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    MINISTRIO DO MEIO AMBIENTEINSTITUTO DE PESQUISAS

    JARDIM BOTNICO DO RIO DE JANEIRO

    3 edioRio de Janeiro 2010

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    ConhecendoNossoJardim

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    RoteiroBsico

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    INSTITUTO DE PESQUISAS JARDIM BOTNICO DO RIO DE JANEIRORua Jardim Botnico, 1008 - Jardim Botnico - Rio de Janeiro RJNcleo de Educao Ambiental/ NEATel: 2274-7332/2274-7374 - CEP 22470-180JBRJwww.jbrj.gov.br

    Presidente da RepblicaLuiz Incio Lula da Silva

    Ministra do Meio AmbienteIzabella Mnica Vieira Teixeira

    INSTITUTO DE PESQUISAS JARDIM BOTNICO DO RIO DE JANEIRO

    Presidente

    Liszt Benjamim Vieira

    Diretor de Ambiente e TecnologiaGuido GelliAutoria, Concepo e TextosNcleo de Educao Ambiental

    Maria Manuela Maos Rueda

    Carmelita Santoro Bono

    Mrcia Salgueiro M. T. WenzelMaryane Vieira SaisseMaria Teresa de Jesus GouveiaMilena Goulart Souza Rodrigues

    Ana Lcia Duque Alfaia Lagos - Museu do Meio Ambiente

    Estagirios:Fbio da Cruz MuryTaana Nunes Caetano

    Projeto Grfco

    Mary Paz Guilln

    DiagramaoAnelise Stumpf

    Fotografas

    Ldio ParenteMary Paz Guilln

    AgradecimentosCrisane Hollanda Rangel

    Colees Vivas JBRJMarcos NadruzDIPEQ/JBRJPlnio SennaCOA-RJ

    C743

    Conhecendo Nosso Jardim: roteiro bsico. 3 ed. Rio de

    Janeiro:

    Instuto de Pesquisas Jardim Botnico do Rio de

    Janeiro, 2010

    84 p.: il. (mapa).

    Inclui bibliografa

    ISBN 97-885-60035-06-9

    1. Jardim Botnico do Rio de Janeiro. 2. Educao

    Ambiental. I.

    Instuto de Pesquisas Jardim Botnico do Rio de

    Janeiro.

    CDD 580.744815

    Impresso no Brasil/ Printed in Brazil

    Alia das Palmeiras

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    PrefcioApresentaoSobre Educao AmbientalIntroduoEdicaes e MonumentosRegulamento de Uso Pblico

    SinalizaoPlacaDetalhamento do RoteiroNcleo de Educao AmbientalCaj-mirimCarambolarvore-do-viajanteCnforaFruta-poSapoPau-dalhoJardim SensorialCuitPau-brasilSaguPalmeira-imperial

    Pau-ferroCactrioCascata ArcialTimb-grandeLichiaPau-mulatoAbric-de-macaco ChCafPorto Principal de EntradaAndirobaLtus

    Jardim JaponsAaRoseiralRosaMagnliaMemorial Mestre Valenm

    Rio dos MacacosMangueiraCravo-da-ndiaOlho-de-boiSumamaAla Barbosa RodriguesBambu-bengalaJatobEstufa das InsevorasParque InfanlCasa dos PilesVinhcoGuaimb-da-folha-onduladaCipreste-calvoCanelaLago Frei Leandro

    Vitria-rgiaNinfiaPapiroGruta Karl GlaslBromlia-imperialFaunaEstao ClimatolgicaSugestes de leitura em Educao AmbientalGlossrioBibliograandice remissivo dos nomes vulgares das espciesFicha de Avaliao

    SUMRIO

    464748484950

    51525354555658585962636465666768

    697071727374757576798081

    7910121517

    18192021222223242526272829303334

    363738393940414243444445

    Detalhe do Portal da Academia de Belas Artes

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    Os Jardins Botnicos exercem um papel fundamental junto aosesforos connuos e muldirecionais para deter a exno de espciese para promover a conservao, classicao, avaliao e ulizaosustentvel do nosso rico patrimnio genco e vegetal. Eles tmpropsito triplo: conservao, propagao e educao.Os Jardins Botnicos e os Arboretos do mundo oferecem oportunidadesnicas para a educao de um imenso pblico. O objevo deles deveria sercriar uma compreenso e uma conscienzao a respeito dos mtodos para

    conservar e desenvolver os recursos vegetais e da necessidade de faz-lo.

    (Estratgia dos Jardins Botnicos para Conservao, V. H. Heywood, 1989).

    A Educao Ambiental, um processo permanente no qual os indivduose a comunidade tomam conscincia do seu meio ambiente e adquiremconhecimentos, valores, habilidades, experincias e determinaoque os tornam aptos a agir individual ou colevamente e resolverproblemas ambientais presentes e futuros.

    (Educao Ambiental, IBAMA/MMA, 1993).

    O Jardim Botnico do Rio de Janeiro, em suaestrutura interna, possui um Ncleo deEducao Ambiental. Este Ncleo temcomo princpio, em todos os projetose avidades que desenvolve,promover aes que levem aosdiferentes pblicos alvo umamudana de comportamentoe atudes frente s questesambientais, visando melhoriada qualidade de vida, a parrda ulizao de elementosambientais do arboreto doJardim Botnico do Rio de Janeiro.

    Deusa Tetis no Lago Frei Leandro

    PREFCIO

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    A publicao Roteiro Bsico do projeto Conhecendo Nosso Jardim alcanasua 3 edio, produto de uma ao que tem como meta a parceria doJardim Botnico do Rio de Janeiro com a rede de ensino e complemento

    da vivncia do professor no Treinamento Didco realizado pelo Ncleode Educao Ambiental. O projeto teve incio em 1992 e desde ento jatendeu diretamente oito mil e quinhentos professores.

    O referido projeto visa contribuir para a implantao de prcas deeducao ambiental atravs do uso de roteiros didcos no arboreto doJardim Botnico do Rio de Janeiro.

    A parr dos elementos encontrados no percurso do Roteiro Bsico sotransmidas informaes das mais diversas reas de conhecimento taiscomo cincias naturais, histria, artes, antropologia e arquitetura, no intuitode fazer perceber a importncia dos vegetais para a vida do planeta, bemcomo a intrnseca relao entre natureza e cultura. A proposta do projeto que o rico cenrio que constui o Jardim Botnico do Rio de Janeirosirva de inspirao para reexes e metodologias que se desdobrem naescola. O percurso aqui apresentado ilustra uma pequena parte da grande

    rea do arboreto, que consideramos representavo da organizao dascolees vivas e dos elementos culturais que se mostram relevantes nahistria da cidade e do pas. Espera-se que o mesmo seja ulizado comosugesto referencial de roteiro e que as informaes nele condas sejamadequadas e ampliadas a parr da criavidade de cada professor.

    Bom proveito...

    APRESENTAO

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    Alia das Palmeiras

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    A Educao Ambiental tal como consta na Lei 9795/99 que instui a PolcaNacional de Educao Ambiental, um processo permanente a parrdo qual os indivduos e a comunidade tomam conscincia do seu meioambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experincias edeterminao que os tornam aptos a agir, individual e colevamente, e aresolver problemas ambientais.

    Os princpios que a orientam dizem respeito, sobretudo, compreensodo meio ambiente em sua totalidade; ao processo de educao connuoe permanente; ao enfoque interdisciplinar; parcipao dos alunos

    no processo de aprendizagem e ao valor da cooperao na atuao dosagentes sociais.

    Atualmente, aps um longo processo de amadurecimento conceitual, aEducao Ambiental inclui novos princpios orientadores, igualmenteseguidos pelo corpo tcnico-cienco do Ncleo de Educao Ambientaldo JBRJ. Tais princpios apontam a Educao Ambiental como ato polco;a vinculao entre ca, trabalho e prcas sociais; a concepo complexade ambiente; o fortalecimento da cidadania na ao educava; o esmulo conscincia crca e reexiva; o incenvo parcipao coleva e oempoderamento de grupos socioambientalmente vulnerveis.

    O projeto Conhecendo Nosso Jardim e seu segmento Roteiro Bsicoseguem as principais orientaes da prca da Educao Ambientalem jardins botnicos, ulizando avidades prcas, interdisciplinares,baseadas na cooperao e parcipao dos professores.

    Da Declarao da Conferncia Intergovernamental de Tbilisi sobreEducao Ambiental (1977), passando pela elaborao do Tratado deEducao Ambiental para Sociedades Sustentveis e ResponsabilidadeGlobal (1992), pela elaborao dos Parmetros Curriculares Nacionais- PCNs que estabelecem a questo ambiental como tema transversalao currculo (1997), at se constuir a Polca Nacional de EducaoAmbiental (Lei 9795/1999) e Programa Nacional de Educao Ambiental(ProNEA) documento elaborado com consulta pblica (MEC/MMA-2005), muito foi gerado em termos conceituais e de prcas de EducaoAmbiental alimentando e sendo alimentados por trabalhos realizadoscodianamente por inmeros educadores, como este que voc pode estariniciando agora...

    SOBRE EDUCAOAMBIENTAL

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    Com o desenvolvimento das guerras napolenicas na Europa, d. Joo VI,ento prncipe regente de Portugal, preocupado com a invaso das tropasfrancesas, deixa o pas e instala no Rio de Janeiro a sede do governoportugus. Aqui chegando, juntamente com a Corte portuguesa em1808, d. Joo VI cria uma fbrica de plvora com o objevo de garanro fornecimento de plvora a todo o imprio portugus e a segurana danova sede do governo. A fbrica fundada a parr da desapropriao doengenho de cana-de-acar Nossa Senhora da Conceio da Lagoa.

    Encantado com a beleza do local, d. Joo VI criaem 13 de junho de 1808 nos arredores da

    fbrica, um Jardim de Aclimao paraintroduo e aclimatao de plantasexcas de grande valor e interesse naEuropa, vindas do Oriente, onde eracomum o comrcio de especiarias.Posteriormente o local passa a serdenominado Real Horto, depois RealJardim Botnico e nalmente JardimBotnico do Rio de Janeiro.

    Atualmente o arboreto do JardimBotnico do Rio de Janeiro, com

    seus 54 (cinquenta e quatro)

    hectares de rea culvada,

    abriga em seu interior

    espcimes no sde ocorrncia

    n a c i o n a l ,

    como de

    o u t r a snaes.

    INTRODUOA rea culvada do Jardim Botnico abriga hoje, fora das estufas, cerca de9 mil exemplares botnicos pertencentes cerca de 1500 espcies, sendoapenas 30% deste quantavo representante da ora nacional.

    J nas estufas e nas colees temcas como um todo, essa realidade seinverte. A tulo de exemplo, podemos citar as colees de orqudeas e debromlias que juntas somam mais de 8 mil vasos e cerca de 800 espcies,a maioria absoluta brasileira e obda em expedies botnicas realizadaspor pesquisadores da casa nos lmos 30 anos.

    Os espcimes, que esto distribudos segundo suas famlias botnicase regies de origem, encontram-se dispostos em reas representandobiomas como Mata Atlnca, Cerrado e Amaznia; ou no interior deestufas como as das insevoras, das orqudeas, das cactceas e dasbromlias. No arboreto, propriamente dito, esto organizados porcolees, tais como: a das arceas, das palmeiras, das rosceas, dasplantas medicinais, dentre outras.

    Em decorrncia desta riqueza e diversidade botnica, de sua vastaextenso e de modo a orientar e facilitar o trabalho do professor quandoem visita ao Jardim Botnico com seus alunos, o Ncleo de EducaoAmbiental preparou a presente publicao, que contempla de formasucinta alguns aspectos relevantes da Instuio e que devero fornecersubsdios informavos e sensibilizadores que movem o desenvolvimentode avidades de Educao Ambiental.

    O trabalho foi elaborado contemplando uma seleo de espcies queconstam da trilha orientada onde so fornecidos os nomes vulgares eciencos, famlias botnicas, distribuio geogrca, caracterscas geraise informaes adicionais e didcas julgadas de interesse para o professor.

    Consta ainda um mapa do Jardim Botnico com as legendas das plantas emonumentos com vistas a orientar o caminho a ser seguido, como tambmum tpico que esclarece sobre o Regulamento de Uso Pblico que rege aInstuio, suas normas e juscavas.

    Ao nal do trabalho encontra-se um pequeno glossrio, a bibliograaconsultada, o ndice remissivo dos nomes vulgares das espcies citadasno roteiro e um quesonrio, onde solicitada a avaliao do professorsobre a publicao de forma a permir a constante melhoria do trabalhopela equipe do Ncleo de Educao Ambiental.

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    Alm dos prdios desnados s reas administravas e ciencas, existemos desnados Biblioteca, ao Museu do Meio Ambiente, ao Museu SoArqueolgico Casa dos Piles e ao Centro de Visitantes, anga sede do

    Engenho de Nossa Senhora da Conceio da Lagoa.

    Em relao sede do Engenho de Nossa Senhora da Conceio da Lagoa,vale referenciar um trecho sobre sua histria:

    Por volta de 1580, foi fundado no Rio de Janeiro um engenho de acar,produto j na poca bastante valorizado na Europa. O Engenho D`EL Rei,como foi denominado, ocupava uma rea que hoje compreende os bairrosde Ipanema, Leblon, Gvea, Lagoa, Jardim Botnico, parte de Copacabana,Humait, Fonte da Saudade, incluindo-se a prpria Lagoa Rodrigo deFreitas. Em 1596, devido a diculdade de manuteno do Engenho, este arrendado e dividido em dois engenhos de acar: o Nossa Senhora daConceio da Lagoa, cuja sede considerada a casa mais anga da zonasul da cidade e o Nossa Senhora da Cabea, fora da rea de abrangnciado Jardim.

    Existe controvrsia entre os historiadores quanto data exata de fundaodo Engenho Nossa Senhora da Conceio da Lagoa, sendo consenso pormque sua origem remonta segunda metade do sculo XVI.

    Representantes histricos e culturais do pas podem ser apreciados nointerior do arboreto: o portal da anga Academia de Belas Artes; o angoporto da Fbrica de Plvora; esttuas da Ninfa Eco e Caador Narciso, deMestre Valenm; a esttua em pedra do deus asteca Xochipilli; os bustosde D. Joo VI, de Auguste de Saint-Hilaire e o de Von Marus e ainda oChafariz Central.

    AS EDIFICAESE OS MONUMENTOS

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    Objevando prestar orientao ao pblico quanto visitao do arboretodo Jardim Botnico do Rio de Janeiro e contribuir para a conservao deseus recursos naturais e culturais, a Instuio possui um Regulamento deUso Pblico.

    As normas do regulamento resultam de fundamentos tais como:

    Folhas, galhos, ores e frutos encontrados no solo no so consideradoslixo: ou so tratados em sistemas de compostagem para retorno eincremento do hmus do solo; ou so coletados para ns tcnico-ciencos, como material de estudo, reproduo, intercmbio e objetosde trabalho de reas tcnico-ciencas da Instuio;

    Plantas ou mudas trazidas por visitantes ou doadas por instuies,devem ser mandas em quarentena por um perodo apropriado, candoem observao para evitar o risco de introduo de doenas no arboreto;

    Animais silvestres, tais como: caxinguels, sagis, micos, jacungas,garas, dentre outros que frequentam ou residem no arboreto doJardim Botnico, no tm defesa biolgica contra doenas comumentetransmissveis por animais domscos;

    As leses causadas pelo ato de riscar troncos ou caules, facilitam a entradade micro-organismos no local, causando doenas rvore angida;

    Restos de comida em reas naturais, alm de sujar o local, quandodepositados fora das lixeiras, atraem animais nocivos fauna do arboreto;portanto, s permido ao visitante fazer lanches em reas prprias;

    No arboreto como na oresta h elementos sucientes para alimentaros animais. Atraindo-os com outros alimentos alm de interferir na sadedeles, pode-se estar contribuindo para mant-los dependentes.

    O REGULAMENTO DEUSO PBLICO

    Cascata Artificial

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    O mapa do Jardim Botnico sinaliza a rea total do JBRJ com cerca de137 ha. A parte em verde claro corresponde rea manejada, onde hinterferncia do homem, seja podando rvores, cortando grama outransplantando exemplares, dentre outras. J a parte em verde escurocorresponde a uma rea em regenerao da Floresta Pluvial AtlncaSecundria, vizinha ao Parque Nacional da Tijuca.

    A congurao do Jardim em canteiros separados por alias, nome deorigem francesa que signica rua arborizada, alameda, foi iniciada nagesto de Frei Leandro do Sacramento, primeiro diretor botnico do JBRJ.

    A coleo cienca exposta no arboreto, encontra-se organizada de formaa facilitar o estudo botnico, o manejo e conservao. Os espcimesesto dispostos de trs formas a saber: em canteiros grupando-se famliasbotnicas; representao de biomas brasileiros, como a Mata Atlnca,Amaznia e Cerrado; e no interior de estufas e em reas circunvizinhas,como Orquidrio, Bromelirio, Insevoras, Cactrio e Medicinais.

    O mapa alm de servir de localizao, orientao e sinalizao doarboreto, tambm pode ser empregado como instrumento didco paradiversas disciplinas.

    Postes eslizados situados nas alias suportam placas de cores variadas,

    assim idencadas: azul (sinaliza o nome das alias), verde (indica oque pode ser encontrado naquele determinadocaminho), marrom (detalha informaes

    sobre um determinado pontode observao) e branca(apresenta o patrocnioenvolvido diretamentecom aquele ponto deobservao).

    SINALIZAO PLACAAs inscries existentes nas placas de idencao das plantas distribudasno arboreto, possuem os seguintes signicados:

    LEGUMINOSAE (1)Caesalpinia (2) echinata (3) Lam. (4)

    pau-brasil (5)

    Brasil (6)

    (1) Nome da famlia botnica(2) Nome do gnero botnico(3) Epteto especco (o que qualica o gnero)(2) + (3) = Nome cienco da espcie(4) Nome do autor (completo ou abreviado) que descreveu a planta pelaprimeira vez.(5) Nome vulgar da espcie(6) Distribuio geogrca

    A correta idencao do vegetal atravs de sua denominao cienca de extrema importncia, pois o nome vulgar pode variar de regio pararegio, ou ainda, uma planta pode ter vrios nomes vulgares. Este dadopela populao local e refere-se geralmente a algum aspecto da morfologia

    ou a ulizao dada ao vegetal (medicinal, alimencia, txica e etc.).

    J o nome cienco, compreende uma nica espcie em todo o reinovegetal. Segundo o sistema de nomenclatura binria universalmenteadotado, formado por um conjunto de duas palavras lanas ou lanizadas,correspondente ao nome genrico e ao epteto especco.

    A letra inicial do nome do gnero escrita em maisculo e a do nomeespecco em minsculo, cujas origens podem ser variadas segundo aaparncia das plantas, em homenagem a uma pessoa, em referncia aalguma localidade ou acidente geogrco, nomes aborgenes, entre outras.

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    O Ncleo de Educao Ambiental ocupa a residnciaPacheco Leo, construo do nal do sculo XIXulizada como moradia do ento diretor do JardimBotnico, Antnio Pacheco Leo, no perodo de 1915a 1931.

    Em 2007, para fazer frente aos desaos impostos

    na busca pela sustentabilidade, o prdio passoupor adequaes estruturais, atravs da incluso decondicionantes ambientais. Foram feitas adaptaese adotadas medidas de modo a minimizar o consumode insumos ulizados em edicaes energiaeltrica, gua, materiais de conservao e limpeza,entre outros.

    Neste prdio, adaptaes foram feitas no sistema decalhas para reaproveitar a gua de chuva e as instalaessanitrias contam com equipamentos que economizamgua. Alm disso, o p direito dos ambientes permite ummelhor aproveitamento das condies de venlao eiluminao naturais o que, aliado adoo de lmpadasde baixo consumo energco e maior durabilidade,propiciam uma signicava economia na ulizao deenergia eltrica.

    To importante quanto essas adaptaes nasinstalaes a postura adotada pelo corpo defuncionrios, conscientes da necessidade crescente dareduo de consumo, reaproveitamento e reciclagemde materiais, medidas de carter imperavo face aoquadro de desequilbrio ambiental por que passanosso planeta.

    O roteiro ora apresentado tem incio na sede do Ncleo de EducaoAmbiental. As espcies vegetais, estufas e edicaes relacionadas se

    encontram numeradas de forma a facilitar sua localizao no mapa doJardim Botnico que se encontra no nal da publicao.

    DETALHAMENTO DOROTEIRO

    1) NCLEO DE EDUCAO AMBIENTAL

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    NOME CIENTFICO: Spondias

    mombin L.FAMLIA: AnacardiaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Brasil

    CARACTERSTICAS: rvore de caulereto at 25 metros de altura, cascaquase sempre acinzentada. Folhascompostas, alternas e grandes; oresaromcas e hermafroditas e frutoamarelo-alaranjado.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS:Madeira com importncia econmica,ulizada em carpintaria em geral.Casca e frutos com propriedadesmedicinais. Os frutos so comesveis.

    NOME CIENTFICO:Averrhoacarambola L.FAMLIA: OxalidaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA:

    China e ndia

    CARACTERSTICAS: rvore peque-na, at 8 metros de altura, comcaule nodoso e tortuoso. Folhassimples e alternas; ores brancase prpuras e pequenas; frutos embagas de cor amarelada.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTI-

    CAS: Frutos comesveis; raiz e orescom propriedades medicinais.

    Observar que a perfeita aclima-tao da espcie no Brasil deve-seao fato de pertencer ao bioma daMata Tropical.

    NOME CIENTFICO:Ravenala

    madagascariensisSonn.FAMLIA: StrelitziaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Madagascar

    CARACTERSTICAS: rvore com espesemelhante ao das palmeiras e folhas idncass das bananeiras, formando gigantescosleques com ores brancas.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS:

    registrada sua importncia econmica naulizao da celulose no fabrico de papel.

    O nome vulgar atribudo pela capacidadede armazenamento, na base de suas folhas,de aprecivel quandade de gua que eraconsumida por viajantes.

    Esta espcie pode ser ulizada pelo professor

    para correlacionar o uso da gua no passado(consumo direto) com problemas ambientaisatuais, decorrentes de agentes poluidores(por exemplo, chuva cida) e de causadoresde doenas veiculadas por via hdrica (clera,dengue, etc).

    2) NOME VULGAR: CAJ-MIRIM

    3) NOME VULGAR: CARAMBOLA

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    4) NOME VULGAR: RVORE-DO-VIAJANTE

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    5) NOME VULGAR: CNFORA

    6) NOME VULGAR: FRUTA-PO

    NOME CIENTFICO: Cinnamomum camphoraNees et Eberm.FAMLIA: LauraceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: China e Japo

    CARACTERSTICAS: rvore com at 25 metros dealtura; folhas simples e alternas; ores pequenasde cor amarelada ou branca; fruto em baga.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Madeiraulizada principalmente na construo naval.A substncia denominada cnfora, de cheiroforte, encontrada em todas as partes da planta,principalmente nas folhas. Ulizada tambm emmarcenaria de luxo e na confeco de mveisdesnados guarda de roupas, visto que insefuga e insecida.

    A extrao da cnfora obda atravs de deslaoque gera dois produtos de valor, que so o leo decnfora, com uso industrial, e a cnfora cristalizadacom usos medicinais e industriais, matria primapara o fabrico de celulide.

    O aroma caractersco pode ser sendo ao semacerar folhas encontradas cadas no cho. Estaespcie foi uma das especiarias trazidas da sia.

    NOME CIENTFICO: Artocarpus incisa L.FAMLIA: MoraceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Java

    CARACTERSTICAS: rvore muito frondosa;casca cinzenta e lisa; folhas simples, alternas,

    profundamente recortadas em 5-7 lobosacuminados, raramente inteiras, verde escuras;ores aptalas, muito pequenas; fruto grande,at 25 cm de dimetro, verde ou ligeiramenteamarelado com sementes pequenas ou atroadas,inseridas na polpa que brancacenta ou amareladae de aroma peculiar.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Ela fazparte da remessa de plantas culvadas em Caiena,que foram trazidas e doadas por Luiz de Abreu d. Joo VI, em 1809. O curioso fruto, atualmentepouco conhecido, pode ser consumido assado oucozido, assumindo sabor e consistncia de pode trigo, sendo tambm desnado produode farinha, podendo ainda ser comido da mesmaforma que o aipim e o inhame.

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    NOME CIENTFICO: Manilkara zapota(L.) P.RoyenFAMLIA: SapotaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA:Mxico,Amrica Central e Ilhas do Caribe

    CARACTERSTICAS:rvore de at 15m de altura, com ltex leitoso, cominmeros ramos dispostos quasevercalmente, formando frondosa copamais ou menos oval.

    As folhas so alternas, verde-brilhantes,coriceas.

    O fruto uma baga globosa e carnosa,envolvendo sementes pretas e luzidias. A

    casca do fruto muito na, de coloraocastanho-escura, tendo a superciecoberta de algo parecido com p de serra,que solta facilmente ao esfregar-se.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS:O fruto comesvel, de sabor agradvel.Do ltex pode-se fabricar chiclete. Amadeira ulizada na carpintaria. Aespcie apresenta ainda ulizaomedicinal, atravs das sementes que,quando pisadas e dissolvidas em gua,so consideradas como solventes declculos nefrcos e hepcos.

    NOME CIENTFICO:Gallesia integrifolia (Spreng.) HarmsFAMLIA:PhytolacaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA:Brasil, Bolvia, Peru eEquador

    CARACTERSTICAS: rvore com 15-30 m de alturae 70-80 cm de dimetro, provida de sapopemas;tronco geralmente oco depois de velho; ramos

    quando jovens dotados de espinhos. Casca ntegra,pardo escura, com lquens escuros, pracamentesem ssuras, dotada de numerosas verrculas que sedesprendem facilmente ao toque; apresenta lquensclaros; nos ramos jovens, quando lesada, desprendeforte cheiro de alho, o que tambm sucede com asfolhas esmagadas.

    Folhas alternas, simples, longo pecioladas, coriceas,subcoriceas, brilhantes ou opacas, elpcas oulanceoladas.

    Flores pequenas, cremes ou verdes, dispostas empanculas muloras.

    Fruto smara, com 4 cm de comprimento, achatado,quando jovem verde, quando madura castanho-clara.Semente nica, com tegumento provido de estriaslongitudinais.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Espcieconsiderada medicinal por ter suas folhas e cascasulizadas contra o reumasmo, lceras e no combates gripes. prpria para sombreamento em pastos,uma vez que os insetos no apreciam o seu cheiro. Ascinzas da madeira contm potassa, sendo aproveitadaspara a confeco de sabo. considerada padro deterra de boa qualidade. Realmente, onde exisr umadessas rvores pode-se plantar porque o solo rico.

    Madeira moderadamente pesada e dura, branco-palha, levemente amarelada; odor e gosto indisntos,entretanto quando verde tem cheiro de alho.

    Ulizado na construo civil, construo de caixasde concreto, construo de casas de madeira, tbuaspara forros e embalagens leves.

    Atualmente madeira largamente empregada nasubstuio de pinho.

    7) NOME VULGAR: SAPOTI 8) NOME VULGAR: PAU-D`ALHO

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    O Jardim Sensorial do Jardim Botnico do Rio de Janeiro,foi especialmente projetado para decientes visuais.Os canteiros so compostos por plantas medicinais,aqucas, ulizadas na culinria e de texturas e odoresdiversos. Placas com informaes em braile estoespalhadas por todo o jardim.

    ESTTUAS ENCONTRADAS NA ENTRADA:CERES Divindade da mitologia greco-romana, era

    uma das lhas de Saturno e Cibele.

    Tinha a sublime funo de proteger e garanr aferlidade da terra. Deusa da colheita e ferlidade,ajuda os homens na arte de culvar a terra, desde araro solo at moer os gros de trigo, para transform-losem farinha e po.

    A Deusa da terra no pertence a ningum, ela escolheseus parceiros quando precisa deles para procriar, massegue sempre solitria.

    Esttua feita em pedra, reconstuda em 1887.DIANA - Divindade da mitologia greco-romana, lha

    de Jpter e Latona, irm gmea de Apolo.Tem diferentes atribuies: na terra, a rainha dos

    bosques e protetora da caa; no cu Selene, Deusada Lua com misso de iluminar a noite. tambmprotetora da juventude em todas as formas de vida,inclusive a humana. uma divindade grave, severa,cruel e vingava.

    9) JARDIM SENSORIAL

    NOME CIENTFICO:Crescena cujete L.FAMLIA: BignoniaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Amrica Tropical

    CARACTERSTICAS: rvore baixa, frondosa e de caule tortuoso;casca brancacenta ou acinzentada; ramos compridos, s vezespndulos; folhas variveis nas formas; fruto baga de sub-globosoa elipsoidal, contendo abundante polpa branca ou esverdeada,suculenta, que envolve numerosas sementes compridas,achatadas e amareladas.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Madeira dura e forte,prpria para marcenaria e carpintaria. Fruto de casca durssimaque serve como vasilhame, cuias para lquidos e para confeco deinstrumentos musicais (berimbau, marac). Fornece ainda matriantorial para ngimento. A planta tem tambm propriedades

    medicinais, seus frutos e sementes so comesveis.

    10) NOME VULGAR: CUIT

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    NOME CIENTFICO: Caesalpinia echinata Lam.FAMLIA: LeguminosaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Brasil

    CARACTERSTICAS:rvore da Mata Atlnca, da famlia das leguminosas,pode alcanar 25 m de altura e 50-65 cm de dimetro, apresentando troncoe ramos espinhosos, folhas compostas, ores amarelas e perfumadas e frutolegume marrom pardo com espinhos.

    Apresenta crescimento lento e irregular, orescendo entre setembro e outubro efrucando em novembro-dezembro.

    Atualmente, sua ocorrncia restrita Costa Oriental Atlnca, nos ambienteslitorneos predominantemente orestais, sendo que estas matas formam umacobertura connua com os vrios pos de vegetao de resnga da plancie costeira.

    Sua madeira muito pesada e dura, vermelho-laranja-vivo com brilho douradoquando recm-cortado, escurecendo para castanho-vermelho escuro.

    tambm conhecido como ibirapitanga, arabut, pau-pernambuco e pau-de-nta.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: O nome da nao brasileiraprovm desta espcie vegetal, quedesde a chegada dos europeus aonosso pas, foi objeto de cobia eintensa explorao por seu potencialntorial, sendo ulizado para ngirde vermelho tecidos e fabricar ntade escrever.

    O poder simblico do vermelhoremonta s civilizaes mais angas,onde a colorao do sangue e do

    fogo adquirem o duplo signicadode vida e destruio. Ao vermelhoforam atribudos poderes de provocarfecundidade, afastar os maus espritos,assegurar a vitria em combate. Aindahoje em vrios pases se prendemamuletos vermelhos nas roupas dosrecm-nascidos para proteg-los domau-olhado.

    A madeira do pau-brasil dura emuito pesada. O alburno (parte docaule) claro e o cerne vermelho-laranja vivo, com acentuado brilhodourado. Esse cerne contm abrasilina, precursora da brasilenapigmento vermelho ulizado.

    11) NOME VULGAR: PAU-BRASIL

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    A brasilina, tal como encontrada na planta viva, apenas um precursor incolorda ntura vermelha e por isso os paus-de-nta recm cortados no podem serempregados diretamente nos processos ntrios. preciso fazer a madeira passarpor um processo de fermentao durante o qual os glucdios nela condos sedecompem numa substncia aucarada e corante que, uma vez submeda oxidao, se transforma em brasilena, de cor vermelha, j l para ngir.

    A matria corante do pau-brasil s podia ser extrada do cerne do tronco. Tinhaque ser triturado ou raspado em lascas ou em p, e depois misturado com guae alume, para s ento se dar a ele a cor desejada: desde vermelho-jolo atdiversos tons de castanho e at mesmo a suntuosa prpura.

    O pau-brasil chegava Europa reduzido a toras de aproximadamente 25 kg e 1,5m de comprimento cada. Derrubar as rvores em pedaos de cinco a dez palmos

    requeria uma mo-de-obra considervel. Para isso, os contratantes portugueses seulizaram primeiramente dos indgenas e, a seguir, de escravos africanos.

    Levadas a Lisboa, as toras eram ento reembarcadas para Amsterd, onde seriamreduzidas a p por prisioneiros. Tal indstria tornou-se monoplio do governoholands, embora se limitasse aos pos das prises. Dois detentos, trabalhando12 horas por dia, conseguiam produzir cerca de 27 quilos de p. A administrao dapriso vendia o corante para os fabricantes de ntas, a maioria dos quais i talianos.Meio quilo de p ngia um quilo de tecido.

    Aps mais de trs sculos e meio de intensa explorao, o que levou a espcieao limiar da exno, a explorao do pau-brasil, juntamente com o reinado doscorantes naturais, chega ao seu m em 1856, quando o qumico ingls Sir WilliamHenry Perkin sintezou a malvena. Esse derivado do carvo vegetal iria se tornaro primeiro corante sintco da histria e, a parr dele, seria possvel obter um dostons caracterscos do pau-brasil.

    A parr de 1875, pracamente nenhum exemplar de pau-brasil voltou a ser negociado no mercado internacional,centralizado em Londres.

    Em virtude de sua explorao desordenada, encontra-se

    atualmente muito escassa, sendo empregada em marcenariae na confeco de arcos de violino. considerada umaespcie em exno, tendo-se tornado rvorenacional em 1978.

    NOME CIENTFICO:Cycas revoluta ThunbFAMLIA: CycadaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Japo

    CARACTERSTICAS: Espe simples e baixo; as folhas so pinadase grandes podendo chegar at 1 m de comprimento. As sementesso vermelhas.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Esta espcie foi trazida doJapo e culvada como planta ornamental. Da medula do troncose extrai um amido; as sementes so tambm comesveis.

    12) NOME VULGAR: SAGU

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    NOME CIENTFICO:Roystonea oleracea (Jacq.) O. F. CookFAMLIA: PalmaeDISTRIBUIO GEOGRFICA:Amrica Central, Colmbia,Venezuela

    CARACTERSTICAS: Uma das mais altas e belas palmeiras,chegando a 50 m de altura; frondes pinadas, grandes, regularmenteespalmadas em curva graciosa, cacho revesdo com pelos lanososnos seus ramos; fruto pequeno; rpido crescimento.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Uma das palmeiras maisculvadas nas nossas avenidas, parques e jardins, pela beleza deseu porte e pelo seu rpido crescimento. Sua introduo no Brasildeve-se a Luiz de Abreu Vieira e Silva, portugus, que aprisionadopelos franceses na Ilha de Frana, onde exisa um jardim comnumerosas plantas excas, conseguiu fugir desta localidade,trazendo mudas e sementes com as quais presenteou d. Joo VI.Entre elas encontrava-se esta palmeira que foi plantada no JardimBotnico (ento Real Horto), em 1809 pelo prprio Prncipe.

    13) NOME VULGAR: PALMEIRA-IMPERIAL

    Acreditava-se que as primeiras plantas nham sido trazidasdo Jardim Gabrielle, de onde vieram muitos espcimes,principalmente durante o perodo em que Caiena esteve sobdomnio portugus em represlia ocupao de Portugal pelosfranceses. Porm o Jardim Gabrielle cava na Guiana Francesa eas primeiras plantas que aqui chegaram vieram, na verdade, doJardim La Pamplemousse, nas Ilhas Maurcio, trazidas por Luiz deAbreu Vieira e Silva, que as ofereceu a d. Joo VI.

    A Planta Real tornou-se logo objeto de cuidados por parte dosdirigentes do estabelecimento, orescendo pela primeira vez naadministrao de Jos Serpa Brando. O ento diretor, querendoreservar para o Jardim o monoplio da planta nobre, mandavarecolher todos os frutos antes da maturao e queim-los sob suasvistas. Mas, apesar dessa vigilncia, os escravos afrontando a ira eos casgos do feitor, levantavam-se noite, subiam no tronco liso

    da Palmeira e apoderavam-se de sementes que depois vendiam aum tosto cada uma. Propagada por este meio, espalhou-se portodo Brasil, tornando-se por vezes mais conhecida que as navas.

    A planta me era apelidada de Palma-Mater, por ter sido defato a me de todas as demais de sua espcie agora existentesno Brasil. Com cerca de 40 m de altura e seu espe medindocerca de 1,50 m de dimetro foi lamentavelmente, no dia 25 deoutubro de 1972, angida por um raio, que a matou, depois deser a atrao do Jardim durante 163 anos. Em 1973 a Diretoriado Jardim Botnico decidiu plantar outro exemplar da palmeira-imperial, oriunda de semente da prpria Palma-Mater, a que foidado o nome de Palma-lia.

    O Busto de D. Joo VI (1767-1826) situado defronte angaPalma-Mater, de bronze e foi fundido em 1908 pelo escultorRodolfo Bernadelli, inspirado em gravura de Debret.

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    NOME CIENTFICO:Caesalpinia ferrea Mart.FAMLIA: LeguminosaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Brasil

    CARACTERSTICAS: rvore angindo 20-

    30 m de altura e 20-30 cm de dimetro; cascana, lisa, acinzentada com manchas brancas;folhas alternas, compostas; ores amarelase pequenas: fruto legume amarelado, muitoduro, de odor agradvel, contendo tanino;semente marrom, pequena e lisa.

    Floresce em outubro-novembro e frucaem agosto-setembro.

    Madeira muito pesada e durssima.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS:Empregada em construo civil, obrasexternas, postes, vigas e pontes. considerada planta medicinal por ter cascaadstringente e folhas forrageiras.

    O Cactrio composto de estuns contendo plantas popularmenteconhecidas como cactos e suculentas que so subordinadas s famliasbotnicas das cactceas e das crassulceas, respecvamente.

    O Cactrio dispe de uma coleo temca inteiramente nova e dentrodos padres recomendados internacionalmente para a conservao deespcies em Jardins Botnicos. Cactos em estufas esto distribudos de formaornamental ou cienca. Nas reas externas encontra-se um conjunto comcactos prioritariamente brasileiros e outro com cactos excos (no navos).

    Carlos Toledo Rizzini, renomado pesquisador da instuio em meados dosculo XX, foi quem, pela primeira vez, dedicou-se seriamente estruturaode um cactrio no Jardim Botnico. Este grande botnico foi tambm quemprimeiro se deparou com o desao de reduzir a umidade presente no ar eno solo do cactrio, problema historicamente enfrentado para manter plantasxerocas em canteiros junto s encostas de mata atlnca, adjacentes aoJardim Botnico. As magncas estufas ento construdas, alm de belas so

    extremamente funcionais. Foram projetadas em detalhes minuciosos parafazer a refrao dos raios solares em ngulos especcos e produzir nveis detemperatura ideais para os cactos.

    14) NOME VULGAR: PAU-FERRO

    15) CACTRIO

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    Esta regio marca o limite do arboreto com uma regiode Floresta Pluvial Atlnca Secundria que recobre aencosta circundante, em connuidade ao Parque Nacionalda Tijuca. O ambiente que se avista orestado, emprocesso de regenerao.

    As cascatas e lagos do JBRJ foram iniciados na gestode Frei Leandro do Sacramento, com o objevo decriar ambientes para representao da ora aquca,propiciar recantos agradveis, permir uma ampla redede distribuio e captao de gua, aumentar a umidadedo arboreto e minimizar os impactos decorrentes das

    enchentes.O Rio dos Macacos que abastece nossos lagos e atravessa

    todo o Jardim Botnico, nasce no macio da Tijuca e suafoz na lagoa Rodrigo de Freitas.

    Pode-se observar o processo de assoreamento, comumem nossos lagos, uma vez que o rio drena uma baciahidrogrca com declnio acentuado. Quando chega narea plana do arboreto, a velocidade do curso dguadiminui, propiciando o depsito de materiais (folhas,cascas, cascalhos) no leito do rio e lagos.

    O JBRJ encontra-se situado parcialmente em reaaterrada onde o lenol freco raso prximo foz do rio,favorecendo o alagamento de alguns trechos do arboretoem pocas de chuvas.

    A rea da cascata constui-se em local adequado paraabordarmos aspectos ligados a estratgias de adaptaodas plantas, proveniente da necessidade de buscarem a luzsolar, principal elemento para a realizao da fotossntese,comportamento muito evidente em ambientes orestais.

    Podem ser observados:. alto grau de epismo: hbito que algumas plantas

    tm de viverem sobre outra. No deve ser confundidocom parasismo, entendido como uma relao ondeum indivduo se aproveita de outro, beneciando-se ecausando danos ao hospedeiro;

    . fototropismo: mudana de orientao nas plantas emresposta incidncia da luz;

    . presena de diferentes estratos orestais: grupode plantas de diversas alturas, com caracterscasadaptavas disntas, evidenciando-se estrato herbceo,arbusvo e arbreo. Observar a grande variedade deformas, tamanhos e tonalidades de verde nas folhas, que decorrente da gradao de luminosidade e umidade queocorre ao longo dos diferentes estratos vegetais.

    16) CASCATA ARTIFICIAL

    NOME CIENTFICO:Deguelia ulis (A. C. Smith)A.M.G. Azevedo-Tozzi.FAMLIA: LeguminosaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Brasil,Peru, Colmbia, Equador e Guiana Francesa

    CARACTERSTICAS: Arbusto sarmentoso (cip);ores em espigas purpreas; razes avermelhadas. Dasrazes extrai-se a substncia denominada rotenona eoutros princpios venenosos com ao insecida.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: usado pelos indgenas na pescapois, quando lanado nos rios, entorpece os peixes que, ao boiarem, sofacilmente capturados.

    Tem uso industrial atravs da produo de insecidas.

    NOME CIENTFICO:Litchi chinensis Sonn.FAMLIA: SapindaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: China

    CARACTERSTICAS: rvore de folhascompostas, alternas; frutos pequenos,vermelhos e rugosos; ores pequenas,brancas ou esverdeadas.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS:Foi uma das primeiras plantas que deramorigem ao Jardim de Aclimao; seu valorhistrico deve-se ao fato de ter sido trazidado Jardim La Pamplemousse por Luiz deAbreu, juntamente com a fruta-po e a

    jaqueira, entre outras, dando incio ao seuculvo no pas.

    Os chineses a ofereciam aos visitantescomo sinal de disno, pois consideradauma das frutas mais saborosas do mundo.Possui tambm uso ornamental.

    17) NOME VULGAR: TIMB-GRANDE

    18) NOME VULGAR: LICHIA

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    NOME CIENTFICO:Calycophyllum spruceanum(Benth.) Hook. f. ex. K. Schum.FAMLIA: RubiaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Brasil

    CARACTERSTICAS: rvore de porte elevado de20-30 m de altura, tronco relneo angindo 50-60 cm de dimetro, com ramicao terminal.

    Casca na, muito lisa e brilhante. Quando nova de cor verde, tornando-se parda quase bronze,assumindo a cor que lhe deu o nome mulato.

    Em seguida, a certa poca, adquire cor ferrugnea,descamando anualmente em longas ras.

    Folhas opostas; ores alvo-amareladas epequenas; o fruto uma cpsula de cerca de 1cm e sementes minsculas.

    Madeira moderadamente pesada, dura ecompacta, de cor branco-amarelada.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Espcieda Amaznia, apresenta madeira fcil de trabalhare resistente ao apodrecimento.

    Empregada na construo civil, vigas e marcenaria.A lenha muito apreciada para lanchas.

    NOME CIENTFICO: Couroupita guianensis Aubl.FAMLIA: Lecythidaceae.DISTRIBUIO GEOGRFICA: Brasil, Guianas,Costa Rica e Anlhas

    CARACTERSTICAS: rvore muito alta; folhasalternas, aglomeradas na extremidade dos ramos;ores rosadas, fruto globoso, grande e lenhoso.

    Tanto as ores como os frutos apresentam-sedistribudos ao longo do tronco, caracterscadenominada em botnica de caulioria.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Suamadeira considerada como madeira de lei. Aespcie tem uso ornamental e seus frutos, devido aparncia, so comumente denominados balade canho. Suas ores exalam aroma adocicado.

    19) NOME VULGAR: PAU-MULATO 20) NOME VULGAR: ABRIC-DE-MACACO

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    23) PORTO PRINCIPAL

    Este porto, situado Rua JardimBotnico n 920, um dosacessos de entrada desnado apedestres, de onde se avista aala das palmeiras com o chafarizcentral, cenrio representavodo Jardim Botnico.

    NOME CIENTFICO:Carapa guianensis Aubl.FAMLIA: MeliaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Amrica Central edo Sul (Amaznia)

    CARACTERSTICAS: rvore grande, at 30 metrosde altura, apresentando casca cinzenta e grossa.

    Folhas compostas e grandes com at 1 metrode comprimento; ores pequenas amarelas evermelhas; fruto capsular.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Madeiracom valor econmico, ulizada para fabricao departes de navios e na construo civil. Da casca soextrados leos de ulizao medicinal.

    O aproveitamento das sementes de andirobacomo repelente de insetos foi desenvolvidonos laboratrios da Fundao Oswaldo Cruz. Obagao das sementes se transforma no principalcomponente da vela de andiroba, cujo odor exalado ecaz para repelir os mosquitos, inclusive oAedesaegyp, transmissor da dengue e da febre amarela.

    NOME CIENTFICO:Nelumbo nucifera Gaertn.FAMLIA: NymphaeaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: sia

    CARACTERSTICAS: Planta vivaz, aquca, emersa com rizoma

    comprido e delgado de onde nascem para desaparecer, a cadaano, folhas cuja posio dos limbos varia segundo a poca do seudesenvolvimento. Dos rizomas nascem tambm longos pednculosangindo a altura das folhas e terminando por uma grande orisolada, branca, de margem rosada e cheiro suave. A estas oressucedem frutos de formato cnico com base cncava. As sementestm grande longevidade, havendo casos de germinao aps quasedois sculos. Floresce no vero.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: As folhas tm empregomedicinal; as razes e sementes so usadas como alimento pelopovo indiano em pocas de escassez. Possui grande valor no Japo,sendo considerada sagrada e usada nos templos. ainda muitoulizada na culinria japonesa e macrobica.

    24) NOME VULGAR: ANDIROBA

    25) NOME VULGAR: LTUS

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    A idia da implantao do Jardim Japons surgiu em 1935 quando, a parr

    da visita da Misso Econmica Japonesa ao Jardim Botnico, foram doadascerca de 65 mudas de espcies picas do Japo. Ele reproduz tambm algunsoutros elementos da civi1izao japonesa como lanternas, casa dos jardins,porto de entrada e um revesmento no cho com pequenas pedras queatuam como esmulantes da energia vital, segundo a cultura oriental.

    Em novembro de 1995, como parte das comemoraes do centenriodo Tratado de Amizade, Comrcio e Navegao entre Brasil e Japo, foireinaugurado o Jardim Japons pela Princesa Sayako, lha do ImperadorAkihito, com bonsais, bambuzais, dois lagos arciais com carpas e plantasimportadas daquele pas tais como a cerejeira (rvore nacional), azalias,buqus de noiva e salgueiros chores.

    Como curiosidade, segue a descrio de elementos presentes neste espao,com palavras que representam os ideogramas:

    - TYUMON - Prco que d acesso ao jardim, constudo por duas colunas demadeira com pequeno telhado;

    - AZUMAYA - Quiosque hexagonal, construdo com ripas leves, cuja projeosobre o lago facilita a contemplao das carpas;

    - TAKI - cascanha arcial;- TOOROO - Farolete em pedra ulizado tradicionalmente na iluminao

    externa de templos e santurios;- TAIKO BASHI - Ponte de madeira em forma de arco, que liga as margens do lago;- ISHINIWA - Jardim seco de pedra e areia ulizado para meditao nos

    templos budistas;- SHISHI ODOSHI - O aproveitamento da gua que passa pelo bambu provoca

    um bamento ritmado da ponta do tubo de bambu contra a pedra produzindoo som que ecoa no silncio do jardim. Os lavradores japoneses valiam-se domtodo para afugentar animais de seus culvos;

    - YATSUBASHI - Pranchas de madeira dispostas de modo a permir que osvisitantes caminhem sobre as guas do lago.

    As rvores brasileiras existentes no espao acrescido de espcies ornamentaise construes especcas da arte de jardinagem do Japo simbolizam aharmonia preconizada pelas culturas brasileira e japonesa.

    NOME CIENTFICO: Euterpe oleracea Mart.FAMLIA: PalmaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Amrica Equatorial

    CARACTERSTICAS: A palmeira do aa forma touceirasde 5 a 25 espes, chegando a 20 metros de altura com

    cerca de 15 cenmetros de dimetro; frutos em baga deglbulos violetas.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Na regioamaznica dos frutos fabricado o vinho de aa,assim denominado pela sua colorao e no por seruma bebida fermentada. O suco extrado dos frutos consumido preferencialmente com farinha de tapioca.Tem amplo uso na culinria regional sendo o segundoitem mais consumido, perdendo somente para a farinhade mandioca.

    Outro produto da palmeira de aa o palmito, queabastece a indstria alimencia. A extrao do palmitosem manejo movo de ameaa existncia da espcie.

    27) NOME VULGAR: AA26) JARDIM JAPONS

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    rea desnada ao abrigo das esculturas da ninfa Eco, do caador Narciso e dasduas Aves Pernaltas de Mestre Valenm (Valenm da Fonseca e Silva, c. 1745- 1813), aberta em 21 de setembro de 1997, aps restaurao das esttuas ereconstruo do local.

    No Sculo XVIII, em 1783, o escultor brasileiro criou as esculturas Eco e Narciso,primeiras em metal fundidas no Brasil, para serem eternizadas no Chafariz dasMarrecas, diante do Passeio Pblico. Com a demolio do chafariz, em 1896,elas foram recolhidas ao Jardim Botnico pelo seu ento diretor Joo BarbosaRodrigues e aqui permaneceram expostas, porm afastadas uma da outra.

    Aps a constatao dos danos causados pela prolongada exposio ao ar livre,foram restauradas e retornaram ao Jardim Botnico.

    Hoje encontram-se reunidas e abrigadas no Memorial Mestre Valenm,juntamente com as duas Aves Pernaltas que teriam pertencido ao grupo de garase um coqueiro, este desaparecido, que compunha o conjunto escultrico da Fontedos Amores, tambm no Passeio Pblico.

    O Rio dos Macacos nasce no Macio da Tijuca e atravessa o Jardim Botnico.Atualmente, o esgotamento sanitrio do JBRJ encontra-se conectado rede

    de esgotos da CEDAE, exceo de alguns pontos dentro do arboreto que, porquestes de distncia e diculdades operacionais, ainda feito pelo sistema de

    fossas e sumidouros.Os lanamentos que ainda hoje observamos no leito do Rio dos Macacos

    so provenientes do sistema de drenagem e rede pluvial que abrange todoo arboreto, desgua no rio e desemboca no canal que leva Lagoa Rodrigode Freitas, aonde o percurso e volume so manejados pela CEDAE, atravs dosistema de comportas que se observa no canal.

    Ainda no Rio dos Macacos, pode ser observada a captao de gua queabastece o Jquei Clube Brasileiro.

    31) MEMORIAL MESTRE VALENTIM

    32) RIO DOS MACACOS

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    NOME CIENTFICO:Ceiba pentandra (L.) Gaertn.FAMLIA: BombacaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Amrica Tropical

    CARACTERSTICAS: rvore majestosa que pode alcanar 40-50 m de altura por 210 cm de dimetro, com enormes razestabulares (sapopemas) que angem at 5 m.

    Casca cinzenta, lisa, levemente ssurada, apresentandoquando jovem, grossos acleos tanto nos ramos quantono tronco.

    Folhas alternas e compostas. Flores cremes ou rosadas, comcerca de 3 cm de comprimento e melferas.

    Fruto cpsula grande, com cerca de 10 cm de comprimento,fusiforme e coriceo, provido de numerosas sementes.

    A florao se d entre julho e agosto e a frutificaoem outubro.

    planta de crescimento rpido e de longa durao, podendoviver mais de cem anos.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: A sumama uma das maiores rvores da ora mundial e a maior daAmrica do Sul no s pela altura mas principalmente pelodimetro do caule.

    rvore de belo porte por seu aspecto geral e principalmente

    pelas razes, que formam verdadeiras cabines que socobertas com folhas de palmeiras e ulizadas como abrigospor indgenas e sertanejos.

    A espcie tem ulizao comercial, atravs do empregode madeira na fabricao de jangadas, brinquedos,caixotaria, tamancos, celulose para papel, entre outros.

    A paina que envolve as sementes muito empregadacomo enchimento de colches e travesseiros e fabricode salva-vidas e bias (suporta 30 a 35 vezes seu pesona gua).

    A seiva tem propriedades medicinais e as sementesso comestveis.

    NOME CIENTFICO: Dimocarpus longan Lour.FAMLIA: SapindaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: ndia, China e Mianmar

    CARACTERSTICAS: rvore regular, at 6 metros;

    folhas alternas pinadas, fololos inteiros, opostos,oblongos, agudos, glabros; ores brancas, dispostas empanculas; fruto baga, amarelo transparente, de arilocomesvel, doce.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Trazido porLuiz de Abreu em 1809, adaptou-se muito bem, sendoque em 1825 plantou-se no Jardim Botnico uma aliaonde ainda se encontram alguns espcimes. Introduzidada China e culvada como rvore frufera e ornamental;a madeira usada para lenha. Seus frutos saborososso muito apreciados e no Brasil suas sementes sousadas como proteo contra mau-olhado.

    36) NOME VULGAR: SUMAMA35) NOME VULGAR: OLHO-DE-BOI

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    Esta ala, considerada como principal e ornamentadapelas palmeiras-imperiais, foi assim designada emhomenagem ao naturalista Joo Barbosa Rodrigues,respeitvel diretor do Jardim Botnico no perodo de1890 a 1909. Suas palmeiras mais altas foram plantadasem 1842, durante a administrao de Serpa Brando,enquanto as mais baixas, em 1951, em comemorao aoDia da rvore, na gesto de Paulo Campos Porto, sendotodos os seus exemplares originrios da Palma-Mater.

    Ao nal desta ala desponta o Portal da AngaAcademia Imperial de Belas Artes, obra de Henri VictorGrandjean de Mongny, integrante da Misso Francesaconvidada por d. Joo VI. Demolida a academia, nadcada de 30, no centro da cidade, o portal foi entodesmontado e colocado no Jardim Botnico emsubstuio ao Templo Dea Palmares, por iniciavado ento diretor do Servio do Patrimnio Histrico eArsco Nacional.

    Do lado oposto avistamos o Chafariz Central, e ao

    nos aproximarmos, possvel ouvir o som das guas eapreciar a beleza ornamental do monumento, localizadosobre falsas pedras no centro de um grande tanque. Deautoria do escultor Herbert W. Hogg, original de Derby,Inglaterra, o chafariz em ferro fundido faz referncia mitologia grega, ressaltando quatro musas.

    [...] lhas de Jpiter e Mnemsina, isto , daInteligncia e da Memria [...], as quais se disnguempelos objetos que trazem nas mos. So elas: Calope,a Bela Voz ou Palavra; representa a poesia pica,canta a glria dos reis e heris. Na mo esquerda

    traz um bloco onde se v uma egie masculina sendoque na outra mo, possivelmente, teria um eslete deescrita. Seu p direito repousa sobre um livro. Clio, aalegoria da Histria e seu nome signica fama, em grego.Porta uma ara e segura um rolo de pergaminho. Erato,a Amorosa, inspiradora dos poemas de amor. Toca lira,dado que na Anguidade, as poesias eram declamadascom este acompanhamento musical; e Thalia, a Festeira, a alegoria da Comdia. Usa ara e segura um toral dehera. Na outra mo, segura um cajado de pastor, atributohabitual dos atores na anga Grcia.

    Originalmente, o chafariz ocupava um outro lugar nacidade do Rio de Janeiro: o Largo da Lapa. Foi trazidopara o Jardim Botnico s no nal do sc. XIX pelo entoadministrador Barbosa Rodrigues, que se aproveitoude obras de demolio na cidade.

    Sobre as espes das palmeiras podem ser observadosos lquens, plantas muito curiosas geradas da associaonma e permanente entre algas e fungos. Como as

    algas se beneciam da absoro de gua e sais mineraispromovidas pelos fungos, estes se nutrem do alimentoque as algas produzem atravs da fotossntese.Conseguem assim sobreviver sobre cascas de rvores,no solo, sobre rochas, tolerando condies ecolgicasadversas como baixas temperaturas e teor de gua.

    Os lquens so extremamente sensveis qualidade doar, e podem ser usados para indicar o nvel de poluio.Apesar de se desenvolverem nas cidades, sua diversidadeaumenta consideravelmente, longe da poluio.

    37) ALA BARBOSA RODRIGUES

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    NOME CIENTFICO: Bambusa mulplex(Lour.)Raeusch. ex Schult. & Schult.f.FAMLIA: GramineaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: China, Vietn

    CARACTERSTICAS: Planta arborescente, at 8metros de altura.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS:Ulizao

    econmica dada atravs do emprego ornamental.Serve tambm para construo de barcos e varasde pescar.

    NOME CIENTFICO: Hymenaea courbarilL.FAMLIA: LeguminosaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Amrica Central e do Sul

    CARACTERSTICAS: rvore muito alta da mata de terrarme, mede at 40 metros de altura. Casca cinza ou

    castanho-acinzentada, lisa, espessa, com secreo degoma (resina de valor comercial usada na fabricao devernizes). Folhas alternas e compostas. Flores alvas combotes castanhos. Fruto pardo escuro, duro e brilhante.Apresenta crescimento lento, no se adaptando a solosdegradados.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Os frutosso procurados pelos animais sendo a polpa comesvelpelo homem, principalmente sob a forma de gelia; suacasca espessa e ulizada pelos ndios na fabricao depequenas canoas, sendo tambm ulizada na medicinapopular como adstringente. A madeira ainda muitousada na construo civil e naval.

    As plantas insevoras, popularmente conhecidas como carnvoras, capturame digerem insetos atravs de sucos secretados por glndulas especiais,como forma de obter nitrognio, elemento essencial vida. No dependem,entretanto, exclusivamente do aprisionamento animal para sua alimentao,pois como os outros vegetais, sintezam o seu prprio alimento atravs doprocesso da fotossntese. Na natureza, em lugares onde a terra est ausente ea riqueza de nutrientes baixa, essas plantas, pressionadas por essa condioambiental, evoluram, ao longo de milhes de anos, no sendo de desenvolverestratgias alternavas para obteno de nutrientes, nesse caso atravs da

    captura de insetos.Algumas possuem apenas uma secreo pegajosa, sem que haja qualquer

    movimento da planta; outras apresentam formas especiais adequadas capturade suas presas. Neste lmo caso, as folhas (tubos ou urnas) tomam parte avana captura do inseto.

    As insevoras so muito sensveis e s orescem em seus pases de origem.A estufa das insevoras foi uma das primeiras construes do Jardim Botnico,

    sendo as primeiras mudas recebidas em 1935.Na estufa so fornecidas condies adequadas de luminosidade, venlao,

    umidade e tratos culturais que viabilizam a sobrevivncia das espcies fora deseus ambientes naturais. As espcies culvadas so plantadas em substratocomposto de Sphagnum ,um po de musgo.

    Os principais gneros culvados na estufa so os apresentados nos itens a seguir.

    38) NOME VULGAR: BAMBU-BENGALA

    39) NOME VULGAR: JATOB

    40) ESTUFA DAS INSETVORAS

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    NOME CIENTFICO: Nepenthes spp.FAMLIA: NepenthaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Madagascar, ndia,Austrlia e Sudeste Asico

    CARACTERSTICAS: Suas folhas tm forma de tuboe so providas internamente de pelos escorregadiosque favorecem a entrada de insetos, que se veem

    atrados pelo odor adocicado que exalam, e seafogam no lquido condo no fundo. Aprisionado,o animal digerido com ajuda de sucos digesvos egua. Sua tampa, dependendo da posio em quese encontra, evita a entrada de gua da chuva.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Estegnero possui espcies que alcanam os maiorestamanhos entre as insevoras, podendo suas folhasangirem at 50 cm de comprimento.

    Por no apresentar nenhum po de movimentodurante a captura ou digesto, enquadra-se naclasse das insevoras passivas.

    NOME CIENTFICO: Dionaeaspp.FAMLIA: DroseraceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA:EUA e Mxico

    CARACTERSTICAS: Suas folhasapresentam uma diviso no

    pice, e quando adultas, o ladointerno torna-se avermelhado.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS:Ao mais leve toquedo inseto suas partes se fecham,mantendo-o aprisionado. Sopopularmente conhecidas comopapa-moscas.

    da classe ava, como outrasque apresentam movimentodurante o processo de capturada presa.

    NOME CIENTFICO: Drosera spp.FAMLIA: DroseraceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA:Pantropical

    CARACTERSTICAS: Folhas formadaspor longos pecolos que segregamsubstncia aromca viscosa

    aderente que prende o inseto.

    INFORMAES ADICIONAIS/

    DIDTICAS: Tem cerca de 100espcies sendo um gnero muitocomum no Brasil, principalmente emSo Paulo, Bahia, Minas Gerais e Riode Janeiro.

    Apresenta movimento apsa captura com a nalidade deaumentar a rea de absoro daspresas. Enquadra-se na classe dassemi-avas.

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    NOME CIENTFICO: Plathymenia foliolosa Benth.FAMLIA: LeguminosaeDISTRIBUIO GEOGRFICA:Brasil

    CARACTERSTICAS: rvore de at 30 m de altura com 80-100 cm de dimetro.

    Casca parda escura, com ridoma esfoliando regularmenteem pequenas placas ou lminas, permanecendo a na

    casca interna.Folhas alternas, compostas; ores alvas, pequenas,

    dispostas em espigas cilndricas.Fruto po legume, at 20 cm, contendo vrias sementes.A germinao desta espcie se d em mdia 15 dias aps a

    semeadura e a semente mantm 88% de poder germinavo.Floresce em outubro-dezembro, s vezes alcanando at

    abril; fruca em julho-novembro.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Madeirapesada, moderadamente dura e resistente., ulizadana marcenaria de luxo, inclusive a madeira das razes.O vinhco muito apreciado por sua madeira bonita,durvel e fcil de trabalhar.

    NOME CIENTFICO: Philodendron undulatum Engl.FAMLIA: AraceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA:Brasil, Paraguai

    CARACTERSTICAS: Esta espcie pode ocorrercomo terrestre, semiaquca e epta. Seassemelha espcie denominada cara-de-cavalo,pertencente a outro po de Filodendro.

    Suas folhas so recobertas por uma grossa cuculaimpermevel e possui canal de escoamento nocentro, que faz com que a gua escorra e gotejepelas pontas aladas, a m de assegurar seudeslocamento.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Esto

    presentes em orestas tropicais, que se caracterizampor serem locais muito midos a maior partedo tempo.

    Como avidade de sensibilizao, pode-seaproveitar o atravo decorrente do tamanho dasfolhas e seu fcil acesso para sugerir aos estudantesque as toquem e sintam o recorte e a textura,observando as semelhanas e diferenas comoutras folhas.

    43) NOME VULGAR: VINHTICO 44) NOME VULGAR: GUAIMB-DA-FOLHA-ONDULADA

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    NOME CIENTFICO: Taxodium mucronatum Ten.FAMLIA: TaxodiaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Amrica do Norte

    CARACTERSTICAS: rvore grande, at 40 m de altura;caule alargado na base; casca castanha e espessa; ramosespessos, compridos, constuindo copa oval; folhas verde-claro tornando-se amareladas ou alaranjadas antes desua queda.

    Quando se desenvolvem em local mido ou em charcos,suas razes exteriorizam-se acima do solo assumindodupla funo: sustentao da rvore e respirao. Possuilongevidade esmada em cerca de 3.000 anos.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS:Fornece madeirafcil de trabalhar, pouco resistente mas prpria para obrasexpostas intempries. Tem propriedades medicinaisextradas da madeira e casca.

    NOME CIENTFICO: Cinnamomum verum J. PreslFAMLIA: LauraceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA:sia

    CARACTERSTICAS: rvore pequena, de at 9metros de altura e 40 cenmetros de dimetro;casca espessa. Flores esverdeo-amareladas e frutosem bagas.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS:Ulizadana arte culinria por ter propriedades aromazantese condimentares; possui importncia econmicaainda na indstria de perfumaria e medicinal.

    Sua madeira apreciada para trabalhos demarcenaria na. De seus frutos extrada a cerade canela para fabricao de velas.

    Esta espcie propcia para avidades desensibilizao, macerando-se as folhas cadas parasenr seu aroma caractersco.

    45) NOME VULGAR: CIPRESTE-CALVO46) NOME VULGAR: CANELA

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    Frei Leandro do Sacramento foi o primeiro diretor botnico daInstuio. Em sua gesto, cuidou da organizao sistemca doarboreto, revitalizou a plantao de ch, aterrou baixios, declinoucascatas, traou novas alas, disseminou sementes das plantas paraoutros Jardins Botnicos.

    O lago tambm conhecido como Lago das Vitrias-Rgias, foiescavado pelos escravos comandados por Frei Leandro que osobservava sentado no banco situado sombra da jaqueira, aindaexistente, que quela poca j dava sombra.

    Com a terra rerada do Lago, foi construdo um cmoro, pequena

    elevao de terreno, que permite uma viso panormica do JardimBotnico, tendo o Parque Nacional da Tijuca com o Cristo Redentorao fundo. Sobre ele Frei Leandro mandou confeccionar em granitoa Mesa do Imperador, local para refeies imperiais e que, segundocontam, era ulizada por D. Pedro I e D. Pedro II.

    No centro do cmoro encontramos ainda o Busto de Frei Leandrodo Sacramento, mandado erguer por Joo Barbosa Rodrigues emhomenagem ao 60 aniversrio de morte daquele sbio. Neleavistamos ainda a pedra onde repousa o Relgio Solar, que encontra-se desavado.

    No lago observamos ainda carpas, rvores-do-viajante, ninfias,bromlias e vitrias-rgias, alm da esttua da Deusa Ts divindadeda mitologia greco-romana, feita em ferro fundido, em 1862, querepresenta a alma feminina do mar. Casada com seu irmo Oceanoteve com ele trs mil lhos, que so os rios, mares e riachos da Terra.Seu nome signica nutriz.

    47) LAGO FREI LEANDRO

    NOME CIENTFICO: Victoria amazonica (Poepp.) J. E. SowerbyFAMLIA: NymphaeaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA:Brasil, Bolvia, Guianas

    CARACTERSTICAS: Dra. Graziela Maciel Barroso, eminente botnicaque se dedicou taxonomia da ora brasileira, especialmente aoestudo das Arceas, Compostas e Mirtceas, nos conta de modomuito especial o processo de orao da vitria-rgia: Suas

    ores comeam a entreabrir as ptalas tarde e encontram-secompletamente desabrochadas noite, quando ento exalamperfume forte. Atrados por esse odor adocicado, os besouros entramna or e a alimentam-se de pores de ptalas; ao movimentarem-se, transferem gros de plen que trazem consigo de outras orespara os esgmas, polinizando-os, realizando assim o fenmeno daferlizao dos vulos.

    Pela madrugada, a or comea a dobrar suas ptalas para o centrodo eixo, progressivamente, at o meio dia, quando encontram-se totalmente fechadas. As ptalas que antes eram brancas,tornam-se rosadas no decorrer das horas. tarde, as ptalas rosastornam a se distender e pela madrugada fecham-se de novo parano mais abrirem. Cumprida sua nalidade a or submerge paradesenvolvimento do fruto.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS:A espcie tem ulizaoornamental e comesvel, atravs das sementes e rizomas.

    Sugesto bibliogrca: A Lenda da Vitria-Rgia - Lendas e Mitos doBrasil. - C.E.N. - Theobaldo Miranda Santos.

    48) NOME VULGAR: VITRIA-RGIA

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    NOME CIENTFICO: Nymphaea spp.FAMLIA: NymphaeaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA: Global com exceo das calotas polares

    CARACTERSTICAS: da mesma famlia da vitria-rgia, desta se diferenciandopelo caule alongado, as ores de cores variadas e as folhas planas. As ores seabrem pela manh e se fecham tarde, devido ao esmulo solar. ulizada paraornamentao, ns medicinais, alimentao (rizoma e sementes) e perfumaria.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS: Bibliografia sugerida sobre otema: Linia no Jardim de Monet de Christina Bjrk e Lena Anderson,Editora Salamandra.

    NOME CIENTFICO: Cyperus papyrus L.FAMLIA: CyperaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA:frica

    CARACTERSTICAS: Planta vivaz, aquca; caules de 1 a 2 metros,triangulares, tendo no pice um tufo de raminhos lamentosos verdes;

    haste alta e exvel.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS:O papiro crescia nas margensdo rio Nilo e era muito procurado na Anguidade para fabricao depapel; o caule era cortado em faas sob presso, formando uma folha quedepois de seca era polida em pedras bem lisas e se tornava de bom usopara a escrita.

    O Egito fazia dele um grande comrcio e durante muito tempo deteve omonoplio; acredita-se que a recusa da civilizao egpcia em ceder seupapiro a certas potncias contemporneas fez com que estas buscasseme adotassem outros processos alternavos, desenvolvendo-se assim aindstria do papel.

    Bibliograa sugerida: O livro do papel de Ruth Rocha e Otvio Roth /Editora Melhoramentos.

    49) NOME VULGAR: NINFIA

    50) NOME VULGAR: PAPIRO

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    A gruta foi construda para possibilitar aocorrncia de espcies que se desenvolvemem ambientes bastante midos e desubstrato rochoso como os musgos,samambaias, avencas, entre outros. Junto

    gruta, existe um pequeno lago com apresena de ninfias e do papiro.

    O nome foi dado em homenagem aoprofessor de Agronomia, diretor da Escolade Agricultura que funcionou no JardimBotnico no perodo de 1860 a 1890.

    51) GRUTA KARL GLASL

    NOME CIENTFICO: Alcantarea imperialis (Carrire) HarmsFAMLIA: BromeliaceaeDISTRIBUIO GEOGRFICA:Florestas Tropicais

    CARACTERSTICAS: As folhas dispostas de modo espiralado, em forma deroseta, permitem o acmulo de gua, pequenos animais e restos orgnicos. Agua armazenada contm quandade varivel de nutrientes, que so resultantesde processos de decomposio de detritos orgnicos, tais como frutos, folhas,excrementos de pssaros, lagartos, etc. Os nutrientes diludos no meio lquido so,em parte, ulizados pela planta como recurso nutricional.

    So encontradas em orestas tropicais e se constuem na maioria em grandeseptas com curtas razes, que as mantm presas aos troncos e galhos das rvores.Podem tambm ser terrestres ou rupestres.

    INFORMAES ADICIONAIS/DIDTICAS:A roseta foliar, em forma de tanque,constui um micro habitat para inmeras espcies animais e vegetais, o queconfere s bromlias um importante papel ecolgico. Vrias espcies de algasvivem na gua acumulada no copo central da planta, alm de pequenos animaiscomo lagartos e anbios, que dependem deste sistema para sua alimentao,reproduo e refgio contra predadores.

    Muito explorada para ornamentao, as bromlias correm risco de exno,ameaando toda uma cadeia ecolgica.

    So tambm conhecidas como gravats. Espcie endmica do Rio de Janeiro.

    52) NOME VULGAR: BROMLIA-IMPERIAL

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    A FAUNA

    ESTAO CLIMATOLGICA

    Sugestes de leitura em Educao Ambiental:

    O Jardim Botnico constui importante abrigo urbano para uma fauna ricae diversicada.

    O Clube de Observadores de Aves registrou a presena de 126 espcies deaves no Jardim Botnico, distribudas em 33 famlias.

    Aves mais raras: gavio-bombacha ( Accipiter bicolor), gavio-pomba(Leucopternis lacernulata), juri (Leptola sp.), maritaca (Pionus maximiliani), anu(Crotophaga ani), bacurau-da-telha (Caprimulgus longirostris), chupa-dente-de-mscara (Conophaga malanops), tangarazinho (Ilicura militaris), sara-da-mata(Hemithraupis rucapilla), vi-vi (Euphonia sp.), ziu (Volania jacarina)

    Aves mais comuns de encontrarmos: gara-branca-grande ( Ardea alba),gara-branca-pequena (Egrea thula), saracura-do-mato ( Aramides saracura),bem-te-vis (vrios, da famlia Tyrannidae), tucano-de-bico-preto (Ramphastosvitellinus), jacupemba (Penelope superciliaris)

    Entre os mamferos so encontrados: caxinguel (Sciurus ingrami), mico-estrela-de-tufo-branco (Callitrix jacchus), macaco-prego (Cebus apella nigritus),preguia-comum (Bradypus variegatus), mo-pelada (Procyon cancrivorus),tamandu-mirim (Tamandua tetradactyla), gambs (Didelphis sp.), paca (Agou

    paca), lontra (Lutra sp.), ourio-caxeiro (Coendou sp.) e morcegos (famliaPhyllostonidae).

    Os rpteis mais observados so: os quelnios gre-dgua (Trachemys sp.) ecgados (Phrynops sp.), os calangos (Ameiva ameiva), calanguinhos (Tropidurus

    torquatus), jibia (Boa constrictor), tei (Tupinambis teguixin), cobra-coral(Micrurus sp.) e jararaca e jararacuu (Bothrops spp.).Na fonte existente no Jardim Sensorial podemos observar os peixes

    cascudos (Hypostomus punctatus) e barrigudinhos (famlia Poecillidae)peixes que se alimentam de ovos e larvas de mosquitos na gua. J no LagoFrei Leandro encontram-se carpas (Cyprinus carpio), tambaqui (Colossomasp.), caranas (Geophagus brasiliensis), lpias e cars (Geophagus sp.), almdos cascudos e barrigudinhos.

    A Estao Climatolgica Auxiliar do Jardim Botnico, situada em canteiroprximo Casa dos Piles fornece leituras de temperatura mxima,mnima e de chuva para subsidiar pesquisas na regio e a previso dotempo e clima.

    Sua implantao data de 1913, devido necessidade dos dadosclimatolgicos locais para o estudo e interpretao de vrios fenmenose funes siolgicas da vegetao, requeridos pela Seo de FisiologiaVegetal do Jardim Botnico. At essa data as observaes completas eramobdas da estao do Morro do Castelo.

    O que educao ambiental Marcos Reigota. Coleo PrimeirosPassos. Ed. Brasiliense. SP, 1994.

    Educao Ambiental, princpios e prcas Genebaldo Freire Dias. Ed.Gaia. SP, 1993.

    Avidades interdisciplinares de Educao Ambiental GenebaldoFreire Dias. Ed. Global-Gaia. SP, 1994. A dimenso ambiental na educao Mauro Guimares. Ed. Papirus.

    SP, 1995. Idendades da Educao Ambiental Brasileira. MMA. Braslia, 2004.

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    GLOSSRIO

    ACLIMATAO: Capacidade dos seres de se adaptarem a condies climcasdiversas daquelas em que veram origem; aclimao; habituao.

    ACLEO: Formao epidrmica com aspecto de espinho encontrada em caulesou em folhas. Disngue-se do espinho por no ter posio denida no rgo,por ser facilmente removvel e porque estes possuem elementos condutores.

    ALA: Alameda, aliaALTERNAS: Diz-se das folhas que se inserem, isoladamente, em diferentes

    nveis do caule.ARBORETO: Coleo de rvores plantadas para ns diversos, seja para estudos

    ciencos ou exibio ao pblico.ARGENTEO: Prateado.

    ARILO: Excrescncia da semente.BAGA: Fruto simples, carnoso, indeiscente (que no se abre), frequentemente

    com vrias sementes, que se origina de um ovrio simples composto.BIOMA: rea do espao geogrco, que tem por caracterscas a uniformidade

    de um macroclima denido, de uma determinada formao vegetal, de umafauna e outros organismos vivos associados, e de outras condies ambientais,como a altude, o solo, alagamentos, o fogo, a salinidade, entre outros.

    CADEIA ECOLGICA: Canal de transferncia de energia entre os organismos;cada organismo alimenta-se do organismo precedente e por sua vez sustenta oprximo organismo.

    CPSULA: Fruto simples, seco, deiscente (que se abre), formado por dois oumais carpelos (folhas modicadas) e, em geral, com vrias sementes.

    CAULIFLORIA: Fenmeno pico de certas plantas, que produzem ores (eposteriormente frutos) no tronco e em ramos velhos.

    CIMEIRA: Tipo de inorescncia no qual a ramicao acaba em uma or.CMORO: Pequena elevao de terreno; duna.

    COMPOSTA: Diz-se da folha cuja lmina (limbo) formada por dois ou maisfololos que podem, por sua vez, subdividir-se.CORICEO: Com textura semelhante do couro.CUTCULA: Camada de material de natureza cerosa, pouco permevel gua,

    que reveste a parede externa de clulas epidrmicas.DEGRADAO: Processo resultante de danos ao meio ambiente, em que se

    perdem ou reduzem algumas de suas propriedades.DIVERSIDADE: Variedade de espcies e suas interaes que podem exisr em

    um ecossistema.ECOSSISTEMA:Sistema aberto que inclui, em certa rea, todos os fatores sicos

    e biolgicos do ambiente e suas interaes, o que resulta em uma diversidadebica com estrutura trca claramente denida e na troca de energia e matriaentre esses fatores.

    ENDEMISMO: Chamam-se espcies endmicas grupos vegetais que sedesenvolveram numa regio restrita. O endemismo causado por mecanismos

    de isolamento, alagamentos, movimentao de placas tectnicas. Ou seja, soorganismos com uma distribuio limitada a habitats especializados, navos deuma rea geogrca restrita. Podem no entanto ser espcies com distribuiolimitada a reas muito amplas, como um connente, ou a reas muito reduzidas,como o topo de uma montanha.

    EPIDERME: Tecido adulto primrio, geralmente de uma s camada de clulas,que reveste rgos vegetais.

    EPFITA: Diz-se de uma planta que vive sobre outra, sem, contudo, parasit-la,isto , sem rerar dela alimentos. Ocasionalmente pode viver sobre outros posde suporte.

    ESPCIE: Conjunto de seres vivos ligados por laos de descendncia

    semelhantes e capazes de se cruzarem em condies naturais, produzindodescendentes frteis.

    ESPCIME: Indivduo de uma determinada espcie.ESTIGMA: Parte do aparelho reprodutor feminino da or.ESTIPE: Tipo de caule comprido, quase cilndrico, geralmente sem ramicaes

    (ex: palmeiras). As folhas formam um tufo na regio apical.EXTINO: Fenmeno decorrente de processos naturais ou antrpicos, pelo

    qual acontece a dizimao de espcies.FERRUGNEO: Da cor castanho-avermelhada da ferrugem.FILOGENIA: Origem de um grupo vegetal no processo evoluvo.FLORESTA TROPICAL:Denominao ampla que abrange desde orestas midas

    de folhas largas, verdes, onde a pluviosidade abundante e distribuda em todoo ciclo anual, at as orestas que perdem as folhas durante a estao seca.

    FOLIAR: Relavo folha.FOLOLO: Cada uma das partes laminares de uma folha composta.FORRAGEIRA: Planta ou gro ulizado para alimentao do gado.

    FRONDE: Termo usado para designar as folhas de Pteridtas e Palmeiras.FUSIFORME: Em forma de fuso.GERMINAO: Ato de germinar que consiste, nas plantas que produzem

    sementes, numa srie de processos que culminam com a emisso de estruturasque originaro a raiz primria e a parte area da planta.

    HABITAT: Local sico onde um organismo vive e onde obtm alimento, abrigoe condies de reproduo.

    HASTE: Caule caractersco das plantas herbceas. Parte do vegetal que cresceno solo e serve de suporte aos ramos, folhas e frutos.

    HBRIDO: Originrio do cruzamento de espcies diferentes.HMUS: Material orgnico inerte, namente dividido, resultante da

    decomposio microbiana de plantas e substncias animais. A presena dehmus torna o solo um meio favorvel para as reaes qumicas e processos detransporte de minerais necessrios ao desenvolvimento das plantas.

    LANOSA: Semelhante l: aspecto formado por numerosos tricomas simples.

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    LEGUME: Fruto seco, deiscente (que se abre), com nmero varivel desementes; abre-se ao longo da sutura e da nervura principal da folha carpelar;fruto comum na famlia das leguminosas.

    MELFERO: Que produz mel.MUSGO: Vegetal minsculo, provido de caule e folhas, pertencente ao grupo

    das Britas.NODOSO: Que apresenta ns (regies do caule onde podem nascer ramos,

    folhas, etc.)NUTRIENTES: Elementos ou compostos essenciais ulizados como matria-

    prima para o crescimento e desenvolvimento de organismos, como por exemploo carbono, o oxignio, o nitrognio e o fsforo.

    OBLONGO: Que tem mais comprimento que largura.PANCULA: Tipo de inorescncia que corresponde a um cacho composto; os

    ramos decrescem da base para o pice e o conjunto assume a forma cnica oupiramidal, com o pice para cima.

    PECOLO: Parte da folha que prende o limbo ao caule, diretamente ou pormeio de uma bainha.

    PEDNCULO: Haste de sustentao da or ou fruto.PINADA: Diz-se da folha composta, subdividida em fololos ou pinas.PINATFIDA: Diz-se da folha de nervao pinada cujos bordos so recortados

    de forma que as fendas cheguem, no mximo, at um quarto do limbo; usa-se otermo, igualmente, para qualquer rgo foliceo.

    PURPREO: De cor vermelha.RAQUE: Eixo principal de uma inorescncia; nervura principal de uma folha

    composta e da fronde das Filicneas.RITIDOMA: Conjunto de tecidos mortos da casca de caules e razes, resultante

    da avidade do felognio; termo tcnico para designar cora.RIZOMA: Caule rastejante ou subterrneo que espalha razes para a terra e

    folhas para cima.ROTENONA: Substncia cristalina, com ao insecida, encontrada em algunsvegetais.

    RUPESTRE: Referente ao vegetal que cresce sobre substrato rochoso.SMARA: Fruto simples, seco, indeiscente, provido de uma ou mais alas.SAPOPEMA: O mesmo que raiz tabular.SARMENTOSO: Relavo a sarmento (caule rastejante, com um nico ponto de

    xao; geralmente ao encontrar um suporte sobe por ele).TABULAR: Raiz com o formato de tbua; aumenta a base da rvore dando-lhe

    maior estabilidade e apresenta ampla supercie respiratria.TEGUMENTO: Qualquer invlucro ou estrutura que recobre, reveste e protege

    uma parte ou um rgo vegetal.TRICOMA: Termo usado genericamente como sinnimo de pelo.VERRCULA: Protuberncia semelhante a uma pequena verruga, isto ,

    globosa e irregular.XAXIM: Pseudocaule de feto arborescente que usado para confeco de

    vasos de plantas, prca extravista que est levando o vegetal exno.

    BARROSO, G. M. Roteiro para um passeio no Jardim Botnico . Rio de Janeiro: s.d. (textodalografado).

    BEZERRA, P., FERNANDES, A. Fundamentos de Taxonomia Vegetal. Fortaleza: UniversidadeFederal do Cear, 1984. 100p.

    BOTTINO, C. S. Educao Ambiental e o Jardim Botnico do Rio de Janeiro - Um projetopara professores. 1993. 70 p. (texto dalografado).

    BRUMMITT, R. K., POWELL, C.E. (Ed.).Authors of PIant Names. [London]: Royal BotanicGardens - Kew 1992. 732 p.

    COELHO, M. A. N., FUKS, R. Trilhas para o Jardim Botnico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro,1990, (texto dalografado).

    CORRA, M. Pio. Diccionario das Plantas Uteis do Brasil e das Excas Culvadas. Rio deJaneiro: Imprensa Nacional, l926. 6 v.

    CUNHA, M. W. da, LIMA, H. C. de. Viagem terra do pau-brasil. Rio de Janeiro: Agncia

    Brasileira de Cultura, 1992. 64 p.EDUCAO AMBIENTAL. Braslia: MMA/IBAMA, 1993.FERRO, J. E. M.A Aventura das Plantas e os Descobrimentos Portugueses. 2 ed. Lisboa:

    Inst. de Invesgao Cienca Tropical, Comisso Nacional para as Comemoraes dosDescobrimentos Portugueses, Fundao Berardo, 1993. 247 p.

    FERRI, M. G., MENEZES, N. L., MONTEIRO-SCANAVACCA, W. R. Glossrio Ilustrado deBotnica. So Paulo: Ebratec, Edusp, 1978. 198 p.

    FORNARI NETO, E. Dicionrio Prco de Ecologia. Braslia: Alhambra, 1992. 262 p.GUIMARES, E. F. et al. rvores do Jardim Botnico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:

    Jardim Botnico do Rio de Janeiro, 1993. 234 p.GUIMARES, E. F., MAUTONE, L. Violeta Africana. Jardim Botnico Informavo, Rio de

    Janeiro, v. 4, n. 5, p. 10 11, 1994.HEYWOOD. V. H. Estratgia dos Jardins Botnicos para a Conservao. Rio de Janeiro:

    Jardim Botnico do Rio de Janeiro, 1989. 69 p.INDEX KEWENSIS Plantarum Phanerogamarum. Oxford: Clarendon Press, 1886- 1990. 19 v.INDEX SEMINUM Pro mutua commutaone oert. Rio de Janeiro: Jardim Botnico do Rio

    de Janeiro. 1990. 50 p.INSTITUTO DE PESQUISAS JARDIM BOTNICO DO RIO DE JANEIRO.Jardim Botnico do Rio

    de Janeiro: 1808-2008 - Rio de Janeiro, 2008. 250 pJARDIM DE ACLIMAO 1808. Rio de Janeiro: Editora Cor/Ao, 1993. 164 p.JARDIM BOTNICO DO RIO DE JANEIRO. [Rio de Janeiro]: Salamandra Consultoria Editorial,

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    Cambridge University Press, 1993. 707 p.MARTIM, M. F. V. Histrico do Jardim Botnico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1990.

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    NDICE REMISSIVO DOS NOMES VULGARES DASESPCIES CITADAS NO ROTEIRO

    AAbric-de-macacoAaAndirobarvore-do-viajante

    BBambu-bengalaBromlia-imperial

    CCafCaj-mirimCanelaCnforaCarambolaChCipreste-calvoCravo-da-ndiaCuit

    FFruta-po

    GGuaimb-da-folha-ondulada

    IInsevoras

    JJatob

    LLichiaLtus

    41474423

    5873

    432267242242665329

    25

    65

    59

    58

    3945

    4952

    70

    54

    347130273640

    4848

    332655

    39

    6469

    MMagnliaMangueira

    NNinfia

    OOlho-de-boi

    PPalmeira-imperialPapiroPau-brasilPau-dalhoPau-ferroPau-mulato

    RRosaRoseiral

    SSaguSapo

    Sumama

    TTimb-grande

    VVinhco

    Vitria-rgia

    FICHA DE AVALIAO

    NOME DA ESCOLA:SEGMENTO/ANO:DATA DA AVALIAO:

    1) Como voc qualicaria a avidade Roteiro Bsico:

    1.1)Em relao aos objevos de sua visita:

    Boa Regular Ruim1.2) Em relao s informaes recebidas e sua aplicao e/ou adequao navisita:

    Suciente Insuciente1.3)Em relao recepvidade dos alunos na visitao:

    Boa Regular Ruim2) O Roteiro Bsico contribuiu com seu conhecimento sobre EducaoAmbiental?

    Sim No3) O Roteiro Bsico acrescentou alguma nova informao ao seu prvioconhecimento sobre o Jardim Botnico?