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  • 8/18/2019 Clinica de Grande Animais

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    10/08/2015AFECÇÕES VASCULARES EM EQUINOS

    1. Anemia em equin!Diminuição da quantidade e qualidade (alteração na forma da hemácia) dos glóbulos vermelhosou a deciência da hemoglobina.*strutura da hemoglobina! radicais de ferro que são res"onsáveis "or ca"tar o #$% trans"ortar"elo cor"o e liberar.&ausas!

    • 'nemia infecciosa equina (viral)• arasitose intestinal! "arasitas como estrngilos e "arascaris% que vão car em

    determinado segmento do intestino sugando o sangue• +emo"arasitose% como a babesiose• otros , isoelitrolise neonatal , mãe "rodu-ia anticor"os contra hemácias do "otro e

    quando o "otro mamava o colostro da mãe% á tinha anticor"o contra as hemácias dele%entrando em uma anemia hemol/tica

    • 0nto1icação% "or merc2rio e chumbo% que lesam o vaso• 0nfecç3es crnicas , 4a infecção temos a "resença de bact5rias% e essas "odem se

    alimentar de alguns sub"rodutos im"ortante "ara as c5lulas sangu/neas• Deciência nutricionais (ferro% cobre% vitamina b6% vitamina b78% etc)• rocessos traumáticos , e1! o animal se enrolou no arame% tendo a ru"tura de algum vaso%

    se ele não for tratado vai "erdendo grandes quantidades de sangue% "odendo entrar emanemia

    Sinai!" "alide- da mucosa cansaço fácil (devido a "ouca quantidade ou qualidade das hemácianão terá distribuição correta de #$) fraque-a muscular de"ressão anore1ia e dec2bito (devidoda fraque-a muscular).4a anemia hemol/tica! icter/cia nas mucosas% "orque na hemólise temos bilirrubina liberada nacorrente sangu/nea.'nemia infecciosa equina e babesiose! al5m de todos esses sintomas% ainda teremos "ico febril.#$a%amen%! ines"ec/co , transfusão de sangue% com"le1os vitam/nicos% ferro. Deve,se"rocurar a causa da anemia% não adianta vir a"enas com o tratamento de su"orte. ntão fa-ertransfusão% tratar a causa% tratamento su"orte e acom"anhar., #$an!&u!'" trabalha,se mais com sangue total. ' "a"a de hemácia 5 mais dif/cil.( #$a%amen% ) *au!a +$im,$ia" e1. babesia (eliminar o agente) ru"tura de vasos (ligarvasos) verminoses (verm/fugo)., #$a%amen% -e !u+$%e" alimento de boa qualidade (concentrado de qualidade) baia alta ecama alta "ara caso ele queira car deitado e re"ouso.( A*m+ana$ eu'" 9a-er o hemograma a cada 7: ou 7; dias% "ara acom"anhar "roteinae hematocrito e ver a evolução do caso. 'com"anhar a clinica tamb5m 5 muito im"ortantetamb5m.

    2. a3e!i!e em equin!< conhecida como 4utaliose e iro"lasmose.< uma doença causa "or "roto-oários! Babesia caballi; babasia equi (Theileria equi).  #s"roto-oários vão se aloar dentro das hemácias (intraeritrocitário)% vai ser transmitido "elosvetores carra"atos.sse "roto-oário vai se "roliferar no sistema digestivo do carra"ato e vai ser liberado "eloa"arelho bucal. =uando o carra"ato for se alimentar do sangue do equino ele vai liberar esse"roto-oário atrav5s da saliva.' Babesia equi (Theileira equi)% em uma "arte do ciclo ela vai "arasitar c5lulas brancas(linfócitos). 4o inicio do ciclo ele vai se instalar nos linfócitos% e de"ois no ciclo mais tardio o

    "roto-oário vai se aloar nas hemácias.' Babesia caballi , ela "arasita direto a hemácia. roto-oário maior. >? =@04#A =@ #D >B 'A D@'A C'CA0' '# ?A?# >?#. 's formas delas sãodiferentes.

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    #$an!mi%i-a +$ *a$$a+a%!!  Anocentor nitens (carra"ato orelha)% Boophilus microplus(carra"ato do boi)%  Amblyoma cajennense  (carra"ato estrela% vermelhinho ou micuim)% atransmissão de um carra"ato "ara o outro 5 transovariana.# "roto-oário chega dentro do equino e se re"rodu- no interior das hemácias% "odendo causarhemólise "or dois fatores! 7. les vão se "roliferar muito e vai acabar rom"endo a hemácia. #@8. 's hemácias "arasitadas ao "assar "elo baço% vão ser sequestras% fagocitadas e destru/das.4e$- -e in*u3a'" desde o momento que o animal 5 infectados at5 o momento que elevai começar a a"resentar o sinais cl/nicos% a"ro1imadamente 7: dias.

    **' transmissão "ode ser trans"lacentaria% as 5guas que tem babesia "rovavelmente vai "arir"otros com babesia.Sinai! *ni*!" febre (no nal de tarde) anemia de"ressão anore1ia ata1ia fraque-a e"/fora(lagrimeamento nos olhos) secreção nasal mucóide edema ictericia (muito comum)hemoglobin2ria (devido a hemólise) desconforto abdominal.*>em"eratura normal do equino! E%; a F%;G&.*Halor de hemácias normal no equino! 6%F a 78%I milh3esJmmK.#s "rimeiros sinais!, 9ebre alta chegando at5 L7%;G& no nal da tarde, 'nemia hemol/tica% "odendo chegar at5 7%; milh3es de hemáciasJmmK, Ainais de desconforto abdominal% "orque a bilirrubina liberada na hemólise vai estar

    im"reguinada na serosa do tubo gastro intestinal% causando uma irritação e gerando um edemana "arede intestinal% que vai levar a uma diminuição da motilidade causando colica. es"lenomegalia% "orque o baço vai estar fagocitando as hemácias% aumentando seutamanho e com"rimindo alguns órgãos., Mreas endêmicas! os equinos vão estar sem"re tendo contato com esses carra"atos% "or5mnão a"resentaram sinais cl/nicos. quando ocorrer uma bai1a na imunidade devido ao estressecausado "or% e1erc/cio f/sico e1tenuante ou "ós cir2rgico ele a"resentara os sinais cl/nicos.**dema de membros! não 5 sem"re% mas "ode ter % devido a hi"o"roteinemia.6ia7n!%i*"  'chados cl/nicos e e1ames laboratorial , e1ame de sangue hematologia eesfregaço.+ematologia N +?'&0'A! D0?04@0D'A.

    sfregaço N coletar uma gota de sangue "erif5rico% fa-er a lamina e detectarmicrosco"icamente a hemácia com o "roto-oário dentro. Babesia caballi! "arece uma &ru- de?alta% Babesia equi: "arece um H roseta.4os casos de bai1a "arasitemia só vamos conseguir detectar reali-ando! O0A'com"etitivo% &Be esfregaço com sangue do baço.**ara coletar sangue do baço não "recisa de sedar o animal. 9a-er tricotomia% antisse"sia%material tudo est5ril e "rocurar o 7:G ou EG es"aço intercostal.#$a%amen%! Di"ro"ionato de imidocarb , a dose ma1ima "or dia "ara um cavalo 5 L%L mgJPg%"osso fa-er duas a"licaç3es 0? de 8%8 mg JPg em intervalo de duas horas% re"etir nos outros 8dias seguidos e "revenir com anties"asmódicos , sco"olamina Q :% mgJPg "ara evitardesconforto abdominal no intervalo do imidocarb.Diaceturato de dimina-eno ; mgJPg , 5 usado em bovino% não tem nada relatado do efeito emequinos.

     >era"ia hidroeletrol/tica e transfusão sangu/nea (hematócrito bai1o) , Ruido tera"ia% soluçãoisotnica ABO.rola1ia Q erradicarJcontrolar vetores N Diminuir vetores% com banho carra"aticida% e1.!ci"ermetrina% e etc. 4ão erradicar com"letamente% se não "ode vir uma "o"ulação de carra"atosnovos.**ode a"resentar de novo mesmo de"ois do tratamento.

    9. #$m3:e3i%e ;u7ua$ em equin!9lebite ugular% "rocesso inRamatório da veia ugular% 5 a mais acometida "ois tem mais uso.ode ter a tromboRebite ugular s5"tica e ass5"tica!, A5"tica! quando coloco cateter sem antisse"sia correta% tem que ser feita antisse"sia cir2rgica.ode ser tamb5m contaminação "or agulha contaminada.**&ateter em cavalo% fa-er tricotomia% antisse"sia e 1ar direito e lavar com soluçãohe"arini-ada.

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    , 'ss5"tica! substancia irritante% como% fenilbuta-ona e SS% essas substTncias tem o "+ muitobai1o% se sair um "ouco dessa substTncia no tecido "erivascular ocorre uma inRamaçãocausando uma Rebite asse"tica. o quino só tem ugular e1terna% drenagem dos vasos dacabeça.**quino não tem ugular interna% só ugular e1terna. ?uito raro equino com ugular interna.ASSE4#ICA! Aubstancia na "erivascular% tendo uma inRamação na "arede do vaso e ela começaa car t2rgida% com o calibre grosso (como se fosse um dedo)% o Ru1o sangu/neo ca "reudicadodevido aos trombos. m caso crnico que se tem vários trombos "ode formar êmbolos e ir "ara o

    "ulmão. m casos bilaterais% vai causar diculdade de todo o retorno venoso da cabeça.odendo ocorrer% edema de cabeça% sonolência% afecç3es res"iratórias% disfagia e falsa via(alimento vai "ro "ulmão% causando "neumonia as"irativa).S

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    +emorragia "etequiais "rinci"almente em mucosa nasal% bucal% face ventral da l/ngua econuntivas. lacas urticariformes.

     >em"eratura normal aumento de frequência card/aca at5 7:: b"m relutTncia em caminharedema e "et5quias da "arede intestinal causando cólica hemat2ria.6ia7n!%i*" quadro clinico e histórico de infecção trato res"iratório su"erior., Diferenciar de outros doenças que causam edema.#$a%amen%! >ransfusão de sangue Drogas antihistaminicas &orticosteróides% como%de1ametasona 'ntibióticos em caso com resqu/cio de estre"tococos 'limentos tenros e frescos

    (ca"im mais macio) &ama alta e macia's ve-es no caso de edema de cabeça fa-er traqueostomia% devido a asi1ia.'ntes da transfusão aconselha,se fa-er "rometa-ina 7 mgJPg (anti al5rgico).

    #$an!&u!' -e !an7ue em equin! ( 4$,%i*a' transfusão de sangue ocorre desde o s5culo 7E. la "ode ser feita atrav5s do sangue total oudos com"onentes se"aradamente. 4a "rática 5 mais fácil fa-er a transfusão com o sangue total%"orque muitas ve-es ela 5 feita a cam"o% não tendo laboratório "ara fa-er a se"aração doscom"onentes.Quan- am! &a?e$ a %$an!&u!' -e !an7ue@  =uando quisermos reestabelecer otrans"orte de o1igênio% deciência na hemostasia% transferência de imunidade "assiva

    (utili-ando o "lasma que tem imunoglobulina)% hi"ovolemia (e1.! anemia)% hi"o"roteinemia.De"endendo do caso se há a "ossibilidade de fa-er a transferência dos com"onentesse"aradamente ou "a"a de hemácias% 5 melhor.&asos que "recisam de transfusão! ru"tura de vasos% hemorragia interna% condiç3esimunomediadas (e1.! isoetrilise neonatal% "2r"ura hemorrágica).=uando tivermos a diminuição do numero de hemácias% teremos! a diminuição do o1igênio noorganismo% que na circulação recebera o nome de hi"o1emia.Ainais de hi"o1emia!, >aquicardia**# organismo vai aumentar a frequência card/aca "ara tentar mandar mais o1igênio eaumentar o d5bito card/aco "ara ele conseguir levar mais o1igênio.

    , >aqui"neia**>endo menos o1igênio no sangue% levará há uma acidose% então começa hi"erventilar%aumentar a frequência res"iratória% "ara tentar eliminar esse gás carbnico., ?ucosa "álida ou ict5rica**devido a diminuição das hemácias. ict5rica no caso de hemólise., Oetargia, 9raque-aAangue fresco total! hemácias% leucócitos% "laquetas% "lasma% fatores de coagulação% "rote/nas.le 5 chamado de sangue fresco% quando coletado e usado em at5 no má1imo L horas.'s bolsas de sangue "ara transfusão sem"re vão vir com anticoagulante (e1.! he"arina% citrato%acido destrose% citrato de1trose% entre outros). 'lguns anticoagulante só "oderão usar o sangue

    fresco. #utros "odem arma-enar e congelar o sangue.&omo arma-enar o sangueU "odemos dei1ar ele em geladeira de 7 a 6G&% de 87 at5 no má1imo8F dias. &om a bolsa que tenha o anticoagulante que "ermite arma-enar o sangue.a"a de hemácias! =uando "recisarmos só das hemácias% deve,se coletar em uma bolsa "ró"ria"ara coleta hemácia% com o anticoagulante "ró"rio. de"ois fa-emos uma "re"aração "arautili-ar essa "a"a de hemácias. **ntão sem"re dei1ar as hemácias sedimentarem% "ara usar sóas hemácias.lasma! "ara utili-ar só o "lasma% usa,se bolsas es"ecicas que se"aram o "lasma da "artecelular. esse "lasma de"ois "ode ser usado ou congelado em ,7FG&. ara descongelar 5sem"re em banho,maria% lentamente "ara não alterar as "rote/nas.**Colsa "ra equino tem de L a ; litros e normalmente vem com varias bolsas sat5lites% "ara

    se"arar o "lasma.4a$a &a?e$ a %$an!&u!' 3a!ea$em! em que@, +ematocrito! numero de hemácias em um volume total de sangue. sse volume 5 dado em V.# hematocrito normal de um equino 5 8V a ;8V.O que u!a$@ !an7ue %%a +a+a -e em,*ia! u +a!ma@

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    m anemia grave% "erda aguda de sangue% usar sangue total.=uando tem destruição de hemácias sem hi"ovolemia (e1.! babesiose)% usar "a"a de hemácias.ntão usar a "a"a de hemácias quando tiver "erda de sangue ou destruição de hemácias% semhi"ovolemia ("erca de liquido , volume).=uando "recisar re"or volume% usar sangue total. quando for re"or "rote/na% usar "lasma.**=uando ocorre isoeritrolise neonatal% estima,se que o hematocrito do adulto estea em 78V eo do "otro 7;V.0nfecção crnica e verminose% são considerados casos crnicos% então fa-er transfusão quando o

    hematocrito tiver E a FV.**'valiar "rimeiro% se há mesmo a necessidade.9a-er a transfusão em casos agudos% quando o hematocrito tiver 7FV. **nos casos agudos nãoes"erar muito.' hemácia do cavalo vive de 8 a 6 dias. or isso "ara avaliar a anemia% deve se fa-erhemograma semanal% "orque 5 mais o menos o tem"o de uma hemácia.quino com hi"ovolemia% "ode evoluir "ara um choque hi"ovolêmico.Ae o animal estiver com hi"ovolemia% mas o hematocrito não estiver tão bai1o% "odemos usaruma solução hi"ertnica coloide% "ara e1"andir o vaso e melhorar essa volemia.ntão nos casos de hi"ovolemia% não vamos usar de "rimeira o sangue "ara reverter% "rimeirousar solução coloides.4a isoeritrolise% hemo"arasitose% se o animal não estiver com hi"ovolemia% usar "a"a de

    hemácias.# "lasma iremos usar em caso de hi"o"roteinemia. m adultos usar quando a "rote/na"lasmática total estiver a bai1o que L mgJdl. m "otros com falha de imunidade "assiva.Deciência de coagulação% doenças he"áticas ou coagulação intravascular disseminada.

    # equino tem vários ti"os sangu/neos% então "oderá ter reação quando for feita transfusão desangue. ncontrar animais totalmente com"at/veis% vai ser "raticamente im"oss/vel. rocurarescolher animais com mesma raça% linhagem% maneo e gen5tica.< *ne*i- *m ! 7$u+!"  'a% =a% são "otencialmente imunogênicos% são facilmentereconhecidos "elo organismo e o organismo facilmente reage contra ele. ntão evitar usar essesanimais.

    E!*a - -a-$", 4o minimo L;: Pg, ?acho**orque a fêmea á "ode ter "arido varias ve-es% tido contato com vários "atógenos e "rodu-idoanticor"os. m ultimo caso usar fêmeas nuli"aras., &astrado ou não, +ematocrito! 8 a ;8V, roteina 6 a E%8 mgJdl, 4egativo "ara anemia infecciosa equina, 4ão "ossuir gru"o sangu/neo 'a e =a e nem anticor"os contra eles.@m equino "ode doar sem ser "reudicial a ele% 6 a F litros de sangue a cada : dias. =ue

    corres"onda de 8: a 8;V de sua volemia e 7 a 7%; V do seu "eso vivo.De"ois dei1ar o animal com um maneo adequado e re"ouso.Ae "oss/vel fa-er teste de com"atibilidade. =uando colocamos untos 8 sangues nãocom"at/veis% vai ocorrer hemolise e hemoaglutinação. 1iste a "rova de reação cru-ada% que 5um dos testes q "ode ser feito% "or5m 5 de dif/cil acesso.=ual a im"ortTncia do teste de com"atibilidadeU ara diminuir o risco de "roblemastransfusionais.< obrigatório fa-er o teste de com"atibilidade em "acientes que á receberam uma transfusãosanguinea. orque na "rimeira transfusão ele á "rodu-iu uma quantidade de anticor"o "araaquele sangue% ele á elaborou uma memória imunológica ali% e quando for fa-er uma outratransfusão "ode ter "roblema.

    ?uitas ve-es esses testes não são sucientes "ara determinar a incom"atibilidade do animal.

    'nimal rece"tor!, L;: Pg, +ematocrito 8:V

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    'nimal doador, +ematocrito 8V

    +ematocrito deseado 8V

    >'

    sse animal "recisaria de 7 litros% só que o equino só "ode doar de 6 a F litros.

    4esse caso fa-emos a quantidade que o doador "ode doar 6 a F litros% e es"eramos "ara vercomo o rece"tor vai reagir.**4ão 5 aconselhável usar sangue de mais um doador "ara chegar a quantidade de sangue queo rece"tor "recisa. orque a reação transfusional 5 mais grave que uma anemia. ' reaçãotransfusional "ode matar% enquanto que na anemia você ainda vai ter tem"o de fa-er algumacoisa% como es"erar um tem"o "ara conseguir mais sangue desse doador.=uanto menor estiver o hematocrito do rece"tor% maior será a quantidade de sangue necessária.

    =uando usar o "lasma tem que saber quanto está a "roteinemia. =uando usar uma formula "arasaber a quantidade de "lasma% "recisaremos saber qual o volume "lasmático. 4ormalmente sãonecessários 6 a E litros "ara elevar de 7 a 8 gJdl.ara "otros vai ter uma diferença% eles vão "recisar de uma quantidade maior% "ara o "otrosadio% que tem falha de transferência% mas não está em se"ticemia% vai "recisar de 7 litro "araelevar em 8:: mgJdl de imunoglobulina.m "otros com se"ticemia 7 litro vai elevar 7:: mgJdl de imunoglobulina% "orque na se"ticemiatem bact5ria% que vai acabar consumindo vários "rodutos do sangue.Dist2rbios hemostático% "roblemas de coagulação% "roblemas de "laquetas% vai "recisar de 7; a: mlJPg em equino adulto.

    Cm *e%a$ e!!e !an7ue@Aem"re coletar com o animal em "osição quadru"edal% contido adequadamente% se necessário

    sedado. Aem"re na veia ugular% fa-er tricotomia% antisse"sia cirurgica% normalmente agulha ecateter de 7: a 7L.&oletar o sangue e arma-enar na bolsa ou no frasco. ressionar a veia% fa-er o garrote% colocar ocateter de bai1o "ara cima% contra o Ru1o% a bolsas sem"re vai car em bai1o e enquanto coletatem que ir homogenei-ando o sangue% "ara misturar o sangue com o anticoagulante. 4ão "odeser rá"ido "ara não causar hemólise. De"ois que tirar a agulha do equino% im"ortante dei1a,locom a cabeça "ara cima e com uma ga-e "ressionar o local uns 8 a L minutos. 4ão "recisahe"arini-ar o cateter% "orque não vai 1ar.

    #$an!&u!'"ara utili-ar o sangue ou "lasma% este tem que estar em tem"eratura ambiente. ntão se foi

    congelado ou resfriado% aquecer em banho,maria ou em uma torneira de água morna.Aem"re usar equi"oco com ltro% "ara caso tiver no sangue alguma sedimentação% este faça altragem.0nicialmente começa lento e vai avaliando o animal% "ara ver se não está ocorrendo nenhumareação com o animal. De"ois se não aconteceu nenhuma reação ai "ode aumentar um "oucoesse Ru1o.

    ReaBe! a-e$!a!", Hai ser dose de"endente% quanto mais sangue ele receber não com"at/vel% maior serão asreaç3es., 0m"ortante reconhecimento "recoce da incom"atibilidade.

    , Aem"re estar avaliando% "orque vai ter alteraç3es imunológicas e não imunológicas.  0munológicas! taquicardia% taqui"neia% defecação% sudorese% "rurido% cólica% hemoglobin2ria  4ão imunológicas! edema "ulmonar**Ae observar reaç3es adversas% interrom"er a transfusão. Ae a"ós a "ausa o animal melhorar"ode tentar novamente a transfusão.

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    &aso as reaç3es forem muito e1acerbadas% não tentar novamente% fa-er Ruido tera"ia (diluiresse sangue) e glicocorticoides (reaç3es imunomediadas).

    2=/08/2015En&e$mi-a-e! -e !i!%ema *i$*ua%$i em $uminan%e!

    &oração e vasos sangu/neos são os "rinci"ais com"onentes do sistema circulatório% vasoslinfáticos e linfonodos au1iliam., &oração! ndocardite e "ericardite traumática, Hasos sangu/neos! triste-a "arasitária bovina e verminose.

    1. EN6OCAR6I#E< o "rocesso inRamatório do endocárdio.# endocardio 5 a camada que está em contato com o sangue das camarás.tiologia!, 9atores "redis"onentes! ?ás condiç3es de criação e maneos e "rocessos inRamatórios gerais., 9atores determinantes! Cact5rias (Sram W) Streptoccocus hemolíticos, Arcanobacterium

     pyogenes, seu!omonas spp., "lostri!ium spp.• =uanto a origem!

    , rimárias! agente se locali-a direto no endocárdio.< quando alguma coisa acontece "erto do coração e esse fator "redis"onente vai se inserir ali

    no endocárdio% nas válvulas., Aecundárias! contiguidade ou bacteremia (metrite% mastite% "neumonia% reticulite traumática).I:V das endocárdites em ruminantes% ocorre em uma válvula em es"ecial% a válvula tric2s"ide.0sso ocorre% "or conta dos outros "rocessos inRamatórios comum em bovinos% como% metrite%mastite% "neumonia% reticulite traumática e "ododermatite% estes vão ser drenados% chegando áveia cava% entram na aur/cula direita e vão "ara ventr/culo direito "ela válvula tric2s"ide.

    • =uanto a locali-ação!, arietal, Halvar (Wfrequente)

    ?ais frequente na válvula tric2s"ide% "orque 5 o local de Ru1o sangu/neo% onde há mais"ossibilidade de bact5rias "ararem. a atividade mais intensa do ventriculo direito. # segundolugar mais frequente 5 a válvula mitral.Aão formado êmbolos no local dessas válvulas% inicialmente essas formaç3es são vegetativas%não são muito aderidas% "odendo se descolar e atingir outros locais. ortanto "ode gerarcom"licaç3es com "rocessos inRamatórios em outros locais% como% articulaç3es% "ulmão.osteriormente essas formaç3es sofrem um "rocesso de retração% brosamente% gerando umadiculdade na "assagem de sangue nessas válvulas% levando há uma insuciência card/aca.

    Sin%ma! Fun*inai! a%ii-a-e *a$-a*a -e!*m+en!a-aD", 0nicio! dis"neia e taquicardia.Devido a diculdade na "assagem de sangue% o coração começa a fa-er mais força "arabombear., 9ase mais avançada! dis"neia em re"ouso.

    , osterior! acentua sinais res"iratórios% estase venosa e edemas ("orção ventral cervicaltorácica e membros anteriores).Devido a insuciência card/aca direita% observamos estase venosa% "or conta da re"leção de veia

     ugular. 4esses casos a ugular "ode a"resentar uma certa "ulsação% o que 5 "atológico "ois aveia não "ulsa.

    In!u*in*ia *a$-a*a" , 0nsuciência (sangue reRui "ara aur/cula). Ao"ro sistólico (7G bulha) no res"ectivo foco., stenose (diculdade do sangue "assar "ara o ventr/culo). Ao"ro diastólico no res"ectivo foco. ?itral! estase e edema "ulmonar! dis"n5ia "recoce% tosse seca em acessos% estertores

    cre"itantes.  >ric2s"ide! 0nsuciência "ulso venoso "ositivo ingurgitamento da ugular estase venosa e

    edemas. stenose "ulso venoso negativo intenso.&omum na insuciência card/aca encontrarmos so"ros sistólicos e diastólicos.

    Sin%ma! &!i*!" 

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    , al"ação card/aca! diminuição no choque "recordeal ode sentir um roçar de camadas ,frêmito., ercussão! a"arecimento ou aumento de macie- card/aca., 'uscultação! arritmias (e1trasistoles)% taquicardia e so"ros de estenose ou insuciência.'s endocardites "odem acontecer de forma aguda e forma crnica!o 9ormas agudas! hi"ertermia% taquicardia% hi"ofonese de bulhas (devido ao aumento do

    tamanho do coração). leucocitose "or neutrolia.o 9ormas crnicas! so"ros de estenose ou insuciência e sintomas viscerais evidentes., cocardiograma! 5 um im"ortante e1ame "ara diagnóstico% "ois "odemos ver "resença de

    massas hi"oecóicas e ecogênicas% es"essamento irregular das valvas e ru"tura de cordatend/nea.

    6ia7n!%i* -i&e$en*ia" N ?iocardite! arritmiaN ericardite! atrito das camadasN ndocardite! so"roCm+i*aBe!" as1ia% esses êmbolos formados "odem se des"render e ir "ara outros locais docor"o% causando% "neumonia% embolia em vários órgãos% miocardite e se"ticemia.

    4$7n!%i*" reservado a mau. Dicilmente 5 detectada em fase "recoce. < uma doença de

    evolução crnica. 4ão tem cura es"ontTnea.#$a%amen%" Be"ouso obrigatório dos animais., &ardiotnicos! "ara aumento no rendimento card/aco.

    &loridrato de etilefrina , ação vascular e res"iratória F a 7:ml no bovino de 78 em 78 horas.  &afe/na (grandes animais) 7: a 8:ml de solução a ;:V, >ratamento etiológico! e1ige hemocultura% "orque 5 um "rocesso inRamatório muito locali-ado.+á diculdade de "enetração na lesão. Streptoccocus muito resistente.

    enicilina L a 6 milh3es @0Jdia animal de 6::Pg% durante 7: dias.

    2. 4ERICAR6I#E #RAUMG#ICArocesso inRamatório do "ericardio% ocasionado "or cor"o estranho "ontiagudo "roveniente do

    ret/culo.tiologia! # animal ingere um cor"o estranho "ontiagudo que vai "arar no ret/culo% "or a-ar essecor"o estranho "erfura o reticulo% "eritnio% diafragma e saco "ericárdio% ocasionando a"ericardite traumática.Fa%$e! +$e-i!+nen%e!" , ossuem mastigação rudimentar% não seleciona o que come., les tem uma "equena sensibilidade gustativa% não tendo "referência "or gosto., Direção das "a"ilas da l/ngua são "ara dentro% facilitando a ingestão de cor"os estranhos., equena distancia entre o ret/culo e o coração.atogênese!, 9ase inicial! =uando o cor"o estranho atinge o "ericárdio o liquido que esta lá vai ser drenado%encostando as camadas% e quando houver contração card/aca vai gerar um atrito. sse l/quidocomeça acumular% gerando uma com"ressão das camarás card/acas e a"arecimento de umainsuciência card/aca congestiva. >o1emia "rodu-ida "elas bact5rias que "odem coloni-ar o local"erfurado., Becu"eração! em determinado momento esse liquido vai ser reabsorvido% formandoaderências% se elas não e1travasarem "elo local do ferimento% vão ser não su"urativas% caralocali-ada não interferindo muito. or5m se elas e1travasarem% vão ser aderências su"urativas%estas são mais organi-adas e "odem causar restrição de movimentação card/aca.# local "erfurado% "ode ser coloni-ado "or bact5rias% estas "odem ser de diferentes fatoresetiológicas% se forem "rodutoras de gás% "odemos ouvir ru/dos de cre"itação.

    Sin%ma%7ia *ni*a" 

    , 9ase "rodrmica! Dor arqueamento do dorso abdução dos membros torácicos relutTncia emse movimentar res"iração abdominal su"ercial aumento do "ulso redução da "roduçãoemagrecimento som atrito "ericárdico aumento de tem"eratura (L: a L7G&) "leurisia"neumonia e "eritonite.**Bes"iração normal 5 costoabdominal.

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    , 9ase "ericárdica! alguns sinais da fase "rodrmica e1acerbados% como% dor% arqueamento dodorso% abdução dos membros torácicos% relutTncia em se movimentar% res"iração abdominalsu"ercial e aumento do "ulso.'trito "ericardico ' efusão "ericardica não "ermite que escute de forma clara das bulhas% tendoo abafamento dessas , hi"ofonese 'umento de tem"eratura (L: a L7G&) leurisia% "neumonia e"eritonite.4a ins"eção! atitudes anormais% diculdade de locomoção% re"leção de ugular e edema debarbela% congestão e edema "ulmonar.4a "al"ação! re"leção de ugular e sinal de godet "ositivo "ode estar "resente.

    ercussão! sensibilidade% a"arecimento de áreas de macice- card/aca'uscultação! atrito "ericárdio , "ericardite seca hi"ofonese , "ericardite e1sudativa (ru/do demarulhar) se estiver acom"anhada "or gás , ru/dos de cre"itação.

    6ia7n!%i*" anamnese% sintomas e achados cl/nicos% e1ames laboratoriais (leucocitose comdesvio a esquerda)% e1ame com"lementar (ecocardiográca).'chados de necro"sia! "resença de brina ou liquido no saco "ericárdico "resença de gás (odor"2trido) cronicidade (aderência).

    4$7n!%i*"  De"ende da evolução do "rocesso% o quanto esse cor"o estranho consegueultra"assar essas camadas. 9atal , velocidade de "rogressão do cor"o estranho. ?orte , brusca"or "arada card/aca% e1erc/cio% as1ia% hemorragia.Beservado a mau , evolução es"ontTnea fatal.

    Cm+i*aBe!" "leurisia% "neumonia% artrites metastáticas.#$a%amen%" , ericardites sim"les agudas! antibióticos de am"lo es"ectro em altas dosagens., >nicos card/acos! digitálicos , estrofantina% "ara melhorar a atividade card/aca que está"reudicada., 9orma e1sudativas! diur5ticos% "ara diminuir o edema.**se usar diur5tico% fa-er Ruido "ara re"or o volume., unção "ericárdica ("equenos ruminantes)! retirada de e1sudatos e ineta antibiótico., Buminotomia! remoção do cor"o estranho.

    9. #RIS#EHA 4ARASI#GRIA OVINACasesiose e ana"lasmose% o animal "ode ser acometido "or a"enas uma delas% "or5m na grandemaioria das ve-es estão associadas.

    • CabesioseDom/nio! uParXotaBeino! roto#oa9ilo! '"icom"le1a&lasse! $aemato#oa#rdem! iroplasmin!a9am/lia! Babesii!aeSênero! Babesia< um hemato-oario% ou sea% "arasita hemácia. >emos a Babesia bo%is e bigemina., ' Babesia bo%is  5 "equena 7%; a 8%L . Hetores! &'o!es ricinus, & persulcatur, Boophiluscalcaratus, hipicephalus bursa, Boophilus microplus., ' Babesia bigemina% 5 maior L , ; e com"rimento de 8. # diTmetro 5 de 8 , . Hetores!Boophilus annulatur, Boophilus calcaratus, Boophilus !ecoloraus, Boophilus microplus,hipicephalus e%erstsi, . bursa, $aemaphysalis punctata, . appen!icullatus.Ae o Covino for "arasitado "ela Babesia Bo%is 5 acometido na grande maioria das ve-es vasosviscerais (calibrosos) á a Babesia bigemina 5 encontrada em vasos "erif5ricos. esses agentes etiológicos só são encontrados na infecção ativa.F$ma -e %$an!mi!!'", Hetores! carra"ato

    , 0atrogenica! "or meio de agulhas e seringas contaminadas' babesiose necessariamente tem que ser transmitida "or uma vetor (carra"ato)% e isso "orque"arte do seu ciclo ocorre dentro do carra"ato e o outra "arte do ciclo dentro do hos"edeiro.Fa%$e! -e $i!*", +os"edeiro! Covinos da raça -ebu/nos são mais resistentes que as raças euro"eias% acredita,seque 5 "orque os -ebu/nos á são mais resistentes a "egar carra"ato Ce-erros de mães

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    susce"t/veis ou "r5 imuni-adas recebem o anticor"o "elo colostro animais ovens são maissusce"t/veis em animais adultos a doença 5 mais grave e -onas en-oóticas., 'mbiente! stacionalidade fatores relacionados ao ciclo de vida do carra"ato.' babesiose ocorre mais na "rimavera e verão "ois o calor favorece o ciclo do carra"ato.

    CICLO 6O CARR4A#Osses "roto-oários vão "arasitar as hemácias. ' multi"licação dos "roto-oários nas hemácias%causara hemólise das hemácias% levando os animais a uma anemia intensa. &om a hemólise dashemácias a hemoglobina 5 liberada na corrente sangu/nea% ocorrendo hemoglobin2ria (urina de

    cor marrom). 0sso "ode ocorrer em um "er/odo de E a 8: dias a "artir do momento que elesforam infectados. 4os animais que sobrevivem são liberados radicais livres% que tem umtro"ismo de aderência "elo endot5lio% ocorrendo uma "ermeabilidade vascular e nesses "ontosde "ermeabilidade são liberados brina e outros mediadores "ara tentar manter o equil/briodaquele endot5lio% resultando em uma coagulação intravascular disseminada. or5m mesmoassim alguns animais sobrevivem% tornando,se "ortadores.ssa relação não 5 estreita% não 5 "orque tem um bovino com uma grande quantidade deanticor"os% que esse bovino 5 o mais resistente do "lantel.0m"ortante em -onas en-oóticas% "orque esse animal vai ser sem"re imune. ssa imunidadeserá quebrada no estresse% gestação% feira agro"ecuária% doença% entre outros% e ai manifesta ossintomas de babesiose.

    Sin%ma!", Seralmente "rovocam s/ndromes agudas., # que chama atenção na babesiose 5 o a"arecimento s2bito de febre (L: a L7G&)% "or5m só vaiser encontrada na infecção ativa., 'nore1ia, De"ressão, 9& e 9B "odem estar aumentadas% devido a diminuição na o1igenação., arada de ruminação, ?ucosas! no inicio ela "ode ter coloração avermelhada% de"ois com o desenvolver da doençadevido a anemia as mucosas cam "álidas e "or m cam amareladas devido a icter/cia., 0cter/cia

    , +emoglobin2ria, 'lguns animais são afetados "ela sintomatologia nervosa da doença! incoordenação tremoresmusculares (Babesia bigemina) convuls3es aborto "ode ocorrer "ouco antes da morte doanimal há queda na tem"eratura "ode haver ru"tura do baço.**'"ós a morte "ara com"rovar a alteração nervosa "ode se fa-er o decalque do c5rebro% e 5"oss/vel visuali-ar esses "roto-oários.

    6ia7n!%i*" , Dados e"idemiológicos (áreas endêmicas), 'chados cl/nicos, atologia clinica% tentar achar esses "roto-oários no sangue. < im"ortante que sea sanguearterial% o sangue venoso "ode dar falso negativo% "ode se fa-er um "ique na orelha e colheresse sangue.

    • Demonstração dos hemato-oários em esfregaços sangu/neos!#bs 7! onde coletar essa amostra#bs 8! sangue venoso , "ossibilidade de falso negativo

    • +emograma!, anemia intensa, diminuição do volume glomerular

    • #utros e1ames!, Diagnóstico au1iliar laboratorial, 9i1ação de com"lemento, 0munoRuorescência

    , >este de aglutinação, reci"itação em gel

    Ae for Babesia bo%is 5 mais dif/cil diagnosticar% "ois estão "resentes em vasos viscerais.A*a-! -e ne*$+!ia" , Caço aumentado

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    , Bins "odem ter uma degeneração cor vermelho,escuro, 4efroseJ be1iga com urina cor de caf5, 9/gado "ode ter hemólise necrótica e degeneração do "arênquima he"ático% amarelado% aves/cula biliar e canal/culo biliar estão "reenchidos "or um l/quido escuro, resença de alteração catarral da mucosa intestinal e do abomaso, Hes/cula e be1iga assim como das "et5quias no coração**ara a identicação da Cabesia no "ós morte o decalque em lTmina do baço e da medulaconsegue,se isolar o agente.i!%+a%7i*"

    , 's les3es microscó"icas reRetem a ocorrência de severa hemólise., # f/gado tem os sinusóides dilatados e congestos% degeneração dos he"atócitos severacolestase, +á graus variáveis de nefrose hemoglobin2ria. 4a foto Y direita% alguns t2bulos renais estãocheios de cilindros de hemoglobina., 4o c5rebro os ca"ilares estão dilatados e severamente congestos., dema "erivascular tamb5m "ode ser observado., 4a coloração "or Siemsa os eritrócitos "arasitados "or Babesia bo%is.

    6ia7n!%i* -i&e$en*ia" Oe"tos"irose +emoglobin2ria bacilar lantas tó1icas 'na"lasmose# "arasita "ode ser encontrado no eritrócito atrav5s do e1ame hematológico com coloração deSiemsa sfregaços de sangue "erif5rico e "rints de órgãos como rim e c5rebro.

    #$a%amen%", Diamidino,Dia-aminoben-ol,Diaceturato (Diamidinas)! S'4'ASZ% CB#4'OZ% 0B#C4AZ%C'CA04Z., Di"ro"rionato de 0midocarb! 0?0[#OZBabesia bigemina :%;mg ou :%; mlJ7::PgBabesia bo%is , 7%8mg ou 7%: mlJ7::Pg

     >ransfusão! em casos de anemia, 6 a E1 em dias, ;:: ml de sangue total cada ve-, +idrotera"iaglicosada

    , "rotetor he"ático, antiinRamatório, soluç3es minerais e ferro

    • 'na"lasmoseDom/nio! uParXotaBeino! roto#oa9ilo! '"icom"le1a&lasse! $aemato#oa#rdem! ic*ettsiales9am/lia! 'na"alasmataceaeSênero! Anaplasma< um hemato-oario% ou sea% "arasita hemácia. >emos o 'na"lasma marginale (na margem doeritrócito) e o 'na"lasma centrale (no centro do eritrócito). < um "rocesso mais agudo., Hetores! Coo"hilus% Bhi"ice"halus% +Xalomma% 01odes% Dermacentor., Distribuição geográca! "resente nos 6 continentes. ndêmica nos tró"icos e subtro"icos ees"orádica nas regi3es de clima tem"erado.Fn%e -e in&e*'" animal contaminado#$an!mi!!'" vetores e iatrogenica

    Sin%ma! *ni*!", '"atia, rostração

    , Diminuição da "rodução leiteira, 9ebre (L7%;G) mais intensa que na babesiose, ?ucosas "álidas, 'lteraç3es da frequência card/aca e res"iratória diminuição do numero de eritrócitos, 0cter/cia e hi"erbilirubinemia, \bito no FG a 7G dia a"ós o "ico da infecção

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    , orcentagem de eritrócitos caem de : a F:V, De"endendo da ce"a de 'na"lasma "ode ocorrer /ndices de mortalidade at5 F:V, ' infecção com A. centrale geralmente não leva o animal Y óbito

    6ia7n!%i*"( '"ós os "rinci"ais sinais, 'nemia e icter/cia, 1ame diferencial corado com a-ul de toluidina ou giemsa, Biqu5tsia no eritrócito

    , >amanho de :% a 7%:, rovas sorológicas, >este de aglutinação em cartão, >este de aglutinação ca"ilar, >este de 1ação de com"le1o, 090, >este de conglutinação em cartão, lisa

    #$a%amen%", >etraciclinas 6 a 7: mgJPg% A0D% dias consecutivos., >etraciclina 8:mgJPg dose 2nica., Di"ro"ionato de imidocarb% mgJPg% A0D4a triste-a "arasitária bovina fa-er os dois tratamento! >etraciclina W Di"ro"rionato de0midocarb! 0?0[#OZ

    #$i!%e?a +a$a!i%,$ia 3ina J 4$een' ( rimeiro denir os animais susce"t/veis!, Covinos criados sem carra"atos, Covinos transferidos de -ona isenta da doença "ara regi3es endêmicas, Covinos com "roblemas orgTnicos que causem quebra de resistência, 7G a 8G medidas "roláticas (remunição), G medida de tera"ia es"ec/ca** ' intenção da "revenção 5 "rovocar uma res"osta imunitária% "ara que ele sea "rotegido em

    relação a isso. rimeiro denir quem são os bovinos susce"t/veis! bovinos sem carra"ato quenunca tiveram contato% que não são "rovenientes de -onas en-oóticas. scolher um doador!animal que á tenha a babesiose na infecção ativa. >ira um "ouco de sangue desse animaldoador e inocula nos animais susce"t/veis. '"ós isso observar o animal e ir tratando,o aos"oucos com as doses mais bai1as das medicaç3es% "ara que a babesia não morra antes doorganismo criar uma res"osta imune. sse acom"anhamento 5 feito atrav5s da tem"eratura%quando a tem"eratura está bem alta inicia,se o tratamento com a dose bai1a% at5 que atem"eratura vai bai1ando ao "ouco% at5 que deu tem"o de formar a imunidade.N$ma! -a +$emuni'"7 , 'da"tação dos animais e cuidados gerais! Ce-erros são mais resistentes. vitar "remunirbovinos no nal de gestação. 0m"ortar bovinos no inverno. 'climatar e ada"tar os bovinos Ysnovas condiç3es e raç3es.8 , scolha de doadores e inoculação da amostra de sangue! Doador não deve a"resentar aforma aguda ou de convalescença da doença. Deve ser não reagente a outras viroses. equenainfestação de carra"atos. 0nóculo , volume de sangue , ; ml. , &ontrole da evolução da "remunição!, &urvas t5rmicas N iniciar E,7; dias antes da "remunição e 8 tomadas diárias., 'valiação da infecção N sfregaços sangu/neos frequentes., 'valiação das condiç3es do +emograma N +ematócrito semanal e +emograma mensal., &orrelação tem"eratura 1 arasitemia.L , ?aneo dos animais em "remunição! Coa alimentação. stabulação "ermanente% evitarinfestação "or carra"atos. ?anter controle santário,"rolático. '"ós 78,7; semanas sa/das "ara"iquetes. ermitir infestação "or carra"atos (leve e controlada). '"ós infestação "or carra"atos!

    controlar tem"eratura% controlar quadro hemático% controlar "arasitema.6,7; a 7F semanas O0CB']^#.; , &ontrole dos "icos de infecção! levação t5rmica antes de E dias (infecção "or +perytho#oonsp &ontrole "or esfregaço sangu/neo). levação t5rmica a"ós E dias (7: a 7; dias). Cabesiose , Sanaseg e Ceronal 7 mlJ8:Pg (%;mgJPg) re"etir se necessário. Aegunda elevaçãot5rmica.

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    'na"lasmose , >etraciclinas 7: mgJPg% novos surtos% re"etir.6 , >ratamento sintomático

    =. VERMINOSE EM 4EQUENOS RUMINAN#ES#vinos e &a"rinos! ossuem hábitos gregário% desde a antiguidade dos "rimórdios eles foramacostumados a andar longas distancias "ara conseguir alimentação de melhor qualidade% e issoservia como "roteção contra as "arasitoses% "orque eles não cavam ali no mesmo local sendosusce"t/veis aos vermes. ' "artir do s5culo _0H dissemina,se a criação de ovinos e ca"rinos "aratodos os continentes% eles começam a serem domesticados% "assando a viver em menores

    áreas% não sendo mais andarilhos% e com isso "assam a ter mais contato com os vermes ali dolocal.les são "rovenientes de regi3es tem"eradas% quando foram tra-idos "ara a região de climatro"ical (Crasil e 'ustrália)% foram de"arados com varias verminoses% "orque toda essaadversidade climática% foi muito "ro"icio ao desenvolvimento de vermes.

    4$in*i+ai! +$3ema! !ani%,$i! que a*me%em $e3an -e in! n $a!i", 7G Herminoses, 8G &occidioses, G &lostridioses, LG 9otossensibili-ação he"ática, ;G ?amite, 6G ?ortalidade de &ordeiros, EG >o1emia da renhes, FG 'bortos, IG Oinfadenite &aseosa, 7:G ododermatite 7::V dos ovinos são "arasitados. les estabelecem dentro do organismo uma relação

    +os"edeiro , arasita em equil/brio sob boas condiç3es sanitárias% maneo e alimentares. 4oentanto "ode ocorrer uma ru"tura da relação +os"edeiro , arasita% surgindo a verminose.

    4$in*i+ai! Nema%-e! Ka!%$in%e!%inai!"

    **# "rinci"al 5 o +aemonchus contortus "arasitando o abomaso.Nema%i-e! -e im+$%n*ia e*nmi*a"', +aemonchus contortus

    C, >rXchostrongXlus columbriforms&, #eso"hagostomum columbianumD, AtrongXloides "a"illosus

    #s "rodutores começaram a conviver com os "reu/-os causados "elas "arasitoses% entãosurgem alguns ti"os de tratamento. 4a d5cada de 6: surgem os "rimeiros anti,helm/nticos deam"lo es"ectro! Cen-imida-óis% 0mida-otia-óis% 'vermectinas% Aalicilanilidas% #rganofosforados.&om esses medicamentos os "rodutores conseguiram `e1terminar` os "arasitos. or5m os"arasitos começaram a criar resistência e houve uma "reocu"ação "ela 9'# (9ood and'gricultures #rgani-arion). +avia uma alta rotatividade de "rinc/"ios ativos. &omeçaram fa-ervermifugaç3es frequentes., Herminose N Herm/fugos

    6ia7n!%i* -e $e!i!%n*ia an%i(emn%i*a", >este do verm/fugo') 1ame de fe-es do rebanho% antes do tratamento , ?c?asterC) '"licar o verm/fugo

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    &) E a 78 dias de"ois , 4ovo e1ame de fe-es do rebanho , ?c?asterD) '"lica,se a fórmula da cácia

     cácia menor que I;V o tratamento são inecientes e e1iste resistência ao "roduto.

    Cm3a%e e *n%$e -a $e!i!%n*ia an%i(emn%i*a"o  &onscienti-ação do uso indiscriminado e da resistência anti,helm/nticao  Herminose!

    &iclo de vida dentro do hos"edeiro&iclo de vida fora do +os"edeirostrat5gias 'lternativas

    o  &0! &ontrole 0ntegrado de arasitos!&om o obetivo de diminuir a frequência dos tratamentos, Herm/fugos ecientes! teste do verm/fugo, Beali-ação frequente de e1ame de fe-es, stabelecer a carga "arasitária a "artir da qual o tratamento será reali-ado, >rocar o "rinci"io ativo quando a ecácia for inferior a I;V

    o  '"licar corretamente os verm/fugos, esar os animais, &alcular corretamente a dose, istola dosicadora, Aubdose 1 doses elevadas, &uidados na a"licação , a"licação oral

    o  vitar `com"rar` a resistência, conhecer o rebanho de origem, não introdu-i,los nas "astagens de "ronto, animal "arasitado N isolamento% tratamento% livre de infecção, fe-es da quarentena não devem ir "ara adubação, quando "oss/vel N "ro"riedade de origem

    Mani&e!%aBe! *ni*a! ( 2 &$ma!", 'guda! morde rá"ida do animal, &rnica! menor desenvolvimento cor"oral% "erda de "eso% redução na "rodutividade% naqualidade dos "rodutos% má eciência "rodutiva% redu-ida resistência a enfermidades e elevado/ndice de mortalidade.' verminose "ode redu-ir de 8:V a 6:V o ganho de "eso.

     >a1a de mortalidade "ode variar de 8:V a L:V nos rebanhos.

      Mane; e $e3an -a! +a!%a7en!", luviometria! elevação tende a aumentar dis"onibilidade de larvas infectantes na "astagem

    , asteo rotacionado Divisão da "astagem em "iquetes e fa-er a rotação dos animaisDensidade "o"ulacional  Descontaminação "r5via das "astagens

    astoreio com alternTncia de categorias eJou es"5cies dehos"edeiros**' intenção do "asteo rotacionado 5 fa-er com que no "rimeiro "iquete que va-io tem"onecessário "ara que as larvas morram% servindo "ara descontaminação "r5via das "astagens.**astoreio com alternTncia de categorias (animais com idades diferentes)% diminui a carga"arasitária% "orque animais adultos "or serem mais afetados ao longo do tem"o% eles "assam aser mais resistentes e a carga "arasitária nas fe-es "ode não ser muito alta.**astoreio com alternTncia de es"5cies de hos"edeiro% "orque os "arasitas são meio quees"5cie es"ecico% então alternar ovino com bovino a ingestão de "arasita "elos ovinos% á que

    os "arasitas não são deles% diminuirá a carga "arasitária desse "asto.

    #e$a+ia! a%e$na%ia!" ?5todo 9amacha! &onsiste em verm/fugar o menor numero de animais e com menor

    frequência.

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    Cath e an XP (8::7) , correlação alta e signicativa entre a coloração das mucosas e oHolume Slobular.0denticar clinicamente os animais resistentes% resilientes e sens/veis a infecç3es "arasitárias.

    &ontrole Ciológico! consiste no uso de antagonistas naturais com a intenção de diminuir a

    fonte de infecção "ara os hos"edeiros nais. ossibilita redução na frequência detratamento com anti"arasitários redu-indo a seleção de "arasitas resistentes% res/duos nos"rodutos de origem animal e danos ambientais.

    N 9ungos 4ematófagos! -agrans , resultados "ositivos em diversas regi3es do mundo.Hiabilidade. 4ão e1istem formulaç3es comerciais. 9orma de administração. sses fungos seaderem aos ovos lá na "lantação% liberam suas hifas% e essas consomem as larvas dentro dosovos.N Cesouros &o"rófagos! &ontrole biológico indireto. ga#ella , ada"tabilidade a diferentescondiç3es climáticas e satisfatória ação com"etitiva com os nematódeos. #s res/duos "odemter efeitos nocivos sobre esses agentes. 0ntenção de destruir e matar a mat5ria orgTnica% nãodis"onibili-ando local "ara os "arasitas sobreviverem.Desvantagens! "recisam de muitos agentes "ara esse trabalho% e esses só são conseguidos emlocais de "esquisa% não sendo um m5todo muito acess/vel "or enquanto. Bes"osta 0mune do +os"edeiro! minimi-a os "reu/-os causados "elas nematod/ases.

    , Aeleção gen5tica, 4utrição, Hacinas

    See' Ken%i*a", Aeleção de raças resistentes ou indiv/duos resistentes., Cenef/cios! Bedução nas "erdas "rodutivas% da contaminação das "astagens e dos custos comantihelminticos., Aeleção "ara resistência! #S% ganho de "eso e frequência de tratamentos comantihelm/nticos.

    Nu%$i'", =ualidade da dieta 1 intensidade da infecção, 0munidade diminuida em condiç3es de restrição nutricional, hergvichth e Oedin (8::E) , ca"rinos com dieta de alta qualidade "roteica e energ5ticaobtiveram menor necessidade de tratamento com antihelm/nticos., no1 e Ateel (7II6) , obtiveram maiores ganhos de "eso% melhor qualidade de lã e decordeiros% al5m de menor quantidade de vermes adultos em ovinos su"lementados com ur5ia eminerais do que naqueles su"lementados a"enas com minerais.Va*ina!", 4ão e1istem vacinas anti,helm/nticas! gerar uma res"osta imune natural reconhecimento doantigeno indução de res"osta ativação dos mecanismos de defesa diculdades variaç3esgen5ticas dos "arasitas "ontos obscuros variaç3es nos mecanismos de res"osta imune não

    invasividade de alguns "arasitas identicação de "oss/veis ant/genos.

    Fi%e$a+ia n $a!i"N Craga et al. (7IIE) , 9olhas de bananeiras , cácia de ;E%7V "ara +. contortus e 6;%LV "ara

     >richostrongXlus

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    N Hieira et al. (7III) , 'noma squamosa e ?omordica charantia redu-iram o n2mero de vermesadultos em :%LV e 7E%6VN Catista et al. (7III) , ?omordica charantia e A"igelia anthelmia imobili-ara larvas de +.contortus como im"ediram desenvolvimento de ovosN 'ssis (8:::) , atividade ovicida e larvicida de e1tratos de etila e matanólico

    me+a%ia"N 'renales e Bossi (8:::) , medicamento homeo"ático tem "or obetivo interrom"er a ovo"ostura das fêmeas.

    N er/odo de transição im"ortante "ara descontaminação das "astagens.N [acharias et al. (8::L) , 9errum "hos"horicum D6 e 'rsenicum album D6 "or E dias. #bteveecácia de I8%FV na redução do #S em relação ao gru"o controle.

    Ca! *ni* ( Ruminan%e! ( Aua 4$,%i*aAnamne!e" #vinos% de idades variadas% ambos os se1os. #s animais estão comemagrecimento "rogressivo% a"ático% edema de ganacha (barbela)% faceinchada% intolerTncia ao e1erc/cio não conseguem acom"anhar o bando%de"ressivos% não comem tanto quando comia antes.

    # "ro"rietário relata que não ouve alteração no maneo.' alimentação deles 5 baseada em ca"im no cocho e um "ouco de ensilagem.# "roblema começou há uma semana. #s animais são vacinados contraclostridiose. ?ais de um animal está a"resentando os mesmos sintomas. ' meses atrás os animais foram vermifugados% não houve controle "ara isso% 8meses de"ois eles foram vermifugados de novo. 'lguns animais morrem na"ro"riedade% esses que estão a"resentando esses "roblemas foram os queresistiram.

    Su!+ei%a" verminose.

    Eame !i*"  mucosas "otencialmente anemica. 9requência card/aca eres"iratória aumentada. Oinfonodos "odem estar aumentados% "rinci"almente

    os de cabeça.

    Eame!" +emograma e e1ame de fe-es.

    em7$ama"

    , >emos uma anemia microcitica hi"ocromica regenerativa com desvio a esquerda, resença de reticulócitos

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    , ecilocitose (alteração na forma) e anisocitose (alteração no tamanho), +i"ocromia, olicromatolia (varias hemácias com diferentes coloraç3es), Oeucocitose, 'umento de neutrólos e c5lulas ovens, Diminuição de "rote/na e albumina**# edema 5 devido a diminuição da "rote/na. =uem segura o liquido no sangue 5 a albumina("rote/na).**microcitica 5 quando as hemácias estão diminu/das de tamanho% isso 5 caracter/stico quando

    há diminuição na concentração de ferro. +i"ocromica tamb5m está relacionado com adiminuição de ferro% que diminui a coloração.

    A anemia +-e *$$e$ +$ 9 &a%$e!", Deciência na "rodução de hemácias, De"leção de hemácias, Destruição em massa das hemáciasCm !a3e$ qua @9a-er um e1ame de urina "ara saber se tem hemoglobin2ria. # e1ame de urina a"resentounormal. ntão a anemia não "or destruição em massa das hemácias do sangue. tamb5m não 5 "or deciência na "rodução de hemácias% "orque há "resença de c5lulas

     ovens% 5 uma anemia regenerativa.ntão nesse caso a anemia 5 "or De"leção de hemácias.=uando ocorre "erca de hemácias% ela está sendo "erdida "ara algum lugar% e1ternamente nãovemos hemorragias no animal% então "rovavelmente 5 uma "erda interna. # verme chu"a osangue% então ele está "erdendo sangue "or conta do verme.ntão temos que lutar "ara reestabelecer os valores do normais% "ara o animal não morrer deanemia (má "erfusão dos tecidos) e choque hi"ovolemico.

    Eame -e &e?e!"#S , ovos "or grama de fe-es. &ontagem de ovos em cTmara ?c ?aster.' coleta de fe-es 5 feita inserindo o dedo no reto e colhe g de fe-es.

    4a%7enia" # animal ingere a larva infectante no "asto% essas larvas vão desenvolver em umdeterminado lugar de"endendo da larva e elas saem no bolo fecal. Aaindo no bolo fecal ovoscontendo a larva. 's larvas se desenvolvem e recomeça o ciclo.

    #$a%amen%, 'nti,helm/nticos de am"lo es"ectro!, 0vermectina% confere "roteção at5 7L dias. ?uito utili-ado em ruminantes% "or5m não "ode usarem animal "renha., ?o1idectina% confere "roteção at5 ; dias., +ematotera"ia , transfusão sangu/nea! medida tera"êutica emergencial e de efeito limitado etransitório "ara aumentar a sobrevida e qualidade de vida do animal.**ara reconstituir esses valores sangu/neos% fa-er a transfusão sangu/nea. ara elevar o volumeglobular% restituir essas hemácias no sangue.0ndicação! restabelecimento da ca"acidade de trans"orte de #$ "elo sangue deciência dehemostasia transferência de imunidade "assiva hi"o"roteinemia hi"ovolemia.# doador deve ser saudável e que de "referência esse animal tenha o dobro de "eso dorece"tor.# gru"o sangu/neo deve ser es"5cie es"ecica.Covino tem 7 gru"os de sangue. #vino E a F gru"os de sangue. &a"rinos "elo menos ; gru"os.Aendo assim% tendo essa gama de gru"os% eles não são tão seletivos em relação a isso. #sant/genos e1"resso nas hemácias% e1iste em qualquer um desses gru"os% então não tem tantadiversidade quando fa- a transfusão mesmo se o gru"o for diferente. or5m mesmo assim "odeacontecer uma reação adversa.

    6a-$ i-ea", livre de doenças virais% bacterianas e hemo"arasitárias., 4ão gestantes, odem doar 7: a 7; ml de sangueJPg de "eso vivo% a cada 8 a L semanas., 'nimais calmos e sem e1cessos de gordura facilita a colheita de sangue

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      "equenos ruminantes, Doadores de "orte maior1.! um ovino de :Pg "ode doar!:: , L;: mililitros de sangue8: , 8;V de sua volemia7%; , 8V do seu "eso vivo' cada : dias% sem sofrer nenhuma sequela

    O que u!a$@

    &olóides , naturais! sangue total fresco% sangue total estocado% "a"a de hemácias% "lasma frescocongelado% "lasma congelado% "lasma rico em "laquetas% concentrado de leucócitos&olóides , sint5ticos! gelatinas% de1tran% hetastach% hemoglobina "olimeri-ada

    Ci-e! na%u$ai!"1. San7ue %%a &$e!*" (mais usado), 9ornece todas os com"onentes sangu/neos, &olhido há no má1imo L horas, @sado diretamente "ara transfusão ou "ara obter fraç3es, &olhido em bolsas com anticoagulantes ou seringes he"arini-adas'nticoagulantes usados!

    , citrato de sódio (arma-enado "or muito tem"o% ocorre lise das hemácias)  , he"arina (arma-enado "or muito tem"o% ocorre lise das hemácias)  , &D',7  , A'S,?#betivos! recu"eração da ca"acidade de o1igenação recu"eração da volemia (anemias graves"or "erda aguda de sangue)

     >rombocito"enia% anemia% coagulo"atias e isoeritrólise neonatal, +ematócrito 5 o indicativo

    2. San7ue %%a e!%*a-", &olhido com &D',7 ou '&D e arma-enado Y 7 a 6G&, &D',7! estocagem "or 87 a 8F dias

    , &D',7 e A'S,?% L8 dias, ara utili-ar antes deve,se aquecer em banho,maria at5 car na tem"eratura ambiente, 9ornece hemácias% "rote/nas "lasmáticas e 9& estáveis (brinogênio)

    9. 4a+a -e em,*ia!" ("ouco reali-ado), #btida "or centrifugação, 'rma-enar o mais rá"ido "oss/vel (7,6G&), @sar somente solução salina :%IV "ara ressus"ender as hemáciasIn-i*aBe!", 'nemia sem hi"ovolemia (hematócrito menor que 8:V e igual a 7;V) em isoeritróliseneonatal), erda de hemácias aguda (hemo"arasitoses% isoeritrólise neonatal% verminoses)

    =. 4a!ma &$e!* *n7ea-", &olóide mais usado em equinos ("lasmotera"ia), ouco efetivo em aumentar a "ressão oncótica , redistribuição das "rote/nas, 'lto custo, Ae"arado e arma-enado Y 7FG& at5 6 horas a"ós a colheita, &ongelamento! 9atores lábeis (H e H000), >odos 9&% e imunoglobulinas&B0#B&00>'D#, &onsiste no "reci"itado a"ós o descongelamento "arcial (7,6G&), ?anter a ,7FG& ("or at5 7 ano a"ós a colheita)

    , 'ltas concentraç3es de 9& H000% fator de Hon illebrand e brinogênio&B0#O'?' #CB, roduto restante da "re"aração do crio"reci"itado, 'lbumina e 0munoglobulinas, ?anter a ,7FG& ("or at5 7 ano a"ós a colheita)0ndicaç3es! +i"o"roteinemia e re"osição de 0gS (neonatos)

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    5. 4a!ma *n7ea-", &ongelado a"ós 6 horas, 9& de"endente de vitamina (00% H00% 0_ e _) e imunoglobulinas0ndicaç3es da "lasmotera"ia!, >ratamento de hi"o"roteinemia (quando a "rote/na estiver igual ou menor que LgJdO), 4ecessidade de e1"ansão aguda da volemia, 9alha na transferência de imunidade "assiva, 0munidade es"ec/ca (ho!ococcus equi, Salmonella typhimurium)

    , >ratamento ou "revenção de hemorragias, Deciência m2lti"la de 9& (he"ato"atas severos ou com &0D), 0nto1icação "or arfarin e derivados, Dist2rbios hemostáticos congênita, Ae"ticemia e endoto1emia

    P. 4a!ma $i* em +aque%a!, &entrifugação diferenciada a "artir do "lasma fresco, &onservado entre 8:,8LG& sob movimentação constante "or at5 :; dias0ndicaç3es! >rombocito"enias severas

    . Cn*en%$a- -e 7$anu*i%!, '"licação "obre na medicina veterinária, Beferido em casos de se"ticemia em "otros, Ae"ticemiaJendoto1emia e neutro"enia severa

    #e!%e -e *m+a%i3ii-a-e"• rova de reação cru-ada

    , inga uma gota do rece"tor e uma do doador e coloca o reagente, Diminui riscos de reaç3es transfusionais, 4ão determina "or si só incom"atibilidade sangu/nea  , 0ndica a "resença de anticor"o anti,hemácias do doador  , >i"icação sangu/nea

    , 'ntes de qualquer transfusãoBeação cru-ada maior N +emácias do doador 1 "lasma do rece"torBeação cru-ada menor N +emácias do rece"tor 1 "lasma do doador

    Vume +a$a %$an!&u!', Aangue total!

    4a "rática! Becomenda,se "ara um ovino adulto 7: , 7; mlJPg. leva hematócrito em at5 ,LV

    Cui-a-! -u$an%e a %$an!&u!'"

    , 'quecer entre 88,EG& (e1ceto "lasma rico em "laquetas), >em"eratura ambiente "or :,6: minutos ("aciente sem hi"otermia), ' bai1o de EG& acarreta "reu/-os ("erda de caracter/sticas), @sar equi"o com ltros, 0nicialmente! volume menor mais lentamente :%7 mlJPg de 7:,7; minutos, '"ós% aumentar "ara 8: mlJPgJhora

    ReaBe! %$an!&u!inai!"• AHB0D'D D#A,D4D4> (monitoramento "rinci"almente no in/cio)• Aus"ender imediatamente a transfusão em casos de sus"eita• Ainais de febre e reaç3es de hi"ersensibilidade do ti"o 0 (OH)

    , Aus"ender a transfusão, Seralmente desa"arecem, Beiniciar a transfusão lentamente (a"ós 7; minutos), 9luni1in meglumine "ara tratar reaç3es leves

    • &hoque analático

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    , Aus"ender a transfusão, Drogas de ação adren5rgica!  , "inefrina :%:7 a :%:8 mgJPg de uma solução 7!7::: 0? ou A&, 9luidotera"ia 0H, Slicocorticóides, Descartar o sangue

    91/08/2015A&e*Be! $e!+i$a%$ia! em Equin!

    # sistema res"iratório 5 o segundo sistema mais acometido em equinos atletas% o "rimeiro 5 olocomotor.# sistema res"iratório 5 dividido em anterior e "osterior.# sistema res"iratório 5 com"osto! 9ossas nasais% ossos nasais% faringe (nasofaringe)% bolsasguturais% laringe% traqueia% brnquios% bronqu/olos% "ulm3es.

     >rato anterior (su"erior)! Aeios nasais% faringe% laringe >rato "osterior (inferior)! Crnquios% bronqu/olos% alv5olos% "ulm3es. ' traqueia ca no meio

    Bes"iração costoabdominal.# quino tem uma "eculiaridade% ele não res"ira "ela boca% "or causa do com"rimento do "alatomole e "orque ele vai se dis"or unto a e"iglote de forma que o ar não "assa "ara cima.4o trato "osterior% nos alv5olos 5 onde temos as trocas gasosas. &hega o o1igênio% ele 5absorvido% levado "ara o organismo atrav5s das hemácias e vai e1"elir o gás carbnico.Ci* $e!+i$a%$i" duas fases ins"iratórias e duas e1"iratórios% a somatória dessas fases vaidar a frequência res"iratória que 5 de F a 76 movimentos res"iratórios "or minuto.FunBe!"  9ornecer o1igênio aos tecidos regulação da tem"eratura eliminar "erda del/quidos (ar e1"elido vai sair em forma de va"or) sons (o ar "assando "elas cordas vocais% vaidar o relincho).

    ** 4a e1"irando 5 "reciso aquecer e umidicar at5 chegar ao "ulmão "ara ocorrer as trocasgasosas e quando e1"elir o gás carbnico% acaba saindo calor e um "ouco de va"or.Fa%$e! +$e-i!+nen%e! ( odem ou não causar a doença nesse animal!, s"oros de fungos% que vão estar na "astagem% feno, gases "oluentes% como "or e1em"lo a amnia. &avalos que cam em baias sem cama% camem contato com a urina, oeiras, stresse% como% mudança de ambiente trans"orte devido há longas distTncias% e altastem"eraturas, 1cesso de trabalho, 'limentação mal balanceada, ?á condição f/sica% que "ode ser devido a uma alimentação mal balanceada, 9rio% "orque "ara esse "ulmão absorver esse gás ele tem que estar aquecido e umidicado% seo cavalo car e1"osto ao frio sem ser acostumado% ele vai ter uma diculdade maior em aqueceresse ar% "ara ter a troca gasosa.

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    Fa%$e! -e%e$minan%e! , vão causar a doença nesse animal!, 0nfeccioso% como% v/rus% bact5rias% fungos% "arasitas, ?ecTnicos (vias a5reas su"eriores)% como o tumor na narina que diculta entrada eciente dear% "reudicando a troca gasosa, 'l5rgicos (reação de hi"ersensibilidade)% esses fatores vão "rovocar uma reação imunológicano animal e vai desencadear uma infecção res"iratória.

    1. em$$a7ia +umna$ in-u?i-a +$ e!&$/ee$**i 4IED"

    rimariamente a hemorragia começou no "ulmão a"ós os e1erc/cios de forte intensidade% essesangue lá das vias a5reas inferiores acabam sendo e1"elidos "elas narinas , e"ista1e.4ormalmente acomete animais atletas% como uro Aangue 0nglês de corrida (A0) e =uarto de?ilha. >emos tamb5m nesses animais a hemo"tise% ou sea% "resença de sangue na cavidadeoral que veio da cavidade nasal atrav5s da deglutição.4os animais de corrida a "revalência de E;V de hemorragia "ulmonar de algum grau. ssa"redis"osição aumenta com a idade. +á d2vidas quanto a etio"atogenia% "orque há umacombinação de variáveis que está associada ao estresse da corrida% que "redis"3e esse animal ahemorragia.Hariáveis!

    , 'umento da viscosidade sangu/nea N Durante o e1erc/cio esse animal está em sudorese"erdendo liquido% e com isso aumenta a viscosidade do sangue., 'ltas "ress3es vasculares N orque o animal está fa-endo muito esforço., 0nRamação das vias a5reas "osteriores, >em"eratura e umidade ambiente N 1.! bai1a umidade com altas tem"eraturas., 'ltitude na "ista N 0nterfere na "ressão de alv5olos, >i"o e qualidade da "ista (areia e grama)rimeiramente teremos a hi"ertensão "ulmonar% que "redis"3em a edema na "aredes dosalv5olos% "rovocando a ru"tura de ca"ilares alveolares% tendo uma hemorragia intraalveolar. Aeessa hemorragia for considerável teremos a condução desse sangue "ara vias res"iratórias. m

    graus mais discretos não teremos a "resença de sangue nas narinas% a"enas uns traços embrnquios% a hemorragia será locali-ada em trato inferior. m graus mais severos temos ae"ista1e em casos mais brandos temos só a hemorragia nos alv5olos.&orrimento sanguinolento nas narinas 'lguns minutos a"ós forte e1erc/cio +emo"tise emmenos de 7:V dos casos com evidências endoscó"icas de sangue nas vias a5reas (traqu5ia e"ulm3es) Hários graus de sangramento.

    • Aangramento menor grau (maioria dos casos)! =ueda da "erformance% desem"enho. 'nimalcomeça correr bem e tem queda de desem"enho no terço nal da corrida.

    • Aangramento graus elevados! Diminuição da velocidade na corrida% tosse% dis"n5ia% deglutiçãoe1cessiva (o animal só res"ira "elo nari-% vai ter sangue nesse nari- atra"alhando% então ele

    começa a deglutir e1cessivamente).6ia7n!%i*"  1ame endoscó"ico (: a I: minutos a"ós a corrida)., 9a-er a contenção f/sica% caso o animal não coo"ere "ode a"licar 1ila-ina., # endoscó"io vai "assar na narina% traqueia% carina% at5 in/cio dos brnquios.**orque na maioria dos casos não há e"ista1e% então não vê o sangramento. >em que ser feito: a I: minutos% "ara dar tem"o de voltar os valores siológicos e o sangue coagular% "araconseguir visuali-ar.**4ão 5 em todas as "rovas que o animal vai a"resentar "roblemas% então ca mais dif/cil odiagnóstico.

    ' "artir do e1ame endoscó"io% deve,se graduar essa hemorragia% "ara ter um controle doanimal% antes e a"ós tratamento% e avaliar se o tratamento teve o efeito es"erado.

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    **4os animais que não a"resentarem e"ista1e% deve ser feito o e1ame endoscó"io% a"ós

    tratamento "ara saber se o tratamento deu resultado.6u$an%e en-!*+ia" , 's"irado traqueal N em casos bem moderados% como o grau 7 que há a"enas traços de sanguena traqu5ia% "ode ser feito o as"irado traqueal e uma citologia desse as"irado. # as"irado "odeser feito transtraqueal ou feito unto com a endosco"ia. Ms ve-es não conseguimos observar osangue a olho n2% e atrav5s da citologia "odemos observar hemácias% mesmo que em grausdiscretos., Oavado traqueobronquial, Oavado broncoalveolar Eame $a-i7$,*" "ode ser im"ortante% mas o "adrão ouro 5 a endosco"ia% o que vamos

    ver na radiograa, ?aior radio"acidade no lobo "ulmonar caudal% mostra que não tem mais ar ali., Deslocamento dorsal dos vasos "ulmonares de grosso calibre% "rinci"almente do lobo caudal.**=uando tem ar a radio"acidade 5 radiolucente.#$a%amen%" , Be"ouso (grau maior que ), 'ntimicrobianos% "orque sangue 5 meio de cultura e "ode "redis"or a "roliferação bacteriana, 9urosemida no dia da corrida (maior que ) controverso :%; mgJg L horas antes (&A)6:4SJ?l "ara corrida.m re"ouso a dose da furosemida 5 7 mgJPg.**< um diur5tico de alça% diminuindo a "ressão dos alv5olos% que estavam em hi"ertensão

    "ulmonar. 'uda tamb5m na hemoconcetração% e se houver ru"tura de vaso% não haveráe1travasamento% "orque o sangue estará hemoconcentrado.**4os oqueis 5 "roibida a utili-ação da furosemida% "orque ela mascara o uso de outrassubstTncias el/citas. or5m se o animal teve uma hemorragia grau maior que % na "ró1imacorrida ele "oderá usar a furosemida na dose ?M_0?' de :%; mgJPg L horas antes da corrida% ede"ois fa-er o e1ame endoscó"io% se a hemorragia não diminuiu% o animal cara sus"enso dascorridas "or um tem"o determinado. < "ermitido no sangue no ?M_0?# 6: ngJml de furosemida%mais que isso 5 considerada do"ing., Bedução da "oeira, Bedução do "ó da alfafa

    , rola1ia de outras doenças res"iratórias ("neumonia bacteriana doença fungica), rogramas de e1erc/cios controlados**Aabemos que a causa foi o e1erc/cio intenso. sse animal cará de re"ouso durante um tem"o%então "recisara desses "rogramas% "ara voltar de forma gradativa aos e1erc/cios., 9urosemida "reventiva em cavalos negativas Q 4^#

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    **m animais que não tiveram hemorragia% não usar furosemida "ara "revenir a hemorragia.orque a furosemida só vai ter efeito na hi"ertensão "ulmonar e hemoconcentração do sangue., CiRavanóides (cromoglicato)% ácido ascórbico% estrógenos% va"or dágua.**Aão su"lementos que melhoram a integridade dos ca"ilares% "or5m não tem nenhumaeciência cientica.

    2. O3!%$u' Re*$$en%e -a! Via! A$ea! ORVAD'ntigamente conhecida como D..#.& (doença "ulmonar obstrutiva crnica)% 5 uma doença

    inRamatória obstrutiva das vias a5reas inferiores. Belacionada com brnquios e bronqu/olos.m inglês 5 A/ecurrent Air0ay bstruction. #corre mais em cavalos de meia idade acimade ; anos.1iste uma doença conhecida como D0H' ( &A &n-amatory Air0ay isease) tem a cl/nica muito"arecida com a #BH'% "or5m a D0H' acomete cavalos de 8 a anos (cavalos ovens).' etio"atogenia ainda 5 confusa% acomete animais de es"orte. +á variaç3es nos sinais cl/nicos%alguns animais a"resentam sinais cl/nicos leves e outros e1acerbados% 5 uma doença decorrentede "rocessos "ulmonares (bronquites e bronquiolites al5rgicas Q "oeira ou substTncia emsus"ensão)., &avalos estabulados e baias mal ventiladas.

    , &amas de serragens nas% raç3es fareladas e fenos secos% com mofo ou fungo Q 9'>#B'4>0S40 (eles vão funcionar como um ant/geno e o organismo vai res"onder uma res"ostacontra)#bservamos a #BH' em animais que "assam "or mudança de maneo abru"ta (e1tensivo "araestabulado).Ou%$! a7en%e! que +-em -e!en*a-ea$ in&e**i!!D", H/rus Q inRuen-a quina, Cact5rias Q Streptococcus #ooepi!emicus, "orynebacterium equi, etc., 9ungos, arasitas com ciclo "ulmonar , ictiocaulus arn1el! e arascaris equorum;

    , 9ungos Q Aspergilus 2umigatus, Alternaria sp, enicillium sp.Cm *$$e" # ant/geno (fator antigênico ou infeccioso) que vai "romover o "rocessoinRamatório% vai ter "rodução em e1cesso de muco% restos celulares% e1sudatos ebroncoes"asmo (constrição dos brnquios)% que vai "rovocar o decr5scimo da com"lacência"ulmonar e bai1a troca gasosa% com isso teremos menos o1igênio circulante no sangue ,hi"o1emia. ssa hi"o1emia que causara todos os sinais cl/nicos.**' "rodução de muco% restos celulares e e1sudato será em e1cesso% "orque eles á sãonormalmente "rodu-idos como forma de "roteção% no sistema res"iratório.Sinai! *ni*!" , Dis"neia

    , +i"er"n5ia N aumento da am"litude , res"iração mais "rofunda, 0ntolerTncia ao e1erc/cio, 1"iração forçada N devido a bronquioconstrição% o ar tem diculdade "ara sair, 'umento da frequência res"iratória em re"ouso, 1"iração em dois tem"os N "or causa da bronquiolite e do ensema "ulmonar% e esse "ulmãocheio de ar "ode rom"er os alv5olos% es"asmos do brnquios e obstrução., &orrimento sero,mucoso ou muco,sanguinolento% narina dilatadas% os animais que a"resentama #BH' "ossuem no, 'bdmen com uma linha muscular de esforço (Oinha de B'#% que vai da fossa "aralombar "ara"orção crTnio,ventral at5 o esterno) N será causada "or causa da e1"iração forçada e em dois

    tem"os. **< clássico da #BH'., >osse curta e fraca e sibilo com o e1erc/cio

    6ia7n!%i*" , ?anifestação cl/nica

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    , ercussão do "ulmão N hi"ersonoridade% "orque tem resqu/cios de ar dentro do "ulmão, Aons anormais N roncos% a"itos% roces. &om a broncoconstrição o ar vai "assar com diculdade"elo l2men do brnquio% fa-endo um som de a"ito% entre outros., 0ns"iração forçada N e1acerbada, Croncosco"ia N fa- a colheita de secreção e reali-a citologia% "ara ver que ti"o de c5lula temali% se há muitas celulas inRamatórias., +emograma% bioqu/micos% hemogasometria, Oavado broncoalveolar

    , Oavado transtraqueal**Aaco de res"iração Q auscultar o animal normal% sem saco de res"iração% de"ois colocar umsaco na narina do equino% "ara ele res"irar dentro daquele saco "or um tem"o (7; segundosWJ,)% e durante esse tem"o continue auscultando. &om isso estamos aumentando aconcentração de $% e quando retirar o saco% ele res"irara forçadamente. sse saco deres"iração vai e1acerbar os sons "ulmonares. 0m"ortante auscultar antes% durante e a"ós aretirada do saco de res"iração.#$a%amen%" e1iste "ilares no tratamento da #BH'

    • &ontrole ambiental N ' base 5 o controle ambiental% "orque não adianta tratar o animal% se elecontinuar tendo contato com os fatores antigênicos. ?anter longe de corrente de vento ao ar

    livre ou baias areadas evitar "oeira de alimentos ou camas feno sem mofo se "oss/velmanter Y "asto quando o animal estiver no "er/odo de crise.

    • &orticoides N Devido ao "rocesso al5rgico. 9a-er corticoidetera"ia sistêmico e local!, Aistêmicos! De1ametasona (:%7 mgJPg 0H A0D) rednisolona (:%; a 7 mgJPg H# A0D)

      , 0nalação com corticóide! 9luticasona (7:::,8::: mg C0D) Ceclometasona (7;::,:::jgC0D)*'ntial5rgico! rometa-ina (:%; a 7 mgJPg). 4ão 5 muito utili-ado% "orque o corticóide tem efeitomelhor.

    • ?ocol/tico e broncodilador!, ?ucol/tico! Dembre1ina (:% mgJPg H# C0D) 'cetilciste/na (7 g na inalação% C0D)

      , Croncodilatador! &lembuterol (:%F jgJPg H# C0D)*ulmo lusZgel , "ossui na sua fórmula &lembuterol W 4,'cetilciste/na

    9. 4neumnia! e 4eu$+neumnia!"0nRamação do "arênquima "ulmonar. ode ter tamb5m o acometimento das "leuras (visceral e"arietal)% brnquios e bronqu/olos.In>me$a! *au!a!" , stresse N causados "elo trans"orte eJou trabalho, 0atrogênico N e1.!sonda nasogástrica "assada de forma errada, >raumaJcor"o estranho, 9alha de transferência de imunidade N e1.! "neumonia em "otros

    , arasitas N arascaris equorum, ictyocaulus arn1el!), H/rus N &n-uen#a equi '7 e '8, 9ungos N Aspergillus sp, "an!i!a spp, $istoplasma, "ryptococcus spp;, Cact5rias N 'dultos! Streptococcus #oopi!emicus, asteurella haemolitica, +. coli, 3lebsiela

     pneumoniae, S. aureus. otros! Streptococcus #oopi!emicus, asteurella haemolitica,ho!ococcus equi, Actinobacillus equuli, Salmonella spp.Sinai! *ni*! ( 7$au! e e%en!' -a e!' +umna$", 0n/cio! a"atia% anore1ia% intolerTncia ao e1erc/cio% tosse seca no começo e de"ois "ode ter tosse"rodutiva% 9B aumentada e su"ercial% aumento da tem"eratura ("rinci"almente na "neumoniabacteriana).

    , 'vançado! de"ressão% corrimento nasal bilateral mucoso ou "urulento., Sraves! "leurite (inRamação da "leura N res"iração dolorosa).*4a ins"iração e e1"iração% tem a movimentação do tóra1% consequentemente movimentaçãodas "leuras ("arietal e visceral)% entre as "leuras e1iste um liquido que da um "ouco delubricação% desli-ando "erfeitamente. or5m quando tem inRamação da "leura% "ode ter

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    de"osição de brina entre a "leura "arietal e visceral% de forma que na e1"ansão "ulmonar%essas "leuras tenham um contato mais grosseiro% o que gera dor no animal., leuro"neumonia Q animal geme ao caminhar ou ao urinar e defecar. Devido a "leurite.6ia7n!%i*" , Ainais cl/nicos% auscultação% "ercussão. **ode fa-er o saco de res"iração. , neumonias gangrenosas (envolvimento de bact5rias) o ar e1"irado tem odor f5tido., leuro"neumonia% "oss/vel escutar o roce "leural.**Boce "leura! 5 quando há de"osição de brina entre as "leuras e quando elas `correm` fa- um

    barulho de roce "leural , som grosseiro., Ailêncio "ulmonar% observado em casos crnicos. á "erdeu a ca"acidade "ulmonar devido ainRamação eJou infecção., 1ame radiográco% mostra abscessos "ulmonares.**Baio,1 normal do "ulmão 5 radioluscente., 1ame ultrassonográco% "odemos observar brina% ca"sula de brose., +emograma! em casos bacterianos% vamos ter leucocitose% "or neutrolia., Oavado traqueobronquial! im"ortante% "orque coletamos material "ara fa-er a cultura%antibiograma e "ara retirar o e1cesso de muco e secreção ali "resente., leuro"neumonia% "odemos fa-er a toracocentese% "ara retirada de liquido que acumula entre

    as "leuras e "ara fa-er cultura da secreção., Diferenciar as "neumoniasJ "leuro"neumonias% de causas al5rgicas.#$a%amen%" , Caias areadas% "roteger o animal do frio e vento, 'ntibióticos de am"lo es"ectro N usar na maioria dos casos% mesmo se a "neumonia não forbacteriana. 1.! "neumonia viral% "redis"3e o animal a imunossu"ressão% e eles "odem ter umainfecção bacteriana secundaria.**Ae conseguir identicar a bact5ria% dar o antibiótico es"ecico., 'nti,inRamatório não esterioidais N e1.! Runi1im meglumine% fenilbuta-ona., 'nalg5sicos N "ara tirar a dor do animal.

    , 4a "leuro"neumonia tenho que reali-ar a toracocentese "ara a retirar o l/quido acumuladoentre as "leuras. la "ode ser feita no EJFG es"aço intercostal esquerdo ou 6JEG es"açointercostal direito. ode retirar dos dois lados ou de um só.**4ão são todos os cavalos que tem hemitóra1 comunicante., Dreno torácico (lavagens) N quando a quantidade de liquido for muito grande% colocar umdreno no local. se necessário fa-er uma lavagem no tóra1., #1igeniotera"ia, 1"ectorantes% mucol/ticos% broncodilatadores, &orticoides "ara inalação N "ode ter "rocesso al5rgico unto com a "neumonia% então muitasve-es há a necessidade de usar corticóide na inalação% "orque "ode ter broncoconstrição.

    , 9luidotera"ia intravenosa (lento) N em animais muito debilitados% com grande "erde deeletrol/ticos. ' Ruido tem q ser lenta% "ara não ocasionar um edema "ulmonar. sem"re oscularo "ulmão o tem"o inteiro% at5 terminar a Ruido.

    =. A-eni%e equina Ka$$%iD< uma enfermidade infectocontagiosa causada "ela bact5ria Steptococcus equi. Hai causar umainRamação do trato res"iratória su"erior de equinos ovens com menos de 7 ano. &aracteri-ada"or abscedação dos linfonodos adacentes. #s ovens são mais "redis"ostos% devido a bai1aresistência% tem"o frio e 2mido% desmama% trans"orte "rolongado% su"erlotação das instalaç3es.Cn%,7i e &n%e -e in&e*'" atrav5s do corrimento nasal de animais infectados% que "ode

    contaminar água% ar e alimentos.Aão microrganismos á e1istentes na mucosa nasal ou far/ngea% "or5m "or algum motivo% como%fatores estressantes que causam imunossu"ressão% vai fa-er com que essa bact5ria comece acausar doença. ela vai se "roliferar em glTndulas nasais e tecido linfóide far/ngeo.

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    4os "rimeiros dias (8 , L dias) esse "rocesso inRamatório% levara a "rodução de e1sudatoseromucoso a "urulento. 'trav5s dos vasos linfáticos% essa bact5ria alcançara os linfonodosregionais (mandibular% retrofaringeo% "arotideo). sses linfonodos caram infartados% cheios de"us% e abscedam% formando f/stula com sa/da de secreção "urulenta (L a 7: dias).Sinai! *ni*! ( -e a*$- *m a +$7$e!!'" , 'nore1ia% leve aumento da tem"eratura, &orrimento nasal seroso,"urulento (tem"eratura de at5 L7G&), Oinfonodos retrofar/ngeos aumentados de volume (duros% quentes e dolorosos a "al"ação)

    , >osse e es"irro% "rinci"almente "orque todos esses linfonodos estão "ró1imos a e"iglote, Diculdade res"iratóriaJ deglutição, Oinfonodos abscedam e stuli-am**#s linfonodos estaram bem infartados% e devido a sua locali-ação% vão gerar uma com"ressãona e"iglote% que "ode causar a tosse% es"irro% diculdade res"iratóriaJ deglutição., 'lguns casos raros% "odem desenvolver "neumonia e dis"n5ia (outros linfonodos)6ia7n!%i*" Casicamente clinico% observando N surto% idade% rinorr5ia "urulenta (corrimentonasal seroso,"urulento)% linfadenite (aumento dos linfonodos , retrofaringeo).Sequea!" sinusite% em"iema de bolsa gutural% "aralisia do nervo lar/ngeo recorrente% "2r"urahemorrágica.**?uitas ve-es nos casos mais leves% não 5 necessário muito tratamento "ara ver a melhora do

    animal. # "rinci"al "roblema da 'denite equina são suas sequelas.4ão 5 sem"re que causara sequelas.#$a%amen%", enicilina ben-arina (8::::,L:::: @0JPg 0?) 8 doses no intervalo de LF horas N m casos maisgraves% com vários linfonodos acometidos% animal a"ático% reali-ar o uso de antibiótico. **'lgunsfalam% que se usar "enicilina o abscesso não ca maduro e não vem a furo., 0nalação% mucol/tico, 'ntiinRamatório (febre e dor), Oancetar o abscesso N A#?4> quando ele estiver maduro% ou sea% Rutuante Q com"ressasquentes. 9a-er com cuidado e usar antiss5"ticos. **Ae -er de forma errada ou sem antisse"sia%"ode gerar uma infecção no local.

    , Oavagem com solução antiss5"tica% e1.! solução conhaque., 's1ia Q traqueostomia**'lguns animais gravemente afetados% "odem ter as1ia% devido ao enfartamento doslinfonodos e a grande quantidade de secreção% essa res"iração acaba cando dicultada% sendonecessário fa-er traqueostomia., Aurto , 0munidade vital/cia**=uando o animal tem essa doença% ele vai ter anticor"o "ara está o resto da vida., Hacinação Q ainda em estudo**' vacina não "revine a doença% "or5m observa,se que o animal vacinado% "ode ter o cursodessa doença mais tranquilo.4$een'", &ontrolar o ambiente% "ara o animal infectado não "assar "ara os outros

    , 0solar alguns animais que esteam com a doença, Bestringir movimentação% evitar o trans"orte, &omida "ró1ima ao chão% "ara facilitar a sa/da da secreção "ela narina, &uidados com fmites

    5. Em+iema -a! !a! Ku%u$ai!#s equinos tem um "ar de bolsa gutural. ' bolsa gutural 5 um divert/culo da tuba de eustáquio%locali-ada na região da faringe% e se comunica com a faringe. m cada bolsa gutural "ode caber:: a ;:: ml no equino adulto. la 5 dividida "elo osso hióide. &ada bolsa tem a cTmara laterale medial.1istem estruturas nobres que "assam "ró1imo a ela% como% art5ria carótida e1ternaJinterna%nervos cranianos e linfonodos retrofar/ngeos. ntão uma afecção nela% "ode ter uma re"ercussãoim"ortante.FunBe!" aquecimento do ar ins"irado resfriamento do sangue que vai "ara o c5rebro durantee1erc/cio.Em+iema" 5 a inRamação da mucosa de revestimento% com acumulo de secreção "urulenta.#corre a "artir de faringites% abscessos retrofar/ngeos% sequela de garrotilho% inRuen-a.

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    Sinai! *ni*!", &orrimento nasal muco"urulento, 0nfartamento dos linfonodos "r5,"arot/deos e submandibular, 'cumulo de "us na região% vai acumular "us na bolsa gutural, 'umento de volume da região >riTngulo de Hiborg (constitu/do , tendão do m2sculo e1ternocefálico% veia linguofacial e ramo vertical da mandibula), Diculdade de res"iração e deglutição (cabeça em e1tensão)% devido aos aumentos de volumena região% o animal "ode a"resentar disfagia. Ms ve-es a necessidade de fa-er >B'=@#>#?0'., 9ungos Q ?icose (Bu"tura da carótida , SB'H).

    **ode ter "resença de fungos na bolsa gutural% sendo chamado de micose da bolsa gutural. ela 5 muito grave% "orque essa "roliferação de fungos "ode levar a ru"tura da art5ria carótida.6ia7n!%i*", Descarga "urulenta e aumento do >riTngulo de Hiborg, Binolaringosco"iaJ "unção bolsa gutural ("us)#$a%amen%", Drenagem e lavagem da bolsa com soluç3es antiss5"ticas, Oavagem (sonda nasofaringeanaJ endosco"ia), 0nsucesso (remoção cir2rgica Q conte2do e mucosa), &ondróides (crnico Q "us acumulado na bolsa gutural)**0nsucesso ocorre quando% não consegue fa-er a lavagem adequada% e começa a formar muito"us dentro da bolsa gutural% formando condróides% e nesse caso a remoção 5 a"enas cir2rgica., 'ntibioticotera"ia ("enicilina ben-atina), 's1ia Q traqueostomia, ?icose Q tratamento cir2rgico e antif2ngicos (local e sistêmico)

    1=/0/2015 Ca$ Ai ?ecanismos de defesa do sistema res"iratório#betivos! aquecimento e umedecimento% manter a naturalidade e funcionalidade das viasres"iratórias e im"edir entrada de "atógenos.ssas vias "ossuem um e"it5lio de revestimento ciliado que se movimentam de forma sincrnicade uma maneira que leva "art/culas das estruturas mais inferiores "ara as mais su"eriores%conforme o muco vai subindo ele vai cando mais denso% esse muco au1ilia "ara que "art/culas

    estranha e microrganismos seam levados "ara o meio e1terno.sse muco 5 condu-ido no sentido bronco,traqueal (bai1o "ara cima)% quando esse muco chegana traqueia% faringe ele ou 5 e1"elido "ela tosse ou ele 5 deglutido e essa 5 a "rimeira frente dedefesa.' segunda frente de defesa 5 o liquido sufarctante% que ca no e"it5lio de revestimento nosbronquiolos e nos alveolos% que tamb5m ret5m microrganismos% esse surfactante im"ede que osalv5olos colabem% qualquer deciência na "rodução do surfactante determina "roblemares"iratório.' terceira 5 a res"osta celular e humoral,k sala de odonto infeli- ,,% saber qual lavado vai fa-ere a quantidade de c5lulas que tem neles (lavado bronco,alveolar e traqueobronquico)9atores estressantes determinados "elo ambiente!Begulação da tem"eratura co"órea,k eles suam% mas se eles estão em tem"eraturas muitoquente eles aumentam a frequência res"iratória e de"endendo do tem"o que eles sãocondicionados a esse estresse "ode ser um fator "redis"onente% "ode aumentar "rodução demuco. 'mbientes secos e com tem"eratura muito bai1a tamb5m "odem a"resentar "roblemas.' su"er"o"ulação dentro de um "iquete% caminhão% o contato mais "ró1imo com animais dediferente "rocedências%agentes tó1icos% e emissão de "oeira% tamb5m aumentam a chance dasfrentes de defesa se enfraquecerem.

     >odos esses fatores contribuem "ara que os "atógenos !UUUU

    =uebra do mecanismo de defesa 5 o que determina "roblemas res"iratórios.

    A04@A0>!

    rocesso infeccioso da mucosa dos seios "aranasais.9atores "redis"onentes! causas "rimárias microrganismos sa"rotas que se tornam "atogênicos%causas secundárias! descorna% "rocessos inRamatórios dos molares su"eriores.Aintomas! secreção nasal (uni ou bilateral) mucosa ou "urulenta% assimetria facial% Ru1o de ar("ara medir o fu1o encostar o dorso da mão nas narinas e ve se o Ru1o está "reudicado)%aumento de volume dos linfonodos regionais% febre (L:G)% corrimento ocular (e"ifora)% "resença

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    de f/stulas% dor e hi"ertemia a "al"ação% som maciço a "ercussão% cicatri- da descorna% lesãoem cavidade nasal.Diagnóstico! histórico (descorna...)% achados cl/nicos% "ercussão (muito im"ortante)% radiograa%se for "reciso endosco"ia% ou isolamento do agente "ra fa-er o antibiograma.

     >ratamento! 'ntibiótico de am"lo es"ectro ("enicilina 0? "or 7L dias)% 0A#O'?4># D# '40?'O.tre"anação% drenagem e irrigação (seringa com cTnula) com solução siológica e solução de"ermanganato de "otássio (7!7:::) "or 7L dias% e1tração dentária caso sea "roblemas nosdentes% e em caso de descorna fa-er o curativo.

    CB#44@?#40'A! Doença de bastante ocorrência em bovinos.Seralmente acomete bovinos de corte% "ois são trans"ortados logo de"ois da desmama% e ainesses locais "ra qual eles são levados 5 que tem uma grande ocorrência da doença% "oisdiminui a defesa do animal% unto com "oeira% animais diferentes untos e ai "redis"3em oanimal a doença.1istem diversos ti"os de bronco"neumonia mas são três as mais frequ entes que são abacterianas% virais e "arasitárias.Cacteriana! asteurelose% que dentre os agentes causais a "rinci"al 5 a "asteurella haemolXt/cacom a nova nonima 5 a ?annheimia haemolXtica.tiologia! aA>@BOO' =@ ?@D#@ D 4#?cocobacilos Sram,negativos% que são habitantes normais do trato res"iratório."idemiologia! animais ovens são mais susce"t/veis. ?aior susce"tividade em bovinos deengorda rec5m desmamados ou ovinos mantidos connados. 9atores ambientais e de maneo%locais mais ventilados% com corrente de ar.

     >ransmissão direta de animal "ara animal "ela inalação de got/culas infectadas. &ontágioindireto 5 im"rovável.# "ortador "ode ter sido tratado% "or5m ainda "ode transmitir.atogenia! fatores estressantes,ktrans"orte% connamento% maneo% desmame% "arasitodes sãoa "orta de entrada "ara a doença. ?icrorganismos,k fatores "redis"onentesUUU "ra mim 5determianante.quebra dos mecanismos de defesa,k estresseWAinergismo."reciso de caf5 Q)Ae o mecanismo de defesa está enfraquecido a "asteurella consegue invadir o "ulmão em "eso%

    da/ os macrófogos alveolares em ve- de fagoscitar e ogar fora eles se interagem com a"asteurella% e liberam Tnion su"eroUU% os neutrólos são requisitados em "eso "ara eliminar a"asteurella% mas elas conseguem burlar o sistema e ai fa-em o neutrolo "rodu-ir o1idase queage em cima do Tnion su"ero1idos que agiriam fagocitando a "asteurella.' agressão "ulmonar de"ende da interação dos fatores de virulência! 9imbrias% ca"sula"olissacar/dica% endoto1ina% leucoto1ina ("erdi e1"licação de tudo).sintomas! secreção bilateral "urulenta% febre% rinite aguda e otite m5dia% "leurite% das duas uma%ou o animal morre ou o animal cura em 7: a 8: dias% alguns a"resentam recu"eraçãoes"ontTnea.'"resentação aguda! surtos sem a manifestação de sintomas clinicos.De"ressão aguda% anore1ia% "erda de "eso% isolamento UUUUDiagnóstico! +istórico% sintomas% culdade de auscultação em ovelhas lanadas% a frequênciares"iratória muda de aUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUJJJJJJ'chados de necro"sia! +emorragias "etequiais e equimóticas "or todo o cor"o "or5m maisevidentes em cavidade ,, BS@4>'B B# O#B4[# = O' 4^# D0_' 0'B Q(

     >ratamento! 'ntimicrobiano (o1itetraciclina 8: ?gJg) sulfa% clorfenicol ; dias 81 ao dia ouo1itetraciclina 7 a"licação a cada dias Q)% redução dos fatores de estresse. 9ornecer o1igênio"ara os animais.

    4neumnia! i$ai!?'D0,H0A4' ("neumonia "rogressiva ovina)?aedi,k dis"n5ia e HisnaQ desorientação&aracteri-ada "or "neumonia intersticial UUU

    'gente etiológico! v/rus do gênero lenticv/rus.tiologia! lentivirus, retrov/rus 5 o mesmo v/rus da &'% leucose en-oótica UUUUUUUUUUUUUUUDoenças que começou a ser diagnosticada no sul do "a/s% uma doença que "assou a serbastante visada "or causa das "erdas econmicas dos "rodutores.

     >ransmissão,k inalação de "art/culas contaminadas de alguma "aciente doente% "or ingestão de"art/culas% ou "or via hematógena.

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    atogenia! entra "or uma das vias e atinge circulação sangu/nea% ele tem um tro"ismos "orc5lulas mononucleadas% tem uma facilidade incor"orar na c5lula do hos"edeiro e car aliescondidinha e ai ir causando as les3es.< uma doença com um longo "er/odo de incubação% logo não 5 identicada em animais ovenssó em animai adultos.Aintomas! formas clinicas "redominantes! res"iratória% nervosa% articular% e mamaria.9orma res"iratória! mesmo "rinci"io da bronco"neumonia% vai a"resentar dis"n5ia% intolerTnciaao e1erc/cio% secreção nasal% tosse% emagrecimento. como tem um "er/odo de incubação grandequando o animal a"resenta a doença ela vem muito grave% a dis"n5ia 5 muito grave e o animal

    nem fecha a boca% há uma dilatação maior das narinas.9orma nervosa! manifestar sintomatologia nervosa! começa a andar em circulas% incoordenaçãomotora% nistagmo% "ostura anormal da cabeça.9orma articular! aumento de volume das articulaç3es UU9orma mamaria! endurecimento gradativo% "resença de nódulos duros% endure