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Slides que envolvem a organização de materiais para exames
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPICENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCSDEPARTAMENTO DE ENFERMAGEMDISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM ICURSO: BACHARELADO EM ENFEMAGEMDOCENTES: DRª GRAZIELLE ROBERTA FREITAS DA SILVAMS. JAIRO EDIELSON RODRIGUES BARBOSA DE SOUSA
BRENDA KELLY
ÉRICA JULIANA
MARCOS ANDRÉ
NATÁLIA LIMA
TÂMARA RAVENA
COLETA DE MATERIAL PARA EXAMES: SANGUE, FEZES E URINA
TERESINA
2014
COLETA DE MATERIAIS
PARA EXAMES
Introdução
Testes laboratoriais e diagnósticos são instrumentos para obter informações adicionais
sobre o cliente;
Introdução
Objetivo do exame;
Fatores que podem interferir na coleta e no resultado do exame;
Protocolos dos exames;Envolvimento do cliente e controle de riscos;
Método de coleta, manuseio, conservação, identificação, transporte e local de entrega da amostra;
Introdução
Cuidados para se evitar interferências:
Preparo incorreto ou incompleto do cliente;
Número e tempo de coleta da amostra;
Horário da realização da coleta (ciclo circadiano);
Horário e prazo de envio da amostra para o laboratório;
Técnica de coleta da amostra;
Identificação da amostra.
Introdução
Dieta pré-teste incorreta;
Idade ou sexo;
Posição no momento da coleta;
Estado pós-prandial (horário da última refeição);
Gravidez;
Nível de conhecimento e compreensão do cliente acerca do exame;
Uso de drogas, álcool ou tabaco, não revelado;
Farmacoterapia aplicada;
Infusão intravenosa;
Estresse.
Dieta pré-teste incorreta;
Posição no momento da coleta;
Nível de conhecimento e compreensão do cliente acerca do exame;
Fatores do cliente que podem alterar os resultados:
SANGUE URINA FEZES SECREÇÕES
Hemograma Tipo 1 ou EAS Parasitológico Liquor
Hb/Ht Urina de 24hs Coprocultura Vaginal
Sorologia Urocultura Pesquisa de Sangue
Uretral
Gasometria Conjuntival
Toxicológico Escarro
Coagulograma
Tipagem Sanguínea
Pesquisa de Hormônios
Hemocultura
Fonte: MURTA;PIANICCI, 2006.
Materiais biológicos e exames mais solicitados
Coleta de Sangue
Introdução#O Sangue
• O sangue é a massa líquida contida no aparelho circulatório, que o mantém em movimento devido essencialmente às contrações rítmicas do coração;
• O volume total de sangue num homem de aproximadamen-te 70 Kg é de cerca 5,5 litros;
• É formado por duas fases: elementos, figurados (os glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas) e o plasma que corresponde à fase líquida;
• Este, sendo removido da circulação coagula, e, do coágulo separa-se um líquido amarelo-claro: o soro sanguíneo.
Introdução#O Sangue
• Dependendo da análise ,o exame poderá ser realizado no sangue total (exemplo: Hemograma); no plasma (exemplo: glicose, provas de coagulação) ou no soro (exemplo: bioquímicos e sorológicos);
• Quando a análise for realizada no soro, este será obtido através da coleta em tubo sem anticoagulante (=seco).
• Quando se pretende fazer a análise no plasma, a amostra deverá ser colhida em tubo de ensaio contendo anticoagulante específico.
Introdução#Exames
Os exames de sangue e da medula óssea são os principais meios de determinar distúrbios sanguíneos,
inflamações, infecções e distúrbios hereditários;
A coleta deve ser feita preferencialmente pela manhã, devendo o cliente estar em jejum de 10 a 12 horas;
É livre a ingestão de água.;
As amostras podem ser obtidas por punções arteriais, venosas, capilares ou da medula óssea.
Coleta de Sangue#Sistemas de Coleta
Seringas:
Atualmente não são utilizadas como antes, porém, são requisitadas para coletar gasometria, líquor, líquido ascítico, sinovial,etc.
A vácuo:
Substitui a coleta com seringa;
O sistema utiliza tubos siliconados para reduzir risco de hemólise e evitar aderência do sangue a parede dos tubos;
Tubos fechados com rolha siliconada perfurável
Coleta de Sangue#Sistemas de Coleta
Punção Venosa:
As veias cubitais são as preferidas para punção
devido à facilidade de
acesso e menos
dolorosas que no dorso
das mãos;
Essa punção permite maior
volume de sangue para
testes;
Permite que valores
sanguíneos permaneçam
constantes não importando o
local da punção.
Coleta de Sangue#Sistemas de Coleta
Punção Arterial:
A artéria radial é comumente a mais
utilizada pela acessibilidade e
facilidade de palpação;
Importante compressão após a
coleta.
Coleta de Sangue#Atendimento ao Cliente
Apresentação do documento do paciente, como o R.G, cartão do convênio ou similar;
Abordar o paciente sempre pelo seu nome completo evitando a troca de identidade;
Nome completo (sem abreviações), idade e data de nascimento, telefone para contato, medicamentos que faz uso, inclusive anticoncepcionais, fórmulas ou chás emagrecedores e data da última menstruação;
Coleta de Sangue#Atendimento ao Cliente
O profissional que realizará a coleta deve mostrar-se sempre seguro e confiante perante o paciente e explicar-lhe como será o procedimento;
Observar cuidadosamente a solicitação médica;
Coleta de Sangue#Material Necessário
Estantes para os tubos;
Luvas descartáveis;
Recipiente rígido e próprio para desprezar material pérfucortante;
Etiquetas para identificação de amostras;
Tubos indicados para o tipo de amostra a ser colhida;
Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável;
Seringa descartável
Coleta de Sangue#Material Necessário
Agulha descartável
Álcool etílico a 70%
Algodão hidrófilo
Garrote
Cadeira reta com braçadeira regulável ou maca
Lavatório
Sala bem iluminada e ventilada
Coleta de Sangue#Recipientes para Coleta
Análises Bioquímicas e Sorológicas
Deverá ser colhida uma amostra de soro;
Esta será obtida através da coleta em tubo sem
anticoagulante para que ocorra o processo de
coagulação;Portanto, a coleta deve ser feita no tubo de tampa com
gel.
Coleta de Sangue#Recipientes para Coleta
Este tubo contém ativador de coágulo e deve-se, imediatamente após a
coleta, homogeneizar o tubo por inversão de 5 a 8
vezes para evitar hemólise;Manter em repouso na posição vertical por 30 minutos para retrair o
coágulo e seguir a centrifugação a 3.000 rpm
durante 10 minutos.
Deve-se colher um volume máximo de 7ml de soro
neste tubo.
Coleta de Sangue#Recipientes para Coleta
Análises Hematológicas
Deverá ser colhida uma amostra de
sangue total . Esta será obtida através da coleta em tubo de EDTA de tampa
roxa;
Este tubo contém anticoagulante específico para
evitar a coagulação;;
Coleta de Sangue#Recipientes para Coleta
O sangue colhido com anticoagulante deve ser
cuidadosamente homogeneizado por inversão de 5 a 8 vezes para evitar hemólise e a coagulação
do sangue;
Deve-se colher um volume máximo de 2ml de sangue neste
tubo.
Coleta de Sangue#Recipientes para Coleta
Análises
Glicêmicas
Deverá
ser colhi
da uma amostra de
Plasma;
Esta será obtid
a através da coleta
em tubo de
tampa
cinza;
Este tubo contém
Fluoreto de
Sódio
com EDTA;
Coleta de Sangue#Recipientes para Coleta
O sangue colhido com anticoagulante
deve ser cuidadosamente
homogeneizado por inversão de 5 a 8 vezes para evitar
hemólise e a coagulação do
sangue;
Deve-se colher um volume máximo de
2,5ml de sangue neste tubo.
Coleta de Sangue#Recipientes para Coleta
Análises de Coagulação
Deverá ser colhida uma amostra de Plasma. Esta será obtida através da coleta em tubo de tampa azul;
Este tubo contém Citrato de Sódio.
O sangue colhido com anticoagulante deve ser cuidadosamente homogeneizado por inversão de 5 a 8 vezes para evitar hemólise e a coagulação do sangue;
Deve-se colher um volume máximo de 1,8ml de sangue neste tubo.
Coleta de Sangue#Procedimentos
Punção venosa Punção arterial
Coleta de Sangue#Seringa (Procedimento)
•1) Oriente o paciente quanto ao procedimento;•2) Ajuste o garrote e escolha a veia
•3) Coloque a agulha na seringa;•4) Movimente o êmbolo e pressione-o para retirar o ar;
•5) Faça a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool 70%;•6) Faça a punção;
Coleta de Sangue#Seringa (Procedimento)
• 7) Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir na seringa;
• 8) Colete o sangue de acordo com o número de exames solicitados;
• 9) Oriente o paciente a pressionar com algodão à parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo.
• 10) Transfira o sangue para um tubo de ensaio, com ou sem anticoagulante, de acordo com o exame solicitado. Escorra delicadamente o sangue pela parede do tubo. Este procedimento evita a hemólise da amostra.
• 11) Descarte a seringa no recipiente específico para perfurocortante, não ultrapassando 2/3 do limite da capacidade.
Coleta de Sangue#Sistema a Vácuo
1) Rosquei a agulha no adaptador (canhão). Não remova a capa protetora de plástico da agulha;
2) Oriente o paciente quanto ao procedimento;
3) Ajuste o garrote e escolha a veia;
4) Faça a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool 70%;
Coleta de Sangue#Sistema a Vácuo
5) Faça a punção e após introduza o tubo no suporte, pressionando-o até o limite;
6) Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir no tubo;
7) Separe a agulha do suporte com a ajuda do frasco desconectador ou com uma pinça e descarte-a no recipiente adequado para material pérfuro cortante;
8) Oriente o paciente a pressionar com algodão à parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo.
Coleta de sangue#Resultados de exames
Coleta de sangue#Resultados de exames
Coleta de Sangue#Cuidados
Atentar para os objetivos do exame;
Fatores que podem interferir na coleta;
Deve-se respeitar rigorosamente o volume
crítico de amostra indicado para cada tipo de recipiente;
Identificação, manuseio e transporte da amostra;
Coleta de Sangue#Cuidados
Ordem Recipiente2º Tubo com citrato
(Tampa Azul)4º Tubo com Fluoreto
(Tampa Cinza)
Coleta de Sangue#Gasometria Arterial
É um procedimento específico do
enfermeiro
Leitura do pH e das pressões parciais de O2
e CO2;
Normalmente utilizado na
investigação de desequilíbrios ácido-básicos;
Acidose respiratória;Alcalose respiratória;Acidose metabólica;Alcalose metabólica;
DPOC, edema pulmonar,SARA,
infarto do miocárdio ou pneumonia, dentre
outras;
Coleta de Sangue#Gasometria Arterial
Realização do Teste de Allen
Colocar o braço do paciente no
colchão e apoiar o punho. Pedir a ele que feche a mão. A seguir utilizando os
dedos polegares, pressione as
artérias radial e ulnar;
Sem tirar os dedos, pedir que ele abra a mão. A
região palmar está
esbranquiçada;
Aliviar a pressão na artéria ulnar, se a mão ficar
ruborizada, você poderá seguir normalmente com a punção
arterial radial. Se não, deverá
realizar o exame no outro braço.
Coleta de Sangue#Gasometria Arterial
Coleta de Sangue#Gasometria Arterial
Procedimento: Confirmar identidade do paciente; Informar o procedimento que vai realizar; Lavar as mãos, colocar luvas; Colocar uma toalha enrolada embaixo do punho do paciente para
apoio; Localizar a artéria; Limpar o local com solução antiséptica, limpando para fora em
movimentos de um lado para o outro; Palpar a artéria com os dedos indicador e médio enquanto segura
a seringa com a outra mão; Segurar o bisel da agulha formando um ângulo de 30º a 45º
quando for artéria radial.
TEORIA X PRÁTICA
Coleta de urina
COLETA DE URINA
Urocultura Sumário de urina
Urina de 24 horas
Coleta de urina #Urocultura
Coleta de urina com técnica asséptica para analisar presença de micoorganismos.
Indicação: Pacientes com piúria, disúria ou odor fétido na urina, cistite, cistite de repetição e outros sinais e sintomas de infecção.
COLETA DE URINA#Urocultura (materiais)
Bandeja
Frasco esterilizado de boca larga com tampa de rosca
Etiqueta para identificação
Luvas de procedimento
Gaze estéril
Compressa, água, sabão neutro
Algodão e álcool a 70%, se necessários
Outros materiais: comadre, saco coletor, seringa, agulha de 30 mm x 7 mm
Urocultura#Procedimento
01- Reunir o material necessário em uma bandeja;
02-Identificar o frasco estéril com o nome do paciente, o leito e o registro hospitalar;
03- Higienizar as mãos;
04- Levar o material até o paciente;
05-Colocar biombo e/ou fechar a porta do quarto;
06- Explicar o procedimento ao paciente;
07- Calçar as luvas de procedimento;
08- Realizar a higiene íntima do paciente
09-Na mulher, lavar a genitália de frente para trás e no homem expor a glande;
10- Enxaguar água e enxugar com toalha limpa ou gaze;
Urocultura#Procedimento
11- Coletar urina do jato médio (cerca de 10 ml) diretamente em frasco estéril de boca larga;
12- Tampar o frasco;
13- Recolher o material utilizado;
14- Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
15- Realizar as anotações de enfermagem no prontuário;
16- Encaminhar o frasco, ao laboratório, imediatamente ou refrigerá-la (4ºC) até 4 horas;
Urocultura#Resultado de exames
Urocultura #Procedimentos
PACIENTE COM SONDA VESICAL DE FOLEY:
01- Repetir as ações de 01 a 07;
02- Clampear a extensão da bolsa coletora pouco abaixo do local apropriado para punção até 30 min;
03- Realizar a desinfecção no local apropriado para coleta de urina, com algodão e álcool a 70%;
04- Introduzir a agulha de 30 mm x 7 mm, aspirar com seringa, injetar no frasco estéril e tampá-lo;
05- Repetir as ações de 14 a 16.
Coleta de urina/Urocultura #Paciente com sonda vesical de Foley
Urocultura #Paciente com sonda vesical de Foley
• Contaminação da urina coletada por falha na realização da técnica asséptica.
RISCO / PONTOS
CRÍTICOS:
• A coleta de urina deve seguir técnica rigorosa, evitando importante contaminação da urina com microbiota da genitália;
• O ideal é a coleta da primeira urina da manhã e, se isto não for possível, realize a coleta no mínimo 2 a 3 h após a última micção;
• Não utilizar solução antisséptica para a higienização da região íntima do paciente.
RECOMENDAÇÕE
S:
SUMÁRIO DE URINA
FINALIDADE:
Exame de rotina
Análise física, análise química e sedimentoscopia
INDICAÇÃO:
Pesquisa de elementos anormais e sedimentos (EAS) na urina.
Sumário de urina#Materiais
MATERIAIS
Sabão/álcool gel
Frasco
Etiqueta
Luva de procedimento
Gaze ou toalha
Sumario de urina#Procedimentos
01- Reunir o material necessário em uma bandeja;
02- Identificar o frasco de acordo com a rotina;
03- Higienizar as mãos;
04- Levar o material junto ao paciente;
05- Explicar o procedimento ao paciente;
06- Colocar biombo e/ou fechar a porta do quarto;
07-Realizar a higiene íntima do paciente
08-Na mulher lavar a genitália de frente para trás e não usar duas vezes a mesma gaze. No homem, expor a glande;
09- Enxaguar água ou gaze umedecida e
enxugar com toalha limpa ou gaze;
10- Coletar urina do jato médio (cerca de 10 ml)
diretamente em frasco apropriado ou saco coletor;
Sumario de urina#Procedimentos
11- Recolher o material utilizado;
12- Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;
13- Encaminhar o frasco, ao laboratório, no máximo em 30 minutos;
14- Protocolar no caderno de exames e entregar o material
no laboratório com horário da coleta , o mais rápido possível;
15- Encaminhar todo material ao expurgo e desprezar em
local apropriado;
16- Checar o procedimento;
17- Realizar as anotações de enfermagem no prontuário.
Sumario de urina
• Contaminação da urina coletada por falha na realização da técnica. Se for utilizado bolsa coletora com adesivo, pode causar escoriação na pele.
RISCO / PONTOS CRÍTICOS:
• Nos exames de rotina, o ideal é coletar a primeira urina da manhã, desprezando o primeiro jato.
• Para a coleta de urina para análise bioquímica, o frasco do laboratório não precisa ser estéril.
• Em crianças ou lactentes recomenda-se o uso de saco coletor após higienização da genitália pelo tempo máximo de 30 minutos, caso a criança não urine, repetir a higienização e colocar novo saco coletor.
RECOMENDAÇÕES:
COLETA DE URINA DE 24 HORAS
FINALIDADE:
Coletar toda urina do paciente em 24 horas para realização de exames laboratoriais e medição do volume de urina eliminado nas 24hs.
INDICAÇÃO:
realização de exames como: clearance de creatinina, glicosúria, balanço hídrico, análise de eletrólitos e outros.
investigar a existência de possíveis substâncias ou elementos na urina para um diagnóstico posterior.
Coleta de urina de 24 horas#Materiais
Frasco apropriado para o exame
etiqueta
luvas de procedimento
comadre ou papagaio
cálice graduado
Coleta de urina de 24 horas#Procedimentos
01- Reunir o material necessário;
02- Higienizar as mãos;
03- Explicar o procedimento ao paciente;
04- Desprezar a primeira micção do dia e anotar o horário no frasco;
05- Colher todas as micções do dia e da noite, inclusive a primeira micção do dia seguinte;
06- Tampar o frasco e encaminhar para o laboratório com horário do término da coleta;
Coleta de urina de 24 horas#Procedimentos
07- Higienizar as mãos;
08- Checar na prescrição médica e anotar o volume total no relatório de enfermagem;
09- Protocolar no caderno de exame do setor;
10- Encaminhar o material ao laboratório após completar 24h;
11- Realizar anotações de enfermagem no prontuário
Coleta de urina de 24 horas
• Orientação inadequada ao paciente; • Desprezar inadvertidamente o débito urinário
coletado; • Perda de amostra por atuação deficiente ou
desconhecimento do procedimento.
RISCO / PONTOS
CRÍTICOS:• Caso a coleta seja realizada pelo paciente:• Enfatizar que a não coleta, mesmo que seja
de apenas uma amostra, durante o período programado, invalidará o exame, implicando no recomeço do procedimento;
• Instruir o cliente a depositar no recipiente toda a urina durante o período de coleta.
• Alertá-lo para não contaminar a urina com fezes ou papel higiênico.
RECOMENDAÇÕE
S:
Coleta de urina#Urina de 24 horas
Não estar menstruada
Desprezar primeira urina, anotar horário. Colher todo o volume do dia e da noite, até a manhã seguinte, mesmo horário anotado
Colher toda urina, sem derramar. O resultado é dado pelo volume total
Recipientes limpos e secos, com tampa. Exemplo: garrafa vazia
Manter frasco na geladeira durante as 24 horas
Não coletar urina de 24 horas para exame microbiológico
Observação: em caso de glicosúria, é expressamente proibido o uso de garrafas de refrigerante, cerveja, vinho ou qualquer outra bebida alcoólica
Coleta de fezes
Macroscópico Parasitológico
Peso por 24 horas: 150 a 200g Indicação: pesquisa de parasitas
Consistência: pastosa a sólida MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Forma: cilíndrica Recipiente específico;
Odor: fecal Comadre;
Coloração: castanha Espátula;
Presença de parasitas Fita adesiva
Coleta de fezes#Exames
Coleta de fezes
As amostras de fezes são coletadas de forma aleatória ou durante períodos específicos
As amostras de fezes não podem ser obtidas por solicitação
A coleta adequada exige que o paciente receba instruções minuciosas.
Coleta de fezes#Equipamentos
Recipiente com tampa para colocação da amostra
Luvas
Dois abaixadores de língua ou espátula
Papel toalha
Comadre
Coleta de fezes# Instruções
Identifique o frasco com o nome
completo e legível do paciente
Abra o frasco cuidadosamente
Coletar aproximadamente 30g de fezes em
frasco coletor sem conservante
Feche bem o frasco
Anote na etiqueta a data da coleta
Encaminhar cada amostra ao
laboratório e mantê-las
refrigeradas
Coleta de fezes#Execução da técnica
• Orientar o paciente sobre a finalidade do exame e o método para coleta do material
• Lavar as mãos
• Preparar o material necessário, identificar o frasco e levar ao quarto/enfermaria;
• Encaminhar o paciente ao banheiro, fornecendo a comadre e frasco coletor
• Orientar o paciente para colher as fezes com auxílio da espátula, colocar no recipiente e fechá-lo
• Encaminhar ao laboratório;• Realizar anotação de enfermagem.
Coleta de fezes/Coprocultura#OrientaçõesO clinico deverá
suspender se possível toda
medicação que possa interferir nos resultados (Antibióticos e laxantes), bem
como, prescrever a
dieta específica durante os dois
dias que antecede a
coleta.
Neste período deve ser evitado
o uso de bebidas gasosas,
alcoólicas. A coleta e conservação correta das fezes são requisitos
importantes para o
isolamento de microorganismo
s que contribuem para a enfermidade
intestinal.
As amostras devem ser
recolhidas no início da doença diarréria, antes
de qualquer tratamento e, a
menos que possa ser
levada imediatamente ao laboratório,
faz-se necessário o
envio em meio de tranporte (Cary Blair).
Coleta de fezes/Coprocultura#Execução da técnica
1º: Calçar as luvas de procedimento.
2º: Abrir o invólucro do meio de cultura retirar o swab.
3º: Mergulhar o mesmo nas fezes coletadas e deixar por 2
min.
4º: Após a coleta das fezes, inserir o swab dentro do tubo
de transporte imergindo-o dentro do gel.
5º: Fechar bem o frasco
6º: Anotar na etiqueta a data da coleta
7º: Encaminhar cada amostra e mantê-las refrigeradas
Coleta de fezes
Considerações especiais
Nunca colocar amostra de fezes em um refrigerador que contenha alimentos ou medicamentos
Informar ao médico se amostra de fezes
têm aspecto incomum
Orientar o paciente para coletar a
amostra em um recipiente limpo com tampa e boa vedação,
embrulhar o recipiente com uma
identificação específica e manter
no refrigerador separado
Coleta de fezes#Documentação
Registrar
Horário da coleta e
do transporte
para laboratório
Coloração, odor e
consistência
Características
incomuns
Se o paciente
apresentar dificuldade
s para defecar
SAE
SAE(Sistematização da Assistência de Enfermagem)
Investigação
Diagnóstico
Planejamento
Implementação
Avaliação
SAE EXAMES DE SANGUE
Horário da última refeição?
Faz uso de bebida alcóolica ou fumo?
Faz uso de medicamentos?
Data da última menstruação?
Ingestão recente de cafeína?
ANAMNESE
INVESTIGAÇÃO
SAE
Palpação de veias e pulsos;
Teste de Allen;
Exame do sangue;
EXAME FÍSICO
SAE INVESTIGAÇÃO
DIAGNÓSTICOSAE
Débito cardíaco diminuído
Perfusão tissular periférica ineficaz
Ventilação espontânea prejudicada
Padrão respiratório ineficaz
PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Estabilizar frequências e ritmos cardíacos;
Melhorar perfusão tissular periférica;
Melhorar a ventilação espontânea;
SAE
IMPLEMENTAÇÃO
Monitorar perfusão tissular periférica
Estimular respiração espontânea procurando
posição adequada
Monitorar pulsos
SAE
AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Verbalizar facilidade em respirar;
Frequência e ritmos normais .
SAE
SAE EXAMES DE URINA
Quais os padrões comuns de eliminação urinária do paciente?
Mudanças recentes na eliminação urinária?
Precisa de ajuda para eliminação?
Ocorrência atual ou antiga de dificuldades de micção?
Há presença de orifícios artificiais?
ANAMNESE
INVESTIGAÇÃO
SAE
Avaliação dos rins, bexiga e meato uretral;
Investigação da integridade hidratação da pele;
Exame da urina;
Correlação desses achados com os testes diagnósticos.
EXAME FÍSICO
SAE INVESTIGAÇÃO
DIAGNÓSTICOSAE
Eliminação urinária prejudicada
Incontinência urinária funcional
Incontinência urinária reflexa Incontinência urinária de esforço
PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Produzir a eliminação de urina aproximadamente igual à ingestão de líquido;
Manter o equilíbrio de líquidos e eletrólitos;
Esvaziar completamente a bexiga em intervalos regulares;
Relatar a facilidade para urinar;
Manter a integridade da pele.
SAE
IMPLEMENTAÇÃO
Providenciar privacidade para eliminação
Estimular o reflexo da bexiga ao aplicar frio no
abdome
Monitorar o grau da distensão da bexiga ao palpar e percussionar
SAE
AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Verbalizar facilidade em urinar;
Verbalizar capacidade de perceber o enchimento da bexiga;
Verbalizar capacidade de ir sozinho ao banheiro.
SAE
SAE EXAMES DE FEZES
Padrões normais de eliminação intestinal?
Ajuda para eliminação?
Mudanças recentes na eliminação intestinal?
Problemas com a eliminação intestinal?
Presença de orifícios artificiais?
ANAMNESE
INVESTIGAÇÃOSAE
Avaliação do abdome, do ânus e do reto;
Características das fezes;
Testes diagnósticos;
Coleta de fezes.
EXAME FÍSICO
SAE INVESTIGAÇÃO
DIAGNÓSTICOSAE
Constipação Risco de Constipação
Diarreia Incontinência intestina
PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Apresentar um movimento intestinal, fezes formadas e macias, a cada 1 a 3 dias
Explicar relação entre eliminação intestinal e ingestão de fibras e o exercício
Relacionar a importância de procurar avaliação médica se persistirem mudanças na cor ou consistência das fezes
SAE
IMPLEMENTAÇÃO
Horário certo Posicionamento Privacidade
Nutrição Exercício
SAE
AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Verbaliza facilidade em evacuar
Evacuar voluntariamente fezes formadas, com consistência habitual
Verbalizar capacidade de ir sozinho ao banheiro
SAE
REFERÊNCIAS
Agência de Cooperação Intermunicipal em Saúde Pé da Serra– ACISPES. Manual de Coleta de material biológico. Juiz de Fora, Minas Gerais, 2011.
BRUNNER; SUDDART. Exames Complementares. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
MURTA, Genilda Ferreira; GARCIA, Juliana Neves Russi. Procedimentos básicos de enfermagem no cuidar. 1 ed. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2006.
SOLER,V.M. SAMPAIO,R. GOMES,M.R. Gasometria Arterial – Evidências para o cuidado de enfermagem. Cuidarte Enfermagem. Jul-Dez; Vol 6 Ed 2. 78-85. São Paulo, 2012.
TAYLOR, C. LILIS, C. LEMONE, P. Fundamentos de Enfermagem. 5 ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007.