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Brasil CineMundi - Cine BH FILM COMMISSION: INCENTIVOS À PRODUÇÃO, CUSTOS E BENEFÍCIOS, VERDADE E FICÇÃO 1/10/2011 , Belo Horizonte Steve Solot, Presidente, Filme Rio – Rio Film Commission

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Brasil CineMundi - Cine BHFILM COMMISSION: INCENTIVOS À PRODUÇÃO, CUSTOS E BENEFÍCIOS, VERDADE E FICÇÃO1/10/2011 , Belo Horizonte

Steve Solot, Presidente, Filme Rio – Rio Film Commission

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FILME RIO – RIO FILM COMMISSION

Fundação em Setembro 2009

Parceria entre Governo do Estado e Prefeitura do Rio de Janeiro

Fusão “Filme no Rio - Rio State Film Office” (Estadual) e “RioFilme Commission” (Municipal)

Parte Integral do projeto Rio Audiovisual - Acordo de Cooperação Técnica

Parte do Plano Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro de desenvolver a economia local

A FILME RIO - RIO FILM COMMISSION: CONCEITO

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• Atualmente existe uma concorrência feroz entre as Film Commissions (FC’s) de todos os países.

• Os benefícios econômicos são muito atraentes.

• Nos EUA, a filmagem de uma produção cinematográfica “em locação” gera uma média de U$200.000 por dia em atividade econômica e arrecadação de impostos.

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• Porém, o que antes era visto como um mecanismo ideal para atrair filmagens de cinema e televisão agora está sob ataque como fonte de um possível prejuízo econômica.

• Programas de incentivo estão sendo revistos em todo o mundo.

• Um dos desafios para as FC’s criar ou manter tais programas de incentivo tem sido a de medir adequadamente os seus custos e benefícios.

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• Na América Latina, apenas o México tem realizado a façanha de criar um incentivo significativo destinado a atrair produções internacionais.

• O novo incentivo de 17,5% chamado de “alto impacto”.

• Ele junta um reembolso em dinheiro aplicado sobre os gastos comprovados, e a devolução do Imposto de Valor Agregado (IVA) gerado no país.

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• No Brasil atualmente existem mais de 15 FC’s em vários estágios de formação e atividade. • Mas o país carece de incentivos significativos. A Rio Film Commission é a única que oferece um incentivo especificamente para produtores nacionais de fora do estado e internacionais.

• Além disso, a taxa de câmbio desfavorável penaliza ainda mais o setor, fazendo com que os serviços fiquem relativamente caros.

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• Foi justamente a proliferação de FC’s que levou o governo federal em 2009 a criar um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI).

• O GTI busca determinar ações necessárias para organizar o setor.

• Busca também garantir um mínimo de profissionalismo e atendimento qualitativo ao produtor estrangeiro que venha filmar no Brasil.

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• Entre as ações em estudo pela Ancine, estariam previstas medidas estratégicas como a criação de uma política nacional de incentivos fiscais e financeiros.

• Ela teria o objetivo de promover a produção “on-location” de conteúdo nacional e internacional.

• O que é considerado relevante, dada a atual ausência de tal política.

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LEIS DE INCENTIVO AO AUDIOVISUAL

Tradicionalmente, incentivos econômicos para filmagens em locação de conteúdo audiovisual são divididos em duas categorias:

1. Abatimentos (Rebates)2. Subsídios e Créditos Tributários (Tax credits)

A diferença entre eles está no procedimento realizado para o recebimento benefício. Créditos Tributários são reivindicados numa restituição de imposto pago.

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LEIS DE INCENTIVO AO AUDIOVISUAL

• Abatimentos e Subsídios não funcionam por restituição de imposto pago.

• Eles são não-retornáveis e determinados por um júri de seleção através de critério claro e objetivo e/ou dados a partir de:

1) Uma porcentagem dos gastos feitos na região.

2) A proporção do conteúdo audiovisual que faz referência ao local.

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LEIS DE INCENTIVO AO AUDIOVISUAL

• Créditos Tributários são normalmente divididos entre:

1) Reembolsáveis. 2) Reembolsáveis e transferíveis. 3) Não reembolsáveis mas transferíveis. 4) Não reembolsáveis e não transferíveis .

• A diferença-chave entre essas variações é liquidez.

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LEIS DE INCENTIVO AO AUDIOVISUAL

• No Brasil e, de forma geral, América Latina, Créditos Tributários transferíveis, negociados numa espécie de mercado secundário, não são utilizados.

• Todas as opções devem ser estudadas detalhadamente para determinar quais são os formatos mais praticáveis e qual é o modelo mais eficiente de incentivos, projetos elegíveis e requerentes.

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INCENTIVOS PARA PRODUÇÕES AUDIOVISUAIS EM JURISDIÇÕES SELECIONADAS

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CALIFORNIA

PORTO RICO(Department of Economic Development and Commerce)

Crédito tributário: 20% para talento não-residentes (apenas para atores principais) e 40% para salário de mão de obra local. Gasto mínimo no país de US$100.000 por projeto - US$50.000 para curta metragem - (limite de US$50 milhões por ano). 25% para investimentos em infra-estrutura (investimento mínimo de US$5 milhões por projeto. Limite de US$10 milhões por ano até chegar a US$150 milhões). Porto Rico também oferece tratamento diferenciado para o pagamento de impostos para investimentos de infra-estrutura acima de US$50 milhões.

Crédito Tributário: 20% para filmes de orçamento US$1 milhão a US$75 milhões , mini-séries de orçamento mínimo de US$500.000 e para novas séries de TV de orçamento mínimo de US$1 milhão. 25% para séries de TV que tenham filmado episódios ou temporadas anteriores fora da Califórnia e para filmes de produtoras independentes ou de orçamento de até US$1 milhão. Total de US$100 milhões alocados anualmente para o programa até 2014.

(California Film Commission)

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CROÁCIA

BRITISH COLUMBIA(British Columbia Film)

(Croatia Audiovisual Centre)

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Crédito tributário: 33% da mão de obra local (para produções estrangeiras). Longa metragens, séries de TV e animações são elegíveis e não existem um limite de quando pode ser reivindicado, havendo apenas um orçamento mínimo necessário, na maioria dos casos.

Abatimento: 20% dos gastos locais em longa metragens, documentários, curtas, séries de TV e animações. O projeto deverá ser co-produzido com uma produtora local e o benefício será dado apenas quando o projeto tiver sido completado.

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REPÚBLICA TCHECA

FRANÇA(The French Film Commission)

(Czech Film Commission)

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Abatimento: O TRIP (tax rebate for international production) proporciona um abatimento de 20% sobre os gastos locais elegíveis (máximo US$5.7 milhões por projeto). O projeto deverá ser co-produzido por produtora local e a legislação privilegia projetos com um maior número possível de elementos franceses. As produções beneficiadas podem ser longa metragens e filmes para a TV, que podem ser animações. Documentários não são elegíveis.

Abatimento: Fundo de US$16.8 milhões (em 2010 foram 21 projetos internacionais contemplados). Pode cobrir até 20% dos gastos locais. Gastos elegíveis não podem exceder 80% do orçamento do projeto.

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PENNSYLVANIA

MICHIGAN(Michigan Film Office)

(Department of Community & Economic Development)

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Crédito tributário: 40% dos gastos locais + 2% se filmarem em uma das 136 comunidades centrais de Michigan (gasto mínimo de US$ 50 mil). É necessário co-produzir com uma produtora local. Produtoras que estejam em Michigan a menos de 2 meses só tem direito a um crédito de 30%.

Crédito tributário: 25% para filmes que gastem pelo menos 60% do orçamento no estado. A quantia premiada a um projeto não pode ser maior que 20% do valor disponível em um determinado ano fiscal (US8.4 milhões e US$12 milhões para os dois últimos anos).

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HUNGRIA

LOUISIANA(Governor’s Office of Film and Television Development)

(Motion Picture Public Foundation of Hungary)

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Crédito tributário: 30% de crédito tributável transferível sobre os gastos totais no estado para longa metragens. 5% adicionais sobre gastos com salários de profissionais locais registrados em empresas do estado. Não há limite de orçamento.

Abatimento: 20% sobre gastos locais (os filmes têm que ser aprovados através de um sistema de pontos e a produtora estrangeira tem que estar ligada a uma produtora local). 50% do orçamento pode ser subsidiado ou 90% para filmes de baixo orçamento.

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REINO UNIDO

NOVA ZELÂNDIA(New Zealand Film Commission)

(British Film Institute & Film London)

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Subsídio: 40% para longa-metragens, 20% para TV, Documentários e Animação (apenas para produções locais – subsídio máximo de NZ$6 milhões/US$7.6 milhões por projeto). Para ser elegível, o projeto deve ter um contrato de distribuição na Nova Zelândia.

Crédito tributário: 25% sobre os gastos locais para filmes de até £20 milhões/US$32.6 milhões (até 80% do orçamento). Filmes maiores ganham 20% de 80% ou 16% líquido. Existe também um fundo de £29 milhões/US$47.2 milhões destinado a filmes britânicos (mesmo que dirigido por estrangeiros).

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MÉXICO

CANADÁ(Canadian Audio-Visual Certification Office)

(Instituto Mexicano de Cinematografia; Comisión Mexicana de Filmaciones)

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Abatimento tributário: 16%, apenas sobre salários da mão de obra local. Não há limite do quanto pode ser abatido por esta lei. A produção deve ter um gasto mínimo de US$1 milhão para filmes, US$200 mil para séries de TV de 1 hora e US$100 mil para séries de TV de meia hora.

Desconto & abatimento tributário: Um limite de 17,5%, divididos entre 7,5% sobre os gastos no México de obras audiovisuais com orçamento de pelo menos MX$70 milhões/US$58 milhões e 16% sobre o Imposto de Valor Agregado (produtores tem que estar ligados a uma produtora local).

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ONTÁRIO

IRLANDA(Irish Film Board)

(Ontário Media Development Corp.l)

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Crédito Tributário: 28% sobre 80% dos gastos na Irlanda de filmes e programas de TV com orçamento de até €50 milhões/US$81.5 milhões (produtores tem que estar ligados a uma produtora local). Uma mesma produtora local só pode tirar proveito dessa lei de para um projeto por simultaneamente.

Crédito tributário: 35% apenas de salários da mão de obra local para filmes e programas de TV de produtoras e empresas locais (40% para o primeiro projeto de uma produtora na região). 25% de gastos locais de produções de filmes ou programas de TV.

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Secretaria de Estado de CulturaGoverno do Estado do Rio de JaneiroRua México, 125/13Rio de Janeiro RJ

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