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ptt acerca dos conceitos de imunidade natural e adquirida
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Imunologia
Conceitos
Imunidade Natural e Adquirida
Vacinas
JOS MRIO R.S.S. MIRANDA
JOS MRIO R.S.S. MIRANDA
1798
Sir Edward Jenner, vacinao, PAI DA IMUNOLOGIAObservou que os fazendeiros que contraram varola bovina ficavam
protegidas da varola humana. Inoculou ento um menino de 8 anos com a
varola bovina e POR SORTE funcionou!!
Sculo XV Chineses e turcos, tentando induzir imunidade atravs da
variolao.
1546 Girolamo Fracastoro, Univ. Pdua, "O contgio uma
infeco que passa de um para outro...a infeco origina-se de
partculas muito pequenas - imperceptveis"
1879-1881 Louis Pasteur, vacinas atenuadas.Vacinas para clera, anthrax, e
raiva.
1883 Elie Metchnikoff, teoria dos fagcitos. IMUNIDADE CELULAR.
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1888 George Nuttall, anticorpos bactericidas
1890 Emil von Behring e Kitasato, antitoxina da difteria . IMUNIDADE
HUMORAL.
1898 Paul Ehrlich, teoria selectiva da especificidade dos anticorpos
1900 Karl Landsteiner, grupos sanguneos e anticorpos.
Descoberta dos antgenios para grupo sanguneos e respectivas
aglutininas. TRANSFUSO DE SANGUE.
1906 Clemens von Pirquet, alergia .Descreveu a reaco positiva do
teste cutneo da tuberculina em indivduos infectados com tuberculose.
1955 Niels Jerne , teoria da seleco clonal
1959 Robert Porter e Gerald Edelman, estrutura dos anticorpos
1974 Peter Doherty e Rolf Zinkernagel, descoberta da especificidade das respostas imunes mediadas por clulas T (restrio das clulas T)
1975 Georges Kohler e Csar Milstein, inventaram a tcnica dos anticorpos monoclonais
1978 Susumu Tonegawa, descoberta do mecanismo gentico (recombinao somtica) que produz a imensa variabilidade das imunoglobulinas
1983 James Allison, isolamento do receptor da clula T (TCR)
1989 Tim Mosmann e Robert Kopfman, descoberta dos subtipos de clulas Th1/Th2, atravs do perfil de citocinas que produzem.
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JOS MRIO R.S.S. MIRANDA
JOS MRIO R.S.S. MIRANDA
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IMUNOLOGIA - Cincia que estuda a resposta imunolgica dos
vertebrados
Mecanismos pelos quais um organismo tem capacidade de
reconhecer, neutralizar, metabolizar e eliminar as substncias
heterlogas, assim como tornar-se resistente a reinfeco, com
ou sem leso tecidual.
IMUNOLOGIAESTUDO DA
RESPOSTA
IMUNOLGICA
Imunis = livre ou isento de Doena
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OrganismosImunidade
Natural
Imunidade
adquirida
Enzimas
protectoresFagocitose
Pptidos
antimicrobia
nos
Receptores
de perfis
Rejeio de
enxertosClulas T e B Anticorpos
Plantas + - + - + + - - -
Invertebrados + - +/? + +/? +/? +/? - -
Peixes + + + + ? + + + +
Anfbios + + + + + + + + +
Rpteis + + + + + + + + +
Aves + + + + + + + + +
Mamferos + + + + + + + + +
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SISTEMA IMUNOLGICO
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conjunto integrado e regulado de aces de defesa e ataque, executado pelo sistema imunolgico dos vertebrados contra agentes invasores potencialmente patognicos
reconhece e destingue o que prprio do organismo (self) do que lhe estranho (not self)
RESPOSTA
IMUNOLGICA
Tipos de resposta imunolgica
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No requer exposio prvia ao organismo; presente desde o nascimento
No especfica para o Antignio Intensidade no varia c/ o numero de exposies; No tem memria Usa componentes celulares e humorais
Pele Membranas mucosas Cilios Barreiras de pH Lisosima Fagocitose Complemento
Est activamente envolvida na resposta adaptativa
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INATA
Resposta inata
Barreiras fsicas e qumicas
Pele impermevel Acidez (estmago, vagina) Enzimas lticos (lgrimas, saliva lisozima) Mecanismos de expulso Espirro, tosse, vmito, diarreia Lavagem (lgrimas, saliva, urina)
Barreiras biolgicas
Microrganismos comensais Complemento Protena C-reactiva Inflamao Vasodilatao (rubor) Permeabilidade dos vasos (edema) Quimiotaxia para neutrfilos Febre (endotoxinas, pirognese IL-1)
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Complemento
Complemento conjunto de componentes solveis que podem actuar directamente ou indirectamente, fragilizando o invasor. Eficaz contra fungos bactrias e clulas tumorais, como o conjunto por eles formado muito agressivo, os mediadores esto separados e s so activados em condies especiais.
Existem duas vias para a activao do complemento: Clssica da qual depende a aco especfica do
complemento. Esta via de activao depende da interaco com complexos antignio-anticorpo (pela fraco Fc dos anticorpos)
Alternativa da qual resulta a aco inespecfica do complemento. Por esta via, a activao devida a componentes (geralmente glicoprotenas) bacterianos, virais ou parasitrios.
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As funes do complemento incluem:
Opsonizao bacteriana (preparao para a fagocitose)Lise da clula-alvo (o complexo de ataque formado cria uma soluo de continuidade entre o citoplasma e o exterior)
Activao de fagcitosAumenta a permeabilidade capilarQuimiotctico para neutrfilos; tambm estimula a libertao de mediadores por estas clulas
Juntamente com as imunoglobulinas E, estimula a desgranulao dos mastcito
Desenvolve-se durante a vida do indivduo
Principio da aprendizagem por experincia
Confere imunidade especfica
Tem memria
Pouco eficaz sem a resposta inata
Usa componentes celulares e humorais Imunidade activa (resulta da fisiologia activa do s.I. do prprio)
Imunidade passiva (transferncia de anticorpos entre pessoas)
Os anticorpos circulantes reflectem as infeces a que um determinado indivduo esteve sujeito- possibilidade de diagnstico da infeco
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ADQUIRIDA
Tipos de resposta imunitria
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Resposta imunitria
O sistema imune reage entrada de agentes estranhos no organismo
utilizando dois mecanismos bsicos de
respostas:
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mecanismos de resistncia natural, so inespecficos e herdados genticamente
mecanismos de imunidade adquirida, so especficos e desencadeados a partir dos
contactos com as substncias estranhas
ambientais (antignios).
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Caractersticas da resposta
Imunolgica(1)
Capacidade de reconhecimento muito abrangente
Capacidade de reconhecer mais de 1,000,000,000 de estruturas
Resposta muito destrutiva
O S.I. Desenvolveu formas de distinguir o prprio do estranho
Resposta especfica
Antignios (agente capaz de desencadear uma resposta imunol.)
Determinantes e eptopes
Haptenos
Molculas demasiado pequenas para serem bons antignios
Podem ser bons antignios se ligados a uma molcula transportadora
Penicilina e outras drogas podem comportar-se como haptenos
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Caractersticas da resposta
Imunolgica (2)
Caractersticas dos antignios capazes de provocar uma resposta imunolgica forte
Estranhos ao organismo
Grandes
Compostos de protenas, aucares, lpidos ou cidos nucleicos
Organ. vivos do respostas mais fortes que org.mortos
Estruturas da superfcie celular
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Caractersticas da resposta
Imunolgica (3)
Memria Na 2 exposio e posteriores a resposta
mais intensa e rpida
Resposta auto-limitada
A resposta pra com a eliminao do agente causador
As clulas imunolgicas ficam num estado de alerta/dormente
A resposta imunolgica tem mecanismos de feedback activo
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Caractersticas da resposta
Imunolgica (IV)
Resposta auto-limitada
A resposta pra com a eliminao do agente
causador
As clulas imunolgicas ficam num estado de
alerta/dormente
A resposta imunolgica tem mecanismos de
feedback activo
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Caractersticas da resposta
imune
Especificidade Discriminao entre diferente molculas e resposta
apenas s relevantes
Adaptabilidade Capacidade de resposta a entidades jamais contactadas Discriminao self / non-self Reconhecimento e resposta apenas a non-self Mecanismo no aleatrio (random) Memria: Capacidade para lembrar contactos anteriores
e responder da forma "aprendida"
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rgos e tecidos do SI
Primrios Medula ssea Timo Figado fetal Bursa de Fabricius Secundrios Bao Ndulos linfticos Tecido linfoide nas mucosas Tercirios Sentinelas tecidulares (todas as clulas)
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Clulas na resposta inata
Leuccitos polimorfonucleares (granulcitos) Basfilos Mastcitos Eosinfilos Neutrfilos Moncitos Macrfagos (nos tecidos) Clulas de Kupffer (no fgado) Macrfagos alveolares (pulmes) Macrfagos esplnicos (bao) Clulas microgliais (SNC) Clulas dendrticas NK (natura l killer) NK T Histicitos no tecido conectivo Clulas mesangiais no rim Osteoclastos no osso
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Sistema hematopoitico
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Principais clulas
(resposta inata)
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FAGOCITOSE DE UMA BACTRIA.
Dennis Kunkel Microscopy, Inc./Dennis
Kunkel.
macrfago
Produtos de
secreo
E.coli
moncito
eritrcito
RGOS LINFIDES
Tecidos organizados onde as clulas linfides interagem com clulas no
linfides
rgos linfides centrais: Locais de amadurecimento celular
rgos linfides secundrios:Locais de iniciao da resposta adaptativa
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RGOS LINFIDES
As clulas do sistema imune esto organizadas em tecidos ou rgos linfides. Estas estruturas so denominadas linfides porque as clulas que predominam no estroma so linfcitos;
no entanto outras clulas do sistema imune (macrfagos, clulas dendrticas e polimorfonucleares) e de outros sistemas (clulas epiteliais, endoteliais, fibroblastos) esto presentes, nestes rgos, em menor proporo.
Os rgos linfides, de acordo com sua funo, podem ser classificados em primrios ou secundrios.
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rgos linfides primrios
Os principais rgos linfides primrios nos mamferos so:
a medula ssea e o timo .
Nas aves, alm da medula ssea e do timo, existe um terceiro rgo linfide primrio, a bursa (ou bolsa)
de Fabricius.
Aps os processos de maturao e diferenciao nos rgos linfides primrios, as
clulas migram para os rgos linfides
secundrios, onde exercem suas funes.
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rgos linfides secundrios
Os rgos linfides secundrios so os linfonodos, o bao e os tecidos linfides associados a mucosas (MALT - Mucosal Associated Lymphoid Tissue)
O MALT, de acordo com sua localizao, pode ser denominado:
GALT (Gut-Associated Lymphoid Tissue), nos tecidos associados aos intestinos;
NALT (Nasal-Associated ...), nos tecidos nasais e faringeanos;
SALT (Skin-Associated ...), na pele;
DALT (Ducts-Associated ...), nos ductos glandulares e
BALT (Bronchus- Associated ...), nos tecidos associados aos brnquios.
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Sistema linfoide
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Componentes e
respostas imunes
Teoria de Paul-Ehrlich (1900)
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A idia de que as clulas secretoras de
anticorpos possuem receptores de membrana
surgiu pela primeira vez, em 1900.
O imunologista Paul Ehrlich lanou a hiptese de
que uma nica clula possui diferentes
receptores com capacidade de reconhecer
diferentes estruturas estranhas.
Esta teoria de Ehrlich ficou conhecida como a
Teoria da Cadeia Lateral.
Por volta de 1957, surgiu a Teoria da Seleo Clonal, criada por Burnet. Esta teoria, que a aceita actualmente, postula que cada linfcito B reconhece apenas um antgeno.
Enquanto que a Teoria da Cadeia Lateral postula que uma clula secretora de anticorpos possui vrios receptores para diferentes antgenios,
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Resposta celular
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Resposta humoral
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Regulao do sistema
imunitrio
Clulas do sistema mononuclear fagoctico Macrofagos, monocitos
Sistema inflamatrio
Sistemas moleculares Ac
Complemento
Sistema da coagulao
Sistema das quininas
Sistema da fibrinlise
Sistema da properdina
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Reconhecimento
antignio anticorpo
O antignio que ultrapassa as barreiras da imunidade natural
Encontra-se na corrente sangunea
Circula pelo bao -> APC linfcitos
Aloja-se na derme/epiderme
Inflamao -> APC (ndulos linfticos) linfcitos
Penetra pelo tubo digestivo / aparelho respiratrio
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ANTGENIOS
Antgenos so substncias particuladas (clulas, bactrias, esporos de fungos, vrus, dentre outros) ou molculas solveis (protenas, glicoprotenas, lipoprotenas) que apresentam duas caractersticas principais:
imunogenicidade, que a capacidade de ativar linfcitos T e/ou B. antigenicidade, que a capacidade de reagir com os produtos
especficos produzidos por estas clulas, no caso, os anticorpos produzidos por LB.
Pelas suas caractersticas fisico-qumicas, as protenas so as principais molculas que apresentam estas duas propriedades.
Existem molculas que apesar de terem antigenicidade, no so imunognicas; estas molculas so denominadas haptenos. Para ativar as clulas do sistema imune, os haptenos precisam
associar-se a molculas complexas, geralmente protenas, que so chamadas molculas carreadoras
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TIPOS DE REAES PRESENTES NA
INTERAO ANTGENO E ANTICORPO
A interao entre as sequncias de aminocido do antgeno e do anticorpo ocorre por meio de reaces no covalentes: pontes de hidrognio, foras electrostticas, foras de Van Der Waals e ligaes hidrofbicas.
O tipo de associao (forte ou fraca) entre as duas molculas vai depender do nmero destas interaces, que individualmente so fracas. A afinidade do anticorpo pelo antgeno corresponde fora da interaco qumica entre cada um dos aminocidos das duas molculas. A somatria de todos os pontos de interaco entre o antgeno e o anticorpo o que se denomina avidez do anticorpo.
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CARACTERSTICAS IMPORTANTES
PARA QUE UMA MOLCULA SEJA
IMUNOGNICA
Ser estranho. Uma molcula para ser reconhecida pelo sistema imune tm que ter
caractersticas diferentes daquelas presentes no hospedeiro. Se a molcula
for idntica a alguma outra, presente no hospedeiro, ser mais difcil induzir
uma resposta.
Ter um Peso Molecular acima de 10.000 daltons.
A molcula para ser reconhecida precisa ter um tamanho que permita queaps o processamento, por clulas fagocticas, ainda apresentem um
tamanho mnimo para serem apresentadas para os linfcitos T. Molculas
de baixo PM tais como a insulina (5.700 daltons) e as histonas
(6.000daltons) actuam como haptenos enquanto que a toxina ou o toxide
tetnico possuem um PM de 66.000 daltons e actuam como ptimos
antignios.
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Ter determinadas caractersticas fsico-qumicas associadas com a complexidade
molecular. Uma protena formada por aminocidos que de acordo com a sua sequncia
formam diferentes determinantes antignicos propiciando uma resposta mais
ampla. Os polissacardeos complexos podem ter uma estrutura que tambm
propicia uma boa resposta. As protenas quando se associam a acares,lipdos
ou cidos nucleicos formando, respectivamente, glicoprotenas, lipoprotenas ou
ribonucleoprotenas tambm propiciam uma boa ativao dos linfcitos.
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Ter configurao espacial. A configurao espacial de uma molcula importante porque um anticorpo
reconhece no apenas a sequncia de aminocidos mas tambm a sua configurao espacial.
Ter determinantes acessveis. No incio da resposta imune, os determinantes antignicos externos so os
primeiros a serem reconhecidos;
Ser administrado em doses adequadas, por vias eficientes.
Estas caractersticas variam de antignio para antignio. Na populao, existem aqueles que respondem muito menos ou muito mais a um antignio. A diviso de uma vacina em vrias doses propicia que um maior nmero de clones de memrias sejam activados quando se compara com a administrao de uma nica dose.
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As principais caractersticas
do hospedeiro so:
Ter uma idade em que o sistema imune esteja plenamente funcional.
Ter determinadas caractersticas genticas que propiciem uma boa resposta.
Ter um um bom estado nutricional.
Ter condies gerais de sade adequadas. Neste aspecto, devem ser considerados os aspectos da vida de um
indivduo: se ele fuma, bebe,ingere outros tipos de drogas, se uma
pessoa stressada, deprimida, sem actividade fsica ou com excesso
desta. Todos estes factores podem levar a uma reduo na resposta
imune.
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IMUNOGLOBULINAS
Todas as Igs so formadas por 4 cadeias polipeptdicas.
Estas cadeias esto associadas entre si por pontes de dissulfureto que ocorrem quando
duas cistenas esto prximas e formam um tipo
de estrutura globular que caracterstico das
Igs
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Ig G
A IgG a principal imunoglobulina presente nos lquidos internos do corpo, correspondendo a 70-75% do total das Igs sricas. Na espcie humana encontrada em 4 subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4.
A vida mdia das IgGs de 20-30 dias, sendo que apenas a IgG2 tm um tempo de vida mdio menor - 7 dias.
A IgG produzida em baixas concentraes na resposta imune primria e em altas concentraes na resposta imune secundria.
Apesar da IgG no activar o sistema complemento com a mesma eficincia da IgM, as altas concentraes de IgG na resposta secundria propiciam a activao do complemento pela via clssica, levando o agente agressor lise.
Um outro factor importante que a IgG (principalmente a IgG2 e a IgG4 humanas) atravessa a placenta sendo um importante factor de imunidade passiva transferido da me para o filho na fase intra-uterina.
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Ig M
A IgM uma imunoglobulina presente nos lquidos internos docorpo e nas secrees externas, correspondendo a 10% do totaldas Igs sricas.
encontrada em duas formas estruturais: monmeros epentmeros.
A vida mdia da IgM srica de 10 dias
A IgM produzida em altas concentraes na resposta imuneprimria e em baixas, na resposta imune secundria. A sua principalactividade biolgica a activao do sistema complemento pela viaclssica, levando o agente agressor lise.
A IgM produzida principalmente na resposta a antgenos T -independentes, que so geralmente polissacardeos complexos.
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Ig A
A IgA uma imunoglobulina presente principalmente nas secreesexternas (saliva, colostro,lgrimas, secrees genitourinrias esecrees traqueobronquiais) correspondendo a 15-20% do totaldas Igs sricas.
encontrada em duas formas estruturais: monmeros e dmeros eem duas subclasses IgA1 e IgA2, na espcie humana.
A vida mdia da IgA srica de 6 dias.
A IgA produzida em altas concentraes na resposta imunesecundria e em baixas, na resposta imune primria. A sua principalactividade biolgica a neutralizao de antignios na superfciedas mucosas. A IgA pode activar o sistema complemento pela viaalternativa.
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Ig D
A IgD uma imunoglobulina presente nos lquidos internos do corpo em concentraes inferiores a 1% do total das Igs sricas.
A vida mdia da IgD srica de 3 dias.
A sua principal atividade biolgica a de ser receptor para antgenos na membrana de linfcitos B. Sabe-se que no processo de maturao, o linfcito B expressa
inicialmente a IgM de membrana, posteriormente a IgD e uma outra Ig. Se um antignio entrar em conctato com o linfcito B antes da expresso da IgD, esta clula torna-se tolerante ao antgeno para o qual especfica.
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Ig E
A IgE tambm uma imunoglobulina presente nos lquidos internos do corpo em concentraes inferiores a 1% do total das Igs sricas.
A vida mdia da IgE srica de 2 dias.
A sua principal atividade na ADCC, mediada por eosinfilos, frente a parasitas helmnticos pela ocorrncia nestas clulas de receptores de alta afinidade para a regio Fc de IgE.
Outra actividade da IgE a induo da libertao de histamina, por mastcitos e basfilos, pela associao a receptores para Fc de IgE. Esta funo importante no aumento da permeabilidade vascular durante o
processo inflamatrio, aumentando a passagem de clulas e molculas sricas para os tecidos.
Em estados patolgicos, tais como na asma, rinite, choque anafiltico a produo de IgE pode aumentar drsticamente, chegando a concentraes prximas a da IgG, causando uma intensa libertao de histamina e choque circulatrio.
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VACINAS
O ser humano sempre se defrontou com as epidemias e dos relatoshistricos, sabe-se que o historiador Tucdides, j em 430 A.C.,observava que as pessoas recuperadas da praga de Atenas(infeco por Pasteurella pestis ?) ficavam protegidas de umasegunda infeco fatal.
O mdico persa - al-Rhazi - mencionava o facto dos indianosusarem o fluido das pstulas dos pacientes com varola para tornaras pessoas resistentes infeco.
Em 1796, Jenner observou que ordenhadeiras, aps o contactocom a varola bovina (cowpoxvaccinia),ficavam protegidas davarola humana (smallpox), iniciou a prtica que um sculo maistarde foi denominado vacinao, por Louis Pasteur. Esta vacinaproduzida por Jenner levou a erradicao da varola, que foioficialmente anunciada, em 1980, pela Organizao Mundial daSade.
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VACINA IDEAL
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NO EXISTE
SER SEGURA
SER PROTECTIVA
DAR PROTECO CONTINUADA
Induzir ANTICORPOS NEUTRALIZANTES
Induzir LINFCITOS T DE MEMRIA
TER BAIXO CUSTO POR DOSE
Ser BIOLOGICAMENTE ESTVEL ( temperatura ambiente)
Ser de FCIL ADMINISTRAO
No ter EFEITOS SECUNDRIOS
AGENTES ATENUADOS
Vacinas com agentes menos virulentos, que induzem reao cruzada.
A mais antiga vacina, a de Jenner contra avarola humana (small pox), consiste nautilizao de um vrus similar da mesmafamlia (vaccinia), no caso o da varola bovina(cow pox). Neste tipo de vacina, o facto dosvrus compartilharem determinantesantignicos, leva a activao de clones delinfcitos T e B que propiciam uma reacocruzada.
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Vacinas com agentes virulentos,
atenuados em cultura
Um outro tipo de vacina, baseado nos mtodos de Pasteur, consiste em passagens sucessivas
do agente infeccioso em meios de cultura. A vacina contra a tuberculose (BCG) produzida pela
passagem em cultura do bacilo Calmette-Gurin (M. bovis),
que j tm mais de 272 passagens.
Este mesmo procedimento tem sido utilizado nas vacinas contra os vrus da papeira, febre amarela, poliomielite,
rubola e sarampo.
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Vacinas produzidas com
peptdeos sintticos
A vacina contra a hepatite B constituda de antignios da superfcie viral, sendo estes vrus
isolados do plasma de pacientes com infeco
crnica. O aumento de resposta contra este tipo
de vacina pode ser obtido introduzindo citocinas
como adjuvantes.
No caso da vacina contra a hepatite B, a utilizao de IFN- ou IFN- associado vacina, torna pessoas no responsivas em responsivas.
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Vacinas produzidas a partir
do DNA recombinante
Para a produo deste tipo de vacina, os genes que induzem a expresso de determinantes protectivos e os relacionados a patogenicidade devem ser conhecidos e clonados.
Estes genes podem ser introduzidos em microorganismos de baixa virulncia natural, tais como o BCG e a vaccinia.
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Vacinas produzidas com
DNA
Um dos mais recentes progressos na rea de vacinas tem sido a utilizao de plasmdeos
contendo cDNA codificando protenas
importantes na induo da imunidade.
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Origem dos agentes
inactivados
Microorganismos infecciosos podem serinactivados pelo
Calor
agentes qumicos (formaldeido, fenol)
pela radiao.
As vacinas anti-pertussis, a contra febre tifide(parenteral) e a contra a peste bubnica so
assim produzidas. Algumas destas vacinas so
de alta eficcia como a vacina Salk (anti-polio
injectvel) e a anti-Hepatite A.
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Vacinas com (subunidades)
antgenos purificados
As toxinas tambm podem ser inactivadas tornando-se em formas atxicas denominadas toxides ou anatoxinas, como no caso das vacinas anti-tetnica e anti-diftrica.
Algumas destas vacinas, utilizam componentes de superfcie purificados como os polissacardeos do H. influenza tipo b, do pneumococo e do meningococo.
Estes componentes de superfcie podem ser conjugados como no caso do polissacardeo do H. influenza tipo b ao toxide tetnico ou diftrico. Embora os polissacardeos sejam antgenos T-independentes, no induzindo memria, eles permitem uma proteo duradoura porque no so degradados facilmente e so retidos nos rgos linfides.
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FACTORES IMPORTANTES NA
ADMINISTRAO DA VACINA
Dose
Uma nica dose de vacina suficiente no caso de microorganismos vivos atenuados.
Em relao ao intervalo entre as doses e
doses de reforo, estas dependem tanto de
consideraes tericas quanto de
observaes clnicas.
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Vias de administrao
Quando os antignios presentes na vacina so vivosatenuados e a infeco natural ocorre pela mucosapodem ser administrados por via oral, o quenormalmente induz tolerncia. No caso de vrus ebactrias que infectam as vias respiratrias, aimunizao pode ser intranasal ou por aerossol,estimulantes das mucosas das vias areas.
As vacinas com adjuvantes, como o hidrxido de alumnio, devem ser administradas por via intramuscular profunda e no pela via subcutnea, porque podem causar necrose tecidual. O local ideal para a administrao intramuscular profunda a poro antero-lateral da parte superior da coxa.
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Adjuvantes As vacinas anti-tetnica e anti-diftrica so administradas associadas a Bordetella
pertussis mortas, que actuam como adjuvante e promovem resposta imune contra a coqueluche por induo de resposta Th2.
Entre os adjuvantes de depsito usa-se o hidrxido de alumnio, o fosfato de alumnio, o sulfato duplo de potssio e alumnio (almen), o fosfato de clcio, e o tartarato de alumnio e potssio.
Esses adjuvantes formam com o antgeno um complexo insolvel que retarda a libertao do antgenio de depsito intramuscular ou subcutneo; sem adjuvante, os antigenios desaparecem por completo no fim de 24 horas.
Ao induzir resposta inflamatria local (formao de granuloma) os adjuvantes de depsito retardam a absoro e destruio do antigenio, prolongando o tempo de estmulo imunolgico. O estimulo prolongado pelo adjuvante persiste por 3 a 4 semanas. Estes adjuvantes induzem a formao de pequeno granuloma (constitudo de macrfagos).
Um dos adjuvantes mais utilizados em animais o adjuvante completo de Freund (ACF), constitudo de substncias emulsificantes e micobactria, o que propicia uma reteno do antgeno no local por mais tempo e como estas bactrias possuem LPS ocorre activao da resposta inflamatria mediada por macrfagos.
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IMUNIZAO PASSIVA
A imunizao passiva utilizada em casos de imunodeficincias primrias de linfcitos B e quando o paciente um quadro de infeco por no ter recebido a vacina.
Este tipo de imunizao pode ser realizado com Imunoglobulina humana normal(gamaglobulina normal ou comercial), com Imunoglobulinas humanas especficas e com soros especficos. As Igs podem ser administradas por via intramuscular.
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Soros
Os soro anti-diftrico obtido em cavalos hiper-imunizados com a toxina diftrica e utilizado para o tratamento da difteria.
O soro anti-rbico tambm produzido por hiper-imunizao de cavalos. utilizado apenas em caso de mordeduras mltiplas e/ou profundas em regies do corpo;
Contra o ttano, existem dois tipos de terapias na imunizao passiva: o soro anti-tetnico e a Ig humana anti-tetnica. O soro produzido com plasma de cavalos hiperimunizados; A Ig purificada a partir do soro de pessoas hiperimunizadas contra o ttano; sua meia vida de 4 semanas com risco mnimo de causar reaes adversas.
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A cintica de resposta
vacinao
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VACINAS QUE FAZEM PARTE DO
PROGRAMA NACIONAL DE VACINAO
IDADE VACINAS E RESPECTIVAS DOENAS
Recm-nascidoBCG (Tuberculose)
VHB 1. dose (Hepatite B)
Aos 2 meses
DTPa 1. dose (Difteria, Ttano, Tosse Convulsa)VIP 1. dose (Poliomielite)VHB 2. dose (Hepatite B)Hib 1. dose (doenas causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
Aos 3 meses MenC - 1 dose (meningites e septicemias causadas pela bactria meningococo)
Aos 4 meses
DTPa 2. dose (Difteria, Ttano, Tosse Convulsa)VIP 2. dose (Poliomielite)Hib 2. dose (doenas causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
Aos 5 meses MenC - 2 dose (meningites e septicemias causadas pela bactria meningococo)
Aos 6 meses
DTPa 3. dose (Difteria, Ttano, Tosse Convulsa)VIP 3. dose (Poliomielite)VHB 3. dose (Hepatite B)Hib 3. dose (doenas causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
Aos 15 mesesVASPR 1. dose (Sarampo, Parotidite, Rubola)MenC - 3 dose (meningites e septicemias causadas pela bactria meningococo)
Aos 18 mesesDTPa 4. dose (Difteria, Ttano, Tosse Convulsa)Hib 4. dose (doenas causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
Dos 5 aos 6 anos
DTPa 5. dose (Difteria, Ttano, Tosse Convulsa)VIP 4. dose (Poliomielite)VASPR 2. dose (Sarampo, Parotidite, Rubola) - Nos nascidos em 1993, esta dose da VASPR dever ser tomada aos 13 anos de idade
Dos 10 aos 13
anos
Td 1. dose (Ttano, Difteria dose reduzida)VHB 3. dose (Hepatite B) - aplicvel aos nascidos antes de 1999 e ainda no vacinadas
Aos 13 anos Vacina do VPH - Vacina contra o vrus do Papiloma Humano
De 10 em 10
anosTd doses seguintes (Ttano, Difteria dose (toda a vida) reduzida)
HIPERSENSIBILIDADE
Na dcada de 70, no sculo XX, dois pesquisadores,Gell e Coombs, classificaram as reaces alrgicas emquatro tipos e deu-se o nome genrico dehipersensibilidade a todas as reaces em que ocorreuma resposta imune exacerbada frente a substnciasgeralmente incuas, presentes no meio ambiente.
Estas hipersensensibilidades foram assim classificadas: Hipersensibilidade Imediata ou tipo I.
Hipersensibilidade Citotxica ou tipo II.
Hipersensibilidade do Complexo Imune ou tipo III.
Hipersensibilidade Tardia ou tipo IV.
Hipersensibilidade tipo V ou estimulatria
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HIPERSENSIBILIDADE
IMEDIATA
A primeira descrio de uma reao de hipersensibilidade foi feita em 1819 pelo mdico ingls J. Bostock.
Este mdico descreveu os prprios sintomas da patologia que posteriormente passou a ser conhecida como febre do feno e correlacionou o aparecimento dos sintomas com a presena do feno,durante o vero.
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A resposta de hipersensibilidade consistenuma resposta imune exacerbada contra
substncias que, para a maioria das
pessoas, so incuas. Neste caso, o
contacto com a substncia no confere
proteco e sim, um aumento de uma
resposta inflamatria patolgica
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HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA
ou TIPO I (Anafilctica)
O contacto com determinados alrgenos tais como gros de plen, esporos de fungos, antibiticos, substncias qumicas, certos alimentos induz uma resposta com produo de IgE e activao de mastcitos/basfilos e eosinfilos.
A partir do segundo contacto, os alergenos associam-se s IgEs ligadas aos receptores nos mastcitos e basfilos, causando alteraes intracelulares que consistem inicialmente (poucos minutos) na exocitose de grnulos de histamina, que esto pr-armazenados.
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Alm da histamina, tambm so libertadas serotonina, tromboxano A2 que tm efeito
sobre a agregao das plaquetas.
Alergenos medicamentosos
Alergenos alimentares
Secrees de insectos
RAST Test o mais usado
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REAES ANAFILTICAS
A anafilaxia geralmente uma reao de hipersensibilidade imediata sistmica,vasodilatao,exudao plasmtica dos vasos sanguneos do corpo.
A porta de entrada do alrgeno inculo de medicamentos por via endovenosa picadas de insetos absoro atravs da mucosa intestinal ou pele.
Os principais alrgenos indutores de IgE que podem causar anafilaxia so a penicilina, venenos de insetos (Himenpteros), insulina e alguns tipos de alimentos (ovos, leite, peixes e crustceos).
Libertao imediata de histamina logo aps a interao entre as molculas de IgE e receptorespara Fc de IgE na membrana de mastcitos/basfilos leva diminuio do tnus vascular e ao extravasamento de plasma, reduzindo drasticamente a presso sangunea, o que pode ser fatal.
Os efeitos sobre o sistema cardiovascular podem ser exacerbados pela constrico dos vasos sanguneos das vias areas superiores e inferiores, pela secreo intensa de muco nas vias areas e intestinos e urticria na pele.
O benefcio dos antihistamnicos no tratamento sugere a participao da histamina. A adrenalina utilizada terapeuticamente reverte os efeitos vasodilatadores e broncoconstritores
dos vrios mediadores dos mastcitos/basfilos.JOS MRIO R.S.S. MIRANDA
Apesar da maioria dos casos de anafilaxia serem mediados por IgE, existe a ocorrncia deste tipo de resposta mediada por imunocomplexos, sem a participao da IgE, no sendo portanto um caso de hipersensibilidade imediata.
Algumas substncias tambm podem causar reaes anafilticas naausncia de produo de IgE ou outros tipos de Igs e semnecessariamente um contacto prvio. Nestes casos, as reaces sodenominadas anafilactides e podem ser decorrentes do efeito directosobre mastcitos/basfilos ou pelo metabolismo anormal do cidoaraquidnico.
meios de radioconstraste, com iodo na sua constituio so capazes de se ligar a mastcitos e basfilos, induzindo a liberao de aminas vasoativas.
A morfina, alguns relaxantes musculares e a polimixina B tambm podem causar reaes anafilactides.
No caso do metabolismo anormal do cido araquidnico, a pessoaapresenta sensibilidade ao cido acetilsaliclico; este inibe a sntese deProstaglandinas e aumenta o nmero de molculas de cidos gordossdisponveis para a sntese de leucotrienos, o que nos indivduos com ometabolismo anormal desta via pode produzir os efeitos de vasodilatao ebroncoconstrio.
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TESTES DE AVALIAO DA
HIPERSENSIBILIDADE
Para avaliarmos se um indivduo tem IgE contra determinados alrgenos podemos utilizar testes cutneos ou testes in vitro utilizando o soro destes indivduos. Existem dois tipos de testes cutneos: o teste de punctura e o intradrmico.
No teste de punctura, o extrato alergnico glicerinado colocado, com uma lanceta ou agulha,na camada superficial da pele levemente lesionada. A concentrao do extracto utilizada entre 1000 e 10.000 vezes mais concentrada do que o utilizado para o teste intradrmico. Apenas 5 l do extracto so introduzidos na pele propiciando um menor risco de anafilaxia.
No teste intradrmico, cerca de 20 l do extracto alergnico aquoso injetado. Uma baixa concentrao utilizada inicialmente para evitar reaes muito grandes e provveis choques anafilticos.
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HIPERSENSIBILIDADE TIPO II
OU CITOTXICA Ac fixadores do complemento Intervm os linfcitos T e clulas do sistema
fagoctico providas de Ac citoflicos (Ac ligados aos macrfagos e que facilitam a fagocitosee a fase prvia da fagocitose> OPSONIZAO
Citotoxicidade resulta de uma destruio das clulas. Reaces transfusionais Doena hemoltica do recm nascido Homo enxertos Hipersensibilidade medicamentosa Auto imunidade
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HIPERSENSIBILIDADE TIPO III ou
MEDIADA POR IMUNOMODULADORS
Os imunocomplexos tem aco na agregao das plaquetas e na activao
da cascata do complemento . Se os
imunocomplexos no forem eliminados
so depositados em certos orgos
rins>nefropatias
Centros nervosos
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HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV
OU RETARDADA MEDIADA POR CLULAS A hipersensibilidade tardia caracteriza-se pela
ativao de clulas Th1 num primeiro contacto com um antgeno. A partir do segundo contacto, aps 48-72 horas, estes linfcitos migram para o local do contacto com o antignio e desencadeiam uma resposta inflamatria mediada por linfcitos Th1 e macrfagos.
A hipersensibilidade tardia pode apresentar-se de quatro diferentes formas: a reao tipo Jones-Mote, a hipersensibilidade de contacto, a tipo tuberculina e a granulomatosa.
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A hipersensibilidade de contacto, tambmdenominada dermatite de contacto, ocorre aps ocontacto da pele com molculas provenientes de metais (nquel, cobre) borracha, couro, plantas outras procedncias. Na dermatite causada pelo contacto com bronzeadores,
como as molculas s se tornam sensibilizantes edesencadeiam reaces aps o contacto com a luzultravioleta, denomina-se este tipo de reaco dedermatite foto-alrgica de contacto.
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No caso da hipersensibilidade tipo tuberculina (ou PPD),indivduos que tenham tido tuberculose apresentamclulas Th1 e quando a tuberculina administradaintradermicamente estas migram para o local do incuoe atraem e activam macrfagos, causando umaendurecimento no local de aplicao.
O ltimo tipo de hipersensibilidade, a granulomatosaocorre quando o antignio torna-se persistente pelaincapacidade das clulas em destru-lo. Neste caso osmacrfagos tornam-se cronicamente activados e levam fibrose tecidual e formao de granulomas.
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HIPERSENSIBILIDADE TIPO V
OU ESTIMULATRIA
Resulta de Auto anticorpos tipo IgG no fixadores do complemento
Tiroide : h induo da sntese hormonal
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OBRIGADO
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