8
ABRIL 2006 ANO XX Nº 713 SEG 24 TER 25 QUA 26 QUI 27 SEX 28 SÁB 29 DOM 30 sintufrj.org.br [email protected] HU precisa de sangue O estoque de sangue do Hospital Universitário, no Fun- dão, está quase zerado. A situa- ção do IPPMG também é dra- mática, porque é o HU quem fornece sangue à unidade de pediatria. Página 2 Assembléia Nesta terça-feira, dia 25, às 11h, no Salão Azul da Reitoria: eleição de delegados ao 12° Cecut e 9° Concut. A categoria terá mais uma oportunidade de se credenciar para o debate que definirá o projeto político da CUT e sua representatividade como central sindical. Não falte, companheiro. Contas aprovadas Os conselheiros fiscais aprovaram as contas da entidade (período maio de 2004 a dezembro de 2005) e a assembléia da categoria ratificou o parecer do Conselho. Leia mais a respeito no encarte que acompanha o jornal. Especial aposentados As páginas 6 e 7 estão re- cheadas de informações e di- cas que vão contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida. E mais: a DVST vai vacinar contra a gripe. Reunião dos NES Terça-feira, 25, os traba- lhadores NES e o Sindicato se reúnem com o reitor. Às 13h, no 2º andar do prédio da Reitoria. Eleição sindical Dia 2 de maio é a data de inscrição das chapas que concorrerão à direção do Sin- dicato. Veja o calendário elei- toral completo. Página 2

Contas aprovadas - Sintufrj · pelo próprio ministro da Edu-cação, Fernando Haddad. Disse ainda que Haddad apresentou uma proposta de mudança no modelo de ges-tão dos Hus ao

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Contas aprovadas - Sintufrj · pelo próprio ministro da Edu-cação, Fernando Haddad. Disse ainda que Haddad apresentou uma proposta de mudança no modelo de ges-tão dos Hus ao

ABRIL 2006 ANO XX Nº 713 SEG 24 TER 25 QUA 26 QUI 27 SEX 28 SÁB 29 DOM 30 sintufrj.org.br [email protected]

HU precisade sangueO estoque de sangue do

Hospital Universitário, no Fun-dão, está quase zerado. A situa-ção do IPPMG também é dra-mática, porque é o HU quemfornece sangue à unidade depediatria. Página 2

AssembléiaNesta terça-feira, dia 25, às 11h, no Salão Azul da Reitoria:eleição de delegados ao 12° Cecut e 9° Concut.A categoria terá mais uma oportunidade de se credenciar para odebate que definirá o projeto político da CUT e suarepresentatividade como central sindical. Não falte, companheiro.

Contas aprovadasOs conselheiros fiscais aprovaram as contas da entidade

(período maio de 2004 a dezembro de 2005)

e a assembléia da categoria ratificou o parecer do Conselho.

Leia mais a respeito no encarte que acompanha o jornal.

Especial

aposentadosAs páginas 6 e 7 estão re-

cheadas de informações e di-cas que vão contribuir para amelhoria da sua qualidadede vida. E mais: a DVST vaivacinar contra a gripe.

Reuniãodos NES

Terça-feira, 25, os traba-lhadores NES e o Sindicatose reúnem com o reitor. Às13h, no 2º andar do prédioda Reitoria.

Eleiçãosindical

Dia 2 de maio é a data deinscrição das chapas queconcorrerão à direção do Sin-dicato. Veja o calendário elei-toral completo. Página 2

Page 2: Contas aprovadas - Sintufrj · pelo próprio ministro da Edu-cação, Fernando Haddad. Disse ainda que Haddad apresentou uma proposta de mudança no modelo de ges-tão dos Hus ao

2 –

JO

RN

AL D

O S

INTU

FRJ

– N

o 7

13 -

24 a

30 d

e a

bril de 2

006 -

ww

w.s

intu

frj.

org

.br

JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Antonio Gutemberg Alves do Traco, Neuza Luzia e Gerusa Rodrigues / Conselho Editorial: Coordenação Geral e Coordenaçãode Comunicação / Edição: L.C. Maranhão / Reportagem: Ana de Angelis, Lili Amaral e Regina Rocha. Estagiária: Renata Souza / Projeto Gráfico: Luís Fernando Couto/ Diagramação: Luís Fernando Couto, Caio Souto / Assistente de Produção: Jamil Malafaia / Ilustração: André Amaral / Fotografia: Niko Júnior / Revisão: RobertoAzul / Tiragem: 11 mil exemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenação de Comunicação Sindical / Correspondência: aoscuidados da Coordenação de Comunicação. Fax: 21 2260-9343. Tels: 2560-8615/2590-7209 ramais 214 e 215.

Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21944-970 - CGC:42126300/0001-61

HU precisa de sangueO Hospital Universitário do Fundão faz um apelo às pes-

soas para que procurem o Serviço de Hemoterapia da unida-de, de segunda a sexta-feira, até as 13h30, no 3º andar, e doemsangue. Em média, o HU necessita fazer 80 coletas diáriaspara que não falte sangue e principalmente plaqueta. A situa-ção atual é de estoque praticamente zerado. O sangue doadoao HU também é usado pelas crianças internadas no Institutode Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).

O doador precisa ser maior de 18 anos, pesar mais de 50quilos e estar se sentindo bem de saúde. Não é preciso estarem jejum completo para fazer a doação, bastando apenasque a pessoa não tenha comido nada gorduroso até duashoras antes da coleta. De acordo com os hemoterapeutas doHospital do Fundão, a situação se agravou devido ao feriadoda Sexta-Feira Santa, quando não houve coleta, e, na segun-da-feira seguinte, a somente quatro doadores procurarem oserviço de Hemoterapia.

Inscrições de chapas2 de maio, das 9h às 17h, na secretaria da sede doSINTUFRJ, com homologação no dia 3 de maio.

Lista de eleitores2 de maio, divulgação da primeira versão

Relação definitiva de eleitores10 de maio

Pedido de impugnação de candidatos ou chapas9 de maio, das 9h às 16h, com a Comissão Eleitoral

Decisão da Comissão Eleitoral sobre os pedidos11 de maio

Substituição de nomes caso a impugnação seja aceita12 de maio

Eleições31 de maio, 1º e 2 de junho

Apuração2 de junho, após o fechamento das urnas e daorganização dos trabalhos pela Comissão Eleitoral

Posse da nova Diretoria5 de junho

Calendário eleitoral

DOIS PONTOS

Jadson Moura, talentoso técnico-administrativo da Fa-culdade de Educação, está lançando seu terceiro CD. Nomelhor estilo brega, Moura interpreta composições inédi-tas de sua autoria e do amigo, o aposentado da UFRJ Ma-noel Gonçalves, além de clássicos de Waldick Soriano eNelson Ned. Este é o seu quarto trabalho fonográfico – oprimeiro foi um elepê.

Com o novo CD na praça, Jadson Moura espera quedesta vez surja uma oportunidade para mostrar seu talentoaos companheiros da UFRJ. “Gostaria muito de me apre-sentar numa festa de unidade; só dependo de convite deum diretor. Acho que mereço essa chance.” O recado estádado. Contatos com Bill pelo telefone 2561-5524 ou pelo e-mail: <[email protected]>.

Curso de

Informática

A Coordenação de De-senvolvimento ProfissionalSG-4/PR-4 está oferecendoaos servidores da UFRJ cur-so de Informática Básica I,módulo PowerPoint. As au-las serão ministradas das15h às 17h, no Laboratório1 do NCE. Inscrições até 5de maio, na Codep (térreodo prédio da Reitoria. Tels.:2598-1814 / 2598-1846 /2 5 9 8 - 1 8 4 5 . E - m a i l<[email protected]>. Núme-ro de vagas: 20. Pré-requisi-to: introdução e Windows.

Posse no IPPUR

Na sexta-feira, 28, às 12h, o rei-tor Aloísio Teixeira preside a ceri-mônia de posse do novo diretor evice-diretora do Instituto de Pes-quisa e Planejamento Urbano e Re-gional, Adauto Lucio Cardoso e Lu-ciana Correa do Lago, no auditórioArchimedes Memória.

De 26 a 28 de abril, a Escola de Comunicação da UFRJ ea Rede Universidade Nômade promovem seminário inter-nacional sobre mídia e democracia e novas formas deativismo político. Local: auditório do CFCH, campus daPraia Vermelha (Avenida Pasteur, 250, Botafogo).

Mídia da crise ou crise da mídia?

Uma viagem

ao pós-guerraA Casa da Ciência reali-

za nesta segunda-feira, 24,às 14h, a atividade “Histó-ria da divulgação científi-ca no Brasil – Uma viagemaos anos pós-guerra”, commesa-redonda e lança-mento do livro Domingo édia de ciência, história deum suplemento dos anospós-guerra, de BernardoEsteves, editora AzougueEditorial. Os expositoresconvidados são: Ildeu deCastro Moreira (UFRJ),Bernardo Jefferson de Oli-veira (UFMG), BernardoEsteves (revista CiênciaHoje) e José Leandro Car-doso (Casa de OswaldoCruz). Endereço: Rua Lau-ro Müller, 3, Botafogo. Oevento é de graça.

Prata

da Casa

Page 3: Contas aprovadas - Sintufrj · pelo próprio ministro da Edu-cação, Fernando Haddad. Disse ainda que Haddad apresentou uma proposta de mudança no modelo de ges-tão dos Hus ao

3 –

JO

RN

AL D

O S

INTU

FRJ

– N

o 7

13 -

24 a

30 d

e a

bril de 2

006 -

ww

w.s

intu

frj.

org

.br

SEMINÁRIO

Rosinha corta verba da Uerj

Trabalhadores de seisuniversidades federais dopaís se reuniram no Rio deJaneiro para o I SeminárioEstadual de Saúde do Traba-lhador e Hospitais Universi-tários, nos dias 18 e 19 deabril, no Hospital Grafrée-Guinle, na Tijuca. Duranteesses dois dias eles debate-ram os temas “Saúde Públicae Hus”, “Normas Regulamen-tadoras da Seguridade Social”e “Saúde do Trabalhador”. Ostécnicos-administrativos daUFRJ que participam do GT-Saúde do SINTUFRJ levarampara o seminário as propostasque aprovaram no I Seminá-rio de Saúde Pública organiza-do pelo Sindicato.

As deliberações do semi-nário estadual entrarão napauta de discussão do Semi-nário Nacional de Saúde daFasubra, que terá início naquinta-feira, 27, e se esten-derá até sábado, 29, em Bra-sília. Oito companheiros dacategoria que participaramdas atividades da semana de-dicada à saúde do trabalha-dor vão representar o SINTU-FRJ nesse seminário. E de-fenderão a não retirada dosprofissionais de saúde doshospitais universitários dafolha de pagamento do Mi-nistério da Educação.

DEBATE NO RIO – No pri-meiro dia do seminário duascoordenadoras da Fasubra,Janine Teixeira e Graça Frei-re, debateram o tema “A situ-ação dos Hus e a ReformaUniversitária”. A proposta de

Técnicos-administrati-vos e professores da Uerjestão em greve desde o dia3 de abril, reivindicandomelhores condições de tra-balho e recomposição sala-rial. Em vez de negociar comos trabalhadores, a gover-nadora Rosinha Garotinhopromoveu um corte de 25%

no custeio mensal da univer-sidade. Até abril essa verbaera de R$ 2.938.696,00 e, apartir de maio, passa para R$2.204.022,00, de acordo como Decreto nº 38.795 publica-do no Diário Oficial de 30 demarço 2006. Toda a comuni-dade acadêmica e a socieda-de fluminense estão sendo

chamadas à engrossar a mo-bilização em defesa da Uerj.

Os diretores de unidadesda Uerj listam em nota públi-ca os impactos que o corte deverba causará nas atividadesfinalísticas já precarizadas dainstituição, tais como: agra-vamento do déficit com asconcessionárias de serviços

públicos (CEG, Light, Tele-mar, Embratel, EBCT etc.);redução da verba de auxílioa estudantes, acarretandosuspensão de trabalhos decampo e corte de bolsas;previsão de contingencio-namento dos contratos paraprofessores visitantes esubstitutos e apoio técnico-

HUs e reformauniversitáriaesquentam o debate

reforma universitária do go-verno quer retirar da folha depagamento dos trabalhado-res dos hospitais universitá-rios 75% da receita vinculadaà Educação, transferindo essepagamento para o Ministérioda Saúde. Com isso, o gover-no pretende aumentar a ver-ba destinada à Educação.

NA LINHA DE TIRO — Ja-nine Teixeira traçou um pa-norama completo da situa-ção dos Hus e a respeito dareforma universitária. Ava-liou que nunca houve debatereal com a sociedade sobre aproposta do governo e que areforma universitária acabousendo implementada atravésde medidas provisórias. Já asituação dos Hus, disse quepassou dos limites. Janinealertou que o MEC irá apre-sentar uma proposta oficialsobre a transformação dosHus em autarquia. Informa-ção que, segundo a coorde-nadora da Fasubra, foi dadapelo próprio ministro da Edu-cação, Fernando Haddad.Disse ainda que Haddadapresentou uma proposta demudança no modelo de ges-tão dos Hus ao ministro daSaúde e ao presidente Lula.

Diante dessa realidade,Janine destacou que é preci-so construir e levar para apróxima plenária da Fasubraum conjunto de ações, taiscomo: “Exigir que os HUs fi-quem dentro dos 75% dos re-cursos da educação superior;cobrar posição das reitoriascontrária a esta proposta;

pressionar a Fasubra paraque lidere a luta contra a des-vinculação dos Hus do MEC;e buscar apoio do movimen-to organizado e da popula-ção para impedir a ‘contra-reforma’ nos hospitais uni-versitários.”

FINANCIAMENTO É PRO-BLEMA — Graça Freire cha-mou a atenção para a ques-tão do financiamento. “É o nóda discussão, que passa pelareforma da educação superi-or e gestão das universida-des e Hus.” Graça afirmouque a situação real do finan-ciamento é a discussão dossucessivos governos e de suaspolíticas públicas que acaba-ram gradativamente reduzin-do o orçamento para a edu-cação e a saúde pública. Porisso, afirmou, defende a ocu-pação dos espaços de deba-te. “Neles é que temos voz epodemos fazer a disputa.” Noembate com o governo, a co-

ordenadora afirmou que aFasubra se adiantou ao apre-sentar no Congresso Nacio-nal seu Projeto de Lei Uni-versidade Cidadã.

Para Graça, o fundamen-tal na discussão dos Hus énão perder a identidade dacategoria. “Nós somos traba-lhadores em educação den-tro da área de saúde, por issoa Fasubra defende que conti-nuemos no MEC.” Outroprincípio que não pode serabandonado, segundo Graça,

é o de que os Hus percam suaidentidade como instituiçãode ensino. E frisou que a cri-se continua aguda, mas quedessa crise surgem propos-tas para o custeio dos hospi-tais e sua transformação emautarquia ou fundação de di-reito privado. E, diante dis-so, a dirigente diz que é pre-ciso um debate amplo paraconstruir um consenso a fimde se poder combater pro-postas que firam a lógica daFasubra.

POLÊMICA. Proposta do governo em relação aosprofissionais de saúde dos HUs esquentou o debate noseminário estadual, que contou com a participação dascoordenadoras da Fasubra Graça Freire e Janine Teixeira.

administrativo; agrava-mento das dificuldades aodesenvolvimento das ati-vidades de ensino, pesqui-sa e extensão e precariza-ção e redução dos contra-tos com segurança, mão-de-obra terceirizada, ma-nutenção predial e de ele-vadores.

Page 4: Contas aprovadas - Sintufrj · pelo próprio ministro da Edu-cação, Fernando Haddad. Disse ainda que Haddad apresentou uma proposta de mudança no modelo de ges-tão dos Hus ao

4 –

JO

RN

AL D

O S

INTU

FRJ

– N

o 7

13 -

24 a

30 d

e a

bril de 2

006 -

ww

w.s

intu

frj.

org

.br

A comissão paritária – for-mada pelo estudante GabrielMarques, pela professora Ma-ria José Coelho e pela técni-ca-administrativa Vera Barra-das – esclareceu dúvidas comchefes de departamentos daEscola de Música e constatouque realmente apenas os alu-nos de instrumento de soproestavam sem aulas. A comis-são então conversou com ochefe do Departamento deSopros, Eduardo Monteiro, euma proposta foi construídae aprovada por unanimida-de no departamento.

PROPOSTA – O departa-mento aprovou a proposta delecionar a disciplina Instru-mento B constante do currí-culo aprovado na Congrega-ção e CEG em 2003. Prontifi-cou-se, ainda, a dar equiva-lência às disciplinas Instru-mento/Licenciatura já cursa-das pelos alunos. Ou seja, umestudante que entrou em2004 e cursou a disciplina Ins-trumento/Licenciatura So-pros I e II, cujo instrumentoé flauta, cursará neste perío-do flauta B III. O relatórioaponta que a reposição dasaulas será a partir desta se-gunda-feira, 24, e que há ne-cessidade de contratação deum professor-substituto paratrombone, também aprova-da pelo colegiado.

ALÍVIO – Na sessão doCEG de quarta-feira, com aproposta acordada, os mem-bros da comissão chegaramconfiantes e o clima era dealívio, refletido nas sucessi-vas falas que louvaram o es-forço da comissão. O profes-sor Marcelo Correia e Castrodestacou o espírito de nego-ciação: “Excelente sinal de re-cuperação das condiçõesacadêmicas, políticas e admi-

nistrativas da Escola”. A pro-fessora Maria José, que apre-sentou o relatório, explicouque a proposta valia apenaspara este semestre, pois estafoi a tarefa dada à comissão.

A diretora-adjunta de Gra-duação da Música e tambémconselheira do CEG, VandaFreire, disse que, apesar dereconhecer o grande esforçoda comissão, decisões preci-savam se tomadas em cimade informações corretas eque alunos que prestaramvestibular têm direito à disci-plina Instrumento/Licencia-tura e não Instrumento B, por-tanto, não concordava com aproposta.

Vera Barradas, que comointegrante da comissão ou-viu professores de vários de-partamentos, ponderou quenão é a minoria que não con-corda com os problemas docurrículo. E fez um apelo àprofessora Vanda para queconsiderasse o esforço de to-dos e aceitasse a proposta.Lembrou à professora que noCEG ela é representante doCentro de Letras e Artes e dagraduação da UFRJ, e não deseus interesses como direto-ra-adjunta de graduação daEscola de Música. E nos ór-gãos colegiados superiores,deve-se pensar na UFRJ comoum todo e buscar soluçõesque dificilmente agradarão atodos, mas o que deve preva-lecer é o melhor para a insti-tuição.

O estudante Gabriel Mar-ques não esperava que hou-vesse manifestação contrária.Disse que os dois lados têmque ceder. E o seu colega, Vi-nícius Pereira, do 9º períodode Licenciatura, informouque os estudantes não acei-tariam a proposta de trocar a

vale até o final do ano.” Acres-centou que para ele o acordopode até continuar depois,porque nunca reconheceu adisciplina Instrumento/Li-cenciatura pelo fato de nãoterem sido cumpridos os tra-mites legais. Mas afirmouque, dentro do acordo “cede-mos a essas críticas e consi-deramos os períodos cursa-dos de Instrumento/Licenci-atura como válidos”, frisan-do: “Nós fizemos tudo queestava a nosso alcance.”

Comissão desindicância ede especialistas

O pró-reitor de Graduação, José Roberto Meyer, infor-mou que o reitor já entrou em contato com três especialis-tas no Brasil em currículo de Música, atendendo à propostada formação de uma comissão externa – formulada pelaconselheira Ana Maria Ribeiro – para contribuir com adiscussão do currículo. Outra deliberação do CEG foi oprazo de 90 dias para reformulação do projeto pedagógicodo curso. A Comissão Permanente de Licenciatura do CEGdeverá emitir parecer sobre o projeto curricular, em espe-cial a sua adequação às necessidades da educação básica.

O reitor ainda não decidiu sobre a solicitação do CEGde formação de comissão de sindicância na Escola de Mú-sica devido à constatação de irregularidades na implanta-ção do currículo de Licenciatura. A diretora-adjunta deGraduação da Música, Vanda Freire, disse que poderia terhavido algum engano por parte da Divisão de Ensino. Se-gundo Ana Maria Ribeiro, técnicos-administrativos execu-tam o que é autorizado pela autoridade investida. O diretorda Divisão, Armando Borges Neto, fez questão de registrarem ata que os funcionários da Divisão de Ensino, na análi-se dos processos de currículos, baseiam-se sempre emresoluções dos colegiados superiores e em documentosassinados pelas autoridades da unidade.

ESCLARECIMENTO – A Comissão de Sindicância é uminstrumento fundamental, previsto em lei, para garantirapuração de irregularidades. A bancada dos técnicos-ad-ministrativos tem confiança de que o reitor irá acatar asolicitação do CEG, para que não pairem dúvidas sobre asresponsabilidades imputadas aos técnicos-administrativos.

disciplina Instrumento/Li-cenciatura por Instrumento B.Na avaliação de Vinícius, Ins-trumento B é para quem querapenas conhecer o instru-mento, enquanto Instrumen-to/Licenciatura acompanhatodo tempo do curso e apri-mora o aluno em um instru-mento principal. O chefe doDepartamento de Sopro,Eduardo Monteiro, esclare-ceu: “Nós estamos manten-do uma disciplina que efeti-vamente existe e o acordo

Aulas deInstrumento Bpara garantirperíodo

O Conselho de Ensino deGraduação (CEG) aprovou porampla maioria e com apenas umvoto contrário, na quarta-feira,dia 19, a proposta apresentadapela comissãoparitáriainstituída pelopróprio CEG,há duas sessões,que apontauma soluçãopara os 14estudantes deLicenciaturaem Música semaulas nadisciplinaInstrumento/Licenciatura(nome que nãoconfere com oaprovado noCEG). ODepartamentode Sopros serecusava aministrar adisciplinaporque elanão estava deacordo com oaprovado nocurrículo.

Page 5: Contas aprovadas - Sintufrj · pelo próprio ministro da Edu-cação, Fernando Haddad. Disse ainda que Haddad apresentou uma proposta de mudança no modelo de ges-tão dos Hus ao

5 –

JO

RN

AL D

O S

INTU

FRJ

– N

o 7

13 -

24 a

30 d

e a

bril de 2

006 -

ww

w.s

intu

frj.

org

.br

Embora reconheça o esfor-ço do prefeito da Cidade Uni-versitária, Hélio de Mattos, emresolver o problema, e a lutasem tréguas dos vigilantes pormelhores condições de traba-lho, Leandro não tem dúvidas:a falta de segurança na UFRJtem a ver com o reduzido efe-tivo de vigilantes e de viaturas.Ele diz ser impossível realizarum trabalho ostensivo de pa-trulhamento nos 4.651m2 doFundão, na Praia Vermelha eatender a ocorrências nasunidades isoladas contandocom 72 vigilantes e 6 viatu-ras, algumas precisando demanutenção. Para dar contade toda essa tarefa, Leandrocalcula ser necessário um mí-nimo de 100 vigilantes, alémdos já existentes.

AVALIAÇÃO GERAL –“Não há dúvidas de que hojedispomos de mais recursostécnicos e temos o apoio doprefeito. Crescemos, fomosvalorizados, e reconquista-mos o respeito da comuni-dade ao nosso trabalho, quenão é de repressão, mas dezelar pelo patrimônio daUFRJ e pelo bem-estar daspessoas. No entanto, conti-nuamos sem condições deoferecer segurança 24 horas.Nosso efetivo é pequeno: so-mos 55 no Fundão e 17 naPraia Vermelha, e mesmo as-sim esse número nunca estácompleto, devido a licençase férias. A falta de viaturas su-ficientes e em boas condi-ções é outra dificuldade. O re-

SEGURANÇA

Falta devigilantesé problema

Ao mesmo tempo queaponta a necessidade de re-forço da Vigilância, Leandrosabe que a situação é maiscomplexa. Por conta de umaMedida Provisória de FHC,transformada em lei, vigi-lante é um dos cargos den-tro das universidades fede-rais sob ameaça de extinção,e isso impossibilita que hajaconcurso público para no-vas contratações. Ele man-

Solução em compasso de espera

sultado dessas deficiências éque a comunidade universi-tária não se sente segura nospontos de ônibus, estaciona-mentos e nas unidades”,constata Leandro. Mesmo asunidades tendo segurançasterceirizados, o diretor da Di-seg defende o reforço de pon-tos estratégicos como CT eCCMN por vigilantes da UFRJ.

Outros pontos positivos,segundo Leandro, são os cur-sos oferecidos pela Univer-sidade, que preparam os vi-gilantes para desempenha-rem melhor suas obrigações.Em seguida vem a autoriza-ção para portarem arma defogo. “Foi uma conquista nos-sa, porque a resistência eragrande. Mas temos dado pro-vas de que o porte de armaera importante para a reali-zação plena de nossas ativi-dades. Até agora não houveum incidente”, disse.

BOAS IDÉIAS – Na opi-nião de Leandro, a Vigilân-cia pode contribuir muitomais para tornar o cotidia-no dos usuários da UFRJmais fácil. Ele acha, porexemplo, que cabe à Disegproduzir informativos comdicas de segurança. E acres-centa: “Gostaria muito de re-ceber os calouros de uma for-ma que eles soubessem queaqui não existe repressão,mas um grupo de trabalha-dores preocupado com o pa-trimônio da Universidade ecom a vida dos que nela tra-balham e estudam.”

O tema segurança é tãopolêmico na UFRJ quanto no restante dacidade do Rio de Janeiro. Em 2004, aUniversidade iniciou a implantação de umPlano de Segurança, que para ser concluídofalta apenas entrar em funcionamento osistema de monitoramento por meio decâmeras e o controle de circulação dosveículos. Mas a opinião da comunidadeuniversitária a respeito das providências jáadotadas se divide. Até porque os resultadospráticos não têm sido animadores. Há aindamuitas ocorrências de furtos. Para falar sobreo assunto, o Jornal do SINTUFRJ ouviu odiretor da Divisão de Segurança da UFRJ(Diseg), Leandro Buarque, que acumula 17anos de experiência profissional nainstituição.

tém a expectativa de que oimpasse seja logo resolvido.

Na discussão para implan-tação do novo Plano de Car-reira da categoria, a Fasubrapropôs como solução que osvigilantes passassem a ser re-conhecidos como agentes dedefesa patrimo-nial. A questãovai ser levada ao Grupo de Tra-balho sobre Terceirização, umsubgrupo da Comissão Naci-onal de Supervisão da Carrei-

ra que discute as diretrizes depolítica de pessoal das IFES,mas que ainda não foi insta-lado. De acordo com o MEC,os trabalhos desse GT aindanão foram iniciados porquea Associação Nacional dosDirigentes das InstituiçõesFederais de Ensino Supe-rior(Andifes) não indicou repre-sentante. Na semana passa-da a Fasubra enviou ofício àAndifes pedindo pressa.

PRESSÃO. O direito ao porte de arma foi conquistado pelos vigilantes após muita mobilização.A categoria foi obrigada até a interromper o patrulhamento no Fundão para forçar uma reuniãode negociação com o prefeito Hélio de Mattos (fotos). No alto, Leandro Buarque.

Page 6: Contas aprovadas - Sintufrj · pelo próprio ministro da Edu-cação, Fernando Haddad. Disse ainda que Haddad apresentou uma proposta de mudança no modelo de ges-tão dos Hus ao

6 –

JO

RN

AL D

O S

INTU

FRJ

– N

o 7

13 -

24 a

30 d

e a

bril de 2

006 -

ww

w.s

intu

frj.

org

.br

Atividades físicas paraviver bem na melhor idade

APOSENTADOS ESPECIAL

Água é vidaO projeto Águavida ofere-

ce ao público em geral nata-ção e hidroginástica, mas háprograma voltado especifica-mente para a terceira idade,com um horário exclusivo: àssegundas, quartas e sextas-feiras, às 10h, no campus daPraia Vermelha. As inscriçõespodem ser feitas no campode futebol da Praia Verme-lha, onde fica a administra-ção da Escola de EducaçãoFísica. É preciso atestadomédico informando que apessoa está apta à prática de

Agite no SESCCinco unidades do Sesc oferecem atividades de esporte

e lazer para a terceira idade, a preços bem em conta, varian-do entre R$ 30 e R$ 50. Veja só algumas delas:

Sesc/Madureira (telefone 3350-4253) – curso de tai chichuan a R$ 20 duas vezes por semana, oficina de percussãopara a terceira idade e hidroginástica.

Sesc/Tijuca (telefones 3238-2083 e 3238-2141) – aula deioga custa entre R$ 30 e R$ 50. Oferece ainda hidroginástica,tai chi chuan e dança.

Sesc/Ramos (telefones 2290-2171 e 2290-2214) – hidro-ginástica, tai chi chuan e dança de salão.

Sesc/Engenho de Dentro (2596-3173) – cursos e oficinas.SESC NA PRAIA – O projeto oferece ginástica, alonga-

mento e caminhada para a terceira idade, tudo gratuito, naspraias de Copacabana (entre as ruas Santa Clara e Cons-tante Ramos) e Leblon (entre as ruas Almirante Guilhem eCarlos Góis). A ginástica é das 7h às 8h e das 8h às 9h. Alémdos esportes, são oferecidas orientação nutricional, aferi-ção de pressão arterial, avaliação de peso e altura e prescri-ção de exercícios grátis.

Informações sobre cada uma das unidades ou sobre oprojeto Sesc na Praia podem ser obtidas no site <http://www.sescrio.org.br> ou na gerência de Esporte e Lazer,pelo telefone 3138-1031.

A atividade física é funda-mental para a qualidade devida na terceira idade. Nãosó porque melhora o condi-cionamento físico, mas por-que a pessoa adquire muitomais disposição para as ati-vidades diárias, como fazercompras no supermercadoou subir escadas. Sem falarno importante aspecto da so-cialização, saindo do isola-mento e participando de umaatividade coletiva. Quem dáas dicas é a professora da Es-cola de Educação Física Elie-te Mota Cardoso. A tese delade mestrado foi sobre a ativi-dade física para a terceira ida-de e baseou-se em um estu-do com 38 pessoas com maisde 60 anos. Eliete é orienta-dora dos monitores dos alu-nos de terceira idade do cur-so de natação do projetoÁguavida.

O chefe do departamentode ginástica da Faculdade deEducação, Alex Pina de Al-meida, complementa desta-cando que a prática da ativi-dade física é importante paraa manutenção da autonomia.“O idoso vai perdendo, aolongo do tempo, força, equi-líbrio, diminui a velocidade,enfim, uma série de capaci-dades com as quais contouao longo da vida. Às vezesum degrau enorme dificultaa entrada num ônibus. É pre-ciso tanto força nas pernasquanto nos braços”, explicao professor, de 54 anos.

Segundo o professor, jun-to com a perda da funcionali-dade vem a perda da confi-ança, que leva a pessoa a li-mitar as atividades, como evi-tar pegar ônibus ou andarlongas distâncias. “O objeti-vo da atividade física é forta-lecer, aumentar a resistênciado indivíduo, e, como conse-qüência, melhorar a auto-es-tima, a confiança e, como ob-jetivo final, a manutenção daautonomia.” Ele indica a prá-tica de atividades como hi-droginástica, caminhada, na-

tação e musculação adapta-da para o idoso. Também aioga, alongamento, relaxa-mento e dança de salão. Masorienta para a necessidade deconsultar um médico antesde iniciar qualquer atividadee a realização de check-up. “Éimportantíssimo manter océrebro vivo e o corpo res-pondendo, trabalhando aauto-estima”, lembra.

atividade física, 1 foto 3x4 epagamento da taxa. Para a co-munidade interna, a freqüên-cia de duas vezes por sema-na custa R$ 105 o período (de6 de março a 14 de julho);

três vezes por semana, R$ 125;e todos os dias, R$ 175. O pú-blico externo paga R$ 20 amais em todos os valores.Quem quiser pode dividir emtrês vezes, no cheque.

No Fundão, o projeto tam-bém oferece horários paranatação, mas não é específi-co para a terceira idade. Maisdetalhes na página <http://www.eefd.ufrj.br>.

ÁGUAVIDA. Projeto da Escola de Educação Física, na Praia Vermelha, garante hidroginásticae natação para a terceira idade, diariamente, com orientação especial de professores.

Page 7: Contas aprovadas - Sintufrj · pelo próprio ministro da Edu-cação, Fernando Haddad. Disse ainda que Haddad apresentou uma proposta de mudança no modelo de ges-tão dos Hus ao

7 –

JO

RN

AL D

O S

INTU

FRJ

– N

o 7

13 -

24 a

30 d

e a

bril de 2

006 -

ww

w.s

intu

frj.

org

.br

APOSENTADOS ESPECIAL

SAÚDE

Os especialistas alertamque doenças reumáticas po-dem ocorrer desde o nasci-mento. Mas com a idadeavançada aumenta a incidên-cia dos reumatismos degene-rativos, como a osteoartrose(desgaste das cartilagens) e aosteoporose (que significa“osso poroso”: osso mais fra-co e suscetível a fraturas).Existem cerca de 150 tipos di-ferentes de reumatismos, as-sim como outras doençasque também têm sintomasarticulares. Dor, inchaço nasjuntas, fraqueza, dor muscu-lar, febre, manchas na pele,dificuldade de executar mo-vimentos são sinto-mas de doenças reu-máticas.

Já a pneumonia éuma doença infeccio-sa, causada por gran-de variedade de bac-térias. A instalação dapneumonia é repen-tina, com febre eleva-da, calafrios e delírio.Ataca também a pleu-ra, membrana queenvolve os pulmões eque é altamente sen-sível, provocando dorem toda a região to-

Excursãoao Sesc de

GrussaíA Coordenação de Apo-

sentados informa que aindahá algumas vagas (poucas)para esta excursão.

Data: de 11, quinta-feira,a 14 de maio, domingo.

Local: São João da Barra,em Campo dos Goytacazes.

Preços: adulto/adoles-cente – R$ 210,00; menoresentre 3 e 10 anos – R$ 105,00.Esses valores incluem aco-modações confortáveis emapartamentos com tevê, fri-gobar e opções de lazer di-versas para encantar e diver-tir: parque aquático com am-plas piscinas, toboáguas, sau-nas, quadras poliesportivas,parque infantil etc. Atraçãoespecial: passeio em uma au-têntica “Maria Fumaça” (tremantigo) por 10 estações.

CURIOSIDADE

rácica, e que aumenta quan-do se respira. Durante qual-quer fase da doença, o repou-so é necessário, e os líquidosingeridos ajudam a abaixar afebre e desprender o catarro.

Para se prevenir contra apneumonia é preciso evitar aqueda da resistência natural doorganismo, através de boa ali-mentação, agasalhos, higienee, às vezes, com a administra-ção de glicosídios cardioati-vos. O tratamento consiste emrepouso, alimentação livre euso de antibióticos para blo-quear o avanço da doença. Arecaída é extremamente peri-gosa. Então, cuidado.

Reumatismo e pneumonia:olho neles

Cuca de maçã Ingredientes

MASSA - 1 xícara (chá) de açúcar - ¾ xícara (chá) demanteiga ou margarina - 2 ovos - raspa de limão - 2 xícaras(chá) de farinha de trigo - 1 colher (chá) de fermento em pó- 2 maçãs

FAROFA - ¾ xícara (chá) de manteiga - ½ xícara (chá) deaçúcar - ½ xícara (chá) de farinha de trigo - canela em pó agosto

Modo de fazerNa vasilha da batedeira coloque o açúcar e a manteiga.

Bata até obter um creme. Desligue. Junte os ovos e batanovamente. Agregue a farinha e as raspas de limão. Torne abater. Adicione o fermento em pó e mexa delicadamentecom uma espátula. Coloque a massa obtida em uma assa-deira de fundo falso (n° 25), untada e polvilhada. Distribuasobre a massa fatias de maçã e farofa. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 20 a 25 minutos.

FarofaEm um recipiente coloque a farinha, o açúcar e a man-

teiga picada e gelada. Mexa com auxílio de um garfo atéobter uma farofa. Adicione canela em pó a gosto.

Fonte: TV Culinária

CULINÁRIA

O brócolis é repleto denutrientes capazes de ini-bir tumores e ajudar a bar-rar a osteoporose. Ele érico em betacaroteno, vi-taminas C e A, e tambémuma excelente fontede cálcio e mineral,que mantêm osossos fortes.Além dissotudo, o bró-colis contri-bui para a re-dução decâncer nocolo do útero,p u l m õ e s ,próstata, esô-

Brócolis,um santo remédio

fago, laringe e da bexiga.Age no bloqueio à ação doshormônios que estimulama evolução dos tumores.

Cozinhar no vapor éuma das melhores formas

de preservar os nutri-entes desse ali-

mento. Uma xí-cara de bróco-lis contém 130mg de cálcio,1,2 mg de ferroe 5 g de proteí-na.

Fonte:Marcos Stem – jornal Extra

Vacinação contra gripe

começa dia 2, na DVST

As pessoas idosas e as portadoras de doen-ças crônicas são mais suscetíveis a complicaçõesde uma gripe forte ou mal curada, como pneu-monia. Por causa disso, a Divisão de Saúde doTrabalhador (DVST) da UFRJ estará vacinandocontra a gripe a partir de 2 de maio, de segunda asexta-feira, das 8h às 14h. A DVST conta com1.500 doses. A vacina contra a gripe reduz o riscode infecção pelo o vírus influenza e, conseqüen-temente, previne seus desdobramentos. A gripeé transmitida de uma pessoa para outra por viarespiratória, provoca febre, causa dores de cabe-ça, no corpo e na garganta, coriza e tosse seca.

PRIORIDADE – De acordo com informaçõesdo Centro de Vacinação de Adultos da UFRJ, avacina contra a gripe mais utilizada é a injetável,que é elaborada a partir do vírus influenza culti-vado em ovos de galinha. Por ser produzida comvírus inativo, a vacina pode ser administrada

com segurança em pessoas com deficiência do sistema imunológico e em gestantes, pois nãorepresenta risco para o feto. A prioridade na vacinação contra a gripe é das pessoas com 60anos ou mais e portadores de doenças crônicas, como insuficiência cardíaca, enfisemapulmonar e doenças que causam deficiência do sistema imunológico.

REAÇÕES – O efeito da vacina é de um ano, porque o vírus da gripe é capaz de mudar suascaracterísticas com freqüência, e a cada 12 meses é necessário o desenvolvimento de novavacina. Mesmo vacinada, a pessoa pode pegar a gripe; porém, será menos grave e há poucaschances de complicação. A vacina pode causar reações como dor, vermelhidão e endureci-mento no local de aplicação, nas primeiras 72 horas. A febre ocorre em menos de 1% doscasos e as reações alérgicas graves (anafilaxia) são incomuns.

NÃO PODE – A vacina é contra-indicada para pessoas com histórico de reação alérgicagrave à vacina contra a gripe, ou a algum de seus componentes. Sua administração deverá seradiada nos pacientes com doenças ainda sem diagnóstico, assim como em doentes crônicossem controle médico. Há outras vacinas importantes para as pessoas idosas, como a anti-pneumocócica, que previne pneumonia, e a dT contra tétano e difteria.

Page 8: Contas aprovadas - Sintufrj · pelo próprio ministro da Edu-cação, Fernando Haddad. Disse ainda que Haddad apresentou uma proposta de mudança no modelo de ges-tão dos Hus ao

A Creche Pintando a In-fância da UFRJ completa emjunho 25 anos de existência,e como parte das comemora-ções de “bodas de prata”, di-reção e equipe de profissio-nais pretendem promoveruma ampla discussão sobreeducação infantil dentro daUniversidade. “Será um mo-mento de reflexão acadêmicae de definirmos o que quere-mos”, reafirmou a diretora Ve-loni Vicentini, acrescentandoque desde 2002 acompanha olento processo de reconheci-mento institucional da crechecomo uma unidade de ensinovoltada à educação infantil.Sem isso, Veloni fica impedidade buscar recursos do Fundode Manutenção e Desenvolvi-mento da Educação Básica(Fundeb) e de pôr em práticavárias metas.

Com os recursos do Fun-deb, Veloni quer melhorar ascondições de trabalho e aten-dimento, aumentando o efe-tivo fixo de profissionais e vi-abilizando um espaço maisamplo e próprio para a cre-che. Até o projeto para cons-trução da nova escola já está

BODAS DE PRATA

Creche quer reconhecimentoinstitucional

pronto. Somente com essasprovidências, segundo a di-retora, vai ser possível abrirmais vagas. Atualmente, 120filhos de trabalhadores daUFRJ, entre 4 meses e 6 anosde idade, das 7h30 às 17h30,são assistidos pela creche,que conta com dez professo-res substitutos, pedagogas,

pediatras, fonoaudiólogas,assistentes sociais, psicólo-gas, nutricionistas e enfer-meiras.

REFLEXÃO – Veloni nãoquer que a institucionaliza-ção da creche seja entendidacomo a solução para proble-mas de ordem trabalhista, vi-sando aos benefícios dos

quais têm direito os servido-res. “Nós queremos é garan-tir a aplicação da concepçãoque a pré-escola — que re-presenta a primeira etapa daeducação básica — é um di-reito da criança e deve sercumprido integralmente”,afirmou. Essa é uma das ra-zões por querer transformar

das “bodas de prata” da cre-che num marco histórico parareafirmação de sua importân-cia no campo do ensino, pes-quisa e extensão da UFRJ. Paraesse amplo debate e para aprogramação festiva, aindasem data mas com previsãopara ocorrer na penúltima se-mana de junho, a diretora estáconvidando até mesmo os ex-alunos da creche.

CARINHO – Mesmo com to-dos os problemas comuns e ca-racterísticos das outras unida-des da UFRJ, a creche é vistacom muito carinho, fez questãode registrar a diretora. “Os anti-gos alunos, que hoje estão nagraduação da Universidade,sempre aparecem para umavisita. Alguns trazem até os fi-lhos”, contou. Segundo Velo-ni, o espírito educacional dacreche acaba incentivando osprofissionais de todos os ní-veis: “Funcionários do quadroantigo da creche de nível deapoio, alguns estão se qualifi-cando e subindo de nível. Jáos profissionais graduados,querem fazer pós na área deEducação. Isso é muito grati-ficante”

Desde 1996, graças à per-sistência do fundador do Ser-viço de Oftalmologia do Insti-tuto de Puericultura e Pedia-tria Martagão Gesteira(IPPMG), muitas crianças es-caparam da cegueira pelo res-to da vida. Luciano Gonçalves,professor adjunto de oftalmo-logia da UFRJ, é o responsávelpela iniciativa e também portransformá-la num procedi-mento obrigatório pelo menosno Rio de Janeiro. Ele criou oProjeto Luz, que tem comomissão cuidar para que ne-nhum bebê fique sem fazer oexame do reflexo vermelho,mais conhecido como teste do

Cegueira pode serevitada na infância

PROJETO LUZ

Maternidades nãocumprem lei que obrigao diagnóstico decatarata congênita

olhinho, que identifica, a tem-po, a necessidade de realiza-ção de cirurgia para evitar aperda da visão, se a criança nas-ceu com catarata congênita. OProjeto Luz inspirou-se na LeiEstadual n° 3.931/2002, queobriga todas as maternidadesda cidade a fazer o exame nosrecém-nascidos.

O Projeto Luz nasceu segun-do a investigação das causas queretardavam o diagnóstico pre-coce da catarata congênita, umadoença, de acordo com Gon-çalves, que afeta os recém-nas-cidos por vários motivos. Osmais comuns são infecção vi-ral, traumas e até herança gené-

tica. Por essa razão é que há dezanos o projeto enfatiza a im-portância de incluir nos pron-tuários de alta dos bebês o tes-te do olhinho. Mas o que o mé-dico mais constata é a negli-gência quanto a esse direito dacriança. “Apesar das nossas ad-vertências nos cursos de atua-lização e capacitação de pesso-al da área da saúde e tambémda lei, a principal dificuldadeque encontramos é fazer comque o exame seja realizado defato pelas maternidades.” Eleorienta as mães para exigiremda direção da maternidade oencaminhamento para o teste,tendo em mente que essa atitu-

de pode mudar a vida da crian-ça.

TREINAMENTO – Desdeque foi posto em prática, oProjeto Luz analisou 3 mil be-bês e treinou alunos da Ma-ternidade-Escola da UFRJpara realizarem o exame. NoIPPMG há uma representan-te do projeto. Segundo Gon-çalves, está em estudo a pos-sibilidade do projeto passara atender um público maisamplo, e o local seria o Hos-pital-Escola São Francisco deAssis, na Avenida PresidenteVargas. Por enquanto, os in-teressados em fazer o exame,gratuitamente, devem procu-

rar o Projeto Luz às segundas-feiras pela manhã, na Policlí-nica Jamil Sabra, que fica naRua Marechal Floriano, 916,Centro de Duque de Caxias,

APOIO – O Projeto Luz temo apoio da Fundação Univer-sitária José Bonifácio, queabriu uma conta bancária parareceber doações. O dinheiro éaplicado no tratamento de cri-anças carentes e com cataratacongênita. “Com esses recur-sos vai ser possível operar cri-anças pobres em clínicas pri-vadas.” Para conhecer melhoro Projeto Luz é só visitar a pá-gina <http://www.ufrj.br/pro-jetoluz>.