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Conselho dos Oficiais de Justiça

Boletim Informativo 2013

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ÍNDICE

EDITORIAL ……….………………………………………………………………………………………………………………. 3

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

I- ASPETOS GERAIS ……………………………………………………………………….…..….…………………….…….…7

1.1 - RECURSOS HUMANOS ………………………….………..…………………….……….……...........................7

II - ANÁLISE DAS ATIVIDADES………..………………………………………………………………………………………9

2.1 - ATIVIDADE DO ÓRGÃO COLEGIAL ………………………………………………………….…………………...9

A) ATIVIDADE DELIBERATÓRIA DO CONSELHO …………………………………………………………………….9

B) O PRESIDENTE DO COJ ………………………………………………………………………………………………..9

C) O VICE-PRESIDENTE DO COJ ………………….…………….……………….……………………………………. 9

D) A ATIVIDADE DOS VOGAIS RELATORES……………………………………………………….…………………10

E) O SECRETÁRIO DO COJ ………………………………………………………………………………………...….. 10

2.2 - ATIVIDADE DA ÁREA DISCIPLINAR………………………………………………………………………..…… 10

2.3 - ATIVIDADE DA ÁREA INSPETIVA……………………………………………………………………………....…11

2.4 - ATIVIDADE DOS SERVIÇOS DE APOIO ………………………………………………………………….... 16

III - BALANÇO DA ATIVIDADE ……………………………………………………………………………………………… 16

IV - OBJETIVOS PARA 2014 …………………………………………………………………………………………………. 19

ESTATÍSTICA

I - UNIVERSO DE OFICIAIS DE JUSTIÇA …………………………………………………………………………………23

II - MOVIMENTO PROCESSUAL GLOBAL ………………………………………………………………………………….23

MOVIMENTO POR ESPÉCIES PROCESSUAIS ………………………………………………………………………. 24

III - EVOLUÇÃO PROCESSUAL ……………………………………………………………………………………………… 26

IV - DISCIPLINA ………………………………………………………………………………………………………………….27

EVOLUÇÃO …………………………………………………………………………………………………………………. 27

V - MÉRITO ………………………………………………………………………………………………………………………. 28

CLASSIFICAÇÕES POR DISTRITO JUDICIAL ……………………………………………………………….………..28

CLASSIFICAÇÕES POR CATEGORIA ………………………………………………………………………….………..29

VI - RECURSOS HIERÁRQUICOS ……………………………………………………………………………………………30

VII - SERVIÇOS DE APOIO …………………………………………………………………………………………………….31

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Boletim Informativo 2013

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EDITORIAL

O Editorial, que vem fazendo parte integrante do Boletim Informativo do

Conselho dos Oficiais de Justiça, destina-se, essencialmente, a resumir a atividade

prosseguida por este órgão desde a última publicação.

Impõe-se, pois, fazer o balanço do que foi alcançado no ano transato, tendo

presente os objetivos que tinham sido traçados no último Boletim.

Começando, dir-se-á que durante o ano de 2013, a par da atividade da área

inspetiva (apreciação do mérito), que, quanto ao número de oficiais de justiça

inspecionados, registou uma diminuição considerável, fruto, além do mais, da

cessação de funções de dois inspetores, e da atividade da área disciplinar, onde se

verificou uma acentuada redução das pendências e da duração da instrução dos

processos (inquéritos e disciplinares), o COJ, através dos seus serviços de inspeção,

encetou uma ação destinada à monitorização da aplicação do DL 4/2013, de 11.01,

tendo os senhores inspetores emitido orientações aos tribunais da respetiva área

inspetiva, recomendando prazos para o cumprimento das medidas previstas no

citado diploma legal, e controlado a sua execução.

Essa ação, que, na grande maioria dos casos, foi compreendida e acatada

pelos tribunais/juízos/secções, contribuiu para o resultado positivo que muitos

tribunais, graças a um esforço acrescido dos oficiais de justiça, em especial

daqueles que exercem funções de chefia, alcançaram na redução da pendência da

ação executiva.

Em simultâneo com a referida ação levou-se a cabo junto dos

tribunais/serviços uma intervenção que, procurando proceder ao levantamento do

estado real das pendências processuais, tendo em vista a futura migração

eletrónica dos processos das atuais comarcas para as novas comarcas que vieram a

ser consagradas na Lei da Organização do Sistema Judiciário aprovada em agosto

de 2013, teve como finalidade primordial regularizar o desfasamento entre a

pendência oficial e a pendência de secretaria.

Essa intervenção desdobrou-se em duas medidas: sinalização dos tribunais

com um volume superior a 100 processos com conta por elaborar; sinalização dos

serviços do Ministério Público com um desfasamento superior a 20% entre a

estatística oficial e a estatística da secretaria.

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Boletim Informativo 2013

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A primeira das referidas medidas, que foi bem acolhida, veio comprovar o

espírito de missão que, apesar dos graves constrangimentos económicos, ainda

anima muitos oficiais de justiça, pois foram vários aqueles que, sem qualquer

contrapartida financeira, se disponibilizaram a colaborar na elaboração das contas

em atraso pendentes em tribunais/serviços onde não exercem funções (indica-se, a

título meramente exemplificativo, desde já nos penitenciando junto daqueles que

não sejam expressamente mencionados, o secretário de justiça do Tribunal Judicial

da Sertã, a secretária de justiça do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, o

secretário de justiça do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, o escrivão de

direito – secretário de justiça interino – do Tribunal Judicial de Mangualde e o

escrivão de direito da Secção Central e Serviço Externo do Tribunal Judicial de

Leiria, sendo que outros, apesar de se terem voluntariado para essa tarefa, não

tiveram oportunidade de a concretizar).

Importa, quanto à medida em referência, mencionar o apoio prestado pela

Divisão de Planeamento e Organização e pela Divisão de Formação da DGAJ, sendo

que a primeira assumiu, através da sua unidade de recuperação, a regularização

dos casos mais graves sinalizados e a segunda garantiu a formação na área das

custas judiciais a todos os oficiais de justiça que, no âmbito da aludida intervenção,

a solicitaram.

Já relativamente à segunda das medidas acima enunciadas (sinalização dos

serviços do Ministério Público com um desfasamento superior a 20% entre a

estatística oficial e a estatística da secretaria) foram muitos e, na sua grande

maioria, injustificados os obstáculos colocados às instruções dos senhores

inspetores destinadas à regularização desse desfasamento nos casos em que o

mesmo era exclusivamente motivado pela não aposição do visto em correição.

Salientamos, a este respeito, pela negativa, o caso dos serviços do Ministério

Público do Tribunal Judicial do Seixal, que, tendo recebido em finais de março de

2013 instruções do respetivo inspetor para diligenciarem no sentido da pretendida

regularização, apenas em janeiro de 2014, quando se encontrava em curso a

inspeção ordinária, concretizaram, em menos de 2 semanas, o objetivo em causa.

Pela positiva, há a referir o caso exemplar dos serviços do Ministério Público

do Tribunal Judicial de Loures, que, graças à pronta intervenção da senhora

secretária de justiça, o empenho dos oficiais de justiça daqueles serviços e de duas

estagiárias do programa PEPAC, em 15 dias úteis findaram, com a aposição do visto

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em correição, 4733 inquéritos, tendo, ainda, cumprido 1350 inquéritos, alguns com

despacho de arquivamento por cumprir.

Prosseguindo o balanço, procurou-se, não obstante a manifesta carência do

atual quadro de inspetores, intensificar, como havia sido anunciado no Boletim de

2012, a atividade de acompanhamento aos serviços dos tribunais, sendo disso

exemplo as ações de acompanhamento junto do Juízo de Execução de Guimarães,

do Juízo de Odemira do Tribunal da Comarca do Alentejo Litoral, do Tribunal de

Execução de Penas do Porto, dos Tribunais Judiciais de Porto de Mós, de Pombal,

de Miranda do Douro e de Santa Cruz.

A nível institucional de representação do Conselho, têm sido emitidos

pareceres quando estão em causa projetos legislativos atinentes a diplomas que

mais interessam aos oficiais de justiça, nunca se escusando os representantes

deste órgão de intervir, tal como aconteceu com a audição, no dia 10 de abril de

2013, perante a Assembleia da República no seio da sua 1.ª Comissão no âmbito da

apreciação na especialidade da Proposta de Lei n.º 114/XII/2.ª (GOV) – “ Lei de

Organização do Sistema Judiciário”.

Ainda neste particular, tem-se procurado estreitar a colaboração com os

Conselhos Superiores, nomeadamente com o Conselho Superior da Magistratura,

com vista a agilizar os procedimentos em matéria de recursos hierárquicos e

garantir uma melhor articulação entre os serviços de inspeção deste Conselho e os

serviços de inspeção dos Conselhos Superiores, propósito que foi transmitido na

reunião realizada em julho de 2013 com o Exmo. Senhor Vice-Presidente do CSM.

Impõe-se, aliás, salientar, como demonstração de que essa articulação é

viável, ao contrário da posição manifestada por muitos, a intervenção conjunta dos

serviços de inspeção do Conselho Superior da Magistratura e dos serviços de

inspeção deste Conselho levada a cabo em novembro de 2013 no Tribunal de

Comércio de Lisboa.

A atuação concertada, organizada, transparente e isenta de quaisquer atritos

que se estabeleceu entre os dois serviços de inspeção leva-nos a crer que o caminho

encetado é o correto e o mais profícuo quando está em causa o diagnóstico ao

estado dos serviços dos tribunais/juízos/secções e a implementação de medidas

concretas destinadas a resolver os constrangimentos detetados.

A terminar o balanço, relembro que no dia 21 de janeiro de 2014, após um

complexo e trabalhoso processo eleitoral iniciado em finais de outubro de 2013,

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realizaram-se as eleições para vogais deste Conselho que se caracterizaram por

uma elevada abstenção (54%).

Importa averiguar das razões dessa abstenção e tomar medidas que motivem

e criem nos oficiais de justiça interesse pelo órgão com competência para os avaliar

e exercer o poder disciplinar.

Esse será um objetivo para o corrente ano, a par de muitos outros.

Com efeito, o Conselho dos Oficiais de Justiça não pode abdicar de ter um

papel ativo na concretização das medidas em curso destinadas à implementação da

nova organização judiciária, devendo, a curto prazo, encetar o processo de

adaptação dos seus atuais serviços de inspeção à organização gizada na Lei

62/2013, de 26.08, e tomar providências que assegurem uma adequada articulação

desses serviços com a nova estrutura de gestão de cada Tribunal Judicial de 1ª

Instância.

Além disso, o Conselho dos Oficiais de Justiça não pode deixar de participar

na discussão da expectável revisão ao Estatuto dos Funcionários de Justiça, com a

provável redefinição das competências deste Conselho e das funções dos seus

serviços de inspeção.

Em conclusão, este Conselho desenvolverá todos os esforços no sentido de

continuar a contribuir para a dignificação da administração da justiça e para o

prestígio dos oficiais de justiça.

O Vice-Presidente.

Vitor Manuel Leitão Ribeiro.

(Juiz de Direito)

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

I - ASPETOS GERAIS

O Conselho dos Oficiais de Justiça integra o órgão colegial com funções

decisórias, os serviços de inspeção e os serviços de apoio.

A atividade do Conselho: O Conselho enquanto órgão colegial é composto por 10

membros e um secretário. Tem funções decisórias no âmbito das suas

competências;

A atividade dos instrutores da área disciplinar: Existem quatro equipas na área

disciplinar que têm a seu cargo a instrução dos processos disciplinares,

coadjuvadas por quatro inspetores que procedem à instrução dos processos de

inquérito;

A atividade dos inspetores da área inspetiva: Aos senhores inspetores, adjuvados

pelos respetivos secretários, compete avaliar o estado dos serviços dos tribunais e

inspecionar os oficiais de justiça.

No mês de janeiro de 2013, exerceram funções 20 equipas, entre fevereiro de 2013 e

30.04.13 exerceram 19 equipas e entre 01.05.13 e 31.12.13 exerceram funções 18

equipas.

A atividade dos serviços de apoio: Os serviços de apoio compostos por dois

oficiais de justiça e um assistente técnico, dirigidos pela secretária do COJ, dão

apoio orgânico-funcional a todas as atividades e vertentes funcionais.

1.1 - RECURSOS HUMANOS

Durante o ano de 2013 exerceram funções:

COJ – Presidente, vogais e secretária: 11 (dos quais, o Vice-Presidente, dois vogais

eleitos e a secretária, a tempo inteiro).

Inspetores: 20, à data de 01.01.13; 18, à data de 31.12.13.

Secretários de inspeção: 20, à data de 01.01.13; 18, à data de 31.12.13.

Serviços de Apoio: 3

Cessaram funções dois inspetores e respetivos secretários de inspeção.

Segue Organograma Funcional

Fernando

Fernando

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COJ - ORGÃO COLEGIAL

Presidente: Pedro de Lima Gonçalves

Vice-Presidente: Vitor Manuel Leitão Ribeiro

Vogal indicado pelo CSM: Maria Hermínia Néri de Oliveira

Vogal indicado pela Proc. Geral da República: Luís Orlando Marta

Vogal indicado pelo CSTAF: Catarina Moura Jarmela

Vogal designado pelo Director-geral: Luis Serra e Seixas

Vogal eleito pelo Distrito de Lisboa: Felisbela Barradas

Vogal eleito pelo Distrito do Porto: Francisco de Matos Barros

Vogal eleito pelo Distrito de Coimbra: Fernando Manuel Ferreira

Vogal eleito pelo Distrito de Évora: Maria da Conceição Santana

Secretária: Fátima Ferreira

SERVIÇOS DE APOIO

Fátima Ferreira

José Aleixo

José Martinho

Nogueira da Silva

SERVIÇOS DE INSPEÇÃO

Inspetores cessantes:

Jorge Dias - Cessou em 01/02/2013

Amilcar Costa - Cessou em 01/05/2013

Inspetores Secretários de inspeção

Mário Barros Sidónio Pais

António Falcão Virgilio Gregório

António Nolasco Carlos Inácio

João Pereira José Pereira

Manuel Soares Ferreira Manuel Maria

Jorge Entradas João Santos

Jesus Ferreira José Armando

António Moreira Francisco Carrazedo

Jorge Silva Pedro Pires

Amável Lopes Miguel Nora

Helena Morais Helena Vicente

Bernardino Milheiras Amilcar Duarte

Fernando Branquinho Alberto Gonçalves

Maria Manuela Costa Pedro Cancela

José Fernandes Jorge Novo

Alberto Carneiro José Silva

Ângelo Silva Carlos Afonso

Maria do Carmo Ramos Luis Carneiro

Fernando

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II – ANÁLISE DAS ATIVIDADES

2.1 – ATIVIDADE DO ÓRGÃO COLEGIAL A) ATIVIDADE DELIBERATÓRIA DO CONSELHO

O Conselho reuniu 20 vezes em sessões ordinárias. O seu desempenho traduziu-se

na apreciação e decisão do mérito e disciplina dos oficiais de justiça através do

julgamento dos respetivos processos inspetivos e disciplinares. Com exceção do

julgamento de processos inspetivos e disciplinares, foram produzidas 310

deliberações.

Além da análise daqueles processos, o Conselho apreciou outras questões em

processos pendentes, como a extinção de penas suspensas, as classificações

sobrestadas, incidentes, recursos hierárquicos e outros.

Também foi chamado a emitir parecer sobre diversos projetos de alterações

legislativas.

B) O PRESIDENTE DO COJ

Presidiu às sessões do Conselho, participando ativamente nos trabalhos,

inteirando-se da situação dos diversos tribunais e serviços relatadas pelos

inspetores ou a cujo conhecimento chegou por outras vias.

Exerceu todas as demais atividades e competências enquanto presidente do COJ.

Recolheu, da atividade desenvolvida pelo COJ, os contributos para melhor

conhecimento do estado dos serviços e dos tribunais, assim como da disciplina, do

mérito e do desempenho dos oficiais de justiça.

C) O VICE-PRESIDENTE DO COJ

Exerce as competências executivas do COJ. Nesse exercício dirigiu os serviços de

inspeção emitindo diretivas e orientações quer no âmbito inspetivo quer no âmbito

disciplinar e superintendeu os Serviços de Apoio, quer na sede, quer em Braga,

onde se desloca todas as semanas para esse efeito.

Analisou todo o expediente que diariamente lhe foi apresentado, despachando-o e

encaminhando-o.

Analisou e despachou todos os processos que lhe foram apresentados.

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Boletim Informativo 2013

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Emitiu informações, pareceres e projetos sobre diversas questões a submeter à

apreciação do Conselho.

Acompanhou a situação de diversos tribunais e serviços, deslocando-se a alguns

deles, que lhe foram comunicadas pelos inspetores, alertando os serviços e

propondo soluções.

D) ATIVIDADE DOS VOGAIS RELATORES

Incumbe aos vogais eleitos do COJ a especial tarefa de estudar e relatar os

processos inspetivos e elaborar os respetivos projetos de acórdão. Dos quatro vogais

eleitos, dois exerceram essa função a tempo integral e dois em acumulação com as

suas funções no tribunal.

Por via disso, estudaram, analisaram e relataram todos os processos inspetivos

submetidos a julgamento do Conselho durante o ano de 2013. Analisaram e

discutiram ainda as propostas dos relatórios dos processos de inquérito e

disciplinares e preparam os restantes assuntos inscritos em tabela para discussão,

que deram origem a 310 deliberações. Intervieram na apreciação dos demais

assuntos levados às sessões, nomeadamente na análise de projetos de alteração

legislativa. Em 2013 relataram 143 processos.

E) O SECRETÁRIO DO COJ

Em 2013 a secretária do COJ preparou logística e funcionalmente vinte sessões.

Organizou, elaborou e publicitou as tabelas com os assuntos a discutir. Lavrou e

fundamentou as respetivas atas promovendo a execução das deliberações.

Preparou o processo eleitoral de acordo com o Regulamento Eleitoral do Conselho

dos Oficiais de Justiça.

Deu apoio funcional e orgânico aos vogais e aos grupos inspetivos.

2.2 - ATIVIDADE DA ÁREA DISCIPLINAR

Seis equipas da área inspetiva passaram a acumular com a área disciplinar,

dedicando-se, de acordo com a zona geográfica que lhes foi atribuída, à instrução

dos processos de inquérito.

Na instrução dos processos disciplinares funcionou em exclusivo uma equipa,

sendo coadjuvada por três equipas da área inspetiva de acordo com a zona

geográfica.

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A atividade neste tipo de processos consiste, essencialmente, na produção de prova

testemunhal, com uma audição média de mais de quatro pessoas por processo. Tais

diligências são realizadas em todo o território nacional e implicam o agendamento

prévio das audições. Culminam no estudo e elaboração de um relatório final com

proposta de aplicação de pena ou de arquivamento.

Movimento de processos nos instrutores

PRODUTIVIDADE INQUÉRITOS DISCIPLINARES TOTAL

Recebidos 3 31 34

Mª CARMO Findos 6 48 54

Recebidos 15 8 23

A. NOLASCO Findos 11 3 14

Recebidos 27 10 37

BERNARDINO Findos 27 4 31

Recebidos 20 7 27

J. SILVA Findos 19 4 23

Recebidos 9 9

F. BRANQUINHO Findos 6 6

Recebidos 13 13

MANUELA Findos 10 10

Recebidos 5 5

HELENA MORAIS Findos 3 3

Recebidos 1 1

J. PEREIRA Findos 12 12

Dados fornecidos pelos instrutores nos relatórios de atividades.

2.3 - ATIVIDADE DA ÁREA INSPETIVA - Atividade de apreciação do mérito

Cada equipa é composta por um inspetor e um secretário de inspeção.

Nesta área, até janeiro de 2013, exerceram funções 20 equipas, entre fevereiro de

2013 e 30.04.13, exerceram funções 19 equipas e entre 01.05.13 e 31.12.13

exerceram funções 18 equipas.

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Durante o ano de 2013 iniciaram-se 92 inspeções ordinárias a tribunais, serviços,

secretarias ou departamentos.

Os inspetores desta área receberam, ainda, os processos de inspeção extraordinária

instaurados no ano, em número de 55.

Entre inspeções ordinárias e extraordinárias, os inspetores inspecionaram e

propuseram classificação a 1847 oficiais de justiça.

Acompanharam com regularidade todos os tribunais e serviços que lhe estão

distribuídos com visitas presenciais nuns casos e através de outro tipo de contacto

noutros, consoante a maior ou menor intervenção exigida e dentro da sua

disponibilidade.

Elaboraram relatórios intercalares sobre o estado de diversos tribunais e serviços e

prestaram outras informações formais e informais sobre os assuntos que lhes foram

solicitados.

Deram apoio a pedidos da Direção Geral da Administração da Justiça, sobre o

estado e a funcionalidade dos tribunais, sugerindo medidas de solução de

problemas orgânico-funcionais.

Executaram as orientações determinadas pelo senhor Vice-Presidente para

monitorização da aplicação do DL 4/2013 de 11/01 e regularização do

desfasamento entre a pendência oficial e a pendência de secretaria.

Atividade inspetiva realizada em 2013

(Não foram consideradas as inspeções iniciadas em 2012 e terminadas até 31/01/2013, atendendo-se às iniciadas em 2013 e terminadas até 31/01/2014).

INSPETOR TRIBUNAL /COMARCA/SERVIÇOS O.J. INICIO FIM

A- JORGE ENTRADAS

ALBUFEIRA 37 03-12-2012 29-03-2013

“ OEIRAS 29 08-04-2013 08-06-2013

“ LISBOA, 1ª VARA CÍVEL 15 11-06-2013 15-07-2013

“ BEJA, TRABALHO 5 17-07-2013 16-09-2013

“ SINES 11 16-09-2013 21-10-2013

“ PORTIMÃO, TRABALHO 7 23-10-2012 22-11-2013

“ EXTRAORDINÁRIAS 3

TOTAL 107

BERNARDINO MILHEIRAS LISBOA,SEC. GERAL EXECUÇÃO 86 05-11-2012 14-06-2013

“ LISBOA, 7ª E 8ª VARAS CRIMINAIS 22 09-09-2013 16-12-2013

TOTAL 108

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Boletim Informativo 2013

13

ANTÓNIO NOLASCO SANTAREM 34 25-10-2012 11-02-2013

“ SETÚBAL, VARA MISTA 33 11-03-2013 06-06-2013

“ TOMAR, TRABALHO 7 10-07-2013 19-09-2013

“ EXTRAORDINÁRIAS 5

TOTAL 79

ANTÓNIO MOREIRA GUIMARÃES, TRABALHO 16 17-12-2012 06-02-2013

“ FUNCHAL, VARA MISTA 15 11-02-2013 20-03-2013

“ LISBOA, 3ª VARA CÍVEL 13 02-04-2013 07-05-2013

“ CASCAIS, Mº Pº 11 13-05-2013 19-06-2013

“ GUIMARÃES, Mº Pº 12 19-06-2013 23-08-2013

“ GUIMARÃES 48 02-09-2013 16-12-2013

“ CELORICO DE BASTO 9 05-11-2012 24-01-2014

“ EXTRAORDINÁRIAS 3

TOTAL 127

FERNANDO BRANQUINHO SINTRA 47 15-10-2012 08-02-2013

LOULÉ, TAF 9 11-02-2013 08-03-2013

“ FUNCHAL, TAF 7 11-03-2013 01-04-2013

“ IDANHA-A-NOVA 6 02-04-2013 19-04-2013

OLHÃO DA RESTAURAÇÃO 16 22-04-2013 31-05-2013

“ LISBOA, CENTRAL ADM. SUL 23 03-06-2013 26-07-2013

“ HORTA 9 02-09-2013 27-09-2013

“ VILA DO CONDE 40 30-09-2013 31-12-2013

“ EXTRAORDINÁRIAS 3

TOTAL 160

MÁRIO BARROS GONDOMAR 48 04-01-2013 19-04-2013

“ VILA NOVA GAIA, Mº Pº 35 29-04-2013 16-07-2013

“ MONTEMOR-O-VELHO 12 02-09-2013 07-10-2013

“ LISBOA, 1º E 2º CRIMINAIS 37 09-10-2013 08-01-2014

“ EXTRAORDINÁRIAS 5

TOTAL 137

HELENA MORAIS VILA FRANCA XIRA, CRIMINAIS 31 12-11-2012 05-02-2013

“ VILA FRANCA XIRA, JC + SC 28 26-02-2013 10-05-2013

“ LISBOA, 3º CIVEL 18 13-05-2013 05-07-2013

“ SANTA COMBA DÃO 18 11-07-2013 09-10-2013

“ EXTRAORDINÁRIAS 1

TOTAL 96

MANUEL FERREIRA SINTRA 41 14-10-2012 08-02-2013

“ PAÇOS DE FERREIRA 27 11-02-2013 19-04-2013

“ OLHÃO 10 21-04-2013 28-05-2013

“ MIRANDELA 16 03-06-2013 24-07-2013

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Boletim Informativo 2013

14

“ AVEIRO, TAF 45 02-09-2013 08-10-2013

“ AROUCA 9 09-10-2013 08-11-2013

“ ARMAMAR 4 11-11-2013 29-11-2013

“ EXTRAORDINÁRIAS 1

TOTAL 153

MANUELA COSTA SETÚBAL 58 17-09-2012 18-04-2013

“ LISBOA, STJ 33 06-05-2013 28-06-2013

“ PONTE DA BARCA 8 02-09-2013 06-12-2013

“ PONTE DE LIMA 20 02-09-2013 06-12-2013

“ EXTRAORDINÁRIAS 1

TOTAL 120

JOÃO PEREIRA LISBOA, TRIBUTÁRIO 23 02-04-2013 07-06-2013

“ ESPOSENDE 28 11-06-2013 27-09-2013

“ AMARANTE 26 07-10-2013 04-12-2013

“ MONDIM DE BASTO 7 09-12-2013 03-01-2014

“ EXTRAORDINÁRIAS 3

TOTAL 87

ANTÓNIO FALCÃO SINTRA 23 19-11-2012 08-02-2013

“ GONDOMAR, Mº Pº 16 27-02-2013 28-03-2013

“ PORTO, 3º CRIMINAL 17 02-04-2013 13-05-2013

“ PAREDES 45 14-05-2013 27-09-2013

“ LOUSADA 21 30-09-2013 22-11-2013

“ RESENDE 6 25-11-2013 19-12-2013

“ EXTRAORDINÁRIAS 5

TOTAL 133

JORGE SILVA SINTRA 42 29-10-2012 08-02-2013

“ FUNCHAL, FAMÍLIA E MENORES 12 18-02-2013 27-03-2013

“ LISBOA, 4º, 5º E 6º CÍVEIS 46 08-04-2013 08-07-2013

“ VAGOS 10 10-07-2013 18-09-2013

TOTAL 110

JESUS FERREIRA ILHAVO 27 03-12-2012 08-02-2013

“ LISBOA, SG FAMÍLIA E MENORES 7 11-02-2013 08-03-2013

“ ÁGUEDA 40 11-03-2013 21-06-2013

“ AVEIRO, TRABALHO 16 01-07-2013 27-09-2013

“ OLEIROS 3 30-09-2013 07-10-2013

“ ALBERGARIA-A-VELHA 13 08-10-2013 12-11-2013

“ EXTRAORDINÁRIAS 2

TOTAL 108

JOSÉ FERNANDES FARO, Mº Pº 16 21-01-2013 05-03-2013

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15

“ LOULÉ, Mº Pº 16 11-03-2013 24-04-2013

“ BARREIRO, Mº Pº 13 29-04-2013 29-05-2013

“ CHAVES 19 03-06-2013 05-09-2013

“ FUNCHAL, Mº Pº 22 09-09-2013 18-10-2013

“ EXTRAORDINÁRIAS 4

TOTAL 90

ÂNGELO SILVA

SERTÃ 10 12-01-2013 22-02-2013

“ GRACIOSA 4 25-02-2013 14-03-2013

“ PAMPILHOSA DA SERRRA 3 18-03-2013 05-04-2013

“ LOURINHÃ 11 08-04-2013 22-05-2013

“ SILVES 17 23-05-2013 12-07-2013

“ TÁBUA 7 15-07-2013 20-09-2013

“ VILA FRANCA XIRA, TT 15 26-09-2013 12-11-2013

“ EXTRAORDINÁRIAS 1

TOTAL 68

ALBERTO CARNEIRO FERREIRA DO ALENTEJO 5 07-01-2013 24-01-2013

MOURA 6 28-01-2013 18-02-2013

“ GOLEGÃ 8 20-02-2013 19-03-2013

“ SOURE 11 20-03-2013 30-04-2013

“ CASCAIS, Mº Pº 12 13-05-2013 19-06-2013

“ ANSIÃO 8 25-06-2013 19-07-2013

“ BEJA 25 02-09-2013 16-10-2013

“ GUIMARÃES 26 23-10-2013 29-11-2013

“ FERREIRA DO ZEZERE 7 16-12-2013 20-01-2014

“ EXTRAORDINÁRIAS 2

TOTAL 110

AMÁVEL LOPES

ÉVORA, TRABALHO 13 14-01-2013 06-02-2013

“ PRAIA DA VITÓRIA 19 12-02-2013 25-02-2013

“ FELGUEIRAS 51 11-03-2013 23-05-2013

“ LOURES, JUÍZOS CRIMINAIS 51 27-05-2013 17-09-2013

“ TORRE DE MONCORVO 11 23-09-2013 11-10-2013

“ MACEDO DE CAVALEIROS 11 16-10-2013 06-11-2013

“ VILA POUCA DE AGUIAR 14 11-11-2013 04-12-2013

“ MESÃO FRIO 6 16-12-2013 03-01-2014

“ EXTRAORDINÁRIAS 6

TOTAL 182

JORGE DIAS (Cessou em 01/02/2013)

EXTRAORDINÁRIAS 3

TOTAL 3

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16

AMILCAR COSTA

(Cessou em 01/05/2013)

OEIRAS, CÍVEIS 24 17-02-2013 26-02-2013

“ OEIRAS, Mº Pº 23 18-02-2013 12-04-2013

“ EXTRAORDINÁRIAS 2

TOTAL 49

2.4 - ATIVIDADE DOS SERVIÇOS DE APOIO

Sob direção da Secretária os serviços de apoio deram apoio logístico e funcional,

permitindo o regular funcionamento de toda a atividade desenvolvida pelo

Conselho. Realizaram os procedimentos inerentes ao processo eleitoral.

III - BALANÇO DA ATIVIDADE

Da atividade do Conselho resultou a:

I. Classificação a 1.847 oficiais de justiça, com a atribuição de 1098 notações de

Muito bom; 461 notações de Bom com distinção; 267 notações de Bom; 20

notações de Suficiente; 1 notação de Medíocre;

II. Análise de 91 processos de inspeção a tribunais;

III. Apreciação de 52 processos de inspeção extraordinária;

IV. Apreciação e julgamento de processos disciplinares, com aplicação de 83

penas, das quais: 1 pena de demissão, 7 penas de suspensão do exercício de

funções, 23 penas de multa, 52 penas de repreensão escrita (incluem-se neste

número as 49 penas de repreensão escrita aplicadas no processo disciplinar

n.º 143DIS11). Houve 16 decisões de arquivamento;

V. Apreciação dos 96 processos de inquérito (destes 56 foram arquivados, 22

convertidos em disciplinar e em 18 foi aplicada pena de repreensão escrita).

Foram ainda aplicadas 5 penas de repreensão escrita sem processo;

VI. Em 60 casos as penas aplicadas foram suspensas na sua execução;

VII. Apreciação de 13 processos com penas suspensas na sua execução,

determinando a caducidade e a extinção da pena.

O cumprimento dos objetivos

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17

1. Recuperação das inspeções mais atrasadas.

Devendo os oficiais de justiça ser inspecionados, por regra, de 3 em 3 anos - art.

71º do EFJ - e tomando por base o universo dos oficiais de justiça – 7335 - cfr. fig.

1 (atualmente com valores muito inferiores face à saída de muitos oficiais de justiça

para a aposentação sem a respetiva substituição), um dos objetivos é inspecionar,

em cada ano, pelo menos, 1/3 desse universo de oficiais de justiça. Em 2013 foram

classificados 1847 funcionários, verificando-se uma considerável diminuição no

número de funcionários inspecionados em relação a 2012 (2199, ou seja, menos

352). Tal situação foi consequência da cessação de funções de 2 inspetores. Acresce

que algumas inspeções a tribunais de maior dimensão processual ou complexidade

funcional (como por exemplo, a Secretaria Geral de Execuções de Lisboa – 86

oficiais de justiça inspecionados -; Tribunal Judicial de Guimarães – 74 oficiais de

justiça inspecionados -; Tribunal Judicial de Felgueiras – 51 oficiais de justiça

inspecionados - e Juízos Criminais de Loures – 51 oficiais de justiça inspecionados)

obrigam o inspetor a deter-se mais tempo para a realização da inspeção, sendo que,

em alguns casos, como o do Tribunal Judicial de Guimarães, houve necessidade

para tornar a inspeção mais célere de recorrer a dois inspetores. Por fim, importa

salientar que, reportando-se a presente informação estatística às inspeções

iniciadas em 2013 e terminadas até 31.01.2014, até 12.02.2014 terminaram as

inspeções ao Tribunal Cabeceiras de Basto - 9 oficiais de justiça inspecionados-, ao

Tribunal Judicial de Viana do Castelo - 49 oficiais de justiça inspecionados -, ao

Tribunal Judicial de Pombal - 36 oficiais de justiça inspecionados -, ao Tribunal

Judicial do Barreiro - 48 oficiais de justiça inspecionados – e ao Tribunal de

Execução de Penas do Porto - 14 oficiais de justiça inspecionados -, num total de

156 oficiais de justiça inspecionados.

2. Simplificação dos procedimentos inspetivos.

Os senhores inspetores, sempre que julgaram conveniente, requereram a dispensa

da conferência física dos processos, recorrendo, em substituição, ao sistema

informático, o que encurtou em muito o período da inspeção e, em consequência, os

custos para o Estado.

Acatando as medidas propostas na reunião realizada em março de 2013, a maioria

dos senhores inspetores passou a fazer uso da ferramenta informática integrada na

nova versão do “Habilus” (“Citius Plus”) que permite uma análise comparativa da

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18

produtividade dos inspecionados, especialmente no que tange à quantificação dos

atos praticados e grau de complexidade.

Disponibilizou-se um formulário pré-elaborado para que dele se socorram os

senhores inspetores na elaboração do relatório dos serviços.

O envio ao Conselho dos Oficiais de Justiça do relatório dos serviços e dos

relatórios individuais passou a ser feito em suporte informático, o que facilita a

tarefa dos senhores vogais relatores.

3. Diminuição das pendências dos processos de inquérito e disciplinares.

Em função da triagem inicial das participações apresentadas ao Conselho dos

Oficiais de Justiça, efetuada pelo Sr. Vice-presidente, analisando a gravidade e os

contornos dos factos participados e uma subsequente instrução inicial junto dos

visados e dos seus superiores hierárquicos, foi possível diminuir a instauração de

inquéritos (vidé fls. 26 evolução quinquenal dos processos de inquérito e

disciplinar). Em 2013 foram autuados 84 inquéritos (menos 17 que no ano anterior)

e 51 processos disciplinares (mesmo número no ano anterior). Em 2013, graças ao

reforço das equipas destinadas à instrução de processos de inquéritos e daquelas

que coadjuvam a equipa que, em exclusivo, se dedica à instrução de processos

disciplinares, findaram, por comparação com o ano de 2012, mais processos de

inquéritos (20) e disciplinares (16), ficando pendentes para 2014, 44 processos de

inquérito e 40 processos disciplinares, ou seja, um número inferior ao dos

processos que ficaram pendentes para o ano de 2013, que foi de 56 processos de

inquérito e 46 processos disciplinares.

4. Reforço da atividade de acompanhamento aos serviços dos tribunais.

Apesar da redução do quadro de inspetores, intensificou-se a atividade de

acompanhamento aos serviços dos tribunais, sendo disso exemplo, como se referiu

no Editorial, as ações de acompanhamento junto do Juízo de Execução de

Guimarães, do Juízo de Odemira do Tribunal da Comarca do Alentejo Litoral, do

Tribunal de Execução de Penas do Porto, dos Tribunais Judiciais de Porto de Mós,

de Pombal, de Miranda do Douro e de Santa Cruz.

5. Monitorização da aplicação do DL 4/2013, de 11.01, e controlo do

desfasamento entre a pendência oficial e a pendência de secretaria.

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19

A partir de abril de 2013, visando monitorizar a aplicação do DL 4/2103, de 11.01,

os inspetores do Conselho dos Oficiais de Justiça reforçaram a sua intervenção

junto dos tribunais da respetiva área inspetiva, emitindo orientações e

estabelecendo prazos para o cumprimento das medidas previstas no citado diploma

legal.

Procurando controlar o desfasamento, em muitos casos demasiado acentuado,

entre a pendência oficial e a pendência de secretaria, foram sinalizados os tribunais

que apresentavam um volume superior a 100 processos com conta por elaborar,

tendo-se proposto à DGAJ medidas concretas destinadas à resolução dos

constrangimentos verificados, e foram sinalizados os serviços do Ministério Público

que apresentavam um desfasamento superior a 20% entre a estatística oficial e a

estatística da secretaria, determinando-se, nos casos em que esse desfasamento era

motivado apenas pela não oposição do visto em correição, a regularização

estatística.

6. Investimento na formação dos inspetores em conjunto com a Divisão de

Formação.

O Conselho dos Oficiais de Justiça reiterou, durante o ano de 2013, junto da DGAJ

a necessidade de ministrar formação permanente especificamente dirigida aos

inspetores deste conselho e respetivos secretários, nomeadamente na área do

direito disciplinar, esperando-se, que no futuro, esse propósito seja concretizado.

IV - OBJETIVOS PARA 2014

1. Realizar a inspeção ordinária a todos os tribunais cuja extinção ou

conversão em secções de proximidade esteja prevista na nova organização

judiciária.

São conhecidas as dificuldades acrescidas nas inspeções aos tribunais/serviços

que, à data da inspeção, se mostram extintos ou integrados em outras unidades

orgânicas.

Importa, pois, que se dê, de imediato, preferência à realização das inspeções

ordinárias aos tribunais que, estando há mais de 3 anos sem serem inspecionados,

venham a ser, de acordo com a nova organização judiciária, extintos ou convertidos

em sessões de proximidade.

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20

2. Recuperação das inspeções mais atrasadas.

Sem prejuízo do cumprimento do objetivo fixado em 1, deverá prosseguir-se o

esforço de recuperação das inspeções mais atrasadas por forma a assegurar que,

pelo menos, até ao final do primeiro trimestre de 2015 se mostrem concluídas as

inspeções a todos os tribunais/serviços cuja última inspeção ocorreu no ano de

2010.

3. Reforço das equipas inspetivas destinadas à instrução de processos de

inquérito e disciplinares.

É expectável que a nomeação dos futuros administradores judiciários das novas

comarcas criadas pela Lei da Organização do Sistema Judiciário aprovada em

agosto de 2013 conduza a uma redução do número de inspetores do Conselho dos

Oficiais de Justiça, pois quatro desses inspetores frequentaram o Primeiro Curso de

Formação Específica para Administrador Judiciário, sendo que três deles

acumulam com a área disciplinar (inquéritos e disciplinares).

A referida redução agravar-se-á com a possível cessação de funções da única equipa

inspetiva que se dedica em exclusivo à instrução de processos de inquérito e

disciplinares.

Consequentemente, há que preparar, com urgência, novas equipas inspetivas

destinadas à instrução de processos de inquérito e disciplinares, o que implicará

superar as resistências que muitos grupos inspetivos têm manifestado quando

solicitados a colaborar na área disciplinar, tanto mais que, no futuro, em face da

previsível redefinição das competências deste Conselho e das funções dos seus

inspetores a ter lugar com a revisão do Estatuto dos Funcionários de Justiça, tais

resistências não poderão ser acolhidas.

4. Criação dos grupos inspetivos para o triénio 2014-2017.

Os novos grupos inspetivos deverão ser criados tendo por base a nova organização

judiciária gizada na Lei 62/2013, de 26.08, que prevê a criação de um único

Tribunal Judicial de 1ª Instância por comarca, adotando-se os distritos

administrativos (e das Regiões Autónomas) como base territorial dessas comarcas,

passando a existir um único mapa de pessoal para os funcionários de justiça,

integrados numa única secretaria para toda a comarca.

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21

A par da criação dos novos grupos inspetivos nos moldes acima enunciados,

importa tomar providências que assegurem uma adequada articulação dos serviços

de inspeção deste Conselho com a nova estrutura de gestão de cada Tribunal

Judicial de 1ª Instância centrada no Juiz Presidente, no Magistrado do Ministério

Público coordenador e no Administrador Judiciário.

5. Intensificar a colaboração com os Conselhos Superiores.

A articulação entre os serviços de inspeção deste Conselho e os serviços de inspeção

dos Conselhos Superiores é da maior importância quando está em causa o

diagnóstico ao estado dos serviços dos tribunais/juízos/secções e a implementação

de medidas concertadas destinadas a resolver os constrangimentos detetados.

Em matéria disciplinar é necessário agilizar os procedimentos por forma a evitar

que o recurso hierárquico para os Conselhos Superiores das deliberações do

Conselho dos Oficiais de Justiça se transforme, como tem vindo a ocorrer,

especialmente nos processos mais complexos que exigem uma instrução mais

demorada, num mero mecanismo para se obter a indesejada declaração de

prescrição.

Enfim, uma sã e descomplexada colaboração com os Conselhos Superiores,

nomeadamente com o Conselho Superior da Magistratura, é indispensável para que

o Conselho dos Oficiais de Justiça possa desempenhar com eficácia as funções que

lhe estão legalmente atribuídas.

6. Informação e divulgação da atividade deste Conselho junto dos oficiais de

justiça.

Como se referiu no Editorial que faz parte do presente boletim, a elevada abstenção

que pautou as recentes eleições para vogais deste Conselho denota por parte dos

oficiais de justiça um grande desinteresse pelo órgão que, além do mais, os avalia e

exerce o poder disciplinar. Esse desinteresse deve-se, em boa parte, à falta de

informação sobre as concretas funções legalmente confiadas ao Conselho dos

Oficiais de Justiça e que não se circunscrevem à avaliação e exercício do poder

disciplinar.

De facto, a função orientadora traduzida no acompanhamento regular do estado

dos serviços com apresentação de propostas com vista à regularização dos

constrangimentos verificados e a representação do Conselho a nível institucional,

nomeadamente através da emissão de pareceres sobre projetos legislativos

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22

atinentes a matérias sobre organização e administração judiciárias são, entre

outros, vetores da atividade deste Conselho que escapam ao conhecimento dos

oficiais de justiça.

Urge, pois, recorrer a mecanismos que supram essa falta de informação e propiciem

uma mudança de atitude dos oficiais de justiça relativamente a este Conselho.

Para o efeito estão já em curso diligências destinadas à atualização do site do

Conselho dos Oficiais de Justiça por forma a torna-lo mais apelativo, de consulta

mais fácil e a dotá-lo de mais conteúdos, tendo sido determinada a publicação, com

ressalva das matérias de índole reservada, nesse site da totalidade das deliberações

do plenário.

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23

ESTATÍSTICA I - UNIVERSO DE OFICIAIS DE JUSTIÇA

II - MOVIMENTO PROCESSUAL GLOBAL

226

838

117

2124

708

2578

744

UNIVERSO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA (7335)

SECJUD EDIR TPRI EADJ TADJ EAUX TAUX

Vindos de 2012 139

Entrados 282

Findos 296

Pendem 125

MOVIMENTO DE PROCESSOS

Fonte: Balanço Social 2012 - DGAJ

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24

Movimento por espécies processuais

Vindos 2012: 56

Entrados: 84

Findos: 96

Pendem: 44

INQUÉRITOS

Vindos 2012: 46 Entrados: 51

Findos: 57

Pendem:40

DISCIPLINARES

Findos: 56 processos por arquivamento. 18 processos por aplicação da pena de repreensão escrita. 22 processos por conversão em processo disciplinar.

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25

Vindos 2012: 22

Entrados: 92

Findos: 91

Pendem: 23

INSPEÇÕES ORDINÁRIAS

Vindas de 2012 15

Entradas 55

Findas 52

Pendem 18

INSPEÇÕES EXTRAORDINÁRIAS

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26

III - EVOLUÇÃO PROCESSUAL

Quinquenal

208

142 133 152

135

347

201

141

107

153 133-Pendências

anteriores

74 66 102

84

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2009 2010 2011 2012 2013 Em 31-12-2013

INQUÉRITOS e DISCIPLINARES

Processos Entrados Processos Julgados Pendência

178

162

131

149 147

189 181

143

162 143

76 92 81

69

37 41

0

50

100

150

200

250

Até 31.12.2008

2009 2010 2011 2012 2013 Em 31.12.2013

ORDINÁRIAS e EXTRAORDINÁRIAS

Processos Entrados Processos Julgados Pendência

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27

IV – DISCIPLINA

Evolução quadrienal

Arquivamentos 72

40,4% 56 em inquéritos e

16 em processos disciplinares

Repreensão Escrita 75

42,1% 18 aplicadas em

inquéritos 52 aplicadas em

processos disciplinares *

5 aplicadas sem precedencia de

processo 56 suspensas na sua execução **

Multa 23

12,9% 3 suspensas na sua

execução

Suspensão 7

3,9% 1 suspensa na sua

execução

Demissão; 1

0,7%

Penas Disciplinares/Arquivamentos

* 49 aplicadas no proc. 143DIS11 ** 49 suspensas no proc. 143DIS11

37

29

13 10

30

10 7

4

24

10

16

4

75

23

7

1 0

10

20

30

40

50

60

70

80

Repreensão Escrita Multa Suspensão Demissão

2010 2011 2012 2013

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V – MÉRITO

Classificações por Distrito Judicial

Muito Bom 1098 59%

Bom com Distinção 461 25%

Suficiente 20 1%

Bom 267 15%

Medíocre 1

S/expressão

CLASSIFICAÇÕES ATRIBUIDAS

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

PORTO COIMBRA LISBOA ÉVORA

32

4

12

2

48

8

16

4

94

45

22

6

96

58

28

13

7

44

Muito Bom

Bom com Distinção

Bom

Suficiente

Medíocre

Foram atribuídas 1847 classificações; Sobrestadas: 10 classificações; Apresentadas: 135 respostas/reclamações às notas propostas pelos senhores Inspetores, das quais o Conselho deu provimento a 34 com a subsequente alteração da nota.

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Classificações por Categoria

Evolução Quadrienal de Classificações

0

50

100

150

200

250

300

350

EAUX TAUX EADJ TADJ EDIR TPRI SECJUD

33

4

13

9

32

4

11

6 1

42

18

25

16

9

35

14

3

28

73

11

2

11

8

20

82

14

27

4

2

Muito Bom Bom com Distinção Bom Suficiente Medíocre

1250

693

353

39 1

1392

563

341

21 2

1305

521

313

18 0

1098

461

267

20 1 0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

MB BD BOM SUF MED

2010

2011

2012

2013

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VI - RECURSOS HIERÁRQUICOS

CSM – Conselho Superior da Magistratura. CSMP – Conselho Superior do Ministério Público. CSTAF – Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais.

0

10

20

30

40

CSM

CSMP

CSTAF

CSM 40

CSMP 10

CSTAF 0

RECURSOS HIERÁRQUICOS INTERPOSTOS

CSM

CSMP

CSTAF

0

20

40

Procedentes Improcedentes

Parcialmente procedentes

6

31

0

2 6

0

0 0

RECURSOS HIERÁRQUICOS JULGADOS

CSM

CSMP

CSTAF

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31

VII - SERVIÇOS DE APOIO

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

Expediente recebido

Crd`s Emitidos Deliberações Certidões extraídas

Despachos cumpridos

3333 3178

310 62

3678

SECRETARIA DE APOIO

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BOLETIM INFORMATIVO DO C.O.J.

Propriedade e Edição: Conselho dos Oficiais de Justiça

Morada: Campus de Justiça:

Av. D. João II n.º 1.08.01 D/E Torre H Piso 9 1990-097 LISBOA

Telefone: 21 790 6476 – Fax: 21 154 5103

Direção:

Presidente do COJ – Pedro de Lima Gonçalves

Coordenação: Vice-Presidente do COJ – Vitor Manuel Ribeiro

Logística/elaboração gráfica e estatística:

Serviços de Apoio.

INFORMAÇÃO

Pode consultar a página do COJ na Internet, através do portal do

Ministério da Justiça.

Endereço: www.dgaj.mj.pt

E-Mail: [email protected]