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Cuidados para que uma Condição Insegura não se torne um Ato Inseguro Você já ouviu falar em “condição insegura” e em “ato inseguro”? Sabe o que significam e o porquê os profissionais da Segurança do Trabalho são tão insistentes e preocupados com elas expressões? Se você já sabe, vamos te lembrar. Se você ainda não ouviu falar nesses problemas, nós vamos explicar o que eles são e porque são tão perigosos. Preparados? Vamos lá! O que é condição insegura Você já ouviu falar em acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais, não é mesmo? Se você já trabalhou em uma CIPA ou em uma empresa que passou por essa situação, provavelmente ficou sabendo que existe uma atividade chamada “investigação de acidentes”. Além disso, antes mesmo que os acidentes ocorram – o que é o ideal, os acidentes devem ser evitados e a sua recorrência chegar a zero – existem também algumas ações e programas preventivos que visam identificar os riscos em potencial. Com essa identificação é possível que os técnicos e demais trabalhadores consigam conscientizar os colegas, além de sanarem os problemas e erros antes que algo errado aconteça. Durante esse levantamento são identificados as condições inseguras de trabalho. Essas condições são situações operacionais, técnicas ou físicas que podem propiciar a uma ocorrência de acidente ou doença ocupacional, causando danos à saúde e integridade física dos trabalhadores bem como a sua morte. São, em resumo, condições que existem nos ambientes de trabalho e setores que podem causar danos ao homem durante seu trabalho. Parece muito difícil que uma condição insegura esteja presente na sua empresa, não é mesmo? Mas infelizmente não é! Veja algumas condições inseguras mais comuns e que podem passar até desapercebidas durante o dia a dia, por “costume” ou por “sempre ser assim”:

Condição Insegura x Ato Inseguro - DDS

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Cuidados para que uma Condição Insegura não se torne um Ato Inseguro Você já ouviu falar em “condição insegura” e em “ato inseguro”? Sabe o que significam e o porquê os profissionais da Segurança do Trabalho são tão insistentes e preocupados com elas expressões?

Se você já sabe, vamos te lembrar. Se você ainda não ouviu falar nesses problemas, nós vamos explicar o que eles são e porque são tão perigosos.

Preparados? Vamos lá!

O que é condição insegura

Você já ouviu falar em acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais, não é mesmo?

Se você já trabalhou em uma CIPA ou em uma empresa que passou por essa situação, provavelmente ficou sabendo que existe uma atividade chamada “investigação de acidentes”.

Além disso, antes mesmo que os acidentes ocorram – o que é o ideal, os acidentes devem ser evitados e a sua recorrência chegar a zero – existem também algumas ações e programas preventivos que visam identificar os riscos em potencial.

Com essa identificação é possível que os técnicos e demais trabalhadores consigam conscientizar os colegas, além de sanarem os problemas e erros antes que algo errado aconteça.

Durante esse levantamento são identificados as condições inseguras de trabalho.

Essas condições são situações operacionais, técnicas ou físicas que podem propiciar a uma ocorrência de acidente ou doença ocupacional, causando danos à saúde e integridade física dos trabalhadores bem como a sua morte. São, em resumo, condições que existem nos ambientes de trabalho e setores que podem causar danos ao homem durante seu trabalho.

Parece muito difícil que uma condição insegura esteja presente na sua empresa, não é mesmo? Mas infelizmente não é!

Veja algumas condições inseguras mais comuns e que podem passar até desapercebidas durante o dia a dia, por “costume” ou por “sempre ser assim”:

• Falta de organização e limpeza nos locais de trabalho;

• Iluminação inadequada (muito claro ou muito escuro);

• Instalações elétricas danificadas ou inadequadas – com fios sem encape, soltos, ou esticados, por exemplo;

• Piso danificado ou escadas sem proteção antiderrapante;

• Defeitos nas edificações – rachaduras, buracos, paredes ou muros tortos, telhados caindo, etc;

• Máquinas que não atendem à NR-12 ou que não tenham proteção às partes móveis ou cortantes, prensas sem proteção ou mesmo máquinas que tem defeitos mas são colocadas para operar;

• Ferramentas de trabalho com defeito e sem efetividade;

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• Ruído muito alto;

• Passagens perigosas como passagens entre máquinas que se movimentam, corredores estreitos, trabalhos em locais com rampas ou mais altos sem proteção lateral;

• Risco de explosão ou incêndio;

• Falta de EPI’s, EPC’s ou extintores de incêndio, etc.

O que é ato inseguro

Até 2009, o Ministério do Trabalho designava que os trabalhadores deviam evitar o “ato inseguro”.

Ele nada mais era do que situações onde o trabalhador se coloca em risco, conscientemente ou não.

Os atos inseguros mais comuns eram a não utilização de EPI’s, brincadeiras no trabalho, direção de veículos como empilhadeiras ou pallets ou mesmo caminhões ou carros sem autorização ou capacitação, improvisação de máquinas ou ferramentas ou reparos, consertar máquinas em movimento, etc.

A partir da Portaria nº 84, de 04/03/09, as alíneas da NR-01 que constavam no item 1.7 foram revogadas. Isso significa que o MTE não reconhece mais o “ato inseguro”.

Essa decisão foi de grande importância aos trabalhadores em seus direitos legais, pois demonstra que as autoridades não veem mais a possibilidade de um trabalhador se acidentar propositalmente ou sob necessidade de resposta judicial pós-acidente.

Contudo, vale ressaltar que tais ações citadas continuam sendo ilegais e que os trabalhadores devem, por lei, seguir o que constam nas demais NR’s bem como as Ordem de Serviço e demais regras da empresa onde atuam.

Cabe ao empregador, ou seja, à empresa criar mecanismos e formas de conscientizar os trabalhadores e lhes informar acerca dos riscos e perigos que a atividade oferece.

Assim, é importante que sejam tomados cuidados para que uma condição insegura não se torne o princípio de um acidente de trabalho ou doença ocupacional.

Fonte: http://ddsonline.com.br/dds-temas/seguranca/1095-cuidados-para-que-uma-condicao-insegura-nao-se-torne-um-ato-inseguro.html

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Dicas de Segurança para Operadores de Veículos Industriais e Pedestres Para ser operador de veículos industriais, desde automóveis de transporte de carga até os veículos utilizados para transporte de produtos e matéria prima dentro da empresa, é necessário habilidade e capacitação profissional.

Isso significa que para você poder operar um desses veículos você precisa passar por treinamento teórico e prático seguido de avaliação, depois receber a sua certificação e somente depois começar a trabalhar nessa função.

Se você não é operador de veículo industrial, você está proibido por lei a manobrar e operar tais equipamentos. Vale ressaltar que se houver insistência você poderá responder processo judicial por desvio de função, além de estar suscetível a ser demitido por justa causa.

Mas não para por aí: os veículos industriais são bastante perigosos. Não é à toa que o Ministério do Trabalho, fabricantes e os profissionais da Segurança do Trabalho exigem capacitação e treinamento constante para os operadores.

Operar esses veículos sem a habilitação pode causar graves acidentes e colocar a sua saúde e integridade física, e também a de seus colegas, em risco.

Os riscos de operar veículos industriais>

Os veículos industriais são muito utilizados em diversos tipos de empresas, dos mais variados ramos de atividades.

Os exemplos mais comuns são as empilhadeiras e as paleteiras, que são responsáveis pelo levantamento e transporte de cargas dentro dos setores da empresa.

Esses veículos são utilizados em diversos setores, desde o depósito de matéria prima, passando pela produção e finalmente acabando na expedição, após a embalagem.

Como você pode notar em seu dia a dia ou através dessa conversa, caso nunca tenha entrado em uma linha de produção de médio ou grande porte, é que os veículos fazem parte da própria produção da

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empresa. E eles são utilizados ao mesmo tempo em que as demais atividades são executadas, aumentando assim o risco de acidentes graves.

Além do risco de atropelamento, por exemplo, as empilhadeiras e paleteiras são máquinas que exigem prática e treinamento para sua operação. Pode parecer simples, mas não é.

Caso um trabalhador sem treinamento e capacitação opere esses veículos, é altamente provável que ocorrerá um acidente de trabalho e também prejuízos com maquinários e produtos.

Dicas de Segurança para Empilhadeiras, Paleteiras e Pedestres

É por todos esses riscos que se torna indispensável que a equipe administrativa junto a equipe do SESMT, onde houver, cuide e aplique algumas dicas de segurança no dia a dia da empresa, especialmente voltadas para a operação desses veículos.

Essas dicas englobam também os veículos automobilísticos como ônibus de transporte de trabalhadores e caminhões de carga.

Para evitar acidentes ou perdas com veículos industriais lembre-se de:

• Apenas podem operar tais veículos os profissionais habilitados e capacitados;

• É necessário observar o prazo para reciclagem dos trabalhadores;

• É proibido correr ou tentar manobras radicais com esses veículos;

• É proibido dirigir ou manobrar tais veículos fora da linha de transporte;

• Não sobrecarregue os pallets, obedeça sempre o limite máximo de transporte;

• Não opere o equipamento caso note que falta freio, iluminação ou outros problemas;

• Não realize o abastecimento fora do lugar indicado. Caso você não tenha autorização para realizar a troca, aguarde o responsável;

• Utilize todos os EPI’s;

• Obedeça ao determinado em Ordem de Serviço;

• Cuidado com os pedestres;

• Pedestres, não transitem na linha de trânsito do veículo, utilize sempre as faixas de segurança laterais;

• Trabalhe atento com os demais colegas.

Pratique Segurança e Saúde do Trabalho. Dirija com consciência!

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O risco oriundo de acessórios como brincos, cordões, sapatos com cadarço, etc Você sabia que todos os anos cerca de 2 milhões de pessoas morrem por acidentes e doenças do trabalho e que quase 1 milhão de pessoas sofrem todos os dias com ferimentos causados no ambiente corporativo?

De acordo com pesquisas do setor de segurança e saúde dos trabalhadores, os gastos causados por acidentes de trabalho ultrapassam anualmente 7 trilhões de reais.

Garantir a segurança no trabalho não depende apenas das empresas e indústrias que devem seguir à rigor as regras sobre prevenção de acidentes e redução de riscos à vida dos trabalhadores.

As atitudes cotidianas dos próprios funcionários podem comprometer a saúde e segurança no trabalho, e por isso é fundamental que recebam treinamentos e sigam orientações especificas para um ambiente seguro e satisfatório.

Ao exercer determinadas atividades os trabalhadores ficam expostos a riscos e devem então seguir procedimentos de segurança direcionados para evitar a incidência de acidentes que podem até causar óbitos.

A falta de atenção e atitudes descuidadas podem causar sérios danos à vida dos trabalhadores e as ações simples do dia a dia podem ser grandes aliados na promoção do bem-estar físico e mental dos funcionários.

Pode parecer simples, mas o fato de usar brincos, relógios, sapatos com cadarços, pulseiras, cabelos soltos, mangas e barras de calça compridas e anéis podem resultar em graves acidentes, principalmente para aqueles que trabalham próximo a maquinários.

O uso de adornos em ambientes não propícios pode acarretar em mutilações, escalpe do couro cabeludo, amputações de membros superiores e inferiores e até a morte.

Por ser necessária a proximidade de equipamentos, os operários que lidam com o acionamento de máquinas, trabalham com eletricidade e em usinas devem estar livres de quaisquer adornos para a execução das tarefas diárias com segurança e sem riscos à vida humana.

Determinar as limitações nas vestimentas e acessórios de funcionários dos mais diversos ramos de atividade deve ser tarefa de profissionais especializados em SST, mas os trabalhadores devem também contribuir com um ambiente seguro seguindo as regras de conduta e vestes de cada ambiente corporativo.

No caso específico das mulheres outra questão deve ser levantada quando se trata de segurança do trabalho; o uso de sandálias e sapatos com salto alto podem ser motivos de acidentes como fraturas causando danos tanto para as colaboradoras quanto para as empresas que devem arcar com os custos médicos e a ausência da mão de obra.

Lembrem-se que as pequenas falhas podem ocasionar em danos irreversíveis e, portanto, é essencial atenção redobrada com adornos nas tarefas que representam riscos à saúde dos trabalhadores.

Esperamos que tenham gostado do Diálogo de Segurança de hoje.

Até o próximo DDS!

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