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1 PROJETO PEDAGÓGICO ARCO-ÍRIS NO ESCURO Rua Tito, 479 – Lapa – São Paulo – SP CEP 05051-000 DIVULGAÇÃO ESCOLAR (11) 3874-0884 [email protected] www.editoramelhoramentos.com.br www.facebook.com/melhoramentos Jan Coates Ilustrações de Alice Priestley

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PROJETO PEDAGÓGICO

ARCO-ÍRIS NO ESCURO

Rua Tito, 479 – Lapa – São Paulo – SP

CEP 05051-000

DIVULGAÇÃO ESCOLAR

(11) 3874-0884

[email protected]

www.editoramelhoramentos.com.brwww.facebook.com/melhoramentos

Jan Coates Ilustrações de Alice Priestley

Jan Coates vive em Wolfville, Nova Escócia, Canadá, com omarido, os dois filhos e um beagle (que daria um péssimocão-guia!). Um de seus passatempos favoritos é procurar“tesouros” em brechós. Este é seu primeiro livro.

A mãe de Abby a levou para fazer compras, mas a garota está entediada. A última

coisa que queria era estar ali, naquela loja! Quer dizer, até que ela conhece Joana

e seu cão-guia, Charlie. Embora Charlie ajude Joana a “enxergar”, não pode

ajudá-la a escolher uma roupa especial para um evento importante e misterioso.

À medida que Abby percebe como pode ser útil e se divertir ao mesmo tempo, ela

descobre que fazer um pedido pode ser algo mágico...

Alice Priestley ilustrou livros didáticos, an to -logias, romances infantojuvenis e mais de dozelivros de imagens, entre eles Out on the Ice inthe Middle of the Bay, de Peter Cumming, ostrês livros da personagem Gita, de RachnaGilmore, e Someone is Reading this Book,de sua autoria. Ela mora em Toronto,Canadá, com o marido e os dois filhos.

Arco-Iris no Escuro - Capa CP 01ed05_Arco-Iris no Escuro 18/10/12 11:16 Página 1

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Arco-Íris no EscuroPR

OJE

TO P

EDAG

ÓG

ICO Autora: Jan Coates

Título: Arco-Íris no EscuroIlustrador: Alice Priestley GonzalesFormato: 20,5 x 20,5 cmN.º de páginas: 32Elaboração: Luiz Antonio Aguiar

Ficha

Temas principais: Deficiência visual, amizade e superação Temas transversais: Trabalho, consumo, saúde, ética e pluralidade culturalInterdisciplinaridade: Ciências, Artes, Cidadania

Quadro sinóptico

A mãe de Abby a levou para fazer compras, mas a garota está entediada. A última coisa que queria era estar ali, naquela loja! Quer dizer, até que ela conhece Joana e seu cão-guia, Charlie. Embora Charlie ajude Joana a “enxer-gar”, não pode ajudá-la a escolher uma roupa especial para um evento impor-tante e misterioso. À medida que Abby percebe como pode ser útil e se diver-tir ao mesmo tempo, ela descobre que fazer um pedido pode ser algo mágico...ela descobre que fazer um pedido pode ser algo mágico... Afinal, quem diria que o tempo passado a contragosto no interior de uma loja “chata” se trans-formaria numa descoberta?

Resumo

Jan Coates vive em Wolfville, Nova Escócia, Canadá, com o marido, os dois filhos e um beagle (que daria um péssimo cão-guia!). Um de seus passatempos favoritos é procurar “tesouros” em brechós. Arco-Íris no Escuro é seu primeiro livro.

A autora

8anos

INDICAÇÃO:

Leitor em processo:

a partir de

ensinofundamental

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Arco-Íris no Escuro pode ser lido por crianças a partir dos oito anos. No entanto, independentemente de classificações, é interessante ficar atento à habilidade de leitura dos alunos, que pode variar bastante. É provável que crianças novas tenham capacidade de ler e apreciar a leitura desse livro.

Este projeto não pretende esgotar as possibilidades de leitura da obra na sala de aula. A proposta aqui é oferecer sugestões que permitam explorar certos ângulos e o conteúdo de Arco--Íris no Escuro.

Você deve, ainda, avaliar, de acordo com as possibilidades da escola e de seus alunos, quais sugestões aceitar, ou quais alternativas criar para incentivar a leitura e estimular reflexões sobre a obra.

Palavras iniciais

PREP

ARA

ÇÃO

PA

RA A

LEI

TURA

Numa conversa com os alunos, em roda, peça a eles que folheiem o livro e, ao mesmo tempo, fale sobre alguns detalhes de Arco-Íris no Escuro:

Que tal algumas brincadeiras que levem as crianças a experi-mentar situações da história?

•Para começar, o título: o que ele desperta? Quem já viu um arco-íris (e suas cores)? Pode existir um arco-íris “no escuro”? As perguntas não devem ser respondidas agora. Deixe que as respostas sejam reveladas durante a leitura do livro.

•Trata-se de uma história em que uma garota experimenta vários sentimentos. Isso também pode ser comunicado, sem que se revelem que sentimentos são esses.

•Como as crianças andariam pela sala de aula sem enxergar? Com cuidado, para ninguém se machucar, numa brincadeira de cabra-cega, peça a elas que experimentem andar com os olhos vendados.

•Que tal fazer as crianças experimentar o tato sobre diferentes texturas? Que imagens ou comparações poderiam usar para expressar cores e combinação de cores? Aqui, vale a criativi-dade, o esforço para se expressar.

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SUG

ESTÕ

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AD

ESDepois de os alunos lerem Arco-Íris no Escuro, algumas ati-

vidades poderão ajudá-los a prolongar o prazer da leitura e estimular a reflexão.

a) Peça aos alunos que resumam a história e expressem sua opinião sobre o livro, procurando justificá-la. Pergunte aos alunos se têm ou tiveram experiências com deficientes visuais e se gostariam de relatá-las.

b) Pergunte às crianças se elas já repararam que de uns tem-pos para cá os caracteres braile vêm aparecendo em nosso cotidiano; por exemplo, em painéis de elevadores e em emba-lagens de remédios. Já se deram conta do que são as marcas em relevo que o cego “lê” pelo tato? As crianças sabem o que é o alfabeto braile? Se possível, mostre a elas um livro em braile.

c) Há programas de computador que “leem” os textos em voz alta para os deficientes visuais. Esses programas permitem a muitos deficientes visuais entrar no mercado de trabalho. Se possível, apresente-os aos alunos.

d) Pergunte aos alunos se já repararam que muitos esta-belecimentos e as ruas não estão preparados para o trânsito de deficientes visuais. Há relatos de episódios de deficientes visuais serem barrados na entrada de lugares públicos por estar acompanhados de seus cães-guia, pois muitas pessoas ainda não sabem que existe lei que permite a entrada de cães-guia junto com seu dono em qualquer ambiente. Nas ruas, onde a maioria dos deficientes visuais anda com o auxílio de bengala, há obstáculos (os orelhões, por exem-plo) que não podem ser detectados e acabam causando

acidentes. Como ficam os direitos dos deficientes visuais nesses casos?

e) É interessante encenar a história – ou algumas cenas – da maneira como os alunos puderem e acharem que devem recriá-la. Vale usar toda a liberdade para a adaptação das cenas e dos diálogos.

f ) No trecho em que Joana, para dar a ideia do que ela sente com uma textura em particular, diz que o tecido é leve “como a brisa suave dos oceanos”, há uma metá-fora, ou seja, há uma composição de uma ima-gem com palavras, uma associação entre coisas de naturezas diferentes, com base em um eixo em comum – a leveza do tecido e da brisa. Que tal uma conversa com seus alunos sobre a metáfora, figura de linguagem usadas na literatura e especialmente na poesia? Tudo pode começar com um dicionário, para se descobrir o significado da palavra metáfora, e prosse-guir na caçada a outras metá-foras nesse texto, em poemas e/ou letras de música.

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ATIV

IDA

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INTE

RDIS

CIPL

INA

RES Arco-Íris no Escuro sugere variadas vivências de leitura, que

podem se encaixar em diferentes matérias.

CiênciaPesquisa:

CidadaniaPesquisa, discussão:

Arte/MúsicaPesquisa, experimentação: O que é um violoncelo?

•O mundo das cores. O que são as cores? O que é um arco-íris e como ele se forma? O que é na verdade o escuro: a ausência de luz?

•Quais são os direitos das pessoas com deficiência. Eles são res-peitados em cidade e país?

•Como se complementam os diferentes instrumentos de uma orquestra e seus sons? O que é arranjo? O que um maestro faz?

AVA

LIAÇ

ÃO

Uma história como Arco-Íris no Escuro não pode ter, como avaliação de leitura, uma classificação limitada ao certo ou errado. Há diferentes maneiras de vivenciar a leitura desse livro, dependendo, por exemplo, de vivências em relação ao tema, que variam de uma criança para outra. Assim, tanto ela pode interpretar de maneira própria o que leu, como destacar seu ponto de vista. E, nessa exploração individuali-zada da obra, estará demonstrando que tomou posse dela, que a história e a leitura penetraram em seu íntimo – sempre na medida de suas experiências e habilidades de leitura. O importante é verificar se ficou algo do livro no aluno.