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CARTILHA DO APRENDIZ 2018 - ipp.org.br · • Assinatura do aprendiz e do responsável legal da empresa (art. 428 da CLT). O aprendiz menor de idade assina o contrato junto com seu

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IPP – INSTITUTO PROFISSIONALIZANTE PAULISTA

CARTILHA DO APRENDIZ

ESTRUTURA DE PESSOAL

Diretoria Executiva

Diretor Presidente Gilberto Eustáquio C. dos Santos Diretor Vice-Presidente Galdo Cappucci Filho Diretor Administrativo-Financeiro Raul Casanova JúniorDiretor sociocultural (Repres. RCSP Memorial da América Latina) Alberto Gomes LandimDiretor de Relações com o Mercado Itamar Heráclio Góes SilvaDiretor de Relações Públicas (Repres. RCSP Barra Funda) Marisa Castelli Chuery

Conselho Fiscal

Conselheiro (Repres. RCSP Avenida Paulista) Marcos MahfuzConselheiro (Repres. RCSP Pacaembu) Geraldo Sílvio Acerbi

Conselho Consultivo

Presidente José Luiz Scatolini

Equipe Técnica

Superintendente Kátia Issa DrüggDiretora Pedagógica Arlene Aparecida Zanardi de CamargoDiretora Administrativa Maria Amália PagoteDiretora de Relações Empresariais Ana de Lourdes PintoCoordenadora Operacional Ângela Maria de Mello Coordenadora Administrativa Elisabete AntolinoCoordenadora Financeira Olívia Rodrigues de CastroAssistente de Vida Escolar Débora Narciso PalavraCoordenadora de Pessoal Olívia Rodrigues de CastroCoordenadora do Serviço Social Nádia Abdalla VianaAssistente Administrativa Betty Sueli SenderConsultora Judith FullenResponsável pela colocação Sumire Munekata MuleroResponsável pelo Controle de Frequência Joyce P. de O. RomagnoliCoordenador de área – Guarulhos Luiz Carlos da Silva

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SUMÁRIO

Apresentação 04Introdução 05Afastamentos 06Advertência 07Aprendiz 08Aprendizagem 09Benefícios 10Certificado de Aprendizagem 11Contato com o IPP 12Contrato de Aprendizagem 13Contribuição Sindical 14Controles de Presença 15Descanso durante a jornada diária 16Desempenho Insuficiente ou Inadaptação 17Desligamento 18Efetivação do Aprendiz Antes do Término do Contrato de Aprendizagem 20Extinção do Contrato de Aprendizagem 21Falta à Parte Teórica do Programa de Aprendizagem (Curso) 22Férias 23Férias Coletivas 24FGTS do aprendiz 25Fiscalização dos Programas de Aprendizagem Desenvolvidos pelas Entidades sem Fins Lucrativos 26Folga das Atividades Teóricas 27Formas de Contratação de Aprendizes 28Formalização do Contrato de Aprendizagem 29Hora Extra 30Horário Noturno 31Início do Curso de Aprendizagem 32Isonomia Salarial 33Jornada de Trabalho 34Laudo de Desempenho Insuficiente ou Inadaptação 35Licenças Previstas por Lei 36Mais de um Empregador 37Novo Contrato de Aprendizagem com o mesmo aprendiz 38Organograma 39Organograma - Diagrama da Superintendência 40Organograma - Diagrama da Diretoria Administrativa 41Organograma – Diagrama da Diretoria Pedagógica 42Programa de Aprendizagem 43Prorrogação do Contrato de Aprendizagem 44Redução no quadro de pessoal da empresa 45Registro da Entidade sem Fins Lucrativos Necessários para o Programa de Aprendizagem 46Responsáveis pelo acompanhamento do Aprendiz no exercício das atividades práticas 47 Salário 48Seguro-desemprego 49Seleção do aprendiz para um posto de Trabalho 50Trabalho aos Domingos e Feriados 51Vale-refeição 52Vale-transporte 53

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APRESENTAÇÃO

Esta cartilha tem por objetivo facilitar as relações entre o IPP, o jovem aprendiz e a empresa.

Ela toma por base o que consta da legislação e do Manual de Aprendizagem do Ministério do Trabalho e Emprego -M.T.E.

Pretende ser um instrumento utilizado no dia a dia de todos os envolvidos.

Está organizada em tópicos, colocados em ordem alfabética para facilitar a consulta.

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INTRODUÇÃO

1. Missão do InstitutoO IPP tem por missão ser uma unidade de Ensino Profissionalizante e de Primeiro Emprego, funcionando como meio de inserção social construtiva.

2. VisãoSer uma referência de Ensino Profissionalizante e inserção de jovens no mundo do trabalho, em nível Nacional, por meio de suas unidades apresentando um ensino de qualidade, atuando com eficiência e eficácia.

3. ValoresÉtica / Cidadania / Competência / Veracidade / Equidade / Justiça / Respeito / Cordialidade / Solidariedade / Prestimosidade.

4. Política da Qualidade- Guiar-se pela ética;- Inspirar-se em valores de cidadania; - Cumprir a Lei do Aprendiz; - Esforçar-se continuamente para melhoria dos processos internos e da equipe;- Propiciar a capacitação profissional de jovens, desenvolvendo suas competências; - Tornar-se referência em Ensino Profissionalizante; - Inserir os jovens capacitados no mundo do trabalho; - Garantir a satisfação de todos os envolvidos.

5. Linha EstratégicaEstruturar o IPP aprimorando os cursos, avaliando constantemente os processos para promover o crescimento e atingir a excelência.

6. Ações Estratégicas Ampliar o número de colocações:- estruturando-se fisicamente (prédio e equipamentos);- ampliando o quadro e aprimorando o conhecimento dos funcionários;- buscando parcerias e subvenções;- e implementando seus cursos.

Este é o desafio do IPP: trabalhar a partir de seus princípios norteadores, de forma a atingir seus valores, tornando real sua missão. Não é fácil, mas cada ação consciente e crítica é um tijolo a mais nesta construção.

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TÓPICOS

AFASTAMENTOS

Pode haver afastamento por:• Licença maternidade;• Doença;• Serviço militar;• Acidente de trabalho.

Se o afastamento for por até 30 dias, a empresa deve pagar o salário do aprendiz.

Em afastamentos por período superior a 30 dias não há pagamento de salário pela empresa. No caso de doença e acidente de trabalho o pagamento é pelo INSS, no caso do Serviço Militar o exército paga. O INSS paga a média das 12 (doze) últimas contribuições.

Durante o período de afastamento a empresa deverá recolher o FGTS do aprendiz.

Durante o afastamento, o aprendiz não poderá frequentar a formação teórica, já que essa formação também faz parte do contrato de aprendizagem, sendo as horas teóricas consideradas efetivamente trabalhadas.

Transcorrido o período de afastamento sem atingir o termo final do contrato e não sendo possível ao aprendiz concluir a formação prevista no programa de aprendizagem, o contrato deverá ser rescindido sem justa causa e poderá ser-lhe concedido um certificado de participação ou, se for o caso, um certificado de conclusão de bloco ou módulo cursado.

Caso o termo final do contrato ocorra durante o período de afastamento e não tenha sido feita a opção do art. 472, § 2º, da CLT, o contrato deverá ser rescindido normalmente na data predeterminada para o seu término.

A licença maternidade, devido à Norma Técnica Nº 79/2015/DEFIT/SIT/TEM, dá estabilidade à aprendiz gestante de 5 (cinco) após à data do parto.

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ADVERTÊNCIA

As advertências seguem o proposto no Regimento Interno.

As advertências não são canceladas ao término do ano, são, portanto, cumulativas.

As empresas podem controlar as advertências de seus aprendizes pelo banco de dados do IPP.

Quando o aprendiz muda de empresa, as advertências anteriores são canceladas, passando a serem consideradas apenas as da nova empresa.

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APRENDIZ

No IPP pode ser aprendiz o adolescente e o jovem de 16 a 24 anos incompletos que esteja cursando o Ensino Médio no período noturno ou já o tenha concluído.

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APRENDIZAGEM

Aprendizagem, nos termos do Ministério do Trabalho, refere-se ao período de trabalho regulamentado pela Lei do Aprendiz, destinado a adolescentes e jovens. A aprendizagem é composta de uma parte prática – realizada na empresa, e uma parte teórica - realizada no IPP.

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BENEFÍCIOS A QUE O APRENDIZ TEM DIREITO

Por lei o único benefício a que o aprendiz tem direito é o vale transporte.

Se nas convenções ou acordos coletivos estiverem expressos outros benefícios, especificamente citando o direito do aprendiz, esta concessão se aplica.

Outra hipótese é a concessão dos benefícios e vantagens por liberalidade do empregador.

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CERTIFICADO DE APRENDIZAGEM

O jovem que concluir o programa receberá certificado de aprendizagem, ao término do contrato. O jovem que participar do programa por tempo parcial, por demissão ou por pedido de desligamento, receberá declaração de participação.

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CONTATO COM O IPP

Os jovens têm a vivência do IPP e conhecem as pessoas, mas foi criado um serviço para facilitar e agilizar as relações: o Serviço de Atendimento ao Aprendiz – SAAP.

O SAAP fica no térreo do prédio da Breno e é de responsabilidade da Coordenadora Operacional.

Quando procurada pelo jovem, a Coordenadora Operacional ou sua Assistente deve anotar a dúvida ou reclamação, assim como a turma e o e-mail do jovem.

Se a dúvida for sobre qualquer assunto pedagógico, o jovem é encaminhado imediatamente ao Departamento Pedagógico.

Se a reclamação for sobre falta, o jovem deve apresentar à coordenadora operacional o holerite onde consta o desconto da falta.

Após a pesquisa, a Coordenadora Operacional retorna com a resposta ao jovem e as providências necessárias, se existirem, ocorrem de imediato.

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TÓPICOS

CONTRATO DE APRENDIZAGEM

É um contrato de trabalho especial de acordo com os artigos 402, 403, 428, 429, 430, 431, 432 e 433 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, por escrito e de prazo determinado, de acordo com o curso validado pelo M.T.E.

Primeiramente tem que haver um contrato entre o IPP e a empresa.

Em um segundo momento é feito o contrato com o jovem.

Se o vínculo for com a empresa esta deve citar a entidade que dará o curso.

Se o vínculo for com o IPP este deve citar a empresa na qual o jovem irá trabalhar.

Devem constar no contrato de aprendizagem as seguintes informações básicas:

• Qualificação da empresa contratante;• Qualificação do aprendiz;• Identificação da entidade que ministra o curso;• Designação da função e curso no qual o aprendiz estará matriculado;• Salário ou remuneração mensal (ou salário-hora);• Jornada diária e semanal, com indicação dos tempos dedicados às atividades teóricas e práticas; • Termo inicial e final do contrato de aprendizagem, que deve coincidir com o início e término do curso de

aprendizagem, previsto no respectivo programa;• Assinatura do aprendiz e do responsável legal da empresa (art. 428 da CLT).

O aprendiz menor de idade assina o contrato junto com seu responsável legal.

O jovem que tenha firmado contrato de emprego com uma determinada empresa não pode ser contratado como aprendiz.

O jovem que foi contratado como aprendiz só pode ser contratado como funcionário normal ao término do contrato de aprendizagem.

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CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

O aprendiz também integra a categoria na qual está sendo formado. Assim, é opção do aprendiz ser sindicalizado e recolher a contribuição sindical.

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TÓPICOS

CONTROLES DE PRESENÇA

Lista de Assinaturas

É o único instrumento legal aceitável.

Processo de assinaturas

A lista é assinada pelos jovens;

• O orientador passa a lista de assinaturas ao início da aula;• A Assistente da Vida Escolar entra em cada uma das salas e conta o número de jovens, conferindo com o número

de assinaturas;• Em seguida, carimba as ausências;• Faltas ao curso ou ao trabalho devem ser justificadas com documento legal, original e sem rasuras. O atestado

para a justificativa da falta poderá vir por internet, mas o original deverá ser entregue na aula seguinte, sem o que a falta será injustificada. O jovem cujo vínculo é com o IPP tem que entregar o original do atestado, o jovem cujo vínculo é com a empresa deve trazer o original e uma cópia. A Assistente da Vida Escolar confere a cópia e entrega o original ao jovem para ser encaminhado à empresa.

• O atestado pode ser por período ou pelo dia, dependendo do que o médico concede. No caso do atestado ser por um período deve ser considerado o tempo de trajeto em 1h para ida e 1h para volta.

Lista no digital

Cada turma tem uma lista no banco de dados;As listas são alimentadas a cada dia de aula pela responsável pelo controle de frequência. É proibido fazer cópia destas listas;Só a responsável pelo controle de frequência pode editar esta lista;As listas podem ser consultadas por todos os autorizados;Caso haja falta da responsável pelo controle de frequência, a assistente da Vida Escolar marcará no mesmo dia;As justificativas da última semana ocorrerão na primeira semana do mês seguinte, e, portanto, gerarão descontos neste novo mês.

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DESCANSO DURANTE A JORNADA DIÁRIA

A súmula 118 reafirmou o artigo 71 da C.L.T.

Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.5o O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no § 1o poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem.

Súmula 118 do TST:Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada.

Quando os jovens têm vínculo com o IPP a súmula 118 do TST será respeitada, portanto:

Os contratos de 4h (quatro) horas, não terão intervalo.Os contratos com duração de 5h (cinco) a 6h (seis), terão mais 15 (quinze) minutos de intervalo.

Quando os jovens têm vínculo com a empresa a decisão de respeitar a C.L.T. e a súmula 118 do TST será decisão da empresa.

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TÓPICOS

DESEMPENHO INSUFICIENTE OU INADAPTAÇÃO DO APRENDIZ

O desempenho insuficiente ou a inadaptação do aprendiz referente às atividades do programa de aprendizagem será caracterizado em laudo de avaliação elaborado pela instituição de aprendizagem (art. 29, I, Decreto nº 5.598/05) e pelo gestor da empresa onde é desenvolvida a parte prática do Programa.

Faltas ao curso (aprendizagem teórica) podem acarretar inadaptação.

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TÓPICO

DESLIGAMENTO

O desligamento pode ocorrer a pedido do jovem, da empresa ou do IPP.

A pedido do jovem a qualquer tempo

Se o vínculo é com a empresa: os trâmites para o desligamento são de responsabilidade da empresa. A empresa avisa o IPP.

Se o vínculo é com o IPP: o jovem comunica à empresa, comparece ao IPP, com a carteira de trabalho, assina o pedido de demissão, faz o exame demissional, quando tem mais de 3 (três) meses de trabalho. Traz o documento referente ao exame médico e leva a carteira com a baixa. Será avisado do dia de assinatura do TR – Termo de Rescisão.

A pedido da empresa

Se o vínculo é com a empresa: a empresa deve comunicar ao IPP cada problema ocorrido de forma a ir sendo formado um histórico do jovem e para o Serviço Social ter a possibilidade de conversar com o jovem.A avaliação trimestral deve conter os problemas apresentados pelo jovem e as tentativas de solução por parte da empresa.

Caso a dispensa vá realmente acontecer, a empresa avisa ao IPP, o Serviço Social envia a ficha de dispensa (laudo) de aprendiz a ser preenchida. Esta ficha também está disponível no Banco de Dados.

Se o vínculo é com o IPP: A empresa deve comunicar ao IPP cada problema ocorrido de forma a ir sendo formado um histórico do jovem e para o Serviço Social ter a possibilidade de conversar com o jovem.

A avaliação trimestral deve conter os problemas apresentados pelo jovem e as tentativas de solução por parte da empresa.

Caso a dispensa vá realmente acontecer, a empresa avisa ao IPP, o Serviço Social envia a ficha de dispensa de aprendiz (laudo) a ser preenchida.

O jovem deve ser encaminhado ao DP para os procedimentos de demissão.

A pedido do IPP

Se o vínculo é com a empresa: O IPP deve comunicar à empresa a cada problema ocorrido de forma a ir sendo formado um histórico do jovem e dando chance à empresa de conversar com o jovem para tentar sanar os problemas. O Serviço Social comunica, também, as providências que foram tomadas junto ao jovem no IPP.

A avaliação trimestral feita pelos orientadores deve conter os problemas apresentados pelo jovem.

O IPP formaliza junto à empresa o comunicado da demissão.continua

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TÓPICO

DESLIGAMENTOContinuação

Se o vínculo é com o IPP: O IPP deve comunicar à empresa cada problema ocorrido de forma a ir sendo formado um histórico do jovem e dando chance à empresa de conversar com o jovem para tentar sanar os problemas. O Serviço Social comunica, também, as providências que foram tomadas junto ao jovem no IPP.

A avaliação trimestral feita pelos orientadores deve conter os problemas apresentados pelo jovem.

O IPP formaliza junto à empresa o comunicado da demissão.

O IPP faz o laudo de demissão e encaminha o jovem ao DP para os trâmites de demissão.

O jovem com mais de 25% de faltas à parte teórica é orientado pelo Serviço Social a não faltar. Quando ele é menor, o problema persistindo, o Serviço Social contata os pais ou responsáveis. A empresa também deve orientar o jovema não faltar à parte teórica do programa, pois estas faltas descaracterizam a aprendizagem. A conversa do gestor ouRH com o jovem deve resultar na assinatura de um termo de compromisso por parte do jovem. Este termo, uma vezassinado, deve ser encaminhado ao IPP digitalmente.

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TÓPICO

EFETIVAÇÃO DO APRENDIZ ANTES DO TÉRMINO DO CONTRATO DE APRENDIZAGEM

Antes do término do contrato de aprendizagem assinado entre a empresa e o aprendiz, não é permitida, de acordo com definição do Ministério do Trabalho, em seu Manual de Aprendizagem, a efetivação de um aprendiz, ou seja, a transformação do contrato de aprendizagem em contrato por tempo indeterminado.

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TÓPICO

EXTINÇÃO DO CONTRATO DE APRENDIZAGEM

O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o aprendiz completar vinte e quatro anos, exceto na hipótese de aprendiz deficiente, ou, ainda antecipadamente, nas seguintes hipóteses:

I - desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz - referente às atividades do programa de aprendizagem será caracterizado mediante laudo de avaliação elaborado pela entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica;II - falta disciplinar grave - caracteriza-se por quaisquer das hipóteses descritas no art. 482 da CLT;III - ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo - será caracterizada por meio de declaração da instituição de ensino.IV - a pedido do aprendiz.

O aprendiz também poderá ter o seu contrato de trabalho rescindido antecipadamente no encerramento das atividades da empresa, morte do empregador constituído em empresa individual e falência, hipóteses em que terá direito, além das verbas rescisórias devidas, à indenização do art. 479 da CLT.

A aprendiz gestante, mesmo ao término do contrato terá estabilidade de 5 (cinco) meses a partir a data do parto.

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TÓPICO

FALTA À PARTE TEÓRICA DO PROGRAMA DE APRENDIZAGEM (CURSO)

As horas dedicadas às atividades teóricas também integram a jornada do aprendiz, devendo ser descontadas as faltas que não forem legalmente justificadas (art. 131 da CLT), inclusive com reflexos no recebimento do repouso semanal remunerado e nos eventuais feriados da semana.

Grande número de faltas acarreta a dispensa do aprendiz.

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TÓPICOS

FÉRIAS

De acordo com o Manual de Aprendizagem do M.T.E. - Ministério do Trabalho, menores de 18 anos ou quando ainda não terminaram o ensino médio somente podem tirar férias junto com as férias escolares.

Férias escolares acontecem somente em janeiro. O que os alunos de escolas públicas têm em julho e em dezembro é recesso escolar.

Férias escolares e recesso escolar, para a escola pública, são coisas diferentes. Recesso, na escola pública, é a suspensão temporária das atividades normais do estabelecimento de ensino, mas durante esse período podem ocorrer outras atividades na escola, como reposição de aulas, reforço escolar, aplicação de trabalhos aos alunos em recuperação e outras atividades práticas.

Férias é a interrupção das aulas para descanso, tanto dos professores, quanto dos alunos.

Caso pretenda-se férias em julho ou dezembro é necessária uma declaração da escola atestando que isto não prejudicará a frequência às aulas

As férias dos maiores de idade e que já tenham terminado o Ensino Médio pode ocorrer a qualquer época do ano.

O IPP não trabalha com férias fracionadas, pois o curso é composto de módulos mensais e fracionar prejudicaria o desenvolvimento dos dois módulos envolvidos nas férias. Assim o jovem deve entrar de férias no 1º. Dia do mês.

O aprendiz tem direito a 30 dias consecutivos de férias.

Quando o jovem desliga-se do programa, recebe as férias proporcionais no momento da rescisão.

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TÓPICOS

FÉRIAS COLETIVAS

O aprendiz menor de 18 anos não perde o direito de ter suas férias coincididas com as da escola regular, devendo gozar as férias coletivas a título de licença remunerada.

Para os maiores, as férias coletivas devem estar contidas no período de férias de 1 a 30 do mês, pois o IPP não fraciona as férias, devido ao fato de trabalhar com módulos mensais.

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FGTS DO APRENDIZ

A alíquota do FGTS é de 2%.

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TÓPICOS

FISCALIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DE APRENDIZAGEM DESENVOLVIDOS PELAS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA aprova a entidade depois de verificar a regularidade quanto à sua constituição, às instalações físicas, ao pessoal que trabalha na instituição e ao programa de aprendizagem.

O Ministério do Trabalho -- M.T.E. regulamenta o Programa de Aprendizagem e valida os cursos propostos pela entidade, quando eles seguem as regras estipuladas.

Quando um curso é depositado no site do M.T.E., automaticamente é emitido um recibo que tem que ser assinado pelo presidente da entidade e entregue na S.R.T.E. - Superintendência Regional do Trabalho.. Se o curso for permitido para menores uma cópia do recibo de entrega protocolado pela S.R.T.E., deve ser entregue no C.M.D.C.A..

Os fiscais do trabalho fiscalizam as empresas e as entidades.

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FOLGAS DAS ATIVIDADES TEÓRICAS

Nos dias de folga das atividades teóricas o aprendiz deve trabalhar na empresa em horário normal, desde que a empresa deseje. Caso contrário, ela tem que fazer a dispensa do jovem formalmente.

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FORMAS DE CONTRATAÇÃO DE APRENDIZES

A contratação de aprendizes pode ser feita diretamente pela empresa ou pode ser feita pelo IPP. Quem define a forma é a empresa.

O aprendiz contratado pela empresa tem vínculo empregatício com ela. Suas questões referentes a salário, benefícios, férias, licenças, afastamentos, exames médicos, etc são tratadas entre o RH da empresa e/ou o gestor e o aprendiz. O IPP deve ser informado das licenças e férias para não colocar faltas para o aprendiz nestes períodos. O aprendiz entrega ao IPP uma cópia dos atestados médicos. Os originais devem ficar na empresa.

O aprendiz contratado pelo IPP tem vínculo empregatício com o Instituto. Suas questões referentes a salário, benefícios, férias, licenças, afastamentos, exames médicos, etc são tratadas entre o DP do IPP e o aprendiz. A empresa deve ser informada das licenças. O aprendiz entrega à empresa uma cópia dos atestados médicos. Os originais devem ficar no IPP.

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FORMALIZAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DO APRENDIZ

A contratação do aprendiz deve ser formalizada por meio da anotação em CTPS e no livro de registro/ficha ou sistema eletrônico de registro de empregado. No campo função deve constar a palavra “aprendiz” em seguida da função constante no programa de aprendizagem com correspondência na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Em anotações gerais, deve ser especificada a data de início e término do contrato de aprendizagem (art. 29 da CLT).

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HORA EXTRA

O artigo 432 da CLT veta ao aprendiz a prorrogação e compensação de jornada.

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HORÁRIO NOTURNO

Não pode haver trabalho noturno para os menores.

Quanto ao aprendiz com idade superior a 18 anos, não há vedação legal ao trabalho noturno, sendo-lhe assegurado o pagamento do adicional respectivo.

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INÍCIO DO CURSO DE APRENDIZAGEM

O curso do IPP é em módulos mensais, portanto todo início de mês pode haver inserção de novos jovens, desde que eles tenham sido contratados e regularizado a matrícula no mês anterior.

O curso tem início após a contratação e a matrícula.

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ISONOMIA SALARIAL

Por lei não existe isonomia salarial para o aprendiz.

O aprendiz não pode receber menos do que o salário mínimo federal hora.

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JORNADA DE TRABALHO

Na Lei do Aprendiz (Lei 10097/2000) constava como limite previsto até oito horas diárias para os aprendizes que já

tenham concluído o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica.

A jornada semanal do aprendiz, inferior a vinte e cinco horas, não caracteriza trabalho em tempo parcial de que

trata o art. 58-A da CLT.

A jornada do aprendiz compreende as horas destinadas às atividades teóricas e práticas, simultâneas ou não,

cabendo à entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica fixá-las no plano do curso.

A Portaria nº 1.003, de 4 de dezembro de 2008 – definiu que a carga horária teórica deverá representar no mínimo

vinte e cinco por cento e, no máximo, cinquenta por cento do total de horas do programa. (Art. 4º, § 3º)

A carga horária prática do curso poderá ser desenvolvida, total ou parcialmente, em condições laboratoriais, quando

essenciais à especificidade da ocupação objeto do curso. (Art. 4º, § 4º)

A Instrução Normativa nº 75, de 8 de maio de 2009 determina que a duração da jornada do aprendiz não excederá

de 6 (seis) horas diárias, podendo, neste caso, envolver atividades teóricas e práticas ou apenas uma delas.

A duração da jornada poderá ser de até 8 (oito) horas para os aprendizes que já tiverem completado o ensino

fundamental, desde que nestas sejam incluídas obrigatoriamente atividades teóricas, em proporção que deverá

estar prevista no contrato e no programa de aprendizagem.

São vedadas, em qualquer caso, a prorrogação e a compensação da jornada, inclusive nas hipóteses previstas nos

incisos I e II do art. 413, da CLT.

A fixação do horário do aprendiz deverá ser feita pela empresa em conjunto com a entidade formadora,

obedecendo-se a carga horária estabelecida no programa de aprendizagem.

As atividades da aprendizagem devem ser desenvolvidas em horário que não prejudique a frequência à escola do

aprendiz com idade inferior a 18 (dezoito) anos, nos termos do art. 427, da CLT e art. 63, inciso III, do Estatuto da

Criança e do Adolescente, considerado, inclusive, o tempo necessário para o seu deslocamento.

Aplica-se à jornada do aprendiz, prática ou teórica, o disposto nos arts. 66 a 72, da CLT.

A Portaria nº 723, em seu anexo I, Catálogo Nacional de Aprendizagem, libera sobre os diferentes cursos e cargas

horárias correspondentes.

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LAUDO DE DESEMPENHO OU INADAPTAÇÃO

O laudo de desempenho ou inadaptação referente ao aprendiz é elaborado pelo gestor com base nas avaliações do aprendiz que a encaminhará para a entidade formadora para as considerações finais.

Cabe ao IPP imprimir e assinar o laudo.

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LICENÇAS PREVISTAS POR LEI

Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967

Nojo - I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

Gala - II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

Nascimento do filho – III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

Doação de sangue – IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

Justiça eleitoral - V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva. (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

Serviço militar - VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). (Incluído pelo Decreto-lei nº 757, de 12.8.1969). Férias do Serviço Militar poderá implicar em suspensão do contrato que voltará após o término do Serviço, caso empresa e aprendiz assim desejarem.

Vestibular – VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. (Inciso incluído pela Lei nº 9.471, de 14.7.1997)

Juízo – VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. (Inciso incluído pela Lei nº 9.853, de 27.10.1999)

IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. (Inciso incluído pela Lei nº 11.304, de 11/05/2006)

Maternidade - Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário. (Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002). A súmula 224 e a NT número 79/2015/DEFIT/SIT/MTE concede a estabilidade para a aprendiz gestante até cinco meses após o parto.

Doença - Art. 476 - Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é considerado em licença não remunerada, durante o prazo desse benefício.

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MAIS DE UM EMPREGADOR

O aprendiz pode trabalhar para mais de um empregador concomitantemente desde que os programas de aprendizagem possuam conteúdos distintos e que as horas de atividade prática e teórica de cada programa sejam somadas (art. 414 da CLT e art. 21, caput, do Decreto nº 5.598/05), para efeito da observância da jornada máxima diária (art. 432 da CLT), em respeito aos direitos assegurados pelo ECA, principalmente em relação à garantia da frequência à escola regular e à observância da condição peculiar de pessoa em desenvolvimento (art. 21, § 1º, do Decreto nº 5.598/05, e a Lei n. 8.069/90 arts. 67, inciso IV, e 69

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NOVO CONTRATO DE APRENDIZAGEM COM O MESMO APRENDIZ

Não, pois a finalidade primordial do contrato de aprendizagem estaria sendo frustrada, ao se admitir a permanência do aprendiz na empresa após o término do contrato anterior, por meio de um novo contrato de mesma natureza, ainda que com conteúdo distinto, em vez de capacitá-lo a ingressar no mercado de trabalho. Ademais, o art. 452 da CLT considera de prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro do prazo de seis meses, a outro contrato de prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços ou da realização de certos acontecimentos.

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ORGANOGRAMA DO IPP

Superintendente – responde por todo o Instituto. ([email protected])

Diretora Administrativa – responde pelo trabalho dos diferentes setores meio: administrativo, operacional, financeiro, pessoal, vida escolar. ([email protected])

Diretora Pedagógica – responde pelos cursos: elaboração, depósito no M.T.E, execução, acompanhamento do trabalho dos orientadores. ([email protected])

Diretora de Relações Empresariais – responde pela colocação dos jovens no mundo do trabalho, buscando postos de trabalho. ([email protected])

Responsável pela colocação – responde pela colocação dos jovens, encaminhando-os para entrevistas, orientando-os. ([email protected])

Coordenadora do Serviço Social – responde pelas interferências feitas junto aos jovens visando seu melhor comportamento, comprometimento e desempenho. Responsável pela entrevista social no início do curso, pela melhoria das relações entre jovem / IPP / empresa. ([email protected])

Monitora - O monitor é o representante do IPP, sempre ao lado da empresa. ([email protected]; [email protected])

Coordenadora Administrativa – representa o IPP junto a diferentes organizações públicas e privadas; faz as compras do Instituto; dá suporte para o funcionamento das demais atividades. ([email protected])

Coordenadora Financeira – cuida das contas a pagar e a receber, prepara todos os pagamentos, mantém contato com os bancos, faz cobranças, emite as NF. ([email protected])

Coordenadora de pessoal – faz o registro dos jovens e funcionários do IPP, cuida do cálculo dos salários, VT, VR, benefícios, exames médicos admissional e demissional. ([email protected])

Assistente de Vida Escolar – procede às matrículas dos jovens nos cursos, guarda de toda a documentação referente aos jovens no decurso das atividades teóricas. ([email protected])

Responsável pelo controle de frequência - organiza as turmas, listas de assinaturas e chamadas, controle das faltas. ([email protected])

Coordenadora Operacional – cuida do prédio e seus equipamentos, acompanha a limpeza e a manutenção. Controla a recepção e os acessos ao prédio da Breno. Responde pelo Serviço de Atendimento ao Aprendiz – SAAP. ([email protected])

Coordenador de área – Guarulhos– cuida de todos os assuntos referentes à sua área, mantendo contato com os setores competentes da São Paulo. ([email protected])

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ORGANOGRAMA DO IPP

DIAGRAMA DA SUPERINTENDÊNCIA

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ORGANOGRAMAS

ORGANOGRAMA DO IPP

DIAGRAMA DA DIRETORIA ADMINISTRATIVA

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ORGANOGRAMAS

ORGANOGRAMA DO IPP

DIAGRAMA DA DIRETORIA PEDAGÓGICA

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PROGRAMA DE APRENDIZAGEM

É objeto da Lei 10027/2000, destinado a jovens e adolescentes.

É um conjunto de atividades práticas (desenvolvidas nas empresas) e teóricas (desenvolvidas no Instituto), com

validação do M.T.E.

Existe uma série de dispositivos legais complementares que estão no submenu legislação do site do IPP

(www.ipp.org.br) e que determinam a forma de organização do programa de aprendizagem.

Cada um dos programas encontra-se descrito no submenu curso do site do IPP (www.ipp.org.br)

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PRORROGAÇÃO DO CONTRATO DE APRENDIZAGEM

Não é permitida a prorrogação de contrato.

A recolocação do aprendiz que terminou um contrato depende de um novo contrato, em uma outra empresa.

Cabe lembrar que o art. 452 da CLT considera de prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro do prazo de seis meses, a outro contrato de prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços ou da realização de certos acontecimentos.

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REDUÇÃO NO QUADRO DE PESSOAL DA EMPRESA

Os aprendizes não podem ser demitidos em razão da redução do quadro de pessoal, pois os contratos de aprendizagem em vigor vinculam-se ao número de empregados existentes no momento do cálculo da cota.

Quando terminar o contrato do aprendiz o cálculo deve ser readequado para nova contratação.

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REGISTRO DA ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVOS NECESSÁRIOS PARA O PROGRAMA DE APRENDIZAGEM

As entidades sem fins lucrativos interessadas em realizar parceria com o governo para criar programas de aprendizagem, devem inscrever seus programas no CMDCA - Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e no MTE - Ministério do Trabalho, além de incluir seus cursos no Cadastro Nacional de Aprendizagem.

No caso de programas destinados à faixa etária de 18 a 24 anos, dispensa-se a inscrição no CMDCA, uma vez que não são cursos voltados para adolescentes.

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RESPONSÁVEIS PELO ACOMPANHAMENTO DO APRENDIZ NO EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS

A empresa deve designar um supervisor e a entidade um monitor, ambos ficarão responsáveis pela coordenação de exercícios práticos e acompanhamento das atividades do aprendiz no estabelecimento, procurando sempre assegurar uma formação que contribua para seu desenvolvimento integral de acordo com o programa de aprendizagem.

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SALÁRIO

A lei garante ao aprendiz o direito ao salário mínimo federal-hora.

A legislação do Estado de São Paulo não prevê o mínimo paulista para o aprendiz.

A convenção ou o acordo coletivo da categoria quando citar diretamente o aprendiz deve ser cumprido, desde que não seja menor do que o salário mínimo federal-hora.

Cálculo do salário do aprendiz

No cálculo do salário do aprendiz, deve-se considerar o total das horas trabalhadas (atividades práticas + atividades teóricas) e também o repouso semanal remunerado e feriados, não contemplados no valor unitário do salário-hora, nos termos da fórmula seguinte:

Fórmula de cálculo

Salário Mensal = Salário-hora x horas semanais x semanas do mês x 76

Descontos que podem ser feitos no salário do aprendiz

Aplica-se ao aprendiz a regra do art. 462 da CLT, ou seja, é vedado efetuar qualquer desconto no salário, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de convenção ou acordo coletivo que lhes seja aplicável, faltas e contribuição sindical o que pela legislação atual depende da opção do contrtado.

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SEGURO-DESEMPREGO

O aprendiz terá direito ao seguro-desemprego somente se a empresa rescindir o contrato antecipadamente, por razões de falência ou fechamento da empresa. Porém, mesmo neste caso, o aprendiz deve preencher alguns requisitos legais:

1 - Comprovar vínculo com o empregador por pelo menos 18 (dezoito) meses na primeira vez que requerer o benefício;2 - Não estar em gozo de benefícios de previdenciário de prestação continuada.

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SELEÇÃO DO APRENDIZ PARA UM POSTO DE TRABALHO

O IPP poderá recrutar jovens para a seleção a ser feita pela EMPRESA AMIGA.A EMPRESA AMIGA deverá proceder à seleção dos jovens a serem contratados dentre aqueles que recrutar por si ou que forem recrutados pelo IPP.

O IPP busca jovens que tenham concluído o PIT e que morem na mesma zona da cidade em que está localizada a empresa e de acordo com o perfil solicitado pela empresa. Caso não encontre jovens nestas condições, amplia seu universo de busca, deixando de considerar uma das primeiras variáveis.

A faixa etária dos adolescentes e jovens encaminhados pelo IPP está entre 16 (desde que esteja cursando o ensino médio) e 23 anos.

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TRABALHO AOS DOMINGOS E FERIADOS

Desde que a empresa possua autorização para trabalhar nesses dias e seja garantido ao aprendiz o repouso, que deve abranger as atividades práticas e teóricas, em outro dia da semana. .

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VALE-REFEIÇÃO

A concessão do VR não consta da legislação referente ao aprendiz.

Quem trabalha 6 (seis) horas dia não tem direito ao vale-refeição.

Se essa concessão estiver expressa nas convenções ou acordos coletivos, especificando o direito do aprendiz, passa a ser obrigatória.

Algumas empresas optam por pagar o vale-refeição.

É importante que o jovem leia o seu contrato com a empresa para tomar conhecimento da existência ou não desta concessão.

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VALE-TRANSPORTE

Todo celetista tem direito ao vale-transporte.

É assegurado o vale-transporte para o deslocamento residência / empresa e vice-versa e residência / instituição formadora e vice-versa.

Pode ser feito o desconto de 6%.

Por lei é proibido o depósito do vale-transporte em conta. É obrigatório o uso do cartão.