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Comunicação na Síndrome de Rett José Salomão Schwartzman Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo) Pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento

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Comunicação naSíndrome de RettComunicação naSíndrome de Rett

José Salomão Schwartzman

Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo)

Pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento

Diretor Científico da Abre-te São Paulo

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Síndrome de RettSíndrome de Rett a alteração genética da síndrome de Rett:

Siriani, Naidu, Pereira e colaboradores (1998) identificaram a região Xq28 como localização candidata (famílias com mais de um caso e herança materna)

Amir e colaboradores identificaram mutações no gene MECP2 (1999) mais de 200 mutações já foram descritas correlação fenótipo/genótipo?

gene CDKL5 (epilepsia severa precoce)

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O que se sabe sobre o gene MECP2O que se sabe sobre o gene MECP2

este gene controla a atividade de outros genes, principalmente sobre sinapses maduras

a mutação mais freqüente habitualmente ocorre no esperma e se expressa nos descendentes do sexo feminino

o tipo de inativação do cromossomo X pode proteger as mulheres que podem transmitir o problema aos seus filhos e filhas

uma vez que o cromossomo X é inativado de forma alheatória, mulheres (XX) são usualmente menos afetadas do que homens (XY)

Kerr, 2004

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Grau de severidade na síndrome de RettGrau de severidade na síndrome de Rett

crescimento craniano diminuído

regressão por volta dos 12 meses

forma clássica

desenvolvimento lento

alterações do tomo

distúrbios do sono

anormalidades respiratórias

movimentos involuntários

convulsões

severo leve

mod. Kerr, 2004

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6 m 10 – 24 m 2 – 5 a

bebê plácidoou rígido;

< PC;sinais sutis

atraso motor;distúrbios do movimento;

prejuízos aprendizado;pobre atividade

exploratória

estereotipia;disritmia respiratória;

prejuízo da fala;contacto prejudicado;

redução no uso dasmãos; distúrbios do

sono;dificuldades de

alimentação

discreta melhora;epilepsia em 50%;crises de ausência;

crescimento reduzido;osteoporose;

Regressão observada na síndrome de RettRegressão observada na síndrome de Rett

Kerr, 2003

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Síndrome de Rett: estágiosSíndrome de Rett: estágios

1- estagnação precoce 6 a 18 meses duração: meses

2- rapidamente destrutivo 1 a 3 anos duração: semanas/meses

3- pseudo-estacionário 2 a 10 anos duração: meses/anos

4- deterioração motora tardia 10 anos duração: anos

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Síndrome de Rett: formas clínicasSíndrome de Rett: formas clínicas formas clássicas formas clínicas variantes

forma frustra inicio convulsivo precoce congênita regressão tardia preservação da fala familiar atípica masculina

meninos XXY e SR quadros encefalopáticos diversos

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Equipamento (Tobii eye tracker)

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Estudo de Provas de Pareamento por Semelhança Visual e Semântica e de Vocabulário Receptivo de Sete Meninas com Síndrome de Rett por Rastreamento Ocular (Baptista,e Schwartzman, 2004)

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Rett 4 anos: olhe o peixinho

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Rett 4 anos: onde está o outro peixinho?

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9 anos de idade: olhe para o gatinho

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onde está o outro gatinho igual?

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onde está o outro gatinho diferente?

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Estudo do olhar com intenção comunicativa e vocabulário receptivo de meninas com síndrome de Rett através do instrumento eyegaze (Amorosino, C. e Schwartzman, J.S. 2006)

estudadas 14 meninas com a forma clássica da

SR

idades entre 6 e 14 anos

grupo controle:

22 meninas com idades de 2 a 6 anos, 4 de cada idade

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Estudo do olhar com intenção comunicativa e vocabulário receptivo de meninas com síndrome de Rett através do instrumento eyegaze (Amorosino, e Schwartzman,, 2006)

método:

teste de vocabulário por imagens Peabody – TVIP computadorizado (Capovilla et al., 1997)

teste de vocabulário receptivo com fotos coloridas – TVRF (Nikaedo et al., 2005)

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prancha da versão computadorizada TVIP

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prancha da versão computadorizada TVRF

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Avaliação dos conceitos de forma, cor, tamanho e posição em crianças com SD (Velloso e Schwartzman, 2007)

Avaliação dos conceitos de forma, cor, tamanho e posição em crianças com SD (Velloso e Schwartzman, 2007)

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CASUÍSTICA E MÉTODO

Método – Equipamento: traçado de varredura visual

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CONCLUSÕES

Os resultados obtidos referentes às 10 crianças avaliadas indicam que elas não reconheceram a maior parte dos conceitos relativos às cores (vermelho, amarelo e azul), às formas (quadrado, círculo e triângulo), aos tamanhos (grande e pequeno), e às posições espaciais (em cima e embaixo), através do método utilizado.