW-BPMN.
30
Unidade Gerenciadora: É a área/setor a que o gerente esta vinculado.
86
Desta forma no momento que o processo for criado no ADS-FLOW-BPMN o mesmo
será vinculado a uma Unidade Gerenciadora, e automaticamente será criado o mesmo
processo na tabela processos do SGP já vinculado a Unidade Gerenciadora especificada
anteriormente na modelagem do processo, de forma a garantir a existência do processo nas
duas tabelas, na tabela processos do ADS-FLOW-BPMN e também na tabela processos_sgp
mantendo a mesma informação dos dois sistemas, ligando o processo do Modelo BPMN
desenhado no ADS-FLOW-BPMN ao Macrofluxo do Processo do Sistema de Gestão por
processos – SGP que armazena e centraliza a descrição de todos os processos e atividades
modeladas inicialmente no ADS-FLOW-BPMN.
Figura 48 – Propriedades do Processo sistema ADS-FLOW-BPMN.
87
Na figura 49 temos a interface Principal do sistema de Gestão por Processos, onde é
possível listar todos os processos modelados no ADS-FLOW-BPMN, destacando as
informações obrigatórias contidas na interface de modelagem do processo como a
identificação da Unidade Gerenciadora do Processo e o nome do Processo. Já disponível para
a total descrição no sistema SGP.
Figura 49 – Modelagem dos Processos no sistema SGP.
88
5.7 Fluxo Modelado no ADS-FLOW-BPMN
Na sequencia é apresentado uma parte do processo, chamado Trabalho de Conclusão I
modelado no sistema ADS-FLO-BPMN, com todas as etapas mapeadas e separadas por
lanes31
.
Figura 50 – Processo Modelado no sistema ADS-FLOW-BPMN.
31
Lans: É utilizada para organizar e também categorizar atividades.
89
Através da figura 51 é possível, observar algumas informações necessárias para o
sucesso da integração do desenho do processo com a documentação persistindo informações
em comum nos dois sistemas como: Unidade Gerenciadora do Processo e o Nome do
processo, identificado na tela capturada do ADS-FLOW-BPMN, sendo essas informações
preenchidas no momento em que o processo é modelado e inseridas também no sistema SGP
para ser descrito posteriormente através do formulário Macrofluxo do Processo.
Figura 51- Propriedades do Processo sistema ADS-FLOW-BPMN.
90
Para tanto na figura 52 podemos visualizar o processo Trabalho de Conclusão I já
documentado no formulário Descrição do Macrofluxo do Processo, estando totalmente
disponível para apreciação de todos os colaboradores do mesmo. E para a edição somente
para o gerente do processo identificado na modelagem sendo possível o gerente permitir a
edição aos responsáveis pela atividade cabendo ao gerente do processo o papel de administrar
os responsáveis por esta tarefa observando e administrando os privilégios dos usuários que
fazem parte da unidade gerenciadora a qual o Gerente representa.
Figura 52– Descrição do Macrofluxo do Processo no sistema SGP.
E também uma vez o processo modelado no ADS-FLOW-BPMN e disponível para a
documentação no Sistema de Gestão por Processos, estará disponível de imediato o acesso a
uma versão em PDF do fluxograma do processo, através do formulário do Macrofluxo do
Processo de forma a tornar transparente o trabalho de modelagem e mapeamento do processo
realizado ao mesmo tempo refletindo a realidade do modelo consistido.
91
Praticamente todos os símbolos utilizados na representação de um fluxograma no
ADS-FLOW-BPMN possuem atributos com o propósito de identificar o objeto específico
utilizado e também de definir seu papel dentro do processo. Possuindo características próprias
que definem as propriedades da notação, essas mesmas características também podem ser
utilizadas no emprego da notação BPMN, que é o objetivo deste trabalho. Onde a
propriedade do símbolo de atividade pode ser apreciada na figura 53, onde são habilitadas às
abas Geral, Papel, Vínculo e Tempo de Execução, onde são preenchidos os dados e
persistidos pressionado o botão “OK”.
Porém, antes de persistir os dados, os mesmos são validados na sua totalidade (dados
de todas as guias) de acordo com o tipo da atividade. O sistema valida o nome da atividade
para garantir que não haja duas atividades com o mesmo nome para um mesmo processo.
Figura 53 – Atividade Modelada aba Geral no sistema ADS-FLOW-BPMN.
92
Na aba “Papel” da Propriedade de Atividade apresentada na figura 54 são definidas as
responsabilidade de execução da atividade chamada de “Cadastrar Dados e Enviar a
Proposta”, podendo também ser distribuída a responsabilidade através de uma lista de
usuários, bem como designar o requisitante do processo que é o usuário que iniciou a
instância do processo, ou ainda para um papel pertencente a hierarquia do requisitante.
Figura 54 – Atividade Modelada aba Papel no sistema ADS-FLOW-BPMN.
93
Através da aba vínculo de Propriedade de Atividade, representado na figura 55 são
identificados as atividades de destino possíveis, para as quais o fluxo do processo poderá ser
vinculado, assim que a atividade de origem for executada. Cada atividade é adicionada através
do botão “>”, passando a atividade para a lista “Atividades Vínculo”, podendo editar e excluir
um vínculo através dos botões “Ed.” e “<” respectivamente, possibilitando também uma
condição em que o fluxo possa ocorrer.
Figura 55 – Atividade Modelada aba Vínculo no sistema ADS-FLOW-BPMN.
94
Na aba Tempos e Execuções da tela Propriedade de Atividade, representado na figura
56 são definidos os tempos que identificam prazos para a execução de uma atividade do
processo.
Figura 56 - Atividade Modelada aba Tempo no sistema ADS-FLOW-BPMN.
95
E com as informações identificadas na interface Propriedade da Atividade do sistema
ADS-FLOW-BPMN é possível identificar agora estas mesmas informações já disponíveis
para serem documentadas no sistema SGP, possibilitando a descrição e disponibilização de
todas as atividades modeladas para apreciação posteriormente através da interface Descrição
da Atividade.
Figura 57– Descrição da Atividade no sistema SGP.
96
5.8 Diagrama de Caso de Uso Antes da Integração
Afim de melhor apresentar a diferença entre a forma que o processo de modelagem e
da documentação era realizado antes da integração do ADS-FLOW-BPMN com SGP e após
esta integração dos dois sistemas, utilizando para isso um diagrama de caso de uso,
detalhando algumas etapas na realização deste trabalho tornando perceptível esta diferença.
Primeiramente os processos são mapeados e modelados com o auxilio da ferramenta
de modelagem de processos Microsoft Visio pelos analistas de processos.
Após esta etapa de mapeamento realizado pelo analista de processos em conjunto com
o gerente ou dono do processo, são cadastrados manualmente o processo e também suas
atividades no Sistema de Gestão por Processos – SGP.
Uma vez adicionados o processo e as atividades no SGP estes são detalhados através
dos formulários “Macrofluxo do Processo” e também do formulário “Descrição da
Atividade”.
Após detalhado os processos e as atividades é vinculado um arquivo em PDF que
contém a versão do fluxograma criado na ferramenta Microsoft Visio.
Figura 58 – Diagrama de Caso de Uso antes da integração.
97
5.9 Diagrama de Caso de Uso Depois da Integração
No diagrama de caso de uso representado aqui na figura 59, é apresentada uma
proposta de como são as etapas de modelagem do desenho e redesenho e especificação dos
processos com a integração e utilização da ferramenta de modelagem de processos ADS-
FLOW-BPMN.
O analista de processos continua com a responsabilidade de modelar os processos em
conjunto com o gerente ou dono do processo normalmente, como é feito em qualquer outra
ferramenta de modelagem que utiliza o padrão BPMN.
A etapa seguinte, que viria ser a criação dos processos e suas atividades, não é mais
necessária, uma vez que o processo foi modelado corretamente no modelo, ele é criado de
forma automática, e já disponibilizando também para sua documentação.
O fluxograma já fica disponível não sendo mais necessário fazer o vinculo de forma
manual entre ele e o sistema, refletindo fielmente o processo tal qual foi modelado, garantindo
o gerenciamento e a manutenção.
Figura 59 - Diagrama de Caso de Uso depois da integração.
98
CONCLUSÃO
A adequação do ADS-FLOW para a aplicação da notação BPMN (que é uma
representação que vem se tornando padrão em se tratando de softwares de BPM) apresentada
nesse trabalho é de extrema importância, pois possibilita a evolução do ADS-FLOW às
exigências do mercado atual, suportando a definição de um processo de negócio através dos
principais símbolos BPMN abordados neste trabalho.
Mesmo já existindo outras ferramentas focadas na modelagem de processos de
negócios, é relevante o acompanhamento dos padrões disponíveis para esse tipo de aplicação,
fornecendo novos caminhos e possibilidades para o aperfeiçoamento da modelagem de
processos, proporcionando através da tecnologia a continuidade desse trabalho.
Logo com a existência de elementos em comum entre a notação original do ADS-
FLOW com a notação BPMN foi possível aplicar a linguagem BPMN e escrever um processo
graficamente através do desenho e representá-lo em um fluxograma. Embora a notação
BPMN disponha de aproximadamente mais de 70 símbolos para representar níveis mais
complexos de processos de negócios, foi identificado que com os símbolos mais utilizados era
possível detalhar um processo complexo da mesma forma, atendendo os objetivos deste
trabalho e privilegiar o sistema agora com a nova denominação ADS-FLOW-BPMN.
Por conseguinte a integração das ferramentas ADS-FLOW-BPMN responsável pela
modelagem de processos e atividades e também do SGP responsável pela documentação e
disponibilização de processos foi possível, de acordo com a possibilidade proposta neste
trabalho como a forma de integração das bases dos dois sistemas para uma única base
integrando todas as tabelas, visto que os dois sistemas compartilhavam de informações chaves
99
e semelhantes o que contribuiu e possibilitou a integração através do compartilhamento de
informações relacionadas com base nas tabelas processo do ADS-FLOW-BPMN e
Processos_sgp do SGP, bem como nas tabelas atividade do ADS-FLOW-BPMN e
Atividades_sgp do SGP e também do compartilhamento da tabela Unidades_sgp sendo esta
informação vinculada também ao processo do ADS-FLOW-BPMN associando as
informações necessárias e ligando os processos Modelados com os processos descritos
agregando funcionalidades com a integração das duas ferramentas, e desta forma contribuindo
na melhoria de processos na atividade de modelagem e descrição dos processos através do
resultado deste trabalho.
100
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