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contestação reconvenção trabalhista
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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL
DA VARA DO TRABALHO DE SORRISO – MATO GROSSO.
Ref.: Processo n.º Processo n.º 0095800-41.2010.5.23.0066
Reclamante: Crislene Ruiz Sousa
Reclamada: Novo Mundo Móveis e Utilidades Ltda.
NOVO MUNDO MÓVEIS E UTILIDADES LTDA.,
pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob o
n.º 01.534.080/0140-05, com uma de suas filiais estabelecida na Avenida Mato
Grosso, n.º 372-S, Quadra 56, Lote 13, Centro, Lucas do Rio Verde – Mato
Grosso, por intermédio de seu advogado infra-assinado (mandato em anexo –
doc. 01), com escritório profissional estabelecido no endereço constante do
rodapé da presente, vem, respeitosamente, à honrosa presença de Vossa
Excelência, apresentar Defesa, na forma de CONTESTAÇÃO com PedidoCONTESTAÇÃO com Pedido
ReconvencionalReconvencional, expondo, a seguir, razões de fato e de direito, para ao final
requerer:
Avenida Senador Metello, n.º 1.174, Centro Sul. Cuiabá/MT. CEP.: 78.020-600.Fone/Fax: (65) 3027-6410 / 3028-5960E-mail: [email protected]
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I- DA SÍNTESE DA INICIAL:
Inicialmente, a Reclamante descreveu sua vida
funcional, relatando que fora contratada pela empresa Reclamada na data
de 14/11/2008, para exercer a função de Caixa, contrato de trabalho que
vigorou até a data de 18/06/2010, ocasião em que notificou a empresa
Reclamada da rescisão do contrato de trabalho por motivo de rescisão
indireta.
Que seu salário base inicial era de R$ 491,99
(quatrocentos e noventa e um reais e noventa e nove centavos), passando,
posteriormente, e até o final do contrato, ao valor de R$ 573,64 (quinhentos
e setenta e três reais e sessenta e quatro centavos), sendo que, recebia de
forma contínua e habitual, outras contraprestações, todas de natureza
salarial, tais como gratificações, quebra de caixa, comissões, prêmios, além
das horas extras com adicional de 60% e DSR’s, além de uma outra verba
de natureza salarial, discriminada como “Reembolso Unimed Seguros”,
devendo integrar seu salário, para todos os efeitos legais, pelo que, sua
média salarial seria de R$ 802,66 (oitocentos e dois reais e sessenta e seis
centavos).
Afirmou que, engravidou durante o curso do contrato de
trabalho, somando 12 (doze) semanas de gravidez, na data de 05/03/2010.
Que, na data de 30/04/2010, recebeu seu aviso de
férias, referente ao período aquisitivo compreendido entre o período de
14/11/2008 e 13/11/2009, passando a gozá-la em 01/06/2010, sendo que,
na data de 31/05/2010, fora procurada pelo Gerente da loja da empresa
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Reclamada, Sr. Bruno Vanderlei da Silva, que lhe informou que havia
acontecido algo grave na empresa, consistente na existência de um
cancelamento de venda de um determinado produto da loja, cancelamento
esse lançado no seu caixa, sem que houvesse aquele produto no estoque
da loja ou a quantia correspondente no caixa, pouco mais de R$ 100,00
(cem reais), tendo o Gerente lhe pressionado, e que diante dos fatos, teria
duas opções, ou pedia sua demissão, ou a empresa registraria um Boletim
de Ocorrência do Fato, junto a Delegacia de Polícia, e lhe dispensaria por
justa causa, sendo que, o Gerente lhe pressionou, exigindo uma resposta,
quando então passou mal, sendo socorrida e encaminhada para
atendimento médico. Que, como o ocorrido se deu no dia 31/05/2010, e não
retornou ao trabalho naquele dia, após o socorro médico, no dia seguinte,
dia 01/06/2010, passou a gozar suas férias, já previamente acordadas, pelo
que, não escolheu nenhuma das opções dadas pelo Gerente da empresa.
Relatou que, no seu período de gozo de férias, concluiu
pela enorme gravidade das falsas acusações que sofrera, por parte do
Gerente da empresa, sem qualquer prova a sustentá-las, sendo que,
acredita que tudo ocorreu no sentido de forçá-la a pedir demissão, já que
possuía estabilidade gestacional, e teria direito a licença maternidade, pelo
que, tornou-se insustentável a manutenção do pacto laboral com a empresa
Reclamada, pois diante da situação não se senti mais confortável perante a
empregadora, seus prepostos e colegas de trabalho, razão pela qual,
resolveu rescindir seu contrato de trabalho para com a empresa Reclamada,
por justa causa do empregador, nos termos do Artigo 483, da CLT,
encaminhando Notificação de Rescisão Indireta, à Reclamada, por meio de
seu advogado, no dia 17/06/2010, sendo que o Gerente tomou
conhecimento da notificação, recebendo uma via da mesma, não aceitando
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firmar recebimento na contra-fé, pelo que, desde o dia 17/06/2010, a
empresa Reclamada tem ciência da rescisão indireta operada, sem
contundo, proceder o pagamento de suas verbas rescisórias, sejam
contratuais, rescisórias ou inerentes a indenização do período de
estabilidade gestacional, a que faz jus, se valendo da presente demanda
para requerer a condenação da empresa Reclamada, ao pagamento das
verbas rescisórias, quais sejam, Aviso Prévio; Férias Integrais inerentes ao
período aquisitivo de 14/11/2009 a 13/11/2010, mais 1/3 constitucional;
Férias Proporcionais a 04/12 avos, mais 1/3 constitucional; 13º Salário
Integral do ano de 2.010; 13º Salário Proporcional a 03/12 avos do ano de
2.011; Multa de 40% (quarenta por cento)sobre o FGTS; Multa do Artigo
477, § 8º, da CLT; bem como, ao pagamento da indenização do período de
sua estabilidade gestacional que finda apenas no quinto mês após o parto,
pelo que, como a empresa fora notificada quanto à rescisão indireta de seu
contrato de trabalho em 17/06/2010, e seu parto está previsto para meados
de Setembro/2009, sua estabilidade gestacional findar-se-á apenas em
meados do mês de Fevereiro/2011, pelo que, lhe devem ser indenizados 08
(oito) meses, e, por fim, ainda requereu a condenação da empresa
Reclamada ao pagamento de indenização por danos morais, por tê-la
acusado injustamente de praticar atos de improbidade que efetivamente não
praticou.
Não merecem prosperar os pedidos aduzidos
pela Reclamante, na Inicial, já que suas causas de pedir são
infundadas e inverídicas, não havendo, in casu, caracterização
da rescisão indireta alegada pela obreira, conforme fatos e
fundamentos a seguir expostos:
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II- DA EXPOSIÇÃO DA REALIDADE FÁTICA – DA
IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS DA RECLAMANTE:
Incontroversos os fatos narrados pela Reclamante
apenas no que se referem à data de sua admissão e quanto à função para
qual fora contratada para laborar para a empresa Reclamada, sendo os
demais fatos relatados por ela na Exordial, totalmente CONTROVERSOS,
pois a empresa não reconhece tenha praticado ato em face da obreira, que
tenha lhe causado dano moral, bem como, não reconhece lhe ter dado
motivo para requerer a rescisão indireta de seu contrato de trabalho, para
com a empresa, senão vejamos a argumentação da realidade fática:
A Reclamante, realmente fora contratada pela empresa
Reclamada, na data de 14/11/2008, para exercer a função de caixa, em sua
loja denominada Filial NM063, localizada no município de Lucas do Rio
Verde – MT, percebendo como remuneração, inicialmente, o valor de
R$ 491,99 (quatrocentos e noventa e um reais e noventa e nove centavos),
que, posteriormente, fora majorado para o valor de R$ 573,64 (quinhentos e
setenta e três reais e sessenta e quatro centavos), conforme Ficha de
Registro de Empregados, anexa (doc. 02), e seus holerites, que também
seguem anexos (doc. 03), devendo esse valor ser considerado para todos
os efeitos.
Durante o pacto laboral, a Reclamante engravidou, o
que fora informado à empresa Reclamada, passando a gozar de
estabilidade gestacional.
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A Reclamante, aparentemente, sempre trabalhou
corretamente, cumprindo seus deveres de caixa, sendo que, na data de
31/05/2010 (segunda-feira), o Gerente da Filial, no exercício de uma de
suas funções enquanto Gerente, qual seja, de fiscalizar os serviços dos
demais funcionários da filial da empresa Reclamada, efetivou fiscalização
quanto à movimentação dos caixas da loja da empresa Reclamada, ocasião
em que, ao verificar a Planilha de Movimentação do Caixa n.º 1513,
operado pela Reclamante, relativa ao dia 29/05/2010 (sábado), anexa
(doc. 04), percebeu que, uma das movimentações se referia a uma
devolução definitiva de produto, com pedido de cancelamento de venda
efetivado pelo cliente Fábio Santos do Nascimento, quanto à compra de
produto que o mesmo fizera no dia 24/05/2010, sendo que, o produto não
se encontrava no estoque da filial, como devolvido pelo cliente, nem o valor
inerente à venda, no caixa operado pela Reclamante.
Diante dessa constatação, o Gerente entrou em contato
com o cliente, Sr. Fábio Santos do Nascimento, lhe indagando se havia
efetivado pedido de cancelamento da compra que efetuara no dia
24/05/2010, de um Conjunto de Panelas da marca MAPAL, modelo
Aristocrata, obtendo como resposta do cliente, que não solicitara nenhum
cancelamento de compra, pois estava com o conjunto de panelas relativo à
compra, em sua residência, pois estava satisfeito com o produto. Em razão
da averiguação do fato, pelo Gerente, em que constatou que um dos
lançamentos efetivados no Caixa operado exclusivamente pela Reclamante,
na data de 29/05/2010, em que consta a operação de devolução definitiva
com cancelamento de venda relativa ao cliente Fábio Santos do
Nascimento, não correspondia à verdade, já que o cliente havia confirmado
que não solicitara o cancelamento da compra, e nem devolvera o produto
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para a empresa, é que o Gerente da filial da empresa Reclamada, chamou
a Reclamante, para conversar, reservadamente, acompanhado da
encarregada da loja, quando então perguntou à Reclamante sobre a
operação, pois a mesma não conferia, já que, o cliente havia confirmado
não ter solicitado o cancelamento da compra e, portanto, não devolveu o
produto à loja, sendo que, havia uma incoerência no fechamento do caixa,
já que o valor inerente à compra, que o cliente pagou à vista, não se
encontrava disponível no seu caixa, nem o produto que constava como
devolvido, se encontrava no estoque da loja, quando então, a Reclamante
ficou sem saber responder o que havia acontecido, tendo então o Gerente
solicitado que ela averiguasse o erro, quanto a essa operação, pois se a
venda havia sido cancelada, o produto teria que estar disponível no estoque
da loja, e se a venda não fora cancelada, o valor pago à vista, pelo cliente,
deveria estar disponível no seu caixa. Portanto, ao contrário do relatado na
Inicial, o Gerente da filial da empresa Reclamada, somente solicitou que a
Reclamante desse uma explicação quanto à esse fato, pois ficaria
aguardando que a mesma averiguasse e explicasse o que de fato havia
ocorrido, quando então, a Reclamante, sem saber explicar o ocorrido, logo
em seguida, informou não estar passando bem, pelo que, fora liberada para
atendimento médio, até em razão de seu estado gravídico.
Ou seja, Excelência, ao contrário do Relatado na Inicial,
em nenhum momento o Gerente da filial da empresa Reclamada coagiu a
Reclamante a pedir demissão ou falou que registraria Boletim de Ocorrência
do fato, pois, como já explicitado, em verdade, somente solicitou que a
Reclamante explicasse o que ocorreu quanto aquele lançamento
equivocado no seu caixa, e que, como havia a confirmação junto ao cliente,
de que a venda não fora cancelada, o valor da compra de R$ 127,00 (cento
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e vinte e sete reais), pago à vista pelo cliente, deveria estar disponível em
seu caixa, e como não estava, como ela é a única operadora desse caixa, e
única funcionária da empresa que tem acesso ao seu fechamento, deveria
responder pela falta do valor inerente à compra, ou seja, o Gerente apenas
exigiu que a Reclamante cumprisse com sua função de fiel depositária dos
valores recebidos no caixa exclusivamente operado por ela, de prestar
contas de todos os valores inerentes às operações realizadas no Caixa
1513 da Filial NM063.
A questão é que, como a Reclamante alegou passar
mal, no dia 31/05//2010, data em que fora indagada pelo Gerente quanto à
falta de numerário no seu caixa, e, no dia seguinte, começou a gozar suas
Férias inerentes ao período aquisitivo de 14/11/2008 a 13/11/2009, o
Gerente ficou sem a resposta da obreira, quanto ao que havia ocorrido,
sendo que, ficou sem poder resolver a situação, naquele momento,
resolvendo então, efetivar maiores averiguações durante o período de gozo
de férias, pela Reclamante, para que, quando ela retornasse de suas férias,
lhe fosse cobrada uma posição definitiva do que ocorrera, quanto à falta de
numerário no seu caixa.
Durante o período de gozo de férias da Reclamante, a
empresa fora surpreendida com a presença de pessoa em sua loja, dizendo
ser advogado da obreira, e que, naquele momento estava ali para notificar a
empresa do interesse da Reclamante de requerer a rescisão indireta de seu
contrato de trabalho, o que ocorreu no dia 23/06/2010, quando então teve
conhecimento de que a Reclamante ajuizaria a presente Ação, cuja
notificação judicial fora recebida em 09/07/2010, quanto à presente
Reclamatória Trabalhista distribuída na data de 28/06/2010. Ademais, insta
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consignar que, a Reclamante falta com a verdade, nesses autos, até quanto
ao dia que notificara extrajudicialmente a empresa Reclamada, quanto ao
seu pedido de rescisão indireta, pois alegou que efetivou a notificação da
empresa em 18/06/2010, que caiu em um domingo, dia em que a loja da
empresa Reclamada sequer funcionou.
Portanto, Excelência, em nenhum momento o Gerente
efetivou acusação falsa em desfavor da Reclamante, quanto a esses fatos,
pois apenas solicitou que a mesma desse uma posição do porque da falta
de numerário no caixa operado, exclusivamente por ela, ato esse do
Gerente de fiscalização do serviço da Reclamante, totalmente lícito,
atrelado ao caráter de subordinação do contrato de trabalho firmado pela
Reclamante com a empresa Reclamada.
Enquanto a Reclamante gozava de seu período de
férias, de 1º a 30/06/2010, o Gerente da filial da empresa Reclamada, no
sentido de averiguar a falta de numerário no caixa operado pela
Reclamante, efetivou um levantamento minucioso de cada uma das
operações realizadas no caixa operado pela Reclamante, ocasião em que
constatou que, não havia somente aquela operação indevida de devolução
definitiva de produto, realizada no dia 29/05/2010, como se o comprador
tivesse efetivado pedido de cancelamento, mas sim, existiam mais 07 (sete)
lançamentos de devolução definitiva de produto com cancelamento de
venda, pelo comprador, efetivadas pela Reclamante, no Caixa 1513, nos
dias, 17/12/2009; 02 (dois) no dia 13/01/2010; 10/04/2010; 14/04/2010;
14/05/2010 e 18/05/2010, sendo que, em todas elas o Gerente confirmou
com os compradores que não haviam efetivado pedido de cancelamento de
suas compras, pois estavam com os produtos em suas residências, pelo
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que, restou constatado que, desde o dia 17/12/2009, a Reclamante vinha
efetivando lançamentos indevidos junto ao seu caixa, pois efetivava
lançamento de cancelamento de venda, com devolução do produto pelo
cliente, dando a entender que, efetivado o cancelamento da venda, pelo
cliente, esse devolvia o produto à loja, e o valor da compra lhe era
devolvido, mas o fato Excelência, é que, não constam no estoque da loja, os
produtos dados como devolvidos, nas operações realizadas no caixa da
Reclamante, nem os numerários referentes a essas vendas constam do
caixa, pelo que, se não foram devolvidos aos clientes, pois esses, de fato,
não efetivaram pedido de cancelamento de suas compras, resta
comprovado que, a Reclamante vinha, desde a data de 17/12/2009,
efetivando operações fraudulentas, junto ao caixa da loja da empresa
Reclamada, que operava, se apropriando indevidamente dos numerários
relativos às compras dadas como canceladas, mas que, em verdade não
foram canceladas pelos clientes da empresa Reclamada.
Seguem anexas as Planilhas de Movimentação do
Caixa n.º 1513 da Filial NM063, operado pela Reclamante, dos dias
17/12/2009; 02 (dois) no dia 13/01/2010; 10/04/2010; 14/04/2010;
14/05/2010 e 18/05/2010 (doc. 05), em que se constatam os lançamentos
efetivados pela Reclamante de operações de “DEVOLUÇÃO DEFINITIVA”,
como se os clientes tivessem cancelado à compra e devolvendo o produto à
loja, sendo que, em verdade, referidos lançamentos estavam sendo
efetivados indevidamente, pela Reclamante, já que, os clientes não
solicitaram cancelamento das compras, fato esse confirmado pelo Gerente
da Filial, com cada um dos clientes, e conforme comprovam as Declarações
assinadas por 02 (dois) Clientes da empresa Reclamada, em que informa
que não solicitaram o cancelamento da compra que efetivaram junto à
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empresa Reclamada, e que, portanto, não efetivaram a devolução do
produto por eles adquiridos, à loja, conforme Declarações anexas (doc. 06),
devidamente assinadas pelos clientes Antônio Carlos de Sousa e Rosimeire
Araújo da Silva.
Portanto, resta comprovado, documentalmente, que a
Reclamante vinha praticando atos de improbidade desde a data de
17/12/2009, em face da empresa Reclamada, prejudicando-a
financeiramente, sendo o último ato de improbidade praticado no dia
29/05/2010, em que o Gerente da filial da empresa Reclamada, ao efetivar
fiscalização nos movimentos dos caixas da loja, percebeu lançamento
indevido no Caixa n.º 1513, operado pela Reclamante, e, indagando-a sobre
aquele movimento que não conferia, ela não soube dar nenhuma
explicação, começou a afirmar que não estava passando bem, fora liberada
então para ir ao médico, até em razão de estar gestante, e, no dia seguinte,
começou a gozar de seu período de férias, já pré determinado, pelo que,
apesar da comprovada a prática de ato de improbidade, o Gerente da filial
ficou impossibilitado de efetivar a sua dispensa por justa causa, até porque,
acreditou ser necessária uma maior averiguação dos fatos, para que, então,
pudesse dispensar a Reclamante, por justa causa, quando retornasse de
suas férias, quando então, começou a averiguar todos os Movimentos do
Caixa operado pela Reclamante, e descobriu que, ela já vinha efetivando
lançamentos incorretos, no seu Caixa, desde o dia 17/12/2009, tendo
efetivado um total de 08 (oito) lançamentos indevidos de “DEVOLUÇÃO
DEFINITIVA”, com falta de numerário no caixa, quanto a esses 08 (oito)
lançamentos realizados ilicitamente por ela, em seu caixa.
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Assim, a empresa Reclamada, ao contrário do relatado
na Inicial, não descumpriu nenhuma obrigação para com a Reclamante, não
lhe acusou falsamente de ter praticado nenhum ato, pois o Gerente da filial
apenas exigiu que ela explicasse a incoerência de um movimento relativo
ao caixa que opera exclusivamente, ocorrido no dia 29/05/2010, lançado
como “DEVOLUÇÃO DEFINITIVA”, quanto à compra realizada pelo cliente
Fábio Santos do Nascimento, no valor de R$ 127,00 (cento e vinte e sete
reais), que fora lançada pela Reclamante, como cancelada pelo cliente e
devolvido o produto por ele, mas que, fora confirmado com o cliente que
não efetivou nenhum pedido de cancelamento da compra e nem devolvera
o produto à loja, isso não importando em acusação, mas sim em direito do
superior de cobrar explicações de seu funcionário quanto à erro na
prestação de seu serviço, não sendo tal cobrança de explicações motivo
para a Reclamante alegar que a empresa praticou ato que lhe dê direito de
requerer rescisão indireta de seu contrato de trabalho, pelo que, não
caracterizado nenhum dos casos insculpidos no Artigo 483, da CLT, que
daria ensejo a obreira a requer a rescisão indireta de seu contrato de
trabalho, a empresa Reclamada requer seja reconhecido pelo MM. Juízo
que a Reclamante praticou atos de improbidade que prejudicaram
financeiramente a empresa, pois quanto aos 08 (oito) lançamentos
indevidos efetivados pela Reclamante, no Caixa n.º 1513, que operava
exclusivamente, restou um prejuízo à Reclamada, por desfalque em caixa,
de R$ 889,30 (oitocentos e oitenta e nove reais e trinta centavos), pelo que,
não caracterizada a rescisão indireta, requer-se seja declarada como motivo
da rescisão do contrato de trabalho firmado entre as partes, o pedido de
DEMISSÃO da obreira, uma vez que, ela quem rescindira o contrato, e não
restou comprovado nenhuma hipótese respaldadora ao pedido de rescisão
indireta do contrato de trabalho, bem como, requer-se seja declarado que a
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empresa Reclamada não descumpriu com a estabilidade gestacional da
Obreira, já que perdera a referida estabilidade com o pedido de demissão,
que será reconhecido, in casu, já que não restará comprovado nenhum
motivo à rescisão indireta do contrato de trabalho, assim, não fazendo jus a
nenhum dos pedidos aduzidos na Exordial.
Isto posto, são totalmente infundadas e inverídicas as
causas de pedir dos pedidos aduzidos pela Reclamante, na Inicial, por
tudo quanto fora exposto nesse Tópico, pelo que, a empresa Reclamada
requer sejam julgados IMPROCEDENTES, todos os pedidos
aduzidos na Inicial, como forma de aplicação da mais lídima JUSTIÇAJUSTIÇA.
III – DA IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS PEDIDOS:
1. Da Improcedência dos Pedidos de Indenização do Período de
Estabilidade Gestacional e das Verbas Rescisórias inerentes à
Rescisão Indireta::
Como já explicitado, a empresa Reclamada não
praticou nenhum ato em face da Reclamante ou descumpriu qualquer
obrigação para com a mesma, que lhe dê o direito de requerer a rescisão
indireta de seu contrato de trabalho, junto à empresa Reclamada, já que, o
fato alegado na Inicial, de que teria sofrido acusações falsas, por parte do
Gerente da loja da empresa Reclamada, é totalmente inverídico, pois o
Gerente, ao constatar que um dos movimentos do caixa operado pela
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Reclamante não conferia, exigiu que a mesma explicasse um lançamento
de cancelamento de venda com devolução de produto, pelo cliente, que fora
efetivado por ela, em seu caixa, em que não havia o produto como
devolvido, no estoque da loja, nem havia o numerário correspondente a
compra paga à vista, pelo cliente, em seu caixa, não correspondendo essa
solicitação de explicações em acusações, como a Reclamante tentar fazer
crer na exordial, mas sim, direito do superior da Reclamante de lhe cobrar
explicações quanto aos serviços que presta à empresa Reclamada.
Portanto, não cometido nenhum ato em face da
Reclamante, pela empresa Reclamada ou qualquer de seus prepostos, nem
tendo descumprido qualquer obrigação para com a obreira, indevido o
pedido de reconhecimento de rescisão indireta do contrato de trabalho
firmado entre as partes, pelo que, consequentemente, como a Reclamante
quem rescindira o seu contrato de trabalho para com a empresa
Reclamada, uma vez não reconhecida à rescisão indireta, resta
caracterizado o pedido de DEMISSÃO da obreira, pelo que, não faz jus a
indenização de período de estabilidade gestacional, pois perdeu sua
estabilidade com seu pedido de demissão, como também não faz jus ao
pagamento das verbas rescisórias pleiteadas na Inicial, nem a Multa de
40% sobre o FGTS e direito a saque deste, em razão do seu pedido de
DEMISSÃO.
Requer-se, portanto, a TOTAL IMPROCEDÊNCIA
da Reclamação Trabalhista movida pela Reclamante, posto que, as
causas de pedir de seus pedidos são inverídicas e infundadas.
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2. Da Improcedência do Pedido de Indenização por Danos Morais
por Suposta Acusação Falsa::
Como já relatado, ao contrário do argumentado na
Inicial, em nenhum momento o Gerente efetivou acusação falsa em
desfavor da Reclamante, pois apenas solicitou que a mesma desse uma
posição do porque da falta de numerário no caixa operado exclusivamente
por ela, ato esse do Gerente de fiscalização do serviço da Reclamante,
totalmente lícito, atrelado ao caráter de subordinação do contrato de
trabalho firmado pela Reclamante com a empresa Reclamada.
Assim, a empresa Reclamada não descumpriu
nenhuma obrigação para com a Reclamante, não lhe acusou falsamente de
ter praticado nenhum ato, pois o Gerente da filial apenas exigiu que ela
explicasse a incoerência de um movimento relativo ao caixa que operava
exclusivamente, ocorrido no dia 29/05/2010, lançado como “DEVOLUÇÃO
DEFINITIVA”, quanto à compra realizada pelo cliente Fábio Santos do
Nascimento, no valor de R$ 127,00 (cento e vinte e sete reais), que fora
lançada pela Reclamante, como cancelada pelo cliente e devolvido o
produto por ele, mas que, fora confirmado com o cliente que não efetivou
nenhum pedido de cancelamento da compra e nem devolvera o produto à
loja, isso não importando em acusação, mas sim em direito do superior de
cobrar explicações de seu funcionário quanto à erro na prestação de seu
serviço, não sendo tal cobrança de explicações motivo para a Reclamante
alegar que a empresa praticou ato que lhe dê direito de requerer rescisão
indireta de seu contrato de trabalho, pelo que, não caracterizado nenhum
dos casos insculpidos no Artigo 483, da CLT, que daria ensejo a obreira a
requer a rescisão indireta de seu contrato de trabalho, a empresa
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Reclamada requer seja reconhecido pelo MM. Juízo que a Reclamante
praticou atos de improbidade que prejudicaram financeiramente a empresa,
pois quanto aos 08 (oito) lançamentos indevidos efetivados pela
Reclamante, no Caixa n.º 1513, que operava exclusivamente, restou um
prejuízo à Reclamada, por desfalque em caixa, de R$ 889,30 (oitocentos e
oitenta e nove reais e trinta centavos), pelo que, não caracterizada a
rescisão indireta, requer-se seja declarada como motivo da rescisão do
contrato de trabalho firmado entre as partes, o pedido de DEMISSÃO da
obreira, uma vez que, ela quem rescindira o contrato, e não restou
comprovado nenhuma hipótese respaldadora ao pedido de rescisão indireta
do contrato de trabalho, para que, em consequência, julgue como sendo
TOTALMENTE IMPROCEDENTE, o seu pedido de condenação da empresa
Reclamada ao pagamento de indenização por danos morais, no importe de
R$ 51.000,00 (cinquenta e um mil reais).
3. Da Improcedência do Pedido de Aplicação da Multa do Artigo
477, § 8º da CLT::
Indevida a aplicação da Multa do § 8º, do Artigo 477, da
CLT, em face da empresa Reclamada, uma vez que não há falar-se em
configuração da rescisão indireta do contrato de trabalho da Reclamante,
sendo importante frisar que, sequer a obreira sabe quando notificou
extrajudicialmente à empresa quanto ao seu pedido de rescisão indireta, pois,
ora alega que fora no dia 17/06/2010 e logo em seguida fala que fora em
18/06/2010, o que também demonstra que a peça vestibular baseasse em
falácias argumentativas.
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IV- IV- DO PEDIDO RECONVENCIONALDO PEDIDO RECONVENCIONAL::
Quanto à admissibilidade e formalidades da Defesa em
forma de Reconvenção, no âmbito do processo trabalhista, os ilustríssimos
autores Wagner D. Giglio e Cláudia Giglio Veltri Corrêa, em sua obra “Direito
Processual do Trabalho, 16.ed. adaptada a reforma do CPC, Editora Saraiva,
2007, página 208, ensinam que:
“No processo do trabalho, o princípio da
concentração dos atos em audiência,
idealmente una, impõe seja a reconvenção
apresentada com a contestação, como estipula
a parte inicial do Artigo 299 do CPC, mas na
audiência, e não em Cartório ou na Secretaria;
via de conseqüência deverá, como a resposta,
ser juntada aos autos nessa oportunidade,
não se justificando as exigências de ser
apresentada em peça autônoma, processada
em apenso ou comunicada ao distribuidor,
para anotação (CPC, Artigo 253, parágrafo
único), medidas de ordem formal que não
condizem com a simplicidade característica do
procedimento nas Cortes Trabalhistas. Parece-
nos óbvio, nada obstante, que a adoção dessas
medidas não acarretará nulidade, mas deverá
ser tida como simples irregularidade, sem
maiores conseqüências.
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Conforme descrito ao longo dessa peça defensiva, em
razão do fato do Gerente da Filial NM063 da empresa Reclamada ter
efetivado uma fiscalização quanto à movimentação dos caixas da loja da
empresa Reclamada, na data de 31/05/2010, ao verificar a Planilha de
Movimentação do Caixa n.º 1513, operado pela Reclamante, relativa ao
dia 29/05/2010 (sábado), anexa (doc. 04), percebeu que, uma das
movimentações se referia a uma devolução definitiva de produto, com
pedido de cancelamento de venda efetivado pelo cliente Fábio Santos do
Nascimento, quanto à compra de produto que o mesmo fizera no dia
24/05/2010, sendo que, o produto não se encontrava no estoque da filial,
como devolvido pelo cliente, nem o valor inerente à venda, no caixa
operado pela Reclamante, e, em razão dessa descoberta, efetivou um
levantamento minucioso de cada uma das operações realizadas no caixa
operado pela Reclamante, ocasião em que constatou que, não havia
somente aquela operação indevida de devolução definitiva de produto,
realizada no dia 29/05/2010, como se o comprador tivesse efetivado pedido
de cancelamento, mas sim, existiam mais 07 (sete) lançamentos de
devolução definitiva de produto com cancelamento de venda, pelo
comprador, efetivadas pela Reclamante, no Caixa 1513, nos dias,
17/12/2009; 02 (dois) no dia 13/01/2010; 10/04/2010; 14/04/2010;
14/05/2010 e 18/05/2010, sendo que, em todas elas o Gerente confirmou
com os compradores que não haviam efetivado pedido de cancelamento de
suas compras, pois estavam com os produtos em suas residências, pelo
que, restou constatado que, desde o dia 17/12/2009, a Reclamante vinha
efetivando lançamentos indevidos junto ao seu caixa, pois efetivava
lançamento de cancelamento de venda, com devolução do produto pelo
cliente, dando a entender que, efetivado o cancelamento da venda, pelo
cliente, esse devolvia o produto à loja, e o valor da compra lhe era
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devolvido, mas o fato Excelência, é que, não constam no estoque da loja, os
produtos dados como devolvidos, nas operações realizadas no caixa da
Reclamante, nem os numerários referentes a essas vendas constam do
caixa, pelo que, se não foram devolvidos aos clientes, pois esses, de fato,
não efetivaram pedido de cancelamento de suas compras, resta
comprovado que, a Reclamante vinha, desde a data de 17/12/2009,
efetivando operações fraudulentas, junto ao caixa da loja da empresa
Reclamada, que operava, se apropriando indevidamente dos numerários
relativos às compras dadas como canceladas, mas que, em verdade não
foram canceladas pelos clientes da empresa Reclamada.
Seguem anexas as Planilhas de Movimentação do
Caixa n.º 1513 da Filial NM063, operado pela Reclamante, dos dias
17/12/2009; 02 (dois) no dia 13/01/2010; 10/04/2010; 14/04/2010;
14/05/2010 e 18/05/2010 (doc. 05), em que se constatam os lançamentos
efetivados pela Reclamante de operações de “DEVOLUÇÃO DEFINITIVA”,
como se os clientes tivessem cancelado à compra e devolvendo o produto à
loja, sendo que, em verdade, referidos lançamentos estavam sendo
efetivados indevidamente, pela Reclamante, já que, os clientes não
solicitaram cancelamento das compras, fato esse confirmado pelo Gerente
da Filial, com cada um dos clientes, e conforme comprovam as Declarações
assinadas por 02 (dois) Clientes da empresa Reclamada, em que informa
que não solicitaram o cancelamento da compra que efetivaram junto à
empresa Reclamada, e que, portanto, não efetivaram a devolução do
produto por eles adquiridos, à loja, conforme Declarações anexas (doc. 06),
devidamente assinadas pelos clientes Antônio Carlos de Sousa e Rosimeire
Araújo da Silva.
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Assim, a Reclamante praticou atos de improbidade
que prejudicaram financeiramente a empresa, pois quanto aos 08 (oito)
lançamentos indevidos efetivados pela Reclamante, no Caixa n.º 1513,
que operava exclusivamente, restou um prejuízo à Reclamada, por
desfalque em caixa, de R$ 889,30 (oitocentos e oitenta e nove
reais e trinta centavos), pelo que, não caracterizada a rescisão
indireta, requer-se seja declarada como motivo da rescisão do contrato
de trabalho firmado entre as partes, o pedido de DEMISSÃO da obreira,
uma vez que, ela quem rescindira o contrato, e não restou comprovado
nenhuma hipótese respaldadora ao pedido de rescisão indireta do
contrato de trabalho, bem como, requer-se seja declarado que a empresa
Reclamada não descumpriu com a estabilidade gestacional da Obreira,
já que perdera a referida estabilidade com o pedido de demissão,
que será reconhecido, in casu, já que não restará comprovado nenhum
motivo à rescisão indireta do contrato de trabalho, assim, não fazendo
jus a nenhum dos pedidos aduzidos na Exordial, bem como, requer
seja julgado procedente o presente Pedido Reconvencional de
condenação da Reclamante a ter que restituir a empresa Reclamada o
valor total de R$ 889,30 (oitocentos e oitenta e nove reais e
trinta centavos), devidamente atualizado, que desfalcou do Caixa
n.º 1513 da Filial NM063, que operava, devendo o valor ser compensado
em algum verba pleiteada pela Reclamante, que, por ventura, faça jus,
e que a diferença seja condenada a restituir à empresa Reclamada,
como forma de aplicação da mais lídima JUSTIÇA.
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Assim, requer-se o recebimento da presente
Reconvenção, efetivada através de Pedido Reconvencional nessa
Contestação, o que é permitido no procedimento trabalhista, e seu
julgamento através da mesma Sentença que decidir quanto as pedidos
aduzidos na Reclamatória Trabalhista, nos termos do Artigo 318 do
Código de Processo Civil, requerendo seja julgado PROCEDENTE o
Pedido Reconvencional efetivado pela empresa Reclamada,
em face da Reclamante, e IMPROCEDENTES todos os pedidos
aduzidos pela Reclamante, na Inicial.
V- V- DOS PEDIDOS FINAIS CONTESTATÓRIOS EDOS PEDIDOS FINAIS CONTESTATÓRIOS E
RECONVENCIONALRECONVENCIONAL::
EX POSITISEX POSITIS, contestados os consectários
pleiteados, requer-se que Vossa Excelência julgue
IMPROCEDENTE a presente Reclamatória Trabalhista, para que
em conseqüência julgue igualmente IMPROCEDENTES todos os
pedidos aduzidos na Inicial, posto que todos são controversos e
indevidos, já que inverídicas as suas causas de pedir, requerendo não
seja reconhecido à Rescisão Indireta do contrato de trabalho firmado
entre as partes, para declarar que a rescisão se deu por PEDIDO DE
DEMISSÃO da obreira.
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Requer-se também seja julgado PROCEDENTE
o Pedido Reconvencional de condenação da Reclamante a ter
que restituir a empresa Reclamada o valor total de R$ 889,30
(oitocentos e oitenta e nove reais e trinta centavos),
devidamente atualizado, que desfalcou do Caixa n.º 1513 da Filial
NM063, devendo o valor ser compensado em alguma verba pleiteada
pela Reclamante, que, por ventura, faça jus, e que a diferença seja
condenada a restituir à empresa Reclamada, como forma de aplicação
da mais lídima JUSTIÇA.
Requer-se ainda a condenação da Reclamante na
litigância de má-fé, uma vez que alterou a verdade dos fatos com o
escopo ilícito de obter vantagem, manifestamente, indevida, nos termos
dos Incisos II e III, do Artigo 17 do Código de Processo Civil Brasileiro,
devendo assim ser condenada ao pagamento de Multa de 1% sobre o
valor da causa, em favor da empresa Reclamada, e demais ônus, nos
termos do Artigo 18 do mesmo diploma legal.
Protesta desde já, por todos os meios de prova
admitidos em direito, especialmente, pelo depoimento pessoal da
Reclamante, sob pena de confissão ficta, provas documentais anexas,
bem como, pela oitiva das testemunhas da empresa Reclamada, que
comparecerão à audiência, independentemente de intimação,
requerendo, desde já, a intimação de dois clientes da empresa
Reclamada, que emitiram Declarações quanto ao fato de terem ou não
devolvido os produtos das compras que efetivaram junto à Reclamada,
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que a Reclamante lançou no movimento de seu caixa, como vendas
canceladas, com produtos devolvidos pelos clientes, devendo ser
intimadas nos endereços indicados nas Declarações constantes no Doc.
05, dessa peça defensiva.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Cuiabá/MT, 30 de Agosto de 2.010.
__________________________________Carlos Alessandro Ribeiro dos Santos
OAB/MT n.º 6.894
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23
DOCUMENTOS EM ANEXO:
DOC. 01:
Procuração;
DOC. 02:
Ficha de Registro de Empregado;
DOC. 03:
Holerites da Reclamante, de todo o período de labor.
DOC. 04:
Planilha de Movimentação do Caixa n.º 1513, operado pela Reclamante, referente
ao dia 29/05/2010;
Lista de Documento Fiscal da Compra realizada pelo cliente, no referido dia
29/05/2010, lançada como cancelada pela Reclamante, em seu Caixa;
DOC. 05:
Planilhas de Movimentação do Caixa n.º 1513, operado pela Reclamante,
referentes aos dias 17/12/2009; 13/01/2010; 10/04/2010; 14/04/2010; 14/05/2010 e
18/05/2010;
Listas de Documentos Fiscais das Compras realizadas pelo clientes, nos referidos
dias, lançadas como canceladas pela Reclamante, em seu Caixa;
Declarações de 02 (dois) Clientes, atestando que não solicitaram cancelamento da
compra, e que não devolveram o produto que compraram;
DOC. 06:
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24
Espelhos e Ponto Eletrônico de todo o período que a Reclamante laborou para a
empresa Reclamada.
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