12
Contratos bancários: conceito, classificação e características Deltan Martinazzo Dallagnol Resumo: O artigo analisa os contratos bancários. Primeiro seu conceito, que é assunto árduo e que encontra dificuldades na doutrina. Depois as classificações normalmente apresentadas dos contratos bancários, com relevo para a que os divide em típicos e atípicos. Após isso, o texto relaciona e aborda as principais características dos contratos bancários. 1. Conceito dos contratos bancários; As operações bancárias se dão por meio dos contratos bancários. O contrato bancário, como todo contrato, é um fato jurídico. E dentro do gênero fato jurídico, normalmente[1] é enquadrado especificamente como negócio jurídico.[2] Deste modo, dentro do âmbito das operações bancárias, os contratos bancários funcionam como seu esquema jurídico, como fato jurídico propulsor da relação jurídica obrigacional bancária, engendrando direitos subjetivos e deveres jurídicos. Conceituar contrato bancário implica dar-lhe sua nota essencial, suficientemente restrito para o distinguir dos demais contratos civis e comerciais, e suficientemente amplo para abarcar todas as atividades historicamente incluídas no rol bancário. É tema árduo pois, em essência, reflete dificuldade de mesma natureza daquela que sempre se encontrou para distinguir os contratos comerciais dos civis, porém agora mais avante, para distinguir contratos bancários dos comerciais e civis. Não há unanimidade entre os autores. Sérgio Carlos Covello[3] localiza a questão afirmando que se podem adotar dois critérios fundamentais na conceituação dos contratos bancários: 1) o critério subjetivo, sendo contrato bancário aquele realizado por um banco; 2) o critério objetivo, pelo qual é contrato bancário aquele que tem por objeto a intermediação do crédito. Os dois critérios sozinhos são insuficientes, como nota o autor: o primeiro porque o banco realiza contratos que não são bancários, como de locação, prestação de serviços, bancários, etc; o segundo porque o particular também pode realizar operação creditícia sem que se configure como bancária. Adota, então, uma concepção sincrética, recorrendo aos dois critérios, para conceituar o contrato bancário como [...] o acordo entre Banco e cliente para criar, regular ou extinguir uma relação que tenha por objeto a intermediação do crédito.[4] Dornelles da Luz adota a definição de contrato bancário de Garrigues, como um [...] negócio jurídico ‘concluído por um Banco no desenvolvimento de sua atividade profissional e para a consecução de seus próprios fins econômicos.’”[5] Adota o autor o critério subjetivo para definição,

Contratos bancários

Embed Size (px)

DESCRIPTION

v bnm

Citation preview

Contratos bancrios: conceito, classificao e caractersticasDeltan Martinazzo Dallagnol

Resumo: O artigo analisa os contratos bancrios. Primeiro seu conceito, que assunto ruo e que encontra ificulaes na outrina. De!ois as classifica"es normalmente a!resentaas os contratos bancrios, com rele#o !ara a que os i#ie em t!icos e at!icos. $!%s isso, o te&to relaciona e abora as !rinci!ais caractersticas os contratos bancrios.1. Conceito dos contratos bancrios;$s o!era"es bancrias se o !or meio os contratos bancrios. O contrato bancrio, como too contrato, um fato 'urico. ( entro o g)nero fato 'urico, normalmente*+, enquarao es!ecificamente como neg%cio 'urico.*-, Deste moo, entro o .mbito as o!era"es bancrias, os contratos bancrios funcionam como seu esquema 'urico, como fato 'urico !ro!ulsor a relao 'urica obrigacional bancria, engenrano ireitos sub'eti#os e e#eres 'uricos. Conceituar contrato bancrio im!lica ar/l0e sua nota essencial, suficientemente restrito !ara o istinguir os emais contratos ci#is e comerciais, e suficientemente am!lo !ara abarcar toas as ati#iaes 0istoricamente incluas no rol bancrio. 1 tema ruo !ois, em ess)ncia, reflete ificulae e mesma natureza aquela que sem!re se encontrou !ara istinguir os contratos comerciais os ci#is, !orm agora mais a#ante, !ara istinguir contratos bancrios os comerciais e ci#is.2o 0 unanimiae entre os autores. 3rgio Carlos Co#ello*4, localiza a questo afirmano que se !oem aotar ois critrios funamentais na conceituao os contratos bancrios: +5 o critrio sub'eti#o, seno contrato bancrio aquele realizao !or um banco6 -5 o critrio ob'eti#o, !elo qual contrato bancrio aquele que tem !or ob'eto a intermeiao o crito. Os ois critrios sozin0os so insuficientes, como nota o autor: o !rimeiro !orque o banco realiza contratos que no so bancrios, como e locao, !restao e ser#ios, bancrios, etc6 o seguno !orque o !articular tambm !oe realizar o!erao creitcia sem que se configure como bancria. $ota, ento, uma conce!o sincrtica, recorreno aos ois critrios, !ara conceituar o contrato bancrio como *..., o acordo entre Banco e cliente para criar, regular ou extinguir uma relao que tenha por objeto a intermediao do crdito.7*8,Dornelles a 9uz aota a efinio e contrato bancrio e :arrigues, como um *..., negcio jurdico concludo por um Banco no desenolimento de sua atiidade pro!issional e para a consecuo de seus prprios !ins econ"micos.#$*;, $ota o autor o critrio sub'eti#o !ara efinio, incluino as ati#iaes e !restao e ser#iosbancrios que no conceito ob'eti#o/sub'eti#o e Co#ello resta#am e&cluas. origues $l#es, a!%s criticar a conceituao com base no critrio !uramente sub'eti#o:*..., em erdade, h% operao banc%ria se existe suporte !%tico que se tradu& empiricamente em atiidades nas quais o banco opera com o cliente, atendendo'se ao !im comercial do banqueiro.$*C,2. Classificao dos contratos bancrios;Posto o conceito e contrato bancrio, cum!re classific/lo. D i#ersas classifica"es os contratos bancrios, seno a !rimeira e mais im!ortante a que os i#ie em contratos bancrios t!icos e contratos bancrios at!icos. *E,Os contratos bancrios recebem o a'eti#o t!ico quano se realizam !ara o cum!rimento a funo creitcia os bancos @o!erao bancria t!ica, e crito5, e quano t!icos se subi#iem em ati#os e !assi#os, conforme assuma o banco, res!ecti#amente, a !osio e creor ou e#eor a obrigao !rinci!al. 3o at!icos os que o banco realiza !ara !restao e ser#ios @o!erao bancria at!ica5.*F, Contuo, 0 tambm uma terceira classe e contratos, notaa !elo mestre Dornelles a 9uz*+G, @ignoraa !ela grane maioria os autores5, que uma categoria mista entre t!icas e at!icas, seno o!era"es que en#ol#em critos e ser#ios, e que assumem caracteres !r%!rios que as istinguem as outras uas categorias. Duas es!cies e obriga"es costumam !ermear os contratos os bancos m=lti!los: e ar e e fazer. Os contratos t!icos, isto , e crito, armam/se em estabelecer obriga"es e ar in0eiro @moea5. H os contratos at!icos, isto , e mera !restao e ser#ios, cont)m obrigao e fazer que #incula o banco. ( nos contratos mistos, que en#ol#em critos e ser#ios, como intermeiao bancria no !agamento @!agamento e cobrana5, intermeiaobancria na emisso e #ena e #alores mobilirios, e no crito ocumentrio, assume o banco obriga"es e fazer @!restao e ser#io no recebimento eIou !agamento e terceiro5, as quais t)m inerentes obriga"es e ar, seno a obrigao !rimeira e !rinci!al a e fazer.$ efinio que traz >origues $l#es a o!erao bancria, a qual !arece acertaa, no e&clui o .mbito esta as ati#iaes bancrias secunrias. (nquanto as ati#iaes !rinci!ais concernem ao recol0imento e istribuio o ca!ital, as secunrias a!arecem quano o banco age na funo que no l0e t!ica, ou se'a, que no a intermeiao na circulao o in0eiro. 2as ati#iaes secunrias tambm !oem estar !resentes os interesses bancrios, e moo meiato, constituino/se meio !ara a realizao a ati#iae !rinci!al, #.g., atra#s a ca!tao e clientela. Co#ello, em conson.ncia com sua efinio e contrato bancrio, no traz a classificao em contratos bancrios t!icos e at!icos. 1 claro, !orquanto, em sua efinio, submeteu os contratos a um requisito ob'eti#o muito estrito, restriti#o, !ara que se configurem enquanto bancrios. 3% so bancrios os que #ersam sobre o crito. Deste moo esa!arece a figura o contrato bancrio at!ico.$ atuao bancria se esen#ol#e, na sua esmagaora !arte, em im!ort.ncia e quantiae, sobre os contratos t!icos. (stes, como mencionao, !oem ser ati#os e !assi#os, conforme o banco assuma, res!ecti#amente, !osio e creor ou e#eor a obrigao !rinci!al, isto , o !%lo ati#o ou !assi#o. $s o!era"es !assi#as t)m !orob'eto a ca!tao e recursos 'unto ? coleti#iae, !elo banco, os quais necessita !ara !rocessar sua ati#iae. H nas o!era"es ati#as os bancos conceem crito aos clientes com recursos arrecaaos e outros clientes meiante as o!era"es !assi#as. Os contratos e crito, ou contratos t!icos, assumem, alm a classificao em ati#os e !assi#os, outras classifica"es, seguno outrina lieraa !or :arrigues: a5 seguno a natureza o e#eor, !oe ser !=blico ou !ri#ao, #aleno aqui a crtica e Dornelles a 9uz*++,, seguno quem o crito !=blico ou !ri#ao seguno sua fonte, e recursos !=blicos ou !ri#aos, e no seguno oe#eor6 b5 seguno a urao, em e curto, mio e longo !razos, e#eno/se consierar a !ossibiliae e reno#ao ou !rorrogao, mas seno em !rinc!io: e curto !razo o e liquiez, normalmente !ara ca!ital e giro, e at 4BG ias, mais freqJentemente realizao at +-G ias6 e mio !razo #ai at cinco anos e tem #ariaas estina"es, no se ano !esaas imobiliza"es6 e o e longo !razo normalmente e in#estimentos !esaos, e lenta maturao, e&igino tem!o e car)ncia !ara ter retorno financeiro, e&ceeno cinco anos6 c5 seguno a natureza a garantia, real @sobre bens m%#eis e im%#eis5 e !essoal @sobre o !atrimKnio too e uma !essoa e confiana o garantio56 5 seguno o estino os bens financiaos, e !rouo e e consumo.Co#ello*+-, classifica tambm o contrato e crito em nacional e internacional, seguno a !osio as !artes contratantes, seno regios !or normas e um ou mais e um !as. $!ontatambm uma classificao o contrato e crito !ri#ao @ou e o crito estinao a !articular5, !oeno ser: a5 ini#iual, ou !essoal, quano conceio a certas !essoas que, embora no ten0am grane !atrimKnio, t)m coni"es e 0onrar o com!romisso !ela estabiliae a !rofisso, fazeno o banco uma a#aliao a confiana que !oe ter no ini#uo com seu Ale#antamento caastral7, seno no raro este crito @contrato e crito, na #erae5 um crito e consumo, estinao ? aquisio e bens e ser#ios6 b5 comercial, que #isa a estimular o comrcio, !rouo e #ena e bens6 c5 inustrial, que no ifere o comercial, mas e longo !razo normalmente, fornecio !or bancos e in#estimentos6 5 agrcola, moaliae im!ortante, que estimula a agricultura6 e5 martimo, estimulano a construo na#al e com!ra e #ena e na#ios.3. Caractersticas dos contratos bancriosO contrato bancrio tem !eculiariaes que 'ustificam sua isci!lina iferenciaa. Com efeito, como nota Orlano :omes, (s esquemas contratuais comuns, quando inseridos na atiidade prpria dos bancos, so!rem modi!ica)essob o aspecto tcnico, que determinam altera)es em sua disciplina.$*+4, $s caractersticas o contrato bancrio, muito relacionaas umas com as outras, !oem ser assim !ontuaas: 3.1 Instrumento de crdito;O contrato bancrio instrumento e o!erao e crito. O contrato bancrio, em sua grane maioria, e crito, e a assume #rias outras caractersticas, ecorrentes esta, a!ontaas !or Co#ello*+8,: +5 en#ol#e confiana, !ois e um lao o banco a#erigua a #ia o cliente, e e outro e#e 0a#er rgio controle o Poer P=blico sobre a instituio financeira, #ino esta a ins!irar a confiana a coleti#iae6 -5 en#ol#e !razo, que o tem!o que meeia !restao e contra!restao @esta iferia, e no imeiata56 45 en#ol#e 'uro ou interesse, que o !reo e caa uniae e tem!o em que se ilata o !agamento e um crito6 85 en#ol#e risco, inse!ar#el ao!erao e crito, se'a risco !articular @relati#o a uma !essoa ou o!erao5, geral @relati#o a acontecimentos gerais que en#ol#em toa a nao ou at #rias na"es5 ou cor!orati#o ou !rofissional @relati#o a um setor, uma classe ou uma !rofisso qualquer56 3.2 Rgida contabilidade;O contrato bancrio im!lica rgia contabiliae. Loos os contratos bancrios, em funo e em sua maioria liarem com o crito @!ecuniariae5, so rigorosamente contabilizaos, o que !ermite o controle a ati#iae bancria. $firma >izzaro que 0 a *..., contabili&ao de todos os alores que ingressam e saem do banco, com a escriturao, de modo a no permitir margem de d*idas quanto ao seu montante, ao encimento, aos encargosinerentes e +s amorti&a)es.$*+;, Os assentos e contabiliae, seguno Co#ello*+B,, so anota"es que !ermitem com!ro#ao imeiata a o!erao realizaa, !orque os contratos bancrios no !oem ficar circunscritos aos esquemas traicionalmente seguios nas matrias ci#il e comercial. Lais anota"es so e iniscut#el #alor !robat%rio, aa a escru!ulosa contabiliae bancria e a !resum#el im!arcialiae. $#erte Co#ello que, ,omo asseera -arrigues, os Bancos no reali&am anota)es em seus liros com !ins de proa, e, por outra parte, uma contabilidade que no !ora correta seria praticamente impossel de suportar, pois qualquer arti!cio ou alterao repercutiria no conjunto do sistema#.$*+C,3.3 Comle!idade estrutural e busca de simlificao;O contrato bancrio re#ela uma com!le&iae estrutural e busca sim!lificao. $ com!le&iae , !ara >izzaro, *..., outra nota das opera)es banc%rias, em ra&o do surgimento constante de noas rela)es econ"micas entre o banco e os usu%rios, exigindo opera)es cada e& mais so!isticadas e complexas, no apenas no sentido de atuali&ar a escriturao, mas de acompanhar as contnuas modi!ica)es que ocorrem no mundo dos negcios.$*+E, De#io a esta com!le&iae grane, e a serem realizaos em grane escala @em massa5, coloca/se a busca !or umasim!lificao essas o!era"es, es!ontano isto tambm como caracterstica.*+F, 1 neste sentio que se aotam ocumentos e ttulos e crito !elos quais se substitui o controle e uma situao 'urica material !elo e uma situao 'urica meramente formal.3." #rofissionalidade e comercialidade;O contrato bancrio realizao com !rofissionaliae e comercialiae. Outra caracterstica a !rofissionaliae*-G,, !ois e&erce o banco tais contratos como !rofisso. ( mais, ati#iae comercial*-+, @bancria como es!cie, mas comercial como g)nero M afinal, a ati#iae bancria uma es!ecializao a comercial5, seno tais contratos atos e comrcio, at !or cominao legal.*--, 3ua ati#iae en#ol#e intermeiao, 0abitualiae e lucro. (sta caracterstica, como ' se notar em o!ortuniae !osterior, !ermite a a!licao as normas comerciais em errogao !arcial as ci#is.3.$ Informalidade;2o contrato bancrio !re#alece a informaliae. Nuanto ? forma, como asse#era Pontes e Mirana, .o h% resposta a priori# +s quest)es. / !orma a que tem de ter a espcie de negcio jurdico.$*-4, 3abe/se que normalmente no se e&ige que a forma integre necessariamente a subst.ncia o ato. 1 o que afirma Dornelles a 9uz. Para este, /li%s, a in!ormalidade crescente dos contratos do mercado !inanceiro uma caracterstica da atualidade, a maior parte dos quais materiali&am'se em !ichas gr%!icas. / in!ormati&ao e o usodo tele!one t0m propiciado moimentao de contas, aplica)es em papis *...,.*...,. / agilidade do mercado !inanceiro e o alto grau de concorr0ncia t0m produ&ido essa inoao.$*-8, $rnolo Oal afirma que o Direito Pancrio contem!or.neo tem !or caractersticas a !aronizao, utilizao a informtica e formalismo. Mas utiliza o termo Aformalismo7 no sentio e AfKrmas7, !ois os contratos bancrios so realizaos !aronizaamente, seno contratos e aeso. >essalta que os mecanismos utilizaos so Ar!ios, sim!les e seguros7, estacano o im!ortante !a!el que os com!utaores t)m realizao ultimamente.*-;,3.% &igilo;D como e#er intrnseco ao contrato bancrio o e#er 'urico e sigilo. Outra caracterstica, ressaltaa !or Co#ello*-B,, o carter sigiloso os contratos bancrios. O banco assume informa"es confienciais no trato com os clientes, seno/l0e im!osto o e#er e iscrio, sigilo. 1 #eraeiro e#er 'urico e sigilo !rofissional. Os contratos bancrios, se'am t!icos ou at!icos*-C,, trazem o e#er e sigilo, !elo art. 4E a lei nQ 8.;F;IB8: /s institui)es !inanceiras conseraro sigilo em suas opera)es atias e passias e serios prestados.$Rrias teorias !rocuram e&!licar o carter sigiloso. $ contratual afirma surgir o contrato, !ois certas is!osi"es, mesmo que no e&!ressas, se !ressu!"em, como a o sigilo bancrio se !ressu!"e frente ? estrutura a o!erao bancria. 1 teoria bastante aceita, reforaa !ela tese e que no contrato bancrio esto os elementos o contrato e manato, e#eno o banco manatrio agir com ilig)ncia e iscrio. Outra teoria a e Direito Comercial, !ois enquanto atos e comrcio as o!era"es bancrias se e#em inter!retar e acoro com os usos e costumes o comrcio, que im!"em o e#er e sigilo, costume muito antigo @remonta ? $ntigJiae5. $ teoria o ato ilcito afirma, !or sua #ez, que a quebra o sigilo acarreta anos, ficano o banco obrigao ? re!arao o !re'uzo. Leorias o ireito !enal tambm !rocuram e&!licar, !ois a quebra o sigilo !rofissional configura crime contra o 3istema Sinanceiro 2acional @lei nQ C.8F-, art. +E5. T quebra o sigilo im!utam/se san"es ci#is, !enais e aministrati#as. Mas o sigilo !rofissional no absoluto, 0a#eno limites naturais, bem como legais, casos em que sua quebra no ato ilcito @!enal ou ci#il5 o banco. 3o naturais o ireito e o banco le#ar a !rotesto ttulo que re!resenta em!rstimo, acionar 'uicialmente o cliente, ou fornecer aos a o!erao quano o cliente solicita. Os limites legais so bem !ostos !or Ul0oa Coel0o*-E,, e so os: a lei nQ 8.;F;IB8 @9>P5, art. 4E, VV +W a 8W6 a lei nQ E.G-+IFG, art. EW @que re#ogou os VV ;W e BW o art. 4E a 9>P56 a lei nQ 8.C-EIB;, art. 8W6 a lei nQ C.8F-,IEB, art. -F6 a 9