C. de Competência TIC da ESES - MINISTÉRIO DA …nonio.ese.ipsantarem.pt/aepontevel/file.php/1/moddata… · Web viewA Escola dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico de Pontével

2009/2013

OUTUBRO DE 2009

EDUCAR PARA A CIDADANIA

P R O J E C T O E D U C A T I V O

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO

AGRUPAMENTO D. SANCHO I

ESCOLA DO ENSINO BÁSICO 2, 3 DE PONTÉVEL – 345295

Projecto Educativo - EDUCAR PARA A CIDADANIA 2009/2013

“ O projecto educativo emerge de uma nova concepção de escola / comunidade educativa e concebe a escola como

unidade organizacional que, pressupõe na sua elaboração princípios de autonomia.

O projecto educativo permite à escola a apropriação de um certo espaço de liberdade, afirmando-se, face à comunidade,

como detentora de um projecto que lhe propiciará a identificação e o reconhecimento.

Neste sentido o projecto educativo deve ser colectivo mas favorecendo a interacção, autónomo mas não independente.”

Carvalho, Angelina, Diogo, Fernando, (1994), Projecto Educativo, Colecção

Polígono, Edições Afrontamento, Porto

2Sede do Agrupamento D. Sancho I Rua do Moinho Grande, 2070-416 PONTÉVEL Telefone: 243 700320 Fax: 243 700 329 E-mail: [email protected]

mailto:[email protected]


Índice

PREFÁCIO................................................................................................................................................................................31. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................................42. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ENVOLVENTE...................................................................................................5

2.1. Caracterização geográfica.......................................................................................................................................52.2. Caracterização demográfica....................................................................................................................................62.3. Caracterização histórico - cultural do Agrupamento D. Sancho I..........................................................................72.3.1. Associativismo........................................................................................................................................................82.3.2. Património Natural e Histórico – Cultural..............................................................................................................8

3. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO..........................................................................................................93.1. Caracterização Geral...............................................................................................................................................93.2. Recursos..................................................................................................................................................................9

3.2.1.Recursos Humanos - Crianças/Alunos...................................................................................................................................93.2.2.Recursos Humanos - Pessoal Docente.................................................................................................................................103.2.3.Recursos Humanos - Pessoal Não Docente..........................................................................................................................103.2.4.Recursos Materiais................................................................................................................................................................10

3.3. Parcerias................................................................................................................................................................114. CARACTERIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR.....................................................................................11

4.1. Caracterização Sócio – Económica do Pré – Escolar..........................................................................................125. CARACTERIZAÇÃO DO ENSINO BÁSICO 1º CICLO........................................................................................14

5.1. Actividades de Enriquecimento Curricular...........................................................................................................145.2. Projectos desenvolvidos no ano lectivo 2008/2009..............................................................................................145.3. Resultados gerais no ano lectivo 2008/2009.........................................................................................................155.4. Caracterização Sócio – Económica do ano lectivo 2008/2009...........................................................................15

6. CARACTERIZAÇÃO DO ENSINO BÁSICO 2º E 3º CICLO................................................................................176.1. Projectos desenvolvidos no ano lectivo 2008/2009..............................................................................................18

7. ANÁLISE SWOT DO AGRUPAMENTO.............................................................................................................198. PLANO DO PROJECTO..........................................................................................................................................229. OPERACIONALIZAÇÃO........................................................................................................................................2810. HORIZONTE TEMPORAL DO PROJECTO..........................................................................................................2811. VANTAGENS DO PROJECTO EDUCATIVO.......................................................................................................2912. FACTORES CHAVE PARA O SUCESSO DO AGRUPAMENTO........................................................................2913. AVALIAÇÃO............................................................................................................................................................30

13.1. Processo de avaliação...........................................................................................................................................3013.2. Instrumentos de avaliação.....................................................................................................................................3013.3. Análise de Resultados...........................................................................................................................................3013.4. Calendarização da Avaliação................................................................................................................................3013.5. Participação na Avaliação.....................................................................................................................................3013.6. Memória do Projecto.............................................................................................................................................3113.7. Divulgação da Avaliação......................................................................................................................................3113.8. Avaliação final......................................................................................................................................................31

14. DIVULGAÇÃO DO PROJECTO.............................................................................................................................3115. REVISÃO DO PROJECTO......................................................................................................................................31




PREFÁCIO

O Projecto Educativo do Agrupamento D. Sancho I - Pontével resultou de uma base de trabalho da comunidade educativa

em que se insere, assim como da afirmação da sua própria identidade.

Pretende retratar a forma como a comunidade educativa perspectiva a sua realidade, afirma de modo concreto a sua

autonomia, diagnostica os seus principais problemas e define estratégias no sentido de ultrapassar os mesmos, tentando

melhorar a sua acção e o processo educativo.

A construção deste documento estruturante implicou numa análise da realidade da comunidade educativa, no seio da

qual o agrupamento se insere, baseada num trabalho de observação da evolução das escolas dos diferentes

estabelecimentos de Educação/ensino do pré-escolar, do 1º ciclo e do 2º e 3º ciclos, além de uma reflexão sobre a

informação prestada por alguns indicadores de desempenho das instituições.

No projecto foi implementada uma linha orientadora na educação das nossas crianças e jovens “Educar para a Cidadania”

de forma a integrá-las na sociedade do conhecimento, promovendo a formação e desenvolvimento profissional do corpo

docente e não docente, dinamizando projectos e as actividades que constam do Plano Anual de Actividades (PAA),

abrindo o leque de ofertas educativas com Cursos de Educação e Formação e uma turma que se insere no âmbito do

Programa para a Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil (PETI) e uma Programa para a Inclusão e

Cidadania (PIEC). Deste modo criamos um sistema abrangente e diversificado de aprendizagens ao longo da educação

pré-escolar e escolaridade básica, de forma a mobilizá-los para a Sociedade de Informação e para a integração na

sociedade em geral, demarcada por rápidas mudanças.

Este trabalho foi realizado, reflectido e analisado ao longo dos últimos meses de funcionamento e, de uma forma mais

participada, ao longo dos últimos dois meses, durante os quais toda a comunidade pôde, de alguma forma, manifestar as

suas opiniões e indicar sugestões conducentes à resolução dos problemas mais prementes.




1. INTRODUÇÃO

Consubstanciado no processo de autonomia e gestão dos estabelecimentos de ensino, o Projecto Educativo pressupõe a

concepção e implementação de um sistema assente nos princípios de participação, descentralização e de autonomia.

No quadro educacional português, no Decreto-Lei nº 43/89, de 3 de Fevereiro (Regime Jurídico de Autonomia das Escolas

do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário) surge, pela primeira vez, a referência ao Projecto Educativo

interligado com o alargamento da autonomia do estabelecimento de ensino: “a autonomia da escola concretiza-se na

elaboração de um projecto educativo próprio, constituído e executado de forma participada, dentro de princípios de

responsabilização dos vários intervenientes na vida escolar e de adequação a características e recursos da escola e às

solicitações e apoios da comunidade em que se insere”.

A criação de um Projecto Educativo centra-se na necessidade de rentabilizar a eficácia e funcionalidade educativa da

instituição escolar e no qual se clarificam as opções de gestão e as prioridades educativas, assumidas num determinado

momento. Deve por isso, ser encarado como um instrumento de intervenção e orientador do trabalho a realizar.

O Projecto Educativo deve, assim, ser um instrumento identificador da autonomia do agrupamento para “benefício dos

alunos” envolvendo a “participação de todos os intervenientes no processo educativo” (n.º 1 do art.º 2º da Lei de Bases

do Sistema Educativo).

Destina-se a tornar as instituições escolares mais funcionais e eficazes, a dar resposta a problemas diagnosticados na

comunidade escolar e a corresponder às principais finalidades do agrupamento, integrando todas as valências formativas

e socorrendo-se de todos os meios de intervenção ao seu dispor.

Numa escola que se pretende inclusiva, o conhecimento das características dos alunos apresenta-se como uma condição

necessária na construção de um projecto educativo próprio capaz de responder às características e necessidades das

crianças e dos jovens.

Resultará num plano de acção configurado num percurso ou itinerário educacional, determinado pela política educativa

do Estado e por uma interpretação local do mandato político da educação pública. Acreditamos só fazer sentido se posto

em prática.

O Projecto Educativo do Agrupamento, entendido como documento flexível e aberto, passível de reformulação contínua,

é o documento que deve estar na base da elaboração do Projecto Curricular de Agrupamento, Projectos Curriculares de

grupo/turma e do Plano Anual de Actividades do Agrupamento.

O Projecto que preconizamos é, sobretudo, um contrato que compromete e vincula todos os membros da comunidade

educativa a uma finalidade comum – a construção do sucesso educativo.

Deste modo, a pedagogia do projecto afirma-se na defesa de uma escola viva, autónoma, criativa e de um educando

como sujeito activo.

Nesta sequência, surge um projecto que visa a descentralização e autonomia do agrupamento, valorizando a abertura à

comunidade e ao trabalho em equipa, procurando em simultâneo desenvolver nos alunos atitudes de auto - estima,




respeito mútuo e regras de convivência, que contribuam para a sua educação como cidadãos tolerantes, justos,

autónomos, organizados e civicamente responsáveis.

2. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ENVOLVENTE

2.1. Caracterização geográfica

O Agrupamento vertical D. Sancho I de Pontével integra a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo

(DRELVT) localiza-se no distrito de Santarém, concelho do Cartaxo (Mapa 1)1. O concelho confronta com Santarém a

Norte, a Sul com Salvaterra de Magos, a Este com Almeirim e a Oeste com Azambuja.

Este agrupamento inclui treze 13 estabelecimentos de educação e ensino, a escola sede do Ensino Básico 2º e 3º ciclos

(EB2,3 de PONTÉVEL), oito escolas do Ensino Básico do 1º ciclo da freguesia de Pontével (Pontével, Casais da Amendoeira,

Casais de Lagartos e Casais de Penedos) e das freguesias de Vale da Pinta, Ereira, Lapa e Vale da Pedra, e quatro Jardins

de Infância da rede pública localizados respectivamente em Pontével, Vale da Pedra, Vale da Pinta e Lapa (Mapa 2) 2. O

agrupamento abarca cinco freguesias que ocupam um território de 64,4 Km2, correspondente a 41% da totalidade do

concelho do Cartaxo (156,8 Km2).

2.2. Caracterização demográfica

1 Fonte: “Carta Educativa do Cartaxo – Relatório final” de 20062 Fonte: “Carta Educativa do Cartaxo – Relatório final” de 2006


Mapa 1: Localização do concelho do Cartaxo em PortugalMapa 2: Localização dos estabelecimentos de ensino no Agrupamento D. Sancho I no concelho do Cartaxo



Segundo os últimos Censos de 2001, a população residente no concelho (23389 habitantes) correspondia a 0,23% da

população portuguesa (9.869.342 habitantes). A densidade populacional é de 149,2/Km2, é superior, quer à média

nacional (111,2h/km2), quer à da Lezíria do Tejo (56,4h/ km2). Em 2001, a população do concelho caracterizava-se, em

termos de escolaridade, com uma elevada percentagem (cerca de metade da população) com o 1º ciclo do ensino básico

e ao mesmo tempo um acréscimo de indivíduos com formação média e superior.

A população activa em 2001 era de 48,5%, dos quais 7,2% eram desempregados. Trabalhavam no sector primário 6,4% da

população, 33% no sector secundário e 60,6% no sector terciário.

2.3. Caracterização histórico - cultural do Agrupamento D. Sancho I

A importância da parcela de território do Município do Cartaxo que compreende as freguesias que compõem o

Agrupamento D. Sancho I é bastante remota, segundo se pode inferir de duas ordens de factores: a diversidade e

excelência dos seus recursos naturais e a existência de vestígios arqueológicos de origem pré-histórica. Pontével é, desde

remotas idades, apontada como ponto de passagem de importantes vias de comunicação e como sítio estratégico

privilegiado, relativamente a núcleos ancestrais de ocupação humana, entre os quais se podem apontar, por exemplo, os

casos paradigmáticos de Vila Nova de São Pedro e Santarém.

Após a tomada desta última cidade aos Mouros, em Outubro de 1147 e em reconhecimento do apoio prestado pelos

Cruzados na conquista da linha do Tejo, a Igreja de S. João do Alporão é instituída como cabeça de comenda e atribuída

aos freires da Ordem do Hospital. Pontével, bem como os lugares de Ereira e Lapa, são nessa altura integrados na dita

comenda por ordem de D. Afonso Henriques. Cabe ao seu sucessor, D. Sancho I, em Dezembro de 1194, a concessão do

primeiro foral aos habitantes de Ponteval, confirmado depois, num primeiro momento, ainda em vida do Rei Povoador e,

posteriormente, no reinado de D. Afonso II. O texto do documento atesta a importância económica da povoação

produtora de cereal, vinho, linho e azeite, entre outros bens agrícolas.

No decurso dos séculos, encontram-se registos de factos dignos de realce associados às localidades que integram o

Agrupamento, como são os casos de Pontével, Vale da Pinta e Ereira. Constituem exemplos desses factos, entre outros, a

movimentação militar na época da Reconquista Cristã, a fundação de uma albergaria, um hospital e um mosteiro, a

construção de infra-estruturas viárias e a passagem ou encontro de personalidades notáveis. As memórias locais fixam

imagens relacionadas com a Rainha Isabel de Aragão e os irmãos Pedro e Nuno Álvares Pereira, respectivamente, Prior do

Crato e Condestável de Portugal.

Em Pontével, entre os séculos XVI e XVIII nasceram e residiram famílias e pessoas ilustres, como os clérigos Mateus

Peixoto Barreto, António Botto Pimentel e Frei Manuel da Encarnação ou os condes Nuno da Cunha e Ataíde e Elvira

Maria de Vilhena. Entre os séculos XIX e XX, figuras como Marcelino Mesquita, Mayer Garção, Luís Teixeira de Sampaio e

Ramada Curto por aqui fizeram também residência ou local de visita assídua. Mais recentemente, outras personalidades

têm florescido em diversos domínios, nos quais se incluem a cultura, a política, o desporto, a arte e o artesanato.

Em termos de antiguidade, as freguesias de Pontével, Vale da Pinta e Ereira são as que apresentam maior longevidade.

Em 1921 foi criada a freguesia da Lapa, por desanexação da Ereira e, mais recentemente, em 1988, foi constituída a

freguesia de Vale da Pedra, até aí integrada na circunscrição de Pontével.




Em 1997, dando expressão às aspirações da população da freguesia de Pontével, foi erguido o edifício da Escola dos 2º e

3º Ciclos do Ensino Básico, em terreno adquirido pela autarquia, num local denominado Sítio do Viso, na saída da vila em

direcção ao cruzamento do Atravessado. Por deliberação camarária, a Escola destinava-se a absorver a população escolar

proveniente da própria freguesia onde estava instalada, bem como a acolher os alunos de quatro freguesias limítrofes:

Vale da Pinta, Ereira, Lapa e Vale da Pedra.

O arranque da nova escola dá-se no ano lectivo de 1997/1998, com o quinto, sexto e sétimo anos de escolaridade. No ano

lectivo de 1999/2000, em que se processa a saída do primeiro grupo de alunos do nono ano, iniciam-se os preparativos

para a constituição de um Agrupamento de escolas, de acordo com a legislação sobre a reestruturação da rede escolar. É

adoptada a designação de Agrupamento D. Sancho I, inspirada na figura do Rei Povoador, donatário do primeiro foral

concedido à vila, em Dezembro de 1194. A Escola dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico de Pontével passa a ser a sede de

um Agrupamento composto por quatro (4 )Jardins de Infância, oito (8) escolas de 1º ciclo e uma escola de 2º e 3º ciclo.

2.3.1. Associativismo

Freguesia Desportivo Cultural/Recreativo Social/Humanitário Outro

Pontével - Grupo Desportivo de Pontével- Casa do Povo de Pontével (Secção de Atletismo)- União Penedense- União Lagartense

-Casa do Povo de Pontével(Grupo Coral “Cant’Arte”, Grupo Cénico “Kaspiadas”, Rancho Folclórico)-Sociedade Filarmónica Incrível Pontevelense- Associação Cultural e Recreativa de Casais Lagartos- Centro Cultural e Recreativo Amendoeirense- Centro Social, Cultural e Desportivo União Penedense- Rio da Fonte, Associação para a Defesa do Património Natural e Histórico - Cultural de Pontével

-Associação Humanitária da Freguesia de Pontével-ATL do Centro Paroquial de Bem Estar Social de Pontével- Centro de Dia de Pontével- Unidade de Saúde Familiar D. Sancho I

Lapa - Grupo Cultural e Desportivo da Lapa-Núcleo de Cicloturismo da Freguesia da Lapa- Mushing Clube de Portugal

- Associação Filarmónica União Lapense- Rancho Folclórico da Lapa- Multivar, Associação para o Desenvolvimento da Freguesia da Lapa- Eco – Cartaxo, Movimento Alternativo e Ecologista

- Centro de Dia da Freguesia da Lapa

- Grupo de Caridade

Vale da Pedra

- Associação Cultural e Recreativa de Vale da Pedra

- Centro Social, Cultural e Recreativo de Vale da Pedra- Rancho Folclórico e Regional de Vale da Pedra- Grupo Cénico do Centro Social do Vale da Pedra

- Associação Comunitária do Vale da Pedra- Grupo AGIR da Paróquia do Vale da Pedra

Ereira - Grupo Desportivo da Casa do Povo da Ereira

- Rancho Folclórico da Casa do Povo da Ereira- Sociedade Filarmónica Ereirense- Amadores de Teatro da Ereira

- Centro Social e Paroquial da Ereira- Conferência de S. Vicente de Paulo

Vale da Pinta

- União Desportiva e Recreativa de Vale da Pinta

- Associação Cultural do Rancho Folclórico de Vale da Pinta- Sociedade Cultural e Recreativa de Vale da Pinta (Grupo Coral, Grupo Amador de Teatro Ramada Curto, Banda Filarmónica e Orquestra Ligeira)- Clube Motard “Os Mancha Negra”- Sociedade Filarmónica de Vale da Pinta- Grupo Amador de Teatro de Vale da Pinta

- Centro Social e Paroquial de Vale da Pinta




2.3.2. Património Natural e Histórico – Cultural

Freguesia Pontos de ReferênciaNatural / Paisagístico Histórico - Cultural

Pontével - Ribeira de Pontével (Rio da Fonte, Saramaga)- Quinta da Ribeira - Pinhal da Rola- Alto de São Gens (marco geodésico)- Pinhal Bairro - Alcaria- Fonte da Telha

- Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação- Capela de Nossa Senhora do Desterro- Ruínas da Capela de São Gens- Forno de Cal de São Gens- Casas antigas: Largo dos Alves, Rua dos Escudeiros, Largo Mariano de Carvalho, Rua do Reguengo, Praça Serpa Pinto e Largo do Desterro.- Quintas antigas: Quinta da Fonte da Telha, Quinta da Ribeira, Quinta do Anjo, Quinta do Pinto, Quinta da Caridade e Quinta da Religião.- Fontenários: Rio da Fonte, Saramaga, Tagalhanas, Moinho do Lobo, Quinta da Gerarda e Santa Luzia.- Moinhos: Moinho Grande, do Carrascal e do Balau.- Azenhas: Rio da Velha, Rio da Fonte e Quinta da Ribeira.- Lagares de azeite: Quinta do Paço e Quinta do Anjo.- Adegas: Quinta do Anjo, Quinta do Pinto, Quinta da Caridade, Quinta da Fonte da Telha.- Coreto do Largo Mariano de Carvalho- Antiga Escola Primária- Largo D. Sancho I- Ponte Medieval- Calçada Romana

Lapa Boca da Lapa - Capela de São SebastiãoVale da Pedra

Vala Real (Ponte do Reguengo) - Ponte do Reguengo- Estação do Caminho de Ferro do Reguengo- Quintas: Quinta do Vale da Pedra, Quinta do Gaio e Quinta das Malhadas

Ereira - Igreja Paroquial- Núcleo do Museu Rural e do Vinho do concelho do Cartaxo- Monumento a Nuno Álvares Pereira- Ruínas do Bicho Feio

Vale da Pinta

Alto de São Gens - Poço de São Bartolomeu- Igreja paroquial Matriz de S. Bartolomeu- Museu Escolar do Concelho do Cartaxo- Coreto- Quintas: Quinta dos Filipes, Quinta do Braçal, Quinta da Broeira, Quinta do Sampaio

3. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

3.1. Caracterização Geral

Com base no Projecto Educativo que vigorou no ano lectivo anterior , no Relatório de Avaliação Externa efectuada no ano

lectivo 2008-2009, em informação retirada das actas de Conselhos Pedagógicos, de Departamento, Conselhos de Turma e

Projectos Curriculares de Turma, Assembleia de Delegados de Turma e uma discussão aberta a toda a comunidade

educativa elaborou-se este Projecto Educativo que tenta de algum modo, para além de colmatar debilidades e carências

detectadas, ser um meio de auxílio à integração, à educação para a cidadania e à construção dum projecto de vida.




3.2. Recursos

A concretização deste Projecto envolve os recursos humanos, os recursos materiais e os recursos financeiros existentes

no Agrupamento ou que venham a ser angariados.

3.2.1. Recursos Humanos - Crianças/Alunos

No ano lectivo 2009-2010, encontram-se inscritas no Ensino Pré-Escolar cento e setenta e quatro crianças.

Ao nível do 1º ciclo os 356 alunos dividem-se da seguinte forma: 81 no 1º ano; 85 no 2º ano; 104 no 3º ano e 86 no 4º

ano, dos quais 161 beneficiam de apoio sócio escolar.

No 2º e 3ºciclo encontram-se matriculados 448 alunos que se dividem pelos 5ºs anos (85), 6º s anos (96), 7ºs anos (93), 8ºs

anos (69), 9ºs anos (42), CEF (48) e PIEC (15), correspondendo a 181 alunos no 2º ciclo e 204 alunos no 3º ciclo. Utilizam

diariamente transporte escolar 312 alunos e recebem apoio dos Serviços de Acção Social Escolar 182 alunos.

Relativamente à totalidade dos alunos poderemos sintetizar os elementos disponíveis no quadro seguinte:

2009/2010

Nº de crianças/alunos Nº de estabelecimentos

Pré-Escolar 174 4

1º Ciclo 356 8

2º e 3º Ciclos 385 1

CEF 48 -

PIEC/PETI 15 -

Total 974 13

3.2.2. Recursos Humanos - Pessoal Docente

Relativamente ao Ensino Pré-Escolar exercem funções nos Jardins-de-Infância do Agrupamento 9 educadoras de

infância. No 1º ciclo, exercem funções 24 professores. Em cada um destes níveis de ensino uma docente desempenha as

funções de coordenadora de Departamento Curricular. Nos 2º e 3º ciclos verifica-se a existência de 72 professores.

Integram ainda as equipas de Educação Especial e de Apoios Educativos, 5 e 2 docentes, respectivamente, perfazendo

um total de 112 docentes.

3.2.3. Recursos Humanos - Pessoal Não Docente

Nos Jardins-de-infância trabalham vinte assistentes operacionais que além das funções de limpeza e higienização de

espaços e materiais, apoiam as educadoras nas actividades lectivas e acompanham as crianças nas actividades de apoio à

família (serviço de almoço e prolongamento de horário).




Nas escolas do 1º ciclo, trabalham 10 assistentes operacionais.

Exercem funções na escola sede 14 assistentes operacionais.

No respeitante aos assistentes técnicos, exercem funções neste Agrupamento 6 assistentes técnicos.

Neste Agrupamento todo o pessoal não docente pertence aos quadros da Câmara Municipal do Cartaxo.

3.2.4. Recursos Materiais

Computad

ores

Portátei

s

Fotocop

iadoras

Retro-

projectore

s

Televiso

res

Leitor

es de

vídeo

Leitores

de

audio

Mufla

Quadr

os

intera

ctivos

Roda de

oleiro

Vídeo

Projecto

res

Pré-

Escolar4 0 0 0 4 4 4 0 0 0 0

1º Ciclo 10 0 8 4 5 5 6 0 0 0 2

2º e 3º

Ciclos92 24 5 4 4 3 4 1 7 1 26

Total 106 24 13 8 13 12 14 1 7 1 28

3.3. Parcerias

O Agrupamento contou até ao momento com o apoio e colaboração das seguintes entidades:

Quadro 2. Parcerias

Área de Intervenção Parceiros

. Actividades com crianças, alunos,

professores, pessoal docente e não

docente

. Formação

. Saúde, Higiene e Segurança

.Obras, conservação, manutenção e

materiais

. Equipamentos dos espaços

escolares

. Organização escolar

. Exames e provas de aferição

Bombeiros Municipais do Cartaxo, Guarda Nacional Republicana,

Protecção Civil do Cartaxo, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens

do Cartaxo, Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com

Deficiência Mental ( APPACDM)

Delegação de Saúde do Cartaxo e Unidade de Saúde Familiar D. Sancho I

Centro de Formação Lezíria Oeste, ESE Santarém.

Câmara Municipal do Cartaxo e Juntas de Freguesia de Pontével, Ereira,

Lapa, Vale da Pinta e Vale da Pedra

Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, Ministério da

Educação, Direcção Geral dos Recursos Humanos da Educação.




4. CARACTERIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Existem quatro Jardins de Infância no Agrupamento D. Sancho I, um unitário (na Lapa); dois Jardins com dois lugares

(Pontével e Vale da Pinta) e um com três lugares (Vale da Pedra) Em cada lugar estará colocada uma educadora de

infância que assume a titularidade de um grupo de crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de

ingressarem no ensino básico.

Os grupos de crianças podem ter um total de vinte e cinco crianças, sendo reduzido para vinte no caso de ter incluída

uma ou duas crianças com NEEcp.

As crianças admitidas anualmente para frequentarem os Jardins de Infância integram os grupos de acordo com os

critérios inscritos no Regulamento Interno.

Nos Jardins de Infância além das vinte e cinco horas lectivas, divididas pelos cinco dias úteis da semana, existem

actividades de apoio à família (serviço de almoço e prolongamento de horário) em todos eles.

As Actividades de Apoio à Família incluem todos os tempos que excedam as vinte e cinco horas de actividades lectivas

desenvolvidas pelas crianças nos Jardins de Infância com a orientação directa de uma educadora de infância. Temos

assim, abrangidas as entradas, os almoços, os tempos depois das actividades lectivas, as actividades extra – curriculares e

os períodos de interrupções lectivas. O calendário e horários destas actividades serão aprovados pelos encarregados de

educação na primeira reunião a realizar no início de cada ano lectivo em cada um dos Jardins de Infância.

Pela sua dimensão organizacional, a responsabilidade última da componente de apoio à família cabe ao órgão de gestão

dos Jardins de Infância – Director do Agrupamento D. Sancho I, Subdirector e adjuntos.

Este órgão de gestão tem um papel fundamental no processo de elaboração do Projecto Educativo do Agrupamento, na

gestão dos recursos humanos e materiais, na gestão dos horários do pessoal e na articulação com as entidades

autárquicas responsáveis pela contratação do pessoal que acompanha as crianças durante as actividades de apoio à

família.

As parcerias com as entidades autárquicas são o garante do funcionamento da componente de apoio à família e da

componente lectiva no que concerne:

À contratação de pessoal não docente e docentes para assegurarem as actividades extra curriculares (educação musical e

educação física);

Ao fornecimento de refeições;

Ao fornecimento de material de desgaste para as várias actividades e de equipamentos e respectiva manutenção;

A concretização das decisões tomadas pelo órgão de gestão cabe em geral ao coordenador do Jardim de Infância de Vale

da Pedra e aos educadores responsáveis pela coordenação dos outros três Jardins de Infância.

Em todos os Jardins de Infância, a componente de apoio à família é assegurada por assistentes operacionais recrutados

pela Câmara Municipal do Cartaxo e uma pela Junta de Freguesia de Vale da Pedra.

Desde o ano lectivo 2006/2007 a autarquia passou a oferecer no serviço de prolongamento de horário da tarde uma vez

por semana para as crianças inscritas neste serviço, duas actividades extra - curriculares, nomeadamente educação

musical e educação física, orientadas por profissionais destas áreas.




Os profissionais que irão desenvolver estas actividades com as crianças no horário de prolongamento da tarde, no ano

lectivo 2009-2010 foram contratados pelo Jardim de Infância do Cartaxo, a partir de um protocolo assinado por esta IPSS,

com a Câmara Municipal do Cartaxo.

Em anexo ao Projecto Educativo estará o Projecto e os Planos Semanais das Actividades de Apoio à Família.

A fim de se poderem determinar as áreas prioritárias de intervenção segue-se a enumeração dos pontos fortes, pontos

fracos, oportunidades e constrangimentos considerados pelas docentes do Departamento da Educação Pré.Escolar.

4.1. Caracterização Sócio – Económica do Pré – Escolar

No que respeita à Educação Pré Escolar, a caracterização sócio–económica resultou da recolha de dados dos Projectos

Curriculares Educativos dos grupos a funcionar no ano lectivo 2008/2009.

Os encarregados de educação das crianças que frequentavam os Jardins de Infância tinham maioritariamente como

habilitações literárias o terceiro ciclo e o ensino secundário. No entanto, verifica-se um número ainda considerável de

encarregados de educação com o primeiro ciclo, existindo ainda quatro analfabetos (dois homens e duas mulheres). As

mulheres com habilitação de nível superior superam em mais do dobro os homens.


Gráfico 1 - Habilitações literárias dos Encarregados de Educação do Pré-Escolar (4 JIs)



Grafico 2: Tipo de actividade dos Enc. de Educação do Pré – Escolar

Relativamente à actividade profissional dos encarregados de educação, verifica-se um número muito significativo de

trabalhadores por conta de outrem (homens e mulheres). Por conta própria é muito maior o número de homens.

Também há a salientar a existência de vinte e cinco mulheres domésticas e catorze desempregados, entre os quais nove

homens. Regista-se ainda a existência de três homens e uma mulher cuja actividade profissional se desconhece.

Gráfico 3: Caracterização das crianças da Educação Pré – Escolar

Das cento e sessenta e sete crianças que frequentavam os Jardins de Infância deste Agrupamento de escolas, com idades

compreendidas entre os três anos e a idade de ingressarem no primeiro ciclo do ensino básico, constatou-se que três

tinham origem brasileira, uma origem paquistanesa e uma origem belga. Analisando os casos dos encarregados de

educação que pediram apoio à Câmara Municipal do Cartaxo para pagarem a comparticipação da frequência das

actividades de apoio à família (serviço de almoço e prolongamento de horário) constatou-se que vinte e nove foram

apoiados.

5. CARACTERIZAÇÃO DO ENSINO BÁSICO 1º CICLO

5.1. Actividades de Enriquecimento Curricular

No ano lectivo 2009/2010, a entidade promotora das actividades de Enriquecimento Curricular das escolas do 1º

ciclo do Agrupamento é a Câmara Municipal do Cartaxo, no entanto cabe ao Jardim de Infância do Cartaxo, IPSS,

dinamizar o desenvolvimento destas actividades em todos os estabelecimentos de ensino e escolas do Agrupamento.

Quadro 4. Actividades de Enriquecimento Curricular

Ensino Básico Actividades

Apoio ao estudo, ensino da Música,




1º cicloInglês, Actividades Desportivas e Expressões.

5.2. Projectos desenvolvidos no ano lectivo 2008/2009

ProjectosÁreas desenvolvidas /

ActividadesPúblico alvo

PES – Plano de Educação para a Saúde

Educação Alimentar, Educação Sexual, Segurança dos Edifícios, Prevenção de Comportamentos de Risco

Alunos do 1º ciclo

Jornal da Escola Jornal trimestral Comunidade EducativaPNL Actividades de leitura na sala de

aula, na biblioteca e em família,Organização dos livros da biblioteca escolar“Caixas itinerantes” diferenciados em conteúdos literários.

Alunos do 1º cicloe Comunidade educativa

Abertura da Biblioteca escolar na Escola EB 1º de Pontével

Actividades diversasComunidade Educativa

Ensino Experimental das Ciências

Implementação de actividades experimentais com materiais de laboratório

Projecto “Saber+Crescer” Desenvolvimento de competências sociais e pessoais

Alunos do 4º ano

5.3. Resultados gerais no ano lectivo 2008/2009

Os resultados registados apresentam-se resumidos nos quadros seguintes, com o objectivo de se poder observar o

trabalho desenvolvido por toda a comunidade educativa.

Resumo dos resultados nos principais indicadores de gestão ao nível do 1º ciclo:

Quadro 5. Indicadores gerais do 1º ciclo




Ano

Lectivo

Taxa

Sucesso

Taxa

Insucesso

Taxa

Abandono

Taxa

Retenção

Repetida

Taxa de Sucesso

Provas de Aferição

PORTUGUÊS

Taxa de Sucesso


MATEMATICA

08/09 95% 5% 0,4% 0,6% 79% 82%

5.4. Caracterização Sócio – Económica do ano lectivo 2008/2009

A caracterização sócio–económica resultou da recolha de dados dos Projectos Curriculares de Turma referentes ao ano

lectivo 2008/2009.

Os encarregados de educação dos alunos que frequentavam os estabelecimentos de ensino do 1ºCEB tinham

maioritariamente como habilitações literárias o segundo e o terceiro ciclo do ensino básico. No entanto, verifica-se um

número ainda considerável de encarregados de educação com o primeiro ciclo, não se verificando a existência de

encarregados de educação sem escolaridade. Verifica-se também um número significativo de mulheres com habilitação

de nível superior.


Gráfico 4 - Habilitações literárias dos Encarregados de Educação do 1º CEB (8 estabelecimentos)



Gráfico 5: Tipo de actividade dos Enc. de Educação do 1º CEB

Relativamente à actividade profissional dos encarregados de educação, verifica-se que um elevado número se ocupa em

profissões dos sectores secundário e terciário, com maior peso neste último. Também há a salientar a existência de

sessenta e nove mulheres domésticas.

Gráfico 1: Apoio sócio - económico no 1º CEB

No que respeita às necessidades de apoio sócio-económico, observa-se que menos de um terço dos alunos usufruíam de

subsídio prestado pelo serviço de Acção Social Escolar da Câmara Municipal do Cartaxo.

6. CARACTERIZAÇÃO DO ENSINO BÁSICO 2º E 3º CICLO

Constata-se no dia a dia a disponibilidade do corpo docente e não docente face aos alunos e à escola, o que tem ajudado

a evitar inúmeros constrangimentos sociais e simultaneamente se revela como um atractivo para os alunos, que criam

laços afectivos facilitadores da sua integração na escola. Espelho desta situação tem sido o trabalho realizado pelos

Directores de Turma que têm procurado ser a ponte de ligação entre os alunos os Encarregados de Educação e a escola.

Aproveitando essa carência e receptividade por parte dos alunos, criou-se um programa de Tutorias que tem como

objectivo ajudar a integração alunos problemáticos, tanto ao nível comportamental como das aprendizagens e

incrementaram-se Apoios Pedagógicos fundamentais para colmatar dificuldades e neste âmbito também os serviços de

psicologia e orientação têm funcionado como uma preciosa ajuda .




A elaboração dum PAA planeado de forma diversificada e reveladora das aprendizagens dos alunos tem sido igualmente

um motor de inclusão. A dinamização da plataforma Moodle por um número cada vez maior de docentes, tem permitido

melhorar as competências técnicas e informáticas dos discentes, assim como uma tutoria a distância proporcionada por

esta plataforma de aprendizagem.

No sentido de promover o sucesso educativo a escola reestruturou as suas ofertas educativas, implementando as

Turmas de perfil, os CEF´s e o PIEC/PETI e promoveu projectos tais como (PNL, PAM, PES, Eco-escolas, Plano Tecnológico,

Desporto Escolar, Jornal). Dados os constrangimentos dos alunos ao nível da literacia o BE/CRE estruturou um plano de

actuação que tem procurado colmatar essas deficiências e desenvolver o gosto pela leitura e conhecimento. O Gabinete

de Mediação de Conflitos tem vindo a gerir de uma forma eficaz os conflitos gerados na sala de aula.

Os problemas diagnosticados nos discentes advêm principalmente carências várias tais como baixos níveis de literacia

(leitura, escrita, cálculo e ciências), baixos níveis de atenção e concentração, deficiente compreensão da mensagem

escrita, deficiente expressão oral, organização do pensamento e construção dum espírito crítico, hábitos e métodos de

trabalho, dificuldade na compreensão da mensagem escrita

A baixa capacidade sócio-económica de algumas famílias e uma percentagem elevada de encarregados de educação com

a escolaridade ao nível do ensino básico talvez explique o seu pouco envolvimento na vida escolar dos seus educandos e

uma visão redutora da escola e daquilo que ela pode propiciar em termos de vida futura. A carência de pessoal não

docente tem dificultado a vigilância especialmente dos espaços exteriores. Um parte importante dos discentes recusa-se

cumprir as regras estabelecidas no Regulamento Interno apesar deste tomarem conhecimento deste documento na Áreas

Curricular não Disciplinar - Formação Cívica .Constata-se uma carência elevada ao nível dos recursos audio-visuais como

estratégia pedagógica promotora do sucesso educativo. A articulação entre docentes do mesmo grupo disciplinar e entre

docentes das várias disciplinas tem vindo a intensificar-se.

As áreas consideradas prioritárias e deficitárias ao nível da formação e desenvolvimento profissional do pessoal docente.

Áreas prioritárias e deficitárias

Aumentar competências em Tecnologias de Informação e

Comunicação

Formação ao nível da Educação para a Saúde e Educação Sexual

Formação na área específica de cada grupo disciplinar

6.1. Projectos desenvolvidos no ano lectivo 2008/2009

Áreas desenvolvidas / Actividades Publico alvo




Projectos

PES – Plano de Educação para

a Saúde

Educação Alimentar, Educação

Sexual, Segurança dos Edifícios,

Prevenção de Comportamentos de

Risco

Alunos do 2º e 3º ciclo

Eco-Escolas Recolha de papel, pilhas, tinteiros,

óleos de cozinha,

electrodomésticos. Eco – Código.

Projecto RAVI (Regime Aberto

Virado para o Interior)


PAM I - Plano da Acção para a

Matemática

Assessorias em sala de aula, Estudo

Acompanhado, Testes Intermédios


Desporto Escolar Modalidades: Orientação,

Basquetebol e Voleibol


PNL - Plano Nacional da

Leitura

Promoção da literacia Comunidade Educativa

PTE - Plano Tecnológico Instalação de Quadros Interactivos,

Computadores e rede móvel de

acesso à internet


Jornal da Escola Jornal trimestral Comunidade Educativa

6.2. Resultados gerais

Resumo dos resultados nos principais indicadores de gestão ao nível dos 2º e 3º ciclos:

Quadro 6. Indicadores gerais do 2ºe 3º ciclo

Ano

Lectivo

Taxa

Sucesso

Taxa

Insucesso

Taxa

Abandono

Taxa

Retenção

Repetida

Taxa de Sucesso


PORTUGUÊS

Taxa de Sucesso Provas

de Aferição

MATATEMÁTICA

08/09 92% 8% 0% 4% 92% 83%




Quadro 5. Quadro de honra e Excelência do 2 º e 3º ciclo

Ano Lectivo Quadro de Honra Quadro de Excelência

08/09 __ 18

7. ANÁLISE SWOT DO AGRUPAMENTO

A análise da informação recolhida junto dos órgãos internos do agrupamento e de agentes externos, permitiu

diagnosticar os pontos fortes, pontos fracos, as oportunidades e constrangimentos:

Áreas de sucesso (pontos fortes) Áreas de debilidade (pontos fracos)

Educação

Pré-escolar

Práticas de trabalho cooperativo entre os

docentes do Departamento da Educação Pré-

Escolar.

. Desenvolvimento de Actividades de Apoio à

Família nos quatro Jardins de infância (serviço

de almoço e prolongamento de Horário)

. Desenvolvimento de actividades que

promovem a participação e envolvimento dos

pais/encarregados de educação.

.Participação no Projecto de “Leitura em Vai e

Vem” do PNL.

. Desenvolvimento de actividades com

Centros de Dia e EB1 locais.

. Boa dinâmica de trabalho com a

comunidade

. Realização de reuniões entre educadoras de

infância e professores do 1.º CEB, quando se

As educadoras de infância na sua maioria não

terem frequentado acções de formação na área

da informática.

. Não ser realizado um trabalho sistemático que

envolva educadoras de infância, professores do

1.º CEB, crianças e EE, no ano anterior ao seu

ingresso no 1.º CEB.




efectua a passagem das crianças para o

ensino básico.

. Realização de registos de avaliação das

crianças (avaliação diagnóstica e de avaliação

final de cada ano lectivo).

1º Ciclo

Estabilidade e experiência do corpo docente

Oferta de Actividades de Enriquecimento

Curricular

Biblioteca escolar na Escola E. B. de

Pontével

Projecto (PNL)

. Projecto PES

. Projecto Saber + Crescer

. Ensino Experimental das Ciências no 1º ciclo

Envolvimento dos Encarregados de Educação

Serviços de Psicologia e Orientação

Escolaridade dos pais;

Capacidade socio-económica das famílias

Níveis literácitos (leitura, escrita, cálculo)

Níveis de atenção e concentração

Inexistência de Associação de Pais

2º e 3º Ciclos . Disponibilidade do corpo docente e não

docente face aos alunos e à escola

PAA diversificado e revelador das

aprendizagens dos alunos

Turmas de perfil;

Projectos (PNL, PAM, PES, Eco-escolas,

Plano Tecnológico, Desporto Escolar, Jornal)

BE/CRE e respectivo plano de intervenção

Serviços de Psicologia e Orientação

Apoios Educativos e Tutorias

CEF´s

. PIEC/PETI

. Acompanhamento pelos Directores de

Turma

. Gabinete de Mediação de Conflitos

. Uso da Plataforma Moodle como gestora de

aprendizagens dos alunos

. Implementação da Vídeo vigilância nos

exteriores e interiores

Insuficiência de Pessoal Não Docente;

Envolvimento dos Encarregados de Educação;

Articulação entre docentes do mesmo grupo

disciplinar e entre docentes das várias

disciplinas);

Escolaridade dos pais;

Capacidade sócio-económica das famílias;

Níveis literácitos (leitura, escrita, cálculo e

ciência);

. Poucos recursos audio-visuais como estratégia

pedagógica promotora do sucesso educativo;

Níveis de atenção e concentração;

Deficiente compreensão da mensagem escrita;

Deficiente expressão oral;

Organização do pensamento e construção dum

espírito crítico;

Hábitos e métodos de trabalho;

Interesse pela aprendizagem;

Valorização da escolaridade como meio promotor

da construção de um projecto de vida;

Recusa ao cumprimento de regras;




Oportunidades Constrangimentos

. Parcerias Distância geográfica entre os vários

estabelecimentos de educação e ensino

. Intercâmbios escolares Contenção orçamental

. Centro Escolar de Pontével Falta de tempo para as educadoras fazerem

um maior acompanhamento do

desenvolvimento das actividades de apoio à

família.

Não existirem profissionais com qualificação

específica para desenvolver as actividades de

apoio à família nos Jardins de Infância.

Espaços exteriores dos Jardins de infância e

equipamentos lúdicos dos mesmos, não

reunirem as condições exigíveis.

. Obras de manutenção/melhoramento Não existirem nos Jardins de Infância espaços

apropriados ao desenvolvimento das

actividades extra curriculares.

.As educadoras de infância pertencem na sua

maioria ao Quadro de Agrupamento

Falta de transportes que viabilizem o

desenvolvimento de um maior número de

actividades em parceria com outros

estabelecimentos de educação e ensino (do

mesmo nível ou de outros níveis).

Falta de recursos tecnológicos nos Jardins de

Infância, para se desenvolverem actividades

recorrendo às TIC.

. Inexistência de Associação de Pais do

Agrupamento.

8. PLANO DO PROJECTO8.1. Princípios e valores




A orientação da prática educativa implica a existência de um percurso consistente e continuado, materializado em

actuações e actividades intencionalmente assumidas e devidamente planificadas pelos diversos intervenientes, inscritas

num projecto coerente.

Com o propósito de dar resposta às necessidades diagnosticadas estruturou-se um Plano de Acção, a desenvolver nos

próximos quatro anos escolares, através de Planos Anuais de Actividades, do Projecto Curricular de Agrupamento e dos

Projectos Curriculares de Turma/Grupo que convocam as iniciativas de todos e de cada um dos sectores da comunidade

educativa e do meio envolvente.

Assumimos neste projecto três vertentes: o desenvolvimento da literacia, a melhoria do desempenho escolar e a

sociabilização das crianças e alunos.

A ideia mobilizadora subjacente ao Projecto estrutura-se de acordo com os seguintes princípios e valores:

Reconhecer a escola como espaço de saberes e de aprendizagens, propiciador ao desenvolvimento de

competências para o pleno exercício da cidadania;

Promover a educação para a formação de alunos reflexivos, críticos, competentes para a vida activa e bem

sucedidos no actual paradigma da sociedade informacional;

Utilizar o rigor científico e metodológico no processo ensino - aprendizagem;

Desenvolver actividades/acções motivadoras para a abordagem curricular, numa perspectiva de identidade

disciplinar e de transversalidade de saberes;

Proporcionar o uso das TIC na pesquisa, organização, tratamento e produção da informação e sua

transformação em conhecimento;

Respeitar e desenvolver a capacidade de autonomia das crianças e jovens alunos;

Reforçar a perspectiva de inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, de forma consistente e

individual;

Promover o respeito por si e pelos outros, a tolerância e a solidariedade;

Incentivar a adopção de práticas de vida saudável e de respeito pelo ambiente;

Promover a realização de eventos de natureza cultural, artística e desportiva, enriquecedores na formação

pessoal

Promover o envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação na vida escolar dos seus educandos e na

dinâmica da escola, como membros da comunidade educativa.

8.2. Prioridades Educativas, Objectivos e Metas do Agrupamento

A partir das situações problemáticas e dos pontos fracos detectados foi estabelecido um plano de intervenção em 5

domínios prioritários:

A. Atitudes, valores e comportamentos propiciadores do pleno exercício da cidadania;

B. Níveis literácitos (leitura, escrita e cálculo) e cultura cientifica;

C. Sucesso escolar;

D. Envolvimento com a Comunidade Educativa;




E. Formação e desenvolvimento profissional do pessoal docente e não docente.

Domínio Objectivos Metas Indicadores de medida Estratégias

A. Atitudes, valores e comportamentos

1. Desenvolver nas crianças e alunos atitudes de auto-estima, respeito mútuo, tolerância, solidariedade e regras de convivência.

1.1. Melhorar a sociabilização dos crianças e alunos

1.2. Diminuir o número de participações de ocorrência de carácter disciplinar

1.1. MMelhorar a conservação, manutenção e limpeza dos espaços escolares

1.4. aumentar o número de alunos do 4º ano com competências pessoais e sócias – auto estima, emoções, relacionamento interpessoal e tomada de decisões (Saber+Crescer)

- Resultados da comparação da avaliação diagnóstico com a avaliação final de cada ano lectivo, efectuada às crianças que frequentam os Jardins de Infância, no âmbito da Formação Pessoal e Social.

- Níveis de avaliação da disciplina de Formação Cívica; Quadro de Honra; Quadro de Excelência Visitas de Estudo

- Nº de participações disciplinares de 2009/ 2010

- Resultados da análise efectuada no final de cada ano lectivo pela coordenadora de cada Jardim de Infância, dos mapas de registo da manutenção e limpeza de espaços, assim como das obras e arranjos solicitados

- Nº de participações de ocorrências contra a conservação e higienização dos espaços escolares

-nº de alunos que participam nos questionários do projecto (Saber+Crescer)

- Desenvolvimento de actividades de rotina e de partilha que promovam a aquisição de regras de convivência e relacionamento com os outros (Nos jardins de infância).

- Diálogo com os alunos para a consciencialização das suas atitudes e modificação dos seus comportamentos;

- Reforço da sensibilização para o problema da indisciplina e agressividade nas aulas de Formação Cívica;- Realização de reuniões periódicas entre os professores titulares e Pais/E.E. (1º ciclo);- Quadro de Honra e Quadro de Excelência- Realização de reuniões periódicas entre os delegados de turma e o Coordenador de Instalações e Segurança.- Conhecimento do Regulamento Interno por parte dos alunos;

-Responsabilização de toda a comunidade educativa pela conservação, manutenção e limpeza dos Jardins de Infância

- Sensibilização dos Pais/E.E. junto dos educandos para o cumprimento das regras;

- Contributo do Coordenador de Instalações e Segurança;

- Reforço da vigilância nos espaços exteriores;

- Envolvimento dos adultos na formação cívica dos alunos;

- Implementação do projecto, promovido pelo Município do Cartaxo com sessões semanais, em colaboração com técnicos do Município e os professores que leccionam o 4º ano do Ensino Básico do Agrupamento D. Sancho I, ao longo do ano lectivo 2009-2010. (Saber+Crescer)

2.1. Desenvolver hábitos de higiene corporal e oral

2.2. Desenvolver hábitos de alimentação saudável

-Resultados da comparação da avaliação diagnóstico com a avaliação final de cada ano lectivo, efectuado às crianças que frequentam os Jardins de infância, no âmbito da Formação Pessoal e Social (autonomia e auto estima)

- Nº de alunos convocados para o Programa de Colocação de Selantes;

- Mapa de frequência do Bochecho do Flúor;

-Desenvolvimento de actividades que promovam a aquisição de hábitos de higiene e de uma alimentação saudável nas crianças que frequentam os jardins de Infância.-Projecto S@ber + Crescer

- Projecto PESES: divulgação dos produtos finais realizados na área de Projecto- Realização de actividades integradoras de conhecimentos na disciplina de Área de Projecto e constantes no Plano Anual de




2. Promover atitudes de vida saudável

2.3. Promover a Educação para a Saúde e Sexualidade

2.4. Promover o desenvolvimento de competências pessoais e sociais( auto estima, emoções, relacionamento interpessoal e tomada de decisões) junto de todos os alunos do 4º ano do Agrupamento.

2.5. Promover a prática da actividade física

- Nº de visitas de técnicos de saúde do Centro de saúde do Cartaxo

- Resultados da avaliação diagnóstico com a avaliação final de cada ano lectivo efectuado às crianças que frequentam os Jardins de infância, no âmbito do Conhecimento do Mundo.

- Frequência da abordagem do tema (sumários de aulas)

-Inquéritos por questionários do Projecto “Crescer Mais” e do Projecto PESES.

- Taxa de concretização das actividades do PESES-número de trabalhos com qualidade realizados pelos alunos no PESES

-Relatórios de entregas das reciclagens (papel, cartão, tinteiros, pilhas e electrodomésticos), realizados ao longo do ano lectivo.-Número de trabalhos realizados com sucesso e constantes no Plano de Acção do Eco Escola- Número de alunos participantes - questionário do projecto Saber+Crescer.

- Nº de alunos inscritos no Desporto Escolar nas actividades dos grupos de E F e Dança- Bateria de testes do fitnessgrom

Actividades do Agrupamento;

-Projecto eco escolas: divulgação dos produtos finais realizados na Formação Cívica e áreas disciplinares

- Projecto eco escolas: divulgação do eco código

- Projecto eco escolas: divulgação dos resultados da auditoria ambiental

- Projecto eco escolas: divulgação dos relatórios das entregas de produtos reciclados

-implementação de projectos promovidos pelo município do Cartaxo com sessões semanais em colaboração com técnicos do Município e os professores que leccionam o 4º ano do ensino básico do Agrupamento.

- Divulgação do regimento interno do grupo de Educação Física (Desporto Escolar)

- Divulgação das modalidades /equipas do Desporto Escolar existente na Escola EB 2,3.(Desporto Escolar)

B. Níveis literácitos e de cultura cientifica

3. Criar condições favoráveis ao desenvolvimento de competências na leitura, escrita e cálculo

Aumentar o número de competências adquiridas nos domínios da matemática e da abordagem da leitura e escrita nas crianças que frequentam os Jardins de Infância

3.1. Promover o aumento do número de leitores em 3% por ano

3.2- Promover o desenvolvimento de competências da informação, localização, acesso, utilização, avaliação e respeito pela ética da informação.

3.3. Desenvolver competências de comunicação oral e escrita pelo conhecimento explícito da gramática e pelo conhecimento linguístico

- Resultados da comparação da avaliação diagnóstico com a avaliação final efectuada às crianças, que frequentam os Jardins de infância, no âmbito da Matemática e da Linguagem Oral e Abordagem à Leitura e Escrita.

- Nº de leitores (registos de utilizadores da Biblioteca Escolar;- Nº de participações em actividades, eventos e concursos de promoção da leitura;

- Estatística do BE/CRE, registo de utilizadores, da escola, registos de requizições para a sala de aula e de requisições domiciliárias.

- relatórios de avaliação do BE/CRE- nº de alunos/turma participantes em sessões de formação de literacia da informação

- Planificação e desenvolvimento de actividades que promovam a aquisição de competências nestes dois domínios nas crianças que frequentam os Jardins de Infância.- Desenvolvimento de actividades no âmbito do Projecto Vai e Vem.- Desenvolvimento de actividades diárias na “ Hora do Conto”

- Projecto PNL;- Plano anual de actividades do BE/CRE.- Actividades de leitura na sala de aula, na biblioteca e em família;

- Sessões de formação de literacia da informação dinamizadas pela BE/CRE- Participação em concursos de leitura e de ortografia.




3.4. Melhorar em 2% a taxa de sucesso a Língua Portuguesa

3.5. Melhorar em 2% a taxa de sucesso de Matemática

3.6. Pretende-se melhorar a taxa de sucesso na matemática do 1º e 2º ciclos e melhorar até 65% a taxa de sucesso no 3º ciclo

3.7. Melhorar as competências dos níveis de literacia científica

- Frequência de actividades de leitura na sala de aula (sumários)

- Níveis de classificação na Língua Portuguesa- Resultados das Provas de Aferição- Resultados dos Exames Nacionais de Língua Portuguesa

- Níveis de classificação na disciplina de Matemática- Resultados das Provas de Aferição- Resultados dos Exames Nacionais de Matemática- capacidade de auto avaliação dos alunos – PAMII

- taxa de concretização das actividades do PESES-número de trabalhos com qualidade realizados pelos alunos no PESES

- Níveis de classificação nas Ciências da Natureza / Natureza, Químicas e Geografia

- Projecto PAM II-realização de fichas /tarefas na sala de aula-realização de assessorias-actividades/ tarefas em E. Acompanhado-Participação dos alunos em campeonatos nacionais de jogos de Matemáticos-Realização de relatórios do 2º ciclo de trabalhos de pesquisa-Contactos com os encarregados de educação

- Actividades experimentais- Realizar e apresentar trabalhos de pesquisa sobre diversos temas científicos

- Projecto PESES: divulgação dos produtos finais realizados na área de Projecto

C – Sucesso escolar dos alunos

4. Prevenir o abandono escolar das crianças e alunos

5. Aumentar a taxa de sucesso global do Agrupamento

4.1. Aplicar medidas de prevenção de abandono escolar

4.2. Manter uma taxa de abandono escolar próximo de 0% em todos os níveis de ensino

5. 1. Manter a taxa de frequência de crianças na Educação Pré-escolar e restantes níveis de Ensino

5.2 Reduzir em 1% as competências não adquiridas em relação ao ano lectivoanterior (Pré-escolar)

5.3 Reduzir em 2% as competências não adquiridas em relação à Avaliação Diagnóstica (Pré-escolar)

5.4 - Realizar reuniões entre educadores de infância e professores do 1º CEB no final do ano lectivo

5.5. Realizar reuniões entre os professores do 4º ano de escolaridade do 1ºCEB e os professores do 5º ano do 2º CEB

- Registos dos contactos com Encarregados de Educação das crianças a faltarem ao Jardim de Infância sem que tenha sido dada justificação.

- Encaminhamento para Cursos de Formação- Nº de alunos menores que 15 anos que ao longo do ano lectivo abandonou a escola e não se inscreveu em nenhum Curso de Educação e Formação- Nº de alunos inscritos em Cursos de Educação e Formação disponibilizados pela EB 2,3.

- Nº de crianças inscritas

- Média das competências não adquiridas< 2008/09

- Média das competências não atingidas< Avaliação diagnóstica(Avaliação no 1ºperíodo)

Actas e registos resultantes da realização destas reuniões

- Taxa de atribuição de aulas

- Realizar contactos com os encarregados de educação para identificar os motivos pelos quais as crianças deixaram de frequentar o Jardim de Infância e a escola Realizar contactos regulares com os encarregados de educação dos alunos que permitam identificar os motivos das desistências e faltas.- Promoção do espírito de partilha, experiências, saberes e materiais entre docentes, com vista ao enriquecimento das metodologias de trabalho;- Organização de actividades de complemento curricular e de ocupação de tempos livres, de acordo com os interesses dos alunos e recursos da escola;- Diversificação de metodologias pedagógicas para a optimização do processo ensino-aprendizagem;- Incentivo à participação do corpo docente em projectos/candidaturas que promovam a colaboração e ocupação dos alunos nos seus tempos livres;- Elaboração sistemática de avaliação diagnostica e formativa;- Motivação dos discentes para a frequência dos apoios educativos que lhes são concedidos;- Criação de clubes e oficinais, exposições e colóquios, conferências, concursos e feiras;

- Quadro de Excelência;-Quadro de Honra- Elaboração de instrumentos de avaliação do Agrupamento;




5.4. Proporcionar aos alunos aulas de apoio educativo, sempre que se mostre necessário e adequado (2º e 3º ciclos)

5.5. Reduzir em 1% as retenções em relação ao ano lectivo anterior (1º ciclo)

5.6. Reduzir a % de parâmetros de avaliação de Insuficiente em relação à Avaliação Diagnostica (1º ciclo)

5.7. Aumentar a percentagem de alunos que transitam com média de Satisfaz Bem na avaliação das várias áreas de saber (1º ciclo)

5.8. Atingir uma taxa de sucesso de 75% nas provas de aferição de 4º ano Língua Portuguesa.

Atingir uma taxa de sucesso de 75% nas Provas de Aferição de 4º ano a Matemática

5.9. Atingir uma taxa de sucesso de 75% nas Provas de Aferição de 6º ano a Matemática

Atingir uma taxa de sucesso de 75% nas Provas de Aferição de 6º ano a Língua Portuguesa

5.10. Reduzir em 1% as retenções em relação ao ano lectivo anterior (2º e 3º ciclos)

- Não ultrapassar a taxa de 2% de retenção no 2º CEB e 15% no 3º CEB

5.11. Reduzir em 5% a taxa de níveis inferiores a três em cada disciplina em relação à Avaliação Diagnostica (2º e 3º ciclos)

5.12. Assegurar uma taxa de sucesso escolar de 90% dos alunos das turmas de Currículo Alternativo e de CEF

5.13. Aumentar a percentagem de alunos que transita/aprova com média de nível 4 ou 5 nas várias disciplinas (2º e 3º ciclos)

5.14. Melhorar a taxa de sucesso dos alunos do 9º ano nos exames nacionais de Língua Portuguesa e Matemática

- Aumentar o nº de alunos que integram o Quadro de Excelência

5.15. Assegurar a conclusão da escolaridade obrigatória a 90% dos alunos matriculados no 9º ano.

-Proporcionar o desenvolvimento do espírito de autonomia e espírito critico

de apoio educativo: nº de aulas solicitadas/nº de aulas atribuídas

- Nº de retenções // Nº de Alunos < 2008/09

- Nº de níveis “insuficiente” // Nº de Alunos << Avaliação diagnóstica(Avaliação de 1ºperíodo)

- Nº de alunos que transitam com a média de Satisfaz Bem

- Classificações dos alunos nas Provas de Aferição iguais ou superiores a C.

- Classificações dos alunos nas Provas de Aferição iguais ou superiores a C.

- Taxa de atribuição de aulas de recuperação: nº de aulas solicitadas/nº de aulas atribuídas

- Nº de retenções // Nº de Alunos < 2008/09

- Níveis inferiores a três << avaliação diagnostica(Avaliação de 1ºperíodo)

- Percentagem de alunos de turmas de CA e CEF que transitam/aprovam

- Percentagem de alunos que transita/aprova com média de nível 4 ou 5 às disciplinas

- Resultados dos Exames de 9º ano a Língua Portuguesa e Matemática

- Nº de alunos que concluíram o 9º ano

- Nº de referenciações- Nº de avaliações efectuadas

- Proporcionar a todos os alunos o apoio pedagógico atendendo à especificidade de cada um;- Proporcionar a todos os alunos aulas de recuperação, atendendo à especificidade de cada um;- Projecto Desenvolvimento da Escrita e Leitura em Português(turmas do 5º ano);- Criação de condições à progressão das aprendizagens e integração social- Planificar, adequar e avaliar os currículos.

- Disponibilização de equipamentos, recursos e meios pelo BE/CRE, para facultar novos contextos de aprendizagem e novas literacias na actual sociedade da informação.




6. Promover a integração pela diferenciação pedagógica

entre alunos com dificuldades ao nível da literacia da informação.

6.1. Proporcionar a inclusão educativa e social dos alunos sinalizados com NEE´s.

- Nº de encaminhamentos- Taxa de sucesso de alunos de acordo com as medidas do regime educativo definido em PEI

D. Envolvimento com a Comunidade Educativa

7. Estimular o envolvimento da comunidade escolar/encarregados de educação/comunidade escolar

7.1. Atingir a percentagem média de 50% de presenças de Pais e Encarregados de Educação em reuniões e actividades.

7.2. Concretizar pelo menos duas actividades que procurem efectivamente envolver os P/EE.

7.3. Realizar pelo menos duas actividades que exijam a participação activa de outros elementos da Comunidade.

7.4 Envolver a família em actividades de promoção da leitura

- Nº de P/EE presentes nas reuniões e actividades

- Registo das participações dos P/EE nas actividades

- Registo das participações dos elementos da Comunidade nas actividades nas acções e actividades realizadas

- nível de participação dos encarregados de educação nas actividades dinamizadas pelo PESES que envolvam a comunidade escolar

- Dinamizar a constituição da Associação de Pais e Encarregados de Educação - Sensibilizar a importância do envolvimento dos P/E.E. no sucesso escolar dos seus educandos- Disponibilização de espaços de trabalho na escola sede para os E. E. e Associação de Pais- Disponibilização aos E.E. dos conteúdos programáticos e critérios de avaliação às diversas disciplinas.- Disponibilizar aos EE os documentos macro do Agrupamento

Desenvolver actividades que envolvam outros elementos da Comunidade- convites aos encarregados de educação para participarem nas actividades dinamizadas pelos PESES- actividades Ler em Familia e Escrever em Familia, dinamizadas pela BE/CRE

E.Formação e desenvolvimento profissional do pessoal docente e não docente

8. Propor a realização de acções de formação

-Aumentar as competências em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

-Actualizar conhecimentos científicos e pedagógicos

-Comprovativos da frequência das acção de formação,

- PTE: Nº de Workshops e Formações

- PTE: Nº de participantes nos Workshops e Formações

- Propor ao CFLO a realização de acções relacionadas com as áreas consideradas prioritárias e deficitárias.

-PTE: Realização de Workshops sobre os Quadros Interactivos (InterWrite e ActivInspaire)

-PTE: Realização de Workshops sobre o Moodle e página electrónica institucional

9. OPERACIONALIZAÇÃO

Relativamente aos objectivos e à operacionalização dos mesmos, deverá ser consultado anualmente o Plano Anual de

Actividades do Agrupamento, onde se desenvolvem e aprofundam os objectivos gerais a atingir pelo Agrupamento, assim

como os objectivos específicos que, se articulam e complementam com as restantes actividades de complemento

curricular e extra - curricular.

O Regulamento Interno do Agrupamento é também um documento de consulta obrigatória para um bom desempenho

de todos os elementos da comunidade escolar, assim como os Projectos Curriculares de Escola.




10. HORIZONTE TEMPORAL DO PROJECTO

O Projecto educativo deve ser encarado como um documento de carácter pedagógico que, elaborado com a participação

da comunidade educativa, estabelece e define a identidade própria do agrupamento de escolas, através da adequação do

quadro legal em vigor, à sua situação concreta, e apresenta o modelo geral de organização e os objectivos pretendidos

pela instituição e, enquanto instrumento de gestão, é ponto de referência orientador na coerência e unidade da acção

educativa.

Este documento poderá ser considerado o vértice e ponto de referência orientador de toda a actividade escolar

concretizado sempre num plano anual de actividades escolares.

Embora não sendo um documento inalterável, deverá haver algum cuidado com as possíveis alterações, não sendo

desejável que Este Projecto esteja sujeito a profundas e constantes alterações .

A sua duração dependerá fundamentalmente da permanência em cada instituição das pessoas que o elaboram e da

estabilidade das suas convicções.

Deste modo o presente documento terá uma duração de quatro anos, terminando em 31 de Agosto de 201

11. VANTAGENS DO PROJECTO EDUCATIVO

As principais vantagens que se encontram nestas iniciativas, decorrem por exemplo do facto de desde já se poder

começar a trabalhar no novo Projecto Educativo e de se poder conhecer de uma forma global o que se pretende para a

organização e que se poderá sintetizar da seguinte forma:

a) Organização do trabalho a desenvolver;

b) Definição de objectivos claros e concretos para a organização;

c) Nomeadamente ao nível dos resultados dos alunos;

d) Processos para se conseguirem melhorar os resultados;

e) Conhecimento da realidade sócio – escolar da organização;

f) Possibilidade de divulgação a toda a comunidade dos objectivos da instituição;

g) Facilitação a toda a comunidade de informação e possibilidade de melhor organização;

h) Promoção de estratégias para resolução dos problemas;

i) Observação e divulgação das dificuldades existentes;

j) Divulgação do que se faz na organização;

k) Motivação para os profissionais poderem fazer ainda melhor.

12. FACTORES CHAVE PARA O SUCESSO DO AGRUPAMENTO




No que respeita à chave do sucesso da escola / agrupamento, muitos vectores podem contribuir para tal realidade,

enumerando-se de seguida aqueles que se consideram mais relevantes:

a) Diálogo permanente com todos os actores no processo educativo e com todos os profissionais, assim como

todos os utentes;

b) Observação cuidada das reais necessidades da instituição e processo de todos participarem no seu

diagnóstico;

c) Empenhamento, dedicação e disponibilidade de quase totalidade dos seus profissionais;

d) Liderança activa da organização;

e) Objectivos e metas, claros e divulgados;

f) Organização interna em termos de procedimentos;

g) Exigência de qualidade no trabalho realizado;

h) Capacidade de trabalho em equipa, de partilha dos sucessos e insucessos e de participação nas decisões a

tomar;

i) Cumprimento de regras e normas por parte de toda a comunidade escolar, as quais serão regularmente

explicitadas com clareza, firmeza e objectividade.

13. AVALIAÇÃO

A avaliação é um momento fulcral no processo ensino aprendizagem, não apenas por permitir o controlo atempado

desse processo, mas também porque em si mesmo impõe metas imprescindíveis de atingir para que o processo se

consubstancie em algo verdadeiramente enriquecedor e formador.

Longe de ser um momento cerceador para os intervenientes, deve ser um elemento de reflexão e ponderação, com vista

a uma rectificação que melhorará a actuação de todos os intervenientes no processo em anos vindouros.

13.1. Processo de avaliação

De forma mais específica esta avaliação contemplará as áreas abaixo discriminadas;

a) - Empenho, esforço e entusiasmo dos discentes e docentes

b - Auto e hetero avaliação dos envolvidos nas actividades

c) - Receptividade do meio e da comunidade escolar

d) - Pertinência das actividades face aos objectivos do projecto

13.2. Instrumentos de avaliação

Esta avaliação será efectuada de forma descritiva, devendo ser precedida de questionários elaborados a nível dos

Departamentos, para recolher os dados que servirão de base à avaliação que tem de ser efectuada.




13.3. Análise de Resultados

Com base nos resultados estatísticos e dos questionários, será elaborado trimestralmente um relatório analítico do

funcionamento e desempenho do Agrupamento, que será alvo de análise por parte da Equipa de Avaliação Interna, do

Conselho Pedagógico e Conselho Geral.

13.4. Calendarização da Avaliação

A avaliação será realizada no final de cada ano lectivo em mapas elaborados pela Equipa de Avaliação Interna.

Esta fase da avaliação será precedida de recolhas sistemáticas pelos coordenadores dos vários Departamentos ao longo

do ano, com a periodicidade estabelecida e atrás referida.

13.5. Participação na Avaliação

Em cada Departamento a avaliação é liderada pelo seu coordenador, devendo este envolver na recolha de dados para a

elaboração da mesma, todos os docentes bem como o pessoal não docente, crianças/alunos, pais e encarregados de

educação e demais elementos da comunidade envolvidos de forma sistemática ou esporádica, nas actividades ao longo

do ano lectivo.

13.6. Memória do Projecto

No final do ano lectivo a Equipa de Avaliação Interna elaborará a compilação das várias avaliações em documento próprio

a elaborar para o efeito.

13.7. Divulgação da Avaliação

A avaliação deste Projecto Educativo deve ser divulgada junto de toda a comunidade educativa, após ser aprovada pelos

órgãos competentes. Deverá ser afixada em suporte papel nos locais habituais e de fácil acesso a todos e colocada na

plataforma Moodle do Agrupamento.

13.8. Avaliação final

Será realizada nos órgãos de gestão competentes, com base nos relatórios trimestrais e questionários, bem como em

sede da Equipa de Avaliação Interna.

Eventuais alterações a introduzir neste projecto deverão ser sempre aprovadas pelo Conselho Pedagógico e Conselho

Geral, no decurso do primeiro trimestre de cada ano lectivo.

Deverá observar-se um especial cuidado na observação dos pontos fortes e fracos, assim como nos constrangimentos,

nas ameaças e oportunidades, a fim de se poder melhorar regularmente o trabalho a desenvolver por todos os elementos

da comunidade escolar.31

Sede do Agrupamento D. Sancho I Rua do Moinho Grande, 2070-416 PONTÉVEL Telefone: 243 700320 Fax: 243 700 329 E-mail: [email protected]



14. DIVULGAÇÃO DO PROJECTO

Este projecto estará disponível para consulta na Biblioteca da escola sede, na Secretaria da mesma escola, na Sala de

professores, na Sala do pessoal não – docente e em todos os Jardins de Infância e Escolas do Primeiro Ciclo

Será enviado por correio electrónico um exemplar ao Coordenador dos Directores de Turma, a cada um dos

Coordenadores de Departamento Curricular, ao Chefe dos Serviços Administração Escolar, assim como a todos os

elementos do Conselho Geral, do Conselho Pedagógico, docentes, não docentes e representantes dos encarregados de

educação do Agrupamento.

Será ainda apresentado aos Delegados de Turma.

15. REVISÃO DO PROJECTO

No início de cada ano lectivo (Setembro) será analisada a necessidade de eventuais correcções ao nível dos objectivos e

da operacionalização deste projecto, mas sempre com carácter pontual.



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