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Folheto de Língua Portuguesa (V.C. e R.V.) – 6. o ano 1 COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR NOME: __________________________________________________ N. o : _________ DATA: ___/___/2015 FOLHETO DE LÍNGUA PORTUGUESA (V.C. E R.V.) 6. o ANO Este folheto é um roteiro de estudo para você recu- perar o conteúdo trabalhado durante o ano. Como ele será utilizado tanto para as provas de V.C. como para as de R.V., é necessário que você o conserve, pois precisará dele para revisar a matéria e tirar todas as suas dúvidas, caso tenha de fazer a prova de R.V. Matéria da prova: x Muitas possibilidades de comunicação x A língua – origem da língua portuguesa x Discurso direto / Discurso indireto x Substanvos (próprio / comum) x Adjevos x Argos x Numerais x Advérbios x Verbos (tempos do modo indicavo) x Pronomes (pessoal reto e oblíquo, de tratamen- to, possessivo, demonstrativo, indefinido, relati- vo e interrogativo) x Preposição x Interjeição x Conjunção x Frase nominal / Oração / Período simples e perío- do composto Leitura e interpretação de textos Muitas possibilidades de comunicação As pessoas se comunicam, geralmente, por meio da linguagem oral ou escrita. No entanto, há várias formas de comunicação. Você pode emir uma mensagem pelo jeito de se vesr, pelas suas expressões faciais, pelo seu modo de pensar e agir. Nesse processo de comunicação há sempre aquele que emite uma mensagem ( locutor, se ela for oral, e enunciador, se ela for falada ou escrita ), e aquele que a recebe ( interlocutor, se a mensagem for oral, e enunciatário, se a mensagem for falada ou escrita) do enunciador. Dessa forma, só há comunicação quando uma pessoa – emissor – emite uma mensagem para outra receptor – e essa mensagem é entendida por aquele que a recebe. Analise a tira a seguir e responda às questões de 1 a 3. Disponível em: <http://tiras-do-calvin.tumblr.com>. Acesso em: 20 out. 2015. 1. Quais leituras possíveis podemos fazer por meio das expressões faciais de Calvin? Por quê? _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 2. O que a pergunta – em inglês – sugere? Ela estaria relacionada a qual figura? _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 3. Formule uma frase, expressando a reação de Calvin no segundo quadrinho. _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ História da língua portuguesa A língua portuguesa originou-se das modificações introduzidas no lam vulgar na Península Ibérica. Angamente, os romanos, grandes conquistadores, invadiram a Península Ibérica, região hoje ocupada por Portugal e Espanha e que, naquele tempo, era habitada por povos que falavam diferentes idiomas e lá permane- ceram por mais de duzentos anos. Na época dos romanos, exisam o lam literário (quase sempre escrito) e o lam vulgar (usado na con- versação do dia a dia). Nas terras conquistadas, os ro- manos exigiam que seu idioma, o lam, fosse a língua falada em sociedade.

COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR · introduzidas no latim vulgar na Península Ibérica. Antigamente, ... Portugal e Espanha e que, naquele tempo, era ... “Parecia um anjinho barroco”,

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Folheto de Língua Portuguesa (V.C. e R.V.) – 6.o ano 1

COLÉGIO OBJETIVO JÚNIORNOME: __________________________________________________ N.o: _________

DATA: ___/___/2015 FOLHETO DE LÍNGUA PORTUGUESA (V.C. E R.V.) 6.o ANO

Este folheto é um roteiro de estudo para você recu-perar o conteúdo trabalhado durante o ano. Como ele será utilizado tanto para as provas de V.C. como para as de R.V., é necessário que você o conserve, pois precisará dele para revisar a matéria e tirar todas as suas dúvidas, caso tenha de fazer a prova de R.V.

Matéria da prova: x Muitas possibilidades de comunicação x A língua – origem da língua portuguesa x Discurso direto / Discurso indireto x Substantivos (próprio / comum) x Adjetivos x Artigos x Numerais x Advérbios x Verbos (tempos do modo indicativo) x Pronomes (pessoal reto e oblíquo, de tratamen-

to, possessivo, demonstrativo, indefinido, relati-vo e interrogativo)

x Preposição x Interjeição x Conjunção x Frase nominal / Oração / Período simples e perío-

do composto

Leitura e interpretação de textos

Muitas possibilidades de comunicaçãoAs pessoas se comunicam, geralmente, por meio da

linguagem oral ou escrita. No entanto, há várias formas de comunicação. Você pode emitir uma mensagem pelo jeito de se vestir, pelas suas expressões faciais, pelo seu modo de pensar e agir.

Nesse processo de comunicação há sempre aquele que emite uma mensagem (locutor, se ela for oral, e enunciador, se ela for falada ou escrita ), e aquele que a recebe (interlocutor, se a mensagem for oral, e enunciatário, se a mensagem for falada ou escrita) do enunciador.

Dessa forma, só há comunicação quando uma pessoa – emissor – emite uma mensagem para outra – receptor – e essa mensagem é entendida por aquele que a recebe.

Analise a tira a seguir e responda às questões de 1 a 3.

Disponível em: <http://tiras-do-calvin.tumblr.com>. Acesso em: 20 out. 2015.

1. Quais leituras possíveis podemos fazer por meio das expressões faciais de Calvin? Por quê? _________________________________________

_________________________________________

_________________________________________

2. O que a pergunta – em inglês – sugere? Ela estaria relacionada a qual figura? _________________________________________

_________________________________________

_________________________________________

3. Formule uma frase, expressando a reação de Calvin no segundo quadrinho. _________________________________________

_________________________________________

_________________________________________

História da língua portuguesaA língua portuguesa originou-se das modificações

introduzidas no latim vulgar na Península Ibérica.Antigamente, os romanos, grandes conquistadores,

invadiram a Península Ibérica, região hoje ocupada por Portugal e Espanha e que, naquele tempo, era habitada por povos que falavam diferentes idiomas e lá permane-ceram por mais de duzentos anos.

Na época dos romanos, existiam o latim literário (quase sempre escrito) e o latim vulgar (usado na con-versação do dia a dia). Nas terras conquistadas, os ro-manos exigiam que seu idioma, o latim, fosse a língua falada em sociedade.

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Como na conversação usavam o latim vulgar, foi essa modalidade que deu origem, nas diferentes regiões con-quistadas, ao português, espanhol, italiano e francês.

No caso do português, outros povos que conquista-ram a região depois dos romanos, como os árabes, tam-bém contribuíram para a formação do nosso idioma, que seguiu se modificando quando os portugueses coloniza-ram terras novas, como o Brasil.

Atualmente, o português é a língua oficial de oito países: x Angola x Brasil x Cabo Verde x Guiné-Bissau x Moçambique x Portugal x São Tomé e Príncipe x Timor Leste

Embora não seja a língua oficial, também é falado em pequenas comunidades, onde houve povoamentos por-tugueses no século XVI, como: Zanzibar (Tanzânia); Ma-cau (China); Goa, Diu, Damão (Índia) e Málaca (Malásia).

4. De acordo com o que estudou durante o ano, responda:a) Segundo o texto acima, a língua portuguesa origi-

nou-se das modificações introduzidas no latim vul-gar na Península Ibérica. Como os falantes que habitavam essa região foram alterando o latim vulgar e transformando-o em outra língua?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) Como a língua portuguesa chegou ao Brasil?______________________________________________________________________________

c) Podemos afirmar que a língua portuguesa, no Brasil, sofreu modificações ao longo dos anos?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Leia atentamente o texto a seguir.Criança diz cada uma...

Aninha já estava com dois anos. Loira, linda. Nunca tinha cortado os cabelos. Eram amarelos-ouro e cachea-dos. “Parecia um anjinho barroco”, diz a mãe coruja.

Lá um dia, a mãe pega uma enorme tesoura e resol-ve dar um trato na cabeça da criança, pois as melenas já estavam nos ombros. Chama a menina, que chega ressa-biada, olhando a cintilante tesoura.

– Mamãe vai cortar o cabelinho da Aninha. Aninha olha para a tesoura, se apavora.

– Não quero, não quero, não quero!!! – Não dói nada... – Não quero, já disse!

E sai correndo. A mãe sai correndo atrás. Com a te-soura na mão. A muito custo, consegue tirar a filha que estava debaixo da cama, chorando, temendo o pior. Con-sola a filha.

Sentam-se na cama. Dá um tempo. A menina para de chorar. Mas não tira o olho da tesoura.

– Olha, meu amor, a mamãe promete cortar só dois dedinhos.

Aninha abre as duas mãos, já submissa, desata o choro, perguntando, olhando para a enorme tesoura e para a própria mãozinha:

– Quais deles, mãe?PRATA, Mário. 100 crônicas de Mário Prata.

São Paulo: Cartaz Editorial, 1997.

5. Sem prejuízo de sentido, as palavras em destaque nas frases abaixo podem ser substituídas pelas sugeridas entre parênteses, exceto em:a) “... melenas já estavam nos ombros.” (cabelos)b) “... que chega ressabiada.” (desconfiada)c) “... olhando para a cintilante tesoura.” (escura)d) “ ... já submissa, desata o choro.” (conformada)e) “... já submissa, desata o choro.” (começa)

6. Ao perguntar à mãe “Quais deles, mãe?”, no que a me-nina pensava? Como você chegou a essa conclusão? Re-tire a frase do texto que comprova a sua resposta. _________________________________________

_________________________________________

_________________________________________

_________________________________________

7. A resposta dada à questão anterior é um exemplo de uma frase com mais de um sentido. Explique. _________________________________________

_________________________________________

_________________________________________

Discurso direto e discurso indiretoTodas as vezes que nos comunicamos, trabalhamos

com os discursos direto e indireto. Em um texto, quan-do o narrador conta uma história, ele fala sobre algo ou de alguém, usando o discurso indireto. No momento em que as personagens falam, é empregado o discurso dire-to, pois é dada voz à personagem.

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No texto Criança diz cada uma..., temos exemplos desses dois tipos de discurso.

8. Copie do texto exemplos de cada um dos discursos.

a) Um trecho que contenha discurso indireto.

______________________________________________________________________________

b) Um trecho que contenha discurso direto.

______________________________________________________________________________

Pode-se passar um discurso para outro.Exemplo: “Não dói nada...” – é a fala da mãe, por-

tanto, discurso direto.A mãe disse à Aninha que não doía nada – é o narrador

contando o que a mãe falou, portanto, discurso indireto.

9. Reescreva o trecho que você copiou como exemplo de discurso direto no exercício anterior passando-o para o discurso indireto.

_________________________________________ _________________________________________

SubstantivosSão palavras que dão nome aos seres e a todas

as coisas.O substantivo próprio designa pessoas, lugares (pa-

íses, cidades, montanhas, continentes etc.). Exemplos: Maria, Brasil, Cordilheira dos Andes etc.

O substantivo comum designa vários seres da mes-ma espécie. Exemplos: criança, cadeira, mesa etc.

ArtigosOs artigos são usados para individualizar um nome,

ou seja, um substantivo.Os artigos definidos marcam com certeza, isto é, in-

dicam o substantivo de maneira precisa e definida. São eles: o, a, os, as.

Os artigos indefinidos marcam sem certeza, isto é, indicam o substantivo de forma indefinida, vaga. São eles: um, uma, uns, umas.

AdjetivosSão palavras usadas para qualificar, caracterizar

um substantivo.Ainda há a locução adjetiva, que é o uso de uma

expressão (duas ou mais palavras para caracterizar o substantivo).

Analise a tira abaixo e responda às questões de 10 a 13.

Disponível em: <http://tiras-do-calvin.tumblr.com/image/26502874077>. Acesso em: 20 out. 2015.

10. Copie da tirinha todos os substantivos e indique co-mo eles se classificam.

_________________________________________

_________________________________________

11. a) Observe que, na tira, Calvin caracteriza o cereal.Quais palavras ele usa para fazer essa caracterização?

______________________________________________________________________________

b) Essas palavras classificam-se como substantivo, adjetivo ou artigo?

_______________________________________

12. Ao dizer que o cereal é do tipo bombas de chocolate com glacê, Calvin usa uma expressão para caracterizar o cereal. Nessa expressão, há uma locução adjetiva. Identifique qual é e a qual palavra ela se refere.

_________________________________________

13. Copie da tirinha exemplos de:a) Artigo definido masculino singular.

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b) Artigo indefinido feminino singular._______________________________________

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Mitos e lendasSão narrativas que procuram explicar a realidade,

a origem das coisas, por meio de elementos mágicos. Criadas por diferentes povos e transmitidas de boca a boca, essas histórias geralmente explicam os principais acontecimentos da vida.

Como são fruto da imaginação dos povos que as criam, não são comprovadas cientificamente.

Leia o texto abaixo e responda às questões de 14 a 19.

A lenda do diamanteAntes, muito antes do ano de 1500, o Brasil chama-

va-se Pindorama e vivia entre a sombra de mil palmeiras.Foi nessa época que o índio Oiti, valente entre os

mais valentes, se despediu de Potira, sua esposa, e des-ceu ao rio para dar combate a uma tribo inimiga.

Doze luas passaram-se sem que o moço guer-reiro voltasse.

A linda Potira permaneceu sempre à beira do rio, com o olhar perdido no horizonte infinito, à espera do esposo.

E quando lhe veio a certeza de que não o veria mais, Potira chorou de saudades. Suas lágrimas mistu-raram-se com a areia da praia e Tupã transformou-as em diamantes.

SATARLING, Nair. Nossas lendas. Ed. Francisco Alves.

14. De acordo com o texto, Potira eraa) um bravo guerreiro da lua.b) a esposa de um bravo guerreiro.c) o nome de um diamante.d) o nome do rio que guiava os bravos guerreiros.

15. Pela leitura do texto, podemos concluir quea) o bravo guerreiro abandonou sua esposa.b) Potira chorou tanto que se transformou em

um diamante.c) as lágrimas de Potira se transformaram em

um diamante.d) o rio ficou entristecido com o sumiço do guerreiro.

16. Esse texto pode ser considerado uma lenda? Justi-fique. _________________________________________

_________________________________________

NumeraisSão palavras que dão ideia de número.Cardinais – indicam quantidade: um, dois, quarenta, mil e dez, dois milhões...Ordinais – indicam ordem, posição: primeiro, quinto, centésimo, milésimo...Multiplicativos – indicam multiplicação: duplo, triplo, quádruplo...Fracionários – indicam divisão: meio, terço, quinze avos...

17. Copie do texto A lenda do diamante todos os nu-merais e classifique-os. _________________________________________

_________________________________________

_________________________________________

18. Crie frases que indiquem:a) a quantidade de diamantes encontrados no rio.

(numeral cardinal)_______________________________________

b) A ordem em que os diamantes foram encontra-dos. (numeral ordinal)_______________________________________

c) A multiplicação dos diamantes encontrados. (nu-meral multiplicativo)_______________________________________

d) A divisão dos diamantes encontrados. (numeral fracionário)_______________________________________

Preposição, combinação e contração

Preposição Contração Combinação

Serve para unir dois termos entre si.

É a união de uma preposição com outra palavra, havendo perda ou transforma-ção de fonema.

É a união da preposição a com o artigo o ou os ou com o advérbio onde.

a, ante, até, após, com, con-tra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre etc.

no, nesse, nisso, disso, nisto, do, deste, disso, disto, desse, pelo, daquele, daquilo etc.

ao, aos, aonde

19. Copie do texto A lenda do diamante uma frase que contenha:a) preposição (destaque a preposição)

_______________________________________b) combinação (destaque a combinação e indique

como ela foi formada)_______________________________________

_______________________________________c) contração (destaque a contração e indique como

ela foi formada)_______________________________________

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Conjunções São palavras que unem orações ou termos seme-

lhantes dentro de uma mesma oração, estabelecendo variadas relações entre eles.

A maioria das conjunções liga orações, expressando um determinado tipo de relação entre as ideias, como, por exemplo:Adição, soma: e, não só... mas também etc. Oposição, adversidade: mas, porém, todavia etc.Conclusão: portanto, logo etc.Finalidade: para que, a fim de que etc.Tempo: quando, enquanto, depois que, logo que etc.Condição: se, caso etc.Causa: porque, como etc.

20. Observe as frases abaixo.I. Se puder, avise que não chegarei a tempo.II. Estudei muito e tirei uma boa nota.III. Estudei muito, mas não tirei uma boa nota.IV. Quando puder, me ligue.V. Treinei muito para que pudesse vencer o torneio

de esgrima.

Copie das frases acima todas as conjunções e in-dique a circunstância que cada uma expressa.Exemplo: I. conjunção se – expressa condição

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

AdvérbioÉ a palavra que modifica o verbo, acrescentando-lhe

uma circunstância. Os advérbios de intensidade podem modificar, além do verbo, o próprio advérbio e o adjetivo.

Dependendo da circunstância que os advérbios in-dicam, podemos classificá-los em:

Disponível em: http//<revistaguiafundamental.uol.com.br>. Acesso em: 20 out. 2015.

Muitas vezes, temos duas ou mais palavras com o valor de advérbio, como, por exemplo, “sem dúvida”, “com certeza”.

Temos, nesse caso, uma locução adverbial.

SAÍ x de casa (advérbio de lugar)

x às 14 horas (advérbio de tempo)

x rapidamente (advérbio de modo)

Não saí (advérbio de negação)

COZINHAMOS x muito (advérbio de intensidade)

x bem (advérbio de modo)

x em restaurantes (advérbio de lugar)

Jamais cozinhamos (advérbio de negação)

21. Copie os advérbios ou locuções adverbiais das frases abaixo e indique a circunstância que eles expressam:a) “Aninha já estava com dois anos.”

_______________________________________b) Ali estava um calor de matar.

_______________________________________c) A índia chorou desesperadamente pela ausência

do marido._______________________________________

d) Jamais faremos isso._______________________________________

InterjeiçãoÉ a palavra usada para expressar alguma emoção ou

sentimento repentino. Observe abaixo algumas interjei-ções muito usadas e o sentimento que exprimem:

x Alegria: Oh! Ah! Oba! Eh! Viva! x Dor: Ai! Ui! x Admiração ou espanto: Oh! Ah! Puxa! Quê! Ué! Nossa! x Advertência: Cuidado! Devagar! Atenção! Calma! x Desagrado: Chi! Francamente! x Aprovação: Boa! Apoiado! Bravo! Parabéns! x Medo ou terror: Credo! Cruzes! Uh! x Alívio: Ufa! Arre! x Impaciência: Hum! Raios! Puxa! x Saudações: Oi! Olá! Adeus! x Silêncio: Psiu! Silêncio! Calado!

Observe a tira a seguir.

Disponível em: <http://tiras-dcalvin.tumblr.com/image/26367957388>. Acesso em: 20 out. 2015.

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22. Observe a tira e formule frases em que haja inter-jeições expressandoa) admiração _______________________________b) aprovação _______________________________c) impaciência ______________________________d) saudação _______________________________e) advertência ______________________________

Pronomes São palavras que substituem ou acompanham o

nome. Classificam-se em:Pessoais retos: substituem os nomes dos seres (as três pes-soas do discurso). São eles: eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas.Pessoais oblíquos: complementam o verbo. São eles: me, mim, comigo, te, ti contigo, o, os, a, as, lhe, lhes, se, si, consigo, nos, conosco, vos, convosco.De tratamento: são usados no trato com as pessoas. São eles: você, o senhor, a senhora, Vossa Majestade, Vossa Senhoria etc.Possessivos: indicam posse. São eles: meu, minha, meus, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas, nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, vossa, vossos, vossas.Demonstrativos: indicam o lugar ou a posição dos seres com relação àquilo que é indicado. São eles: este, esse, aquele, aquilo, mesmo, próprio etc.Indefinidos: indicam um ser ou uma quantidade inde-terminada. São eles: algum, nenhum, outro, todo, tanto, muito, menos, vários etc.Relativos: representam nomes já mencionados anterior-mente. São eles: que, quem, o qual, cujo, onde etc.Interrogativos: são usados para fazer perguntas. São eles: que, qual, quanto, quem.

23. Analise a tira a seguir.

Disponível em: <http://tiras-do-calvin.tumblr.com/image/26502915396>. Acesso em: 20 out. 2015.

a) A partir do 2.o quadrinho, identifique os pro-nomes, classificando-os._______________________________________

_______________________________________

_______________________________________

b) Crie uma frase em que o pronome onde seja rela-tivo, observando o contexto._______________________________________

_______________________________________

_______________________________________

Observe a tirinha abaixo e responda à questão 24.

24. a) Copie do primeiro quadrinho um exemplo de pronome pessoal do caso oblíquo._______________________________________

b) Copie do segundo quadrinho um exemplo de pronome pessoal do caso reto._______________________________________

c) Em “Eu tentei pegar ele”, o pronome ele não foi usado corretamente. Reescreva a frase substituin-do o pronome “ele” pelo pronome adequado._______________________________________

d) Em “Se você não carregasse esse tigre...”, o pro-nome em destaque classifica-se como:_______________________________________

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Folheto de Língua Portuguesa (V.C. e R.V.) – 6.o ano 7

e) O pronome “esse” é usado para indicar:( ) algo que está perto de quem fala e longe de

quem ouve.( ) algo que está longe de quem fala e perto de

quem ouve.( ) algo que está perto de quem fala e perto de

quem ouve.( ) algo que está longe de quem fala e também

longe de quem ouve.

VerbosSão palavras que exprimem, na maioria das vezes,

ação, podendo exprimir também estado do ser ou um fenômeno natural.

Há outros momentos em que mais de um verbo é empregado para indicar uma ação. É o caso das lo-cuções verbais.

Veja: “Obrigado por me ajudar a prender este balanço.”Os verbos se flexionam em relação ao tempo verbal:

presente, passado e futuro; ao modo: indicativo, subjun-tivo e imperativo; e à pessoa do discurso: 1.a do singular/plural (eu/nós), 2.a do singular/plural (tu/vós) e 3.a do singular/plural (ele/eles).

Em relação ao modo indicativo, temos os seguintes tempos verbais que indicam:Presente: ação que está se realizando; Pretérito perfeito: ação que começou no passado e que está acabada;Pretérito imperfeito: ação que começou no passado, mas está inacabada;Pretérito mais-que-perfeito: ação no passado mais an-tiga que outra – também no passado;Futuro do presente: ação que ainda se realizará;Futuro do pretérito: ação que deveria se realizar, mas está ligada a outra ação.

25. Veja a tira da Mafalda abaixo.

Disponível em: <http://tirasdemafalda.tumblr.com/image/71864434935>. Acesso em: 20 out. 2015.

a) No primeiro quadrinho, a forma verbal veremos indica:( ) ação que está se realizando.( ) ação que começou no passado e que está acabada.( ) ação que ainda se realizará.

b) Identifique uma locução verbal._______________________________________

c) O último quadrinho da tirinha termina com uma pergunta. Imagine uma resposta do garoto para Mafalda usando o verbo conseguir no futuro do presente do modo indicativo. Destaque o verbo._______________________________________

d) Complete as frases abaixo com os verbos indica-dos entre parêntesesI. Eu __________________ muito antes dos

treinos. (Comer – pretérito imperfeito do modo indicativo)

II. João ______________ muito para aprova. (Estudar – pretérito perfeito do modo indicativo)

III. Eu ___________________ mais, se pudesse. (Viajar – futuro do pretérito do modo indicativo)

O cordelA literatura de cordel já nasceu na rua. Seu nome é

derivado da forma como eram expostas as páginas das histórias: em cordas. A literatura de cordel é uma espé-cie de poesia popular, em que os versos são impressos em algumas folhas e vendidos e recitados ao ar livre. Geralmente, essa arte retrata temas do dia a dia, como a fome, os problemas da vida, as brigas, os heroísmos praticados por famosos e anônimos etc. Apesar desses temas que podem ser “pesados”, esse tipo de literatura se destaca por ser quase sempre bem-humorado.

Outra característica marcante do cordel é a regiona-lidade. Além de retratar contos, lendas e mitos, também mistificam personagens, como é o caso de Lampião.

A literatura de cordel quase sempre se apresenta em folhetos e recitais, contudo, algumas vezes pode ser representada em forma teatral ou com acompanhamen-to de uma viola, sempre em praça pública.

Por ser uma das formas de arte mais regionais, a li-teratura de cordel é importantíssima para se entender as tradições de seu local de origem, além de guardar im-portantes tradições literárias, contribuindo para a per-petuação do folclore brasileiro.

Esse tipo de arte também é responsável pela disse-minação do hábito da leitura, por ter o preço baixo e a leitura prazerosa e identificada com o seu público.

Disponível em: <http://www.artistasnarua.com.br/ textos/literatura-de-cordel>.

Acesso em: 20 out. 2015.

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Leia o texto a seguir e responda às questões 26, 27 e 28.

Cordel adolescente, ó xente!

Sou mocinha nordestina, Meu nome é Doralice, tenho treze anos de idade, conto e reconto o que disse, pois me chamo Doralice, sou quem vende meu cordel nas feiras lindas de longe onde a poesia se esconde nas sombras do meu chapéu!

Eu falo tudo rimado no adoçado da palavra do Nordeste feiticeiro; no meu jeito brasileiro, aqui vim dizer e digo que escrevo muito livro que penduro num cordel, todo fato acontecido eu coloco num papel! Vim pra feira, noutro dia, armei a minha poesia num cordel de horizonte. Quem passava no defronte daquilo que eu vendia, parava e me escutava, pois sou mocinha falante, declamava o que escrevia!

Contei de uma garota que amava um cangaceiro, era um tal cabra da peste, um valentão do Nordeste que montava a Ventania, trazia susto e coragem por cada canto que ia! Virge Maria! O nome da tal mocinha? Não digo... é um segredo, escrevo o que não devo, invento, pois tenho medo de contar que a tal menina era... toda fantasia! (...)

ORTHOF, Sylvia. Cordel adolescente, ó xente! São Paulo: Quinteto, 1996.

26. Relendo o poema, observamos algumas característi-cas da literatura de cordel.a) Há versos rimados. Indique as palavras da 1.a es-

trofe que rimam._____________________________________________________________________________________________________________________

b) O que o poema narra é algo comum de acontecer? Comente._____________________________________________________________________________________________________________________

27. Em relação à autora do poema, como ela descreve sua forma de produzir literatura de cordel?______________________________________________________________________________________________________________________________

28. Qual é a história contada por ela em seu cordel? ______________________________________________________________________________________________________________________________

Frase nominal / Oração / Período simples / Período composto

Frase nominal Oração

É uma frase que não con-tém verbo, embora ele possa ser subentendido. Exemplos:Que tempo instável!

“Por uma vida mais sus-tentável.”

É a frase ou membro da fra-se que contém um verbo ou uma locução verbal (Como havia dito, irá demorar).

Exemplos:Ele está com medo.

“Eu jogo limpo com São Paulo.”

Período simples Período composto

É o período que se compõe de uma só oração. Exemplos:“É uma casa portuguesa, com certeza!”

“Eu jogo limpo com São Paulo.”

É o período que se compõe de duas ou mais orações. Exemplos:“Plástico demora mais de 100 anos para se decompor.”

Ela entrou, ele saiu, e ninguém viu nada.

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Folheto de Língua Portuguesa (V.C. e R.V.) – 6.o ano 9

Observe a tirinha abaixo e responda às questões 29 e 30. 29. a) No trecho: “Bebam logo, já estou fechando!”, temos: frase nominal, período simples ou composto?______________________________________________________________________________

b) E no trecho: “Que nada!”?______________________________________________________________________________

30. Separe as orações dos períodos a seguir, classifican-do-os em simples ou compostos.a) “É melhor nós irmos embora, Hagar.”

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b) “Que nada! Se o ignorarmos, o que ele pode fazer?”______________________________________________________________________________

c) “Me passa o amendoim, por favor?”______________________________________________________________________________