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CLIPPING DO IBRAC 2014 Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional N.º 04 | 20 a 26 de janeiro de 2014 JANEIRO 2014 D S T Q Q S S 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 CALENDÁRIO 2014 ........................................................................................................................................................ 3 EVENTOS PROGRAMADOS PARA 2014 ................................................................................................................... 4 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2014..................................................... 4 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 4 SUPERINTENDÊNCIA-GERAL .....................................................................................................................................................................................4 DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL...............................................................................................................................................4 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, TERÇA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2014 .......................................................... 5 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 5 CERTIDÃO DE JULGAMENTO 14ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO..............................................................................5 SUPERINTENDÊNCIA-GERAL .....................................................................................................................................................................................5 DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL...............................................................................................................................................5 SECRETARIA NACIONAL DO CONSUMIDOR ....................................................................................................... 5 DEPARTAMNETO DE PROTEÇÃOE DEFESA DO CONSUMIDOR ......................................................................................................5 DESPACHOS DO DIRETOR EM 17 DE JANEIRO DE 2014............................................................................................................................5 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2014 ....................................................... 7 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 7 SUPERINTENDÊNCIA-GERAL .....................................................................................................................................................................................8 DESPACHO DO SUPERINTENDENTE-GERAL ..................................................................................................................................................8 COORDENAÇÃO-GERAL DE ANÁLISE ANTITRUSTE 6 ............................................................................................................................8 DESPACHO DO COORDENADOR-GERAL..........................................................................................................................................................8 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014 ........................................................ 8 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 8 COORDENAÇÃO-GERAL PROCESSUAL.............................................................................................................................................................8 ATA DE DISTRIBUIÇÃO ORDINÁRIA No- 45 REALIZADA EM 22 DE JANEIRO DE 2014 .......................................................8 CERTIDÕES DE JULGAMENTOS .............................................................................................................................. 9 32ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO .......................................................................................................... 9 34ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO ........................................................................................................ 10 DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL............................................................................................................................................ 10 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, SEXTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2014 ......................................................... 11 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA .............................................................................. 11 SUPERINTENDÊNCIA-GERAL .................................................................................................................................................................................. 11 DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL............................................................................................................................................ 11 FOLHA DE SÃO PAULO, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2014............................................................ 11 Cade exige nova análise para aprovar compra da Uniseb pela Estácio ........................................................................ 11 O ESTADO DE SÃO PAULO, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2014 ..................................................... 11 Cade aprova aliança entre Monsanto e Novozymes ..................................................................................................... 11 Cade pede aprofundamento de análise na compra da Uniseb pela Estácio .................................................................. 11 Cade aprova aquisição pela Tractebel da Ferrari Termoelétrica .................................................................................. 12 Cade aprova aquisição de ações da CPFL Renováveis por Previ em IPO .................................................................... 12 Autorizada compra de ações da CPFL Renováveis pela Previ ..................................................................................... 12 Cade declara compra da Uniseb como caso complexo ................................................................................................. 13 Cade aprova aquisição da colombiana OFD pela Yara ................................................................................................ 13 Promotores paulistas querem acordo com cartel .......................................................................................................... 13 VALOR ECONÔMICO, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2014 ............................................................... 14 Cade aprova aliança entre Monsanto e Novozymes ..................................................................................................... 14 Cade vê concentração elevada na compra da UniSEB pela Estácio ............................................................................. 14 Cade aprova aumento de participação da Previ na CPFL Renováveis ......................................................................... 15 Grupo Rede pede recuperação judicial nos Estados Unidos......................................................................................... 15 Cade aprova compra de usina termelétrica pela Tractebel ........................................................................................... 16 FOLHA DE SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2014 ................................................................. 16

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CLIPPING DO IBRAC 2014

Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional

N.º 04 | 20 a 26 de janeiro de 2014 JANEIRO 2014

D S T Q Q S S

1 2 3 4

5 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25

26 27 28 29 30 31

CALENDÁRIO 2014 ........................................................................................................................................................ 3 EVENTOS PROGRAMADOS PARA 2014 ................................................................................................................... 4 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2014 ..................................................... 4

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 4 SUPERINTENDÊNCIA-GERAL ..................................................................................................................................................................................... 4 DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL ............................................................................................................................................... 4

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, TERÇA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2014 .......................................................... 5 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 5

CERTIDÃO DE JULGAMENTO 14ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO .............................................................................. 5 SUPERINTENDÊNCIA-GERAL ..................................................................................................................................................................................... 5 DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL ............................................................................................................................................... 5

SECRETARIA NACIONAL DO CONSUMIDOR ....................................................................................................... 5 DEPARTAMNETO DE PROTEÇÃOE DEFESA DO CONSUMIDOR ...................................................................................................... 5 DESPACHOS DO DIRETOR EM 17 DE JANEIRO DE 2014 ............................................................................................................................ 5

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2014 ....................................................... 7 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 7

SUPERINTENDÊNCIA-GERAL ..................................................................................................................................................................................... 8 DESPACHO DO SUPERINTENDENTE-GERAL .................................................................................................................................................. 8 COORDENAÇÃO-GERAL DE ANÁLISE ANTITRUSTE 6 ............................................................................................................................ 8 DESPACHO DO COORDENADOR-GERAL .......................................................................................................................................................... 8

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014 ........................................................ 8 CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA ................................................................................ 8

COORDENAÇÃO-GERAL PROCESSUAL ............................................................................................................................................................. 8 ATA DE DISTRIBUIÇÃO ORDINÁRIA No- 45 REALIZADA EM 22 DE JANEIRO DE 2014 ....................................................... 8

CERTIDÕES DE JULGAMENTOS .............................................................................................................................. 9 32ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO .......................................................................................................... 9 34ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO ........................................................................................................ 10

DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL ............................................................................................................................................ 10 DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, SEXTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2014 ......................................................... 11

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA .............................................................................. 11 SUPERINTENDÊNCIA-GERAL .................................................................................................................................................................................. 11 DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL ............................................................................................................................................ 11

FOLHA DE SÃO PAULO, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2014 ............................................................ 11 Cade exige nova análise para aprovar compra da Uniseb pela Estácio ........................................................................ 11

O ESTADO DE SÃO PAULO, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2014 ..................................................... 11 Cade aprova aliança entre Monsanto e Novozymes ..................................................................................................... 11 Cade pede aprofundamento de análise na compra da Uniseb pela Estácio .................................................................. 11 Cade aprova aquisição pela Tractebel da Ferrari Termoelétrica .................................................................................. 12 Cade aprova aquisição de ações da CPFL Renováveis por Previ em IPO .................................................................... 12 Autorizada compra de ações da CPFL Renováveis pela Previ ..................................................................................... 12 Cade declara compra da Uniseb como caso complexo ................................................................................................. 13 Cade aprova aquisição da colombiana OFD pela Yara ................................................................................................ 13 Promotores paulistas querem acordo com cartel .......................................................................................................... 13

VALOR ECONÔMICO, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2014 ............................................................... 14 Cade aprova aliança entre Monsanto e Novozymes ..................................................................................................... 14 Cade vê concentração elevada na compra da UniSEB pela Estácio ............................................................................. 14 Cade aprova aumento de participação da Previ na CPFL Renováveis ......................................................................... 15 Grupo Rede pede recuperação judicial nos Estados Unidos ......................................................................................... 15 Cade aprova compra de usina termelétrica pela Tractebel ........................................................................................... 16

FOLHA DE SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2014 ................................................................. 16

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Estado tem interesse na apuração de denúncias do caso Alstom, diz Alckmin ............................................................ 16 O ESTADO DE SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2014 ........................................................... 16

Cade aprova aquisição de 25% da Netpoints pela Smiles ............................................................................................ 16 AstraZeneca poderá comprar fatia da Bristol-Myers .................................................................................................... 17

VALOR ECONÔMICO, TERÇA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2014 ..................................................................... 17 Cade sinaliza com restrições, mas impacto nas empresas é incerto ............................................................................. 17 Interventores da Aneel podem sair do Rede em breve ................................................................................................. 18 Cade aprova parceria da Monsanto .............................................................................................................................. 18

FOLHA DE SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2014 .............................................................. 19 Cade nega pedido da Camargo Corrêa em julgamento de cartel de cimentos .............................................................. 19

O ESTADO DE SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2014........................................................ 19 Cade aprova negócio entre Panasonic Healthcare e KKR ............................................................................................ 19 Cade nega Termo de Cessão de Conduta à Camargo Correa ....................................................................................... 19 Cade nega pedido de acordo da InterCement em julgamento de cartel ........................................................................ 20 Intercement alega falta de provas em suposto cartel .................................................................................................... 20 Advogada da Votorantim Cimentos critica instrução da SDE ..................................................................................... 21 Correção: Negado Termo de Cessação de Conduta à Camargo ................................................................................... 21 Relator: cartel do cimento vai além da fixação de preço .............................................................................................. 21 Relator do Cade conclui que empresas de cimentos combinaram preços .................................................................... 22 Cartel do cimento existiu por décadas, diz conselheiro ................................................................................................ 22 Holcim e Itambé participaram de cartel, diz Cade ....................................................................................................... 23 Relator do Cade propõe multa de R$ 3,1 bi a empresas do cartel do cimento ............................................................. 23 Relator propõe venda de ativos de envolvidos em cartel.............................................................................................. 23

VALOR ECONÔMICO, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2014 ................................................................. 24 Quatro no Cade votam por multa de R$ 3,1 bi a fabricantes de cimento ..................................................................... 24 Cimenteiras podem ter de vender 24% da capacidade instalada do setor ..................................................................... 24 Cade rejeita proposta da Camargo Corrêa em processo sobre cartel ............................................................................ 25

FOLHA DE SÃO PAULO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014 ............................................................... 25 Cimenteiras ficam perto de levar multa recorde de R$ 3,1 bi por cartel ...................................................................... 25 Cimenteiras dizem esperar fim do julgamento para se manifestar ............................................................................... 26 Cade aprova parceria entre Nestlé e Sanofi .................................................................................................................. 27

O ESTADO DE SÃO PAULO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014 ......................................................... 27 Maioria do Cade aprova multa de R$ 3,1 bilhões para ‘cartel do cimento’ ................................................................. 27 Para lembrar: investigação do 'cartel do cimento' foi concluída em 2011 .................................................................... 28 Cade aprova acordo entre Nestlé e Sanofi .................................................................................................................... 28 Cade condena cartel de farmácias em SC ..................................................................................................................... 28 Maioria de conselheiros condena cartel do cimento ..................................................................................................... 29 Cade rejeita recurso interposto pela Anhanguera sobre multa de R$500 mil ............................................................... 30 Punição inédita do Cade lança dúvidas sobre indústria do cimento ............................................................................. 30

VALOR ECONÔMICO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014 ................................................................... 31 Cade aplica multa inédita de R$ 3,1 bi a cartel do cimento.......................................................................................... 31 Cade aprova parceria entre Nestlé e Sanofi .................................................................................................................. 32 Cade condena cartel de farmácias a pagar R$ 1,5 milhão em multas ........................................................................... 32

FOLHA DE SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2014 .................................................................. 32 Acusadas de cartel, cimenteiras dizem que venda de ativos é difícil ........................................................................... 32 Multa a cimenteiras pode elevar preços, diz ex-Cade .................................................................................................. 33

O ESTADO DE SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2014 ........................................................... 33 Aneel define na terça-feira audiência pública para edital do leilão de Três Irmãos ..................................................... 33

FOLHA DE SÃO PAULO, SÁBADO, 25 DE JANEIRO DE 2014 ............................................................................ 34 Bilionário egípcio reúne grupo para comprar a TIM no Brasil .................................................................................... 34

FOLHA DE SÃO PAULO, DOMINGO, 26 DE JANEIRO DE 2014 ........................................................................ 34 Governo apura uso de postos de combustível para 'lavar' propina de cartel ................................................................. 34

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CALENDÁRIO 2014

JANEIRO FEVEREIRO

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4

1

5 6 7 8 9 10 11

2 3 4 5 6 7 8

12 13 14 15 16 17 18

9 10 11 12 13 14 15

19 20 21 22 23 24 25

16 17 18 19 20 21 22

26 27 28 29 30 31

23 24 25 26 27 28

MARÇO ABRIL D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1

1 2 3 4 5

2 3 4 5 6 7 8

6 7 8 9 10 11 12

9 10 11 12 13 14 15

13 14 15 16 17 18 19

16 17 18 19 20 21 22

20 21 22 23 24 25 26

23 24 25 26 27 28 29

27 28 29 30

30 31

MAIO JUNHO D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3

1 2 3 4 5 6 7

4 5 6 7 8 9 10

8 9 10 11 12 13 14

11 12 13 14 15 16 17

15 16 17 18 19 20 21

18 19 20 21 22 23 24

22 23 24 25 26 27 28

25 26 27 28 29 30 31

29 30

JULHO AGOSTO D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5

1 2

6 7 8 9 10 11 12

3 4 5 6 7 8 9

13 14 15 16 17 18 19

10 11 12 13 14 15 16

20 21 22 23 24 25 26

17 18 19 20 21 22 23

27 28 29 30 31

24 25 26 27 28 29 30

31

SETEMBRO OUTUBRO D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6

1 2 3 4

7 8 9 10 11 12 13

5 6 7 8 9 10 11

14 15 16 17 18 19 20

12 13 14 15 16 17 18

21 22 23 24 25 26 27

19 20 21 22 23 24 25

28 29 30

26 27 28 29 30 31

NOVEMBRO DEZEMBRO D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1

1 2 3 4 5 6

2 3 4 5 6 7 8

7 8 9 10 11 12 13

9 10 11 12 13 14 15

14 15 16 17 18 19 20

16 17 18 19 20 21 22

21 22 23 24 25 26 27

23 24 25 26 27 28 29

28 29 30 31

30

FERIADOS NACIONAIS 2014 & OUTROS EVENTOS

Data Dia da Semana Feriado OUTROS EVENTOS

01/01/2014 quarta-feira Confraternização Universal 12.06 – Abertura da Copa do Mundo 13.07 – Encerramento da Copa do Mundo 05.10 - 1.º turno das Eleições Presidenciais 2014 26.10 - 2.º turno das Eleiçoes Presidenciais 2014

03/03/2014 segunda-feira Carnaval

04/03/2014 terça-feira Carnaval

18/04/2014 sexta-feira Paixão de Cristo

21/04/2014 segunda-feira Tiradentes

01/05/2014 quinta-feira Dia do Trabalho

19/06/2014 quinta-feira Corpus Christi

07/09/2014 domingo Independência do Brasil

12/10/2014 domingo Nossa Sr.a Aparecida -

20/10/2020 quinta-feira Dia da Consciência Negra

02/11/2014 domingo Finados

15/11/2014 sábado Proclamação da República

25/12/2014 quinta-feira Natal

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EVENTOS PROGRAMADOS PARA 2014

7.º Seminário de Direito Econômico – IBRAC UFMG

11.º Seminário sobre Relações de Consumo

14.º Seminário sobre Comércio Internacional

20.º Seminário Internacional de Defesa da Concorrência

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2014

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

SUPERINTENDÊNCIA-GERAL

DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL

Em 16 de janeiro de 2014

No- 68 - Referência: Ato de Concentração nº 08700.011106/2013-86. Requerentes: Monsanto Company,

Monsanto do Brasil Ltda., Novozymes Bioag A/S e Novozymes Bioag Produtos para Agricultura Ltda.

Advogados: José Inácio Gonzaga Franceschini e Outros. Decido pela aprovação, sem restrições.

No- 70 - Referência: Ato de Concentração nº 08700.011104/2013-97. Requerentes: CPFL Energias

Renováveis S.A. e Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI. Advogados:

Cristianne Saccab Zarzur, Lilian Barreira e Marcos Pajolla Garrido. Decido pela aprovação, sem restrições.

No- 71 - Referência: Ato de Concentração nº 08700.000023/2014-42. Requerentes: A.H.O.S.P.E.

Empreendimentos e Participações S.A., IMX Live S.A. e RockWorld S.A. Advogados: Marcelo Lamy Rego,

Eduardo Caminati Anders, Marcio Dias Soares e outros. Decido pela aprovação sem restrições.

No- 72 - Referência: Ato de Concentração nº 08700.011234/2013-20. Requerentes: Tractebel Energias

Complementares Participações Ltda. e Ferrari Agroindústria S.A.. Advogados: Eduardo Molan Gaban,

Natali de Vicente Santos e outros. Decido pela aprovação, sem restrições.

No- 73 - Referência: Ato de Concentração nº 08700.011191/2013-82. Requerentes: Yara International Asa e

OFD Holding, Inc.. Advogados: Francisco Ribeiro Todorov, Adriana Franco Giannini e outros. Decido pela

aprovação, sem restrições.

No- 74 - Referência: Ato de Concentração nº nº 08700.011257/2013- 34. Requerentes: Abril Radiodifusão

S.A. e Spring Radiodifusão Eireli. Advogados: Cristianne Saccab Zarzur, Lilian Barreira e Leda Batista da

Silva. Decido pela aprovação sem restrições.

EDUARDO FRADE RODRIGUES

Substituto

No- 81 - Ref.: Processo Administrativo nº 08012.002096/2007-06. Representante(s): Ministério Público

Federal - Procuradoria da República de São Paulo e Sodexo Pass do Brasil Serviços e Comércio Ltda.

Representante(s): Advogados: Fabrício Cobra Arbex e outros. Representado(s): Companhia Brasileira de

Soluções e Serviços (CBSS), Bradesco S.A., Banco ABN Amro Real S.A. e Banco Nossa Caixa S.A.

Advogados: Aline Crivelari, Erika Cristina Frageti Santoro, Francisco Ribeiro Todorov, Daniel Azevedo

Mota, Luana de Carvalho Franca Rocha, Sérgio Bermudes, Marco Aurélio Almeida Alves e outros. Acolho a

Nota Técnica n° 017, aprovada pelo Superintendente Adjunto, Dr. Eduardo Frade Rodrigues, e, com fulcro

no §1º do art. 50, da Lei nº 9.784/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua

motivação. Pelos fundamentos apontados na Nota Técnica, recomendo o arquivamento do processo

administrativo, tendo em vista não terem sido constatadas práticas infracionais contra a ordem econômica

passíveis de afetar, negativamente, relação concorrencial entre os agentes que compõem o mercado

analisado. Assim, nos termos do art. 74 da Lei nº 12.529/2011 e art. 156, §1º, do Regimento Interno do Cade,

remetam-se os autos ao Tribunal Administrativo do Cade para julgamento.

DIOGO THOMSON DE ANDRADE

Substituto

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Em 17 de janeiro de 2014

No- 83 - Ref.: Ato de Concentração nº 08700.009198/2013-34. Requerente A: Estácio Participações S.A.

Advogados: Marcio de Carvalho Silveira Bueno, Luís Claudio Nagalli G. de Camargo e outros. B: TCA

Investimentos em Participações Ltda. Advogados: Mauro Grinberg, Patricia Avigni e outros. Acolho a Nota

Técnica de fls., de 15 de janeiro de 2014, e, com fulcro no §1º do art. 50, da Lei 9.784/99, integro as suas

razões à presente decisão, inclusive como sua motivação, para, nos termos do artigo 56 da Lei 12.529/11 e

do artigo 120 do Regimento Interno do CADE, declarar o Ato de Concentração nº 08700.009198/2013-34

complexo, e determinar a realização das seguintes diligências, sem prejuízo de outras: (i) aprofundamento da

analise das condições de rivalidade no mercado de graduação EAD, nas localidades em que foram

identificadas concentrações elevadas; e (ii) requerer às partes a apresentação de eficiências. Esta

Superintendência resguarda a sua faculdade de posteriormente, se for o caso, requerer a dilação do prazo de

que trata os artigos 56, parágrafo único, 88, §§ 2º e 9º da Lei nº 12.529/2011 e artigo 120, parágrafo único,

do Regimento Interno do CADE.

CARLOS EMMANUEL JOPPERT RAGAZZO

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, TERÇA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2014

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

CERTIDÃO DE JULGAMENTO 14ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO

AVERIGUAÇÃO PRELIMINAR No- 08012.001048/2004-40.

Representante: Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

Representadas: Companhia Siderúrgica Nacional - CSN; Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais - Usiminas

Relator: Conselheiro Elvino de Carvalho Mendonça

Impedido o Presidente do CADE, Vinícius Marques de Carvalho.

Presidiu o Conselheiro Ricardo Machado Ruiz.

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu do presente Recurso de Ofício em Averiguação Preliminar,

negando-lhe provimento, mantendo o arquivamento do processo, nos termos do voto do Conselheiro Relator.

Brasília, 20 de janeiro de 2014.

PAULO EDUARDO SILVA DE OLIVEIRA

Secretário do Plenário

Substituto

SUPERINTENDÊNCIA-GERAL

DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL

Em 17 de janeiro de 2014

No- 75 - Referência: Ato de Concentração nº 08700.009606/2013-58. Requerentes: Smiles S.A. e Netpoints

Fidelidade S.A. Advogados: Marcio de Carvalho Silveira Bueno e Luís Cláudio Nagalli G. de Camargo e

outros. Decido pela aprovação sem restrições.

Em 20 de janeiro de 2014

No- 85 - Referência: Ato de Concentração nº 08700.000204/2014-79. Requerentes: Astrazeneca PLC e

Bristol - Myers Squib Company. Advogados: Marcelo Calliari, Daniel Oliveira Andreoli, Patricia Bandouk

Carvalho e outros. Decido pela aprovação sem restrições.

EDUARDO FRADE RODRIGUES

Substituto

SECRETARIA NACIONAL DO CONSUMIDOR

DEPARTAMNETO DE PROTEÇÃOE DEFESA DO CONSUMIDOR

DESPACHOS DO DIRETOR EM 17 DE JANEIRO DE 2014

No- 4. Processo Administrativo nº 08012.000814/98-68. Representante: José Guilherme da Silva Oliveira.

Representado: Banco do Brasil S/A. e BB Administradora de Cartões de Crédito Compulsando os autos

verifico que o recurso apresentado pela Representada é tempestivo, uma vez observado o prazo estabelecido

pelo caput dos artigos 49 e 50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, bem como pelo

art. 59 da Lei n.º 9.784/99. Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os mesmos argumentos já

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www.ibrac.org.br email: [email protected]

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apreciados e rebatidos na decisão proferida nesse Processo Administrativo, não vejo razão para reconsiderá-

la. Diante do exposto e pelo que mais dos autos consta, recebo o Recurso no efeito suspensivo em relação às

sanções impostas, nos termos do disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei n.º 9.784/99 e dos artigos 49 e

50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, considerando que há receio de prejuízo de

difícil ou incerta reparação à Representada, caso a decisão seja reformada.

No- 5. Processo Administrativo nº 08012.004521/2004-41. Representante: Departamento de Proteção e

Defesa do Consumidor. Representado: TIM Celular S.A Compulsando os autos verifico que o recurso

apresentado pela Representada é tempestivo, uma vez observado o prazo estabelecido pelo caput dos artigos

49 e 50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, bem como pelo art. 59 da Lei n.º

9.784/99. Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os mesmos argumentos já apreciados e

rebatidos na decisão proferida nesse Processo Administrativo, não vejo razão para reconsiderá-la. Diante do

exposto e pelo que mais dos autos consta, recebo o Recurso no efeito suspensivo em relação às sanções

impostas, nos termos do disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei n.º 9.784/99 e dos artigos 49 e 50 do

Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, considerando que há receio de prejuízo de difícil

ou incerta reparação à Representada, caso a decisão seja reformada.

No- 6. Processo Administrativo nº 08012.013195/2007-13. Representante: Departamento de Proteção e

Defesa do Consumidor. Representado: Parmalat Brasil S/A Indústria de Alimentos Compulsando os autos

verifico que o recurso apresentado pela Representada é tempestivo, uma vez observado o prazo estabelecido

pelo caput dos artigos 49 e 50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, bem como pelo

art. 59 da Lei n.º 9.784/99. Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os mesmos argumentos já

apreciados e rebatidos na decisão proferida nesse Processo Administrativo, não vejo razão para reconsiderá-

la. Diante do exposto e pelo que mais dos autos consta, recebo o Recurso no efeito suspensivo em relação às

sanções impostas, nos termos do disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei n.º 9.784/99 e dos artigos 49 e

50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, considerando que há receio de prejuízo de

difícil ou incerta reparação à Representada, caso a decisão seja reformada.

No- 7. Processo Administrativo nº 08012.009885/2003-36. Representante: Eliel de Oliveira Santos.

Representado: Banco Itaucard S/A Compulsando os autos verifico que o recurso apresentado pela

representada é tempestivo, uma vez observado o prazo estabelecido pelo caput dos artigos 49 e 50 do

Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, bem como pelo art. 59 da Lei n.º 9.784/99.

Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os mesmos argumentos já apreciados e rebatidos na

decisão proferida nesse Processo Administrativo, não vejo razão para reconsiderá-la. Diante do exposto e

pelo que mais dos autos consta, recebo o recurso no efeito suspensivo em relação às sanções impostas, nos

termos do disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei n.º 9.784/99 e dos artigos 49 e 50 do Decreto n.º

2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, considerando que há receio de prejuízo de difícil ou incerta

reparação à representada, caso a decisão seja reformada.

No- 8. Processo Administrativo nº 08012.013191/2007-27. Representante: Departamento de Proteção e

Defesa do Consumidor - DPDC. Representado: Marajoara Indústria de Laticínios Ltda. Compulsando os

autos verifico que o recurso apresentado pela representada é tempestivo, uma vez observado o prazo

estabelecido pelo caput dos artigos 49 e 50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012,

bem como pelo art. 59 da Lei n.º 9.784/99. Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os

mesmos argumentos já apreciados e rebatidos na decisão proferida nesse Processo Administrativo, não vejo

razão para reconsiderá-la. Diante do exposto e pelo que mais dos autos consta, recebo o recurso no efeito

suspensivo em relação às sanções impostas, nos termos do disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei n.º

9.784/99 e dos artigos 49 e 50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, considerando

que há receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação à representada, caso a decisão seja reformada.

No- 9. Processo Administrativo nº 08012.000443/2003-24. Representante: Departamento de Proteção e

Defesa do Consumidor. Representado: Banco Bradesco S/A Compulsando os autos verifico que o recurso

apresentado pela Representada é tempestivo, uma vez observado o prazo estabelecido pelo caput dos artigos

49 e 50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, bem como pelo art. 59 da Lei n.º

9.784/99. Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os mesmos argumentos já apreciados e

rebatidos na decisão proferida nesse Processo Administrativo, não vejo razão para reconsiderá-la. Diante do

exposto e pelo que mais dos autos consta, recebo o Recurso no efeito suspensivo em relação às sanções

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impostas, nos termos do disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei n.º 9.784/99 e dos artigos 49 e 50 do

Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, considerando que há receio de prejuízo de difícil

ou incerta reparação à Representada, caso a decisão seja reformada.

AMAURY MARTINS DE OLIVA

Em 20 de janeiro de 2014

No- 1. Processo Administrativo nº 08012.013194/2007-61. Representante Ministério da Agricultura Pecuária

e Abastecimento. Representada: Barbosa e Marques S.A. Compulsando os autos verifico que o recurso

apresentado pela Representada é tempestivo, uma vez observado o prazo estabelecido pelo caput dos artigos

49 e 50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, bem como pelo art. 59 da Lei n.º

9.784/99. Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os mesmos argumentos já apreciados e

rebatidos na decisão proferida nesse Processo Administrativo, não vejo razão para reconsiderá-la. Diante do

exposto e pelo que mais dos autos consta, recebo o Recurso no efeito suspensivo em relação às sanções

impostas, nos termos do disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei n.º 9.784/99 e dos artigos 49 e 50 do

Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, considerando que há receio de prejuízo de difícil

ou incerta reparação à Representada, caso a decisão seja reformada.

No- 2. Processo Administrativo nº 08012.000140/2004-92. Representante: Departamento de Proteção e

Defesa do Consumidor. Representada: Vivo S.A. Compulsando os autos verifico que o recurso apresentado

pela Representada é tempestivo, uma vez observado o prazo estabelecido pelo caput dos artigos 49 e 50 do

Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, bem como pelo art. 59 da Lei n.º 9.784/99.

Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os mesmos argumentos já apreciados e rebatidos na

decisão proferida nesse Processo Administrativo, não vejo razão para reconsiderá-la. Diante do exposto e

pelo que mais dos autos consta, recebo o Recurso no efeito suspensivo em relação às sanções impostas, nos

termos do disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei n.º 9.784/99 e dos artigos 49 e 50 do Decreto n.º

2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, considerando que há receio de prejuízo de difícil ou incerta

reparação à Representada, caso a decisão seja reformada.

No- 3. Processo Administrativo nº 08012.005436/2009-12. Representante: Ministério da Agricultura

Pecuária e Abastecimento. Representada: Leão Alimentos e Bebidas S.A. Compulsando os autos verifico que

o recurso apresentado pela Representada é tempestivo, uma vez observado o prazo estabelecido pelo caput

dos artigos 49 e 50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, bem como pelo art. 59 da

Lei n.º 9.784/99. Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os mesmos argumentos já

apreciados e rebatidos na decisão proferida nesse Processo Administrativo, não vejo razão para reconsiderá-

la. Diante do exposto e pelo que mais dos autos consta, recebo o Recurso no efeito suspensivo em relação às

sanções impostas, nos termos do disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei n.º 9.784/99 e dos artigos 49 e

50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, considerando que há receio de prejuízo de

difícil ou incerta reparação à Representada, caso a decisão seja reformada.

No- 10. Processo Administrativo nº 08012.000491/2010-41. Representante: Departamento de Proteção e

Defesa do Consumidor - DPDC. Representado: Tam Linhas Aéreas S.A. Compulsando os autos verifico que

o recurso apresentado pela representada é tempestivo, uma vez observado o prazo estabelecido pelo caput

dos artigos 49 e 50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, bem como pelo art. 59 da

Lei n.º 9.784/99. Considerando que o recurso interposto traz em seu bojo os mesmos argumentos já

apreciados e rebatidos na decisão proferida nesse Processo Administrativo, não vejo razão para reconsiderá-

la. Diante do exposto e pelo que mais dos autos consta, recebo o recurso no efeito suspensivo em relação às

sanções impostas, nos termos do disposto no parágrafo único do art. 61 da Lei n.º 9.784/99 e dos artigos 49 e

50 do Decreto n.º 2.181/97, alterado pelo Decreto n.º 7.738/2012, considerando que há receio de prejuízo de

difícil ou incerta reparação à representada, caso a decisão seja reformada.

AMAURY MARTINS DE OLIVA

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2014

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

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SUPERINTENDÊNCIA-GERAL

DESPACHO DO SUPERINTENDENTE-GERAL

Em 21 de janeiro de 2014

No- 86. Referência: Ato de Concentração nº 08700.011261/2013-00. Requerentes: PHC Holdings Co. Ltd e

Panasonic Healthcare Co. Ltd.. Advogados: Tito Amaral de Andrade, Thalita de Carvalho Novo e Outros.

Decido pela aprovação sem restrições.

No- 087. Referência: Ato de Concentração nº 08700.000005/2014-60. Requerentes: Biolab Sanus

Farmacêutica Ltda., Eurofarma Laboratórios S.A., Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. e

Orygen Biotecnologia S.A. Advogados: Roberto Lima Pessoa, Henrique Rullo Maranhão Dias e Alexandre

Domingues Serafim. Decido pela aprovação sem restrições.

CARLOS EMMANUEL JOPPERT RAGAZZO

COORDENAÇÃO-GERAL DE ANÁLISE ANTITRUSTE 6

DESPACHO DO COORDENADOR-GERAL

Em 21 de janeiro de 2014

No- 88. Processo Administrativo nº 08012.008960/2010-71. Representante: SDE ex officio. Representados:

Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Pará e Amapá (SINCODIVPA/ AP), Roberto

Russel da Cunha, Atlas Veículos, Invencível Veículos, Viale Automóveis, Revemar Veículos, Importadora

de Ferragens, Fênix Automóveis, Green Star, Montecarlo Veículos, Macom Veículos, Motobel Veículos,

Nippon Veículos, Toulon Veículos, Zucatelli Empreendimentos, Betral Veículos, Moseli Veículos.

Advogados: Alessandro Puget Oliva e outros; Pedro Bentes Pinheiro Filho, Daniel Martins Carneiro, Denise

de Fátima Almeida e Cunha, Daniel Cordeiro Peracchi e outros. Considerando a petição de fls. apresentada

pelos Representados, por meio da qual desistem das oitivas das testemunhas, arroladas pelos mesmos, que se

realizariam na data de 24 de janeiro de 2014, decido pelo cancelamento dessas oitivas, ficando os

Representados responsáveis por informar as testemunhas sobre o cancelamento de suas oitivas. Decido,

ainda, pela intimação dos Representados para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentem as declarações

das testemunhas com as informações fáticas que conhecem a respeito do mérito do Processo Administrativo,

salientando a alteração da natureza da prova que, colhida por escrito, passará a ter caráter documental. Ao

Setor Processual.

RAVVI AUGUSTO DE ABREU C. MADRUGA

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

COORDENAÇÃO-GERAL PROCESSUAL

ATA DE DISTRIBUIÇÃO ORDINÁRIA No- 45 REALIZADA EM 22 DE JANEIRO DE 2014

Hora: 09:00

Presidente: Vinicius Marques de Carvalho

Secretário Substituto do Plenário: Paulo Eduardo Silva de Oliveira

A presente ata tem também por fim a divulgação a terceiros interessados dos atos de concentração

protocolados perante o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, nos termos da Lei nº 8.884/1994 e da

Lei nº 12.529/2011.

Foi distribuído em razão de conexão o seguinte feito:

Requerimento nº 08700.000278/2014-05

Requerentes: Acesso Restrito

Advogado(s): Acesso Restrito

Relator: Conselheiro Ricardo Machado Ruiz

Foi excluído do sorteio o nome do Conselheiro Ricardo Machado Ruiz, em razão da proximidade do final do

mandato.

Foi redistribuído pelo sistema de sorteio o seguinte feito:

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Processo Administrativo nº 08012.006647/2004-50

Representante: SDE ex officio

Representado: Conselho Regional de Medicina de São Paulo

Relator: Conselheiro Alessandro Octaviani Luis

Foram distribuídos pelo sistema de sorteio os seguintes feitos:

Processo Administrativo nº 08012.003918/2005-04

Representante: SDE ex officio

Representada: Telemar Norte Leste S.A.

Advogados: Caio Mário da Silva Pereira Neto, Paulo Leonardo Casagrande, Shermann Chrystie Miranda e

Silva

Relator: Conselheiro Márcio de Oliveira Júnior

Processo Administrativo nº 08012.002096/2007-06

Representantes: Ministério Público Federal - Procuradoria da República de São Paulo e Sodexo Pass do

Brasil Serviços e Comércio Ltda.

Representados: Companhia Brasileira de Soluções e Serviços

(CBSS), Bradesco S.A., Banco ABN Amro Real S.A. e Banco Nossa Caixa S.A.

Advogados: Aline Crivelari, Erika Cristina Frageti Santoro, Francisco Ribeiro Todorov, Daniel Azevedo

Mota, Luana de Carvalho Franca Rocha, Sérgio Bermudes, Marco Aurélio Almeida Alves Fabrício Cobra

Arbex e outros

Relatora: Conselheira Ana Frazão

Processo Administrativo nº 08012.009611/2008-51

Representante: SDE ex officio

Representados: Atto Indústria e Comércio de Equipamentos de Segurança Ltda., Beringhs Indústria e

Comércio Ltda., Ieco Desenvolvimento e Indústria de Máquinas e Aparelhos Ltda., Mineoro Indústria

Eletrônica Ltda., MPCI Metal Protector Ltda., Preserv Manutenção Eletrônica Ltda., SDM Sistemas de

Detectores de Metais Ltda., Carlos Alberto Kapper Damasio, Cléber Francisco Rizzo, José Diogo Fernandes

Damasio, Juliano Paviani, Ledair Malheiro Bogado, Luiz Moacir Zermiani, Michel Joseph Stephanne Simon,

Nathalie Simon, Patrícia Alves de Jesus, Rochele Rhoden Maldonado Advogados: Marcello Daniel

Cristalino; Denison Schiocchet; Ernesto Paulozzi Jr.; Roberto Alexandre Carmes; Joel Paulo Biondo;

Guilherme Vendruscolo; Flávio Nunes; Aline dos SantosNunes; Oscar Machado Moreira e outros

Relator: Conselheiro Gilvandro Vasconcelos Coelho Araújo

Consulta nº 08700.000207/2014-02

Consulente: Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis

Relator: Conselheiro Eduardo Pontual Ribeiro

VINICIUS MARQUES DE CARVALHO

Presidente do Conselho

PAULO EDUARDO SILVA DE OLIVEIRA

Secretário do Plenário

Substituto

CERTIDÕES DE JULGAMENTOS

32ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO

ATO DE CONCENTRAÇÃO No- 08012.010967/ 2011- 33

Requerente: Satisloh Holding AG e CM Indústria e Comércio Ltda.

Advogados: Renato Parreira Stetner, Tiago Franco da Silva Gomes, Beatriz Bradna Ponzoni e outros

Relator: Conselheiro Eduardo Pontual Ribeiro

Manifestou-se oralmente o advogado André Marques Gilberto, pela Impugnante Carl Zeiss do Brasil Ltda.

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da presente operação e aprovou-a condicionada à

celebração e cumprimento do Termo de Compromisso de Desempenho anexo ao voto, e determinou o

arquivamento da Medida Cautelar nº 08700.003250/2012-68, por perda de objeto, nos termos do voto do

Conselheiro Relator.

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Brasília, 22 de janeiro de 2014.

34ª SESSÃO ORDINÁRIA DE JULGAMENTO

ATO DE CONCENTRAÇÃO No- 08012.004902/2010-78

Requerentes: Empresa de Serviços Hospitalares Ltda. e Hospital Pró-Cardíaco S.A.

Advogados: Laércio Nilton Farina e outros

Relator: Conselheiro Eduardo Pontual Ribeiro

Impedido o Presidente do CADE, Vinícius Marques de Carvalho.

Presidiu o Conselheiro Ricardo Machado Ruiz.

Manifestou-se oralmente o advogado Laércio Nilton Farina, pelo Hospital Pró-Cardíaco S.A

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a sem restrições, nos termos do voto

do Conselheiro Relator.

Brasília, 22 de janeiro de 2014.

ATO DE CONCENTRAÇÃO No- 08012.013200/2010-85

Requerentes: Hospital das Clínicas de Niterói e Clínica Médico-Cirúrgica de Botafogo S.A.

Advogados: Tito Amaral de Andrade e outros

Relator: Conselheiro Eduardo Pontual Ribeiro

Impedido o Presidente do CADE, Vinícius Marques de Carvalho.

Presidiu o Conselheiro Ricardo Machado Ruiz.

Manifestou-se oralmente o advogado Tito Amaral de Andrade, pelo Hospital das Clínicas de Niterói.

Decisão: O Plenário, por unanimidade, conheceu da operação e aprovou-a condicionada aos ajustes nas

cláusulas de não competição e não aliciamento em seus escopos geográfico e material, que deverão ser

comprovados no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação da presente decisão, nos termos do voto do

Conselheiro Relator.

Brasília, 22 de janeiro de 2014.

PAULO EDUARDO SILVA DE OLIVEIRA

Secretário do Plenário

Substituto

SUPERINTENDÊNCIA-GERAL

DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL

Em 22 de janeiro de 2014

No- 91. - Processo Administrativo nº 08012.008551/2013-69. Representante: CADE. Representados:

Instituto de Medicina, Cirurgia e Ginecologia e Hospital Cristo Rei. Advogados: Wagner Bernardino de

Sene, Jorge Augusto Polveirini e outros. Defiro a devolução de prazo de defesa de 30 (trinta) dias, a ser

contado em dobro, conforme o art. 191 do Código de Processo Civil e nos termos do artigo 55, inciso III, do

Regimento Interno do CADE.

No-93. Processo Administrativo nº 08012.008507/2004-16. Representante: Instituto Nacional do Seguro

Social em Bauru (SP) e Procuradoria Federal Especializada do Instituto Nacional do Seguro Social em

Osasco (SP). Representados: 1) Associação Brasileira de Ortopedia Técnica - ABOTEC, 2) Estar Bem

Aparelhos Ortopédicos e Podologia Ltda. EPP, 3) Casa Ortopédica Philadélfia Ltda., 4) Ortopedia Belo

Horizonte Ltda., 5) Ortolab Órtese e Prótese Ltda., 6) Ortoservice Comércio e Serviços Ortopédicos Ltda.

EPP, 7) Ortopedia A Especialista Ltda., 8) Ortopedia Americana Ltda., 9) Ortopedia Fubelle Ltda., 10)

Ortopedia Germânia Ltda., 11) Ortopedia Kamia Ltda. ME, 12) Ortopedia Lapa Ltda. e 13) Ortopedia

Mathias Ltda. EPP. Advogados: Íris Borges de Carvalho, João Batista Lima Pereira, Luiz Otávio Lunardi,

Evaldo da Cunha Leme, Ubiratan Rocha Grosso, João Carlos Mota, Juliana Cerri da Silva, Antonio Natrielli

Neto e outros. Decido pelo encerramento da fase instrutória, ficando os Representados notificados para a

apresentação de alegações em 05 (cinco) dias úteis, nos termos do art. 73 da Lei nº 12.529/2011 c.c. art. 156

do Regimento Interno do Cade, a ser contado em dobro, conforme o art. 191 do Código de Processo Civil, a

fim de que, em seguida, a Superintendência-Geral profira suas conclusões definitivas acerca dos fatos. Ao

Setor Processual.

No- 94. Ato de Concentração nº 08700.000154/2014-20. Requerentes: Sanofi-Aventis Comercial e Logística

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www.ibrac.org.br email: [email protected]

11

Ltda. e Nestlé Brasil Ltda. Advogados: Barbara Rosenberg, Tulio do Egito Coelho, Francisco Ribeiro

Todorov e outros. Decido pela aprovação sem restrições.

CARLOS EMMANUEL JOPPERT RAGAZZO

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, SEXTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2014

CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

SUPERINTENDÊNCIA-GERAL

DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE-GERAL

Em 23 de janeiro de 2014

No- 95. Ato de Concentração nº 08700.011225/2013-39. Requerentes: Tiger Global Management, LLC.

(Decolar.com) e Hotel Urbano Viagens e Turismo S.A. Advogados: Olavo Zago Chinaglia, Fabiana Bacchi e

outros. Decido pela aprovação sem restrições.

CARLOS EMMANUEL JOPPERT RAGAZZO

JORNAIS DIÁRIOS

FOLHA DE SÃO PAULO, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2014

CADE EXIGE NOVA ANÁLISE PARA APROVAR COMPRA DA UNISEB PELA ESTÁCIO

DA REUTERS

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) classificou o caso de aquisição da Uniseb pela

Estácio Participações como "complexo" e determinou a realização de análise mais aprofundada.

Os reguladores querem mais detalhes sobre as condições de concorrência no mercado de graduação à

distância em regiões onde foram identificadas concertações elevadas.

Estácio informou nesta segunda-feira (20) que o Cade identificou "concentrações elevadas em nove

municípios no mercado de graduação à distância e que o despacho determina o aprofundamento da análise

das condições de rivalidade nessas localidades e solicita às partes a apresentação de eficiências

compensatórias".

Segundo a Estácio, o número de alunos da Uniseb nessas localidades representa 6,7% da base total de alunos

de graduação à distância da instituição.

Em meados de setembro do ano passado, a rede de ensino privado Estácio comprou a Uniseb por R$ 615,3

milhões em dinheiro e ações, marcando assim sua entrada definitiva no mercado paulista.

O negócio prevê o pagamento em dinheiro para o equivalente a 50% do capital social da TCA Investimentos

e Participações, controladora da Uniseb. O valor restante será pago por meio da incorporação da TCA, com a

emissão de 17.853.127 ações da Estácio, que serão subscritos pelos donos da TCA.

O ESTADO DE SÃO PAULO, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2014

CADE APROVA ALIANÇA ENTRE MONSANTO E NOVOZYMES

Reuters

SÃO PAULO, 20 JAN - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições,

uma aliança entre a norte-americana Monsanto e a dinamarquesa Novozymes para pesquisa e venda de

produtos microbianos para a agricultura, segundo publicado no Diário Oficial desta segunda-feira.

O acordo entre ambas foi anunciado em dezembro e, segundo justificativa das empresas enviado ao Cade,

tem como objetivo o desenvolvimento de produtos "que ajudem os agricultores a aumentar o rendimento das

lavouras usando menos recursos".

(Por Roberta Vilas Boas)

CADE PEDE APROFUNDAMENTO DE ANÁLISE NA COMPRA DA UNISEB PELA ESTÁCIO

Reuters

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) classificou o caso de aquisição da Uniseb pela

Estácio Participações como "complexo" e determinou a realização de diligências, conforme documento

publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira.

O Cade pediu aprofundamento da análise das condições de rivalidade no mercado de graduação à distância

nas localidades em que foram identificadas concentrações elevadas. Além disso, a autarquia pediu às partes a

apresentação de eficiências, de acordo com o documento.

Em meados de setembro do ano passado, a rede de ensino privado Estácio selou a compra da Uniseb por

615,3 milhões de reais em dinheiro e ações, marcando assim sua entrada definitiva no mercado paulista.

O negócio prevê o pagamento em dinheiro para o equivalente a 50 por cento do capital social da TCA

Investimentos e Participações, controladora da Uniseb. O valor restante será pago por meio da incorporação

da TCA, com a emissão de 17.853.127 ações da Estácio, que serão subscritos pelos donos da TCA.

(Por Anna Flávia Rochas; Edição de Alexandre Caverni)

CADE APROVA AQUISIÇÃO PELA TRACTEBEL DA FERRARI TERMOELÉTRICA

Reuters

SÃO PAULO, 20 JAN - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a

aquisição da Ferrari Termoelétrica pela Tractebel Energia, segundo resolução publicada no Diário Oficial

desta segunda-feira.

A Tractebel anunciou em dezembro do ano passado que iria adquirir a Ferrari Termoelétrica por 172 milhões

de reais, por meio de sua controlada Tractebel Energias Complementares de Participações, que assumirá um

endividamento líquido da ordem de 48 milhões de reais.

A Ferrari Termoelétrica é dona da Central Geradora Termelétrica UTE Ferrari, empreendimento de

cogeração de energia a biomassa de cana de açúcar, localizada em Pirassununga, interior de São Paulo.

(Por Roberta Vilas Boas)

CADE APROVA AQUISIÇÃO DE AÇÕES DA CPFL RENOVÁVEIS POR PREVI EM IPO

Reuters

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição de ações da

CPFL Renováveis pela Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, dentro da oferta

pública de ações (IPO, na sigla em inglês) realizada pela companhia em meados de 2013.

Na operação que levantou 1,035 bilhão de reais, a Previ adquiriu participação de 7,26 por cento na CPFL

Renováveis ou 31.974.420 ações ordinárias.

Em documento enviado ao Cade, as partes justificam que antes da realização do IPO, a Previ já detinha uma

participação indireta de aproximadamente 18,9 por cento do capital social da CPFL Renováveis, de modo

que a operação conferirá à Previ uma participação total, direta e indireta, de aproximadamente 24,95 por

cento do capital social e votante da empresa.

"Dessa forma, a operação notificada representa apenas o aumento da participação detida pela Previ no capital

social da CPFL Renováveis e não implicará nova sobreposição horizontal ou integração vertical entre as

atividades das partes, tampouco gerará efeitos concorrenciais relevantes em qualquer mercado relevante",

informaram as partes.

(Por Anna Flávia Rochas)

AUTORIZADA COMPRA DE AÇÕES DA CPFL RENOVÁVEIS PELA PREVI

LUCI RIBEIRO - Agencia Estado

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições o aumento da

participação da Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, no capital social da CPFL

Energias Renováveis (CPFL-R), dentro de uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) realizada

pela companhia. Pela operação, a Previ adquiriu 31.974.420 ações ordinárias de emissão da CPFL, o que

corresponde a 7,26276% de seu capital social.

Documento do Cade informa que antes da realização do IPO, a Previ já detinha uma participação indireta de

aproximadamente 18,9% do capital social da CPFL-R. Assim, a operação aprovada permitirá à Previ ter uma

participação total, direta e indireta, de aproximadamente 24,95% do capital social e votante da companhia.

"Dessa forma, a operação notificada representa apenas o aumento da participação detida pela Previ no capital

social da CPFL-R e não implicará nova sobreposição horizontal ou integração vertical entre as atividades das

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partes, tampouco gerará efeitos concorrenciais relevantes em qualquer mercado relevante", diz o documento.

A operação foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade em despacho publicado na edição desta

segunda-feira, 20, do Diário Oficial da União (DOU).

CADE DECLARA COMPRA DA UNISEB COMO CASO COMPLEXO

FÁTIMA LARANJEIRA

Agencia Estado

A Estácio Participações informa que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) publicou nesta

segunda-feira, 20, despacho declarando complexo o ato de concentração que trata da compra da totalidade

das ações da TCA Investimentos e Participações, controladora da Unisev União dos Cursos Superiores SEB,

mantenedora do Centro Universitário Uniseb, sediado em Ribeirão Preto (SP).

Segundo a empresa, o despacho é ato processual previsto na lei e permite à Superintendência-Geral do Cade

determinar a realização de instrução complementar para o exame da operação. "O Cade identificou

concentrações elevadas em apenas 9 municípios no mercado de graduação à distância e o despacho

determina o aprofundamento da análise das condições de rivalidade nessas localidades e solicita às partes a

apresentação de eficiências compensatórias", afirma a empresa.

O número de alunos da UNISEB nessas localidades representa 6,7% da base total de alunos de graduação à

distância da instituição (de acordo com números do Censo INEP 2012).

A Estácio anunciou a aquisição da totalidade das ações da controladora da Uniseb, em setembro. Conforme o

fato relevante divulgado na época, o valor estimado da operação, sujeito a ajustes, será de R$ 615,318

milhões, a ser pago parte em recursos financeiros, parte em ações da Estácio.

CADE APROVA AQUISIÇÃO DA COLOMBIANA OFD PELA YARA

LUCI RIBEIRO

Agencia Estado

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de diversas

empresas do grupo Abonos Colombianos, que atua na indústria de fertilizantes, pela norueguesa Yara

International. A decisão está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 20. A operação,

conforme explica o Cade, será implementada por meio da compra, pela Yara, de todas as ações da OFD

Holding, que controla diversas companhias do grupo Abonos Colombianos.

O negócio, anunciado em novembro do ano passado, foi fechado por US$ 425 milhões e compreende

instalações da OFD em Cartagena, na Colômbia, e empresas de distribuição em toda a América Latina. As

principais companhias envolvidas na transação são a Abocol (Colômbia), Misti (Peru), Omagro (México),

Fertitec (Panamá e Costa Rica), Cafesa (Costa Rica) e Norsa (Bolívia).

A Yara é a controladora do Grupo Yara, que oferece, no Brasil e mundialmente, produtos e serviços

relacionados à produção de fertilizantes, incluindo extração mineral e produção de fertilizantes básicos, além

de soluções industriais.

O Cade explica que a operação não resulta em integração vertical. "Há apenas uma sobreposição horizontal

mínima que afeta o mercado brasileiro, considerando que tanto a Yara quanto o Grupo Abocol exportam

fertilizantes básicos à base de nitrogênio para o Brasil".

"Do ponto de vista da Yara, a operação se justifica por garantir uma sólida posição downstream e uma

plataforma em crescimento na América do Sul e na América Latina, complementando a aquisição do negócio

de fertilizantes downstream da Bunge no Brasil", diz documento do Cade. "Do ponto de vista da Abocol, o

grupo entende que o seu negócio de fertilizantes chegou em um nível de maturidade que o tornou atrativo

para empresas globais interessadas na América Latina, especialmente nos países em que o Grupo Abocol tem

focado suas atividades (Colômbia, Peru, Bolívia, México, Costa Rico e Panamá). Assim, tornou-se

interessante para os vendedores desinvestirem o Grupo Abocol para um grupo capaz de melhorar sua

performance - no caso a Yara", acrescenta.

PROMOTORES PAULISTAS QUEREM ACORDO COM CARTEL

Ministério Público Estadual estuda propor que empresas suspeitas paguem multa para se livrarem de

punições

Fausto Macedo e Fernando Gallo - O Estado de S. Paulo

São Paulo - O Ministério Público de São Paulo deverá propor um pacto às empresas suspeitas de participar

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do cartel de trens entre 1998 e 2008, nos governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do

PSDB. Pelo acordo, as empresas se comprometerão a pagar valores relativos a supostos prejuízos ao Tesouro

em contratos de manutenção e aquisição de vagões ou sofrerão medida radical: ações judiciais de dissolução.

A medida tem sido discutida internamente entre integrantes da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público

e Social, braço do Ministério Público que investiga improbidade e desvios.

Um grupo avalia que o melhor caminho é fazer esse termo de ajustamento de conduta com as empresas

citadas no acordo de leniência da Siemens com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e

contra as quais tenham surgido provas de conluio em negócios do Metrô e da Companhia Paulista de Trens

Metropolitanos (CPTM).

A base para pedido de dissolução são os artigos 50 e 51 do Código Civil, que poderão dar amparo a eventual

investida à empresa Alstom em outra apuração, sobre cartel de energia no governo paulista, gestão Covas.

Esse tipo de procedimento é adotado pelo Ministério Público quando não cabe mais uma ação por

improbidade contra investigados. Nos casos dos cartéis dos transportes e da energia a maior parte dos

contratos sob suspeita foi firmada no fim dos anos 90 e início dos anos 2000, período alcançado pela

prescrição - na prática, esgotou-se o tempo para punição dos envolvidos. A saída, então, é ingressar com

ação civil pública.

As primeiras denúncias sobre cartel chegaram em 2008 ao Ministério Público. Dois anos depois, a

promotoria entrou com ação cautelar de sequestro de valores dos investigados no cartel de energia, inclusive

o ex-chefe da Casa Civil de Mário Covas, Robson Marinho, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do

Estado. A apuração sobre o cartel de trens ganhou fôlego a partir do acordo de leniência da Siemens com o

Cade, de 2013.

O artigo 50 do Código Civil prevê que "em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo

desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do

Ministério Público, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens

particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica".

O artigo seguinte diz: "Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu

funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua".

A Alstom informou que "está colaborando" e reafirmou que "trabalha em obediência a um rígido código de

ética, definido e implementado por sérios procedimentos, de maneira a respeitar todas as leis e

regulamentações dos países em que atua".

A Polícia Federal também investiga o cartel, além do pagamento de propina a agentes públicos. O caso está

no Supremo.

VALOR ECONÔMICO, SEGUNDA-FEIRA, 20 DE JANEIRO DE 2014

CADE APROVA ALIANÇA ENTRE MONSANTO E NOVOZYMES

Por Valor

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta segunda-feira, sem

restrições, uma aliança entre a Monsanto e a Novozymes. A operação havia sido anunciada em dezembro.

De acordo com o relatório do Cade, a Monsanto não fabrica ou vende produtos microbiológicos no Brasil, o

que a torna entrante neste mercado. A decisão foi publicada na edição de hoje do “Diário Oficial da União”.

Segundo parecer do Cade, a parceria busca o aumento da eficiência para pesquisa e comercialização de

soluções microbianas para o setor agrícola. “Essa aliança contará com a capacidade da Novozymes de

descobrir, desenvolver e produzir soluções microbianas e com a capacidade da Monsanto de pesquisa,

desenvolvimento, teste e comercialização. O objetivo é desenvolver produtos que ajudem os agricultores a

aumentar o rendimento das lavouras usando menos recursos. A aliança irá desenvolver e comercializar

descobertas de novos produtos biológicos de cada uma das empresas”, informou o documento.

“A operação não resultará na formação de uma sociedade com o propósito específico e a aliança funcionará

exclusivamente com base no contrato celebrado entre a Monsanto e a Novozymes.”

CADE VÊ CONCENTRAÇÃO ELEVADA NA COMPRA DA UNISEB PELA ESTÁCIO

Por Valor

BRASÍLIA - (Atualizada às 10h56)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) considerou “complexa” a compra da UniSEB pela

Estácio, empresa da área de educação, e pediu mais informações para avaliar o caso, segundo despacho

publicado nesta segunda-feira no “Diário Oficial da União”.

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O Cade demandou um aprofundamento da análise das condições de rivalidade no mercado de graduação a

distância nas localidades em que foram identificadas concentrações elevadas. O órgão também requereu às

partes “a apresentação de eficiências”.

O negócio foi fechado em setembro de 2013, quando o grupo educacional Estácio adquiriu a totalidade das

ações da TCA Investimentos e Participações, controladora do centro universitário UniSEB, por R$ 615,3

milhões.

Nove cidades Segundo a Estácio, o Cade identificou concentrações elevadas em apenas nove municípios no mercado de

graduação à distância. De acordo com a companhia, o número de alunos da UniSEB nessas localidades

representa 6,7% da sua base total de graduação a distância.

O Cade disse que considera “complexa” a compra da UniSEB pela Estácio e pediu mais informações para

avaliar o caso. O despacho do órgão de defesa da concorrência solicita às partes - Cade e UniSEB - a

apresentação de eficiências compensatórias.

Há pouco, as ações da Estácio recuavam 0,57%, cotadas a R$ 19,30.

(Valor)

CADE APROVA AUMENTO DE PARTICIPAÇÃO DA PREVI NA CPFL RENOVÁVEIS

Por Valor

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta segunda-feira, sem

restrições, o aumento de participação da Previ no capital social da CPFL Energias Renováveis. A decisão foi

publicada no “Diário Oficial da União”.

A operação está inserida no contexto da oferta pública de ações primária e secundária realizada pela CPFL.

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, elevou sua participação na companhia de

energia de aproximadamente 18,9% para 24,95% do capital social e votante.

“A operação notificada representa apenas o aumento da participação detida pela Previ no capital social da

CPFL-R e não implicará nova sobreposição horizontal ou integração vertical entre as atividades das partes,

tampouco gerará efeitos concorrenciais relevantes em qualquer mercado relevante”, informou o relatório do

Cade.

“No extremo, poderia se considerar que a operação suscitaria uma pequena sobreposição entre as atividades

das partes, haja vista os demais investimentos detidos pela Previ. Isso porque a Previ possui em seu portfólio

uma participação de aproximadamente 49% no capital social da Neoenergia S.A., empresa que também atua

no setor de energia elétrica no Brasil. Não obstante, ainda nessa hipótese, a operação é incapaz de gerar

efeitos negativos em qualquer mercado que venha a ser considerado.”

GRUPO REDE PEDE RECUPERAÇÃO JUDICIAL NOS ESTADOS UNIDOS

Por Claudia Facchini | De São Paulo

A Rede Energia, cujo plano de recuperação judicial já foi aprovado pela Justiça brasileira, entrou com o

mesmo pedido nos Estados Unidos, segundo informou a Dow Jones Newswires. A recuperação judicial foi

pedida de acordo com o capítulo 15 da lei de falências americana, que trata de insolvências internacionais, e

arquivada no Tribunal de Falências de Manhattan.

A companhia brasileira pediu proteção contra os credores americanos para colocar em prática um plano de

reestruturação apresentado pela Energisa, que propôs adquirir seu controle. A Rede Energia é uma das

holdings do Grupo Rede e emitiu bonds perpétuos nos Estados Unidos em 2007.

Segundo a Dow Jones, os documentos mostram que, pelo acordo, os detentores de US$ 496 milhões

poderiam recuperar 25% do valor por meio de um pagamento em dinheiro. Os títulos, denominados em

dólares, seriam, então, atribuídos à Energisa. Sob o capítulo 15, a companhia pode receber os benefícios da

lei de falências americana, incluindo a chamada suspensão automática, que interrompe processos e impede

que credores fiquem com os ativos.

A dívida total do grupo Rede é de aproximadamente R$ 3,5 bilhões, dos quais R$ 2,8 bilhões não são

garantidos.

Desde agosto de 2012, as oito distribuidoras de energia que pertenciam ao grupo estão sob intervenção da

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No fim de dezembro de 2013, o órgão regulador aprovou o

plano de aquisição apresentado pela Energisa, que também já havia recebido o sinal verde do Conselho de

Admistrativo de Defesa Econômica (Cade). Desta forma, é esperado que a Energisa assuma as distribuidoras

em breve.

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Segundo fontes ouvidas pelo Valor, o pedido de recuperação feito à Justiça americana faz parte dos trâmites

burocráticos e já estava previsto no plano de recuperação das holdings da companhia, aprovado pelo juiz da

2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo no ano passado.

Uma parte dos credores estrangeiros e o NY Mellon, trustee responsável pela emissão dos bonds nos Estados

Unidos, não concordavam com o plano de recuperação e votaram contra sua aprovação nas assembleias de

credores. Mas o pedido de recuperação nos Estados Unidos não estaria associado a essa disputa, segundo

informou uma fonte.

CADE APROVA COMPRA DE USINA TERMELÉTRICA PELA TRACTEBEL

Por Valor

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta segunda-feira, sem

restrições, a compra da empresa Ferrarri Termoelétrica, sociedade de propósito específico detentora da

Central Geradora Termelétrica UTE Ferrari, pela Tractebel Energias Complementares Participações.

O empreendimento localiza-se no município de Pirassununga, no Estado de São Paulo, e conta atualmente

com uma capacidade instalada de 65,5 MW e capacidade comercial de 23,2 MW médios. Ele é integrado à

Usina de Açúcar e Álcool da Ferrari Agroindústria, utilizando como combustível resultante do

processamento da cana-de-açúcar.

“A operação permitirá que a Ferrari Termoelétrica invista R$ 85 milhões na modernização e ampliação da

UTE Ferrari, a fim de ampliar sua capacidade instalada para 80,5 MW e elevar sua capacidade comercial

para 35,6 MW médios. Além disso, aumentará a oferta da Tractebel de energia elétrica, possibilitando a

ampliação de seus negócios e a celebração de novos contratos de comercialização de energia elétrica”,

explica parecer do Cade. “A operação não é capaz de gerar preocupações concorrenciais, pois resultará em

concentração horizontal mínima.”

A decisão consta da edição desta segunda do “Diário Oficial da União”.

FOLHA DE SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2014

ESTADO TEM INTERESSE NA APURAÇÃO DE DENÚNCIAS DO CASO ALSTOM, DIZ

ALCKMIN

DAVID LUCENA O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a afirmar nesta terça-feira (21) que o Estado

tem interesse na apuração das denúncias envolvendo a multinacional francesa Alstom e o governo do Estado.

Questionado sobre como está acompanhando as investigações e quando a Corregedoria-Geral da

Administração poderá dar uma resposta à sociedade, o governador não informou datas, mas disse que tem "o

maior interesse que se tenha apuração rigorosa e completa".

"Nós estamos fazendo pela Corregedoria-Geral do Estado e, também, acompanhando o trabalho do Cade

(Conselho Administrativo de Defesa Econômica)", afirmou o tucano.

Com relação à reforma do secretariado, o governador confirmou que deverá antecipar as mudanças em pastas

cujos titulares sairão candidatos nas eleições deste ano, mas não precisou a data de quando as trocas serão

efetuadas. Pela lei, os secretários teriam que deixar os cargos até abril. Como noticiou a Folha no último dia

8, o governador decidiu antecipar a saída de auxiliares que desejam disputar as eleições para deputado

federal ou estadual deste ano.

A antecipação das mudanças também atende à pressão de integrantes da cúpula do PSDB. Nas últimas

semanas, eles sugeriram antecipar as trocas como forma de minimizar o desgaste da administração com as

acusações de que secretários tiveram relações com empresas acusadas de participação no caso Siemens, que

investiga cartel em licitações de trens e pagamento de suborno a agentes do Estado.

As declarações foram dadas durante entrevista coletiva concedida à imprensa após uma audiência entre

Alckmin e representantes de movimentos em defesa dos animais. Durante a reunião, eles discutiram o

projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa –que aguarda sanção do governador– que proíbe o uso

de animais para desenvolvimento, experimentos e testes de produtos cosméticos, higiene pessoal, perfumes,

e seus componentes.

O ESTADO DE SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2014

CADE APROVA AQUISIÇÃO DE 25% DA NETPOINTS PELA SMILES

LUCI RIBEIRO - Agencia Estado

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BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra de

25% da Netpoints Fidelidade pela Smiles, companhia controlada pela Gol Linhas Aéreas Inteligentes.

Segundo informaram as empresas em outubro, quando a operação foi anunciada, a transação também prevê a

opção de aquisição de controle da Netpoints pela Smiles a partir de 2018, de modo que a companhia passaria

a deter 50% do capital mais uma ação.

Criada em abril de 2011 com aporte da Bozano Investimentos, a Netpoints tem mais de 100 parcerias com

varejo, indústria de bens de consumo e cartão de crédito. O programa de fidelidade soma 3,5 milhões de

participantes, que podem acumular ou resgatar pontos em cerca de 200 estabelecimentos comerciais. O aval

do Cade para o negócio está em despacho publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira.

ASTRAZENECA PODERÁ COMPRAR FATIA DA BRISTOL-MYERS

LUCI RIBEIRO - Agencia Estado

BRASÍLIA - A biofarmacêutica global AstraZeneca PLC recebeu aval do Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (Cade) para comprar fatia da Bristol-Myers Squibb. Conforme anunciou a AstraZeneca

em dezembro, a operação resultará numa joint venture voltada para o tratamento de diabetes. O negócio foi

estimado em até US$ 4,1 bilhões.

A operação consiste na aquisição pela Zeneca, empresa do Grupo AstraZeneca, liderado pela AstraZeneca

PLC, de todas as ações da Bristol-Myers Squibb Company na BMS Holdco, empresa controladora direta da

Amylin Pharmaceuticals, e ativos da BMS que são exclusivamente relacionados ao Amylin Business. A

decisão do Cade está em despacho publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira.

VALOR ECONÔMICO, TERÇA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2014

CADE SINALIZA COM RESTRIÇÕES, MAS IMPACTO NAS EMPRESAS É INCERTO

Por Beth Koike | De São Paulo

Compra da UniSeb pela Estácio, anunciada em setembro por R$ 615 milhões, é questionada devido à

concentração em cursos de ensino a distância em nove cidades

As medidas restritivas sugeridas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para as fusões e

aquisições no setor de educação lançam uma série de dúvidas sobre como essas restrições serão aplicadas

caso sejam efetivamente acatadas. Isso porque o Cade não impôs, até agora, nenhuma medida do gênero às

empresas de ensino, que atravessam um processo recente de consolidação.

Um dos maiores questionamentos é sobre os cursos de ensino superior em que o Cade enxerga alta

concentração. O órgão antitruste está solicitando análises detalhadas quando um grupo detém mais de 30%

do mercado e se a aquisição ou fusão acarretará um incremento de mais de 5% na participação da empresa no

mercado.

O Cade pode avaliar, por exemplo, que determinado grupo ficou com mais de 30% no mercado de cursos de

direito e determinar que estes sejam repassados a outra instituição. Mas, segundo a atual legislação, um

grupo educacional não pode vender apenas seus cursos - precisa se desfazer da mantenedora dos cursos. E

pode acontecer dessa mesma mantenedora ter outros cursos, não apenas de direitos, sem problemas

concorrenciais.

Um exemplo é a fusão entre Anhanguera e Kroton. A superintendência do Cade recomendou a intervenção

em 171 cursos de ensino a distância, cujos campi estão localizados em 55 cidades. No segmento presencial,

foram apontados cerca de 50 cursos. "O Cade e o MEC ainda não definiram como será o processo em casos

de concentração porque o MEC não quer fechar cursos", diz uma fonte do setor.

Ontem, o Cade comunicou ter detectado concentração em cursos de ensino a distância na compra da UniSeb

pela Estácio, anunciada em setembro por R$ 615 milhões. Segundo o Cade, o problema reside em nove

municípios: Belo Horizonte, Vila Velha, Duque de Caxias, Salvador, Vitória, Ourinhos, Recife, Aracaju e

Natal.

Em novembro, o Cade aprovou com restrições a aquisição da Uniban e da Faculdade Anchieta pela

Anhanguera. Esta será obrigada a vender "ativos" referentes a sete cursos na região do ABC paulista. Mas o

Cade não especificou o que considera como ativos, podendo ser desde prédios até marcas.

Diante desse cenário nebuloso, especialistas têm visto as recomendações do Cade como medidas brandas que

não afetam de forma relevante as companhias do setor. "As medidas do Cade são muito periféricas. Não

muda a força dos grandes grupos de ensino que estão se unindo", diz Carlos Monteiro, sócio da consultoria

CM.

De fato, no caso de UniSeb e Estácio a concentração alertada pelo Cade representa apenas 6,7% dos 34 mil

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matriculados da UniSeb. Não à toa, o comunicado não afetou a ação da Estácio que fechou o pregão de

ontem com queda de 0,93%, acompanhando o Ibovespa que teve baixa de 0,96%.

Na fusão entre Anhanguera e Kroton, a superintendência do Cade sugere restrições que afetam 2,7% do

volume de estudantes de cursos presenciais e 6,9% do total de alunos de cursos a distância. Em ambos os

casos, foi solicitado um estudo econômico-financeiro com dados sobre sinergias e benefícios aos alunos.

Anhanguera e Kroton já informaram que a sinergia será de R$ 300 milhões com redução de custos e

despesas.

INTERVENTORES DA ANEEL PODEM SAIR DO REDE EM BREVE

Por Rodrigo Polito | De São Paulo

O grupo de origem mineira Energisa poderá assumir o controle das oito distribuidoras do Grupo Rede, que

pertencia ao empresário paulista Jorge Queiroz, a partir da próxima semana, após uma série de idas e vindas.

Ontem, o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) José Jurhosa Junior foi sorteado como

relator do processo de transferência do controle das empresas, que estão sendo administradas por

interventores nomeados pelo órgão regulador desde agosto de 2012.

Com a definição do relator, a transferência das empresas para a Energisa pode entrar a qualquer momento na

pauta de reuniões da Aneel. Como há um interesse de que a situação das distribuidoras seja definida

rapidamente, a expectativa é que a Aneel tome uma decisão já na reunião da próxima terça-feira. O próprio

Jurhosa está familiarizado com o caso. Ele foi o relator do processo que analisou o plano de recuperação e

correção de falhas das distribuidoras apresentado pela Energisa e aprovado pela Aneel em dezembro.

Segundo uma fonte a par do assunto, a expectativa é que, ao ser aprovada a transferência, a Aneel determine

como será feito o procedimento em cada uma das companhias. As oito empresas atendem os Estados de

Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e também atuam no interior de São Paulo, Paraná e Minas

Gerais.

A saída dos interventores da Aneel é um dos últimos obstáculos para a aquisição do Rede pela Energisa. Mas

a transferência do controle emperrou no Tribunal de Justiça, já que alguns credores recorreram à segunda

instância contra a homologação da recuperação judicial, que foi feita pelo juiz da 2ª Vara de Falências de São

Paulo no ano passado. "A melhor situação seria o Tribunal de Justiça decidir o mais rapidamente possível",

diz uma fonte.

A operação já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a expectativa é que

o processo da Aneel transcorra normalmente. Na última semana, o Rede também entrou com um pedido de

recuperação judicial na Justiça americana. Mas, segundo uma fonte ouvida pelo Valor, a ação faz parte dos

trâmites burocráticos e já estava prevista.

O plano de recuperação do Rede prevê o pagamento de R$ 1,9 bilhão a credores e o investimento de R$ 1,1

bilhão. O plano também inclui aumentos de capital nas distribuidoras. (Colaborou Claudia Facchini, de

São Paulo)

CADE APROVA PARCERIA DA MONSANTO

Por De Brasília

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem, sem restrições, uma aliança entre a

americana Monsanto e a dinamarquesa Novozymes. Segundo parecer do Cade, a parceria busca o aumento

da eficiência para pesquisa e comercialização de soluções microbianas para o setor agrícola.

"Essa aliança contará com a com a capacidade da Novozymes de descobrir, desenvolver e produzir soluções

microbianas e com a capacidade da Monsanto de pesquisa, desenvolvimento, teste e comercialização",

destacou o parecer do Cade. A aliança tem objetivo de desenvolver e comercializar descobertas de novos

produtos biológicos de cada uma das empresas.

"A operação não resultará na formação de uma sociedade com o propósito específico e a aliança funcionará

exclusivamente com base no contrato celebrado entre a Monsanto e a Novozymes", afirmou documento do

Cade.

O órgão afirma ainda que a Monsanto não fabrica ou vende produtos microbiológicos no Brasil. Portanto, é

entrante nesse mercado. Pelo acordo a Monsanto vai pagar inicialmente US$ 300 milhões a Novozymes.

A aliança entre as duas empresas foi anunciada em 10 de dezembro. Segundo comunicado feito na época, a

americana passará a ser responsável pelo marketing do atual portfólio de produtos biológicos da Novozymes

e também por grande parte de sua organização comercial.

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FOLHA DE SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2014

CADE NEGA PEDIDO DA CAMARGO CORRÊA EM JULGAMENTO DE CARTEL DE

CIMENTOS

DA REUTERS

22/01/2014 10h56

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) negou pedido de acordo da InterCement, empresa

do grupo Camargo Corrêa, e vai julgar nesta quarta-feira o processo relativo à suspeita de cartel no mercado

de cimento e concreto.

O processo de suspeita de cartel envolve praticamente todas as empresas do setor. Além da Camargo Corrêa

Cimentos, estão incluídas Itabira Agro Industrial, Lafarge Brasil, Companhia de Cimento Itambé,

Votorantim Cimentos, Cimpor Cimentos, Holcim do Brasil, Empresa de Cimentos Liz.

O caso é o mais importante deste início de ano no Cade, cujo plenário está lotado de advogados. Somente

para o caso do cartel, foram inscritos mais de 10 advogados para defender as empresas.

A InterCement tentou aprovar junto ao Cade um Termo de Cessação de Conduta, cujos detalhes não ficaram

claro de imediato.

A investigação começou em 2006, após a denúncia de um ex-funcionário da Votorantim sem envolvimento

no caso. Em 2011, a Secretaria de Direito Econômico recomendou a condenação de seis empresas do setor

por formação de cartel.

O ESTADO DE SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2014

CADE APROVA NEGÓCIO ENTRE PANASONIC HEALTHCARE E KKR

LUCI RIBEIRO

Agencia Estado

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição pelos fundos e

pelas empresas afiliadas da KKR & Co. L.P. (KKR) de uma participação de 80% na Panasonic Healthcare,

atualmente detida pela Panasonic Corporation.

Conforme explica documento do Cade, a PHC Holdings, empresa integralmente controlada pelos fundos e

afiliadas da KKR, irá adquirir todas as ações da Panasonic Healthcare, incluindo os direitos de propriedade

intelectual e seus ativos. A aquisição será seguida de uma alocação das ações pela PHC, na qual a KKR irá

deter 80% das ações da PHC e Panasonic, 20%.

A Panasonic Healthcare é uma empresa global de saúde que fabrica e vende medidores para monitoramento

de glicose no sangue e sensores para diabéticos, computadores de recibosmédicos, sistemas de registro de

saúde eletrônicos e outros equipamentos de TI para clínicas médicas, além de equipamentos para laboratório

biomédico, incluindo incubadoras de CO2 e congeladores de temperatura ultra baixa. A KKR é uma empresa

global, líder de investimentos em private-equity, com escritório nos Estados Unidos, Europa, Ásia e

Austrália. A KKR é composta por subsidiárias e fundos de investimento.

"A operação representa uma oportunidade de investimento consistente com a estratégia da KKR de investir

em empresas com potencial de crescimento e com retorno de capital em caso de revenda. Para Panasonic,

trabalhar em conjunto com KKR irá proporcionar uma melhor expansão dos negócios da PHC, uma vez que

KKR possui experiência em gerenciamento e em recursos de capitais", cita texto do Cade. A aprovação do

negócio está em despacho do órgão publicado na edição desta quarta-feira, 22, do Diário Oficial da União

(DOU)

CADE NEGA TERMO DE CESSÃO DE CONDUTA À CAMARGO CORREA

EDUARDO RODRIGUES E LAÍS ALEGRETTI

Agencia Estado

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negou, nesta quarta-feira, 22, a assinatura de um

Termo de Cessação de Conduta (TCC) com a Intercement Brasil, do Grupo Camargo Corrêa, no processo

que investiga um suposto cartel no mercado brasileiro de cimentos. Pela proposta da empresa, o acordo

também beneficiaria a Cimpor do Brasil, cuja aquisição pela Camargo Correa foi aprovada pelo órgão

antitruste em 2012.

"A Intercement chegou por último e propõe algo que não pode ser aceito", disse o conselheiro relator do

caso, Alessandro Octaviani. Segundo ele, a empresa propôs o TCC sete anos após o início das investigações

e seis anos depois do TCC firmado pela Lafarge no mesmo caso, oferecendo um valor muito inferior à

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contribuição pecuniária paga pela primeira companhia. "O requerimento da empresa é inconveniente e

inoportuno para a administração pública, devendo ser rejeitado pelo Cade", completou.

Para a conselheira do Cade, Ana Frazão, a aceitação do TCC poderia postergar injustificadamente a

conclusão do caso, que será julgado hoje. "Trata-se de um TCC inoportuno que nega o reconhecimento de

culpa e se nega a colaborar com a investigação", afirmou. O conselheiro Ricardo Ruiz lembrou ainda que o

acordo não poderia incorporar a Cimpor, que já teve uma proposta de TCC negada pelo órgão antitruste.

CADE NEGA PEDIDO DE ACORDO DA INTERCEMENT EM JULGAMENTO DE CARTEL

Reuters

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negou pedido de acordo da

InterCement, empresa do grupo Camargo Corrêa, e vai julgar nesta quarta-feira o processo relativo à suspeita

de cartel no mercado de cimento e concreto.

O processo de suspeita de cartel envolve praticamente todas as empresas do setor. Além da Camargo Corrêa

Cimentos, estão incluídas Itabira Agro Industrial, Lafarge Brasil, Companhia de Cimento Itambé,

Votorantim Cimentos, Cimpor Cimentos, Holcim do Brasil, Empresa de Cimentos Liz.

O caso é o mais importante desse início de ano no Cade, cujo plenário está lotado de advogados. Somente

para o caso do cartel, foram inscritos mais de 10 advogados para defender as empresas.

A InterCement tentou aprovar junto ao Cade um Termo de Cessação de Conduta, cujos detalhes não ficaram

claro de imediato.

A investigação começou em 2006, após a denúncia de um ex-funcionário da Votorantim sem envolvimento

no caso. Em 2011, a Secretaria de Direito Econômico recomendou a condenação de seis empresas do setor

por formação de cartel.

INTERCEMENT ALEGA FALTA DE PROVAS EM SUPOSTO CARTEL

EDUARDO RODRIGUES E LAÍS ALEGRETTI

Agência Estado

O advogado da Intercement (antiga Camargo Corrêa Cimentos), Lauro Celidonio, apresentou, nesta quarta-

feira, 22, defesa da companhia durante julgamento do suposto cartel do cimento e concreto no Conselho

Administrativo de Defesa Econômica (Cade), alegando falta de provas da participação da empresa em um

conluio no mercado nacional dos produtos. O advogado reclamou da falta de individualização das condutas

durante a investigação do caso pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça.

"A SDE separou provas e as indicou como indícios, mas não descreveu motivos. Isso porque havia uma

preconcepção que maculou a investigação e análise dos documentos", disse Celidonio. De acordo com a

defesa da Intercement, o envio e a troca de informações por meio de associações setoriais foi interpretado

como troca de informações sensíveis, ainda que isso seja feito de forma pública e defasada. "As empresas

atuam de forma semelhante por conta das características do mercado, e não por causa de um conluio",

argumentou.

Para ele, como as provas citadas contra a empresa seriam indiretas e passíveis de múltiplas interpretações,

elas devem ser vistas com o benefício da dúvida pelo plenário do Cade. Hoje, mais cedo, o Cade negou

assinatura de um Termo de Cessação de Conduta (TCC) com a Intercement Brasil, considerando-o

"inoportuno e inconveniente".

O órgão antitruste no momento está ouvindo uma série manifestações das defesas dos acusados de cartel.

Além da Intercement, foram acusados o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, da Associação

Brasileira das Empresas de Concretagem e da Associação Brasileira de Cimentos Portland, a Cimpor do

Brasil, a Cia de Cimento Itambé, a Cimentos Liz (antiga Soeicom), a Holcim Brasi, a Itabira Agro Industrial,

a Lafarge Brasil e a Votorantim Cimentos.

Cimpor Já o advogado da Cimpor do Brasil (adquirida pela Camargo Corrêa em 2012), Ubiratan Mattos, argumentou

que a empresa não foi sequer citada em algumas acusações dos autos do suposto cartel do cimento no Brasil

e, quando foi mencionada, mostrou sua inocência. "Ora não foi apontada, ora no que foi apontado tem

justificação clara", afirmou. Mattos e outros onze advogados estão inscritos para defender as empresas na

sessão do Cade.

Depois da argumentação da defesa, o conselheiro relator do caso, Alessandro Octaviani, irá pronunciar seu

voto. O advogado da Cimpor, que hoje faz parte do grupo da InterCement, afirmou que é necessário "olhar o

mercado" quando se tratar de um mercado oligopolizado. "A estrutura de um mercado oligopolizado não

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pode ser considerada como prova de um cartel", argumentou. "Não se corre de costas para o mercado. Existe

forte competição no mercado oligopolizado." Assim como fez a defesa da Intercement e outros advogados,

Mattos também criticou a falta de individualização das condutas. "Defesa não se faz por presunção",

afirmou.

ADVOGADA DA VOTORANTIM CIMENTOS CRITICA INSTRUÇÃO DA SDE

EDUARDO RODRIGUES E LAÍS ALEGRETTI

Agencia Estado

A advogada da Votorantim Cimentos, Gianni Nunes de Araújo, atacou a Secretaria de Direito Econômico

(SDE) do Ministério da Justiça durante defesa da companhia apresentada nesta quarta-feira, 22, ao Conselho

Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que julga hoje o suposto cartel nacional de cimento e concreto

no Brasil. Ao alegar a falta de provas diretas da existência de conluio entre as maiores companhias do setor,

a advogada classificou como uma "piada" a instrução do caso pela SDE.

"O processo nasceu do afã condenatório da SDE, que desde 2003 tentava chegar a uma condenação no setor

de cimentos", afirmou Gianni. A advogada disse ainda que a defesa da Votorantim não teve acesso a todos os

documentos da acusação.

"A SDE foi leviana ao afirmar que houve aumento do preço de cimento durante o período investigado, mas

não há nenhuma análise complementar de dados e informações que dê subsídios a esse documento", destacou

Gianni. "Não se pode condenar alguém baseado em interpretações que fogem à realidade", acrescentou. Por

isso, ela solicitou a exclusão da Votorantim do rol de acusados.

O órgão antitruste está ouvindo uma série manifestações das defesas dos acusados de cartel. Além da

Votorantim, foram acusados o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, da Associação Brasileira das

Empresas de Concretagem e da Associação Brasileira de Cimentos Portland, a Intercement (antiga Camargo

Corrêa Cimentos), a Cimpor do Brasil, a Cia de Cimento Itambé, a Cimentos Liz (antiga Soeicom), a Holcim

Brasi, a Itabira Agro Industrial e a Lafarge Brasil.

CORREÇÃO: NEGADO TERMO DE CESSAÇÃO DE CONDUTA À CAMARGO

EDUARDO RODRIGUES E LAÍS ALEGRETTI

Agencia Estado

A nota enviada anteriormente contém uma incorreção no título. O correto é Cade nega Termo de Cessação

de Conduta e não Cessão como grafado. O texto está correto. Segue a matéria com o título corrigido:

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negou, nesta quarta-feira, 22, a assinatura de um

Termo de Cessação de Conduta (TCC) com a Intercement Brasil, do Grupo Camargo Corrêa, no processo

que investiga um suposto cartel no mercado brasileiro de cimentos. Pela proposta da empresa, o acordo

também beneficiaria a Cimpor do Brasil, cuja aquisição pela Camargo Correa foi aprovada pelo órgão

antitruste em 2012.

"A Intercement chegou por último e propõe algo que não pode ser aceito", disse o conselheiro relator do

caso, Alessandro Octaviani. Segundo ele, a empresa propôs o TCC sete anos após o início das investigações

e seis anos depois do TCC firmado pela Lafarge no mesmo caso, oferecendo um valor muito inferior à

contribuição pecuniária paga pela primeira companhia. "O requerimento da empresa é inconveniente e

inoportuno para a administração pública, devendo ser rejeitado pelo Cade", completou.

Para a conselheira do Cade, Ana Frazão, a aceitação do TCC poderia postergar injustificadamente a

conclusão do caso, que será julgado hoje. "Trata-se de um TCC inoportuno que nega o reconhecimento de

culpa e se nega a colaborar com a investigação", afirmou. O conselheiro Ricardo Ruiz lembrou ainda que o

acordo não poderia incorporar a Cimpor, que já teve uma proposta de TCC negada pelo órgão antitruste.

RELATOR: CARTEL DO CIMENTO VAI ALÉM DA FIXAÇÃO DE PREÇO

EDUARDO RODRIGUES E LAÍS ALEGRETTI

Agencia Estado

Além da fixação de preços e da quantidade de produtos produzidos pelas empresas de cimento membros do

suposto cartel investigado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o relatório do

conselheiro Alessandro Octaviani também aponta provas de que as empresas acusadas também realizaram

outras práticas ilícitas, como a divisão regional de mercado, a alocação acertada de clientes e a criação de

barreiras artificiais à entrada de novos concorrentes.

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"As companhias rateiam entre si quem assume cada região e sob qual capacidade produtiva", detalhou

Octaviani, há pouco. "Isso explica porque cada companhia está em uma região e não vai para outra",

acrescentou. De acordo com o relator, as provas colhidas no processo ainda demonstram que a divisão de

fatia de mercado entre as empresas também se dava pela alocação concertada de clientes. "Havia uma divisão

de clientes baseada na própria divisão de mercado regional", destacou Octaviani. "Além disso, o mercado de

concreto era divido na mesmo proporção do de cimento", completou.

O relatório também cita provas de ações predatórias combinadas para a eliminação de novos concorrentes e

agentes não alinhados ao cartel. "O objetivo era excluir os concorrentes mais aguerridos", disse. Para

Octaviani, a Associação Brasileira de Cimentos Portland (ABCP) pressionou a Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT) pela alteração de normas técnicas com a finalidade de impossibilitar a atuação de

grupos menores, como os chamados "misturadores", no mercado de cimento. A ABCP teria inclusive

elaborado alertas aos consumidores sobre os riscos associados ao uso de cimento "fora da norma" e

indicando quais marcas estariam desconformes.

"No caso, houve expresso abuso de poder pelos grandes grupos econômicos do setor", acusou Octaviani. "As

estratégias analisadas pela associação não visavam a melhoria do cimento produzido e consumido no País,

mas a eliminação de concorrentes", completou.

Após a leitura o relatório, o processo será julgado pelo plenário do Cade. Além do ABCP, da Associação

Brasileira das Empresas de Concretagem e do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, estão entre os

acusados a InterCement Brasil (antiga Camargo Corrêa Cimentos), a Cimpor do Brasil, a Cia de Cimento

Itambé, a Cimentos Liz (antiga Soeicom), a Holcim Brasil, a Itabira Agro Industrial, a Lafarge Brasil e a

Votorantim Cimentos.

RELATOR DO CADE CONCLUI QUE EMPRESAS DE CIMENTOS COMBINARAM PREÇOS

Reuters

O conselheiro Alessandro Octaviani, relator no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do

caso da suspeita de cartel do cimento, relatou em seu voto que algumas das principais cimenteiras do Brasil

combinaram preços, dividiram entre si mercados e clientes e agiram para impedir a entrada de novos

concorrentes.

Octaviani segue lendo seu voto em sessão plenária do Cade. Até o fim da sessão, ele deve anunciar sua

decisão e eventuais punições, que terão ainda de ser validadas, provavelmente ainda nesta quarta-feira, pelo

plenário do Cade.

O caso da suspeita de cartel dos cimentos é investigado desde 2006. Em 2011, a Secretaria de Direito

Econômico (SDE) havia recomendado a condenação das empresas Holcim, Cimpor, Votorantim, Camargo

Corrêa (InterCement), Itabira Agro Industrial e Companhia de Cimentos Itambé.

(Por Leonardo Goy)

CARTEL DO CIMENTO EXISTIU POR DÉCADAS, DIZ CONSELHEIRO

EDUARDO RODRIGUES E LAÍS ALEGRETTI - Agencia Estado

BRASÍLIA - O conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) Alessandro Octaviani

disse nesta quarta-feira, 22, que as provas obtidas pelo órgão antitruste demonstram que o cartel no mercado

brasileiro de cimento e concreto existiu durante décadas. "Existem provas que datam de 1987. As provas são

abundantes. O cartel de cimento e concreto subjugou a sociedade brasileira durante décadas", afirmou,

durante leitura de seu relatório.

Segundo Octaviani, devido ao porte das empresas envolvidas no conluio, a margem de 20% de aumento dos

preços - verificada mundialmente em casos de cartel - seria subestimada para o caso. O grupo cartelista teria

um superfaturamento de mais de R$ 1,4 bilhão no faturamento apenas em 2005. "O montante seria superior a

R$ 14 bilhões em uma década, ou R$ 28 bilhões em duas décadas", acrescentou Octaviani.

O relator comparou os ganhos advindos da prática de cartel a outros casos famosos de corrupção como a

"Máfia dos Fiscais de São Paulo" (R$ 18 milhões), o escândalo dos "Sanguessugas" (R$ 140 milhões), o

"Mensalão" (R$ 170 milhões) e a Máfia do ISS (R$ 500 milhões). "Os membros do conluio devem ser

punidos e os efeitos do cartel eliminados", arrematou.

Para Octaviani, o cartel do cimento gerou danos sociais e econômicos imensuráveis, com impactos no

orçamento das famílias e no acesso da população à moradia e ao saneamento básico. "O superfaturamento do

cimento e do concreto no País causou prejuízos de mais de R$ 2 bilhões ao programa Minha Casa Minha

Vida, suficientes para construção de mais 50 mil moradias. Além disso, em dez anos, o cartel tomou o

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equivalente a R$ 2 bilhões dos brasileiros que fizeram obras em suas casas. Trata-se de um atentado à

economia popular", completou.

Após a leitura o relatório, o processo será julgado pelo plenário do Cade. Além da Associação Brasileira de

Cimentos Portland, da Associação Brasileira das Empresas de Concretagem e do Sindicato Nacional da

Indústria do Cimento, estão entre os acusados a InterCement Brasil (antiga Camargo Corrêa Cimentos), a

Cimpor do Brasil, a Cia de Cimento Itambé, a Cimentos Liz (antiga Soeicom), a Holcim Brasi, a Itabira

Agro Industrial, a Lafarge Brasil e a Votorantim Cimentos.

HOLCIM E ITAMBÉ PARTICIPARAM DE CARTEL, DIZ CADE

LAÍS ALEGRETTI E EDUARDO RODRIGUES

Agencia Estado

O conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) Alessandro Octaviani, relator do

processo que investiga o cartel de cimento, afirmou nesta quarta-feira, 22, que há provas da participação das

empresas Holcim do Brasil e Cia de Cimento Itambé no esquema. Octaviani ainda afirmou que as provas

mostram que a Associação Brasileira de Cimentos Portland (ABCP), a Associação Brasileira das Empresas

de Serviços de Concretagem (Abesc) e o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic) também

participaram do cartel.

Para Octaviani, a Lafarge cumpriu suas obrigações e, por isso, está livre do processo de cartel. Em 2007, a

empresa firmou um Termo de Cessação de Conduta (TCC) com o Cade, reconhecendo sua culpa e

cumprindo uma série de obrigações com o órgão antitruste. A empresa ainda pagou, na época, uma

contribuição pecuniária de R$ 43 milhões.

Em relação à Cimentos Liz (antiga Soeicom), segundo o relator, não foi encontrada nenhuma prova de

participação no conluio. A empresa, ao contrário, teria sido vítima do cartel. Mais cedo, o relator já havia

dito que havia comprovação de que Votorantim, Itabira Agro Industrial e Intercement (antiga Camargo

Corrêa Cimentos) e Cimpor participaram do cartel. Octaviani ainda não detalhou as penas que serão

propostas.

RELATOR DO CADE PROPÕE MULTA DE R$ 3,1 BI A EMPRESAS DO CARTEL DO CIMENTO

Laís Alegretti e Eduardo Rodrigues - Agência Estado

BRASÍLIA - O conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) Alessandro Octaviani

propôs multas que, somadas, totalizam R$ 3,113 bilhões para as empresas envolvidas no cartel do cimento

no Brasil. Para as entidades de classe do setor envolvidas no esquema, a multa soma R$ 5,320 milhões.

A multa para a Votorantim é de R$ 1,565 bilhão. Para a Itabira Agro Industrial, R$ 411,669 milhões. Para a

Cimpor do Brasil, R$ 297,820 milhões. No caso da InterCement Brasil (antiga Camargo Corrêa Cimentos), a

multa proposta é de R$ 241,7 milhões. Para a Holcim, é de R$ 508,593 milhões. Para a Cia de Cimento

Itambé, R$ 88,022 milhões. A Holcim é reincidente, pois já foi condenada no chamado cartel da brita. Por

isso, sua multa foi dobrada.

A multa para as empresas referem-se a um porcentual confidencial que varia de 0,1% a 20% do valor do

faturamento do grupo obtido no exercício de 2006, ano anterior à instauração do processo administrativo, em

valores atualizados.

Para a Associação Brasileira de Cimentos Portland (ABCP), a multa proposta foi de R$ 2,128 milhões. Para

a Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Concretagem (Abesc), também R$ 2,128 milhões. A

multa sugerida para o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento é de R$ 1,064 milhão.

As penas foram dadas pelo tamanho dos danos causados à economia e pela descaracterização da boa-fé. "Os

envolvidos na infração tinham consciência de sua conduta", afirmou Octaviani, relator do caso. Alguns dos

critérios para definir a pena, segundo ele, são a gravidade da infração, a boa-fé do infrator, a consumação ou

não da infração, grau de lesão à concorrência, efeitos negativos ao mercado e reincidência.

Após o término da leitura do relatório, os demais conselheiros do Cade votarão a proposta do relator.

RELATOR PROPÕE VENDA DE ATIVOS DE ENVOLVIDOS EM CARTEL

LAÍS ALEGRETTI E EDUARDO RODRIGUES

Agencia Estado

o conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e relator do processo do cartel do

cimento, Alessando Octaviani, propôs a venda de ativos das companhias envolvidas no esquema que somam

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24% do mercado do produto. A Votorantim Cimentos terá que se desfazer de 35% da sua capacidade

instalada. A venda deverá ocorrer para um só comprador, de forma que possa existir mais um grande

integrante nesse mercado. Isso representa 15% da capacidade total do setor no Brasil.

A Intercement e a Cimpor, que fazem parte do mesmo grupo - Camargo Corrêa -, devem vender 25% da sua

capacidade instalada, o que representa a 4% da capacidade do mercado brasileiro. A Itabira deve se desfazer

de 22% de sua capacidade, o que significa 3% da capacidade do setor como um todo. A Holcim deve vender

também 22% de sua capacidade, o que representa 2% do mercado brasileiro. Nesses casos, a venda pode ser

para vários compradores. "Serão distintos focos de pressão", explicou o relator, em referência aos diferentes

compradores.

Em relação ao mercado de concreto, o desinvestimento deve ocorrer na mesma proporção da condenação

para as companhias no mercado de cimento. As vendas podem ser feitas para diferentes compradores. O

relator apontou que é necessário o desinvestimento das condenadas e a entrada de novos concorrentes nesse

mercado. "A adoção de medidas estruturais são mais eficazes que as comportamentais e mais fáceis de se

monitorar", afirmou Octaviani.

O relator afirmou ainda que as plantas alienadas não podem ser dependentes de matéria prima fornecidas

pelo cartel. Segundo ele, os novos agentes devem se apresentar distintos "do ponto de vista do

comportamento". "Não vão adquirir os ativos para participar da festa", afirmou, em referência ao cartel.

Octaviani disse também que os compradores estarão submetidos, desde o início, a compromissos de

transparência. "Políticas de portas abertas ao Cade, que poderá requisitar qualquer tipo de informação",

explicou. O relator propôs, ainda, que as empresas condenadas deixem suas participações minoritárias em

companhias de concreto e cimento.

VALOR ECONÔMICO, QUARTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2014

QUATRO NO CADE VOTAM POR MULTA DE R$ 3,1 BI A FABRICANTES DE CIMENTO

Por Lucas Marchesini

BRASÍLIA - (Atualizado às 23h32) As multas sugeridas pelo relator do processo sobre o suposto cartel do

cimento devem ser adotadas pelo Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade) caso nenhum

conselheiro mude seu voto até o fim do processo.

Isso porque os demais conselheiros do Cade adiantaram seus votos na noite desta quarta-feira, apesar do

pedido de vista do mais novo membro do órgão antitruste, o conselheiro Marcio de Oliveira. Ele alegou que

ainda não está seguro para votar, porque está há pouco tempo no Cade. Não há prazo para que o caso retorne

à pauta do conselho.

Em relação às empresas, os outros três conselheiros votantes - o presidente do Cade, Vinicius Carvalho, se

declarou impedido de votar - afirmaram que seguirão o voto do relator do caso, Alessandro Octaviani.

Assim, caso o entendimento não seja mudado, as multas deverão ser , no total, de R$ 3,113 bilhões, a maior

já aplicada pelo órgão antitruste.

Por empresa, o voto do relator impõe multa de R$ 1,560 bilhão à Votorantim, já que ela “liderava o

cartel”. A segunda mais alta foi para a Holcim, que deverá pagar R$ 508 milhões caso o voto do relator seja

seguido.

Seguem a Itabira (R$ 411,7 milhões), Cimpor (R$297,8 milhões), InterCement, de propriedade da Camargo

Corrêa (R$ 241,7 milhões), e Cimentos Itambé (R$ 88,2 milhões).

Já na alienação de ativos, as punições somadas envolvem a venda de 24% da capacidade instalada do

mercado de cimento e o mesmo porcentual no mercado de concreto.

Por empresa, isso significa 35% da capacidade instalada da Votorantim, 25% da InterCement e da Cimpor,

22% da capacidade instalada da Itabira e 22% da capacidade instalada da Holcim. Os porcentuais são os

mesmos para os mercados de concreto e cimento. A Cimentos Itambé não deverá vender parte da sua

capacidade instalada.

Há alguma controvérsia ainda em relação às punições a associações setoriais que, para Octaviani, devem

pagar R$ 5,320 milhões em multa. Já para as pessoas físicas, a discussão é mais profunda, já que a

conselheira Ana Frasão é contra a condenação de qualquer pessoa física.

O Cade retoma os trabalhos nesta quinta-feira, às 10h, mas para julgar outros casos.

(Lucas Marchesini)

CIMENTEIRAS PODEM TER DE VENDER 24% DA CAPACIDADE INSTALADA DO SETOR

Por Lucas Marchesini

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BRASÍLIA - As empresas envolvidas no cartel do cimento também deverão vender parte de sua

capacidade instalada caso o voto do relator, conselheiro Alessandro Octaviani, seja seguido pelos demais

membros do plenário do Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade). O voto do relator foi

divulgado na noite desta quarta-feira e sugere multa de R$ 3,113 bilhão para seis cimenteiras.

As punições somadas envolvem a venda de 24% da capacidade instalada do mercado de cimento e o mesmo

porcentual no mercado de concreto.

Por empresa, isso significa 35% da capacidade instalada da Votorantim, 25% da InterCement e da Cimpor,

22% da capacidade instalada da Itabira e 22% da capacidade instalada da Holcim. Os porcentuais são os

mesmos para os mercados de concreto e cimento.

A Cimentos Itambé não deverá vender parte da sua capacidade instalada caso o voto de Octaviani seja

seguido.

No caso das plantas de cimento, a Votorantim deverá vender todos os ativos para a mesma empresa. Nos

demais casos, a venda poderá ser fatiada. O voto de Octaviani também define que a venda não poderá ser

feita a nenhuma empresa que tenha participado do cartel ou que tenha essas empresas em seu grupo

acionário.

(Lucas Marchesini)

CADE REJEITA PROPOSTA DA CAMARGO CORRÊA EM PROCESSO SOBRE CARTEL

Por Lucas Marchesini | Valor

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) rejeitou na sessão desta quarta-feira

um Termo de Compromisso de Cessão de Prática (TCC) proposto pela Intercement, do grupo Camargo

Corrêa, uma das empresas acusadas no processo sobre o suposto cartel do cimento.

O relator do requerimento, o conselheiro Alessandro Octaviani Luis, considerou o TCC “inoportuno e

inconveniente para a administração pública e defesa da concorrência” porque “não há reconhecimento de

culpa e a contribuição pecuniária é bastante inferior à paga pela Lafarge” em 2007, que foi de R$ 43 milhões.

Todos os conselheiros seguiram o voto de Octaviani.

O teor da proposta da Camargo Corrêa não foi divulgado.

O suposto cartel do cimento envolve seis empresas do ramo, além de associações setoriais. São elas: Holcim

do Brasil, Votorantim Cimentos, Camargo Corrêa Cimentos, Cimpor Cimentos do Brasil, Itabira Agro

Industrial e a Companhia de Cimento Itambé. A Secretaria de Direito Econômico (SDE) pediu a absolvição

da Cimentos Liz por entender que não havia indícios de que a empresa praticou crimes.

Caso o plenário do órgão antitruste julgue a denúncia procedente, as multas poderão ser recordes na história

do conselho e chegar a R$ 3 bilhões no total. No momento, os advogados representantes das empresas

expõem sua argumentação no plenário do Cade.

Histórico As investigações sobre cartel no setor de cimento têm mais de 15 anos. Em novembro de 2011, a SDE, do

Ministério da Justiça, concluiu um parecer pedindo ao Cade a condenação das empresas por divisão do

mercado, troca de informações sobre preços e adoção de estratégias comuns para a aquisição de companhias

menores e concreteiras. Todas negam a prática.

A Lafarge também foi acusada, mas procurou o Cade e assinou um acordo, em novembro de 2007, pelo qual

pagou R$ 43 milhões para encerrar o processo. O valor equivale a 10% do faturamento da Lafarge, em 2006.

Por esse motivo, a tendência do julgamento seria a de imposição de penas em percentuais maiores para as

demais empresas acusadas.

FOLHA DE SÃO PAULO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014

CIMENTEIRAS FICAM PERTO DE LEVAR MULTA RECORDE DE R$ 3,1 BI POR CARTEL

RENATA AGOSTINI

DE BRASÍLIA

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Seis fabricantes de cimento ficaram mais próximas de serem condenadas por formação de cartel pelo Cade

(Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Em julgamento na noite de quarta-feira (22), 4 dos 5 conselheiros votaram pela condenação das empresas e

pela aplicação de pesadas multas.

O caso, contudo, ainda não terminou. O desfecho ainda depende do voto de um dos cinco conselheiros que

participam da análise do processo. Empossado no início deste mês, Márcio Oliveira, pediu vistas para que

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possa melhor analisá-lo.

Não há data para que o caso volte à pauta do tribunal.

Caso nenhum dos conselheiros mude seu voto até a reapresentação do caso, o que é permitido pelo

regimento, as empresas serão submetidas a duras punições.

Somadas, as multas chegam a R$ 3,1 bilhões, valor que, se confirmado, será o maior já imposto pelo órgão.

Nesse cenário, a Votorantim, maior empresa do setor, terá de pagar quase R$ 1,6 bilhão, por seu "papel

preponderante" no esquema, segundo o relator do caso, Alessandro Octaviani.

Os quatro conselheiros que apresentaram seu voto até o momento condenaram todas as empresas envolvidas.

São elas: Holcim Brasil, Cimento Itambé, Itabira Agro Industrial, Votorantim Cimentos, InterCement e

Cimpor Cimentos do Brasil -as duas últimas da Camargo Corrêa.

Também teria havido colaboração de duas associações do setor (ABCP e Abesc) e do Sindicato Nacional da

Indústria do Cimento (SNIC).

A sessão do julgamento foi encerrada no fim da noite de quarta. A Votorantim afirmou que vai aguardar o

final do julgamento para se manifestar. A Holcim disse, em nota, que age de acordo com a legislação e

pratica a livre concorrência em todos os mercados em que está presente.

"A empresa estabeleceu rígidas diretrizes e procedimentos para assegurar o cumprimento da legislação bem

como inibir quaisquer comportamentos anticompetitivo e abuso de posição dominante no mercado", afirma a

empresa.

A Holcim disse ter colaborado com as investigações e que aguardará a decisão final para "tratar do caso de

acordo com suas políticas internas e estratégias corporativas". A SNIC e ABCP preferiram não se pronunciar

antes do fim do julgamento.

Além da punição financeira, as empresas, que detêm cerca de 80% do mercado nacional de cimento, podem

ser obrigadas a se desfazer de parte das fábricas, abrindo espaço para o aumento da concorrência nos setores

de cimento e concreto.

Segundo o relator do caso, as companhias atuaram em conjunto para fixar valores e inibir a concorrência por

duas décadas, inflando artificialmente o preço do cimento e do concreto no Brasil.

Com isso, lucraram ao menos R$ 28 bilhões no período.

AS MULTAS

Os valores sugeridos pelo relator aproximam-se do teto previsto em lei, de 20% do faturamento das empresas

no ano anterior à instauração do processo -iniciado em 2006, após denúncia de ex-funcionário da

Votorantim.

Caso os valores propostos pelo relator sejam mantidos, a Votorantim Cimentos terá de pagar R$ 1,6 bilhão; a

Holcim Brasil, R$ 509 milhões; a Itabira Agro Industrial, R$ 412 milhões; a InterCement, R$ 242 milhões; a

Cimpor Cimentos do Brasil, R$ 298 milhões, e a Cimento Itambé, R$ 88 milhões.

CIMENTEIRAS DIZEM ESPERAR FIM DO JULGAMENTO PARA SE MANIFESTAR

DE SÃO PAULO

Empresas e entidades citadas no julgamento do cartel de cimentos reafirmaram nesta quinta-feira (23)

cumprir a lei e que vão aguardar o final do caso para se manifestar.

Seis fabricantes de cimento ficaram mais próximas de serem condenadas por formação de cartel pelo Cade

(Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Em julgamento na noite de quarta-feira (22), 4 dos 5 conselheiros votaram pela condenação das empresas e

pela aplicação de pesadas multas.

O desfecho ainda depende do voto de um dos cinco conselheiros que participam da análise do processo.

Empossado no início deste mês, Márcio Oliveira, pediu vistas. Não há data para que o caso volte à pauta do

tribunal.

Em nota, a cimenteira Holcim afirmou que age de acordo com a legislação e pratica a livre concorrência em

todos os mercados em que está presente.

"A empresa estabeleceu rígidas diretrizes e procedimentos para assegurar o cumprimento da legislação bem

como inibir quaisquer comportamentos anticompetitivos e abuso de posição dominante."

A empresa diz ter colaborado com as investigações e que aguardará a decisão final para "endereçar o tema de

acordo com suas políticas".

A Intercement diz que o Cade ignorou a ausência de provas do seu envolvimento com condutas ilícitas e

espera uma mudança na condenação com o voto final que falta.

"A empresa espera que o voto final elimine a exacerbada proposta de condenação contemplada pelo plenário

do órgão. A empresa reafirma a lisura de suas operações e tem convicção de que não cometeu prática

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irregular.", afirma.

Em comunicado à CVM portuguesa, a Cimpor diz ter convicção de que nenhuma infração foi praticada.

A Votorantim, a Cimento Itambé, o Snic ( Sindicato Nacional da Indústria de Cimentos) e a ABCP disseram

que não vão se posicionar até o fim do julgamento.

Representantes da Itabira Agro Industrial não foram localizados.

PUNIÇÕES Caso nenhum dos conselheiros mude seu voto até a reapresentação do caso, o que é permitido pelo

regimento, as empresas serão submetidas a duras punições.

Somadas, as multas chegam a R$ 3,1 bilhões, valor que, se confirmado, será o maior já imposto pelo órgão.

Os valores sugeridos pelo relator aproximam-se do teto previsto em lei, de 20% do faturamento das empresas

no ano anterior à instauração do processo -iniciado em 2006, após denúncia de ex-funcionário da

Votorantim.

Se os valores propostos pelo relator forem mantidos, a Votorantim Cimentos terá de pagar R$ 1,6 bilhão; a

Holcim Brasil, R$ 509 milhões; a Itabira Agro Industrial, R$ 412 milhões; a InterCement, R$ 242 milhões; a

Cimpor Cimentos do Brasil, R$ 298 milhões, e a Cimento Itambé, R$ 88 milhões.

CADE APROVA PARCERIA ENTRE NESTLÉ E SANOFI

DO VALOR

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou nesta quinta-feira (23), sem restrições,

uma parceria entre a fabricantes de produtos alimentícios Nestlé e a indústria farmacêutica Sanofi.

Por meio do acordo, a Nestlé será responsável pelo desenvolvimento e fabricação dos produtos da linha

Optifast no Brasil.

Por outro lado, a Sanofi irá distribuir, promover e vender com exclusividade produtos da Optifast da Nestlé a

drogarias e farmácias no território nacional.

A linha Optifast contará com opções de doces e salgados - com quatro apresentações: omelete, sopa, bebida e

sobremesa - que substituem as refeições e são indicados para dietas de controle de peso para pacientes com

sobrepeso ou obesos com diabetes.

O negócio acordado é incapaz de gerar quaisquer efeitos anticompetitivos, uma vez que não resulta em

qualquer sobreposição horizontal.

Quanto à integração vertical decorrente da operação, esta afeta parcela mínima do mercado, sem qualquer

fechamento dos canais de distribuição , diz relatório do Cade, publicado no Diário Oficial da União .

O ESTADO DE SÃO PAULO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014

MAIORIA DO CADE APROVA MULTA DE R$ 3,1 BILHÕES PARA ‘CARTEL DO CIMENTO’

Decisão não foi concluída porque o conselheiro Marcio Oliveira Junior pediu vista dos autos do processo

Eduardo Rodrigues e Laís Alegretti - Agência Estado

BRASÍLIA - A maioria do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) optou nesta quarta-feira,

22, por acompanhar o voto do conselheiro relator, Alessando Octaviani, e condenar as empresas acusadas de

fazer parte do cartel do cimento no Brasil a pagar uma multa que soma R$ 3,1 bilhões e a vender parte de

seus ativos, o que somaria 24% de toda a capacidade do mercado desse setor no País.

A decisão, porém, não foi concluída porque o conselheiro Marcio Oliveira Junior pediu vista dos autos do

processo e não há prazo previsto para que ele apresente sua decisão. Até lá, os três conselheiros que

acompanharam o voto do relator, inclusive ele, podem alterar suas posições e mudar o entendimento do

órgão. Se aprovada, a multa será a maior já aplicada pelo Cade em sua história.

A sessão desta quarta-feira durou mais de 13 horas. Segundo Octaviani, de cada R$ 100 que os brasileiros

gastaram na compra de cimento nas últimas décadas, pelo menos R$ 20 foram cobrados de forma ilegal, "O

cartel de cimento e concreto subjugou a sociedade brasileira durante décadas." Os efeitos de um cartel, que é

a lesão mais grave à concorrência, são de aumento dos preços para o consumidor e de restrição da oferta do

produto. O superfaturamento do cimento e do concreto no País teria causado prejuízos de mais de R$ 2

bilhões ao programa Minha Casa Minha Vida, segundo o relator, suficientes para construção de mais 50 mil

moradias. O grau de articulação das empresas torna a estimativa de prejuízos subestimada, na avaliação de

Octaviani.

Ele usou uma projeção internacional de margem de lucro obtida em práticas semelhantes em outros países e

concluiu que o cartel teria um superfaturamento de mais de R$ 1,4 bilhão no faturamento apenas em 2005.

Em uma década, o valor do superfaturamento seria, segundo ele, de pelo menos R$ 14 bilhões, maior que o

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de outros casos famosos de corrupção como a "Máfia dos Fiscais de São Paulo" (R$ 18 milhões), o

"Escândalo dos Sanguessugas" (R$ 140 milhões), o "Mensalão" (R$ 170 milhões) e a "Máfia do ISS" (R$

500 milhões).

Vendas. Outra penalidade para as empresas acusadas de formar o cartel do cimento é venda de parte de seus

ativos, que, somados, representam 24% do mercado do produto. A Votorantim, por exemplo, terá que se

desfazer de 35% da sua capacidade instalada. A venda deverá ocorrer para um só comprador, de forma que

possa existir mais um grande integrante nesse mercado.

PARA LEMBRAR: INVESTIGAÇÃO DO 'CARTEL DO CIMENTO' FOI CONCLUÍDA EM 2011

O Estado de S.Paulo

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça concluiu a investigação sobre o "cartel do

cimento" em 2011, após cinco anos de apuração. A SDE constatou que seis empresas de cimento, que

controlam 90% do setor, combinaram preços, dividiram o mercado nacional e impediram a entrada de novos

concorrentes de 1986 a 2007, causando prejuízo de até R$ 1 bilhão por ano ao consumidor.

O processo foi encaminhado ao Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade) em 2011, com

recomendação para que as empresas fossem multadas pela prática de cartel.

A SDE também concluiu que o cartel decidiu comprar empresas para evitar maior competição. Segundo a

investigação, as cimenteiras monitoravam os concorrentes e as concreteiras. Quando uma empresa de

concreto se tornava um risco para o cartel, acertava-se a compra dela por uma das empresas do grupo. Para

os técnicos da SDE, as aquisições da Ribeirão Grande pela Votorantim, da Cimentos Davi pela Lafarge e a

compra, pela Camargo Corrêa, da Cimec, são exemplos dessa estratégia.

O processo começou em 2006 a partir da denúncia de um funcionário "de gerência" de uma cimenteira.

CADE APROVA ACORDO ENTRE NESTLÉ E SANOFI

LUCI RIBEIRO

Agencia Estado

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, acordo entre Nestlé Brasil

e Sanofi-Aventis Comercial e Logística. Pela parceria, a Sanofi vai distribuir, promover e vender produtos da

linha Optifast da Nestlé a drogarias e farmácias no Brasil, com exclusividade.

A Sanofi é uma empresa do Grupo Sanofi, que oferece medicamentos de prescrição, medicamentos isentos

de prescrição, genéricos, vacinas de uso humano, produtos de saúde animal, além de terapias no campo da

oncologia, diabetes, doenças cardiovasculares, trombose e distúrbios do sistema nervoso central.

A Nestlé, empresa suíça, atua principalmente na produção, comercialização e venda de grande variedade de

produtos alimentícios e bebidas. Os produtos da linha Optifast da Nestlé se inserem no segmento de

alimentos utilizados em programas de controle de peso, por meio de planos de substituição de refeições,

sendo destinado, principalmente, a consumidores com diabetes. "A Nestlé ainda não atuava nesse segmento

no Brasil. A presente operação representa, portanto, a entrada da linha Optifast no Brasil e,

consequentemente, a entrada da Nestlé nesse segmento de mercado no Brasil", informa documento do Cade

sobre a operação.

Segundo o órgão antitruste, "o negócio acordado é incapaz de gerar quaisquer efeitos anticompetitivos, uma

vez que não resulta em qualquer sobreposição horizontal". O Cade ainda explica que, quanto à integração

vertical decorrente da operação, esta afeta parcela mínima do mercado, sem qualquer fechamento dos canais

de distribuição. A aprovação do acordo está em despacho da Superintendência-Geral do órgão publicado na

edição desta quinta-feira, 23 do Diário Oficial da União (DOU).

CADE CONDENA CARTEL DE FARMÁCIAS EM SC

ANNE WARTH

Agencia Estado

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou nesta quarta-feira, 23, por unanimidade,

onze farmácias da cidade de Curitibanos (SC) por formação de cartel. Relator do caso, o conselheiro Ricardo

Ruiz estipulou multas aos estabelecimentos que totalizam R$ 1,5 milhão.

A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MP-SC), em 25 de maio de 2010.

O MP descobriu que as farmácias do município combinaram um cronograma que consistia num rodízio

semanal de descontos entre as farmácias, com porcentual máximo de 20%.

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Em cada dia da semana, uma delas poderia praticar o desconto máximo. No dia seguinte, era a vez de outra

farmácia. Curitibanos tem 40 mil habitantes.

Ruiz afirmou que um documento apresentado pelo MP-SC comprovou o esquema, além de provas

testemunhais colhidas com os proprietários dos estabelecimentos. A multa por formação de cartel varia de

0,1% a 20% do faturamento bruto da empresa, mas o porcentual definido pelo Cade para as farmácias é

confidencial.

A Farmácia Frei Rogério recebeu multa de R$ 33 mil; a Farmácia Santa Bárbara, de R$ 136 mil; a Farmácia

Vital, de R$ 119 mil; as Farmácias Nossa Senhora Aparecida, com duas sedes, receberam multas de R$ 230

mil e R$ 30 mil; a Farmácia Atual, de R$ 26 mil; a Farmácia Graciosa, de R$ 166 mil; a Farmácia Sul Brasil,

de R$ 138 mil; as Farmácias Moderna, com duas sedes, duas multas, uma de R$ 195 mil e outra de R$ 56

mil; e Farmácia São João, de R$ 368 mil.

MAIORIA DE CONSELHEIROS CONDENA CARTEL DO CIMENTO

EDUARDO RODRIGUES E LAÍS ALEGRETTI

Agencia Estado

A maioria do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) optou naa quarta-feira, 22, por

acompanhar o voto do conselheiro relator, Alessando Octaviani, e condenar as empresas acusadas de fazer

parte do cartel do cimento no Brasil a pagar uma multa que soma R$ 3,1 bilhões e a vender parte de seus

ativos, o que somaria 24% de toda a capacidade do mercado desse setor no País.

A decisão, porém, não foi concluída porque o conselheiro Marcio Oliveira Junior pediu vista dos autos do

processo e não há prazo previsto para que ele apresente sua decisão. Até lá, os três conselheiros que

acompanharam o voto do relator, inclusive ele, podem alterar suas posições e mudar o entendimento do

órgão. Se aprovada, a multa será a maior já aplicada pelo Cade em sua história.

Segundo Octaviani, de cada R$ 100 que os brasileiros gastaram na compra de cimento nas últimas décadas,

pelo menos R$ 20 foram cobrados de forma ilegal, "O cartel de cimento e concreto subjugou a sociedade

brasileira durante décadas." Os efeitos de um cartel, que é a lesão mais grave à concorrência, são de aumento

dos preços para o consumidor e de restrição da oferta do produto.

O superfaturamento do cimento e do concreto no País teria causado prejuízos de mais de R$ 2 bilhões ao

programa Minha Casa Minha Vida, segundo o relator, suficientes para construção de mais 50 mil moradias.

O grau de articulação das empresas torna a estimativa de prejuízos subestimada, na avaliação de Octaviani.

Octaviani declarou já ter encontrado provas suficientes para caracterizar a prática de cartel. Em documentos

apreendidos nas sedes da empresas e com as associações do setor, foram identificadas práticas de fixação de

preço e de quantidade produzida, divisão regional de mercado e de clientes, criação de barreiras artificiais a

entrada de novos concorrentes e criação de barreiras a importação de cimento.

Multas A multa para a Votorantim é de R$ 1,565 bilhões. Para a Itabira Agro Industrial, R$ 411,669 milhões. Para a

Cimpor do Brasil, R$ 297,820 milhões. No caso da InterCement Brasil (antiga Camargo Corrêa Cimentos), a

multa proposta é de R$ 241,7 milhões.

Para a Holcim, é de R$ 508,593 milhões. Para a Cia de Cimento Itambé, R$ 88,022 milhões. As empresas

Holcim é reincidente, pois já foi condenadas no chamado cartel da brita. Por isso, sua multa foi dobrada.

Para as entidades de classe do setor envolvidas no esquema, a multa soma R$ 5,3 milhões. Para a Associação

Brasileira de Cimentos Portland (Abcp), a multa proposta foi de R$ 2,128 milhões. Para a Associação

Brasileira das Empresas de Serviço de Concretagem (Abesc), também R$ 2,128 milhões. A multa sugerida

para o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento é de R$ 1,064 milhão.

Vendas Outra penalidade para as empresas acusadas de formar o cartel do cimento é venda de parte de seus ativos,

que, somados, representam 24% do mercado do produto. A Votorantim terá que se desfazer de 35% da sua

capacidade instalada. A venda deverá ocorrer para um só comprador, de forma que possa existir mais um

grande integrante nesse mercado.

A Intercement e a Cimpor, que fazem parte do mesmo grupo - Camargo Corrêa -, devem vender 25% da sua

capacidade instalada. A Itabira deve se desfazer de 22% de sua capacidade e a Holcim, também 22%. Nesses

casos, a venda pode ser para vários compradores. "Serão distintos focos de pressão", explicou o relator, em

referência aos diferentes compradores.

O relator apontou que é necessário o desinvestimento das condenadas e a entrada de novos concorrentes

nesse mercado. "A adoção de medidas estruturais são mais eficazes que as comportamentais e mais fáceis de

se monitorar", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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CADE REJEITA RECURSO INTERPOSTO PELA ANHANGUERA SOBRE MULTA DE R$500

MIL

Reuters

BRASÍLIA, 23 JAN - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) rejeitou nesta quinta-feira o

recurso movido pela Anhanguera Educacional sobre uma multa de 500 mil reais ao grupo no processo de

aquisição da Novatec e do Instituto Grande ABC de Educação e Ensino.

"Não se nota nenhuma incorreção, mas sim incinconformidadeoformidade da embargante", afirmou a

relatora do caso, a conselheira Ana Frazão.

No ano passado, a Anhanguera foi multada pelo orgão concorrencial por passar informações enganosas sobre

a compra da totalidade das ações das duas empresas.

Assim, o gigante educacional moveu um embargo de declaração alegando incorreções na decisão do tribunal.

(Por Nestor Rabello)

PUNIÇÃO INÉDITA DO CADE LANÇA DÚVIDAS SOBRE INDÚSTRIA DO CIMENTO

GUILLERMO PARRA-BERNAL E ALBERTO ALERIGI - Reuters

O mercado brasileiro de cimento mergulhou numa onda de incertezas após o julgamento interrompido do

órgão antitruste brasileiro, Cade, na quarta-feira. A tendência é que a multa bilionária e obrigação de venda

de ativos acabe parando nos tribunais, numa disputa que pode levar anos para ser resolvida, disseram

advogados e analistas do setor.

Apesar do pedido de vistas que adiou a decisão definitiva na quarta-feira, o voto do relator do caso sobre a

existência de cartel no setor de cimento provavelmente não será revertido ou mesmo diluído, afirmaram

fontes próximas da situação.

"Acho muito pouco provável, quase impossível, que a decisão mude (após o pedido de vistas), dadas as

circunstâncias", disse um advogado próximo da situação que pediu para não ser identificado diante da

sensibilidade do assunto.

No julgamento de quarta-feira, três de cinco conselheiros votantes no caso anteciparam os votos

concordando com o relator Alessandro Octaviani. No voto, Octaviani defendeu a condenação do grupo de

empresas formado por Votorantim Cimentos, Holcim HOLN.VX, Cimpor CPR.LS e InterCement (do grupo

Camargo Corrêa), Itabira Agro Industrial e Companhia de Cimentos Itambé.

As penalidades incluem um total de multas de 3,1 bilhões de reais, venda de 22 a 35 por cento da capacidade

instalada de produção das empresas, venda de participações minoritárias em outras companhias e proibição

de aquisições.

Durante a leitura de seu voto, Octaviani disse que as empresas combinaram preços, dividiram mercados e

clientes e criaram impeditivos para a entrada de novos concorrentes, inclusive trabalharam, juntamente com

entidades setoriais, para mudar normas técnicas de modo a excluir competidores.

Ele afirmou que as práticas de cartel começaram há cerca de 20 anos e que provocou danos à economia de 28

bilhões de reais com o esquema.

O valor das multas e a obrigação de venda de ativos são itens do julgamento considerados inéditos em casos

de cartel e podem forçar uma reformulação do mercado nacional de cimento, que tem vendas anuais de cerca

de 70 milhões de toneladas, segundo dados do setor.

"Acho que o caminho que pretende trilhar o Cade é esse mesmo: de resgatar a confiança de que o setor é

competitivo", disse o analista Pedro Galdi, da corretora SLW.

"O problema é: quem vai entrar? Se você forçar a indústria a vender pedaços, quem será o comprador? A

Europa está quebrada. Podemos ter a CSN fazendo oferta por ativos, mas e se a Votorantim não quiser

vender a preço de banana? O problema é preço e uma potencial falta de compradores", acrescentou.

IPO AMEAÇADO

Além de alterar a dinâmica do mercado, o julgamento também pode solapar os planos da Votorantim

Cimentos de fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) bilionária para fomentar seu

crescimento. A empresa, que no início de 2012 tinha dívida de 12,3 bilhões de reais, retirou em agosto

pedido de IPO, uma operação avaliada em 10,3 bilhões de reais.

"Quando o IPO da Votorantim Cimentos estava sendo organizado, nunca ouvi ninguém vendo o Cade como

um problema potencial", disse uma fonte a par do assunto à Reuters. "Mas não tenho dúvida de que o assunto

pode se tornar significativo para a Votorantim daqui para frente", acrescentou.

Em novembro, o IFR, serviço da Thomson Reuters, havia publicado que a Votorantim Cimentos estava se

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reunindo informalmente com investidores para avaliar a retomada do IPO este ano.

"A decisão cria uma nuvem de incerteza monumental e afeta o valor futuro da empresa drasticamente, pois o

Cade mandou vender 35 por cento da capacidade de produção, além de mandar vender participação

societária em várias empresas e proibir novas aquisições por 10 anos", disse o advogado.

Procurada, a Votorantim Cimentos afirmou que não comentará o assunto até a decisão final do Cade. A

companhia controla cerca de 40 por cento do mercado brasileiro de cimentos.

BRIGA NA JUSTIÇA

Com expectativas baixas de revisão do julgamento, as empresas envolvidas agora se voltam para obter

liminares e evitar o pagamento em juízo das multas, já que uma nova tentativa de acordo das empresas com o

Cade não é mais possível, disseram as fontes.

As cimenteiras planejam contestar "cada aspecto" da decisão do Cade nos tribunais, disse uma fonte a par do

assunto. O executivo também sugeriu que o Cade parece estar "mirando alto", pois os reguladores sabem que

a decisão final da autarquia poderá ser "significativamente menos dramática" depois de avaliada na esfera

judicial.

Octaviani propôs multas de 1,5 bilhão de reais para a Votorantim, 538 milhões de reais para as cimenteiras

InterCement e Cimpor (do grupo Camargo Corrêa), 508 milhões de reais para a Holcim, 411 milhões para a

Itabira e 88 milhões para a Cimentos Itambé.

Procurados, o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic) e a Camargo Corrêa não comentaram o

assunto. A Holcim afirmou que age de acordo com a legislação e pratica livre concorrência em todos os

mercados em que atua, e que vai esperar a decisão final do Cade para "endereçar o tema de acordo com suas

políticas internas e estratégias corporativas".

VALOR ECONÔMICO, QUINTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2014

CADE APLICA MULTA INÉDITA DE R$ 3,1 BI A CARTEL DO CIMENTO

Por Lucas Marchesini | De Brasília

O Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade), vinculado ao Mistério da Justiça, indicou ontem

que condenaria as empresas participantes do cartel do cimento a uma multa bilionária em reunião realizada

ontem. Caso o voto do relator do caso, o conselheiro Alessandro Octaviani, fosse seguido pelos demais

conselheiro, elas teriam de pagar uma multa somada de R$ 3,11 bilhões e vender o equivalente a 24% da

capacidade instalada de produção dos mercados de cimento e concreto, entre outras punições.

A decisão do órgão antitruste, porém, não saiu ontem porque o conselheiro Márcio de Oliveira, pediu vista

do processo. Alegou que chegou em meados de dezembro no Cade e não teve tempo de analisar o processo.

A sessão, que completou mais de 13 horas até o fim do voto de Octaviani, sugeriu aplicar a maior multa já

estabelecida pelo órgão antitruste na sua história caso o seu voto seja seguido sem alterações, superando a

anterior, de R$ 2,3 bilhões, devida por cinco empresas do setor de gases hospitalares e industriais em 2010.

Por empresa, o voto de Octaviani foi por uma multa de R$ 1,56 bilhão à Votorantim, já que ela "liderava o

cartel". A segunda mais alta foi para a Holcim, que deverá pagar R$ 508,5 milhões caso o voto do relator

seja seguido. Seguem a Itabira (R$ 411,6 milhões), Cimpor (R$ 297,8 milhões), InterCement, de propriedade

da Camargo Corrêa (R$ 241,7 milhões) e Cimentos Itambé (R$ 88,2 milhões).

A Lafarge também faz parte do processo, mas fez um acordo em novembro de 2007 no qual pagou R$ 43

milhões para encerrar o processo (10% de seu faturamento na ocasião).

Já a Cimentos Liz, também incluída no processo foi absolvida por Octaviani em seu voto, pois não havia

provas suficientes de que ela estaria aliada às demais na definição de preços e de estratégias comerciais que

teriam elevado os custos do cimento e do concreto no Brasil.

A venda de ativos sugerida pelo relator envolve a alienação de 35% da capacidade instalada da Votorantim,

25% da InterCement/Cimpor, 22% da capacidade instalada da Itabira e 22% da capacidade instalada da

Holcim, com restrições à quantidade de empresas que poderão comprar as plantas.

De acordo com cálculo da Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, o cartel que

atuou também no mercado de concreto causou prejuízos superiores a R$ 1,5 bilhão por ano à economia

brasileira ao fixar preços e dividir o mercado de cimento e concreto, entre outras práticas.

O relator do caso, o Alessandro Octaviani, estimou que as envolvidas conseguiam vender seus produtos com

sobrepreço superior a 20% graças ao cartel. Somente no programa Minha Casa Minha Vida, o conselheiro

estimou que os gastos públicos decorrentes da existência do cartel ultrapassaram os R$ 2 bilhões.

As provas da secretaria mostram que o cartel cimenteiro teria funcionado de maneira ativa entre 2006 e

2007. Mas, de acordo com o relator, há provas nos autos revelam que o setor de cimento vive um cartel pelo

menos desde os anos 1980.

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O relator leu diversos e-mails apreendidos ao longo da investigação com frases como "combinar preços para

maximizar resultados" e "alinhar preços" "Todas essas afirmações não são concorrenciais", avaliou

Octaviani.

O cartel foi composto também por associações do setor - Associação das Empresas de Serviços de

Concretagem (Abesc), de Cimento Portland (ABCP) e Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) -

condenados a pagar R$ 5,32 milhões em multa, caso as multas do relator sejam adotadas.

As pessoas físicas incluídas no processo, por sua vez, terão de pagar multa de R$ 26,2 milhões caso o voto

de Octaviani seja aceito sem alterações. De acordo com o relator, "as estratégias de coordenação do cartel

para alteração das normas técnicas se davam na ABCP". Essas normas serviam de "barreira artificial a

entrada [de novos competidores] e garantia de lucro fácil, não servindo mais a proteção da sociedade".

Os advogados das cimenteiras relacionadas no processo acusaram a Secretaria de Direito Econômico (SDE),

do Ministério da Justiça, de ter realizado a investigação já com o objetivo de condenar as empresas.

"Esse processo nasceu na SDE com o objetivo de que se recomendasse a condenação desde inicio", afirmou

a advogada da Votorantim Cimentos, líder do mercado brasileiro, Gianni de Araújo. O representante da

InterCement, Lauro Celidonio, foi na mesma linha. "Havia uma preconcepção [da culpa], isso é fato", disse

em sua sustentação oral. O relator do caso refutou tais acusações e afirmou que o processo foi conduzido

dentro das normais legais em todas as suas fases.

CADE APROVA PARCERIA ENTRE NESTLÉ E SANOFI

Por Valor

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quinta-feira, sem

restrições, uma parceria entre a a fabricantes de produtos alimentícios Nestlé e a indústria farmacêutica

Sanofi.

Por meio do acordo, a Sanofi irá distribuir, promover e vender com exclusividade produtos da linha Optifast

da Nestlé a drogarias e farmácias no território nacional. A linha Optifast contará com opções de doces e

salgados - com quatro apresentações: omelete, sopa, bebida e sobremesa – que substituem as refeições e são

indicados para dietas de controle de peso para pacientes com sobrepeso ou obesos com diabetes.

“O negócio acordado é incapaz de gerar quaisquer efeitos anticompetitivos, uma vez que não resulta em

qualquer sobreposição horizontal. Quanto à integração vertical decorrente da operação, esta afeta parcela

mínima do mercado, sem qualquer fechamento dos canais de distribuição”, diz relatório do Cade, publicado

no “Diário Oficial da União”.

CADE CONDENA CARTEL DE FARMÁCIAS A PAGAR R$ 1,5 MILHÃO EM MULTAS

Por Lucas Marchesini | Valor

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou por unanimidade nove

farmácias, donas de 11 unidades na cidade catarinense de Curitibanos, por formação de cartel. Agora, as

envolvidas terão de pagar uma multa total de R$ 1,5 milhão.

A prática consistia na “elaboração e divulgação de tabela de rodízio de descontos e respectivos percentuais

no mercado de farmácias e drogarias”, explicou o relator do caso, Ricardo Ruiz, em seu relatório.

A maior multa foi para a farmácia São João, que terá de desembolsar R$ 368 mil. Em seguida, vêm a Nossa

Senhora Aparecida (R$ 230 mil) e a Moderna (R$ 195 mil).

As outras condenadas são as farmácias Frei Rogério (R$ 133 mil), Santa Bárbara (R$ 136 mil), Vital (R$

119 mil), Atual (R$ 26 mil), Graciosa (R$ 166 mil) e Sul Brasil (R$138 mil).

FOLHA DE SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2014

ACUSADAS DE CARTEL, CIMENTEIRAS DIZEM QUE VENDA DE ATIVOS É DIFÍCIL

RENATA AGOSTINI DE BRASÍLIA

As fabricantes de cimento consideram que é de difícil execução a venda de fábricas recomendada pelo relator

do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) no caso que analisa se as empresas realizaram

cartel.

Em julgamento na noite de anteontem, 4 de 5 conselheiros do Cade votaram pela condenação de seis

empresas e pela aplicação de multas que somam R$ 3,1 bilhões.

Um dos conselheiros, porém, tomou posse no início deste mês e pediu vistas para analisar melhor o processo.

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Não há data para que o caso volte à pauta do tribunal.

Representantes das empresas se disseram "surpreendidos" com a punição sugerida: venda de unidades que,

juntas, correspondem a 25% da capacidade de produção de cimento do país.

Na prática, a decisão, se confirmada, irá impor uma reorganização no setor.

Segundo o Cade, a medida é importante diante dos danos causados pelo suposto cartel, que teria inflado

artificialmente o preço do cimento e do concreto desde pelo menos 1987. Calcula-se que as empresas teriam

faturado R$ 28 bilhões a mais com o suposto esquema.

As sete empresas acusadas de compor o conluio controlam quase 90% da produção brasileira de cimento. A

proposta do relator é que cinco delas vendam ativos.

Um dos problemas, dizem as companhias, é que não será simples encontrar candidatos que assumam tantos

negócios ao mesmo tempo e atendam as condições propostas pelo relator, como inspeção dos negócios a

qualquer momento. A decisão, se confirmada, envolve a venda de unidades de concreto.

A Votorantim, maior companhia do setor, terá de vender 35% de sua capacidade de produção nos dois

mercados. A Camargo Corrêa, dona da InterCement e da Cimpor, será obrigada a passar para a frente 25%.

Já a Itabira e a Holcim terão de liquidar 22% de sua capacidade cada uma.

Pelo proposta, a Cimento Itaimbé não terá de vender.

Até a conclusão do julgamento, as empresas pretendem convencer o novo conselheiro (Márcio Oliveira) de

que a pena é "exagerada", mas já se preparam para entrar com recursos na Justiça, segundo a Folha apurou.

Em nota, a cimenteira Holcim afirmou que pratica a livre concorrência em todos os mercados. A

InterCement disse que o Cade ignorou a falta de provas do seu envolvimento no suposto cartel e espera

mudança na condenação.

A Cimpor afirmou ter convicção de que nenhuma infração foi praticada. Já a Votorantim e a Cimento Itambé

disseram que não vão se posicionar até o fim do julgamento. Representantes da Itabira Agro Industrial não

foram localizados.

A Lafarge fez acordo com o Cade em 2007. Nele reconheceu participação no esquema e pagou R$ 43

milhões para encerrar o processo.

MULTA A CIMENTEIRAS PODE ELEVAR PREÇOS, DIZ EX-CADE

EDUARDO RODRIGUES E LAÍS ALEGRETTI - Agencia Estado

BRASÍLIA - A provável condenação das maiores cimenteiras do País pelo Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (Cade) pode impactar os preços do cimento para os consumidores. As empresas são

acusadas da formação de cartel que atuou durante décadas no mercado brasileiro e, em uma iniciativa inédita

na defesa da concorrência no Brasil, o órgão antitruste analisa como punição a alienação de parte

significativa dos ativos dessas companhias, reduzindo consideravelmente suas escalas de produção.

A avaliação é do ex-presidente do Cade, Olavo Chinaglia, que, por ter presidido o órgão durante a tramitação

do processo, evitou comentar o mérito do caso, ou seja, se as empresas são culpadas ou não. Ainda assim, ele

afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a dureza do relatório

apresentado pelo conselheiro Alessandro Octaviani deu uma clara sinalização ao mercado sobre a disposição

do órgão de combater com força a cartelização em mercados importantes para a economia nacional.

"O entendimento do relator inaugura uma nova modalidade de punição que servirá de referência para novos

casos e sinaliza ao mercado que o Cade não irá aliviar no combate a cartéis", disse Chinaglia.

A maioria dos conselheiros do Cade acompanhou a proposta de Octaviani em aplicar a maior multa da

história do órgão - R$ 3,1 bilhões - às companhias acusadas (Votorantim, Holcim, Itabira, Cimpor,

InterCement e Itambé), além da obrigá-las a vender partes de seus parques industriais que correspondem a

24% do mercado nacional de cimento.

O julgamento não foi concluído, porém, porque um dos conselheiros do órgão pediu vista do processo.

Dentro do Cade, porém, a avaliação é de que o fato de os conselheiros terem votado mesmo após o pedido de

vista indica que eles estavam determinados, com suas posições tomadas.

O ESTADO DE SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2014

ANEEL DEFINE NA TERÇA-FEIRA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA EDITAL DO LEILÃO DE

TRÊS IRMÃOS

Reuters

BRASÍLIA, 24 JAN - A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai votar na próxima

terça-feira a abertura de audiência pública para a minuta do edital do leilão de concessão da usina hidrelétrica

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de Três Irmãos, em São Paulo.

A hidrelétrica, hoje operada ainda pela Cesp, será leiloada porque a empresa paulista não aderiu, em 2012, ao

plano de renovação condicionada de suas concessões de geração.

A expectativa do governo é realizar o leilão da usina em março.

Na pauta da reunião da Aneel de terça-feira consta também a anuência à compra do controle das

distribuidoras do Grupo Rede Energia pela Energisa. A operação já obteve, ano passado, aprovação do

Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

(Por Leonardo Goy)

FOLHA DE SÃO PAULO, SÁBADO, 25 DE JANEIRO DE 2014

BILIONÁRIO EGÍPCIO REÚNE GRUPO PARA COMPRAR A TIM NO BRASIL

JULIO WIZIACK DE SÃO PAULO

O bilionário egípcio Naguib Sawiris, 59, é o comprador potencial da TIM caso a Telecom Italia, dona da

subsidiária brasileira, seja vendida. "Farei uma proposta", disse em entrevista à Folha.

Caso ocorra, o negócio pode chegar a € 20 bilhões, segundo alguns acionistas da companhia italiana.

Com uma fortuna de US$ 2,5 bilhões, Sawiris é o líder de um grupo de investidores que já está pronto para a

compra da TIM no Brasil.

O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) recebeu o empresário egípcio no final do ano passado. Segundo

o ministério, o encontro não foi registrado na agenda do ministro por uma "por falha da assessoria". Também

não entrou na internet, porque houve um "erro de digitação".

"Falei ao ministro que seria uma péssima ideia o governo brasileiro permitir a venda da TIM fatiada", disse o

empresário egípcio.

Segundo ele, essa ideia, que tem o apoio nos bastidores das outras operadoras, é defendida pela Telefónica

no conselho da Telecom Italia. "Mas é absurda", disse Sawiris, que também é minoritário na operadora

italiana.

Oficialmente, a Telecom Italia afirma que a TIM não está à venda. Mas, nos bastidores, essa é uma

possibilidade para reduzir o endividamento da companhia, hoje de cerca de € 58 bilhões (cerca de R$ 190

bilhões), e manter o plano de investimento.

ANTECEDENTES A pressão da Telefónica pela venda da TIM se explica por um suposto conflito de interesse. O grupo

espanhol é dono da Vivo e, indiretamente, também está na TIM.

O imbróglio começou em setembro. A Telefónica é sócia da Telecom Italia por meio de uma empresa

chamada Telco, que tem outros sócios e detém 22,4% da Telecom Italia. Em setembro, dois deles, o

Mediobanca e a Generali, pediram para sair.

Para evitar a dissolução da Telco, a Telefónica aumentou sua participação de 46,5% para 66% com a opção

de assumir o controle. Na ocasião, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) afirmou que isso não seria

permitido por restrições legais do setor.

O ministro foi desautorizado pela presidente Dilma Rousseff, que disse que o assunto seria resolvido pelo

Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

A venda da TIM é a solução para o impasse dos espanhóis. A Folha apurou que, sem o interesse de grandes

grupos pelo controle da TIM, o governo daria aval para a venda fatiada. Mas agora, com a chegada de

Naguib Sawiris, a situação pode mudar.

FOLHA DE SÃO PAULO, DOMINGO, 26 DE JANEIRO DE 2014

GOVERNO APURA USO DE POSTOS DE COMBUSTÍVEL PARA 'LAVAR' PROPINA DE

CARTEL

FLÁVIO FERREIRA

MARIO CESAR CARVALHO O governo de São Paulo investiga se funcionários do Metrô e da CPTM usaram postos de combustível para

lavar dinheiro de propinas recebidas de empresas do cartel que fraudou licitações de trens no Estado de 1998

a 2008.

Postos são usados para lavagem de capitais porque recebem muito dinheiro vivo, em vendas de valores

variados. Com essas características, é fácil emitir notas frias por produtos que não foram comercializados e,

com isso, legalizar recursos obtidos de maneira ilícita.

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CLIPPING DO IBRAC N.º 04/2014 20 a 26 de janeiro de 2014

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A Corregedoria-Geral da Administração paulista já apurou que parte dos servidores sob suspeita tem

patrimônio incompatível com suas rendas e omitiu a posse de bens ao cumprir a obrigação legal de informar

a lista de suas propriedades às companhias estatais.

A Folha teve acesso a depoimentos e documentos da investigação da Corregedoria, que teve início após a

multinacional alemã Siemens ter delatado ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a

formação de cartel em licitações de trens nos governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos

do PSDB.

Por causa de um dos depoimentos, o órgão começou a apurar a suspeita de que o ex-diretor da CPTM João

Roberto Zaniboni tenha usado a filha dele, a economista Milena Zaniboni, como laranja em um posto em

Vinhedo, no interior de São Paulo.

Zaniboni ocupou a função de diretor de manutenção e operações da CPTM entre 1999 e 2003, e o posto foi

aberto em 2002.

Documentos enviados pelo Ministério Público suíço mostram que Zaniboni recebeu US$ 836 mil (o

equivalente a R$ 2 milhões) em contas na Suíça entre 1999 e 2002.

O pagamento era para favorecer a Alstom em contratos com a CPTM, segundo a hipótese investigada pela

Polícia Federal.

Editoria de Arte/Folhapress

O assessor técnico da CPTM Aristides Aguiar de Andrade disse à Corregedoria que, quando decidiu abrir o

posto, convidou Zaniboni para ser sócio no negócio.

"Porém, ele não se interessou, indicando então a filha para compor a sociedade", afirmou Andrade.

Zaniboni e a filha foram indiciados pela PF sob a suspeita de lavarem a propina recebida da Alstom, o que

eles negam (leia texto abaixo).

Laércio Mauro Biazotti, diretor de planejamento do Metrô, também é sócio no posto. Na última sexta-feira,

ele pediu demissão do cargo.

Outro negócio sob suspeita é o posto de gasolina do funcionário do Metrô Nelson Scaglione, que ocupou o

cargo de gerente de manutenção da companhia estatal até meados de dezembro.

Ele abriu o posto em sociedade com outro funcionário do Metrô, Ivan Generoso.

O estabelecimento também conta com uma lavanderia e uma loja de conveniência.

Além do posto de gasolina, os dois participaram, entre 2008 a 2010, de uma sociedade com uma empresa

subcontratada pela Alstom, a Façon, para prestar serviços na linha 2-verde do Metrô.

O Metrô exonerou Scaglione de sua gerência de manutenção ao saber que ele era sócio de um

empreendimento em conjunto com a Façon.

Metrô e CPTM podem afastar funcionários de cargos de direção, mas não podem expulsá-los do serviço

público antes de decisão em processo administrativo.

A Corregedoria já recomendou ao Metrô e à CPTM a abertura de processos sobre os servidores que estão sob

investigação. O objetivo é expulsá-los do serviço público caso as apurações confirmem as suspeitas.

OUTRO LADO Os funcionários investigados pela Corregedoria do governo paulista negam que tenham usado postos de

combustível para lavar dinheiro.

O advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende João Roberto Zaniboni, diz que o posto de Vinhedo não é

produto de lavagem de capitais.

Segundo ele, Zaniboni foi convidado por antigos colegas da Fepasa (antiga estatal de ferrovias) a investir no

posto, mas, como não tinha dinheiro, decidiu indicar a filha Milena. "Ela é uma grande executiva do mercado

financeiro", afirma Pacheco.

O advogado de Nelson Scaglione, Guilherme Madi Rezende, diz que seu cliente tem 22% do capital do posto

em Santo Amaro (zona sul), comprado por R$ 250 mil, o que equivale a R$ 55,5 mil.

Para Rezende, a análise contábil dos bens de Scaglione "demonstra a compatibilidade de seu patrimônio com

os seus rendimentos e comprovam a licitude dos seus negócios". A lavanderia não é de Scaglione, é

sublocada para a empresa Dry Clean, ainda segundo o advogado.

Ele nega que seu cliente tenha alguma relação com a Façon. Scaglione, segundo o advogado, investiu em

galpões industriais para aluguel num empreendimento no interior de São Paulo em que a Façon também

participou.

A Alstom nega ter pago comissões a funcionários públicos no Brasil e diz adotar os mais altos padrões

éticos.

A Folha não conseguiu localizar Mauro Biazotti nos telefones de sua casa em Valinhos e no celular.

Aristides Andrade não quis comentar a investigação. Ivan Generoso não foi localizado.