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Joaquín Salvador Lavado, mais conhecido como Quino, morreu aos 88 anos. Nasceu em Mendonza, Argentina e era filho de imigrantes espanhóis da Andaluzia. Autor de vários livros de BD onde predomina um humor corrosivo e negro sobre a realidade social e política, das tiras de Quino saíam comentários sobre a ordem do mundo, a luta de classes, o capitalismo e o comunismo, mas também, de forma mais subtil, sobre a situação política e social argentina.
Começou a publicar os seus trabalhos em 1954, e em 1963 edita o primeiro livro com o seu nome, Mundo Quino. Mafalda, a sua personagem mais conhecida surgiu em 1964 no semanário argentino Primera Plana, e rapidamente esta criança contestatária, que tanto debatia o futuro da humanidade como contestava a obrigatoriedade de comer a sopa, conquista a admiração dos leitores. Em 1973, no auge da sua popularidade, Quino decidiu abandoná‑la, justificando‑se com o “esgotamento” da sua imaginação e também com a tirania da exigência de entrega diária de tiras aos jornais. Mafalda continuaria, contudo, a ser objeto de sucessivas edições, mostras e homenagens um pouco por todo o lado. Na Argentina, e sucessivamente noutros países, nomeadamente em Espanha – o jornal El País lembra que Mafalda se tornou na “tira da BD com maior êxito na história da língua espanhola” –, Itália, Portugal e no resto da Europa.
D CARTOONS DE QUINO
Mundo Quino QuinoBPMP E6-5-71[18]
Quinoterapia QuinoBPMP E6-5-71[25]
Não me grite QuinoBMAG 741.5 QUINn BPMP 741 QUINn
Gente Quino ; des. das legendas Joao Carlos CruzBPMP T1-9-109[2] BPMP 741 QUINg
Que gente tão mazinha!Quino ; trad. Maria Fernanda FrazãoBPMP 7c 000291BMAG 741.5 QUINq
Para sempre doisQuino ; trad. Ida Boavida ; legendagem Mário CorreiaBMAG 741.5 QUINp
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Sim... meu amorQuino ; desenho das legendas Mário CorreiaBPMP E6-5-71[31] BMAG 741.5 QUINs
Potentes, prepotentes e impotentes QuinoBPMP I5-12-15[34]
Penso, logo existo QuinoBPMP T1-9-109[11]
Condições humanas QuinoBPMP I5-12-15[37] BPMP T1-9-109[36]
Mafalda QuinoBPMP 741 QUINm
O regresso da MafaldaQuino ; trad. Joaquim Duarte Peixoto e M. A. Valente ; desenho das legendas de Mário CorreiaBPMP V7-12-59[6]
Mafalda a contestatáriaQuino ; trad. Yaza Monteiro da MottaBMAG 741.5 QUINm
O mundo de Mafalda : as tiras, os inéditos, os testemunhosQuino; trad. Fernanda Frazão, Ida BoavidaBPMP 0LI 000226 BMAG 741.5 QUINm
Mafalda assim vai o mundo!Quino ; trad. Maria José Sacadura e Ricardo PereiraBMAG 741.5 QUINm
Viagem com Quino e MafaldaQuino ; trad. Carlos da Veiga FerreiraBPMP 0LI 003994
Mafalda amigos prà vidaQuino ; trad. Maria José Sacadura e Ricardo PereiraBMAG 741.5 QUINm
Deixem a Mafalda voarQuino ; trad. Manuel LopesBMAG 741.5 QUINm
Mafalda vocês, adultos, são todos iguais!Quino ; trad. Maria José Sacadura e Ricardo PereiraBMAG 741.5 QUINm
A Mafalda não tem idade. Não, não tem. Porque a figura desta criança que nos fala sobre a desigualdade e a hipocrisia, que denuncia guerras e opressão, que toma partido em disputas ideológicas tão atuais como há 50 anos (quando a personagem nasceu, na antecâmara da brutal ditadura argentina), que nos faz rir primeiro, para pensar logo em seguida do que estamos realmente a rir, que se faz rodear de uma galeria de personagens onde se espelham os comportamentos do quotidiano (e com nomes tão inocentes como Liberdade – uma amiguinha- ou Burocracia – uma tartaruga, pois então) é a crítica estilizada que Quino (com posições politicas bem conhecidas) inventou para denunciar. E combater. Se Flaubert confessou “Madame Bovary c’est moi”, Quino não lhe fica atrás com esta miúda.
João Morales, 2014, in Toda a Mafalda: edição comemorativa dos 50 anos. Lisboa, Verbo, 2014
D MAFALDA