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AGOSTO DE 2008 ANO XX SEG 18 TER 19 QUA 20 QUI 21 SEX 22 SÁB 23 DOM 24 sintufrj.org.br [email protected] Descongelamento já! Mobilização cresce na UFRJ Categoria que votará dia 20 pela paralisação na quinta-feira, 21, “desperta” o reitor para a luta com apitaço no Consuni ASSEMBLÉIA quarta-feira, dia 20, às 13h, no CT. Pauta: adesão ou não à paralisação Nacional Sob a liderança do Sindica- to, dezenas de técnicos-adminis- trativos realizaram na quinta- feira, 14, um ensurdecedor api- taço na Reitoria. E arrancaram de Aloísio Teixeira a garantia de que pressionará o ministro da Educação, Fernando Haddad, para que este marque uma reu- nião entre Aloísio, SINTUFRJ e o ministro do Planejamento. Tomada de decisão, quar- ta-feira, 20, às 13h, no CT: nes- ta assembléia, que antecederá à do FGTS (leia na página 3), a categoria vota pela adesão ou não ao dia de paralisação pro- posto pela Fasubra a todas as Ifes como forma de pressio- nar o governo contra o conge- lamento das ações judiciais e o PLP 92. Braços cruzados na quinta-feira, 21. A semana passada foi de agito no CCS, o que garantiu a presença da massa no apitaço. A agitação continua a partir de hoje, e todos estão convoca- dos para a reunião da Comis- são de Mobilização nesta ter- ça-feira, 19, às 13h, na subse- de sindical do HU. Tarefa: or- ganizar a convocação para a assembléia de quarta-feira, 20. Fotos: Cícero Rabello

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AGOSTO DE 2008 ANO XX SEG 18 TER 19 QUA 20 QUI 21 SEX 22 SÁB 23 DOM 24 sintufrj.org.br [email protected]

Descongelamento já!

Mobilização cresce na UFRJ

Categoria que votará dia20 pela paralisação naquinta-feira, 21,“desperta” o reitor paraa luta com apitaço noConsuni

ASSEMBLÉIAquarta-feira, dia 20,às 13h, no CT. Pauta:adesão ou não àparalisação Nacional

Sob a liderança do Sindica-to, dezenas de técnicos-adminis-trativos realizaram na quinta-feira, 14, um ensurdecedor api-taço na Reitoria. E arrancaramde Aloísio Teixeira a garantia deque pressionará o ministro daEducação, Fernando Haddad,para que este marque uma reu-nião entre Aloísio, SINTUFRJ eo ministro do Planejamento.

Tomada de decisão, quar-ta-feira, 20, às 13h, no CT: nes-ta assembléia, que antecederáà do FGTS (leia na página 3), acategoria vota pela adesão ounão ao dia de paralisação pro-

posto pela Fasubra a todas asIfes como forma de pressio-nar o governo contra o conge-lamento das ações judiciais eo PLP 92. Braços cruzados naquinta-feira, 21.

A semana passada foi deagito no CCS, o que garantiu apresença da massa no apitaço.A agitação continua a partirde hoje, e todos estão convoca-dos para a reunião da Comis-são de Mobilização nesta ter-ça-feira, 19, às 13h, na subse-de sindical do HU. Tarefa: or-ganizar a convocação para aassembléia de quarta-feira, 20.

Fotos: Cícero Rabello

2 – Jornal do SINTUFRJ a serviço da categoria – No 828 - 18 a 24 de agosto de 2008 - www.sintufrj.org.br - [email protected]

JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Nivaldo Holmes, Ednea Martins e Jonhson Braz / Conselho Editorial: Coordenação Geral e Coordenação de Comunicação/ Edição: L.C. M. / Reportagem: Ana de Angelis, Lili Amaral e Regina Rocha. / Estagiária: Silvana Sá / Secretária: Katia Barbieri / Projeto Gráfico: Luís FernandoCouto / Diagramação: Luís Fernando Couto e Jamil Malafaia / Ilustração: André Amaral / Fotografia: Cícero Rabello / Revisão: Roberto Azul / Tiragem:11 mil exemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenação de Comunicação Sindical / Correspondência: aos cuidados daCoordenação de Comunicação. Fax: 21 2260-9343. Tels.: 2560-8615/2590-7209, ramais 214 e 215.

Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21944-970 - CNPJ:42126300/0001-61

Já está no ar o novo site daComissão Interna de Supervisãoda UFRJ (CIS-UFRJ) – um canalde comunicação entre a CIS e ostrabalhadores pertencentes aoPCCTAE. Confira:

Na página da PR-4 –www.pr4.ufrj.br – clicar no ban-ner existente na parte inferior dolado direito da respectiva página.

Plano AmilSaúde

O Setor de Convênios do SIN-TUFRJ informa que estão aber-tas, de 1º a 23 de setembro asadesões ao plano e sem carênciapara qualquer procedimento.Mais informações pelo telefone(21) 2270-5268.

Atenção primária emodontologia

Convenção 151 tem vitóriano Congresso

DOIS PONTOS

A equipe veterana de futeboldo SINTUFRJ, formada por atle-tas entre 38 e 56 anos, treinatodas as terças e quintas-feiras apartir das 16h no campo de fu-tebol da Prefeitura Universitá-ria. O objetivo é disputar a CopaFasubra, que deverá começar emoutubro. Os coordenadores deEsporte Edmilson Gomes, Vil-ton Cardoso e Adalmir Almeidaviajaram para Brasília para de-finir a data da competição. Atreinadora da equipe, Carla Nas-cimento, esclarece que, inde-pendentemente do torneio, otime permanecerá treinando:“Nossa intenção é continuar otrabalho, mesmo com aquelesque não forem selecionados”.Até agora, 36 servidores partici-pam dos treinos.

A Copa Fasubra é realizadaa cada dois anos. Na última,em 2006, em Goiás, o Sindicatoficou em 6º lugar. A melhorcolocação foi em 1997, quandoo SINTUFRJ conquistou o 3ºlugar. Todos os sindicatos fi-liados à Fasubra são convida-dos. Carla, Barba, da Espanha,Liliane de Paula, de São Pau-lo e José Neto “Chapéu” for-mam a equipe de treinadoresresponsáveis.

SINTUFRJ xINNOLAB

A equipe de futebol do Inno-lab do Brasil joga contra o SIN-TUFRJ dia 23 de agosto, às 9h30,no campo da Prefeitura Univer-sitária.

CIS tem novo siteNa página da UFRJ –

www.ufrj.br – clicar no bannerexistente na parte inferioir do ladoesquerdo da respectiva página.

Existe ainda o [email protected] que o trabalha-dor pode também utilizar para ti-rar qualquer dúvida relacionada àCarreira, além do telefone (21)2598-1819.

A diretoria doSINTUFRJ convi-da todos os traba-lhadores do Hesfapara a assembléiageral nesta terça-feira, 19, às 10h,no auditório doCentro de Estudosda unidade. Pauta: Eleição do corpo diretor dohospital e avaliação das relações e condições detrabalho. Não falte, companheiro.

Assembléia geral do Hesfa

A Faculdade de Odon-tologia da UFRJ atende-rá crianças de 6 a 12 anosna AmaVila, com apli-cação de flúor e ensinoda técnica correta de es-covação dos dentes. Naquarta-feira, 20, às 14h (quem estuda de manhã), e sexta-feira, 22, às 9h (quem estuda à tarde).

Atletas treinampara CopaFasubra

É o tema da Jornada Nacional deDebates que a CUT-RJ, Dieese e de-mais centrais sindicais estão realizan-do, como forma de iniciar uma cam-panha de combate à inflação e aosseus efeitos sobre os trabalhadores.Uma das atividades ocorrerá nesta se-gunda-feira, 18, das 14h às 18h, noSisejufe (Avenida Presidente Vargas,509, 11º andar, Centro do Rio de Ja-neiro). Público-alvo: dirigentes cutis-tas e diretores sindicais.

A representação dos estudantesno Conselho Universitário leu, nasessão de quinta-feira, 14, uma mo-ção de apoio à luta dos técnicos-ad-ministrativos do Instituto de Filoso-fia e Ciências Sociais (IFCS). “ODCE repudia a atitude da direção doIFCS de implantar no Instituto o sis-tema de ponto eletrônico”, diz o tex-to, que constará em ata.

A direção do IFCS até agora nãorespondeu às solicitações do SINTUFRJde esclarecimento sobre a adoção dorelógio de ponto e vários outros proble-mas que ocorrem na unidade e queforam levantados na reunião do Sindi-cato com os funcionários.

O Diretório Central dos Estudan-tes (DCE) finaliza o documento di-zendo que é “inadmissível a postura

da direção do IFCS” e que o DCE “sesolidariza com a luta dos técnicos-administrativos contra mais esse ata-que”. O SINTUFRJ enviará esta se-mana documento à direção do IFCSsolicitando uma nova reunião coma comissão de funcionários escolhi-da em assembléia para resolver o im-passe. Durante o mês de agosto per-manece a folha de ponto tradicional.

Bandejão na Letras

Notas deFalecimento

Ary Bernardo da SilvaCom pesar, a diretoria do

SINTUFRJ comunica o faleci-mento do ex-dirigente sindicalda entidade, Ary Bernardo da Sil-va, de 76 anos, técnico-adminis-trativo aposentado que duranteanos foi lotado na Reitoria. Aryera um ativo militante, respeita-do por todos os companheiros deluta, tendo sido eleito diretor ad-ministrativo do Sindicato na ges-tão iniciada em 1999 e finaliza-da no ano de 2001. O corpo docompanheiro foi enterrado na se-gunda-feira, 11, no Memorial doCarmo, na presença dos familia-res e de centenas de amigos.

Suely de AlmeidaNo dia 9 de agosto, a UFRJ

perdeu uma de suas mais queri-das e ativas professoras, Suely deSouza Almeida, ex-diretora da Es-cola de Serviço Social e ex-decanado Centro de Filosofia e CiênciasHumanas (CFCH). Ela morreu de-pois de lutar vários anos contraum câncer, mas na maior partedo tempo em atividade. Seu cari-nho pela Universidade, ética, de-dicação ao trabalho e muita dis-posição para tocar projetos volta-dos para o bem-estar dos trabalha-dores e os direitos humanos fize-ram de Suely uma pessoa especialpara a instituição.

DCE leva ao Consuni moção de apoio aosfuncionários do IFCS

“Inflação eCampanhas Salariais”Foi inaugurado na quinta-fei-

ra, 14, o primeiro refeitório da Uni-dade de Alimentação e Nutrição daUFRJ, o Refeitório Satélite da Fa-culdade de Letras, no campus doFundão, para funcionar como pro-jeto piloto do que será o Restauran-te Universitário central, em constru-

ção, ao lado da Escola de EducaçãoFísica e Desportos. Inicialmente se-rão oferecidas 500 refeições diárias,produzidas por uma empresa esco-lhida por licitação e transportadasem caixas com acondicionamentotérmico, e só para estudantes, quepagarão pelo almoço R$ 2.

A Comissão de Relações Exte-riores da Câmara aprovou quarta-feira, 6, a mensagem presidencial(58/08) que ratifica a Convenção151 da Organização Internacionaldo Trabalho (OIT). A norma inter-nacional estabelece a negociaçãocoletiva no âmbito do serviço públi-co federal, estadual e municipal.

O relator, deputado Vieira da Cu-nha (PDT/RS) apresentou parecer

favorável à mensagem, que irá, ago-ra, para análise da Comissão de Tra-balho da Casa, em forma de projetode decreto legislativo do Executivo,e depois será apreciada na Comis-são de Constituição e Justiça, antesde ser apreciada em plenário. O tex-to também reconhece os instrumen-tos válidos para a solução de confli-to, a mediação, a conciliação ou aarbitragem.

Foto: Cícero Rabello

Reunião noMuseuNacional

Nesta terça-feira, 19,às 10h, no auditório.Pauta: informes da dire-ção sindical e mobiliza-ção para as assembléiasna quarta-feira, 20:FGTS, às 13h, e às 14h,decisão sobre adesão àparalisação nacional.

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Quarta-feira, 20, às 14h , auditório do CT, assembléia do FGTS

Você já sacou o dinheiro? Em qual ação

Assembléia Popular marca 25 anos da CUT

SAÚDE SUPLEMENTAR

Estas e outras perguntas emuito mais coisas que a maio-ria nem imagina que esteja ocor-rendo serão esclarecidas nesta as-sembléia específica sobre o FGTS.O assessor jurídico do SINTUFRJ,André Viz, dará as explicações jun-to com a diretoria da entidade.Mas quem decidirá sobre comoprosseguir com as ações é o tra-balhador.

Portanto, não podem faltar àassembléia os participantes dasações do FGTS patrocinadas peloadvogado Júlio Romero, pois te-rão que deliberar sobre a forma dedar continuidade ao encaminha-mento das ações. Na ação da 9ªVara, o SINTUFRJ revogou a pro-curação do advogado e entrou comrecurso para anular uma multade valor muito elevado aplicada

pelo juiz em razão de atos prati-cados no processo.

O Sindicato já tomou provi-dências em relação ao caso, masnecessita agora debater com os par-ticipantes do processo os rumos daação. Muitos sindicalizados nãosabem em que ação estão, outrosnão conseguiram sacar os valores,pois a execução da 29ª Vara foisuspensa. Os plantões no Sindicato

do advogado Júlio Romero foramcancelados e ele entrou com açãona justiça cobrando o repasse dovalor dos honorários.

Para que as ações tenham an-damento e os sindicalizados pers-pectivas de recebimento do dinhei-ro do FGTS, é fundamental irem àassembléia para se esclarecem so-bre o caso e decidirem o que deveser feito daqui para a frente.

Começou no dia 11 de agosto evai até 19 de setembro o prazo deadesão com redução de carência aosplanos da Caixa Assistencial Univer-sitária – Caurj. Durante esse período,a operadora distribuirá uma cartilhaesclarecendo à categoria alguns pon-tos que geraram polêmicas na pri-meira fase de adesões, entre os mesesde março e abril, como, por exemplo,desconto em folha, adição de pais ecompanheiros homossexuais comodependentes e carências.

O presidente da Caurj, EduardoOliveira, técnico-administrativo daUniversidade, lotado na Coppe, es-clarece que a burocracia gerada pelogoverno após os escândalos de fi-nanceiras que abusavam do des-conto em folha para aposentadosestá causando demora na libera-ção para a Caurj realizar os descon-tos no contracheque dos servidores.“Nossa documentação está de acor-do com as exigências de Brasília.Já enviamos a solicitação e esta-mos aguardando a liberação”, ga-rante Oliveira.

O diretor assistencial da Caurj emédico da Divisão de Saúde do Tra-balhador (DVST), Antônio CarlosRamos, disse que ainda não há con-dições de a Caixa Assistencial darum prazo para início dos descontosem folha para os trabalhadores daUFRJ. “Os novos associados terão queoptar pelo débito em conta correnteou boleto bancário”, afirmou.

DependentesDependentesDependentesDependentesDependentes - Os pais dos ser-vidores ainda não podem ser adicio-nados ao plano como dependentes.Eles, irmãos, netos e sobrinhos sópodem fazer parte da Caurj na con-dição de agregados com tabela dife-renciada. Para eles não há a contra-partida governamental de R$ 50. Jáo companheiro do mesmo sexo temesse direito assegurado, desde quecomprovada a união por períodoigual ou superior há dois anos ecom o devido registro na PR-4.“Tudo isso está previsto na PortariaNormativa do Ministério do Plane-jamento; mas ainda há uma fortediscussão em Brasília com relação à

inserção de pais como dependentes”,explicou Eduardo Oliveira.

ValoresValoresValoresValoresValores - A Caurj reabre o pe-ríodo de adesões com as mesmastabelas praticadas na primeira faseda campanha. De acordo com An-tônio Ramos, essas tabelas estãoregistradas na Agência Nacional deSaúde (ANS) e só podem ser altera-das após um ano de vigência doplano. O aumento máximo esta-

Caurj: novo prazo para adesõesbelecido pela ANS para 2008 é de5,48%, mas é possível também queos valores diminuam para o próxi-mo ano. “Podemos mexer na tabe-la para menos, mas só depois queuma série de estudos forem feitospara sabermos se há viabilidade”,disse.

CarênciasCarênciasCarênciasCarênciasCarências - Quem se cadas-trar até o dia 19 de setembro terácarência zero para consultas, exa-

mes simples e laboratoriais, e deodontologia. Carência de 24 horaspara urgência e emergência; 60 diaspara exames complementares/es-peciais, que impliquem autoriza-ção prévia; 180 dias para cirurgiaseletivas e preexistente; e 300 diaspara parto. Fora do período promo-cional, as carências são de 60 e 90dias para os serviços oferecidos comcarência zero e 180 dias para exa-mes complementares.

Consulte abaixo as tabelas e os valores por faixa etária para servidores e dependentes:

Todas as 19 delegações que parti-ciparam da 12ª Plenária Nacional daCUT estavam presentes, na sexta-fei-ra, 8, à Assembléia Popular da ClasseTrabalhadora que reviveu o nasci-mento da Central Única dos Traba-lhadores, há 25 anos atrás. Um ôni-bus partiu do SINTUFRJ levando 37companheiros para a manifestaçãona histórica Praça da Matriz, no Cen-tro de São Bernardo do Campo. Ali foio berço do renascimento do movi-mento sindical combativo e de luta,na década de 1970, num firme desa-fio à ditadura militar. A CUT conti-nua sendo a maior central operáriada América Latina.

O ponto de partida da passeatafoi a sede do Sindicato dos Metalúr-gicos do ABC. Nem a chuva conse-guiu atrapalhar o entusiasmo dos

manifestantes. A técnica-administra-tiva da UFRJ e diretora executiva daCUT, Lúcia Reis, se manifestou du-rante a caminhada: “Nestes próxi-mos meses, como definido pela 12ªPlenária, uma de nossas prioridades égarantir a negociação coletiva no se-tor público, para democratizar e aper-feiçoar o serviço e o atendimento àpopulação”.

Ao chegar à Praça da Matriz, opresidente da Central, Artur Henri-que, anunciou: “Estamos aqui paracelebrar e reafirmar nossas raízes, paradizer de peito aberto que a razão deviver da CUT são as lutas populares,valorização de todos que vivem de suaforça de trabalho, e o sonho de quecada brasileiro e brasileira, indepen-dentemente de suas origens, mereceviver bem e ser dono de seus destinos”.

Dulce Machado representou SINTUFRJ na PlenáriaDulce Machado representou SINTUFRJ na PlenáriaDulce Machado representou SINTUFRJ na PlenáriaDulce Machado representou SINTUFRJ na PlenáriaDulce Machado representou SINTUFRJ na Plenária“Uma grande honra e um momento de muito aprendizado”.

Assim definiu a coordenadora de Educação do SINTUFRJ, Dulce deLima Bernardo Machado, sua participação como representante dacategoria na 12ª Plenária Nacional da CUT. Dulce foi eleita naPlenária Estadual da CUT-RJ, pois fazia parte da delegação do Sindi-cato. “Também me orgulho de ter sido uma das 207 mulheresparticipantes do encontro”, acrescentou.

você está? Não sabe? O que fazer agora?

Foto: Divulgação

Foto: CíceroRabello

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Descongelamento Já!

Manifestação dos trabalhadores fazreitor reafirmar compromisso

Com a manifestação, AloísioTeixeira reafirmou publicamen-te o compromisso de lutar pelodescongelamento e garantir o di-reito dos trabalhadores da UFRJ.Os TAEs também reivindicaramum posicionamento da Reitoriae do Conselho Universitário con-tra o projeto de fundação estatalde direito privado. O projeto delei do governo Lula remete aosConsunis a decisão final sobre atransformação dos HUs em fun-dações. Aloísio Teixeira, que dis-se ser pessoalmente contra as fun-dações para resolver os problemasdos hospitais públicos, defendeua manutenção dos HUs na uni-versidade e informou aos conse-lheiros que o assunto deve ser pau-

Aloísio Teixeira irá solicitar ao MEC que marque audiência com o ministro doPlanejamento, Reitoria e SINTUFRJ

tado no colegiado para discussãoe deliberação.

O reitor interrompeu por al-gum tempo a sessão do Conselhopara colocar as questões. Ele fezum relato sobre a assembléia dosTAEs e sobre a manifestação nohall da Reitoria, apresentando osdois eixos reivindicatórios. Dis-correu em primeiro lugar sobre ocongelamento, apresentou umhistórico do movimento feitopela Reitoria para o descongela-mento, falou das dificuldadescriadas pelo Ministério do Pla-nejamento e informou que irápedir ao ministro para marcaraudiência entre a Reitoria, a PR-4 e uma comissão do Sindicatopara discutir em Brasília o cum-primento das decisões judiciaisda UFRJ.

Em relação aos HUs, Aloísiofoi enfático: “Minha posição écontrária porque a transforma-ção em fundação estatal não re-solve o problema dos hospitaispúblicos ligado ao SUS. Abre ca-minho para a privatização e des-caracteriza os HUs como insti-tuições públicas. O problema éde financiamento e não de mo-delo jurídico. Os HUs só serãotransformados em fundação pordecisão dos colegiados, portanto,é o Consuni que decidirá”.

O reitor disse que o Sindicatoe a Reitoria estavam juntos naluta pelo descongelamento, poisse tratava, inclusive, da defesa daautonomia universitária. “Trou-xe no bolso os R$ 10 da campa-nha. Para ter mais, precisaria fa-zer o descongelamento e poderiadizer que estava exercendo nossaautonomia, mas os salários fo-ram congelados em Brasília.”

Aloísio encerrou sua expla-nação defendendo o movimento:“A manifestação de forma algu-ma não quis impedir o funcio-namento do Conselho. Os fun-cionários trouxeram uma reivin-dicação que é de interesse de todaa comunidade. Não são proble-mas corporativos. As duas reivin-dicações são questões de toda uni-versidade e afeta tanto os TAEsquanto os docentes, no caso docongelamento. Agradeço a ma-nifestação”.

APITAÇO - Enquanto o Consuni se reunia, fora dele os TAEs demonstravam sua indignação

RESPOSTA - O reitor teve que se explicar e reafirmou publicamente seu compromisso

ANÚNCIO - No Consuni os TAEs e os conselheiros testemunharam o compromisso do reitor

O apitaço dos técnicos-administrativos emeducação (TAEs) nasessão do ConselhoUniversitário, quinta-feira, 14, surtiu efeito.O reitor Aloísio Teixeiraafirmou para a categoriae os conselheiros doConsuni que irá solicitarao ministro da Educação,Fernando Haddad, quemarque uma audiênciacom o ministro doPlanejamento, PauloBernardo. O compromissofoi assumido na ante-sala do Consuni ereiterado na sessãodaquele colegiado.O objetivo é que areunião para resolver ocongelamento das açõesjudiciais dostrabalhadores da UFRJseja feita entre o reitor, oministro e a comissão doSINTUFRJ. O reitor disseaos TAEs que o inimigonão está na Reitoria eações para restabelecer odireito dos trabalhadoresdevem ser conjuntas.

Fotos: Cícero Rabello

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Descongelamento Já!

Daqui para frente radicalizar na mobilização

Ações dasemana

Terça-feira, 19 –Terça-feira, 19 –Terça-feira, 19 –Terça-feira, 19 –Terça-feira, 19 – Reuniãoda Comissão de Mobilização(integrantes da categoria, dele-gados sindicais de base e direçãodo Sindicato), às 13h, na subse-de do HU.

Quarta-feira, 20 – Quarta-feira, 20 – Quarta-feira, 20 – Quarta-feira, 20 – Quarta-feira, 20 – Diade arrastão nas unidades, naparte da manhã, para mobili-zar para a assembléia. Às 13h,assembléia geral, no auditóriodo CT, que decidirá sobre a ade-são da UFRJ à paralisação na-cional do dia seguinte, 21, con-tra o PLP 92 e pelo descongela-mento das ações judiciais. Às14h, está marcada a assembléiaque discutirá sobre o que fazerem relação às ações do FGTS,no mesmo local.

Após a manifestação, os tra-balhadores fizeram uma assem-bléia-relâmpago na ante-sala doConsuni para avaliar politica-mente a atividade. Os técnicos-administrativos concluíram queo apitaço foi um passo importan-te para mobilizar e unir a catego-ria para pôr fim ao congelamentodas ações judiciais. Inclusive, adecisão do reitor de solicitar a par-ticipação do MEC surgiu da con-versa com os trabalhadores naante-sala do Conselho.

Mas a campanha pelo descon-gelamento precisa ganhar corpopara conquistar maior mobili-zação da categoria, pois a lutaestá em curso e a participação e oenvolvimento dos trabalhadoresse tornam fundamentais. Assim,novas ações foram definidas paraa próxima semana, antecedendoa assembléia marcada para o dia20, que decidirá sobre a paralisa-ção nacional contra o PLP 92 epelo descongelamento das açõesjudiciais.

Desde junho, quando ocorreuo reajuste, as ações do SINTUFRJforam congeladas arbitrariamen-te pelo Ministério do Planeja-mento e a categoria já está hádois meses em luta pelo descon-gelamento. Isto é: reivindicandoa incidência do reajuste sobre asações judiciais. Isto aliado à aber-tura do debate sobre os HUs noConselho Universitário.

Fotos: Cícero Rabello

Dirigentes destacam participação da base“Esta manifestação mostra que te-

mos de nos mobilizar para mostrar nossaindignação. Quem sabe faz a hora e, porisso, temos de conscientizar os compa-nheiros que é a base que tem força. Estavitória é conseqüência da presença dabase. A base esteve aqui, respaldando oSindicato. Ela fez a diferença. Mas cadaum tem que fazer a sua parte, porque osacrifício é de todos. Assim, cada com-panheiro deve conversar com o colega detrabalho e ir à assembléia, porque preci-samos de uma deliberação vigorosa.”

Iaci Azevedo

“Foi extremamente importanteesta manifestação. Conseguimos queo reitor colocasse a questão no Con-suni e se comprometesse formal-mente. É uma conquista de cada umde nós que participou e se mobilizoupara estar aqui. O trabalho agora éconstruir uma assembléia represen-tativa para podermos deliberar e que,de fato, seja uma paralisação daUFRJ. Toda essa movimentação é aexpressão específica de uma mani-festação política.”

Jéferson Salazar

“Conseguimos uma vitória importanteapesar de a direção ter tido falhas noprocesso de mobilização. Mesmo as-sim, a mobilização foi significativa e ren-deu uma boa manifestação. Nesse pro-cesso precisamos que mais pessoas seenvolvam, pois queremos construir o for-talecimento das ações de luta. Agora, onosso compromisso é fortalecer a próxi-ma assembléia, que decidirá sobre aparalisação nacional indicada pela Fasu-bra. Por isso precisamos de um quórumsignificativo.”

Francisco Assis

AUTONOMIA - Os TAEs fazem cobrança silenciosa no Consuni pelo exercício da autonomia universitária

CORPO A CORPO - AComissão de Mobilização foiaos locais de trabalho paraconvocar a categoria para amanifestação. O esforçovaleu a pena. Esta semanareúnem-se novamente paratraçar novas ações. Seránesta terça e todos estãoconvocados. E nãoesqueçam do arrastão namanhã de quarta, 20, paralevar o maior número decompanheiros para a AG.

6 – Jornal do SINTUFRJ a serviço da categoria – No 828 - 18 a 24 de agosto de 2008 - www.sintufrj.org.br - [email protected]

Fasubra conclama à mobilizaçãogeral contra as fundações estatais

A Fasubra chama a sociedade ase unir contra o PLP 92 e lutar pelofortalecimento do Estado. Para isso,indica 21 de agosto como Dia Na-cional de Luta contra as fundaçõesestatais de direito privado.

Haverá paralisação e atos nasuniversidades e hospitais univer-sitários, praças, feiras livres paraconquistar o público para a lutacomum em defesa do serviço pú-blico.

A Federação conclama tambémadesão maciça ao abaixo-assinadocontra o projeto, que caminha apassos largos no Congresso Nacio-nal. Carta aberta aos parlamenta-res, assinada por entidades nacio-nais que aderiram ao movimento,como Fasubra, Andes, Sinasefe, Fe-nasps, Condsef, CUT, Conlutas, en-tre outras, denuncia que a imple-mentação das fundações estataisde direito privado comprometerá oinvestimento governamental emsaúde, educação e em pessoal.

Uma marcha nacional unifi-cada prevista para setembro vaimarcar a entrega do abaixo-assi-nado em que a Fasubra espera con-seguir um milhão de assinaturas.Nesta segunda-feira, 18, e terça-fei-ra, 19, seminário nacional organi-zado pela Fasubra, em Belo Hori-zonte, discute os hospitais univer-sitários, desde financiamento amodelo de gestão. Quem vai falarsobre o tema gestão é o diretor doInstituto de Puericultura e Pedia-tria Martagão Gesteira (IPPMG),Marcelo Land.

Chega aos ConsunisChega aos ConsunisChega aos ConsunisChega aos ConsunisChega aos ConsunisRecentemente foi apresentado

um substitutivo ao PLP pelo depu-tado Pedro Henry (PP/MT), na Co-missão de Trabalho, Administra-ção e Serviço Público da Câmara,com a inclusão do Ensino, Pesqui-sa e Educação Tecnológica entre asáreas passíveis de transformação.

A deputada Alice Portugal(PCdoB/BA) registrou um pedidode reclamação. Estão previstas au-diências públicas na Comissão deEducação para discussão do proje-to no que diz respeito à inclusão,que abrange os hospitais universi-tários.

O que é reclamaçãoO que é reclamaçãoO que é reclamaçãoO que é reclamaçãoO que é reclamaçãoO gabinete da deputada infor-

mou que foi apenas aprovado, nodia 6 de agosto, o requerimento àComissão de Educação para reali-zação de audiência pública que vaidiscutir a inclusão do ensino e pes-quisa e formação profissional en-

tre as áreas de administração pú-blica onde podem ser criadas asfundações. Mas que o pedido dedeliberação de educação ainda nãofoi aprovado. Explicou que o ter-mo reclamação é como uma ques-tão de ordem. O projeto passou pelaComissão de Trabalho e depois pelaComissão de Constituição e Justi-ça. Mas como houve a inclusão dosHUs, ensino, pesquisa e formação,foi feita a reclamação para quepasse pela Comissão de Educação.“Não significa que será apreciadolá. Estamos tentando”, informouo gabinete.

AutonomiaAutonomiaAutonomiaAutonomiaAutonomiaA Fasubra consultou o MEC

quanto ao seu posicionamentosobre o PLP 92/2007 no que dizrespeito aos HUs e à inclusão dapesquisa e educação tecnológicano substitutivo. O MEC remeteutoda responsabilidade da discus-são à autonomia universitária.Ou seja, afirma que quem temcompetência para propor a reti-rada do ensino, pesquisa e hospi-tais universitários do PLP 92 sãoas reitorias e os conselhos uni-versitários.

O pró-reitor de Pessoal, LuizAfonso Mariz, médico e tambémmembro do Consuni, lembraque a proposta das fundaçõesnão passou no Conselho Nacio-nal de Saúde, o que foi um gol-pe no Ministério da Saúde, e queo governo tenta agora passar suaproposta via Congresso: “Paraser implantado, tem que passarpelo colegiado maior de todasas Ifes e garanto que no Consu-ni da UFRJ não passa. As banca-das dos técnicos-administrativose dos estudantes também sãocontra. Independe da posição daReitoria, vou votar contra. É aminha opinião. Os conselheirosda área de saúde, como eu, acre-dito que também vão votar con-tra. Acho que isso não passa. Masacho que deve haver um traba-lho de convencimento dos con-selheiros”.

“Eu não entendo nada”“Eu não entendo nada”“Eu não entendo nada”“Eu não entendo nada”“Eu não entendo nada”O Jornal do SINTUFRJ tem ex-

plicado constantemente o que sig-nificará a aprovação do Projeto deLei Complementar 92/2007, quecria as fundações estatais de direitoprivado. Mas muitos servidores eaté diretores de hospitais universi-tários ainda resistem a se inteirardo assunto, que fere gravemente asua vida profissional.

O que é o PLP 92O que é o PLP 92O que é o PLP 92O que é o PLP 92O que é o PLP 92É um projeto do governo que

cria uma nova forma jurídica einstitucional que tem como fun-ção principal privatizar áreas comosaúde, assistência social, ensino,pesquisa, cultura.

Propondo as fundações paragerenciar áreas ligadas aos serviçospúblicos, o governo repassa a res-ponsabilidade da prestação de ser-viço para entidades privadas. Em-presas privadas são contratadas paraadministrar serviços já pagos comnossos impostos.

Essa fundação terá total res-ponsabilidade por sua folha de pa-gamento e não receberá recursos doTesouro para despesas com pessoal.

Extingui-se o vínculo dos queprestarão serviço à população, poisdeixam de ser servidores públicos,estabelece relação de trabalho comlógica do setor privado e vincula opagamento das folhas de salário

ao quantitativo dos serviços presta-dos, tem uma avaliação produti-vista e suspende a estabilidade.

Folhas já estão separadasFolhas já estão separadasFolhas já estão separadasFolhas já estão separadasFolhas já estão separadasAlém do PLP 92, que constitui

uma ameaça aos HUs, há tam-bém a Portaria 04, de abril de2008, da Subsecretaria de Plane-jamento, Orçamento e Gestão doMEC, que já vem sendo implemen-tada nas universidades. E mesmosem a criação das Unidades Paga-doras, instituídas pela portaria, asfolhas dos hospitais já foram des-membradas e as contribuições sin-dicais já vêm em rubricas separa-das, o que, para a Fasubra, caracte-riza a preparação para a transfor-mação dos hospitais universitáriosem fundação estatal.

Para o pró-reitor de Pessoal, LuizAfonso Mariz, a folha separada nãomodifica muita coisa, porque con-tinua sendo pega pelo MEC. A folha

de um médico, por exemplo, nãosai da universidade: “Só o contin-gente dos hospitais está separado, deresto não houve modificação”.

Mariz explicou qual é a idéiade fazer do conjunto dos hospitaisuma única unidade pagadora, pas-so importante para a constituiçãode um complexo hospitalar: “Éuma proposta antiga ter um com-plexo, pois vai facilitar a vida doshospitais como, por exemplo, numprocesso de licitação de compras”.

Maria Tereza Ramos, a Teca,coordenadora de Sistematização dePessoal, disse que na prática nadamudou, nem do ponto de vista daCarreira. Mas adverte: “Não se podefalar do futuro”.

O projeto propõeO projeto propõeO projeto propõeO projeto propõeO projeto propõeCaberá aos conselhos universi-

tários a decisão final sobre a trans-formação dos HUs em fundaçãoestatal de direito privado.

Para os funcionáriosSeu cargo entra em extinçãoSeu cargo entra em extinçãoSeu cargo entra em extinçãoSeu cargo entra em extinçãoSeu cargo entra em extinçãoAs gratificações não serão incorporadas à aposentadoria.O funcionário estatutário que não e submeter à lógica privada poderá ser cedido para qualquer outro lugar.Quem bancaQuem bancaQuem bancaQuem bancaQuem bancaTodo dinheiro que vier será proveniente dos serviços que prestar. Se o “cliente” for o Ministério da Saúde, é deleque receberá.Novos funcionáriosNovos funcionáriosNovos funcionáriosNovos funcionáriosNovos funcionáriosAcaba a Carreira. Os trabalhadores farão seleção pública, mas serão regidos pela CLT. Não terão estabilidadee poderão ser demitidos na hora em que o empregador quiser.AtuaisAtuaisAtuaisAtuaisAtuaisContinuam no RJU, mas serão cedidos para a fundação. Se o servidor não se enquadrar, poderá ser cedido.Situação funcionalSituação funcionalSituação funcionalSituação funcionalSituação funcionalO governo diz que vai adequar os salários ao mercado. O pessoal de apoio continurá terceirizado.DireçãoDireçãoDireçãoDireçãoDireçãoSerá como a de uma empresa privada, que irá gerar o hospital como um negócio.A assistência e o ensinoA assistência e o ensinoA assistência e o ensinoA assistência e o ensinoA assistência e o ensinoA direção poderá investir no mercado financeiro e ampliar serviços para oferecer à iniciativa privada,buscando, naturalmente, lucro.

FUNDAÇÕES ESTATAIS

MARIZ: Por enquato, única modificação é que o contingente dos hospitais está separdo

Foto: Cícero Rabello

Jornal do SINTUFRJ a serviço da categoria – No 828 - 18 a 24 de agosto de 2008 - www.sintufrj.org.br - [email protected] – 7

FUNDAÇÕES ESTATAIS

O que dizem os servidores do HU “Transformar hospitais das

universidades não é o caminho. Umhospital universitário tem a funçãode ensino e pesquisa. Acho que deveter verba própria, financiamento.Outra coisa é ser prestador de servi-ço. Um hospital para funcionar temque ter receita”. Paulo Maurício,cirurgião geral, entrou na UFRJ em

Bancada dos técnicos-administrativos no Conselho Universitário não aceita fundações

Mobilização nos corredores do CCS Emendas aoplano diretor

Entre as propostas aprova-das por aquele coletivo desta-cam-se: a Vila Residencial deveter um tratamento digno noprojeto, com sua preservação emelhoria das condições de vidados moradores; destinação deterreno no Fundão para o Sindi-cato; representantes dos estudan-tes e professores no comitê téc-nico previsto no plano, de prefe-rência de modo paritário; e queseja analisada com extremo cui-dado a proposta de utilização deárea da Praia Vermelha por hos-pitais privados.

Haverá ainda uma reuniãono IFCS , a ser marcada. As emen-das serão entregues até 24 deagosto para serem submetidasao Consuni no dia 29.

1976 como aluno e é médico daunidade desde 1987.

“Ainda não vi o projeto naíntegra, conheço o que é divulga-do pelo Jornal do Sindicato e Adu-frj. É ruim para os funcionários,mas a melhor coisa para os ter-ceirizados. Temos que discutir

com o pessoal para enfrentarmosa situação. Cada um, isolado,não resolve. O HU não tem comoparar, mas temos como tirar umquantitativo para mobilizar”.

Gilson da Silva Medeiros, vigi-lante, administrador do serviço de

Intercorrências Clínicas e Cirúr-gicas, desde março de 1990 naUFRJ.

“Uma bomba. Acho que o quevai acontecer é tirar os servidoresdos quadros da Universidade. Essaincerteza não é legal. O pessoaltem que se manifestar também

contra a possibilidade de privati-zação. Luíza Sá de Oliveira, aten-dente de enfermagem, há 20 anosna UFRJ.

“Vai haver um prejuízo enor-me para a instituição. Tanto naárea de ensino como no atendi-mento aos pacientes. Para mim éo primeiro passo para a privatiza-ção. Não só os funcionários, mastambém pacientes e familiarestêm que se mobilizar. Essa é umaunidade de referência que formaos melhores profissionais da Amé-rica Latina. Tenho orgulho, maso governo quer entregar isso paraa iniciativa privada. Quem nãovai querer um hospital como onosso e o espaço que tem? Em 20anos nunca vi o hospital numasituação como essa”. Adilson Car-los Aguiar, assistente em admi-nistração, há 20 anos no HU.

Milton MadeiraMilton MadeiraMilton MadeiraMilton MadeiraMilton Madeira: “A posiçãodo MEC e do governo é muito equi-vocada. É um processo que foi co-locado sem resolver o problema definanciamento dos hospitais. Esseé o problema, e não a administra-ção. Não é uma questão de mode-lo. O hospital que tem por priori-dades o ensino e a pesquisa não écomo um hospital de serviço. Afundação estatal tira o ensino e apesquisa do foco e é voltada para omercado e não para a saúde públi-ca, como é a proposta do hospital.Acredito que hoje a proposta nãopassaria no Consuni”.

Izaías Gonçalves BastosIzaías Gonçalves BastosIzaías Gonçalves BastosIzaías Gonçalves BastosIzaías Gonçalves Bastos: “Acategoria não aceita a proposta de

fundação estatal. Nos prontifica-mos até a discutir formas de finan-ciamento dos hospitais que não se-jam a fundação estatal. O Conse-lho Universitário não se pronun-ciou a respeito. A bancada já solici-tou por várias a vezes a discussão,só que não foi pautada até hoje.Pra mim, excetuando a nossa ban-cada, o resto é incógnita”.

Jéferson Salazar:Jéferson Salazar:Jéferson Salazar:Jéferson Salazar:Jéferson Salazar: “Sou radi-calmente contra. Não tem acor-do. Podemos até fazer a discussão,mas sou contra. A Adufrj é contra,a representação dos estudantes écontra, e não tenho conhecimen-to de nenhum diretor do SINTU-FRJ que seja favorável. A represen-

tação dos servidores no Consuni écontra. O Conselho, se tiver quedecidir, pode ser conservador, masnão é obtuso. Jamais iria votaruma posição sobre a qual os trêssegmentos representados no Con-suni são contrários”.

Agnaldo FernandesAgnaldo FernandesAgnaldo FernandesAgnaldo FernandesAgnaldo Fernandes: “A opi-nião da Fasubra de que somos con-tra as fundações estatais tirada emplenária é a que defenderei comtodas as minhas forças. A discussãona UFRJ vai depender de como oshospitais estão discutindo isso. Odiretor do HU, Alexandre Cardoso,inicialmente estava defendendoisso. Também vai depender decomo está a discussão na Reitoria:

lá atrás a Reitoria se posicionoucontra, mas não sei hoje se a confi-guração da proposta é a mesma e sehouve alteração que a sensibilizas-se. Portanto, se chegar ao Conselhoé meio incerto”.

Estudantes prometemEstudantes prometemEstudantes prometemEstudantes prometemEstudantes prometemcampanha de fôlegocampanha de fôlegocampanha de fôlegocampanha de fôlegocampanha de fôlegoRafael Nunes,Rafael Nunes,Rafael Nunes,Rafael Nunes,Rafael Nunes, representante

do DCE: “Na verdade não temosconfiança nenhuma em relação aoConsuni. Nas férias, aprovaram asdiretrizes do plano diretor, enquan-to pedíamos um tempo maior dedebate. Do jeito que o governo estápropondo, temos convicção de quevão aprovar. Então a saída é mobi-lização. Vamos mobilizar os estu-

dantes. Vamos estar juntos nessaslutas em defesa dos HUs”.

Letícia Hastenreiter,Letícia Hastenreiter,Letícia Hastenreiter,Letícia Hastenreiter,Letícia Hastenreiter, estu-dante de medicina, também doDCE: “A gente quer que o assuntoesteja presente no movimento es-tudantil. O DCE vai fazer um de-bate sobre fundações com todos osestudantes do CCS, na quarta-fei-ra, 27, no auditório do bloco L.Vamos fazer camisas, adesivos. Vaicomeçar uma campanha de fôlegocontra as fundações. É um ataque.O ensino acaba sendo prejudicado.A privatização destes espaços é ruimpara os usuários e para os estudan-tes. Imagine a pesquisa... ficarárestrita aos interesses do mercado enão da população”.

A reunião entre diretores doSINTUFRJ, delegados sindicais, co-missão de mobilização e GT-Edu-cação, na segunda-feira, 11, na sub-sede do HU para discutir a mobili-zação da categoria nas campanhasdo Descongelamento Já e contra asfundações estatais, e que aprovouemendas para as diretrizes do pla-no diretor, terminou numa tarefaprática. Os companheiros presen-tes decidiram iniciar a mobiliza-ção nas unidades pelo Centro deCiências da Saúde (CCS).

Participaram da reunião e da ati-vidade trabalhadores do Museu Na-cional, Biologia, CCMN, CLA,IPPMG, Escola de Serviço Social,IPUB, Nutes, SiBi, aposentados, en-tre outros. Em grupo eles se dirigi-ram ao CCS, distribuíram os jornaisdo Sindicato e convocaram os técni-cos-administrativos nos seus locaisde trabalho para a assembléia-relâm-

pago e para o ato no Conselho Uni-versitário, na quinta-feira, 14.

O gerente de projeto do Nutes,Vargner Guimarães, foi crítico: “AUniversidade é muito desmobiliza-da. Tava na hora dessa panfletagem”.

“Acho essa mobilização impor-tante. São nossos direitos. Com cer-teza vou estar na assembléia e voudivulgar isso na minha unidade”,disse Sônia Cardoso, copeira do HU.

Luis Carlos, chefe do setor de Pes-

soal da Odontologia, apoiou a ini-ciativa: “A finalidade da mobiliza-ção é por uma reivindicação. A cate-goria perdeu o senso de urgência emrelação a seus direitos. Vou à assem-bléia e vou levar outros colegas”.

Fotos: Cícero Rabello

DIRIGENTES, delegados sindicais e militantes de base: unidos contra o congelamento dos salários

Foto: Cícero Rabello

APOSENTADORIA

CanaFasubra cria GT para aposentados

Os dirigentes do SINTUFRJque participaram da atividade, Ar-naldo Gonçalves e Marylena Sala-zar, da Coordenação de Aposenta-dos, e Ruy de Azevedo, da Coorde-nação de Políticas Sociais, avali-aram que a iniciativa foi positi-va: a criação do GT ajudará naformulação e encaminhamentodas políticas a serem levadas pelaFederação e seus sindicatos de base.O SINTUFRJ já trabalha para en-caminhar as propostas sobre o pla-no de ação e o calendário de lutaoriundos do encontro.

Ruy Azevedo destacou que,“no seminário de nivelamento,os representantes explicaram asrazões das dificuldades dos ór-gãos de recursos humanos em re-lação às aposentadorias, devidoao número de emendas, projetos

Principais encaminhamentosDentre os 25 itens que constam do plano de ação destacamos: Estender o debate sobre assuntos de aposentadoria aos aposentados; Elaborar cartilha sobre o tema; Aprofundar o tema sobre fundos de pensão; Campanha nacional de conscientização dos aposentados; Resgatar a proposta da Fasubra para a construção do projeto de seguridade social; Retomar a discussão da NR 19 sobre o capítulo da aposentadoria; Elaborar documento político sobre a situação dos aposentados para entrega aos parlamentares; Promoção de campanha nacional da Fasubra pela revogação da EC 41/2003 e pela aprovação das PECs 441

e 555/2006; Cumprimento das deliberações do Encontro Jurídico e da Plenária Nacional de Seguridade Social; Analisar os artigos da Lei 11.091/2005 que prejudicam a categoria e propor alterações, com ênfase para o

reposicionamento na Carreira; Empenho da Fasubra para a concretização do pagamento de precatórios para aposentados por invalidez, não

importando a idade; Garantir a manutenção da folha dos aposentados na folha de pagamento das Ifes.

A realidade dos trabalhadoresaposentados das instituições federaisde ensino superior ganhou novo pa-tamar nas políticas levadas pela Fa-subra com a realização de uma ofi-cina de nivelamento e a instalaçãodo GT-Aposentados, no encontrorealizado dias 26 e 27 de junho,em Brasília, que reuniu 85 repre-sentantes de 24 entidades de base.As duas iniciativas tiveram comoconseqüência a produção de váriosencaminhamentos e a definição deum calendário de lutas. A aprova-ção da PEC 441, que garante a pari-dade plena entre ativos e aposenta-dos, é uma das bandeiras do movi-mento. O SINTUFRJ participou dasatividades com três dirigentes dasCoordenações de Aposentados e dePolíticas Sociais.

A oficina teve uma importân-cia singular, pois esclareceu e apro-fundou o debate sobre as questõesrelativas aos assuntos sobre aposen-tadoria. O objetivo foi instrumen-talizar e mobilizar os trabalhado-res, tanto aposentados quanto ati-vos, para lutar pela garantia de seusdireitos, que vêm sendo reduzidosdesde a reforma da Previdência So-cial iniciada por FHC. A criação deum GT permanente demonstra agravidade da situação.

Segundo o coordenador de Apo-sentados da Fasubra, Luiz FranciscoMartins, “quanto mais trabalhado-res estiverem informados e conscien-tes das conseqüências em relação aoregime de previdência, e a necessida-de de sair em defesa de seus direitos,teremos maior mobilização e me-nos tempo para organizar a luta.Como também é muito importantea participação dos sindicatos fazen-do o trabalho”. A coordenadora deFormação e Comunicação da Fasu-bra, Graça Freire, explicou que a “ofi-cina foi programada para podermos

Iniciativa marca novo momento de luta pelos direitos dos trabalhadores ativos e aposentados

apresentar da melhor forma as ques-tões na área da previdência que envol-vem a categoria.

Reforma e emendasReforma e emendasReforma e emendasReforma e emendasReforma e emendasO primeiro dia do encontro foi

dedicado à oficina. Rolando Rubens,coordenador de Políticas Sociais e Anti-Racismo, expôs o tema “PanoramaHistórico da Previdência (década de1998-2008). Regras de Aposentadoriano Serviço Público” e apresentou ou-tras emendas à Constituição. Desde1988 já foram aprovadas três emendas(20/98, 41/03 e 47/05) com alteraçõessubstantivas na previdência dos servi-dores públicos. Citou a emenda 47/2005, a PEC paralela, que institui novaregra para aposentadoria integral aosque ingressaram antes da EC 20/1998.Entre outras regras, essa emenda resta-beleceu a paridade, exceto para os quese aposentaram pela Constituição de1988, mas acabou com a paridademitigada (reajuste igual ao ativo, massem outros benefícios).

Sobre a PEC 441/2005, Rolandodisse que ela expressa a garantia daparidade plena, mas que ainda pai-ram dúvidas sobre o seu andamento,pois desde janeiro de 2007 a PEC seencontra na Mesa Diretora da Câmarados Deputados, aguardando a criaçãode nova Comissão Especial. O dirigen-te chamou a atenção ainda sobre aexistência da PEC 555/2006, a qualpropõe revogar a contribuição de 11%sobre o que exceder o teto do RegimeGeral da Previdência – aposentadoriase pensões – com efeitos retroativos a1/1/2004.

O coordenador de Políticas So-ciais da Fasubra, Walter Gomes, faloudas formas de prestação do serviço deassistência à saúde suplementar, doSistema de Atenção à Saúde do Servi-dor (SIASS). A mesa final sistematizouas propostas, elaborou o plano de açãoe o calendário de luta.

de leis, medidas provisórias e ori-entações normativas”.

Para o coordenador ArnaldoGonçalves, é preciso abrir os olhosdos companheiros que ainda vão seaposentar, pois existem medidas

que dificultam mais ainda avida dos servidores. “A emenda41 é uma loucura, porque es-tingue a paridade Acho quedevemos promover um semi-nário na UFRJ”.

Sindicato vai encaminhar propostas

ENCONTRO DA FASUBRA: dezenas de dirigentes sindicais de quase toda a base da Federação

Foto: Raquel Carlucho/Fasubra

Ruy: “dificuldades explicadas”

Calendário de lutas Dia Nacional de Lutas em favor das

PECs 441 e 555/2006. Marcha Nacional dos Aposentados a

Brasília. Reunião do GT-Aposentados em con-

junto com os GTs-Saúde e Seguridade(Construção da cartilha sobre Assun-tos de Aposentadoria e das Diretrizesdo Projeto de Seguridade Social). Reativação do Fórum Parlamentar

em Defesa da Previdência Pública. Plenária Temática sobre Assuntos

de Aposentadoria nas três esferas (mu-nicipal, estadual e federal). Participação na audiência com o

senador Paulo Paim (PT/RS).

Arnaldo: “seminário na UFRJ”

Fotos: Cícero Rabelo