Contabilidade Básica - TOTVS

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  • 8/9/2019 Contabilidade Bsica - TOTVS

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    CONTABILIDADE BSICA

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    Objetivos

    Definir os fatos contbeis e o patrimnio; Ensinar a registrar os elementos do patrimnio; Entender o papel da contabilidade no gerenciamento do patrimnio; Lanar os fatos contbeis de acordo com o princpio universal das partidas dobradas.

    Au la 1. Viso Geral da Contabil idade

    Lio 1: Introduo

    (Xavier) _ Gostaria de acompanhar a evoluo do meu patrimnio. Como devo fazer?

    (Rubens) _ Ah! s comear a conhecer a contabilidade!

    (Xavier) _ Mas o que a contabilidade?

    (Rubens) _ uma cincia muito interessante e que voc vai adorar conhecer!

    Lio 2: Conceitos Bsicos

    O objeto de estudo da contabilidade o patrimnio,que um conjunto de bens, direitos eobrigaes vinculados a uma pessoa fsica ou jurdica.

    A contabilidade atua sobre esse conjunto de valores, acompanha sua evoluo, suas variaes eos efeitos da ao administrativa. Capta, registra e interpreta fatos que afetam as situaespatrimoniais, financeiras ou econmicas de qualquer entidade.

    Lio 3: Aspectos do Patrimnio

    Os aspectos quantitativos analisam os elementos que compem um dado patrimnio, as suas

    diversas espcies de bens, direitos e obrigaes, como: imveis, dinheiro, mquinas oumercadorias

    Os aspectos qualitativos ouespecficosdescrevem e analisam os elementos que compem umdado patrimnio, as suas diversas espcies de bens, direitos e obrigaes, como: imveis,dinheiro, mquinas ou mercadorias, sem se preocupar com seus valores.

    Lio 4: Pessoa Fsica e Pessoa Jur dica

    A contabilidade uma ferramenta que ajuda a empresa A boa administrao. Para viabilizar agesto, convencionou-se o estabelecimento de pessoas fsica E jurdica.

    Pessoa Fsica a pessoa natural, o indivduo, o ser humano.

    Pessoa Jurdica a pessoa de existncia abstrata, pessoa moral. , segundo o cdigo comercial,resultado da reunio de duas ou mais pessoas fsicas que se associam para um determinado fim.Elas assinam um contrato, que arquivado em repartio pblica especializada, como porexemplo: Junta Comercial Estadual, Cartrios de Notas etc. Repare que, por esse cdigo, umempresrio ou firma individual no representa uma pessoa jurdica.Assim, a pessoa fsica, a empresa, a entidade de fins no-lucrativos e as pessoas de DireitoPblico, como os rgos pertencentes administrao direta, controlam seus patrimnios, atingemseus fins e so passveis de uma boa administrao quando utilizam, corretamente, os conceitosde contabilidade.

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    Au la 2: Patr imnio

    Lio 1: Introduo

    (Rubens): _ Agora, que voc j sabe a importncia da contabilidade, precisa saber seus principaisconceitos.

    (Xavier): _ Ento, o que, realmente, quer dizer patrimnio???

    Lio 2: Conceito

    O patrimnio um conjunto de bens, direitos e obrigaes, vinculados a uma pessoa ou entidade,com finalidade definida e valores expressos em moeda.O patrimnio composto pelos seguintes elementos:

    Bens e direitos da empresa; Obrigaes ou dvidas; Patrimnio lquido ou capital dos scios.

    Seu estudo pode ser feito sob dois aspectos distintos: aspecto esttico (Balano Patrimonial);

    aspecto dinmico (evoluo ou alteraes econmico-financeiras do patrimnio).

    Lio 3: Bens

    Um bem qualquer coisa que possa satisfazer as necessidades humanas e que pode ser avaliadoeconomicamente. De maior interesse cincia contbil a classificao dos bens em: bens mveis- so os bens que podem ser transferidos de um local para outro sem que seu valorse altere ou sua forma seja total ou parcialmente destruda. o caso de mveis e utenslios,mquinas, dinheiro, veculos e outros. bens imveis- este grupo de bens no pode ser deslocado de seu lugar natural fixo comoterrenos, rvores, edifcios, construes e outros com essas caractersticas. bens tangveis(bens de acesso fsico). bens intangveis(marcas e patentes).

    Lio 4: Direitos e Obrigaes

    DireitosO direito refere-se a uma operao que, no futuro, ser transformada em dinheiro, portanto, numbem.O ato de uma pessoa ou empresa ceder algum bem ou servioe no receber pagamento imediato, dar origem a um direitocorrespondente. Assim, quando uma empresa vende mercadorias ou presta servios a

    prazo, essa empresa passar a ter o direito de receber a importncia correspondente aovalor do bem vendido. Esse direito representado pelo documento Duplicatas a Receber.

    ObrigaesAs obrigaes so as dvidas em recursos materiais ou financeiros da empresa para com terceiros,que possuem o compromisso de pagamento.Em se tratando de compras a prazo, esse compromisso representado pelo documento duplicatasa pagar.Assim, as obrigaes surgem quando bens se acham na posse de uma pessoa (devedor) e temdomnio de outra (credor). Por sua vez, os direitos surgem de bens sobre os quais se tem odomnio (credor), mas a posse pertence a um terceiro (devedor).

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    Au la 3: Balano Pat rimonial

    Lio 1: Introduo

    (Rubens): _ Bom dia! Como est seu estudo de contabilidade?

    (Xavier): _ timo. J quero aprender mais!

    (Rubens): _ Que tal vermos Balano Patrimon ial ?

    (Xavier): _Ah! So aqueles desenhos e tabelas.

    (Rubens): _ No bem assim. Os balanos patrimoniais so representaes grficas doselementos patrimoniais. Vou te explicar....

    Lio 2: Componentes do Balano Patrimonial

    Balano patrimonial a demonstrao mais importante da rea de contabilidade, pois representa asituao patrimonial e financeira de uma entidade em determinado momento, apresentando osseguintes componentes: ativo, passivo e patrimnio lquido.

    O ativo compreende os bens e os direitos de uma empresa expressos em moeda. Representa,tambm, as aplicaes de recursos dessa empresa. Caixa, bancos (ambos constituemdisponibilidades financeiras imediatas), imveis, veculos, equipamentos, ttulos a receber soalguns dos bens e direitos que uma empresa normalmente possui. Todos os elementos do ativoacham-se discriminados no lado esquerdo do balano patrimonial. formado pelos grupos: ativocirculante, realizvel a longo prazo, ativo permanente e contas de compensao.

    O passivo compreende basicamente as obrigaes a pagar, isto , as quantias que a empresadeve a terceiros. Ttulos a pagar, contas a pagar, fornecedores, salrios a pagar so algumas dasobrigaes assumidas normalmente pela empresa.Todos os elementos componentes do passivoesto discriminados no lado direito do balano patrimonial. formado pelos grupos: passivo

    circulante, exigvel a longo prazo e resultado de exerccios futuros.

    O patrimnio lquido, junto com o passivo, representa a origem dos recursos. a diferena entreo valor do ativo e do passivo de uma empresa, em determinado momento.

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    Lio 3: Classificao dos Componentes Patrimoniais

    A classificao dos componentes patrimoniais,no brasil, segundo a lei, feita dessa forma:

    Lio 4: Dispos io Grfica

    O balano patrimonial apresenta uma disposio grfica padro, na qual o lado esquerdo (total doativo) sempre igual ao lado direito (passivo e patrimonio lquido); ou seja, em qualquer momentoem que o balano patrimonial for elaborado, essa equao existir.Observe os exemplos da formao e representao do patrimnio de uma empresa, para melhorcompreenso desses conceitos:

    1) Iniciou as suas atividades com R$ 10.000,00 em dinheiro:

    2) Compramos os mveis, que custaram uma importncia de R$ 1.000,00, e mercadorias no valorde R$ 5.000,00. Teremos a situao patrimonial modificada da seguinte maneira:

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    Lio 5: Patrimnio Lquido

    Patrimnio lquido, ou situao lquida, a diferena do valor total do ativo menos o valor total dopassivo, em determinado momento. a parte que pertence aos titulares da empresa. Portanto, seuma empresa tiver um ativo de R$ 10.000,00 e um passivo de R$ 8.000,00 haver uma situaolquida de R$ 2.000,00, ou seja:

    R$ 10.000,00 R$ 8.000,00 = R$ 2000,00

    A situao lquida provm de duas fontes:

    - investimentos - referem-se aos valores que os proprietrios investem em troca de aes, quotas eoutras participaes originadas fora do patrimnio. Esses valores so aplicados na atividadeempresarial com o objetivo de obter lucros; so capital de risco, isto , dependem da obteno debons resultados.

    - lucros - Os lucros constituem-se em fonte adicional de financiamento quando retidos na empresa.So originados pela prpria atividade empresarial.

    Lio 6: Anlise de patrimnio ou situao lquidaA situao lquida ativa ou positiva ocorre quando o ativo maior que o passivo, ou seja, opatrimnio lquido apresenta valores positivos.

    A situao lquida passiva ou negativa ocorre quando o passivo maior que o ativo , ou seja, todoo capital foi absorvido. Ocorre, ento um dficit patrimonial conhecido por passivo a descoberto(SITUAO DE FALNCIA).

    A situao lquida ou compensada ocorre quando o valor do ativo igual ao valor do passivo,sendo que o patrimnio lquido anulado por causa de prejuzos.

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    Lio 7: Composio do Patrimnio Lquido

    As partes componentes de um patrimnio lquido esto descritas a seguir:

    Patrimnio Lquido: o patrimnio lquido ou situao lquida composto de capital, reservas elucros acumulados.

    Capital: o capital a importncia com que o empresrio iniciou sua atividade.

    Reservas: as reservas so valores contabilizados para diversas finalidades e a origem de recursosprprios da empresa.

    Reservas de Capital: as reservas de capital so destinadas correo do prprio capital. Assim,uma empresa que iniciou suas atividades com um capital de R$ 10.000,00, no futuro, teria um valorexcessivamente baixo para seu porte se no fizesse reservas de capital, isto , se no corrigisse ocapital de acordo com a inflao.

    Reservas de Reavaliao: as reservas de reavaliao destinam-se reavaliao espontnea debens patrimoniais, atualizando os ativos pelo valor de mercado.O procedimento da reavaliaoinicia-se com a consulta de trs peritos nomeados pelos acionistas/scios. Esses peritos elaboramo laudo de avaliao. Por exemplo, se um terreno tem um custo corrigido de R$ 230.000,00 e olaudo de avaliao apresente um valor de R$ 300.000,00. A diferena de R$ 70.000,00 a reservade avaliao.

    Reservas de Lucros: reservas de lucros so reservas constitudas de valores deduzidos do lucroanual, para destinao legal ou determinada pelos estatutos no contrato social da empresa.

    Lucros Acumulados: os lucros acumulados so lucros obtidos e que ainda no foram pagos aoempresrio ou acionista. Como pertencem aos proprietrios, compem at seu pagamento aconta lucros acumulados, no patrimnio lquido.

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    Au la 4: Escr iturao Contbil

    Lio 1: Introduo

    (Xavier): _ Nunca pensei que o Balano Patrimonialde minha empresa contivesse todas asinformaes de meus negcios!

    (Rubens): _ Informaes, valores, transaes comerciais, mas tudo isso complementado pelasEscrituraes Contbeis.

    ( Xavier): _ E o que so essas escrituraes?

    (Rubens): _ As escrituraes registram os fatos contbeis nos livros dirios.

    (Xavier): _ Livros Dirios???

    (Rubens): _Calma! Observe as prximas telas e ver como as escrituraes organizam acontabilidade de uma empresa.

    Lio 2: O Primeiro Registro ContbilO primeiro registro contbil conhecido data de 1494, quando o frei italiano Lucas Paciollidesenvolveu um mtodo para registrar operaes de contabilidade.

    Esse mtodo de registro ficou conhecido como Mtodo das Partidas Dobradas e descrevia ocontrole patrimonial e a sistemtica de dbito e crdito.

    Lio 3: Escriturao e Livros de Registro

    Escriturao o registro, em ordem cronolgica, dos fatos que ocorrem no patrimnio. Soexpressos em valores monetrios e separados em grupos homogneos. Esses fatos tm afinalidade de informar os diversos componentes do patrimnio e suas variaes.

    Importante!Os lanamentos contbeis devem ser feitos nos livros dirios, razo e caixa.

    Lio 4: Livro Dirio

    O Livro Dirio um livro exigido pelo Cdigo Comercial Brasileiro, no artigo 11 e pela LegislaoFederal (Lei n 6.404) e obrigatrio para as empresas que tm apurao do seu resultado combase no lucro real.

    O Cdigo Comercial Brasileiro, que regula a constituio das empresas, pelo Decreto n 3.708, de10 de janeiro de 1919, regula a constituio de sociedades por quotas de responsabilidade limitadaOU SIMPLESMENTE SOCIEDADE LIMITADA, PELO NOVO CDIGO CVIL

    Ateno!No livro dirio feito o registro geral das operaes (fatos administrativos que afetam opatrimnio das empresas, como operaes de compra, venda, depsitos bancrios etc.).Esse registro deve ser feito em ordem cronolgica, sempre numa escrita uniforme e emmoeda nacional, sem rasuras, emendas, borres, linhas em branco ou escritas margem.

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    Lio 5: Formalidades do Liv ro Dirio

    O Cdigo Comercial Brasileiro determina que o livro dirio tenha formalidades intrnsecas ouprprias (internas) e formalidades extrnsecas (externas) de acordo com os dados a seguir:

    FORMALIDADES INTRNSECAS

    .deve ser escriturado sem rasuras, emendas, borres e linhas em branco; no pode conter escritos nas entrelinhas ou nas margens; deve ser escriturado em rigorosa ordem cronolgica, que atualmente o mtodo das partidasdobradas, conforme o art.14 do Cdigo Comercial Brasileiro; a escriturao deve ser feita em moeda e idioma nacionais, conforme determinao doregulamento do imposto de renda.

    FORMALIDADES EXTRNSECAS

    . deve conter o termo de abertura e de encerramento; ter registro na Junta Comercial do Estado(1), onde ter suas ginas rubricadas; ser encadernado (conforme art. 13 do Cdigo Comercial Brasileiro). So admitidos, tambm,processos eletrnicos por computador, em folhas soltas que no excedam um ms da data deimpresso.

    Lio 6: Elementos de Lanamento no Livro Dirio

    Os elementos de lanamento no livro dirio so:

    1) local e data da operao2)conta devedora3)conta credora4)histrico da operao5)valor da operao

    Lio 7: Livro RazoO livro razo um livro OBRIGATRIO E fundamental para a escriturao. sistemtico, cronolgico e sinttico pois cada pgina destinada ao registro de uma conta,obedece seqncia de dia, ms e ano e registra as operaes realizadas de forma resumida.

    Lio 8: Elementos de Lanamento no Livro Razo

    Os elementos de lanamento de um livro razo esto representados a seguir e numerados de 1 a5.

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    1) Nome da conta devedora ou credora2) Data da operao3)Nome da conta devedora ou credora (precedida pela letra a minscula),

    conforme o lanamento

    4) Valor da operao5)Saldo (nem todos os modelos de razo apresentam a coluna saldo)

    Lio 9: Mtodo das Partidas Dobradas

    A teoria das partidas dobradas diz que:

    A todo dbito corresponde um OU VRIOS CRDITOS de igual valor. A todo crdito corresponde um OU VRIOS DBITOS de igual valor.

    Por este mtodo est fundamentado, universalmente, o seguinte princpio:

    No h devedor sem credor.

    Lio 10: Razonetes ou Contas T

    O razonete a representao grfica do livro razo, que serve para facilitar o entendimento daspartidas dobradas, que identifica conta a conta os lanamentos contbeis e totaliza os seus saldos.Os razonetes tambm so conhecidos graficamente, como contas T, pois apresentam os valoreslanados a dbito (esquerda) e os valores a crdito (direita).

    O razonete utilizado a partir dos lanamentos no livro dirio.

    Lio 11: Representao Grfica do Razonete

    Lanamento no Dirio:

    So Paulo, XX de XXXXXX de 2XXX.Caixaa Capital SocialPela Constituio da Empresa XYZ, conformecontrato social devidamente registrado na JuntaComercial do Estadosob n 12.345.789, nesta data R$ 1.000,00

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    Lio 12: Contas

    Conta o registro de dbitos e crditos da mesma natureza, identificados por um ttulo quequalifica um componente do patrimnio ou uma variao patrimonial.

    H, portanto, contas que representam bens, direitos, obrigaes e patrimnio lquido, e contas querepresentam as variaes patrimoniais, que so as contas de receita e de despesa.

    Fique atento!Para que haja uma correta escriturao, necessrio um mesmo ttulo ou nomenclatura paradistinguir um elemento patrimonial do outro.

    Assim, os elementos semelhantes so agrupados sob um mesmo ttulo ou nomenclatura. Quandose registra entrada ou sada de dinheiro, usa-se a expresso caixa.Para as entradas e sadas de dinheiro das contas correntes das empresas nos bancos, usa-se a

    expresso bancos conta movimento.

    Lio 13: Caractersticas das Contas

    Os termos abaixo so muito importantes nas contas. So eles:.Dbito - a situao de aplicao de recursos;.

    .Crdito - a situao de origem de recursos;.

    .Saldo - a diferena entre o dbito e o crdito de uma conta. Quando a soma dos dbitosexceder soma dos crditos, haver um saldo devedor. Se a soma dos crditos for maior que asoma dos dbitos, haver um saldo credor.

    Lio 14: Registros em Contas

    As contas funcionam pelo mecanismo de dbito e crdito. Para um mesmo evento h duassituaes: dbito e crdito, h sempre uma conta devedora para outra que est credora.Quando mercadorias so compradas vista, ocorre o dbito na conta mercadorias e um crdito naconta caixa.

    Fique atento! Ao realizar registro em contas, identifique inicialmente as contas utilizadas: ativo, passivo,patrimnio lquido, receitas (lucros ou rendas) ou despesas. As contas de ativo sero aumentadas em seus saldos pelos dbitos e tero seus saldosdiminudos pelos crditos. As contas de passivo sero aumentadas em seus saldos pelos crditos e tero seus saldosdiminudos pelos dbitos. Com as contas de patrimnio lquido ocorre o mesmo funcionamento das contas de passivo. Os dbitos aumentaro os saldos das contas despesas. Os crditos aumentaro os saldos das contas receitas.

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    Lio 15: Exemplos de Registros

    .Como ser o registro, por uma empresa, de um depsi to de dinheiro em um banco?

    1. Haver um dbito da conta banco conta movimento porque entrou um valor na conta corrente dobanco. Esta , portanto, uma situao de aplicao na conta banco conta movimento.

    2. Haver um crdito na conta caixa, porque saiu um valor em dinheiro. H, portanto, uma situaode origem de recurso da conta caixa.

    .Como ser a compra de uma mercadoria em dinheiro?

    1. Lanamento do valor a crdito na conta caixa, pois a origem do dinheiro.2. Lanamento do valor a dbito na conta mercadorias, pois compramos mercadorias.

    Lio 16: Planejamento Contbi l

    O planejamento contbil uma das atividades mais importantes do contabilista.As contas identificam os elementos patrimoniais e suas variaes. Elas devem ser usadas deforma uniforme e constante, a fim de evitar que haja duplicidade de contas para se efetuarem os

    mesmos registros. Para tanto, as contas devem ser agrupadas em um plano de contas, que servede fonte de consulta para a escriturao.As empresas usam contas diferentes, uma vez que a finalidade de uma casa comercial, de umaindstria, de um banco ou de um hospital diferente. As contas que cada uma dessas entidadesusar devero estar relacionadas em um plano de contas, onde estar fixada a conduta a seradotada na escriturao dos fatos ocorridos nas empresas.

    Lio 17: Classificao de Contas

    A classificao das contas dever ser feita sempre dos grupos gerais para os grupos particulares.Assim, o grupo ativo um grupo de contas geral, que subdividido em grupos especficos (ativocirculante, ativo realizvel a longo prazo e ativo permanente), que novamente se dividem emoutros grupos at chegar conta que identificar apenas um elemento do patrimnio e suas

    variaes.

    Au la 5: Plano de Contas

    Lio 1: Introduo

    (Rubens): _ Voc continua analisando as escrituraes da empresa?(Xavier): _ E muito! Percebi a necessidade de termos todas as operaes da empresa,corretamente escrituradas.(Rubens): _ Ento, voc precisa conhecer a conduta adequada na escriturao.(Xavier): _ Explique melhor !(Rubens): _ Existe uma ferramenta contbil que estabelece previamente a conduta a ser adotadana escriturao dos fatos ocorridos numa empresa.(Xavier): _ E qual a ferramenta?(Rubens): _ Plano de Contas !

    Lio 2: Conceitos

    O plano de contas a principal ferramenta da contabilidade, porque estabelece previamente aconduta a ser adotada na escriturao dos fatos ocorridos numa empresa.

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    um sistema estruturado de forma tcnica e legal, com a finalidade de especificar os componentespatrimoniais. Sero adotados os preceitos da lei n 6.404/76 para conceituar os elementos doplano de contas.

    Lio 3: Exemplo de Plano de Contas

    O exemplo abaixo um completo Plano de Contas.Esse plano est dividido em quatro partes. Clique na barra de rolagem para observar o plano decontas por completo.

    Plano de Contas

    1 ATIVO

    1.1 Ativo Circulante1.1.1 Disponvel1.1.1.1 Caixa1.1.1.2 Banco Conta Movimento1.1.1.3 Valores do Mercado Aberto1.1.1.4 Estoques1.1.1.4.1 Mercadorias1.1.1.4.2 Material de Escritrio1.1.1.5 Crditos1.1.1.5.1 Duplicatas a Receber1.1.1.5.2 Ttulos a Receber1.1.1.5.3 Contas Correntes - Devedor1.1.1.5.4 Adiantamento de Salrios1.1.1.5.5 Scios Conta Capital a Realizar1.1.1.5.6 (-) Duplicatas Descontadas1.1.1.5.7 (-) Proviso para Devedores Duvidosos1.1.1.6 Despesas do Exerccio Seguinte1.1.1.6.1 Prmio dos Seguros a Vencer1.1.1.6.2 Despesas Antecipadas

    1.1.2 Ativo Realizvel a Longo Prazo1.1.2.1 Ttulos a Receber1.1.2.2 Certificado de Compra de Aes1.1.2.3 FGTS - Depsitos Vinculados - Optantes1.1.2.4 Bens no destinados ao uso1.2 Ativo Permanente1.2.1 Imobilizaes Tcnicas1.2.1.1 Imveis1.2.1.2 Instalaes1.2.1.3 Mveis e Utenslios1.2.1.4 Veculos1.2.1.5 Correo Monetria1.2.1.6 (-) Depreciao Acumulada

    1.2.2 Imobilizaes Financeiras1.2.2.1 Aplicaes por Incentivos Fiscais1.2.2.2 Participaes em outras Empresas1.3 Contas de Compensao1.3.1 Ttulos em Cobrana1.3.2 Ttulos em Cauo

    2 PASSIVO

    2.1 Passivo Circulante

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    2.1.1 Duplicatas a Pagar2.1.2 Ttulos a Pagar2.1.3 Fornecedores2.1.4 Impostos a Recolher2.2 Passivo Exigvel a Longo Prazo2.2.1 Financiamentos Externos2.2.2 Ttulos a Pagar2.2.3 Emprstimos Externos2.2.4 FGTS - Contas Vinculadas Optantes2.3 Patrimnio Lquido2.3.1 Capital Social2.3.2 (-) Capital a Integralizar2.3.3 Reserva para Aumento de Capital2.3.4 Reserva Legal2.3.5 Reserva Estatutria2.3.6 Reserva Especial da Correo Monetria2.3.7 Lucros Acumulados2.3.8 (-) Prejuzos Acumulados2.4 Contas de Compensao2.4.1 Endossos para Descontos

    2.4.2 Endossos para Cauo

    3 CONTAS DE RESULTADO

    3.1 Custos Operacionais3.1.1 Compras3.1.2 Devolues de Vendas3.2 Despesas com Vendas3.2.1 Descontos Concedidos3.2.2 ICMS - Imposto sob Circulao de Mercadorias3.2.3 Propaganda e Publicidade3.2.4 Despesas de Cobranas3.2.5 Comisses de Vendedores

    3.2.6 Devedores Duvidosos3.3 Despesas Administrativas3.3.1 Honorrios3.3.2 Materiais de Escritrio3.3.3 Despesas Legais3.3.4 Depreciaes3.3.5 Retiradas Pr-Labore3.3.6 gua e Luz - Aluguel3.4 Despesas com Pessoal3.4.1 Ordenados3.4.2 Encargos Sociais - INSS3.4.3 Encargos Sociais - FGTS3.4.4 PIS - Programa de Integrao Social

    3.5 Despesas Tributrias3.5.1 Imposto sob a Renda3.5.2 Imposto Sindical3.5.3 Impostos e Taxas Diversas3.6 Despesas Financeiras3.6.1 Juros Passivos3.6.2 Comisses Passivas3.6.3 Despesas Bancrias3.7 Despesas Gerais3.7.1 Conservao e Reparos

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    3.7.2 Condues3.7.3 Donativos3.7.4 Despesas Diversas3.8 Despesas do Exerccio3.8.1 Lucros e Perdas

    4 RECEITAS

    4.1 Rendas Operacionais4.1.1 Vendas4.1.2 Devoluo de Vendas4.2 Rendas no Operacionais4.2.1 Descontos Obtidos4.2.2 Juros Ativos4.2.3 Comisses Ativas4.2.4 Lucro Sob Vendas de Bens Ativos4.2.5 Despesas Recuperadas4.2.6 Receitas Eventuais

    Lio 4: Definies Importantes

    A partir dessa lio, sero feitos vrios comentrios sobre as definies mais importantes do Planode Contas.Fique atento!

    Lio 5: Definies Importantes parte 1

    Ap licaes por incentivos fiscais : a legislao do imposto de renda concede s empresas odireito de aplicar parte do imposto de renda devido em incentivos fiscais Fundos deInvestimentos para desenvolvimento regional ou setorial.

    At ivo ci rculante: corresponde ao direito de recursos econmicos possudos por uma entidade.Neste grupo so englobadas as contas realizveis ou conversveis a curto prazo, ou seja, menosde um ano.

    At ivo permanente: neste grupo deve ser registrado, sob o ttulo de investimentos permanentes(aes de outras empresas), os direitos de qualquer natureza no classificveis no ativo circulanteque no se destinem manuteno da empresa. Tambm deve ser registrado o ativo imobilizado,que so os bens destinados manuteno das atividades da empresa (mquinas, mveis eutenslios, veculos, equipamentos, instrumentos etc.).Bens no destinados ao uso: so bens que, mesmo lanados no ativo, no so utilizados namanuteno dos negcios da empresa.Capital a integralizar: a parte do capital social no incorporada ao patrimnio da empresa.Capital social: representa o investimento (fonte de recursos), classificado como capital prprioformado, por contribuies em dinheiro ou qualquer espcie de bens suscetveis de avaliaomonetria.Certificado de compra de aes: ttulos de investimento adquirido em bolsa de valores.

    Lio 6: Definies Importantes parte 2

    Comisses ativas: valores recebidos nas intermediaes de negcios.Comisses passivas: valores pagos por transaes efetuadas por terceiros.Contas de compensao: so contas extra-patrimoniais, cuja movimentao no afeta opatrimnio. As contas de compensao fazem partida e contrapartida entre si, no se relacionandocom as contas patrimoniais ou de resultado. Servem para registrar obrigaes, direitos ecompromissos com terceiros. Exemplo: contratos de propaganda (dbito) com propagandacontratada (crdito).

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    Contas de resultados: so as contas utilizadas para apurao do resultado (lucro ou prejuzo).Correo monetria: uma atualizao financeira, feita por meio de um indexador, que servepara adequar os valores patrimoniais ao efeito da inflao em determinado perodo. Os balanosdeixaram de ser corrigidos e passaram a ter atualizados os valores de seus ativos, a preos demercado ou por determinao judicial por meio de uma percia.Custos operacionais: so gastos efetuados pelas empresas para a manuteno de suasatividades.Depreciao acumulada: o grupo no qual so registrados os desgastes, a perda de vida til dosbens que compem o ativo permanente.Despesa antecipada: so os gastos efetuados no perodo corrente, que beneficiam o exerccioseguinte ou parte de exerccios futuros.Despesa do exerccio: o consumo de bens ou servios efetuados dentro do exerccio.Despesa financeira: a despesa ou gasto realizado com entidades financeiras.Despesa recuperada: a despesa revertida, reembolsada ou lanada erroneamente.Despesa tribu tria: a despesa com imposto ou tributos apurados na manuteno das atividadesou na apurao do resultado.

    Lio 7: Definies Importantes parte 3

    Endosso para cauo: o registro da contrapartida da conta de compensao dos ttulos dadosem cauo como garantia.

    Endosso para desconto: o registro da contrapartida da conta de compensao dos ttulospostos em cobrana.

    FGTS - depsitos vinculados optantes: o registro dos depsitos de fundo de garantia.

    Fornecedores: este item registra a movimentao das aquisies de materiais para a manutenodas atividades da empresa.

    Imobilizaes financeiras: so as aplicaes em incentivos fiscais.

    Imobilizaes tcnicas: so as aplicaes no ativo permanente.

    Juros ativos: a receita referente aos juros recebidos, originrios de direitos adquiridos.

    Juros passivos: a despesa referente aos juros pagos pelo no-cumprimento de uma obrigao.

    Passivo circulante: o grupo que configura as contas que representam as obrigaes a pagarpela empresa, cujos vencimentos aconteam at o final do prximo exerccio.

    Lio 8: Definies Importantes parte 4

    Rendas no-operacionais: so receitas que no fazem parte das atividades da empresa.

    Rendas operacionais: so receitas que fazem parte das atividades da empresa.

    Reserva especial da correo monetria: registra os valores dos ajustes patrimoniais referentes inflao em determinado perodo.

    Reserva estatutria: constituda pelas disposies constantes nos estatutos, com finalidadesdefinidas, forma e limite mximo de apropriaes.

    Reserva legal: a reserva constituda da destinao obrigatria de uma parcela do lucro lquidode cada exerccio. No pode ultrapassar o montante de 20% do capital realizado.

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    Scios conta capital a realizar: a conta que identifica o saldo do capital social que faltaincorporar ao patrimnio pelos scios.

    Ttulos em cauo: ttulos dados em garantia.Ttulos em cobrana: valores a receber colocados em cobrana.Ttulos endossados: ttulos com autorizao para recebimentos por terceiros.Valor do mercado aberto: o valor econmico de determinado bem em determinado momento.

    Au la 6: Lanamento Contbil

    Lio 1: Introduo

    (Xavier): _Quando estava estudando Plano de Contas, tive uma dvida!

    (Rubens): _ Qual?

    (Xavier): _ J sei o que um registro, mas no consigo expressar o que um lanamento contbil.

    (Rubens): _ Lanamento o registro, nos livros contbeis, dos fatos que modificam a situao

    patrimonial de uma empresa.(Xavier): _ Ah! E fato contbil?

    (Rubens): _ Observe as prximas telas. Voc encontrar muitas informaes interessantes sobrelanamentos e fatos contbeis!

    Lio 2: Tipos de Lanamentos

    Existem quatro frmulas de lanamento que dependem da quantidade de operaes a seremregistradas, uma simples e trs complexas:

    1) Simples

    2) Composta Credora3) Composta Devedora4) Complexa

    Au la 2: Patr imnio

    Lio 1: Introduo

    Rubens: _ Boa tarde, Xavier!

    Xavier: _ Oi, Rubens. Quer estudar mais um pouco hoje?

    Rubens: _No. Tenho que ir a uma livraria com meu filho. Ele precisa de alguns livros para a

    escola. Amanh precisaremos mais tempo para conversarmos sobre balano patrimonial.

    Xavier: _ Tudo bem, mas o que veremos?

    Rubens: _ Analisaremos conta por conta do balano e ainda veremos trs tipos de anlises.

    Xavier: _ Quais?

    Rubens: _ Espere. S acabo com sua curiosidade amanh!!!!

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    Lio 2: Tipos de Lanamentos

    Existem quatro frmulas de lanamento que dependem da quantidade de operaes a seremregistradas, uma simples e trs complexas:

    1) Simples

    2) Composta Credora3) Composta Devedora4) Complexa

    Lio 3: Lanamento Simples

    Lanamentosimples ocorre quando s h uma conta devedora e uma conta credora. Essa frmulapode ser empregada em todas as operaes da empresa, desde que se queira escriturar operaopor operao. Exemplo:

    Fato: recebimento de uma duplicata de R$ 500,00. Lanamentos:

    So Paulo, XX de janeiro de 20XX.Caixa (dbito)a Duplicatas a receber (crdito)Recebimento de duplicata n 1210 de Moura e Cia. R$ 500,00

    Lio 4: Lanamento Composto/Credor

    O lanamento composto/ credor ocorre quando h uma conta devedora e diversas contascredoras. Exemplo:

    Fato: recebimento de uma duplicata de R$ 500,00. Vendas de mercadorias vista no valor de R$400,00.

    Lanamentos:

    So Paulo, XX de janeiro de 20XX.Caixa (dbito)a Diversos (crdito)a Duplicatas a receberRecebimento de duplicata n 1210 de Moura e Cia. R$ 400,00a VendasVendas de mercadorias vista conf. NF. 3300 R$ 500,00 = R$ 900,00

    Lio 5: Lanamento Composto/Devedor

    O lanamento composto/ devedor ocorre quando existem diversas contas devedoras e uma conta credora.

    Fato: pagamento da duplicata n 1220 de R$ 400,00. Pagamento do imposto predial NO VALOR de R$ 300,00.

    Lanamentos:

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    So Paulo, XX de janeiro de 20XX.Diversos (dbito)a Caixa (crdito)Duplicatas a pagarPagamento de duplicata n 1220 Moura e Cia. R$ 400,00Despesas tributrias

    Impostos e taxas diversasPagamento de imposto predial conf. Guia n 122 R$ 300,00 = R$ 700,00

    Lio 6: Lanamento Complexo

    O lanamento composto complexo quando h diversas contas devedoras e diversas contascredoras. A frmula referente indicada na contabilidade feita por computadores. Possibilita oregistro de todas as operaes em um s lanamento. PORTANTO, O LANAMENTOCOMPOSTO UM AGRUPAMENTO DE DIVERSOS LANAMENTOS SIMPLES.Fato: pagamento de duplicata n 2333 de R$ 400,00; recebimento de duplicata n 550 de R$500,00; vendas de mercadorias vista no valor de R$ 400,00; pagamento do imposto predial novalor de R$ 300,00.

    Lanamentos:So Paulo, XX de janeiro de 20XX.Diversos (dbito)a Diversos (crdito)Pelos lanamentos do dia XDuplicatas a pagara CaixaPagamento de duplicata n 2333 Sandis e Cia. R$ 400,00Caixaa Duplicatas a receberRecebimento de duplicata n 550 de Fator Ltda. R$ 500,00Caixaa MercadoriasVendas vista conf. NF. 1233 a 1248 R$ 400,00Impostos e taxas diversasa CaixaPagamento de imposto predial conf. Guia n 7654 R$ 300,00 = R$ 1.600,00

    Lio 7: Fatos Contbeis

    O patrimnio passa por freqentes alteraes em virtude da atividade da administrao.Os fatos contbeis so eventos que causam essas alteraes. Eles nem sempre modificam asituao lquida, pois resultam numa simples permuta entre as espcies dos elementospatrimoniais, isto , so alteraes especficas efetuadas dentro do mesmo grupo do ativo oupassivo. Outras vezes, o patrimnio sofre alteraes de valor, que so as alteraes quantitativas,e que modificam a situao lquida do patrimnio.

    Os fatos contbeis so apresentados em trs formas:1. Fatos permutativos ou compensativos2. Fatos modificativos3. Fatos mistos ou compostos

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    Lio 8: Fatos Contbeis Permutativos ou Compensativos

    Recebimento de uma duplicata no valor de R$ 1.000,00. Lanamento:

    Caixa (conta do ativo)

    a Duplicatas a receber (conta do ativo) R$ 1.000,00O ativo aumentado e diminudo simultaneamente, no alterando a situao lquida.

    Compra de um imvel a prazo no valor de R$ 10.000,00. Lanamento:

    Imveis (conta do ativo)a Ttulos a pagar (conta do passivo) R$ 10.000,00O ativo e o passivo foram aumentados igualmente (R$ 10.000,00); portanto, no aumentaram nemdiminuram o patrimnio lquido.

    Pagamento de uma dvida de R$ 5.000,00. Lanamento:

    Ttulos a pagar (conta do passivo)a Caixa (conta do ativo) R$ 5.000,00O passivo diminui na mesma proporo do ativo, no havendo alterao na situao lquida.

    Lio 9: Fatos Contbeis Modificados

    Os fatos contbeis modificados alteram a situao lquida do patrimnio atravs de aumentos oudiminuies. So apresentados na forma aumentativa e diminutiva.Fatos Contbeis AumentativosSo os que aumentam a situao lquida. Exemplo: recebimento de receitas de juros no valor deR$ 1.000,00. Lanamentos:

    Caixa (aumento do ativo)a Juros ativos (aumento da situao lquida) R$ 1.000,00

    Fatos Contbeis DiminutivosSo os que diminuem a situao lquida.Exemplo: pagamento de juros de R$1.000,00. Lanamentos:

    Juros passivos (diminuio da situao lquida)a Caixa (diminuio do ativo) R$ 1.000,00

    Alteram a situao lquida do patrimnio atravs de aumentos ou diminuies.

    Lio 10: Fatos Contbeis Mistos ou Compostos

    Os fatos contbeis mistos ou compostos alteram a situao lquida do patrimnio por meio de

    aumentos ou diminuies de seu valor.Fique atento!Os fatos contbeis mistos ou compostos so assim denominados quando h ocorrnciasimul tnea, numa operao, de um fato permutativo e um fato modi ficativo. Tambm soclassifi cados em diminutivos ou aumentativos . Observe as prximas telas!

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    Lio 11: Fatos Contbeis Mistos / Diminutivos

    So os que, na mesma operao, alm de efetuarem uma permuta, efetuam uma diminuio nasituao lquida. Exemplo:

    Pagamento de uma duplicata com juros (aps o vencimento):

    Diversosa Caixa (diminuio do ativo)de Duplicatas a pagar (diminuio do passivo)de Juros passivos (diminuio da situao lquida)

    Observe que o pagamento da duplicata um fator contbil permutativo (duplicatas a pagar acaixa), pois diminui o ativo e o passivo simultaneamente. J o pagamento dos juros ocorridos namesma operao (juros passivos a caixa) diminui o ativo e diminui a situao lquida (pelo aumentodas despesas).

    Lio 12: Fatos Contbeis Mistos / Aumentativos

    So os que, na mesma operao, alm de efetuarem uma permuta, efetuam um aumento nasituao lquida. Exemplo:

    Pagamento de uma duplicata com desconto (antes do vencimento):

    Duplicatas a pagar (diminuio do passivo)a Diversos (diminuio do passivo)a Caixa (diminuio do ativo)a Descontos obtidos (aumento da situao)

    O pagamento da duplicata um fator permutativo (duplicata a pagar a caixa), pois houvediminuio do ativo e do passivo ao mesmo tempo. O desconto obtido aumentou a situao lquidapelo aumento das receitas.

    Lio 13: Demonstraes Financeiras

    As demonstraes financeiras importantes para essa lio so:

    a) balancete de verificao: a relao de todas as contas da contabilidade de uma empresaque apresentam saldo devedor ou credor, colocado em colunas apropriadas;

    a) balano patrimonial: a demonstrao contbil que tem a finalidade de apresentar asituao patrimonial da empresa em determinado momento. Por esse motivo tecnicamente chamado de balano patrimonial, que significa balano geral.

    Lio 14: Balancete de Verificao

    O balancete de verificao preparado a partir dos lanamentos no livro dirio, registrados no livrorazo conta a conta. Sendo assim, o valor total dos dbitos dever ser sempre igual ao valor totaldos crditos.

    O balancete tem como funo auxiliar o correto controle dos lanamentos e, por meio dele elaborado o balano patrimonial, zerando-se as contas de resultado. uma medida auxiliar, nosendo, portanto, obrigatrio e sua apresentao varia de empresa para empresa. Pode ser

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    extrado (apurado ou levantado) a qualquer momento, mas o procedimento mais usual prepararbalancetes mensais para a empresa. Exemplo:

    Balancete 1/1/02

    CONTAS DBITOS CRDITOSCaixa R$ 10.000,00Duplicatas a receber R$ 2.000,00Veculos R$ 1.000,00Imveis R$ 4.000,00Capital R$ 15.000,00Duplicatas a pagar R$ 2.000,00

    TOTAL R$ 17.000,00 R$ 17.000,00

    Lio 15:

    Balancete Patrimonial

    a demonstrao que encerra a seqncia dos procedimentos contbeis, apresentando de formaordenada, os trs elementos do patrimnio: ativo passivo situao lquida.Exemplo:

    ATIVO PASSIVO1. ATIVO CIRCULANTE 1. PASSIVO CIRCULANTEa. Disponvel 2. EXIGVEL A LONGO PRAZOb. Crditos 3. RESULTADO DE EXERCCIOS FUTUROSc. Estoques 4. PATRIMNIO LQUIDOd. Valores mobilirios a. Capitale. Despesas antecipadas b. Reservas2. REALIZVEL A LONGO PRAZO c. Lucros/(Prejuzo)3. ATIVO PERMANENTE 5. TOTAL DO PASSIVOa. Investimentos 6. CONTAS DE COMPENSAOb. Imobilizadoc. Ativo Diferido

    4. TOTAL DO ATIVO5. CONTAS DE COMPENSAO

    Lio 16: Elaborao do Balano Patrimonial

    Em virtude da grande importncia atribuda ao balano, sero levadas em conta algumasparticularidades e tcnicas necessrias para sua elaborao ao final do exerccio. As etapas para aelaborao do balano so as seguintes:

    1) levantamento do balancete de verificao, do livro razo, do ltimo ms;

    2) ajuste de contas, quando necessrio;

    3) encerramento das contas de despesas e receitas;

    4) elaborao do BALANO PATRIMONIAL.

    Observe que as etapas apresentadas so partes integrantes da seqncia dos procedimentoscontbeis. Por conseguinte, a utilizao do quadro de ajustes facilitar a elaborao dasdemonstraes contbeis.

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    Lio 17: Receita, Despesas e Apurao do Resul tado

    ReceitaConsidera-se receita o aumento de elementos ativos . Esse aumento decorrente, normalmente,da venda de mercadorias e produtos, ou da prestao de servios e, ainda, de juros ou outrosganhos eventuais. Pode-se dizer que a obteno de uma receita tende a aumentar a situao

    lquida.DespesasConsidera-se despesa, o gasto pela utilizao de bens ou servios, que direta ou indiretamente,contribui para a formao da receita e tende a reduzir o patrimnio lquido.ResultadoSe no confronto da receita com a despesa, a primeira for maior que a segunda, aparecer a figurado lucro, aumentando a situao lquida.Se ocorrer o contrrio, ou seja, uma situao de despesamaior que a receita, surgir a figura do prejuzo, provocando uma reduo da situao lquida.Existe, ainda, o resultado nulo, no qual as receitas so iguais s despesas, portanto no h lucro.

    Lio 18: Regime de Competncia

    De acordo com o princpio da competncia dos exerccios, todas as receitas e despesas soatribudas aos perodos, de acordo com a real incidncia desses perodos, isto , de acordo com adata do fato gerador, e no de quando so recebidos ou pagos.

    IMPORTANTE: conforme esse princ pio, as receitas devem ser reconhecidas contabilmentequando ganhas, e as despesas, quando incorridas independentemente de seu recebimentoou pagamento.

    Observe os registros contbeis relativos a cada um dos exemplos a seguir.

    1 - Venda de mercadorias, a prazo, em setembro/XI, por R$ 50.000,00, cujo recebimento estprevisto para outubro/XI.

    a) No momento da venda, tal fato registrado contabilmente da seguinte forma:

    SETEMBRO/XIDuplicatas a recebera Vendas R$ 50.000,00

    Assim o ttulo duplicatas a receber representa o direito da empresa ao recebimento do valorcorrespondente mercadoria vendida, direito este, que registrado em seu ativo. O ttulo vendasrepresenta o reconhecimento contbil de uma receita (aumento da situao lquida).

    b) No recebimento da duplicata (realizao financeira da receita), tal fato registradocontabilmente da seguinte forma:

    OUTUBRO/XICaixaa Duplicatas a receber R$ 50.000,00

    Ento o agente consignatrio, que recebe o registro contbil caixa, debitado por recebimentospor conta da empresa, cuja guarda desses valores passa a ser de sua responsabilidade, e a contaduplicatas a receber, conta ativa de natureza devedora, creditada (diminuio do saldo) tendoem vista a empresa ter exercido seu direito ao recebimento daquele ttulo.

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    2 - Aluguel, pela utilizao de bens (salo comercial) em setembro/XI, no valor de R$ 10.000,00cujo pagamento est previsto para outubro/XI.a) No perodo que a empresa incorreu na despesa, tal fato registrado contabilmente da seguinteforma:

    SETEMBRO/XIDespesas de aluguisa Aluguis a pagar R$ 10.000,00

    O ttulo despesas de aluguis representa a despesa reconhecida contabilmente dentro do seuperodo de competncia; e o ttulo aluguis a pagar, o crdito que se faz a favor do locador doimvel.

    b) No pagamento do aluguel, tal fato registrado contabilmente da seguinte forma:

    OUTUBRO/XIAluguis a pagara Caixa R$ 10.000,00

    O ttulo contbil aluguis a pagar debitado, tem, portanto, seu saldo diminudo ou reduzido a

    zero, em funo da baixa da obrigao pelo pagamento da despesa. O agente consignatrio, querecebe o registro contbil caixa, creditado por ter efetuado pagamento por conta da empresa,diminuindo, portanto, sua responsabilidade em relao a essa despesa.

    Observe que os dois exemplos, tanto a receita quanto a despesa, so fatos que tendem a alterar asituao lquida do patrimnio. Eles foram reconhecidos contabilmente (registrados pelaContabilidade) no perodo em que foram ganhas (auferidas) ou ocorridas, respectivamente,independentemente do seu recebimento ou pagamento.

    A aplicao do princpio da competncia, um dos mais importantes princpios contbeis, fundamental para obter uma situao patrimonial e de resultado mais prximo do real.

    Lio 19: Fatos Importantes

    Se a conta envolvida no fato econmico for favorvel ao patrimnio da empresa, debitamos. Se a conta envolvida no fato econmico for desfavorvel ao patrimnio da empresa,creditamos. As despesas sempre so debitadas(exceto no encerramento). As receitas sempre so creditadas(exceto no encerramento). Em um grfico, o ativofica do lado esquerdo. Em um grfico, o passivo fica do lado direito. As contas devedoraspertencem ao ativo. As contas credoraspertencem ao passivo. As contas devedorasaumentam com dbito. As contas credorasaumentam com crdito. As contas devedoras diminuem com crdito.

    As contas credorasdiminuem com dbito. No livro razo (razonetes/contas T) as contas de natureza devedoraapresentam um saldo dolado esquerdo, ou zero. No livro razo (razonetes/contas T) as contas de natureza credoraapresentam um saldo do ladodireito, ou zero. Os valores lanados a dbito no livro dirio so transportados para o lado esquerdono livrorazo (razonetes/contas T). Os valores lanados a crditono Livro Dirio so transportados para o lado direitono livro razo(razonetes/contas T).

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    Lio 20: Peas Contbeis

    Peas contbeis so os instrumentos de trabalho do contabilista. Abaixo, hs alguns exemplos depeas contbeis e, para melhor visualizao, elas esto em formato computadorizado. Basta clicarsobre a barra de rolagem na lateral direita da tela e poder observar todas as demonstraescontbeis.

    1) plano de contas; 2) livro dirio; 3) livro razo; 4) balancete de verificao; 5) balano patrimonial; 6) termo de abertura; 7) termo de encerramento.

    Lio 21: Estudo de Caso

    muito importante analisar os registros contbeis de uma empresa.A seguir, est relacionado um caso empresarial . Clique na palavra Exemplo e observe os

    registros contbeis dessa empresa.

    Exemplo - Registros contbeis da empresa ABCD S/A como: livro dirio com histrico, razo,razonete, contas T, balancete de verificao, resultado do exerccio, balano patrimonial e registrodos fatos econmicos da empresa. Informaes:

    .constituio da empresa ABCD S/A em dinheiro - R$ 10.000,00.

    .depsito de R$ 5.000,00 no banco A.

    .compra de maquinrios por R$ 3.000,00 - atravs do cheque n 7450.

    .prestao de servios, no valor de R$ 2.000,00 - recebimento a prazo.

    .pagamento de despesas diversas, vista, no valor de R$ 1.500,00 , conforme relatrio.

    Au la 2: Patr imnio

    Lio 1: Introduo

    (Rubens): _ Me diga, est tudo bem com a empresa?

    (Xavier): _ Tudo certo, mas estive pensando...s vezes, usamos uns conceitos que nem sempreentendo o significado.

    (Rubens): _ D um exemplo!

    (Xavier): _ Ah! Cheque endossado, nominal, recibo, nota fiscal, cupom fiscal .

    (Rubens): _ Dvidas resolvidas! Esqueceu que sempre tenho um material para consulta? Observeas prximas telas.

    Lio 2: Cheque

    O cheque uma ordem de pagamento vista.Observe as caractersticas das partes de um cheque:

    Canhoto: esta parte serve para o usurio do talo controlar o movimento da conta bancria econtm os seguintes itens a serem preenchidos.

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    Nmero do cheque: j vem impresso e corresponde ao nmero do cheque que voc estemitindo. Favorecido:deve ser colocado a quem o cheque dirigido. Data:para anotar o dia, ms e ano da emisso do cheque. Saldo anterior:corresponde ao saldo que se tinha no banco antes de emitir esse cheque. Depsito:devem ser anotados os depsitos efetuados. Total:essa linha deve ser preenchida com a soma do saldo anterior e os depsitos. Este cheque:corresponde ao valor do cheque. Saldo a transportar: igual diferena entre a soma e o valor do cheque, que corresponder aosaldo no banco.

    Corpo do cheque: o cheque propriamente dito, que deve ser preenchido, conforme modeloapresentado, e destacado do talo na linha tracejada.

    Lio 3: Cheque ao Portador

    Cheque ao portador aquele que o banco paga para a pessoa que o apresentar.

    Lio 4: Cheque Nominal

    Cheque nominal aquele que indica, no seu corpo, o nome da pessoa que dever receb-lo.O beneficirio dever assinar no verso do cheque e anotar o nmero do seu Registro Geral (RG).Essa assinatura conhecida como endosso.

    Lio 5: Endosso em branco

    O endosso pode ser em branco ou em preto.O endosso em branco ocorre quando o beneficirio apenas assina no verso do cheque.Esse cheque fica ao portador, isto , Quem PODE deposit-lo. vedado o seu saque.

    Lio 6: Endosso em preto

    O endosso em preto ocorre quando o beneficirio assina no verso e acrescenta pagvel a Fulanode Tal. Neste caso, o beneficirio que assinou, transferiu o direito de receber o cheque para outrapessoa. O cheque continua sendo nominal, s que, agora, o beneficirio passou a ser a segundapessoa que, para receb-lo, ter tambm de assinar o verso do cheque.

    Lio 7: Cheque Cruzado

    O cheque, quando cruzado, s pode ser depositado em conta bancria. Ser pago somente aoutro banco ou depositado na conta de quem estiver de sua posse.

    O cruzamento do cheque pode ser geral, quando, entre os traos diagonais, no consta o nome dobanco; ou especial, quando entre os traos diagonais, escrito o nome do banco onde dever ser

    depositado.

    Lio 8: Cheque Especial

    Os clientes que utilizam cheque especial, mesmo no possuindo saldo suficiente, podem sacar ato limite contratado, pagando juros pelo saldo devedor. O cheque especial foi criado com afinalidade de valorizar o cheque como instrumento de pagamento.Os cheques especiais so concedidos aos clientes que, alm de manterem boa movimentao desua conta, atendam certas exigncias impostas pelo banco, como, por exemplo, um saldo mdio

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    desejvel. Para obter o cheque especial, cliente e banco assinam um contrato que estipula prazode validade do cheque especial, limite e autorizao para que o banco, caso haja saldo devedor,debite em conta juros, comisses e etc.Alguns bancos diferenciam os cheques especiais com cores (cheque verde, cheque ouro, etc.), ecom a denominao cheque especial impressa em destaque.

    Lio 9: Cheque de ViagemEsse tipo de cheque pode ser adquirido por pessoas que, ao viajar para o exterior, no queiramcarregar dinheiro.O cheque de viagem tem a vantagem de poder ser descontado em qualquer parte dopas e tambm no exterior, desde que o banco onde tenha sido adquirido possuaagncia ou convnio com outras instituies financeiras, hotis, casas comerciais etc.

    Esse tipo de cheque assinado duas vezes pelo seu proprietrio: no momento da aquisio, napresena de um funcionrio do banco, e no momento em que for descontado ou dado empagamento.

    Lio 10: Cheque Adminis trativo

    O cheque administrativo tambm conhecido como cheque bancrio, emitido pelo banco.Qualquer pessoa, mesmo no possuindo conta em estabelecimento bancrio, pode comprar umcheque administrativo em qualquer agncia, basta entregar a importncia em dinheiro para que obanco emita um cheque administrativo correspondente a esse valor.

    O cheque administrativo sempre nominal, emitido em nome da prpria pessoa que o estcomprando ou em nome de quem ela indicar. um cheque garantido pelo banco emissor e, porisso, pode substituir o cheque visado. muito til para transaes de bens de alto valor como:carro, casa etc.

    Lio 11: Nota Fiscal

    A nota fiscal um documento obrigatrio que deve ser emitido pelos estabelecimentos aopromoverem sada de mercadorias ou prestao de servio.Existem vrios modelos de nota fiscal, dentre os quais destacamos os modelos constantes noregulamento do ICMS.

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    Lio 12: Nota Fiscal Modelo 1

    Este modelo usado nas operaes entre estabelecimentos. emitida pelo atacadista para ovarejista.A firma Rogrio Magalhes Ltda. vendeu, vista, as seguintes mercadorias para a empresa

    Papelaria Trs Irmos:

    50 caixas de canetas, no valor de R$ 2.500,00 e 10 dzias de lpis preto, no valor unitrio deR$1,00.Com esses dados, a firma Rogrio Magalhes Ltda. emite a seguinte Nota Fiscal:

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    Lio 13: Nota Fiscal Modelo 2

    chamada de nota fiscal de venda a consumidor. Deve ser emitida pelo vendedor, nas vendas demercadorias diretamente ao consumidor, vista, em substituio nota fiscal(modelo 1).

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    Lio 14: Nota Fiscal Simplificada

    Nota fiscal simplificada um documento que, por autorizao fiscal, pode ser emitido pelosestabelecimentos varejistas em substituio nota fiscal de venda a consumidor.

    Lio 15:Cupom Fiscal

    Cupom fiscal o documento fiscal que pode ser emitido pelos varejistas em substituio notafiscal de venda a consumidor. emitido por meio de mquinas registradoras (muito comum nossupermercados).

    Lio 16: Nota Fiscal de Servios

    Nota fiscal de servios o documento emitido por empresas, cujo ramo de negcios seja aprestao de servios.

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    Alm destes modelos de notas fiscais, existem outros, como: nota fiscal de microempresa, notafiscal de entrada, nota fiscal de produtor, entre outras.

    Lio 17: Fatura

    Fatura o documento de carter essencialmente comercial, utilizado para englobar vrias vendas

    efetuadas, em determinado perodo, ao mesmo cliente.Pode corresponder a uma nica nota fiscal ou englobar vrias delas. Sua principal finalidade informar ao comprador a relao das notas fiscais correspondentes s compras, bem como a dataem que o cliente dever efetuar o pagamento, em uma nica vez ou em parcelas.

    Lio 18: Duplicata

    A duplicata corresponde cpia da Fatura, porm emitida pela empresa que efetua a venda demercadorias a prazo.Aps a emisso da duplicata, o cliente deve assin-la. Essa assinatura recebe o nome de aceite, que significa a concordncia da cobrana. Com o aceite do comprador, a duplicata garantir aovendedor o recebimento do valor da referida venda.

    Lio 19: Nota Promissria

    Nota promissria um ttulo de crdito que representa uma promessa de pagamento. emitida,por exemplo, sempre que: uma pessoa ou empresa toma dinheiro emprestado de bancos ou de financeiras; um particular vende ou compra imvel a prazo; um particular vende ou compra veculos de particulares. dada como garantia de pagamento de dvidas assumidas entre partes.

    Quando a nota promissria for relativa a um emprstimo, a pessoa que empresta o dinheiro podeexigir do devedor um avalista 2. Portanto, na emisso de uma nota promissria, geralmente estoenvolvidas trs pessoas:

    1 - favorecido ou beneficirio: quem empresta o dinheiro;2 - emitente: quem recebe o dinheiro emprestado;3 - avalista: quem se compromete a pagar, caso o emitente no o faa.

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    Lio 20: Nota Promissria - Modelo

    O avalista assinar no verso da nota promissria, conforme modelo ao lado.Pode ser solicitada uma terceira pessoa, apresentada pelo devedor, para tambm assinar a notapromissria. Esse segundo avalista compromete-se a pag-la caso o devedor e o primeiro avalistano o faam.

    Lio 21: Recibos

    Recibo um documento no qual a pessoa assina e declara ter recebido alguma coisa.

    Os recibos, quando assinados ou autenticados, e com a assinatura devidamente reconhecida(quando houver), so considerados documentos idneos para registros contbeis.

    Lio 22: Recibo Comum

    Suponhamos que a firma individual Sonia Maria da Silva tenha pago ao Sr. Jos da Silva aimportncia de R$ 100,00, referente limpeza do escritrio. O Sr. Jos da Silva dever assinar oseguinte recibo.

    Valor R$ 100,00

    Declaro que recebi da firma individual Sonia Maria da Silva a importncia de cem reais,correspondente ao pagamento de servios de limpeza que efetuei nas dependncias do escritrioda referida firma.

    Para maior clareza, firmo o presenteSo Paulo, 2 de janeiro de 20XX.

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    __________________________________Jos da Silva

    R.G. 5.767.678-X

    Lio 23: Recibo de Aluguel

    Recibo de aluguel de imvel um documento que o proprietrio (locador) do imvel d ao seuinquilino (locatrio) toda vez que recebe o valor correspondente ao aluguel.

    Lio 24: Recibo de Bancrio

    O recibo bancrio usado pela empresa toda vez que a empresa efetuar depsitos em sua contamovimento.

    Existe uma srie de despesas normais que so pagas mediante recibos, como: conta de luz, contade gua e esgoto, conta de telefone, impostos, taxas, etc.

    Lio 25: Requisio de Materiais

    Requisio de materiais um documento usado pelas empresas que mantm materiaisestocados.Para a empresa que adquire materiais de expediente, como lpis, borracha, caneta, cadernos,papis, e outros, em grande quantidade, conveniente estocar esses materiais em locais prpriose mant-los sob controle. Isso poder ser feito em fichas, nas quais so lanadas as entradas -mediante as notas fiscais de compra - e as sadas - mediante uma requisio de materiais.

    Lio 26: Aviso de Lanamento Bancrio

    Aviso de lanamento bancrio um documento emitido pelo banco sempre que este creditar oudebitar algum valor ao correntista.

    Lio 27: Aviso de Compensao Bancria

    a forma de pagamento de obrigaes atravs do banco. O aviso de compensao bancria emitido pelo banco e possibilita o seu pagamento, em qualquer banco, at a data do seuvencimento.

    Au la 2: Patr imnio

    Lio 1: Introduo

    (Rubens): _Voc esclareceu as dvidas sobre ao principais documentos da empresa?

    (Xavier): _ Sim. Li muito sobre o assunto.

    (Rubens): _ Vamos, ento, falar sobre a formao das entidades jurdicas em sociedades, deacordo com o artigo 20 do Cdigo Comercial.

    (Xavier): _ Esse cdigo aquele onde dito que a pessoa jurdica no se confunde com aspessoas que a compem ?

    (Rubens): _ Isso mesmo!!! Precisar conhecer os tipos de sociedade e a legislao da empresa.

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    Lio 2: Tipos de Sociedade

    Existem vrias formas de entidades jurdicas em sociedades .Abaixo, esto relacionados os tipos de sociedade. Clique em cada um deles e poder observarsuas caractersticas.Sociedade Comercial

    Sociedade SimplesSociedade em Nome ColetivoSociedade por Quotas de Responsabilidade LimitadaSociedade AnnimaSociedade em Comandita SimplesSociedade em Comandita por AesSociedade em Conta de Participao

    Lio 3: Comerciante Individual

    Comerciante individual a pessoa fsica que explora, profissionalmente, atividade comercial, comhabitualidade, em nome prprio e com intuito remuneratrio. registrado em uma repartiopblica.

    Este tipo de empresa individual est sujeito s leis comerciais, respondendo, pessoalmente, pelasobrigaes sociais.

    Lio 4: Legalizao de Empresas

    Para que uma empresa possa operar legalmente, necessrio realizar seus registros em algunsrgos governamentais, conforme estabelece a legislao.Conhea-os: o registro de contrato social para empresas comerciais efetuado na Junta Comercial; o registro de contrato social para empresas prestadoras de servio efetuado no cartrio deregistro de ttulos e documentos; o registro na Receita Federal feito para obteno do Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica(CNPJ); o registro na Secretaria da Fazenda feito para obteno da Inscrio Estadual (IE); o registro na Prefeitura feito para obteno do Cadastro Municipal; necessrio registro no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); necessrio registro no sindicato da classe; vistoria do Corpo de Bombeiros e outros rgos : CETESB, Vigilncia Sanitria e etc.Aps serem cumpridas todas as exigncias legais, a empresa deve solicitar a confeco detalonrios de notas fiscais, e solicitar o assessoramento de um contabilista habilitado ou de umescritrio contbil, que pode realizar todos procedimentos para a legalizao da empresa.