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OUTUBRO DE 2007 ANO XX Nº 789 SEG 22 TER 23 QUA 24 QUI 25 SEX 26 SÁB 27 DOM 28 sintufrj.org.br [email protected] O dia D da UFRJ Assembléia dia 13 de novembro, terça-feira, às 14h, auditório Quinhentão (CCS), terá como pauta as ações judiciais. P ÁGINA 6 projeto para a UFRJ pansão (PRE) da UFRJ. Na pró- xima quinta-feira, dia 25, nova sessão do Conselho irá apreciar as emendas que deverão ser apresen- tadas até esta terça-feira, dia 23. Um grupo de estudantes, que dis- corda do projeto, decidiu ocupar o salão da Reitoria. O SINTUFRJ elaborou uma série de propostas para incluir pon- tos de interesse da categoria no pro- jeto da Reitoria. São substituições e inclusões relacionadas às necessi- dades dos técnicos-administrativos em educação sobre capacitação e desenvolvimento, formação do servidor e recursos da folha de pagamento para capacitação e qualificação. PÁGINAS 2, 3, 4 E 5 Seminário discute saúde Fundações Estatais de Direito Privado e Saúde Suplementar serão temas de seminário Fundações Estatais de Direito Privado e Saúde Suplementar serão temas de seminário Fundações Estatais de Direito Privado e Saúde Suplementar serão temas de seminário Fundações Estatais de Direito Privado e Saúde Suplementar serão temas de seminário Fundações Estatais de Direito Privado e Saúde Suplementar serão temas de seminário na quarta e na quinta-feira desta semana, a partir das 14h, na subsede do Sindicato no na quarta e na quinta-feira desta semana, a partir das 14h, na subsede do Sindicato no na quarta e na quinta-feira desta semana, a partir das 14h, na subsede do Sindicato no na quarta e na quinta-feira desta semana, a partir das 14h, na subsede do Sindicato no na quarta e na quinta-feira desta semana, a partir das 14h, na subsede do Sindicato no HU. HU. HU. HU. HU. P ÁGINA ÁGINA ÁGINA ÁGINA ÁGINA 6 6 6 6 6 Curso: movimento sindical A Coordenação de Educação, Cultura e Formação Sindical do SINTUFRJ está organizando curso de formação que tem como público-alvo dirigentes da entidade, delegados sindicais e militantes da categoria. PÁGINA 12 Congresso em dezembro Nos dias 10,11, 12 e 13 de dezembro o Sindicato realiza seu 9º Congresso para definir as diretrizes que irão orientar as ações da entidade no próximo período. Para enriquecer o debate, o Jornal do SINTUFRJ publica um resumo das teses de forças políticas que atuam no movimento, com leituras sobre conjuntura, organização e papel do movimento sindical. PÁGINAS 7, 8, 9, 10 E 11 28 de outubro – dia do servidor público Na semana que antecede o dia do servidor público, o SINTUFRJ convoca todos os sindicalizados a continuarem na luta em defesa de seus direitos. Em mais um ano em que estivemos na luta, contra o PLP 01/2007 e o projeto de fundação estatal, também nos mobiliza- mos pela nossa carreira e nossa valorização enquanto servidores públicos federais da educação. As próximas semanas continuarão sendo de debates e mobilizações e com uma agenda cheia de ativida- des: seminário sobre as fundações estatais; seminário sobre o plano de saúde conquistado na greve; encaminhamento de nossas emendas ao Conselho Universitário; curso de formação para a categoria e reuniões nos locais de trabalho para discutir nossa organização e plano de lutas, preparando o 9° CONSINTUFRJ. A festa virá no fim do ano, quando todos juntos vamos confraternizar. Fotos: Marco Fernandes - COORDCOM/UFRJ Consuni aprova Terminou em confusão a sessão extraordinária do Con- selho Universitário que apro- vou a resolução que institui o Projeto de Reestruturação e Ex-

Assembléia dia 13 de novembro, terça-feira, às 14h ... · 2 – Jornal do SINTUFRJ a serviço da categoria – No 789 - 22 a 28 de outubro de 2007 - - [email protected]

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OUTUBRO DE 2007 ANO XX Nº 789 SEG 22 TER 23 QUA 24 QUI 25 SEX 26 SÁB 27 DOM 28 sintufrj.org.br [email protected]

O dia D da UFRJ

Assembléia dia 13 de novembro, terça-feira, às 14h, auditórioQuinhentão (CCS), terá como pauta as ações judiciais. PÁGINA 6

projeto para a UFRJ

pansão (PRE) da UFRJ. Na pró-xima quinta-feira, dia 25, novasessão do Conselho irá apreciar asemendas que deverão ser apresen-tadas até esta terça-feira, dia 23.

Um grupo de estudantes, que dis-corda do projeto, decidiu ocupar osalão da Reitoria.

O SINTUFRJ elaborou umasérie de propostas para incluir pon-

tos de interesse da categoria no pro-jeto da Reitoria. São substituiçõese inclusões relacionadas às necessi-dades dos técnicos-administrativosem educação sobre capacitação e

desenvolvimento, formação doservidor e recursos da folha depagamento para capacitação equalificação.

PÁGINAS 2, 3, 4 E 5

Seminário discute saúdeFundações Estatais de Direito Privado e Saúde Suplementar serão temas de seminárioFundações Estatais de Direito Privado e Saúde Suplementar serão temas de seminárioFundações Estatais de Direito Privado e Saúde Suplementar serão temas de seminárioFundações Estatais de Direito Privado e Saúde Suplementar serão temas de seminárioFundações Estatais de Direito Privado e Saúde Suplementar serão temas de seminário

na quarta e na quinta-feira desta semana, a partir das 14h, na subsede do Sindicato nona quarta e na quinta-feira desta semana, a partir das 14h, na subsede do Sindicato nona quarta e na quinta-feira desta semana, a partir das 14h, na subsede do Sindicato nona quarta e na quinta-feira desta semana, a partir das 14h, na subsede do Sindicato nona quarta e na quinta-feira desta semana, a partir das 14h, na subsede do Sindicato noHU.HU.HU.HU.HU. PPPPPÁGINAÁGINAÁGINAÁGINAÁGINA 6 6 6 6 6

Curso: movimento sindicalA Coordenação de Educação, Cultura e Formação Sindical do SINTUFRJ está organizando curso de

formação que tem como público-alvo dirigentes da entidade, delegados sindicais e militantes da categoria.PÁGINA 12

Congresso em dezembroNos dias 10,11, 12 e 13 de dezembro o Sindicato realiza seu 9º Congresso para definir as diretrizes que irão

orientar as ações da entidade no próximo período. Para enriquecer o debate, o Jornal do SINTUFRJ publica umresumo das teses de forças políticas que atuam no movimento, com leituras sobre conjuntura, organização epapel do movimento sindical. PÁGINAS 7, 8, 9, 10 E 11

28 de outubro –dia do servidor público

Na semana que antecede o dia do servidor público, o SINTUFRJconvoca todos os sindicalizados a continuarem na luta em defesade seus direitos. Em mais um ano em que estivemos na luta, contrao PLP 01/2007 e o projeto de fundação estatal, também nos mobiliza-mos pela nossa carreira e nossa valorização enquanto servidorespúblicos federais da educação. As próximas semanas continuarãosendo de debates e mobilizações e com uma agenda cheia de ativida-des: seminário sobre as fundações estatais; seminário sobre o plano desaúde conquistado na greve; encaminhamento de nossas emendas aoConselho Universitário; curso de formação para a categoria e reuniõesnos locais de trabalho para discutir nossa organização e plano delutas, preparando o 9° CONSINTUFRJ. A festa virá no fim do ano,quando todos juntos vamos confraternizar.

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Terminou em confusãoa sessão extraordinária do Con-selho Universitário que apro-vou a resolução que institui oProjeto de Reestruturação e Ex-

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JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Denise Francisco Góes, Jeferson Mota Salazar e Odilon Campinas Filho / Conselho Editorial: Coordenação Geral eCoordenação de Comunicação / Edição: L.C. Maranhão / Reportagem: Ana de Angelis, Lili Amaral e Regina Rocha. / Estagiária: Silvana Sá / Secretária: KatiaBarbieri / Projeto Gráfico: Luís Fernando Couto / Diagramação: Luís Fernando Couto e Jamil Malafaia / Ilustração: André Amaral / Fotografia: Niko Júnior /Revisão: Roberto Azul / Tiragem: 11 mil exemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenação de Comunicação Sindical /Correspondência: aos cuidados da Coordenação de Comunicação. Fax: 21 2260-9343. Tels.: 2560-8615/2590-7209, ramais 214 e 215.

Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21944-970 - CNPJ:42126300/0001-61

Consuni aprova PRE em sessãotumultuada no auditório do CTConfusão, em que houve até enfrentamento físico, não impediu aprovação da resolução da Reitoria

O Conselho Universitárioaprovou a resolução queinstituiu o Projeto de Rees-truturação e Expansão(PRE) da UFRJ elaboradopela Reitoria. Mas o docu-mento está aberto a emen-das que podem ser apresen-tadas até esta terça-feira,dia 23. A diretoria do SIN-TUFRJ encaminhou um do-cumento com várias emen-das ao projeto. Todas as pro-postas serão apreciadas emnova sessão do Conselho naquinta-feira, dia 25.

O reitor Aloísio Teixeira querdefinir até o fim do mês: as univer-sidades federais têm até o próximodia 29 para encaminhar ao MECseus projetos. Esse é o prazo paraque recursos sejam liberados para aaplicação dos planos ainda no pri-meiro semestre de 2008.

A sessão do Consuni de 18 deoutubro, convocada especialmentepara deliberar sobre o projeto, vaimarcar a história da universidadepela radicalização de parcela dosestudantes, que transformaram empraça de guerra, por alguns instan-tes, o auditório do CT. O reitor e osconselheiros sairam do auditórioprotegido por seguranças.

Clima acirradoClima acirradoClima acirradoClima acirradoClima acirradoA sessão, acompanhada pelo au-

ditório cheio e até então limitada auma espécie de confronto de torcidas,caminhava com várias interrupçõesdo plenário. No expediente (falaçõespreliminares) houve a manifestaçãoda presidente da Adufrj, Cristina Mi-randa, e da representante de um gru-po da Praia Vermelha, Mavi Rodri-gues , professora da Escola de ServiçoSocial. Ambas fizeram severas críti-cas ao projeto, e solicitaram sua re-provação pelo colegiado.

O tumulto impediu por diver-sos minutos a exposição de quemquer que fosse, até que o reitor de-clarou o fim do expediente (o regi-mento determina que dure apenasmeia hora, o que impossibilitou osrepresentantes do SINTUFRJ e dosestudantes de se expressarem).

A decana do CCMN, Ângela Ro-cha, leu o parecer da Comissão deDesenvolvimento sobre a propostade resolução para instituir o Pro-grama de Reestruturação e Expan-são da UFRJ. Segundo explicitouÂngela Rocha, diante da necessi-dade de expansão de vagas, reduçãoda evasão, de permanência dos es-

tudantes, favorecer o diálogo inter-disciplinar, entre outros pontos, aComissão manifestou parecer fa-vorável à proposta.

Foi lido ainda o voto em sepa-rado da professora Lilia Guima-rães, que considerou inadequada aforma de resolução para a implan-tação do programa porque implicao cumprimento não só das propos-tas aprovadas, mas daquelas emque há divergências. Mesmo assim,a conselheira considerou necessá-rio enviar ao Reuni o conjunto dasmedidas anunciadas pelas unida-des, depois de aprovadas pelo CEG.Aprovação e confusãoAprovação e confusãoAprovação e confusãoAprovação e confusãoAprovação e confusão

A isso se seguiriam as manifesta-ções dos conselheiros. O técnico-ad-ministrativo Agnaldo Fernandes che-

gou a propor que o tema se estendesseaté a próxima sessão, devido à neces-sidade de debate. O reitor disse que ocolegiado poderia chegar ou não àconclusão de que deveria haver maisuma sessão sobre o tema no dia 25.Mas que o conselheiro poderia entrarum recurso.

Agnaldo começou a explicar porque entraria com recurso, mas foiinterrompido pelo início de umaconfusão entre um estudante pró-Reuni que tentou se aproximar dopalco. O conselheiro pediu aos es-tudantes do Conlute que não im-pedissem a aproximação dosdemais ao palco, quando irrom-peu uma série de brigas que nin-guém mais conseguiu controlar.

Em meio ao confronto de estu-

dantes e conselheiros, a pedidos demembros do colegiado, indigna-dos com a inviabilidade da discus-são, o reitor colocou em votação oparecer da Comissão de Desenvol-vimento favorável à resolução coma proposta da Reitoria.

Por ampla maioria, incluindoos 4 votos dos representantes dos téc-nico-admnistrativos, o parecer foiaprovado. Ou seja, a a resolução foiaprovada. Mas, conforme informouo reitor assim que houve a votação,a proposta está aberta a sugestões edestaques que, segundo Teixeira, de-verão ser apresentados até terça-fei-ra, dia 23, para serem apreciados napróxima sessão do colegiado, dia 25.Aberto a emendasAberto a emendasAberto a emendasAberto a emendasAberto a emendas

“O parecer da relatora abre espa-

ço para que emendas sejam discuti-das”, disse o reitor, ainda nervoso,assim que saiu do auditório em queera impossível a sessão prosseguir. Adiretora da Escola de Belas Artes,Ângela Âncora da Luz, a seu lado,garantia que a decisão fora tomadapor maioria absoluta.

O reitor e a maioria dos conse-lheiros seguiram para o salão dosegundo andar do CT. Ele explicouque colocou em votação o parecerque foi aprovado, ressalvadas asemendas, que serão postas em pau-ta no dia 25 ou em alguma reu-nião extraordinária convocada paraisso.

Para ele, o Conselho Universitá-rio não pode ficar refém de um gru-po que quer impedir a discussão.

Sessão aos olhos denossa bancada

Um dos representantes da bancada de técnicos-admi-nistrativos no Conselho, Jéferson Salazar, entregou ao reitoro documento elaborado pela direção do Sindicato com emen-das ao texto da Reitoria na sessão do Consuni. Outro con-selheiro representante da categoria, Roberto Gomes, con-siderou a atitude dos estudantes totalmente indevida. Eleacha que a manifestação é importante, mas não a ponto deimpedir a discussão.

Izaias Gonçalves e Milton Madeira, também represen-tantes dos funcionários no Consuni, disseram que a discus-são tem que se esgotar: “Quem parte para a agressão per-de”, disse Izaias. Milton Madeira concorda, e mostra a blu-sa encharcada de água: “Os estudantes jogaram água nosconselheiros”, reclamou. “Não cheguei a votar. Se fosse per-mitido votar, votaria contra, se o reitor tivesse perguntadoquem era contra, mas não teve pergunta de quem era contraou se havia abstenções”, reclamou Agnaldo Fernandes, ou-tro representante da categoria no Consuni, e que tem posi-ção crítica ao projeto da Reitoria.

Fotos: Marco Fernandes - COORDCOM/UFRJ

UM DIA PARA NÃOESQUECER. O reitorAloísio Teixeira presidea mesa da sessão de18 de outubro,excepcionalmenterealizada no auditóriodo CT. Abaixo, sinaisdo embate na reuniãoque aprovou o parecersobre a proposta daReitoria

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Movimento

Confusão no CTOs manifestantes, estudantes da UFRJ, contaram com reforço de colegas deoutras instituições, como Uni-Rio e UFF

Em vez de debate entreos contrários e favoráveisao Plano de Reestrutura-ção e Expansão (PRE) daUFRJ, como era o espera-do, a sessão extraordináriado Conselho Universitáriode quinta-feira, 18, se trans-formou num campo de ba-talha entre os estudantestalvez jamais visto na Uni-versidade.

Da guerra de palavras de or-dem, desta vez o movimento estu-dantil na UFRJ tentou impor suasopiniões se engalfinhando fisica-mente. Ao término da sessão, partedos militantes saíram em passeataaté o prédio da Reitoria, ocupandoo salão nobre.

Antes das 9h30, o auditório doCentro Tecnológico (CT) – onde,excepcionalmente, por questão demais espaço foi realizada essa ses-são do Consuni – já estava prati-camente ocupado Do lado de forafoi montado um telão e dispostascadeiras para quem quisesse assis-tir ao vivo a reunião sem partici-par dos debates. Telão também foiinstalado na Praia Vermelha paratransmissão direta via tevê Con-suni.

Os manifestantes da UFRJ,maioria estudantes, contaram comreforço de colegas de outras insti-tuições, como Uni-Rio, Fundaçãode Ensino Superior de Duque deCaxias e UFF. Da Universidade Fe-

deral Fluminense vieram em doisônibus alunos, professores e técni-cos-administrativos contrários aodecreto do governo que, basicamen-te, está voltado para a ampliaçãode vagas e criação de novos cursosnas universidades federais do país– o Reuni.

O início do acirramento doconfronto entre os estudantes, queresultou em tumulto generaliza-do, se deu logo após a apresentaçãopela professora Mavi Rodrigues, daEscola de Serviço Social, de umaproposta alternativa ao debate deexpansão e reforma da UFRJ apro-vada por um coletivo do campusda Praia Vermelha (alunos, profes-sores e técnicos-administrativos).A troca de palavras de ordem e asvaias ganharam tons mais agressi-vos, e os empurrões começaram emseguida à leitura feita pela decanado Centro de Ciências Matemáti-cas e da Natureza (CCMN), AngelaRocha, do parecer favorável ao PRE.Quem não conseguiu chegar aopalco, onde foi montada a mesaque presidiu o Consuni e estavamos conselheiros, subiu nas poltro-nas do CT.

Enquanto parte dos manifes-tantes gritavam “O Reuni não vaipassar na UFRJ e em nenhuma fe-deral”, às 10h50 o reitor pôs em

votação o PRE: “Os conselheirosfavoráveis ao parecer levantem obraço”, e a maioria acompanhouAloísio Teixeira, e a sessão foi en-cerrada. Mas não para os estudan-tes, que partiram para briga corpo-ral. Até mulheres trocaram tapas epuxões de cabelo. “Os estudantesquerem vaga, quem não quer é aplayboizada” e “Agora o filho dopedreiro vai poder virar doutor” –comemorou quem era a favor daaprovação do PRE. A resposta veioem seguida: “Juventude mensalão”e “UNE cara-de-pau, capacho dogoverno federal”.

Antes de sair do CT sob escolta,o reitor ainda pediu calma aos es-tudantes. Mas eles já não ouviamninguém há muito tempo, desdedo início da sessão. O caos ins-taurado no CT também impediu queo coordenador geral do SINTUFRJ,Francisco de Assis, apresentasse a pro-posta da entidade aprovada em reu-nião da diretoria (leia a íntegra daproposta do Sindicato nesta edição).

OpiniõesOpiniõesOpiniõesOpiniõesOpiniões“O Reuni é a garantia da de-

mocratização do acesso e de maisverbas casada com uma reestrutu-ração pedagógica e acadêmica daUFRJ, que possibilitará a implan-tação de mais cursos noturnos, cri-

ação de outros e a contratação deprofessores e técnicos-administra-tivos”, disse a ex-dirigente do Dire-tório Central dos Estudantes (DCE)da UFRJ, Amanda Mendonça, alu-na de Ciências Sociais. “A mani-festação provou que não há con-senso na UFRJ sobre o Reuni”, afir-mou um dos quatro conselheirosrepresentantes dos estudantes noConsuni, Jorge Badaui, da Facul-dade de Letras. Na avaliação dele edos seus companheiros do Conlute,“o reitor manobrou e com isso que-brou o regulamento do Consuni”,e acrescentou: “a gente não reco-nhece a votação, ela foi ilegítimaporque os inscritos não puderemfalar e não se ouviu os votos dosconselheiros estudantis”.

Para a coordenadora-geral doSINTUFRJ, Ana Maria, “a comuni-dade universitária vem debatendoo assunto desde maio, e o que assis-timos foi a intransigência de umaminoria, que quer à força impor asua vontade”. Para Marcílio Araú-jo, outro coordenadora- geral doSINTUFRJ, “faltou habilidade esensibilidade à Reitoria, quandoresolveu condicionar aumento devagas na graduação com transfe-rência de unidades para o Fundão.”Para o coordenador Francisco “Élamentável que os estudantes des-

conheçam o Regimento do Consu-ni, pois não permitiram que o SIN-TUFRJ não pudesse apresentar a suaposição crítica ao PRE durante otempo regimental. Portanto, im-pedir o debate invadindo o Consu-ni foi uma atitude antidemocráti-ca, já que todos os segmentos estãorepresentados, mesmo que a quan-tidade não seja paritária.”

Proposta alternativaProposta alternativaProposta alternativaProposta alternativaProposta alternativaA professora da Escola de Servi-

ço Social, Mavi Rodrigues, sinteti-zou a “Proposta alternativa ao de-bate sobre expansão e reforma daUFRJ”, que apresentou no Consuniem nome de um grupo da PraiaVermelha: “A alternativa de expan-são e de democratização do acesso éa viabilização imediata de algu-mas vagas à noite dos mesmos cur-sos existentes hoje no horário diur-no, o que vai exigir uma políticade assistência substantiva. E umamplo debate sobre reestruturaçãoda UFRJ e o fim gradativo do vesti-bular”. Para esse coletivo, segundoMavi, o Reuni propõe expansãocom precarização, porque cria cur-sos com baixa qualidade e voltadospara atender ao mercado e não aosinteresses da massa da população,por isso são de curta duração e ge-neralistas”.

CONFRONTO NO DEBATE. Por alguns momentos, o debate de idéias foi trocado pelo confronto físico no CT

Fotos: Marco Fernandes - COORDCOM/UFRJ

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Nesta quinta-feira, 25, a direto-ria do Sindicato irá defender suaposição e fará propostas sobre o PRE/UFRJ na sessão do Consuni marca-da para a discussão de emendas. Adiretoria executiva realizou a dis-cussão do projeto em sua reuniãodia 15 de outubro e convocou as-sembléia geral da categoria, dia 17,para socializar a questão. Infeliz-mente, por falta de quórum, a as-sembléia transformou-se em umareunião na qual a diretoria do SIN-TUFRJ apresentou sua posição comdestaques ao texto, substituições einclusões, principalmente em rela-ção às necessidades dos técnico-ad-ministrativos em educação sobre ca-pacitação e desenvolvimento, for-mação do servidor e alocação de 1%da folha de pagamento para capaci-tação e qualificação.

O SINTUFRJ, através de sua Dire-toria Executiva e do Jornal da entida-de, vem acompanhando o debate des-de a divulgação do Plano de Desen-volvimento da Educação (PDE), coma publicação dos decretos, em especi-al o Decreto nº 6096, de 24 de abril de2007, que trata do REUNI – que ins-titui o Programa de Apoio a Planosde Reestruturação e Expansão das Uni-versidades Federais. De agosto a se-tembro o debate vem sendo estimu-

As propostas do SINTUFRJInvestimento em capacitação e qualificação e realização de um congresso da UFRJ paritário são prioridades

lado na UFRJ, mas ainda há muito oque ser discutido e muitas dúvidasexistem sobre qual será o modelo quea UFRJ irá adotar. A realização de umCongresso da UFRJ, paritário, paraaprofundar as questões suscitadas eassim se possa avançar nas transfor-mações necessárias para a nossa uni-versidade, é consenso no movimentodos TAEs.

GT analisou projetoGT analisou projetoGT analisou projetoGT analisou projetoGT analisou projetoO GT-Educação realizou então

várias reuniões convocadas pelo Jor-nal do SINTUFRJ, abertas à catego-ria, e apresentou à diretoria do SIN-TUFRJ seu relatório. Com base nestetrabalho, a Diretoria Executiva do

SINTUFRJ apresentou suas propostase sugestões na audiência com o Rei-tor realizada na subsede do SINTU-FRJ, no HUCFF, no dia 13 de setem-bro. O acúmulo da discussão foi leva-do para a reunião da diretoria dia 15,que definiu uma posição.

VEJA AS PROPOSTVEJA AS PROPOSTVEJA AS PROPOSTVEJA AS PROPOSTVEJA AS PROPOSTAS NA PÁGINA AO LADOAS NA PÁGINA AO LADOAS NA PÁGINA AO LADOAS NA PÁGINA AO LADOAS NA PÁGINA AO LADO

“Somos favoráveisà ampliação doacesso àUniversidade, massem ampliação deproblemas”

Foto: Niko Júnior

Discussão não está encerrada

Desde maio a UFRJ foi envolvi-da numa série de debates sobre oseu futuro. Reitor e equipe se em-penharam numa maratona de dis-cussões pelas diversas unidades eentidades – inclusive com o SIN-TUFRJ. A sessão do Consuni de 18de outubro foi o início do desdo-bramento final desse processo, queterá mais uma etapa com a sessãodesta quinta-feira, dia 25, quandoemendas ao texto da Reitoria serãoapreciadas.

Segundo o reitor Aloísio Tei-xeira, em coletiva na sexta-feira,dia 19, a Reitoria vai aguardar reu-nião do Conselho para enviar suaproposta ao MEC. A proposta, agorajá aprovada pelo conselho, não en-cerra discussão. Segundo Aloísio, oque o Conselho Universitário apro-vou foi encaminhar o aumento donúmero de vagas ao MEC e um

Aloísio Teixeira: “A decisão do colegiado é soberana e só o Conselho pode revogar”

processo de discussão de oito mesessobre aquilo que será o rumo daUFRJ.

O reitor esperava dialogar comestudantes que ocupavam o salãoda Reitoria e que reivindicam arevogação da decisão do Consuni.Ele tinha a esperança de que a pró-xima sessão do conselho pudesseocorrer no tradicional salão do se-gundo andar – o que, no entanto,seria inviável se a confusão da últi-ma reunião se repetisse.

OcupaçãoOcupaçãoOcupaçãoOcupaçãoOcupaçãoAloísio Teixeira disse que não

haveria ini-ciativa para demover osestudantes que teriam seus direitosrespeitados com a condição únicade que respeitassem o patrimônioda universidade. E comentou o ocor-rido no dia anterior: “Houve a ten-tativa por parte desses grupos de cons-

tranger o conselho para impedir adeliberação. Qualquer tentativa deimpedir o conselho de deliberar éviolação da autonomia universitá-ria”, afirmou, comentando que emresposta os conselheiros votaram nascondições em que se viu, com a deli-beração da maioria expressiva favo-rável ao projeto.

Ele considera que a decisão docolegiado é soberana e definitiva esó o conselho pode modificar: “Sóo conselho pode revogar. A Reitorianão tem essa atribuição estatutá-ria. Se eles têm algum problemaem relação à deliberação, devemencaminhar ao próprio conselho”,disse, esperando que o façam numquadro de respeito à instituiçãouniversitária.

Não é ReuniNão é ReuniNão é ReuniNão é ReuniNão é ReuniOs membros do Conselho Uni-

versitário, reunidos no dia 18, de-cidiram aprovar o parecer do rela-tor da Comissão de Desenvolvi-mento favorável à proposta de re-estruturação e expansão da Reito-ria. A aprovação do parecer embloco ressalvou emendas e desta-ques, substitutivos, supressões jáapresentados ou que poderão serenviados até a reunião do conse-lho do dia 25, quando serão ana-lisados.

“O que estamos fazendo éapresentar nossa candidatura aesses recursos. Nossa proposta é tra-balhar um projeto de estrutura-ção e expansão da UFRJ. Estamosencaminhando ao MEC. O MECdirá se cabe no decreto ou não. Seaprovar, ótimo, a universidade re-cebe recursos. Se não, é um pro-blema do MEC”, disse o reitor. Eleexplica que serão 3.300 vagas a

mais no vestibular ao longo decinco anos. Hoje a oferta é de 6.700vagas. Em cinco anos chegarão a10 mil. Se aprovado dentro do Reu-ni, a UFRJ pode receber pessoaltécnico-administrativo e docente,aumento de 20% nos recursos decusteio e investimentos da ordemde R$110 milhões nestes cincoanos.

O reitor respondeu às críticasde que sua atitude foi antidemo-crática, comentando que nuncana universidade houve processomais democrático de discussão,com mais de 20 reuniões e audi-ências públicas, em todos os cen-tros da universidade, reunião comassociação de docentes e com sin-dicatos de trabalhadores e que to-dos tiveram oportunidade de semanifestar e que muitas sugestõesforam incorporadas ao projeto.

ANA RIBEIRO, FRANCISCO DE ASSIS E MARCÍLIO. Coordenadores-gerais na reunião da quarta-feira, dia 19

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Com relação à proposta de Reso-lução ao Conselho Universitário, apre-sentada à Comunidade Universitáriaem 3/10 pela Reitoria da UFRJ, aDiretoria Executiva do SINTUFRJ, to-mando como base a análise feita peloGT-Educação do SINTUFRJ e a con-tribuição da bancada dos técnico-ad-ministrativa no CEG, aprovou a apre-sentação dos seguintes destaques:

II.4II.4II.4II.4II.4 - “... reordenamento espacialdas unidades acadêmicas e admi-e admi-e admi-e admi-e admi-nistrativanistrativanistrativanistrativanistrativas s s s s da UFRJ, compatí-veis....” (destaque: inclusão de(destaque: inclusão de(destaque: inclusão de(destaque: inclusão de(destaque: inclusão detexto)texto)texto)texto)texto)

Comentário: Comentário: Comentário: Comentário: Comentário: As Decanias e os ór-gãos da administração também de-verão ser reavaliados.

III.1III.1III.1III.1III.1 – Prazos a) MPrazos a) MPrazos a) MPrazos a) MPrazos a) Móóóóódulo I:dulo I:dulo I:dulo I:dulo I:execução imediata – na tabela apre-sentada as novas vagas não são apre-sentadas para ser de imediato e simdistribuída em 2008 e pós 2009, por-tanto esse módulo não é imemódulo não é imemódulo não é imemódulo não é imemódulo não é ime-----diatodiatodiatodiatodiato..... (destaque: alteração de(destaque: alteração de(destaque: alteração de(destaque: alteração de(destaque: alteração detexto)texto)texto)texto)texto)

III.2 c) MIII.2 c) MIII.2 c) MIII.2 c) MIII.2 c) Móóóóódulo IIIdulo IIIdulo IIIdulo IIIdulo III –“ diversifi-cação das modalidades de gradua-ção” – as modalidades de graduaçãosão definidas em Lei pelo CNE quesão hoje bacharelado, licenciatura etecnólogo (este por parecer do CNE).De acordo com a LDB as diretrizescurriculares dos cursos de graduaçãosão aprovadas pelo CNE, portanto auniversidade ao querer criar “novasmodalidades de graduação” terá queanalisar as DCNs existentes, assimcomo novos cursos propostos, não exis-tentes (caso na nanotecnologia) queterão que ser analisados à luz dos jáexistentes até terem suas próprias di-retrizes. (destaque: conteúdo)(destaque: conteúdo)(destaque: conteúdo)(destaque: conteúdo)(destaque: conteúdo)

VII. 6VII. 6VII. 6VII. 6VII. 6 – incluir a extensão darede de dados em todos os pontosem que haja unidades com estu-dantes de graduação da UFRJ enão exclusivamente na Ilha doFundão.

Emenda substitutiva:6) Ampliação dos laboratórios deinformática, destinados aos estu-dantes de graduação, e extensão darede de dados a todos os pontostodos os pontostodos os pontostodos os pontostodos os pontosda UFRJda UFRJda UFRJda UFRJda UFRJ.(destaque: alteração(destaque: alteração(destaque: alteração(destaque: alteração(destaque: alteraçãode texto)de texto)de texto)de texto)de texto)

VIII VIII VIII VIII VIII – Concordamos em aprovei-tar as vagas ociosas para os TAEs,mas não exclusivamente. As vagasa serem ofertadas para Transferên-cia Externa podem ter um percen-tual que atenda a categoria, emfunção do planejamento do di-mensionamento das necessidadesinstitucionais (Plano de Carreirados TAEs), assim como para aformação dos docentes da educa-ção básica (por lei necessita deeducação superior para continuar

Confira as propostasa lecionar da Educação Básica).

Emenda substitutiva: VIII. VIII. VIII. VIII. VIII. Aproveitar as vagas ociosas,

destinando-as a processo seletivo espe-cífico centralizado, estipulando umpercentual de vagas para os servidorestécnico-administrativos em educaçãoda UFRJ e docentes da rede pública deeducação básica, matriculados emoutras instituições de ensino superior.

IX . IX . IX . IX . IX . Neste item alertamos que asunidades e centros só podem proce-der à revisão de seus regulamentose procedimentos após os colegiadossuperiores aprovarem as devidasrevisões.

Emenda substitutiva:IX. Determinar aos colegiados supe-riores da Universidade que iniciem arevisão das normas estatutárias e re-gimentais, bem como dos regula-mentos e procedimentos adotadospelos Conselhos Superiores e pela Ad-ministração Central, de modo a per-mitir a flexibilização curricular e aintegração acadêmica.» recomendar às unidades e centros,,,,,após deliberação dos colegia-após deliberação dos colegia-após deliberação dos colegia-após deliberação dos colegia-após deliberação dos colegia-dos superioresdos superioresdos superioresdos superioresdos superiores,,,,, que procedam damesma forma, revendo regulamen-tos e procedimentos de sua alçada.(destaque: alteração de texto)(destaque: alteração de texto)(destaque: alteração de texto)(destaque: alteração de texto)(destaque: alteração de texto)

XXXXX. Este item está confuso na suaredação, pois pede a autorização àAdministração Central para elabo-elabo-elabo-elabo-elabo-rar rar rar rar rar e implantar implantar implantar implantar implantar sistema de planeja-mento acadêmico-institucional decurto, médio e longo prazos, a serregulamentado por deliberação espe-cífica dos colegiados superiores. Nãoé possível elaborar e direto implantare, depois ser regulamentado. A Admi-nistração Central (AC) pode ser auto-rizada a elaborar um plano e trazê-lopara o debate nos colegiados. A im-plantação é a execução que é atribui-ção estatutária. A AC tem que execu-tar as deliberações dos colegiados.

Emenda substitutiva:X. Autorizar a Administração Centrala elaborar proposta deelaborar proposta deelaborar proposta deelaborar proposta deelaborar proposta de sistemade planejamento acadêmico-institu-cional de curto, médio e longo pra-zos, a ser apresentado, discutido e re-gulamentado por deliberação especí-fica dos colegiados superiores. (des-(des-(des-(des-(des-taque: alteração de texto)taque: alteração de texto)taque: alteração de texto)taque: alteração de texto)taque: alteração de texto)

XIV. XIV. XIV. XIV. XIV. Este programa da forma comofoi apresentado em 2005, vinculandoa sua execução ao programa SucessoEscolar do governo Garotinho, e criti-cado pelo Sindicato dos Professores darede pública, não foi aceito no CEG.Portanto, é o caso ou de tirar o item oudizer que será reformuladoreformuladoreformuladoreformuladoreformulado.

XV.XV.XV.XV.XV. Destacamos este ponto, pois dizque o GT é para “redefinir o papel daárea de Educação na UFRJ”, isto nãotem sentido, pois já existe uma Co-

missão de Licenciatura no CEG com-posta por todos os coordenadores decurso de Licenciatura por Centro daUFRJ e conselheiros do CEG que ana-lisa tudo relacionado a Licenciatura;tem implementado o ProgramaPRODOCENCIA do MEC, análise dasreformas curriculares e do novo reor-denamento das Licenciaturas de acor-do com as DCNs aprovadas no CNE.

Emenda substitutiva:XV. Constituir Grupo de Trabalho,com ampla representação e partici-pação das unidades acadêmicas e ór-gãos suplementares, e a Comissão deLicenciatura do CEG, para o acom-panhamento e aprimoramento dopapel da área de Educação na UFRJ,inclusive na atuação docente de nívelsuperior.

XVI.4XVI.4XVI.4XVI.4XVI.4 – elogiamos a inclusão doponto 4 sem definição de alocaçãodas 1000 vagas, vinha sendo dito me-tade para NM e outra NS – níveis quenão existem mais (agora nossa cate-goria é organizada nas classes A, B, C,D e E). Esperamos que possa ser defi-nido em função do dimensionamentoinstitucional e de suas metas.

Diretrizes de Pessoal XVI.6XVI.6XVI.6XVI.6XVI.6 – destaque na última linha

“....ouvidos o CEG e CEPG.” Em con-formidade com o Artigo 2º do Estatutoda UFRJ, em consonância com a LDB,os conselhos de ensino e pesquisa DE-DE-DE-DE-DE-CIDEMCIDEMCIDEMCIDEMCIDEM sobre a contratação e dispensade docentes. A Administração CentralNÃO pode passar por cima da legisla-ção vigente. Cabe ao CEG e CEPG deci-dir e o CONSUNI homologar. Ao nãoconcordar, devolve. Os conselhos aca-dêmicos não podem ser apenas ouvi-dos. Este é um ponto que foi muitocaro na redação da LDB exatamentepara que os critérios acadêmicos preva-lecessem sobre os políticos pessoais, tan-to nas públicas como nas privadas.Não abrimos mão dessa prerrogativa.

Emenda substitutiva:6. Constituir, para a operacionaliza-ção do banco de professor-equivalen-te, um fundo comum constituídopelas vagas resultantes de aposenta-dorias, falecimentos, exonerações edemissões de docentes, a ser periodi-camente distribuído, segundo priori-dades definidas pelo Conselho Uni-versitário, e critérios deliberadoscritérios deliberadoscritérios deliberadoscritérios deliberadoscritérios deliberadospelopelopelopelopelo CEG e o CEPG. (destaque: al-(destaque: al-(destaque: al-(destaque: al-(destaque: al-teração de texto)teração de texto)teração de texto)teração de texto)teração de texto)

InclusãoInclusãoInclusãoInclusãoInclusãoDiretrizes de Gestão:Diretrizes de Gestão:Diretrizes de Gestão:Diretrizes de Gestão:Diretrizes de Gestão: Capacitação e desenvolvimento

do pessoal técnico-administrativo; Escola de Formação do Servidor; Conselho de Administração (vi-

sando à alocação, desenvolvimen-to, qualificação de servidores emfunção das necessidades institu-cionais e não de caráter individu-al do gestor de passagem);

Garantir que seja investido o valorcorrespondente a 1% da folha depagamento para capacitação e qua-lificação dos técnico-administrati-vos em educação.

XVII.XVII.XVII.XVII.XVII. Neste item propomos expli-citar que será em função da discussãoprevista no item II.4. Se ainda vamosdiscutir se vai tudo para o Fundão, eesta será uma discussão democrática,não podemos aceitar que haja reda-ção de itens que levam à morte ocampus da Praia Vermelha e à sobre-vivência das unidades isoladas. Por-tanto, não pode ser aprovado que aalocação dos recursos será exclusiva-mente para a Ilha do Fundão. Colo-camos-nos contrários.

Emenda substitutiva:Definir as seguintes prioridades paraa alocação dos recursos destinados adespesas de capital:» consolidação, expansão e conclu-são do processo de implantação doCampus da Ilha da Cidade Universi-tária, , , , , assim como no reordena-assim como no reordena-assim como no reordena-assim como no reordena-assim como no reordena-mento espacial das unidadesmento espacial das unidadesmento espacial das unidadesmento espacial das unidadesmento espacial das unidadesacadêmicas e administrativasacadêmicas e administrativasacadêmicas e administrativasacadêmicas e administrativasacadêmicas e administrativasfora do campus em função dosfora do campus em função dosfora do campus em função dosfora do campus em função dosfora do campus em função dosresultados da discussão previs-resultados da discussão previs-resultados da discussão previs-resultados da discussão previs-resultados da discussão previs-ta no item II.4ta no item II.4ta no item II.4ta no item II.4ta no item II.4. (destaque: inclu-(destaque: inclu-(destaque: inclu-(destaque: inclu-(destaque: inclu-são de texto)são de texto)são de texto)são de texto)são de texto)

XVIII.XVIII.XVIII.XVIII.XVIII. “Definir as seguintes açõescom o objetivo de promover o reorde-namento espacial das unidades e ór-gãos da UFRJ:»1 autorizar a imediata revisão doPlano Diretor de Ocupação do Cam-pus da Cidade Universitária, comprazo de oito meses para sua elabo-ração, discussão e aprovação por esseConselho.»2 determinar a realização de estu-dos com vistas a definir usos e voca-ções dos vários espaços ocupados pelaUFRJ – em especial o Palácio Uni-versitário e ooooo terreno da Praiaterreno da Praiaterreno da Praiaterreno da Praiaterreno da PraiaVermelhaVermelhaVermelhaVermelhaVermelha, o prédio do IFCS no Lar-go de São Francisco e o prédio daFaculdade de Direito na Praça da Re-pública.»3 estabelecer como princípio orga-nizador do processo de reordenamen-to espacial das unidades acadêmicaso princípio da adesãoprincípio da adesãoprincípio da adesãoprincípio da adesãoprincípio da adesão..... (...)” textodo item.

Comentário:Comentário:Comentário:Comentário:Comentário:A redação deste item foi muito criti-cada pela forma de tratamento dadoao Campus da Praia Vermelha – tra-tado de “terreno” (nunca usamos essanomenclatura) e existem posiçõescontrárias ao princípio de adesão, le-vando a uma idéia de quem nãoaderir ficará largado à míngua. Daforma como está a redação tambémteria que valer para as unidades noFundão que resolvessem aderir a irpara a Praia Vermelha.

Emenda substitutiva:XVIII.XVIII.XVIII.XVIII.XVIII. Definir as seguintes ações

com o objetivo de promover o reor-denamento espacial das unidadese órgãos da UFRJ:»1 autorizar a imediata revisão doPlano Diretor de Ocupação doCampus da Cidade Universitária,com prazo de oito meses para suaelaboração, discussão e aprovaçãopor esse Conselho, ouvido os co-ouvido os co-ouvido os co-ouvido os co-ouvido os co-legiados de unidades e cen-legiados de unidades e cen-legiados de unidades e cen-legiados de unidades e cen-legiados de unidades e cen-trotrotrotrotro. (destaque: alteração de. (destaque: alteração de. (destaque: alteração de. (destaque: alteração de. (destaque: alteração detexto)texto)texto)texto)texto)»2 determinar a realização de es-tudos com vistas a definir usos evocações dos vários espaços ocupa-dos pela UFRJ – em especial o Pa-lácio Universitário e o CAMPUSCAMPUSCAMPUSCAMPUSCAMPUSda Praia Vermelha, o prédio do IFCSno Largo de São Francisco e o pré-dio da Faculdade de Direito na Pra-ça da República, em consonân-em consonân-em consonân-em consonân-em consonân-cia com a discussão ampla ecia com a discussão ampla ecia com a discussão ampla ecia com a discussão ampla ecia com a discussão ampla edemocrática do item IIdemocrática do item IIdemocrática do item IIdemocrática do item IIdemocrática do item II. (des-(des-(des-(des-(des-taque: alteração de texto)taque: alteração de texto)taque: alteração de texto)taque: alteração de texto)taque: alteração de texto)

»3 Emenda exclusão - Emenda exclusão - Emenda exclusão - Emenda exclusão - Emenda exclusão - Excluir oitem XVIII.3

XXI.1XXI.1XXI.1XXI.1XXI.1 Expansão indicada para2008Retirar do ponto 3, a Escola Poli-técnica (Macaé), e item 4(Xerém),pois não foram aprovados no Edi-tal UFRJ 2008 e não há tempo viá-vel para aprovação de novos cursos,mesmo que para um novo concur-so em julho de 2008.No caso do item 4, são cursos novosque envolvem várias unidades ecentros e que precisam de regula-mentação ainda não efetivada pelopróprio CONSUNI. Consideramosmais apropriado o deslocamentodestas propostas para o item XXI.2,para os anos 2009, 2010 e 2011.

Por fim, Somos favoráveis ao envioSomos favoráveis ao envioSomos favoráveis ao envioSomos favoráveis ao envioSomos favoráveis ao envio

ao Ministério da Educaçãoao Ministério da Educaçãoao Ministério da Educaçãoao Ministério da Educaçãoao Ministério da Educaçãocomo previsto no inciso XX;como previsto no inciso XX;como previsto no inciso XX;como previsto no inciso XX;como previsto no inciso XX;

Somos favoráveis à am-Somos favoráveis à am-Somos favoráveis à am-Somos favoráveis à am-Somos favoráveis à am-pliação do acesso à Universi-pliação do acesso à Universi-pliação do acesso à Universi-pliação do acesso à Universi-pliação do acesso à Universi-dade, mas com as devidas pre-dade, mas com as devidas pre-dade, mas com as devidas pre-dade, mas com as devidas pre-dade, mas com as devidas pre-ocupações para não permitirocupações para não permitirocupações para não permitirocupações para não permitirocupações para não permitirque haja ampliação dos pro-que haja ampliação dos pro-que haja ampliação dos pro-que haja ampliação dos pro-que haja ampliação dos pro-blemas já existentes de infra-blemas já existentes de infra-blemas já existentes de infra-blemas já existentes de infra-blemas já existentes de infra-estrutura bem como amplia-estrutura bem como amplia-estrutura bem como amplia-estrutura bem como amplia-estrutura bem como amplia-ção do serviço sem a devidação do serviço sem a devidação do serviço sem a devidação do serviço sem a devidação do serviço sem a devidagarantia de concurso públicogarantia de concurso públicogarantia de concurso públicogarantia de concurso públicogarantia de concurso públicode docentes e técnico-admi-de docentes e técnico-admi-de docentes e técnico-admi-de docentes e técnico-admi-de docentes e técnico-admi-nistrativos no Regime Jurídiconistrativos no Regime Jurídiconistrativos no Regime Jurídiconistrativos no Regime Jurídiconistrativos no Regime JurídicoÚnico;Único;Único;Único;Único;

Orientamos os represen-Orientamos os represen-Orientamos os represen-Orientamos os represen-Orientamos os represen-tantes da categoria dos técni-tantes da categoria dos técni-tantes da categoria dos técni-tantes da categoria dos técni-tantes da categoria dos técni-co-administrativos em educa-co-administrativos em educa-co-administrativos em educa-co-administrativos em educa-co-administrativos em educa-ção da UFRJ no Conselho Uni-ção da UFRJ no Conselho Uni-ção da UFRJ no Conselho Uni-ção da UFRJ no Conselho Uni-ção da UFRJ no Conselho Uni-versitário a defenderem as su-versitário a defenderem as su-versitário a defenderem as su-versitário a defenderem as su-versitário a defenderem as su-gestões e propostas aqui apre-gestões e propostas aqui apre-gestões e propostas aqui apre-gestões e propostas aqui apre-gestões e propostas aqui apre-sentadas.sentadas.sentadas.sentadas.sentadas.

Rio de Janeiro,18 de outubro de 2007

DIRETORIA EXECUTIVADIRETORIA EXECUTIVADIRETORIA EXECUTIVADIRETORIA EXECUTIVADIRETORIA EXECUTIVADO SINTUFRJDO SINTUFRJDO SINTUFRJDO SINTUFRJDO SINTUFRJ

Gestão 2006/2008Gestão 2006/2008Gestão 2006/2008Gestão 2006/2008Gestão 2006/2008

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O Sindicato convida acategoria para doiseventos importantesque realiza esta semana,na subsede da entidade,no HU, ambos com inícioàs 14h. São dois seminá-rios sobre temas degrande interesse do con-junto da categoria.

Fundações —Fundações —Fundações —Fundações —Fundações — O primeiro se-minário ocorrerá na quarta-feira,24, e será sobre as Fundações Esta-tais de Direito Privado, um projeto

Seminários sobre saúde suplementare fundações estatais esta semana

de lei complementar do governofederal que, embora não seja diri-gido à área da Educação, ameaçadesvincular os hospitais universi-tários das universidades. Inclusive,um dos eixos da recente greve dostécnicos-administrativos foi a de-fesa intransigente da manutençãodos HUs na estrutura organizacio-nal das instituições federais de en-sino superior (Ifes).

Este debate sobre fundações es-tatais de direito privado terá cará-ter preparatório para o seminário

conjunto entre Fasubra e Ministé-rio da Educação, dia 29 e 30 deoutubro, em Brasília.

Saúde suplementar Saúde suplementar Saúde suplementar Saúde suplementar Saúde suplementar ––––– Jána quinta-feira, dia 25, o SIN-TUFRJ com a Pró-Reitoria de Pes-soal (PR-4) e a Caixa de Assis-tência Universitária do Rio deJaneiro (Caurj) realizam o semi-nário sobre Saúde Suplementar.É a oportunidade para a catego-ria conhecer as propostas da Rei-toria e da Caurj sobre o plano desaúde que já deveria ter sido im-

plantado na UFRJ. O benefício éuma conquista da greve dos tra-balhadores técnico-administrati-vos das universidades federais dopaís. Cabe à Reitoria implantaro auxílio concedido pelo governofederal.

A participação da Caurj émuito importante, porque a Cai-xa de Assistência foi escolhidapela UFRJ para administrar oplano de saúde dos trabalhado-res, cuja modalidade de sistemaadotado pela instituição foi o de

autogestão. “Neste seminário aCaurj apresentará propostas comos custos de planos de saúde paraa categoria. A PR-4 vai tirar to-das as dúvidas a respeito do bene-fício e informar a data de iníciode sua implantação”, informoua coordenadora de Políticas So-ciais , Noemi Andrade. Ela e osdiretores Nilce Corrêa e Franciscode Assis têm participado das reu-niões da PR-4 com a comissãonomeada pela Reitoria para tra-tar da saúde suplementar.

Em carta assinada pelo corpo técnico-ad-ministrativo do Instituto de Filosofia e Ciên-cias Sociais (IFCS) a categoria denuncia ofen-sas dirigidas aos funcionários pelo professorCarlos Fico em carta enviada por e-mail àChefia e aos professores do Departamentode História. Com o apoio da Congregação edo Sindicato, reivindicam retratação, inclusiveaos funcionários terceirizados. A diretoria exe-cutiva do SINTUFRJ em reunião decidiu publi-car carta-resposta ao professor:

Prezado prof. Carlos Fico,A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores

em Educação da UFRJ (SINTUFRJ) recebeucópia da mensagem assinada por V.Sa. data-da de 20 de setembro de 2007, através docorpo técnico-administrativo do IFCS e a mes-ma foi objeto de discussão no Sindicato. Apro-vamos enviar uma carta a V.Sa. na busca deque o convívio acadêmico e institucional pos-sa ser respeitado.

Os problemas relatados pelo professor deplanejamento da ocupação salas, de horáriose infra-estrutura no geral são hoje uma reali-dade em toda a UFRJ, que sem dúvida nenhu-ma é de conhecimento de V.Sa., com a políticade precarização e falta de concursos públicospara repor as necessidades de técnico-admi-nistrativos e docentes. A terceirização de pes-soal (técnico-administrativos e docentes), esua constante rotatividade têm contribuído paraa dificuldade de gestão das nossas unida-des. Entendemos que este é um assunto daesfera acadêmico-administrativa e que deveser tratado nos colegiados das unidades (con-selhos departamentais e congregações) deforma que a gestão democrática, preconizadana lei, seja respeitada.

Atitudes de agressividade, seja com ter-ceirizados, seja com os funcionários técnico-administrativos, em nada colaboram para a

Funcionários do IFCS denunciamà Congregação e ao SINTUFRJdesrespeito de professor

resolução dos problemas. Pelo contrário. OSINTUFRJ considera de vital importância a dis-cussão de organização e planejamento dasfunções dos técnico-administrativos, assimcomo a dos docentes, em que todos deveriamter claro o cumprimento de suas atribuições,funções e seus horários.

Assim, como cada técnico-administrativotem uma chefia a se reportar, e não a cada umdos docentes da unidade, os docentes têmuma chefia de departamento a quem tambémdevem se reportar, a cada necessidade de au-sência e problemas encontrados na execuçãode suas atividades. Os docentes não são che-fes dos funcionários, são colegas de traba-lho, e cada um tem sua chefia imediata paratratar das questões acadêmico-administrativas.

Em nada contribui para a construção deuma verdadeira universidade atitudes arrogan-tes e mercantilistas – como se os recursosfossem obtidos de forma individualizada e nãopelo fato de estar numa instituição com a en-vergadura de uma UFRJ (com sua estruturainclusive de técnico-administrativos, mesmoque limitada) e, portanto, dando-lhe o direito decobrar serviços pelo dinheiro alocado, comotranspassa a afirmação contida na mensagem.

A diretoria do SINTUFRJ espera não maister conhecimento deste tipo de atitude paracom o corpo técnico-administrativo, por partede nenhum dos docentes do IFCS, e que nãoseja necessário apelar para aplicação do Có-digo Disciplinar da UFRJ nas relações de tra-balho entre aqueles que deveriam estar juntosna construção de uma universidade pública,gratuita e democrática.

Saudações Universitárias,c/c Diretora do IFCS/Chefe do Departamen-

to de História

Diretoria Executiva do SINTUFRJ

Reunião doGT-Educação

Biblioteca Pedro CalmonNo próximo dia 23

de outubro, às 18h, aBiblioteca Pedro Cal-mon reabrirá suas por-tas depois de 3 anosfechada. O coordena-dor José Tavares expli-cou que a biblioteca

Será no auditório do CCS,dia 13, quinta-feira, às 14h, adiscussão sobre as ações ju-diciais coletivas do SINTUFRJ.A assembléia vai contar com apresença do assessor jurídi-co, André Viz, que, em conjuntocom a Coordenação Geral, vaiinformar sobre andamentos eprocedimentos dos 26,05% doPlano Verão (percentual e atra-sados); 26,06% do Plano Bres-ser (somente atrasados, para

os listados no processo judi-cial e filiados à ASUFRJ até abril/92); URP de abril/maio/88 (so-mente atrasados, para os lis-tados no processo judicial daantiga ASUFRJ); 3,17% (atra-sados); 28,86% (atrasados,para os que não firmaram acor-do com o governo e continuamno processo judicial do SINTU-FRJ). Compareça. Esteja cor-retamente informado. Não con-fie em boatos.

Assembléia: ações judiciais

A despedida da professoraNeyde Felisberto, falecida dia oitode outubro, lotou a capela doFórum de Ciência e Cultura, naPraia Vermelha. Neyde Felisber-

to, que era professora do Institu-to de Matemática e uma de nos-sas sindicalizadas, foi sub-reito-ra de Graduação na gestão Pau-lo Alcântara (1994/98).

Missa para Neyde FelisbertoSerá nesta terça-

feira, 23, às 14h, queo GT Educação doSINTUFRJ irá se reu-nir. Local: subsede

da entidade, no HU.Qualquer integranteda categoria pode fa-zer parte do grupo detrabalho.

precisou interromper oatendimento ao públi-co para catalogar umvolume de dez mil livrose documentos doadospelo professor AfonsoCarlos Marques dosSantos.

Vila Residencial fazfesta para as crianças

A Associação de Moradoresda Vila Residencial (AmaVila)fez uma bonita festa no dia 12de outubro para as crianças dacomunidade. Houve distribuiçãode lanche, como cachorro-quen-te acompanhado de refrigeran-tes, algodão-doce, bolo e mui-tas outras guloseimas. Ne-nhum pequeno morador da Vilada UFRJ voltou para casa semganhar um brinquedo.

Entre as brincadeiras pro-gramadas não faltou futebol.Aliás, a garotada da escolinhada Vila estava ansiosa para fa-zer a bola rolar. As atletas dofutebol feminino brindaram osadultos com uma belíssimaexibição. As mamães corujasficaram orgulhosas com o ta-lento em campo de suas meni-

nas. O time de veteranos jogouum amistoso e o resultado foi2 a 2.

Promessa futuraOs coordenadores de Es-

porte e Lazer do SINTUFRJ,Jorge Ignácio e Jorge Pierreagraciaram os atletas da es-colinha de futebol da Vila commedalhas. Na opinião deles, aqualidade técnica dos jogado-res mirins já dá para vislum-brar que daquela escolinha sa-íram futuros craques do fute-bol profissional.

A festividade do Dia das Cri-anças na Vila Residencial foiencerrada com um pagodenota 10 da professora de edu-cação física do SINTUFRJ, Car-la e sua banda.

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9º Congresso do SINTUFRJserá em dezembro

Nos dias 10,11, 12 e 13 de dezembro o Sindicato realiza seu 9º Congresso paradefinir as diretrizes que irão orientar as ações da entidade no próximo período. Deantemão, a diretoria já reservou o auditório do Quinhentão, no Centro de Ciências daSaúde, para a realização do evento.Na pauta serão discutidos temas como conjuntura, carreira, educação e saúde,organização sindical, plano de lutas, prestação de contas e alteração estatutária. NoConsintufrj será eleito também o conselho fiscal do Sindicato.

Confira o calendário:5/11- Data-limite para entrega do texto final da íntegra das teses ao Congresso osseguintes meios digitais: formato RTF ou DOC, ocupando no máximo 4páginas do Jornal do SINTUFRJ.

6/12 - Data-limite para agendar reuniões por local de trabalho, com eleição de delegados.10 a 13/12 – 9º Consintufrj

Unidades que já elegeram delegadosDecania do CCMN e Biblioteca:Evandro Cardoso Fernandes – Titular / Sidney Poubel Eichhorn – SuplenteAlberto Wagner Yunes – Titular / Theodoro da Silva Filho – Suplente

EEFD:Vera Lúcia Araújo de Freitas – TitularVera Lúcia Correia de Melo – TitularRicardo José de Jesus – TitularDouglas Nascimento dos Reis – Suplente

Reuniões marcadas para eleição22/10 – Hesfa – 11h30 – Auditório do Hesfa

23/10 – Instituto de Psiquiatria – 10h às 12h – Anfiteatro Henrique Roxo

23/10 – Instituto de Psicologia – 11h às 13h – Sala de Reunião

24/10 – Escola de Serviço Social – 13h – Sala de Convivência

24/10 – Observatório do Valongo – 15h – Sala da Administração

25/10 – Instituto de Geociências – 9h – Corredor do IGEO – Térreo

25/10 – Instituto de Biofísica – 10h às 11h – Sala G-09

26/10 – IMA – 13h30 – Sala 2

29/10 – HUCFF (DEN, DAA, DSC, DMD e CAE) – 10h às 12h – Sala 9E 34

29/10 – HUCFF (DRH, DG, DAG, DEG, DFIN, CPD) – 13h às 15h – Sala 3E 54

29/10 – Instituto de Biologia – 14h às 15h – Salão Azul/Inst. Biologia

30/10 – Museu Nacional – 10h às 12h – Jardim das Princesas

31/10 – Prefeitura do Fundão – 8h – Jardim da Prefeitura

31/10 – Escola Politécnica – 12h às 13h – Auditório D-220

8/11 – NUTES – 14h às 15h – Sala 11

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9º CONSINTUFRJ E SEUS DESAFIOS

Além do debate sobre a avalia-ção da conjuntura nacional e in-ternacional, sobre a luta pela Edu-cação e Saúde públicas de qualida-de, precisamos fazer deste 9°precisamos fazer deste 9°precisamos fazer deste 9°precisamos fazer deste 9°precisamos fazer deste 9°Congresso um marco para aCongresso um marco para aCongresso um marco para aCongresso um marco para aCongresso um marco para areafirmação de nossa carreira,reafirmação de nossa carreira,reafirmação de nossa carreira,reafirmação de nossa carreira,reafirmação de nossa carreira,levando adiante as delibera-levando adiante as delibera-levando adiante as delibera-levando adiante as delibera-levando adiante as delibera-ções de assembléia e constru-ções de assembléia e constru-ções de assembléia e constru-ções de assembléia e constru-ções de assembléia e constru-indo um grande movimento deindo um grande movimento deindo um grande movimento deindo um grande movimento deindo um grande movimento dereconstrução, reafirmando osreconstrução, reafirmando osreconstrução, reafirmando osreconstrução, reafirmando osreconstrução, reafirmando osprincípios básicos de mais deprincípios básicos de mais deprincípios básicos de mais deprincípios básicos de mais deprincípios básicos de mais de20 anos de luta.20 anos de luta.20 anos de luta.20 anos de luta.20 anos de luta.

Outra questão de fundamentalimportância é reafirmar nossareafirmar nossareafirmar nossareafirmar nossareafirmar nossaconfiança e disposição de lutaconfiança e disposição de lutaconfiança e disposição de lutaconfiança e disposição de lutaconfiança e disposição de lutana construção do sindicalismona construção do sindicalismona construção do sindicalismona construção do sindicalismona construção do sindicalismoautônomo, independente eautônomo, independente eautônomo, independente eautônomo, independente eautônomo, independente ecombativo dentro da Centralcombativo dentro da Centralcombativo dentro da Centralcombativo dentro da Centralcombativo dentro da CentralÚnica dos Trabalhadores – CUTÚnica dos Trabalhadores – CUTÚnica dos Trabalhadores – CUTÚnica dos Trabalhadores – CUTÚnica dos Trabalhadores – CUT.

mento da participação do Estadonas políticas sociais.

Neste quadro, o SINTUFRJ deveatualizar a sua ação estratégica, tor-nando-se capaz de influenciar noscapaz de influenciar noscapaz de influenciar noscapaz de influenciar noscapaz de influenciar nosrumos das políticas nacionais,rumos das políticas nacionais,rumos das políticas nacionais,rumos das políticas nacionais,rumos das políticas nacionais,da Educação Superior e da UFRJda Educação Superior e da UFRJda Educação Superior e da UFRJda Educação Superior e da UFRJda Educação Superior e da UFRJque envolvam o desenvolvimen-que envolvam o desenvolvimen-que envolvam o desenvolvimen-que envolvam o desenvolvimen-que envolvam o desenvolvimen-to social e econômico na buscato social e econômico na buscato social e econômico na buscato social e econômico na buscato social e econômico na buscade uma sociedade mais justa ede uma sociedade mais justa ede uma sociedade mais justa ede uma sociedade mais justa ede uma sociedade mais justa eigualitária e de atualizar suaigualitária e de atualizar suaigualitária e de atualizar suaigualitária e de atualizar suaigualitária e de atualizar suaestrutura e organização sindi-estrutura e organização sindi-estrutura e organização sindi-estrutura e organização sindi-estrutura e organização sindi-calcalcalcalcal. Nossa posição é clara quanto àcapacidade de independência ede independência ede independência ede independência ede independência eautonomia das entidadesautonomia das entidadesautonomia das entidadesautonomia das entidadesautonomia das entidades em sa-ber ser crítico o suficiente ao apoiaras medidas e propostas que trazemavanços na luta democrática e po-pular e sermos contra aquelas quetrazem prejuízos concretos à socie-dade, e aos trabalhadores em especi-al combatendo-as através de lutas emobilizações.

Devemos buscar a valorização dotrabalho com ampliação dos direi-tos, uma política de capacitação equalificação que estimule profissio-nal e salarialmente os trabalhadoresem educação; um Programa de Ava-liação que valorize a dedicação e oesforço de cada servidor desta univer-sidade. Devemos lutar para reduzir asbarreiras existentes entre os servido-

res, sejam eles docentes e técnico-ad-ministrativos, seja entre técnico-ad-ministrativos de classes diferentes (deA a E). SOMOS TODOS TRABA-SOMOS TODOS TRABA-SOMOS TODOS TRABA-SOMOS TODOS TRABA-SOMOS TODOS TRABA-LHADORES EM EDUCAÇÃOLHADORES EM EDUCAÇÃOLHADORES EM EDUCAÇÃOLHADORES EM EDUCAÇÃOLHADORES EM EDUCAÇÃO e que-remos a construção de uma universi-dade verdadeiramente autônoma, de-mocrática, gratuita e com forte com-promisso social onde todos respeitemseus saberes e estejam lado a lado naconstrução desse projeto.

Neste sentido os sindicalizadosque são militantes e simpatizantesda corrente cutista CUT Socialista eDemocrática, CSD, apresentarão emcada unidade suas propostas ao 9ºCongresso do SINTUFRJ com o obje-tivo de fortalecer nosso sindicato cadavez mais, trazendo o conjunto dostrabalhadores em educação da UFRJa somar numa política propositivaque a conjuntura nos oferece:

pela conquista das reformas de-mocráticas-populares – em especial,a reforma agrária, a reforma univer-sitária, a reforma urbana, a expansãodos direitos do trabalho, a reformatributária progressiva, a democrati-zação da gestão pública tendo comobase o Projeto Universidade Cidadãpara os Trabalhadores e as resoluçõesde nossa categoria;

afirmação de nossa identidade

Assinam:Ana Maria Ribeiro, NeuzaLuzia, Nilce Correa, VeraBarradas, Jorge Ignácio,Jéferson Salazar,Dercinval, Maria José,Huascar, SorayaRodrigues, Lelo, FernandaRibeiro, Julio Dias,Mônica Carvalho, ValeriaReis, Valeria Batista,Cláudio Gress, SergioGuedes

De 10 a 13 dedezembro ocorrerá o9º CONSINTUFRJ,congresso do maiorsindicato da base daFASUBRA (15 milsindicalizados entreos Técnico-Administrativos emEducação – TAEs – edocentes), cujasdefinições políticasinfluenciamdiretamente nosrumos da lutauniversitária da UFRJe contribuemhistoricamente naconstrução daspolíticas nacionais.Com base nasdiscussões noSINTUFRJ é quenasceram o ProjetoUniversidade Cidadãpara os Trabalhadorese a defesa por umacarreira comidentidade própria.

como trabalhadores em educação;o papel estratégico da carreira nessaafirmação; a ascensão funcional; aisonomia com aumento de piso,step e teto; a instituição de carreirasorganizadas por atividade finalísti-ca, o retorno da linearidade, com omesmo número de padrões entre osNíveis de Classificação, e a imple-mentação do macro-cargo único.

fortalecimento do SINTU-FRJ, construindo novos espaços departicipação da categoria tendo porbase o seu fazer, o seu ambiente detrabalho, possibilitando sua maiorintervenção como sujeito no fazeruniversitário.

O período de hegemonia do neo-liberalismo no Brasil e no continentedeixou seqüelas profundas. Foi nesseperíodo que vimos crescer organiza-ções sindicais com princípios neoli-berais (como a Força Sindical), e queforam encaminhadas perdas de di-reitos históricos dos trabalhadores(com as terceirizações e flexibiliza-ções das relações de trabalho). O des-monte dos serviços públicos a partirda crescente ausência do Estado comoprovedor de políticas públicas foi amarca central deste período.

Na última década, vários gover-nos neoliberais foram derrubados pelaforça das mobilizações populares:Equador, Bolívia e Argentina numaperspectiva antineoliberal e antiim-perialista, apesar do bloqueio impos-to pelos EUA. A expectativa de mu-dança, também no Peru e no México,aponta que na América Latina abriu-se uma brecha de contestação maisampla ao projeto de Bush e seus alia-dos neoliberais para o Continente. Oacordo da ALCA não foi assinado, sevenceu uma batalha importante quetem sua seqüência agora para quepaíses latino-americanos não assi-nem contratos bilaterais, como quero governo dos EUA.

Com a eleição de Lula observa-mos o enfraquecimento do neoli-beralismo no Brasil. Isto não sig-nifica que morreu, seus represen-tantes continuam vivos e dentrodas estruturas do Estado, presentesno parlamento e nas indicações dosmais altos escalões do judiciário e,portanto, devemos estar sempre atu-antes e mobilizados. As possibili-dades abertas com a nova conjun-tura redefinem os desafios do pró-ximo período, pois trazem ao de-bate concepções e formas de orga-nização do Estado. Assistimos aosgrandes meios de comunicação,que sempre estiveram ao lado dogrande capital, elogiando a políti-ca econômica do governo que man-tém a estrutura herdada de ajustefiscal, e atacam duramente as po-líticas de concurso público e de au-

Foto: Niko Júnior

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ORGANIZAÇÃO SINDICAL:ORGANIZAÇÃO SINDICAL:ORGANIZAÇÃO SINDICAL:ORGANIZAÇÃO SINDICAL:ORGANIZAÇÃO SINDICAL:O Governo Lula entra para a his-tória por promover o desmontedos movimentos sociais, atravésda cooptação de suas principaislideranças, possibilitando gran-des ataques aos trabalhadores,inclusive os Servidores Públicos.Aqui se insere a Central Únicados Trabalhadores. Em que pesehá muito o giro à direita da Cen-tral, no governo Lula isso se tor-nou mais evidente desde o acor-do realizado entre a CUT e o Go-verno para a aprovação da Re-forma da Previdência em 2003– com perdas de direitos inalie-náveis de nossa categoria.

Hoje, a CUT integra o Fó-rum Nacional da Previdência,junto com governo, empresáriose demais centrais colaboracio-nistas. Este fórum foi criado para“legitimar” a 3ª etapa da Refor-ma da Previdência, que preten-de aumentar e equiparar a idademínima entre homens e mu-lheres, além de desvincular o au-mento das aposentadorias ao sa-lário mínimo. Esse crime é par-te do triste caminho que percor-reu a CUT: participação em fó-runs tripartites, câmaras seto-riais, o boicote ao Fora Collor, aretirada da luta pelo socialismodo programa, a utilização doFundo de Amparo do Trabalha-dor, a defesa das reformas traba-lhista e sindical, o salário míni-mo de R$380,00 e por aí vai...

Luiz Marinho, ex-Presidenteda CUT, no Ministério do Traba-

Nesta breve contribuição estão algumas idéiase propostas acerca de dois pontos cruciais queestarão em pauta no Congresso do SINTUFRJ:Organização Sindical e Plano de Lutas.

lho para desmontar a CLT. Duva-nier, Secretário de Planejamento(mensageiro da intransigência dogoverno com nossas reivindicaçõesde greve), também da CUT. Na UFRJa cooptação também caminha apassos largos: a relação promíscuaentre Instituição, Governo e Movi-mento joga contra o acúmulo deforças necessário para garantir eampliar os direitos da categoria.

POR ISSO PROPOMOS:POR ISSO PROPOMOS:POR ISSO PROPOMOS:POR ISSO PROPOMOS:POR ISSO PROPOMOS: a suspensão imediata dos

repasses do Sintufrj à CUT, ondedesperdiçamos até R$40.000,00mensais de nossas contribuiçõessindicais;

que o Congresso do Sintufrjdelegue a um plebiscito na baseda categoria a decisão sobre a des-filiação definitiva da central.

PLANO DE LUTAS:PLANO DE LUTAS:PLANO DE LUTAS:PLANO DE LUTAS:PLANO DE LUTAS: No dia 25de março de 2007, cerca de 6 miltrabalhadores e jovens da cidade edo campo, de diversos movimen-tos sociais e sindicais de todas asregiões do país, reuniram-se noGinásio Mauro Pinheiro, em SãoPaulo. O encontro teve como ob-jetivo organizar a luta para man-ter e ampliar direitos da classetrabalhadora e a construção daunidade em defesa da aposenta-doria e dos direitos sociais, sindi-cais e trabalhistas. Nele foi cons-tituído o Fórum Nacional de Mo-bilização Contra as ReformasNeoliberais.

A partir desta unidade da es-querda,,,,, inédita sobre ogoverno Lula, concreti-zou-se um vitorioso ca-lendário de lutas: O lan-çamento da CampanhaSalarial do Funcionalis-mo em unidade com o“Abril Vermelho” doMST, em 17 de abril;os atos de 1º de maioclassistas por todo opaís – enquanto aCUT fazia seusmega-show compatrocínio dos

bancos; o dia 23 de maio,com 1,5 milhão de pes-

soas mobilizadas em todo o paíscontra as reformas neoliberais; oato do Pan em 13 de junho, con-tra a violência policial e a crimi-nalização dos movimentos soci-ais; o Plebiscito Popular; e, agoraem outubro, dia 24, a Marcha aBrasília contra a Reforma da Pre-vidência – que, aliás, o Sintufrjnão convoca pois sua direção ma-joritária (Reafirmar a Luta – Tri-bo/CSD) está com a CUT e o Fó-rum Nacional da Previdência.

Este processo de lutas tem naCoordenação Nacional de Lutas –CONLUTAS – um pólo conscienteda reorganização em curso no mo-

vimento sindical e popular dopaís, ao apontar uma alternativaclassista e combativa para unifi-car as lutas dos trabalhadores.Também chamamos aqueles en-volvidos na construção da Inter-sindical a unir forças na constru-ção de uma alternativa unitáriada esquerda.

POR ISSO PROPOMOS:POR ISSO PROPOMOS:POR ISSO PROPOMOS:POR ISSO PROPOMOS:POR ISSO PROPOMOS: a integração do Sintufrj às

atividades e discussões do FórumNacional de Mobilização, trazen-do estes debates à base da categoria;

que o Sintufrj promova umintenso debate na categoria sobre

o desenvolvimento de alterna-tivas de organização e unifica-ção das lutas;

criação de um Fórum emDefesa do Serviço Público con-forme deliberado na Plenáriada FASUBRA.

Assinam esta contribuição:Albana Azevedo, Fábio Marinho,José Carlos Pereira e VandirCosta, além dos demaiscompanheiros e companheirasque reivindicam a CONLUTAScomo alternativa de unificação eorganização das lutas.

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Quer mudar o Sindicato?APRESENTAÇÃO

Somos um movimento supra-partidário composto por várioscompanheiros das diferentes uni-dades da UFRJ que não aceita apartidarização da nossa entidadee que busca na luta fortalecer osindicato a partir da construçãocoletiva fomentada em cada lo-cal de trabalho. Sabemos que exis-tem críticas ao nosso sindicato,porém não são feitas nos devidosfóruns da categoria. Desta forma,queremos conscientizar toda abase a se organizar e participardeste congresso, pois é nele quejuntos poderemos construir a li-nha política do sindicato quequeremos.

Para conhecimento da cate-goria, apresentamos o resumo denossa tese para que você possa seorganizar, realizando reuniões,debatendo e trazendo propostaspara que juntos possamos defen-dê-las no próximo congresso doSINTUFRJ:

Carreira: Estaremos lutandopelo resgate da carreira originaliniciada com o PCCTAE e quebusca respeitar o peão e o Doutor,pois considera que os fazeres den-tro da instituição deve ter a suavalorização linear. Estaremosainda cobrando da reitoria a im-plantação do programa de ava-liação e capacitação, bem comoa ocupação das vagas ociosas dagraduação para técnicos-admi-nistrativos.

Educação: O nosso ProjetoUniversidade Cidadã da FASUBRAé o rumo necessário para cons-truir a universidade que quere-mos, pois nele está contido todo oacúmulo dos debates da catego-ria. Continuaremos a nossa lutapara que a universidade avancena discussão sobre políticas deacesso e cotas.

Saúde: Acabamos de conquis-tar com a nossa greve um auxíliode R$42,00 por titular e depen-dente e defendemos a sua im-plantação, porém temos conhe-cimento de que estes valores, alémde insuficientes, não contempla-rão toda a categoria. Portanto, aluta continua em busca da iso-nomia dos valores oferecidos pelogoverno a outras instituições.

Continuar a luta contra o Pro-jeto de Fundação Estatal em defesados HUs, garantindo que estes con-tinuem cumprindo a seu papel so-cial de ensino, pesquisa, extensão eassistência.

Organização sindical: Neste es-paço discutiremos a relação coma CUT e esperamos que os atuais eex-diretores desta central perten-centes a nossa categoria possamprestar os devidos esclarecimentosda sua atuação como dirigentes.Lembramos que na gestão ante-rior o VAL (Vamos a Luta) tevediretor no SINTUFRJ e ao mesmotempo na Executiva Nacional daCUT e sua atuação em ambas asentidade em nada acrescentoupara a classe trabalhadora, pro-vando desta forma que o proble-ma não está na entidade e simnas pessoas que conduzem a polí-tica.

Prestação de contas: Queremosresgatar que em nossa posse afir-mamos que assumiríamos respon-sabilidades a partir daquela data,devido ao desconhecimento finan-ceiro da nossa entidade referenteaos anos anteriores. Nossa atuaçãodurante o primeiro semestre nospossibilitou construir um relató-rio detalhado contendo toda a si-tuação encontrada que apresenta-mos no seminário da Direção rea-lizado no início deste ano. Inicial-mente podemos informar que en-contramos um sindicato comR$250 mil a pagar e um quadro de70 funcionários contratados pelaCLT, mas com um contrato coleti-vo de trabalho equiparando a situ-ação funcional com a nossa carrei-ra, consumindo uma receita de60% da arrecadação, e ainda algu-mas ações trabalhistas contra osindicato. No congresso apresenta-remos este relatório na íntegra atodos os delegados.

Neste ponto queremos, de formatransparente, apresentar para o con-junto da categoria onde aplicamoso seu dinheiro, pois infelizmente hágente que acha que Diretor do sindi-cato é remunerado. Por esta razão éimportante que este tema seja deba-tido com toda tranqüilidade e clare-za, para que todos tenham entendi-mento. Queremos ainda apresentaros avanços do sindicato com nossaatuação na gestão.

Plano de Luta Interno01 - Lutar pela criação da escola de formação do servidor (proposta nossa encaminhada na apresenta-

ção do PDI e PRE);02 - Lutar para que seja garantido o valor igual ou maior que 1% da folha de pessoal para investimento

em capacitação e qualificação;03 - Manter a Luta histórica por uma Sede Social para a categoria;04 - Promover a participação da Categoria em todos os órgãos deliberativos da Instituição;05 - Fortalecer a representação da CIS;06 - Buscar parcerias para manutenção do curso pré-vestibular, já que o mesmo consome em torno de

R$ 60 mil reais mensais só na folha de pagamento (fora o material didático);07 - Lutar pela construção do Colégio de Aplicação no Fundão e ampliação de vagas na creche

universitária;08 - Lutar pela participação do aposentado nas eleições para Reitor e representação no CONSUNI;09 - Lutar por uma política de Esporte como prevenção a doenças;10 - Cultura e lazer para a categoria.

Plano de Luta Externo01 - Lutar pela ascensão funcional;02 - Lutar pela racionalização dos cargos atendendo às demandas institucionais e funcionais;03 - Defender o projeto de universidade cidadã para os trabalhadores;04 - Lutar contra a terceirização das universidades;05 - Lutar pelo aumento dos valores do Pagamento das Diárias.

COLETIVO TRIBO E INDEPENDENTES

OBSERVAÇÃO:OBSERVAÇÃO:OBSERVAÇÃO:OBSERVAÇÃO:OBSERVAÇÃO: Caso tenha in-teresse de conhecer o nosso relató-rio, solicite através dos e-mails:[email protected],f ranc i sco@sin tu f r j . o rg .b r ,[email protected]

Alteração estatutária: Nestaquestão, precisamos aperfeiçoar

o nosso estatuto, de forma a serclaro e objetivo sobre a partici-pação dos Delegados Sindicais deBase e do funcionamento doConselho, bem como iniciar umdebate sobre a reformulação des-ta representação, visto que a nos-sa carreira já determina uma

nova nomenclatura estruturalpor ambientes organizacionais.Outro ponto importante quequeremos iniciar o debate é apossibilidade de realizar umaúnica eleição com todos os de-legados sindicais de base juntocom a eleição para Direção.

O lugar é aqui!

Plenária Nacional de Avaliação da Greve/Fasubra

Foto: Arquivo Pessoal da Tribo

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No intuito de am-pliar o debate sobre ostemas que farão partedo temário do 9º Con-gresso do SINTUFRJ,os abaixo assinados,integrantes do Vamos àLuta (VàL), cujas idéiasnão governistas os le-varam a vencer a últimaeleição proporcional doSindicato pela Chapa 2,explicitam, resumida-mente, para a categoriasuas avaliações e pro-postas a serem discuti-das e deliberadas:

Não se pode deixar ao esque-

cimento que Lula, alçado ao po-der após ampla atuação nos mo-vimentos populares, virou a casa-ca, desfigurou-se, já no primeiroano do primeiro mandato. Emmaio de 2003, Lula deu rasteirana esperança, mas ainda conse-guindo enganar muitos por mui-to tempo. Quase na surdina (jásob o manto do mensalão, herda-do da campanha do PSDB de Mi-nas Gerais), aprovou a reformado sistema financeiro, por exi-gência dos donos de bancos e fi-nanceiras, revogando o parágrafo3º do Artigo 192 da Constituição.A vontade dos banqueiros era aca-bar com a limitação na cobrançade juros em apenas 12% anuais eindicar o presidente do BancoCentral, Henrique Meireles.

Escolheu ficar do lado dosdonos do mundo e virou as costasaos trabalhadores. Deu força delei às Resoluções do Banco Cen-tral, que protege bancos, e não oscorrentistas. Consultando os pró-prios dados oficiais do IPEA, qual-quer cidadão fica sabendo que sóno primeiro mandato Lula “quei-mou” R$ 588 bilhões para pagarjuros. Só para comparar: no mes-mo período, ele entendeu que a

Resumode tese

Educação só merecia R$ 62 bilhõese a Saúde R$ 136 bilhões. Assimestavam definidas suas prioridades.Dessa vontade de pagar juros, cercade 80% dos recursos vão para o bol-so de apenas 20 mil famílias ricas,a elite da elite. A essa gente o gover-no atende completamente, pagan-do tudo o que deve. Aos pobres, ces-tas básicas para acalmar os âni-mos. Nas dívidas com os servidores,sempre recursos judiciais.

O segundo tempo do saco demaldades veio em dezembro de2003, com a aprovação da reformada Previdência e teve endereço cer-to: o funcionalismo público. Des-respeitou os direitos adquiridos dostrabalhadores já aposentados e pen-sionistas, impondo-lhes contribui-ção para a Previdência, quando alegislação anterior os protegia, isen-tando-os de contribuição.

Às vésperas da eleição presiden-cial de 2006, o Congresso Nacionaldeliberou que ia cassar dezenas deconcessões de estações de rádio AM,FM, e estações de TV (quase todaspertencentes a políticos ou seus apa-drinhados), por estarem funcio-nando irregularmente ou por nãocumprir direitos trabalhistas. Ti-nha um prazo. Lula chamou parasi os processos, interrompendo acontagem dos prazos. Com isso pro-tegeu irresponsáveis sonegadores eampliou seu leque de aparecimen-to na mídia, para vender suas idéi-as de nova reforma da Previdência,trabalhista e política.

O fato é que o governo Lula é oque mais tem prestado desserviço àesquerda e ao socialismo no país. Opior é que vai levar tempo parareconstruir o estrago.

Para enfrentar essa adversida-de, é necessário um Plano dePlano dePlano dePlano dePlano deLutas capaz de combater asLutas capaz de combater asLutas capaz de combater asLutas capaz de combater asLutas capaz de combater asreformas neoliberais do go-reformas neoliberais do go-reformas neoliberais do go-reformas neoliberais do go-reformas neoliberais do go-verno Lula.verno Lula.verno Lula.verno Lula.verno Lula. Mas só vamos con-seguir colocar essas lutas com von-tade na rua se nos livrarmos dosque foram nossos aliados e hojeestão com o governo, como é ocaso da CUT.

É preciso construir uma Cam-Cam-Cam-Cam-Cam-panha contra a PEC 12 panha contra a PEC 12 panha contra a PEC 12 panha contra a PEC 12 panha contra a PEC 12 (quealtera o artigo 100 da Constitui-ção, transformando o pagamentodos precatórios de dinheiro para tí-tulos da dívida pública, através deleilões. Regulamentação daRegulamentação daRegulamentação daRegulamentação daRegulamentação da

Emenda 29, Emenda 29, Emenda 29, Emenda 29, Emenda 29, que destina recursoscarimbados para a saúde, sem con-tingenciamento por parte do go-verno. Contra o Projeto de LeiContra o Projeto de LeiContra o Projeto de LeiContra o Projeto de LeiContra o Projeto de Lei01/2007, 01/2007, 01/2007, 01/2007, 01/2007, que dá nova regulamen-tação à Lei de ResponsabilidadeFiscal, restringindo ainda mais osrecursos para a folha de pagamen-tos do funcionalismo. Defesa daDefesa daDefesa daDefesa daDefesa damanutenção dos hospitais uni-manutenção dos hospitais uni-manutenção dos hospitais uni-manutenção dos hospitais uni-manutenção dos hospitais uni-versitários no âmbito das Uni-versitários no âmbito das Uni-versitários no âmbito das Uni-versitários no âmbito das Uni-versitários no âmbito das Uni-versidades e no SUS, comba-versidades e no SUS, comba-versidades e no SUS, comba-versidades e no SUS, comba-versidades e no SUS, comba-tendo o Projeto de Lei 92/2007.tendo o Projeto de Lei 92/2007.tendo o Projeto de Lei 92/2007.tendo o Projeto de Lei 92/2007.tendo o Projeto de Lei 92/2007.

No âmbito local, propomosintensificar a luta pela implan-tação do plano de saúde suple-mentar, do programa de saúde dotrabalhador, brigar pela amplia-ção de vagas para concurso de téc-nicos e administrativos, além doscursos de capacitação e qualifi-cação.

Estamos construindo os ou-tros pontos e em breve estaremosdivulgando nossas opiniões sobrea situação da UFRJ, as questõesda nossa carreira e os demais pon-tos de pauta do nosso congresso.

ASSINAM ESTA TESE:Marcílio Araújo/Agnaldo

Fernandes/Leonardo Morgan/Noemi de Andrade/Paulo

Ubirajara/Patrícia Cerqueira/Nelci/Gerusa.

Da Organização Sindical -Da Organização Sindical -Da Organização Sindical -Da Organização Sindical -Da Organização Sindical -Queremos rever a relação com aCUT. Não se trata de negar a histó-ria de lutas da Central, mas de afir-mar que seu presente não condizmais com seu passado. A CUT e oPT viraram governo junto comLula. Nossa contribuição mensalde R$ 43 mil tem se prestado adefender propostas do governo, queem muitos casos são contrárias aosinteresses da categoria. Não pode-mos continuar sustentando essacorreia de transmissão do governocom o nosso dinheiro. PropomosPropomosPropomosPropomosPropomosa desfiliação da CUT, a desfiliação da CUT, a desfiliação da CUT, a desfiliação da CUT, a desfiliação da CUT, sem fi-liação imediata a outra central,com realização de debates noFundão e na Praia Vermelhapara tomada de decisão e utili-zação dos recursos para iniciar aconstrução da sede social.

Uma das propostas que estaremos dis-cutindo, no tocante à alteração estatutária,é o fim da eleição proporcional para a com-posição da Diretoria do sindicato. O atualformato, apesar de entendermos como de-mocrático, tem confundido a categoria, nãoentendendo que são três cartas-programa di-

ENCONTRO DE APOSENTADOS realizado pelo SINTUFRJ discutiu as reformas de 2003 e2004 e como evitar a próxima reforma

Seguir o exemplo da maioria dossindicatos de servidores públicos,desfiliando-se da CUT, por entenderque ela não mais defende osinteresses do funcionalismo público

ferentes. Tem engessado a gestão e confun-dido toda a diretoria como de apoio ao go-verno Lula. A melhor forma de gestão de umsindicato é aquela que funciona, e em defe-sa dos direitos e garantias da categoria, fa-zendo do sindicato uma ferramenta de apoioà transformação social.

Foto: Niko Júnior

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Curso de formaçãopolítica do SINTUFRJ

Dirigido aos dirigentes da enti-dade, delegados sindicais e militan-tes da categoria. Dias 7, 8 e 9 denovembro, das 9h às 18h, na subse-de sindical, no Hospital Universitá-rio (HU), na Cidade Universitária.Inscrições abertas na sede e subsedesdo SINTUFRJ, das 9h às 17h. O cursoserá ministrado pelo historiador eprofessor da Faculdade de Educaçãoda Uerj, Helder Molina, educadorsindical e assessor de formação daCUT-RJ e do Sindpd-RJ.

O curso tem por objetivos infor-mar as origens, concepções e desen-volvimento da estrutura sindical;analisar a crise do sindicalismo bra-sileiro pós 1992 e a influência daideologia neoliberal na concepçãoprática dos dirigentes; entender oprocesso de fragmentação, divisão econtradições que atinge o movi-mento sindical pós 2002; refletir cri-ticamente a burocratização, prag-matismo e perda de identidade ide-ológica do movimento sindical ediscutir o papel da formação políti-ca e ideológica como instrumentode superação da atual crise.

SEMINÁRIO 90 ANOS DA REVOLUÇÃO RUSSAContexto histórico – Significado político – Heranças

Programa:

Dia 22/10 – segunda feira – 19:00 – 22:00

Abertura: Presidente da CUT/RJ e Coordenação doSisejufe/RJA Revolução Russa: Contexto Histórico, SignificadoPolítico e Heranças

Debatedores:Darlan Montenegro – Professor de História e Douto-rando em Ciência Política –IUPERJGiuseppe Cocco – Professor da Escola de ServiçoSocial da UFRJ/Universidade NômadeRoberto Ponciano – Professor de Literatura e Coor-denador do Sisejufe/RJ.

Dia 23/10 – terça feira – 19:00 – 22:00A atualidade do Marxismo e Capitalismo contempo-râneo

Conteúdo programático

Concepção, estrutura e práticasindical: Os desafios atuais aosindicalismo em tempos defragmentação.

O que é sindicato? Como surgiu e qual seu papel na sociedade? Tática X Estratégia: Entre a mediação capital X trabalho, a

transformação e o projeto socialista. O conflito entre as conquistas imediatas e os interesses

históricos da classe trabalhadora? A adaptação do sindicalismo à ideologia neoliberal As armadilhas do burocratismo, pragmatismo e acomodação

aos aparelhos sindicais: A conquista da máquina como um fim emsi mesmo?

A relação entre planejamento, formação, ação sindical Organização sindical de base: O sindicato no local de trabalho. A “arvore genealógica” da estrutura sindical brasileira. As 8 centrais sindicais atuais: Origens, concepções ideológicas

e propostas políticas: Da fragmentação com discursos de unidadede classe

O fio da navalha: Relação sindicatos (movimentos sociais Xpartidos X governos (Estado) e classe trabalhadora.

Ser dirigente sindical, hoje: Reflexões sobre a ética e a práticasindical.

Movimento sindical no Brasil:História, concepções eatualidade.

A formação da classe trabalhadora brasileira, apartir do fim da escravidão, do início do capitalismoindustrial e do surgimento do trabalho assalariadono Brasil.

A contribuição das idéias comunistas, socialis-tas, trabalhistas e anarquistas na formação domovimento operário e sindical brasileiro,

As diferentes centrais sindicais e organizaçõesoperárias que existiram, ou que existem, hoje, noBrasil.

O sindicalismo na Era Vargas, as heranças doEstado Novo na legislação e na estrutura sindicalbrasileira.

O sindicalismo na Ditadura Militar, O surgimento do novo sindicalismo, da CUT, e os

desafios do sindicalismo nos tempos neoliberais.Ideologia e políticas neoliberais, a resistência dostrabalhadores

As novas concepções sindicais e o sindicalismodiante da conjuntura atual

CUT: seminário para marcar90 anos da Revolução Russa

A peça A peça A peça A peça A peça AAAAA festa do rei, festa do rei, festa do rei, festa do rei, festa do rei, do drama-do drama-do drama-do drama-do drama-turgo Racine Santos, foi atraçãoturgo Racine Santos, foi atraçãoturgo Racine Santos, foi atraçãoturgo Racine Santos, foi atraçãoturgo Racine Santos, foi atraçãodo Prata da Casa do Centro Cultu-do Prata da Casa do Centro Cultu-do Prata da Casa do Centro Cultu-do Prata da Casa do Centro Cultu-do Prata da Casa do Centro Cultu-ral Horácio Macedo, na quarta-ral Horácio Macedo, na quarta-ral Horácio Macedo, na quarta-ral Horácio Macedo, na quarta-ral Horácio Macedo, na quarta-feira, 17. O elenco é formado porfeira, 17. O elenco é formado porfeira, 17. O elenco é formado porfeira, 17. O elenco é formado porfeira, 17. O elenco é formado porfuncionários da UFRJ, ex-alunosfuncionários da UFRJ, ex-alunosfuncionários da UFRJ, ex-alunosfuncionários da UFRJ, ex-alunosfuncionários da UFRJ, ex-alunosda oficina de artes dramáticas cri-da oficina de artes dramáticas cri-da oficina de artes dramáticas cri-da oficina de artes dramáticas cri-da oficina de artes dramáticas cri-ada pela Codep (PR-4) e que deuada pela Codep (PR-4) e que deuada pela Codep (PR-4) e que deuada pela Codep (PR-4) e que deuada pela Codep (PR-4) e que deuorigem à Companhia de Teatro.origem à Companhia de Teatro.origem à Companhia de Teatro.origem à Companhia de Teatro.origem à Companhia de Teatro.Quem quiser participar da oficinaQuem quiser participar da oficinaQuem quiser participar da oficinaQuem quiser participar da oficinaQuem quiser participar da oficinaas inscrições estão abertas.as inscrições estão abertas.as inscrições estão abertas.as inscrições estão abertas.as inscrições estão abertas.

Servidoressobem aopalco

Para comemorar o aniver-sário da Revolução de 1917, aCUT está organizando o semi-nário “90 anos da RevoluçãoRussa”, de 22 a 25 de outubro.

Os debates acontecem no au-ditório da CUT, na Av. Presi-dente Vargas, 509/ 15º andar; eno auditório do Sindicato dosServidores da Justiça Federal

do Rio de Janeiro (Sisejufe),que fica na Av. Presidente Var-gas, 502/ 11º andar. As inscri-ções podem ser realizadas atra-vés dos e-mails formacao

@cutrj.org.br (com Helder ouAilton), ou formaçã[email protected] (com Robertoou Márcia). Abaixo a progra-mação completa:

DebatedoresGlauco Tostes – Professor da Universidade Esta-dual do Norte Fluminense - UENFHelder Molina – Historiador, Professor da Faculda-de de Educação da UERJ .Maria Onete Lopes – Doutora em Filosofia da Edu-cação/UFSCAR e da Universidade Estácio de Sá

Dia 24/10 – quarta feira – 19:00 – 22:00

As esquerdas, a atualidade da Revolução e aquestão do Socialismo

DebatedoresRaul Pont - Secretário Geral Nacional do PT eDeputado Estadual PT/RSChico Alencar – Dirigente do PSOL e DeputadoFederal PSOL/RJRepresentante do PCdoBRepresentante do PSTU

Dia 25/10 – quinta feira – 19:00 – 22:00

Imagens da Revolução – Sessão de documentá-rios sobre a Revolução Russa