DETERMINAÇÃO DA VIABILIDADE DE SEMENTES DE SOJA SAFRA 09/10 E 10/11 ARMAZENADAS EM CONDIÇÃO AMBIENTE

CONCLUSÃO

Com base nos resultados, podemos afirmar que não houve diminuição do potencial germinativo e de crescimento de plântulas, em sementes armazenadas em condições ambientais em Dom Pedrito no período estudado, por não ter sido observada diferença estatística, viabilidade e vigor, entre os quatro (04) lotes estudados.

INTRODUÇÃO

O cenário do agronegócio brasileiro está em grande desenvolvimento, caracterizando-se como um setor de alta importância na economia nacional, algo que não é diferente no complexo soja, com grande importância na fabricação de rações para aves e suínos de confinamento, onde essa comoditie vem evoluindo. Existe uma grande preocupação com o armazenamento de sementes a fim de manter suas características de viabilidade e vigor. O trabalho teve como objetivo analisar possíveis alterações na vitalidade e viabilidade das sementes em relação à safra e cultivar, ao ficarem armazenadas em condições ambiente no município de Dom Pedrito – RS, entre as safras estudadas.

MATERIAL E MÉTODOS

Realizado com três (03) lotes da safra 09/10 tratadas com o fungicida MAXIM XL (L1 cultivar CD231 RR; L2 cultivar CD231 RR; L3 cultivar Fundacep 59 RR) em comparação com um (01) lote da safra 10/11 sem tratamento (L4 cultivar Fundacep 57 RR), mantidas em condições adequadas de armazenamento (baixas temperatura e umidade relativa). O teste de germinação foi realizado de acordo com as Regras para Analise de Sementes - RAS (2010), os quatro (04) lotes com quatro (4) repetições de 25 sementes cada foram postos em papel germiteste umedecidos em água destilada duas vezes o peso do papel e colocados em uma câmara BOD com controle de fotoperíodo (8h-16h), temperatura de 25°C por período de oito (08) dias. A primeira contagem ao quarto dia considerou germinadas aquelas sementes que emitiram radícula. Ao oitavo dia, contagem final, foram identificadas plântulas normais, anormais e sementes mortas. No comprimento de plântula foram selecionadas aleatoriamente vinte plântulas de cada lote e realizado a medição de acordo com VIEIRA e CARVALHO (1994).

1Jose Victor Pereira Faustino; 1 Guilherme Iriarte Gonçalves; 2 Diego Costa de Souza; 3Cleiton Stigger Perleberg

RESULTADO E DISCUSSÃO

Através da análise dos resultados observou-se ao quarto dia taxa de germinação no L1 de 98%; L2 99%; L3 100% e L4 97%, com um valor médio de 98%. Observou-se no lote quatro (04) uma pequena incidência de fungos, decorrente da não aplicação de fungicida neste lote. No teste de comprimento de plântulas, empregado como um teste de vigor, foram identificados valores médios para cada um dos lotes: L1 18,1cm; L2 28,0 cm; L3 26,0 cm e L4 24,4 cm.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

CAMPUS DOM PEDRITO

1Acadêmico CST em Agronegócio - Bolsista PET Agronegócio - Campus de Dom Pedrito2Acadêmico Zootecnia – Voluntario GEPE Fito - Campus de Dom Pedrito

3Prof. Adjunto na área de Agronomia; Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)Tutor PET Agronegócio

Coordenador do GEPE Fito

REFERÊNCIAS

Regras para Análises de Sementes, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), 2010;FILHO, J. M. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas, Fealq, 2005VIEIRA, R. D. & CARVALHO, N. M. Teste de vigor em sementes, FUNEP, Unesp, 1994, Jaboticabal S. P.