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Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt [email protected] Resistência dos Materiais I SLIDES 05 Capítulo 5 Carga Axial

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Prof. MSc. Douglas M. A. [email protected]

Resistência dos Materiais I – SLIDES 05

Capítulo 5

Carga Axial

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SLIDES 05 – Capítulo 5 / Carga Axial

REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Objetivos do capítulo

Determinar a tensão

normal e as deformações

em elementos carregados

axialmente

Calcular as reações de

apoio quando as

equações de equilíbrio

estático forem

insuficientes

Estudar o efeito da tensão

térmica

2

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5.1 Princípio de Saint-Venant

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REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

5.1 Princípio de Saint-Venant

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REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

5.1 Princípio de Saint-Venant

5

A tensão e a deformação produzidas em pontos de um

corpo suficientemente distantes da região de aplicação

de cargas serão iguais à tensão e à deformação

produzidas por quaisquer carregamentos aplicados

que tenham a mesma resultante estaticamente

equivalente e sejam aplicados ao corpo dentro da

mesma região.

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5.1 Princípio de Saint-Venant

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5.2 Deformação elástica de um

elemento sob carga axial

Consideremos a viga genérica sob carga axial:

7

Carga varia ao longo de x P (x)

Área varia ao longo de x A (x)

Elasticidade varia ao longo de x E (x)

Tensão uniforme em cada seção Saint-Venant

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5.2 Deformação elástica de um

elemento sob carga axial

Vamos calcular a deformação no elemento dx:

8

E

Lei de Hooke!!!

)(

)(

xA

xP

dx

d

dx

dxE

xA

xP )(

)(

)(

)()(

)(

xExA

dxxPd

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5.2 Deformação elástica de um

elemento sob carga axial

Para o comprimento total da barra, tem-se:

9

L

xExA

dxxP

0 )()(

)(

δ = deslocamento de um ponto na barra

relativo a um outro ponto.

L = distância original entre os dois pontos.

P(x) = força axial interna na seção, localizada

a uma distância x de uma extremidade.

A(x) = área da seção transversal da barra,

expressa em função de x.

E(x) = módulo de elasticidade do material,

expresso em função de x.

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5.2 Deformação elástica de um

elemento sob carga axial

Elemento com P, A e E constantes (ao longo do

comprimento

Quando o elemento

é constituído de

segmentos:

10

L

dxEA

P

0

EA

LP

EA

LP

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5.2 Deformação elástica de um

elemento sob carga axial

Convenção de sinais

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+

Tração / Alongamento

Compressão / Contração

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Exemplo 5.1

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Exemplo 5.2

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5.3 Princípio da Superposição

Metodologia:

Subdividir o carregamento em componentes;

Calcular os efeitos em separado;

Somar os resultados.

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A tensão ou o deslocamento resultante no

ponto podem ser determinados se antes se

determinar a tensão ou o deslocamento

causado por cada componente de carga

agindo separadamente sobre o elemento.

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5.3 Princípio da Superposição

Condições necessárias para aplicação do método:

A carga deve estar relacionada linearmente com a

tensão ou com o deslocamento a ser determinado:

Exemplos:

A carga não deve provocar mudanças significativas na

geometria ou na configuração original do elemento.

Lembrar da hipótese de pequenos deslocamentos!

15

A

P

AE

PL

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5.3 Princípio da Superposição

16

Condições necessárias para aplicação do método:

Contra exemplo (o princípio não é válido):

No curso o princípio sempre será válido, a menos que se

explicite o contrário, como no caso de flambagem de colunas

212211 porque , ddddPdPdP

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5.4 Elemento com carga axial

estaticamente indeterminado

17

Um elemento é considerado estaticamente

indeterminado quando as equações de equilíbrio

são insuficientes para a determinação das reações

Uma forma de se resolver o problema consiste em

adicionar mais uma equação ao sistema, chamada

equação de compatibilidade ou cinemática, que

relaciona o deslocamento ao equilíbrio

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5.4 Elemento com carga axial

estaticamente indeterminado Exemplo:

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0 PFF BA

Equilíbrio: 0

vF

Duas incógnitas e

apenas uma equação!

Equação de

compatibilidade

zero/ BA

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5.4 Elemento com carga axial

estaticamente indeterminado Exemplo:

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Percebendo-se que a força

interna no segmento AC é

+FA, e que no segmento CB

é -FB , a equação de com-

patibilidade pode ser escri-

ta como:

0// CBCA

0

EA

LF

EA

LF CBBACA

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5.4 Elemento com carga axial

estaticamente indeterminado Exemplo:

20

0

EA

LF

EA

LF CBBACA

AC

CBBA

L

LFF

Substituindo na equação de equilíbrio estático:

PFL

LFB

AC

CBB

PL

LF

AC

CBB

1

PL

LLF

AC

ACCBB

L

LPF AC

B

L

LPF CB

A

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Exemplo 5.3

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Exemplo 5.4

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Exemplo 5.4

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5.5 Tensão Térmica

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A partir de estudos da Física, pode-se deduzir:

α: coeficiente linear de expansão térmica [T]-1

ΔT: variação de temperatura do elemento

L: comprimento inicial do elemento

δT: variação no comprimento do elemento

LTT

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5.5 Tensão Térmica

25

Se a mudança na temperatura ou o deslocamento

mudar ao longo do comprimento:

Observação: quando o elemento é estaticamente

indeterminado, os deslocamentos térmicos podem

ser restringidos pelos apoios, o que produz

tensões térmicas que devem ser consideradas em

projeto.

L

T dxT0

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Exemplo 5.5

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1 m10 mm

10 mmEaço = 200 GPa

αaço = 12x10-6 ºC-1

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Exemplo 5.5

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1 m

10 mm

10 mm

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Exemplo 5.6

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Eaço = 200 GPa

αaço = 12x10-6 ºC-1

EAl = 73,1 GPa

αAl = 23x10-6 ºC-1

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Exemplo 5.6

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