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Reviso do caderno de apoio coleta 2010
HUMANIZAO
Humanizar Acolher, Cuidar...
A humanizao em servios de sade um processo de construo gradual, realizada atravs do compartilhamento de conhecimentos e de sentimentos. Consiste em atender
as necessidades do paciente compreendendo seus anseios e dificuldades, proporcionando-lhe um ambiente seguro e acolhedor.
O trabalho de um profissional, qualquer que seja sua atividade, depende tanto
da qualidade tcnica quanto da capacidade de interagir. importante em cada especialidade determinar as habilidades e conhecimentos como instrumento de
sabedoria para reconhecer e lidar com os aspectos emocionais de cada indivduo.
APRESENTAO
O planejamento dos servios de apoio diagnstico deve ser orientado pelos
princpios e diretrizes do Sistema nico de Sade (SUS). Deve-se garantir: a
universalidade, integralidade, eqidade e acessibilidade ao cidado.
A organizao dos servios laboratoriais deve ser coerente com as diretrizes de
descentralizao, regionalizao e hierarquizao, considerando a relevncia da
qualidade dos exames laboratoriais no apoio ao diagnstico abrangendo todos os
servios de sade.
INTRODUO
A presente publicao - CADERNO DE APOIO AO SETOR DE COLETA
LABORATORIAL edio revisada 2010, foi criado com o propsito de subsidiar os
profissionais da rede envolvidos com as atividades de coleta de exames,
acondicionamento, transporte, recepo das amostras biolgicas e o fluxo do retorno
dos laudos dos exames com informaes e orientaes tcnicas gerais e normas que
devem ser adotadas, estabelecendo a padronizao dos procedimentos e melhoria na
qualidade da assistncia prestada.
A organizao dos servios laboratoriais deve ser orientada por aes
especficas e coordenadas, buscando garantir a qualidade do produto final para a
melhoria dos servios.
Como a primeira proposta sugerido a educao continuada dos profissionais
envolvidos com a coleta de exames e a elaborao de MANUAIS DE ROTINA DE
FUNCIONAMENTO contendo procedimentos operacionais, orientaes tcnicas e
normas de biossegurana. A atualizao contnua e a contribuio dos profissionais da
rede envolvidos nesses processos, sero de fundamental importncia para a
implementao e /ou alterao das orientaes aqui contidas, o que possibilitar a
construo conjunta de um servio laboratorial de qualidade. O planejamento dos
servios de apoio diagnstico deve ser orientado pelos princpios e diretrizes do SUS
(Sistema nico de Sade).
Obedecendo orientao do Ministrio da Sade e, a fim de facilitar o acesso
do usurio, os exames laboratoriais solicitados pelas Unidades de Sade da rede
pblica do Municpio de So Paulo so coletados, em sua maioria, nas prprias
unidades e encaminhados aos laboratrios pblicos, contratados e conveniados da
rede. As orientaes desta edio foram adequadas para atender as unidades de SMS
So Paulo nas etapas das fases pr e ps analticas executadas nessas unidades, Os
profissionais envolvidos com esses servios na unidade de sade devem ter como
principais funes:
1. Atendimento e orientao aos usurios para a coleta necessria aos diversos tipos
de procedimentos.
2. Procedimento de coleta, recebimento e identificao das amostras biolgicas.
3. Acondicionamento, armazenamento e transporte adequado das amostras
biolgicas.
4. Recebimento, conferncia, organizao e entrega dos laudos dos exames aos
usurios.
A avaliao dos servios que envolvem a coleta de exames laboratoriais
demonstra a necessidade de interveno no modelo atual existente.
Com o objetivo de subsidiar os profissionais da rede envolvidos com as
atividades j descritas, elaboramos este CADERNO DE APOIO AO SETOR DE
COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS com orientaes tcnicas gerais e normas
que devem ser adotadas, estabelecendo a padronizao dos procedimentos e
conseqente melhoria na qualidade da assistncia prestada ao usurio.
SEO I: CONCEITOS E ORIENTAES GERAIS
1) CONCEITOS BSICOS
1.1 - AMOSTRAS BIOLGICAS:
So consideradas amostras biolgicas de material humano para exames:
sangue, urina, fezes, suor, lgrima, linfa, escarro, esperma, secreo vaginal, raspado
de leso epidrmico, mucosa oral, raspado orofaringe, secreo e mucosa nasal,
conjuntiva tarsal superior, secreo mamilar, secreo uretral, swab anal, raspados de
bubo inguinal e anal/perianal, coleta por escarificao de leso seca, swab de leso
mida, plos e qualquer outro material humano necessrio para exame diagnstico.
Atualmente a maioria dos procedimentos de coleta realizada nas prprias
Unidades Assistenciais de Sade da Rede Pblica Municipal.
1.2 - LABORATRIOS DE ANLISES:
So estabelecimentos destinados coleta e ao processamento de material
humano visando a realizao de exames e testes laboratoriais, que podem funcionar
em sedes prprias independentes ou, ainda, no interior ou anexadas a
estabelecimentos assistenciais de sade cujos ambientes e reas especficas
obrigatoriamente devem constituir conjuntos individualizados do ponto de vista fsico e
funcional.
1.3 - PROCEDIMENTOS TCNICOS ESPECIAIS:
A execuo de procedimentos de coleta de material humano que exijam a prvia
administrao, por via oral, de quaisquer substncias ou medicamentos, dever ser
supervisionada, "in loco", por profissionais de nvel superior pertencentes aos
quadros de recursos humanos dos estabelecimentos.
Os procedimentos de que trata o item anterior, que sejam de longa durao e que
exijam monitoramento durante os processos de execuo, devero ser
supervisionados, "in loco", por profissionais mdicos pertencentes aos quadros de
recursos humanos dos estabelecimentos.
O Setor de Coleta dever contar com equipamentos de emergncia visando
propiciar o atendimento de eventuais intercorrncias clnicas.
O emprego de tcnicas de sondagem permitido, mediante indicao mdica, e
somente para casos em que seja realmente necessrio adoo de tal conduta
para viabilizar a coleta de amostras de material dos usurios.
1.4 - COLETA NAS UNIDADES DE SADE
Os procedimentos de coleta dos exames laboratoriais nos ambulatrios so
executados por profissionais mdicos, assim como por profissionais de sade
componentes de equipes multiprofissionais, com finalidades de investigao clnica e
epidemiolgica, de diagnose ou apoio diagnstico, de avaliao pr-operatria,
teraputica e de acompanhamento clnico.
1.5 - RECURSOS HUMANOS:
O Setor de Coleta obrigatoriamente contar com pelo menos 01 (um) dos
seguintes profissionais de nvel universitrio: mdico, enfermeiro, farmacutico,
biomdico ou bilogo que tenha capacitao para execuo das atividades de coleta.
Os profissionais de nvel universitrio do Posto de Coleta devero estar presentes,
diariamente, no interior de suas dependncias durante o perodo de funcionamento da
coleta destes estabelecimentos.
Os procedimentos de coleta de material humano podero ser executados pelos
seguintes profissionais legalmente habilitados:
I. De nvel universitrio: mdicos, enfermeiros, farmacuticos, biomdicos,
bilogos e qumicos que no curso de graduao e/ou em carter extracurricular
freqentaram disciplinas que confiram capacitao para execuo das
atividades de coleta.
II. De nvel tcnico: tcnicos de enfermagem, assim como tcnicos de laboratrio,
tcnicos em patologia clnica e profissionais legalmente habilitados que
concluram curso em nvel de ensino mdio, que, no curso de graduao e /ou
em carter extracurricular freqentaram disciplinas que confiram capacitao
para execuo das atividades de coleta.
III. De nvel intermedirio: auxiliares de enfermagem, assim como profissionais
legalmente habilitados que concluram curso em nvel de ensino de fundamental,
que, no curso de graduao e /ou em carter extracurricular, freqentaram
disciplinas que lhes conferiram capacitao para a execuo das atividades de
coleta.
1.6 - ESPAO FSICO
SALA PARA COLETA DE MATERIAL BIOLGICO:
De uma forma geral, os estabelecimentos que so dotados de um nico
ambiente de coleta devero contar com sala especfica e exclusiva no horrio de coleta
para esta finalidade, com dimenso mnima de 3,6 metros quadrados, pia para lavagem
das mos, mesa e bancada para apoiar o material para coleta e o material coletado. O
ambiente deve ter janelas, ser arejado, com local para deitar ou sentar o usurio e as
superfcies devem ser lavveis.
De acordo com a RDC 50/2002 ANVISA/MS, as dimenses fsicas e capacidade
instalada so:
1. Box de coleta = 1,5 metros. Caso haja apenas um ambiente de coleta este deve
ser do tipo sala com 3,6 metros quadrados.
2. Um dos boxes deve ser destinado maca e com dimenses para tal.
3. Os estabelecimentos que contarem com 02 (dois) Boxes de Coleta,
obrigatoriamente, possuiro no mnimo 01 (um) lavatrio localizado o mais
prximo possvel dos ambientes de coleta.
4. rea para registros dos usurios
5. Sanitrios para usurios
6. Nmero necessrio de braadeiras para realizao de coletas = 1 para 15
coletas/hora.
7. Para revestir as paredes e pisos do box de coleta e tcnica em geral, deve-se
utilizar material de fcil lavagem, manuteno e sem frestas.
8. Insumos para coleta devero estar disponibilizados em quantidade suficiente e
de forma organizada.
1.7 - BIOSSEGURANA:
Entende-se como incorporao do princpio da biossegurana, a adoo de um
conjunto de medidas voltadas para a preveno, minimizao ou eliminao de riscos
inerentes s atividades de prestao de servios, produo, ensino, pesquisa e
desenvolvimento tecnolgico, que possam comprometer a sade do homem, o meio
ambiente e, ainda, a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
Os EPI (equipamento de proteo individual) e EPC (equipamento de proteo
coletiva) destinam-se a proteger os profissionais durante o exerccio das suas
atividades, minimizando o risco de contato com sangue e fluidos corpreos.
So EPI os culos, gorros, mscaras, luvas, aventais impermeveis e sapatos
fechados e, so EPC as caixas para material prfuro-cortante, placas ilustrativas, fitas
antiderrapante, entre outros.
Os profissionais envolvidos na coleta devem usar avental, luvas e outros
EPI que devem ser descartados aps o uso ou guardados em local apropriado no
caso dos equipamentos no descartveis.
Utilizar luvas de procedimentos em todas as atividades que possam
resultar em contato acidental direto com sangue e outros materiais biolgicos.
ATENO!
Observar integridade do material, quando alterada solicitar substituio.
Manter cabelos presos e unhas curtas.
No usar adornos (pulseiras, anel, relgio, etc.)
Observar a obrigatoriedade da lavagem das mos.
Quando houver um acidente com material biolgico* envolvendo face, olhos e
mucosas, deve-se lavar imediatamente todas as partes atingidas com a gua corrente..
REFERNCIAS SOBRE:
*ACIDENTE COM MATERIAL BIOLGICO:
Produo: SMS /SP 2005 http;//portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/sade/cefor
(centro de Documentao)
NESTE CADERNO:
PROCEDIMENTOS E CONDUTAS DE BIOSSEGURANA ANEXO
PRODUTOS DE LIMPEZA ANEXO
GESTO DE RESDUOS ANEXO ...
2) FASES QUE ENVOLVEM A REALIZAO DOS EXAMES:
2.1 - UNIDADES DE SADE
FASE PR ANALITICA DO EXAME NA UNIDADE DE SADE: - Requisio do exame - Orientao e preparo para a coleta - Coleta - Identificao - Preparao e conferncia da amostra - Acondicionamento - Transporte
2.2 - LABORATRIO:
FASE PR-ANALTICA DO EXAME NO LABORATRIO:
Recepo
Triagem
Preparao da Amostra
FASE ANALTICA DO EXAME NO LABORATRIO:
Anlise da Amostra
FASE PS-ANALTICA DO EXAME NO LABORATRIO (LAUDOS)
Conferncia
Liberao
Emisso
Entrega do resultado
2.3 - UNIDADES DE SADE:
FASE PS - ANALTICA DO EXAME NA UNIDADE DE SADE: LAUDOS
Visualizao e ou recepo
Conferncia
Organizao
Entrega
3) ORIENTAES AO USURIO QUANTO AO PREPARO E REALIZAO DO EXAME: importante esclarecer com instrues simples e definidas as recomendaes gerais de preparo dos usurios para a coleta de exames laboratoriais, evitando-se interferncias nos resultados. - Importante informar e fornecer:
a) Dia e horrio de coleta da unidade; b) Preparos importantes quanto necessidade ou no de: jejum, dieta, abstinncia
sexual, atividade fsica, medicamentos. c) Para coletas realizadas em domiclio, a unidade deve fornecer os frascos com
identificao do material a ser colhido d) Certificar-se de que o paciente entendeu as orientaes. Se necessrio anex-la ao pedido dos exames.
3.1 FATORES QUE PODEM INTERFERIR NOS RESULTADOS:
A) JEJUM Para a maioria dos exames determinado tempo de jejum necessrio e pode variar de acordo com o exame solicitado. Deve-se consultar recomendaes presentes no quadro: EXAMES DE SANGUE SOLICITADOS NAS UNIDADES DE SADE SMS Observaes importantes:
O jejum prolongado (mais que 12 horas para adulto) pode levar a alteraes nos exames, alm de ser prejudicial sade.
gua pode ser ingerida com moderao. O excesso interfere nos exames de urina.
Na populao peditrica e de idosos, o tempo de jejum deve guardar relao com os intervalos de alimentao.
Para lactantes o jejum pode ser de 1 ou 2 horas apenas.
B) DIETA Alguns exames necessitam orientaes de dieta especial (ex: coprolgico funcional), caso contrrio os hbitos alimentares devem ser mantidos para que os resultados possam refletir o estado do paciente no dia- a- dia.
D) ATIVIDADES FSICAS
No praticar exerccios fsicos antes da coleta dos exames, exceto nos casos prescritos. Eles alteram os resultados de muitas provas laboratoriais, principalmente provas enzimticas e bioqumicas.
Recomenda-se o repouso do paciente antes da coleta (15 minutos).
E) MEDICAMENTOS E DROGAS DE ABUSO Todos os medicamentos e drogas de abuso podem causar variaes nos resultados dos exames laboratoriais. A Associao Americana de Qumica Clinica, alm de alguns outros pesquisadores brasileiros, mantm publicaes completas em relao as interferncias de medicamentos sobre os exames. Por outro lado alguns pacientes no podem suspender as medicaes devido a patologias especficas.
O mdico dever orientar sobre a possibilidade ou no de suspenso temporria do medicamento. O usurio NUNCA dever interromper voluntariamente o uso de medicamentos.
Informar sempre na solicitao do exame ao laboratrio todos os medicamentos que o usurio fez uso nos 10 dias que antecederam a coleta.
F) FUMO Orientar o usurio a no fumar no dia da coleta. O tabagismo crnico altera vrios exames como: leuccitos no sangue, lipoprotenas, atividades de vrias enzimas, hormnios, vitaminas, marcadores tumorais e metais pesados. G) BEBIDA ALCOLICA Recomenda-se no ingerir bebidas alcolicas por pelo menos 3 dias antes dos exames. O lcool, entre outras alteraes, interfere nos nveis de glicose, enzimas hepticas, testes de coagulao, lipdios e outros. H) DATA DA MENSTRUAO OU TEMPO DE GESTAO Tais informaes devem estar presentes na solicitao de exames. De acordo com o perodo do ciclo menstrual ou gestao, ocorrem variaes fisiolgicas que
alteram a concentrao de vrias substncias no organismo como hormnios e algumas protenas sricas. Para a coleta de urina o ideal realiz-la fora do perodo menstrual. No entanto, em casos de urgncia poder ser colhida adotando-se os seguintes cuidados: assepsia no momento do exame e o uso de tampo vaginal para o sangue menstrual no se misturar urina. I) RELAES SEXUAIS
Alguns exames como espermograma, PSA, Papanicolaou e determinados exames microbiolgicos requerem determinados perodos de abstinncia sexual. J) ANSIEDADE E STRESS O paciente dever relaxar antes da realizao do exame. O stress afeta no s a secreo de hormnio adrenal como outros componentes do nosso organismo. A ansiedade conduz a distrbios no equilbrio cido-bsico, aumenta o lactato srico e os cidos gordurosos plasmticos livres, entre outras substancias.
OBSERVAES IMPORTANTES:
Quando possvel as amostras devem ser coletadas entre 7 e 9 horas da manh pois a concentrao plasmtica de vrias substncias tendem a flutuar no decorrer do dia. Por esta razo, os valores de intervalos de referncia so normalmente obtidos entre estes horrios. O ritmo biolgico tambm pode ser influenciado pelo ritmo individual, no que diz respeito alimentao, exerccios e horas de sono.
No monitoramento dos medicamentos recomenda-se realizar a coleta antes da administrao da prxima dose, ou seguindo a orientao mdica.
Sempre anotar na requisio o exato momento da coleta.
A COLETA DA AMOSTRA FEITA NO MOMENTO ERRADO PIOR DO QUE A NO COLETA.
4) ROTINA DO SETOR DE COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS: importante a padronizao de uma rotina para a coleta dos exames laboratoriais, devendo todos os profissionais envolvidos no processo estar cientes da rotina estabelecida. Basicamente os funcionrios da coleta devem estar orientados para:
Atender os usurios com cortesia;
Manter o local (box) de atendimento dos pacientes sempre em ordem;
Os insumos para coleta devero estar disponibilizados de forma organizada em cada box no momento da coleta;
Manter todos os materiais necessrios para o atendimento de forma organizada;
Trajar-se de maneira conveniente (sem adornos pendurados e uso sapato fechado), atendendo s normas de biossegurana;
Utilizar EPIs durante todo o processo de coleta;
4.1 DOCUMENTAO NECESSRIA NA SALA DE COLETA
Caderno de apoio coleta;
Relao dos exames disponveis para cada unidade;
POP (procedimentos operacionais padro): a. Instrues da prtica diria; b. Instrues de descarte de resduos c. Condutas de biossegurana (EPI/EPC) d. Higienizao e. Preveno e conduta em caso de acidentes com materiais biolgicos
4.2 - REQUISIO DE EXAME Existem impressos prprios que so definidos conforme o tipo de exame solicitado. O impresso dever estar totalmente preenchido com letra legvel:
Nome da unidade solicitante;
Nome do usurio;
N pronturio e carto SUS;
Data de nascimento;
Sexo
Nome do exame sem abreviao;
Indicao clnica ou hiptese diagnstica;
Tipo de material coletado;
Medicamentos em uso;
Assinatura e carimbo do solicitante;
Nome do responsvel pela execuo da coleta.
Data e hora da coleta
Informar se paciente estiver gestante ou condies especiais
A informao fundamental para garantir a qualidade do resultado laboratorial. Devem ser utilizadas para fins de anlise de consistncia do resultado laboratorial e portanto, necessitam ser repassadas aos responsveis pelas fases analtica e ps-analtica.
4.3 - PROCEDIMENTO DE COLETA
I) Recepo do paciente
Solicitar ao paciente documento de identificao com foto juntamente com a requisio mdica
Conferir o nome do usurio com a requisio de exames;
Checar com o paciente os pr-requisitos de acordo com o exame solicitado e indagar sobre o preparo seguido pelo usurio (jejum, dieta e medicao);
Entregar ao coletor a requisio mdica para que o mesmo chame o paciente pelo nome para realizar a coleta.
II) Coleta dos exames
Conferncia dos pr-requisitos para a coleta de acordo com exames solicitados;
Separar o material para a coleta conforme solicitao, quanto ao tipo de tubo e volume necessrio.
Proceder coleta propriamente dita conforme explicado posteriormente* Colocar as etiquetas de identificao do paciente nos materiais.
Profissional responsvel pela coleta deve colocar o nome, data e hora da coleta na requisio.
III) Conferncia das amostras colhidas:
Rastreabilidade das amostras: relacionar em uma planilha os nomes de todos os usurios atendidos, nmero de registro e os exames solicitados. Preencher a data da coleta e o nome da unidade. Uma via ser encaminhada ao laboratrio acompanhando o material e a outra via retida na unidade para controle do retorno dos laudos e relatrio estatstico;
Reservar os 15 minutos finais do perodo da coleta para verificar se as amostras esto bem tampadas e corretamente identificadas. Conferir os pedidos com os frascos. Realizar este procedimento sempre paramentado
4.4 - ACONDICIONAMENTO DAS AMOSTRAS NA SALA DA COLETA:
Colocar os tubos nas grades seguindo a ordem de coleta e organizar as requisies tambm seguindo o mesmo critrio, para facilitar a conferncia;
Verificar se os coletores de urina, fezes e escarro esto com a tampa fechada corretamente, acondicionados em recipientes apropriados sob refrigerao;
As amostras de sangue devem ser acondicionadas separadamente das amostras de urina, fezes e escarro
Separar cada material conforme a referncia laboratorial da unidade
Acomodar adequadamente as amostras para evitar acidentes durante o transporte
Todas as solicitaes de exames devem ser devidamente acondicionadas em malotes com a identificao da unidade e enviadas para o laboratrio de referncia
O profissional do setor de coleta responsvel pelo acondicionamento e entrega do material ao responsvel pelo transporte.
Observao: Verificar a temperatura e condies de transporte para cada amostra conforme indicado no quadro de exames 5) ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLGICO
Deve-se garantir o acondicionamento, conservao e transporte do material at a recepo pelo laboratrio executor dos exames. As amostras de sangue devero ser acondicionadas em recipientes rgidos, constitudos de materiais apropriados para tal finalidade, dotados de dispositivos pouco flexveis e impermeveis para fechamento sob presso. O acondicionamento do material coletado dever ser tecnicamente adequado, segundo a natureza de cada material e quando indicado, transportado sob refrigerao (em caixas trmicas com gelo reciclvel ou manta trmica), protegida do sol e umidade o que tambm contribui para melhor conservao do material biolgico evitando a exposio dos profissionais envolvidos. Os tubos contendo amostras no devem estar em contato com o gelo para evitar hemlise
O motorista deve ser orientado de como proceder em caso de acidente com as amostras. Deve possuir na viatura EPI/EPC, assim como outros materiais; uma p com escova (caso tenha que recolher material espalhado), panos de limpeza, um pequeno frasco com lcool 70% para limpeza do local e das mos; saco para lixo infectante e fita adesiva.
5.1 MATERIAIS
Figura 1- Estantes (grades) e embalagens plsticas so recipientes de suporte utilizados para acondicionar tubos e frascos coletores contendo amostras biolgicas.
Figuras 2 - Caixas para transporte de lminas: so recipientes utilizados para o acondicionamento de lminas.
FIGURA 01
FIGURA 02 FIGURA 03
Caixas Isotrmicas So recipientes de segurana para transporte, destinados acomodao das amostras: tubos, frascos e tubetes. As caixas trmicas devem ser rgidas, resistentes, impermeveis, revestidas internamente com material liso, durveis, lavveis, resistentes s solues desinfetantes e, serem dotadas externamente de dispositivos de fechamento e controle de temperatura.
Como medida de segurana na parte externa das Caixas Trmicas para transporte, dever ser afixado o smbolo de material infectante e inscrito, com destaque, o ttulo de identificao: MATERIAL INFECTANTE.
Na parte externa da Caixa Trmica, tambm dever ser inscrito o desenho de seta indicativa vertical apontada para cima, de maneira a caracterizar a disposio vertical, com as extremidades de fechamento voltadas para cima.
FIGURA 04
Nas inscries do smbolo de material infectante, do ttulo de identificao e da frase de alerta, devero ser empregadas tecnologias ou recursos que possibilitem a higienizao da parte externa destes recipientes e garantam a legibilidade permanente das inscries.
vedado, em qualquer hiptese, transportar amostras de material humano bem como recipientes contendo resduos infectantes, no compartimento dianteiro dos veculos automotores.
importante a perfeita sintonia entre remetente, transportadora e laboratrio de destino, a fim de garantir o transporte seguro do material e chegada do mesmo em tempo hbil e em boas condies. Quaisquer acidentes durante o transporte devem ser comunicados ao remetente, a fim de que providncias possam ser tomadas, com o objetivo de propiciar medidas de segurana aos diferentes contactantes.
Nunca afixar qualquer guia ou formulrio ao material biolgico
6) LAUDOS TCNICOS
Os resultados dos exames e testes realizados, obrigatoriamente, sero emitidos em impressos prprios para Laudos Tcnicos que devero conter os seguintes registros:
1. Identificao dos usurios: nome, sexo, data de nascimento, registro no estabelecimento de sade;
2. Nome do profissional solicitante e nmero de inscrio nos Conselhos Regionais de Exerccio Profissional do Estado de So Paulo;
3. Identificao clara e precisa do laboratrio executor e nmero de registro do usurio na unidade realizadora
4. Data do recebimento da amostra e da emisso do Laudo Tcnico
5. Nome do exame realizado, do material utilizado e da metodologia empregada
6. Resultado juntamente com unidade de medida
7. Valores de referncia acompanhado da unidade de medida
8. Nomes e assinatura dos responsveis pelo laudo e seus respectivos nmeros de inscries nos Conselhos Regionais de Exerccio Profissional do Estado de So Paulo
9. Os laudos podem ser entregues diretamente aos usurios ou seus representantes
legais ou indiretamente, atravs dos profissionais de estabelecimentos de sade, no caso de Postos de Coleta. Podem ainda ser entregues s unidades de sade utilizando-se equipamento de
fax-modem e meios de comunicao on-line quando solicitada. Isto no eximir os Responsveis Tcnicos pelos laboratrios de garantir a guarda dos Laudos Tcnicos originais. 10. Os profissionais envolvidos no processo de entrega dos laudos devero garantir o
sigilo e a privacidade dos cidados atravs da implantao de medidas eficazes que confiram carter confidencial a quaisquer resultados de exames e testes laboratoriais.
Observao Importante!:
Os Responsveis Tcnicos pelos Laboratrios Clnicos Autnomos e Unidades de Laboratrios Clnicos que executam exames laboratoriais, informaro os laudos de exames laboratoriais sugestivos de doenas de notificao compulsria e de agravos sade, em conformidade com as orientaes especficas das autoridades sanitrias responsveis pelo Sistema de Vigilncia Epidemiolgica.
7 - Critrios gerais para rejeio de amostras biolgicas
Para cada exame solicitado, existem especificaes contidas no manual que devem ser
respeitadas, caso contrrio a amostra poder ser rejeitada pelo laboratrio, como:
a) Coleta realizada em tubos e frascos inadequados
b) Volume em desacordo com o especificado pelo fabricante
c) Amostras coaguladas em tubos contendo anticoagulante
d) Lipemia acentuada quando interferir na dosagem do exame realizado
e) Hemlise conforme exame realizado
f) Acondicionamento e transporte inadequados
g) Amostras no identificadas
h) Amostras identificadas inadequada ou incorretamente
i) Recipientes quebrados ou com vazamentos
8 Acondicionamento de insumos para coleta 1) No recebimento dos insumos observar a integridade (aspecto e cor) e prazo de validade
2) Organizar os insumos de forma a utilizar primeiro os produtos com validade mais curtas 3) No expor os materiais ao direta da luz, altas temperaturas e umidade Acondicionar os insumos de acordo com as recomendaes na embalagem sem contato direto com cho ou parede 5) No misturar produtos de lotes diferentes 9 - Sustentabilidade o relacionamento da sociedade humana com os aspectos econmicos, sociais, culturais e ambientais, ou seja uma reflexo das prticas sociais no contexto da degradao permanente do meio ambiente do ecossistema. A sustentabilidade abrange vrios nveis de organizao, desde o nosso lar at o planeta como um todo. Os aspectos econmicos conforme indica sua prpria cincia, define seu relacionamento com riquezas, o qual indica estoque, ou seja, em aspectos sociais indica consumo, isto significa que nem sempre produzimos a mesma quantidade que consumimos, ou seja, desperdcio. Os ecologistas estudam o ecossistema relacionado com a sociedade, conclui que devemos procurar preservar melhor a natureza para garantir um futuro de qualidade sustentvel, em relao do tratamento de resduos e rejeitos, gua, esgoto, atmosfera, etc. Assim importante qualificar o tipo de resduos e rejeitos e o tempo de permanncia na humanidade, o tratamento de guas e esgotos mantendo os rios em condies de navegao, lazer e sobrevida dos peixes, a eliminao de poluentes e reflorestamento para tornar a atmosfera respirvel. Em relao s atividades relacionadas coleta de amostras biolgica, importante entender que os materiais nunca devero ser utilizados com prazo de validade vencidos, portanto, o controle de estoque dever ser rigorosamente realizado, caso contrrio, isso causar prejuzo financeiro, desperdcio e acmulo de resduos na natureza. O descarte dos produtos utilizados para coleta de materiais biolgicos como adaptadores para coleta (holder), seringas e agulhas representa um tempo de aproximadamente 250 anos para se desintegrarem. Portanto, devemos realizar a coleta adequada evitando repeties desnecessrias. A natureza agradece!
NO UTILIZAR E NO ESTOCAR MATERIAIS COM VALIDADE VENCIDA
SEO II: COLETA DE MATERIAL BIOLGICO
1 - SANGUE : a massa lquida contida no sistema circulatrio que impulsionado pelo corao, circula constantemente atravs de condutos chamados vasos sanguneos, com a finalidade de transportar oxignio, gs carbnico, nutrientes e metablitos, distribuindo-os pelo organismo e dando sustentao s atividades orgnicas. Possui ainda um papel regulador na distribuio de calor, do equilbrio cido-bsico e equilbrio osmtico.
Glbulos vermelhos tambm conhecidos por Eritrcitos ou Hemcias so responsveis pelo transporte de O2 e de CO2, possuem a caracterstica de disco bicncavo e no possuem ncleo, so constitudas basicamente por globina e hemoglobina Glbulos Brancos tambm conhecidos por leuccitos, so responsveis pela defesa do organismo, possuem ncleo e grnulos citoplasmtico de tamanho diferenciado, representam uma das primeiras barreiras contra a infeco, circulam na corrente sangunea concentrando-se rapidamente nos tecidos atingidos por infeco. Plaquetas, tambm conhecida como trombcitos, so responsveis pela formao de cogulo, participando do processo de coagulao sangunea e no possuem ncleo celular. Plasma a parte lquida do sangue de cor amarelada, no qual as clulas sanguneas esto suspensas. responsvel por transportar os elementos figurados e outras substncias, como nutrientes e medicamentos para todo o organismo. Soro a parte lquida do sangue obtida aps a coagulao do sangue, isto significa que no possui os fatores da coagulao.
Figura 05: Os elementos figurados: Glbulos vermelhos, Glbulos Brancos e Plaquetas.
1.2 Anticoagulantes utilizados pelas unidades da rede bsica municipal:
EDTA (Tampa Roxa): atua seqestrando o on clcio Principal uso: Hematologia.
CITRATO DE SDIO (Tampa Azul ) : captao dos ons clcio Principal uso: estudos da coagulao
FLUORETO DE SDIO com EDTA (Tampa Cinza ) : captao dos ons clcio, Principal uso: glicemia
HEPARINA SDICA (Tampa verde): Principal uso: drogas
Todas as amostras de sangue coletadas com anticoagulante ou aditivos devem ser cuidadosamente homogeneizadas por inverso, 5 a 10 vezes para evitar hemlise ou coagulao.
AMOSTRA DE
SANGUE CELULAS
SANGUINEAS
PLASMA
PLASMA
PARTE LIQUIDA
FATORES DE
COAGULAO
SORO
PARTE LIQUIDA
FATORES DE COAGULAO
=
=
+
+
-
=
FIGURA 06
Observao: Verificar sempre o volume de sangue definido pelo fabricante para cada tipo de tubo
1.3 OBTENO DE SORO E PLASMA:
A) SORO - tubo sem gel separador e tubo com gel separador,com ou sem ativador de cogulo. Aguardar a completa coagulao em temperatura ambiente (aproximadamente 30 minutos) e aps realizar centrifugao a 3.000 rpm por um perodo de 10 minutos. Os tubos com as amostras devem ser centrifugados tampados para evitar evaporao, formao de aerossis e o risco de contaminao. B) PLASMA OU SANGUE TOTAL: amostras colhidas com anticoagulantes especficos para evitar a coagulao.
1.4 COLETA DE AMOSTRAS DE SANGUE:
Condies Necessrias para a Coleta: - Sala bem iluminada e ventilada
- Lavatrio - Cadeira reta com braadeira regulvel ou maca - Garrote - Algodo hidrfilo - lcool etlico a 70% - Agulha descartvel - Seringa descartvel - Sistema a vcuo: suporte, tubo e agulha descartvel. - Tubos com e sem anticoagulante ou aditivo - Etiquetas para identificao de amostras - Recipiente rgido e prprio para desprezar material prfuro-cortante - Avental e mscara - Luvas descartveis - Estantes para os tubos
FIGURA 07
A) Procedimentos de Coleta de Sangue a Vcuo 1) Higienizar as mos (figura 08) 2) Calar as luvas (figura 09) 3) Aplicar o torniquete, localizar a veia e pedir para que o paciente abra e feche a mo; em seguida, afrouxar o torniquete e esperar 2 minutos para utiliz-lo novamente. 4) Preparar os materiais a ser utilizados 5) Realizar antissepsia local com lcool 70% 6) Abrir o lacre da agulha de coleta mltipla de sangue a vcuo em frente ao paciente 7) Rosquear a agulha no adaptador do sistema a vcuo 8) Posicionar o brao do paciente, inclinando-o para baixo na altura do ombro 9) Se o torniquete for usado , pedir para que o paciente abra e feche a mo; 10) Retirar a proteo que recobre a agulha de coleta mltipla de sangue a vcuo 11) Fazer a puno numa angulao de 15 a 30, com o bisel da agulha voltado para cima. Se necessrio, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mo (longe do local onde foi realizada a antissepsia). 12) Inserir o primeiro tubo a vcuo 13) Quando o sangue comear a fluir para dentro do tubo, afrouxar o torniquete e pedir para que abra a mo 14) Realizar a troca dos tubos sucessivamente seguindo a ordem preconizada conforme tabela 01 15) Homogeneizar invertendo-o suavemente de 5 a 10 vezes 16) Aps a retirada do ltimo tubo, remover a agulha acionando o dispositivo de segurana 17) Fazer a compresso no local da puno, com algodo ou gaze seca por 1 a 3 minutos 18) Descartar a agulha imediatamente aps sua remoo do brao do paciente,em recipiente para materiais prfurocortantes 19) Fazer curativo oclusivo no local da puno 20) Orientar o paciente a no dobrar o brao, no carregar peso no mesmo lado da puno por, no mnimo, 1 hora. 21) Fornecer orientaes adicionais ao paciente, se for necessrio.
FIGURA 08
B) Procedimentos de Coleta de Sangue com Seringa e Agulha 1) Higienizar as mos (figura 08) 2) Calar as luvas (figura 09) 3.) Aplicar o torniquete, localizar a veia e pedir para que o paciente abra e feche a mo; em seguida, afrouxar o torniquete e esperar 2 minutos para utiliz-lo novamente. 4) Preparar os materiais a serem utilizados 5) Realizar antissepsia local com lcool 70% 6) Abrir a seringa e a agulha na frente do paciente 7) Rosquear a agulha na seringa 8) Posicionar o brao do paciente, inclinando-o para baixo na altura do ombro 9) Se o torniquete for usado , pedir para que o paciente abra e feche a mo; 10) Retirar a proteo que recobre a agulha 11) Fazer a puno numa angulao de 15 a 30, com o bisel da agulha voltado para cima. Se necessrio, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mo (longe do local onde foi feita a antissepsia). 12) Desgarrotear o brao do paciente assim que o sangue comear a fluir dentro da seringa 13) Aspirar devagar o volume necessrio 14) Retirar a agulha da veia do paciente 15) Solicitar ao paciente para exercer presso no local, em geral, de 1 a 2 minutos 16) Descartar a agulha imediatamente aps sua remoo do brao do paciente, em recipiente adequado, sem a utilizao das mos (de acordo com a normatizao nacional - no reencapar). RDC 306 17) Destampar o tubo. 18) Transferir o sangue delicadamente pela parede do tubo, respeitando o volume recomendado pelo fabricante 19) Descartar a seringa em local apropriado de acordo com as normas de biossegurana 20) Fazer curativo oclusivo no local da puno. 21) Orientar o paciente a no dobrar o brao, no carregar peso no mesmo lado da puno por, no mnimo, 1 hora. 22) Fornecer orientaes adicionais ao paciente, se for necessrio.
Ateno: totalmente contraindicado perfurar a rolha do tubo, pois esse procedimento pode causar a puno acidental, alm da possibilidade de hemlise.
FIGURA 09
C) Procedimentos de Coleta de Sangue com Escalpe a vcuo 1) Higienizar as mos (figura 08) 2) Calar as luvas (figura 09) 3) Aplicar o torniquete, localizar a veia e pedir para que o paciente abra e feche a mo; em seguida, afrouxar o torniquete e esperar 2 minutos para utiliz-lo novamente. 4) Preparar os materiais a serem utilizados 5) Realizar antissepsia local com lcool 70% 6) Abrir o lacre do escalpe a vcuo em frente ao paciente 7) Rosquear o escalpe no adaptador do sistema a vcuo 8) Posicionar o brao do paciente, inclinando-o para baixo na altura do ombro 9) Se o torniquete for usado , pedir para que o paciente abra e feche a mo; 10) Retirar a proteo que recobre o escalpe de coleta a vcuo 11) Fazer a puno com o bisel da agulha voltado para cima. Se necessrio, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mo (longe do local onde foi feita a antissepsia). 12) Inserir o primeiro tubo a vcuo 13) Quando o sangue comear a fluir para dentro do tubo, afrouxar o torniquete e pedir para que abra a mo 14) Realizar a troca dos tubos sucessivamente seguindo a ordem preconizada conforme tabela 01 15) Homogeneizar invertendo-o suavemente de 5 a 10 vezes 16) Aps a retirada do ltimo tubo, remover o escalpe acionando o dispositivo de segurana 17) Fazer a compresso no local da puno, com algodo ou gaze secos de 1 a 3 minutos 18) Descartar o escalpe imediatamente aps sua remoo do brao do paciente,em recipiente para materiais perfurocortantes 19) Fazer curativo oclusivo no local da puno 20) Orientar o paciente a no dobrar o brao, no carregar peso no mesmo lado da puno por, no mnimo, 1 hora. 21) Fornecer orientaes adicionais ao paciente, se for necessrio.
Tubos com volume insuficiente ou com excesso de sangue alteram a proporo correta de sangue/aditivo e podem gerar resultados incorretos ou desempenho precrio do produto
TABELA 1: Ordem dos tubos durante a coleta 1.5
FIGURA 10: etapas do procedimento de coleta
Instrues para intercorrncias de coleta A) Formao de hematomas (extravasamento de sangue no tecido) - Imediatamente aps a puno - compresso local por 10 minutos
- repouso do membro - se necessrio procurar avaliao mdica
- Aps dias de coleta - compressa de gua morna (temperatura do chuveiro) - repouso do membro - se necessrio procurar avaliao mdica B) Situaes de emergncia - Hipoglicemia: tontura acompanhada de sinais de sudorese, palidez cutnea e taquicardia. - Desmaios - Hipotenso/Hipertenso - Hemorragias - Vmitos - Convulses
Nestas situaes acionar imediatamente o enfermeiro (a) ou o mdico (a) e acomodar o
paciente para os cuidados necessrios. Seguir os procedimentos de emergncia
preconizados pela prpria unidade.
2 - URINA
A urina fornece informaes sobre muitas das principais funes metablicas do organismo.
Genericamente, a urina constituda por uria e outras substncias qumicas orgnicas e inorgnicas dissolvidas em gua. Podem ocorrer grandes variaes na concentrao dessas substncias, devido a influncia de fatores como a ingesto alimentar, atividade fsica, o metabolismo orgnico, a funo endcrina e at mesmo a posio do corpo. A uria, resduo metablico produzido no fgado a partir da utilizao de protenas e aminocidos, representa quase metade dos corpos slidos dissolvidos na urina. Outras substncias orgnicas so principalmente creatinina e cido rico. O principal componente inorgnico dissolvido na urina o cloreto, seguido pelo sdio e potssio. Esto presentes em quantidades menores outros componentes inorgnicos. A concentrao desses compostos inorgnicos influenciada pela ingesto alimentar, o que dificulta o estabelecimento de nveis normais. Outras substncias encontradas so hormnios, vitaminas e medicamentos. Apesar de no ser parte do filtrado plasmtico original, a urina tambm pode conter elementos como clulas, cristais, muco e bactrias. Quantidades aumentadas destes elementos muitas vezes representam indcios de doena. O volume de urina depende da quantidade de gua excretada pelos rins.
2.1 - COLETA DE AMOSTRAS E CONSERVAO:
A) TIPOS DE AMOSTRAS:
- PRIMEIRA AMOSTRA DA MANH (JATO MDIO): a amostra ideal para o exame de rotina Urina tipo I. Deve-se instruir o usurio para colher a amostra logo que se levantar e entreg-la ao laboratrio o mais rpido possvel.
- AMOSTRA ALEATRIA (ISOLADA): esse tipo de coleta pode ser til nos exames de triagem, para detectar anormalidades bem evidentes. Para obteno desta amostra o usurio deve permanecer no mnimo duas horas sem mico.
- AMOSTRA DE TODO VOLUME URINRIO: deve-se coletar o volume total da primeira urina da manh (mico completa).
- AMOSTRA FRACIONADA (6 OU 12 HORAS):
- Desprezar toda a mico da primeira urina da manh ao acordar e anotar o horrio - Coletar integralmente todo volume a cada mico durante todo o dia at completar o perodo especificado pelo mdico (6 ou 12 horas).
- AMOSTRA DE 24 HORAS:
- Desprezar toda a mico da primeira urina da manh ao acordar e anotar o horrio
- Coletar integralmente todo volume a cada mico durante todo o dia at completar o perodo das 24 horas.
- Entregar ao laboratrio o mais rpido possvel
- AMOSTRA COLETADA POR CATETER: A amostra colhida em condies estreis passando-se o cateter atravs da uretra at a bexiga. - COLETA ESTRIL DE JATO MDIO PARA UROCULTURA: o mtodo mais seguro de se obter urina para cultura bacteriana. Este tipo de coleta tambm a mais representativa e menos contaminada. Deve-se dar ao paciente material apropriado para assepsia e um recipiente estril para coleta.
- Deve ser colhida em frasco estril - O frasco deve ser identificado com os dados do paciente, data e hora da coleta. - A amostra deve ser mantida em refrigerao - A amostra no deve ser congelada
2.2 ORIENTAES AO USURIO:
A) Mulheres: - afastar os grandes lbios; - realizar antissepsia local com gua e sabo neutro retirando o excesso com gaze umedecida no sentido da frente para trs (nunca utilizar antissptico) - destampar o frasco estril - desprezar o primeiro jato de urina e colher o jato mdio - tampar o frasco imediatamente e enviar refrigerado ao laboratrio. B) Homens: - retrair o prepcio com uma das mos - fazer antissepsia local com gua e sabo neutro retirando o excesso com gaze umedecida (nunca utilizar antissptico) - destampar o frasco estril - desprezar o primeiro jato de urina e colher o jato mdio - tampar o frasco imediatamente e enviar refrigerado ao laboratrio. C) Crianas (saco coletor):
- realizar antissepsia local com gua e sabo neutro retirando o excesso com gaze umedecida (nunca utilizar antissptico) - retirar o papel que recobre a parte adesiva e fixar o orifcio do saco coletor na regio genital em torno da uretra - aguardar que a criana urine em perodo mximo de 30 minutos - caso a criana no urine ser necessrio realizar a troca do coletor com nova antissepsia. - repetir este procedimento a cada 30 minutos. - aps mico retirar o saco coletor e vedar
- colocar o saco dentro do frasco coletor universal - tampar o frasco e enviar refrigerado ao laboratrio
1
3 - FEZES: O exame de rotina de fezes compreende as anlises macroscpica, microscpica e bioqumica para a deteco precoce de sangramento gastrintestinal, distrbios hepticos e dos ductos biliares e sindromes de malabsoro. De igual valor diagnstico so a deteco e identificao das bactrias patognicas e parasitas. A coleta de fezes tem recomendaes especiais, segundo as finalidades do exame a que se destinam. As principais finalidades do exame de fezes so:
O estudo das funces digestivas
A dosagem da gordura fecal
A pesquisa de sangue oculto
A pesquisa de ovos e parasitas
A coprocultura.
4 LIQUOR (LCR) Lquido que preenche o sistema ventricular, o canal central da medula, os espaos subaracnideos, raquidiano e suas dependncias envolvendo todo o sistema nervoso central.
O lquor normalmente coletado por puno lombar tratando-se de um procedimento mdico. Requer certas precaues, que compreendem a medida da presso intracraniana e o emprego de tcnicas cuidadosas para evitar a infeco ou leso no tecido neural.
As amostras devem ser coletadas em 3 tubos estreis, marcados 1,2,3 na ordem em que so obtidos. O tubo 1 usado para as anlises bioqumicas e sorolgicas: o tubo 2 usado para a microbiologia: o tubo 3 usado para a contagem celular, por apresentar menor probabilidade de conter clulas introduzidas acidentalmente pelo procedimento de puno espinhal.
As amostras destinadas a testes bioqumicos, sorolgicos e de hematologia so refrigerados e os de microbiologia so mantidos temperatura ambiente. 5 - LQUIDO SINOVIAL Chamado de fluido articular, viscoso e se encontra nas cavidades articulares. O fluido sinovial normal no se coagula, mas o proveniente de articulaes comprometidas pode conter fibrinognio e formar cogulos. Devem ser coletadas as seguintes amostras:
Tubo heparinizado: para anlises bioqumicas e imunolgicas
Tubo estril: para anlise microbiolgica e pesquisa de cristais.
Tubo (contendo anticoagulante EDTA) para contagem celular e diferencial
2
6 - LQUIDOS SEROSOS: PLEURAL, PERICRDICO E PERITONEAL Fluido situado entre essas membranas faz a sua lubrificao medida que as superfcies se movimentam.
Normalmente h pequena quantidade desse fluido j que sua produo e sua reabsoro ocorrem em velocidade proporcional.
Coleta obtida atravs de procedimento mdico.
necessrio coletar em 3 tubos: 1- um tubo para anlise bioqumica 2- um tubo estril: para cultura 3- um tubo com anticoagulante EDTA : para a contagem celular
7 - COLPOCITOLOGIA ONCTICA - TESTE DE PAPANICOLAOU
O exame consiste na identificao microscpica de clulas neoplsicas malignas ou pr- malignas que antecedem o surgimento do cncer. Tais clulas so colhidas na regio do orifcio externo do colo e canal endocervical, colocadas em uma lmina transparente de vidro, coradas e levadas a exame ao microscpio. Para que as leses malignas ou pr-malignas sejam detectadas necessrio um esfregao de boa qualidade, incluindo elementos representativos de todas as reas de risco.
7.1 MATERIAIS NECESSRIOS COLETA:
Espculo;
Lmina com extremidade fosca;
Esptula de Ayre;
Escova endocervical;
Par de luvas para procedimento;
Formulrio de requisio do exame;
Lpis n 2 ( para identificao da lmina);
Fixador apropriado;
Recipiente para acondicionamento das lminas;
Lenol para cobrir a paciente;
Avental 7.2 EQUIPAMENTOS NECESSRIOS COLETA:
Mesa ginecolgica
Mesa auxiliar
Biombo ou local reservado para troca de roupa da paciente
Escada de dois degraus
Foco de luz com cabo flexvel
Cesto de lixo
3
7.3 PREENCHIMENTO DO FORMULRIO:
Impresso padronizado pelo Ministrio da Sade, nico em todo o territrio nacional.
Este impresso est vinculado a um sistema de informtica que permite um banco de dados uniforme, permitindo comparao entre as mais distintas regies: propicia definio de aes estratgicas, bem como gera o boletim de produo ambulatorial (BPA), atravs do qual efetiva-se o pagamento do procedimento realizado Preencher:
Com caneta esferogrfica
Em letra de forma, obedecendo os campos de cada letra
Com o maior nmero de informaes
Com nomes completos sem abreviaes a) Cabealho: Identificao da unidade de sade A falta desta informao pode causar demora na devoluo do laudo Sugere-se a confeco de um carimbo ou etiqueta adesiva. b) N do pronturio o nmero que identifica a usuria que consta no livro de registro da preveno, seqencial e pertence a unidade. c) Nome completo da mulher Identifica a usuria nominalmente d) Nome completo da me Permite diferenciar pessoas com o mesmo nome e mapear a trajetria daquela usuria no programa de controle do cncer e) Itens: apelido, identidade, rgo emissor, UF e CIC S devem ser preenchidos se for possvel identificar essas informaes. Caso contrrio deix-las em branco. f) Data de nascimento e /ou idade Permite ao laboratrio identificar se as caractersticas do material colhido so compatveis com a idade da mulher g) Dados residenciais importante para a localizao da paciente caso ocorra algum problema com o seu exame como, por exemplo: a necessidade de nova coleta, ou resultado significativamente alterado. h) Informaes da coleta Parte do formulrio que visa investigar o histrico da paciente. Citologia anterior? H quanto tempo? Informaes clnicas: questione a usuria se est usando DIU, se est grvida, se est fazendo algum tratamento a base de hormnio, se j se submeteu a radioterapia plvica.
4
i) Data da ultima menstruao: Este dado importante para o laboratrio realizar o exame j) Inspeo do colo: Itens do n 27 a 30 : devem ser preenchidos pelo profissional que realizar o exame, aps a coleta k) Data da coleta Servir para controle do laboratrio e da unidade requisitante l) Coletor Nome de quem efetivamente colheu o exame
O VERSO DO FORMULRIO DE USO EXCLUSIVO DO LABORATRIO
7.4 TCNICA DE COLETA: 1. Solicite a usuria que esvazie a bexiga 2. Em seguida que ela retire a parte inferior da roupa, dando-lhe um lenol para que
se cubra: 3. Ajudar a usuria a posicionar-se na mesa: 4. Escolha o espculo mais adequado ao tamanho da vagina da usuria: A
dificuldade em localizar o colo pode estar na escolha errada do tamanho do especulo (de tamanho pequeno deve ser utilizado em mulheres que no tiveram parto vaginal( normal), muito jovens, menopausadas e em mulheres muito magras. Espculo de tamanho grande pode ser o indicado para mulheres multparas e para as obesas. Condies intermedirias ou em caso de dvida, use o de tamanho mdio)
5. Introduzir o espculo, sem lubrific-lo, em posio vertical com uma ligeira inclinao de 15 graus
6. Em caso de pessoa idosa de vagina extremamente ressecada, recomenda-se molhar o espculo com soro fisiolgico.
7. Iniciada a introduo faa uma rotao de 90 graus , deixando-o em posio transversa, com a fenda do espculo na posio horizontal.
8. Aps introduzido, abra-o lentamente com delicadeza. 9. Fazer a inspeo da vulva. 10. Se visualizar o colo e houver grande quantidade de muco ou secreo, secar com
uma gaze montada em uma pina. 11. Aps a retirada do espculo realizar a inspeo da vulva e perneo.
7.5 - A COLETA DEVE SER REALIZADA NOS SEGUINTES LOCAIS: a) Ectocervice
5
Utilizando a esptula de madeira tipo Ayre, do lado que apresenta reentrncia, encaixar a ponta mais longa da esptula no orifcio externo do colo, fazendo uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento rotativo de 360 graus, em torno de todo o orifcio. Fazer um esfregao na lmina utilizando 1/3 do espao disponvel. b) Fundo de saco vaginal Com a extremidade oposta da esptula, recolha material, raspando suavemente o fundo de saco vaginal Estenda o material na lmina paralelamente ao primeiro esfregao. c) Canal cervical Utilizando a escova de coleta endocervical, recolha o material introduzindo a escova delicadamente no canal cervical, girando-a 360 graus No 1/3 restante da lmina estenda o material rolando a escova de cima para baixo 7.6 - FIXAO DO MATERIAL Deve ser procedida logo aps a coleta, sem nenhuma espera. Visa conservar o material colhido, mantendo as caractersticas originais das clulas. So trs as formas de fixao:
1. Polietilenoglicol (gotas) Pingar 3 ou 4 gotas da soluo fixador sobre o material, que dever ser completamente coberto pelo lquido. Deixar secar ao ar livre, em posio horizontal, at a formao de uma pelicula leitosa e opaca na sua superfcie.
2. lcool a 95% A lmina com material deve ser submersa no alcool a 95% em potes de boca larga
3. Propinilglicol (spray) Borrifar a lmina com o spray fixador a uma distncia de 30 cm. 7.7 - CONCLUSO DO PROCEDIMENTO
Fechar o espculo
Retir-lo delicadamente
Auxiliar a usuria a descer da mesa
Solicitar que a usuria se troque
Orientar a usuria para que venha retirar o exame conforme a rotina da sua Unidade de Sade.
7.8 - ACONDICIONAMENTO E ENVIO DAS LMINAS AO LABORATRIO As lminas devem ser identificadas individualmente, com o nmero do pronturio e iniciais do nome da usuria, sendo acondicionadas em embalagens especficas para o transporte. Para os laboratrios que possuem etiquetas de envio, as etiquetas do laboratrio devero ser afixadas: uma na embalagem da lmina e outra no pedido (formulrio apropriado do SISCOLO).
6
7
EXAMES REALIZADOS NO SANGUE
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
17-Alfa Hidroxiprogesterona (17 OH Progesterona)
Jejum de 4 horas
Soro (tubo vermelho/amarelo com gel
separador) Hemlise, lipemia
Manter em temperatura ambiente Anotar DUM ou uso de glicocorticides
25-hidroxi vitamina D/Colecalciferol Jejum de 8 horas
Soro (tubo vermelho/amarelo com gel
separador)
Manter em temperatura ambiente
Acetilcolinesterase eritrocitria
(*)
Jejum de 4 horas
Ver observaes
Consultar o laboratrio de referncia para orientao de coleta, armazenamento e transporte
Colinesterase (Pseudo-colinesterase)
(*)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
Manter refrigerado (2-8C)
cido ascrbico
(vitamina C) (*)
Jejum de 8 horas
Ver observaes
Hemlise, uso de aspirina,
corticotropinas, estrgenos,
anticoncepcionais e barbitricos
1) Consultar o laboratrio de referncia para orientao de coleta 2) Acondicionar e transportar protegido da luz
cido ltico
(Lacticemia / Lactato)
Jejum de 4 horas
Plasma
(tubo com Fluoreto/ tampa cinza)
Hemlise, cido
ascrbico (vitamina C) e garroteamento
prolongado.
1) Evitar esforo fsico 2) Manter refrigerado (2-8C)
cido rico (Uricemia)
Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise, cido Ascrbico, diurticos,
lcool e drogas antineoplsicas
1) Manter em temperatura ambiente 2) No ingerir bebidas alcolicas nas 24 horas que antecedem o exame
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
8
cido flico (Folato / Vitamina B9)
Jejum de 4 horas
Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise, lcool
1) No ingerir bebidas alcolicas nas 24 horas que antecedem o exame 2) A critrio mdico sugere-se suspender o uso de antagonistas do cido flico e de metotrexate nos 7 dias precedentes ao exame 3) Acondicionar e transportar em temperatura ambiente e protegido da luz
cido Valprico
(Valproato) Jejum de 4 horas
Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/gel)
Hemlise
1) Recomenda-se que a dose do medicamento deve ser constante por no mnimo 2 dias 2) Colher antes da administrao regular do medicamento 3) Anotar o horrio da ltima dose 4) Manter em temperatura ambiente
ACTH
Hormnio Corticotrfico Corticotrofina
(*)
1) Jejum de 4 horas 2) Realizar coleta
preferencialmente 2 horas aps acordar
Plasma (Tubo Roxo - EDTA)
Lipemia
1) Aps a coleta centrifugar, separar e congelar. 2)Transporte congelado
Adenosina deaminase
(ADA)
Soro: (tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Lquor e lquidos cavitrios: tubo estril
Lquor e lquidos: procedimento mdico
Manter refrigerado (2-8C)
Aldolase (Aldolase frutose bifosfato)
Jejum de 4 horas
Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
Manter em temperatura ambiente
Aldosterona (*)
Jejum de 8 horas
Soro (tubo vermelho/amarelo com
gel)
Medicamentos: metoclopramida,
captopril e diurticos
1) Aps a coleta centrifugar (15 minutos aps a coleta), separar e congelar.
2)Transporte congelado 3) A critrio mdico suspender medicamentos a base de metoclopramida, captopril ou diurtico. 4) Coletar preferencialmente at as 10 horas da manh. 5) O paciente dever permanecer por 2 horas em p (parado ou andando) antes da coleta, ou conforme orientao mdica. Caso seja solicitado Aldosterona em repouso, o paciente dever permanecer por cerca de 30
minutos deitado.
Alfa 1 antitripsina (A1AT) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa vermelha/
amarela c/ gel) Hemlise
1) Manter em temperatura ambiente 2) Informar o uso de anticoncepcionais
9
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Alfa 1 glicoprotena cida
Jejum de 4 horas
Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
1) Manter em temperatura ambiente 2) Informar o uso de anticoncepcionais
Alfafetoproteina Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel) Hemlise
1) Manter em temperatura ambiente 2) Se gestante informar idade gestacional
Amilase (Amilasemia) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel) Hemlise
Manter em temperatura ambiente
Amnia (*)
Jejum de 4 horas Plasma (tubo com heparina
tampa verde)
Hemlise, garroteamento
prolongado e uso de tabaco
1) Aps a coleta centrifugar, separar e congelar. 2)Transporte congelado
ANCA/Anticorpo anti-neutrfilo (p-ANCA/c-ANCA)
Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
Androstenediona (Delta 4) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel) Hemlise
1) Informar o uso de Hormnios esterides 2) Manter em temperatura ambiente
Anticardiolipina
(anticorpo anticorao) Jejum 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
Manter em temperatura ambiente
Anticoagulante lpico (*) Jejum de 4 horas
Plasma (tubo com Citrato de Sdio/
tampa azul)
- Coleta traumtica (garroteamento prolongado) e
hemlise
1) Aps a coleta centrifugar, separar e congelar. 2)Transporte congelado
Anticorpo Anti-CCP (citrulina)
Jejum de 4 horas Soro (tubo vermelho/amarelo
com gel) Manter refrigerado (2-8C)
Anticorpo Anticlulas parietais (ACP)
Jejum de 4 horas Soro (tubo vermelho/amarelo
com gel)
Manter refrigerado (2-8C)
Anticorpo Anticentrmero (ACA)
Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter refrigerado (2-8C)
10
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Anticorpo Anti- DNA
(Anti-DNA nativo) Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise Manter em temperatura ambiente
Anticorpo Antiendomsio IgA
Jejum de 8 horas
Soro (tubo vermelho/amarelo com
gel) Manter em temperatura ambiente
Anticorpo Antiendomsio IgG
Jejum de 8 horas
Soro (tubo vermelho/amarelo com
gel)
Manter em temperatura ambiente
Anticorpo Anti-escleroderma (SCL-70, DNA topoisomerase)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel )
Manter em temperatura ambiente
Anticorpo Anti-GAD (*)
Jejum de 4 horas
Soro (tubo vermelho/amarelo com
gel)
1) Aps a coleta centrifugar (15 minutos aps a coleta), separar e congelar. 2)Transporte congelado
Anticorpo Antiglomrulo (anticorpo anti membrana basal glomerular)
Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
Anticorpo Anti-histona Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
Anticorpos Anti-HIV HIV 1 e 2
Jejum no obrigatrio Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
1) Coletar em tubo exclusivo. 2) Manter em temperatura ambiente
Anticorpos Anti-HIV (Western Blot)
Jejum no obrigatrio Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
11
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Anticorpos Anti-HTLV I (Anti-HTLV I, sorologia para)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
Manter em temperatura ambiente
Anticorpos Anti-HTLV II
(Anti-HTLV II, sorologia para)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
Manter em temperatura ambiente
Anticorpo Anti-ilhotas Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter refrigerado (2-8C)
Ac. Anti-insulina
(*) Jejum de 8 horas
Soro (tubo vermelho/amarelo com
gel)
1) Aps a coleta centrifugar (15 minutos aps a coleta), separar e congelar. 2)Transporte congelado
Ac. Anti-Jo (Anti-Histidil tRNA sintetase) Jejum de 4 horas
Soro (tubo vermelho/amarelo com
gel)
Manter em temperatura ambiente
Anticorpo Anti-LKM-1 Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
Anticorpos Anti-Msculo Liso
Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
Anticorpos Antincleo
Fator antincleo (FAN) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel) Hemlise
1) Anotar uso de medicamentos: anticonvulsivantes, alfa-metil-dopa, penicilinas e antinflamatrios 2) Manter em temperatura ambiente
12
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Anticorpos Anti-RNP
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Anticorpo Antirreceptor de acetilcolina
Jejum de 4 horas
Soro (tubo vermelho/amarelo com
gel)
Manter em temperatura ambiente
Anticorpos Anti-SM
(Anti SM) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Anticorpos Anti-SS-A (anti - RO) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Anticorpos Anti SS-B (Anti LA)
Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Anticorpos Anti-TPO (antitireoperoxidase)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
Anotar uso de medicamentos Manter em temperatura ambiente
Anticorpo Antitransglutaminase tecidual (IGA) tTG
Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
Anticorpo Antitransglutaminase tecidual (IGG)
Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
13
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Antiestreptolisina O (ASLO)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Antitireoglobulina
(Anticorpos anti-TG)
Jejum de 4 horas Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel) Hemlise
1) Anotar o uso de medicamentos 2) Manter em temperatura ambiente
Apolipoprotena A Jejum de 12 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
Apolipoprotena B Jejum de 12 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
Beta 2 Microglobulina
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
Manter em temperatura ambiente
BETA HCG (BHCG) Gonadotrofina corinica
Jejum no obrigatrio Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
1) Anotar DUM. 2) Manter em temperatura ambiente
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Bilirrubina total e fraes (BTF) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise, cido ascrbico (vitamina
C) e exposio luz
Manter em temperatura ambiente
14
Blastomicose sul americana (paracoccidioidomicose)
Jejum no obrigatrio Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
Manter em temperatura ambiente
BNP Peptdeo Natriurtico Cerebral ou peptdeo natriurtico atrial tipo B
Jejum no obrigatrio
Plasma (Tubo Roxo - EDTA)
1) Coletar em tubo exclusivo 2) Manter refrigerado (2-8C)
Ca 125 Antgeno cncer 125
Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
Ca 15-3
Antgeno cncer 15-3 Jejum de 4 horas
Soro (tubo vermelho/amarelo com
gel) Manter em temperatura ambiente
Ca 19-9 Antgeno cncer 19-9
Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
CA 72.4
Antgeno cncer 72-4 Jejum de 8 horas
Soro (tubo vermelho/amarelo com
gel)
Manter em temperatura ambiente
Clcio
(Calcemia Clcio total) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel) Hemlise
Manter em temperatura ambiente
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Clcio ionizvel
(Clcio inico Clcio ionizado)
(**)
Evitar atividade fsica antes do exame
Sangue total (seringa heparinizada / tubo
heparina)
Hemlise, Diurticos, vitamina
D, anticidos, insulina
Realizar imediatamente aps a coleta.
15
Calcitonina (tireocalcitonina)
(*)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
1) Aps a coleta centrifugar (15 minutos aps a coleta), separar e congelar. 2)Transporte congelado
Carbamazepina Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
1) Recomenda-se que a dose do medicamento deve ser constante por no mnimo 05 dias 2) Colher antes da administrao regular do medicamento. 3) Anotar o horrio da ltima dose 4) Manter em temperatura ambiente 5) No confundir com oxicarbazepina
Carga Viral HIV (Quantificao do RNA do HIV)
Jejum no obrigatrio Plasma
(tubo c/ EDTA/ tampa roxa)
Hemlise
1) A medicao no deve ser suspensa para a coleta do material. 2) Prazo mximo para recebimento da amostra no laboratrio de 4 horas aps a coleta. 3) Requisio especfica (laudo) BPAI 4) Manter em temperatura ambiente
Caritipo em sangue perifrico (com tcnica de bandas) Estudo gentico
(*)
Jejum no obrigatrio Sangue total (Tubo tampa
verde - heparina)
1) Manter em temperatura ambiente 2) Preenchimento obrigatrio de questionrio especfico
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
16
Catecolaminas Plasmticas
(*)
Jejum de 8 horas e
Orientaes especiais:
1) Nas 24 horas antes
da coleta: No fumar,
no ingerir ch, caf e bebidas que
contenham cafena,
como guaran ou refrigerantes base de
cola.
2) No dia do exame
no realizar atividade fsica intensa.
Ver observaes
Consultar o laboratrio de referncia para orientao de coleta, armazenamento e transporte
CD4/CD8 (Imunofenotipagem do lnfcito T)
Jejum no obrigatrio
Plasma
(Tubo tampa Roxa - EDTA)
Hemlise
1) A medicao no deve ser suspensa para a coleta do material. 2) Prazo mximo para recebimento da amostra no laboratrio de 4 horas aps a coleta. 3) Requisio especfica (laudo) - BPAI
CEA: (Antgeno carcinoembriognico)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
Manter em temperatura ambiente
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
17
Chagas
(Sorologia para Chagas) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Chumbo (Plumbemia)
(*)
Jejum de 4 horas Ver observaes
Consultar o laboratrio de referncia para orientao de coleta, armazenamento e transporte
Cisticercose
(Sorologia para cisticercose)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Citomegalovrus (Anticorpos anti-citomegalovrus) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Clamdia Trachomatis, Imunofluorescncia (IGG e IGM)
Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
Cloro (Cloremia, cloro srico, cloreto) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel) Hemlise Manter em temperatura ambiente
Cobre Srico (cupremia) (*)
Jejum de 4 horas
Soro (tubo com ativador de cogulo e isento de
metais)
Manter em temperatura ambiente
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
18
Colesterol (HDL)
Frao HDL Colesterol Jejum de 12 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise, cido ascrbico (vitamina
C) Manter em temperatura ambiente
Colesterol total
(Colesterolemia) Jejum de 12 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise, cido ascrbico (vitamina
C) Manter em temperatura ambiente
Complemento C1q (*)
Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
1) Aps a coleta centrifugar (15 minutos aps a coleta), separar e congelar. 2)Transporte congelado
Complemento C2 (*)
Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
1) Aps a coleta centrifugar (15 minutos aps a coleta), separar e congelar. 2)Transporte congelado
Complemento C 3 (Frao C 3 do complemento)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
Manter em temperatura ambiente
Complemento C 4 (Frao C 4 do complemento)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
Manter em temperatura ambiente
Complemento CH 50 (Complemento total)
(*) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
1) Aps a coleta centrifugar (15 minutos aps a coleta), separar e congelar. 2)Transporte congelado
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
19
Composto S (11 desoxicortisol)
(*) Jejum de 4 horas
Soro (tubo vermelho/amarelo com
gel)
1) Aps a coleta centrifugar (15 minutos aps a coleta), separar e congelar. 2)Transporte congelado
Coombs Direto
Jejum de 4 horas Sangue total
(tubo c/ EDTA/ tampa roxa)
Manter em temperatura ambiente
Coombs Indireto
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Cortisol Srico
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
1) Colher preferencialmente entre 7 e 9 horas da manh ou conforme solicitao mdica 2) Manter em temperatura ambiente
Creatinina
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
cido ascrbico (vitamina C)
Manter em temperatura ambiente
Creatino fosfoquinase - frao MB
(CK- MB)
Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel) Manter em temperatura ambiente
Creatino fosfoquinase (CPK) CK total
Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
cido ascrbico (vitamina C)
1) Evitar prtica de exerccios fsicos 48 horas antes da coleta. 2) Manter em temperatura ambiente
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
20
Criptococos
(Sorologia para criptococos) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel) Manter em temperatura ambiente
Cromatografia de aminocidos
(*) Jejum de 4 horas
Plasma heparinizado (tubo heparina)
1) Aps a coleta centrifugar, separar e congelar. 2)Transporte congelado
Curva de Absoro da D-xilose
(*)
Jejum: de 0 at 5 anos: jejum mnimo de trs horas; acima de 5 anos: jejum mnimo de oito horas Orientaes especiais:
O usurio no pode
tomar laxante na
vspera do exame.
Plasma (Tubo tampa Cinza - fluoreto)
- Caso o cliente apresente vmito, a curva deve ser interrompida. A mesma pode ser repetida com intervalo de 3 dias.
- Laxantes.
1)Anotar na solicitao a idade, peso e a dose de xilose 2)Dosar tempos 60 e 120 minutos aps a administrao da D-xilose ou conforme pedido mdico; 3) Preparar a soluo de D-Xilose, diluindo a quantidade pesada em gua filtrada e administr-la, por via oral, em um perodo de 3 a 5 minutos;(utilizar 0,5g/kg de peso do usurio at o mximo de 25g no total) 4) Marcar os tempos utilizando um relgio, coletar no tubo de fluoreto, a amostra nos tempos 60 e 120 minutos aps a administrao da D-xilose, ou conforme pedido mdico; 5) Manter em temperatura ambiente
Dehidrogenase Ltica Lactato Dehidrogenase DHL /LDH) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel) Hemlise Manter em temperatura ambiente
DHEA Dehidroepiandrostero-na
Androstenolona Dehidroandrosterona
Jejum de 4 horas
Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Lipemia
1) Anotar se faz uso de medicamento, em especial glicocorticides. 2) O sangue deve ser colhido pela manh, de preferncia entre 7 e 9 horas. 3) Manter em temperatura ambiente
21
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
DHEA - S Sulfato de Dehidroepiandrostero-na
Jejum de 4 horas
Soro tubo de tampa vermelha
ou amarela c/ gel
Lipemia
1) Anotar se faz uso de medicamento, em especial glicocorticides. 2) O sangue deve ser colhido pela manh, de preferncia entre 7 e 9 horas. 3) Manter em temperatura ambiente
Digoxina
Jejum de 4 horas
Soro tubo de tampa vermelha
ou amarela c/ gel
1) Recomenda-se que a dose do medicamento deve ser constante por no mnimo 02 dias. 2) Colher antes da administrao regular do medicamento. 3) Anotar o horrio da ltima dose. 4) Manter em temperatura ambiente
Dihidrotestosterona
(DHT)
Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel separador)
Manter refrigerado (2-8C)
Dmero D
(**) Jejum no obrigatrio
Plasma (tubo azul - citrato)
ou tubo heparinizado
Coleta traumtica (garroteamento
prolongado).
Eletroforese de Hemoglobina
Jejum no obrigatrio
Sangue total (tubo com EDTA/ tampa
roxa)
1) Informar todos os medicamentos tomados nos ltimos dias, bem como se realizou nos ltimos 3 meses transfuso sangunea. 2) Manter em temperatura ambiente 3)Tubo exclusivo
Eletroforese de lipoprotenas (lipidograma)
Jejum de 12 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel separador)
Manter em temperatura ambiente
22
Eletroforese de Proteinas
Jejum de 8 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Enzima conversora da angiotensina (ECA)
Jejum de 08 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel)
Manter em temperatura ambiente
Epstein Baar - Mononucleose (Sorologia p/ EBV Sorologia p/ mononucleose Reao de Paul Bunnell-Davidson)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Eritrograma
(Eritrcitos, HB e HT) Jejum de 4 horas Sangue total
(tubo com EDTA/ tampa roxa)
Manter em temperatura ambiente
Eritropoetina (EPO) Jejum de 4 horas Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel separador)
Manter em temperatura ambiente
Estradiol
(17 beta estradiol ou E2)
Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
1) Anotar a data da ltima menstruao (DUM) 2) Manter em temperatura ambiente
Estriol (E3)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
1) Anotar a data da ltima menstruao (DUM) 2) Manter em temperatura ambiente
Estrona (E1)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
1) Anotar a data da ltima menstruao (DUM) 2) Manter em temperatura ambiente
23
Fator Reumatide
(FR, Latex) Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Fator RH
Jejum no obrigatrio
Sangue total
(tubo com EDTA/ tampa roxa)
Transfuso de sangue recente com sangue incompatvel,
crioaglutininas, anemias hemolticas com Coombs direto
positivo.
Manter em temperatura ambiente
Fator V
Fator V da coagulao (*)
1) Jejum de 4 horas 2) O paciente deve informar todos os medicamentos utilizados nos ltimos dias
Plasma (tubo azul - citrato)
Coleta traumtica (como garroteamento
prolongado),
1) Verificar procedimento tcnico do laboratrio de referncia 2)Transporte congelado
Fator V de Leiden (*)
Jejum no obrigatrio Sangue Total (tubo EDTA
/ tampa roxa)
Manter refrigerado (2-8C)
Fator de Von Willebrand (*)
1) Jejum de 4 horas 2) Nas trs horas que antecedem a coleta de sangue, o usurio no deve realizar exerccios fsicos 3) Informar uso de medicamentos
Plasma (tubo citrato de sdio/tampa azul)
Atividade fsica
recente
1) Verificar procedimento tcnico do laboratrio de referncia 2)Transporte congelado
Fenilalanina plasmtica (*)
Adulto: Jejum de 8 horas Crianas de 2 a 6 anos:
Jejum de 4 a 6 horas Crianas at 1 ano: jejum
conforme intervalo de amamentao
Ver observaes
Consultar o laboratrio de referncia para orientao de coleta, armazenamento e transporte
24
Fenitona
(Difenilhidantonia Hidantona Hidantoinato)
Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
1) Recomenda-se que a dose do medicamento deve ser constante por no mnimo 02 dias. 2) Colher antes da administrao regular do medicamento. 3) Anotar o horrio da ltima dose. 4) Manter em temperatura ambiente
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Fenobarbital
Jejum de 4 horas
Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
1) Recomenda-se que a dose do medicamento deve ser constante por no mnimo 02 dias. 2) Colher antes da administrao regular do medicamento. 3) Anotar o horrio da ltima dose. 4) Manter em temperatura ambiente
Ferritina
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Ferro srico
Jejum de 8 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
1) Os nveis de ferro apresentam variao circadiana; pela manh, chegam a ser 30% mais altos do que tarde. 2) Manter em temperatura ambiente
Fibrinognio Dosagem (dosagem de fator I)
(*) Jejum no obrigatrio
.
Plasma (tubo c/ Citrato de Sdio/
de tampa azul)
Coleta traumtica (como
garroteamento prolongado)
1) Contraceptivos orais e gestao aumentam o fibrinognio. 2) Presena de heparina circulante, excesso de Produtos da Degradao da Fibrina (PDF) ou para proteina circulante impedem a polimerizao da fibrina. 3) Manter refrigerado (2-8C)
25
Folculo estimulante, Hormnio (FSH) Gonadotrofina hipofisria Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa vermelha
amarela c/ gel)
1) Anotar a data da ltima menstruao (DUM) 2) Manter em temperatura ambiente
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Fosfatase cida Frao Prosttica
(Fosfatase prosttica Fosfatase cida tartarato sensvel)
( * )
Jejum de 4 horas
Soro (tubo seco sem gel
separador)
1) Consultar o laboratrio de referncia para orientao de coleta, armazenamento e transporte 2) Etanol inibe a frao prosttica 3) Heparina diminui a atividade. 4) Aps Ultra-som transretal e/ou exerccios fsicos aguardar 24 horas. 5) Aps ejaculao aguardar 2 dias.
6) Aps biopsia ou massagem de prstata aguardar 4 semanas. 7) Anotar uso de medicamentos
Fosfatase cida Total ( * )
Jejum de 4 horas
Soro (tubo seco sem gel
separador)
Manter refrigerado (2-8C)
Fosfatase Alcalina
Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
cido ascrbico (vitamina C)
Manter em temperatura ambiente
Fsforo (P / Fosfatemia / Fosfato)
Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
26
Frutosamina
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
FTA-ABS (sorologia para sfilis IgM, teste treponmico para sfilis)
Jejum no obrigatrio Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel separador)
Manter em temperatura ambiente
FTA-ABS (sorologia para sfilis IgG, teste treponmico para sfilis)
Jejum no obrigatrio Soro (tubo
vermelho/amarelo com gel separador)
Manter em temperatura ambiente
Genotipagem para HCV Jejum de 4 horas Soro
(amarela c/ gel) Hemlise, Lipemia,
Ictercia
1) Colher 10 ml de sangue 2) Deixar temperatura ambiente por 30 minutos 3) Centrifugar 2500-3000 rpm durante 15 minutos sem destampar o tubo e enviar ao laboratrio no prazo mximo de 4 horas. 4) Acondicionar individualmente as amostras de cada paciente em saco plstico transparente e bem vedado em caixa trmica rgida contendo gelo reciclvel.
CRITRIOS PARA A REALIZAO DO TESTE: 1) Nmero de SINAN 2) PCR qualitativo detectvel 3) Bipsia heptica com indicao de tratamento REQUISIOES: 1) 02 requisies especficas (laudos) 2) 02 BPAI ( uma para PCR Qualitativo e outra para genotipagem do HCV Biologia Molecular)
27
Glicose 6-fosfato-dehidrogenase (G-6PD)
Jejum de 4 horas Sangue total
(tubo c/ EDTA/ tampa roxa)
Manter em temperatura ambiente
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Gama-Glutamil Transferase ( GAMA GT Gamaglutamil transpeptidase)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
fenitona, fenobarbital,
acetaminofeno
Manter em temperatura ambiente
Gentamicina
Jejum de 8 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel)
1) Recomenda-se que a dose do medicamento deve ser constante por no mnimo 02 dias. 2) Colher antes da administrao regular do medicamento. 3) Anotar o horrio da ltima dose 4) Manter em temperatura ambiente
Glicose (Glicemia)
Adultos: jejum de 8 horas Crianas de 2 a 6 anos: jejum de 4 a 6
horas Crianas at 1 ano:
jejum conforme intervalo de amamentao
Plasma (tubo c/ Fluoreto/ tampa
cinza) Insulina
Manter em temperatura ambiente
Grupo ABO (Grupo ou Tipagem Sanginea)
Jejum no obrigatrio Sangue total
(tubo c/ EDTA/ tampa roxa)
Transfuso de sangue recente
com sangue incompatvel
Manter em temperatura ambiente
28
Haptoglobina
Jejum de 8 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Hemlise
Manter em temperatura ambiente
Hepatite A Anticorpos anti-vrus A da Hepatite (IgG) HAV IgG
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
SUBSTNCIA A SER ANALISADA
PREPARO DO PACIENTE
MATERIAL INTERFERENTES OBSERVAES E COMENTRIOS
Hepatie A Anticorpos anti-virus A da Hepatite (IgM)
HAV Ig M
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Hepatite B Anti - Hbe
Anticorpos Anti-E Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Hepatite B Anti HBc Anticorpos Anti-Core Jejum de 4 horas
Soro (tubo tampa
vermelha/amarela c/ gel) Manter em temperatura ambiente
Hepatite B HbeAg
Antgeno "e "da Hepatite B AgHBe
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente
Hepatite B HbsAg Antgeno de superfcie do vrus da Hepatite B (Antgeno de superfcie do vrus Au)
Jejum de 4 horas Soro
(tubo tampa vermelha/amarela c/ gel)
Manter em temperatura ambiente