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1 Consultoria em organismos internacionais Foster Parents Plan International Guiné-Bissau A Plan Internacional iniciou a sua intervenção na Guiné-Bissau em 1995. Escolheu a região de Bafata, leste do país, como a região piloto, para implementar os seus projectos nos domínios dos direitos da criança, da água potável e saneamento, da educação, da saúde materno-infantil e do desenvolvimento das comunidades. Em 1996, estabeleceu parceria com a ONG AMIC (Associação dos Amigos da Criança) para a executar o projecto “What´s Plan na Região de Bafatá? através do grupo teatral infantil com o objectivo de sensibilizar as comunidades locais em todos os sectores que formam a região, sobre as actividades que esta organização Internacional pretende desenvolver na região com vista a melhoria das condições de vidas das crianças e das suas famílias. O projecto é coordenado pelo Departamento da Comunicação Social. Já na segunda fase do projecto, em 1997, foram criados mais cinco grupos teatrais de crianças sendo um em cada sector e contemplado um conjunto de actividades, das quais se destacam, a realização do 1º Festival Regional de Grupos Teatrais Infantis e de Pequenos Cantores e a 1ª Conferência Regional sobre a Problemática dos Direitos da Crianças em Bafatá, que marcaria o encerramento do projecto. A conferência só viria realizar-se a 10 de julho de 1999 por motivos de força maior o conflito político-militar de 7 de junho de 1998. A avaliação conjunta do projecto realizada pelas equipas da Plan e da AMIC concluiu que os resultados e os indicadores foram alcançados e ultrapassaram mesmo as expectativas. E, no encontro de trabalho havido entre o Director Nacional da Plan Guiné-Bissau, o Sr. Prem Shukla, e o Secretário Executivo da AMIC, o Sr. Laudolino Carlos Medina, em Setembro de 1999, a Plan manifestou o interesse da minha colaboração no novo projecto que a organização pretende implementar na região da sua intervenção Bafatá.

Consultoria

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Consultoria em organismos internacionais

Foster Parents Plan International Guiné-Bissau

A Plan Internacional iniciou a sua intervenção na Guiné-Bissau em 1995.

Escolheu a região de Bafata, leste do país, como a região piloto, para

implementar os seus projectos nos domínios dos direitos da criança, da água

potável e saneamento, da educação, da saúde materno-infantil e do

desenvolvimento das comunidades.

Em 1996, estabeleceu parceria com a ONG AMIC (Associação dos Amigos

da Criança) para a executar o projecto “What´s Plan na Região de Bafatá?

através do grupo teatral infantil com o objectivo de sensibilizar as comunidades

locais em todos os sectores que formam a região, sobre as actividades que esta

organização Internacional pretende desenvolver na região com vista a melhoria

das condições de vidas das crianças e das suas famílias. O projecto é

coordenado pelo Departamento da Comunicação Social.

Já na segunda fase do projecto, em 1997, foram criados mais cinco grupos

teatrais de crianças sendo um em cada sector e contemplado um conjunto de

actividades, das quais se destacam, a realização do 1º Festival Regional de

Grupos Teatrais Infantis e de Pequenos Cantores e a 1ª Conferência Regional

sobre a Problemática dos Direitos da Crianças em Bafatá, que marcaria o

encerramento do projecto. A conferência só viria realizar-se a 10 de julho de 1999

por motivos de força maior – o conflito político-militar de 7 de junho de 1998.

A avaliação conjunta do projecto realizada pelas equipas da Plan e da

AMIC concluiu que os resultados e os indicadores foram alcançados e

ultrapassaram mesmo as expectativas. E, no encontro de trabalho havido entre o

Director Nacional da Plan Guiné-Bissau, o Sr. Prem Shukla, e o Secretário Executivo

da AMIC, o Sr. Laudolino Carlos Medina, em Setembro de 1999, a Plan manifestou

o interesse da minha colaboração no novo projecto que a organização pretende

implementar na região da sua intervenção – Bafatá.

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Rádio Comunitária de Bafatá “RCB”

Foi assim que, a 1 de Outubro de 1999, assinei com a Plan o contrato para a

consultoria do Projecto da Rádio Comunitária de Bafatá (RCB).

A consultoria visava a realização de um estudo de viabilidade do projecto

com os seguintes termos de referência: a realização de encontros de trabalho

com as autoridades administrativas regionais e locais; os líderes comunitários

(régulos e chefes de tabancas, lideres religiosos e de opinião); a identificação de

estruturas sociais comunitárias (ONG’s locais, associações e agrupamentos de

bases) e os parceiros do desenvolvimento da região com a finalidade de

envolver todos actores no projecto de Rádio.

Também a realização de plenárias nas comunidades para a sensibilização

sobre a importância e o papel da rádio comunitária como meio de

comunicação de proximidade e a necessidade de colaboração e participação

das populações na produção dos seus programas radiofónicos; a concessão do

terreno para a construção do edifício da RCB; a elaboração de critérios de

selecção e consequente formação de jornalistas e técnicos operadores de som.

A consultoria deve ainda obter junto do Ministério da Comunicação Social

que trata dos conteúdos audiovisuais em observância à Lei da Imprensa (Lei

nº4/91, de 3 de Outubro) a Licença (Alvará de instalação de Rádio) e a Licença

de Funcionamento de Rádio atribuída em Frequência Modelada (FM) no

Ministério dos Transportes e das Comunicações através do Instituto das

Comunicações da Guiné-Bissau (ICGB) que se ocupa do espectro radioeléctrico

tendo sido atribuída a RCB a frequência de 105.50 MHz; a elaboração dos

Estatutos e do Regulamento Interno da Rádio e do seu Estatuto Editorial, e

finalmente, dos Estatutos e do Regulamento Interno do Comité de Gestão da

Rádio e consequente organização do processo eleitoral dos seus membros cujo

acto viria a ter lugar em fevereiro de 2000 com a eleição do Sr. Adulai Camara

(Yogô) para Presidente do Comité de Gestão da RCB.

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O terreno foi cedido pelo Comité de Estado da Região pelo então

Governador, o Eng. Adão de Pina e legalizado no Comité de Estado do Sector de

Bafatá, cujo Administrador na altura era o Sr. Issuf Corobó. A Plan contratou a

empresa local de construção civil “Irmãos Unidos” para empreitada do edifício

da RCB.

Enquanto decorriam os trabalhos de construção das futuras instalações da

Radiodifusão Sonora Comunitária de Bafata, formava-se localmente os jornalistas.

Os técnicos operadores de som recebiam também a sua formação nos Estúdios

da Rádio Nacional em Bissau sob a orientação do Eng. Fernando Profiro Costa na

altura Director Técnico da Rádio pública.

No dia 16 de Junho de 2000 – Dia da Criança Africana, a Rádio Comunitária

de Bafatá foi inaugurada pelo então Primeiro-Ministro, o Sr. Caetano Intchama, na

presença do Vice-Primeiro-Ministro, o Sr. Faustino Fudut Imbali, do Director da Plan

Internacional Guiné-Bissau, o Sr. Prem Shukla, dos membros do Governo, de

Deputados da Assembleia Nacional Popular, do Corpo Diplomático, do

Governador da Região de Bafatá, o Eng. Alberto da Silva, dos Administradores de

Sectores de (Bafata, Bambadinda, Cossé, Contuboel, Ganadu e Xitole), dos

chefes tradicionais e religiosos e da população de Bafatá em geral.

Entretanto, a partir desta data, a RCB entrou em funcionamento ininterrupto

e a sua gestão continuava a ser assegurada pela Plan, facto que teria que

acumular as funções do Consultor e as do Director da Rádio até Setembro de

2000, data que a Plan passou a gestão parcial da Rádio ao Comité de Gestão

que representa a comunidade tendo sido nomeado o Jornalista Sadjo Sanhá

para exercer a directoria de Rádio.

De Outubro a Dezembro de 2000, ainda como consultor da Plan, participei

na organização do concurso nacional de desenho sobre os direitos das crianças

realizado nas escolas selecionadas do país sob o lema “Sou Criança, Mas Tenho

os Meus Direitos” com o objectivo de proporcionar as crianças a oportunidade de

exprimirem através de desenho os seus direitos. Foram distribuídos materiais para o

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concurso e prémios as vencedoras. Os 12 melhores desenhos foram

confeccionados em calendário do ano 2001.

O Projecto “Children Clubs”

De Fevereiro a Junho de 2001, realizei junto a Plan uma consultoria para do

projecto “Children Clubs” que em português significa Clubes das Crianças. O

projecto já estava a ser implementado pela organização ao nível da África

ocidental.

A consultoria tinha por objectivo numa primeira fase, seleccionar as 24

escolas públicas e comunitárias da região de Bafatá sendo 4 em cada sector, a

fim de introduzir o novo conceito de abordagem de actividades extra-escolares

no espaço denominado “Clubes das Crianças”, um espaço de lazer e de

diversão onde as crianças podem desenvolver actividades desportivas, culturais,

recreativas e de jogos, envolvendo não só as crianças que frequentam as

respectivas escolas como também as que não tiveram a oportunidade de ir a

escola.

De 9 Novembro de 2004 a 8 Fevereiro de 2005, exerci de novo a consultoria na

Plan Internacional Guiné-Bissau para relançar o projecto “Clubes de Crianças” na

região de Bafatá. O objectivo era dirigir encontros com as crianças de 24 Clubes

de Crianças já seleccionadas na primeira fase do projecto para definir as

actividades a serem desenvolvidas por elas e com elas; Formar formadores de

Clubes de Crianças; Formar os líderes dos Clubes de Crianças; Preparar um plano

de actividades e o respectivo orçamento dos 24 Clubes de Crianças; Realizar

algumas actividades com os Clubes de Crianças em conformidade com as

orientações da Plan. O projecto forneceu materiais para actividades diversas e

prémios para os vencedores de concursos.

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Governo de Crianças

Em Dezembro de 2005, assinei o contrato de consultoria com a Plan Guiné-

Bissau para um período de 7 meses, até Junho de 2006, para implementar o

Projecto “Autoridade Escolar (Governo de Crianças) e Clubes de Crianças” junto

das 40 escolas comunitárias seleccionadas da região de Bafatá como

experiência piloto de um projecto sub-regional. A consultoria resultou de uma

parceria entre a ONG AMIC (Associação dos Amigos da Criança) e a Plan

Internacional e com a colaboração do Ministério da Educação através da sua

Direcção Regional de Bafatá (a Equipa Técnica constituída por Inspectores e

Formadores).

A consultoria tinha os seguintes termos de referência: Identificar o

funcionamento das estruturas de apoio as escolas beneficiárias nomeadamente,

os clubes de crianças e as Associações de Pais e Encarregados de Educação de

Alunos (APEEA´s); Seleccionar, classificar e elaborar os planos de actividades dos

respectivos Governos de Crianças e Clubes de Crianças; Organizar processos

eleitorais de Governos de Crianças; Realizar programas radiofónicos na RCB no

âmbito do projecto; Ministrar em colaboração com a Equipa Técnica Regional de

Educação as acções de formação sobre a “Liderança de Grupos” para os

Presidentes e Ministros de Governos Escolares e Clubes de Crianças eleitos e a

formação para os professores colaboradores do projecto e APEEA’s.

A formação basear-se-á no Guia de Funcionamento de Autoridade Escolar

de acordo com os seus instrumentos de utilização, nomeadamente, o Diário da

Criança, o Controle de Assistência, a Caixa de Sugestões e o Livro de Concursos.

O objectivo do projecto “Autoridade Escolar e Clubes de Crianças” visava

fundamentalmente a consolidação e a criação de novas dinâmicas que

contribuam para o fortalecimento da auto-estima das crianças envolvidas no

projecto que funciona como instrumento de empoderamento que permite as

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crianças ampliar os seus horizontes para além das fronteiras geográficas das suas

comunidades ou tabancas e conhecimentos de outros contextos sociais através

de intercâmbios entre os Governos Escolares. Aliás, o Governo de Crianças

encoraja as crianças a levantarem, a exprimirem e a agirem. Porque promove a

participação das crianças nas tomadas de decisões para o sucesso e qualidade

de educação bem como do melhoramento da vida da escola e da

comunidade onde vivem.

A sua implementação nas escolas selecionadas visava essencialmente a

promoção e participação responsável das crianças na vida da escola e das suas

comunidades e o envolvimento dos pais e encarregados de educação nas

actividades dos Governos de Crianças. O projecto contribuiu igualmente na

motivação, na aquisição de competências, na capacidade de liderança, no

conhecimento dos seus direitos, deveres e obrigações e no saber sobre a

democracia, a paz, a justiça social e a igualdade do género.

O projecto “Autoridade Escolar e Clubes de Crianças” criou nas tabancas

as oportunidades de lazer e de prática de actividades desportivas, recreativas,

culturais e lúdicas que permitiram as crianças de conhecerem, de apreenderem,

de valorizarem e de respeitarem as diferentes manifestações culturais étnicas e as

características sociológicas das populações das suas tabancas e comunidades

vizinhas na vida material, psíquica, familiar e social. Também, de desenvolverem

as suas qualidades físicas e motoras e do espirito de solidariedade, de

companheirismo e de atitudes democráticas entre as crianças, as escolas e

comunidades mas sobretudo na formação do carácter e da personalidade da

criança habilitando as crianças com as capacidades de intervenção, de

interpretação e de criatividade.

O projecto “Governo de Crianças” contribuiu ainda na resolução gradual

dos problemas sociais com que se enfrentam as famílias e as comunidades e que

se obstaculizam o desenvolvimento afectivo e harmonioso das crianças,

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menosprezando a sua capacidade moral e intelectual, as suas competências e

habilidades enquanto ser humano para dar a sua contribuição na resolução dos

problemas da sua família e da comunidade exercendo assim, a sua liberdade de

expressão e de opinião, ou simplesmente os seus talentos sobre assuntos de

interesse familiar ou comunitário.

Os Governos Escolares foram eleitos observando os princípios e regras

democráticas. O processo iniciou com a criação pelas crianças das respectivas

comissões eleitorais com a ajuda do Consultor e dos professores. Foi elaborado

um calendário eleitoral antecedido do recenseamento de crianças com a

capacidade eleitoral activa e passiva. Seguiu-se depois a apresentação das

candidaturas, da campanha eleitoral e da realização do próprio acto eleitoral

para a eleição dos Presidentes de Autoridades Escolares e Ministros. O processo

tinha como observadores eleitorais, os professores e os pais e encarregados de

educação membros de APEEA’s.

Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP ou UNFPA)

Em Fevereiro de 2003, assinei com o Fundo das Nações Unidas para a

População (UNFPA) um contrato de consultoria para a análise da situação da

Rede de Jornalistas em Matéria de População e Desenvolvimento (REJOPOD)

com os seguintes termos de referência: Proceder a uma análise da constituição

da Rede (número de membros, funções que desempenham e os órgãos de

informação a que pertencem); Esclarecer o papel da Rede; Fazer sobressair as

realizações da Rede depois do seu relançamento após a formação orientada por

CERPOD em 2002; Referenciar actividades não realizadas, as causas e os

constrangimentos; Fazer recomendações sobre a necessidade ou não do FNUAP

continuar a colaborar com a REJOPOD.

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De 28 de Outubro a 9 de Novembro de 2003, fui Consultor do UNFPA com o

objectivo de finalizar os projectos das rádios comunitárias submetidos ao FNUAP.

Os projectos basearam-se no modelo do projecto de Rádio Sintchan Oco que

havia elaborado e que o UNFPA financiou quando era Director da Rádio Sintchan

Oco em 2002; Apoiar as rádios comunitárias, nomeadamente, a Rádio Sintchan

Oco em Gabu, a Radio Comunitária de Bafatá e a Rádio Wakelare em

Contuboel (região de Bafatá), ambas no leste, a Rádio Papagaio em Buba, no sul

e a Rádio Comunitária “Voz de Quelele” em Bissau para implementarem os

programas de sensibilização das populações locais sobre a saúde sexual e

reprodutiva e as questões de população denominados, Programa “Saudi di nô

populaçon” e o Programa “Reportér na tananca”; Fazer recomendações e

apresentar o relatório sobre os meios de produção que garantam a realização e

difusão de programas de qualidade ainda sobre o funcionamento das rádios e a

formação das equipas de produção e apresentação dos dois programas.

De Abril a Junho de 2004, igualmente fui Consultor do Fundo das Nações

Unidas para População (FNUAP) no âmbito do projecto de Difusão de Mensagens

sobre a Saúde Reprodutiva, Educação para a Vida Familiar e em Matéria da

População (EvF/EmP) para as rádios comunitárias, para avaliar o impacto de

mensagens dos programas transmitidos na primeira fase; Realizar um seminário de

formação para os produtores e apresentadores de programas patrocinados pelo

FNUAP em técnicas de produção e de animação radiofónica e elaborar um

guião de produção de programas sobre a saúde reprodutiva e problemas da

população especificando os temas dos programas, os conteúdos de

abordagem, as pessoas recursos, os suportes de produção e os públicos-alvo.

De 1 Agosto a 31 de Dezembro de 2006, fui contratado pelo FNUAP para

exercer a consultoria com vista a produção de programas radiofónicos sobre a

Saúde Reprodutiva e a problemática da população em formatos de K7 e CD e

distribuir para as rádios parceiras para a transmissão, nomeadamente, a Rádio

Jovem em Bissau, a Radio Sol Mansi em Mansoa, a Rádio Comunitária de Bafatá,

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a Rádio Waquelare em Contuboel, a Rádio Number One “Voz de Gabu” na

cidade do mesmo nome e a Rádio Papagaio em Buba.

De 1 de Março a 30 de Abril de 2007, realizei a segunda fase da consultoria

para o UNFPA para a produção de programas radiofónicos sobre a Saúde

Reprodutiva e questões de população em formatos de K7 e CD distribuídos para

transmissão nas rádios parceiras, nomeadamente: Rádio Jovem em Bissau, Radio

Sol Mansi em Mansoa, RCB de Bafatá, Rádio Waquelare em Contuboel, Rádio

Number One “Voz de Gabu”) e Rádio Papagaio em Buba.

De 28 de Novembro a 12 de Dezembro de 2011, participei na acção de

formação “Academia de Vendas” destinada a consultores comerciais de

produtos da ZON (Televisão, Internet, Telefone e Telemóvel) ministrada pela

empresa FUTURCABO, Redes Estruturas de Telecomunicações em Lisboa.

De Janeiro a Abril de 2012, fui consultor comercial da FUJITSU,

Telecomunicações de Portugal.