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1 CARTILHA DO TRABALHADOR (A) RURAL Os benefícios da Previdência Social e Cadastro do Trabalhador (a) Rural Um país rico é aquele que acredita na força do seu trabalhador e por isso o defende. César Ramos

CARTILHA DO TRABALHADOR (A) RURAL - viasocial.com.br · Cadastro do Trabalhador (a) Rural Um país rico é aquele que acredita na força do seu trabalhador e por isso o defende

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CARTILHA DO TRABALHADOR (A) RURAL

Os benefícios da Previdência Social e Cadastro do Trabalhador (a) Rural

Um país rico é aquele que acredita na força do seu trabalhador e por isso o defende.

Outubro de 2009Brasília1ª Edição

César Ramos

Nossa Missão Gde fortalecer a cidadania plena, contribuir para

o

de-

senvolvimento da sociedade e preservar a indivisibili-dade dos direitos humanos.

Visão de Futuro Ser referência por suas práticas de respeito

aos

direi-

tos humanos, utilização de instrumentos inovadores do direito e pelo compromisso com a responsabili-dade socioambiental.

Diretoria

Rômulo Seabra Resende

Ailton Barbosa Santana Luiz Gonzaga de Araújo

Departamento Jurídico

Departamento Administrativo

Silvana Aparecida de Sousa

Cláudia Angélica NasserNayla Tereza Pereira de AndradeNilva Barauna

Departamento de Assessoria ExternaEduardo Maia FragaliEEmídio César Alves

duardo Santos Freitas

Departamento de ComunicaçãoEleuza Neves

Depa

Departamento de Relações Institucionais

rtamento FinanceiroAna Cecilea Coelho Pompeo de Campos Resende

Ana Paula Costa

EXPEDIENTE

Impressão

EXPEDIENTE

Nossa Missão Gde fortalecer a cidadania plena, contribuir para o de-senvolvimento da sociedade e preservar a indivisibili-dade dos direitos humanos.

Visão de Futuro Ser referência por suas práticas de respeito aos direi-tos humanos, utilização de instrumentos inovadores do direito e pelo compromisso com a responsabili-dade socioambiental.

DiretoriaRômulo Seabra ResendeDr. Luiz Gonzaga de Araújo

Departamento JurídicoDr. Luiz Gonzaga de AraújoDra. Rochele LocatelliDr. Ernesto Julich OliveiraDr. Luiz Cláudio C. Bezerra

Departamento AdministrativoRosemere AvelinoCláudia Angélica NasserNilva Barauna

Departamento de Assessoria ExternaAilton Barbosa SantanaEduardo Santos Freitas

Departamento de ComunicaçãoEleuza Neves

Rui de Paula

RevisãoJoira Furquim e Bárbara de Castro

ProduçãoLiberdade de Expressão – Agência e Assessoria de Comunicação3ª Edição - Maio 2012

Valores-

nal e interpessoal, responsabilidade social e sustenta-bilidade.

ImpressãoG

Distrito Federal - Goiás - Minas Gerais e Tocantins

Dra. Andreia Ligia SouzaDr. Carlos Alexandre C. RodriguesDr. Frederico Pereira de AraujoDr. Gabriel Magalhães de CastroDra. Graciela Eva MaiaDr. Gustavo Dias de AzevedoDr. Jairo Rodrigues de SousaDra. Joice Fernandes LageDr. Luiz Gonzaga de AraújoDr. Marco Aurélio Torres MáximoDra. Rafaela Câmara CordeiroDra. Raquel Luiza Cardoso do ReisDra. Rochele LocatelliDra. Rosana A. GarciaDra. Vanderlita Fernandes de Sousa

3

SumárioAPRESENTAÇÃO ..........................................................................................4

ABALHAD A AL SEGURAD SPECIAL ...........5

II - EMPREGADO(A) RURAL .............................................................16

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................. 22

VI - REFERÊNCIAS.................................................................................27

V - CADASTRO DO TRABALHADOR (A) RURAL ...................... 22

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SumárioAPRESENTAÇÃO ..........................................................................................4

ABALHAD A AL SEGURAD SPECIAL ...........5

II - EMPREGADO(A) RURAL .............................................................16

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................. 22

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SumárioAPRESENTAÇÃO ..........................................................................................4

ABALHAD A AL SEGURAD SPECIAL ...........5

II - EMPREGADO(A) RURAL .............................................................16

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ............................................................. 22III - DOCUMENTOS PARA COMPROVAÇÃO DE

EXERCICIO DE ATIVIDADE RURAL DE TODOS OS MEMBROS DO GRUPO FAMILIAR:

IV - RELAÇÃO DE DOCUMENTOS COMO INÍCIO DE PROVA MATERIAL, PARA FINS DE COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL.

....................................19

...............................................................20

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cArTIlhA Do SEgurADo ESPEcIAl E Do EMPrEgADo rurAl

I- TrAbAlhADor(A) rurAl SEgurADo(A) ESPEcIAl

1. Quem é segurado(a) especial?É aquele (a) que exerce atividade rural, individual-

mente ou em regime de economia familiar; explora área rural com até quatro módulos fiscais; pode contratar, no máximo, 120 pessoas/dia, como empregados contratados por prazo determinado, em épocas de safra, em períodos corridos ou intercalados; reside no imóvel ou aglomerado urbano ou rural próximo a ele, no mesmo município ou em município vizinho.

APrESENTAção

A presente cartilha tem o objetivo de esclarecer aos di-rigentes e funcionários dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras rurais, sobre as principais mudanças que ocor-reram na legislação previdenciárias, no que se refere aos segu-rados (as) especiais e aos assalariados (as) rurais, a partir da lei n. 11.718, de junho de 2008, do Decreto n. 6.722, de dezembro de 2008 e da Instrução Normativa n0 40 de julho de 2009.

Ela é fruto da parceria eficaz e permanente, firmada entre os Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras rurais, Federações de Trabalhadores na Agricultura, pertencentes ao sistema da con-federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - coNTAg.

A intenção da Via Social é que esta ferramenta se consti-tua em mais um instrumento e, que, somando aos já existentes, possa contribuir para uma prestação de serviços mais eficiente aos Trabalhadores (as) rurais no âmbito da Previdência Social.

Por uma questão de didática, a cartilha está dividida em duas partes. A primeira irá tratar dos Trabalhadores (as) rurais, produtores em regime de economia familiar (segurados (as) especiais); já a segunda, abordará os Empregados (as) rurais, dando ênfase aos assalariados (as), cuja atividade é exercida em períodos de curta duração.

Desejamos a todos um bom trabalho, com a certeza de que os Trabalhadores (as) rurais, integrantes que são do regime ge-ral de Previdência Social – rgPS, nele permanecerão, sem serem considerados pesos na balança da Seguridade Social.

luiz gonzagaconsultor Jurídico

Arquivo MDA

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APRESENTAÇÃO

A presente cartilha tem o objetivo de esclarecer aos di-rigentes e funcionários dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, sobre as principais mudanças que ocor-reram na legislação previdenciárias, no que se refere aos segu-rados (as) especiais e aos assalariados (as) rurais, a partir da Lei n. 11.718, de junho de 2008, do Decreto n. 6.722, de dezembro de 2008 e da Instrução Normativa n0 45/2010.

Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Federações de Trabalhadores na Agricultura, pertencentes ao sistema da Con-federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG.

A intenção da Via Social é que esta ferramenta se consti-tua em mais um instrumento e, que, somando aos já existentes,

aos Trabalhadores (as) Rurais no âmbito da Previdência Social.Por uma questão de didática, a cartilha está dividida em

duas partes. A primeira irá tratar dos Trabalhadores (as) Rurais, produtores em regime de economia familiar (segurados (as) especiais); já a segunda, abordará os Empregados (as) Rurais, dando ênfase aos assalariados (as), cuja atividade é exercida em períodos de curta duração.

Desejamos a todos um bom trabalho, com a certeza de que os Trabalhadores (as) Rurais, integrantes que são do Regime Ge-ral de Previdência Social – RGPS, nele permanecerão, sem serem considerados pesos na balança da Seguridade Social.

Luiz Gonzaga de AraújoConsultor Jurídico

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cArTIlhA Do SEgurADo ESPEcIAl E Do EMPrEgADo rurAl

I- TrAbAlhADor(A) rurAl SEgurADo(A) ESPEcIAl

1. Quem é segurado(a) especial?É aquele (a) que exerce atividade rural, individual-

mente ou em regime de economia familiar; explora área rural com até quatro módulos fiscais; pode contratar, no máximo, 120 pessoas/dia, como empregados contratados por prazo determinado, em épocas de safra, em períodos corridos ou intercalados; reside no imóvel ou aglomerado urbano ou rural próximo a ele, no mesmo município ou em município vizinho.

APrESENTAção

A presente cartilha tem o objetivo de esclarecer aos di-rigentes e funcionários dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras rurais, sobre as principais mudanças que ocor-reram na legislação previdenciárias, no que se refere aos segu-rados (as) especiais e aos assalariados (as) rurais, a partir da lei n. 11.718, de junho de 2008, do Decreto n. 6.722, de dezembro de 2008 e da Instrução Normativa n0 40 de julho de 2009.

Ela é fruto da parceria eficaz e permanente, firmada entre os Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras rurais, Federações de Trabalhadores na Agricultura, pertencentes ao sistema da con-federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - coNTAg.

A intenção da Via Social é que esta ferramenta se consti-tua em mais um instrumento e, que, somando aos já existentes, possa contribuir para uma prestação de serviços mais eficiente aos Trabalhadores (as) rurais no âmbito da Previdência Social.

Por uma questão de didática, a cartilha está dividida em duas partes. A primeira irá tratar dos Trabalhadores (as) rurais, produtores em regime de economia familiar (segurados (as) especiais); já a segunda, abordará os Empregados (as) rurais, dando ênfase aos assalariados (as), cuja atividade é exercida em períodos de curta duração.

Desejamos a todos um bom trabalho, com a certeza de que os Trabalhadores (as) rurais, integrantes que são do regime ge-ral de Previdência Social – rgPS, nele permanecerão, sem serem considerados pesos na balança da Seguridade Social.

luiz gonzagaconsultor Jurídico

Arquivo MDA

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2. O que é regime de economia familiar?É aquele em que o trabalho dos membros da família

é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvi-mento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua colaboração, com ou sem o au-xílio eventual de terceiros e sem utilização de mão de obra permanente.

3. Quem são os membros da família considerados segurados(as) especiais?

•  a esposa, o esposo, a companheira, o companheiro;•  os filhos e enteados maiores de 16 anos de idade e os de-

pendentes;•  os equiparados a filho, mediante declaração junto ao INSS;

o enteado, maior de 16 anos e menor de 21 anos de idade; o menor sob tutela; o menor de 16 anos e menor de 21 anos de idade que não possua bens suficientes para o pró-prio sustento e educação.

4. Quem é que não faz parte do grupo familiar do(a) segurado(a) especial?

Filhos/as filhas casados(as), netos e netas, genros, no-ras, sogros e sogras, tios e tias, sobrinhos e sobrinhas, pri-mos e primas, e os afins.

5. Como se dá a contribuição do(a) segurado(a) especial para a Previdência Social?

o segurado(a) especial contribui para a Previdência Social sobre a receita bruta da comercialização da produ-ção rural: sendo 2% para a previdência e 0,1% para finan-ciamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incapacidade para o trabalho (incapacidade laborativa), decorrente dos riscos ambientais do trabalho.

6. Como ocorre o recolhimento da contribuição dos(as) segurados(as) especiais?

o adquirente, o consignatário e a cooperativa tor-nam-se diretamente responsáveis pelo recolhimento das contribuições devidas pelo(a) produtor(a) rural pessoa fí-sica e pelo(a) segurado(a) especial.

7. O segurado(a) especial pode contribuir como facultativo?o segurado(a) especial, caso queira ter acesso a bene-

fícios de valor superior ao salário mínimo, pode contribuir para a previdência de forma facultativa com uma alíquota de 20% sobre determinado salário de contribuição.

8. Quem é que não perde a condição de segurado(a) especial?•  o produtor que tenha imóvel rural com área de, no máximo,

quatro módulos fiscais, e ceda em parceria, meação ou co-modato até 50% do seu imóvel, desde que o produtor que

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2. O que é regime de economia familiar?É aquele em que o trabalho dos membros da família

é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvi-mento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua colaboração, com ou sem o au-xílio eventual de terceiros e sem utilização de mão de obra permanente.

3. Quem são os membros da família considerados segurados(as) especiais?

•  a esposa, o esposo, a companheira, o companheiro;•  os filhos e enteados maiores de 16 anos de idade e os de-

pendentes;•  os equiparados a filho, mediante declaração junto ao INSS;

o enteado, maior de 16 anos e menor de 21 anos de idade; o menor sob tutela; o menor de 16 anos e menor de 21 anos de idade que não possua bens suficientes para o pró-prio sustento e educação.

4. Quem é que não faz parte do grupo familiar do(a) segurado(a) especial?

Filhos/as filhas casados(as), netos e netas, genros, no-ras, sogros e sogras, tios e tias, sobrinhos e sobrinhas, pri-mos e primas, e os afins.

5. Como se dá a contribuição do(a) segurado(a) especial para a Previdência Social?

o segurado(a) especial contribui para a Previdência Social sobre a receita bruta da comercialização da produ-ção rural: sendo 2% para a previdência e 0,1% para finan-ciamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incapacidade para o trabalho (incapacidade laborativa), decorrente dos riscos ambientais do trabalho.

6. Como ocorre o recolhimento da contribuição dos(as) segurados(as) especiais?

o adquirente, o consignatário e a cooperativa tor-nam-se diretamente responsáveis pelo recolhimento das contribuições devidas pelo(a) produtor(a) rural pessoa fí-sica e pelo(a) segurado(a) especial.

7. O segurado(a) especial pode contribuir como facultativo?o segurado(a) especial, caso queira ter acesso a bene-

fícios de valor superior ao salário mínimo, pode contribuir para a previdência de forma facultativa com uma alíquota de 20% sobre determinado salário de contribuição.

8. Quem é que não perde a condição de segurado(a) especial?•  o produtor que tenha imóvel rural com área de, no máximo,

quatro módulos fiscais, e ceda em parceria, meação ou co-modato até 50% do seu imóvel, desde que o produtor que

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2. O que é regime de economia familiar?É aquele em que o trabalho dos membros da família

é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvi-mento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua colaboração, com ou sem o au-xílio eventual de terceiros e sem utilização de mão de obra permanente.

3. Quem são os membros da família considerados segurados(as) especiais?

•  a esposa, o esposo, a companheira, o companheiro;•  os filhos e enteados maiores de 16 anos de idade e os de-

pendentes;•  os equiparados a filho, mediante declaração junto ao INSS;

o enteado, maior de 16 anos e menor de 21 anos de idade; o menor sob tutela; o menor de 16 anos e menor de 21 anos de idade que não possua bens suficientes para o pró-prio sustento e educação.

4. Quem é que não faz parte do grupo familiar do(a) segurado(a) especial?

Filhos/as filhas casados(as), netos e netas, genros, no-ras, sogros e sogras, tios e tias, sobrinhos e sobrinhas, pri-mos e primas, e os afins.

5. Como se dá a contribuição do(a) segurado(a) especial para a Previdência Social?

o segurado(a) especial contribui para a Previdência Social sobre a receita bruta da comercialização da produ-ção rural: sendo 2% para a previdência e 0,1% para finan-ciamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incapacidade para o trabalho (incapacidade laborativa), decorrente dos riscos ambientais do trabalho.

6. Como ocorre o recolhimento da contribuição dos(as) segurados(as) especiais?

o adquirente, o consignatário e a cooperativa tor-nam-se diretamente responsáveis pelo recolhimento das contribuições devidas pelo(a) produtor(a) rural pessoa fí-sica e pelo(a) segurado(a) especial.

7. O segurado(a) especial pode contribuir como facultativo?o segurado(a) especial, caso queira ter acesso a bene-

fícios de valor superior ao salário mínimo, pode contribuir para a previdência de forma facultativa com uma alíquota de 20% sobre determinado salário de contribuição.

8. Quem é que não perde a condição de segurado(a) especial?•  o produtor que tenha imóvel rural com área de, no máximo,

quatro módulos fiscais, e ceda em parceria, meação ou co-modato até 50% do seu imóvel, desde que o produtor que

Ub

irajara Mach

ado

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cedeu e aquele que recebeu continuem a exercer a atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar.

•  Aquele(a) que contratar mão de obra remunerada de ter-ceiros para ajudar na exploração da lavoura no limite de até 120 pessoas/dia no ano civil.

•  Aquele(a) que, na época da entressafra ou do defeso (de-feso significa proibição, como, por exemplo, pescaria em época proibida), fique sem trabalhar por período não su-perior a 120 dias, corridos ou intercalados, no ano civil.

•  Aquele(a) que exerce mandato de vereador do município onde desenvolve atividade rural.

•  Aquele(a) que exerce cargo de dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais.

•  Quem exerce atividade turística da propriedade rural, in-clusive com hospedagem, por período não superior a 120 dias durante o ano.

•  Aquele(a) que participa como beneficiário ou integra gru-po familiar que tem algum componente beneficiário de programa assistencial, como por exemplo, o bolsa Família.

•  Aquele(a) que exerce atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo fami-liar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal não exceda um salário mínimo.

•  Aquele(a) que exerce atividade artística, desde que a remu-neração recebida seja menor do que um salário mínimo.

•  o membro do grupo familiar que recebe pensão por mor-te, auxílio-reclusão e auxílio-acidente de valor menor ou igual a um salário mínimo.

•  Quem for eleito para cargo de dirigente sindical e receba remuneração da entidade sindical.

•  o(a) trabalhador(a) associado(a) a uma cooperativa de crédito ou de comercialização.

•  Aquele(a) que utilize, no próprio grupo familiar, um pro-

cesso de beneficiamento ou industrialização artesanal, desde que o produto não esteja sujeito a incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

9. Quem perde a condição de segurado(a) especial?A perda da condição de segurado(a) especial apli-

ca-se em dois casos: para aquele(a) que exerce outra ati-vidade remunerada (não afetando os demais membros do grupo familiar) e para aquele(a) que contratar mão de obra de terceiros em número superior a 120 pessoas/dia no ano civil.

10. Quais os benefícios que a Previdência Social garante para o segurado(a) especial?

•  Aposentadoria por idade; •  Aposentadoria por invalidez; •  Auxílio-doença; •  Auxílio-doença por acidente de trabalho; •  Pensão por morte; •  Salário-maternidade; •  Auxílio-reclusão;

11. E o que é carência?É o tempo mínimo necessário de comprovação do

exercício da atividade como produtor(a) em regime de economia familiar para ter direito a um dos benefícios da Previdência Social.

12. O que é salário-maternidade?É um valor pago à segurada especial (mulher, trabalha-

dora rural), durante período em que ela ficar sem poder tra-balhar por estar grávida ou ter sido mãe há pouco tempo. o período é de 120 dias e pode começar, no máximo, 28 dias

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cedeu e aquele que recebeu continuem a exercer a atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar.

•  Aquele(a) que contratar mão de obra remunerada de ter-ceiros para ajudar na exploração da lavoura no limite de até 120 pessoas/dia no ano civil.

•  Aquele(a) que, na época da entressafra ou do defeso (de-feso significa proibição, como, por exemplo, pescaria em época proibida), fique sem trabalhar por período não su-perior a 120 dias, corridos ou intercalados, no ano civil.

•  Aquele(a) que exerce mandato de vereador do município onde desenvolve atividade rural.

•  Aquele(a) que exerce cargo de dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais.

•  Quem exerce atividade turística da propriedade rural, in-clusive com hospedagem, por período não superior a 120 dias durante o ano.

•  Aquele(a) que participa como beneficiário ou integra gru-po familiar que tem algum componente beneficiário de programa assistencial, como por exemplo, o bolsa Família.

•  Aquele(a) que exerce atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo fami-liar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal não exceda um salário mínimo.

•  Aquele(a) que exerce atividade artística, desde que a remu-neração recebida seja menor do que um salário mínimo.

•  o membro do grupo familiar que recebe pensão por mor-te, auxílio-reclusão e auxílio-acidente de valor menor ou igual a um salário mínimo.

•  Quem for eleito para cargo de dirigente sindical e receba remuneração da entidade sindical.

•  o(a) trabalhador(a) associado(a) a uma cooperativa de crédito ou de comercialização.

•  Aquele(a) que utilize, no próprio grupo familiar, um pro-

cesso de beneficiamento ou industrialização artesanal, desde que o produto não esteja sujeito a incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

9. Quem perde a condição de segurado(a) especial?A perda da condição de segurado(a) especial apli-

ca-se em dois casos: para aquele(a) que exerce outra ati-vidade remunerada (não afetando os demais membros do grupo familiar) e para aquele(a) que contratar mão de obra de terceiros em número superior a 120 pessoas/dia no ano civil.

10. Quais os benefícios que a Previdência Social garante para o segurado(a) especial?

•  Aposentadoria por idade; •  Aposentadoria por invalidez; •  Auxílio-doença; •  Auxílio-doença por acidente de trabalho; •  Pensão por morte; •  Salário-maternidade; •  Auxílio-reclusão;

11. E o que é carência?É o tempo mínimo necessário de comprovação do

exercício da atividade como produtor(a) em regime de economia familiar para ter direito a um dos benefícios da Previdência Social.

12. O que é salário-maternidade?É um valor pago à segurada especial (mulher, trabalha-

dora rural), durante período em que ela ficar sem poder tra-balhar por estar grávida ou ter sido mãe há pouco tempo. o período é de 120 dias e pode começar, no máximo, 28 dias

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cedeu e aquele que recebeu continuem a exercer a atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar.

•  Aquele(a) que contratar mão de obra remunerada de ter-ceiros para ajudar na exploração da lavoura no limite de até 120 pessoas/dia no ano civil.

•  Aquele(a) que, na época da entressafra ou do defeso (de-feso significa proibição, como, por exemplo, pescaria em época proibida), fique sem trabalhar por período não su-perior a 120 dias, corridos ou intercalados, no ano civil.

•  Aquele(a) que exerce mandato de vereador do município onde desenvolve atividade rural.

•  Aquele(a) que exerce cargo de dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais.

•  Quem exerce atividade turística da propriedade rural, in-clusive com hospedagem, por período não superior a 120 dias durante o ano.

•  Aquele(a) que participa como beneficiário ou integra gru-po familiar que tem algum componente beneficiário de programa assistencial, como por exemplo, o bolsa Família.

•  Aquele(a) que exerce atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo fami-liar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal não exceda um salário mínimo.

•  Aquele(a) que exerce atividade artística, desde que a remu-neração recebida seja menor do que um salário mínimo.

•  o membro do grupo familiar que recebe pensão por mor-te, auxílio-reclusão e auxílio-acidente de valor menor ou igual a um salário mínimo.

•  Quem for eleito para cargo de dirigente sindical e receba remuneração da entidade sindical.

•  o(a) trabalhador(a) associado(a) a uma cooperativa de crédito ou de comercialização.

•  Aquele(a) que utilize, no próprio grupo familiar, um pro-

cesso de beneficiamento ou industrialização artesanal, desde que o produto não esteja sujeito a incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

9. Quem perde a condição de segurado(a) especial?A perda da condição de segurado(a) especial apli-

ca-se em dois casos: para aquele(a) que exerce outra ati-vidade remunerada (não afetando os demais membros do grupo familiar) e para aquele(a) que contratar mão de obra de terceiros em número superior a 120 pessoas/dia no ano civil.

10. Quais os benefícios que a Previdência Social garante para o segurado(a) especial?

•  Aposentadoria por idade; •  Aposentadoria por invalidez; •  Auxílio-doença; •  Auxílio-doença por acidente de trabalho; •  Pensão por morte; •  Salário-maternidade; •  Auxílio-reclusão;

11. E o que é carência?É o tempo mínimo necessário de comprovação do

exercício da atividade como produtor(a) em regime de economia familiar para ter direito a um dos benefícios da Previdência Social.

12. O que é salário-maternidade?É um valor pago à segurada especial (mulher, trabalha-

dora rural), durante período em que ela ficar sem poder tra-balhar por estar grávida ou ter sido mãe há pouco tempo. o período é de 120 dias e pode começar, no máximo, 28 dias

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antes da data prevista do parto. Mas há uma carência de 10 meses. ou seja, trabalhadoras rurais que já estiverem grá-vidas quando se tornarem seguradas especiais não terão direito ao salário-maternidade. Só quem engravidar depois.

ocorrendo aborto, a segurada tem direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas, mas é pre-ciso comprovar com atestado médico.

A segurada especial pode dar entrada no pedido de salário-maternidade até 90 (noventa) dias após o parto.

13. O que é auxílio-doença?É o valor que o INSS paga a quem fica doente e não

pode trabalhar por certo tempo. Para ter direito precisa comprovar ter pelo menos 12 meses de trabalho na ativi-dade rural, antes de adoecer. Se ficar provado que foi um acidente de qualquer natureza, ou uma das doenças que constam da lista da Previdência Social, o trabalhador rural terá direito ao beneficio sem precisar provar os doze me-ses de trabalho.

14. O que é aposentadoria por invalidez?A aposentadoria por invalidez é concedida quando

o(a) segurado(a) fica totalmente sem condições para tra-balhar. É preciso um exame médico (perícia médica) com-provando que o(a) trabalhador(a) está incapaz.

Data de início: no dia imediato após o fim do auxílio-doença, depois que a perícia médica inicial concluir pela incapacidade total e definitiva para o trabalho.

15. O que é aposentadoria por idade?A aposentadoria por idade é paga ao(à) segurado(a)

que, após cumprida a carência exigida, completar 60 anos, se homem e 55 anos, se mulher.

carência: No ano de 2009, a carência a ser comprovada é de 168 (cento e sessenta e oito) me-ses de exercício de atividade rural, se o(a) trabalhador(a) tiver come-çado a trabalhar antes de julho de 1991. Se ele/ela tiver começado depois do dia 24 de julho de 1991, terá de comprovar 180 meses de exercício de atividade rural.

16. O que é pensão por morte?É um benefício pago aos

dependentes do(a) segurado(a) falecido(a), ausente ou desaparecido(a), aposentado(a) ou não. A ausência ou o desapa-recimento precisam ser compro-vados judicialmente.

17. O que é auxílio-reclusão? É um benefício pago aos

dependentes do(a) segurado(a) preso(a) que não estiver em gozo de auxílio-doença ou aposentado-ria. Para ter direito a este benefício, também é preciso apresentar docu-mentação que comprove a prisão.

18. O que são benefícios acidentários?

São aqueles decorrentes de acidentes de trabalho.

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antes da data prevista do parto. Mas há uma carência de 10 meses. ou seja, trabalhadoras rurais que já estiverem grá-vidas quando se tornarem seguradas especiais não terão direito ao salário-maternidade. Só quem engravidar depois.

ocorrendo aborto, a segurada tem direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas, mas é pre-ciso comprovar com atestado médico.

A segurada especial pode dar entrada no pedido de salário-maternidade até 90 (noventa) dias após o parto.

13. O que é auxílio-doença?É o valor que o INSS paga a quem fica doente e não

pode trabalhar por certo tempo. Para ter direito precisa comprovar ter pelo menos 12 meses de trabalho na ativi-dade rural, antes de adoecer. Se ficar provado que foi um acidente de qualquer natureza, ou uma das doenças que constam da lista da Previdência Social, o trabalhador rural terá direito ao beneficio sem precisar provar os doze me-ses de trabalho.

14. O que é aposentadoria por invalidez?A aposentadoria por invalidez é concedida quando

o(a) segurado(a) fica totalmente sem condições para tra-balhar. É preciso um exame médico (perícia médica) com-provando que o(a) trabalhador(a) está incapaz.

Data de início: no dia imediato após o fim do auxílio-doença, depois que a perícia médica inicial concluir pela incapacidade total e definitiva para o trabalho.

15. O que é aposentadoria por idade?A aposentadoria por idade é paga ao(à) segurado(a)

que, após cumprida a carência exigida, completar 60 anos, se homem e 55 anos, se mulher.

carência: No ano de 2009, a carência a ser comprovada é de 168 (cento e sessenta e oito) me-ses de exercício de atividade rural, se o(a) trabalhador(a) tiver come-çado a trabalhar antes de julho de 1991. Se ele/ela tiver começado depois do dia 24 de julho de 1991, terá de comprovar 180 meses de exercício de atividade rural.

16. O que é pensão por morte?É um benefício pago aos

dependentes do(a) segurado(a) falecido(a), ausente ou desaparecido(a), aposentado(a) ou não. A ausência ou o desapa-recimento precisam ser compro-vados judicialmente.

17. O que é auxílio-reclusão? É um benefício pago aos

dependentes do(a) segurado(a) preso(a) que não estiver em gozo de auxílio-doença ou aposentado-ria. Para ter direito a este benefício, também é preciso apresentar docu-mentação que comprove a prisão.

18. O que são benefícios acidentários?

São aqueles decorrentes de acidentes de trabalho.

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antes da data prevista do parto. Mas há uma carência de 10 meses. ou seja, trabalhadoras rurais que já estiverem grá-vidas quando se tornarem seguradas especiais não terão direito ao salário-maternidade. Só quem engravidar depois.

ocorrendo aborto, a segurada tem direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas, mas é pre-ciso comprovar com atestado médico.

A segurada especial pode dar entrada no pedido de salário-maternidade até 90 (noventa) dias após o parto.

13. O que é auxílio-doença?É o valor que o INSS paga a quem fica doente e não

pode trabalhar por certo tempo. Para ter direito precisa comprovar ter pelo menos 12 meses de trabalho na ativi-dade rural, antes de adoecer. Se ficar provado que foi um acidente de qualquer natureza, ou uma das doenças que constam da lista da Previdência Social, o trabalhador rural terá direito ao beneficio sem precisar provar os doze me-ses de trabalho.

14. O que é aposentadoria por invalidez?A aposentadoria por invalidez é concedida quando

o(a) segurado(a) fica totalmente sem condições para tra-balhar. É preciso um exame médico (perícia médica) com-provando que o(a) trabalhador(a) está incapaz.

Data de início: no dia imediato após o fim do auxílio-doença, depois que a perícia médica inicial concluir pela incapacidade total e definitiva para o trabalho.

15. O que é aposentadoria por idade?A aposentadoria por idade é paga ao(à) segurado(a)

que, após cumprida a carência exigida, completar 60 anos, se homem e 55 anos, se mulher.

carência: No ano de 2009, a carência a ser comprovada é de 168 (cento e sessenta e oito) me-ses de exercício de atividade rural, se o(a) trabalhador(a) tiver come-çado a trabalhar antes de julho de 1991. Se ele/ela tiver começado depois do dia 24 de julho de 1991, terá de comprovar 180 meses de exercício de atividade rural.

16. O que é pensão por morte?É um benefício pago aos

dependentes do(a) segurado(a) falecido(a), ausente ou desaparecido(a), aposentado(a) ou não. A ausência ou o desapa-recimento precisam ser compro-vados judicialmente.

17. O que é auxílio-reclusão? É um benefício pago aos

dependentes do(a) segurado(a) preso(a) que não estiver em gozo de auxílio-doença ou aposentado-ria. Para ter direito a este benefício, também é preciso apresentar docu-mentação que comprove a prisão.

18. O que são benefícios acidentários?

São aqueles decorrentes de acidentes de trabalho.

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19. O que é acidente de trabalho?É aquele acidente que ocorre durante o trabalho

dos(as) segurados(as) especiais, provocando lesão corpo-ral (Ex.: corte de dedo, perda de mão, pé, etc.) ou pertur-bação funcional que cause a morte, a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade. o acidente do trabalho terá de ser comunicado ao INSS.

A doença profissional, assim entendida, relaciona-se diretamente com o trabalho, é produzida ou desencadea-da pelo exercício do trabalho peculiar a determinada ativi-dade ou, ainda, adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado.

20. E como deve ser feita a comunicação do acidente de trabalho?

No caso de segurado especial, a comunicação de Aci-dente de Trabalho (cAT) será feita pelo próprio acidentado ou por seu procurador legal e, na sua ausência, poderá ser emiti-da pelo médico de atendimento ou pelo sindicato de classe.

21. O que é o auxílio-doença acidentário?É um benefício pago ao(à) segurado(a) especial que

ficar incapacitado temporariamente para o trabalho em decorrência de acidente ou doença do trabalho.

o auxílio-doença será interrompido pelo(a) médico(a) perito(a) ou por abandono do tratamento, morte, conces-são de auxílio-acidente ou de aposentadoria por invalidez.

o auxílio-doença acidentário será suspenso por exa-me médico ou por recusa do(a) segurado(a) em participar do programa de reabilitação profissional.

22. O que é aposentadoria por invalidez acidentaria?É paga ao acidentado que, estando ou não em auxílio-

doença acidentário, for considerado incapaz para o trabalho e sem condições de fazer reabilitação para voltar ao trabalho.

o benefício poderá ser suspenso pela perícia médica quando ocorrer a aposentadoria por invalidez ou com a volta ao trabalho.

23. O que é o auxílio-acidente? É um benefício concedido ao(à) segurado(a) que ficar

com sequelas (marcas, sintomas, consequências) decor-rentes de acidente do trabalho que impliquem:

a) redução da capacidade de trabalho que exija maior esforço de adaptação para exercer a mesma atividade, independen-temente de reabilitação profissional;

b) redução da capacidade de trabalho que impeça, por si só, o desempenho da atividade que exercia na época do aci-dente, porém não de outra do mesmo nível de complexi-dade, após reabilitação profissional;

24. O que é pensão por morte acidentária?Ela é paga aos dependentes do(a) segurado(a) especial

que falecer em consequência de acidente de trabalho.

25. Como o(a) segurado(a) especial pode comprovar o exercício de atividade rural para requerer um benefício?

A atividade rural pode ser comprovada por qualquer um dos seguintes documentos:

a) comprovante de cadastro do Instituto Nacional de coloni-zação e reforma Agrária (Incra);

b) contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural;c) bloco de nota do produtor rural ou notas de venda da produção;d) Notas fiscais de entrada de mercadorias, emitidas pela em-

presa adquirente da produção, com indicação do nome do segurado como vendedor;

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19. O que é acidente de trabalho?É aquele acidente que ocorre durante o trabalho

dos(as) segurados(as) especiais, provocando lesão corpo-ral (Ex.: corte de dedo, perda de mão, pé, etc.) ou pertur-bação funcional que cause a morte, a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade. o acidente do trabalho terá de ser comunicado ao INSS.

A doença profissional, assim entendida, relaciona-se diretamente com o trabalho, é produzida ou desencadea-da pelo exercício do trabalho peculiar a determinada ativi-dade ou, ainda, adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado.

20. E como deve ser feita a comunicação do acidente de trabalho?

No caso de segurado especial, a comunicação de Aci-dente de Trabalho (cAT) será feita pelo próprio acidentado ou por seu procurador legal e, na sua ausência, poderá ser emiti-da pelo médico de atendimento ou pelo sindicato de classe.

21. O que é o auxílio-doença acidentário?É um benefício pago ao(à) segurado(a) especial que

ficar incapacitado temporariamente para o trabalho em decorrência de acidente ou doença do trabalho.

o auxílio-doença será interrompido pelo(a) médico(a) perito(a) ou por abandono do tratamento, morte, conces-são de auxílio-acidente ou de aposentadoria por invalidez.

o auxílio-doença acidentário será suspenso por exa-me médico ou por recusa do(a) segurado(a) em participar do programa de reabilitação profissional.

22. O que é aposentadoria por invalidez acidentaria?É paga ao acidentado que, estando ou não em auxílio-

doença acidentário, for considerado incapaz para o trabalho e sem condições de fazer reabilitação para voltar ao trabalho.

o benefício poderá ser suspenso pela perícia médica quando ocorrer a aposentadoria por invalidez ou com a volta ao trabalho.

23. O que é o auxílio-acidente? É um benefício concedido ao(à) segurado(a) que ficar

com sequelas (marcas, sintomas, consequências) decor-rentes de acidente do trabalho que impliquem:

a) redução da capacidade de trabalho que exija maior esforço de adaptação para exercer a mesma atividade, independen-temente de reabilitação profissional;

b) redução da capacidade de trabalho que impeça, por si só, o desempenho da atividade que exercia na época do aci-dente, porém não de outra do mesmo nível de complexi-dade, após reabilitação profissional;

24. O que é pensão por morte acidentária?Ela é paga aos dependentes do(a) segurado(a) especial

que falecer em consequência de acidente de trabalho.

25. Como o(a) segurado(a) especial pode comprovar o exercício de atividade rural para requerer um benefício?

A atividade rural pode ser comprovada por qualquer um dos seguintes documentos:

a) comprovante de cadastro do Instituto Nacional de coloni-zação e reforma Agrária (Incra);

b) contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural;c) bloco de nota do produtor rural ou notas de venda da produção;d) Notas fiscais de entrada de mercadorias, emitidas pela em-

presa adquirente da produção, com indicação do nome do segurado como vendedor;

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19. O que é acidente de trabalho?É aquele acidente que ocorre durante o trabalho

dos(as) segurados(as) especiais, provocando lesão corpo-ral (Ex.: corte de dedo, perda de mão, pé, etc.) ou pertur-bação funcional que cause a morte, a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade. o acidente do trabalho terá de ser comunicado ao INSS.

A doença profissional, assim entendida, relaciona-se diretamente com o trabalho, é produzida ou desencadea-da pelo exercício do trabalho peculiar a determinada ativi-dade ou, ainda, adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado.

20. E como deve ser feita a comunicação do acidente de trabalho?

No caso de segurado especial, a comunicação de Aci-dente de Trabalho (cAT) será feita pelo próprio acidentado ou por seu procurador legal e, na sua ausência, poderá ser emiti-da pelo médico de atendimento ou pelo sindicato de classe.

21. O que é o auxílio-doença acidentário?É um benefício pago ao(à) segurado(a) especial que

ficar incapacitado temporariamente para o trabalho em decorrência de acidente ou doença do trabalho.

o auxílio-doença será interrompido pelo(a) médico(a) perito(a) ou por abandono do tratamento, morte, conces-são de auxílio-acidente ou de aposentadoria por invalidez.

o auxílio-doença acidentário será suspenso por exa-me médico ou por recusa do(a) segurado(a) em participar do programa de reabilitação profissional.

22. O que é aposentadoria por invalidez acidentaria?É paga ao acidentado que, estando ou não em auxílio-

doença acidentário, for considerado incapaz para o trabalho e sem condições de fazer reabilitação para voltar ao trabalho.

o benefício poderá ser suspenso pela perícia médica quando ocorrer a aposentadoria por invalidez ou com a volta ao trabalho.

23. O que é o auxílio-acidente? É um benefício concedido ao(à) segurado(a) que ficar

com sequelas (marcas, sintomas, consequências) decor-rentes de acidente do trabalho que impliquem:

a) redução da capacidade de trabalho que exija maior esforço de adaptação para exercer a mesma atividade, independen-temente de reabilitação profissional;

b) redução da capacidade de trabalho que impeça, por si só, o desempenho da atividade que exercia na época do aci-dente, porém não de outra do mesmo nível de complexi-dade, após reabilitação profissional;

24. O que é pensão por morte acidentária?Ela é paga aos dependentes do(a) segurado(a) especial

que falecer em consequência de acidente de trabalho.

25. Como o(a) segurado(a) especial pode comprovar o exercício de atividade rural para requerer um benefício?

A atividade rural pode ser comprovada por qualquer um dos seguintes documentos:

a) comprovante de cadastro do Instituto Nacional de coloni-zação e reforma Agrária (Incra);

b) contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural;c) bloco de nota do produtor rural ou notas de venda da produção;d) Notas fiscais de entrada de mercadorias, emitidas pela em-

presa adquirente da produção, com indicação do nome do segurado como vendedor;

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e) Documentos fiscais relativos à entrega da produção rural à cooperativa agrí-cola, com indicação do segurado como vendedor ou consignante;

f ) comprovante de recolhimento de con-tribuição para a Previdência Social de correntes da comercialização da produ-ção;

g) cópia da declaração de Imposto de ren-da, com indicação de renda proveniente da comercialização da produção rural;

h) licença de ocupação ou permissão ou-torgada pelo Incra;

i) Declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador (a) rural ou quando for ou caso, de sindicato ou co-lônia de pescadores, desde que homolo-gada pelo INSS.

A Instrução Normativa nº 20/2007, em seu art. 136, I, traz uma relação de 29 documentos que também são considera-dos início de prova material, para fins de comprovação do exercício da atividade rural. outros documentos que deixaram de ser mencionados, desde que eviden-ciem a condição de trabalhador(a) rural, também são aceitos pelo INSS.

A declaração do sindicato deve fa-zer referência a todo o período que o(a) segurado(a) exerceu a atividade rural, independentemente da espécie de be-nefício.

26. O que o dirigente sindical deve fazer antes de emitir a declaração de comprovação de atividade rural?

uma das primeiras coisas é solicitar que o INSS infor-me se o(a) trabalhador(a) consta no cadastro Nacional de Informações Sociais (cNIS), para verificar se houve exercí-cio de atividade urbana, intercalada com atividades rurais.

havendo atividade urbana, devem ser considerados os períodos de atividades rurais, mesmo descontínuos.

27. E se a documentação de comprovação de exercício de atividade rural for insuficiente, o que ocorrerá?

A documentação insuficiente para corroborar todo o período especificado na declaração do sindicato não será motivo para indeferimento liminar do benefício.

Ubirajara Machado

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e) da produção rural à cooperativa agrí-cola, com indicação do segurado como vendedor ou consignante;

f ) Comprovante de recolhimento de con-tribuição para a Previdência Social de correntes da comercialização da produ-ção;

g) Cópia da declaração de Imposto de Ren-da, com indicação de renda proveniente da comercialização da produção rural;

h) Licença de ocupação ou permissão ou-torgada pelo Incra;

i) Declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador (a) rural ou quando for ou caso, de sindicato ou co-lônia de pescadores, desde que homolo-gada pelo INSS.

A Instrução Normativa nº 45/2010,

A declaração do sindicato deve fa-zer referência a todo o período que o(a) segurado(a) exerceu a atividade rural, independentemente da espécie de be-nefício.

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traz uma relação de 29 documentos que também são considerados início de prova material, para �ns de comprova-ção do exercício da atividade rural. Outros documentos que deixaram de ser mensionados, desde que eviden-ciem a condição do trabalhador(a) rural, também são aceitos pelo INSS.

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e) Documentos fiscais relativos à entrega da produção rural à cooperativa agrí-cola, com indicação do segurado como vendedor ou consignante;

f ) comprovante de recolhimento de con-tribuição para a Previdência Social de correntes da comercialização da produ-ção;

g) cópia da declaração de Imposto de ren-da, com indicação de renda proveniente da comercialização da produção rural;

h) licença de ocupação ou permissão ou-torgada pelo Incra;

i) Declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador (a) rural ou quando for ou caso, de sindicato ou co-lônia de pescadores, desde que homolo-gada pelo INSS.

A Instrução Normativa nº 20/2007, em seu art. 136, I, traz uma relação de 29 documentos que também são considera-dos início de prova material, para fins de comprovação do exercício da atividade rural. outros documentos que deixaram de ser mencionados, desde que eviden-ciem a condição de trabalhador(a) rural, também são aceitos pelo INSS.

A declaração do sindicato deve fa-zer referência a todo o período que o(a) segurado(a) exerceu a atividade rural, independentemente da espécie de be-nefício.

26. O que o dirigente sindical deve fazer antes de emitir a declaração de comprovação de atividade rural?

uma das primeiras coisas é solicitar que o INSS infor-me se o(a) trabalhador(a) consta no cadastro Nacional de Informações Sociais (cNIS), para verificar se houve exercí-cio de atividade urbana, intercalada com atividades rurais.

havendo atividade urbana, devem ser considerados os períodos de atividades rurais, mesmo descontínuos.

27. E se a documentação de comprovação de exercício de atividade rural for insuficiente, o que ocorrerá?

A documentação insuficiente para corroborar todo o período especificado na declaração do sindicato não será motivo para indeferimento liminar do benefício.

Ubirajara Machado

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II- EMPrEgADo(A) rurAl

1. Quem é considerado empregado(a) rural?É aquele(a) que presta serviço de natureza urbana

ou rural a empresa ou proprietário(a) rural, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remu-neração, inclusive os denominados safristas, volantes, diaristas ou temporário, quando caracterizados como empregados(as).

2. Como fica o salário do(a) empregado(a) rural maior de 16 e menor de 18 anos de idade?

Ao(à) empregado(a) rural maior de l6 anos de idade são assegurados os mesmos direitos do(a) empregado(a)

adulto(a). No entanto, fica proibido de trabalho em ativida-des perigosas e insalubres para este grupo de trabalhadores.

3. O(a) trabalhador(a) empregado(a) contribui para a Previdência Social?

A contribuição do(a) trabalhador(a) empregado(a) para a Previdência Social varia de acordo com seu salá-rio: se ele tem um salário de até r$ 965,67, a alíquota é de 8%; de 965,68 até r$ 1.609,45, a alíquota é de 9%; de r$ 1.609,46 até r$ 3.218,90, a alíquota é de 11%.

A contribuição do(a) empregado(a) contratado(a) por meio de contrato por pequeno prazo é invariavelmente de 8%.

4. O que é contrato por pequeno prazo?É considerado contrato por pequeno prazo aquele

celebrado por produtor(a) rural pessoa física para reali-zar atividade de natureza temporária, com prazo de du-ração não superior a dois meses, dentro de um período de um ano.

5. Quem é que assume a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições?

A responsabilidade pelo recolhimento das contribui-ções é sempre de quem contratou o (a)trabalhador(a).

6. Como é que ocorre a aposentadoria do empregado (a) rural?A aposentadoria por idade do(a) empregado(a) ru-

ral pode ser requerida até 31 de dezembro de 2010, do mesmo jeito do(a) segurado(a) especial, ou seja, median-te a comprovação do exercício da atividade rural, valen-do neste caso, como início de prova material, os mesmos documentos exigidos do(a) produtor(a) em regime de economia familiar.

Arquivo MDA

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II- EMPrEgADo(A) rurAl

1. Quem é considerado empregado(a) rural?É aquele(a) que presta serviço de natureza urbana

ou rural a empresa ou proprietário(a) rural, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remu-neração, inclusive os denominados safristas, volantes, diaristas ou temporário, quando caracterizados como empregados(as).

2. Como fica o salário do(a) empregado(a) rural maior de 16 e menor de 18 anos de idade?

Ao(à) empregado(a) rural maior de l6 anos de idade são assegurados os mesmos direitos do(a) empregado(a)

adulto(a). No entanto, fica proibido de trabalho em ativida-des perigosas e insalubres para este grupo de trabalhadores.

3. O(a) trabalhador(a) empregado(a) contribui para a Previdência Social?

A contribuição do(a) trabalhador(a) empregado(a) para a Previdência Social varia de acordo com seu salá-rio: se ele tem um salário de até r$ 965,67, a alíquota é de 8%; de 965,68 até r$ 1.609,45, a alíquota é de 9%; de r$ 1.609,46 até r$ 3.218,90, a alíquota é de 11%.

A contribuição do(a) empregado(a) contratado(a) por meio de contrato por pequeno prazo é invariavelmente de 8%.

4. O que é contrato por pequeno prazo?É considerado contrato por pequeno prazo aquele

celebrado por produtor(a) rural pessoa física para reali-zar atividade de natureza temporária, com prazo de du-ração não superior a dois meses, dentro de um período de um ano.

5. Quem é que assume a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições?

A responsabilidade pelo recolhimento das contribui-ções é sempre de quem contratou o (a)trabalhador(a).

6. Como é que ocorre a aposentadoria do empregado (a) rural?A aposentadoria por idade do(a) empregado(a) ru-

ral pode ser requerida até 31 de dezembro de 2010, do mesmo jeito do(a) segurado(a) especial, ou seja, median-te a comprovação do exercício da atividade rural, valen-do neste caso, como início de prova material, os mesmos documentos exigidos do(a) produtor(a) em regime de economia familiar.

Arquivo MDA

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-des perigosas e insalubres para este grupo de trabalhadores.

3. O(a) trabalhador(a) empregado(a) contribui para a Previdência Social?

A contribuição do(a) trabalhador(a) empregado(a) para a Previdência Social varia de acordo com seu salá-rio: se ele tem um salário de até R$ 1.174,86, a alíquota é de 8%; de 1.174,87 até R$ 1.958,10, a alíquota é de 9%; de R$ 1.958,11 até R$ 3.916,20, a alíquota é de 11%.

A contribuição do(a) empregado(a) contratado(a) por meio de contrato por pequeno prazo é invariavelmente de 8%.

4. O que é contrato por pequeno prazo?É considerado contrato por pequeno prazo aquele

celebrado por produtor(a) rural pessoa física para reali-zar atividade de natureza temporária, com prazo de du-ração não superior a dois meses, dentro de um período de um ano.

5. Quem é que assume a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições?

A responsabilidade pelo recolhimento das contribui-ções é sempre de quem contratou o (a)trabalhador(a).

6. Como é que ocorre a aposentadoria do empregado (a) rural?A aposentadoria por idade do(a) empregado(a) ru-

ral pode ser requerida até 31 de dezembro de 2010, do mesmo jeito do(a) segurado(a) especial, ou seja, median-te a comprovação do exercício da atividade rural, valen-do neste caso, como início de prova material, os mesmos documentos exigidos do(a) produtor(a) em regime de economia familiar.

Arquivo MDA

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A partir de 1º de janeiro de 2011 até dezembro de 2015, cada mês comprovado de emprego será multiplica-do por três, para efeito de carência, limitada a 12 meses, dentro do respectivo ano civil.

A partir de 1º de janeiro de 2016 até dezembro de 2020, cada mês comprovado de emprego será multiplica-do por dois, para efeito de carência, limitada a 12 (doze) meses dentro do respectivo ano civil.

A partir de 1º de janeiro de 2021, para cada mês tra-balhado será contado um mês de contribuição, ficando assim encerrado o período de transição.

Essa contagem de tempo de carência só é válida para acesso ao benefício da aposentadoria por idade, no valen-do para os benefícios acima de um salário mínimo.

Para os(as) assalariados(os) rurais que forem requerer outros benefícios, como auxílio-doença, pensão por mor-te, salário-maternidade, etc., para cada mês de contribui-ção conta-se somente um mês de carência.

7. Como se dá a aposentadoria do(a) assalariado(a) rural que tem mais de 15 anos de carteira assinada?

Neste caso, desde que ele tenha 60 anos de idade ou mais e 15 anos de carteira assinada, a partir de novembro de 1991, basta ir ao INSS, levando uma cópia da carteira de tra-balho onde constam todas as anotações, bem como cópias dos documentos pessoais como certidão de casamento ou registro de nascimento, dependendo do estado civil, cPF, carteira de identidade, titulo de eleitor, sendo homem, desde que possua, levar também a carteira de reservista.

FuNDAMENTAção lEgAl

lei nº 8.212/91, com as alterações introduzidas pela lei nº 11.718/08.

lei nº 8.213/91, com alterações introduzidas pela lei nº 11.718/08.

Decreto nº 3.048/99, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.722/08.

Instrução Normativa do INSS nº 40/09.

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A partir de 1º de janeiro de 2011 até dezembro de 2015, cada mês comprovado de emprego será multiplica-do por três, para efeito de carência, limitada a 12 meses, dentro do respectivo ano civil.

A partir de 1º de janeiro de 2016 até dezembro de 2020, cada mês comprovado de emprego será multiplica-do por dois, para efeito de carência, limitada a 12 (doze) meses dentro do respectivo ano civil.

A partir de 1º de janeiro de 2021, para cada mês tra-balhado será contado um mês de contribuição, ficando assim encerrado o período de transição.

Essa contagem de tempo de carência só é válida para acesso ao benefício da aposentadoria por idade, no valen-do para os benefícios acima de um salário mínimo.

Para os(as) assalariados(os) rurais que forem requerer outros benefícios, como auxílio-doença, pensão por mor-te, salário-maternidade, etc., para cada mês de contribui-ção conta-se somente um mês de carência.

7. Como se dá a aposentadoria do(a) assalariado(a) rural que tem mais de 15 anos de carteira assinada?

Neste caso, desde que ele tenha 60 anos de idade ou mais e 15 anos de carteira assinada, a partir de novembro de 1991, basta ir ao INSS, levando uma cópia da carteira de tra-balho onde constam todas as anotações, bem como cópias dos documentos pessoais como certidão de casamento ou registro de nascimento, dependendo do estado civil, cPF, carteira de identidade, titulo de eleitor, sendo homem, desde que possua, levar também a carteira de reservista.

FuNDAMENTAção lEgAl

lei nº 8.212/91, com as alterações introduzidas pela lei nº 11.718/08.

lei nº 8.213/91, com alterações introduzidas pela lei nº 11.718/08.

Decreto nº 3.048/99, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.722/08.

Instrução Normativa do INSS nº 40/09. 19

A partir de 1º de janeiro de 2011 até dezembro de 2015, cada mês comprovado de emprego será multiplica-do por três, para efeito de carência, limitada a 12 meses, dentro do respectivo ano civil.

A partir de 1º de janeiro de 2016 até dezembro de 2020, cada mês comprovado de emprego será multiplica-do por dois, para efeito de carência, limitada a 12 (doze) meses dentro do respectivo ano civil.

A partir de 1º de janeiro de 2021, para cada mês tra-balhado será contado um mês de contribuição, ficando assim encerrado o período de transição.

Essa contagem de tempo de carência só é válida para acesso ao benefício da aposentadoria por idade, no valen-do para os benefícios acima de um salário mínimo.

Para os(as) assalariados(os) rurais que forem requerer outros benefícios, como auxílio-doença, pensão por mor-te, salário-maternidade, etc., para cada mês de contribui-ção conta-se somente um mês de carência.

7. Como se dá a aposentadoria do(a) assalariado(a) rural que tem mais de 15 anos de carteira assinada?

Neste caso, desde que ele tenha 60 anos de idade ou mais e 15 anos de carteira assinada, a partir de novembro de 1991, basta ir ao INSS, levando uma cópia da carteira de tra-balho onde constam todas as anotações, bem como cópias dos documentos pessoais como certidão de casamento ou registro de nascimento, dependendo do estado civil, cPF, carteira de identidade, titulo de eleitor, sendo homem, desde que possua, levar também a carteira de reservista.

FuNDAMENTAção lEgAl

lei nº 8.212/91, com as alterações introduzidas pela lei nº 11.718/08.

lei nº 8.213/91, com alterações introduzidas pela lei nº 11.718/08.

Decreto nº 3.048/99, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.722/08.

Instrução Normativa do INSS nº 40/09.Arquivo MDA

DOCUMENTOS PARA COMPROVAÇÃO DE EXERCICIO DE ATIVIDADE RURAL DE TODOS

OS MEMBROS DO GRUPO FAMILIAR:

I - Contrato individual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdência Social; II - Comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA;III - Contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; OBS: Os contratos de arrendamento, parceria ou comodato rural devem ter sido registrados ou terem firmas reconhecidas em cartório e terem sido assentados à época do período da atividade declarada; OBS: Caso o contrato de parceria, meação ou comodato tenha sido verbal e o requerente afirmar que trabalhou nessa condição (como meeiro, parceiro ou comodatário) deverá ser apresentada uma declaração assinada pelo requerente e pelo proprietário do imóvel, não podendo esta ser aceita como documento de inicio de prova. IV - Bloco de notas do produtor rural ou notas de venda da produção;V - Notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata emitidas pela empresa adquirente da produção, com indicação do nome do segurado como vendedor; VI - Documentos fiscais relativos a entrega de produção rural à cooperativa agrícola, com indicação do segurado como vendedor ou consignante; VII - Comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social decorrentes da comercialização da produção; VIII- Cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da comercialização de produção rural; IX - Licença de ocupação ou permissão outorgada pelo INCRA; Declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de sindicato ou

colônia de pescadores, desde que homologada pelo INSS; (Os documentos constantes dos itens I, II, III, V e VI servem para todos os membros do grupo familiar, para o período que se quer comprovar )

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS COMO INÍCIO DE PROVA MATERIAL, PARA FINS DE

COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL.

I– certidão de casamento civil ou religioso; II – certidão de nascimento ou de batismo dos filhos; III – certidão de tutela ou de curatela; IV – procuração; V – título de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral; VI – certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar; VII – comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou boletim escolar do trabalhador ou dos filhos; VIII – ficha de associado em cooperativa;IX – comprovante de participação como beneficiário, em programas governamentais para a área rural nos estados, no Distrito Federal ou nos municípios; X – comprovante de recebimento de assistência ou de acompanhamento de empresa de assistência técnica e extensão rural;XI – ficha de crediário de estabelecimentos comerciais; XII – escritura pública de imóvel; XIII – recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa; XIV – registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive inquéri- tos, como testemunha, autor ou réu; XV – ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde ou do programa dos agentes comunitários de saúde; XVI – carteira de vacinação; XVII – título de propriedade de imóvel rural;

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A partir de 1º de janeiro de 2011 até dezembro de 2015, cada mês comprovado de emprego será multiplica-do por três, para efeito de carência, limitada a 12 meses, dentro do respectivo ano civil.

A partir de 1º de janeiro de 2016 até dezembro de 2020, cada mês comprovado de emprego será multiplica-do por dois, para efeito de carência, limitada a 12 (doze) meses dentro do respectivo ano civil.

A partir de 1º de janeiro de 2021, para cada mês tra-balhado será contado um mês de contribuição, ficando assim encerrado o período de transição.

Essa contagem de tempo de carência só é válida para acesso ao benefício da aposentadoria por idade, no valen-do para os benefícios acima de um salário mínimo.

Para os(as) assalariados(os) rurais que forem requerer outros benefícios, como auxílio-doença, pensão por mor-te, salário-maternidade, etc., para cada mês de contribui-ção conta-se somente um mês de carência.

7. Como se dá a aposentadoria do(a) assalariado(a) rural que tem mais de 15 anos de carteira assinada?

Neste caso, desde que ele tenha 60 anos de idade ou mais e 15 anos de carteira assinada, a partir de novembro de 1991, basta ir ao INSS, levando uma cópia da carteira de tra-balho onde constam todas as anotações, bem como cópias dos documentos pessoais como certidão de casamento ou registro de nascimento, dependendo do estado civil, cPF, carteira de identidade, titulo de eleitor, sendo homem, desde que possua, levar também a carteira de reservista.

FuNDAMENTAção lEgAl

lei nº 8.212/91, com as alterações introduzidas pela lei nº 11.718/08.

lei nº 8.213/91, com alterações introduzidas pela lei nº 11.718/08.

Decreto nº 3.048/99, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.722/08.

Instrução Normativa do INSS nº 40/09.Arquivo MDA

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colônia de pescadores, desde que homologada pelo INSS; (Os documentos constantes dos itens I, II, III, V e VI servem para todos os membros do grupo familiar, para o período que se quer comprovar )

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS COMO INÍCIO DE PROVA MATERIAL, PARA FINS DE

COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL.

I– certidão de casamento civil ou religioso; II – certidão de nascimento ou de batismo dos filhos; III – certidão de tutela ou de curatela; IV – procuração; V – título de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral; VI – certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar; VII – comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou boletim escolar do trabalhador ou dos filhos; VIII – ficha de associado em cooperativa;IX – comprovante de participação como beneficiário, em programas governamentais para a área rural nos estados, no Distrito Federal ou nos municípios; X – comprovante de recebimento de assistência ou de acompanhamento de empresa de assistência técnica e extensão rural;XI – ficha de crediário de estabelecimentos comerciais; XII – escritura pública de imóvel; XIII – recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa; XIV – registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive inquéri- tos, como testemunha, autor ou réu; XV – ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde ou do programa dos agentes comunitários de saúde; XVI – carteira de vacinação; XVII – título de propriedade de imóvel rural;

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A partir de 1º de janeiro de 2011 até dezembro de 2015, cada mês comprovado de emprego será multiplica-do por três, para efeito de carência, limitada a 12 meses, dentro do respectivo ano civil.

A partir de 1º de janeiro de 2016 até dezembro de 2020, cada mês comprovado de emprego será multiplica-do por dois, para efeito de carência, limitada a 12 (doze) meses dentro do respectivo ano civil.

A partir de 1º de janeiro de 2021, para cada mês tra-balhado será contado um mês de contribuição, ficando assim encerrado o período de transição.

Essa contagem de tempo de carência só é válida para acesso ao benefício da aposentadoria por idade, no valen-do para os benefícios acima de um salário mínimo.

Para os(as) assalariados(os) rurais que forem requerer outros benefícios, como auxílio-doença, pensão por mor-te, salário-maternidade, etc., para cada mês de contribui-ção conta-se somente um mês de carência.

7. Como se dá a aposentadoria do(a) assalariado(a) rural que tem mais de 15 anos de carteira assinada?

Neste caso, desde que ele tenha 60 anos de idade ou mais e 15 anos de carteira assinada, a partir de novembro de 1991, basta ir ao INSS, levando uma cópia da carteira de tra-balho onde constam todas as anotações, bem como cópias dos documentos pessoais como certidão de casamento ou registro de nascimento, dependendo do estado civil, cPF, carteira de identidade, titulo de eleitor, sendo homem, desde que possua, levar também a carteira de reservista.

FuNDAMENTAção lEgAl

lei nº 8.212/91, com as alterações introduzidas pela lei nº 11.718/08.

lei nº 8.213/91, com alterações introduzidas pela lei nº 11.718/08.

Decreto nº 3.048/99, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.722/08.

Instrução Normativa do INSS nº 40/09.Arquivo MDA

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XVIII – recibo de compra de implementos ou de insumos agrícolas; XIX – comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural; XX – ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao sindica- to de trabalhadores rurais, colônia ou associação de pescadores, produtores ou outras entidades congêneres; XXI – contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais, à colônia ou à associação de pescadores, produtores rurais ou a outras entidades congêneres; XXII – publicação na imprensa ou em informativos de circulação pública; XXIII – registro em livros de entidades religiosas, quando da participação em batismo, crisma, casamento ou em outros sacramentos; XXIV – registro em documentos de associações de produtores rurais, co- munitárias, recreativas, desportivas ou religiosas; XXV – Declaração Anual de Produtor-DAP, firmada perante o INCRA; XXVI – título de aforamento; XXVII – declaração de aptidão fornecida pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais para fins de obtenção de financiamento junto ao PRONAF; XXVIII – cópia do DIAC/DIAT entregue à Receita Federal; XXIX – cópia de ficha de atendimento médico ou odontológico.

Estes documentos servem somente para cada uma das pessoas do grupo familiar.

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A partir de 1º de janeiro de 2011 até dezembro de 2015, cada mês comprovado de emprego será multiplica-do por três, para efeito de carência, limitada a 12 meses, dentro do respectivo ano civil.

A partir de 1º de janeiro de 2016 até dezembro de 2020, cada mês comprovado de emprego será multiplica-do por dois, para efeito de carência, limitada a 12 (doze) meses dentro do respectivo ano civil.

A partir de 1º de janeiro de 2021, para cada mês tra-balhado será contado um mês de contribuição, ficando assim encerrado o período de transição.

Essa contagem de tempo de carência só é válida para acesso ao benefício da aposentadoria por idade, no valen-do para os benefícios acima de um salário mínimo.

Para os(as) assalariados(os) rurais que forem requerer outros benefícios, como auxílio-doença, pensão por mor-te, salário-maternidade, etc., para cada mês de contribui-ção conta-se somente um mês de carência.

7. Como se dá a aposentadoria do(a) assalariado(a) rural que tem mais de 15 anos de carteira assinada?

Neste caso, desde que ele tenha 60 anos de idade ou mais e 15 anos de carteira assinada, a partir de novembro de 1991, basta ir ao INSS, levando uma cópia da carteira de tra-balho onde constam todas as anotações, bem como cópias dos documentos pessoais como certidão de casamento ou registro de nascimento, dependendo do estado civil, cPF, carteira de identidade, titulo de eleitor, sendo homem, desde que possua, levar também a carteira de reservista.

FuNDAMENTAção lEgAl

lei nº 8.212/91, com as alterações introduzidas pela lei nº 11.718/08.

lei nº 8.213/91, com alterações introduzidas pela lei nº 11.718/08.

Decreto nº 3.048/99, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.722/08.

Instrução Normativa do INSS nº 40/09.Arquivo MDA

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CADASTRO DO TRABALHADOR (A) RURAL

A Previdência Social em parceria com a CONTAG, está reali-zando o cadastramento dos Segurados (as) Especiais de todo o país.

O Cadastro do Segurado(a) Especial é muito importante, pois fará com que todas as informações estejam no INSS no mo-mento da solicitação de um Benefício Previdenciário. Ou seja, além dos seus dados pessoais, a condição de Segurado (a) Es-pecial já estará reconhecida. O Cadastro do Segurado da Previdência Social é uma base de dados, em construção, que permitirá a identificação do Segurado(a) Especial e componentes de seu grupo familiar. Além de garantir maior segurança ao reconhecimento de di-reitos previdenciários, o banco de dados dará agilidade à con-cessão de benefícios.

Além disso, este Cadastro permitirá à Previdência Social saber quem são os segurados, onde se encontram e a complemen-tação de informações dos que já estão inscritos.

A Declaração Anual servirá para a atualização do Cadastro a partir das informações, prestadas pelo próprio segurado ou pelo titular do grupo familiar, referentes a todos os membros de seu grupo.

1922

1923

O cadastramento deve ser feito por todas as trabalhado-ras e trabalhadores que se enquadram na categoria de Segurados(as) Especiais da Previdência Social, que exerçam a atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar.

Destina-se também ao extrativista vegetal ou Seringueiro(a) e ao Pescador(a) Artesanal que tenham nessas atividades a principal fonte de renda.

O objetivo do Cadastro é construir uma base de dados segura e consistente com informações sobre os Segurados(as) Espe-ciais e os componentes do grupo familiar. Essas informações vão facilitar o reconhecimento do direito aos Benefícios Pre-videnciários.

Todos os componentes do grupo familiar que exerçam a ativi-dade rural ou pesca artesanal devem se cadastrar.

É importante lembrar que o titular da família (pai ou mãe) pode fazer o cadastro dos seus filhos(as), desde que os mes-mos residam na área rural e exerçam a atividade em regime de economia familiar.

A idade mínima para se cadastrar é de 16 anos, e os filhos(as) que fazem parte do grupo familiar e exerçam a atividade rural, poderão se cadastrar quando completarem a referida idade.

QUEM DEVE SE CADASTRAR?

POR QUE SE CADASTRAR?

As Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais/Segurados(as) Espe-ciais podem procurar os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais para efetuar o cadastramento.

Não precisa pagar, pois, o cadastro é gratuito.

Documentos de identificação pessoal (CPF, Carteira de Iden-tidade ou Títulos Eleitorais), e documentos que comprovem a condição de Segurado(a) Especial e o exercício da atividade rural.

O objetivo do Cadastro é construir uma base de dados segura e consistente com informações sobre os Segurados(as) Espe-ciais e os componentes do grupo familiar.

TRABALHADORA E TRABALHADOR RURAL PROCUREM O SINDICATO DOS TRABALHA-DORES RURAIS E FAÇA O SEU CADASTRO E O DE SUA FAMÍLIA.

ONDE FAZER O CADASTRAMENTO?

QUAIS OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS?1924

1925

ANOTAÇÕES

1926

ANOTAÇÕES

REFERÊNCIAS

L

Constituição Federal de 1988.

ei nº 8.212/91, com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.718/08.

Lei nº 8.213/91, com alterações introduzidas pela Lei nº 11.718/08.

Decreto nº 3.048/99, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.722/08.

I

Cartilha de Cadastro do Trabalhador Rural da Previdência Social.

nstrução Normativa do INSS nº 45/2010.

Arquivo MDA

1927

REFERÊNCIAS

L

Constituição Federal de 1988.

ei nº 8.212/91, com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.718/08.

Lei nº 8.213/91, com alterações introduzidas pela Lei nº 11.718/08.

Decreto nº 3.048/99, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.722/08.

I

Cartilha de Cadastro do Trabalhador Rural da Previdência Social.

nstrução Normativa do INSS nº 45/2010.

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