8
coNvtw AssocnqAo nr DrrIcIpt,trns Vlsuars n Alucos - Adeva - Ano III - no 12 - setembro/outubro de 2000 EDITORIAL O MELHOR MEDIGO E O MELHOR PAGIENTE I sociedade est6 doente? Se todos acreditamos que sim, est6 na ,{ \hora de procurarmos os m6dicos. Sem drivida, procuraremos escolher os melhores. Ndo vamos escolh6-1os por serem bonitos ou feios; nem por falarem mais ou falarem bonito; nem aqueles que acenam com rem6dios miraculosos, como se pudessem garantir uma cura instant6nea; nem os que n6o respondem hs nossas perguntas; nem os que prescrevem medicamentos sem nos exami- nar; nem aqueles que, jd sabemos de antem6o, mataram pacientes por negli- g6ncia, impericia ou imprud0ncia. Escolheremos, sim, os que falam a verdade, com compaixdo, mas sem demagogia; aqueles que sio comprovadamente competentes. Para que os m6dicos alcancem bons resultados, 6 necess6rio tamb6m que os pacientes colaborem com o tratamento, demonstrando serem os mais interessados, dando retorno e acompanhando o desenvolvimento do ffatamen- to. Os m6dicos ndo s6o m6gicos, nem deuses. Se estamos de acordo quanto i importAncia da escolha dos m6dicos e da colaboraEao dos pacientes, o mesmo vale tamb6m para o relacionamento entre eleitores e candidatos. Se voc6 6 daqueles que pensam que uma andorinha s6 n6o fazverdo, que seu voto isoladamente n6o altera o curso das coisas, que todos os politicos slo iguais, lembre-se que o oceano 6 formado por pequeninas gotas de 6gua. A Diretoria PALAS ATHENA - Programagdo de outubro cursos - Alfabetizando o corpo (Eutonia), 2ll0 a zl/fl e 4fi0 a z9l1l; Os Museus de Hoje, 4ll0 a 13112 As Dores da Alma, 6110 a 8l7Z; Artes Corporais - Tai Chi Chuan, iniciagio, 3a!. e 5c!., das 10h30 ds Curtas.................... 11h30; Y6ga, 34. e 5as., das 18h hs 19h; Viv0ncias - Entretantos Museus, encontros com a cultura, 7ll0; Caminhadas Ecol6gicas e Filos6ficas e Duas Horas Brincando com as Cri- anqas,21ll0; A Chance emJogo,22l 10; Entretantas Leituras, 28/10; Even- tos com entrada franca - Homena- gem a Johann Sebastian Bacb,2lll0; O Jogo da Transformagao,2Sll0. InscriE6es e mais informag6es: r. Le- 6ncio de Carvalho, 99 - Paraiso - Sdo Paulo (SP). (0XX1 l) 3266-6188; E-mail : sedepalasathena @ uol. com.br urrww nossaterra.com.br/index.htm Site dedicado d divulgaqdo do turismo brasileiro, com dicas de viagens, links de companhias a6reas, ag6ncias de turismo, cursos no exterior, consulados, museus etc. un.org Site da ONU, com descrigio detalhada das comiss6es e atividades da organizagdo. E uma porta aberta para os paises associados e sua atuaESo. Confira a do Brasil. E tamb6m uma fonte interessante de informag6es globais em 6reas como safde, direitos humanos e com6rcio. aids.gov.br Site do Minist6rio da Saride com informag6es importantes sobre prevenESo da Aids, desde o uso de pre- servativos ds drogas injet6veis, explicadas de maneira diddtica. windowsmedia.com/mediaguide/ A Microsoft mant6m pi{ginas com links para estaqdes de ri{dio no mundo in- teiro. ANOTE Nossos recomendados! ..MEDICO DE GORPOS E ALMA$I,, Taylor Caldwell, Ed. Record, livro gravado na Fundagdo Dorina Nowill para Cegos. i'BREAKFAST", Alpha FM 1a1,7 MHz,2" a 6,., da$ 7h As th. T.ESPOR"E AGORA", TV Bandeirantes,de 2'. a 6u., das 20h as 20h30. CONVIUA 6 uma publicagio da Associagio de Deficientes Visuais e Amigos . Adeva

coNvtw - AdevacoNvtw AssocnqAo nr DrrIcIpt,trns Vlsuars n Alucos - Adeva - Ano III - no 12 - setembro/outubro de 2000EDITORIAL O MELHOR MEDIGO E MELHOR PAGIENTE I sociedade est6 doente?Se

  • Upload
    others

  • View
    26

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • coNvtwAssocnqAo nr DrrIcIpt,trns Vlsuars n Alucos - Adeva - Ano III - no 12 - setembro/outubro de 2000

    EDITORIALO MELHOR MEDIGO E O MELHOR PAGIENTE

    I sociedade est6 doente? Se todos acreditamos que sim, est6 na,{ \hora de procurarmos os m6dicos. Sem drivida, procuraremosescolher os melhores.

    Ndo vamos escolh6-1os por serem bonitos ou feios; nem por falaremmais ou falarem bonito; nem aqueles que acenam com rem6dios miraculosos,como se pudessem garantir uma cura instant6nea; nem os que n6o respondemhs nossas perguntas; nem os que prescrevem medicamentos sem nos exami-nar; nem aqueles que, jd sabemos de antem6o, mataram pacientes por negli-g6ncia, impericia ou imprud0ncia.

    Escolheremos, sim, os que falam a verdade, com compaixdo, mas semdemagogia; aqueles que sio comprovadamente competentes.

    Para que os m6dicos alcancem bons resultados, 6 necess6rio tamb6mque os pacientes colaborem com o tratamento, demonstrando serem os maisinteressados, dando retorno e acompanhando o desenvolvimento do ffatamen-to. Os m6dicos ndo s6o m6gicos, nem deuses.

    Se estamos de acordo quanto i importAncia da escolha dos m6dicos eda colaboraEao dos pacientes, o mesmo vale tamb6m para o relacionamentoentre eleitores e candidatos.

    Se voc6 6 daqueles que pensam que uma andorinha s6 n6o fazverdo,que seu voto isoladamente n6o altera o curso das coisas, que todos os politicosslo iguais, lembre-se que o oceano 6 formado por pequeninas gotas de 6gua.

    A DiretoriaPALAS ATHENA - Programagdo de outubro

    cursos - Alfabetizando o corpo (Eutonia), 2ll0 a zl/fl e 4fi0 a z9l1l;Os Museus de Hoje, 4ll0 a 13112 As Dores da Alma, 6110 a 8l7Z;Artes Corporais - Tai Chi Chuan, iniciagio, 3a!. e 5c!., das 10h30 ds

    Curtas....................

    11h30; Y6ga, 34. e 5as., das 18h hs 19h;Viv0ncias - Entretantos Museus,encontros com a cultura, 7ll0;Caminhadas Ecol6gicas e Filos6ficase Duas Horas Brincando com as Cri-anqas,21ll0; A Chance emJogo,22l10; Entretantas Leituras, 28/10; Even-tos com entrada franca - Homena-gem a Johann Sebastian Bacb,2lll0;O Jogo da Transformagao,2Sll0.InscriE6es e mais informag6es: r. Le-6ncio de Carvalho, 99 - Paraiso - SdoPaulo (SP). (0XX1 l) 3266-6188;E-mail : sedepalasathena @ uol. com.br

    urrwwnossaterra.com.br/index.htm

    Site dedicado d divulgaqdo doturismo brasileiro, com dicas de viagens,links de companhias a6reas, ag6ncias deturismo, cursos no exterior, consulados,museus etc.un.org

    Site da ONU, com descrigiodetalhada das comiss6es e atividades daorganizagdo. E uma porta aberta para ospaises associados e sua atuaESo.Confira a do Brasil. E tamb6m umafonte interessante de informag6es globaisem 6reas como safde, direitos humanos ecom6rcio.aids.gov.br

    Site do Minist6rio da Saride cominformag6es importantes sobreprevenESo da Aids, desde o uso de pre-servativos ds drogas injet6veis, explicadasde maneira diddtica.windowsmedia.com/mediaguide/

    A Microsoft mant6m pi{ginas comlinks para estaqdes de ri{dio no mundo in-teiro.

    ANOTENossosrecomendados!

    ..MEDICO DE GORPOS EALMA$I,, Taylor Caldwell,Ed. Record, livro gravado naFundagdo Dorina Nowill paraCegos.i'BREAKFAST", Alpha FM1a1,7 MHz,2" a 6,., da$ 7h Asth.T.ESPOR"E AGORA", TVBandeirantes,de 2'. a 6u., das20h as 20h30.

    CONVIUA 6 uma publicagio da Associagio de Deficientes Visuais e Amigos . Adeva

  • Pin.zl coNvtuA set./out. de 2000

    ImpressoraBraille Blazer

    Braille Falado

    Impressora Juliet

    EENOALA BRANCAAgora no ano 2000, mais perto de voc6.

    Continuamos oferecendo equipamentos de inform6tica com manuaisem portugu6s, recursos para uso di6rio e materiais pedagogicos.

    A impressora Braille Juliet Pro 60 interpontos, com fala em portuguOs,que estd operando em vdrios Centros de Apoio Pedagogico (CAPs) doBrasil 6 um exemplo disso.

    Oferecemos equipamentos de riltima geraEdo como Braille Falado,portdtil, leve e com todas as fung6es de um microcomputador.

    Temos a sua disposiqdo softwares modernos para a produg6o do Brailletanto literal como grdfico.

    Estamos produzindo bengalas dobrdveis, regletes de bolso, regletes demesa, sorob6s, al6m de outros recursos pedagogicos.

    Voc6, cliente, pode estar certo que a Bengala Branca estd qualificandoos seus produtos e viabilizando os preEos.

    Certamente 6 tudo o que voc6 deseja neste mil6nio.

    Entre em contato Gonosco!Vamos Gaminhar juntos!

    Em $5o Paulo,procure o nosso representante.

    Davi Farias - Tel,l (Oxxll ) 59{-35{{

    Au Cor0nel Vicente, 608 - Centro - Porto Alegre (RS) CEP 90030-040FonelFax: (0xx51) 21 2-4777 - 212-5053 - 212-4371 - 212-5411

    E-mail : bengala @ bengalabranca.com.brHome page: htip ://www. bengalabranca.com. br

  • set./out. de 2000 coNvtuAlPo. s

    CURTASCurso de capacitagSo

    p ealizou-se, entre os dias 17 e2l de julho deste ano, oI\curso para monitores de inform6tica para deficientesvisuais, promovido pela Adeva, em parceria com a Funda-q5o Bradesco.

    Os participantes atuar6o como instrutores no projetoDesenvolvendo Talentos, um programa de capacitagdo dedehcientes visuais nas 6reas de inform6tica e telemarketing,de iniciativa da Adeva, com o patrocfnio da Vitae.

    O curso foi ministrado por Gina Le6ncio, insfrutora daFundaESoBradesco e teve o apoio da CTEEP (Companhiade TransmissSo de Energia El6trica Paulista) e da EPTE(Empresa Paulista de Transmissdo de Energia), que cede-ram as instalaE6es e os microcomputadores.

    Atendimento psicok6gicoFaculdade de Psicologia da Universidade Paulista(Unip) coloca i disposigdo de todos os interessados o

    atendimento gratuito de sua Clinica Objetivo.Alunos do 54. ano do curso de psicologia clfnica, su-

    pervisionados por professores, oferecem tratamentoterap6utico para criangas, adolescentes,adultos,3o.idade, psicologia aplicada d saride (para portadores decanc6r, Aids etc.), familiar e de casal, e mant6m umplantSo psicol6gico, is quintas-feiras, das 19 h ds 21h e issextas-feiras, das 16 ds 18h e das 19h is 21h.

    Anote o enderego: r. Arthur Prado, 331, Bela Vista,Sdo Paulo(SP), telefone: (0XXl1) 251-0754.

    Um minuto de reflex6o

    T T* ancido fndio, certa vez, descreveu seus conflitos in-\-.1 ternos da seguinte maneira: "Dentro de mim h6 doiscachorros. Um deles 6 cruel e mau. O outro 6 muito bom.Os dois est6o sempre brigando".

    Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a bri-ga, o ancido parou, refletiu e respondeu: "Aquele que eualimento mais freqi.ientemente..."

    A luta continuabatalha contra a discriminaqSo de deficientesvisuais pelo Banco do Brasil, Banespa e cart6rios ain-

    da nio teve seu desfecho.Em contato recente com o Minist6rio Priblico

    soubemos que os dois bancos foram notificados. O Bancodo Brasil, at6 o presente momento, nio se manifestou e oBanespa deu uma resposta que poderiamos resumir emprotegdo excessiva, pois alegam que suas norrnas visam t6osomente "proteger" os deficientes visuais. Estamos tam-b6m atentos i questSo dos cart6rios.

    Entre em contato conosco, por meio de nossoe-mail, se voc6 foi vftima desse tipo de discriminag6o.Vamos unir esforgos na defesa de nossa cidadania!E-mail: adeva@ adeva.org.br

    Enderegosara fazer teste de Aids an6nimo e gratuito

    Coas - Henfil (Secretaria Municipal de Safde) - r.Libero Badar6, I44 -Centro de Sdo Paulo (SP) - tel.: 239-2224.

    Coas - Centro de Refer0ncia e Treinamento DST /Aids (Secretaria Estadual de Safde) - r. Santa Cruz, 81 -VilaMariana - Sdo Paulo (SP) - rel.: 5579-9911,ramal2105.

    tendimento clinico e psicol6gico i vitima de vio-lCncia sexual (24h) - Realiza aborto legal

    Centro de Refer6ncia da Saride da Mulher (Secreta-ria Municipal de Saride) - Av. Brigadeiro Lufs Ant6nio,683- 56o Paulo (SP) -tel.:232-3433,rama1344.

    Novo conv6niosic6loga - Sueli Castilho Pereira (50Vo)r. Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 229, conj.50l _ 5e.

    andar, tel:962I-9496

    Doag6esLar S5o Jos6, que abriga 48 meninas carentes, de 4a 15 anos, em regime de internato, aceita roupas usa-

    das, calgados,jornais, revistas, listas telef6nicas, papel, pa-pel6o, latinhas de refrigerantes e cerveja.

    As doaE6es podem ser feitas durante todo o ano, h r.Apotribu, 64, estagdo Metr6 Safde, tel.: (0xx11) 275-357 .

    Aproveite e faga uma visita! As meninas agradecem.

    CEAPPDNTo riltimo dia20 de setembro, no Pal6cio dos Bandei--L \ rantes, foram empossados os novos membros do Con-selho Estadual para Assuntos da Pessoa Portadora de Defi-ci6ncia (CEAPPD), composto por 30 representantes da so-ciedade civil e dez representantes das Secretarias Estadu-ais com atividades afins.

    O Conselho 6 um 6rgdo consultivo, autOnomo, como suporte administrativo da Secretaria do Governo eGestdo Estrat6gica, respons6vel pelo aconselhamento eassessoramento ao governo do Estado de S5o Paulo nasquest6es da pessoa portadora de deficiOncia.

    Estiveram presentes h solenidade o Governador deS5o Paulo, M6rio Covas, a Presidente do Fundo deSolidariedade do Estado de S5o Paulo, Lila Covas,secret6rios de Estado, deputados, prefeitos e representan-tes de entidades ligadas i pessoa portadora dedefici6ncia.

    Portal da RebrafA Rede Brasileira de Entidades Assist6nciais e Fi-

    lantr6picas - Rebraf, aliada aos recursos e tecnologias daFundagdoBradesco, inaugurou, noriltimo dia29 de setem-bro, seu Portal www.terceirosetor.org.br

    Colocado d disposigdo de todas as organizag6es dasociedade civil e pessoas interessadas no terceiro setor, oportal da Rebraf se prop6e compartilhar experiOncias e so-mar esforgos no fortalecimento das entidades assistenciaise filantr6picas de todo o Pafs.

  • 7Ptu 4 l coNvtuA set./out. de 2000

    PREVENqAOLEITE MATERNO . O ALIMENTO MAIS COMPLETO PARA O BEBE

    opinhas, papinhas de frutas,leite emp6, geralmentesio os alimentos que muitas m6es oferecem aos seus

    beb6s nos seis primeiros meses de vida, acreditando queessa 6 a forma mais correta e f6cil de iniciar a introduESo dealimentos. O que muitas n6o sabem 6 que at6 essa idade obebO deve tomar apenas o leite materno e consumir Sguanos intervalos de cada mamada, se for necess6rio.

    O leite matemo 6 um alimento completo, possui tudoo que a criangaprecisa, 6 pr6tico, higiOnico e econOmico."Vai direto do produtor ao consumidor", escla.rece o pedia-tra Dr. Paulo Eir6 Gongalves, sobre os beneffcios de umaboa alimentagdo infantil, em entrevista ao Conviva.Formado em 1953, pela Faculdade de Medicina daUniversidade de 56o Paulo (USP), Dr. Paulo temv6rios livros publicados, muitos dos quais sobrealimentagdo.

    56 vantagensO leite materno tem a composigio adequada para o

    bebO, porque 6 rico em substdncias de defesa e anticorpos.O colostro, que 6 a secregSo inicial do leite, cont6m umasubstdncia chamada imunoglobulina A, respons6vel peladefesa do organismo. A crianga alimentada com o leite ma-terno 6 menos sujeita ds infec96es, principalmente intesti-nais. A possibilidade de contaminagdo 6 muito pequena, aoconffi4rio do que ocorre com qualquer outro leite.

    O beb6 s6 pode mamar na pr6pria mie e asamamentag6es s6 s6o indicadas em casos raros, como nocaso de m6es portadoras do virus da Aids. "O ideal 6 que acrianga sugue o seio da m6e, mas se isso n6o 6 possivel acrianga deve tomar o leite ordenhado",esclarece ele."Apesardo termo chocar, porque ordenha lembtavaca,6 muito sim-ples. A m6e tira o pr6prio leite com uma bombinha e o con-serva na geladeira, o que ffaz facilidades para as mdes, prin-cipalmente para as que trabalham fora e que n6o podemamamentar nos hor6rios determinados", acrescenta.

    "Al6m dessas vantagens, a crianga que suga oseio da mde tem mais facilidade na articulaEdo das pala-vras, pois esse movimento estimula os mfsculos da fala eprotege a arcada dentilria superior", completa ele.

    Quanto e como amamentarDr. Paulo Eir6 defende a id6ia de que se a mde

    tiver leite suficiente, deve amamentar a crianga at6 um anode idade. A partir dos seis meses, as mamadas v6o sendosubstituidas por outros alimentos, como as sopinhas.Comum ano, acnanEajdmama somente uma ou duas vezes pordia e fica f6cil desmam6-la.

    A mde deve oferecer sempre os dois seios, come-gando pelo que foi oferecido por riltimo, na mamada anterior.

    "Se a mde der sempre o mesmo seio, o outro vai parar deproduzir leite e pode at6 secar", alerta o m6dico.

    Ap6s a amamentagSoGeralmente a mde se preocupa muito com o arroto

    da crianga. E importante saber que n6o h6 nenhuma doen-Ea que impede a crianga de arrotar. "Ela arrota mais oumenos, ou nio arrota, dependendo da quantidade de ar queela engoliu durante a mamada", segundo o Dr. Paulo Eir6.Assim, ap6s a amamentaEdo, deve-se colocar a crianga emposiEdo vertical por, no m6ximo, cinco minutos. Se a crianganlo arrotar, pode ir para o bergo sem nenhum perigo.

    Como preparar a mamadeiraO preparo da mamadeira varia muito, segundo o

    pediatra, pois depende de cada tipo de leite. "O importante 6a maneira de dar a mamadeira", explica. Ela deve ser colo-cada pr6xima da posiglo vertical para evitar que o beb6engula ar, ser fervida e muito bem limpa at6 os seis mesesdo beb6. Depois disso, basta lavar com 6gua filtrada e deboa procedOncia, pois acnanga jdtem uma boa formagdode anticorpos.

    Quanto iL prevengdo pedi6trica de doenEas, o Dr.Paulo informa que uma das maneiras de se evitar cdncer,doengas cardfacas, circulat6rias e, principalmente, al6rgicas6 ndo introduzir alimentos novos at6 o seis meses de vida."Quanto mais tarde as crianqas souberem que existem agf-car refinado, sal e cames, principalmente de frango de granja,melhor ser6. "Os frangos de granja s6o animais muito doen-tes, que tomam uma grande quantidade de horm6nios, vaci-nas e antibi6ticos que contaminam a came", explica.

    Na sua opini6o, uma boa alimentaqSo consiste emprodutos naturais, integrais, vegetais, gr6os, legumes, ver-duras, frutas, peixes, leite e derivados, ovos (duas vezes porsemana), algas, brotos, sementes, cogumelos, alimentoslactofermentados, gr6os germinados etc.

    Lamenta que muitos adultos possuam p6ssimos h6-bitos alimentares e acabem desestimulando as crianqas acomerem de uma forma adequada. Deixa bem claro quenadad proibido, desde que o churrasco, o refrigerante, ali-mentos industrializados, entre outros, ndo fagam parte dodia-a-dia da crianga.

    Concluindo sua enffevista, revelou que a obesidadenas crianqas est6 aumentando nio s6 no Brasil, mas emtodo o mundo, devido a uma alimentaElo inadequada e hfalta de exercicios fisicos. Os brinquedos e equipamentosde riltima geraEdo fazemcom que as criangas tenham umavida sedent6ria. "N6o tenho nada contra o computador, atelevisdo e osjogos quej5v6mprontos", declara, "desdeque sejam usados racionalmente". Lricia Nascimento

  • set./out. de 2000 CoNvtuAlpo. tS5o Paulo,25 dejulho de 2000

    Ilmo. sr.Ministro Jos6 Nery da Silveira.DD.Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)Nesta

    Prezado senhor:

    I\T6r, dirigentes das entidades legitimamente representati-L \ vas de deficientes visuais, abaixo assinados, vimos hpresenga de Vossa Excel6ncia para solicitar que os defici-entes visuais possam ter, a partir das pr6ximas eleigdes, deforma audivel, todas as informagdes que aparecem na telada uma eletr6nica.

    Qualquer outra solugdo diferente do solicitadoacima serd discriminat6ria.

    Ao votar, o eleitor nio-portador de deficiOncia visual6 informado do nfmero, nome e partido do candidato, o quelhe d5 seguranqa de estar votando no candidato desejado.Al6m disso, a urna lhe oferece a foto do candidato.

    Por outro lado, se o eleitor portador de deficiOnciavisual n6o tiver i sua disposig6o o n,i*"ro, nome e partidodo candidato, n6o poder6 ter a mesmacertezae segurangado seu voto.

    Queremos lembrar tamb6m que, embora o Braillepermita ao deficiente visual a identificaqdo das teclas daurna para a digitagdo, ndo lhe possibilita saber se errou oun6o, n6o dando condig6es de escolher entre corrigir ouconfirmar seu voto.

    A16m disso, o portador de deficidncia visual analfabe-to, com direito ao voto, ndo pode guiar- se pelo Braille. Ter6de faz6-lo por meio da urna falada. Assim, estar6 sendoassegurado o direito de igualdade, garantido em nossa Cons_tituigSo.

    Portanto, fla cerleza de que poderemos contar comtodo o empenho de Vossa Excel6ncia para que se faqa jus-tiqa para com esses cidadios brasileiros, aguardamos defe-rimento.

    Markiano CharanFilhoPresidente da Adeva - Associagdo de Deficientes Visuais eAmigos (SP)Andr6 Lacerda Alba - Presidente do Cadevi - Centro deApoio ao Deficiente Visual (Sp)David Farias Costa - Presidente em exercfcio da ABDV -Associaglo Brasileira de Desportos para Cegos (Sp)MizaelConrado Oliveira - Presidente do Cesec - Centro deEmancipaqSo Social e Esportiva de Cegos (Sp)K'PetitPratos quentes efrios -Frutas frescas -Doces - Sucos - Refrigerantes - CervejaTlrdoparavoc6fazer umartfei$osaudrivel!Venha experimentar nosso sistema e

    conferir nossas opE6es.Rua da ConsolagSo, I 895 . Telefone: 0(xx)ll 256.8171

    Uma atleta cega em Sydneyla 6 considerada legalmente cega desde os noveanos de idade. Competiu no heptatlo na prova seletiva

    norte-americana para a equipe de atletismo que represen-tou o pais em Atlanta em 1996.

    Agora, Maria Runyan faz parte da equipeolimpica de atletismo dos Estados Unidos, depois de chegarem terceiro lugar na prova dos 1.500 mefros rasos na seletivaclassificat6ria, com a marca de 4min06,44seg, atri{s de Re-gina Jacobs (4min01,01seg) e de Suzy Favor Hamilton(4min01,81seg).

    Ela 6, tamb6m, a primeira pessoa consideradalegalmente como cega a fazer parte de uma equipeolimpica oficial norte-americana, mas costuma semprepensar a seu respeito como atleta antes de tudo.

    "Nunca penso na minha vis6o tanto quanto a impren-sa est6 acostumada afazet",diz Runyan, 31anos, que sofrede degeneragSo macular na regido da c6rnea, tem menosde lOVo da capacidade visual padrdo e € capaz apenas devis6o perif6rica. "E n6o acho que as minhas concorrentes ofagam, tampouco. Minha vis6o 6 apenas uma circunstdncia.Jamais a encarei como uma barreira. Jamais disse a mimmesma que meu desejo era ser a primeira atleta olfmpicacega. Eu me concentrava simplesmente em fazerparte daequipe olfmpica."

    O resultado de Runyan tamb6m foi impressionantedevido aos problemas que ela enfrentou com o mfsculoiliotibial, que fica do lado externo da perna, e vai doquadril ao joelho. Runyan passou cerca de duassemanas em tratamento no Centro de TreinamentoOlimpico norte-americano, em Colorado Springs.

    "Um problema como esse teria destrufdo amaioria dos atletas, mas ela tem dotes fisicos tremendos e,o mais importante, tem al6m disso o vigor mentalnecess6rio a superar problemas e se concentrar naquilode que precisa para chegar onde quer,,, afirma MikeManley, seu t6cnico.Com base nos seus temposconsistentemente r6pidos e em sua capacidade defechar corridas com desempenho acima da m6dia,tanto Jacobs quanto Reynolds sio candidatas s6rias a me_dalhas nos Jogos Olimpicos de Sydney.

    Mas nio excluam Runyan de nenhuma lista de favo-ritos.

    MANUEL TAXISTAPara quem quer usar tiixi, ser atendido comtoda a cortesia e com hora marcada, semacr6scimo, fazer o melhor trajeto, fazerviagens, levar o filho i escola, fazer compras.

    Ligue:9179-0969Desconto especial para os associadosda Adeva, em dia com o pagamento

    da anuidade.

    EndodontiaClinica Geral

    &a. Fritima Barbosa CRO 25843Al.Lorena, 1304, cj.1209 - SdoPaulo(SP) Tel.: 3061-2303, 853-2650Parcelamen to em 4 v ezes, sem j uros.

  • P6G.6 I coNyryA set./out. de 2000

    NSVKMmm{} mE 2000DIAS 22,2iBE24DAS IOAS 20 HORAS

    E DrA 25 (SABADO) DAS I AS 15 HORAS

    SEruIANA MA TENISDIVERSAS MARGAS EMoDELOS, NAGIONAISE IMPORTADOS.

    UtU BE,-ES * N EAHA DE SEU PE

    -tffirultt t I I I \ \ l\\\\\\\\\\\\NN

    poFtivE!Bo-EAs,salgadoSa^&rritutes $perq e bon6,d

    E MUITAS OUTRAS NOVIDADES!1gil,sua Cornpiar' preemcha A e*,pom,g1,tafira6n ,r.,a..,p @s- I

  • 7set./out. de 2000 coNvtuAlp*.,

    CURSO DE CULINARIA BASICADESAFIO PARA PROFESSORA E ALUNA

    falta de vislo n6o foi obst6culo para que MariaEliane de Albuquerque Lima conclufsse com Oxito o

    curso de culin6ria do Senai de Santo Amaro, oferecido peloprograma Frente de Trabalho da Prefeitura de SEo paulo.

    Eliane decidiu enfrentar as dificuldades e optou por,literalmente, colocar a mdo na massa, deixando de lado cur-sos mais tradicionais como computag6o e telemarketing.Foram 25 dias,entre2O de marqo e 15 de abril, com aulasde segunda a s6bado, divididos entre parte te6rica (profa.Marta) e pr6tica (profas. Elizabete e Regina).

    Os alunos, cerca de 18 por turma, aprenderam a par-te comercial e administrativa e, em uma segunda fase, par-tiram para aprdtica.

    Para a professora Elizabete Rodrigues, encarar o de-safio de lidar com os limites de Eliane foi umaexperi6ncia in6dita e emocionante.,,Fiquei umpouco preocupada quando soube que ia dar aula para umadeficiente visual, mas quando conheci Eliane logo percebique ela era muito capaz ", conta Elizabete. .. A id6ia de quepessoas com qualquer tipo de deficiCncia sio menos produ_tivas n6o corresponde d realidade", completa ela.

    Ingredientes indispensdveisEliane acredita que seu bom desempenho se deve d

    solidariedade e confianqa demonstradas tanto peloscoordenadores e professores como pelos alunos. Ascolegas chegavam a discutir para poupar Eliane dosservigos mais pesados, "por companheirismo e n6o por pre_c onc eito", ela enfatiza.

    "No comeEo, fiquei separando forminhas para asempadas, como se fosse um teste, e era mais chamada paraabrir massas e colocar recheio, mas logo comecei afazermuito mais coisas, inclusive lavar louga,,, conta Eliane.

    " Preocupei-me em auxiliar a Eliane somente quandonecess6rio, n6o colocando nem tirando as coisas da mdodela, por exemplo, pois elaprdpria sabia dos seus limites elidava muito bem com eles". diz Elizabete.

    DesafiosEliane desenvolveu a maioria das receitas pormeio

    de sua percepgdotdtrl, avaliando a consistOncia de massas erecheios. Outras vezes, percebia o ponto certo ouvindo se amassa estava grudando na panela ou n6o, por exemplo, quan_do fez brigadeiro.

    A maior dificuldade foi usar o confeitador de bolos,pois 6 necessSrio manter uma certa distdncia da 6rea aconfeitar, exigindo maior precisSo, mas ,. mesmo assimtentei", afirmaEliane.

    A estrutura das aulas n6o sofreu nenhuma modifica_gdo ou adaptaqdo, apenas se acrescentou um trabalhopreliminarde sensibilizagdo com os ta.lheres, potes e utensf-lios que seriam usados, e se teve o cuidado de mantertudo sempre no mesmo lugar para facilitar a identificaEao.

    Eliane, que trabalha como massagista terapOutica eest6tica, transcreveu as apostilas para o Braille e pretendeagora tambdm ministrar aulas de culini{ria para outros defi-cientes visuais.

    Receita de sucesso"O ingrediente mais importante para se alcanEar o

    sucesso 6, aforEa de vontade e nada impede uma pessoaquando ela quer aprender e progredir" , afirrliraBlizabete.

    Eliane tornou-se um exemplo para suas companhei-ras de curso, foi convidada para ser oradora da turma etamb6m para participar de uma palestra contra as drogas noSenai.

    Para a professora Elizabete, .,o curso foi umpresente de Deus". " Nunca, em t6o pouco tempo, aprenditanto sobre motivagSo, garraeboa vontade,,. Mara Alves

    PARA FAZER E DEGUSTARBolol234

    Ingredientesquatro ovos150 gramas de manteigaduas xicaras de aqricarduas xicaras de farinha de trigoumaxicara demaizenauma xfcara de leiteuma colher (de sopa) de fermento

    Modo de fazerBata a manteiga com o ag(tcar, at6 formar um cremeuniforme. Junte as gemas e bata mais um pouco.Alterne amaizena, a farinha de trigo, o leite e o fermento,batendo sempre.Por fltimo, coloqueas claras em neve eleve para assar emumaformauntada, de30 a 40 minutos.O forno deve estarpr6-aquecido.

    ff%*& coNFEcqonsI. SOUZATEXU; li\ - Mais de 40 anos em rradiqdo e' experi6ncia em roupas profissionais.

    Temos qualidade e o menor prego da praga.

    Telefone: 0(XX)11 203-4895

  • Pic.8 I coNvtuA set./out, de 2000MERCADO DE TRABALHO

    Congresso de Capacitag6o e ColocaqSoProfissional de Portadores de Defici0ncia, promovido

    pelo Minist6rio do Trabalho, no Pal6cio dos Trabalhadores,na Capital de 56o Paulo, emjunho passado, teve como umdos temas discutidos a insergf,o do portador de deficiOnciano mercado de trabalho.

    A Adeva esteve presente e exp6s suas experiOnciase realizaqdes nes sa 6rea, representada por La6rcio S antana,membro associado, 34 anos, deficiente visual.

    La6rcio inicialmente frisou a necessidade de sedesmistificar o que 6 o deficiente e a import6ncia de cursosde capacitaEdo direcionados aos portadores de deficiOnciapara sua profissionalizagSo e inclusdo na sociedade.

    A Adeva, desde sua fundaEso em 1978, trabalhanorteada por esses objetivos, sempre atenta, tamb6m, iL de-fesa dos direitos e interesses da pessoa deficiente frente aosabusos d legislagdo trabalhista vigente.

    Na d6cada de 80, ministrou regularmente cursos es-peciais em inform6tica, voltados para a progmmaqlo de com-putadores de grandeporte, terminais IBM audiveis, tecnologiada 6poca, e encaminhou v6rias pessoas para o mercado detrabalho.

    Na d6cada de 90, atualizou, reciclou e aprimorou seuscursos e instrutores em tazdo do surgimento damicroinform6tica, do sintetizador de voz e dos programasque fazem a leitura das telas. Introduziu, com sucesso, cur-sos de telemarketing passivo, colocando profissionais emempresas especializadas como a Mobitel.

    Este ano, com o patrocinio da Vitae, a Adeva abriuvagas para 50 deficientes visuais em seus cursosprofissionalizantes, utilizando-se de computadores adaptadoscom o Bridge e o Virtual Vision.

    Lalrcio foi um dos alunos dos seus cursos deinform6tica . Trabalha na Prodan hdl? anos,emprego queconseguiu por interm6dio da Adeva e, hoje, tendo passadopor toda a evoluqdo que ocoffeu na 6rea, sente-se estabe-lecido profissionalmente e muito agradecido pela ajudare-cebida.

    E, tamb6m, mrisico e um dos instrutores dos cursosdaAdeva, oferecendo seu aprendizado, enriquecido com suaexperiOnciaprofissional, aos que est6o chegando agora.

    Durante o Congresso, La6rcio aproveitou para pedirhs pessoas que n6o se omitam pelo medo do desconhecido."Se a natureza priva alguns homens de um 6196o, dificultan-do-lhes a vida, os homens, por ignor0ncia e preconceito,privam-nos de ser cidaddos, evitando, excluindo, nlo dandooportunidades ou chances. Todos temos os mesmos direitosde ir e vir, de se instruir, de trabalhar, de igualdade social,independente de raqa, cor, credo, sexo ou defici6ncia", de-clarou. Selma Fanti

    MULHEREST\ia desses fui a uma festa. Nlo sou muito dado afazerlJ.rr. tipo de coisa, at6 porque era uma festa dessasenorrnes, cheias de gente, onde um grupo musical faziatmshow no palco e a galeradanEava na plat6ia.

    Sou muito tfmido e n6o sou capaz, por pura vergo-nha, de dar um passo de danga sequer. At6 sei, se for preci-so. Mas n6o tem jeito: tenho um senso critico forte demais eningu6m consegue me convencer de que aqueles trejeitostodos que as pessoas fazemao dangarn6o s6o, no minimo,ridiculos. Que me perdoem os dangarinos, mas, pra quemest6 de fora, que 6 engragado 6.

    Ent6o, consegui descolar um lugar meio fora do tu-multo, num plano superior ao da plat6ia e dali pude ver oshow sossegado e ainda ter uma vis6o privilegiada do queacontecia na pista de danqa. E foi ai que me deu o estalo!

    Aquela massa toda tinha alguma coisa estranha noseu comportamento e eu nlo conseguia descobrir o que era.Deixei de olhar para o palco e me concentrei emdescobrir que diabos me incomodava tanto naqueleondular de gente ao som da mf sica vibrante do show.

    N6o, n6o eram as caras e bocas que aquela loirinhafazia,nema esp6cie de Oxtase com que aquela morena le-vantava os braEos e os balanEava no ritmo da mrisica. N6oeram os olhares apaixonados que quase todasdirigiam para o cantor em cima do palco. Nada disso.

    Eram os homens. Como pinos cravados no chlo,piv6s de umbailado ensandecido, nenhum dos homens dan-gava. Nenhum.Com seus copos de bebida na m6o, no m6-ximo arriscavam um timido mexer da cabega,acompanhando o bate-bate do compasso. Nenhum.

    A coisa era mesmo engragada. Aqueles "dois depaus" fincados aqui e ali, cercados de um mar alucinantede alegria. Sim, porque elas davam um verdadeiro show napista. Cantavam, pulavam, gritavam, numa demonstraqSoesfuziante de alegria, sensualidade eprazen As mulheresdaquela festa. As mulheres de todas as festas.

    Tentei imaginar aquele momento sem a presengadelas e n6o pude conter o riso diante da vis6o que teria: aplat6ia coalhada de senhores sisudos, compenetrados na suapostura de verdadeiros cagadores, rebatendo obstinados aonda de calor que emanava do palco - um t6dio! E n6o pudedeixar de pensar com carinho no quanto n6s, que lidamosvez ou outra com a sensibilidade, devemos ao sexo femini-no.

    56o elas que arrastam literalmente seus homens aosteatros: elas que se emocionam d frente da televisSo. Nasvemissages, nos langamentos literdrios, at6 nos rodeios, t6oem moda, 6 a presenga delas que faz de qualquer eventouma festa. As mulheres e sua alegria contagiante. As mu-lheres de todo o Planeta.

    Talveza Biblia esteja enganada e n6s, os homens, 6que tenhamos nascido da imaginagSo delas. Para que elaspossam danqar em volta. E n6s, ali, espectadores privilegia-dos de tanta vida. Antonio Fagundes