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BULLYING, MOBBING E ASSÉDIO MORAL A ex-bancária carioca Viviane Silva Barros afirma que as constantes humilhações no trabalho fizeram com que engordasse 40 quilos. Prof. Ms. Valdec Romero Castelo Branco T&D Treinamento e Desenvolvimento Humano e Profissional [email protected] https://sites.google.com/site/profvaldec

Bullying mobbing e assédio moral

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Page 1: Bullying  mobbing e assédio moral

BULLYING, MOBBING E ASSÉDIO MORAL

A ex-bancária carioca Viviane Silva Barros afirma que as constantes humilhações no trabalho fizeram com que engordasse 40 quilos.

Prof. Ms. Valdec Romero Castelo Branco T&D Treinamento e Desenvolvimento Humano e Profissional

[email protected] https://sites.google.com/site/profvaldec

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Primeiramente devemos deixar claro que BULLYING é coisa de marica, bichinha, boiola.

BULLYING OU MOBBING NAS EMPRESAS

O bullying ou mobbing nas empresas não existe!

A verdade é pura e simples.

Um bando de empregados que fazem corpo mole, não estão dispostos a trabalhar, ou seja, um grupo de maricas, desocupados, vagabundos que não aguentam o tranco, dizem que estão estressados, vítimas de maus tratos, vítimas de Bullying ou Mobbing.

PARA COM ISSO!!!!!!!!!

SEJA MACHO!!!! TRABALHO É COISA DE HOMEM.

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VOCÊ FICOU CHOCADO!!!!!!

Um grande número de pessoas ainda agem assim nas escolas, nas empresas, nas universidades, na sociedade.

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QUAL AINFLUÊNCIA DOS AGENTES SOCIALIZADORES NESSE PROCESSO?

FAMÍLIAS ESCOLAS

UNIVERSIDADES

EMPRESAS

GOVERNO

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

RELIGIÃO

SOCIEDADE

BULLYING

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BULLYING (to bully ): tratar com desumanidade, com grosseria; bully: pessoa grosseira e tirânica, que ataca os mais fracos) é mais amplo que o termo mobbing. Vai de chacotas e isolamento até condutas abusivas com conotações sexuais ou agressões físicas. Refere-se mais às ofensas individuais do que à violência organizacional. MOBBING (to mob): maltratar, atacar, perseguir, sitiar. O termo mobbing vem do inglês to mob, que significa agredir. Seja com palavras ou com ações. A vítima sofre intimidação e passa por momentos constrangedores. São situações de violência moral ou psíquica repetidas de maneira sistemática ou habitual. A degradação no ambiente de trabalho compromete a saúde, o profissionalismo e até a dignidade. ASSÉDIO MORAL: é caracterizado por um conjunto de condutas abusivas, ostensivas e continuadas, em que o empregador objetiva a sujeição de um trabalhador, ou de um grupo de trabalhadores, à sua exorbitante política de produtividade.”

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Ana Luiza Flores - IAG PUC-Rio

A violência no trabalho é qualquer forma:

de assédio ou ameaça, cometido por empregado ou empregador, físico ou psicológico;

que envolve elementos de medo, isolamento e exclusão, intimidação, ataque ou abuso.

O QUE É VIOLÊNCIA NO TRABALHO?

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Ana Luiza Flores - IAG PUC-Rio

Esse tipo de violência pode refletir-se:

na exclusão do processo de tomada de decisão;

assédio de gerentes ou colegas;

bloqueio de oportunidades de carreira;

retirada de responsabilidades e até atos ainda mais agressivos como intimidação;

humilhação por parte dos gerentes, podendo culminar no fim da carreira dos participantes.

O QUE É VIOLÊNCIA NO TRABALHO?

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Mobbing (ou bullying) significa todos

aqueles atos e comportamentos

provindos pelo patrão, pelo superior

hierárquico ou por colegas, que

traduzem uma atitude de contínua e

ostensiva perseguição que possa

acarretar danos relevantes de ordem

física, psíquica e moral da vítima.

GUEDES, Márcia Novaes. Terror psicológico no trabalho.

São Paulo: LTr, 2003, p. 33.

MOBBING NAS EMPRESAS

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FORMAS RECORRENTES DE MOBBING:

1. Provocação do isolamento da vítima no ambiente do trabalho;

2. Cumprimento rigoroso do trabalho como pretexto para maltratar psicologicamente a vítima;

3. Referências negativas, indiretas e continuadas, à intimidade da vítima;

4. Desprezo e discriminação negativa à vítima como fruto de uma implicância gratuita.

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Não é assédio moral É assédio moral

O estresse por sobrecarga ocorre

para aumentar a eficiência da tarefa e

da produtividade, mas não existe

uma intenção maldosa.

Pode anteceder o assédio moral

propriamente dito.

Existe uma intencionalidade

(consciente ou inconsciente) maldosa

em atribuir tarefas além do limite.

Pode haver estresse por monotonia

quando a vítima é colocada em

“quarentena” (isola a pessoa e retira as

atividades compatíveis ao seu cargo).

As más condições de trabalho,

trabalhar em espaço exíguo, mal

iluminado e mal instalado.

Se um único funcionário for

submetido a essas condições com

intenção de desmerecê-lo

As imposições profissionais como

transferências e mudanças de

funções, de acordo com o contrato de

trabalho.

Críticas construtivas.

Fixar objetivos impossíveis de serem

atingidos.

Induzir ao erro para rebaixá-lo e

criticá-lo.

www.fosjc.unesp.br/cipa/Assedio_Moral-UNESP.ppt

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Não é assedio moral É assédio moral

Conflitos: as recriminações são

explícitas e faladas e são fontes de

renovação e reorganização. (há o

risco de que os conflitos se estendem

de modo velado, e isso pode passar

para procedimentos de Assédio Moral)

Nenhum conflito pode ser

estabelecido, pois não há

possibilidade de comunicação

direta. É uma agressão velada (ao

não falado, ao oculto) e subtrair-se

do diálogo é uma maneira hábil de

agravar o conflito.

As agressões pontuais são atos de

violência que podem ser apenas uma

expressão de reatividade e

impulsividade.

Não existe premeditação.

O AM caracteriza-se pela repetição e

é constituído por reprimendas

constantes, sobretudo,

acompanhadas de outras injúrias

para desqualificar a pessoa.

É uma agressão “perpétua”.

www.fosjc.unesp.br/cipa/Assedio_Moral-UNESP.ppt

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Não é assédio moral É assédio moral

Gestão por injúria (abuso de

poder) se constitui uma foram de

violência em que o chefe, de forma

despótica, tirânica e com total falta

de respeito, submete os

empregados a uma pressão

violenta e intensa, insultando-os.

Os insultos podem ser

caracterizados de três formas:

calúnia, difamação e injúria.

As agressões são dirigidas a uma vítima específica

(é a manipulação perversa):

A direção do Assédio Moral:

Vertical descendente são condutas abusivas

do empregador que utiliza a superioridade

hierárquica para constranger o subordinado;

Vertical ascendente é praticado pelo

subordinado que se julga merecedor do cargo

de chefe;

Horizontal é entre os colegas de trabalho do

mesmo nível hierárquico, geralmente motivado

pela inveja, competição ou por discriminação

racial, política ou religiosa;

Assédio combinado se dá com a união do(s)

chefe(s) e colega(s) para excluir alguém

indesejado (por competição ou discriminação)

do setor de trabalho.

www.fosjc.unesp.br/cipa/Assedio_Moral-UNESP.ppt

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Um funcionário de nível hierárquico superior se vê agredido por um ou vários subordinados.

Essa situação costuma acontecer quando alguém de fora é contratado para assumir determinada função que os empregados mais antigos julgavam merecer.

Ou até mesmo contra aquele colega que subiu de posto e que, por um ou mais motivos, gera descontentamento dos demais.

MOBBING VERTICAL ASCENDENTE

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É caracterizada quando um funcionário passa a sofrer ataque de colegas de mesmo nível profissional. Seja por questões pessoais, fragilidade física, psíquica ou simplesmente por ser “diferente” dos demais em algum aspecto.

MOBBING HORIZONTAL

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Considerado mais habitual e praticado por um “chefe” – diretor ou gerente, por exemplo – por meio de depreciação, falsas acusações, entre outras que afetam psicologicamente o trabalhador.

Essa agressão tem, geralmente, o objetivo de se destacar para os demais subordinados e manter sua posição de superior na organização.

MOBBING VERTICAL DESCENDENTE

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Firmeza em resposta minimiza agressões no trabalho

DE SÃO PAULO 18/10/2011-07h23

O que o profissional deve fazer ao ser alvo de agressão verbal no trabalho? Ficar quieto? Exigir desculpas? Para a psicóloga Barbara Berckhan, autora de "Como se Defender de Ataques Verbais" (ed. Sextante), todas as opções servem se o profissional for firme e souber reagir. De maneira didática, ela descreve oito maneiras para responder a ataques.Entre as sugestões está a de piscar os olhos sarcasticamente ao ser insultado na empresa (leia outras ao lado). A estratégia, segundo a autora, "demonstra que o ofendido não se abalou com as palavras e não vai despender energia com respostas". Há exemplos, contudo, que, de tão inocentes, soam cômicos. É o caso do diálogo fictício "ligue seu cérebro antes de abrir a boca" (agressor) e "estou aguardando pedido de desculpas" (ofendido). No penúltimo capítulo, a autora inclui guia, no qual os leitores anotam os principais insultos recebidos e refletem sobre o que deveriam fazer para evitá-los. Apesar de a obra não ponderar a eficiência das estratégias apresentadas, ela abre possibilidade para profissionais repensarem suas reações diante de agressões. Disponível em: http://classificados.folha.com.br/empregos/991068-firmeza-em-resposta-minimiza-agressoes-no-trabalho.shtml

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Editoria de Arte/Folhapress

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Em ambientes universitários, governados por pessoas insensíveis à violência, esta situação é vista como processo natural e comumente ignorada. As principais violências estão associadas: ao preconceitos de raça, a classe social, ao gênero, a cor, ao sexo, a nacionalidade, a religião e as crenças diversas.

BULLYING NAS UNIVERSIDADES

Temos o famoso caso do estudante Cho Seung-Hui, autor do massacre de abril em 2007, quando matou 32 pessoas e depois se suicidou, na Universidade de Virgínia, nos EUA.

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A universitária de 20 anos Ana Cláudia Karen

Lauer teve o nariz quebrado, após sofrer

agressões na porta do Centro Universitário Barão

de Mauá, em Ribeirão Preto, cidade a 319 km de

São Paulo, na última sexta-feira (1). A estudante

contou que foi agredida por um golpe de

capacete de motocicleta supostamente dado por

uma colega.

Segundo Ana Cláudia, ela se sentia excluída na

sala de aula e se queixou da conduta dos colegas

de classe para a coordenação do curso. A menina

disse à coordenação que os colegas não

conversavam com ela, não a convidavam para

participar de trabalhos de classe nem se

sentavam próximos.

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/estudante-universitaria-e-vitima-de-bullyng-no-interior-de-sp-20110403.html

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Universitária é vítima de ‘bullying’ em Ribeirão A estudante de Direito, Rafaela Leoni, 23 anos, ex-lider de uma das turmas do 4º período da Faculdades COC no ano passado, luta pela punição de três colegas que ela acusa de ameaça e injúria desde junho do ano passado. O suposto caso de bullying já foi apurado pela Delegacia Especial de Defesa da Mulher, que enviou o inquérito ao Juizado Especial Criminal (Jecrim). A vítima também protocolou denúncia no Ministério Público e pediu acompanhamento do caso pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo Rafaela, ela tem sofrido maus-tratos das colegas desde junho, quando se opôs a um movimento dos alunos da turma para a saída de um professor. Na ocasião, a turma, insatisfeita com as notas baixas, organizou um abaixo-assinado pedindo à direção o afastamento do professor.

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TROTE UNIVERSITÁRIO: O BULLYING NAS UNIVERSIDADES

“No interior do Estado de São Paulo, sete calouros foram vítimas desta abjeta prática intitulada para muitos como “tradição”. No caso em destaque, os calouros sofreram queimaduras de primeiro grau decorrente do arremesso de produto (que a princípio seria creolina) por parte dos veteranos contra aqueles.”

As Universidades não podem mais se limitarem ao ridículo e inócuo aviso “Nesta Universidade Não se admite Trote”, pois, certo é que tal caminho até então seguido leva do “nada ao lugar algum”.

Na lição de Cleo Fante citada por Lélio Braga Calhau, o bullying é “palavra de origem inglesa, adotada em muitos países para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa e colocá-la sob tensão”. CALHAU, Lélio Braga. Bullying: o que você precisa saber. Rio de Janeiro: Impetus, 2009. p. 6. Apud SEGUNDO, Luiz Carlos Furquim Vieira. Trote universitário: o bullying nas universidades. Disponível em: <http://www.novacriminologia.com.br/Artigos/ArtigoLer.asp?idArtigo=2664>. Acesso em: 10out2011.

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Em alguns casos, estudantes de Cursos de Medicina, Direito, Odontologia e Engenharia discriminam cursistas de outra áreas e desvalorizam suas produções.**

Casos envolvendo racismo também levam os universitários a praticarem Bullying. No Brasil, em 2007, supostos vândalos atearam fogo à porta do alojamento de quatro alunos africanos na Casa do Estudante Universitário (CEU), na Universidade de Brasília (UnB).**

Com a mercantilização da educação, nas últimas décadas, cresceu muito a permissividade na educação, com isso o aluno ficou muito livre, gerando a ausência de limites. **LIMA, Angela Adriana de Almeida. Bullying também atinge e estigmatiza universitários. Disponível em:

<http://www.mundofilosofico.com.br/index.phd?option=comcontent&view=article&id=84:bullying-tambem-atinge-e-estigmatizauniversitários&catid=6:educacao&Itemid=5

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VALDEC ROMERO CASTELO BRANCO

Professor universitário há 25 anos, formado em administração de

empresas; mestre em administração de empresas; mestre em

educação, administração e comunicação (multidisciplinar); pós-

graduação Lato Sensu em Docência do Ensino Superior. Leciona

disciplinas, na graduação e pós-graduação, ligadas as áreas de

economia e administração. Coordenador do Curso de Administração

das Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de

Guarulhos. Ministra, desde 1995, palestras, cursos, treinamentos,

seminários, workshops, cursos in company etc. Ex-sócio da Lume

Recursos Humanos, empresas especializada em mão de obra

temporária e efetiva, terceirização, cursos, palestras etc. Autor dos

livros: Empresa eficaz, gestão por competências e humanização nas

empresas / Educação em foco: pedagogia na visão de um

administrador / Inteligência de Mercado (coautor) / Aprendizagem

organizacional: da pedagogia a gestão estratégica de recursos

humanos / Rumo ao Sucesso: aprenda como transformar sua vida

profissional em uma carreira de sucesso / Comida, Sexo &

Administração (ensaios sobre liderança) / Emprego, educação e família

no Brasil: os efeitos da globalização na economia brasileira / O Brasil

do Desemprego. .

https://sites.google.com/site/profvaldec