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CONFIRA OS ASSUNTOS DESTA EDIÇÃO interessante redução de custo que a produção em nossa fábrica de Manaus oferece, trata-se de uma decisão estratégica de nos aproximarmos do

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HOME THEATER - 5

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Para incluir duas opções de tela nessa residência,

moradores decidem instalar os equipamentos em

prateleiras fixas na parede.

ENVOLVIMENTO TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40Projeto gaúcho com quatro caixas traseiras e

telão widescreen de 92”segue os passos de

uma verdadeira sala de cinema

VOCÊ TAMBÉM PODE! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .44Como montar um home theater bonito e de

alta performance em ambientes de até 15m2

MP3: OS SUPERPORTÁTEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5210 tocadores para você carregar suas músicas

favoritas no bolso

SEÇÕES

NOSSA CAPA: Para ilustrar a reportagem sobre ambientescompactos, MÁRCIO KATO fotografou o sistema do leitor RODRIGO KRISCIUNAS em São Paulo.Tem ainda o DVD de alta definição TOSHIBA e o MP3 DYNACOM.Criação: HERBERT FREDERICO.

CONEXÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

ENTREVISTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

PALAVRA DO LEITOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

TELEFONES ÚTEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

NOSSOS COLUNISTASALEXANDRE BARBOSA o mundo das novas tecnologias . . . . . . . . 18

PAULO SÉRGIO CORREIA dicas para uma imagem melhor . . . . . . . 20

SAMI DOUEK tudo sobre áudio e vídeo high-end . . . . . . . . . . . . 22

VINICIUS BARBOSA LIMA os segredos de um bom projeto . . . . . 24

LUCIANO GUIMARÃES sugestões em filmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74

FABIAN CHACUR os melhores musicais em DVD . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

IVAN BRANDI como está o mercado de DVD . . . . . . . . . . . . . . . . . 78

CONFIRA OS ASSUNTOS DESTA EDIÇÃO

TESTAMOS

ANO11 #122 JULHO/2006

32 Filmadora SAMSUNG que grava

o dobro de tempo em DVD

33 Celular GRADIENTE que faz filmes

sem pressa

62 DVD de alta definição TOSHIBA HD-A1

66 Projetor BENQ:um novo padrão de DLP

FOTO

S: D

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LGA

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O

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28LANÇAMENTOS

DE FÉRIASNo mês das telas

grandes,você vai

conhecer o plasma SAMSUNG de 80”e o TV LCD LG de 55”.

Tem ainda os displays de 42”da PHILCO e da GRADIENTE.

E mais: minisystems com DVD JVC (foto),sistema compacto SONY,

projetor SIM2 e caixa POLK AUDIO que simula som multicanal.

HOME THEATER SEM MÓVELHOME THEATER SEM MÓVEL

HDMI ou VÍDEO COMPONENTE?Testamos 22 marcas de cabos para

tirar todas as dúvidas dos leitores

56

Quais são os

seriados que estão

repetindo o sucesso

da TV nas lojas e

locadoras?

70SÉRIES DA HORA

70SÉRIES DA HORA

E D I T O R I A L

Uma das marcas mais importantes da nossa HOME

THEATER, em seus dez anos de vida, tem sido o forte

vínculo com seus leitores. É evidente que toda publicação

depende fundamentalmente dos leitores, mas no nosso

caso essa relação se dá num outro nível. E, para nossa felici-

dade,é um relacionamento em que os dois lados têm muito

a ganhar.

Esta edição, por exemplo, traz na capa a foto de um am-

biente montado por um leitor de São Paulo, Rodrigo Krisciu-

nas, que meses atrás nos enviou imagens de sua sala para a

seção “Home Theater do Leitor”, uma das mais acessadas no

site www.hometheater.com.br. Rodrigo é um dos muitos

que dizem ter se guiado pelas orientações da revista para

montar seu sistema, pelo qual

demonstra grande carinho e

satisfação.

Como sabem os que nos

lêem habitualmente, em geral

nossa capa é produzida com

ambientes montados por pro-

fissionais do mercado, funcio-

nários de lojas especializadas

ou empresas de projeto e ins-

talação. Desta vez, abrimos

uma justificada exceção para

homenagear essa figura indispensável em nosso dia-a-dia,

que é o leitor – representado aqui por Rodrigo e sua sim-

pática sala de home theater. Vale também um registro para

nosso mais antigo assinante, Eduardo Saldanha, de Vitória

(ES), a quem homenageamos durante a festa de entrega do

5º Troféu Home Theater, em maio.

Como disse acima, essa cumplicidade entre os leitores e

a equipe que faz a revista rende bons frutos para ambas as

partes. Assim como a sala de Rodrigo, você vai encontrar

fotos detalhadas de vários outros ambientes de leitores de

todo o País na seção “Home Theater do Leitor” do nosso

site. Nem todas as fotos têm boa qualidade, e o aspecto

visual de cada espaço varia conforme o gosto. Porém, o

mais importante é expressar, também na internet, essa par-

ceria que se reforça cada vez mais.

Onovo site da HOME THEATER,por sinal,é mais um resul-

tado do esforço contínuo de nossa equipe para

prestar mais e melhores serviços ao leitor.Sob a coordenação

do web manager FLAVIO CANUTO, repórteres, editores e

colunistas vêm se empenhando em aplicar à linguagem

veloz da internet os mesmos princípios de ética e seriedade

que usamos na edição impressa.Com um “Guia de Compras”

mais variado, artigos de especialistas do mundo inteiro e

notícias quentes, atualizadas diariamente, o site já é o mais

completo da internet brasileira para quem quer saber sobre

áudio, vídeo e novas tecnolo-

gias.Vale a pena acessar.

Nosso compromisso é tra-

balhar cada vez mais

para que o trabalho na inter-

net complemente a revista

impressa que o leitor acompa-

nha todos os meses. Conti-

nuamos em busca de conteú-

dos exclusivos para as duas mí-

dias, que ajudem o leitor a

manter-se bem informado e com a melhor orientação.Nesta

edição,destacamos o primeiro teste publicado no Brasil com

um DVD player de alta resolução, o HD-DVD HD-A1, da

Toshiba, que foi também o primeiro modelo lançado no

mercado americano. ALEX DOS SANTOS teve a oportuni-

dade de operar o aparelho e checar se,de fato,essa nova tec-

nologia veio para ficar. Confira na pg. 62. Porém, queríamos

mais! Por isso, nosso colaborador VINICIUS BARBOSA LIMA

analisou outro modelo: o topo-de-linha Toshiba HD-XA1,

cujas impressões podem ser vistas com exclusividade no site

www.hometheater.com.br

Orlando Barrozo

[email protected]

PARCERIAS COM O LEITOR

O leitor Rodrigo na sua sala de home theater: projeto próprio que ganhou a capa da revista.

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HOME THEATER - 1110 - HOME THEATER

C O N E X Ã O

NOTÍCIAS PARA VOCÊ FICAR LIGADO COM O MUNDO DA TECNOLOGIA

Foram três meses dedicados ao desenvolvimento e à criação deum novo visual, tendo em mente um único objetivo: facilitar anavegação dos internautas pelo site www.hometheater.com.br.Mas as mudanças ultrapassaram os limites do layout. Novas seçõestambém estão surgindo, reforçando as opções de conteúdo etornando o espaço mais atraente para os visitantes. “Conseguimosdeixar a home page com um visual moderno, como exige esse tipode mídia, sem que isso interferisse na navegação simples, ágil ebastante intuitiva”, explica Flavio Canuto Lima, web manager daeditora Vimarc.

O site (foto), hospedado no UOL, o maior portal do Brasil,continuará sendo a melhor e mais completa fonte brasileira deinformações sobre o segmento de áudio e vídeo na internet. “Essa parceriapermite que a nossa equipe forneça notas, artigos, reportagens e outrostextos exclusivos para as diversas estações do UOL, aumentando omovimento na home page e deixando o tema home theater sempre emevidência”, afirma Lima. Contratada recentemente para reforçar o time daHOME THEATER, a jornalista Paula Posi deixou um dos grandes portaisda internet para se dedicar à atualização diária do site da HT e à criação denovos conteúdos. “Estou muito animada com esse novo desafio”, declara ela.

E tem mais novidades. Um mecanismo de busca permite encontrarqualquer tipo de informação em todo o site, que atualmente conta commais de cinco mil páginas, abordando assuntos relevantes para o con-sumidor com linguagem simples e didática. Na seção de testes, a avaliaçãode equipamentos analisados pela equipe da HOME THEATER começa aser disponibilizada também na internet.

Quem quer comprar qualquer aparelho que compõe um sistema dehome theater, vai encontrar ainda todo o suporte necessário para fazer amelhor escolha no site da HT. A seção “Guia de Compras”, constantementeatualizada, traz uma lista das principais características técnicas dosequipamentos, divididos por categorias, como displays de plasma e LCD,projetores, gravadores de DVD, receivers, e assim por diante. E graças àparceria com o site BuscaPé (www.buscape.com.br), os internautas podemcomparar os preços dos aparelhos em diferentes lojas, de forma rápida eprática.

HOME THEATER APRESENTASEU NOVO SITE

VEM AÍ O 7ºHOME THEATER

WORKSHOP

Com a expansão do mercado de telas deplasma, a guerra entre os fabricantes estácada dia mais acirrada, promovendo umaverdadeira corrida para a nacionalização des-ses displays. Agora, foi a vez da Panasonic,que começa a montá-los no País. O primeiromodelo a ser lançado é o TH-42PD50U(foto/veja teste em HT nº 120), de 42” e com resolução de 852x480 pixels.

Segundo a empresa, em setembro, deve começar a produção local doplasma de 50”, já no padrão HD (alta definição). A expectativa do fabricanteé montar cerca de 10 mil telas planas por ano em território nacional. “Alémda interessante redução de custo que a produção em nossa fábrica de Manausoferece, trata-se de uma decisão estratégica de nos aproximarmos do mercadobrasileiro”, diz o gerente de marketing Marcelo Miake.

Embora a Panasonic seja líder mundial em TVs de plasma, a empresaainda não era competitiva no País. “Estávamos trazendo poucos plasmas paracá. Nossa intenção, agora, é aumentar sensivelmente nossa participação nessesetor”, afirma.

Mesmo anunciando a produção local de plasmas e apostando suas fichasnessa tecnologia (inaugurando, inclusive, a maior fábrica de plasmas domundo no Japão), a empresa também está analisando a nacionalização dosdisplays LCD, tecnologia que deve encerrar 2006 com um número de vendasmuito próximo ao dos plasmas. “Não posso dizer que não tememos aconcorrência do LCD, o sinal amarelo está aceso. Essa é uma realidade domercado”, conclui.

PANASONIC COMEÇA A PRODUZIR PLASMAS NO BRASIL

Instaladores, lojistas, arqui-tetos, decoradores e outros pro-fissionais da área de áudio e vídeopreparem-se. Está confirmada paraos dias 18 e 19 de setembro, a 7ªedição do Home Theater Work-shop. O evento será realizado emSão Paulo e vai abordar alguns dostemas mais pertinentes para quemtrabalha no ramo. Uma das no-vidades para este ano será a in-clusão de palestras relacionadas àconvergência digital, que serão da-das por experts no assunto. Maisinformações sobre o evento, nosite www.hometheater. com.br.

KITANI REPRESENTA

MITSUBISHI

A Kitani, empresa paulistana que representa a marcaSanyo, está começando a distribuir também os projetoresda Mitsubishi (foto), assim como a carioca Estado da Arte.Esse tradicional fabricante japonês tem em linha modelospara home theater e também para o mercado corporativo.

SOM MAIOR LEVA REVENDEDORES À EUROPA

A catarinense Som Maior, que distribui as caixas inglesas B&W e osprojetores da italiana Sim2, levou 20 revendedores para um passeio pelaEuropa, onde conheceram dois espaços bem interessantes. Primeiro, todostiveram a oportunidade de percorrer a fábrica da Sim2, na cidade dePordenone (Itália), e puderam ver de perto o processo de fabricação dosequipamentos desse fabricante. A programação ainda incluiu umapalestra, cujo objetivo era fornecer mais informações sobre os projetoresda marca. Depois, o grupo foi conhecer os famosos estúdios Abbey Road,em Londres, onde os Beatles gravaram todos os seus discos e que éreconhecidamente um dos melhores do mundo. A visita à capital inglesateve um motivo especial: os estúdios utilizam caixas acústicas B&W emsuas dependências.

Se você é cliente Vivo, mande umtorpedo para 49024 com o código

que aparece ao lado de cadaaparelho e, em instantes, o BuscaPé

enviará uma mensagem com as melhores ofertas para o modelo

escolhido.

9272

12 - HOME THEATER

C O N E X Ã O

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ANTARES DESTACA AUTOMAÇÃO DOMÉSTICA

A biometria (reconhecimento digital para abrir portas e acionar câmerasde segurança, equipamentos, luzes e outros itens) aparece como a principaltendência de automação este ano. Pelo menos, foi o que apresentou a lojaAntares num workshop realizado recentemente em Santo André, na GrandeSão Paulo. Segundo Victor Rainer, engenheiro da empresa, a casa digitalpede cada vez mais sinais de personalização. “O lar tende a se transformarno mundo das pessoas”, diz ele. “Por isso, é natural que a residência se torneinteligente, para tornar a vida dos moradores mais fácil.”

Para demonstrar as novas tendências, a empresa montou um estande,que foi visitado por cerca de 350 arquitetos e decoradores. O destaque era amaquete de uma casa com recursos de automação (foto), dotada de bio-metria. O ambiente contava ainda com uma tela translúcida de 72” (capazde projetar imagens de ambos os lados) e um moderno projetor.

A HP está lançando uma novacampanha mundial, que enfatiza oconceito de tornar o computadormais pessoal, adaptando as máquinasàs reais necessidades dos usuários.Pensando nisso, a empresa apresentatrês novos notebooks da linhaPavilion (foto), recheados de recursosvoltados ao entretenimento domés-tico, como tela widescreen de 14”,webcam e microfone integrados,tecnologias sem fio e controle re-moto anatômico. Dois deles já vêmcom gravador de DVD e incluemsoftwares para editar vídeos e fotos.

“A nova linha Pavilion dv1700combina a experiência da diversãofamiliar com as vantagens de umnotebook”, comenta Valéria Molina,diretora do segmento de consumo daHP Brasil. “Esses modelos tornam acomunicação uma experiência maiscompleta, com a integração de áudio

e imagem num só equipamento,possibilitando maior simplicidade ecomodidade aos consumidores.” Ospreços variam de R$ 5.000 a R$7.000.

Outra novidade é o computadorPavilion b1060, o primeiro daempresa que já funciona comomicro, TV, gravador de DVD(inclusive com a opção de fazercópias programadas em discorígido/PVR), sintonizador de rádio etraz plataforma para games. Preçosugerido: R$ 3.699.

HP LANÇA NOTEBOOKSCOM FOCO EM ENTRETENIMENTO

14 - HOME THEATER

E N T R E V I S TA

saremos para o 4º lugar. Alguns executivos coreanos, quandochegam aqui, estranham certas peculiaridades, como o fato dasfábricas ficarem em Manaus, tão longe dos grandes centros.Nosso trabalho então é explicar tudo a eles. Apesar disso, foraminvestidos US$ 60 milhões na ampliação da fábrica de celulares,em Taubaté. E agora mais US$ 40 milhões na fábrica de plasmas,em Manaus.

HT – No estágio atual da tecnologia, qual é a importân-cia do design para o consumidor?

E.T. – O setor de eletrônica de consumo está muito comoditi-zado, sendo fundamental investir em design para diferenciar osnossos produtos. E o crescimento da empresa comprova que oconsumidor percebe essa diferença.

HT – Isso vale também para os televisores, ou nessecaso a qualidade da imagem é o mais importante? Muitostêm dúvida, por exemplo, entre plasma e LCD.

E.T. – Para o consumidor, não faz muita diferença se o TV éde plasma, LCD ou de qualquer outra tecnologia. O que ele queré um produto de boa qualidade, com excelente imagem e designsofisticado. Não é justo que a indústria transfira para o consumi-dor uma dúvida que é dela. Houve no passado a dúvida entreBetamax e VHS, agora temos aí o Blu-ray contra o HD-DVD. Oconsumidor não quer saber disso. Nós, da LG, queremos produziros melhores aparelhos, independente da tecnologia.

HT – Qual será o impacto da TV digital sobre o con-sumidor brasileiro?

E.T. – A TV digital certamente vai representar uma re-volução nos hábitos do consumidor. Não só a qualidade do sinalserá melhor, mas o enquadramento das cenas, os cenários, a pro-dução, tudo terá que ser repensado. Infelizmente, não se pode pre-ver quando irá acontecer. Há até quem diga que a escolha dopadrão não sairá mais neste governo, deixando o mercado naexpectativa. O importante é que já oferecemos produtos prepara-dos para essa revolução, que são os TVs HD-ready. Ou seja, tudovai ser apenas uma questão de set-top box (decoder de TV digi-tal), porque os TVs atuais já permitem receber sinal digital.

HT – Dez anos atrás, os produtos coreanos tinham umafama ruim perante o consumidor. Como se conseguiumudar essa imagem?

Eduardo Toni – De fato, esse era um problema quando a LGse instalou no Brasil. Mas foi uma decisão do grupo investir pesadono País e aos poucos conquistar o consumidor oferecendo produtosde alta qualidade. Podemos afirmar que a LG contribuiu deci-sivamente para mudar esse conceito, a tal ponto que o consumidoridentifica os aparelhos coreanos com design e recursos avançados.

HT – A LG se destaca no setor por sua política de mar-keting extremamente agressiva. É isso que explica o cresci-mento da empresa?

E.T. – Veja que interessante. Nestes quase dez anos, o Brasilpassou por diversas crises econômicas. Tivemos a crise da Rússia,a asiática, a argentina, a do “apagão” e também a da época daeleição de 2002, quando o dólar chegou a R$ 4 e o risco Brasil dis-parou. Apesar de tudo isso, a LG continuou investindo no País.Foram mais de US$ 300 milhões de investimentos nesse período,o que mostra a confiança que o grupo deposita no nosso mercado.

HT – Mesmo com todas essas dificuldades, o grupopensa em continuar investindo no Brasil?

E.T. – Sem dúvida. Atualmente, somos o 5º maior mercadopara a empresa e este ano, se conseguirmos atingir as metas, pas-

Toni: consumidor quer ter o melhor TV,independente da tecnologia.

Com quase uma década de atuação no País e uma agres-sividade até então inédita por aqui, a LG (junção de duas anti-gas fábricas coreanas, Lucky e Goldstar) acabou se tornandolíder ou vice-líder em todos os segmentos em que atua: TVs,ar-condicionado, aparelhos de áudio, celulares e linha branca.Desses, porém, o setor de displays (incluindo plasmas, LCDs,tubos CRT e monitores para computador) é o destaque, repre-sentando hoje 26% dos negócios da empresa no Brasil. Nestaentrevista exclusiva, o diretor de marketing da LG, EduardoToni, conta as razões desse crescimento e analisa as tendênciasdo mercado para os próximos anos.

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Em busca damelhor imagem

Prestes a completar dez anos deBrasil, a coreana LG aposta altona qualidade e no design deseus plasmas e LCDs.

Prestes a completar dez anos deBrasil, a coreana LG aposta altona qualidade e no design deseus plasmas e LCDs.POR ORLANDO BARROZO

18 - HOME THEATER

P L A N E T T E C H

NOVIDADES DA TECNOLOGIAEM TODO O MUNDO

POR ALEXANDRE [email protected]

A coreana Samsung descobriu uma

nova maneira de produzir displays LCD

sensíveis ao toque (foto). Ao invés de

utilizarem uma camada sensível aplica-

da sobre a tela de cristal líquido, os

novos equipamentos embutem na

própria tela a capacidade de responder

aos comandos do usuário. O protótipo

utiliza a tecnologia hTSP (hybrid Touch

Screen Panel), que traria vantagens

como menor profundidade, leveza, alto

brilho e, por conter menos componen-

tes, maior facilidade de fabricação.

SAMSUNG CRIA NOVATELA SENSÍVEL AO TOQUE

A Sony, patrocinadora do formato

Blu-ray, que compete com o HD-DVD à

vaga de substituto do DVD, já começou

a venda de discos compatíveis com

esse padrão de alta definição nos EUA.

As primeiras mídias serão graváveis, de

camada simples, com 25Gb de capaci-

dade.A previsão do fabricante é iniciar a

comercialização de discos de dupla

camada, com 50Gb de capacidade (à

direita), ainda neste trimestre. Preços su-

geridos no varejo americano: US$ 20 e

US$ 48, respectivamente.

SONY COMEÇA A VENDERDISCOS BLU-RAY NOS EUA

As japonesas Fujitsu e Matsushita

(Panasonic) provaram que é possível

desenvolver telas de plasma enormes.

Uma nova técnica criada pelas duas

empresas permitiu produzir um mode-

lo de 1.000x700 pixels medindo 2m por

3m. Com 2.000x1.000 pixels, a outra tela

mostrada possui 6m por 3m. Os dis-

plays gigantes (foto) foram exibidos na

última reunião da SID (Society for

Information Display), em São Francisco.

No evento, a joint-venture LG/Philips

também trouxe o protótipo do maior

LCD do mundo: um modelo de 100

polegadas, comprovando que essa tec-

nologia pode concorrer com o plasma

nas telas de dimensões generosas.

FUJITSU, PANASONIC E LG/PHILIPS MOSTRAMTELAS GIGANTES

GRAVADORES DIGITAIS EM ALTA

Quando se fala em tela, a bola da

vez são os modelos com tecnologia

LCD. Segundo um estudo da empresa

de pesquisas BCN, o volume de vendas

de TVs LCD com 40”ou mais vai superar

o de plasmas no Japão até o final do

ano. Já a JEITA (Japan Electronics &

Information Technology Industries

Association) foi categórica ao afirmar

que a fabricação de TVs LCD naquele

país,pela primeira vez,excedeu a de TVs

de tubo no ano fiscal de 2005 (encerra-

do em março passado). A fabricação de

LCDs cresceu 48,2%, chegando a 4,49

milhões de unidades contra 3,4 milhões

de CRTs (cujo aumento foi de 37,5%).

LCD DEIXA PLASMASE TUBOS PARA TRÁS

Na Europa e nos EUA, utilizar o videocassete para gravar pro-gramas da TV é coisa do passado. Graças ao uso dos gravadoresde vídeo digitais, também chamados de PVRs (foto) ou DVRs (dePersonal, ou Digital Video Recorder), o usuário pode acompa-nhar seus programas favoritos na hora que quiser e sem precisarde fitas ou DVDs para registrar o conteúdo. A popularidade étanta que houve um salto de 11,9 milhões de unidades fabri-cadas em 2004 para 19 milhões no ano passado, ou seja, umcrescimento de 60%. E, segundo estimativas da consultoria In-Stat,este número deve chegar a 42 milhões de unidades/ano atéo final da década. Nos EUA, país que lidera o ranking, os gra-vadores digitais já estão presentes em 12,3 milhões de lares,muitos deles ligados a serviços de TV a cabo e ao TiVo.

FOTO

S:D

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20 HOME THEATER

controle individual da abertura de cada pixel. Já os DLPs utilizamum chip denominado DMD (Digital Micromirror Device),desenvolvido pela Texas Instruments, que é constituído por mi-lhões de microespelhos. Através de comandos digitais, essesespelhos mudam sua inclinação, modulando a luz incidente.Assim, é considerada uma tecnologia reflexiva.

Simplificando ainda mais, o LCD trabalha obturando a luz, e oDMD desvia convenientemente a luz incidente sobre o chip paraformar a imagem. Ou seja, enquanto a luz passa através do LCD,no projetor DLP ela é refletida, ora canalizada para a lente, ora não.

Já a tecnologia SXRD baseia-se em três chips LCD com tecno-logia reflexiva e resolução nativa HDTV (1.920x1.080pixels). A combinação de uma nova tecnologia de circuitosdirecionadores, acoplados a uma recente técnica de dis-positivo de cristal líquido, resultou num chip com área deimagem de aproximadamente 0,78”, com 2 milhões depixels por painel, totalizando 6 milhões nos 3 painéis. Emais, com pitch de 9 micrômetros espaçados em apenas0,35 micrômetros. Segundo a Sony, esse pode ser consi-derado o menor espaçamento entre pixels do mundo.

Por tudo isso, produtos SXRD prometem ser maiseficientes do que os LCD, DLP e LCOS. Mas as vantagensseriam apenas técnicas? Não, a questão do preço tambémtem seu peso. O projetor para uso doméstico VPL-VW100 custa nos USA algo em torno de US$ 9 mil. Eleutiliza 03 painéis de 0,61”, com seis milhões de pixels,

resolução nativa de 1.920x1.080 pixels, brilho de 800 ANSILumens, contraste de 15.000:1 e lâmpada Xenon de 400W (esti-mativa de vida de 3.000h). É muito silencioso, apenas 22db, econta com um total de seis entradas para sinais de vídeo analógicos(vídeo composto, S-Video, vídeo componente e para micro) e digi-tais (HDMI e DVI). Tem porta Ethernet e mini USB, lentes de1,8x com zoom, foco e shift motorizados, além de possuir designmuito arrojado. Se compararmos apenas com os DLPs de um chip,notamos que as diferenças mais gritantes estão na resolução nativaFull HD (1.920x1.080) e no menor espaçamento entre pixels.Além disso, no SXRD, estamos falando de projetores de três chips.

Por tudo isso, não seria arriscado dizer que as características eespecificações tornam essa tecnologia indicada para uso em pro-jeções frontais, retroprojeção e, principalmente, na hora de ver asimagens da futura TV digital e dos novos formatos de alta de-finição – Blu-ray e HD-DVD.

SXRD: um concorrente de peso!L I N H A S E P I X E L S DICAS PRÁTICAS SOBRE TVs, TELAS E PROJETORES

A alta resolução

é uma das

características

que tornam essa

tecnologia indicada

para ver as imagens

da futura TV digital

POR PAULO SÉRGIO CORREIA* [email protected]

Esses displays (SXRD), desenvolvidos pela Sony, chegarampela primeira vez ao consumidor através da linha Qualia, emfevereiro de 2003. Os modelos dessa linha, criada para atender oconsumidor high-end doméstico, custavam em torno de US$ 30mil e a qualidade das imagens reproduzidas saltava aos olhos. Em2004, a empresa apresentou um TV de retroprojeção de 70” comcusto aproximado de US$ 10 mil. Na mesma ocasião, foramanunciados projetores de 5 e 10 mil ANSI Lumens para uso emgrandes espaços, com a incrível resolução de 4.096x2.160 pixels.Quatro vezes a resolução Full HD!

Neste ano, dos doze novos TVs Sony para o mercadoamericano, cinco são de retroprojeção com tecnologia SXRD,com tamanhos entre 50” e 70”, e custo variando de US$ 3.500 aUS$ 8.000.

Mas em que ela se difere das outras? As duas tecnologias maispopulares de projeção – LCD (Liquid Crystal Display) e DLP(Digital Light Processing) – têm características distintas. Aprimeira é considerada transmissiva, pois a luz passa através dodisplay LCD que se comporta como uma placa perfurada com

Até pouco tempo, quem quisesse montar um home theater dequalidade superior, ao escolher o projetor, sempre acabava

optando por equipamentos topos-de-linha de tecnologia DLP ouCRT. No caso dos DLP, o investimento era a partir de U$ 10 mil.Já entre os CRT de 8” ou 9”, o preço era ainda maior, com cifrassuperiores a US$ 20 mil e, em alguns modelos, podendo chegar aincríveis US$ 60 mil.

Atualmente, uma nova opção de projetor com boa qualidadede imagem começa a aparecer no mercado a um preço mais aces-sível. São projetores e até televisores de retroprojeção que contamcom a tecnologia SXRD (Silicon X-tal Reflective Display).

* Paulo Sérgio Correia é proprietário da Personal Video Servicese consultor de empresas na área de equipamentos audiovisuais.

HOME THEATER 2322 HOME THEATER

Eis a nossa questão, por que não imaginar? As técnicas atuaisde gravação e reprodução sonora em altíssima qualidade per-mitem um realismo muito além do palco sonoro. Este é o papeldo áudio multicanal. O Super Audio CD (SACD) e DVD-Audiopromovem um mergulho no passado, resgatando não apenas ovirtuosismo da interpretação, mas também o realismo domomento da gravação: sons diretos, refletidos, tamanhos dosinstrumentos e até a identidade sonora da sala de gravação. Pormais antagônico que possa parecer, quando a imagem se impõe, oáudio perde um pouco da sua coerência.

Em ordem de prioridade, no conceito high-end, recomendoáudio em dois canais, seguido por áudio multicanal – neste caso,

Super Audio CD e DVD-Audio. Para vídeos emDVD, comece com configurações 2.0 ou 2.1 e, sepossível, em multicanal. Sempre comparando aqualidade subjetiva dos formatos sugeridos, co-mo Dolby Digital, DTS etc.

Não se deve esquecer que a evolução do áudioé, sem dúvida, a gravação e reprodução multi-canal como padrão para todas as fontes de progra-ma. As técnicas de compressão de dados evoluempara implementar definitivamente formatosmulticanal com compatibilidade reversa (Back-wards Compatible). Informações criadas a partirde originais em dois canais permitem atender àdemanda constante em qualidade de áudio cadavez superior. Algoritmos específicos e eficazes

possibilitam a criação da informação complementar necessária àespecialidade (surround) a partir de um sinal estéreo. Aparelhosmóveis ou fixos, recepção aérea, por cabos ou pela web devem per-mitir, muito em breve, um protocolo padronizado, onde os canaissurround estarão sempre disponíveis como uma opção para quemvai definitivamente substituir as sensações de “palco” por sen-sações de “salas”. Insisto, palco sonoro em cinema não existe. Nes-se caso, o multicanal é absolutamente coerente mesmo que nãoindispensável.

Hoje, resta desenvolver o hábito e a cultura da apreciação damúsica cada vez mais flexível. Saber apreciar a criação dos artistasé o trabalho dos técnicos. É verdade que temos apenas dois ouvi-dos e é também verdade que temos muitas paredes e poltronas.Aprecie a música sem moderação, mesmo que sem imagem, mascom bom gosto e imaginação subjetiva.

A arte da imaginaçãoH I G H - E N D O MUNDO DO ÁUDIO E VÍDEO DE ALTA PERFORMANCE

O som multicanal

resgata o realismo

da gravação, com

sons diretos,

refletidos e até a

identidade sonora

do estúdio.

POR SAMI DOUEK* [email protected]

A palavra estéreo vem do grego (stereos), que significa sólido.As primeiras demonstrações em estéreo remontam ao final dosanos 30. Gravações comerciais em estéreo datam dos anos 50. Atécnica se origina na intenção de criar uma percepção espacial derealismo e de solidez virtual para os intérpretes e seus instrumen-tos musicais. Os dois canais da gravação em estéreo consideramuma interpretação “triangular” na percepção auditiva decodifica-da pelo cérebro. Esta realidade permanece absolutamente válidana interpretação do áudio multicanal.

É justamente a partir desta premissa que devemos ponderar opapel da tecnologia, com seus avanços e aplicações. O conceitoestá na mediação. Ou seja, um disco contendo informações codifi-cadas e uma parafernália eletrônica embarcada na sua casa paraestimular olhos, ouvidos, corações e mentes. Para falar em coerên-cia, devemos reconhecer o elemento principal na reprodução damúsica, que é a presença ou não da imagem. Na presença daimagem, som é complemento. Na presença exclusiva do som,imagem é imaginação.

Viver ou reviver um evento musical é função da tecnologiaaplicada ao som e à imagem. Referências e expectativas estão

relacionadas à muita dedicação, pesquisa e investimentos. Som,timbre, ritmo e melodia despertam emoções como tato, olfato edegustação. Este é o papel do artista. A arte sem função ou utili-dade nos seduz. Criadores de obras musicais expressam emoção eos intérpretes a transcrevem, cada qual na sua forma e habilidade.E os técnicos, o que fazem? A função dos técnicos é absoluta-mente racional, com o dever de cumprir um papel importante emuito bem definido. Técnicos podem até interpretar uma parti-tura, mas, definitivamente, não são artistas. Apenas trabalhampara eles.

* Sami Douek é fabricante de caixas acústicas,projetista e consultor de acústica.

HOME THEATER 2524 HOME THEATER

período, o velho VCR reinou intocável, até que um pequenodisco prateado causou uma verdadeira revolução e tomou seulugar de direito: nascia o DVD!

O novo milênio começou exercitando de uma só vez todo oavanço das décadas anteriores. O DVD ganhou capacidade degravação e sepultou de vez o velho VCR. Apenas o CD continuaforte. Televisores ficaram maiores e mais largos (widescreen),porém uma sistemática "lipoaspiração tecnológica" os deixa cadavez mais finos e elegantes. Os enormes projetores foram substi-

tuídos por outros tão pequenos e leves que podem ser car-regados até mesmo por crianças.

A mesma idéia foi aplicada aos sistemas de áudio, e abola da vez são os kits in-a-box, que trazem num únicopacote tudo o que é necessário à obtenção do som envol-vente que caracteriza as salas de cinema. E não paramospor aí! Vivenciamos nos últimos cinco anos uma ver-dadeira explosão de consumo de equipamentos por-táteis, tais como câmeras digitais, tocadores de MP3,celulares etc.

O mais interessante é que a tecnologia moderna jápermite que tudo isso funcione integrado, com protoco-los digitais que visam a perfeita comunicação entre todosos equipamentos e acessórios.

Toda essa evolução registrada nas três últimas décadasfaz parte de um amplo contexto geral, e deu-se não apenas pelaminiaturização dos semicondutores, mas também pelas necessi-dades atuais, vez que as moradias encolheram de tamanho nesseperíodo. Basta comparar um típico empreendimento imobiliáriodos anos 60 com aos chamados "apertamentos" de hoje.

O tempo dos equipamentos 100% dedicados se foi, pois opúblico consumidor já deu o recado de que deseja simplicidade,facilidade de manuseio, integração entre sistemas e muita econo-mia de espaço. Tudo isso sem abrir mão do desempenho e da van-guarda tecnológica. Com a exceção de puristas e/ou saudosistas,ninguém mais deseja entulhar suas salas com equipamentos quetomam espaço e consomem fábulas em energia elétrica. Luxosesses totalmente irreais nos tempos de hoje.

Assim, nossos referenciais atuais são muito diferentes da-queles do passado, e o serão no futuro. O que virá pela frente édifícil prever, mas a indústria mundial já acena com inúmeraspossibilidades para o amanhã, sempre ofertando mais tecnolo-gia, por preços e dimensões cada vez menores. Ao que tudo in-dica, o velho ditado tamanho não é documento fica a cada diamais verdadeiro.

O futuro do áudio e vídeo

I D É I A S E S O L U Ç Õ E S OS SEGREDOS DE UM BOM PROJETO DE HOME THEATER

O tempo dos

equipamentos 100%

dedicados se foi,

pois o consumidor

busca simplicidade,

facilidade de uso,

integração e

economia de espaço.

POR VINICIUS BARBOSA LIMA [email protected]

A década de 70 foi dominada pelos systems modulares, comseus racks enormes e imponentes, e caixas torre dotadas de falan-tes capazes de movimentar enorme volume de ar. Para muitos, foia "era dourada" do áudio doméstico! Em termos de imagem,pouco existia. Vez que o TV a cores e controle remoto eram pri-vilégio de pouquíssimos.

Os anos 80 simplificaram as coisas, com os velhos modularesdando lugar aos menos glamurosos 3 em 1, que realizavam comuma única peça tudo aquilo que seus irmãos mais velhos necessi-tavam de 4 ou 5 módulos para fazer.

Foi também a década de mudanças mais radicais, com o sur-gimento de dois novos sonhos de consumo. Produtos e tecnolo-gias que entrariam definitivamente para história ao impor novoshábitos, e que ao longo dos anos se fariam presentes na maioriaabsoluta dos lares. Falo do videocassete (VCR) e do CD.

Na década de 90, tudo começou a encolher de tamanho.Surgiram os minisystens (que depois se tornariam micro), umclaro sinal de que o mercado estava antenado com as necessidadesde praticidade, racionalização de espaço e entretenimento seguro.Dessa forma, surgia também o conceito de home theater. Nesse

Avelocidade com que a indústria nos brinda com novi-dades é tão vertiginosa que se há 10 anos me pergun-

tassem quais as minhas referências absolutas em termos desom e imagem, certamente a lista seria radicalmente diferenteda atual. Não apenas em termos de equipamentos e mídias(hardware e software), mas principalmente quanto aos cos-tumes e atribuições diárias de um sistema de áudio e vídeodoméstico. Num breve exercício de memória, fica fácil enten-der as mudanças ao longo do tempo.

HOME THEATER - 29

D E S TA Q U E

LG APRESENTA TVLCD DE 55 POLEGADAS

28 - HOME THEATER

D E S TA Q U E

LANÇAMENTOS E NOVIDADES EM EQUIPAMENTOS*

ALEX DOS [email protected]

* In

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Para mais informações sobre os produtos, visite nosso site :

2m de largura, 1m23 de altura e apenas 13cm de espes-

sura. Essas são as medidas do novo TV Samsung de 80”, o

maior plasma vendido no mundo, e que agora já é encon-

trado no Brasil. O modelo HP-R8072 pode ser adquirido

através da loja Samsung Experience, em São Paulo, a um

preço sugerido de R$ 300.000.

E não é só no tamanho que o plasma widescreen

gigante da Samsung surpreende. Esse modelo é ainda um

dos raros displays no mundo dotados de um painel com re-

solução nativa de 1.920x1.080p pixels, também chamada de

Full HD. Essa especificação permite que o usuário assista às

imagens em alta definição (HDTV) da futura TV digital e dos

formatos Blu-ray e HD-

DVD sem perdas de re-

solução (veja mais deta-

lhes na pg.62).

Com moldura preta bri-

lhante, o HP-R8072 possui, segundo o

fabricante, contraste de 5.000:1, para garantir

uma boa definição das cenas mais escuras dos filmes. Já o

circuito DNIe possibilita aumentar a nitidez e diminuir os ruí-

dos de vídeo, em especial das fontes de baixa resolução.

Quanto às conexões, estão disponíveis entradas digitais de

vídeo de alta definição HDMI e DVI.

TV de 80”:altíssima

resolução.

8642

SAMSUNG TEM O MAIORPLASMA DO MERCADO

Com design refinado, os minisystems JVC EX-A10 (de

30Wx2/preço sugerido: R$ 3.999) e FS-Y1 (18Wx2/R$ 1.499) são

uma boa sugestão para pequenos ambientes. Ambos têm

como atrativo a reprodução de vários formatos, como DVD,

DVD-Audio,MP3,WMA e JPEG,além de rádios AM/FM.

Internamente, esses minisystems apresentam conversores

D/A de áudio de 192kHz/24 bits, para a correta tradução dos

sinais contidos nos discos DVD-Audio, e um amplificador digi-

tal de realimentação híbrida – o mesmo utilizado nos receivers

digitais da marca (veja o teste do modelo RX-D702 em HT

nº 121). Esse sistema de amplificação, segundo o fabricante,

garante uma reprodução musical suave e livre de distorções.

O EX-A10 (topo-de-linha) oferece compatibilidade com

arquivos MPEG-4/DivX e caixas acústicas de duas vias dotadas

de alto-falantes com cone de madeira. Esse aparelho também

possui terminais banhados a ouro e o importante recurso CC

Converter, capaz de processar digitalmente os sinais analógi-

cos e digitais de áudio de qualquer formato, elevando a reso-

lução original com a finalidade de filtrar ruídos. Na parte de

conexões, apresenta saídas para subwoofer ativo, digital ópti-

ca e vídeo componente.

Os primeiros televisores LG de tela plana com

tubo slim acabam de chegar às lojas. Com 32”

(32FS2RNP/ preço sugerido: R$ 3.999) e 29”

(29FS2RLP/R$ 1.999),esses aparelhos apresentam

profundidade 20% a 30% menor em relação à dos

TVs de tubo convencionais de mesmo tamanho.

O modelo de 32”, por exemplo, possui gabinete

com 40cm de espessura (contra cerca de 58cm

dos outros TVs de tubo). Já o televisor de 29” traz

39cm de profundidade, cerca de 10cm a menos

que uma tela convencional de mesmo tamanho.

Além do tubo slim, o 32FS2RNP traz como

grande diferencial a compatibilidade com sinais

de alta definição (HDTV) e o recurso progressive

scan,para melhorar a qualidade das imagens vin-

das de um DVD player.Os dois aparelhos incluem

recursos PIP/Double Window e entrada vídeo

componente.

Duas das maiores marcas de eletroeletrônicos do País, e que agora pertencem ao

mesmo grupo, estão apostando em TVs de plasma de 42”. A Gradiente vem com o

modelo PLT-4270 (preço sugerido:R$ 8.599); já a Philco apresenta o PL-4280 (R$ 7.299).

Com 7,9cm de espessura,os novos displays possuem circuito progressive scan e con-

traste de 10.000:1, segundo os fabricantes. Contam ainda com o processador digital

de vídeo DNX, capaz de minimizar interferências – melhorando a nitidez e as cores –

e responsável pelo processo 3:2 pulldown, que adapta automaticamente as imagens

de cinema para o formato vídeo, eliminando distorções e imperfeições.

O PLT-4270 é o primeiro plasma Gradiente com resolução XGA (1.024x768 pixels),

além de ser o mais barato da categoria. Essa característica garante uma melhor

definição para reproduzir as imagens da futura TV digital. E quem adquirir o plasma

Philco PL-4280 (resolução de 852x480 pixels, compatível com DVD player), ganha a

instalação gratuita do televisor num suporte de parede. É o serviço Vip Line, que

ainda prevê o transporte do equipamento em caso de um eventual problema técni-

co. Os dois plasmas oferecem entrada HDMI, caixas acústicas com 20W de potência e

vida útil de 60.000 horas.

JVC OFERECEMINISYSTEMS COM DVD

EMPRESA LANÇA TVs COM TUBO MAIS FINO

CUSTO DOS PLASMASGRADIENTE E PHILCO É ATRAENTEEX-A10: reprodução musical suave

com controle das distorções.

SISTEMA COMPACTOCOM HDMI

A Samsung também sai na frente ao

lançar o HT-P50,um sistema compacto com

variados recursos e preço atraente (cerca de

R$ 1.999).Os destaques são a conexão HDMI,

o chip Faroudja DCDi (mais detalhes na pg.

67) e o recurso HyperVision, que permite obter uma nitidez próxi-

ma à das imagens de alta definição (720p ou 1080i linhas),quan-

do é utilizada a conexão HDMI.

O kit in-a-box é formado por um módulo DVD/receiver e um con-

junto de caixas satélites (30cm de altura) com subwoofer.Segundo o

fabricante,oferece 140W de po-

tência para cada um dos cinco

canais e 160W para o subwoofer,

além de processadores Dolby

Digital,DTS e Dolby Pro-Logic II,

para extrair 5.1 canais a partir de fontes estéreo. Possui bandeja

para cinco discos e compatibilidade com DVD-Audio (formato

multicanal de alta resolução),DVD-R/RW,MP3,JPEG (fotos) e filmes

em DivX (populares na web).No painel frontal,uma entrada USB

facilita a conexão com MP3 player ou câmera digital.

55LP1M: ângulode visão maisabrangente.

Modelo de 32”:quase 20cm a menos de profundidade.

Plasma Gradiente de 42”: o melhor preço entreos modelos com resolução XGA (1.024x768 pixels).

Philco PL-4280,de 42”: instalação gratuita.

HT-P50: recursos para melhorara qualidade da imagem.

Depois de trazer para o mer-

cado seu plasma de 71” (veja

teste em HT nº 121), a LG vem

com outra novidade na área de

telas finas: o lançamento do maior TV LCD à

venda no País, o 55LP1M, de 55” (preço sugerido: R$

48.999). Com design sofisticado e tela widescreen de

1m61 de largura e 18cm de espessura, o novo dis-

play LG apresenta resolução de 1.920x1.080p pixels

(Full HD) e contraste de 1.200:1.O tempo de resposta,

segundo a empresa, fica em 8ms (milissegundos).

Essa é a característica que define a velocidade de um

display ao “desenhar” as imagens na tela. Por isso,

quanto menor esse tempo, melhor a qualidade na

reprodução de cenas com muito movimento.

Ainda em relação à qualidade da imagem, o

55LP1M oferece a tecnologia Super IPS, que (de acor-

do com o fabricante) amplia o ângulo de visão ao tor-

nar o contraste e as cores mais uniformes. Com isso, o

espectador consegue ver imagens em até 178º.O no-

vo TV LCD possui ainda funções PIP/Double Window

(para dividir a tela em duas imagens diferentes), entra-

da digital DVI e backlight (componente responsável

pelo brilho) com vida útil de até 60.000 horas.

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A Sony acaba de lançar um sistema compacto de

home theater (DAV-DZ120K/preço sugerido: R$ 1.999) e

dois DVD players – DVP-NS63P (R$ 349) e DVP-NS53P

(R$ 299) – com saídas digitais óptica e coaxial e compatíveis

com os mais variados formatos da atualidade. Equipados

com o circuito progressive scan, os três aparelhos repro-

duzem discos graváveis DVD-R, DVD-RW (inclusive modo

VR), DVD+R/RW, arquivos MP3, WMA e JPEG. O kit in-a-box e

o player DVP-NS63P também aceitam o formato DivX.

Segundo o fabricante, o sistema DAV-DZ120K libera

133W de potência para cada uma das cinco caixas saté-

lites (15cm de altura) e 135W para o subwoofer. Esse é o

primeiro kit in-a-box da marca a oferecer recursos de cali-

bragem automática. A Sony destaca a possibilidade de

realizar todos os ajustes de níveis de volume em cada

canal em aproximadamente três minutos com o auxílio

de um microfone, que acompanha o aparelho.

Os processadores Dolby Digital, DTS e Dolby Pro-Logic II

ainda estão presentes. Além disso, o DAV-DZ120K apresenta

função karaokê com entrada para dois microfones e conec-

tor analógico do tipo minijack, útil para ligar equipamentos

portáteis.

30 - HOME THEATER

D E S TA Q U E

KIT IN-A-BOX SONY TRAZ AJUSTESAUTOMÁTICOS

Pense rápido: é possível ter som multicanal na sala com apenas

uma caixa acústica? Para a Polk Audio, a resposta é sim. A empresa

está lançando a SurroundBar (preço sob consulta), uma caixa que

inclui dez alto-falantes (sete woofers e três tweeters) e promete

simular o envolvimento proporcionado por cinco unidades. A

novidade utiliza a tecnologia Surround SDA, patenteada pela Polk, e

que não requer o uso de ambientes simétricos com paredes laterais

e traseiras lisas para recriar reflexões sonoras.

Com 108cm de largura e 13cm de profundidade,a SurroundBar

pode ser instalada abaixo de um TV de plasma ou LCD (sempre na

horizontal).Além disso,possui falantes magneticamente blindados

(permitindo o uso próximo a TVs de tubo sem risco de interferências);

gabinete em alumínio,que absorve vibrações;e vem com suporte

para a montagem em rack ou prateleira.SurroundBar: dez alto-falantes que simulam o

envolvimento de cinco caixas acústicas.

CAIXA POLK SIMULASOM MULTICANAL

Sistema DAV-DZ120K: compatível com o formato DivX, popular na internet.

8646

A italiana Sim2, conhecida pelo design e performance de

seus produtos, está disponibilizando o projetor DLP C3X (pre-

ço sob consulta), um modelo com avançadas tecnologias

para a reprodução de imagens. É o caso do processamento

digital de vídeo com três chips DMD (Digital Micromirror

Device). Os projetores desse tipo costumam apresentar

desempenho superior, principalmente com maior precisão

de cor. Isso porque, diferente da maioria dos projetores, con-

tam com um chip dedicado a cada cor básica (vermelho,

verde e azul).

Com resolução de 1.280x720 pixels, o C3X é um dos

primeiros a incluir o chip HD2+ DarkChip 3, que acrescenta

uma série de refinamentos no processamento da imagem.Um

deles é a presença de uma cobertura na parte traseira do chip,

que absorve a luz tornando as cores e os níveis de preto mais

uniformes.E tem mais:contraste de 6.500:1,2.500 ANSI Lumens

de brilho, chipset

Faroudja DCDi e

entradas HDMI,

RGBS/componente

e RGB-HV.

Com 43cm de largura, 19cm

de altura e peso de 11kg,o C3X é o

menor e mais leve projetor de três

chips do mercado. Além disso, inclui dois tipos de lâmpadas,

uma para instalações em home theater e outra para locais que

requerem grandes projeções – de até 300”. A Sim2 oferece o

equipamento em três versões: C3X; C3X Link, com o proces-

sador de vídeo externo DigiOptic (ligado ao projetor através

de conexão de fibra óptica); e C3X Lite, que traz lâmpada de

baixo consumo, contraste menor (5.500:1) e capacidade de

projeção em telas de até 250”.

Modelo DLP C3X, de trêschips: cores precisas, altocontraste e apenas 11kg.

PROJETOR SIM2: LEVE E REFINADO8637

PARA VER OUTROS TESTES DE EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS, ACESSE O SITE www.hometheater.com.br32 - HOME THEATER

P O R T Á T E I S

TUDO SOBRE OS EQUIPAMENTOS QUE CABEM NA SUA MÃO

POR RICARDO [email protected]

Você sabe o que são discos dual layer (DL)? São aqueles

que armazenam o dobro de informações de um DVD

comum. E a Samsung SC-DC163 é a primeira filmadora do

mercado nacional a ser compatível com mídias DVD+R DL.

Normalmente, os DVDs de 8cm possuem 1.4Gb

de capacidade, que é suficiente para armazenar cerca

de 60 minutos de vídeo em velocidade LP (há varia-

ções de acordo com a quantidade de informação das

imagens), 30 minutos em velocidade SP, ou 20 minutos a

uma resolução de 520 linhas (no modo XP, o melhor).

Com discos de duas camadas, esse tempo é dobrado e

podemos chegar a quase 40 minutos de gravação em XP.

A filmadora é compatível com quase todos os tipos

de discos (DVD-R/RW, DVD+R/RW, além do formato +R

DL, que aceita uma única gravação e cuja mídia precisa

ser finalizada para a reprodução em outros aparelhos).

Possui ainda visor LCD com 2,5”, que se desloca em até

180º, e compatibilidade com cartões Memory Stick, MMC

e SD Card. O zoom óptico é de 30x e o digital chega a

impressionantes 1.200x. Mas, para utilizá-lo, é preciso

apoiar o equipamento numa base estável, pois mínimas

vibrações são captadas pela lente.

Com dimensões (6cm x 8,7cm x 12,1cm) e peso re-

duzidos (430g), a filmadora vem com um disco DVD-RW; a

bateria recarregável com uma hora de duração (há um

modelo opcional com maior durabilidade); cabos de

força, USB (para conexão com computador) e de vídeo; o

CD com software para edição e a bolsa para transporte.

Ao abrir o visor LCD, surge um painel recheado de

teclas, que permitem comandar todas as funções da

câmera. Atrás dele, protegidos por uma pequena tampa,

estão os conectores USB, a saída A/V e a entrada de ener-

gia. O áudio é captado em Dolby Digital 2.0.

Pressionamos a tecla MENU e fomos até a opção LAN-

GUAGE.Lá,escolhemos o idioma português e começamos

a navegar pela tela com a ajuda de um pequeno joystick,

localizado próximo ao display. Se preferir, o usuário pode

acionar a tecla QUICK MENU, um atalho com acesso rápi-

do às principais funções. Depois de efetuarmos alguns

ajustes avançados, como equilíbrio de branco, velocidade

do obturador, formato widescreen, entre outros, come-

çamos a capturar as primeiras imagens.

O processo é bem simples. O ajuste de foco manual

(tecla MF/AF), por exemplo, permite mudar o foco de

objetos sobrepostos sem alterar o zoom ou até mesmo

mudar a câmera de posição. Se você se perder no meio

do caminho, não se preocupe: acione a função EASY Q,

para que a câmera se encarregue de fazer as correções

instantaneamente.

No geral, a SC-DC163 fez gravações nítidas e com

cores vivas. A função BLC (para compensação de luz de

fundo) é bem útil em situações onde é necessário equili-

brar as cores das imagens captadas. Mas não é só isso:

nos nossos testes, uma criança com roupa em tom pastel

brincava diante de uma parede bege. Com o recurso ati-

vado, notamos uma melhor definição do bebê.

Depois de armazenarmos imagens em DVD, fomos

assisti-las na própria tela da filmadora. Quando vimos

momentos especiais, decidimos transformá-los em

fotografias. Como? Acionando o botão PHOTO, próximo

ao controle de ZOOM. A própria filmadora se encarrega

de “copiar” as imagens e armazená-las num cartão de

memória. Muito bacana! A qualidade é de 800x600 pixels.

Destaque também para o USB Streaming, que per-

mite transmitir em tempo real imagens e vídeos pela in-

ternet. A filmadora ainda oferece dez tipos de efeitos vi-

suais, efeitos de edição, redutor de ruídos e outros recur-

sos a um custo sugerido de R$ 2.499.

HOME THEATER - 33

O celular Gradiente GF-910 ficou conhecido recente-

mente graças à filmagem de uma microssérie interativa,

captada com a câmera de vídeo desse aparelho e veicula-

da exclusivamente na internet. E foi justamente para co-

nhecer melhor suas funções, que decidimos testá-lo.

A pequenina caixa esconde o celular GSM

(apto para funcionar com qualquer operado-

ra), a bateria recarregável com seis dias de du-

ração em stand by e 2h30 em conversação,

os fones de ouvido intra-auriculares com mi-

crofone integrado, o cabo USB, o carregador

portátil, o cartão mini-SD com 128Mb, o ma-

nual de instruções e um CD com conteúdo

multimídia (30 arquivos MP3, 5 vídeos e 10

papéis de parede).

Além da filmadora, o celular traz câmera

fotográfica digital com 1.3 megapixel (flash in-

tegrado) e MP3 player com tecla de atalho externa.

Depois de carregarmos a bateria por aproximadamente

três horas, produzimos nosso primeiro filme doméstico.

Utilizamos a tecla de atalho (fica na parte superior do apa-

relho e é indicada com um traço para baixo) para chegar

ao MENU MULTIMÍDIA. Lá, selecionamos a opção GRAVA-

DOR DE VÍDEO e rapidamente surgiu em nosso display a

imagem de um simpático player, que mostra o tempo de

gravação e possui as teclas PAUSE e REC.

A captura de áudio e vídeo é feita de maneira muito

simples e a possibilidade de aproximar imagens com o

recurso zoom é bem interessante. Outra vantagem está

no fato do tempo de gravação ser limitado apenas pelo

espaço disponível no cartão mini-SD.

Capturamos cerca de 10 minutos de imagem, o que

gerou um arquivo de aproximadamente 7Mb. E a quali-

dade realmente é boa, principalmente por se tratar de

um celular. Em cenas externas, percebemos uma ótima

captação/reprodução das cores. A nitidez da imagem só

é prejudicada quando são realizados movimentos brus-

cos com as mãos. O que não chega a ser uma deficiência

grave, já que estamos falando de um aparelho portátil,

cuja principal função é servir de telefone móvel.

Depois, fomos conferir a função MP3 player, que pare-

ce ter se transformado em item obrigatório entre os novos

e modernos celulares. A transferência foi feita

pelo cabo USB, de forma bem rápida. Se

preferir, você pode utilizar a conexão sem fio

(infravermelho) para transferir os arquivos.

Optamos pela canção Seven Nation Army,

do duo The White Stripes. A princípio, fomos

escutar o desempenho do aparelho sem o

auxílio dos fones de ouvido.Não foi uma boa idéia.

Isso porque o pequeno falante do telefone não consegue

reproduzir os graves e o som do baixo (principal caracte-

rística da música selecionada) simplesmente desapare-

ceu. É como se a canção em MP3 tivesse sido transforma-

da num arquivo do tipo MID, apenas com guitarra e voz,

bem aguda!

Mas com os fones tudo mudou. Muito bem confec-

cionado e com desempenho à altura dos principais con-

correntes do mercado, esse acessório mostrou a força do

player. Graves, médios e agudos soaram perfeitamente,

com qualidade e volume.

Por fim, chegou a hora de testar a câmera digital com

resolução de 1.3 megapixel e zoom com aproximação de

até 15 vezes.Molduras e efeitos especiais para aqueles que

gostam de brincar com as fotos também estão presentes.

A resolução é suficiente para enviar retratos por e-mail ou

até mesmo pelo celular para os amigos.

O display interno, com capacidade para reproduzir até

65 mil cores, deixa as imagens nítidas, e o flash embutido

realmente ajuda.Com tantos modelos disponíveis com câ-

mera e MP3, o GF-910 sai na frente por ser um celular que

apresenta outros diferenciais, como a presença do cartão

mini-SD de 128Mb e a capacidade de registrar filmes mais

longos,custando apenas R$ 899 (preço sugerido).

O tempo degravação dosvídeos só élimitado peloespaçodisponível nocartão dememória

CELULAR GRADIENTE GF-910:FILMES SEM PRESSA

FILMADORA SAMSUNGGRAVA O DOBRO DE

TEMPO EM DVD

SC-DC163: compatível com discos de dupla camada.

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34 - HOME THEATER

P O R T Á T E I S

CANON AMPLIALINHA DE DIGITAISA PowerShot A420 possui resolução de 4.0

megapixels e 16 modos de fotografia. O zoom

óptico é de 3,2x e o digital de 3,6x.Você ainda

pode gravar filmes com três tipos de resolução.

O display LCD possui 1,8”. Preço sugerido: R$ 799.

NOTEBOOK TOSHIBATRAZ TELA WIDESCREENO Lince IL-1522 (peso: 2,7kg) oferece tela wide de15,4”com resolução WXGA (1.280x720 pixels), leitor deDVDs e gravador de CDs. O disco rígido possui 40Gb

de capacidade, a memória RAM é de 256Mb(expansível) e o processador Intel traz

1,5GHz de velocidade.O notebook já vem com o

sistema operacional Windows XP

instalado. Preço sugerido: R$ 3.000.

PALM Z 22PESA MENOSDE 100GO Z 22, da PALM, oferecetela colorida sensível aotoque e 20Mb de memóriaflash (real), o que garante asegurança das informaçõesaté mesmo quando abateria é descarregada. Eapertando uma única tecla,você consegue acessartodos os seuscompromissos, endereços efotos. E o que é melhor:pesa menos de 100g ecusta em torno de R$ 399.

OLYMPUS TEMCÂMERA COM

PREÇO ACESSÍVELA Olympus D-435 tem 5.0 megapixels e fotografa

imagens com até 2.592x1.944 pixels.Com zoom digital de 4x, oferece

dez modos de disparos diferentes,como esportes ou cenas noturnas.Também é possivel fazer pequenos

filmes. Preço sugerido: R$ 799.

Era para ser apenas um plasma, mas quando os

moradores perceberam já estavam com um projeto

completo de home theater dentro de casa.“Quería-

mos escolher o melhor display para a nossa sala de 16m2”,

lembra a moradora.“De repente, a conversa avançou e já

falávamos sobre projetor, caixas, tratamento acústico”, lem-

bra Silvio Kayo, instalador da Imagic Multimídia.

Antes da instalação do cinema doméstico, a sala pre-

cisou passar por uma pequena, porém fundamental, refor-

ma.“Tínhamos que eliminar as reverberações (ecos) no

ambiente”,conta o projetista.Para isso,as paredes receberam

revestimento de lã de rocha, um material absorvente.“Na

lateral esquerda,a parede ganhou alguns centímetros,outra

solução que permitiu promover um melhor equilíbrio acús-

tico”, declara Kayo.

HOME THEATER - 37

AMBIENTE

EM SÃO PAULO, MORADORES

ENTRAM NA LOJA PARA

COMPRAR UM TV E LEVAM UM

SISTEMA COMPLETO, COM

DUAS OPÇÕES DE TELAS.REPORTAGEM: RICARDO MARQUES • FOTOS: MÁRCIO KATO

O PLASMAQUE VIROUHOME THEATER

CAIXAS COM TWEETER MÓVEL, OU PIVOTANTE

(ACIMA), PERMITEM UMA MAIOR FLEXIBILIDADE

DE INSTALAÇÃO. ISSO PORQUE ESTÃO ENTRE OS

POUCOS MODELOS DE EMBUTIR QUE TAMBÉM

PODEM SER USADOS NOS CANAIS FRONTAIS,

GRAÇAS À POSSIBILIDADE DE DESLOCAR ESSE

FALANTE NA DIREÇÃO DA PLATÉIA.

EM APENAS 16M2,

FOI POSSÍVEL

INSTALAR UMA TELA

DE 84” E UM PLASMA

DE 42” (ABAIXO). AS

PAREDES RECEBERAM

LÃ DE ROCHA (MATERIAL

ABSORVENTE), O QUE

AJUDOU A EQUILIBRAR A

ACÚSTICA DA SALA. DESPOJADO,

O AMBIENTE CONTA COM PRATELEIRAS

DE VIDRO, QUE SUBSTITUEM OS

GRANDES MÓVEIS NA MISSÃO

DE ACOMODAR OS

EQUIPAMENTOS.

EM APENAS 16M2,

FOI POSSÍVEL

INSTALAR UMA TELA

DE 84” E UM PLASMA

DE 42” (ABAIXO). AS

PAREDES RECEBERAM

LÃ DE ROCHA (MATERIAL

ABSORVENTE), O QUE

AJUDOU A EQUILIBRAR A

ACÚSTICA DA SALA. DESPOJADO,

O AMBIENTE CONTA COM PRATELEIRAS

DE VIDRO, QUE SUBSTITUEM OS

GRANDES MÓVEIS NA MISSÃO

DE ACOMODAR OS

EQUIPAMENTOS.

NA SANCA

DE GESSO, FORAM

COLOCADAS AS

DUAS CAIXAS

SURROUND (SISTEMA

5.1) E O PROJETOR

LCD. A CORTINA

ESCONDE UMA

GRANDE JANELA,

MAS UMA CAMADA

DE INSULFILM

APLICADA SOBRE O

VIDRO NÃO

DEIXA A CLARIDADE

INTERFERIR NO

AMBIENTE.

MAIS FOTOS, NO SITE

www.hometheater.com.br

PROJETO DE ÁUDIO E VÍDEO: Imagic Multimídia (11) 5549-7157

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS::

• Projetor LCD Sanyo PLV-Z4 • Caixa acústica central de

• Tela Kreische 84” embutir Absolute Acoustics FX6

• TV de plasma • Caixas acústicas surround de

Panasonic TH-42PWD8 42” embutir Absolute Acoustics FX5

• Receiver Denon AVR-686 • Subwoofer Polk Audio PSW-12

• Gravador de DVD • Controle remoto universal Philips Pronto

Panasonic DMR-ES10PL-S • Sistema de iluminação Sensis

• DVD player Pioneer DV-270 • Suporte para projetor Kreische Orbit

• Caixas acústicas frontais de • Suporte para plasma Airon Super-Wall

embutir Absolute Acoustics FX6 • Condicionador de energia

Panamax MAX 4310

CONEXÃO MÁGICAAo ligar o cabo da antena para recepção dos sinais de TV di-

retamente no gravador de DVD (foto),o morador consegue me-

lhorar a qualidade das imagens, por conta da conexão vídeo

componente.O sinal que chega ao gravador vem com as infor-

mações de áudio e vídeo “misturadas”num único cabo.Quando

entra no gravador, o sinal de vídeo passa por um processo de

“limpeza”, onde as informações de luz e cor são enviadas para

cabos específicos, o que gera uma imagem mais perfeita, sem

interferências.

AMBIENTE

38 - HOME THEATER

A ILUMINAÇÃO

AO REDOR DO

PLASMA AMPLIA

O CHARME DA

SALA EM

OCASIÕES

ESPECIAIS

No local que recebeu o plasma de 42”, havia um grande

móvel com objetos de decoração.Embora resistente à idéia

de abandonar a peça, a moradora percebeu que isso seria

essencial para também adotar uma tela de projeção com

84” . Foi quando surgiu a idéia de instalar modernas prate-

leiras, que foram fixadas diretamente na parede para abrigar

os equipamentos e os enfeites da proprietária.

Por motivos estéticos, as caixas frontais não puderam

ficar na altura ideal, cerca de 1m a 1m20 do piso. A solução

foi deixar as tradicionais caixas compactas de lado e optar

por modelos de embutir com tweeter móvel.

E como o morador é apaixonado por futebol e gosta de

registrar os jogos do seu time, o projetista tratou de incluir

um gravador de DVD na lista de equipamentos. O aparelho

não é usado apenas para gravar os gols dos campeonatos,

mas também para melhorar a qualidade do sinal de TV que

chega até a residência (mais detalhes à esquerda).

Tela grande e som de primeira é tudo o que se espe-

ra de uma sessão de cinema. E era justamente essa

sensação que o proprietário desta residência, locali-

zada num condomínio na Grande Porto Alegre, queria res-

gatar em seu projeto doméstico.

Pensando nisso, o instalador Fernando Ely, da loja espe-

cializada Áudio & Vídeo, selecionou um receiver que libera

85W de potência por canal e já com saída para duas caixas

traseiras adicionais.“Como a sala de home theater possui

cerca de 25m2, a adoção de quatro caixas surround (siste-

ma 7.1 canais) mostrou-se bastante apropriada para valori-

zar os efeitos dos filmes”, comenta.

Duas das caixas traseiras foram embutidas na sanca de

gesso, e estrategicamente posicionadas atrás do sofá, para

não prejudicar a circulação das pessoas. O outro par, do ti-

po torre, está mais próximo das paredes laterais, e a cerca

de 1m50 dos estofados.“Se as torres ficassem muito perto

dos ouvintes, a sensação de envolvimento seria compro-

metida”, diz Ely.

Na parte frontal do ambiente, estão presentes mais

duas caixas torre (iguais às traseiras) e a generosa tela

widescreen de 92”. Para controlar a luminosidade, o mora-

dor utiliza persianas automáticas, que abrem e fecham

40 - HOME THEATER HOME THEATER - 41

AMBIENTE

SALA 7.1 CANAIS

REPORTAGEM: RICARDO MARQUES • FOTOS: MÁRCIO KATO

PROJETO COM QUATRO CAIXAS

TRASEIRAS E TELÃO WIDESCREEN DE 92”

APROXIMA O MUNDO DO CINEMA DESTA

RESIDÊNCIA GAÚCHA

com um único toque no controle de parede, instalado

próximo à entrada da sala.Esse sofisticado sistema permite

reproduzir até quatro diferentes fontes de música em

diversos cômodos da residência.“O morador pode deixar

o áudio do home theater restrito àquela área e, no es-

critório, por exemplo, trabalhar ao som de uma música

mais calma”, afirma o projetista.

UM PAINEL PINTADO PELA MORADORA, QUE É ARTISTA PLÁSTICA,

OCULTA A TELA QUANDO O SISTEMA NÃO ESTÁ EM USO.

PARA GARANTIR UM BOM DESEMPENHO SONORO

NA SALA DE 25M2, O MORADOR DECIDIU INSTALAR

CAIXAS FRONTAIS DO TIPO TORRE. O MÓVEL SOB MEDIDA

ABRIGA O CANAL CENTRAL E OS EQUIPAMENTOS, QUE

FORAM DISTRIBUÍDOS EM DOIS GRANDES NICHOS.

AO LADO DO CANAL FRONTAL ESQUERDO, APARECE O

SUBWOOFER, POSICIONADO FORA DA ESTANTE PARA NÃO CAUSAR

VIBRAÇÕES. ATÉ AS PERSIANAS ELÉTRICAS E A ILUMINAÇÃO DA SALA

SÃO COMANDADAS POR PAINÉIS DE PAREDE.

MAIS FOTOS, NO SITE

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AMBIENTE

O SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DA RESIDÊNCIA

PERMITE AINDA ESCUTAR MÚSICAS DIFERENTES EM

VÁRIOS CÔMODOS, COMO O ESCRITÓRIO.

PROJETO DE ÁUDIO E VÍDEO:Áudio & Vídeo (51) 3333-1712

DECORAÇÃO:Marion Feldmann (51) 3328-6422

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:

• Projetor DLP SIM2 HT200DM

• Tela Kreische 92”

• Receiver Onkyo TX-SR602

• DVD player Onkyo DV-SP301

• Videocassete Panasonic NV-F66

• CD-changer para 6 discos Onkyo DX-C390

• Caixas acústicas frontais B&W DM-603/S3

• Caixa acústica central B&W LCR-60/S3

• Caixas acústicas surround B&W DM-603/S3

• Caixas acústicas surround back

de embutir B&W CWM-500

• Subwoofer B&W ASW-600

• Elevador para projetor (lift) Kreische

• Estabilizador de energia

Savage Double 5000

SOM AMBIENTE

• Sistema multiroom com controlador e

painéis de parede Xantech MRC88

• Amplificadores de potência Unic PA800

• Caixas acústicas de embutir

Klipsch CS-650R

AO TODO, A PARTE POSTERIOR

DA SALA RECEBEU QUATRO

CAIXAS: DUAS DE EMBUTIR,

INSTALADAS NO TETO, E DUAS

DO TIPO TORRE, IGUAIS ÀS

FRONTAIS, QUE COMPLETAM O

SISTEMA 7.1, REFORÇANDO OS

EFEITOS SURROUND.

HOME THEATER - 4544 - HOME THEATER

SISTEMAS PRONTOSOs chamados sistemas compactos de home theater costumam

reunir as funções de receiver,DVD player e mais seis caixas acústicas –

duas frontais, uma central, duas surround e um subwoofer – num

único pacote.Fáceis de montar e de operar,esses sistemas podem ser

bem interessantes para pequenos ambientes, onde características

como preço e design atraentes, dimensões reduzidas e praticidade

pesam mais que alta potência e flexibilidade de ajustes.

Com o aumento da procura por esse tipo de solução, os fabri-

cantes passaram a diversificar suas linhas de sistemas compactos.

Hoje, existem desde modelos bem simples e básicos, que custam

entre R$ 1.000 e 1.600, até os mais sofisticados. Com preços que

podem ultrapassar os R$ 10.000, os kits topo-de-linha incluem caixas

torre,memória interna para armazenar músicas,capacidade de repro-

duzir arquivos DivX (formato muito popular na internet) e até de levar

sinais de áudio para as caixas traseiras sem a necessidade de fios.

REPORTAGEM: RICARDO MARQUES

FOTOS: MÁRCIO KATO

TODAS AS DICAS PARA

VOCÊ MONTAR UM SUPER

SISTEMA DE ÁUDIO E VÍDEO

EM AMBIENTES DE ATÉ 15M2

HOME THEATER

Pode ser uma área de 10m2,12m2 ou 15m2.Um pequeno living,uma

sala independente ou um quarto adaptado.Em comum,o fato de

que todos eles têm condições de receber um belo e

aconchegante cinema doméstico. E por que não dizer com boa per-

formance.Afinal,o mercado oferece uma grande variedade de TVs,caixas

acústicas,equipamentos,móveis e acessórios especialmente projetados

para quem tem pouco espaço,mas muita vontade de montar um super

home theater.Se você pertence a esse grupo,acompanhe nossas dicas a

seguir e se prepare para levar toda a magia do cinema para dentro do

seu ambiente compacto.

DICASDeixe os SISTEMAS COM PROJETOR para ambientes a

partir de 15m2. Quando se escolhe uma tela muito grandepara uma sala pequena, os espectadores começam a ver aslinhas de formação da imagem e podem ter dores no pescoçona tentativa de melhor visualizar as cenas dos filmes;

Os TVs DE TUBO SLIM oferecem gabinetes com 10cm a20cm a menos que os dos modelos convencionais por umpreço mais atraente em comparação ao dos plasmas e LCDs.

TELA: QUANTO MAIS FINA, MELHOR!Home theater combina com tela grande.Por isso,se você pode econo-

mizar alguns centímetros na espessura do TV,certamente conseguirá ado-

tar um modelo de 32”ou 42”,por exemplo,num ambiente compacto.Nesse

quesito,os TVs de plasma e LCD são imbatíveis.Com cerca de 10cm de pro-

fundidade e um forte apelo estético, esses displays podem ficar fixos na

parede como quadros,dispensando o uso de móveis para acomodá-los e

deixando o ambiente mais moderno.Outra boa notícia:os preços estão em

queda – já é possível ter um plasma de 42”por cerca de R$ 6.999.

Alguns sistemas compactos oferecemmemória interna para armazenar músicas

EMBUTIR O TV NA PAREDEAté mesmo um T V convencional, de

custo mais atraente que um plasma ou LCD,

pode simular o papel de uma tela fina num

ambiente de home theater.Foi o que aconte-

ceu neste projeto paulistano, onde o

morador decidiu embutir o televisor de 32”–

com 58cm de profundidade e resolução

compatível com o padrão HDTV (1.080 linhas)

da futura TV digital – diretamente na parede.

Resultado: a sala ficou mais leve e o televisor

ganhou um novo visual, bem mais atraente.

Só não se esqueça de deixar um fundo falso,

para facilitar o acesso às conexões.

ESPAÇOEM POUCO

Plasma: cercade 10cm de

profundidade.

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PROJETO

MAIS FOTOS, NO SITE

www.hometheater.com.br

46 - HOME THEATER

PROJETO

CAIXAS PEQUENASNo móvel,sobre pedestais,ou em suportes de parede.As caixas

do tipo satélite (até 25cm de altura) são as campeãs em opções de

posicionamento,cores e acabamentos.Em geral,costumam acom-

panhar os sistemas compactos de home theater e admitem em

torno 70W de potência,suficientes para preencher pequenas salas.

O segmento de caixas compactas ainda agrega os modelos

bookshelf, que, em geral, possuem melhor rendimento, apresen-

tam até 60cm de altura e oferecem entre 80W e 250W de potência.

Na hora da instalação, é comum posicioná-las sobre pedestais ou

em nichos do móvel, com cuidado para que obstáculos não atra-

palhem a dispersão sonora.

CAIXAS INVISÍVEISOcultar as caixas nas sancas de gesso é uma medida muito uti-

lizada em projetos que privilegiam o fator estético. Geralmente

encontrados na parte de trás da sala (canais surround), esses mo-

delos deixam o ambiente mais leve e discreto,embora não apresen-

tem a mesma performance da maioria das caixas convencionais.

E que dizer dos canais frontais? A recomendação é que fiquem a

cerca de 1m do piso, na direção da platéia. Mesmo assim, alguns

modelos de embutir podem ser usados nos canais frontais de um

sistema de home theater. É o caso das caixas com tweeter móvel

(mais detalhes na pg.37) e das motorizadas.Estas ficam escondidas

no teto e só aparecem quando o filme começa, momento em que

elas descem,mantendo os falantes na direção dos ouvintes.

DICASEvite as CAIXAS TORRES, que trazem a partir

de 80cm de altura, em ambientes de até 12m2.Para que apresentem uma boa performance,essas caixas precisam manter uma boadistância em relação à tela e às paredes;

Numa sala pequena, DUAS CAIXASTRASEIRAS (sistema 5.1 canais) são suficientespara conseguir um bom envolvimento sonoro;

As CAIXAS DO TIPO SLIM acompanham ovisual moderno das telas finas e podem sercolocadas diretamente na parede, como osplasmas e TVs LCD. Dispensam também o usode móveis e possuem reduzida profundidade.

Caixas satélites:várias opções deposicionamento.

Como conseguemdirecionar o áudio para

os ouvintes, as caixasmotorizadas podem ser

utilizadas nos canaisfrontais. À direita,

detalhe de uma caixaembutida no forro de

gesso: solução discretapara os canais traseiros.

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48 - HOME THEATER

PROJETO

SOFÁ DE CANTOQuando não se tem muito

espaço, é preciso abusar da criativi-

dade. Na escolha dos móveis, por

exemplo,uma boa sugestão é adotar

os sofás em L, que podem ficar posi-

cionados no encontro entre duas

paredes. Dessa forma, há um total

aproveitamento do espaço do ambi-

ente, sem que seja necessário se pri-

var de alguns assentos para os convi-

dados extras.

SUBWOOFER: INDISPENSÁVEL! Essencial para a reprodução dos graves em sistemas com caixas

compactas, o subwoofer sempre cria problemas na hora da insta-

lação, recebendo o título de caixa que não combina com nada.Num

ambiente pequeno, então, a questão se torna ainda mais complexa.

Recomenda-se que o sub fique diretamente no chão, próximo às

frontais (para uma perfeita integração com

elas), ou nos cantos da sala (como forma de

reforçar as baixas freqüências).

Se,por razões estéticas,você decidir posi-

cioná-lo no móvel, procure mantê-lo num

nicho falso em contato com o piso,para não

provocar vibrações na estante.Outra solução

é apoiá-lo sobre uma base rígida (de már-

more ou granito,por exemplo).

DICASA FALTA DE ESPAÇO ao redor

do sub prejudica a dispersãodos graves;

Quem gosta de inovar, podeadquirir SUBWOOFERS maisdiscretos, com diferentesformatos e características.O destaque vai para os modelosESFÉRICOS E DE EMBUTIR.

Em contato como piso, o sub não

provoca vibraçõesno móvel.

DICASCom ESTOFADOS CLAROS, você tem a

sensação de que a sala é bem mais espaçosa;

Verdadeiros coringas em ambientespequenos, os PUFES podem substituir umamesa de centro, servir de apoio para os pésou ainda acomodar mais um espectadordurante as sessões de filmes.

PRO

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PROJETO

RACKS:MODERNOS E PRÁTICOSRapidez na entrega, facilidade na instalação e

na hora da limpeza. Essas são características co-

muns aos racks, uma solução que tem sido utili-

zada em vários ambientes de home theater com

medidas restritas.Alguns modelos permitem até

a combinação de novos módulos, se o número

de equipamentos do seu sistema aumentar com

o passar dos anos.

DICASSe você tem flexibilidade no prazo de entrega e busca um

projeto personalizado, adotar um MÓVEL SOB MEDIDA éoutra idéia interessante. Aqui, as possibilidades aumentam evocê pode criar nichos próprios para todos os equipamentos,com base nas medidas de cada um;

A presença de um FUNDO FALSO torna mais bonita ainstalação, uma vez que permite ocultar a fiação dosequipamentos. Já os rodízios facilitam o acesso às conexões.

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TENDÊNCIA

52 - HOME THEATER HOME THEATER - 53

MODELOS COM DISCO RÍGIDO

Alta capacidade – pode chegar aos

60Gb (memória para cerca de

15 mil músicas em MP3)

Costumam vir com softwares

que ajudam a organizar a seleção de músicas e facilitam

a integração entre o aparelho portátil e o micro

Aparelhos com tela colorida reproduzem fotos – e vídeos,

no caso dos mais avançados

COMPARE

MODELOS COM MEMÓRIA FLASH

Mais compactos, ideais para

práticas esportivas

Preço acessível

Capacidade reduzida – pode

chegar a 4Gb,mas a maioria

traz entre 512Mb (140 músicas

em MP3) e 1Gb

iPOD NANOCom 4Gb de capacidade,toca músicas em MP3 e AAC.Pode guardar até 1.000músicas na memória eexibir fotos em JPEG novisor colorido de 1,5polegada. O tocador, deestilo inconfundível,usa uma bateria interna recarregável.Espessura: 0,68cm;PREÇO MÉDIO: R$ 1.490.

SONY NW-E507Em formato “stick”, possui 1Gb de

capacidade e toca os formatosMP3 e Atrac 3 Plus, da Sony.Traz

sintonizador de rádios FM ebateria recarregável com 50

horas de autonomia. Altura:8,5cm; PREÇO MÉDIO: R$ 799.

DYNACOMMPVISION Com 512Mb de memória,reproduz MP3 e WMA eainda roda vídeos napequena tela OLEDcolorida.Traz sintonizadorFM embutido e grava voz,além do áudio das rádiosFM. Espessura: 1,4cm;PREÇO MÉDIO: R$ 470.

POR ALEXANDRE BARBOSA

A VEZ DOS PEQUENOS

Oque há em comum entre os mais modernos celu-

lares, minisystems, tocadores portáteis, DVD players e

equipamentos de som automotivo? A resposta é simples:

todos reproduzem o formato de áudio digital conheci-

do como MP3.

Por trás desse sucesso, claro, está a conveniên-

cia, ligada à questão da portabilidade: sejam

armazenadas em discos rígidos, chips de me-

mória ou CDs, as músicas em MP3 podem a-

companhar o usuário em qualquer situação.

Pense na hora de escutar as faixas que você mais gosta

num tocador portátil, celular ou no home theater. Aqui, é

bom lembrar que não existe sistema compacto ou DVD que

não reconheça o formato, sendo possível escutar horas ines-

gotáveis de som ambiente com boa qualidade. Para isso,

basta gravar (no micro da sua casa) um CD com mais de 200

canções, o equivalente a mais de dez horas de música sem

interrupções (na qualidade padrão, que é de 128kbps – kilo-

bits por segundo). Imagine, então, encher um DVD gravável

com música em MP3. Dá para ter sete vezes mais faixas,

garantindo quase três dias de som sem repetições.

É claro que, antes de curtir suas músicas, o usuário pre-

cisa organizar o repertório. Ao equipar qualquer micro com

softwares, como o iTunes, da Apple, ou o Windows Media

Player,da Microsoft, fica fácil montar uma vasta biblioteca de

música digital com seus álbuns favoritos, seja para ouvi-los

no computador ou num tocador portátil.

A seguir, selecionamos uma boa variedade de tocadores

de MP3 que utilizam chips de memória flash para guardar

músicas. São soluções mais compactas e que, por não apre-

sentarem partes móveis, como os modelos com discos rígi-

dos, podem ser usados em atividades esportivas sem danos

aos aparelhos. Por outro lado, trazem capacidade limitada

(veja no quadro da pg. ao lado).

Alguns deles possuem funções adicionais: conseguem

captar sinais de rádios FM ou atuam como gravadores digitais

de áudio, graças à presença de pequenos microfones embu-

tidos. Todos esses dispositivos também podem ser usados

como pen drives,armazenando qualquer tipo de dado.

Em geral, são compatíveis com arquivos MP3 e WMA

(Windows Media Audio/semelhantes aos primeiros),embora

formatos protegidos, como o AAC e o Atrac 3 Plus, também

rodem em certos aparelhos. Alguns modelos conseguem

reproduzir vídeo no formato MPEG 4 (e, por isso, são chama-

dos de MP4), mas esse recurso acaba limitado pelo reduzido

tamanho das telas. Todos se comunicam com o micro por

meio de portas USB. Vamos, então, conhecê-los, e passar a

curtir horas de música sem parar.Acompanhe!

SAMSUNG YP-U1XWÉ um tocador versátil, compatível com os

formatos MP3, WMA e OGG Vorbis(semelhante aos anteriores). Atua comogravador digital e traz quatro modos de

equalização. A recarga da bateria interna éfeita pela porta USB dos micros, a mesma

usada na transferência de arquivos paraseus 512Mb de memória interna. Altura:

8,5cm; PREÇO MÉDIO: R$ 599.

PHILIPS SA178Apenas 34g foram necessários para criar

um modelo que apresenta 512Mb dememória, toca arquivos MP3 e WMA,

sintoniza rádios FM, grava voz e aindatraz um visor OLED – para exibir as

informações das músicas. Altura: 8cm;PREÇO MÉDIO: R$550.MP3:MP3:

SELECIONAMOS 10 TOCADORES

BEM COMPACTOS PARA VOCÊ

LEVAR SUAS MÚSICAS FAVORITAS

A QUALQUER LUGARLG FM-30Reproduz vídeos em MP4 numa telaOLED de 1,77 polegada. Possui 1Gbde capacidade e compatibilidadecom arquivos MP3 e WMA.Está preparado para exibir fotos nosformatos JPEG e BMP, gravar o áudiode rádios FM e voz. Espessura:1,5cm; PREÇO MÉDIO: R$ 1.099.

CREATIVE MUVO TX FMTraz 1Gb de capacidade e reconhece arquivosMP3 e WMA. Com sintonizador de rádio FM(memória para 32 estações), o tocador, quefunciona com uma pilha palito (AAA), ainda atua

como gravador de voz. Os detalhes dasmúsicas são visualizados numa

pequena tela LCD. Altura: 7,4cm;PREÇO MÉDIO: R$ 499.

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POR QUE A VENDA DE MÚSICAS PELAINTERNET NÃO DECOLA NO BRASIL?

54 - HOME THEATER

TENDÊNCIA

A venda de músicas pela internet ou por celulares triplicou no

ano passado, movimentando mais de US$ 1,1 bilhão em todo o

mundo, segundo números da FIPI (Federação Internacional da

Indústria Fonográfica). No Brasil, o usuário que quiser comprar

música digital de forma “legítima”,ou seja,sem utilizar as redes de

compartilhamento de arquivos (como Kazaa, BitTorrent ou

eMule),vai encontrar pouquíssimas opções à disposição.

No ano passado, a gravadora Trama, por exemplo,

lançou o disco MP3 Trama – Volume 1,com 100 mú-

sicas em formato digital de vários artistas do selo,

incluindo nomes como Nação Zumbi,Tom Zé, Fer-

nanda Porto,Max de Castro,entre outros.

Já a loja iMusica (www.imusica.biz) oferece down-

loads pagos de artistas de algumas gravadoras,como Warner e

EMI. As músicas custam, em média, cerca de R$ 1,99 (o iTunes,

famosa loja da Apple com forte atuação nos EUA,cobra US$ 0,99

por canção).

Mas por que não temos o serviço iTunes no Brasil? O único

motivo é o baixo interesse das gravadoras pelo nosso mercado

de música digital, por conta da ainda pequena quantidade de

usuários com banda larga e dos grandes problemas enfrentados

com a pirataria,principalmente de CDs.

O lado paradoxal é que, justamente no mercado

com maior poder de consumo (onde estão os com-

pradores de música digital),o Brasil acaba mal servido

de fonte de músicas. Isso, por si só, já estimula a pi-

rataria e a visita às redes de trocas de arquivos.

Mas há opções alternativas.O site eMusic (www.emusic.com)

conta com um acervo de mais de um milhão de músicas, que

podem ser adquiridas pelos internautas brasileiros via cartão de

crédito internacional. Com uma assinatura mensal, é possível

baixar um lote de canções por mês. Um pacote com 40 faixas

custa cerca de US$ 9,99.

Loja de música virtual:concorrência desleal

com a pirataria de CDs.

iPOD SHUFFLECompatível com ospadrões MP3 e AAC, é omodelo “básico” da linhaiPod. Sua função maismarcante é a possibilidadede tocar músicasaleatoriamente. Há duasversões, ambas sem visor:com capacidade de 512Mb(PREÇO MÉDIO: R$ 459) ou1Gb (R$ 659). Altura: 8,4cm.

SONY NW-E103É o modelo mais “leve” dofabricante, tanto no peso(apenas 26g) como nacapacidade (256Mb dememória). Funciona comuma pilha palito, suficientepara fazê-lo tocar músicanos formatos MP3 e Atrac 3 Plus. Peso: 26g;PREÇO MÉDIO: R$ 349.

LEADERSHIP GOTEC SPORTDisponível em duas versões (256Mb ou

512Mb), o tocador lê arquivos MP3 eWMA, sintoniza rádios FM e traz display

LCD. Indicado para a prática de esportes,vem com suporte para braço.

Diâmetro: 5cm; PREÇO MÉDIO: R$ 415.

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TOME NOTA

Metais com alto teor de pureza,como o Cobre OFC (Oxygem Free Cooper),oxi-

dam com menos facilidade e garantem a integridade do sinal por mais tempo;

Metais nobres (como ouro e prata, por exemplo) encarecem o produto, mas

agregam desempenho ao conduzirem melhor o sinal elétrico;

Cabos envelhecem, principalmente se expostos a condições climáticas des-

favoráveis (calor,frio ou umidade excessiva).A aparência do revestimento isolan-

te externo é um bom indicativo de seu estado:se estiver com fissuras ou ressecado,

pode ter certeza de que o cabo foi completamente comprometido;

Condutores metálicos devem apresentar visual brilhante e vistoso.Aparência

opaca ou escura é sinal de oxidação,o que exige a substituição do cabo;

Bitolas maiores transportam sinais com mais eficiência,sejam eles de áudio,

vídeo,ou apenas eletricidade;

Cabos muito maleáveis são mais frágeis.Por isso,evite torcê-los ou enrolá-los

em círculos pequenos.

56 - HOME THEATER HOME THEATER - 57

ESPECIAL

Foram dias, semanas, meses de

testes. Após mais de um ano de análi-

ses, chegamos a diversas conclusões

muito úteis para quem deseja escolher

adequadamente todo o cabeamento

do sistema. A seguir, você confere um

resumo desse trabalho, que foi realiza-

do com base nos resultados da avalia-

ção de cabos e conectores de 22 mar-

cas diferentes,nacionais e estrangeiras –

Absolute Acoustics, Acoustic Research,

Ambico, Audioquest, Belden, Cardas,

Golden, Hubbell, Marinco, Monster

Cable, Neutrik, Pirelli, PS Audio, Refe-

rence, Santo Ângelo, Sonic Horizon,

StraightWire, Tara Labs, Tiaflex, Van Den

Hull, Wattgate e WBT. Esses modelos

foram testados em diversas situações e

com vários aparelhos, como um mi-

nisystem especialmente modificado

para essa ocasião, um sistema de home

theater e até para sonorizar um audi-

tório. Mais detalhes sobre o estudo e a

relação completa dos cabos e equipa-

mentos utilizados, você encontra no

site www.hometheater.com.br

DEPOIS DE ANALISAR

22 MARCAS, NOSSA

EQUIPE MOSTRA

COMO ACERTAR NA

ESCOLHA DOS CABOS.POR VINICIUS BARBOSA LIMA

O testecompleto

CABOS DE VÍDEOAs principais conexões da atualidade são a vídeo

componente, a DVI e a HDMI. A primeira, do tipo

analógica, utiliza três cabos coaxiais com termi-

nação RCA (foto abaixo). Já a digital HDMI é capaz

de levar áudio multicanal e vídeo de alta definição

por um único cabo (a DVI transporta apenas vídeo

de alta definição).Ambas usam cabos multivias e co-

nectores específicos. Nos testes, todas superaram

por larga margem as tradicionais ví-

deo composto e S-Video, inde-

pendente da qualidade dos

cabos e conectores.

TOME NOTA

As conexões digitais DVI e HDMI ganharam fácil na nitidez da

imagem e na definição de contornos de cenas e objetos. Em casos

específicos, a ligação vídeo componente apresentou melhor con-

traste e cores mais vivas;

É possível empregar cabos longos (cerca de 10m) sem notável

degradação no sinal.Acima dessa medida,as perdas começaram a

ficar visíveis;

Quando transportados em cabos analógicos, os sinais de

vídeo mostraram-se extremamente suscetíveis às interferências

eletromagnéticas e à proximidade com a rede elétrica, tornando

obrigatório o uso de modelos com blindagem dupla ou superior. A

falta de blindagem adequada causa distorção nas cores, granu-

lação na imagem e pode gerar faixas e listas na tela.Nos cabos digi-

tais,o problema não é tão grave;

Cabos de antena (RG-6 e RG-11) oferecem excelentes resulta-

dos também em vídeo,principalmente para sinais progressivos.

TOME NOTA

As características construtivas do cabo agem direta-

mente sobre sua sonoridade. Cabos maleáveis, multifilares e

de boa bitola são mais adequados à transmissão das baixas

freqüências. Já os mais finos, rígidos e com condutores torci-

dos (twisted) apresentam melhor desempenho com as altas

freqüências;

O metal empregado é determinante na assinatura sônica

do produto. Cabos de cobre exibiram equilíbrio ao longo de

toda a faixa audível e boa compatibilidade com configu-

rações diversas. A prata destacou as altas freqüências, ofere-

cendo agudos extensos e considerável ganho na reprodução

de microdetalhes.Já os híbridos de cobre e prata mantiveram

a assinatura sônica do segundo metal.Por sua vez, cabos que

empregam carbono mostraram boa neutralidade geral,

reproduzindo satisfatoriamente todas as freqüências;

Cabos de áudio são suscetíveis a irradiações eletromag-

néticas e necessitam de boa blindagem, principalmente se

cruzarem o caminho dos cabos de força;

Cabos com mais de 4m provocaram sensível deterio-

ração na qualidade de áudio.Melhores resultados foram obti-

dos com comprimentos entre 50cm e 1m50;

Diferenças entre cabos digitais ópticos e coaxiais foram

notadas apenas nas configurações mais sofisticadas.OBSERVAÇÕES INICIAIS

Dizem que não se julga o livro pela capa. Mas, se analisadas com atenção,

as características físicas de um cabo, como espessura, flexibilidade, metal

empregado e aparência, podem dar pistas da qualidade do produto.

CABOS DE ÁUDIOSão os preferidos de todas as discussões sobre cabos,

principalmente pela variedade de modelos e possibili-

dades de interpretação.Possuem grande importância para

a sonoridade final do conjunto, principalmente quando

utilizados entre um pré-amplificador e um power.

Cabos DVI e HDMI:mais nitidez e

definição na imagem.

FOTO

S: D

IVU

LGA

ÇÃ

O

TOME NOTA

Em montagens artesanais, cuidado com o

excesso de solda, pois o estanho não é um bom

metal para a condução de som e imagem;

Conectores com trava (“lock”), ao estilo dos

fabricados pela WBT, ainda são a melhor opção

para conexões de áudio, pois permitem encaixes

sempre firmes e com bastante pressão.

TOME NOTA

A maioria dos cabos de caixas não possui blindagem.Por

isso,você deve mantê-los longe de tomadas e cabos de força;

Para as frontais, evite comprimentos superiores a 3m. A

partir daí, a perda de qualidade foi perceptível em audições

críticas;

A prata é melhor condutor elétrico que o cobre e, nesse

caso, apresentou menor perda ao longo do comprimento do

cabo. Se necessitar de grandes extensões de cabos, dê prefe-

rência ao primeiro material, apesar do custo mais elevado e

das características sônicas peculiares;

Verifique com antecedência as especificações técnicas do

cabo. Os de baixa capacitância e resistência oferecem maior

conexões frouxas prejudicaram a imagem, gerando “fan-

tasmas”, chuviscos e distorções, principalmente em cabos

de antena e na conexão vídeo componente.

Na ligação das caixas acústicas, melhores resultados

foram sempre obtidos com o uso do cabo sem conec-

tores, diretamente nos terminais das caixas. Porém, o

desempenho cai rapidamente, devido à oxidação do

metal, que degrada a qualidade sonora.

CABOS DE CAIXASNo quesito áudio, são certamente os mais influ-

entes e decisivos. Portanto, merecem um maior

investimento. Estágios de saída de potência de

receivers e amplificadores possuem características

próprias, definidas ainda na fase de projeto. O

mesmo ocorre com as caixas acústicas, sendo dese-

jável que o cabo contenha características elétricas

favoráveis e compatíveis com as dos equipamen-

tos, de forma a maximizar o desempenho.

58 - HOME THEATER

ESPECIAL

compatibilidade com grande va-

riedade de caixas e receivers, evi-

tando trocas a cada upgrade do

equipamento. Pelo mesmo moti-

vo, e a não ser que se busque al-

gum ajuste fino, opte pelo cabo

mais neutro possível. Lembre-se

que você não ouve o cabo,mas sim

o resultado de sua união às carac-

terísticas elétricas do receiver/amplificador e das caixas acús-

ticas. Ao mudar um dos equipamentos, altera-se também o

equilíbrio entre as partes;

A bicablagem só se mostra efetiva se utilizados cabos

distintos para as baixas/médias (woofer) e altas freqüências

(tweeter). Empregando cabos iguais, não foi possível detec-

tar diferenças significativas, não compensando o investi-

mento em cabos adicionais;

Conectores do tipo “spade”

(ao lado) oferecem maior área

de contato e firmeza do que os

do tipo “banana”.Por outro lado,

estes se mostram infinitamente

mais práticos para ligar ao re-

ceiver.

CONECTORESSempre questionei se a qualidade e o material emprega-

do na fabricação dos conectores influenciariam na reprodu-

ção dos sinais de áudio e de vídeo, ou se bastava mantê-los

livres de corrosão e com bom e firme contato. Mas descobri

que a importância dos conectores vai além disso, chegando

a responder por mais de 50% do desempenho e dos custos

de produção e comercialização do cabo.

Para começar, o material empregado é fundamental,

não pela “nobreza”, mas pela compatibilidade com o metal

empregado no restante do cabo. Na prática, como o

conector é uma prolongação do próprio cabo, seu mate-

rial deve ser o mais similar possível ao dos condutores.

O contato físico entre as partes também possui grande

influência. Quanto maior a pressão entre o conector do

cabo e o do aparelho, melhor o resultado obtido. Com

sinais de vídeo, a influência é até surpreendente, pois

ESPECIAL

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A dica é investir de 10% a 20% do valor total do

home theater com cabeamento. Certamente, os sistemas

mais sofisticados merecem receber cabos de alto pa-

drão, independente dos custos, pois a partir de certo es-

tágio todo e qualquer detalhe passa a fazer diferença no

desempenho geral;

Por incrível que possa parecer, os cabos de áudio

podem até melhorar de rendimento depois de várias

horas de uso. Após 70h de “queima”, constatei que os mo-

delos mais baratos apresentaram poucas alterações. Com

cabos sofisticados, ocorreu exatamente o oposto: houve

considerável melhoria no desempenho ao longo do tem-

po, o que se refletiu em graves mais firmes, médios deta-

lhados e agudos extensos;

A regra diz que o desempenho do sistema sempre

será nivelado por baixo, graças à ação do estágio (os ca-

bos, por exemplo) mais fraco. Não raro pode ocorrer o

oposto, com o elo forte puxando para cima a performance

de todo o conjunto. Um dos exemplos ocorreu quando

ligamos um modesto minisystem (modificado para o uso

de conectores banana e “spade”) a um excelente par de

caixas acústicas, por meio de um set de cabos de caixas de

quase R$ 2.000. De cara, foi surpreendente o ganho na

qualidade sonora. O som perdeu a estridência caracterís-

tica dos equipamentos do gênero, os graves ficaram mais

controlados e os médios cristalinos. Claro que o velho apa-

relho não permitiu que explorássemos todo o potencial do

cabo. Mas, com a sua adoção, o conjunto mostrou fôlego e

desempenho muito superiores aos apresentados com

cabos mais simples. Fica a questão: quem puxou quem?

A dica é investir de 10% a 20% do valor total do home theater com os cabos

FOTO

: MÁ

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ATO

DTS, a taxa de transferência é bemmaior, cerca de 1.5Mbps, mas é co-mum também achar DVDs gravadosa 754kbps, visto que esses discosprecisam reservar mais espaço para aqualidade da imagem e a inclusão deextras.

Com o Dolby Digital Plus e oDTS-HD, essa taxa de transferênciapode ultrapassar os 3Mbps no HD-DVD. Já o sistema Dolby TrueHD secaracteriza por comprimir os sinaisde áudio sem degradar a qualidadefinal, graças à tecnologia MLP – amesma do DVD-Audio, formatomulticanal de alta resolução. Comisso, o Dolby TrueHD pode apresen-

tar taxa de amostragem de 3Mbps até18Mbps. Além disso, os novos for-matos de áudio são capazes de ofere-cer 7.1 canais, embora no player daToshiba o padrão Dolby TrueHDconsiga atuar apenas em dois canais.

Os formatos de compressão nor-malmente utilizados para compactaros vídeos em alta definição são oMPEG-4, o AVC e o VC-1 (baseadono Microsoft Windows Media). Ataxa de transferência é altíssima nopadrão HD-DVD, chegando a36.55Mbps (contra 10Mbps do for-mato DVD).

Os vídeos em alta definição, bemcomo os novos formatos de áudio,precisam de um grande espaço emmídias para serem armazenados. Nãoé à toa que, dependendo do conteúdo,o formato HD-DVD pode utilizarmídias de 15Gb ou de dupla camada(dual layer) de 30Gb, o que possibili-ta armazenar 8 horas de vídeos em1080i. Estes discos ainda são capazesde guardar até 48 horas de materialcom resolução de DVD (standard/480 linhas progressivas).

AVALIAÇÃOA realização deste teste inédito

dependeu da colaboração de DaniloMoura, supervisor técnico de au-toração em DVD da empresa Tele-Image, que gentilmente nos cedeualguns títulos em HD-DVD; e doapoio da Semp Toshiba.

Os filmes testados em HD-DVDapresentam resolução de 1.920x1.080 pixels, seis vezes mais que adefinição de um disco DVD com720x480 pixels. Para notar toda essadiferença, é necessário ter um displayou projetor com resolução nativa de1.920x1.080 (também chamada de

HOME THEATER - 63

P E R F O R M A N C E

display pode ser controlado atravésdo controle remoto. Uma pequenatampa na parte inferior do paineloculta duas portas USB, denomi-nadas EXTENSIONS PORTS, queserão utilizadas para a conexão deteclados ou controles de games, a fimde explorar recursos de interatividadede alguns discos no futuro.

O HD-A1 traz saídas HDMI,componente, S-Video e composto(vídeo), além de digitais óptica e coa-xial, estéreo analógicas e 5.1 canais(áudio). Há também um conectorRJ-45 (LAN/ETHERNET), para aligação com modem de internet. Ex-plica-se: alguns discos HD-DVD vãooferecer conteúdos especiais, que per-mitirão acesso a trailers e sites comcomplementos do filme. Já o contro-le remoto universal apresenta umacabamento refinado em alumínioescovado, além de ser intuitivo.

SETUP/RECURSOSO menu do HD-DVD Toshiba

traz os mesmos recursos de um DVDplayer comum: ajustes de relação deaspecto (16:9, 4:3 e LETTERBOX),de nível de preto (BLACK LEVEL –ON/OFF) e modos de imagem (PIC-TURE MODE – AUTO, FILM EVIDEO) para imagens progressivas.Na parte de áudio, é possível sele-cionar o tipo de sinal para a saída digi-tal SPDIF (BITSTREAM ou PCM);HDMI (AUTO, BISTREAM, PCM

A guerra entre os for-matos Blu-ray e HD-DVDjá começou (veja mais deta-lhes em HT nº 119). A Tos-hiba saiu na frente ao colocarnas lojas dos EUA, em abril,dois DVDs de alta definição: o HD-XA1 (US$ 799/veja teste no sitewww.hometheater.com.br) e oHD-A1 (US$ 499), ambos compa-tíveis com o padrão HD-DVD.

A seguir, o leitor da revista HO-ME THEATER vai conhecer de per-to essa tecnologia, que surgiu com aousada missão de substituir nossoquerido DVD. Testamos, com exclu-sividade, o novo HD-DVD playerHD-A1. A Semp Toshiba diz quepretende lançar o primeiro HD-DVD player no varejo brasileiro até ofinal deste ano, caso a oferta de títulosno formato venha a ser confirmadapelos grandes estúdios. Há boaschances da empresa começar peloHD-A1, que deverá custar entreR$ 1.500 e R$ 2.000.

DESCRIÇÃOCom 11cm de altura e pesando

cerca de 8kg, o HD-A1 tem visualrobusto, semelhante ao dos DVDplayers de alto padrão. O brilho do

62 - HOME THEATER

P E R F O R M A N C E

NOSSA AVALIAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PARA HOME THEATER*

POR ALEX DOS [email protected]

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MAIS DO QUE UM PLAYER,

TRATA-SE DE UM MODERNO

COMPUTADOR, CAPAZ

DE REPRODUZIR VÍDEOS

COM ALTA PERFORMANCE.

ou DOWNMIXED PCM); fazer ocontrole de faixa dinâmica (ON/OFF); o reforço de diálogos (ON/OFF) e as configurações de caixas.Aqui, consegue-se ajustar os canaisfrontais, central e surround entreSMALL e LARGE; e o crossover do a-parelho nas freqüências de 80Hz,100Hz e 120Hz para a atuação dosubwoofer – somente quando utiliza-das as saídas de áudio analógicas 5.1.

O HD-A1, a exemplo dos DVDplayers de última geração, apresentacircuito de upscaling, para “melho-rar” a resolução de DVDs comuns aníveis semelhantes a 720 linhas pro-gressivas e 1.080 linhas entrelaçadas.Notamos que esse recurso tambémpode ser aplicado em discos HD-DVD. Porém, os sinais 720p e1.080i somente estão disponíveisatravés da saída HDMI, visto que otrabalho de upconversion é feito ape-nas em domínio digital. No playertestado, a conexão vídeo componentetransporta sinais de até 480p.

As semelhanças do HD-A1 comum DVD player terminam aqui. In-ternamente, esse HD-DVD playerfunciona com memória RAM de1Gb, processador Pentium 4 de2.5GHz e uma placa-mãe onde estãolocalizadas todas as saídas de vídeo.Além disso, o drive que reproduz osdiscos é igual ao de um computador.E dentro do player Toshiba encon-tra-se um sistema operacional

Linux, utilizado como plataformapara todas as funções do aparelho.

O sistema de refrigeração é idên-tico ao dos micros de última geração,para manter os componentes (em es-pecial, os processadores) numa tem-peratura constante. Assim, você esta-rá levando para casa não somente umplayer, mas sim um moderno com-putador, capaz de reproduzir vídeosem alta definição com performancesurpreendente.

O HD-A1 utiliza ainda firmware(software que determina, por exem-plo, os formatos a serem reproduzi-dos pelo aparelho) atualizável parafuturos upgrades e quatro chips pro-cessadores DSP de 32 bits. O obje-tivo é comandar todos os codecs deáudio utilizados nos discos HD-DVD, que podem ser os novíssimosDolby Digital Plus (DD+), DolbyTrueHD e DTS-HD. Nos playersHD-DVD, todos os novos formatostrabalham com taxa de transferência(bitrate) muito maior do que a dospopulares Dolby Digital e DTS(também utilizados pelos players dealta definição), resultando em melhordetalhamento sonoro.

O padrão Dolby Digital 5.1 em-pregado nos DVDs atuais oferecetaxa de transferência de até 640kpbs,embora seja fácil encontrar títuloslimitados a 384kbps. No caso do

Nosso colaborador Vinicius

Barbosa Lima avaliou, com

exclusividade, o HD-DVD

Toshiba HD-XA1, topo-de-

linha do fabricante. O teste

está disponível no site

E TEM MAIS

www.hometheater.com.br

HD-DVD PLAYER TOSHIBA HD-A1:TESTAMOS O DVDDE ALTA DEFINIÇÃO

As telas de menu dos filmes emHD-DVD são semelhantes às dosDVDs. Não encontramos dificulda-des para navegar, e o acesso às confi-gurações de áudio (dublagem e legen-das) e aos capítulos foi tão rápidoquanto em DVD. A maior e mais sig-nificativa diferença entre os dois for-matos refere-se à definição surpreen-dente do HD-DVD. E isso, os pri-meiros títulos lançados nesse padrãoconseguiram evidenciar muito bem.

Resta, agora, esperar para que oDVD do futuro deslanche rapida-mente, inclusive com uma boa varie-dade de opções em discos. Depois detestar o Toshiba HD-A1, só nos vemuma única frase na cabeça: queremosentrar logo para o mundo da alta de-finição.

64 - HOME THEATER

P E R F O R M A N C E

FICHA TÉCNICAModelo: Toshiba HD-A1

Compatibilidade: HD-DVD, DVD-Video,

DVD-RAM, DVD-R/RW (modos Video e VR),

CD-R/RW, CD-Audio, MP3 e WMA

Saídas de áudio: óptica, coaxial, estéreo

analógicas e 5.1 canais analógicas

Saídas de vídeo: HDMI, componente,

S-Video, composto

Outras conexões: LAN/ETHERNET (RJ-45) e

2 USB

Dimensões (L/A/P): 43/11/35cm

Peso: 8kg

Garantia: NF

Preço: produto não disponível no Brasil

Fabricante: www.toshiba.com

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO TESTE

• TVs LCD Toshiba 32HL85 e 27HL85

• DVD player SD-5980

• Cabos de vídeo Absolute Acoustics

(HDW500 Silver e ComponentWave 300)

• Discos HD-DVD e DVD-Video: O ÚltimoSamurai (Warner),O Fantasma da Ópera(Warner),Apollo 13 (Universal) e Meninade Ouro (Warner)

Full HD), como o TV DLP da Sam-sung (HL-R7178W) e os monitoresde plasma (MW-71PY10/testado emHT nº 121) e LCD 55LP1M (maisdetalhes na pg. 29), ambos da LG.Esses aparelhos apresentam resoluçãode 1.080p. Por isso, são capazes de re-produzir perfeitamente até mesmo aresolução de 1.080 linhas progressi-vas da próxima geração de playersHD-DVD.

Nos testes, utilizamos o TV LCDToshiba 32HL85, com resolução de1.366x768 pixels, mas compatívelcom sinais 1.920x1.080i. Esse televi-sor foi ligado ao HD-DVD playercom o nosso cabo HDMI de referên-cia, da Absolute Acoustics.

Para carregar um título em HD-DVD, o player da Toshiba demoraaproximadamente 50 segundos.Pode parecer um problema técnico,mas isso é comum no início de umanova tecnologia, e acontecia tambémcom os primeiros DVD players.

Começamos com o filme O Últi-mo Samurai, de fotografia magnífi-ca. Após um minuto assistindo àque-las imagens captadas com grande ri-gor técnico, imediatamente fomossurpreendidos com uma definição fo-ra do comum. Em particular, nas ce-nas onde Nathan Algren (Cruise) eKatsumoto (Ken Watanabe) treinamo exército de samurais, os detalhes dosfigurinos chamaram nossa atenção.

No mesmo instante, utilizamosuma conexão HDMI para ligar umDVD player Toshiba SD-5980 a umTV LCD 27HL85, que pertence àmesma linha do modelo 32HL85,em uso com o HD-A1. Em seguida,acionamos o recurso de upconversiondo player, que exibia o mesmo filme.Na verdade, já esperávamos que aimagem apresentada em HD-DVD

tivesse qualidade superior à do for-mato DVD. Mas ficamos impres-sionados com a profundidade e alimpeza em que eram exibidas ascenas em HD-DVD.

Mesmo ao elevar a resolução para720p e 1.080i, o circuito de upscalingdo DVD player não conseguiu repro-duzir a mesma resolução, nitidez eprofundidade apresentadas pelo for-mato HD-DVD. Até a textura dorosto de Cruise em HD-DVD ficoucom um aspecto muito mais natural.

Além do ganho em resolução, OFantasma da Ópera revelou umasegunda característica do formatoHD-DVD: a excelente definição decor. As imagens reproduzidas peloHD-A1 surgiram mais vivas e fortesdo que no formato DVD, em especialo figurino e os apetrechos de Chris-tine ao dançar na Casa de Ópera.

Em Apollo 13, ponto para o con-traste, que parecia evidenciar algunsdetalhes quase imperceptíveis emDVD. As imagens se tornaram maisdensas e bonitas em alta definição.Embora não fosse possível notar dife-renças muito significativas quandooptávamos entre 720p e 1.080i nocontrole remoto, as imagens pausadassempre eram exibidas com contornosmais bem definidos em 1.080i.

A PROFUNDIDADE E A

NITIDEZ DAS IMAGENS EM

ALTA DEFINIÇÃO CHAMARAM

NOSSA ATENÇÃO

O HD-DVD Toshiba oferece até conexão para modem de internet,a fim de permitir o acesso a conteúdos especiais dos filmes.

precisas e sem distorções de cor. E aorealizar a conversão filme-vídeo (3:2pulldown), o desentrelaçador DCDiFaroudja também ajuda a livrar aimagem de imperfeições.

Embora o contraste anunciadopelo fabricante nos catálogos promo-cionais seja de 10.000:1, o manual deinstruções divulga números dife-rentes: 6.200:1. Assim como ummoderno televisor, o PE8720 possuias funções PIP, que nos permitiuacompanhar algumas partidas defutebol enquanto assistíamos a filmesem DVD em tela cheia; e POP, capazde dividir a tela em duas imagensdiferentes. Esses recursos não sãocomuns em projetores.

AVALIAÇÃOO nosso disco de calibragem e o

DVD Van Helsing foram ótimospara avaliar o comportamento doPE8720 reproduzindo imagensescuras. Com o silencioso projetor(23dB de ruído), foi possível notartudo o que se passava nos assombro-sos cenários do filme onde acontecemos confrontos entre os vampiros e oimplacável Van Helsing. Foi umasensação maravilhosa e, ao mesmotempo, assustadora. Tanto em cone-xão HDMI como componente, o pro-jetor não só mostrou todos os deta-lhes das cenas, como exibiu os níveisde preto mais intensos que já vimosnum modelo DLP.

HOME THEATER - 67

P E R F O R M A N C E

A parte de conexões é completa.O aparelho traz uma entrada HDMIe duas vídeo componente, sendo umado tipo RCA (convencional) e outracom cinco conectores BNC, que tam-bém aceita sinais RGB-HV (comsincronismo horizontal e vertical),para ligar o projetor a um computa-dor ou a avançados processadores devídeo. Além disso, há uma interfaceRS-232, que permite o controle dasfunções do equipamento a partir deum computador, e um trigger de12V, para dar a partida no motor deuma tela elétrica no mesmo instanteem que o projetor é ligado.

As teclas do controle remoto, queacompanha o acabamento do proje-tor, são retroiluminadas. Isso dispen-sa o uso de uma lanterna na hora defazer os ajustes no escuro.

INSTALAÇÃO/AJUSTESA distância focal exigida pelo

PE8720 é pequena se comparada à deoutros projetores DLP. Foi precisoposicionar o projetor há aproximada-mente 4m para preencher a área totalda nossa tela widescreen Gaia de 84”.

Conhecida principalmente naárea de informática, a BenQ tambémvem produzindo projetores DLP paradiferentes aplicações. Voltado parasistemas de home theater, o modeloPE8720 traz acabamento impecávelnos tons branco e prata. Embora esseprojetor não tenha sido desenvolvidopara atuar como um modelo portátil,as dimensões pouco compactas doaparelho chamam atenção (veja naficha técnica).

Um destaque é a big lente, capazde projetar vídeos em telas de até300”. Isso pode ser muito interes-sante para cinemas e auditórios, jáque até hoje não vimos uma sala queadmitisse uma tela de proporções tãogenerosas. Ainda na parte frontal,encontram-se as frestas – que nãopermitem a fuga de luz – para aexaustão do calor interno gerado pelalâmpada de 250W ou 200W (modoeconômico). Essa pode ser facilmentesubstituída após 2.000h (ou 3.000h)de uso pela lateral do aparelho.

O painel de controle apresentateclas para todos os ajustes do apare-lho. São elas: ZOOM, FOCUS, LENSSHIFT (que possibilita movimentar alente nos sentidos horizontal e verti-cal para enquadrar perfeitamente aimagem na tela sem ter de movimen-tar o projetor e sem causar distorções).Há ainda as teclas MENU/EXIT,SOURCE (seleção de entradas) eMEMORY.

66 - HOME THEATER

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POR RAFAEL BARROS E ALEX DOS [email protected]

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GRAÇAS À BOA

FLEXIBILIDADE DE

AJUSTES, ESSE MODELO

É CAPAZ DE EXIBIR

CORES COM PRECISÃO.

PROJETOR BENQ PE8720:A VERDADEIRA

EVOLUÇÃO DO DLP

Ao ligar o equipamento, são necessá-rios 30 segundos para ver a imagemprojetada na tela.

Poucos projetores oferecem ta-manha flexibilidade de ajustes comoo modelo que testamos. São tantas aspossibilidades de configurações, queé impossível não gostar da qualidadeda imagem, principalmente em re-lação à saturação e à definição de cor.Além das configurações normais(brilho, contraste, cor, tonalidade,nitidez, temperatura de cor...), hácontroles individuais de vermelho,verde, azul, amarelo e white balancenuma escala que vai de 1 a 512. Temtambém a função 3D Color Ma-nagement, que habilita os ajustes dehue, saturação e intensidade em ver-melho, verde, azul, cyan (azul céu) emagenta (rosa). Todos esses ajustes,se utilizados com parcimônia, po-dem conferir uma excelente precisãode cor.

O PE8720 traz ainda um avança-do controle de íris, que possibilita umajuste fino da abertura e do fecha-mento mecânico da íris, controlandoassim a passagem de luz. Com isso, foipossível acompanhar passo a passo osefeitos que a íris acarreta sobre a ima-gem, quando parcialmente ou total-mente fechada. Esse controle foi indis-pensável para otimizar o nível de pre-to, ficando cada vez mais intenso namedida em que fechávamos a íris. Porisso, deixamos sempre em 50%, para

não correr o risco de perdermos deta-lhes nas cenas realmente escuras.

Percebemos ainda, na prática, queo controle de íris pode ser altamenterecomendado para salas dedicadas outotalmente escuras. Isso aconteceu nonosso caso, devido à elevada lumi-nosidade que saía do projetor BenQ.Porém, não significa que as imagensficaram lavadas ou excessivamentebrilhantes, mas sim que o branco nãotinha aquele aspecto suave tão busca-do quando assistimos a um filme nocinema.

Com exceção do controle de íris, oPE8720 possibilita memorizar trêsajustes diferentes de imagem. Maspara quem não quer ter trabalho, háaté cinco modos pré-programados defábrica (CINEMA, HOME THEA-TER, FAMILY ROOM, PHOTO eGAMING).

RECURSOSO PE8720 utiliza o novo Dark 3,

a última geração do chip DMD daTexas Instruments, capaz de propor-cionar melhor contraste e uma re-solução de 1.280x720 pixels, sendocompatível com a TV de alta defi-nição e com os novos formatos Blu-ray e HD-DVD (mais detalhes na pg.62). Embora utilize apenas um chipDMD para o processamento daimagem, esse projetor já oferece umaroda com oito segmentos de cores,para a reprodução de imagens mais

Painel traseiro: variedade de conexões,incluindo uma entrada HDMI.

8699

68 - HOME THEATER

P E R F O R M A N C E

Ao utilizarmos a conexão HDMI,o PE8720 reproduziu imagens umpouco mais escuras do que em vídeocomponente. Mesmo assim, essa ca-racterística não prejudicou a quali-dade da imagem, que obteve ganhosutil em resolução, dando um aspectoainda mais suave às cenas.

Detalhes em sombras e em cenasnoturnas na aventura Batman Be-gins também acabaram sendo facil-mente revelados pelo projetor BenQ.Mas foram as animações, comoMonstros S/A e Madagascar, quemostraram por que é tão importanteum projetor oferecer inúmeras possi-bilidades de ajustes de imagem. Astonalidades bem equilibradas dosmonstrinhos, além da boa saturaçãode cor dos animais, apareciam na telade maneira uniforme, com uma defi-nição surpreendente. Nem sequer foinotado pela equipe o tão falado “efeitoarco-íris”, muito comum em modelosDLP de um único chip, o que vem aconfirmar a excelente performance doconjunto óptico com a roda de cor deoito segmentos.

Até em filmes mais antigos, comoLawrence da Arábia, a imagem seapresentou suave, com tons de pelebem naturais, bem próximos daque-les exibidos pelo nosso projetor dereferência, o Domino 30, da Sim2.

FICHA TÉCNICAModelo: BenQ PE8720

Tecnologia: DLP de 1 chip DMD

Resolução: 1.280x720 pixels (16:9)

Relação de contraste: 6.200:1

Brilho: 1.000 ANSI Lumens

Entradas de vídeo: 1 HDMI, 1 componente

(RCA), 1 componente/RGB-HV (BNC),

1 S-Video e 1 RCA

Outras conexões: 1 RS-232 e 1 trigger de 12V

Dimensões (L/A/P): 49/19/39cm

Peso: 9kg

Lâmpada: 250W, 2.000h (modo normal) ou

3.000h (modo econômico)

Garantia: 3 anos

Preço: sob consulta

Site do fabricante: http://br.benq.com/

EQUIPAMENTOS DE REFERÊNCIA

UTILIZADOS NO TESTE

• Projetor DLP Sim2 Domino 30

• Tela elétrica 16:9 Gaia 84”

• DVD-Audio player Rotel RDV-1050

• DVD player universal Denon DVD-1920

• Decodificador digital Sky+

• Condicionador de energia Savage

Crystall 2500

• Módulo Isolador Savage MIT-1220

• Cabos de interconexão Absolute Acoustics

(HDW500 Silver, ComponentWave 300 e

S-Wave 300)

• Rack Airon HT-150.02/3A

• Discos: Digital Video Essentials (JKP),

Van Helsing (Universal),Batman Begins(Warner),Monstros S/A (Buena Vista),

Madagascar (Universal) e Lawrence daArábia (Sony)

Mesmo os programas exibidos peloscanais da Sky, alguns repletos de ruí-dos e artefatos por conta da com-pressão utilizada para as transmis-sões, pareciam ter os problemas ame-nizados quando reproduzidos peloPE8720.

Depois de realizar o teste do pro-jetor BenQ, fica a certeza de que atecnologia DLP está em constanteevolução. Afinal, esse modelo é capazde realizar o sonho de qualquer ciné-filo exigente, que só se contenta coma mais alta qualidade de imagem.

ASSIM COMO OS

MODERNOS TVs, O PROJETOR

BENQ OFERECE A

FUNÇÃO PIP, QUE PERMITE

ACOMPANHAR

DUAS ATRAÇÕES AO

MESMO TEMPO.

HOME THEATER - 71

DVD FILME

70 - HOME THEATER

COM A VANTAGEM DE

PODER ASSISTIR AOS

EPISÓDIOS QUANDO

QUISER, NOVAS SÉRIES

REPETEM O SUCESSO

DA TV NAS LOJAS E

LOCADORAS.

POR IVAN BRANDI

FOTO

S: D

IVU

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ÇÃ

O

Antes da chegada das TVs por assinatura ao País, no

início dos anos 90,o público brasileiro era obrigado

a acompanhar os seriados pelas redes abertas que,

quase sempre, interrompiam as temporadas para mudar a

programação. De lá para cá, muita coisa mudou. Com a en-

trada de canais pagos,como Sony,Warner,Universal e Fox,os

fãs ganharam o direito de assistir às séries prediletas por

meio de um cardápio bem completo de atrações. Parece

que esse novo boom foi impulsionado pela mania em torno

de Friends,Arquivo X e ER – Plantão Médico, três das mais

célebres atrações, criadas na década de 90. Arquivo X teve

nove temporadas e durou de 1993 a 2002.Friends conquis-

tou o mesmo número entre 1994 a 2004. ER, que começou

no mesmo ano,ainda está no ar.

A partir daí, surgiram novas estrelas. Da telinha para a

telona,foi um pulo.Alguém duvida,por exemplo,que,se não

fosse por ER, George Clooney teria o mesmo prestígio hoje

em Hollywood? Além do galã, as séries promoveram atrizes

como Jennifer Aniston (que saiu de Friends para ser a nova

namoradinha das comédias românticas do cinema) e

Jennifer Garner, a beldade de Alias e protagonista dos lon-

gas-metragens Elektra e De Repente 30.

Há também o sentido inverso: atores em iminente

decadência que estão migrando para a TV e,lá,encontrando

um porto mais seguro.É o caso dos veteranos Martin Sheen

e Alan Alda, que fizeram as pazes com o sucesso em The

SERIADOSWest Wing. Rainha das comédias na década de 80,Whoopi

Goldberg ressurgiu numa série que levou seu nome três

anos atrás. Embora de posse do Oscar de melhor atriz coa-

djuvante (por O Turista Acidental), Geena Davis só voltou

com força à mídia ao assumir o papel de presidente dos

Estados Unidos na nova Commander in Chief, pela qual

faturou o Globo de Ouro 2006 de melhor atriz de seria-

do/drama. E o que dizer de divas contemporâneas, como

Glenn Close, cinco vezes indicada ao Oscar, que deu prestí-

gio à primeira temporada de The Shield?

Entre os diretores, também é consenso que um seriado

no currículo garante um carimbo de qualidade no pas-

saporte para Hollywood.O caso famoso mais recente é o de

J.J.Abrams,criador de Alias e Lost,que comandou Tom Cruise

em Missão: Impossível III. No sentido inverso, Quentin

Tarantino,o cineasta cult de Pulp Fiction e Kill Bill, foi escala-

do para escrever e dirigir o episódio “Perigo a Sete Palmos”, da

badalada série C.S.I.– Crime Scene Investigation, lançada no

Brasil numa edição avulsa pela PlayArte.

De olho nos programas bem-sucedidos das TVs por assi-

natura, as emissoras abertas também têm colhido bons fru-

tos com as novas séries.Depois das duas temporadas de 24

Horas, a Globo investiu em Lost no início deste ano. Não

deu outra: exibido no final da noite, o enigmático seriado

chegou aos 15 pontos no Ibope, quase o dobro do que o

Programa do Jô costuma registrar no mesmo horário.

Mas não são apenas as emissoras de TV que oferecem

uma vasta gama de seriados para todos os gostos e públi-

cos.As distribuidoras também estão colocando no mercado

uma grande variedade de opções, com uma vantagem:

você pode assistir aos episódios no dia e na hora que quiser

e, em alguns casos, ainda se fartar com a quantidade de

extras. Comentamos três seriados que estão fazendo o

maior sucesso nas lojas e locadoras e,com certeza, também

vão movimentar sua sala de home theater. A lista completa

de séries internacionais disponíveis em DVD você encontra

no site www.hometheater.com.br

LOST PRIMEIRA TEMPORADA(EUA,2004,1071min,Buena Vista).

Além dos mais de 20 milhões de espectadores nos Estados

Unidos,Lost levou seis troféus na edição 2005 do Emmy e o título

de melhor série/drama no Globo de Ouro 2006. É fácil entender

as razões do êxito.Desde Arquivo X não surgia na telinha seriado

tão enigmático. A cada capítulo, o espectador acompanha uma

reviravolta na trama, sobre um grupo de 48 pessoas perdidas

numa ilha deserta, após sobreviver a um desastre aéreo. As pes-

soas estariam mortas? Os sobreviventes foram parar numa

dimensão paralela depois do acidente? Criado por J.J. Abrams, o

mesmo roteirista de Alias, o seriado é a febre do momento tam-

bém por aqui. Sucesso no início do ano na TV Globo (que deve

exibir a segunda temporada só em fevereiro), nas locadoras e

carro-chefe do canal pago AXN, Lost foi a atração mais vista das

TVs pagas em março. No orkut, há mais de 250 mil pessoas dis-

cutindo teorias e tentando desvendar os mistérios do enredo.Os

25 capítulos estão distribuídos em sete discos. O último contém

extras com imagens que não foram vistas na TV,como bastidores,

cenas inéditas e erros de gravação. A segunda temporada deve

chegar às lojas em setembro.

DO MOMENTO

DVD FILME

72 - HOME THEATER

24 HORAS PRIMEIRA,SEGUNDA,TERCEIRA

E QUARTA TEMPORADA(EUA; 2001 a 2005; 1080 min,em média; Fox).

Por incrível que pareça, a quinta temporada é a

que anda obtendo a maior audiência nos Estados

Unidos (no Brasil, a série é exibida pelo canal Fox). São

mais de 17 milhões de espectadores, contra a média

de 9 milhões da estréia. 24 Horas foi lançado num

momento delicado, quase dois meses depois do

atentado de 11 de setembro de 2001.A cena de aber-

tura – um chocante ato terrorista dentro de um avião

comercial – pode ter prejudicado sua recepção junto

aos americanos. Mas seu conceito inovador garantiu

uma legião de fãs. Os 24 episódios iniciais se passam

em tempo real. Ou seja: cada capítulo equivale a 60 minutos na angustiante

jornada de Jack Bauer (Kiefer Sutherland), um equilibrado e incorruptível

agente de uma unidade antiterrorista que, em 24 horas, precisa conciliar algu-

mas tarefas quase impossíveis. Na primeira temporada, Bauer tem de proteger

um senador negro candidato à presidência dos Estados Unidos (papel de

Dennis Haysbert). Ao mesmo tempo, monitora pelo celular a missão de sua

mulher, que procura a filha pela noite de Los Angeles. A primeira temporada é

a única com seis discos. Nas demais, os episódios foram distribuídos em sete.

DESPERATE HOUSEWIVES PRIMEIRA TEMPORADA(EUA,2004,993min,Buena Vista).

São 23 episódios divididos em

seis discos. Assim como Lost, Des-

perate Housewives conquistou seis

prêmios Emmy (o Oscar da TV) em

2005 e recebeu o Globo de Ouro

2006 na categoria melhor série/co-

média. Suas quatro protagonistas

também foram indicadas ao troféu.

Tudo apontava que um seriado reu-

nindo quatro amigas às voltas com o amor e a solidão pudesse repetir o argumento da

bem-sucedida Sex and the City. Que nada! Embora a série tenha quatro protagonistas

femininas, o foco é outro. A ironia à burguesia americana se faz representar por balza-

quianas bem diferentes umas das outras, que moram na mesma rua, a Wisteria Lane.

Divorciada, Susan (Teri Hatcher) vive com a filha adolescente e sente-se atraída por um

vizinho, que é bombeiro e viúvo. Ex-executiva, Lynette (Felicity Huffman) abdicou da

profissão para formar uma família e, na constante ausência do marido, se desdobra para

cuidar de um bebê e de dois filhos pestinhas. Bree (Marcia Cross) amarga um casamento

em crise por sua própria culpa, já que se deixou levar por uma apática união de aparên-

cias. Já a espevitada Gabrielle (Eva Longoria) é forrada de jóias pelo marido machão e, às

escondidas, se joga nos braços de um jovem jardineiro sarado. A série, que combina

humor, drama e mistério, é toda narrada por uma personagem morta: Mary Alice (Brenda

Strong), colega do quarteto principal, que cometeu suicídio depois de receber uma

carta anônima. Nos Estados Unidos, acumula 26 milhões de espectadores. No Brasil, é um

arrasa-quarteirão no canal Sony e tem 27 comunidades de fãs no orkut.

SESSÃO NOSTALGIAQuem foi criança ou adolescente nas

décadas de 60 e 70 tem uma inestimável

saudade dos seriados daquele tempo. Atra-

ções como Perdidos no Espaço,A Feiticeira

e Jeannie É um Gênio fascinaram gerações

com tramas irresistivelmente fantasiosas.

Pensando nisso, as distribuidoras têm apos-

tado na memória afetiva dos clientes e lan-

çando em DVD algumas das mais impor-

tantes séries dos anos 60,70 e 80.

A Fox deu o pontapé inicial com três

temporadas de Perdidos no Espaço .

Depois, veio a Paramount e as três coleções

de Jornada nas Estrelas. Além de A Feiti-

ceira e Jeannie,a Sony colheu frutos com A

Gata e o Rato, A Ilha da Fantasia, Casal 20

e A Noviça Voadora. A Universal também

não dorme no ponto. Além de Super Má-

quina, Kojak, Columbo e Magnum, está

contando com o sucesso de Miami Vice, já

de olho no iminente sucesso da refilmagem

que chega aos cinemas no segundo semes-

tre. A Warner trouxe os cults Mulher Mara-

vilha,Dallas e Kung Fu.Acionou também a

máquina do tempo para fazer a alegria dos

fãs dos quadrinhos com a primeira tempo-

rada de As Aventuras do Super Homem,

realizada em 1952. Ainda faltam títulos a

ganhar as prateleiras. Que tal rever em

tecnologia digital programas deliciosos, co-

mo Terra de Gigantes, Túnel do Tempo e

Viagem ao Fundo do Mar?

74 - HOME THEATER

D V D V I D E O

O EXORCISMO DE EMILYROSEThe Exorcism of Emily Rose (2005)

Áudio: Inglês (DD 5.1),Português (DD 5.1),

Espanhol (DD 5.1) Legendas: Português, Inglês,

Espanhol Formato: Widescreen Direção: Scott

Derrickson.Elenco: Laura Linney,Tom

Wilkinson,Campbell Scott,Jennifer Carpenter.Duração: 119 min.

Extras: Trilha sonora com comentários do diretor; documentário

sobre a origem da história,a escolha do elenco,o aspecto visual do

filme; cena adicional.Distribuição: Sony

Afinal de contas, o diabo existe? Essa é a pergunta que paira no ar du-

rante todo o filme, que é centrado no julgamento de um padre católico

(Wilkinson), acusado de negligência pela morte de uma jovem durante

uma sessão de exorcismo. O promotor (Scott) não reconhece a existência das

forças do mal e atribui as reações da jovem Emily Rose (Jennifer) a um esta-

do patológico que pode ser explicado pela medicina moderna. Para ele, o

padre falhou ao não prover o cuidado médico que a paciente precisava. A

advogada de defesa (Laura) também não acredita em demônios, mas no de-

correr do julgamento uma série de acontecimentos faz ela mudar de idéia.

O enredo traz interessantes considerações sobre os aspectos jurídicos e le-

gais das manifestações que muitos consideram obra do sobrenatural. No

terror, o filme vai bem, com os inesperados sustos e imagens impressionan-

tes da garota possuída. Mas, perto do final, o tão aguardado depoimento do

próprio padre confere um desfecho decepcionante para a história.

CASANOVA(2005)

Áudio: Inglês (DD 5.1), Português (DD 5.1),

Espanhol (DD 5.1).Legendas: Português,

Inglês, Espanhol Formato: Widescreen.

Direção: Lasse Hallström. Elenco: Heath

Ledger, Sienna Miller, Jeremy Irons, Oliver Platt,

Lena Olin.Duração: 111 min.Extras: Trilha sonora com

comentários do diretor; documentário com bastidores das

filmagens, sobre o figurino.Distribuição: Buena Vista.

O figurino esplendoroso e as locações reais na cidade de Veneza fazem de

Casanova uma festa para os olhos. No século 18, o jovem Casanova

(Ledger) é um grande conquistador de mulheres. Ele vai acrescentando

conquista após conquista, e nenhuma jovem senhora parece conseguir

resistir aos seus encantos. O interesse pelos seus “amores” não dura mais do

que uma noite. Até que ele conhece Francesca Bruni (Sienna), uma mulher

jovem, inteligente e voluntariosa, e seu coração começa a bater em ritmo

dissonante. O enredo cria uma história recheada de humor, paixão e malí-

cia, num ritmo bastante ágil. O diretor Lasse Hallström (que é casado com

a bela Lena Olin, a mãe de Francesca Bruni), conhecido por seu perfeccio-

nismo, não descuida dos detalhes para conseguir cenas de rara beleza. O

extra com os bastidores das filmagens dá uma boa idéia sobre as dificul-

dades para rodar o filme em uma cidade que é patrimônio da humanidade.

Por outro lado, Veneza resultou em imagens que certamente nenhum

estúdio ou cenário conseguiriam reproduzir.

E SE FOSSE VERDADEJust Like Heaven (2005)

Se há um ator que consegue transmitir fragilidade e doçura sem per-

der a masculinidade, este certamente é Mark Ruffalo. Mas a produção

também acerta em cheio em outros pontos. Reese Witherspoon, por

exemplo, cai perfeita no papel da mulher bonita e inteligente, que saca

observações irônicas e sarcásticas sem perder o charme. Já o roteiro é efi-

ciente em ser romântico e engraçado, sem ser infantil e açucarado.

David Abbott (Ruffalo) se muda para um novo apartamento e se sur-

preende ao descobrir que ele é habitado pela alma da moradora anterior,

a doutora Elizabeth Masterson (Reese), que sofrera um acidente de au-

tomóvel alguns meses atrás. A situação fica muito engraçada até que

ambos se dêem conta do que está acontecendo, com cada um deles

achando que o outro é um invasor do local. David é o único que conse-

gue ver e ouvir Elizabeth, e quando conseguem se acostumar com a si-

tuação, eles decidem descobrir a razão da-

quele encontro, que parece predestinado. Há

momentos que lembram Ghost – O Outro

Lado da Vida (Ghost, 1990), Um Espírito

Baixou em Mim (All of Me, 1994), Cidade

dos Anjos (City of Angels, 1998) e vários

outros filmes já feitos sobre interações do

mundo dos vivos com almas do além. Em E

Se Fosse Verdade o diretor conseguiu

transformar o assunto em uma deliciosa

comédia romântica com ótimo texto.

Áudio: Inglês (DD 5.1), Português (DD 5.1),

Espanhol (DD 5.1).Legendas: Português,

Inglês, Espanhol.Formato: Widescreen.

Direção: Mark Waters.Elenco: Mark

Ruffalo, Reese Witherspoon.Duração:

94 min.Extras: Trilha sonora com

comentários do diretor; documentário

com bastidores das filmagens, sobre o

elenco; erros das gravações. Distribuição: Universal

Deliciosa comédiaromântica com

protagonistas sob medida

D V D V I D E O

LANÇAMENTOS E SUGESTÕES PARA COMPRAR OU ALUGAR

POR LUCIANO GUIMARÃ[email protected]

TUDO ACONTECE EMELIZABETHTOWN

Elizabethtown (2005)

Áudio: Inglês (DD 5.1), Português (DD 5.1).

Legendas: Português, Inglês.Formato:

Widescreen.Direção: Cameron Crowe.

Elenco: Orlando Bloom, Kirsten Dunst, Susan Sarandon, Alec

Baldwin.Duração: 124 min.Extras: Apresentação da equipe; cenas

originais estendidas; trailers. Distribuição: Paramount.

O mundo acaba de desabar sobre a cabeça de Drew Baylor (Bloom). Ele

perdeu o emprego de seus sonhos depois de causar prejuízo de milhões de

dólares com um projeto mal sucedido e, de quebra, ficou sem a namorada.

Drew interrompe o ritual de seu suicídio para atender ao telefone e desco-

bre que seu pai acabara de falecer, enquanto visitava sua cidadezinha natal,

Elizabethtown. Ele precisa ir até lá enfrentar uma série de parentes que não

conhece, e tomar as medidas necessárias para a cremação do corpo. E a vida

de Drew ganha uma nova dimensão durante a viagem quase insólita, onde

ele encontra uma aeromoça falante (Kirsten) e um monte de parentes

estranhos e ao mesmo tempo tão familiares – às vezes, até parece que Drew

entrou por engano em um episódio de Além da Imaginação. Tudo vai

acontecendo de forma improvável e isso acaba sendo um dos grandes trun-

fos do enredo. Os personagens são marcantes e, ao final, não é muito im-

portante o rumo que o enredo

vai tomar, pois sabemos que

eles vão sempre fazer algo inte-

ressante ou inusitado. Como

diz o velho ditado: os seres hu-

manos são mesmo bichos mui-

to esquisitos.

É inspirador assistir a histórias de pessoas que lutam com

garra contra todo um sistema para defender o que acreditam, sem se

deixar abater pelas adversidades. Boa Noite e Boa Sorte narra um

capítulo bastante recente da história dos Estados Unidos, que nos leva a

entender um pouquinho mais sobre como a sociedade americana parece

estar em constante estado de temor e paranóia desde os tempos da Guer-

ra Fria. É o início dos anos 50 (a reconstituição da época é primorosa) e

um senador americano, Joseph McCarthy, inicia uma caçada contra os

comunistas. Em nome da pretensa guerra contra os subversivos, e aju-

dado pela sensação de insegurança da população, o senador McCarthy

inicia uma implacável perseguição a todos aqueles que julgava seus

BOA NOITE E BOA SORTEGood Night,and Good Luck (2005)

inimigos – colocando em risco as liberdades individuais dos cidadãos

do país. O respeitado apresentador de um programa de televisão da rede

CBS, Edward R. Murrow (representado brilhantemente por David

Strathairn, que recebeu indicações de melhor ator para o Oscar e para o

Globo de Ouro), resolve usar seu programa para expor a verdade para

seu público, enfrentando o poderoso senador frontalmente e sem meias

palavras. O filme é apresentado em preto e branco, o que ajuda a pro-

mover a interação imperceptível entre imagens de arquivo da época e

filmagens atuais (todas as imagens de McCarthy são autênticas).

Excelente produção, que serve como uma verdadeira aula de história

contemporânea.

Áudio: Inglês (DD 5.1 e DD 2.0),Português (DD 2.0).

Legendas: Português, Inglês.Formato:Tela Cheia.

Direção: George Clooney.Elenco: David Strathairn,

George Clooney,Patricia Clarkson,Frank Langella,Robert

Downey Jr.,Jeff Daniels.Duração: 93 min.Extras: Trilha

sonora com comentários do diretor e equipe; documentário

sobre a produção do filme; trailer.Distribuição: Paris.Excelente produção, que serve como uma

verdadeira aula de história.

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BADEN POWELLPrograma Ensaio – 1990

Áudio: PCM estéreo Legendas: não tem

Formato: tela cheia Duração: 62 minutos

Extras: não tem Distribuidora: Trama

O saudoso violonista fluminense não só foi um dos grandes expoentes

da bossa nova, como também compôs músicas importantes da história da

MPB, junto de nomes como Vinícius de Moraes e Paulo César Pinheiro.

Em mais um lançamento da série que resgata momentos do histórico pro-

grama da TV Cultura, intitulado Ensaio, este DVD registra uma perfor-

mance solo de Powell, que interpreta 21 músicas (algumas agrupadas em

pot-pourrys), sendo 13 delas assinadas com Vinícius. Temos ênfase nas

canções, com espaço para dois temas instrumentais, Revendo o Passado e

Naquele Tempo. A voz de pequena extensão e o violão fluente dão o tom aos

clássicos Lapinha, O Astronauta, Tem Dó, Samba Em Prelúdio e Samba da

Bênção. A evidente timidez do músico é neutralizada por sua intimidade

com o apresentador do programa, Fernando Faro, chamado por ele de

Baixinho. A marca da atração era o fato de Faro não aparecer no vídeo, e o

áudio de suas perguntas ficar bem ao fundo, só dando para se ouvir as

respostas. O menu dá a opção de se assistir ao programa na íntegra, só as

performances musicais ou só a parte de perguntas e respostas.

BONNIE RAITTLive At Montreux 1977

Áudio: PCM estéreo,Dolby Digital 5.1,DTS

Legendas: português,inglês,espanhol

Formato: tela cheia Duração: 80 minutos

Extras: quatro músicas do show de 1991

Distribuidora: ST2

Bonnie Raitt é um caso de persistência recompensada. Sua carreira teve

inicio nos anos 70, período em que ganhou o respeito da crítica e do meio

musical graças a muito talento e a uma profissão de fé no blues, rock, folk e

country. Em 1989, às vésperas de fazer 40 anos, enfim o sucesso comercial

chegou, com o estouro do álbum Nick Of Time, que vendeu milhões de

cópias, atingiu o primeiro posto na parada americana e valeu a ela quatro

troféus Grammy, o Oscar da música. Este DVD flagra a cantora, composi-

tora e guitarrista em 1977 em um show no mitológico Festival de

Montreux, na Suíça, quando estava lançando seu sexto álbum, Sweet

Forgiveness. Sua performance em canções como Home, Love Me Like a

Man, I Though I Was a Child e Sugar Mama entusiasmam pela intensidade.

Tem ainda a releitura da célebre Runaway, hit nos anos 60 com Del

Shannon, que a levou pela primeira vez às paradas de sucesso. A sessão de

extras inclui quatro músicas apresentadas por Raitt em seu segundo show

em Montreux, em 1991, quando já havia assumido o status de superes-

trela do rock. O blues Think traz como destaque a participação do seminal

pianista e cantor Charles Brown.

HOME THEATER - 77

D V D M U S I C

76 - HOME THEATER

D V D M U S I C

BOAS DICAS EM SHOWS E CONCERTOS

POR FABIAN [email protected]

Marvin Gaye (1939-1984) foi uma

das figuras mais marcantes da história da

música pop. Excepcional cantor, compo-

sitor e músico, ajudou a criar o Motown Sound, que tomou de assalto

as paradas de sucessos nos anos 60 e continua influenciando até hoje os

rumos da música popular. Nos anos 70, rebelou-se contra o esquema

de produção em série da gravadora Motown e lançou What’s Going

On (1971), disco que aliou música e temas sociais com rara felicidade.

Sua personalidade difícil e inquieta gerou inúmeros problemas e se

refletiu na carreira, com altos e baixos, e um final trágico: foi assassi-

nado pelo próprio pai. Este DVD dá aos fãs e às novas gerações uma

ótima oportunidade de conferir a excelência da música feita por ele, e

compila, em versões remasterizadas, apresentações do artista em pro-

gramas de televisão de 1964 a 1981. Entre uma canção e outra, foram

incluídos trechos de entrevistas nas quais é possível descobrir um

pouco de sua rica e conturbada mente. Curioso é vê-lo ser entrevistado

ao lado de Kate Jackson e Cheryl Ladd, do seriado As Panteras. Entre

outras, temos Hitch Hike, Can I Get a Witness, Let’s Get It On, What’s

Going On e I Heard It Through The Grapevine. Os bônus são generosos: a

íntegra de um show realizado na Bélgica em 1981, onze faixas de

áudio contendo só os vocais do artista e também um CD de áudio re-

gistrando um show de 1976 na Holanda. O encarte é luxuoso e reple-

to de informações.

Áudio: PCM estéreo, Dolby Digital 5.1,

DTS Legendas: português, inglês,

espanhol Formato: tela cheia

Duração: 139 minutos

Extras: show ao vivo, CD de áudio

Distribuidora: Universal

Este DVD traz versões remasterizadas de apresentações em programas de TV

KAISER CHIEFSEnjoyment

Áudio: Dolby Digital 2.0, Dolby Digital 5.1, DTS

Legendas: não tem Formato: widescreen

Duração: 206 minutos Extras: videoclipes

Distribuidora: Universal

Integrada por Ricky Wilson (vocal), Peanut (teclados), Simon Rix

(baixo), Whitey (guitarra) e Nick Hodgson (bateria), esta banda, da cidade

inglesa de Leeds, foi considerada uma das grandes revelações do rock and

roll nos últimos tempos. Employment, seu álbum de estréia, emplacou

ótimos hits como Everyday I Love You Less And Less e I Predict a Riot, e revela

bem digeridas influências da new wave do final dos anos 70. Este DVD

equivale a um registro bem humorado dessa fase inicial de carreira, e vem

recheado de atrações. O ponto alto é o documentário Enjoyment, que re-

gistra a passagem do quinteto por várias cidades britânicas e pelos EUA. A

narração intercala cenas de shows e de bastidores com uma hilariante ence-

nação de hipotéticas entrevistas dos integrantes em 1987, quando eram

crianças, e em 2030, já longe dos holofotes da mídia. Pena que a falta de le-

gendas vá restringir um pouco a apreciação de Enjoyment para quem não

domina bem o idioma. O registro de dois vigorosos shows ao vivo, um em

Leeds e outro nos EUA, ambos com grande interação com a platéia, e todos

os videoclipes feitos para promover o CD também marcam presença neste

DVD. Só o tempo dirá se os Chiefs vieram para ficar, mas que se trata de

uma banda muito promissora e com um presente elogiável, não há dúvidas.

DEEP PURPLELive In Concert 72/73

Áudio: Dolby Digital 2.0, Dolby Digital 5.1, DTS

Legendas: não tem Formato: tela cheia

Duração: 127 minutos Extras: trailers,

comentários em áudio, música adicional

(Burn) Distribuidora: EMI

Embora ainda se mantenha na ativa e com grande público, o Deep

Purple viveu o seu auge criativo durante os anos 70. Nessa fase, a formação

incluía Ian Gillan (vocal), Ritchie Blackmore (guitarra), Roger Glover

(baixo), Jon Lord (teclados) e Ian Paice (bateria), e é considerada pelos fãs

como a melhor de todas. São duas apresentações desse período clássico que

encontramos neste DVD. A primeira, realizada em março de 1972 em

Copenhague, Dinamarca, aparece na íntegra, registrada em preto-e-bran-

co. A performance do quinteto é exuberante, e chega a ser curioso vê-los em

um palco simples e bem próximo do público, sem o aparato que o rock ga-

nharia a partir da segunda metade daquela década. O destaque fica para a

canção Child In Time, na qual Ian Gillan esbanja extensão vocal e capricha

em agudos que desde os anos 80 não consegue mais atingir. O segundo

show, realizado em uma universidade em Nova York, ocorreu em maio de

1973, poucas semanas antes de Gillan e Glover saírem da banda pela

primeira vez. O registro é em cores, e ganha contornos históricos por ser o

até agora único vídeo de uma performance ao vivo do Purple no auge,

tocando seu maior hit: Smoke On The Water. Nos extras, comentários em

áudio, trailers de outros DVDs e uma ótima versão ao vivo de Burn nos idos

de 1974, quando o vocalista era David Coverdale.

Mensagem 2 – Fernando Pessoa

Áudio: Dolby Digital 2.0 e Dolby Digital 5.1

Legendas: não tem Formato: tela cheia

Duração: 67 minutos Extras: depoimentos,

making of, galeria de fotos, poemas

Distribuidora: True Tech

Em 1986, o cineasta baiano André Luiz Oliveira deu vazão a seu lado

músico e lançou pela Gravadora Eldorado o disco Mensagem, no qual

musicou poemas de um dos ícones dessa arte, o português Fernando

Pessoa. As músicas tiveram como intérpretes nomes do naipe de Caetano

Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e outros. Bastante elogiado, o projeto

gerou agora, vinte anos depois, seu segundo fruto. Mensagem 2 agregou

novamente um elenco estelar, com direito a Milton Nascimento, Mônica

Salmaso, Cida Moreira, Gilberto Gil, Elba Ramalho, Paula Rasec, a por-

tuguesa Glória de Lurdes, Edson Cordeiro, Ná Ozetti, Daniela Mercury,

Zeca Baleiro e Mário Lúcio, além do próprio André. O DVD reúne os

artistas em estúdio, dando vida às inusitadas parcerias de André Luiz

Oliveira e Fernando Pessoa, com resultado tão bom como o primeiro. Nos

extras, um caprichado making of e depoimentos dos participantes.

FRANKIE VALLI AND THE FOUR SEASONSLive In Atlantic City

Áudio: Dolby Digital 2.0 Legendas: português,

inglês Formato: tela cheia Duração: 76 min.

Extras: não tem Distribuidora: Indie Records

Nos anos 60, os Four Seasons, grupo liderado pelo vocalista Frankie

Valli, notabilizou-se por canções leves, animadas e com vocalizações pre-

cisas, como Sherry, Big Girls Don’t Cry, Silence Is Golden, December 1963 (Oh,

What a Night) e Working My Way Back To You. Paralelamente, em carreira

solo, Valli freqüentou os charts de todo o mundo graças a delícias pop

como Grease, My Eyes Adored You e Can’t Take My Eyes Off You. Essas e ou-

tras canções são a pedra de toque deste ótimo DVD, que traz um show

gravado ao vivo em 1992 no Bally’s Grand Hotel, na cidade americana de

Atlantic City. Embora os Four Seasons a acompanhá-lo aqui não sejam os

originais dos tempos áureos, Valli se mostra em boa forma, esbanjando o

timbre vocal agradável que o consagrou e muita simpatia. Um dos pontos

altos fica por conta de algumas músicas interpretadas a capella no melhor

estilo dos anos 50, influência básica nas vocalizações dos Four Seasons.

MARVIN GAYEThe Real Thing- In Performance 1964-1981

DIV

ULG

ÃO

CURTAS NO CIRCUITOA Europa está lançando oito curtas-metragens num só DVD. Há

trabalhos ótimos, como o surpreendente Todo Dia Todo, de

Flávio Frederico, premiado em festivais de São Francisco e da

Dinamarca. A Casa de Cinema de Porto Alegre apresenta uma

caixa com quatro DVDs, onde estão reunidos 38 curtas de di-

retores gaúchos, entre eles Carlos Gerbase e Jorge Furtado, que

posteriormente se revelaria em O Homem que Copiava e Meu Tio Matou

um Cara. O site oficial www.casacinepoa.com.br vende o Box por R$ 140.

78 - HOME THEATER

D V D R O P S

FIQUE POR DENTRO DO MUNDO DO DVD

POR IVAN [email protected]

POR TEMPO LIMITADOMesmo com o fim da série Star Wars, seu

produtor anda querendo faturar mais uns

trocados. A “novidade” agora é que George

Lucas promete lançar em 14 de setembro os

três primeiros episódios da saga (Guerra nas

Estrelas, O Império Contra-Ataca e O Retorno

de Jedi/foto) nas versões originais, em DVDs

duplos e recheados de extras. A venda será

por tempo limitado. Os fãs devem correr às lojas até 31 de dezembro.

FOTO

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O QUE VEM POR AÍ

CORRENDO POR FORADepois de lançar DVDs dedicados ao futebol e às Olimpíadas,

a Focus quer entrar agora no mercado de luta livre. A lacuna

passa a ser preenchida este mês com os três primeiros discos da

série Pride FC Fighting Championships.Trata-se do maior torneio

de Vale Tudo do mundo, em que são reunidos estilos de artes

marciais variados. Outra novidade é a estréia do selo Focus Kids,

que traz quatro DVDs da animação O Pequeno Príncipe. Em seguida, a

Focus traz o box As Crônicas de Nárnia, coleção que reúne os capítulos da

série feita para a TV inglesa nos anos 80.

•Risos garantidos na refil-

magem de A Pantera Cor-

de-Rosa, com Steve Mar-

tin, e em A Era do Gelo 2,

fenomenal sucesso de bi-

lheteria deste ano. São os

grandes lançamentos da Fox.

• A Imagem Filmes traz o terror para adolescentes Cry

Wolf – O Jogo da Mentira, o documentário The Cor-

poration e o drama Um Lugar para Recomeçar, com

Robert Redford e Jennifer Lopez.

• Indicada ao Oscar 2006 de melhor atriz,Judi Dench estrela

a comédia dramática Sra.Henderson Apresenta.A Buena

Vista também espera colher melhores frutos em DVD

com A Máquina, um bom romance nacional com Ma-

riana Ximenes que naufragou nos cinemas.

• Mais um terror vindo da Ásia, desta vez o tailandês

Espíritos – A Morte Está a Seu Lado,da PlayArte.

• Uma Thurman e Meryl Streep

estão em Terapia do Amor, co-

média da Europa.

• A divertida aventura inglesa

The Business – Uma Carreira pa-

ra o Paraíso e o drama Retratos

de Família,que deu indicação ao

Oscar 2006 de melhor atriz coad-

juvante para Amy Adams, são os destaques da Paris Fil-

mes.

• Pierce Brosnan se livra da imagem de James Bond no

divertido O Matador,da Alpha.

• E para entrar no clima de julho, a Paramount destaca As

Férias da Minha Vida, comédia com Queen Latifah,ambi-

entada em deslumbrantes locações na República Tcheca.

• E por falar em Oscar... a Sony lança Memórias de uma

Gueixa (foto),que faturou as estatuetas de melhor figurino,

fotografia e direção de arte. Saraband, do mestre sueco

Ingmar Bergman,é outra refinada atração da distribuidora.

• Inovação dois-em-

um no mercado digi-

tal . A Warner lançou

nos Estados Unidos

um disco híbrido da

comédia Dizem Por Aí).

De um lado, a versão

normal em DVD. Do

outro, o moderno for-

mato de alta definição

HD-DVD.

• Notícia triste:o Brasil é o 7º país no

ranking da pirataria. Está atrás dos

Estados Unidos, China e Rússia, mas

é o primeiro na América do Sul.

• A Globo está prometendo para

novembro o DVD da série Grande

Sertão: Veredas, baseada na obra-

prima de Guimarães Rosa, que está

comemorando seu 50º aniversário.N•

O•

T•

A•

S

Os filmes que vão esquentar as férias de julho

FOTO

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HOME THEATER - 81

PA L AV R A D O L E I T O R

modo Matrix permite extrair 6.1 ou7.1 canais de filmes gravados emDTS (genuinamente 5.1), levandosom (vindo dos canais surroundesquerdo e direito) a uma ou duascaixas traseiras (surround back).Note que, ao contrário do DTS ESDiscrete, o DTS ES Matrix não é umverdadeiro formato 6.1, ele apenascria o sexto e o sétimo canal a par-tir de informações derivadas doscanais surround convencionais,quando utilizado com filmes emDTS. Enquanto que os proces-sadores Dolby Pro-Logic IIx e DTSNeo:6 são capazes de gerar 7.1 e6.1, respectivamente, a partir detrilhas estéreo de filmes ou músicas,reproduzindo os sons em todas ascaixas do sistema. E com o DTS96/24, você terá uma reproduçãode áudio com melhor amostrageme resolução, se utilizar os raros dis-cos codificados nesse formato.

ALTURA IDEALGostaria de saber qual a altura

ideal para a instalação de um plasma,medindo do chão até a base da tela.

Lênin LimaSão Paulo/SP

A altura ideal para a instalaçãode um TV de plasma ou LCD deverálevar em consideração o tamanhoda tela e a distância entre o especta-dor e o televisor (quando essa dis-tância aumenta,admite-se uma pe-quena elevação na altura da tela).De modo geral, se for um modelo de42”, você poderá acomodá-lo sobreum móvel ou fixá-lo na parede auma altura de 80cm a 1m, medin-do do piso à base do display.

AMPLIFICAÇÃOComo faço para ligar um receiver

Denon AVR-1802 a um amplificadorRotel de 2 canais? Minha intenção éutilizar o receiver como processa-dor e pré-amplificador.Nesse caso,

as caixas principais sairiam do Rotele entrariam no Denon? Como devofazer a instalação?

Adailton AndradeSão Paulo/SP

Ao adicionar um amplificadorestéreo para os canais frontais, semdúvida, o sistema ganha maior po-tência e performance.O receiverAVR-1802 oferece saídas pré-ampli-ficadas para os canais frontais, cen-tral e subwoofer.Quando você forfazer a ligação do amplificador Ro-tel ao receiver Denon, conecte umpar de cabos de áudio analógicos(RCA) entre as saídas FRONT L RPRE OUT do AVR-1802 e as entra-das RCA L e R do amplificador Ro-tel.Feito isso, ligue as duas caixasfrontais (esquerda e direita) direta-mente nos terminais de caixas doamplificador.Dessa forma, todas asfontes, como DVD, CD e decoder deTV por assinatura, permanecem co-nectadas ao receiver Denon, queirá fazer o processamento e a pré-amplificação desses sinais, além dealimentar as caixas central e sur-round para a reprodução de áudiomulticanal.

SUBWOOFERTenho um subwoofer Polk Audio

com entrada RCA dupla (L/R). Seique devo ligar meu receiver, comsaída RCA simples, em apenas umdos canais,porém,notei que ao uti-lizar um adaptador em “Y”,a potên-cia aumentou.Existe algum proble-ma em usar essa conexão?

Clayton SilvaSão Paulo/SP

O fato de você utilizar um caboou adaptador “Y”entre o receiver eo subwoofer não irá acarretar ne-nhum dano ao subwoofer.Muitopelo contrário: é possível até obteralguns dBs de ganho, dando a sen-sação de graves mais fortes e pro-fundos.

80 - HOME THEATER

PA L AV R A D O L E I T O R

CONSULTORIA TÉCNICA: ALEX DOS SANTOS [email protected]

xão de áudio digital coaxial, é pos-sível obter os mesmos resultados deuma conexão digital óptica.Isso sig-nifica conduzir sinais codificadosem Dolby Digital, DTS e, claro, usu-fruir da divisão de canais.Os pro-cessadores Dolby Digital EX e DTSES modo Discrete são capazes dedecodificar os 6.1 canais presentesem alguns DVDs (como 007 – Um

Novo Dia Para Morrer, Monstros

S.A., ou das séries O Senhor dos

Anéis, Star Wars, Harry Potter), re-produzindo de maneira indepen-dente a trilha sonora do sexto canalde áudio.Já o processador DTS ES

PROCESSADORESSURROUND

Tenho dúvidas se,através de umaconexão de áudio digital coaxial,estarei com os sons dos canais dividi-dos ou simulados.Os processamen-tos que meu receiver possui,comoDolby Digital EX,Dolby Pro-LogicIIx,DTS ES,DTS Neo:6 e DTS 96/24,aproveitam os 5.1 canais de gravaçãodo DVD,simulando o sexto,ou fazisso com todos os canais?

José B. AlecrimSão Paulo/SP

Ao fazer a conexão entre o DVDplayer e o receiver através da cone-

ESCOLHA DOPROJETOR

Quais são os principaisaspectos que devo levar emconsideração na aquisição de um proje-tor? Pretendo instalar este aparelho numa áreaexterna,na qual os espectadores ficarão a uma distância aproximada de 6mda tela. Fiz uma pesquisa e selecionei três modelos na mesma faixa depreço, porém, com características diferentes. São eles: BenQ PE5120,Infocus SP5000 e Sanyo PLV-60 (foto).

Oswaldo CaleffiCampinas/SP

Os principais aspectos que devem ser observados ao adquirir umprojetor para instalações externas são o brilho, que precisa ter pelo me-nos 1.500 ANSI Lumens, e o contraste.Para um melhor desempenho aoreproduzir cenas escuras, o ideal é que o modelo selecionado ofereça apartir de 800:1.Também importante é a resolução que, medida em pi-xels, revela a definição e a nitidez da imagem.Os projetores mais aces-síveis para home theater costumam apresentar a partir de 854x480 pi-xels.Porém, se você quer ficar preparado para reproduzir em sua tela opadrão HDTV (alta definição) da futura TV digital, além dos novos for-matos HD-DVD e Blu-ray, dê preferência para um projetor com re-solução a partir de 1.280x720 pixels.Na parte de conexões, os projetorespara home theater trazem entradas vídeo componente e HDMI (ouDVI), que proporcionam melhor qualidade de imagem.Com qualquerum dos projetores citados, você vai conseguir bons resultados.No entan-to, os modelos LCD Sanyo PLV-60 e Infocus SP5000 saem ganhando naresolução (são preparados para HDTV), além de serem mais recomen-dados para áreas externas, por apresentarem maior luminosidade.

O Clube HT VIP é o ponto de encontrodas melhores lojas de home theater do

Brasil. Nesses locais, você encontraprodutos e projetos de última geração.

E pode também adquirir seus exemplaresda revista HOME THEATER. Veja abaixo

a relação das lojas credenciadas*:

* Para credenciar seu estabelecimento,ligue (11) 5576-7955 ou mande um e-mailpara [email protected].

ALAGOASCINE & SOUND – Rua Durval Guimarães,692

Maceió • (82) 3337-4411

BRASÍLIAARTE EM CINEMA – CLSW 103 - Bloco A - Loja 21 - Subsolo

(61) 341-3949

CTIS – SGCV Via Epia,Módulo 23A - Guara • (61) 3218-9016

IN OUT TECH AUTOMAÇÃO ÁUDIO E VÍDEOSHIS CL QI 9 Bloco A - loja 40 - Lago Sul • (61) 248-6548

PRO TEC – Áudio & Vídeo Systems - SGCV SUL LOTE 22 LOJA 228

2º pavimento - Casa Park Shopping • (61) 3234-0392 / 3233-0090

STUDIO RIVERA – SAI/SO - Área 6580 - Loja 249 N

Parkshopping • (61) 3233-1401

MARANHÃOEQUIPAR SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS

Av.dos Holandeses,Q-08,C-05 • São Luis • (98) 3268-6353

MULTIDIGITUS ELETRONIC – Av Gerônimo de Albuquerque,619

lj. 07 - Dalplaza Center - Cohab Anil • São Luis • (98) 3244-3219

MATO GROSSO DO SULBRIDGE ÁUDIO & VÍDEO

Rua Antônio Maria Coelho,3436 • Jardim dos Estados

Campo Grande • (67) 327-2682

MINAS GERAISEQUALIZER ÁUDIO & VÍDEO – Rua Piauí,1592

Belo Horizonte • (31) 3261-3727

HI FI CLUB – Rua Alvarenga Peixoto,1.000

Belo Horizonte • (31) 3337-1223

VERSÃO BRASILEIRA – Rua Santa Maria do Itabira,58

Belo Horizonte • (31) 3227-5090

PARAÍBADICINEMA – R.Fernando Luis Henrique dos Santos,1324 - Bessa

João Pessoa • (83) 3246-8186

HI-FI HOME THEATER – Av.Maranhão,500 - Bairro dos Estados

João Pessoa • (83) 3214-7706

PIAUÍREVSOM – Av.Senador Área Leão,2020 - sala 7

Teresina • (86) 233-2199

RIO DE JANEIRORENT DVD HOME THEATER STORE – Rua 14,nº 350,

Sobre-loja 47 • Pontual Shopping • Volta Redonda • (24) 3342-0002

SANTA CATARINA

BTV ÁUDIO, VÍDEO & COMPONENTESRua 7 de Setembro,1213 - loja 26

Blumenau • (47) 326-5122

SÃO PAULOHOME THEATER CENTER – Rua João de Souza Dias,603

São Paulo • (11) 5092-5707

COUNTACH HOME – Rua Saldanha Marinho,2712 - Centro

São José do Rio Preto • (17) 3222-5684

SERGIPEHOME THEATER CENTER - MENPHIS

Rua Duque de Caxias,264 • Aracaju • (79) 3214.0341

Diretor

ORLANDO BARROZO

Gerente Editorial

ANA PAULA MOTA

Editor

EDUARDO BONJOCH

Redação

ALEX DOS SANTOS

PAULA POSI e

RICARDO MARQUES

Produção

MARGARIDA MANCINI [email protected]

Diretor de Arte

HERBERT FREDERICOALLUCCI & ASSOCIADOS

(11) 6965-7285

Diagramação

ALEXANDRE [email protected]

Consultoria Técnica

PAULO SÉRGIO CORREIA,

RAFAEL BARROS e

VINICIUS BARBOSA LIMA

Administração

CONCEIÇÃO RAMALHO

Circulação

ADRIANA PINHO eEDNA DOS SANTOSRITA ABRAHÃO (telemarketing)

(11) [email protected]

Publicidade

INGMAR FERREIRA (gerente)

MARISTELA ZANCHETA(projetos especiais)

VIVIANNE CASTILHO (atendimento)

[email protected]

Representante em Brasília

IZO ZEIGERMAN [email protected]

Colaboradores

ALEXANDRE BARBOSA,FABIAN CHACUR,IVAN BRANDI,LUCIANO GUIMARÃES,MÁRCIO KATO,RAFAEL NASCIMENTO.

Consultoria Jurídica

ANA MARIA DO NASCIMENTO eANTONIO NORBERTO LUCIANO

“Home Theater”é uma publicação daVimarc Editora Ltda. Redação,administração e publicidade:

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Todos os direitos reservados.Os artigos assinados sãode responsabilidade de seus autores enão refletem necessariamente a opiniãoda revista. Registro definitivo no INPI sobn° 818.634.987

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Filiada à

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HOMETHEATER

O M U N D O D I G I T A L N A S U A C A S A

T E L E F O N E S Ú T E I S

Disac (Bose,Cabasse,Onkyo,Optoma,Polk Audio,Recoton,Savage) . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3811.7272

Estado da Arte (Hitachi, Infocus,Mitsubishi) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (21) 2217.3633

High Resolution (Infocus,Kreische,Nardelli e Sony ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 5052.5410

Kitani (Mitsubishi, Sanyo) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 5574.8677Lutron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 4979.4668Sala Vip (Phase Technology,Sherwood,

Sunfire,Ultralink/XLO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (47) 3397.1000Som Maior (Audio Power,AudioQuest,

B&W,Classé,DVDO,EAD,Jeff Rowland,McCormack,Meridian,M&K,NAD,Rotel, Sim2,Wireworld) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (47) 3472.2666

Syncrotape (Anthem,Crestron,Denon, Infocus,KEF,Lutron,Mark Levinson,Monitor Audio,Nuvo,Panamax,Paradigm,Russound,Velodyne) . . . . . . . . . . . . . (47) 2111.4700

TES (Eiki, Epson,Hitachi,Kramer) . . . . . . . . . . . . . . . (16) 3951-4213Visual Kreische . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 4035.6777

LOJASAlta Fidelidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (21) 2227.0671Antares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 4426.4055Audio & Video HTS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (51) 3333.1712Arte em Cinema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(61) 3341.3949Avantime . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3082.9662Car Áudio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(13) 3222.8489Casa do Vídeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3868.1055Click Casa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3032.0122DTS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(51) 3328.9092.DVD World . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3848.5777Espaço HT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3021.5815Home Vision . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(61) 3248.5012Home Theater Center . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(51) 3582.2321Imagic . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 5573.7185Integra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3165.6174Lounge . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3082.6883Marctron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3062.2021Mega Som . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3227.3581Mundi Center . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3337.7090RF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(48) 3225.0324Studio Rivera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(61) 3233.1401Target . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3228.0404Tripé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 5505.6558V3 Personal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (21) 2484.4180

FABRICANTESAbsolute Acoustics . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3168-2108Airon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0800.7711719AOC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 5642.2555Apple . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 5503.0090Bravox / BSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0800.7701953By Knirsch . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3801.1410Cabos Golden . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3335.6110CCE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3933.3070Discabos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 4783.3595Dynacom . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 6110.8601Evadin (Aiko,Mitsubishi) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0800 7737475Gaia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (51) 3362.3436Gradiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 2168.2828HP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0800 7097751Iaci . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 5521.0512IEC Visograf . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0800 5104780JVC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0800.142080KM Móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (61) 3458.2322Kreische . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (51) 4009.7777Leadership . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (21) 2104.4242Litevision . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3675.5003LG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0800.7075454Palm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 4003.7256Panasonic . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0800.111033Philco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0800.550425Philips . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 2121.0203Pioneer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3030 9599 Projekt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3034.2561Projetelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 6783.1084Samsung . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0800.124421Sanyo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3348.7000Savage . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 6741.3637.Scenario . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (16) 3374.2075Semp Toshiba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0800.162900Sky . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0300.7894444Sony . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3677.1080TVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3038.5500Tiaflex . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 6966.9095Transcortec . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 5581.7264

DISTRIBUIDORESATT (Marantz) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (47) 3323.5800AudioGene (Absolute Acoustics,KEF) . . . . . . . . (11) 3726.8200Crestron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (11) 3168.1517

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