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Cidades | pág. 4 RIO DE JANEIRO Ano 3 | edição 134 12 a 15 de novembro de 2015 distribuição gratuita Entrevista | pág. 5 Luiza Sigulem Brasil| pág.8 #FORACUNHA Convocatória nas redes sociais chama a juventude, coletivos feministas, movimentos populares e cidadãos em geral para participarem de ato pela cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB). No Rio, o protesto está programado para quinta-feira (12), às 17h, na Alerj | Brasil l pág.9 “Samarco e Vale estão encobrindo informações” Petroleiros realizam maior greve da história da Petrobrás Em mais de 10 dias em greve, petroleiros paralisaram 50 unidades na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro | Lula Marques Antonio Cruz / Agência Brasil Jean Wyllys: “Gay da periferia sofre mais preconceito” Militante da causa LGBT, deputado é o único brasileiro entre as 50 personalidades da diversidade, eleitas pela revista e Economist I ntegrante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Alessandra Maranhos fala sobre a responsabilidades da Samarco e da Vale no desastre em Mariana

Brasil de Fato RJ - 134

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Page 1: Brasil de Fato RJ - 134

Cidades | pág. 4

RIO DE JANEIRO

Ano 3 | edição 134

12 a 15 de novembro de 2015 distribuição gratuita

Entrevista | pág. 5

Luiz

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Brasil| pág.8

#FORACUNHA Convocatória nas redes sociais chama a juventude, coletivos feministas, movimentos populares e cidadãos em geral para participarem de ato pela cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB). No Rio, o protesto está programado para quinta-feira (12), às 17h, na Alerj | Brasil l pág.9

“Samarco e Vale estão encobrindo

informações”

Petroleiros realizam maior greve da história da PetrobrásEm mais de 10 dias em greve, petroleiros paralisaram 50 unidades na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro |

Lula Marques

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Jean Wyllys: “Gay da periferia sofre mais preconceito”Militante da causa LGBT, deputado é o único brasileiro entre as 50 personalidades da diversidade, eleitas pela revista The Economist

Integrante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Alessandra Maranhos fala sobre a responsabilidades da Samarco e da Vale no desastre em Mariana

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EDITORIAL

Quinta-feira, 12 de novembro, Rio de Janeiro, Brasil

º C | F29Parcialmente

nublado

PREVISÃO DO TEMPO

EXPEDIENTE

Desde 1º de maio de 2013

O jornal Brasil de Fato circula semanalmente em todo o país e agora com edições regionais em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O Brasil de Fato RJ circula todas as segundas e quintas-feiras. Queremos contribuir no debate de ideias e na análise dos fatos do ponto de vista da necessidade de mudanças sociais.

CONSELHO EDITORIAL:Alexania Rossato,Antonio Neiva (in memoriam), Joaquín Piñero, Kleybson Andra-de, Mario Augusto Jakobskind, Nicolle Berti, Rodrigo Marcelino, Vito Giannotti (in memoriam)

EDIÇÃO:Vivian Virissimo (MTb 13.344)

SUB-EDIÇÃO:André Vieira e Fania Rodrigues

REPORTAGEM:Bruno Porpetta e Pedro Rafael Vilela

REVISÃO: Sheila Jacob

COLUNA SINDICAL: Claudia Santiago

FOTÓGRAFO: Stefano Figalo

ESTAGIÁRIO: Victor Ohana

ADMINISTRAÇÃO: Carla Guindani

DISTRIBUIÇÃO: Kleybson Andrade

DIAGRAMAÇÃO: Juliana Braga

TIRAGEM MENSAL: 200 mil exemplares

(21) 4062 [email protected]

Eduardo Cunha se elegeu dizendo que “o povo merece respeito”, mas nos desrespeita 24h por dia

O presidente da Câma-ra, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), representa o que existe de mais reprovável na polí-tica brasileira: é acusado de participar dos esquemas de Paulo César Farias, tesourei-ro da campanha do ex-pre-sidente Collor, de comandar corrupção na antiga TELERJ e de chefiar o desvio de mi-lhões da Companhia Esta-dual de Habitação.

No início de 2015, Cunha foi eleito presidente da Câmara. Sob seu comando, uma série de direitos de trabalhadores, mulheres, jovens e da popu-lação LGBT foram atacados. Derrotado em algumas vota-ções, Cunha manobrou e re-colocou os temas na pauta, forçando novas votações até que saísse vitorioso.

CUNHA MENTIURecentemente, a Procurado-ria Geral da República aco-lheu denúncia contra Cunha por corrupção e desvio de mi-lhões da Petrobrás, pedindo que ele seja condenado a 184 anos de prisão. Já o governo suíço afirma que Cunha tem quatro contas ilegais no país europeu, onde estão deposi-tados milhões de dólares. Es-se fato foi negado por Eduar-do Cunha em seu depoimen-to à CPI da Petrobrás, o que foi uma grave mentira. Além disso, uma instituição finan-

Eduardo Cunha: o primeiro inimigo a ser derrotado

ceira dos Estados Unidos afir-mou que Cunha movimen-tou milhões de reais mundo afora. Tudo isso sem declarar nada à Receita Federal.

Cunha vem usando seu mandato e a presidência da

Câmara para impedir a apu-ração das acusações contra ele e para desestabilizar os poderes da República.

DERROTAR O ATRASOEle não é o único culpado pe-la situação do país. Tampou-co tudo melhorará quando o mandato de Cunha for cas-sado. Mas, nesse momento, sua saída da presidência da Câmara é uma mudança im-portante para barrarmos os ataques à democracia e aos direitos do povo.

Derrotar esse grande ini-migo – que se elegeu dizendo que “o povo merece respeito”,

mas nos desrespeita 24h por dia – está no centro da políti-ca para os próximos dias.

Semana passada, o Levan-te Popular da Juventude jo-gou na cara de Cunha notas falsas de dólar, simbolizando o dinheiro que ele mantém ilegalmente na Suíça. No últi-mo domingo, milhares foram às ruas do país para exigir sua saída. Na próxima quinta-fei-ra, dia 12, haverá nova mani-festação no Rio e, no dia 13 de novembro, uma série de atos em todo o país.

Essa luta é pelo seu futuro, pelo futuro do Brasil. Venha conosco exigir FORA CUNHA!

2 | Opinião Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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Repr

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lobo

mês e no dia 5 de dezembro. No feriado de Zumbi dos Palmares, sexta-feira da semana que vem, serão eliminadas duas linhas e outras três serão encur-tadas, afetando morado-res do Leme, Vila Isabel, Grajaú e Maracanã. O 433, por exemplo, vai chegar só até o final da praia de Botafogo (ao la-do do Centro Empresa-rial Mourisco).

EBC Memória

Centrais debateram crise

Representantes das Cen-trais Sindicais – Força Sin-dical, CUT, UGT, Nova Cen-tral, CTB e CSB – e do Diee-se vão debateram, na se-gunda-feir (9), propostas e alternativas de combate à crise. O objetivo é destravar investimentos e garantir a geração de emprego, sobre-tudo nos setores de petró-leo e gás, indústria naval e da construção civil.

SINDICALpor Claudia Santiago

Alexandre Macieira / RioTour

Divulgação

Div

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ção

Ônibus: mais linhas serão cortadas

Cerca de 20 linhas de ôni-bus serão afetadas pelas no-vas mudanças que a prefei-tura colocará em prática. A maioria é das zonas norte e sul do Rio e uma da zona oes-te da cidade. Ao todo, 16 linhas serão extintas e outras quatro terão trajetos encurtados, exi-gindo baldeação. Quatro no-vos trajetos serão criados. As alterações começam no dia 20 e continuam nos dias 28 deste

O jogador Neymar fez um lindo gol no jogo do Barcelona contra Vilar-real, no último domin-go. A jogada já é conside-rada uma das mais belas de sua carreira.

Sete seguranças do Me-trô Rio agrediram três músicos dentro da estação Central do Brasil. Um ví-deo, que mostra o momen-to das agressões, repercu-tiu nas redes sociais.

mandoumal

mandoubem

VIOLÊNCIA Homicídios de mulheres negras, no Brasil, aumentaram 54% em 10 anos, segundo mapa da violência feito pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso). Os homicídios de mulheres brancas caíram 9,8%.

Luta contra demissões em estaleiro

Operários do Estalei-ro Inhaúma, no Caju, lu-tam contra o fechamen-to da empresa que atua na construção de navios. O estaleiro, que chegou a ser a segunda maior carteira de encomendas do mun-do, em 1980, agora corre o risco de ser fechado. Os trabalhadores pedem a atuação do governo fede-ral para impedir o fecha-mento da linha de produ-ção e construção naval.

FRASE DA SEMANA

manifestou o músico Tico Santa Cruz, da banda Detonautas.

“Sou o oposto a essa gente fascista que é contra os programas sociais e direitos das mulheres”,

Stefano Figalo / Brasil de Fato

Geral | 3Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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André Vieirado Rio de Janeiro (RJ)

Quando se fala em greve, a primeira coisa que vem à ca-beça é a luta dos trabalhado-res por questões salariais e outras condições de traba-lho. Nos últimos dias, embo-ra pouco visibilizada pelos grandes meios de comuni-cação, uma paralisação tem chamado a atenção da socie-dade: a dos petroleiros. Co-mo principal reivindicação, a categoria luta em defesa da empresa onde trabalham, a Petrobrás, a maior do Brasil.

Espalhada por todo o país, a mobilização chegou aos principais pontos de produ-ção de petróleo e seus deriva-dos. Segundo as federações que representam a categoria, é a maior greve da história da empresa. Como ponto alto, os petroleiros destacam a parti-cipação dos novos funcioná-rios da empresa, que estão engajados para que a estatal continue controlada pelo Es-tado, ou seja, para que conti-nue nas mãos dos brasileiros.

Há quatro anos trabalhan-do como operadora de plata-forma na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, Michele Capone, de 29 anos, destaca a importância da mobilização. “Estamos numa greve não só por um acordo salarial digno, mas principalmente contra a privatização da empresa, contra a venda de ativos, con-tra o desinvestimento que es-tá ocorrendo”, reclama.

A preocupação da jovem trabalhadora é evidente. No Congresso Nacional, projetos como o do senador José Serra (PSDB-SP) buscam retirar da Petrobrás algumas funções,

Petroleiras fazem greve em defesa do BrasilTrabalhadoras falam sobre as mobilizações que estão acontecendo pelo país

como, por exemplo, ser a ope-radora única do petróleo do pré-sal. Se isso ocorrer, os ci-dadãos mais pobres serão os prejudicados, já que projetos sociais que dependem dos re-cursos da extração do petró-leo podem sofrer reajustes.

“A Petrobrás representa muito para o povo, já que é uma questão de soberania. Está em jogo o futuro do nosso país. Temos que ter muita atenção ainda mais

agora que os recursos do pré-sal estão sendo destina-dos à educação”, pontua Ju-liana Schwartz, de 37 anos, sendo 13 deles dedicados ao trabalho na empresa.

DISTRIBUIÇÃOAlém dos trabalhadores que atuam em plataformas e em sedes da estatal, a mobiliza-ção também ganhou a adesão

dos funcionários responsá-veis pela distribuição dos de-rivados do petróleo. Segundo o Sindicato dos Trabalhado-res no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Rio (Sintramico), a greve nes-ses setores se dá em forma de paralisação de 72 horas por semana, mas assegu-ra que continua sendo ga-rantido o abastecimento de

locais essenciais para a popu-lação, como os hospitais.

Como principal ponto de negociação, este setor tam-bém sai em defesa da Petro-brás enquanto empresa pú-blica. “A sociedade precisa defender a Petrobrás porque é essa empresa que faz o Bra-sil girar. Vários empregos são gerados pela empresa e é ela que faz o nosso país melho-rar”, destaca Ligia Deslandes, presidenta do Sintramico.

Sobre a luta contra a priva-tização da empresa, ela lem-bra que 70% das empresas de petróleo no mundo são controladas pelo Estado, por se tratar de setor estratégi-co. “Além de ser importan-te economicamente para o país e gerar empregos, pre-cisamos ter a tecnologia de-senvolvida com o dinheiro público preservada e não en-tregar a empresas privadas”, conclui a sindicalista.

Defesa da Petrobrás pública é a principal reivindicação do movimento grevista

Espalhada por todo o Brasil, a mobilização chegou aos principais pontos de produção de petróleo e seus derivados

Samuel Tosta

Roberto Parizotti Secom / CUT

Mobilização tem atingido diferentes setores da petroleira

4 | Cidades Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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Fania Rodriguesdo Rio de Janeiro (RJ)

O fato de ter um homossexual assumido disputando o espaço de fala e de poder ameaça esta gente reacionária e hipócrita

Moises Yousef

Homossexual assumido e ativista da causa gay, o de-putado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) acaba de ser elei-to uma das 50 personalida-des da diversidade em todo o mundo, segundo a revis-ta The Economist, uma das mais importantes dos Es-tados Unidos. Em entrevis-ta ao Brasil de Fato, ele fa-la dos avanços e retroces-sos nos direitos dos LGBTs.

Brasil de Fato – Aproveitan-do a realização da Parada Gay do Rio, que vai acon-tecer no domingo, gostaria que fizesse uma avaliação dos direitos LGBTs. Quais foram os avanços?Jean Wyllys - Por um lado, o conservadorismo instala-do no Congresso Nacional e nas câmaras estaduais e mu-nicipais conseguiu impedir o avanço de propostas que pos-sam garantir o combate às violências que matam. Mas, por outro, avançamos no re-conhecimento da nossa cida-dania. Foi o caso, por exem-plo, do reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo, por decisão do Conselho Nacional da Justi-ça, provocado por uma ação do meu mandato, depois de outra anterior do Supremo Tribunal Federal (STF).

Brasil de Fato - Nesse últi-mo ano, qual o principal retrocesso?

Jean Wyllys: “Afirmar orgulho LGBT é uma forma de fazer política”Deputado fala da importância da Parada LGBT que acontecerá no próximo domingo (15) em Copacabana

tro recurso senão apelar pa-ra campanhas contra minha pessoa em redes sociais, cus-teadas com recursos públicos.

Brasil de Fato - Qual é a im-portância das Paradas Gay?Afirmar o orgulho, de forma pública, é uma forma de fa-zer política, e isto é inegável. Mas as paradas são também momentos de cobrança e de denúncia, de conscientizar todo aquele público sobre o protagonismo na disputa

Deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) destaca aumento

do conservadorismo

O acirramento do conserva-dorismo e o surgimento de no-mes destes grupos conserva-dores entre os envolvidos em esquemas de corrupção, co-mo Eduardo Cunha, que co-locou pautas que afetam dire-tamente direitos da população LGBT no centro de uma dis-puta política oportunista e de-sonesta. A consequência é ver direitos de toda uma parcela da população virando moeda de troca, em especial na hora de chantagear o governo.

Brasil de Fato - Qual o im-pacto de sua presença no Congresso e o fato de ser um homossexual assumido?Minha presença incomoda esta gente. Estão acostuma-dos a tratar as minorias como subalternas, sem que haja al-guém em igual posição que lhes desmascare. O fato de ter um homossexual assumi-do disputando o espaço de fa-la e de poder ameaça esta gen-te reacionária e hipócrita. Por isso mesmo não lhes resta ou-

política. As paradas nasce-ram com este papel de ocu-pação, de levante. Não é hora de baixar a guarda, temos muito a lutar. Especialmen-te agora, em meio aos ata-ques das bancadas reacioná-rias, é hora de tomar a frente e colocar nossas pautas nas ruas, nas fotos dos jornais e nas imagens das tevês.

Brasil de Fato - Gostaria de que falasse da situa-ção dos homossexuais das classes populares. Nesses casos, as vulnerabili-dades se somam. Homosse-xuais ou bissexuais que tam-bém são negros ou negras, pobres, moradores das peri-ferias ou adeptos de religiões minoritárias sofrem muito mais com a discriminação. Os homossexuais brancos de classe média ou alta, em ge-ral, são bem respeitados gra-ças ao seu poder de consu-mo. Precisamos ser solidá-rios com todas as pessoas em situações vulneráveis, e em especial às pessoas trans, por conta da trans-fobia. A elas são negadas o acesso à educação formal e sofrem com a invisibilidade, no mercado de trabalho e o abandono de suas famílias. Somente a solidariedade pode reduzir esses danos.

Entrevista | 5Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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Jornalistas mexicanos produziram um docu-mento onde apontam exa-tamente o que aconteceu, minuto a minuto, em 26 de setembro de 2014, no município de Iguala. Nes-te dia, 43 estudantes desa-pareceram durante uma operação policial, no mu-nicípio de Iguala, a três ho-ras da capital do México.

Um ano após o episódio, a sociedade continua sem respostas. Apesar das pro-vas contundentes, o governo do presidente Peña Nieto se-gue negando a participação do exército e da polícia fede-ral no massacre. Na ocasião, mais de cem estudantes da Escola Normal Rural Isi-dro Burgos foram atacados com armas de fogo durante várias horas. (OperaMundi)

EM FOCO

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Defense Idlib/Fotos Públicas

Divulgação

SÍRIA Homens da defesa civil, do governo sírio, trabalham para retirar entulhos e reconstruir cidades depois de ataques aéreos contra o Estado Islâmico. Os terroristas abandonaram as áreas bombardeadas por aviões russos.

Novas informações re-forçam a tese de que o poe-ta chileno Pablo Neruda te-ria sido mesmo envenena-do pela ditadura Pinochet. Um documento do Ministé-rio do Interior do Chile con-sidera “altamente provável” a tese defendida pelo pro-motor Mario Carroza, de que Neruda foi assassinado.

No Chile, porém, a história era conhecida desde 2011. Na-quele ano, o assessor pessoal de Neruda, Manuel Araya, deu uma entrevista à impren-

Neruda pode ter sido envenenado

sa mexicana, contando os de-talhes de como o poeta te-ria sido assassinado dentro da Clínica Santa María an-tes de deixar o país para de-nunciar a ditadura.

“A participação de uma ter-ceira pessoa não identificada é uma evidência importan-te nessa e em outras mortes. Com Neruda, quem atuou foi um médico de sobrenome Price, que alegou aplicar um medicamento contra dores”, informou o promotor Carro-za. (OperaMundi)

Divulgação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou no último sábado (7) o fim da transmissão do vírus ebo-la em Serra Leoa. Passaram-se 42 dias desde que foi con-firmado o teste negativo para presença do vírus na última pessoa infectada. Esse perío-do corresponde a dois ciclos de incubação do vírus ebola.

“Desde que Serra Leoa re-gistrou o primeiro caso de

ebola, em maio de 2014, o número total de pessoas in-fectadas era de 8 mil. Cerca de três mil pessoas morre-ram, 221 delas eram profis-sionais de saúde”, disse An-ders Nordströn, representan-te da OMS em Serra Leoa.

O país entra agora em um período de 90 dias de su-pervisão reforçada, que se-rá mantida até 5 de feverei-ro de 2016. (Abr)

Serra Leoa: vírus ebola foi controlado

Serra Leoa, na África, não registra mais casos de contaminação de ebolaNeruda morreu em setembro de 1973, poucos dias depois do golpe militar

Operação policial é reconstruída em Ayotzinapa

6 | Mundo Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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do Rio de Janeiro (RJ)

Assentar pelo menos duas mil famílias no Rio de Janei-ro e criar leis estaduais ur-gentes para incentivar a agri-cultura familiar e sem agro-tóxicos. Essas são apenas al-gumas das grandes missões apresentadas na instalação da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar e Refor-ma Agrária, lançada esta se-mana na Assembleia Legisla-tiva, por iniciativa da deputa-da Zeidan (PT).

Também é prevista a redu-ção do ICMS de 18% para 2% para a venda de alimentos sem agrotóxico pelas coope-rativas e associações de pro-dutores rurais, além de pres-sionar o Congresso Nacional a tornar as regiões do nor-te e noroeste do Estado equi-valentes à do semiárido nor-destino, para que recebam o programa de cisternas do go-verno federal e recursos faci-litados para trabalhar a terra.

Frente vai apoiar reforma agrária no RJEntre as medidas, redução de impostos e incentivos aos pequenos produtores rurais

Divulgação / Deputada Zeidan

É a primeira vez que o le-gislativo enfrenta a ques-tão e cria uma Frente Par-lamentar com este objetivo. A deputada petista articu-lou a ação com outros par-lamentares sensíveis à cau-sa, governos, além de reunir diversas entidades que lu-tam, há décadas, por estas bandeiras, entre elas o MST, a Fetag e a CUT. Integram também a Frente pesquisa-dores do Inca e das Univer-sidades do Norte Fluminen-se e Federal Fluminense que estudam impacto dos agro-tóxicos sobre os alimentos.

Atualmente, existem 600 famílias acampadas no es-tado, sendo que, desde 2008, não há novos assentamen-tos no estado. O último foi o assentamento Chico Men-des, em Cardoso Moreira, no ano 2007. O Rio possui 13 assentamentos estaduais e aproximadamente 60 fe-derais, dos quais dois terços estão no Estado.

“A Frente irá lutar para mu-dar esta situação. Há apenas duas mil famílias para serem assentadas, um número pe-queno. Vamos batalhar por uma melhor distribuição de terras e também por mais incentivos à agricultura fa-miliar”, prometeu Zeidan.

REDUÇÃO DO ICMSRepresentando o MST, Mar-cos Araújo destacou a im-portância da Frente para dar apoio aos trabalhadores ru-rais. E adiantou os desafios que estão pela frente, como o fato de os acampados não terem sequer documentação básica fornecida pelos go-vernos, do estado e federal.

O prefeito de Maricá, Wha--shington Siqueira (Quaquá), apresentou duas experiên-cias que vem desenvolvendo no município. Ele anunciou

que vai instalar uma unidade de produção agroecológica e de beneficiamento de pesca-do, para investir na econo-mia solidária. A medida vai ajudar os produtores rurais e os pescadores do município,

Mídia Ninja

FEMINISMO Um novo ato convocado por mulheres será realizado nesta quinta-feira (12). Elas pedem a legalização do aborto e a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. A concentração será às 17h, em frente à Alerj.

Os moradores da cente-nária Aldeia Imbuhy, em Niterói, poderão ser despe-jados nos próximos dias. O prazo estipulado pela Jus-tiça termina no próximo sábado (14). Com a medi-da, 19 famílias serão de-salojadas do local, que fica

Despejo na Aldeia Imbuhy

no entorno do Forte do Im-buhy,uma área controlada pelo Exército. Em maio, o Superior Tribunal de Jus-tiça (STJ) concedeu a rein-tegração de posse da área e estabeleceu multa diária para os moradores caso a decisão seja descumprida.

além de mercado para a ven-da dos produtos das famílias.

“Estamos lutando contra uma sociedade injusta. Te-mos que fazer uma econo-mia para melhorar a vida das pessoas. Uma nova so-ciedade não vai ser feita pe-lo mesmo grupo que fabri-ca o agrotóxico e o remédio para tratar a doença que ele mesmo gera ao ser lançado nos nossos alimentos”, afir-mou Quaquá. Para o presi-dente da CUT, Marcelo Ro-drigues, o caminho é forta-lecer os produtores rurais: “Defendemos que a Petro-brás também faça o mesmo, que passe a comprar produ-tos dos trabalhadores”.

É a primeira vez que o legislativo enfrenta a questão e cria uma Frente Parlamentar

Frente reunirá deputados e entidades que lutam pela reforma agrária

Cidades | 7Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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8 | Brasil

Brasil de Fato - Muitos jornais falam em abalo sís-mico, como se fosse esse o motivo para o rompimento da barragem. Qual a posi-ção do MAB?Não acreditamos nessa hipó-tese. Para o movimento, essa é uma forma da empresa não se responsabilizar pelo que está acontecendo. Esse abalo que existiu foi muito fraco, de 2 a 2.6, e que tremores dessa intensidade são normais em barragens. Eles não podem ser responsáveis por essa tra-gédia e são abalos que acon-tecem geralmente.

Brasil de Fato - Então, qual a melhor hipótese?A barragem estava sendo au-mentada cada vez mais. Já havia um muro, uma exten-

Seis da tarde de terça-fei-ra (10) no centro financei-ro do Rio de Janeiro. De to-dos os prédios sai uma mul-tidão de funcionários que encerram os seus expedien-tes. Tudo dentro da norma-lidade, menos em frente ao prédio da transnacional Va-le: corpos em lama estavam

são de altura, e estavam cons-truindo mais uma. Então, ela se tornou maior do que po-deria ser suportado. E existe também a questão que esses dejetos que estavam dentro da barragem são líquidos e poderiam causar infiltrações na edificação.

Brasil de Fato - São tóxicos?Conversamos com a equipe médica no primeiro dia em que chegamos, quando as pessoas ainda estavam pro-curando ajuda em alojamen-tos. As vítimas apresentavam

muito enjoo, além de confu-são mental. O cheiro do local onde ocorreu a tragédia era muito forte, de produtos quí-micos. Quem passou por lá saiu com ardência nos olhos e garganta.

Brasil de Fato - Qual a opinião do MAB sobre a postura que a Samarco está tendo em rela-ção ao atendimento às famí-lias atingidas e quanto à res-ponsabilidade da empresa?A Samarco e a Vale estão en-cobrindo informações. Pelos dados oficiais, são 25 desapa-

recidos, mas existem boatos de que vários corpos já foram encontrados e isso não está sendo divulgado pela mídia. As empresas estão, de algu-ma forma, pressionando pa-ra que esse número não se-ja revelado. Acreditamos que os mortos já foram retirados e não foram publicizados.

Brasil de Fato - Quem são os atingidos por barragens?São pessoas pobres, que se ti-vessem acesso a uma maior renda, não estariam moran-do nesses lugares perigosos. São extremamente carentes e, nesse momento, se encontram perdidas por não saber o que vai ser feito do futuro delas.

Brasil de Fato - Qual o trata-mento utilizado pelas empre-sas após o rompimento das barragens (sejam hidrelétricas ou de resíduos)? Os direitos das famílias são garantidos?

Normalmente, pela histó-ria e experiência do movi-mento, sabemos que a pri-meira coisa que a empresa faz é procurar negociar in-dividualmente com as fa-mílias. Pressionar para que as pessoas aceitem uma pe-quena indenização. Elas não vão a fundo para entender o que essas pessoas perderam e tentam ter o menor custo econômico possível na hora de repor esses direitos.

Brasil de Fato - Para evitar is-so, o que é importante que a comunidade de Bento Rodri-gues faça nesse momento?A comunidade deve se man-ter organizada, atenta, e co-brar para que a negocia-ção seja sempre coletiva, até mesmo se tratando de indi-vidualidades. É nisso que o MAB tem condições de in-tervir, mediar com o poder público, Estado, Justiça.

Ato denuncia responsabilidade da Vale em MarianaManifestantes rejeitaram hipótese de apenas acidente

Nacho Lemosdo Rio de Janeiro (RJ)

deitados sobre a calçada. Um grupo de ativistas e artistas em silêncio reclamava #nao-foiacidente, em referência ao derrame de lama da mine-radora Samarco, que já tem 6 mortos e 22 desaparecidos no distrito de Mariana (MG).

“A marca Samarco é uma forma jurídica. Porque os donos são a Vale, que é a maior mineradora do Brasil,

e os outros 50% são da aus-traliana BHP (Billiton), que

é a primeira mineradora do mundo. Elas devem ser res-ponsabilizadas pelos cri-mes”, diz Melisanda Tren-tin, da ONG Justiça Global.

Não escaparam ao ato as denúncias de fraude na priva-tização da Vale, que foi entre-gue ao capital financeiro in-ternacional por R$96 bilhões a menos do que seu preço real, durante o governo FHC.

“A empresa fala de aciden-te e nós, como o Ministério

Público, falamos de crime ambiental, falamos de pes-soas que ficaram sem água, falamos de resíduos tóxicos. Achamos que uma empre-sa que privatiza seus lucros não pode socializar seus pre-juízos”, explica uma partici-pante do coletivo que prefere não expor seu nome.

NOVO ATOMovimentos convocam para um novo ato na porta do pré-dio da Vale (Av. Graça Ara-nha, 26), na próxima segun-da-feira (16), às 17h. O obje-tivo é pressionar para que as proprietárias da mineradora Samarco assumam suas res-ponsabilidades.

MAB: “Não acreditamos em abalo sísmico”Confira entrevista com Alessandra Maranhos, da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)

Rafaela Dottade Mariana (MG)

Nacho Lemos / Telesur

Brasil de fato MG

Segundo integrante do MAB, desalojados apresentavam enjôo e confusão mental após desastre

Coletivo faz intervenção política em frente à Vale

Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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Contra o presidente da Câ-mara dos Deputados, Eduar-do Cunha (PMDB-RJ), mo-vimentos populares, sindi-cais, feministas e da juven-tude convocaram um ato na-cional para a próxima sexta-feira (13). No Rio de Janeiro, a manifestação acontecerá na quinta-feira (12).

Entre os motivos para a mo-

Movimentos reivindicam #ForaCunhaConheça alguns motivos para pedir a saída do deputado

do Rio de Janeiro (RJ)

bilização estão os US$ 5 mi-lhões encontrados em contas do deputado na Suíça, além da quebra de decoro ao men-tir na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petro-brás. Ele disse que não tinha contas no país europeu, o que foi contrariado pelo Ministé-rio Público suíço.

Na quarta-feira da sema-na passada (4), militantes do Levante Popular da Juven-tude jogaram dólares falsos no presidente da Câmara, enquanto gritavam “chegou sua encomenda da Suíça”.

#SONEGADORHá muito tempo já se sabe que Eduardo Cunha só chegou à presidência da Câmara porque in-termediou o financiamento de campanha de de-

zenas de deputados. Além de acusado pelo MP, agora está comprovado que Cunha e sua família tem US$ 5 milhões em contas secretas na Suíça.

Todos os movimentos que compõem a Frente Brasil Po-pular estarão presentes, entre eles MST, Marcha Mundial das Mulheres, CUT, UNE e Levan-te Popular da Juventude.

O Levante realizou protes-tos em 16 estados do país na semana passada. Na semana anterior, mulheres e movi-mentos feministas organiza-ram manifestações, no Rio de Janeiro e em São Paulo, contra o PL 5069/2013, de au-toria do deputado. Estima-se que mais de 10 mil pessoas participaram dos atos.

#MENTIROSOO deputado quebrou o decoro parlamentar ao mentir na CPI da Petrobrás, dizendo que não tinha contas no exterior. O Ministério Público da Suíça

apresentou recentemente toda documentação do Deputado.

RAZÕES PARA SAÍDA DE CUNHA DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

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7#HOMOFÓBICOCunha é autor do projeto de lei 1672 que insti-tui o dia do “Orgulho Hétero”, em clara afron-

ta aos movimentos LGBTs, fortalecendo a cultura homo-fóbica que está disseminada em nosso país.

#MACHISTAOutro projeto do Eduardo Cunha recen-temente aprovado na CCJ é o PL 5069, que proíbe o SUS de oferecer às mulhe-

res vítimas de estupro a pílula do dia seguinte, o que viola um direito básico de evitar uma gravidez indesejada, em casos de violência sexual.

#PRECONCEITUOSOO deputado foi o principal articulador da votação da PEC 171 que institui a redução da maioridade penal para 16 anos. Essa

medida poderá afetar a vida de milhares de jovens, em especial a juventude negra, que ao invés de opor-tunidades, será submetida ao encarceramento.

#GOLPISTAComo Presidente da Câmara, Cunha se notabilizou por violar o regimento, e pe-las manobras nas votações da Câma-

ra. Sempre que perde no plenário, coloca a mes-ma matéria em votação até atingir seus interesses. Mesmo acusado de corrupção, é ele que tem o po-der de detonar o golpe contra um governo eleito democraticamente.

#HIPÓCRITACunha foi eleito com apoio de setores religiosos, mas não disse aos seus eleitores que tem uma fro-ta de carros de luxo, incompatível com seus rendi-

mentos declarados, vinculada à empresa “Jesus.com”.

Lula Marques

Mídia Ninja

Contas não declaradas podem provocar cassação de Cunha

Brasil | 9Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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Casais nada convencionais expõem como se constituíram e como convivem no dia a dia

Recentemente, eu pas-sei por mais uma desi-lusão amorosa. Algo co-mum para a maior par-te das pessoas que esco-lhem se entregar às rela-ções afetivas, aos namo-ros e casamentos. O enre-do, que é prato cheio pa-ra as tramas de novela, é quase sempre o mesmo: choro, tristeza, saudade, dor, gandaia, muita con-versa com os amigos...

Tudo isso parece ser in-dispensável para superar a perda, levantar a cabe-ça, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Só que, desta vez, fiquei pensan-do muito no modelo de re-lação que eu estava cons-truindo, que era tradicio-nal, monogâmico e com uma boa dose de ciúmes.

No processo de cura do coração, me lembrei da sé-rie “Amores Livres”, exi-bida recentemente no ca-nal GNT, da TV paga, e di-rigida por João Jardim, que também conduziu filmes importantes como “Lixo Extraordinário” e “Pro Dia Nascer Feliz” (vale a pena assistir, quem ainda não o fez). Na série, casais nada convencionais expõem co-mo se constituíram e co-mo convivem no dia a dia, além de discutirem as di-ficuldades que encontram para “bancar” a relação.

Trata-se de pessoas que se relacionam afetiva e

SEMPRE VI NOVELA | Joaquim Vela

Amores livres?

sexualmente com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, de forma consen-sual. Não há, nestas rela-ções, exclusividade sexual e amorosa entre os parcei-ros. Pode-se constituir ca-sais, trios, ou melhor, tri-sais de duas mulheres e um homem, de três mu-

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AGENDA DA SEMANA

O quê: Com imagens de mortos durante a ditadura militar, mostra sugere confronto entre corpo, história política e lembrança coletiva.Onde: Centro Cultural Justiça Federal – Av. Rio Branco, 241, Centro.Quando: Terça a domingo, 12h às 19h. Até 6/12.Quanto: 0800

O quê: Espetáculo é inspirado no Passinho, estilo de dança urbana popular carioca oriundo do funk e surgido nas comunidades. Onde: Centro Cultural Justiça Federal – Av. Rio Branco, 241, Centro.Quando: Sábados e domingos, 16h. Até 20/12.Quanto: R$ 20 (R$ 10 meia)

O quê: Banda Confronto realiza último show da “Turnê Imortal” na Baixada Fluminense, com participação de Frank Maieuttica e Lana Rodrigues.Onde: Teatro Sesc – Rua Dom Adriano Hipólito, 10, Moquetá, Nova Iguaçu.Quando: Sexta (13), 20h,Quanto: R$ 10 (R$ 5 meia).

O quê: Movimento Enraizados reúne vários artistas de diferentes expressões para promover um dia de mudança de comportamento e alteração na rotina dos moradores.Onde: Praça do Morro Agudo, Nova Iguaçu.Quando: Sábado (14), de 10h às 22h.Quanto: 0800.

Caleidoscópio

100% Suburbano

Confronto

Habeas Corpus (Que Tenhas o Teu Corpo)

Suave

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SUGESTÕES:[email protected]

A Teoria de Tudo

O quê: Baseado na biografia de Stephen Hawking, filme mostra como o astrofísico fez descobertas importantes sobre o tempo. Onde: Museu Ciência e Vida – Rua Ailton da Costa, Jardim Vinte e Cinco de Agosto, Duque de Caxias.Quando: Sábado (14), às 14h50.Quanto: 0800

O quê: Grupo de chorinho “100% Suburbano” realiza homenagem a algumas personalidades do movimento negro, com cerveja gelada e feijoada. Onde: Praça Ramos Figueiras - Ramos, Zona Norte.Quando: Dom (15), 13h. Chorinho acontece todo 3º domingo do mês.Quanto: 0800

lheres, de dois homens e uma mulher ou coletivos de pessoas vivendo juntas.

A ideia destas relações li-vres é baseada no que se chama de “poli amor”, que significa construir relacio-namentos conjugais está-veis com mais de uma pes-soa ao mesmo tempo, de forma consensual e não excludente. Essa forma de amar questiona o pa-drão monogâmico de re-lações afetivas e de casa-mento, quase nunca colo-cado à prova na sociedade ocidental. O poliamor de-fende a liberdade e a frui-ção do desejo e reconhece a possibilidade de se inte-ressar por alguém, ao mes-mo tempo, independente do sexo ou estado civil.

Série “Amores Livres”foi exibida no canal GNT, da TV paga

Cultura | 11Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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As doenças produzidas ou desencadeadas pelo exercício do trabalho espe-cificamente em determi-nadas atividades (doenças profissionais) ou em fun-ção das condições de tra-balho (doenças do traba-lho) asseguram ao traba-lhador os mesmos direitos previstos para os acidentes “típicos”, ocorridos no local de trabalho e durante o de-sempenho das funções.

O empregador tem a obri-gação de emitir a CAT (Co-municação de Acidente do Trabalho), mas isso tam-bém pode ser feito pelo mé-dico, sindicato, autorida-de pública ou pelo próprio trabalhador. Caso precise se afastar do trabalho por mais de 15 dias, o trabalha-dor tem direito ao auxílio-doença acidentário pago pelo INSS e o empregador terá a obrigação de recolher mensalmente o FGTS.

ESTABILIDADEQuando o benefício termi-nar, o trabalhador terá es-tabilidade de doze meses e, se tiver sequelas, terá di-reito a auxílio-acidente pa-

go pelo INSS. Dependendo das circunstâncias, o em-pregador poderá ser res-ponsabilizado pelo custeio de tratamento e pagamen-to de indenizações. Mesmo que não tenha sido emiti-da a CAT ou ocorrido afas-tamento durante o contra-

Doenças relacionadas ao trabalho

to de trabalho, poderão ser ajuizadas ações contra o INSS e o ex-empregador.

Recomenda-se que con-sulte o sindicato de classe ou um advogado de con-fiança logo que consta-tar ser portador de doen-ças que possam ter rela-ção com o trabalho.

Marcelo Trigueiros é advogado trabalhista

NOSSOS DIREITOS | Marcelo Trigueiros

Caso precise se afastar do trabalho por mais de 15 dias, o trabalhador tem direito ao auxílio-doença pago pelo INSS

12 | Opinião

Na longa história da resis-tência dos movimentos so-ciais da América Latina às in-vestidas do imperialismo, ne-nhuma campanha teve tan-ta importância, pelos seus re-sultados, como a mobiliza-ção continental contra a im-plantação da Área de Livre Comércio das Américas (Al-ca). Essa campanha, que al-cançou a vitória em 2005 com a rejeição da Alca na reunião de cúpula de Mar del Plata, impediu que os países latino--americanos fossem empur-rados de volta a uma condi-ção neocolonial e que fosse inviabilizado qualquer pro-jeto de avanço para o futuro.

Para se ter uma ideia do que estava em jogo, podemos imaginar, apenas como exer-cício, o que teria acontecido no caso de sucesso da tenta-tiva de incorporar todo o nos-so continente ao espaço eco-nômico estadunidense. Com a vigência da Alca, não existi-riam hoje em dia o Mercosul (absorvido pela nova insti-tuição), nem a Unasul, nem, muito menos, a Alba. Tam-bém o surgimento do Bri-cs (articulação política en-volvendo o Brasil, Rússia, Ín-dia, China e África do Sul) te-ria escassas chances de acon-tecer, com a manutenção do Brasil dentro da órbita geo-política de Washington.

Para entender o significa-do da Alca, é preciso levar em conta, antes de tudo, os antecedentes históricos des-sa proposta. Os Estados Uni-dos, desde os passos iniciais da sua formação, carregam consigo a ideia arrogante de ser uma nação especial, su-perior a todas as outras. Os estadunidenses, de modo geral, estão impregnados de

Batalha da Alca está longe de terminar

uma ideologia que os leva a se considerarem um povo predestinado, escolhido por Deus para difundir em âm-bito mundial a fé cristã e o que eles entendem por “civi-

lização”. É claro que há mui-to de hipocrisia nessa crença. Esses mesmos gringos que se consideram “cristãos” não hesitaram em exterminar os

índios da América do Nor-te para tomar as suas terras, em explorar o trabalho dos africanos escravizados como alicerce inicial da sua econo-mia e usar todo o tipo de vio-lência para expandir seu po-derio pelo mundo afora.

TRANS-PACÍFICOAgora, numa situação em que os governos progressistas do Brasil e da Venezuela enfren-tam sérias dificuldades, o im-perialismo retoma a ofensi-va, com a Parceria Trans-Pa-cífico e as pressões para que os países sul-americanos se submetam a “acordos de li-vre comércio” que sacrificam a sua soberania e suas possi-bilidades de desenvolvimen-to econômico e social. A ba-talha da Alca ainda está mui-to longe de terminar.

Igor Fuser é doutor em Ciência Política

Agora o imperia-lismo retoma a ofensiva com a Parceria TransPa-cífico e as pres-sões para que os países sul-ameri-canos se subme-tam a “acordos de livre comércio”

Igor Fuser

Saiba seus direitos sobre doenças profissionais ou doenças do trabalho

Divulgação / Previdência

Íntegra do artigo: brasildefato.com.br/node/33295

Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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Panqueca de banana sem farinha

BOA E BARATA

Ingredientes• 1 banana

• 2 ovos ou 1 ovo e 1 clara

Modo de preparoBater tudo no liquidificador, mixer, microprocessador ou misturar na mão mesmo até obter uma mistura homogênea. Despeje uma concha da massa numa frigideira quente, vire-a com cuidado quando co-meçar a borbulhar e deixe dou-rar o outro lado.

Juliana Nieri / Juju na Cozinha

O que você acha desse tal de Viagra feminino?

Zélia Lopes, cuidadora de idosos, 42 anos

AMIGA DA SAÚDE

Dúvidas sobre saúde? Encaminhe e-mail para [email protected] / [email protected]

Tempo de preparo15 minutos

Rendimento10 porções

O “Viagra” feminino é um tratamento à base de Fli-banserina, um antidepres-sivo que apresentou efei-to de aumento do interes-se sexual nas mulheres. Es-sa droga não está ainda li-berada no Brasil. Trata-se de uma questão complexa. Por um lado é um avanço, uma vez que aumentar o prazer das mulheres nunca foi preocupação da socie-dade que, historicamente, tentou esconder e recrimi-nar os desejos sexuais femi-ninos. Entretanto, é perigo-so tentar resolver os proble-mas ligados à sexualidade da mulher sem ir à origem da questão. A grande maio-ria das mulheres perde o interesse sexual por ques-

tões envolvidas com o rela-cionamento, além de car-regarem muitas vezes um histórico de repressão, me-dos, abusos, que interfe-rem em seu nível de entre-ga numa relação. Além dis-so, nem sempre a mulher encontra parceiros atentos ou dispostos a lidar com tu-do isso. A maioria dos ho-mens só se preocupa com o próprio prazer. Dessa for-ma, um remedinho pode não surtir o efeito esperado. É preciso ir à raiz e enfren-tar as causas dos problemas para que possamos real-mente avançar na saúde se-xual das mulheres.

Sofia Barbosa Coren MG 159621-Enf

DICA DE: Juju na Cozinha

fb.com/receitasjujunacozinha

Variedades | 13Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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14 | Variedades

Cheia 25/11

LUA DA SEMANANOVA

FASES DA LUA

Os seus planos profissionais obterão maior êxito se executados com a colaboração de colegas.

Sua vida profissional ocupará seu pensamento e todo o tempo disponível. Tempo de ansiedade.

Veja o que se passa em torno da sua atividade profissionais e procure tomar as melhores decisões.

Tempo gostoso para se dar o prazer com pequenos luxos. Mantenha sua mente otimista.

Fique feliz pela brilhante estrela que vai te guiar nestes dias. Tempo bom para pôr trabalhos em dia.

Período em que seus atos estarão mais favorecidos pelo destino. Não tenha medo ou pudor.

Há que aproveitar plenamente o excelente clima do período. A felicidade são momentos. Usufrua-a.

Ofereça a si próprio algum tempo de lazer, pois você tem trabalhado demais ultimamente.

Embora saiba resolver problemas delicados, a falta de paciência poderá dificultar esse processo.

O entusiasmo que o habita deverá ser moderado de forma a conseguir maior equilíbrio emocional.

Não se afete por sentimentos negativos. Esforços de conquista podem resultar num quebra-cabeça.

Minguante 3/12

Nova Até 18/11

Crescente 19/11

Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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TOQUES CURTOS | Bruno Porpetta

Cocteau lusitanoDivulgação / IAAF

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A cidade de Hambur-go, na Alemanha, reali-zou uma ação ousada e inusitada para promover sua candidatura aos Jo-gos Olímpicos de 2024. O Comitê Local organi-zou um evento para que-brar o recorde de pessoas envolvidas na formação de um desenho humano dos anéis olímpicos.

Foram 6.211 pessoas ao Stadtpark, um parque ur-bano no distrito de Win-terhude, formar os cinco anéis olímpicos. Desta for-ma, esta se tornou a maior formação de pessoas da história a realizar o dese-nho. O recorde anterior havia sido estabelecido em Magherafelt, no Reino Unido, com 3.206 pessoas.

BINÓCULO

Atribui-se, majoritaria-mente, uma frase que re-sume bem a trajetória vas-caína no returno do Bra-sileirão ao grande cineas-ta francês Jean Maurice Eugène Clément Cocteau: “Sem saber que era impos-sível, foi lá e fez!”.

Não há citação na histó-ria melhor do que esta pa-ra definir o momento vivi-do pelo Vasco, que termi-nou o turno, na boca do povo, treinando para a se-gunda divisão.

Pois não é que o Vasco está muito perto de fazer o impossível?

Quem já esteve a 13 pontos do primeiro time fora da zo-na de rebaixamento, no final do turno, vendo um minús-culo ponto de luz no fim do túnel, agora vê um clarão aberto rumo à permanên-cia na elite do futebol.

Esta recuperação pode, em parte, ser creditada à confiança que o time ad-quiriu com a chegada de Jorginho ao comando téc-nico. Juntamente com Zi-nho, conseguiram tirar o Vasco da depressão pro-funda à euforia comedida.

Não há nenhuma revolu-ção tática em curso no ti-me. Simplesmente, os ca-ras estão comendo grama em campo.

Mas tem um cara, den-tro do campo, que é a gran-de mola que impulsiona a confiança do time para o al-to, além de maior referência técnica. Este cara é Nenê!

Ele chega ao Vasco, vin-do do futebol inglês, depois de anos rodando o mundo, tendo que se readaptar ao futebol, à culinária e a to-do o pacote que envolve es-se mundão chamado Brasil. Perde no começo, depois

O ex-presidente do IAAF (sigla, em inglês, para a Fede-ração Internacional de Atle-tismo), Lamine Diack, foi afastado temporariamente como membro honorário do Comitê Olímpico Internacio-nal (COI) devido ao mais no-vo escândalo envolvendo ca-sos de doping no atletismo.

Depois de um período em

Escândalo de doping derruba Diack no COI

Ex-dirigente da IAAF teria recebido cerca de R$ 4 milhões para ocultar casos

que vários escândalos fo-ram divulgados, a WADA (si-gla em inglês para Agência Mundial Anti-Doping) pu-blicou relatório onde acusa o governo russo de ocultar casos de doping entre seus atletas. Diack teria recebido dinheiro para auxiliar a Rús-sia a encobri-los.

O COI pediu que a IAAF to-me todas as medidas necessá-rias para garantir que o espor-te seja limpo, além de afirmar sua confiança nas novas lide-ranças da entidade máxima do atletismo, agora presidida pelo inglês Sebastian Coe. (BP)

No próximo domingo (15) será disputado o Grande Prê-mio do Brasil de Fórmula 1, no autódromo de Interlagos, em São Paulo, onde algumas mudanças estão sendo feitas para melhorar a logística das equipes que compõem o cir-co da categoria.

A primeira mudança será

Interlagos estreia mudanças no GP do Brasil de F-1Reformas devem terminar em 2016, mas houve ampliação do paddock

no paddock do circuito (es-paço destinado aos pilotos e membros das equipes para reuniões, refeições e relação com a imprensa). Uma das antigas reclamações da cate-goria era sobre o tamanho do paddock, que tinha oito me-tros de largura e passará, a partir de agora, a ter dez.

Sebastian Coe reunido com a Federação Russa, por conta do escândalo

Divulgação

Ainda assim, é o menor paddock dentre todos os circuitos que fazem parte da temporada. O que não é um problema, por exemplo, para o ex-piloto Niki Lau-da, que afirmou ao site Glo-boesporte.com não gostar de paddocks enormes, co-mo o da China. (BP)

Recorde por 2024

vai se adaptando e jogando mais, decide jogos, empol-ga os companheiros.

Hoje, é o cara do Vasco! Se essa reação tem nome, é o de Nenê.

O papel que a camisa do clube e sua torcida cum-prem também é fundamen-tal. Mas é preciso reconhe-cer que o experiente Nenê está jogando o fino da bola.

A saída da degola não é mais impossível. Agora, é provável.

Nenê soma experiência e técnica ao time, além de trabalhar muito

Sem saber que era impossível, foi lá e fez!

Jean Cocteau

Esportes | 15Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

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O treinador da seleção bra-sileira, Dunga, deu entrevistacoletiva nesta quarta-feira(11), a última antes da via-gem para Buenos Aires, ondeo Brasil enfrenta a seleçãoargentina pelas Eliminatóriasda Copa da Rússia em 2018.Como de costume, não re-velou a escalação da equipeque começa a partida. Noentanto, uma única dúvidaainda fica no ar e só será re-

solvida instantes antes doinício do jogo.

Com o retorno do craqueNeymar, do Barcelona,cheio de moral após o go-laço marcado contra o Vil-lareal no último final de se-mana, pelo Campeonato Es-panhol, ainda não se sabequem sai do time.

Caso o atacante seja es-calado pela esquerda, Dou-glas Costa deve ser desloca-do, podendo tirar Williamou Oscar da equipe. Outrapossibilidade é Neymar jogarcentralizado no ataque, dei-xando Ricardo Oliveira, ouHulk, no banco de reservas.

O que está praticamentecerto é que o goleiro Alisson,do Internacional, comece apartida, deixando mais uma

vez o botafoguense Jeffersonna suplência.

SELEÇÃO OLÍMPICAVENCE EUA

Em amistoso na Ilha doRetiro, em Recife (PE), a se-leção olímpica do Brasil ven-ceu os EUA por 2 a 1 nestaquarta-feira (11). Os golsbrasileiros foram marcadospelo santista Gabriel, aos 40do primeiro tempo, e pelogremista Luan, aos dois mi-nutos da segunda etapa.

O zagueiro e capitão Dó-ria fez pênalti, acabandoexpulso de campo, no ata-cante Kiesewetter, que con-verteu aos 14 da etapa final.Com um a menos, o Brasilse virou para manter a vi-tória e conseguiu.

Dunga não revela escalação para jogoem Buenos Aires,nesta quinta-feira (12)

Bruno Porpettado Rio de Janeiro (RJ)

Romáriopedeprorrogaçãode CPI do Futebol

O senador Romário (PSB-RJ), juntamente com Ran-dolfe Rodrigues (Rede-AP),protocolou o pedido, com34 assinaturas de outros se-nadores, para prorrogar pormais 180 dias as investiga-ções da Comissão Parlamen-tar de Inquérito (CPI) do Fu-tebol no Senado.

O protocolo coincidiucom mais uma manobra dabancada da bola (parlamen-tares ligados a clubes e àConfederação Brasileira deFutebol) para evitar a quebrade sigilo fiscal, bancário etelefônico de vários dirigen-tes, pessoas e empresas en-volvidas com a cúpula dofutebol brasileiro.

A sessão fechada destaquarta-feira (11) não con-seguiu aprovar estas medi-das por falta de quórum efoi remarcada para a semanaque vem.

O pedido será apreciadopelo presidente da casa, osenador Renan Calheiros(PMDB-AL), que conferiráas assinaturas e lerá a soli-citação em plenário.

Segundo Romário, em en-trevista ao site Globoespor-te.com, o esquema é “maisfeio, pesado e ilegal” do queele mesmo imaginava noinício da CPI. À mesma re-portagem, o senador Ran-dolfe disse que “com os do-cumentos que já chegaram,foi possível encontrar o fioda meada do esquema decorrupção que funciona nofutebol brasileiro”. (BP)

Dúvida no ataque paraclássico contra Argentina

16 | Esporte Rio de Janeiro, 12 a 15 de novembro de 2015

Brasileirão35º RODADA

Classificação Série A

X

CRU SPO

GOI CFC

PON FIG

AVA JEC

CAP PAL

GRE FLU

CHA INT

SAO CAM

SAN FLA

VAS COR

X Dom. 15/11

17h

XQua. 18/11

19h30m

X Qua. 18/11

21h

XQua. 18/11

21h

XQua. 18/11

21h

XQui. 19/1119h30m

XQui. 19/1119h30m

XQui. 19/11

22h

XQui. 19/11

22h

Qui. 19/1122h

Rafael Ribeiro/CBF

Torcida recebe Fogão com festa no Galeão

O craque Neymar está confirmado para o clássico contra a Argentina

A torcida do Botafogo recebeu na tardedesta quarta-feira (11) os jogadores noAeroporto Internacional Antônio CarlosJobim, o Galeão, com uma grande festapela conquista do acesso à primeiradivisão do Campeonato Brasileiro.

O time conquistou o acesso apósvencer o Luverdense em Lucas do RioVerde (MT) por 1 a 0. O gol foi marcado

por Ronaldo, um dos mais festejados nodesembarque, além de William Arão,grande jogador da campanha alvinegra.

O Fogão pode ser campeão da Série Bjá no próximo sábado (14), quando en-frenta o Santa Cruz, no Estádio NiltonSantos. Em caso de vitória sobre o trico-lor pernambucano e um tropeço do Amé-rica-MG, o título está garantido. (BP)