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CORPOREIDADE E MOTRICIDADE HUMANA.ppt

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  • PSICOMOTRICIDADEAtividade dinmicaMovimento do corpoBase neurofisiolgica

  • A psicomotricidade utilizada para detectar dificuldades de aprendizagem pela anlise do desempenho da criana, a histria de experincia ldico-motora e o perfil de adaptabilidade em cada etapa do desenvolvimento (Mendes e Fonseca 1988).

  • A psicomotricidade evoluiu ao longo do tempo. Desenvolvimento motorDesenvolvimento motor e intelectual Habilidades manuais e desempenho em funo da idadeLateralidade, estrutura espacial,orientao temporal,noo do corpoe autoconfiana.

  • Gualberto (2003) a psicomotricidade surge como um alicerce sensrio-perceptivo-motorEducao e Reeducao Psicomotora Organizao Motora, Cognitiva, Afetiva e Social

  • A fase ideal para trabalhar todos os aspectos do desenvolvimento motor, intelectual e scio-emocional do nascimento aos 8 anos de idade.(Manhes, 2004)

  • Este perodo propcio para desenvolver dificuldades de aprendizagens, sendo importante observar todo o contexto em que a criana vive.

    Se as dificuldades no forem exploradas e trabalhadas a tempo, podero surgir dficits na escrita, na leitura, no clculo matemtico, na socializao, entre outras. (Fonseca, 1995; Gualberto, 2003).

  • A psicomotricidade importante: na preveno, no tratamento das dificuldades sensrio-motoras e na explorao do potencial ativo da criana

  • A corporeidade integra tudo o que o homem e pode manifestar neste mundo, esprito, alma, sangue, ossos, nervos, crebro, etc. A motricidade a manifestao viva desta corporeidade, o discurso da cultura humana.

    A imagem corporal a figurao de nosso corpo, formado em nossa mente, ou seja, o modo pelo qual ele se apresenta para ns. Ela representa uma forma de equilbrio entre as funes psicomotoras e a sua maturidade

  • CONCEITOS DA PSICOMOTRICIDADE

  • Percepo auditiva;Percepo visual;Percepo ttil;Percepo olfativa/gustativa;Percepo motora/proprioceptiva;Percepo espacial;Processo de organizao e interpretao dos estmulos que so obtidos por meio dos orgos dos sentidos: audio, viso, tato, paladar e olfato.

  • Identificao auditiva;Ateno auditiva;Memria auditiva;A rea temporal do crebro a responsvel pela discriminao auditiva.(Mendes e Fonseca, 1988; Manhes, 2004)PERCEPO

  • Identificao, organizao e interpretao dos estmulos sensoriais captados pela viso.A viso o canal mais importante na comunicao com o meio exterior;Figura-fundo;Memria visual.(Mendes & Fonseca, 1988)PERCEPO

  • a primeira das percepes a serem desenvolvidas (ventre materno);Percepo das variaes de presso;Percepo de temperatura;Percepo de peso (leve e pesado);Percepo de seco, mido e molhado;Percepo dos objetos (formas e texturas);Sem o auxilio da viso.(Mendes e Fonseca, 1988; Manhes, 2004)PERCEPO

  • Capacidade de distinguir odores;

    Discriminao de sabores;

    o rgo do sentido menos evoludo no homem em relao aos animais.(Mendes e Fonseca, 1988; Manhes, 2004)PERCEPO

  • Interao de todas as percepes com as atividades do corpo;Posio do corpo;Deslocamento no espao;O treino desta percepo envolve diferentes habilidades e capacidades motoras, verbalizando e questionando quais as partes do corpo esto se interagindo.(Mendes e Fonseca, 1988, Manhes, 2003)PERCEPO

  • a percepo de dois ou mais objetos entre si;Posio e direo espacial;Semelhana e diferena;(Mendes e Fonseca, 1988, Manhes, 2003)PERCEPO

  • Tonicidade;Equilbrio;Lateralidade;Esquema corporal;Organizao espacial e temporal;Coordenao motora global e fina.

  • Estado de tenso ativa dos msculos (Guyton, 1997);

    o primeiro sistema funcional complexo que compreende a psicomotricidade. Sem a organizao tnica como suporte, a atividade motora e a estrutura psicomotora no se desenvolve (Fonseca, 1995).

  • Segundo Ajurriaguerra (1980) observando a amplitude dos movimentos, a resistncia ao movimento passivo, a palpao da atividade flexora e extensora dos diferentes msculos possvel determinar o tipo de tnus muscular.

  • Desenvolve do nascimento aos 12 meses de vida (Fonseca, 1995).

  • Responsvel pelos ajustes posturais antigravitrios, estabelecendo autocontrole nas posturas estticas e no desenvolvimento de padres locomotores (Luria, 1981; Fonseca, 1995).

  • O controle na postura bpede se desenvolve por volta dos 12 meses aos 2 anos de idade (Fonseca, 1995).A criana capaz de manter o equilbrio com os olhosfechados por volta dos 7 anos, sendo que esta habilidade refinada com a idade (Gallahue & Ozmun, 2003).

  • a capacidade motora de percepo dos lados do corpo (direita e esquerda); A predominncia de um dos lados do corpo se faz em funo do hemisfrio cerebral; A lateralizao inata governada basicamente por fatores genticos, embora o treino e os fatores de presso social possam influenciar.(Fonseca, 1995; Manhes, 2004)

  • A lateralidade manual surge no fim do primeiro ano, mas s se estabelece por voltados 4-5 anos (Fonseca, 1995).A lateralidade s se estabelece aos 5-6 anose o reconhecimento da mo direita eesquerda no outro, ocorre aps os 6 anos e meio (Staes e Meur, 1991).

  • Noo do Eu, conscientizao corporal, percepo corporal e condutas de imitao.

    Imagem Corporal: a impresso que a pessoa tem de si mesma.

    Esquema Corporal: conhecimento intelectual das partes do corpo e suas funes.(Fonseca, 1995)

  • A noo de corpo surge em torno dos 3 aos 4 anos de idade (Fonseca, 1995).

  • Conscincia da localizao das coisas entre si;

    Auto-organizar diante do mundo que o cerca.

    Noo de direo;

    Noo de distncia;(Fonseca, 1995)

  • Embora o acesso ao espao seja proporcionado pela motricidade, a viso o sistema sensorial mais preparado para o estruturar.Desenvolve em torno dos 4-5 anosde idade (Fonseca, 1995).

  • Capacidade de situar-se em funo:Sucesso dos acontecimentos;Durao dos intervalos;So abstratas e difceis de serem adquiridas pelas crianas;(Fonseca, 1995)

  • Piaget (1971) salienta que a percepotemporal mais complexa que a percepo espacial.

  • RITMOO exerccio rtmico importante para trabalhar a concentrao e a ateno.As atividades rtmicas devem ser trabalhadas de forma a causar:- descontrao;- prazer;- calma e;- confiana.

  • importante que a criana tome conscincia de seu corpo como um instrumento rtmico.O movimento rtmico econmico e harmnico.

  • No estudo da Praxia Global observa-se a postura e a locomoo, isto , a integrao sistmica dos movimentos do corpo com os estmulos ambientais (Fonseca, 1995).

  • Possibilidade de controle de movimentos amplos do corpo como, andar, correr, rolar, saltitar, rastejar, engatinhar, entre outros.

    Praxias: movimento intencional, organizado, consciente, voluntrio, que tem como objetivo a obteno de um resultado (Mendes & Fonseca, 1988).

  • Apraxia: impossibilidade de resposta motora para realizar movimentos durante uma atividade (movimentos voluntrios).

    Dispraxia: caracterizada por uma disfuno na organizao ttil, vestibular e proprioceptiva que interfere na capacidade de agir, repercutindo no comportamento scio-emocional e no potencial de aprendizagem. (Mendes & Fonseca, 1988)

  • A coordenao dinmica global (coordenao culomanual e culopedal)e a integrao rtmica dos movimentos comeam a ser aprimoradas dos 5 aos 6 anos de idade (Fonseca, 1995).

  • Capacidade de controlar pequenos msculos para a realizao de habilidades finas.A coordenao fina envolve concentrao, organizao dos movimentos e coordenao visuo-motora (Fonseca, 1995).Exemplo: Recortar, colar, pintar, escrever, encaixar e outras.

  • Os exerccios de praxia fina podem ser realizados com atividades que envolvem o corpo um todo, visando estimular a destreza, a velocidade e a preciso dos movimentos.Exemplo: Bailarina e equilibristas.

  • Coordenao msculo-facial: relacionado com movimentos finos de face, fundamental para a fala, mastigao e deglutio (Fonseca, 1995). Comea a ser aprimorada dos 6 -7 anosde idade (Fonseca, 1995).

  • Desenvolvimento das capacidades psicomotoras.

    Plan1

    Fatores PsicomotoresIdade

    Tonicidade0 12 meses

    Equilibrao12 meses aos 2 anos

    Lateralizao2 aos 3 anos

    Noo do Corpo3 aos 4 anos

    Estruturao Espao-temporal4 aos 5 anos

    Praxia Global5 aos 6 anos

    Praxia Fina6 aos 7 anos

    Plan2

    Plan3

  • Criana normal deve ter pouca dificuldade com qualquer uma das tarefas da BPM depois dos 8 anos de idade (Fonseca, 1995).

  • AJURRIAGUERRA, J. Manual de Psiquiatria Infantil. So Paulo: Masson. 1980.DE MEUR, A.; STAES, L. Psicomotricidade: educao e reeducao. Rio de Janeiro: Manole. 1984. FONSECA, V. Manual de Observao Psicomotora: significao psiconeurolgica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Mdicas. p. 371. 1995a.GALLAHUE, D. L. & OZMUN J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebs, crianas, adolescentes e adultos. 2ed. So Paulo: Phorte. 641p. 2003. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia mdica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1014p. 1997.

  • MENDES, N.; FONSECA, V. Escola, escola, quem s tu? Perspectivas Psicomotoras do Desenvolvimento Humano. 4 ed. Porto Alegre: Artes Mdicas. 397p. 1988.PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Trad. Bueno, D. 7ed. Porto Alegre: Artmed. 684p. 2000. PIAGET, J. A formao do smbolo na criana. Trad. Cabral, A.; Oiticica, C. M. Rio de Janeiro: Zahar. 1971. PIAGET, J. A linguagem e o pensamento da criana. 3ed. Rio de janeiro: editora Fundo de Cultura. 334p. 1973.

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