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CÁLCULO III
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Cálculo IIIjaneiro 1
2014
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1
Sumário
Funções Reais de Várias Variáveis................................................................................................3
Derivadas Parciais de Funções Reais de Várias Variáveis.............................................................5
Derivadas Parciais de Ordem Superior.........................................................................................6
Derivando Implicitamente............................................................................................................6
Regra da Cadeia para Derivadas Parciais......................................................................................7
Derivadas parciais para funções vetoriais....................................................................................9
1ªLISTA DE EXERCÍCIOS..............................................................................................................10
1. Determine os valores de funções específicos abaixo:....................................................10
2. Expresse o conjunto domínio das funções.....................................................................11
3. Calcule dfdx,dfdy e dfdz nos casos:..............................................................................14
4. Calcule as derivadas parciais dfdt , dfdx ,dfdy e dfdz das funções abaixo:....................15
Máximos e Mínimos de Funções de Duas Variáveis...................................................................16
Teste da Derivada Segunda para Funções de Duas Variáveis.................................................17
AULA DIA 02/09/2014............................................................................................................18
2ª LISTA DE EXERCÍCIOS.............................................................................................................18
1. Calcule a derivada fxyefyx das funções contínuas abaixo e comprove o teorema de Clairaut...................................................................................................................................18
AULA 05/09/2014...................................................................................................................19
2. Calcule todas as derivadas segundas das funções dadas abaixo:...................................19
3. Mostre que as funções satisfazem a equação diferencial parcial...................................21
fxx+ fyy=0, chamada de equação de Laplace......................................................................21
4. Expresse implicitamente o valor de dzdx no ponto (2,2,2) se a equação......................22
xy+ ylnx−2 yz=0 define z como uma função de duas variáveis independentes x e y e se a derivada parcial existe.........................................................................................................22
5. Expresse implicitamente o valor de dxdz no ponto (1 ,−1 ,−3) se a...........................22
Equação xz+ ylnx−x2+4=0 define x como uma função de duas variáveis independentes y e z e se a derivada parcial existe............................................................................................22
6. Nas funções abaixo ,dwdu e dwdv utilizando a regra da cadeia nos pontos.................22
dados em cada ítem...............................................................................................................22
3ª LISTA DE EXERCÍCIOS.............................................................................................................23
4. Determine os pontos críticos das funções abaixo e classifique-os quando possível.......25
EXERCÍCIO AVALIATIVO..........................................................................................................30
1. Dados as funções z=3 x ² y ²+2 y e x=t ²; y=2t+1. Determine dzdt utilizando a regra da cadeia...................................................................................................................30
2
REVISÃO DA 1ª AVALIAÇÃO........................................................................................................31
1. Calcule dzdu e dzdv da função z=x ²− y sec x , x=uv e y=u ² v ².............................31
2. Determine os pontos críticos das funções abaixo e classifique-os quando possível:.....31
3. Determine dzdx e dzdy nos ítens abaixo:......................................................................32
4. Calcule a derivada fxy e fyx da função contínua fx ; y=xy+ yx e comprove o teorema de Clairaut..............................................................................................................................32
5. Expresse implicitamente o valor dxdz no ponto (1 ;−1 ;−3) se a equação xz+ y ln x−x2+4=0 define x como uma função de duas variáveis independentes y e z e se a derivada parcial existe....................................................................................................33
INTEGRAÇÃO DUPLA..................................................................................................................33
Propriedades das Integrais Duplas.........................................................................................35
Integrais Duplas em Regiões Não Retangulares.....................................................................35
A Integral Dupla e o Volume...................................................................................................37
Área calculada como uma Integral dupla...............................................................................38
INTEGRAL TRIPLA.......................................................................................................................39
Propriedades das Integrais Triplas.........................................................................................41
Cálculo de Integrais Triplas em Regiões mais Gerais..............................................................41
3ª LISTA DE EXERCÍCIOS.............................................................................................................42
3
AULA DIA 05/08/2014
Funções Reais de Várias Variáveis
Existem várias fórmulas que são formadas por funções de várias
variáveis.
1. A função área de um triângulo é função do comprimento “l” e da altura “
h” do polígono.
A=l∗h2
Onde “A” é a variável dependente e “l , h” são variáveis independentes.
2. O volume “V ” do paralelepípedo é função do comprimento “l”, da
largura “b” e da altura “h”.
V=l∗b∗h
3. A medida aritmética simples dos valores x1 , x2 , x3 ,…,xn (n valores) é
função dos valores x1 , x2 , x3 ,…,xn.
x=x1 , x2 , x3 ,…, xn
n
Onde xé uma variável dependente e x1 , x2 , x3 ,…,xnsão variáveis
independentes.
Conclusão:
A=l∗h2
→ (Função de duas variáveis)
V=l∗b∗h → (Função de três variáveis)
x=x1 , x2 , x3 ,…, xn
n → (Função de várias variáveis)
Definição 01: Uma função z=f (x , y ) de duas variáveis é uma regra que
associa a um único número f ( x , y ) um ponto ( x , y ) de um conjunto D do plano
xy.
Ex: Seja z=4 x2 y+3 x+5 y, qual o valor de z (1,2 )?
z (1,2 )=4∗12∗2+3∗1+5∗2
z (1,2 )=8+3+10=21
Definição 02: Uma função w=f (x , y , z ) de três variáveis é uma regra que
associa a um único número f ( x , y , z ) um ponto ( x , y , z ) de um conjunto D do
espaço tridimensional xyz.
Ex: Seja z=4 x3 y+5 xz+2 xy+ z, qual o valor de w (2,1,3 )?
4
z (2,1,3 )=4∗23∗1+5∗2∗3+2∗2∗1+3
z (2,1,3 )=32+30+4+3=69
z (2,1,3 )=69
Assim como nas funções de uma mesma variável, para se obter o
domínio “D” da função de duas variáveis, devemos observar as restrições que
existem na função.
Exemplo: Obtenha o conjunto domínio das funções:
a) z=√ x2− y
x2− y ≥0
x2≥ y
D= {(x , y , z )/x2≥ y }b) w=ln(x2+ y3−z)
x2+ y3−z>0
x2+ y3> z
D= {(x , y , z )/x2+ y3>z }
c) w= x3+4 y+ zx+3 y2+7 z
x+3 y2+7 z ≠0
x≠−3 y2−7 z
D= {(x , y , z )/x ≠−3 y2−7 z }
d) w= 1
√3x2− y
3 x2− y>0
y<3 x2
OBS: A construção do gráfico de funções de duas ou três variáveis não é de
fácil esboço, sendo necessária a utilização de recursos computacionais.
Neste sentido, recomendamos a leitura do referido conteúdo, quando
necessário construiremos tais gráficos.
5
AULA DIA 08/08/2014
Derivadas Parciais de Funções Reais de Várias Variáveis
Se z=f (x , y ), então pode-se perguntar como os valores de zvariam se x
for mantido fixo e a y for permitido variar ou se y for mantido fixado e a x for
permitido variar.
Definiremos uma derivada que descreva tais taxas de variação.
Definição 03: Se z=f (x , y ) e (x0 , y0 ) é um ponto no domínio de f , então a
derivada em x0 da função que resulta quando y= y0for mantido fixo e a x for
permitido variar é:
f x (x0 , y0)= lim∆x→0
f ( x0+∆ x , y0 )−f (x0 , y0)∆x
Analogamente, Se z=f (x , y ) e (x0 , y0 ) é um ponto no domínio de f , então a
derivada em y0 da função que resulta quando y= y0for mantido fixo e a x for
permitido variar é:
f y (x0 , y0)= lim∆ y→0
f (x , y0+∆y )−f (x0 , y0)∆y
Exemplo 01: Determine f x (2,3 ) e f y (2,3 ) da função f ( x , y )=2 x3 y+3 y2+4 x.
f x ( x , y )=6 x2 y+4
f x ( x , y )=6∗2²∗3+4=76
f x ( x , y )=76
f y ( x , y )=2 x3+6 y
f y (2,3 )=2∗2³+6∗3
f y (2,3 )=34
Exemplo 02: Determine f x (1,2 ,3 ) e f y (2 ,1 ,3 ) e f z (0 ,1 ,2 ) da função.
f ( x , y , z )=3 x ² y ³+4 xz+5x ² y+xyz.
f x ( x , y , z )=6 xy ³+4 z+10 xy+ yz
f x (1,2,3 )=6∗1∗2³+4∗3+10∗1∗2+2∗3
f x (1,2,3 )=86
f y ( x , y , z )=9x ² y ²+5 x ²+ xz
f y (2,1,3 )=9∗22∗12+5∗22+2∗3
f y (2,1,3 )=62
f z ( x , y , z )=4 x+xy
f z (0,1,2 )=4∗0+0∗1
6
f z (0,1,2 )=0
Derivadas Parciais de Ordem Superior
Quando derivamos uma função z=f (x , y ) duas vezes temos as
derivadas de 2ª ordem e se as derivadas de forma sucessiva têm as derivadas
parciais de ordem superior, ou seja, f xx ; f xy ; f yy e f yx .
Exemplo 03: Expresse as derivadas parciais de ordem superior da função
f ( x , y )=2 x5 y ³+3 x y4+8 x y2+5 x ² y.
fx=10 x4 y ³+3 y4+8 y2+10 xy
fxx=40 x3 y ³+10 y
fy=6 x5 y ²+12x y3+16 xy+5 x ²
fyy=12 x5 y+36 x y2+16 x
fxy=30 x4 y ²+12 y ³+16 y+5 x ²
fyx=30 x4 y ²+12 y3+16 y+10xOBS: As derivadas parciais mistas serão iguais
apenas se as funções forem contínuas.
Derivando Implicitamente
Vejamos como expressar a derivada implícita por meio de um exemplo e
depois faremos uma generalização.
Exemplo 04: Determine a inclinação da esfera x ²+ y ²+z ²=1 na direção de y
nos pontos ( 23,13,
23 ) e ( 2
3,13,−2
3 ).x ²+ y ²+z ²=1
2 y+2 zdzdy
=0
2 zdzdy
=−2 y
dzdy
=−2 y2 z
dzdy
=− yz
2 xdxdy
+2 y=0
2 xdxdy
=−2 y
d xdy
=−2 y2 x
dxdy
=− yx
Derivando zimplicitamente com relação a y teremos:
dzdy
=
−dfdydfdz
7
AULA DIA 12/08/2014
Regra da Cadeia para Derivadas Parciais
A regra da cadeia para funções de uma variável diz que, quando w=f (x)
é uma função derivável de x e x=g( t) é uma função derivável de t , w é uma
função derivável de t e dwdt
pode ser calculada:
dwdt
=
dwdx
∗dx
dt(1)
Para funções de duas variáveis ou mais, a regra da cadeia possui
diversas formas. A forma depende da quantidade de variáveis envolvidas, mas
uma vez que isso seja levado em conta, ela funciona como a regra (1).
TEOREMA: Se w=f (x , y ) é derivável e se x=x ( t );y= y ( t ) são funções
deriváveis de t , então a composta w=f [ x ( t ) , y ( t )] será uma função derivável de
t é:
dwdt
=
dwdx
∗dx
dt+
dwdy
∗dy
dt(2)
Ex.: Dada a função w=3 x2 y+5 x+2 ye x=t 2, y=2t+2, determine dwdt
.
dwdt
=(6 xy+5 )∗(2 t )+(3 x2+2 )∗2=12 txy+10 t+6 x2+4
dwdt
=12 t∗t 2 (2 t+2 )+10 t+6 (t 2 )2+4=24 t 4+24 t3+10 t+6 t4+4
dwdt
=30 t 4+24 t 3+10 t+4
Fazendo diretamente:
w=3 t 4 (2t+2 )+5 t ²+2 (2 t+2 )=6 t 5+6 t 4+5t ²+4 t+4
w=30 t 4+24 t 3+10 t+4
OBS: Substitua as variáveis primeiramente e depois deriva.
Podemos então prever a regra da cadeia para uma função w=f (x , y , z )
onde x=x (t), y= y (t) e z=z (t), que será:
8
dwdt
=
dwdx
∗dx
dt+
dwdy
∗dy
dt+
dwdz
∗dz
dt
Exemplo 06: Seja w=5 x2+3 y+4 xz+2 z+3 e x=t ³, y=t ² e z=t−1. Utilizando a
regra da cadeia expresse dwdt
.
dwdt
=
dwdx
∗dx
dt+
dwdy
∗dy
dt+
dwdz
∗dz
dt=
dwdt
=(10 x+4 z )∗(3 t2 )+3∗2 t+ (4 x+2 )∗1
dwdt
=[10 t 3+4 ( t−1 ) ]∗(3 t2 )+6 t+(4 t 3+2)
dwdt
=30 t 5+12t ³−12t 2+6 t+4 t 3+2
dwdt
=30 t 5+16 t ³−12 t2+6 t+2
Agora vejamos o caso em w=f (x , y , z) e x=x (u , v ); y= y (u , v) e.
z=z (u , v ) e teremos dwdu
e dwdv
pela regra da cadeia:
dwdu
=
dwdx
∗dx
du+
dwdy
∗dy
du+
dwdz
∗dz
du
e
dwdv
=
dwdx
∗dx
dv+
dwdy
∗dy
dv+
dwdz
∗dz
dv
Exemplo 08: se w=2 x ³ yz+3x+4 y+5 z+2 e x=uv;y=u−v e z=u+v. Determine
dwdu
e dwdv
, utilizando a regra da cadeia e depois diretamente.
dwdu
=(6 x2 yz+3 )∗v+(2 x3 z+4 )∗1+(2 x3 y+5 )∗1
dwdu
=6 x2 yzv+3v+2 x3 z+4+2 x3 y+5
dwdu
=6 (uv )2∗(u−v ) (u+v ) v+3v+2 (uv )3 (u+v )+4+2 (uv )3∗(u−v)+5
dwdu
=(6u3 v2−6u2 v3 ) (uv+v2 )+3 v+2u4 v3+2u3 v4+2u4 v ³−2u ³ v4+9
9
dwdu
=6u4 v3+6u3 v4−6u3 v4−6u2 v5+3v+4u4 v3+2u3 v4−2u ³ v4+9
dwdu
=6u4 v3+4 u4 v3−6u2 v5+3v+9
dwdu
=10u4 v3−6u2 v5+3v+9
dwdv
=(6 x2 yz+3 )u+(2 x3 z+4 )∗(−1 )+(2x3 y+5 )∗1
dwdv
=6 x2 yzu+3u−2x3 z−4+2 x3 y+5
dwdv
=6 (uv) ²(u−v)(u+v )u+3u−2(uv ) ³(u+v)−4+2 (uv )3(u−v)+5
dwdv
=6u3 v2 (u2−v2 )+3u−2u4 v3−2u3 v4+2u4 v3−2u ³ v 4+1
dwdv
=6u5 v2−6u3 v4−4u3 v4+3u+1
dwdv
=6u5 v2−10u3 v4+3u+1
Aula 15/08/2014
Derivadas parciais para funções vetoriais
Seja uma função vetorial f⃗ (x , y , z) e as derivadas parciais de f⃗ serão:
f⃗ x=f 1
→
dxi⃗+
f 2
→
dxj⃗+
f 3
→
dxk⃗
f⃗ y=f 1
→
dyi⃗+
f 2
→
dyj⃗+
f 3
→
dyk⃗
f⃗ z=f 1
→
dzi⃗+
f 2
→
dzj⃗+
f 3
→
dzk⃗
A única exigência é que todas as funções parciais sejam deriváveis.
Exemplo: Dada a função f⃗ ( x , y , z )=2 x5 y z2 i⃗+x y 4 z7 j⃗+5 x ³ y ³ z ³ k⃗ mostre que
f⃗ xy=f⃗ yx .
f⃗ x=10 x4 y z2 i⃗+ y4 z7 j⃗+15 x ² y ³ z ³ k⃗
f⃗ xy=10x 4 z2 i⃗+4 y3 z7 j⃗+45 x ² y ² z ³ k⃗
f⃗ y=2 x5 z2 i⃗+4 x y3 z7 j⃗+15 x ³ y ² z ³ k⃗
f⃗ yx=10 x4 z2 i⃗+4 y3 z7 j⃗+45 x ² y ² z ³ k⃗
10
Também é possível obter as derivadas parciais de ordem superior de
uma função na forma vetorial, ou seja:
Se f⃗ (x , y , z) é uma função vetorial das variáveis de x , y e z podemos
obter: f⃗ xx, f⃗ yy e f⃗ zz. Na verdade não há limites para a obtenção de derivadas
parciais em ordem superior, desde que as funções envolvidas sejam contínuas.
Exemplo 03: Dada a função f⃗ ( x , y , z )=5 y4 z i⃗+3 x5 y j⃗+2 y z7 k⃗ expresse as
funções f⃗ xx, f⃗ yy e f⃗ zz.
f⃗ x=15 x4 y j⃗ f⃗ xx=60 x3 y j⃗
f⃗ y=20 x3 z i⃗+3 x5 j⃗+2 z7 k⃗ f⃗ yy=60x2 z i⃗
f⃗ z=5 y4 i⃗+14 y z6 k⃗ f⃗ zz=84 y z5 k⃗
É comum denotar uma função vetorial da forma f⃗ ( x , y , z )=(x i; y j; zk ).
Exemplo: f⃗ ( x , y , z )=(6 x ² y ³; 4 y5 z ;3 xyz ).
Aula 19/08/2014
1ªLISTA DE EXERCÍCIOS
1. Determine os valores de funções específicos abaixo:
A.f ( x , y )=sin( xy); nos pontos:
A.1. (2 , π6 )f ( x , y )=sen( 2∗π
6 )=sen( π3 )=√32
f ( x , y )=√32
A.2. (−3 ;π12 )
f ( x , y )=sen(−3∗π12 )=sen(−π
4 )=−sen ( π4 )=−√22
f ( x , y )=−√22
11
A.3. (−π2
;−7)f ( x , y )=sen(−π
2∗−7)=sen (7 π
2 )=−sen630=− (−1 )=1
f ( x , y )=1
B. f ( x , y )= x− yy ²+z ²
; nos pontos:
B.1.(3 ;−1;2)
f ( x , y )= 3−(−1)(−1) ²+2²
=45
f ( x , y )=45
B.2.(1 ; 12;
14 )
f ( x , y , z )=1−1
2
( 12 ) ²+( 1
4 ) ²=
12
14+
116
=
125
16
=
12∗16
5=
85∴ f ( x , y , z )=8
5
B.3.(0 ,−13,0)
f ( x , y , z )=0−(−1
3 )(−1
3 ) ²+0²=
1319
=3∴ f (0 ,−13,0)=3
C.f ( x , y , z )=√49−x2− y2−z2
C.1. (0,0,0)
f (0,0,0 )=√49−02−02−02¿√49=7
f (0,0,0 )=7
C.2.(2 ,−3,6 )
f (2 ,−3,6 )=√49−22−(−3)2−62¿√49−4−9−36=0
f (2 ,−3,6 )=0
C.3.(−1,2,3 )
f (−1,2,3 )=√49−(−1)2−(2)2−32¿√49−1−4−9=0
f (−1,2,3 )=√35
C.4.( 4
√2,
5
√2,
6
√2 )
12
f ( 4
√2,
5
√2,
6
√2 )=√49−( 4
√2 )2
−( 5
√2 )2
−( 6
√2 )2
=√49−162
−252
−362
f ( 4√2
,5√2
,6√2 )=√ 98−16−25−36
2=√ 21
2
f ( 4√2
,5√2
,6√2 )=√ 21
2
D.f ( x , y )=x ²+xy ³
D.1.(3,2 )
f (3,2 )=3²+3∗2³=9+3∗8=9+24=33
f (3,2 )=33
D.2.(2,5 )
f (2,5 )=2²+2∗5³=4+2∗125=4+125=129
f (2,5 )=129
D.3.(4,3 )
f ( 4,3 )=4²+4∗3³=16+4∗27=16+108=124
f ( 4,3 )=124
D.4.(2,1 )
f (2,1 )=2²+2∗1³=4+2=6 f (2,1 )=6
2. Expresse o conjunto domínio das funções.
A. f ( x , y )=√ y−x−2
y−x−2≥0∴ y−x≥2∴ y ≥2+x
D= {( x , y )/ y ≥2+x }
B. f ( x , y )=ln (x2+ y2−4)
x2+ y2−4>0∴x2+ y2>4
D= {( x , y ) / x ²+ y ²≥4 }
C. f ( x , y )= (x−1 ) ( x+2 )( y−x ) ( y−x ³ )
y−x ≠0∴ y ≠xey−x ³≠0∴ y ≠ x ³
D= {( x , y ) / y ≠x e y ≠ x ³ }
D. f ( x , y )= sen(xy )x ²+ y ²−25
13
x ²+ y ²−25≠0∴x ²+ y ²≠25
D= {( x , y )/ x ²+ y ²≠25 }
E. f ( x , y )= 1
ln(4−x2− y2)
4−x2− y2>0∴x2+ y2>4
D={( x , y )/ x2+ y2>4 }
1. Calcule dfdx
e dfdy
, nos casos:
A. f ( x , y )=5 xy−7 x ²− y ²+3x−6 y+2
dfdx
=5 y−14 x6+3 dfdy
=5 x−2 y−6
B. f ( x , y )=(2x−3 y ) ³
dfdx
=3 (2x−3 y )2∗2
dfdx
=6 (2x−3 y )2
dfdy
=3 (2x−3 y )2∗(−3)
dfdy
=−9 (2 x−3 y )2
C. f ( x , y )=√ x2+ y2
dfdx
=12
(x ²+ y ² )−12 ∗2 x= 2 x
2 (x2+ y2)1/2
dfdx
= x
√x ²+ y ²
dfdy
=12
( x ²+ y ² )−12 ∗2 y= 2 y
2(x2+ y2)1 /2
dfdy
= y
√x ²+ y ²
D. f ( x , y )=tan−1( yx )dfdx
= 1
( yx ² )²+1
(− yx ² )= − y
x ² [ y ²x ²
+1]= − y
y ²+x ²∴ df
dx= − y
y ²+x ²
dfdy
= 1
( yx ² ) ²+1
( 1x )= 1
x [ y ²x ²
+1]= 1
y ²x
+x= 1
y ²+x ²x
= xy ²+x ²
∴ dfdy
= xy ²+x ²
E. f ( x , y )=e ( x+ y+1)
dfdx
=e(x + y+1)∗1=e(x+ y+1)∴ dfdx
=e(x+ y +1)
dfdy
=e(x + y+1)∗1=e(x+ y +1)∴ dfdy
=e(x+ y+1)
F. f ( x , y )=e− x sen(x+ y )
14
dfdx
=−e−x sen (x+ y )+e−xcos ( x+ y )∗1
dfdx
=e−x [cos ( x+ y )−sen ( x+ y )]
dfdy
=0∗sen ( x+ y )+e− xcos (x+ y )∗1∴ dfdy
=e−x cos ( x+ y )
G. f ( x , y )=ln (x+ y)
dfdx
= 1x+ y
∗1= 1x+ y
∴ dfdx
= 1x+ y
dfdy
= 1x+ y
∗1= 1x+ y
∴ dfdy
= 1x+ y
H. f ( x , y )=sen2 ( x−3 y )
f ( x , y )=sen2 ( x−3 y )=[sen ( x−3 y )] ²
dfdx
=2 sen ( x−3 y ) cos ( x−3 y )∗1=2 sen ( x−3 y )cos (x−3 y )
dfdx
=2 sen ( x−3 y ) cos ( x−3 y ) ∴ dfdx
=sen2 ( x−3 y )
dfdy
=2 sen ( x−3 y ) cos (x−3 y )3=3 sen2(x−3 y)
dfdy
=−3 sen2 (x−3 y)
I. f ( x , y )=cos ²(3 x− y2)
f ( x , y )=[cos (3x− y2 ) ]2
dfdx
=2 cos (3 x− y2 ) [−sen (3x− y2 ) ] 3=−2 sen (3 x− y2)cos (3x− y2 )3
dfdx
=−3 sen2(3x− y2)
dfdy
=2 cos (3 x− y2 ) [−sen (3 x− y2 ) ] 2 y=−2 sen (3 x− y2 ) cos ( 3x− y2) (−2 y)
dfdy
=−2 ysen2(3 x− y2)
AULA 22/08/2014
J. f ( x , y )=cos √1+x2 y 4
f ( x , y )=cos [ (1+ x2 y4 )1/2¿ ]¿
dfdx
=(−sen√1+x2 y4 ) 12
(1+x2 y 4 )−1 /2∗2x y4
dfdx
=−2x y4 sen√1+x2 y4
2√1+x2 y4=−x y4 sen √1+x2 y4
√1+x2 y4
15
dfdx
=−x y4 sen √1+x2 y4
√1+x2 y4
dfdy
=(−sen√1+ x2 y4 ) 12
(1+x2 y4 )−1 /2∗x2 4 y3
dfdy
=−4 x ² y3 sen√1+ x2 y4
2√1+ x2 y4=−2 x ² y3 sen √1+x2 y4
√1+x2 y4
dfdy
=−2 x ² y3 sen√1+ x2 y4
√1+x2 y4
K. f ( x , y )=ln ( y2√ x3 )
f ( x , y )=ln ( y2√ x3 )=ln (√x3 y4 )=ln [ (x3 y4 )1 /2¿]¿
dfdx
=
1
y2 √x3∗1
2(x3 y4 )−1 /2
∗3 x2 y4=
3 x2 y4
2∗ 1
y2 √x3∗1
y2 √x3=
3x2 y4
2 y 4 x3 =3
2x
dfdx
= 32 x
dfdy
=
1
y2 √x3∗1
2(x3 y4 )−1/2
∗x3 4 y3=
4 x3 y3
2∗ 1
y2 √x3∗1
y2 √x3=
4 x3 y3
2 y4 x3 =2y
dfdy
=2y
L. f ( x , y )=arcsen√ x ²+ y4
dfdx
=
1
√1−(x2+ y4)∗1
2( x2+ y 4 )−1 /2
∗2 x=
1
√1− (x2+ y 4 )∗2 x
2√x2+ y4= x
√1−(x2+ y 4)√ x2+ y 4
dfdx
= x
√1−(x2+ y4)√ x2+ y4
dfdy
=
1
√1−(x2+ y 4)∗1
2(x2+ y 4 )−1 /2
∗4 y3=
1
√1−(x2+ y4 )∗4 y3
2√x2+ y4= 2 y3
√1−(x2+ y4)√x2+ y4
dfdy
= 2 y3
√1−(x2+ y4)√x2+ y4
3. Calcule dfdx
,dfdy
e dfdz
nos casos:
A. f ( x , y , z )=x−√ y ²+z ²
dfdx
=1
16
dfdy
=−12
[ ( y2+z2 )¿¿−1/2]2 y= − y
√ y2+z2¿ →
dfdy
= − y
√ y2+z2
dfdz
=−12
[ ( y2+z2 )¿¿−1/2]2 z= −z
√ y2+z2¿→
dfdz
= −z
√ y2+z2
B. f ( x , y , z )=(x2+ y2+z2 )−12
dfdx
=−12
(x2+ y2+z2 )−3 /2∗2x= −2x
2√ (x2+ y2+z2 )3= −x
√(x2+ y2+z2 )3
dfdx
= −x
√(x2+ y2+ z2)3
dfdy
=−12
(x2+ y2+z2 )−3 /2∗2 y= −2 y
2√ (x2+ y2+ z2 )3= − y
√ (x2+ y2+z2 )3
dfdy
= − y
√(x2+ y2+z2)3
dfdz
=−12
(x2+ y2+z2 )−3/2∗2 z= −2 z
2√ (x2+ y2+z2 )3= −z
√ (x2+ y2+z2 )3
dfdz
= −z
√(x2+ y2+z2 )3
C. f ( x , y , z )=sin−1(xyz )
dfdx
= 1
√1−(xyz )²∗yz= yz
√1−x ² y ² z ²→
dfdx
= yz
√1−x ² y ² z ²
dfdy
= 1
√1−(xyz)²∗xz= xz
√1−x ² y ² z ²→
dfdy
= xz
√1−x ² y ² z ²
dfdz
= 1
√1−(xyz ) ²∗xy= xy
√1−x ² y ² z ²→
dfdz
= xy
√1−x ² y ² z ²
D. f ( x , y , z )=sec−1 ( x+ yz )
dfdx
= 1
( x+ yz ) √ (x+ yz )2−1∗1= 1
( x+ yz )√ ( x+ yz )2−1∴ dfdx
= 1
( x+ yz )√ ( x+ yz )2−1
dfdy
= 1
(x+ yz ) √ ( x+ yz )2−1∗z= z
(x+ yz ) √ ( x+ yz )2−1∴ dfdy
= z
( x+ yz )√ ( x+ yz )2−1
dfdz
= 1
( x+ yz )√ ( x+ yz )2−1∗y= y
( x+ yz ) √( x+ yz )2−1∴ df
dz= y
( x+ yz ) √ (x+ yz )2−1
E. f ( x , y , z )=ln (x+2 y+3 z )
dfdx
= 1x+2 y+3 z
∗1= 1x+2 y+3 z
∴ dfdx
= 1x+2 y+3 z
17
dfdy
= 1x+2 y+3 z
∗2= 2x+2 y+3 z
∴ dfdy
= 2x+2 y+3 z
dfdz
= 1x+2 y+3 z
∗3= 3x+2 y+3 z
∴ dfdz
= 3x+2 y+3 z
F. f ( x , y , z )=e−(x2+ y2+z 2)
dfdx
=−e−(x2+ y2+ z2)∗2x=−2x e−( x2+ y2+ z2)∴ dfdx
=−2xe−(x2+ y2+z2 )
dfdy
=−e−(x2+ y2+ z2)∗2 y=−2 ye−( x2+ y2+ z2)∴ dfdy
=−2 ye−(x2+ y2+ z2)
dfdz
=−e−(x2+ y2+z2)∗2 z=−2 ze−(x2+ y2+ z2)∴ dfdz
=−2 ze−(x2+ y2+z 2)
4. Calcule as derivadas parciais dfdt
,dfdx
,dfdy
e dfdz
das funções abaixo:
A. w= tx y2 z3
1+x2+ y 4+z6+ t8
dfdt
=(x y2 z3 ) (1+x2+ y4+z6+t 8 )−8t 7(tx y2 z3)
(1+x2+ y4+z6+t 8) ²=
( x y2 z3 ) (1+x2+ y4+z6+t 8 )−8 t 8 x y2 z3
(1+x2+ y4+z6+t 8)²
dfdt
=(x y2 z3 ) (1+x2+ y4+z6+t 8 )−8t 8 x y2 z3
(1+ x2+ y 4+ z6+t 8) ²
dfdx
=(t y2 z3 ) (1+x2+ y4+z6+t8 )−2 x( tx y2 z3)
(1+x2+ y4+z6+t 8) ²=
(t y2 z3 ) (1+x2+ y4+z6+t 8 )−2tx ² y2 z3
(1+x2+ y4+z6+t 8)²
dfdx
=(t y2 z3 ) (1+x2+ y4+z6+t8 )−2 tx ² y2 z3
(1+x2+ y 4+z6+ t8) ²
dfdy
=( 2txy z3 ) (1+x2+ y4+z6+t 8 )−4 y ³(tx y2 z3)
(1+x2+ y4+z6+t 8)²=(2 txy z3 ) (1+x2+ y 4+z6+ t8 )−4 tx y5 z3¿ ¿
(1+x2+ y4+z6+t 8)²
dfdy
=(2 txy z3 ) (1+x2+ y4+z6+t 8 )−4 tx y5 z3¿ ¿(1+x2+ y4+z6+t 8) ²
dfdz
=(3 txy ² z2) (1+x2+ y4+z6+t 8 )−3 z ²(tx y2 z3)
(1+x2+ y4+ z6+t 8)²=
(3 txy ² z2 ) (1+x2+ y4+ z6+t 8 )−3tx y2 z5
(1+x2+ y4+z6+ t8) ²
dfdz
=(1+ x2+ y 4+z6+ t8 )−z ²
(1+x2+ y4+z6+t 8) ²
B. w= x2t 2
√ y2+z2
dfdt
=2t x2 (√ y2+ z2 )−0∗t ² x ²
(√ y2+z2)²=
2t x2 √ y2+z2
y2+z2 ∴ dfdt
=2 t x2√ y2+z2
y2+z2
18
dfdx
=2 t ² x √ y2+z2−0∗t ² x ²
(√ y2+z2) ²=2 t ² x √ y2+z2
y2+z2 ∴ dfdx
=2 t ² x √ y2+z2
y2+z2
dfdy
=0∗√ y2+z2−1
2( y2+z2)−1/22 y∗t ² x ²
(√ y2+z2)²=
−t ² x ² y
( y2+z2 )∗√ y ²+z ²∴ df
dy=
−t ² x ² y
( y2+z2 )∗√ y ²+z ²
dfdz
=0∗√ y2+z2−1
2( y2+z2)−1/22 z∗t ² x ²
(√ y2+z2)²=
−t ² x ² z
( y2+z2 )∗√ y ²+z ²
dfd z
= −t ² x ² z
( y2+z2)∗√ y ²+z ²
Aula dia 26/08/2014
Máximos e Mínimos de Funções de Duas Variáveis
Se analisarmos o gráfico de uma função “f ” o gráfico de duas
variáveis como sendo uma cadeia de montanhas, então os “cumes”, que
são os pontos mais altos de suas vizinhanças imediatas são chamados
relativos de “f ” e as bases dos vales, que são os pontos mais baixos de
suas vizinhanças imediatas são chamados de números relativos de “f ”.
Estamos interessados em determinar o maior e o menor valor de
f (x , y ) sobre o domínio inteiro de f .
Esses valores são chamados de valores máximo absoluto e
mínimo absoluto de f .
DEFINIÇÃO: Diz-se que a funçãof de duas variáveis tem um máximo relativo
em um ponto (x0 , y0) se há um círculo centrado em (x0 , y0), de modo que
f (x0 , y0)≥ f (x , y ) para todos os pontos (x , y ) do domínio de f .
DEFINIÇÃO: Diz-se que uma função f de duas variáveis tem um mínimo
relativo em um ponto (x0 , y0) se há um círculo centrado em (x0 , y0), de modo
que f (x0 , y0)≤ f (x , y ) para todos os pontos (x , y ) do domínio de f que estão
19
dentro de um círculo e diz-se que f tem um mínimo absoluto em (x0 , y0) se
f (x0 , y0)≤ f (x , y ) para todos os pontos (x , y ) do domínio de f .
Se f tiver um máximo ou mínimo relativo em (x0 , y0), dizemos que
f tem um extremo relativo em (x0 , y0), dizemos que f tem um extremo
relativo em (x0 , y0), e se f tiver um máximo absoluto em (x0 , y0) dizemos
que f tém um extremo absoluto em (x0 , y0).
EXEMPLO: Expresse todos os extremos relativos da função:
f ( x , y )=3 x ²−2 xy+ y2−8 y.
dfdx
→6 x−2 y=0
dfdy
→−2 x+2 y−8=0
4 x−8=0
x=2
Ex_2: Expresse todos os extremos relativos da função: f ( x , y )=4 xy−x4− y4
4 y−4 x3=0
4 x−4 y3=0
4 x=4 y3
x= y3
4 y−4 x3=0
4 y−4 ( y3 )3=0
4 y−4 y9−0
4 y (1− y8 )=0
→4 y=0
y=0
→1− y8=0
− y8=−1
y=± 8√1
y=±1
AULA 29/08/2014
Teste da Derivada Segunda para Funções de Duas Variáveis
Determinado os pontos críticos do gráfico de uma função f (x , y ), agora
poderemos analisar os extremantes utilizando o seguinte critério:
Se quisermos analisar um ponto (x0 , y0) na função f (x , y ) devemos
calcular:
1. D (x0 , y0 )=f xx (x0 , y0 )∗f yy (x0 , y0 )−f xy2 (x0 , y0 );
2. Se D (x0 , y0 )>0 e f xx (x0 , y0 )>0, então (x0 , y0 )é o ponto de mínimo relativo;
3. Se D (x0 , y0 )>0 e f xx (x0 , y0 )<0, então (x0 , y0 ) é o ponto de máximo relativo;
6 x−2 y=0
6∗2−2 y=0
y=6
R → Ponto crítico
R → Pontos críticos (−1 ,−1 ) ; (0,0 ) ;(1,1)
20
4. Se D (x0 , y0 )<0 e f xx (x0 , y0 )>0, então (x0 , y0 ) é o ponto de sela;
5. Se D (x0 , y0 )=0, então nada se pode afirmar sobre o ponto.
Exemplo: Determine todos os pontos críticos da função
f ( x , y )=4 x ²−3 xy+ y2−6 y
f x=8 x−3 y=0
f xx=8
f y=−3 x+2 y−6=0
f yy=2
8 x−3 y=0∴8 x=3 y∴ x=3 y8
−3 x+2 y−6=0∴−33 y8
+2 y=6∴−9 y+16 y=48∴ y=487
Substituindo em x temos: x=
3487
8=
14456
=187
∴ x=187
R→ Como D>0 e f xx>0, logo ( 187,
487 ) é ponto de mínimo relativo.
Exemplo: Calcular os pontos críticos da função f ( x , y )=x ²+xy+ y ²−3 x e aplicar
o teste da derivada segunda.
f x=2 x+ y−3
f y=x+2 y
f xy=1
f xx=2
2 x+ y−3=0x=3− y
2
x+2 y=0 3− y2
+2 y=03− y+4 y=0 y=1
D=2∗2−12=3>0 e f xx>0
R → Como D>0 e f xx>0, logo (1,1 ) é ponto de mínimo relativo.
AULA DIA 02/09/2014
2ª LISTA DE EXERCÍCIOS
1. Calcule a derivada fx yefyx das funções contínuas abaixo e
comprove o teorema de Clairaut.
a) f ( x , y )= xy+ yx
x=3− y2
=3−12
=1
x=1
f yy=2
D (x0 , y0 )=f xx (x0 , y0 )∗f yy (x0 , y0 )−f xy2 (x0 , y0 )
D (x0 , y0 )=8∗2−(−3 )2=7>0
f xy=−3
21
f x=1∗ y−x∗0
( y ) ²+ 0∗x− y∗1
(x ) ²= y
y ²+− y
x ²= 1
y− yx ²
∴ f x=1y− yx ²
f xy=0∗y−1∗1
( y ) ²+ 1∗x− y∗0
( x ) ²=−1
y2+−x
x2=−1
y ²−1x∴ f xy=
−1y ²
−1x
f y=0∗ y−x∗1
( y ) ²+1∗x− y∗0
( x ) ²=−x
y ²+ xx ²
=−x
y2+ 1x∴ f y=
−x
y2+ 1x
f yx=−1∗ y2−x∗0
( y2 )2+ 0∗x−1∗1
(x )2= y2
y4 −1x2 =
−1y2 − 1
x ²∴ f yx=
−1y2 − 1
x ²
R → Como f xy=f yxentão se comprova o teorema de Clairaut.
b) f ( x , y )=x ey+ y ex
f x=1∗e y+ y∗e x∗1=e y+ y ex∴ f x=e y+ y ex
f xy=(e y∗1+1∗ex )=ey+ex ∴ f xy=e y+ex
f y=x∗ey+1∗ex=x e y+ex∴ f y=x e y+ex
f yx=1∗e y+ex=e y+ex ∴f yx=e y+ex
c) f ( x , y )=sen (x3− y3 )
f x=cos (x3− y3 ) 3x ²
f xy=−sen ( x3− y3 )∗(−3 y2)∗3 x ²∴ f xy=9 x ² y ² sen (x3− y3)
f y=−3 y ² cos (x3− y3 )
f yx=9 x ² y ² sen (x3− y3)
d) f ( x , y )=x y+ yx
f x= yx y−1+ y x ln y
f xy=(1∗x y−1+ y∗x y−1∗lnx)+(xy x−1ln y+ yx∗1y )
f xy=(x y−1+ yx y−1lnx)+(xy x−1 ln y+ y x∗y−1 )
f xy=x y−1(1+ ylnx)+( xyx−1 ln y+ yx−1 )
f xy=x y−1(1+ ylnx)+ yx−1 ( x ln y+1 )
f y=x y lnx+xyx−1 f yx=( y x y−1lnx+ x y∗1x )+( 1∗y x−1+x∗ yx−1lny )
f yx=( y x y−1lnx+x y∗x−1 )+(1∗ yx−1+ x∗yx−1 lny )
f yx=x y−1 ( ylnx+1 )+ y x−1 (1+ xlny )
R → Como f xy=f yx
então se comprova o
teorema de Clairaut.
22
AULA 05/09/2014
2. Calcule todas as derivadas segundas das funções dadas abaixo:
a) f ( x , y )=ln (xy )
f x=1xy
y= 1x
f xx=0∗x−1∗1
x ²=−1
x ²
f y=1xy
x= 1y
f yy=o∗y−1∗1
y ²=−1
y ²
f xy=0∗x−1∗0
x ²=0 f y x=
0∗y−1∗0y ²
=0
b) f ( x , y )=x y
f x= yx y−1 f xx=0∗x y−1+ y∗( y−1 ) x y−2=( y ²− y) x y−2
f xy=1∗x y−1+ y∗x y−1∗lnx=x y−1+ yx y−1lnx∴ f xy=x y−1( ylnx+1)
f y=x y lnx f yy=x y lnx∗lnx=x y ln ² x
f yx= yx y−1 lnx+x y 1x= yx y−1lnx+x y∗x−1∴ f yx=x y−1( ylnx+1)
c) f ( x , y )=√1−x2− y2
f x=12
(1−x2− y ² )−1 /2∗(−2x )= −x
√1−x2− y ²
f xx=−√1−x2− y2−
(−x)∗12
∗(1−x2− y2 )−1/2∗(−2x )
(√1−x2− y2) ²∴ f xx=
−√1−x2− y2−x ²
(1−x2− y2)√1−x2− y2
f xx=−√1−x2− y2−x ²
√ (1−x2− y2)2∗(1−x2− y2)
=−√1−x2− y2−x ²
√ (1−x2− y2 )3
f xy=−0∗(√1−x2− y2 )− (−x )∗1
2∗(1−x2− y2 )−1 /2
∗(−2 y)
(√1−x2− y2) ²∴ f xy=
−xy
√ (1−x2− y2 )3
f y=12
(1−x2− y ² )−1 /2∗(−2 y )= − y
√1−x2− y ²
f yy=−1∗√1−x2− y2−
(− y )∗12
∗(1−x2− y2 )−1 /2∗(−2 y)
(√1−x2− y2) ²∴f yy=
−√1−x2− y2− y ²
√(1−x2− y2 )3
f yx=−0∗(√1−x2− y2 )− (− y )∗1
2∗(1−x2− y2 )−1/2
∗(−2 x)
(√1−x2− y2) ²∴ f xy=
−xy
√(1−x2− y2 )3
23
d) f ( x , y )=sen(x2− y2)
f x=cos (x2− y2 ) 2x
f xx=−sen (x2− y2) 4 x2+2cos (x2− y2 )=−2 cos (x2− y2 )−4 x2 sen ( x2− y2 )
f xx=−cos (x2− y2 )−2x ² sen (x2− y2 )
f xy=2x [−sen (x2− y2 ) (−2 y )]=4 xysen (x2− y2 )
f xy=4 xysen (x2− y2 )
f y=cos ( x2− y2 )∗(−2 y )=−2 y cos (x2− y2 )
f y=−2 y cos (x2− y2 )
f yy=−2∗cos (x2− y2)+ (−2 y )[−sen (x2− y2 )(−2 y )]
f yy=−cos (x2− y2 )−2 y ² sen (x2− y2 )
f yx=−0∗cos (x2− y2 )+(−2 y ) [−sen (x2− y2 ) 2 x ]=4 xysen (x2− y2 )
f yx=4 xysen (x2− y2 )
3. Mostre que as funções satisfazem a equação diferencial parcial
f xx+ f yy=0, chamada de equação de Laplace.
a) f ( x , y )=ln √ x2+ y2
f ( x , y )=ln √ x ²+ y ²=ln (x ²+ y ² )1 /2
f x=
1
√x ²+ y ²∗1
2∗( x2+ y2 )−1/2
∗2x= xx2+ y2 ∴ f x=
xx2+ y2
f xx=1∗(x2+ y2 )−x∗2 x
( x2+ y2)²= x2+ y2−2 x ²
(x2+ y2) ²= y2−x ²
(x2+ y2) ²∴ f xx=
y2−x ²x4+2x ² y ²+ y4
f y=
1
√x ²+ y ²∗1
2∗(x2+ y2 )−1 /2
∗2 y= xx2+ y2 ∴ f y=
yx2+ y2
f yy=1∗( x2+ y2 )− y∗2 y
( x2+ y2) ²= x2+ y2−2 y ²
(x2+ y2) ²= x ²− y2
(x2+ y2) ²∴ f yy=
x ²− y2
x4+2 x ² y ²+ y 4
f xx+ f yy=y2−x2
x4+2 x2 y2+ y4 + x ²− y2
x4+2x2 y2+ y4 =0
b) f ( x , y )=x ³−3xy ²
f x=3 x ²−3 y ²
f xx=6 x
f y=−6 xy
f y=−6 x
f xx+ f yy=6x+(−6 x )=0
24
c) f ( x , y )=ex cos y
f x=excos y
f xx=excos y
f y=ex (−sin y)
f yy=ex (−cos y )=−ex cos y f xx+ f yy=excos y−ex cos y=0
d) f ( x , y )= yx ²+ y ²
f x=0∗(x2+ y2 )− y∗2x
(x2+ y2) ²= −2xy
(x2+ y2) ²
f xx=−2 y (x2+ y2 )−(−2xy )2 x
(x2+ y2) ²=−2 x2 y−2 y3+4 x2 y
(x2+ y2) ²=2 x2 y−2 y3
(x2+ y2) ²
f xx=2 x2 y−2 y3
(x2+ y2) ²
f y=1∗(x2+ y2 )− y∗2 y
(x2+ y2)²= x2+ y2−2 y ²
(x2+ y2) ²= x2− y2
(x2+ y2) ²
f yy=x2− y2
(x2+ y2)²=
−2 y (x2+ y2 )−2 y (x2− y2 )(x2+ y2) ²
=−2 y [ (x2+ y2 )+( x2− y2 )]
(x2+ y2) ²=
−2 y [ x2+ y2+ x2− y2](x2+ y2) ²
f yy=−4 y x2
(x2+ y2)²
f xx+ f yy≠0
4. Expresse implicitamente o valor de dzdx
no ponto (2,2,2) se a
equação
xy+ ylnx−2 yz=0 define z como uma função de duas variáveis
independentes x e y e se a derivada parcial existe.
xy+ ylnx−2 yz=0
y+yx−2 y
dzdx
=0∴−2 ydzdx
=−xy− y
x∴ dzdx
=
−xy− yx
∗1
−2 y=x+12 x
∴ dzdx
=x+12 x
dzdx
(2,2,2 )=2+12∗2
=34
∴ dzd x
(2,2,2 )=34
5. Expresse implicitamente o valor de dxdz
no ponto (1 ,−1 ,−3) se a
Equação xz+ ylnx−x2+4=0 define x como uma função de duas variáveis
independentes y e z e se a derivada parcial existe.
xz+ ylnx−x2+4=0
25
(x∗1+dxdz
z )+y∗1x
∗dx
dz−2x
dxdz
=0
x+z dxdz
+ yxdxdz
−2 xdxdz
=0
(z+ yx−2x ) dxdz=−x
dxdz
= −x
z+yx−2x
dxdz
(1 ,−1 ,−3 )= −1
−3+−11
−2∗1=−1
−6=1
6
dxdz
(1 ,−1 ,−3 )=16
OBS: Deriva-se todos os itens sendo que os que possuem uma das variáveis
multiplica-se por dxdz
.
6. Nas funções abaixo ,dwdu
e dwdv
utilizando a regra da cadeia nos
pontos
dados em cada ítem.
a) w=xy+ yz+xz ; x=u−v ;z=uv ; (u , v )=( 12,2)
dwdu
=
dwdx
∗dx
du+
dwdz
∗dz
du=( y+z )∗1+( y+x ) v= y+z+ yv+vx
dwdu
= y+uv+ yv+v (u−v )= y+uv+ yv+vu−v2= y+ yv+2uv−v ²
dwdu
= y+ y∗2+ 2∗12
∗2−22= y+2 y−2∴ dwdu
=3 y−2
dwdv
=
dwdx
∗dx
dv+
dwdz
∗dz
dv=( y+z )∗(−1 )+( y+x )∗u=− y−z+ yu+xu
dwdv
=− y−uv+ yu+(u−v )u=− y−( 12∗2)+ y∗1
2+
(12−2)∗1
2
dwdv
=− y−1+ y2−1
4=−4 y−4+2 y−1
4=−2 y−5
4∴ dw
dv=−2 y−5
4
b) w=ln ( x ²+ y ²+z ² ) ; x=uevsin u ; y=uevcosu ; z=uev ; (u , v )=(−2,0)
dwdu
=
dwdx
∗dx
du+
dwdy
∗dy
du+
dwdz
∗dz
du=
2 x ev (sinu+u cosu)x2+ y2+z2 +
2 y ev (cosu−usen u)x2+ y2+z2 +
2 zev
x2+ y2+z2
dwdu
= 2ev
x2+ y2+z2 [ x (sinu+ucosu)+ y (cosu−u senu)+ z ]
26
dwdu
=2ev [uev sinu (sinu+ucosu)+uev cosu(cosu−usen u)+uev ]
(u evsinu)2+(uev cosu)2+(uev)2
dwdu
=2u e2v [ sin ²u+u sinu cosu+cos ²u−ucosu senu+1 ]
u ² e2v [sin2u+cos2u+1]=
2ue2v [ sin ²u+cos ²u+1 ]u2e2v [sin2u+cos2u+1]
=2u
dwdu
=2u= 2
−2=−1∴ dw
du=−1
dwdv
=
dwdx
∗dx
dv+
dwdy
∗dy
dv+
dwdz
∗dz
dv=
2 xuevsinu
x2+ y2+z2 +2 yu evcosu
x2+ y2+z2 +2 zuev
x2+ y2+z2
dwdv
=2u ev ( x sinu+ ycosu+ z )
x2+ y2+z2 =2uev ¿¿
dwdv
= 2u ² e2v [si n2u+co s2u+1]u ² e2v si n2u+u ² e2v co s2u+u ² e2v=
2u ² e2 v[ sin2u+cos2u+1]u ² e2v [si n2u+cos2u+1]
=2∴ dwdv
=2
3ª LISTA DE EXERCÍCIOS
1. Seja f ( v ,w , x , y )=2v12 w4 x
12 y
23.Expresse
f v (1 ,−2,4,8 ) ; f w (1 ,−2,4,8 ) ; f x (1 ,−2,4,8 ) ; e f y (1 ,−2,4,8 ).
f v (1 ,−2,4,8 )
dfdv
=2∗1
2¿ v
−12 ∗w4∗√x∗3√ y2=
w4 √ x 3√ y2
√v=
(−2 )4 √43√82
√1=
16∗2∗41
=128
dfdv
(1 ,−2,4,8 )=128
f w (1 ,−2,4,8 )
dfdw
=2v12∗4 w3∗√x∗ 3√ y2=8√v∗¿w3 √x∗ 3√ y2=8√1(−2)3 √4
3√82 ¿
dfdw
=8∗(−8 )∗2∗4=−512∴ dfdw
(1 ,−2,4,8 )=−512
f x (1,−2,4,8 )
dfdx
=2v
12∗w4∗1
2x
−12 ∗
3√ y2=2√v∗¿w4 1
2√ x∗
3√ y2=2√1(−2)4 1
2√43√8
2¿
dfdx
=2∗16∗14
∗4=32∴ dfdx
(1 ,−2,4,8 )=32
f y (1 ,−2,4,8 )
dfdy
=2v
12∗w4∗x
12∗2
3y
−13 =2√v∗w
4 √ x∗2
3 3√ y=2√1(−2)4 √4
2
3 3√8
27
dfdy
=2∗16∗2∗26
=1286
=643
∴ dfdy
(1 ,−2,4,8 )=643
2. Utilize uma forma adequada da regra da cadeia para determinar dzdt
.
a) z=3 x ² y ³ ; x=t 4; y=t ²
dzdt
=
dzdx
∗dx
dt+
dzdy
∗dy
dt=6x y3 4 t 3+6 x23 y22 t=24 x y3t 3+18 x2 y2t
dzdt
=24 t 4 (t2 )3 t 3+18 ( t4 )2 (t 2 )2 t=24 t13+18 t13=42 t13∴ dzdt
=42 t13
b) z=3 cos x−sin (xy ); x=1t; y=3 t
dzdt
=
dzdx
∗dx
dt+
dzdy
∗dy
dt= [3 (−senx )− ycos (xy ) ] −1
t 2 +[−cos ( xy ) x ] 3
dzdt
=3 senx+ y cos ( xy )
t 2−3 xcos (xy )=
3 sen1t+3 t cos ( 1
t3 t)
t 2−3
1t
cos( 1t
3 t)
dzdt
=3 sen
1t+3 t cos3
t 2 −3cos3
t=
3 sen1t+3 t cos3−3 t cos3
t 2 =3 sen
1t
t 2 ∴ dz
dt=
3 sen1t
t 2
c) z=e1−xy ; x=t 1/3; y=t ³
dzdt
=
dzdx
∗dx
dt+
dzdy
∗dy
dt=− y
e1−xy∗t−2 /3
3−3 t 2 x e1− xy
dzdt
=−t−2 /3∗t3∗e1−t 1/3 t3
3−3 t 2t 1/3 e1−t1 /3 t3
=−t−2+9 /3 e1−t1+9/3
3−3 t 6+1 /3 e1−t 1+9/3
dzdt
=−t 7 /3 e1−t 10/3
3−3 t7 /3e1−t10/3
=−t 7 /3 e1−t 10/3
−9t 7 /3 e1−t 10/3
3
dzdt
=−10 t 7 /3 e1−t 10/3
3=
−103√ t 7e1−
3√ t10
3 ∴ dz
dt=
−103√ t 7e1−
3√ t10
3
3. Utilize a forma adequada da regra da cadeia para determinar dzdu
e
dzdv
.
a) z=8 x2 y−2x+3 y , x=uv , y=u−v
dzdu
=
dzdx
∗dx
du+
dzdy
∗dy
du=(16 xy−2 ) v+( 8x2+3 )=16vxy−2v+8 x2+3
28
dzdu
=16 vuv (u−v )−2v+8 (uv )2+3=16u2 v2−16u v3−2v+8u2 v2+3
dzdu
=24u2 v2−16uv3−2v+3
dzdv
=
dzdx
∗dx
dv+
dzdy
∗dy
dv= (16 xy−2 )u−8 x2−3=16uxy−2u+8 x2+3
dzdv
=16uuv (u−v )−2u−8 (uv )2−3=16u3 v−16u2 v2−2u−8u2 v2−3
dzdv
=16u3 v−24 u2 v2−2u+3
b) z=x2− y tan x ; x=uv; y=u2 v2
dzdu
=
dzdx
∗dx
du+
dzdy
∗dy
du=(2 x− y sec2 x) 1
v−2uv2 tan x
dzdu
=2u
v2−u2 v sec2 u
v−2uv2 tan
uv
dzdv
=
dzdx
∗dx
dv+
dzdy
∗dy
dv= (2x− y sec2 x )( uv2 )−2u2 v tan x
dzdv
=( 2uv
−u2 v2 sec2 uv )( uv2 )−2u2v tan
uv=2u2
v3 −u3 sec2 uv−2u2 v tan
uv
dzdv
=2u2
v3 −u3 sec 2 uv−2u2 v tan
uv
c) z= xy; x=2cosu ; y=3 sin v
dzdu
=
dzdx
∗dx
du+
dzdy
∗dy
du=
−2sinuy
+x∗0
y2 =−2sinu
y ∴
dzdu
=−2 sinu3sin v
dzdv
=
dzdx
∗dx
dv+
dzdy
∗dy
dv=
1∗0y
+x∗3 cos v
y2 =3x cos v
y2
∴ dzdv
=3∗2 cosucos v9 sin v sin v
dzdv
=
2cos u3
∗1
sin v∗cos v
sin v=
23
cosu∗csc u∗cot v
dzdv
=23
cosucsc ucot v
29
d) z=cos x sin y ; x=u; y=u2+v2
dzdu
=
dzdx
∗dx
du+
dzdy
∗dy
du=(−sin x sin y ) 1+(cos x cos y ) 2u
dzdu
=−sin x sin y+2ucos x cos y=−sinu sin(u2+v2)+2ucosucos(u2+v2)
dzdu
=−sinu sin(u2+v2)+2ucosucos (u2+v2)
dzdv
=
dzdx
∗dx
dv+
dzdy
∗dy
dv= (−sin x sin y )∗0+(cos x cos y ) 2v
dzdv
=2v cos xcos y=2v cosucos (u2+v2) ∴ dzd v
=2v cosucos (u2+v2)
4. Determine os pontos críticos das funções abaixo e classifique-os
quando possível.
a) z=x2+ y2−6 x−2 y+7
f x=2 x−6=0 ∴ 2 x=6 ∴ x=3 f xx=2 f yy=2 f xy=0
f y=2 y−2=0 ∴ 2 y=2 ∴ y=1 Ponto crítico (3,1)
D=f xx∗f yy−( f xy )2=2∗2−02=4∴D=4
Como D>0 e f xx>0 então o ponto crítico (3,1) é ponto de mínimo relativo.
b) z=8 x3+2xy−3 x2+ y2+1
f x=24 x2+2 y−6 x=0
f y=2 x+2 y=0
2 x=−2 y∴ x=− y
Substituindo y em f x temos
24 (− y )2+2 y−6(− y )=0
24 y2+2 y+6 y=24 y2+8 y=0
24 y2+8 y=8 y (3 y+1 )=0
8 y=0∴ y=0
3 y+1=0∴ y=−13
Pontos críticos: (0 ;0 )e ( 13;−1
3 )
f xx=48 x−6 f yy=2 f xy=2
Para o ponto crítico (0;0)
30
f xx=48∗0−6=−6 f yy=2 f xy=2
D=f xx∗f yy+ f xy2 =−6∗2+22=−8
Como D<0 então o ponto crítico (0;0) é ponto de sela.
Para o ponto crítico ( 13;−13 ).
f xx=48∗1
3−6=48
3−6
f xx=48−18
3=30
3=10
f yy=2
f xy=2
D=f xx∗f yy+ f xy2 =10∗2+22=24
Como D>0 e f xx=10 então o ponto crítico (0;0) é ponto de mínimo relativo.
c) z=x3+3 x y2−15 x−12 y
f x=3 x2+3 y2−15=0 f xx=6 x f xy=6 y
f y=6 xy−12 f yy=6 x
6 xy−12=0 ∴ 6 xy=12 ∴ xy=2 ∴ x=2y
3 x2+3 y2−15=0
3( 2y )
2
+3 y2−15=0
12
y2+3 y2−15=0
12+3 y4−15 y2=0
Fazendo y ²=t temos:
3 t ²−15 t+12=0
t=15±√ (−15 )2−4∗3∗12
2∗3
t=15±√225−1446
t=15±√816
=15±96
t '=15+96
=4
t ' '=15−96
=1
Como y ²=t substituindo temos:
y '=±2 e y ' '=±1Como x=
2y
substituindo temos:
x '=±1 e x ' '=±2
Pontos Críticos: (-1,-2);(-2,-1); (2,1);(1,2)
→Para o ponto (-1,-2) temos:
D=f xx∗f yy−( f xy )2=6∗(−1 )∗6∗(−1 )−[6∗(−2 ) ]2=36−144=−108
Como D<0 então o ponto crítico (-1;-2) é ponto de sela.
31
→Para o ponto (-2,-1) temos: f xx=6 x=6∗(−2 )=−12
D=f xx∗f yy−( f xy )2=6∗(−2 )∗6∗(−2 )−[6∗(−1 ) ]2=144−36=108
Como D>0 e f xx<0 então o ponto crítico (-1; -2) é ponto de máximo relativo.
→Para o ponto (1,2) temos:
D=f xx∗f yy−( f xy )2=6∗(1 )∗6∗(1 )−[ 6∗2 ]2=36−144=−108
Como D<0 então o ponto crítico (1;2) é ponto de sela.
→Para o ponto (2; 1) temos: f xx=6 x=6∗2=12
D=f xx∗f yy−( f xy )2=6∗(2 )∗6∗(2 )−[6∗(1 ) ]2=144−36=108
Como D>0 e f xx>0 então o ponto crítico (2; 1) é ponto de mínimo relativo.
d) z=4 x2+3 xy+ y2+12 x+2 y+1
f x=8 x+3 y+12 f xx=8 f xy=3
8 x+3 y+12=0∴ x=−3 y−128
∴ x=
−3207
−12
8=
−60−8478
=−18
7∴ x=
−187
f y=3 x+2 y+2 f yy=2
3 x+2 y+2=0∴3(−3 y−128 )+2 y=−2∴−9 y−36+16 y=−16∴7 y=20∴ y=20
7
Ponto Crítico (−187
;207 )
D=f xx∗f yy−( f xy )2=8∗2−32=7
Como D>0 e f xx>0 então o ponto crítico (−187
;207 ) é ponto de mínimo relativo.
e) z= y3
3+xy−9 y−x2
f x= y−2x∴2 x= y∴ x= y2
f xx=−2 f yy=2 y f xy=1
f y= y2+x−9∴ y2+x−9=0∴ y2+ y2−9=0∴2 y2+ y−18=0
y=−1±√1²−4∗2∗(−18)
4=−1±√145
4=−1±√145
4
y '=2,76e y ' '=3,26 x '=1,38e x ' '=1,63
Pontos Críticos (1,38; 2,76) e (-1,63; -3,26).
Para o ponto (1,38; 2,76) temos:
D=f xx∗f yy−f xy2 =−2∗2∗(2,76 )−1=−11,04−1=−12,04
32
Como D<0 então os ponto críticos (1,38; 2,76) são pontos de sela.
Para o ponto (-1,63; -3,26) temos:
D=f xx∗f yy−f xy2 =−2∗2∗(−3,26 )−1=13,04−1=12,04
Como D>0 e f xx=−2 então o ponto crítico (1,38; 2,76) é ponto de máximo
relativo.
f) z=x4−2x2−15+ y2−9
f x=4 x3−4 x f xx=12x2−4 f xy=0
4 x3−4 x=0∴4 x (x2−1 )=0∴4 x=0∴ x '=0
x ²=1∴ x ' '=±1
f y=2 y f yy=2 y=0
D=f xx∗f yy−f xy2 =(12 x2−4 ) 2−0=24 x2−8∴D=24 x2−8
Pontos Críticos (-1;0), (0;0) e (1;0)
→Para o ponto crítico (-1;0) temos:
D=24∗(−1 )2−8=24−8=16∴D=16
f xx=12x2−4=12 (−1 )2−4=12−4=8∴f xx=8
Como D>0 e f xx>0 então o ponto crítico (-1;0) é ponto de mínimo relativo.
→Para o ponto crítico (0;0) temos:
D=24∗(0 )2−8=−8∴D=−8
Como D<0 então o ponto crítico (0;0) é ponto de sela.
→Para o ponto crítico (1;0) temos:
D=24∗12−8=24−8=16∴D=16
f xx=12x2−4=12 (1 )2−4=12−4=8∴ f xx=8
Como D>0 e f xx>0 então o ponto crítico (1;0) é mínimo relativo
g) z=x4+ y5
4+x+ y3
3+15
f x=4 x3+1 f xx=12x2 f xy=0
4 x ³+1=0∴4 x ³=−1∴ x=3√−14
∴ x=−0,63
f y=5 y4
4+ y2=5 y4+4 y f yy=20 y3+4 y
33
5 y4+4 y ²=0∴ y2 (5 y2+4 )=0∴ y ²=0∴ y '=0
5 y ²+4=0∴ y ' '=√−45
∴ y=∄
Ponto crítico (-0,63;0)
Para o ponto crítico (-0,63; 0) então:
D=f xx∗f yy−f xy2 =12 x2∗(20 y3+4 y )−0=12 (−0,63 )2 (20∗03+4∗0 )−0
D=0
Como D=0 então nada se pode afirmar com relação ao ponto crítico (-0,63;0).
h) z=x3+ y3−3 x−12 y+20
f x=3 x ²−3 f xx=6 x f xy=0
f y=3 y ²−12 f yy=6 y
3 x2−3=0 x ²=1 x=±1
3 y ²−12=0 y ²=4 y=±2
Pontos críticos (-1;-2),(-1;2),(1;-2) e (1;2)
Para o ponto (-1;-2) temos:
D=fxx∗fyy−fx y2=6 x∗6 y−02=6∗(−1 )∗6 (−2 )=72
fxx=6 x=−6
Como D>0 e fxx<0 então o ponto (-1;-2) é ponto de máximo relativo
Para o ponto (-1;2) temos:
D=fxx∗fyy−fx y2=6 x∗6 y−02=6∗(−1 )∗6 (2 )=−72
fxx=6 x=−6
Como D<0 então o ponto (-1;2) é ponto de sela.
Para o ponto (1;-2) temos:
D=fxx∗fyy−fx y2=6 x∗6 y−02=6∗(1 )∗6 (−2 )=−72
fxx=6 x=−6
Como D<0 então o ponto (1;-2) é ponto de sela.
Para o ponto (1;2) temos:
D=fxx∗fyy−fx y2=6 x∗6 y−02=6∗(1 )∗6 (2 )=72
fxx=6 x=6
Como D>0 e fxx>0 então o ponto (1;2) é ponto de mínimo relativo.
34
AULA 16/09/2014
EXERCÍCIO AVALIATIVO
1. Dados as funções z=3 x ² y ²+2 y e x=t ²; y=2t+1. Determine dzdt
utilizando a regra da cadeia.
dzdt
=
dzdx
∗dx
dt+
d zdy
∗dy
dt=6 x y2 2t+12 x2 y+4=6 t 2 (2t+1 )22 t+12 t 4 (2t+1 )+4
dzdt
=12t 3 ( 4 t 2+4 t+1 )+24 t 5+12 t4+4=48 t 5+48 t 4+12 t ³+24 t 5+12t 4+4
dzdt
=72t 5+60 t 4+12t ³+4
2. Dada a equação 3 xyz+4 x ² y+5 xz=0, encontre implicitamente dzdx
.
3 xyz+4 x ² y+5 xz=0 ∴ 3 yz+8 xy+5 z+3 xydzdx
+5 xdzdx
=0
(3 xy+5 x) dzdx
=−3 yz−8 xy−5 z ∴ dzdx
=−3 yz−8 xy−5 z3 xy+5x
3. Dadas as funções z=7 x ³ y ²+4 x e x=u ³ v; y=uv ³. Determine dzdu
e dzdv
utilizando a regra da cadeia.
dzdu
=
dzdx
∗dx
du+
dzdy
∗dy
du=(21 x2 y2+4 ) 3u2 v+14 x3 yv ³
dzdu
=63u2 v (u3 v) ²(u v3) ²+12u2 v+14¿
dzdu
=63u10 v9+12u2 v+14u10 v9=77u10v9+12u2 v ∴ dzdu
=77u10 v9+12u2 v
dzdv
=
dzdx
∗dx
dv+
dzdy
∗dy
dv= (21x2 y2+4 )u ³+14 x3 y 3uv ²
35
dzdv
=21(u3 v )2(uv ³)2u ³+4u ³+14 (u3 v)3(uv ³)3uv ² ∴ dzdv
=63u11v8+4u ³
4. Se w=6 x1 /2 y z1/3. Determine wx ; wy ; e wz no ponto ( x ; y ; z )=(16 ;3 ;27).
wx=6∗12
∗x−1/2 y z1/3=3 y z1/3
√ x=3∗3∗3√27
√16=3∗3∗3
4=27
4=6,75 ∴ wx=6,75
wy=6 x1 /2 z1 /3=6√x 3√ z=6√16 3√27=6∗4∗3=72 ∴ wy=72
wz=6 x1 /2 y13z−2 /3=2√ x y
3√z ²=2√16∗3
3√27²=2∗4∗3
9=24
9=2,67 ∴ wz=2,67
REVISÃO DA 1ª AVALIAÇÃO
1. Calcule dzdu
e dzdv
da função z=x ²− y sec x, x=uv
e y=u ² v ².
dzdu
=
dzdx
∗dx
du+
dzdy
∗dy
du=(2x− y sec x tan x ) 1
v+ (−sec x )2uv ²
dzdu
=2uv ²
−u ² v secuv
tanuv−2uv ² sec
uv
dzdv
=
dzdx
∗dx
dv+
dzdy
∗dy
dv= (2x− y sec x tan x ) −u
v2 +(−sec x ) 2u ² v ²
dzdv
=( 2uv
−u ² v ² secuv
tanuv )−u
v2+(−sec
uv )2u ² v ²
dzdv
=−2u ²v ³
+u ³ secuv
tanuv−2u ² v ² sec
uv
2. Determine os pontos críticos das funções abaixo e classifique-os
quando possível:
a) z=x ³+3 xy ²−10x−16 y
f x=3 x ²+3 y ²−10 f xx=6 x f xy=6 y
f y=6 xy−16 f yy=6 x
→6 xy−16=0 ∴ 6 xy=16 ∴ x=8
3 y
→3 x ²+3 y ²−10=0 ∴ 3∗( 83 y )
2
+3 y2=10 ∴ 3∗649 y ²
+3 y2=10 ∴ ∴ 64
3 y2+3 y2=10∴64+9 y4=30 y2∴9 y 4−30 y2+64=0
36
9 y4−30 y2+64=0 Fazendo y ²=t temos:
9 t ²−30 t+64=0
t=30±√ (−30 )2−4∗9∗64
18=30±√900−2304
18=30±√−1404
18=∄
R→Como não se pode encontrar o ponto crítico então nada se pode afirmar.
b) z=4 x ²+3 xy+ y ²+8 x+12 y+1
f x=8 x+3 y+8 f xx=8 f xy=3
f y=3 x+2 y+12 f yy=2
8 x+3 y+8=0∴ x=−3 y−88
3 x+2 y+8=0∴3 (−3 y−88 )+2 y+12=0∴−9 y−24+16 y+96=0
7 y=−72∴ y=−727
x=−3(−72
7 )−8
8=
2167
−567
8=
16078
=16056
=207
Ponto crítico ( 207;−72
7 )Para o Ponto crítico ( 20
7;−72
7 ) temos:
D=8∗2−32=7
Como D>0 e f xx>0 então o ponto crítico ( 207;−72
7 ) é ponto de máximo relativo.
3. Determine dzdx
e dzdy
nos ítens abaixo:
a) z=√1−x3− y ³
dzdx
=12
(1−x3− y3 )−12 ∗(−3 x2)= −3 x ²
2√1−x3− y3 ∴
dzdx
= −3 x ²
2√1−x3− y3
dzdy
=12
(1−x3− y3 )−12 ∗(−3 y2)= −3 y ²
2√1−x3− y3 ∴
dzdy
= −3 y ²
2√1−x3− y3
b) z=cos (x2− y2 )dzdx
=−sin (x2− y2 )∗2x=−2 x sin ( x2− y2 )∴ dzdx
=−2x sin (x2− y2 )
dzdy
=−sin (x2− y2 )∗(−2 y )=2 y sin (x2− y2 )∴ dzdy
=2 y sin (x2− y2 )
37
4. Calcule a derivada f xy e f yx da função contínua f ( x ; y )=x y+ y x e
comprove o teorema de Clairaut.
f x= y x y−1+ yx ln y
f xy=1∗x y−1+ y∗x y−1∗ln x+x yx−1∗ln y+ y x∗1y
f xy=x y−1+ y x y−1 ln x+x yx−1 ln y+ y x
y
f xy=x y−1+ y x y−1 ln x+x yx−1 ln y+ y x−1
f xy=x y−1(1+ y ln x )+ yx−1(x ln y+1)
f y=x y ln x+x yx−1
f yx= y x y−1∗ln x+ x y∗1x
+1∗yx−1+x∗y x−1∗ln y
f yx= y x y−1 ln x+ x y
x+ y x−1+x yx−1 ln y
f yx=x y−1( y ln x+1)+ y x−1(1+x ln y )
5. Expresse implicitamente o valor dxdz
no ponto (1 ;−1 ;−3) se a
equação xz+ y ln x−x2+4=0 define x como uma função de duas
variáveis independentes y e z e se a derivada parcial existe.
x+z∗dxdz
+
yx∗dx
dz−2x
dxdz
=0 ∴ z∗dx
dz+
yx∗dx
dz−2 x
dxdz
=−x
(z+ yx−2x ) dxdz=−x ∴
dxdz
= −x
z+yx−2x
= −xzx+ y−2x ²
x
= −x ²zx+ y−2x ²
=−1−6
=16
OU
dxdz
=
−dfdzdfdx
=−x
z+yx−2x
=−x
zx+ y−2 x ²x
=−x ²
zx+ y−2 x ²=
−(12)−3∗1+(−1)−2(1) ²
=−1
−3−1−2=
−1−6
=16
dxdz
=16
AULA DIA 19/09/14
INTEGRAÇÃO DUPLA
Com excessão dos casos mais simples é impraticável obter o valor de
uma integral pelo limite. Entretanto vamos mostrar agora como calcular
38
integrais duplas através do cálculo de duas integrais simples sucessivas.
As derivadas parciais de uma função f (x ; y ) são calculadas mantendo-
se uma das variáveis fixa e derivando em relação a outra variável.
Consideremos o processo inverso, na integração parcial . Simbolicamente
teremos:
∫a
b
f ( x ; y )dx; Integral parcial de x.
∫a
b
f ( x ; y )dy; Integral parcial de y.
Estas integrais também podem ser chamadas de integração iterada
(repetida) e usualmente denotamos:
∫c
d
∫a
b
f ( x ; y )dx d y
OBS_1: Integrando primeiro com relação a x e depois com relação a y.
∫a
b
∫c
d
f ( x ; y )d y dx
OBS_2: Integrando primeiro com relação a y e depois com relação a x.
Exemplo: ∫1
3
∫2
4
( 40−2 xy )d y dx
∫1
3
∫2
4
( 40−2 xy )d y dx=∫1
3
( 40 y−xy ² )24dx
∫1
3
¿¿
∫1
3
80−12 xdx=[80 x−6 x2]13=(80∗3−6∗32 )−(80∗1−6∗12 )
¿ (240−54 )−(80−6 )=186−74=112
Resposta →∫1
3
∫2
4
( 40−2 xy )d y dx=112
Agora vamos inverter os intervalos:
∫2
4
∫1
3
( 40−2 xy )dx d y
∫2
4
40 x−x ² y ¿13d y=∫
1
3
( 40∗3− y∗3² )−(40∗1− y∗12)d y
39
∫2
4
(120−9 y )−(40− y )d y=∫2
4
80−8 yd y=80 y−4 y ² ¿24
(80∗4−4∗42 )−( 80∗2−4∗22)=320−64−160+16=112
Resposta →∫2
4
∫1
3
( 40−2 xy )dx d y=112
Essa é a consequência do teorema de Alexis Clairaut para funções
contínuas.
Ex.: Calcule as integrais parciais da função f ( x ; y )=3 xy ²+4 x ,−1≤ x≤2 e
1≤ y ≤3 e comprove a consequência do teorema de Clairaut.
∫1
3
∫−1
2
3x y2+4 x dx d y
∫1
3
[ 3 x2 y2
2+2x2]
−1
2
dy=∫1
3
( 3∗2² y ²2
+2∗2²)−( 3(−1) ² y ²2
+2∗(−1) ²)dy
∫1
3
(6 y ²+8 )−( 3 y ²2
+2)dy=∫1
312 y ²−3 y2+16−4
2dy=∫
1
39 y ²+12
2dy
32∫1
3
3 y ²+4 dy=32 [ 3 y3
3+4 y ]
1
3
=32 [( 3¿33
3+4∗3)−( 3∗13
3+4∗1)]
32
[ (27+12 )−(1+4 ) ]=32
[ 39−5 ]=32∗34=51
∫−1
2
∫1
3
3 x y2+4 xdydx
∫−1
2
∫1
3
3 x y2+4 xdydx=∫−1
2
[ xy ³+4 xy ]13dx=∫
−1
2
[ (27 x+12x )−(x+4 x)] dx
∫−1
2
34 xdx= [17 x2 ]−1
2= [17∗2²−17∗1² ]−1
2=68−17=51
Considere o sólido “S” limitado acima pela superfície z=40−2 xy e
abaixo pelo retângulo definido por 1≤x ≤3 e 2≤x ≤4. Pelo método de fatiamento
do volume “S” é dado por v=∫1
3
∆ ( x )dx onde ∆ (x) é a área da seção transversal
vertical de “S” tomada perpendicularmente ao eixo x.
Para um valor fixado de x com 1≤x ≤3; z=40−2 xy é uma função de y,
portanto a integral: A ( x )=40−2 xydy representa a área sob o gráfico dessa
função de y, assim:
40
Propriedades das Integrais Duplas
As integrais duplas da mesma forma que as simples são definidas como
limites. Elas herdam muitas das propriedades dos limites.
1−∫R
.
∫C∗f ( x ; y )dA=¿C∗∫R
.
∫ f ( x ; y )dA ¿ ( C é constante)
2−∫R
.
∫ [ f ( x ; y )+g(x ; y) ]dA=¿∫R
.
∫ f (x ; y )dA+∫R
.
∫ g ( x ; y )dA ¿
3−∫R
.
∫ [ f ( x ; y )−g ( x ; y ) ] dA=¿∫R
.
∫ f ( x ; y )dA−∫R
.
∫ g ( x ; y )dA ¿
É intuitivamente evidente que se f (x ; y ) for não negativa na região R,
então subdividindo R em duas regiões R1 e R2 traz como efeito a subdivisão
do sólido entre R e z=f (x ; y) em dois sólidos e a soma dos volumes destes
sólidos é igual ao volume do sólido inteiro.
Integrais Duplas em Regiões Não Retangulares
As integrais duplas em regiões não retangulares podem ser calculados
como integrais iteradas dos seguintes tipos:
I−∫a
b
∫g1 ( x )
g2 ( x )
f ( x ; y )dydx
II−∫c
d
∫h1 ( y )
h2 ( y )
f ( x ; y )dxdy
Vamos ilustrar por meio de exemplos:
a) ∫0
1
∫−x
x2
y2 xdydx
A ( x )=80−12x
z=40−2 xy
421
3
41
∫0
1
[ y ³3
x ]− x
x ²
dx=∫0
1 [( (x2 )3
3x)−(−x3
3x)]dx=1
3∫
0
1
x7+x4dx=13 [ x8
8+ x5
5 ]0
1
13 [(18
8+ 15
5 )−( 08
8+ 05
5 )]=13 [( 1
8+ 1
5 )]=13 ( 5+8
40 )= 13120
u . v .
∫0
1
∫−x
x2
y2 xdydx= 13120
u .v .
a) ∫0
π /3
∫0
cos y
xsenydxdy
∫0
π /3
[ x ²2
sin y ]0
cos y
dy=∫0
π /3
[( cos ² y2
sin y )−0²2
sin y ]dy=12∫
0
π /3
cos² y sin y dy
Por substituição fica:
u=cos y du=−sin y dy −du=sin y dy
12 ∫
0
π /3
cos ² y sin y dy=12 ∫
0
π /3
u ²−du=−12 [ u3
3 ]0
π /3
=−16
[ cos ³ y ]0π /3
¿−16
[ cos ³ y ]0π /3=−1
6 [cos3 π3−cos3 0]=−1
6 [cos3 π3−cos3 0]
−16 [(1
2 )3
−13]=−16 [ 1
8−1]=−1
6 [ 1−88 ]=
−16
∗−7
8=
748
u . v
∫0
π /3
∫0
cos y
xsenydxdy= 748
u . v
Uma região do tipo I é limitada à esquerda e a direita por retas verticais
x=a e x=b e é limitada abaixo e acima por curvas contínuas y=g1( x) e
y=g2( x), onde y=g1( x)≤ y=g2(x) para a≤ x≤b.
42
Uma região do tipo II é limitada abaixo e acima por retas horizontais y=c
e y=d e é limitada à esquerda e à direita por curvas contínuas x=h1( y) e
x=h2( y), que satisfazem h1( y )≤h2( y) para c ≤ y ≤d.
Ex.: Calcule ∫R
.
∫ xy dA, na região limitada pelas curvas y=x2
, y=√x, x=2 e x=4
.
∫2
4
∫x/2
√x
xydydx=¿∫2
4 [ x y2
2 ]x/2
√x
dx=¿ 12∫2
4
x (√x )2−x ( x2 )2
dx=¿ 12∫
2
4
x ²− x ³4dx ¿¿¿
y=g2( x)
y=g2( x)
x=h1( y) x=h2( y)
43
12∫
2
4
x ²− x ³4dx=1
2 [ x3
3− x 4
16 ]2
4
=12 [ 16 x3−3 x4
48 ]2
4
=12 [( 16∗43−3∗44
48 )−( 16∗23−3∗24
48 )] 12 [(1024−768
48 )−( 128−4848 )]=1
2 [( 25648 )−( 80
48 )]=8848
=116u . v
A Integral Dupla e o Volume
No caso em que f (x ; y ) é não negativa na região “R”, a integral dupla
pode ser interpretada como o volume do sólido “S” que é limitado acima pela
superfície z=f (x ; y) e abaixo pela região “R”, de modo que é suficiente
mostrar que a integral iterada representa esse volume. Considere, por
exemplo, a integral iterada :
∫R
.
∫ f ( x ; y )dA=∫a
b
∫g1 (x)
g2 (x)
f (x ; y )dydx (1)
Para um valor fixo de x, a função f (x ; y ) é uma função de y e, então, a
integral:
A ( x )= ∫g1 ( x )
g2 ( x )
f ( x ; y )dy
Que mostra a integral iterada (1) como uma área:
EX.:
∫0
π /3
∫0
cos y
x sin y dxdy
∫0
π /3
[ x ²2
sin y ]0
cos y
dy=∫0
π /3cos ² y
2sin y dy=1
2∫0
π /3
cos ² y sin ydy
u=cosy ∴ du=−sen y dy∴−du=sen y dy
−12
∫0
π /3
u2du=−12 [ u ³
3 ]0
π /3
=−12 [ cos ³ y
3 ]0
π /3
=−12 [ cos³
π3
3− cos ³ 0
3 ] −12 [ 1−8
24 ]= 748
u . v .
Área calculada como uma Integral dupla
Apesar das integrais duplas terem surgido no contexto do cálculo de
volumes elas também podem ser usadas para calcular áreas. Para isso,
lembre-se que um cilindro reto é um sólido gerado quando uma região do plano
é transladada ao longo de uma reta perpendicular à região. Assim o volume “V
44
” de um cilindro reto com área da seção transversal “A” e a altura “h” e “
V=A∗h”.
Agora suponha que estejamos interessados em calcular a área de uma
região “R” do plano xy.
Se transladarmos a região “R” uma unidade para cima, então, o sólido
resultante será um cilindro reto que tem área da seção transversal “A”, base “
R” e o plano z=1 como topo. Desse modo segue-se que ∫R
.
∫1dA=(áreade R )∗1
, o que pode ser escrita como:
A (R )=∫R
.
∫1dA=∫R
.
∫dA
Ex.: Use uma integral dupla para calcular a área da região R2 compreendida
pela parábola y= x2
2 e a reta y=2x.
y= y ∴ x2
2=2 x ∴ x ²=4 x ∴ x ²−4 x=0∴ x ( x−4 )=0 ∴ x '=0 e x ' '=4
∫0
4
∫x2/2
2 x
dydx=∫0
4
[ y ]x2 /22x
dx=∫0
4
2 x− x ²2dx=( x ²− x ³
6 )0
4
∫0
4
2 x− x ²2dx=(x ²− x ³
6 )0
4
=4²−43
6=96−64
6=32
6=16
3u .a
4
8
2xx2
2
0
45
INTEGRAL TRIPLA
Definição: Nosso primeiro objetivo é identificar qual o significado da integral tripla de f (x ; y ; z) numa região sólida fechada G de um sistema de coordenadas xyz. Para assegurar que G não se estenda indefinidamente em alguma direção, vamos supor que ela possa ser “envolvida” por uma caixa apropriadamente grande, cujos lados sejam paralelos aos planos coordenados. Nesse caso dizemos G é um sólido finito.
Para definir a integral tripla de f (x ; y ; z) em G, primeiro dividimos a caixa
em n subcaixas por meio de planos paralelos aos planos coordenados . Depois
descartamos as subcaixas que contenham quaisquer pontos fora de G e
escolhemos um ponto arbitrário em cada uma das subcaixas restantes.
Denotamos o volume da K-ésima subcaixa restante por ∆V k e o ponto
selecionado na K-ésima subcaixa por P(xk¿ ; yk
¿ ; zk¿ ) e em seguida formamos o
produto f (xk¿ ; y k
¿ ; zk¿ )∆V R.
Para cada subcaixa depois somamos os produtos para todos as
subcaixas para obter a soma Riemann.
∑k=1
n
f (xk¿ ; yk¿ ; zk¿ )∗∆V k
Finalmente , chegamos ao resultado para o comprimento, a largura e a
altura de cada subcaixa.
∫∫G
.
∫ f (x ; y ; z )dv=lim∆ v k
∑k=1
n
f (xk¿ ; yk
¿ ; zk¿ )∆vk
Quem é denotado com a integral tripla de f (x ; y ; z) na região G.
y
z
x
46
Teorema: seja “G” a caixa retangular definida pelas desigualdades: a≤ x≤b;
c ≤ y ≤d e k ≤ z≤ l.
Se for contínua na região G então:
∫∫G
.
∫ f (x ; y ; z )dv=¿∫a
b
∫c
d
∫k
l
f ( x ; y ; z )dzdydx ¿
Além disso a integral iterada do membro pode ser substituída por
qualquer uma das outras cinco integrais iteradas resultantes da alteração da
ordem de integração.
Ex.: Calcule a integral tripla ∭12 xy ² z ³ dv na caixa retangular G definida
−1≤x ≤2; 0≤ y≤3; 0≤ z≤2.
∫−1
2
∫0
3
∫0
2
12xy ² z ³dzdydx
∫−1
2
∫0
3
∫0
2
12xy ² z ³dzdydx=∫−1
2
∫0
3
(12 xy ²z4
4 )0
2
dydx=∫−1
2
∫0
3
48xy ²dydx
∫−1
2
∫0
3
48 xy ²dydx=∫−1
2
( 48 xy ³3 )
0
3
dx=∫−1
2
( 48 x273 )
0
3
dx=∫−1
2
432xdx
∫−1
2
432 xdx=[ 216 x ² ]−12
=864−216=648u . v .
Aula 07/10/2014
Propriedades das Integrais Triplas
As integrais triplas conservam muitas das propriedades das integrais
simples e duplas:
I .∫∫G
.
∫cf ( x ; y ; z )dv=¿c∫∫G
.
∫ f ( x ; y ; z )dv¿
(c é uma constante)
II .∫∫G
.
∫ [ f ( x ; y ; z )¿¿¿+g ( x ; y ; z )] dv=∫∫G
.
∫ g (x ; y ;z )dv+∫∫G
.
∫ g ( x ; y ; z )dv ¿¿¿
III .∫∫G
.
∫ g ( x ; y ; z )dv−∫∫G
.
∫ g ( x ; y ; z )dv=∫∫G
.
∫ [ f ( x ; y ; z )¿¿¿−g ( x ; y ; z )]dv ¿¿¿
47
Além disso se G for subdividido em duas sub-regiões G1 e G2, então:
∫∫G
.
∫ f (x ; y ; z )dv=∫∫G1
.
∫ f ( x ; y ; z )dv+∫∫G2
.
∫ f ( x ; y ; z )dv
Cálculo de Integrais Triplas em Regiões mais Gerais
Consideramos, a seguir, como calcular integrais triplas em sólidos que
não são caixas retangulares. Por enquanto vamos analisar sólidos do tipo
mostrado na figura abaixo. Especificamente supomos que o sólido G seja
limitado acima por uma superfície z=g2(x ; y) e abaixo por uma z=g1(x ; y) e
que a projeção do sólido no plano xy seja uma região R do tipo I ou do tipo II.
Adicionalmente vamos supor que g1(x ; y) e g2(x ; y) sejam contínuas em R e
que g1(x ; y)≤g2(x ; y ) em R. Geometricamente, isso significa que as superfícies
podem se tocar, mas não podem se interceptar. Chamamos um sólido desse
tipo de sólido simples em xy.
Teorema: Seja G um sólido simples em xy com superfície superior Z=g2(x ; y )
e superfície inferior z=g1(x ; y) e seja R a projeção de G no plano xy. Se
f (x ; y ; z) for contínua em G, então:
∫∫G
.
∫ f (x ; y ; z )dv=∫∫R
. [ ∫g1 (x ; y)
g2 (x ; y)
f (x ; y ;z )dz ]daEx.: Calcule
a) ∫0
1
∫0
y
∫0
√1− y ²
zdzdxdy
∫0
1
∫0
y [ z2
2 ]0
√1− y ²
dxdy=∫0
1
∫0
y (√1− y ² )2
2dxdy=∫
0
1
∫0
y1− y ²
2dxdy=∫
0
112∫0
y
1− y ²dxdy
z
x
y
z=g1(x ; y)
z=g2(x ; y)
G
48
∫0
112
[ x−xy ² ]0ydy=¿∫
0
1y− y ³
2dy=¿
12∫0
1
y− y ³dy=¿12 [ y ²
2−
y4
4 ]0
1
=12 [ 2−1
4 ]=18u . v .¿¿¿
b) ∫1
2
∫x
x²
∫0
y ²
z3dzdydx
∫1
2
∫0
z
[ z4
4 ]0
y ²
dydx=∫1
2
∫x
x²y8
4dydx=∫
1
2
[ y 9
36 ]x
x ²
dx=∫1
2 [ ( x ² )9
36−
x9
36 ]dx=∫1
2
[ x18−x9
36 ]dx=[ x19
19∗36−
x10
10∗36 ]1
2
=( 219
2∗2∗3∗3∗19−
210
2∗2∗2∗3∗3∗5 )−( 1684
−1
360 )=( 10∗5242886840
−19∗1024
6840 )−( 10−196840 )=(5242880−19456
6840 )+ 106840
=5223434
6840=763,66u . v .
c) ∫0
3
∫0
z
∫0
y
xdxdydz
∫0
3
∫0
z
[ x ²2 ]
0
y
dydz=∫0
3
∫0
zy ²2dydz=∫
0
3
[ y3
6 ]0
z
dz=∫0
3z3
6dz=∫
0
3z3
6dz=[ z4
24 ]0
3
[ z4
24 ]0
3
=34
24=
8124
=3,375u . v .
3ª LISTA DE EXERCÍCIOS
1. Calcule as integrais iteradas:
a) ∫−1
1
∫0
2
∫0
1
( x ³+ y ³+z ³ )dxdydz
∫−1
1
∫0
2
[ x4
4+x y3+x z3]
0
1
dydz=¿∫−1
1
∫0
2
[ 14+ y3+z3]dydz ¿
∫−1
1
∫0
2
[ 14+ y ³+z ³]dydz=∫
−1
1
[ y4 +y4
4+ yz ³]
0
2
dz=∫−1
1
[ 12+4+2 z ³]dz=¿
∫−1
1
[ 92+2 z ³ ]dz=[ 9 z
2+z4
2 ]−1
1
=( 92+
12 )−(−9
2+
12 )=10
2+
82=9u . v .
b) ∫1 /3
1 /2
∫0
π
∫0
1
zx sin xydzdydx
∫1 /3
1 /2
∫0
π
[ z2
2x sin xy ]
0
1
dydx=12∫1 /3
1 /2
∫0
π
x sin xy dydx=12∫1/3
1/2
∫0
π
x sin xy dydx
u=xy∴du=xdy
12∫1/3
1/2
∫0
π
sinududx=12∫1/3
1 /2
[−cosu ]0πdx=1
2∫1 /3
1 /2
[−cos xy ]0πdx
12∫1/3
1/2
[−cos xπ+cos0 ]0πdx=1
2∫1/3
1/2
1−cos xπ dx=12∫1/3
1/2
1−¿=¿¿
u=πx∴du=πdx∴ duπ
=dx
49
12∫1/3
1/2
1−cos uduπ
=12∫1 /3
1 /2
dx− 12π
∫1 /3
1 /2
cos udu=12
[ x ]1/31/2
− 12π
[ sinu ]1 /31 /2
12 [ 1
2−1
3 ]− 12 π
[ sin πx ]1 /31 /2
=12 [ 3−2
6 ]− 12π [sin
π2−sin
π3 ]=( 1
12− 1
2 π+ √3
4π )u . v . c) ∫
0
2
∫−1
y ²
∫−1
z
yzdxdzdy
∫0
2
∫−1
y ²
[xyz ]−1zdzdy=¿∫
0
2
∫−1
y ²
[ yz ²+ yz ]dzdy=¿∫0
2
[ yz ³3
+ yz ²2 ]
−1
y ²
dy ¿¿
∫0
2 [( y7
3+ y5
2 )−(− y3
+ y2 )] dy=∫
0
2 [( y7
3+ y5
2 )−(−2 y+3 y6 )]dy
∫0
2
[ y7
3+y5
2−
y6 ]dy=[ y8
24+y6
12−
y6 ]
0
2
=32+16−1
3=
473u . v
d) ∫0
3
∫0
√9− z2
∫0
x
xydydxdz
∫0
3
∫0
√9− z2
[ xy ²2 ]
0
x
dxdz=∫0
3
∫0
√9− z2
x ³2dxdz=∫
0
3 [ x4
8 ]0
√9−z 2
dz=¿ 18∫
0
3
81−18 z+z4dz¿
18∫0
3
81−18 z+z4dz=18 [81 z−18
z ²2
+z5
5 ]0
3
=18 [ 243−405+1215
5 ]0
3
=26,325u . v .
50